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CENTRO DE TREINAMENTO

MANUTENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

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CENTRO DE TREINAMENTO MARCOSA S/A MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

ELABORAÇÃO : Mateus Santos Oliveira

REVISÃO TÉCNICA : Nelson Rodrigo Matos Sales

REVISÃO PEDAGÓGICA:

CATALOGAÇÃO NA FONTE (CT – MARCOSA SALVADOR)

CT – MARCOSA SALVADOR. Manutenção Preventiva: Salvador, 2008. 54f.:


(REV 01)

CENTRO DE TREINAMENTO MARCOSA S/A


BR Km 0 – Retiro Salvador – BA
CEP 40330 – 730
Tel.: (71) 2107-7622 / 2107-7698
Fax. (71) 2107-7575
Site: www.marcosa.com.br
E-mail: mateus.oliveira.@marcosa.com.br

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“Buscar a excelência na oferta de soluções em produtos e serviços, visando
a satisfação e relacionamento duradouro com nossos clientes, colaboradores
e acionistas.”

“Ser reconhecida pela excelência na prestação de serviços e comercialização


de máquinas e equipamentos no Nordeste brasileiro.”

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A MARCOSA

A Marcosa foi fundada em 1947, em


Belém do Pará, por Mário Sarmanho Martin, pai
do atual presidente, sob a denominação de
Martin, Representações e Comércio S.A. -
Marcosa, tendo sido pioneira, na região
amazônica, na venda e distribuição de máquinas,
veículos e aparelhos elétricos. Foi também uma
das primeiras empresas da região a fornecer grupos geradores para a eletrificação de
inúmeras cidades e vilas da região; na área de veículos automotores, distribuiu ao
longo dos anos marcas consagradas no mercado, tais, Pneus como Ford e Chevrolet
Firestone, motores industriais MWM, Perkins e Scania, tendo granjeado na região
excelente conceito comercial. Por conta disso, em 1948 foi escolhida pela Caterpillar
Inc., dos Estados Unidos, para ser sua revenda exclusiva no Estado do Ceará e, em
seguida, em diferentes épocas, teve sua área de atuação geográfica expandida aos
estados do Rio Grande do Norte e Paraíba e, a partir de 1981, Pernambuco e Alagoas.
Em abril de 1962, passou à denominação de Marcosa S.A.- Máquinas,
Representações, Comércio e Indústria, refletindo as necessidades de adequação da
empresa ao mercado da época.

A MARCOSA ATUAL

Em janeiro de 1975, a razão social foi alterada para Marcosa S.A. -


Máquinas e Equipamentos, como um reflexo da definição da vocação da empresa
para a área específica de equipamentos pesados, denominação essa que perdura até
hoje. O controle acionário permanece ao longo dos anos com a família do Fundador,
Mário Sarmanho Martin, hoje encabeçada por Carlos Turiano Meira Martin, cuja família
detém 63% das ações com direito a voto e 70% do capital total. Durante seus 60 anos
de atividade como revendedora Caterpillar no Nordeste, a Marcosa esteve
intimamente ligada às principais grandes obras desta região, passando pela fase
áurea do DNOCS-Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, que construiu
incontáveis açudes e barragens, além das estradas pioneiras através do DNER e do
DAER, hoje DERT-Ce. A título de exemplos mais recentes, tivemos presença
marcante no apoio ao consórcio que construiu a Hidrelétrica de Xingó, onde
mantivemos filial por seis anos, na construção do Canal do Trabalhador, onde
mantivemos 3 postos de atendimento ininterrupto; servimos na construção da
Barragem Castanhão, Projeto de Irrigação Tabuleiros de Russas e Baixo Acaraú,
Construção do novo Aeroporto Internacional de Fortaleza e Porto do Pecém, além da
duplicação da BR 101 e BR232 em Pernambuco.

NOVA EXPANSÃO

A partir de fevereiro de 2003 , a Marcosa adquiriu, com o apoio da


Caterpillar, o controle acionário da Bahema Equipamentos S/A, que detém a
representação dos produtos Caterpillar nos estados da Bahia, Sergipe, Piauí e
Maranhão. Desta forma, está sob a responsabilidade da Marcosa o atendimento
aos usuários dos produtos CAT em todo o Nordeste do Brasil. Essa consolidação
territorial trará as sinergias necessárias para que os serviços que temos prestado ao
longo do tempo mantenham a qualidade que continue a satisfazer as expectativa
s de nossos prezados clientes, razão principal da existência da Marcosa.

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Índice

1. Introdução ......................................................................................... 7

2. Manutenção Preventiva .................................................................... 8

2.1 Benefícios .................................................................................... 8


2.2 Ligação entre o Cliente e o Revendedor....................................... 9
2.3 Tarefas da Manutenção Preventiva ............................................. 9
2.4 Segurança na Manutenção .......................................................... 10
2.5 Trabalhando no Equipamento ...................................................... 11
2.6 Dispositivos de Segurança ........................................................... 12

3. Simbologia ISO ................................................................................. 13

3.1 Símbolos Básicos ......................................................................... 13


3.2 Símbolos dos Sistemas ................................................................ 13
3.3 Símbolos Avançados ................................................................... 14
3.4 Símbolos Adicionais ..................................................................... 14
3.5 Símbolos Básicos de Segurança ................................................. 15

4. O Manual de Operação e Manutenção ............................................. 16

4.1 Intervalos da Manutenção Preventiva .......................................... 17


4.2 Tarefas e Instruções .................................................................... 19

5. Usando a Lista de Verificação ou (Checklist) ................................... 22

5.1 Encontrando o Checklist ............................................................. 23


5.2 Programa de Intervalos de Horas das Manutenções Preventivas 25
5.3 Baixando o Checklist de Manutenções Preventivas .................... 26

6. Controle de Contaminação ............................................................... 27

6.1 Tendência da Indústria ................................................................. 27


6.2 O que é Contaminação ................................................................ 28
6.3 Efeitos da Contaminação ............................................................. 29
6.4 Administração Interna .................................................................. 29
6.5 O Óleo Novo ................................................................................ 30
6.6 Fontes de Contaminação na Operação da Maquina ................... 30
6.7 Fontes de Contaminação na Manutenção ................................... 31
6.8 Responsabilidades da Administração Interna .............................. 32
6.9 Responsabilidades com o Óleo novo ........................................... 32
6.10 Responsabilidades na Manutenção ........................................... 33
6.11 Programa S.O.S ......................................................................... 34
6.12 Sistemas que permitem Coleta de Amostras ............................. 34
6.13 Processo da Analise do Óleo ................................................... 35
6.14 Métodos de Coleta ..................................................................... 36
6.15 Coleta com Sonda ...................................................................... 37
6.16 Coleta com Bomba de Vácuo .................................................... 38

6
6.17 Etiqueta para coleta SOS ........................................................... 38
6.18 Campos da Etiqueta SOS .......................................................... 39
6.19 Informações adicionais sobre Preenchimento ........................... 41
6.20 Configuração do Protetor Contra-Pó .......................................... 42
6.21 Informações Sobre Óleo ............................................................ 42
6.22 Preparação da Maquina ............................................................ 43
6.23 Tabela de viscosidade dos Óleos Caterpillar ............................. 44
6.24 Viscosidades dos Lubrificantes para Temperaturas Ambientes 47
6.25 Capacidade de Reabastecimento .............................................. 48

7. Anexos

7.1 ELC
7.2 Óleo DEO Caterpillar
7.3 Cat® HYDO™ Advanced 10
7.4 Graxa Advanced 3Moly Cat®
7.5 TDTO™ Cat®
7.6 Filtros

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1. Introdução

Concluindo este modulo, você entendera o que é a manutenção


preventiva e a sua importância. Será ensinado varias diretrizes que vão te
ajudar a executar seu trabalho de forma segura e aprendera também alguns
símbolos ISO importantes que identificam componentes da maquina bem como
os seus riscos e perigos. Serão apresentados dois conceitos que são chave a
todos os aspectos técnicos da Manutenção Preventiva: Intervalos de
Manutenção Programada e Analise Técnica. Os Intervalos de Manutenção
Programada é uma lista de tarefas que são executadas por Técnicos de
Manutenção Preventiva em intervalos de manutenção específicos. A Analise
técnica é uma inspeção visual ao redor da maquina.
Esta apostila inclui os seguintes temas:

 O que é a Manutenção Preventiva (MP)?

 Segurança

 Simbologia ISO

 Usando o Checklist de Manutenção Preventiva

 Miscelâneas e Tarefas

Esta apostila apresenta a manutenção preventiva e explica algumas das


tarefas gerais que são executadas por um técnico de Manutenção Preventiva.

É importante entender que esta apostila não é específica de uma


máquina, sendo crucial que você sempre siga as diretrizes e procedimentos
cedidos pelos manuais de Operação e Manutenção Manual (OMM).

Figura 01- Manutenção preventiva

8
2. Manutenção Preventiva

Figura 02 - Manutenção Preventiva de uma 140H no campo

Manutenção Preventiva (MP) é um programa onde o desgaste,


vazamentos e alterações são antecipadas e ações continuas de correção são
tomadas para garantir a confiabilidade e o desempenho da maquina. A
manutenção preventiva envolve um programa de controle e planejamento
sistemático de inspeções, ajustes, lubrificação, troca de componentes bem
como a execução de analise e testes. O resultado bem sucedido de uma
manutenção preventiva estende a vida útil do equipamento e paradas não
programadas que causam a maioria dos problemas. A manutenção preventiva
garante que o equipamento estará funcionando corretamente e melhorará a
imagem dos produtos da Caterpillar, pois as manutenções não programadas
são realizadas ao mínimo.

2.1 Benefícios

Há inúmeros benefícios na realização da manutenção preventiva


programada:

● Mais Confiabilidade

● Redução das Paradas não programadas


causadas por avarias significantes

● Baixos Custos de Operacionais

● Melhor gestão do Inventario de Peças

Figura 03 – Carregadeira de Rodas 962G

9
2.2 Ligação entre o Cliente e o Revendedor

Figura 04 – Atendimento no Campo

O Técnico é geralmente o primeiro elo entre o cliente e o revendedor.


Você precisa ser capaz de identificar problemas ou questões criticas que o
operador não consegue visualizar facilmente. Pelo fato dos técnicos de MP
serem frequentemente o primeiro contato como cliente, estes deveram ser
capazes de se comunicar de forma eficaz para transmitir as informações
técnicas da maquina enquanto estiver ouvindo as preocupações dos clientes e
operadores.

2.3 Tarefas da Manutenção Preventiva

Parte das tarefas gerais de MP


incluem inspeções, ajustes, testes,
troca de fluidos, substituição de filtros
e lubrificação. Uma lista detalhada
destas tarefas é disponibilizada na
seção Intervalo de Manutenção
Programada, que esta no manual de
operação e manutenção e será
discutida posteriormente neste
modulo.

Figura 05 – Tarefas da MP

10
Os intervalos são elaborados com base na observação do sistema ou
compartimento anterior, mecanismos desgaste externo do componente e o
conhecimento de qual componente é vital para operação continua do sistema.

2.4 Segurança na Manutenção

Figura 06 – EPI’s

Uma parte importante para garantir a sua segurança e estar bem


vestido. Abaixo segue uma lista de diretrizes gerais de segurança com relação
ao seu vestuário: .

● Utilização de óculos

● Calçados de segurança

● Protetor auricular quando for necessário

● Proteger cabelos longos quando necessário

● Proteção especial , tais como: óculos ou luvas devem ser utilizadas quando
necessário

● Dispositivos Eletrônicos como Radio AM / FM rádios são estritamente


proibidas

● O uso de anéis é estritamente proibido

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2.5 Trabalhando no Equipamento

Ao se preparar para trabalhar em uma maquina, sempre esteja ciente


dos perigos associados a cada tarefa. Estes riscos estão relacionados para
cada tarefa no manual de operação e manutenção. Boas praticas de segurança
incluem:

Figura 07 – Tags de Aviso

● Sempre estacione em superfícies niveladas de tal forma que fique claro para
outras operações.

● Aplique os freios de estacionamento e/ou calce as rodas.

● Fixe um TAG "Não funcione” ou “Não Opere ” na chave de partida e nos


controles antes de começar a trabalhar no equipamento.

● Lembre-se de manter três pontos de contato com a máquina quando estiver


subindo ou descendo da maquina.

● Evitar ter contato com superfícies ou fluidos quentes

● Impedir que fluidos inflamáveis entrem em contacto com superfícies


quentes.

12
2.6 Dispositivos de Segurança

Figura 08 – Travas

Devem ser tomadas precauções especiais quando for trabalhar em áreas


perigosas onde há o risco de esmagamento. Alguns desses dispositivos de
segurança incluem: .

 Trava do Cilindro

 Trava da Direção

 Pino Trava

 Cabo de Retenção da Báscula (Não é mostrado)

13
3. Simbologia ISO

A finalidade desta seção é introduzir você na simbologia ISO (Padrão


Internacional de Organização), que será visto diariamente com um Técnico em
Manutenção Preventiva. Existem incontáveis símbolos ISO através do mundo.
Esta lição captura os mais importantes para o nosso trabalho. Sempre consulte
o manual de operação e manutenção para encontrar a descrição dos símbolos
ISO e os decalques do motor e da maquina. Pontos importantes sobre
segurança podem ser encontrados na seção de segurança do manual de
operação e manutenção da Maquina.

3.1 Símbolos Básicos

Indicador de Óleo Pressão Temperatura


Nivel

Filtro Água / Líquido Ar de Gases de


Arrefecedor Admissão Exaustão
Figura 09 – Símbolos Básicos

Estude os símbolos mostrados. Estes são os símbolos básicos que você


precisará saber para realizar o seu trabalho como Técnico em Manutenção
Preventiva. Eles serão usados em combinação com vários outros sistemas de
símbolos afim de formar símbolos avançados.

3.2 Símbolos dos Sistemas

Motor Transmissão

Hidráulico Combustivel Freio


Figura 10 – Símbolos dos Sistemas

14
3.3 Símbolos Avançados

Líquido Óleo do Oleo Óleo/Fluido


Arrefecedor Motor Hidráulico de Freio
do Motor

Figura 11 – Símbolos Avançados

Nivel do Temperatura do Óleo


Líquido Filtro do Óleo
do Motor
Arrefecedor Hidráulico
do Motor

Figura 12 – Símbolos Avançados

3.4 Símbolos Adicionais

Ponto de
Lubrificação Partida do Motor Parada do Motor
com Graxa
(Graxeiro)

Leia o Manual Indicador de


do Operador Serviço/Leia o manual
Técnico
Figura 13 – Símbolos Adicionais .

15
3.5 Símbolos Básicos de Segurança

Permaneça em
Não Pise Risco de
distancia Segura
Esmagamento
da Máquina

Proteja os Olhos Perigo de Shock Alta Tensão

Superfície Quente –
Alerta de Segurança Queimaduras para Mantenha as
Dedos ou Mãos mãos longe

Não toque –
Mantenha as Inflamavel Leia o Manual
mãos longe do Operador

Figura 14 – Símbolos Básicos de Segurança

16
4. O Manual de Operação e Manutenção

Figura 15 – Manual de Operação e Manutenção

Um Manual de Operação e Manutenção esta presente em cada máquina


Caterpillar e contém informações importantes que são necessárias para operar
e manter a máquina. O Manual de Operação e Manutenção esta subdividido
em 6 seções: Segurança, Informações do Produto, Operação, Manutenção,
Informações, Referencias e Índice. Um Técnico em Manutenção preventiva
usará frequentemente as informações deste documento, especialmente a
seção de manutenção.

17
4.1 Intervalos da Manutenção Preventiva

Figura 16 – Intervalos da Manutenção preventiva

A figura mostrada é um exemplo de seção, ela mostra os Intervalos de


Manutenção Preventiva Programada, esta seção esta contida no Manual de
Operação e Manutenção. Esta parte do manual mostra ao Técnico em
Manutenção Preventiva quais tarefas devem ser executadas em cada intervalo
da manutenção preventiva. Esta parte é importante que seja observada durante
certa hora dentro do intervalo de manutenção da maquina, o técnico é
responsável por completar mais do que uma tarefa. Por exemplo, quando o
equipamento completar suas 250 horas, o técnico é o responsável por
completar as de 10 horas, 50 horas, e 250 horas. Quando a maquina completar
1000 horas, o técnico é o responsável por completar as tarefas de 10, 50, 250,
500 e 1000 horas. Como esta mostrado na figura acima, cada tarefa esta
ordenada dentro de uma categoria do Intervalo de Manutenção Preventiva e
esta faz alusão ao numero de uma pagina onde podem ser encontrados os
passos detalhados para execução da tarefa especifica.

Antes de efetuar qualquer procedimento de operação ou de


manutenção, certifique-se de que todas as informações, advertências e
instruções sobre segurança tenham sido lidas e entendidas.

18
O usuário é responsável pelo desempenho da manutenção, incluindo
todos os ajustes, o uso de lubrificantes, fluidos e filtros apropriados, e a
substituição de componentes devido a desgaste e envelhecimento normais.
Caso não sejam seguidos os intervalos de manutenção e os procedimentos
apropriados, o desempenho do produto poderá ser diminuído e/ou o desgaste
de componentes poderá ser acelerado.

Use a quilometragem, o consumo de combustível, as horas de serviço


ou o tempo de calendário, PREVALECENDO O QUE OCORRER PRIMEIRO,
para determinar os intervalos de manutenção. Produtos que operam em
condições severas podem requerer manutenção mais freqüente.

Nota: Antes de fazer a manutenção prevista em cada intervalo


consecutivo, deverá ser feita toda a manutenção requerida no intervalo
anterior.

Nota: Se o óleo hidráulico Cat HYDO Advanced 10 for utilizado, o


intervalo de troca de óleo hidráulico mudará. O intervalo normal poderá ser
estendido para 3.000 horas para sistemas hidráulicos de máquinas com óleos
da segunda ou terceira opção quando você seguir a programação de intervalos
de manutenção para trocas de filtro de óleo e para amostragem do óleo que é
informada no Manual de Operação e Manutenção . Os serviços S·O·S podem
estender ainda mais os intervalos de troca de óleo. Consulte o seu revendedor
Caterpillar para obter detalhes.

Abaixo estão listados algumas manutenções gerais que são feitas nas
maquinas Caterpillar para mais informações sobre os intervalos da manutenção
.Estas manutenções são feitas seguindo os seguintes critérios:

 Quando Se Tornar Necessário


 Cada 10 Horas de Serviço ou Diariamente
 Cada 50 Horas de Serviço ou Semanalmente
 Cada 100 Horas de Serviço ou 2 Semanas
 Cada 250 Horas de Serviço
 Cada 500 Horas de Serviço
 Cada 1000 Horas de Serviço
 Cada 2000 Horas de Serviço ou 1 Ano
 Cada 3000 Horas de Serviço
 Cada 3 Anos Após a Data de Instalação ou Cada 5 Anos Após a Data de
Fabricação
 Cada 6000 Horas de Serviço ou 4 Anos

19
4.2 Tarefas e Instruções

A figura ao lado é um exemplo de instrução passo-a-passo para uma


tarefa de manutenção preventiva contida no Manual de Operação e
Manutenção. As instruções mostrarão precauções de segurança, onde deve
ser executada a tarefa na máquina, e outras informações úteis que são
necessárias para completar a tarefa. É importante que você siga cada passo
dado neste processo para se certificar que a tarefa foi feita corretamente e de
forma segura.

Exemplo de Tarefas de Manutenção Preventiva Gerais

Quando Se Tornar Necessário

Bateria ou Cabo da Bateria -


Inspecione/Substitua

Disjuntores e Fusíveis – Rearme/ Substitua.

Filtro de Ar do Motor - Limpe/Substitua o


Elemento Primário. .

Filtro de Ar do Motor - Substitua o Elemento


Secundário .

Indicador de Manutenção do Filtro de Ar do


Motor – Inspecione .

Pré-purificador de Ar do Motor - Limpe

Sistema de Combustível - Escorve

Sistema de Combustível - Drene o Filtro


Primário (Separador de Água)

Tampa e Tela Filtrante do Tanque de


Combustível – Limpe.

Filtro de Óleo - Inspecione

Colméia do Radiador - Limpe

Reservatório do Lavador de Pára-brisa -


Encha

Limpadores de Pára-brisa -
Inspecione/Substitua Figura 17 – Exemplo de Tarefa

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Cada 10 Horas de Serviço ou Diariamente

Alarme de Marcha à Ré - Teste


Sistema de Arrefecimento - Verifique o Nível do Líquido Arrefecedor
Cárter do Motor - Verifique o Nível do Óleo
Sistema Hidráulico - Verifique o Nível do Óleo
Cinto de Segurança - Inspecione
Pneus - Verifique a Calibragem
Transmissão - Verifique o Nível do Óleo
Vidros - Limpe

Cada 50 Horas de Serviço ou Semanalmente

Mancais da Articulação - Lubrificar


Mancais Articulados Inferiores da Caçamba - Lubrificar
Filtro de Ar da Cabine - Limpe/Substitua
Pneus - Verifique a Calibragem

Cada 100 Horas de Serviço ou 2 Semanas

Mancais de Oscilação do Eixo – Lubrificar


Mancais da Articulação da Caçamba e do Cilindro da Caçamba - Lubrifique
Mancais do Cilindro da Direção - Lubrifique . .

Cada 250 Horas de Serviço

Líquido Arrefecedor do Sistema de Arrefecimento (Nível 1) - Obtenha Amostra


Óleo de Motor - Obtenha uma Amostra

Cada 250 Horas de Serviço ou Mensalmente

Correias- Inspecione/Ajuste/Substitua
Sistema dos Freios - Teste

Cada 250 Horas de Serviço ou 3 Meses

Jogo da Coluna de Direção - Verifique


Cada 500 Horas de Serviço
Sistema de Combustível - Substitua o Filtro Secundário
Sistema Hidráulico - Obtenha uma Amostra de Óleo

Cada 500 Horas de Serviço ou 3 Meses

Óleo do Motor e Filtro - Troque


Cada 1000 Horas de Serviço
Sistema Hidráulico - Substitua o Filtro
Cada 1000 Horas de Serviço ou 6 Meses
Folga das Válvulas do Motor - Verifique
Estrutura Protetora Contra Capotagem (ROPS) - Inspecione

Cada 2000 Horas de Serviço ou 1 Ano

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Freios - Verifique os Discos
Diferencial e Comando Final - Troque o Óleo
Óleo do Sistema Hidráulico - Troque
Respiro do Tanque Hidráulico – Substitua

Cada 3000 Horas de Serviço

Coluna da Direção (Direção HMU) - Lubrifique as Estrias

Cada 3000 Horas de Serviço ou 2 Anos

Sistema de Arrefecimento - Substitua o Termostato

Cada 3 Anos Após a Data de Instalação ou Cada 5 Anos Após a Data de


Fabricação

Cinto de Segurança – Troque

Cada 6000 Horas de Serviço ou 4 Anos


Sistema de Arrefecimento - Adicione Prolongador (ELC)

Cada 12.000 Horas de Serviço ou 6 Anos


Sistema de Arrefecimento - Troque o Líquido de Vida Útil Prolongada (ELC)

Figura 18 – Exemplo de manutenção

22
5. Usando a Lista de Verificação ou (Checklist)

Figura 19 – Checklist on-line

A figura acima é um exemplo de Lista de Verificações(Checklist) de


Manutenção Planejada, que pode ser encontrada no Site da WEB (SIS) -
Sistema de Informações de Serviço. Um Checklist de Manutenção Planejada é
fornecido para cada máquina. Este checklist fornece uma lista dos serviços de
manutenção preventiva para serem executados em um intervalo de
manutenção selecionado. Junto com esta lista, o checklist de Manutenção
Planejada fornece um tempo estimado para completar o serviço (1), números
de peças necessárias (2), quantidade de peças (3), descrição das peças (4), e
outras informações úteis.

23
5.1 Encontrando o Checklist

Figura 20 – Checklist on-line Primeiro Passo

Para obter o checklist, você deve clicar no link Lista de Verificação de


Manutenção Planejada no SIS. Esta localizada no lado esquerdo da pagina
debaixo do Titulo Informações Adicionais de Serviço.

24
Figura 21 – Checklist on-line – Segundo Passo

O passo anterior trará você para a tela mostrada acima. Uma vez aqui,
você selecionará PM Checklist (View and Download) no lado esquerdo da tela
conforme destacado (1). Uma vez que isto esteja feito, você será capaz de
entrar com o Serial Number/Prefix or Sales Model no lado direto da tela (2).
Depois de inserir uma das informações solicitadas, click no botão SEARCH.

Figura 22 – Checklist on-line – Terceiro Passo

Uma vez que o serial number tenha sido escolhido. Depois de clicar no
botão SEARCH aparecerá a tela acima. Esta tela permitirá a escolha do
checklist(1) pelo intervalo de manutenção a ser executado.

Para mais detalhes de qual checklist deve ser escolhido, escolha o link
no lado direto para ir ao Intervalo de Manutenção Programada (2).

25
5.2 Programa de Intervalos de Horas das Manutenções Preventivas

Figura 23 – Checklist on-line – Quarto Passo

A tabela acima mostra um Típico Programa de Intervalos de Horas das


Manutenções Preventivas de 3000 horas. As tarefas de Manutenção Preventiva
necessárias inicialmente são lidas em um horimetro e conforme tabela acima,
estão indicadas com uma barra colorida.

 PM1 – Manutenções executadas a cada 250 horas de intervalos de


serviços.

 PM1F – Manutenções executadas somente nas primeiras 250 horas de


Serviço.

 PM2 – Manutenção executada a cada 500 horas de serviço. A PM2


contém as tarefas listadas no PM2 e as tarefas listadas no PM1.

 PM2F – Somente executada nas primeiras 500 horas de serviço.

 PM3 – Manutenções executadas a cada 1000 horas. A PM3 contém as


tarefas listadas no PM1, PM2 e PM3.

 PM4 – Manutenções executadas a cada 2000 de serviço. O PM4 contém


as tarefas listadas no PM1, PM2, PM3 e PM4.

26
5.3 Baixando o Checklist de Manutenções Preventivas

Figura 24 – Checklist on-line – Quinto Passo

Se você escolher um Checklist (250 Horas) para a Carregadeira de


Rodas 924G, você deve encontrar tela mostrada acima. Este checklist pode ser
“baixado” em diferentes tipos de formatos, incluindo MS Word e MS Excel. Uma
versão impressa também esta disponível. Isto permite que você imprima um
checklist para consultar no campo. Estas seleções são feitas na parte superior
da pagina, como mostrado na figura acima.

27
6. Controle de Contaminação

Esta parte da apostila mostra a importância do controle de contaminação


e as melhores práticas para prevenir as condições adversas causadas pela
contaminação. Você também aprendera outras tarefas importantes do controle
de contaminação, tais como (SOS) e Kidney Looping. A contaminação é muito
perigosa para os componentes de sistemas com fluidos, e esta pode ser uma
causa de uma falha catastrófica.

6.1 Tendência da Indústria

Figura 25 – Tendência da Industria

A demanda dos clientes por mais produtividade tem produzido uma


tendência industrial de sistemas eletro-hidráulico, sistemas com maiores
pressão e tolerâncias internas cada vez menores. Como resultado, hoje os
sistemas que possuem fluidos tais como: transmissão, comandos finais,
sistema hidráulico, motor e sistema de combustivel, todos estes componentes
não podem tolerar um nivel que esteja fora do previamente aceitado de sujeira
e outros contaminantes.

28
6.2 O que é Contaminação

A contaminação é qualquer coisa presente no sistema que não pertença


ao mesmo. Contaminantes incluem:

 Sujeira

 Respigo de Solda

 Tinta

 Fibras de Trapo

 Partículas de Desgaste de Metal

 Graxa

 Água

 Ar

Tolerancias do Cabelo
Sistema CAT Menor Particular Humano
Visivel pelo Homem

2 30 40 80
MICRONS
Figura 26 – Comparação do diâmetro de um fio Cabelo com as
Tolerâncias CAT.

Tão pequeno quanto ½ colher de chá de pó em 55 galões de óleo


hidráulico excede os padrões da caterpillar. O diagrama acima ilustra as
tolerâncias extremamente pequenas regularizadas pela Caterpillar.

29
6.3 Efeitos da Contaminação

Figura 27 – Efeitos da Contaminação.

Experts em Sistemas Hidráulicos atribuem 75 a 85% das falhas neste


sistema a contaminação. Sistemas com fluidos contaminados diminuem a vida
útil do Componente, diminuem a vida útil do fluido, reduz da produtividade,
pode levar a falhas catastróficas, aumento do tempo de Máquina parada e
reparos. Exemplos: Deslizamento de Cilindro, direção errática, menor tempo de
reação do implemento, e operação incerta.

6.4 Administração Interna

Figura 28 – Efeitos da Contaminação.

Os contaminantes podem entrar nos sistemas com fluidos devido a


falhas da administração interna. Áreas de trabalho sujo conduzem a sujeira
para peças, ferramentas e mangueiras, que eventualmente conduzam fluidos.
Isto é importante para manter a sua área de trabalho sempre limpa e
organizada. É muito importante também para o técnico em manutenção
preventiva limpar a áreas de serviço na maquina do cliente antes e depois de
cada tarefa. Isto ajudará somente ao controle de contaminação, mas retratará
uma imagem profissional e fortalecerá a relação com o cliente.

30
6.5 O Óleo Novo

Figura 29 – Óleo novo.

Uma fonte de contaminação que é negligenciada freqüentemente é óleo


novo. Padrões de contaminação de Caterpillar são muito estritos, e não é
incomum para óleo novo estar fora desses padrões. Como uma prática geral,
você deveria filtrar sempre óleo novo antes de coloca-lo no da máquina.

6.6 Fontes de Contaminação na Operação da Maquina

A operação normal da maquina produzira


contaminantes nos sistemas com fluido. A fricção
entre as peças dentro de cada sistema conduzirá
metais contaminantes. A Troca freqüente de Óleo e
de filtro reduz o risco de contaminação criada na
operação normal da maquina. Embora estes
contaminantes sejam inevitáveis, outras formas de
contaminação são evitáveis e devem ser
minimizadas.

Figura 30 – Caminhão Fora de


Estrado e Carregadeira em
Operação.

31
6.7 Fontes de Contaminação na Manutenção

Durante a manutenção das maquinas, os contaminantes tem muitas


oportunidades de entrar nos sistemas com fluidos da maquina.
Por exemplo, a contaminação pode ocorrer devido a:

 Falha no processo de limpeza ao redor de aberturas antes da remoção


de tampas.

 Instalação de peças ou componentes sujos

 Falha no usa de filtros corretos

 Falha causada por limpeza mal feita da base do filtro, antes de instalar
um filtro novo.

 Falha na limpeza de tampas e plugs.

Estes são justamente algumas das muitas formas contaminantes entram


em sistemas com fluidos durante manutenção. É importante prestar atenção a
procedimentos de controle de contaminação e eliminar estas oportunidades.
Estes procedimentos serão explicados mais adiante na próxima lição e podem
ser encontrados no trabalho na máquina OMM.

Figura 31 – Fonte de Contaminação da Manutenção.

32
6.8 Responsabilidades da Administração Interna

Figura 32 – Caminhão / Van de Manutenção.

É importante para um PM técnico a manter a sua área de trabalho e


van/caminhão de Manutenção limpos. Um ambiente de trabalho limpo irá
ajudar a proteger contra a contaminação. A imagem à esquerda mostra um
serviço limpo e uma van/caminhão de Manutenção bem cuidada. A imagem à
direita mostra uma má manutenção do caminhão que pode levar à
contaminação do sistema e também pode dar uma imagem pouco profissional
do técnico para o cliente.

6.9 Responsabilidades com o Óleo novo

É importante seguir os seguintes procedimentos quando estiver lidando com


óleo novo:

 Armazenar tambores dentro de ambientes fechados ou lojas.

 Usar tampas para tambores

 Filtrar óleo novo de tanques e tambores

 Assegure que caminhões de lubrificação estão fornecendo óleo limpo

Figura 33 – Tampa para Tambores Figura 34 – Filtragem do Óleo

33
6.10 Responsabilidades na Manutenção

Figura 35 – Cuidados com a contaminação.

Enquanto estiver trabalhando, um técnico em manutenção preventiva


deve prestar atenção à contaminação. Segui abaixo as praticas recomendadas
para o controle da contaminação:

 Sempre limpe ao redor de dreno / plugs e capas antes da remoção.

 Mantenha as peças e componentes embalados até a instalação.

 Retorne as peças novas para armazenar em suas embalagens originais.

 Proteja mangueiras com tampas e plugs.

 Sempre cubra durante a manutenção, componentes de sistemas


internos.

Estes são somente um pouco dos deveres do Técnico em Manutenção


Preventiva para prevenir a contaminação durante a manutenção. Siga o
procedimento encontrado no Manual de Operação e Manutenção (OMM) para
tarefa de manutenção que você está desempenhando.

34
6.11 Programa S.O.S

Figura 36 – Kit para SOS.

A Caterpillar tem desenvolvido uma ferramenta de gestão de


manutenção que avalia a degradação do óleo e detecta sinais precoces de
desgaste de componentes internos. Esta ferramenta é chamada Analise de
Óleo SOS e faz parte do programa SOS. O programa SOS ajuda a detectar
problemas antes que eles conduzam a reparações dispendiosas e inatividade.
Caterpillar recomenda amostragem de fluidos dos compartimentos a cada 250
horas, e em cada mudança de óleo.

6.12 Sistemas que permitem Coleta de Amostras

Para cada um dos seguintes fluidos é necessária uma amostra S•O•S em


um intervalo programado de manutenção:

 Óleo do Sistema de Freio

 Liquido Arrefecedor do Motor

 Óleo do Diferencial

 Óleo do Motor

 Óleo do comando final


Figura 37 – Compartimentos para SOS.
 Óleo hidráulico

 Óleo do sistema de direção

 Óleo do conversor de torque e da transmissão

 Óleo da caixa de transferência

35
6.13 Processo da Analise do Óleo

Figura 38 – Analise de Óleo SOS.

Quatro tipos de analises são executadas no óleo do motor, sistema


hidráulico, e Trem de Força:

 Taxa de Desgaste: Acompanha e monitora partículas metálicas


desgaste, contaminantes, aditivos e elementos do óleo.

 Condições do Óleo: Compara o óleo usado com um novo para ver se


ainda esta fornecendo a proteção e lubrificação adequada.

 Limpeza do Óleo: Determina se contaminantes abrasivos estão


causando desgaste acelerado.

 Testes adicionais: Detectar a presença de água, glicol ou combustivel no


óleo.

Colete amostras de óleo nos intervalos recomendados para detectar


precocemente eventuais problemas, reduzir os custos de reparação, e diminuir
o impacto de inatividade.

36
6.14 Métodos de Coleta

Figura 39 – Métodos de Coleta.

Existem duas formas para coletar a amostra SOS: Por meio de uma
sonda (em sistemas pressurizados ) ou por Extração a vácuo (em sistemas
não pressurizados). O método com Sonda deve ser utilizado sempre que
possível. Somente usar o método de extração a vácuo em sistemas não
pressurizados tais como: comandos finais e diferenciais.
As paginas seguintes informarão o passo a passo de cada um destes
métodos.

6.15 Coleta com Sonda

4 1 2 3

Figura 40 – Kit SOS para Coleta com Sonda.

O método de coleta que utiliza a sonda requer o kit (169-8373), que


incluem um recipiente (1) e o kit da sonda + a tampa (177-9343). Este ultimo
possui uma tampa (2), sonda(3) e 12 polegadas de mangueira plástica (4). O
fixador da Sonda (162-8873) não esta neste kit de coleta, mas pode ser
necessário quando for feita a coleta da amostra. O fixador da sonda (5) guia a
sonda par dentro da válvula quando a amostra estiver sendo coletada, este

37
pode ser reutilizado. Se você coletando amostras de diversos compartimentos,
você deve utilizar um novo kit de coleta por sonda para cada compartimento.
Sempre descarte a tampa (2), a sonda (3) e a mangueira (4) depois de cada
coleta. Isto é especialmente importante depois de coleta de amostras do óleo
do motor diesel devido ao fato deste fluido possuir fuligem e os aditivos
permanecer na mangueira e contaminar outras amostras.

6.16 Coleta com Bomba de Vácuo

Figura 41 – Kit SOS para Coleta com Bomba de Vácuo.

O método de coleta por Extração a Vácuo requer uma Bomba de Vácuo


(1U-5718 ou equivalente). Somente use este método em sistemas não
pressurizados, aqueles não estão equipados com válvulas. É importante
também lembrar que deve ser usada uma nova mangueira depois de cada
amostra.

38
6.17 Etiqueta para coleta SOS

Figura 42 – Etiqueta SOS.

Preencher corretamente a etiqueta S.O.S é muito importante e assegura


que os resultados sejam mais precisos. Você deve colocar todas as
informações solicitadas para cada compartimento da maquina. Modelo, numero
de serie e horimetro, ambos no equipamento e no óleo, estas informações são
muito importantes. Se necessário você pode obter o tipo de óleo, informações
sobre a sua classificação e horas do mesmo na ultima troca de óleo registrada.
Estas informações são importantes, pois indicam se foi feita ou não a troca de
óleo quando for feita a coleta. Novas amostras de óleo são necessárias para
analise da condição do óleo. Quando você receber óleo novo de outro
fabricante, colete uma amostra e indique na etiqueta a marca, o tipo e a
classificação do óleo. Preencha a tabela com as informações antes de começar
a coletar as amostras para manter a etiqueta livre do óleo e fácil ler.

39
6.18 Campos Etiqueta SOS

Figura 43 – Campos Etiqueta SOS.

Cliente: Neste campo escreva o nome da Empresa

Obra: Aqui informe o nome e/ou local da obra onde a máquina está
trabalhando. Caso haja mudança de obra também deve ser informado em
próxima amostra.

Modelo: Adicione aqui apenas o modelo da máquina. Ex. 924H, 320D, 120M,
etc.

Numero de Série: Neste campo informe a série da máquina com todos os 8


caracteres (CAT). Ex. BDC00301, A6F00158. Esta informação é importante
para que não acontecer duplicidade de cadastro de máquinas.

Data da Retirada: Data em que foi coletada a amostra. É importante lembrar


que a amostra deve ser enviada para análise assim que for coletada.

Frota: Este é o único campo opcional, neste deve ser adicionado a frota (cód.
p/ controle interno do cliente ou apelido da máquina como desejar.)

Horimetro: Horimetro que marcava na máquina no momento da coleta da


amostra.

Horas Componente: Horas rodadas (vida útil) do componente em que se está


coletando a amostra.

Horas do Óleo: Horas do óleo dentro do componente em que se está


coletando a amostra.

Fabricante do Óleo: Fabricante/Marca do óleo coletado (o que estava no


componente antes da troca). Ex.: CAT, TEXACO, BR, etc.

40
Classificação (API): Classificação API do óleo coletado (o que estava no
componente antes da troca). Ex.: CD, CF, CG, TO-4, etc.(caso o óleo não seja
CAT, verifique essa informação junto ao fabricante do óleo).

Grau de Viscosidade do Óleo: Viscosidade do óleo coletado (o que estava no


componente antes da troca). Ex.: SAE15W40, SAE 50, etc.

Qtd. De Óleo adicionado a maior: Informar se houve ou não troca do óleo


após a coleta da amostra do óleo.

Troca de Óleo com Retirada: Informar se houve ou não troca do óleo após a
coleta da amostra do óleo.

41
6.19 Informações adicionais sobre Preenchimento

Figura 44 – Seção da Etiqueta SOS.

Nesta parte da etiqueta SOS marque apenas uma opção.

Figura 45 – Seção da Etiqueta SOS, parte de traz.

Informar ao verso da etiqueta, as intervenções realizadas no


componente, solicitadas pelo SOS no relatório anterior, como fonte de
informação para a interpretação da amostra atual.

Não se esquecer de informar também nome e telefone do contato do


responsável pela coleta.

42
6.20 Configuração do Protetor Contra-pó

Óleo Hidráulico Óleo do Motor

Azul Amarelo

Óleo da
Líquido
Transmissão
Arrefecedor do
Motor
Lilás Verde

Figura 46 – Cores do Protetor Contra-pó.

A figura acima mostra a configuração do Protetor Contra-Pó. As cores do


Protetor Contra-Pó, que estão localizados nas válvulas de coleta para os
sistemas pressurizados, corresponderão aos seus respectivos sistemas.

Para cortar a mangueira a Caterpillar recomenda o Cortador de


Mangueiras (1U-7648), com esta ferramenta este processo é feito de forma
rapida, limpa e somente com uma mão. Não é recomendado realizar este
processo com uma faca de bolso pois é mais difícil e também pode contaminar
a própria mangueira.

Mantenha os recipientes novos tampados e armazene os recipientes e


mangueiras livres de pó colocando este em sacos plásticos. A Bomba de
Vácuo e a Sonda deve também estar livre da contaminação. Se você sentir que
uma amostra esta contaminada, descarte e colete outra amostra.

6.21 Informações Sobre Óleo

Verificações e trocas de óleo são algumas das atividades mais


freqüentes feitas pelo Técnico em Manutenção Preventiva. Sistemas como:
motor, hidráulico, transmissões e comandos finais, todos, necessitam de
verificações dos seus níveis e trocas regulares. A finalidade desta lição é
identificar algumas destas práticas para a tarefa de verificação e troca de óleo
que serão comuns para todos os sistemas.

43
6.22 Preparação da Maquina

Figura 47 – Preparação da Máquina.

Se o procedimento necessitar que o óleo esteja em sua temperatura


normal de operação, aqueça o óleo operando a maquina e o sistema
respectivo. Funcione o motor para aquecer o óleo do motor, opere os
implementos para aquecer o óleo hidráulico, e aqueça também o óleo da
transmissão, comandos finais e óleo do diferencial.

Antes de trabalhar na maquina , estacione a maquina em uma superfície


plana, coloque a transmissão na posição estacionamento ou neutro se não
estiver disponível a opção anterior, assegure o funcionamento do freio de
estacionamento, abaixe todos os implementos no solo levemente, depois
desligue o motor. A maquina deve estar posicionado de acordo com o
especificado no Manual de Operação e Manutenção

Instale os pinos de trava, travas de direção, ou trava dos cilindros se


estiver trabalhando próximo de áreas perigosas onde esmagamento pode
ocorrer.

44
6.23 Tabela de viscosidade dos Óleos Caterpillar

Para mais informações sobre o tipo de óleo e a quantidade do mesmo


consulte a seção do Manual de Operação e Manutenção – Viscosidades dos
Lubrificantes e Capacidades dos Reservatórios, para cada sistema. A Tabela
mostrada logo abaixo é de uma 320C. A parte superior desta tabela lista os 7
tipos de óleos que podem ser utilizados no Motor Diesel.

Tabela 01

Viscosidades dos Lubrificantes para Temperaturas Ambientes (1)

°C     °F    
Grau de
Compartimento ou Sistema Tipo e Especificação do Óleo
Viscosidade do Óleo
Mín. Máx Mín Desgaste

SAE 0W-20     −40 10 −40 50

SAE 0W-30 −40 30 −40 86

SAE 0W-40 −40 40 −40 104


Cat DEO ULS
Cat DEO de graus múltiplos
Cat DEO SYN (4) SAE 5W-30 −30 30 −22 86
Cárter do Motor (2) (3) Cat Arctic DEO SYN (5)
Cat ECF-1-a (6) SAE 5W-40 −30 50 −22 122
Cat ECF-2 (6)
Cat ECF-3 (6)
SAE 10W-30  (7)
−18 40 0 104

SAE 10W-40 −18 50 0 122

SAE 15W-40 −9,5 50 15 122

SAE 0W-20 (8)   -40 0 -40 32

SAE 0W-30 (9) -40 10 -40 50

SAE 5W-30 (9) -30 10 -22 50


Cat TDTO
Comandos Finais e Comandos Cat TDTO-TMS
SAE 10W −30 0 -22 32
de Giro Cat Arctic TDTO SYN
TO-4 comercial
SAE 30 −25 25 −13 77

SAE 50 -15 50 5 122

Cat TDTO-TMS (10) −30 25 -22 77

SAE 0W-20     −40 40 −40 104

Cat HYDO Advanced 10 SAE 0W-30 −40 40 −40 104


Cat HYDO
Cat MTO SAE 5W-30 −30 40 −22 104
Cat DEO
Cat DEO-ULS
SAE 5W-40 −30 40 −22 104
Cat TDTO
Cat Arctic TDTO
Cat TDTO-TMS SAE 10W −20 4 −4 104
Sistema Hidráulico (11) (12) Cat DEO SYN
Cat Arctic DEO SYN SAE 30 10 50 50 122
Cat Arctic TDTO SYN
Cat ECF-1-A
SAE 10W-30 −20 40 −4 104
Cat ECF-2
Cat ECF-3
Cat TO-4 SAE 15W-40 −15 50 5 122
Cat TO-4M
Cat BF-1 Cat MTO −25 40 −13 104

Cat TDTO-TMS (10) −20 50 −4 122

Mola tensora da armação dos Cat TDTO SAE 0W-20 (8)     −40 0 −40 32
roletes de esteiras e Mancais Cat TDTO-TMS
do eixo de articulação Cat Arctic TDTO SYN SAE 0W-30 (9) −40 10 −40 50
TO-4 Comercial
SAE 5W-30 (9) −35 0 −31 32

45
SAE 10W −30 0 −22 32

SAE 30 −20 25 −4 77

SAE 40 −10 40 14 104

SAE 50 0 50 32 122

Cat TDTO-TMS (10) −25 25 −13 77

Cat DEO SAE 30     −20 25 −4 77


Cat DEO SYN
Rodas-Guias e Roletes de Cat ECF-1-a (6) SAE 40 −10 40 14 104
Esteiras Cat ECF-2 (6)
Cat ECF-3 (6)
API CF SAE 5W-40 −35 40 −31 104

( 1 )
Se a máquina for operada em temperaturas abaixo de −20° C (−4° F), consulte a Publicação Especial, SEBU5898,
"Recomendações para Tempo Frio para todas as máquinas Caterpillar." Este manual encontra-se disponível no
seu revendedor Caterpillar.
( 2 )
Recomenda-se aquecimento suplementar para partidas totalmente a frio abaixo da temperatura ambiente mínima.
Aquecimento adicional poderá ser necessário para partidas totalmente a frio em temperaturas acima das
temperaturas ambientes mínimas dependendo da carga parasita e de outros fatores. As partidas totalmente a frio
ocorrem quando o motor não foi operado durante um certo período de tempo. Isso permite que o óleo se torne
mais viscoso devido a temperaturas ambiente mais baixas.
( 3 )
O Cat DEO-ULS ou óleos comerciais que atendem a especificação ECF-3 da Caterpillar são fortemente
recomendados para uso em motores diesel equipados com Filtros de Partículas Diesel (DPF) e outros dispositivos
regeneração de pós-tratamento.
( 4 )
Cat DEO SYN é um óleo de grau de viscosidade SAE 5W-40.
( 5 )
Cat Arctic DEO SYN é um óleo de grau de viscosidade SAE 0W-30.
( 6 )
Especificações de Fluido de Cárter de Motor Caterpillar. Os óleos de motor diesel comerciais alternativos devem
atender uma ou mais dessas especificações ECF Caterpillar.
( 7 )
SAE 10W-30 é o grau de viscosidade preferido para os motores diesel 3116, 3126, C7, C-9 e C9 quando a
temperatura ambiente estiver entre -18° C (0° F) e 40° C (104° F).
( 8 )
Primeira Opção: Cat Arctic TDTO SYN - SAE 0W-20 Segunda opção: Óleos de base totalmente sintética sem
melhoradores do índice de viscosidade que atendam aos requisitos de desempenho da especificação TO-4 para o
grau de viscosidade SAE 30. Os graus de viscosidades de lubrificantes típicos são SAE 0W-20, SAE 0W-30 e SAE
5W-30. Terceira Opção: Óleos que contêm um pacote de aditivos TO-4 e um grau de viscosidade do lubrificante
SAE 0W-20, SAE 0W-30 ou SAE 5W-30
( 9 )
Primeira Opção: Óleos de base totalmente sintética sem melhoradores do índice de viscosidade que atendam aos
requisitos de desempenho da especificação TO-4 para o grau de viscosidade SAE 30. Os graus de viscosidades
de lubrificantes típicos são SAE 0W-20, SAE 0W-30 e SAE 5W-30. Segunda Opção: Óleos que contenham um
pacote de aditivos TO-4 e um grau de viscosidade do lubrificante da SAE 0W-20, SAE 0W-30 ou SAE 5W-30.
( 10 )
TDTO-TMS (Transmissão para Qualquer Temperatura) Caterpillar (mistura sintética que exceda os requisitos da
especificação TO-4M de graus múltiplos)
( 11 )
Cat HYDO Advanced 10 é o óleo preferido para uso na maioria dos sistemas de transmissão hidráulica e
hidrostática de máquinas Caterpillar quando a temperatura ambiente está entre −20 °C (−4 °F) e 40 °C (104 °F).
Cat HYDO Advanced 10 tem um grau de viscosidade SAE de 10W. CAT HYDO Advanced 10 tem um aumento de
50% no intervalo de drenagem de óleo padrão para sistemas hidráulicos de máquinas (3000 horas versus 2000
horas) em relação aos óleos de segunda e terceira opção - quando é seguido o programa de intervalos de
manutenção para trocas de óleo e de filtro, e amostragem de óleo do Manual de Operação e Manutenção de sua
máquina particular. São possíveis intervalos de 6.000 horas para drenar o óleo quando são utilizados os Serviços
S·O·S de análise de óleo. Consulte o seu revendedor Caterpillar para obter detalhes. Para conseguir o maior
benefício do desempenho melhorado projetado no Cat HYDO Advanced 10, ao mudar para Cat HYDO Advanced
10, a contaminação pelo óleo anterior deve ser mantida em menos de 10%.
( 12 )
Os óleos de segunda opção são Cat HYDO, Cat MTO, Cat DEO, Cat DEO-ULS, Cat TDTO, Cat Arctic TDTO,
Cat TDTO-TMS, Cat DEO SYN, Cat Arctic DEO SYN. Os óleos de terceira opção são óleos comerciais que
atendem as especificações Cat ECF-1-a, Cat ECF-2, Cat ECF-3, Cat TO-4, ou as especificações Cat TO-4M, e
que têm um nível mínimo de aditivo de zinco de 0,09% (900 ppm). O óleo comercial hidráulico biodegradável deve
atender a especificação Cat BF-1. Consulte o Manual de Operação e Manutenção da máquina e/ou consulte o seu
revendedor Caterpillar local antes de usar o óleo comercial Cat BF-1 em Escavadeiras Hidráulicas Caterpillar. A
viscosidade mínima para óleos comerciais alternativos usados na maioria dos sistemas de transmissão hidráulica e
hidrostática de máquinas Caterpillar é 6,6 cSt a 100 °C (212 °F) ("ASTM D445").

Quando trata-se de informações sobre


viscosidades dos óleos Caterpillar é
importante enteder alguns conceitos, um

46

Figura 48 - Óleo
deles é o de temperatura ambiente, que é a temperatura do ar na vizinhança
imediata da máquina. Esta pode variar de acordo com a aplicação da máquina
e com a temperatura ambiente geral da região geográfica. Antes de selecionar
a viscosidade correta do óleo, informe-se sobre a temperatura ambiente da
região e a temperatura ambiente potencial da aplicação em questão.

Em geral, use a temperatura mais alta como critério para selecionar a


viscosidade do óleo. Use a viscosidade de óleo mais alta permitida para a
temperatura ambiente ao dar partida na máquina. Em aplicações árticas, o
método preferido é usar aquecedores de tamanho adequado ao compartimento
da máquina e um grau mais alto de viscosidade do óleo. Preferem-se
aquecedores de controle por termostato que circulam o óleo.

O grau de viscosidade adequado do óleo é determinado pela


temperatura ambiente mínima externa. A temperatura externa mínima é a
temperatura de acionamento do motor e de operação da máquina. Para
determinar a viscosidade apropriada do óleo, consulte a coluna "Mín" da tabela.
Essas informações refletem a mais baixa temperatura ambiente para dar
partida e para trabalhar numa máquina fria. Consulte a coluna "Máx" da tabela
para obter o grau adequado de viscosidade do óleo para operação da máquina
à temperatura mais alta prevista.

Em máquinas utilizadas em regime de operação contínua, devem-se


usar óleos com viscosidade mais alta nos comandos finais e nos diferenciais.
Óleos com viscosidades mais altas manterão a máxima espessura possível da
película de óleo. Para informações adicionais, consulte o seu revendedor
Caterpillar.

Nota: Óleo SAE 0W e óleo SAE 5W não são recomendados para


máquinas fortemente carregadas que são operadas continuamente. Estes
graus de viscosidade não são recomendados para uso em martelos hidráulicos.
Óleos com viscosidades mais altas manterão a máxima espessura possível da
película de óleo. Para informações adicionais, consulte o seu revendedor
Caterpillar.

Nota: Alguns modelos de máquinas e/ou compartimentos da máquina


não permitem o uso de todos os graus de viscosidade.

47
6.24 Viscosidades dos Lubrificantes para Temperaturas Ambientes

Nota: NÃO use somente a coluna "Viscosidade do Óleo" quando determinar o


óleo recomendado para um compartimento de máquina. A coluna "Tipo e
Especificação do Óleo" também DEVE ser usada.

Nota: As notas de rodapé são uma parte essencial das tabelas "Viscosidades
dos Lubrificantes para Temperaturas Ambientes". Leia TODAS as notas de
rodapé sobre o compartimento da máquina em questão.

Nota: Use somente o tipo e categoria do óleo recomendados para os diferentes


compartimentos da máquina.

Nota: Em alguns compartimentos da máquina pode-se usar mais de um tipo de


óleo. Para obter os melhores resultados, não misture tipos de óleo.

Nota: Óleos de marcas diferentes podem usar pacotes de aditivos diferentes


para atender as recomendações de especificação de desempenho de
diferentes compartimentos da máquina. Para obter os melhores resultados, não
misture marcas de óleo.

Nota: Depois de considerar a informação encontrada nas notas de rodapé


associadas, os óleos Caterpillar são os preferidos. TODOS os outros tipos e
classificações de óleo listados na seção aplicável são óleos aceitáveis.

Nota: Para informações adicionais, consulte a Publicação Especial,


SEBU6250, "Recomendações de Fluidos para Máquinas Caterpillar".

48
6.25 Capacidade de Reabastecimento

A tabela inferior especifica a capacidade aproximada do tanque que são


23,5 galões. Quando adicionar óleo novo, tome cuidado para não encher
demais o compartimento pois pode causar danos ao sistema.

Tabela 2

Capacidades Aproximadas de Reabastecimento

Gal Gal.
Componente ou Sistema  Litros
EUA Imperiais Tipo Recomendado    

Sistema de Arrefecimento 30 7,9 6,6 ELC (Líquido Arrefecedor


Reservatório do Líquido de Vida Útil Prolongada)
1,5 0,4 0,3 Caterpillar  
Arrefecedor

Combustível diesel N° 1 ou
Tanque de Combustível 400,0 105,7 88,0
Combustível diesel N° 2    

Consulte o tópico neste


Manual de Operação e
Cárter do Motor com Filtro 28 7,4 6,2
Manutenção, "Viscosidades
de Lubrificantes".    

Sistema Hidráulico (1) 138 36,5 30,4

Acionamento do Giro 8 2,1 1,76

Cada Comando Final 8 2,1 1,76

Graxa de Lítio de Múltiplas


Engrenagem oscilante 21,6 5,7 4,75
Aplicações NLGI Grau 2    
( 1 ) Quantidade de fluido hidráulico necessária para o reabastecimento do sistema hidráulico após o intervalo do
Manual de Operação e Manutenção, "Sistema Hidráulico - Troque o Óleo"

49
50

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