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Revisão 5 – 13/03/2022
Esse resumo foi (e está sendo) feito como forma de AUXÍLIO ao estudo
para a seleção da Azul. O estudo não deve se apoiar ou se limitar somente ao
que está escrito aqui. Tenha em mente que o conteúdo pode apresentar
ERROS, e as regras/procedimentos podem mudar a qualquer momento.
Como é a seleção?
- Entrevista técnica ORAL (não tem prova escrita): Candidato irá falar sobre
(como se fosse uma mini aula) alguns tópicos teóricos, irá ler NOTAM, METAR
e TAF. Irá reconhecer simbologia de carta Jeppesen, bem como SIGWX. (pode
rolar perguntas para complementar).
Ao final, irá realizar o briefing de uma SID e uma IAC. Irá pegar as cartas e ir
para o simulador, somente APÓS a entrevista técnica.
APROVEITE O RESUMO!
Nota do editor – Rev 5: Não preciso citar nomes, mas obrigado a cada um
que contribuiu ou está contribuindo com o resumo!
Acredito que a revisão 6 saia até o final de Março, a meta é sempre
incrementar o conteúdo baseado na lista! Um abraço a todos!
RESUMO
COMBUSTÍVEL
BLOCK FUEL
É o combustível total requerido para o voo e é a soma do combustível de Taxi,
Rota (TRIP FUEL), contingência, alternado, e a reserva final, além de alguma
quantidade extra.
TRIP FUEL
Combustível requerido do “brake release” da decolagem até o pouso no
aeródromo de destino. Inclui combustível requerido para: SUBIDA, CRUISE,
STEP CLIMB/DESCENT, DESCIDA, APROXIMAÇÃO E POUSO. Ele deve ser
ajustado para qualquer atraso adicional previsto durante o voo.
CONTINGENCY FUEL
Combustível carregado para consumo adicional de combustível durante em
rota causado pelo vento, mudanças de rota, ou fluxo de tráfego/tráfego aéreo.
De acordo com ANEXO 6 ICAO, o mínimo de contingência deve ser maior que
5% do TRIP FUEL ou 5 minutos fazendo espera 1500 ft acima da elevação do
aeródromo de destino.
RESERVE FUEL
Soma do combustível do alternado (gasto do destino ao alternado) + final
reserve fuel.
EXTRA FUEL
Combustível extra adicionado pelo DOV ou comandante.
BALLAST FUEL
Combustível para fins de balanceamento da aeronave. Por exemplo, pode ser
utilizado em voos cargueiros em que o CG não fica dentro do envelope de voo,
com isso o DOV prepara a documentação com combustível a mais, do qual
esse NÃO deve ser consumido afim de manter a aeronave dentro de um
determinado envelope de voo.
TANKERING FUEL
Combustível para fins econômicos. É utilizado pelas companhias quando o
aeródromo de origem possuir combustível mais barato que o aeródromo de
destino. Portanto, a aeronave com esse combustível “extra” o qual irá ser
idealmente utilizado no voo de volta ou no próximo trecho da viagem (caso seja
um voo com escalas)
AUTONOMIA
VOO IFR
- RBAC 91: Dia: A+B+C+45 min.
- RBAC 135 – A+B+C+45 min.
- RBAC 121 – A+B+C+ 10%AB (ou 5% se homologado) + 30 minutos a
velocidade espera 1500 ft AGL ISA
ALTITUDES
GRID MORA
Provêm separação com terreno e estrutura humanas dentro da área definida.
Separação de 1000ft em área de elevação máxima de 5000ft, e separação de
2000ft em área de elevação 5001ft ou superior. É apresentado numa carta
como centenas de pés (ex: 56 = 5600 ft).
Combustível:
CG dianteiro: Maior consumo.
CG traseiro: Menor consumo.
VELOCIDADES DE ESPERA
AIP MAP: Manual que faz parte do AIP Brasil. Consta todas as cartas
aeronáuticas relacionadas ao aeródromo.
Publicações Importantes:
ICA 53-1: NOTAM
ICA 100-37: Serviço de Tráfego Aéreo
ICA 96-1: Cartas Aeronáuticas
ICA 53-2: Sala AIS
ICA 100-38: Espaço Aéreo Condicionado
ICA 100-1: Operação VFR ou IFR em aeródromos
ICA 100-11: Plano de Voo
ICA 100-12: Regras do Ar
ICA 53-6: Suplemento AIP
ICA 100-16: ILS
MONOMOTOR
- Para aeronaves monomotores, o mínimo de visibilidade para decolagem será
igual ao valor do mínimo estabelecido na IAC da pista em uso.
PBN e RNP
RVSM
Foi criado com o objetivo de tornar mais eficiente a utilização do espaço aéreo
devido ao crescente número de aeronaves reduzindo o espaçamento das
aeronaves entre os FL 290 e FL410 para apenas 1000 ft. (sem RVSM, 2000
ft)
Vantagens:
- Dobra a capacidade do espaço aéreo entre os FL 290 e FL 410;
- Tripulação autorizada
- RVSM LOA (Letter Of Authorization) – Documento que autoriza o voo dentro
de espaço aéreo RVSM, garantido após processo de homologação.
Planejamento de voo:
MÍNIMOS VFR
Nível Máximo: Deve ser realizado abaixo do FL150. Portanto, nível máximo
para voo IFR seria o FL145.
VFR Especial
É o voo VFR controlado autorizado por um APP, realizado dentro de
uma CTR ou uma ATZ de aeródromo controlado que esteja localizada dentro
das projeções verticais dos limites laterais de uma TMA, sob condições
meteorológicas abaixo de condições meteorológicas visuais (VMC).
Mínimos meteorológicos de AERODROMO: Teto igual ou superior a 1000 ft,
Visibilidade igual ou superior a 3 km.
Autorizado apenas no período DIURNO.
CLEARWAY
Área livre de obstáculos, localizada no final da pista. Deve estar sob
jurisdição da autoridade aeroportuária. Pode conter obstáculos, desde que não
exceda o gradiente de subida 1,25% contado a partir do final da pista (regra
que não se aplica para luzes de aproximação/da pista).
Largura mínima: 75 metros para cada lado do eixo central da pista (150m de
largura).
Comprimento máximo: 50% da TORA.
Somente é considerada nos cálculos de performance em pista SECA.
STOPWAY
É uma área designada para parar a aeronave durante uma decolagem
abortada (RTO – Rejected Takeoff). Deve ser, no mínimo, da mesma largura
da pista e deve ser capaz de parar uma aeronave sem causar danos.
Não é contada nos cálculos de pouso (não faz parte da LDA).
ANTI-ICE e DE-ICE
DE-RATE
Com esse método, a potência máxima do motor é limitada ou reduzida,
não podendo ser ultrapassa em nenhum momento da decolagem. Com esse
método, velocidades como VMCA e VMCG devem sofrer alterações. Por
exemplo: Um motor que apresenta uma denominação de empuxo 27K, pode
sofrer um de-rate para 26K, 24K ou até menos, dependendo do fabricante e
demais fatores.
TEMPERATURA ASSUMIDA / FLEXIBLE TEMPERATURE / FLEX
Um motor, conforme a temperatura externa (OAT) vai subindo, tem sua
potência máxima limitada pela mesma. Quanto mais a temperatura sobe,
menor potência o motor consegue entregar. A partir disso, com os cálculos de
performance efetuado e potência mínima necessária para decolagem definida,
podemos inserir o valor da OAT correspondente a essa potência mínima
requerida no FMC do avião, mesmo o valor OAT atual sendo diferente. É o que
chamamos de temperatura “assumida”, uma temperatura considerada pelo
motor, diferente da temperatura ambiente real, visando redução de potência e
suas vantagens. Existe uma limitação de no máximo 25% de redução de
potência.
A potência máxima disponível (baseada na OAT presente) pode ser
comandada a qualquer momento. Ou seja, podemos cancelar o método de
temperatura assumida a qualquer momento, e empregar a potência máxima
disponível baseada no Rating e na OAT presente.
COMPRIMENTOS DE PISTA
VELOCIDADES
Requerimentos
VMCA Igual ou inferior a 113% VSR
V1 Igual ou superior a VMCG
VR Igual ou superior a 105% VMCA
Vlof Igual ou inferior a Vtire
Igual ou superior a 110% VMU
Igual ou superior a 105% VMU c/ motor inop
V2 Igual ou superior 113% VSR (ou 120% VS)
Igual ou superior 110% VMCA
A partir disso, temos a VSR, o qual seria a velocidade de stall considerada pelo
fabricante, e a qual deve ser igual ou superior a VS1G. O fabricante pode usar
alguns outros critérios (mais restritivos) que tornam a velocidade de stall (VSR)
maior que a exigida e demonstrada (VS1G).
SEGMENTOS DE DECOLAGEM
1º Segmento: Se inicia quando o avião atinge 35ft acima da elevação da pista,
iniciando o recolhimento do trem de pouso. Este segmento termina no
momento do total recolhimento do trem de pouso.
4º Segmento (Final Segment): É iniciado com após a retração total dos Flaps
e motores configurados MCT. Prossegue até 1500 ft no mínimo.
PANS-OPS vs TERPS
Minimum Fuel – Combustível Mínimo: Termo usado para indicar que uma
aeronave está comprometida a pousar somente em um aeródromo específico
(ou seja, não possui combustível suficiente para ir para outro aeródromo
DENTRO do regulamento previsto), e que qualquer atraso no voo/aproximação
irá resultar em um pouso abaixo do combustível reserva final (FINAL
RESERVE FUEL).
- Arrasto Parasita:
COFFIN CORNER
Uma aeronave pode estolar devido aos efeitos de compressibilidade do ar
(Stall de Alta - Overspeed) ou por geração insuficiente de sustentação nas
asas para manutenção do voo nivelado (Stall de baixa).
À medida que a aeronave ganha altitude, a densidade do ar diminui e,
consequentemente, a Velocidade de stall de baixa (VS) aumenta até o teto
aerodinâmico da aeronave em que seu valor se iguala à velocidade de stall de
alta. Esse é o chamado Coffin Corner.
Durante um voo normal, utiliza-se um teto de manobras com uma margem de
segurança que garante certa manobrabilidade da aeronave com até 1,3g de
força sem que ocorra o stall.
- A buffet margin é a diferença entre as velocidades de stall de alta e de baixa
PERFORMANCE DE POUSO
Fatores que limitam o Pouso:
- Pista;
- Arremetida (Approach / Landing Climb);
- PCN da pista;
- Peso Máximo Estrutural de Pouso.
- Flaps de Pouso
- Gradientes exigidos durante essa arremetida: 3,2% - Todos os aviões
PISTA FATORADA
Quando não for indicada a posição na IAC deve-se utilizar uma das fórmulas
abaixo. O resultado será a distância do VDP até a pista.
Como não sabemos essa distância em voo, mas sim a distância até um rádio-
auxílio (na maioria dos casos, um VOR DME), devemos obter o DME do VDP
(sua distância até o VOR), pois é a distância que leremos no nosso DME a
bordo.
O COST INDEX (CI) é uma razão que relaciona o Custo do Tempo com o
Custo de Combustível de uma companhia aérea.
Após o cálculo, cujo o resultado pode variar de acordo com fatores ligados a
operação (voo atrasado, slot, voo alternado e etc), a tripulação obtém o valor
dos documentos de Navegação e insere no FMC do avião. O FMC do avião
utilizará o valor de Cost Index (além de outras informações) para definir as
velocidades de subida, cruzeiro e descida.
Quanto maior o valor de Cost Index, maior o consumo e menor o tempo de voo.
ACN / PCN
Tipo de pavimento
Tipo Código
Pavimento rígido
R
(concreto, cimento)
Pavimento flexível
F
(asfalto, terra, grama)
Resistência
Resistência Código
Alta A
Média B
Baixa C
Ultrabaixa D
Método de avaliação
Método Código
Análise técnica T
Análise prática U
Nas operações regulares, o ACN de uma aeronave sempre deve ser inferior ao
PCN do aeródromo a ser operado, visando evitar problemas relacionados a
resistência do pavimento. Entretanto, operações de SOBRECARGA são
permitidas, com algumas restrições:
- O número ACN pode exceder o PCN em até 10% caso o piso do aeródromo
seja classificado como FLEXÍVEL.
Nesse procedimento, assim que o piloto ter contato visual ele deve prosseguir
para pouso visual direto;
CIRCLE TO LAND
FALHA DE COMUNICAÇÃO
Se ocorrer uma falha de comunicação, acione o código transponder 7600. Se
você ainda conseguir ouvir o ATC (porém não conseguir transmitir), continue
ouvindo as instruções. (Um procedimento padrão para o ATC é perguntar se
você pode ouvi-lo e pedir para acionar IDENT em resposta). Obs: Sempre
transmitir as cegas.
VMC
Se a aeronave estiver em condições VMC e se encontrar com uma falha de
comunicação deve:
- Se manter em VMC e pousar no aeródromo mais próximo, informando o ATC
quando possível.
NÉVOAS / NEVOEIROS
- U = Aumento;
- D = Diminuição;
- Se o RVR for maior que o máximo que o equipamento é capaz de medir, será
acrescentada a letra “P” (Ex.: P2000).
- Se for menor que o mínimo que pode ser medido, o RVR será informado
como M, seguido pelo mínimo de visibilidade.
- Caso o valor de visibilidade seja em pés, deve-se acrescentar “FT” após o
valor.
- Caso esteja variando entre dois valores, pode ser indicado conforme o
exemplo: R06L2000V4000FT → Significa que, na pista 06L, a visibilidade varia
entre 2000 e 4000 pés.
Obs: Observar critérios mais restritivos para operação CAT 2 e 3 nos anexos
da ICA 100-16.
Em aeroporto com AFIS, caso a rádio esteja FORA, posso aproximar IFR?
Afirmo. Desde que exista uma FCA.