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3. ETOPS
ETOPS (Extended Operations), também conhecida como EDTO (Extended Diversion Time
Operations), programa inicia em 1985 como Extended Twin Operations, onde, permitia que
aeronaves com dois motores, realizassem uma rota mais distante de seu aeroporto de
alternativa em rota, isso possibilitou que aeronaves voassem de forma mais eficaz, pois as
rotas seriam mais “retas”. A regra começou limitando em 60 minutos, dessa forma,
aeronaves voando sob a regra, deveriam ficar em até no máximo 60 minutos de voo do
aeroporto de alternado em rota em caso de OEI. Em 2012 houve a alteração da regra para o
conceito EDTO, permitindo então que aeronaves pudessem voar além dos 60 minutos da
regra anterior. Desta forma, caso o operador e aeronave preencham os requisitos
específicos, é possível voar por 75, 90, 120(B767), 180(B777), 240(A330), 330(B787) e até
incríveis 370(A350) minutos em caso de OEI.
4. Driftdown
Procedimento em caso de falha de motor em cruzeiro. Procedimento de descida pro nível
ideal usando MCT na menor razão de descida possível (Varia com peso e FL). Existem 2
estratégias no Airbus. Standard Strategy ou Obstacle Strategy.
5. CG
Centro de Gravidade. Ponto onde o peso da aeronave é considerado balanceado, para fins
de balanceamento. Todos os movimentos do avião são em torno do CG. Calculado em % de
MAC (Corda media aerodinâmica - CMA)
6. CMA
Linha média entre o Bordo de ataque e o bordo de fuga da asa. Está diretamente
relacionado ao coeficiente de sustentação da asa (CL)
AMA – AREA MINIMUM ALTITUDE. Altitude mínima que pode ser usada em condições IMC
e provê separação com obstáculos em uma área específica. Pode ser interpretada como
MORA.
MRA – MINIMUM RECEPTION ALTITUDE. Menor altitude que garante recepção NAVAID em
uma interseção/cruzamento. EX: MRA 7000’
MCA - MINIMUM CROSSING ALTITUDE. Menor altitude que DEVE passar sobre um NAVAID
quando há um MEA change.
MAA – MAXIMUM AUTHORIZED ALTITUDE. Máxima altitude ou nível de voo publicada para
o espaço aéreo em questão ou segmento de rota e garante recepção de NAVAID.
Representada como "MAA-15000”
OCA – OBSTACLE CLEARANCE ALTITUDE. Menor altitude sobre uma cabeceira de uma RWY
ou elevação de um AD. Altitude de segurança.
12. Fuel
Segundo o RBAC 121.645, as definições de combustível são as seguintes:
Taxi fuel - é todo o combustível que será usado durante o táxi da aeronave
Take off fuel - combustível que terá nos tanques nesse momento em que o avião
está alinhado até o momento em que alcança voo
Trip fuel - combustível previsto para ser usado durante toda a etapa do voo, que
é o momento em que o avião decola até o momento de seu pouso.
Contigência - quantidade de combustível requerida para compensar fatores
imprevistos. Essa quantidade deve:
o 10% do combustível calculado da origem até o destino. Esse valor pode ser
reduzido para 5% caso o detentor do certificado possua um programa de
monitoramento de combustível ou se estabelecido pela ANAC.
Aternativa – combustível para voar do aeroporto de destino até o de alternativa
Reserve fuel – a quantidade de combustível requerida para voar por 30 minutos a
velocidade de espera a 1500 pés.
Todos os acima somados constituem o Block Fuel.
Conteúdo
Id da aeronave.
Posição atual.
Horário que passa.
Nível que passa.
Próxima posição e estimado.
Próximo ponto significativo.
COST OF TIME
CI = --------------------
COST OF FUEL
37. Clearway/Stopway
Clearway - definida no solo ou na água, selecionada ou preparada como área adequada
sobre a qual uma aeronave pode realizar sua decolagem.
Stopway - situada no prolongamento do eixo da pista no sentido da decolagem, destinada e
preparada como zona adequada à parada de aeronaves.
40. RVSM
Reduced Vertical Separation Minimum – tem como principal objetivo “dobrar” a utilização
do espaço aéreo entre os níveis FL290 até o FL410, onde, a separação vertical entre as
aeronaves será de 1.000’. Outro benefício das aeronaves voarem em espaço aéreo RVSM, é
o de voar o mais próximo possível do nível ideal de voo, garantindo melhor consumo de
combustível.
41. V-speeds
Vef – velocidade considerada para falha do motor crítico, acontece 1s antes da V1 de
acordo com a regulamentação.
V1 – velocidade de decisão, na qual o PIC toma a decisão de continuar a decolagem com
uma pane ou abortar a mesma, parando dentro da ASD da pista.
Vmbe – velocidade máxima que os freios conseguem parar a aeronave no MTOW
juntamente com A-SKID e spoiler, porém, sem reversores e não necessitar de auxílios
externos para resfriamento por até 5 minutos após a parada total da aeronave.
Vtire – velocidade máxima de rotação dos pneus.
VMU – velocidade medida no tail strike, onde, a aeronave encontra-se no maior ângulo de
ataque possível.
Vr – velocidade na qual inicia-se a decolagem da aeronave, ela deve ser maior que a
Vmca+5%.
Vlof – Velocidade na qual a aeronave perde qualquer contato com o solo, deve ser maior
ou igual que Vmu+10%.
V2 – velocidade atingida após ao liftoff, onde deverá cumprir os gradientes mínimos de
subida OEI (checar questão 43 – segundo segmento). A V2 deve ser maior ou igual que
Vs+13% e Vmca+10%.
VMCA – velocidade mínima de controle no ar, deve ser maior ou igual que a velocidade de
estol+20%.
VMCG – velocidade mínima de controle no solo, caso ocorra uma falha no motor é possível
manter o controle da aeronave apenas com o leme de direção, desviando no máximo 30ft
da centerline.
Segundo segmento: Começa com a retração do trem de pouso, V2, e subida até 400ft
na potência de decolagem (Take-Off Power). Neste segmento, os gradientes mínimos
de subida são:
o 2.4% - bireatora
o 2,7% - trireatora
o 3.0% - quadrireatora
Terceiro segmento: Aceleração, em 400ft efetua-se um nivelamento para acelerar a
aeronave até V2+10kts (EO CLB SPD) e recolhimento dos flapes.
Quarto segmento: Após o recolhimento dos flapes a 400ft, reinicia-se uma subida
para a altitude de segurança de 1.500ft AGL com V2+10kts (EO CLB SPD). Após esse
segmento, considera-se concluída a decolagem.
RESUMÃO DOS SEGMENTOS
46. METAR
METeorological Aerodrome Report: Mensagem confeccionada de hora em hora que
informa as condições do aeródromo no momento da observação. Encontra na redemet,
sala ais, vários apps, navegação do voo. FCA 105/3.
47. TAF
Terminal Aerodrome Forecast: Mensagem confeccionada de 12 em 12 horas para
aeroportos domésticos e de 24 em 24 horas para aeroportos internacionais. Informa as
condições meteorológicas que irão vigorar ao logo de sua validade. FCA 105/2.
48. NOTAM
Mensagem confeccionada para informar os pilotos a respeito de perigos aeronáuticos,
procedimentos específicos, serviços, condições ou modificações de quaisquer instalações
do aeródromo onde pretende-se operar. ICA 53-1.
49. SIGWX
Cartas meteorológicas confeccionadas pelo CNMA de BSB com antecedência de 24h,
informa condições de tempo e áreas de nebulosidade previstas. Tem validade de 6h, sendo
3h antes e 3h depois do horário informado na mesma.
Quatro cartas por dia: 0000Z, 0600Z, 1200Z e 1800Z.
Abrange desde a superfície até o FL630, dividindo em 4 partes:
SUP/100
FL100/FL250
FL250/FL450
FL450/FL630
50. RWY MARKINGS
Cabeceiras: Faixas, de aproximadamente 4m cada, são utilizadas para demarcar a cabeceira
e para orientar os pilotos sobre a largura da pista, seguindo a regra:
4 listras = 18 metros
6 listras = 23 metros
8 listras = 30 metros
12 listras = 45 metros
16 listras = 60 metros
Centerline: Possui aproximadamente 30m de comprimento com faixas espaçadas por 20m
51. Definição de screen Height
Altura mínima na qual uma aeronave deve cruzar a cabeceira durante um pouso ou
decolagem. 35ft.
53 – Documentos Aviação
Plano de Voo: ICA 100-11 e MCA 100-11 (Como preencher).
METAR E SPECI: FCA-105/3
TAF: FCA-105/2
REGRAS DO AR: ICA 100-12
SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO: ICA 100-37
MCA: 100-16 Fraseologia e 100-15 Emergências e Contigências.
NOTAM: ICA 53-1, e TCA-53-1 (Para consultar abreviaturas)
DOC 8168: ICAO Pans OPS
DOC 9613: ICAO PBN
DOC 10085: ICAO EDTO
55 - Combustível Mínimo
57 – ICA e MCA
IS - Instrução Suplementar
AIC – Circular de Informação Aeronáutica
- Definição do nível de transição: Se o QNH for > 1013,2, soma 500’. Se for <= 1013,2,
soma 1000’. Tem uma tabela para pressões maiores e menores na ICA 100-37
(Tabela).
- Desvios do plano de voo em vigor: Deve se reportar alterações superiores a 0,02
Mach ou 10 Kts de VA. Estimados devem ser atualizados ao controle caso
ultrapassem de 2 min.
- Falha de comm: Se for VFR, pousa no aerodromo mais próximo. Se for IFR e não
puder pousar em VMC no mais próximo, segue plano em vigor até o destino
cumprindo todos as restrições e desce no ponto significativo. Se tiver sob vetoração
sem limite, retornar a rota antes do prox. Ponto significativo. Transponder falha de
comm: 7600