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DE CUSTOS
DE TRANSPORTE
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO 05
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS DA EPL 07
CUSTOS RODOVIÁRIOS 08
METODOLOGIA
Custos fixos 09
Custos variáveis 11
DE CUSTOS
Premissas de desempenho 12
CUSTOS FERROVIÁRIOS 13
DE TRANSPORTE
Base de dados
Ferrovias
14
14
Metodologia para apuração de Custos 14
Construção das faixas de distância 15
Eliminação de outliers 15
Tarifa média ponderada pela distância 16
Construção das funções 17
CUSTOS DE CABOTAGEM 18
Custos fixos 19
Custos Variáveis 21
Premissas de desempenho 23
CUSTOS HIDROVIÁRIOS 26
Custos fixos 27
Custos variáveis 29
Premissas de desempenho 31
CUSTOS DE TRANSBORDO 33
Granéis sólidos agrícolas 34
Custos fixos 35
Custos Variáveis 38
Premissas de desempenho 38
Granéis sólidos não agrícolas (GSNA) 42
METODOLOGIA
Custos fixos
Custos variáveis
43
45
DE CUSTOS
Premissas de desempenho
Carga geral (CG)
47
50
DE TRANSPORTE
Custos fixos
Custos variáveis
51
53
Premissas de desempenho 54
Carga geral conteinerizada (CGC) 57
Custos fixos 58
Custos variáveis 60
Premissas de desempenho 60
Granéis líquidos (GL) 63
Custos fixos 64
Custos variáveis 65
Premissas de desempenho 66
CONSIDERAÇÕES FINAIS 68
BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTOS CONSULTADOS 69
Onde:
Custo unitáriof – representa o Custo Unitário final que
se deseja obter, medido em R$/TKU para o transporte
ou R$/TU para o transbordo
CF e CV – representam os custos fixos e variáveis,
respectivamente
RemK – representa a remuneração do capital investido
Prod – significa a produção de transporte (em TKU) ou
de transbordo (em TU)
METODOLOGIA
DE CUSTOS
DE TRANSPORTE
Custos fixos
A estrutura básica do simulador de custos, na parte de custos
fixos, segue a lógica apresentada abaixo:
Remuneração do capital
Corresponde ao retorno esperado pelo empresário, ao realizar
investimentos na produção. Entende-se que a remuneração
do capital obtida deve ser suficiente para cobrir os custos de
oportunidade do investidor. Essa taxa aplica-se ao montante
investido em obras, instalações, veículos, máquinas ou
equipamentos.
Licenciamento
Este item reúne os tributos que a empresa deve recolher
antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas. É
composto por: Imposto sobre a propriedade de veículos
automotores (IPVA); Seguros por danos pessoais causados por
veículos automotores (DPVAT); Taxa de licenciamento (TL)
paga ao Detran e Taxa de vistoria do tacógrafo (TVT). Em geral
o IPVA é um percentual sobre o valor do veículo. Já o DPVAT, a
TL e a TVT constituem despesas de baixo valor.
• DPVAT
• IPVA
• Taxa de Licenciamento
• Taxa de Vistoria Tacógrafo
Seguro
Estas despesas são determinadas conforme normas
estabelecidas pelas companhias de seguro. Todos os valores,
bem como suas variações dependem da seguradora e dos
contratos entre os transportadores e as mesmas.
Manutenção
Corresponde à previsão de despesas mensais com peças,
acessórios e materiais de manutenção do veículo. Uma vez
apuradas, essas despesas devem ser divididas pela
quilometragem mensal percorrida, para se obter o valor por
quilômetro.
Consumo de Combustível
São as despesas efetuadas com combustível para cada
quilômetro rodado pelo veículo. Essa despesa depende
diretamente do preço do litro do combustível e do
rendimento do veículo em km/L.
Lubrificantes
São as despesas com a lubrificação interna do motor. Além da
reposição total do óleo a cada 30.000 km rodados, admite-se
uma reposição parcial até a próxima troca.
Lavagem e Lubrificação
São as despesas com lavagem e lubrificação externa do
veículo. O custo por quilômetro é obtido dividindo-se o custo
de uma lavagem completa do veículo pela quilometragem
recomendada pelo fabricante para lavagem periódica.
Consumo de Pneus
São as despesas resultantes do consumo dos pneus utilizados
no veículo e também no equipamento, quando se tratar de
reboque ou semirreboque. Admite-se uma perda prematura
de 7% das carcaças, ou seja, de cada vinte e oito pneus, vinte e
seis permitem recuperação e dois são perdidos.
Premissas de desempenho
São as premissas que definem a produtividade que o
transportador consegue desempenhar em determinada situação
simulada.
Tonelagem Nominal
É a capacidade de carga nominal do veículo.
Fator de Aproveitamento
É a resultante da relação entre a distância percorrida com o
veículo carregado e a distância percorrida com o veículo vazio.
Se o veículo segue totalmente carregado em um sentido e
retorna vazio, o fator de aproveitamento é de 50%.
Tonelagem Efetiva
É dada pelo produto entre a tonelagem nominal e o fator de
aproveitamento.
Velocidade Comercial
É a velocidade média que o veículo costuma fazer para
transportar cada tipo de carga. Em alguns trechos o veículo
trafega com velocidade maior e em outros trechos com
velocidade menor. A velocidade comercial é a média.
Base de dados
Foi utilizada a base do Sistema de Acompanhamento e
Fiscalização do Transporte Ferroviário (SAFF) da Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O SAFF é constituído
por uma extensa base de dados, contendo informações sobre o
transporte ferroviário de interesse da ANTT.
Ferrovias
Foram analisadas todas as malhas férreas comerciais do país.
São elas: Rumo Malha Norte (RMN), Rumo Malha Oeste (RMO),
Rumo Malha Paulista (RMP), Rumo Malha Sul (RMS), Estrada de
Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Paraná-Oeste (EFPO),
Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Ferrovia
Centro-Atlântica (FCA), Ferrovia Norte-Sul Tramo Norte
(FNSTM), Ferrovia Tereza Cristina (FTC), Malha Regional Sudeste
Logística (MRS), Ferrovia Transnordestina Logística S.A. (TLSA).
Eliminação de outliers
Separados os eventos de transporte em faixas de distâncias,
tornou-se possível a identificação de eventuais outliers,
relativamente ao custo praticado pelo transporte. A condição
para a existência de outliers é a existência de valores distintos
para tarifas ferroviárias praticadas, dentro de uma mesma
faixa quilométrica.
Custos fixos
n
Remuneração do capital
Corresponde ao retorno esperado pelo empresário, ao realizar
investimentos na produção. Entende-se que a remuneração
do capital obtida deve ser suficiente para cobrir os custos de
oportunidade do investidor. Essa taxa aplica-se ao montante
investido em obras, instalações, veículos, máquinas ou
equipamentos.
Valor de compra da embarcação e características gerais
Gasto com aquisição da embarcação, em reais. Nesse trabalho
foram considerados valores pesquisados junto às empresas
de cabotagem e valores obtidos em trabalhos acadêmicos.
Seguem as características básicas consideradas para cada
tipo de embarcação.
Idade média da frota
Representa a idade média de utilização de uma embarcação,
levando em conta dados da frota nacional e dados do
mercado. Nesse trabalho foram considerados 12,5 anos.
Depreciação da embarcação
Foi considerado um período de depreciação de 25 anos ou
300 meses. Para apuração do custo mensal, foi realizada a
divisão do valor de custo da embarcação pelo período de sua
depreciação em meses.
Fator de Aproveitamento
É a resultante da relação entre a distância percorrida com a
embarcação carregada e a distância percorrida com a
embarcação vazia. Se a embarcação segue totalmente
carregada em um sentido e retorna vazia, o fator de
aproveitamento será de 50%.
Velocidade Comercial
É a velocidade média alcançada pelas embarcações no
transporte de cargas, considerando diferentes situações de
navegação. A velocidade é influenciada sobretudo pelas
características dos trechos navegados, condições climáticas e
características da embarcação, como potência do motor, peso
da embarcação, além do perfil e peso da carga. A velocidade
comercial também pode ser influenciada por normas de
segurança, como as emitidas pela Marinha do Brasil.
Percurso
É a distância entre os portos de origem e de destino. A
distância deve ser imputada no simulador, conforme o caso,
para o cálculo do custo associado ao transporte.
• IRPJ 5,00%;
• CSSL 1,80%;
• PIS 0,65%;
• COFINS 3,00%;
• ICMS 12,00%;
• AFRMM 0,00%.
Custos fixos
n
Outros (Administrativo)
Nesse item foram alocados os gastos administrativos e com
suprimentos de bordo. Considerou-se que esses gastos foram
equivalentes aos gastos com custeio da tripulação da
embarcação.
Custos variáveis
n
Densidade do combustível
É a densidade do óleo diesel marítimo. O valor adotado foi de
0,85kg/L.
Preço do combustível
É o preço médio do combustível utilizado. Os valores utilizados
foram obtidos por meio de dados da Agência Nacional do
Petróleo (ANP).
Potência
Foi realizada uma análise das potências mais adequadas
segundo a capacidade de carga dos diferentes comboios, a partir
da análise de dados de visitas técnicas e trabalhos acadêmicos.
Velocidade média
Foram consideradas as velocidades comerciais médias viáveis
para cada tipo de comboio e níveis de restrição das hidrovias.
Preço do lubrificante
É o preço médio do óleo lubrificante. Os valores utilizados
foram obtidos por meio de pesquisa de mercado.
Premissas de desempenho
Tonelagem Nominal
É a capacidade máxima de carga de cada comboio.
Fator de Aproveitamento
É a resultante da relação entre a distância percorrida com a
embarcação carregada e a distância percorrida com a
embarcação vazia. Se a embarcação segue totalmente
carregada em um sentido e retorna vazia, o fator de
aproveitamento será de 50%.
Velocidade Comercial
É a velocidade média alcançada pelas embarcações no
transporte de cargas, considerando diferentes situações de
navegação. A velocidade é influenciada sobretudo pelas
características dos trechos navegados, condições climáticas e
características da embarcação, como potência do motor, peso
da embarcação, além do perfil e peso da carga. A velocidade
comercial também pode ser influenciada por normas de
segurança, como as emitidas pela Marinha do Brasil.
Percurso
É a distância entre os portos de origem e de destino. A
distância deve ser imputada no simulador, conforme o caso,
para o cálculo do custo associado ao transporte.
• IRPJ 5,00%;
• CSSL 1,80%;
• PIS 0,65%;
• COFINS 3,00%;
• ICMS 12,00%;
CUSTOS
DE TRANSBORDO
Granéis sólidos agrícolas
A carga de granéis sólidos agrícolas é aquela que não é
acondicionada em qualquer tipo de embalagem. É carga seca,
de origem vegetal, embarcada e transportada sem
acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem
de unidades, tais como soja, milho e trigo.
• Rodoviário – Ferroviário;
• Rodoviário – Hidroviário;
• Ferroviário – Rodoviário;
• Ferroviário – Hidroviário;
• Ferroviário – Ferroviário; ¹
• Hidroviário – Rodoviário;
• Hidroviário – Ferroviário.
Os simuladores de transbordo de GSA foram desenvolvidos
segundo a mesma lógica geral dos simuladores bottom up.
Nessa lógica, foram apurados os principais custos fixos, custos
variáveis, remuneração do capital e a produção anual de
transbordo. Nos simuladores de transbordo, os custos e a
produção foram anualizados, para facilitar a apuração do custo
unitário de transbordo, medido em reais por tonelada
movimentada.
Custos fixos
n
Salários
Corresponde ao valor que os funcionários recebem
anualmente por seu trabalho, levando em consideração sua
jornada de trabalho. Nesse estudo foi usado um valor médio,
compatível com o praticado no mercado. Utiliza-se ainda a
premissa de 99% de encargos sociais e de 33,3% de benefícios
indiretos, tais como vale alimentação, auxílio saúde e outros
benefícios. Considera-se também o recebimento de um
bônus anual equivalente ao valor de um salário mensal por
empregado a título de prêmio de produtividade.
Número de funcionários
Simulou-se o número de funcionários que trabalham no
terminal de transbordo. A premissa é que o número de
empregados seja suficiente para o funcionamento autônomo
do terminal, significando que não se pressupõe a existência
de uma matriz ou escritório central externo para que o
terminal opere. O número de empregados pode variar
conforme o tipo de transbordo e a movimentação alcançada.
Foram considerados funcionários operacionais,
administrativos e de apoio, tais como: gerente geral,
responsável técnico, supervisor equipe, técnico de segurança,
operadores de máquinas e equipamentos, ajudantes gerais,
administrativos, portaria e segurança etc. Os números de
empregados utilizados nas simulações mostraram-se
compatíveis com os dados reais observados nas visitas
técnicas realizadas.
Depreciação das instalações
Para o cálculo do custo de depreciação das instalações é
necessário, primeiramente, definir o custo das instalações e o
tempo de depreciação
Manutenção do maquinário
Corresponde ao valor gasto com manutenção dos
equipamentos do terminal.
Premissas de desempenho
Movimentação diária de graneis sólidos agrícola
Representa a movimentação média diária do terminal. Esse
valor é calculado a partir da divisão da movimentação anual
do terminal por 360 dias.
Paradas técnicas
Considera-se um percentual do tempo total de funcionamento
para realização de paradas técnicas do terminal, seja para
execução de manutenções globais, realização de reuniões,
treinamentos ou por contingências diversas. Esse tempo é
deduzido do tempo total de funcionamento mensal do
terminal.
Meses de funcionamento
Considera-se que o terminal funciona diariamente, 24 horas
por dia, 12 meses por ano.
Giro
Representa a quantidade de vezes no ano que o terminal
consegue girar toda sua capacidade de carga. Para calcular o
giro, é feita a divisão da movimentação total realizada no ano
pela capacidade estática em toneladas do terminal.
Movimentação total
Representa a movimentação total anual do terminal de
transbordo. Esse valor é calculado a partir do produto do
transbordo médio por hora pelo número de horas de
funcionamento mensal e os 12 meses do ano. Considera ainda
os períodos de safra e entressafra. Os valores obtidos nos
simuladores mostraram-se compatíveis com os valores de
movimentação observados nas visitas técnicas realizadas.
Granéis sólidos não agrícolas (GSNA)
Granel sólido não agrícola é a carga de origem geralmente
mineral e que não é acondicionada em qualquer tipo de
embalagem, sendo embarcada e transportada sem
acondicionamento, sem marca de identificação e sem
contagem de unidades, tais como minério de ferro, fertilizantes
não acondicionados, bauxita etc.
As simulações foram feitas para as modalidades de transbordo
abaixo listadas e sucintamente descritas:
² Esse transbordo ocorre quando há transferência da carga de um trem para outro trem, ou de um
trem para o pátio e depois para o outro trem. Normalmente esse tipo de transbordo ocorre quando há
troca de malha ferroviária, geralmente com mudança de bitola.
Nos simuladores de transbordo, os custos e a produção foram
anualizados, para facilitar a apuração do custo unitário de
transbordo, medido em reais por tonelada movimentada.
Custos fixos
A estrutura básica do simulador de custos, na parte de custos
fixos, segue a lógica apresentada abaixo.
Salários
Corresponde ao valor que os funcionários recebem
anualmente por seu trabalho, levando em consideração sua
jornada de trabalho. Considera-se também o recebimento de
um bônus anual equivalente ao valor de um salário mensal
por empregado a título de prêmio de produtividade.
Número de funcionários
Simulou-se o número de funcionários que trabalham no
terminal de transbordo.
A premissa é que o número de empregados seja suficiente
para o funcionamento autônomo do terminal, significando
que não se pressupõe a existência de uma matriz ou escritório
central externo para que o terminal opere. O número de
empregados pode variar conforme o tipo de transbordo e a
movimentação alcançada. Foram considerados funcionários
operacionais, administrativos e de apoio, tais como: gerente
geral, responsável técnico, supervisor de equipe, técnico de
segurança, operadores de máquinas e equipamentos,
ajudantes gerais, administrativos, portaria e segurança etc.
Tempo de depreciação
Nesse estudo foi considerado um período de depreciação das
obras civis (instalações, edificações e acessos) de 40 anos.
Seguros
Representa os gastos com seguros das instalações e dos
equipamentos do terminal. Esse fator foi levantado junto à
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e calibrado a
partir de informações provenientes de visitas técnicas.
Remuneração do Capital
Corresponde ao retorno esperado pelo empresário, ao realizar
investimentos na produção. Entende-se que a remuneração
do capital obtida deve ser suficiente para cobrir os custos de
oportunidade do investidor. Essa taxa aplica-se ao montante
investido em obras, instalações, veículos, máquinas ou
equipamentos.
Custos variáveis
A estrutura básica do simulador de custos, na parte de custos
variáveis, segue a lógica apresentada abaixo:
Manutenção do maquinário
Corresponde ao fator gasto com manutenção dos
equipamentos do terminal em relação aos investimentos
realizados.
Paradas técnicas
Considera-se uma reserva de 10% do tempo total de
funcionamento para realização de paradas técnicas do
terminal, seja para execução de manutenções globais,
realização de reuniões, treinamentos ou por contingências
diversas. Esse tempo é deduzido do tempo total de
funcionamento mensal do terminal.
Meses de funcionamento
Considera-se que o terminal funciona diariamente, 24 horas
por dia, 12 meses por ano
Giro
Representa a quantidade de vezes no ano que o terminal
consegue girar toda sua capacidade de carga. Para calcular o
giro, é feita a divisão da movimentação total realizada no ano
pela capacidade estática em toneladas do terminal.
Movimentação total
Representa a movimentação total anual do terminal de
transbordo. Esse valor é calculado a partir do produto do
transbordo médio por hora pelo número de horas de
funcionamento mensal e os 12 meses do ano. Considera ainda
os períodos de safra e entressafra.
Carga geral (CG)
Considera-se carga geral os volumes acondicionados em sacos,
fardos, caixas, engradados, amarrados, tambores, etc., ou ainda
volumes sem embalagens, como veículos, maquinários
industriais ou blocos de pedra. Carga geral é, portanto toda
mercadoria embalada ou não e que necessita de arrumação
(estivagem) para ser transportada. Como exemplo bobinas,
caixotes aramados, chapas de ferro, madeira ou aço, pedras em
bloco, pneus soltos, veículos, tubos de ferro, dentre outros.
Custos fixos
A estrutura básica de custos fixos dos simuladores de custos
para CG segue a lógica apresentada abaixo:
Salários
Corresponde ao valor que os funcionários recebem
anualmente por seu trabalho, levando em consideração sua
jornada de trabalho. Utiliza-se ainda a premissa de 99% de
encargos sociais e de 33,3% de benefícios indiretos (auxílios
para alimentação, saúde e outros benefícios indiretos).
Considera-se também o recebimento de um bônus anual
equivalente ao valor de um salário mensal por empregado.
Tempo de depreciação
Nesse estudo foi considerado um período de depreciação das
obras civis (instalações e acessos) de 40 anos.
Manutenção das instalações
Corresponde ao valor percentual anual gasto com
manutenção das instalações físicas do terminal.
Depreciação do maquinário
Corresponde ao valor da depreciação do maquinário utilizado
nos terminais. Nesse trabalho foram considerados os
seguintes equipamentos:
Custos variáveis
A estrutura básica do simulador de custos CG, na parte de custos
variáveis, segue a lógica apresentada abaixo:
n
Premissas de desempenho
Capacidade estática de armazenamento
Representa a capacidade de armazenamento simultânea do
terminal.
Capacidade de transbordo médio por hora
Representa a capacidade de transbordo médio por hora. Foi
considerado que o terminal realiza transbordo de produtos
siderúrgicos, pedras em bloco, veículo, cargas paletizadas e
outras cargas diversas. Para calcular a capacidade de
transbordo médio por hora, foram consideradas a capacidade
de recepção e descarga de vagões no terminal, a carga média
de cada vagão e a disponibilidade dos equipamentos, no caso
do transbordo que envolve o modo ferroviário. Quando o
transbordo envolve o modo rodoviário, foi considerada a
capacidade de recepção e descarga do caminhão, assim
como a capacidade média do veículo, além da disponibilidade
do mesmo. Por fim, quando o transbordo envolve hidrovia foi
considerada a capacidade de recepção de barcaça no cais,
além da disponibilidade observada de barcaças atracadas.
Verifica-se que em operações diferentes a capacidade média
de transbordo por hora pode ser semelhante, sobretudo pelo
fato de que dentre as variações de transbordo muitos
equipamentos e suas respectivas produtividades são
semelhantes.
Paradas técnicas
Considera-se uma reserva de 10% do tempo total de
funcionamento para paradas técnicas do terminal, seja para
realização de manutenções globais, para realização de
reuniões, treinamentos ou por contingências diversas. Esse
tempo é deduzido do tempo total de funcionamento mensal
do terminal.
Meses de funcionamento
Considera-se que o terminal funciona diariamente, 24 horas
por dia, 12 meses por ano.
Giro
Representa a quantidade de vezes no ano que o terminal
consegue girar toda sua capacidade de carga. Para calcular o
giro, é feita a divisão da movimentação total realizada no ano
pela capacidade estática em toneladas do terminal.
Número de funcionários
Representa o número de empregados que trabalham no
ponto de transbordo. Uma premissa é que o número de
empregados seja suficiente para o funcionamento autônomo
do terminal de transbordo, significando que não se pressupõe
a existência de uma matriz ou escritório central externo para
que o terminal funcione. O número de empregados pode
variar conforme o tipo de transbordo e a movimentação
alcançada. Foram considerados funcionários operacionais,
administrativos e de apoio, tais como: gerente geral,
responsável técnico, supervisor equipe, técnico de segurança,
operadores de máquinas e equipamentos, ajudantes gerais,
administrativos, portaria e segurança etc.
Carga geral conteinerizada (CGC)
Carga geral conteinerizada é uma denominação adotada para
designar todo tipo de carga em contêineres.
Salários
Corresponde ao valor que os funcionários recebem
anualmente por seu trabalho, levando em consideração sua
jornada de trabalho. Utiliza-se ainda a premissa de 99% de
encargos sociais e de 33,3% de benefícios indiretos (auxílios
para alimentação, saúde dentre outros benefícios).
Considera-se também o recebimento de um bônus anual
equivalente ao valor de um salário mensal por empregado.
Tempo de depreciação
Nesse estudo foi considerado um período de depreciação das
obras civis (instalações e acessos) de 40 anos. A depreciação é
linear, bastando para o cálculo de seu custo anual a divisão do
custo total das obras civis por 40.
Manutenção das instalações
Corresponde ao valor gasto com manutenção das instalações
físicas do terminal. Foi considerado um fator gasto
anualmente sobre o valor do investimento em obras civis do
terminal.
Depreciação do maquinário
Corresponde ao valor da depreciação do maquinário utilizado
nos terminais. Nesse trabalho foram considerados os
seguintes equipamentos:
I. Transteineres: foi considerada uma depreciação de 20
anos para esse equipamento.
II. Guindaste de 40 toneladas: foi considerada uma
depreciação de 20 anos para esses equipamentos.
III. Reachstacker: foi considerada uma depreciação de 10
anos para esse equipamento.
IV. Balança rodoviária: foi considerada uma depreciação de
20 anos para esse equipamento.
V. Balanças ferroviárias: foi considerada uma depreciação
de 20 anos para esse equipamento.
VI. Scanner para contêiner: foi considerada uma
depreciação de 20 anos para esse equipamento.
VII. Equipamentos de Optical Character Recognition
(OCR): foi considerada uma depreciação de 20 anos para
esse equipamento.
VIII. Empilhadeiras GLP/gasolina: foi considerada uma
depreciação de 10 anos.
IX. Instalações elétricas, subestação principal e sistema
de água: foi atribuída uma depreciação de 25 anos para
essas instalações.
Seguros
Representa os gastos com seguros das instalações e dos
equipamentos do terminal. Esse fator foi levantado junto à
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Remuneração do capital
Corresponde ao retorno esperado pelo empresário, ao realizar
investimentos na produção. Entende-se que a remuneração
do capital obtida deve ser suficiente para cobrir os custos de
oportunidade do investidor. Essa taxa aplica-se ao montante
investido em obras, instalações, veículos, máquinas ou
equipamentos.
Custos variáveis
A estrutura básica do simulador de custos CGC, na parte de
custos variáveis, segue a lógica apresentada abaixo:
n
Manutenção do maquinário
Corresponde ao valor percentual gasto com manutenção dos
equipamentos do terminal em relação aos investimentos
realizados.
Premissas de desempenho
Capacidade estática de armazenamento
Representa a capacidade de armazenamento simultânea do
terminal.
Capacidade de transbordo médio por hora
É a variável a partir da qual se realiza o cálculo da capacidade
de transbordo do terminal. Representa a capacidade de
transbordo médio por hora. Para esse cálculo foram
consideradas as capacidades de movimentação de
equipamentos como transtêineres, guindastes e pontes
rolantes.
Paradas técnicas
Considera-se uma reserva de 10% do tempo total de
funcionamento para paradas técnicas do terminal, seja para
realização de manutenções globais, para realização de
reuniões, treinamentos ou por contingências diversas. Esse
tempo é deduzido do tempo total de funcionamento mensal
do terminal.
Meses de funcionamento
Considera-se que o terminal funciona diariamente, 24 horas
por dia, 12 meses por ano.
Giro
Representa a quantidade de vezes no ano que o terminal
consegue girar toda sua capacidade de carga. Para calcular o
giro, é feita a divisão da movimentação total realizada no ano
pela capacidade estática em toneladas do terminal.
Movimentação total
Representa a movimentação total anual do terminal de
transbordo. Esse valor é calculado a partir do produto do
transbordo médio por hora pelo número de horas de
funcionamento mensal e os 12 meses do ano. Os valores
obtidos mostraram-se compatíveis com os valores de
movimentação observados nas visitas técnicas realizadas.
Número de funcionários
Representa o número de funcionários que trabalham no
ponto de transbordo. Uma premissa é que o número de
empregados seja suficiente para o funcionamento autônomo
do terminal de transbordo, significando que não se pressupõe
a existência de uma matriz ou escritório central externo para
que o terminal funcione. O número de empregados pode
variar conforme o tipo de transbordo e a movimentação
alcançada. Foram considerados funcionários operacionais,
administrativos e de apoio, tais como: gerente geral,
responsável técnico, supervisor equipe, técnico de segurança,
operadores de máquinas e equipamentos, ajudantes gerais,
administrativos, portaria e segurança etc. Os números de
empregados utilizados mostraram-se compatíveis com os
dados reais observados nas visitas técnicas realizadas.
Granéis líquidos (GL)
Considera-se carga de granel líquido a transportada em veículos
tanques sem qualquer embalagem. São exemplos de granéis
líquidos: óleos minerais (petróleo/minerais betuminosos) e
vegetais (óleo de soja e biocombustíveis), combustíveis (gasolina e
etanol), produtos químicos etc.
As simulações foram feitas para as modalidades de transbordo
abaixo discriminadas. A repetição do nome do modo de transporte
significa que a operação tem o mesmo custo, tanto no sentido da
movimentação de cargas da rodovia para a ferrovia como da
ferrovia para a rodovia, por exemplo.
• Hidroviário – ferroviário – hidroviário;
• Hidroviário – rodoviário – hidroviário;
• Ferroviário – rodoviário – ferroviário;
4
• Ferroviário – Ferroviário.
Os simuladores de transbordo de GL foram desenvolvidos
segundo a lógica geral dos simuladores bottom up. Nessa lógica,
foram apurados os principais custos fixos, custos variáveis,
remuneração do capital e a produção anual de transbordo. Nos
simuladores de transbordo, os custos e a produção foram
anualizados, para facilitar a apuração do custo unitário de
transbordo, medido em reais por tonelada movimentada.
Um capítulo importante foi a calibração da produção anual de
transbordo. Para uma dada estrutura de produção, cujos custos
totais tenham sido apurados, uma produção maior resultaria num
custo unitário menor. Do mesmo modo, uma produção menor
resultaria num custo unitário mais elevado. Por isto, o resultado das
visitas técnicas aos terminais de transbordo foi importante para a
calibração da produtividade dos equipamentos em cada
modalidade de transbordo, permitindo a representação das
diferenças reais de produtividade observadas na realidade.
Para todas as modalidades de transbordo de GL, utilizou-se uma
mesma estrutura básica de simulação, sendo diversos
pressupostos de custos e de produtividade comuns a vários tipos
de transbordo. Por isto, a estrutura básica de simulação será
apresentada e as diferenças entre as várias modalidades de
transbordo serão destacadas, sempre que houver.
4 Esse transbordo ocorre quando há transferência da carga de um trem para outro trem, ou de um
trem para o pátio ou armazém e depois para o outro trem. Normalmente esse tipo de transbordo
ocorre quando há troca de malha ferroviária, geralmente com mudança de bitola.
Custos fixos
A estrutura básica de custos fixos dos simuladores de custos
para GL segue a lógica apresentada abaixo:
Salários
Corresponde ao valor que os funcionários recebem
anualmente por seu trabalho, levando em consideração sua
jornada de trabalho. Utiliza-se ainda a premissa de 99% de
encargos sociais e de 33,3% de benefícios indiretos (auxílios
para alimentação, saúde e outros benefícios indiretos).
Considera-se também o recebimento de um bônus anual
equivalente ao valor de um salário mensal por empregado.
Tempo de depreciação
Nesse estudo foi considerado um período de depreciação das
obras civis (instalações e acessos) de 40 anos. A depreciação é
linear, bastando para o cálculo de seu custo anual a divisão do
custo total das obras civis por 40.
Manutenção do maquinário
Corresponde ao valor gasto com manutenção dos
equipamentos do terminal.
Premissas de desempenho
Capacidade estática de armazenamento
Representa a capacidade de armazenamento simultânea do
terminal. Nesse trabalho foi utilizada uma capacidade estática
dividida em tanques de capacidade variada.