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Documento Manual de Instalação, Operação e

ESP PP Manutenção
Título: Numeração / Rev.: Folha:
Retificador / Carregador de Baterias – 
Baterias  –  PP34.42-01/ 03 1
CBM 8000
Elaborado: Verificado: Aprovado: Data: Obs.:
Helder Ricardo Roberto 02/09/02

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO

EQUIPAMENTO:
RETIFICADOR/ CARREGADOR DE
CARREGADOR DE BATERIAS MICROPROCESSADO

CBM 8000

Adelco Sistemas de Energia Ltda.


Av. da Cachoeira, nº 660/706 - Bairro Cruz Preta - Barueri - SP - CEP 06413-000 - Tel. (11) 4199-7500
4199 -7500 - Fax (11) 4161-5307
e-mail: asstec@adelco.com.br - http://www.adelco.com.br 
Documento
ESP PP
Manual de Instalação, Operação e Manutenção.
Título: Número / Rev. Folha:
CBM 8000 PP34.42-01/ 03 2

ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO ............................................................. ................................................................. ........................ 3

2 –  INSTRUÇÕES
 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................................................
.................. ................................................................. ................................... 3

3 - MANUSEIO ........................................................ ................................................................. ................................... 4


3.1 - MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO .............................................................................................. 4
3.2 - MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE PALLET ................................. 4
4 - RECEBIMENTO .......................................................... ................................................................. ........................ 5

5 – ARMAZENAMENTO
ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO .......................................................... .............................................. 5
5.1 - ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES) APÓS O “START UP” 
UP”  .............5
6 - LOCAL DA INSTALAÇÃO ................................................................................... .............................................. 5

7 - RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS............................................................ ................................... 6

8 - POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO........................................................ .............................................. 7

9 –  DESCRIÇÃO
 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................. ................................................................. ............. 8

10 – RETIFICADOR.......................................................... ................................................................. ...................... 12


10.1 – 
10.1 –  DESCRIÇÃO
 DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................
...................................................... ............................................................................
.............. 12
10.1.1 – 
10.1.1 –   PROTEÇÕES ..................................................................................................................................................13
10.1.2 – 
10.1.2 –   MEDIÇÕES .....................................................................................................................................................13
10.1.3 – 
10.1.3 –  SINALIZAÇÕES
  SINALIZAÇÕES E ALARMES ....................................................................................................................13
10.1.4 – 
10.1.4 –   COMANDOS ..................................................................................................................................................17
10.2 - INSTALAÇÃO ..................................................................................................
.................................... ..........................................................................................................
............................................ 19
10.2.1 – 
10.2.1 –  ATERRAMENTO
  ATERRAMENTO E ENERGIZAÇÃO .........................................................................................................19
10.3 – 
10.3 –  INSTRUÇÕES
 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO ....................................................................................................... ........... 20
10.3.1 – 
10.3.1 –  OPERAÇÃO
 OPERAÇÃO REMOTA ATRAVÉS DA INTERFACE RS-232 ..................................................................28
10.4 – 
10.4 – MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO ...............................................................
................................................................................................................................
............................................................................
........... 31
10.4.1 – 
10.4.1 –  ATIVIDADES
 ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................31
10.4.2 - MANUTENÇÃO CORRETIVA .....................................................................................................................32
10.4.2.1 - DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS ............................................................................................................33
10.4.2.2 - PROCEDIMENTO PARA LIGAR O RETIFICADOR CASO HAJA DEFEITO NA PLACA
MICROPROCESSADORA (CPU.001) ..........................................................................................................35
10.4.3 - INSTRUÇÕES DE AJUSTES .........................................................................................................................36
11 –  TERMO
 TERMO DE GARANTIA ................................................................ ................................................................. 37
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Manual de Instalação, Operação e Manutenção.
Título: Número / Rev. Folha:
CBM 8000 PP34.42-01/ 03 2

ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO ............................................................. ................................................................. ........................ 3

2 –  INSTRUÇÕES
 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................................................
.................. ................................................................. ................................... 3

3 - MANUSEIO ........................................................ ................................................................. ................................... 4


3.1 - MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO .............................................................................................. 4
3.2 - MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE PALLET ................................. 4
4 - RECEBIMENTO .......................................................... ................................................................. ........................ 5

5 – ARMAZENAMENTO
ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO .......................................................... .............................................. 5
5.1 - ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES) APÓS O “START UP” 
UP”  .............5
6 - LOCAL DA INSTALAÇÃO ................................................................................... .............................................. 5

7 - RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS............................................................ ................................... 6

8 - POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO........................................................ .............................................. 7

9 –  DESCRIÇÃO
 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................. ................................................................. ............. 8

10 – RETIFICADOR.......................................................... ................................................................. ...................... 12


10.1 – 
10.1 –  DESCRIÇÃO
 DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................
...................................................... ............................................................................
.............. 12
10.1.1 – 
10.1.1 –   PROTEÇÕES ..................................................................................................................................................13
10.1.2 – 
10.1.2 –   MEDIÇÕES .....................................................................................................................................................13
10.1.3 – 
10.1.3 –  SINALIZAÇÕES
  SINALIZAÇÕES E ALARMES ....................................................................................................................13
10.1.4 – 
10.1.4 –   COMANDOS ..................................................................................................................................................17
10.2 - INSTALAÇÃO ..................................................................................................
.................................... ..........................................................................................................
............................................ 19
10.2.1 – 
10.2.1 –  ATERRAMENTO
  ATERRAMENTO E ENERGIZAÇÃO .........................................................................................................19
10.3 – 
10.3 –  INSTRUÇÕES
 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO ....................................................................................................... ........... 20
10.3.1 – 
10.3.1 –  OPERAÇÃO
 OPERAÇÃO REMOTA ATRAVÉS DA INTERFACE RS-232 ..................................................................28
10.4 – 
10.4 – MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO ...............................................................
................................................................................................................................
............................................................................
........... 31
10.4.1 – 
10.4.1 –  ATIVIDADES
 ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................31
10.4.2 - MANUTENÇÃO CORRETIVA .....................................................................................................................32
10.4.2.1 - DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS ............................................................................................................33
10.4.2.2 - PROCEDIMENTO PARA LIGAR O RETIFICADOR CASO HAJA DEFEITO NA PLACA
MICROPROCESSADORA (CPU.001) ..........................................................................................................35
10.4.3 - INSTRUÇÕES DE AJUSTES .........................................................................................................................36
11 –  TERMO
 TERMO DE GARANTIA ................................................................ ................................................................. 37
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1 - INTRODUÇÃO

A finalidade deste manual é fornecer todas as informações necessárias para instalação, operação
e manutenção dos Retificadores / Carregadores de Baterias Microprocessados, modelo
CBM8000.

2 –  INSTRUÇÕES
 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Para utilizar corretamente o equipamento, ler atenciosamente todas as recomendações deste


manual e o termo de garantia.
É essencial a conexão da barra de terra do equipamento ao ponto de terra da instalação antes de
fazer quaisquer outras conexões;
 Não expor o equipamento
equipamento à chuva
chuva ou respingos
respingos de água.

ATENÇÃO

Manter o armário limpo mediante um pano seco;


Manter este manual em um lugar de fácil acesso;
Baterias substituídas devem ser entregues a um centro especializado de reciclagem
ou diretamente ao fabricante;
Este equipamento deve ser mantido sempre na posição vertical;
Qualquer conserto deve ser realizado exclusivamente por pessoal autorizado e
devidamente treinado.

Assistência Técnica Adelco


Fone: (11) 4199-7500 - Fax (11) 4161-5307
e-mail: asstec@adelco.com.br
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3 - MANUSEIO

O transporte deve ser feito com cuidado para preservar componentes frágeis, instrumentos de
medição, placas eletrônicas, sensores etc.
Todo o serviço de descarga e locomoção do equipamento dever ser feito por pessoal qualificado,
de acordo com padrões de segurança e usando os pontos de suspensão apropriados.

3.1 - MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO

Gabinete
Único

L
Observação :
O comprimento da corda "X" deve ser 1,5 x L.
Se não for possível aplicar a distância "X", utilizar o método de manuseio usando vigas de
suspensão ou empilhadeiras de pallet/elevação.

3.2 - MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE PALLET


(Onde aplicável)
Utilizar os anéis de suspensão disponíveis.

Gabinete único Gabinetes combinados

Observação importante: Dependendo do tipo de equipamento, os sobre-tetos são dispostos


na mesma embalagem do equipamento e devem ser montados somente quando estiver em
local definitivo, evitando assim possíveis problemas durante o transporte.
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4 - RECEBIMENTO

Verificar possíveis danos na embalagem que podem ter ocorrido durante o transporte, como
embalagens danificadas ou quebradas.
Em caso de qualquer anormalidade, informar ao pessoal responsável.
Registrar o observado em documentos de transporte.
Retirar a embalagem de madeira de cada equipamento com cuidado para evitar danos em seu
conteúdo.
Em seguida, fazer uma inspeção visual procurando por possíveis danos mecânicos como
deformações, instrumentos quebrados, pintura riscada e ferrugem.
Os pallets devem ser mantidos até que o equipamento esteja em seu lugar definitivo.

5 –  ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO

O equipamento deve ser armazenado em local abrigado, seco, limpo e com temperatura
ambiente entre – 10 e 70ºC;
 Não empilhar o equipamento;
Quando aplicável, alimentar (de acordo com tensão indicada no diagrama elétrico) o borne
externo da resistência de calefação para evitar umidade. O borne está fixado a meia altura e
em um dos lados da embalagem do equipamento.
Manter o pallet até que o equipamento esteja em local definitivo;
A cada 30 dias, verifique o estado geral do painel, o funcionamento do sistema de
calefação (Onde aplicável), pontos de condensação e ferrugem.

5.1 - ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES) APÓS O


“START UP”
(Onde aplicável)

Quando o equipamento está desativado ou armazenado por longo período, desconectar o


equipamento da bateria, evitando a descarga dos elementos pelo sistema de sinalização.
A bateria deve ser mantida carregada. A carga deve ser realizada a cada 3 meses (Consultar o
manual técnico das baterias).

6 - LOCAL DA INSTALAÇÃO

O local de instalação deve atender as seguintes condições:

A sala deve ser seca, limpa e livre de poeira (se for sala com superfícies de concreto, elas
deverão ser cobertas com tinta que evite o desprendimento de poeira).
O local deve estar livre de vapor inflamável e fumaça corrosível.
A ventilação deve ser suficiente para garantir a temperatura uniforme do equipamento e a
exaustão de gases no caso de baterias ventiladas.

Obs: Consultar a folha de dados do equipamento para obter informações sobre condições
ambientais.
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7 - RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS

Separar os cabos de bateria, cabos de carga, cabos de entrada CA e cabos de controle (Risco de
interferências eletromagnéticas).
 Nunca colocar cabos de potência e de controle juntos na mesma bandeja ou no mesmo grupo.
Caso não seja possível, dividir os cabos conforme a figura abaixo:

Observação:  Todas as bandejas metálicas de passagens de cabos devem ser aterradas.

INSTALAÇÃO CORRETA

Cabos de
entrada CA
Cabos de
Cabos de bateria car a Cabos de
(Qdo aplicável) controle

Bandeja
de cabos

INSTALAÇÃO INCORRETA
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8 - POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO

Instalação em piso falso


Verificar se o piso resistirá ao peso do equipamento.

Equipamento
Face frontal

Fluxo de ar
Base

Restrições de ventilação e ar condicionado

EXEMPLOS DE VENTILAÇÃO

INCORRETO

É importante que ventilação não fique somente na parte superior do gabinete.

CORRETO
A

Legenda: A = CORRENTE DE AR FRIO


B = CORRENTE DE AR QUENTE

Nota: Consultar o Desenho Dimensional do equipamento para informações sobre tamanho da


sala para instalação.
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9 –  DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Os Retificadores / Carregadores de Baterias, série CBM 8000, são utilizados para suprir energia
em corrente contínua, em instalações industriais, usinas e subestações de geração / distribuição
de eletricidade e telecomunicações. São equipamentos microprocessados, com ponte retificadora
tiristorizada. Operam com baterias ácidas ou alcalinas, abertas ou seladas.
Podem ser fabricados em unidades redundantes, ou seja, duas ou mais unidades retificadoras em
 paralelo, de forma a aumentar a confiabilidade do sistema. Em situação normal dos retificadores,
cada um fornece o mesmo percentual de corrente, com ótimo equilíbrio, garantido pelo sistema
mestre-escravo utilizado nos circuitos de regulação.
O retificador é controlado por um circuito microprocessado de supervisão. A unidade de
supervisão possui um teclado de membrana que possibilita o acesso aos ajustes do equipamento,
um display de cristal líquido (LCD) e um mini painel sinótico.
As leituras das medições podem ser visualizadas diretamente no LCD do painel frontal.
O equipamento possui um painel sinótico que permite ao usuário a monitoração das condições
reais de funcionamento através de indicações com LEDs coloridos, com informações de alarmes
 presentes.
Todos os controles executáveis através do teclado e todos os parâmetros monitorados na tela
LCD podem ser executados e monitorados através da interface digital (comunicação serial
RS232 ou RS485 - opcional) isolada galvanicamente.

Opcionalmente, podem ser fornecidos:

 Opcional B.1 - Sensor de compensação da tensão de flutuação com temperatura;


 Opcional B.2 - Disjuntor na saída para as baterias e/ou consumidor;
 Opcional C.1 - Interface de contatos secos para sinalização remota;
 Opcional C.2 - Instrumentos analógicos e digitais;
 Opcional C.3 - Transdutores de 4/20mA;
 Opcional E.1 - Unidade de diodos de queda (UDQ) para alimentação de
consumidores sensíveis a grandes variações de tensão;
 Opcional E.2 - Correção de fator de potência (Padrão > 0,7);
 Opcional E.3 - Ripple especial (Padrão ≤ 2%);
 Opcional E.4 - Sistema mestre-escravo (Paralelismo);
 Opcional G.1 - Iluminação e tomada de serviços;
 Opcional G.2 - Resistência de calefação com termostato;
 Opcional G.3 - Chumbadores e/ou prensa-cabos;
 Opcional G.4 - Limitador de abertura de porta;
 Opcional G.5 - Grau de proteção especial (Padrão: IP-21).
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Unidade de Diodos de Queda UDQ

A UDQ é controlada através da placa driver DRU.001 que pode acionar até quatro contatores
 para UDQ com quatro estágios.
Pode também acionar um contator para a saída das baterias KB. Este contator está sempre
fechado, somente abre quando as baterias descarregarem a 1,75 V/elemento.

Está disponível nesta placa a seguinte entrada:

Bloqueio de carga através de contato seco: Contato fechado Operação Normal


Contato aberto Bloqueio de Carga

Este sinal impede que o retificador opere com tensão de carga, tanto em Modo Manual quanto
Automático, enquanto ele estiver atuando.

Placa de Interfaces de Entradas e Saídas (IES-001)

A placa de interface de entradas e saídas IES-001 realiza a indicação remota dos estados e
eventos, além de possuir entradas para comandos externos. As saídas são disponíveis através de
contatos de reles programáveis N.A. ou N.F.
Entrada fotoacoplada de comando externo

Enviando um sinal de 24V para esta entrada, o retificador é impedido de operar com tensão de
carga, tanto em Modo Manual quanto Automático. O retificador será desbloqueado somente
quando esse sinal for eliminado.

Lista de saídas com os estados e eventos

A versão completa da placa IES-001 permite as seguintes sinalizações:

Ligado;
Carga;
Defeito Retificador (Sobretensão retificador, Sobretemperatura, Fusível aberto da ponte);
Fusível/ Disjuntor C.C. aberto (consumidor e bateria);
CA Anormal (Sub/ sobretensão CA, Seqüência / Falta de fase);
Subtensão Consumidor;
Sobretensão Consumidor;
Fuga aterra (pólo positivo);
Fuga a Terra (pólo negativo);
Bateria em Descarga.
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Correção da tensão de saída do retificador em função da temperatura ambiente na sala de


baterias

Caso o Retificador/Carregador de Baterias trabalhe com baterias do tipo seladas, o mesmo pode
ser equipado com sensor de temperatura que permite ajustar a tensão de flutuação conforme a
temperatura ambiente. Este dispositivo garante maior confiabilidade referente à vida útil da
 bateria.
Para esta função é necessário o sensor de temperatura, que será instalado na sala de baterias e
conectado ao equipamento por cablagem externa.
Os fabricantes de bateria impõem uma tensão de flutuação específica por elemento para uma
dada temperatura. Geralmente é 2,25V/ elemento em 25°C ou 2,27V/ elemento em 20ºC .
Entre 0 e 65°C, a tensão de flutuação é ajustada de acordo com uma determinada "inclinação".
A configuração da inclinação depende do tipo de bateria.
Esta inclinação varia entre 2mV e 8mV/ °C/ elemento.

A figura a seguir mostra a variação da tensão de flutuação em função da temperatura.


Ubatt(V)

2,33
8 mV/°C/elem.

2,05V
2 mV/°C/elem.
2,25

2,05

T(°C)
0 25 65 75
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Instalação de Unidades em Paralelo

Um equipamento pode ser conectado em paralelo com outro idêntico para garantir:

Maior confiabilidade operacional (equipamentos redundantes);


Fornecimento de potência adicional conforme o nível de consumo de carga.
O paralelismo de várias unidades pode ser feito através da inclusão de diodos de bloqueio na
saída das unidades retificadoras (URs).
 No paralelismo simples, não é garantido o equilíbrio de corrente entre as URs mas, se a carga
exigir corrente superior à capacidade de uma das URs, este, entra em limitação de corrente e
outro, passa a contribuir com uma corrente maior até o limite. Desta forma a capacidade de
corrente total de unidades em paralelo é igual a soma de suas capacidades.
Através da inclusão da placa CME-002, garante-se equilíbrio de corrente entre as URs mesmo
em correntes baixas, fazendo com que ambas sejam solicitadas igualmente em toda a faixa de
operação.

Sistema de paralelismo "Mestre-Escravo"

O sistema mestre-escravo permite a ligação em paralelo de retificadores propiciando a


equalização da corrente de saída dos mesmos. Esta equalização é feita utilizando a tensão de
saída do retificador mestre  como sendo de referência para os demais retificadores. O retificador
que for conectado primeiro será o mestre, cabendo aos seguintes a condição de escravos .
Caso ocorra alguma falha na unidade mestra, automaticamente a unidade seguinte assume essa
condição mantendo as mesmas características atribuídas ao anterior.
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10 –  RETIFICADOR

10.1 –  DESCRIÇÃO GERAL

 No Retificador/Carregador de Baterias a função principal da retificação de sinais é da Ponte


Retificadora Controlada a tiristores. A partir do sinal alternado na entrada, os tiristores
 bloqueiam os semiciclos negativos e deixam passar apenas os semiciclos positivos e estes são
controlados através dos pulsos que cada tiristor recebe em seu "Gate". A figura abaixo ilustra a
seqüência de disparo dos tiristores.

Nota: Importante lembrar que no caso monofásico, sempre o disparo dos tiristores é defasado de
180º.

 No caso trifásico os pulsos de disparo obedecem à seqüência abaixo:

Seqüência na ponte retificadora:

+
G G G
R+ S+ T+

R S T

G G G
R- S- T-
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10.1.1 –  PROTEÇÕES

 Fusíveis / Disjuntor termomagnético na entrada C.A;


 Fusíveis NH de ação ultra-rápida com indicador de ruptura, na entrada CA da ponte
retificadora;
 Varistores cerâmicos para proteção contra picos e transientes de tensão;
 Fusível de ação retardada, nas saídas positivas e negativas dos consumidores CC (não
aplicável para a saída com pólo aterrado);
 Fusíveis de ação retardada, nas saídas positiva e negativa para a bateria (não aplicável para a
saída com pólo aterrado).

10.1.2 –  MEDIÇÕES

 Tensão de entrada CA (RS, ST e TR);


 Tensão e corrente de bateria;
 Tensão e corrente de consumidor;
 Corrente total (CC) do retificador.

10.1.3 –  SINALIZAÇÕES E ALARMES

O painel frontal possui um mini-sinótico com quatro leds bicolores conforme a figura abaixo:
LED “RET” LED “S” Saída
LED “E” Entrada VM, VD VM, VD
Vm = Vermelho VM e VD
Vd = Verde
Am = Amarelo

LED “B” Bateria BATERIA EM DESCARGA


AM, VD

As sinalizações de alarmes e eventos são exibidas no painel frontal do equipamento (consultar


figura no item “comandos”) através do mini -sinótico e do LCD.
O mini-sinótico traz as informações referentes aos estágios: entrada, retificador, bateria e saída.
Em operação normal todos os estágios devem ser sinalizados na cor verde.
A sinalização “Bateria em descarga” do sinótico ficará amarela somente quando houver falha no
fornecimento de energia, indicando que a bateria entrou em descarga.
Em situação anormal na entrada, retificador ou saída, a sinalização será feita na cor vermelha ou
amarela.
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As condições de sinalização no mini-sinótico estão descritas abaixo:

Sinalizações locais no display de cristal líquido e mini-sinótico

Sobretensão rede CA Indica que o valor de tensão na entrada da rede CA


está acima do nível programado. Provoca inibição dos
 pulsos da ponte retificadora e desligamento do
contator de entrada quando disponível. (Retardo = 5s).
Sinalização “E-VM” no mini-sinótico

Subtensão rede CA Indica que o valor de tensão na entrada da rede CA


está abaixo do nível programado. Provoca inibição
dos pulsos da ponte retificadora e desligamento do
contator de entrada quando disponível. (Retardo = 5s).
Sinalização “E-VM” no mini-sinótico

Seqüência/Falta de fase Indica seqüência/falta de fase na rede CA.


Provoca inibição dos pulsos da ponte retificadora e
desligamento do contator de entrada quando
disponível.
Sinalização “E-VM” no mini-sinótico

Sobretensão retificador Indica que o valor de tensão na saída do retificador


está acima do nível programado.
Provoca inibição dos pulsos da ponte retificadora e
desligamento do contator de entrada quando
disponível. (Retardo = 5s).
Sinalização “R -VM” no mini-sinótico

Subtensão retificador Indica que o valor de tensão na saída do retificador


está abaixo do nível de subtensão. (Retardo = 60s).
Sinalização “R -VM” no mini-sinótico

Fusível interrompido
(ponte retificadora) Indica que o fusível da ponte está interrompido.
Provoca inibição dos pulsos da ponte retificadora e
desligamento do contator de entrada quando
disponível.
Sinalização “R -VM” no mini-sinótico

Fus/ Disjutor aberto CC


(bateria e consumidor) Indica que o fusível ou disjuntor de saída CC está
aberto.
Sinalização “S-VM” no mini-sinótico

Sobretemperatura Indica sobretemperatura na ponte retificadora.


Provoca inibição dos pulsos da ponte retificadora e
desligamento do contator de entrada quando
disponível.
Sinalização “R -VM” no mini-sinótico
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Sobretensão consumidor Indica que o valor de tensão de consumidor está


acima do nível programado.
Provoca inibição dos pulsos da ponte retificadora e
desligamento do contator de entrada quando
disponível. (Retardo = 5s).
Sinalização “S-VM” no mini-sinótico

Subtensão consumidor Indica que o valor de tensão de consumidor está


abaixo do nível de subtensão. (Retardo = 5s).
Sinalização “S-VM” no mini-sinótico

Fim de bateria Indica que a bateria atingiu seu limite de descarga.


Quando o sistema possui contator de bateria, ao
atingir a sua tensão final de descarga, a mesma é
desconectada do consumidor. (Retardo = 60s).

Fuga a terra –  Indica que houve fuga a terra no barramento


negativo. Não aplicável se um dos pólos for
aterrado. (Retardo = 5s).

Fuga a terra + Indica que houve fuga a terra no barramento


 positivo. Não aplicável se um dos pólos for
aterrado. (Retardo = 5s).

Bateria em descarga Indica falha no fornecimento de energia e que a


 bateria entrou em descarga. (Retardo = 60s).
Sinalização “B-AM” no mini-sinótico

RESUMO DAS SINALIZAÇÕES NO MINI-SINÓTICO

LED Verde Vermelho Amarelo Apagado


Entrada Normal Falha CA - -
Retificador Ligado Defeito - Desligado
Bateria Normal - Em descarga Contator bateria aberto
Saída Normal Tensão anormal - -
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Manual de Instalação, Operação e Manutenção.
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CBM 8000 PP34.42-01/ 03 16

Tabela de Alarmes e Eventos:

ALARMES / EVENTOS PADRÃO ISA – 1 SINALIZAÇÃO


Sim Não Resumo IES
Ligado X - X
Flutuação X - X
Carga X - X
Sobretensão (Retificador) X X X
Defeito de Sobretemperatura X X X
Retificador
Bloqueio Fusível Interrompido X X X
Rede Sub/Sobretensão rede CA X X X
Anormal Seqüência/ Falta de Fase * X X X
Sobretensão Consumidor X X X
Subtensão Consumidor X - X
Subtensão (Retificador) X - -
Fusível/ Disjuntor CC Aberto X - X
Fuga a terra (-) ** X - X
Fuga a terra (+) ** X - X
Subtensão de Bateria X - -
Bateria em Descarga X - X
Sobrecorrente X - -

Nota: * : Aplicável somente em caso trifásico / **  : Não aplicável se um dos pólos for
aterrado

As sinalizações padrão ISA-1 têm como principal característica a memorização do evento


ocorrido. Mesmo depois de saírem da condição de alarme, os eventos permanecem ativos até que
o comando de reposição seja efetuado (tecla de acesso rápido “0 –  reset”).
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10.1.4 –  COMANDOS

 Chave comutadora da corrente de entrada R, S, T (Opcional –  Medição corrente de entrada)


 Comandos através do painel de controle:

O Painel de Controle localizado na porta frontal do equipamento é um dispositivo de controle e


sinalização que fornece as informações necessárias para a utilização e controle do equipamento.
Abaixo do LCD (Display de Cristal Líquido) há 16 teclas de membrana com as funções
disponíveis de comando e controle, na figura da página seguinte há indicação de todos os
comandos atribuídos a elas.
Ao lado do LCD, existe um sinóptico simplificado que mostra o diagrama em blocos do
Retificador/Carregador de Bateria indicando, através de LEDs, se o equipamento está operando
em perfeito estado. Caso haja algum problema, um deles alterará sua cor indo de verde para
vermelho, nos casos de entrada CA anormal, retificador com defeito e tensão de consumidor
anormal; ou amarelo no caso de bateria em descarga.
Abaixo está a figura do Painel de Controle:

BATERIA EM

DISPLAY DE 1

BAT
2

CONS
3

RET
DESCARGA

CRISTAL
LÍQUIDO COM 2 4

V RS
5

V ST
6
V TR

LINHAS DE
CARACTERES 7 8 9

MINI SINÓTICO
0
LIGA DESLIGA

MENU RESET SEL SISTEMA SISTEMA

SAI ENTRA

TECLAS DE
ACESSO
RÁPIDO
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TECLAS DE ACESSO RÁPIDO

 1 BAT: Atalho para medição da tensão e corrente da bateria;


 2 CONS: Atalho para medição da tensão e corrente de consumidor;
 3 RET: Atalho para medição de corrente de retificador;
 4 VRS: Atalho para medição da tensão de entrada (Fases Re S);
 5 VST: Atalho para medição da tensão de entrada (Fases S e T);
 6 VTR: Atalho para medição da tensão de entrada (Fases T e R);
 7 ALARMES: Reconhece os alarmes sonoros e Habilita/Desabilita a
 buzina;
 8: Tecla sem função;
 9 RELÓGIO: Indicação de data e hora;
 0 RESET: Repõe os alarmes;
 MENU: Exibe as opções de operação e configuração de
 parâmetros;
 SEL: Permite movimentar o item selecionado no menu;
 SAI: Sai da sub-rotina e retorna ao menu principal;
 ENTRA: Confirma parâmetros alterados no menu;
 LIGA SISTEMA: Liga o retificador;
 DESLIGA SISTEMA: Desliga o retificador.
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10.2 - INSTALAÇÃO

10.2.1 –  ATERRAMENTO E ENERGIZAÇÃO

Antes de energizar o sistema é necessário que o ponto de terra do equipamento seja conectado.
Consulte o diagrama “Régua de bornes” do equipamento.
Retire temporariamente a tampa de proteção localizada na parte inferior frontal do gabinete.
O ponto de ligação dos gabinetes (TG) deve ser ligado ao fio terra da instalação (PE) para
 proteção do equipamento e do operador. O fio terra da instalação deve atender a norma ABNT
 NBR5410 para que a proteção seja eficaz. Selecionar a bitola do condutor para aterramento de
acordo com a tabela abaixo:

Seção dos condutores de fase Seção mínima do condutor de aterramento


< 16 mm2 Mesma seção dos condutores de entrada
Entre 16 e 32 mm 2 16 mm2
> 32 mm2 Metade da seção dos condutores de entrada

 Desligar a rede elétrica;


 Desligar o dispositivo de proteção de entrada e/ou bateria (disjuntor/fusível);
 Conectar os cabos de cada fase da rede elétrica no respectivo borne de entrada CA. A
seção do cabo de alimentação deve ter no mínimo a mesma bitola do cabo de entrada
(Consultar o “diagrama elétrico” do sistema);
 Verificar se a tensão da rede elétrica está de acordo com a tensão de entrada do
equipamento;
 Em seguida conectar as cargas aos terminais de saída do equipamento, verificando a
 polaridade da carga e dos terminais de saída;
 Conectar o banco de baterias ao seu respectivo ponto de conexão;
 Ligar a rede elétrica;
 Fechar o dispositivo de proteção de entrada CA do sistema. Com isso os circuitos de
controle, fonte e regulação serão alimentados. Neste momento aparecerá a seguinte
mensagem no display do painel de controle:

INICIALIZANDO EQUIPAMENTO

Havendo problemas durante na conclusão destas etapa s consultar o item “defeitos e causas
 prováveis”.
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10.3 –  INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Operação manual

Ativar o retificador atuando no botão “Liga sistema”. Na seqüência observar a seguinte


mensagem:

LIGADO  LOC & TERMINAL


MANUAL  FLUTUAÇÃO

Atuar na tecla “MENU” selecionando o modo de operação flutuação.


Pressionar a tecla nº1 “BAT”, para verificar a tensão de saída para as baterias no display, que
deve ser igual ao valor da tensão de flutuação expressa na folha de dados.
Atuar na tecla “MENU” selecionando o modo de operação carga.
Pressionar a tecla nº1 “BAT”, para verificar a tensão de saída para as baterias no display, que
deve ser igual ao valor da tensão de carga expressa na folha de dados.

Operação automática

Atuar na tecla “MENU” selecionando o modo de operação em “Automático”.


 Neste modo o equipamento deverá operar executando a comutação automática de nível de
flutuação para nível de carga em função do estado da bateria.
Com a bateria consumindo baixa corrente, o retificador deve permanecer operando no modo
flutuação. Com o aumento da corrente, cerca de 4% da capacidade da bateria, o retificador deve
chavear automaticamente para o modo carga. O retificador deve retornar para o modo flutuação
se a corrente da bateria alcançar valores abaixo de (~1,7% C10).

Nota: Desconsiderar as operações acima para baterias seladas. Baterias seladas operam somente
com tensão de flutuação.

Falha / desconexão da rede

Com o sistema em operação e uma carga conectada na saída, simular uma falha na rede abrindo
o disjuntor de entrada. A bateria de acumuladores irá suprir os consumidores sem nenhuma
interrupção na saída, sendo a autonomia definida a partir da capacidade da bateria.
Com o retorno da rede, o retificador será reativado automaticamente, passando a recarregar as
 baterias e suprir o consumidor.

CUIDADOS

  Não deixar líquidos ou objetos cairem dentro do equipamento;


  Não obstruir de nenhum modo as entrada de ar do retificador.
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 Nas páginas seguintes está descrito o fluxograma simplificado do software implementado no


CBM-8000.

INICIALIZANDO
F EQUIPAMENTO Inicialização:
Energização do
LIGADO -> LOC & TERMINAL Equipamento
MANUAL----> FLUTUAÇÃO

MENU J

SAI MEDIDAS SEL


ELÉTRICAS
A

MENU
H

SAI SINALIZAÇÃO SEL


ALARMES / EVENTOS
B

MENU
I

SAI MODO DE OPERAÇÃO SEL C

MENU

SAI CONFIGURAÇÃO / AJUSTES SEL D

MENU
K

SAI ADELCO SISTEMAS DE


ENERGIA
SEL E

MENU
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V CONSUMIDOR: 135,1 V
I CONSUMIDOR: 11 9 A

SEL

V BATERIA: 135,1 V
I BATERIA 5 A

SEL

I RETIFICADOR: 16,9 A

SEL MENU H

V FASE R: 220 V

SEL

V FASE S: 222 V

SEL

V FASE T: 223 V

SEL
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ALARME RESTAURADO

SEL

EVENTO OCORRIDO MENU I

ENTRA

LISTA EVENTOS E ALARMES


OCORRIDOS (1 POR VEZ)

ENTRA SAI
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C *Nota: Temporização de 0-240min.


A contagem do tempo inicia-se
após o término da recarga
automática, prolongando o tempo
de carga. Em geral, 60min. é
AUTOMÁTICO ENTRA suficiente p/ garantir que a bateria
atingiu 100% da carga máxima.
Transcorrido o tempo, o retificador
retorna ao modo de flutuação, caso
DIGITE TEMPORIZAÇÃO : não ha a nova descar a.
0 000 MINUTOS
Altera  Não altera
valor
ENTRA SAI

LIGADO LOC&TERMINAL
AUTOMÁTICO CARGA

SEL

MANUAL CARGA ENTRA LIGADO LOC&TERMINAL


MANUAL CARGA

SEL

MANUAL FLUTUAÇÃO ENTRA LIGADO LOC&TERMINAL


MANUAL FLUTUAÇÃO

SEL

DESLIGA CONTATOR ENTRA LIGADO LOC&TERMINAL


DE BATERIA XXX XXX

SEL

J MENU

Nota: XXX XXX : Simboliza o último estado da máquina, ou seja, por exemplo se o
equipamento estiver no estado “MANUAL FLUTUAÇÃO” e a função “DESLIGA
CONTATOR DE BATERIA” for acionada o sistema ficará mantido neste último estado.
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SUBTENSÃO
ENTRA CONSUMIDOR

ENTRA DADOS SEL

SOBRETENSÃO
ENTRA CONSUMIDOR

ENTRA DADOS SEL

SUBTENSÃO
ENTRA BATERIA

ENTRA DADOS SEL

ENTRA I de CARGA MENU K

ENTRA DADOS SEL

ENTRA I de FLUTUAÇÃO

ENTRA DADOS SEL

SUBTENSÃO
ENTRA CA

ENTRA DADOS SEL

SOBRETENSÃO
ENTRA CA

ENTRA DADOS SEL


D
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(MOSTRA A VERSÃO)
DO PROGRAMA RESIDENTE)

SEL

MESTRE
 NÃO HABILITADO
SEL

DATA & HORA


31/05/1999 09:59:32

L SEL

ENTRA AJUSTE DE
G DATA E DE HORÁRIO

SEL

DESCARREGANDO EVENTOS ENTRA DESCARREGA EVENTOS


 NA SAÍDA SERIAL  NA SAÍDA SERIAL

F SEL
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ENTRE COM HORA

ENTRA

ENTRE COM
MINUTO

ENTRA

ENTRE COM
SEGUNDO

ENTRA

ENTRE COM DIA

ENTRA

ENTRE COM MÊS

ENTRA

ENTRE COM ANO

ENTRA

ENTRE COM
SÉCULO

ENTRA L
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10.3.1 –  OPERAÇÃO REMOTA ATRAVÉS DA INTERFACE RS-232

Esta interface está disponível na placa CPU.001, instalada na face interna da porta do
equipamento, em um conector DB9  –   macho, e a partir dela é possível executar os mesmos
comandos que se executa no Painel Sinóptico do equipamento à distância de até 20 metros.

Configuração do cabo de comunicação

PLACA CPU.001 PC
Rx 2 o o 3 Tx
Tx 3 o o 2 Rx
Terra 5 o malha o 5 Terra
DB9 - MACHO Conectores DB9 - FÊMEA

Os pinos utilizados nesta comunicação são:


Pino 2  RX (pino onde é realizada a recepção de dados);
Pino 3  TX (pino onde é realizada a transmissão de dados);
Pino 5  GND (terra).
O programa de comunicação serial do CBM8000 irá preparar o PC para receber/transmitir dados
ou comandos com o equipamento a partir dos programas de comunicação residentes do
Windows: Terminal para a versão Win 3.1 ou Hyper Terminal para a versão Win 95 ou superior.
O padrão RS-232 define 25 sinais mas, no caso do CBM, somente os sinais de recepção (Rx),
transmissão (Tx) e terra (GND) são utilizados.
Para permitir que o receptor reconheça o início de um caractere, um bit de partida (Start bit) é
transmitido exatamente antes de um caractere. Para aumentar a confiabilidade 1 ou 2 bits de
 parada (Stop Bits) são transmitidos exatamente após cada caractere.
 Normalmente a linha de comunicação é mantida no estado “1”  +12V, quando não há dados
sendo transmitidos, para permitir a detecção de um circuito interrompido.

Os parâmetros de comunicação são os seguintes:

Emulação  Padrão ANSI


Velocidade de transmissão  9600 bps (bits por segundo)
Bit de dados  8 bits
Stop Bits  1
Controle de fluxo   nenhum
Paridade   nenhuma

Hardware e Software necessários

Requisitos básicos:

Software para comunicação serial do CBM8000 (fornecido em disquete 3.1/2");


Computador PC (386, 486, Pentium, ou superior);
Driver 3.1/2”;
Windows 3.1 ou superior;
Mouse desejável.
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Lista de arquivos contidos no disquete CBM8000

Este disquete possui o arquivo  Leiame.txt, com todas as instruções necessárias para a instalação
do software do CBM8000 (Caso o cliente solicite poderá ser fornecido um manual do software à
 parte).
Além desse arquivo, o disquete CBM8000 fornece outros seguintes arquivos:

Piniciar:  Arquivo executável, é o programa principal, fornece uma integração entre todos os
arquivos contidos no disquete CBM8000;
Premoto:  Arquivo executável, fornece informações (relação tecla/função) para auxiliá-lo na
comunicação com o equipamento;
Hypertrm: Arquivo executável que possibilita a comunicação no ambiente Windows 95, entre o
microcomputador e o equipamento;
Terminal: Arquivo executável que possibilita a comunicação no ambiente Windows 3.1, entre o
microcomputador e o equipamento;
Hticons.dll: Biblioteca de acesso dinâmico, atua no "Hyper Terminal";
Hypertrm.dll: Biblioteca de acesso dinâmico, atua no "Hyper Terminal";
HCBMCOM1: Arquivo contendo os parâmetros necessários, para a comunicação no programa
"Hyper Terminal", utilizando a saída serial COM1;
HCBMCOM2: Arquivo contendo os parâmetros necessários, para a comunicação no programa
"Hyper Terminal", utilizando a saída serial COM2;
Termcom1:  Arquivo contendo os parâmetros necessários, para a comunicação no programa
"Terminal", utilizando a saída serial COM1;
Termcom2:  Arquivo contendo os parâmetros necessários, para a comunicação no programa
"Terminal", utilizando a saída serial COM2.

Na execução do programa as funções de comando e controle do CBM8000 possuem a


seguinte correspondência no teclado:

TECLAS FUNÇÕES
N.º 1 Tensão/Corrente de Bateria
N.º 2 Tensão/Corrente de Consumidor
N.º 3 Corrente do Retificador
N.º 4 Tensão na fase R
N.º 5 Tensão na fase S
N.º 6 Tensão na fase T
N.º 7 Reconhece Alarme / Cala Buzzer
N.º 8 Tecla sem função
N.º 9 Ajuste de Data e Hora
N.º 0 Reinicia
MENU Menu
SEL Selecionar
ENTRA Entra
L Liga Sistema
D Desliga Sistema
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Manual de Instalação, Operação e Manutenção.
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Nota:

A comunicação entre o equipamento e o microcomputador ocorre serialmente de acordo com o


 padrão RS-232. Isto é feito através da UART (Transmissor e Receptor Universal Assíncrono)
que é um conversor paralelo para serial, uma vez que o caractere inteiro (1 byte) é entregue de
uma vez pelo barramento de dados do computador, sendo sua saída de um byte numa taxa de
transmissão específica. As taxas mais comuns são 110, 300, 1200, 2400, 9600 e 19200. Quando
o computador transmite os dados, a outra UART recebe os bits e reconstrói o caractere inteiro,
 passando o mesmo para o "bus" geral onde posteriormente é lido e interpretado pelo processador
Zilog.
O MAX 232, na transmissão de dados converte os sinais 0V e +5V em sinais padrão RS232,
sendo +12V correspondente a 0V e  – 12V correspondente a +5V. Na recepção dos dados, ele
converte os sinais +12V e  – 12V em níveis lógicos TTL. Este sinal é transmitido através de um
cabo DB-9 (fêmea-bilateral) até o dispositivo de recepção físico, por exemplo o computador
(COM1, COM2, etc.), onde é feita a conversão na UART de +12V e  – 12V em sinais padrão
TTL.
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10.4 –  MANUTENÇÃO

Ferramentas e equipamentos

Os equipamentos e ferramentas para manutenção são as utilizadas em eletrônica geral.

 Alicate amperímetro;
 Alicate de bico;
 Chave de fenda - média e grande;
 Multímetro;
 Osciloscópio (2 canais);
 Pincel para limpeza;
 Saca fusível NH.

Cuidados

 Respeitar as sinalizações externas;


 Verificar a tensão da rede local;
 Usar ferramentas e instrumentos apropriados;
 Cuidado com capacitores carregados;
 Conhecimento prévio deste manual.

10.4.1 –  ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Os retificadores da Adelco, não requerem manutenção preventiva especial. No entanto


recomenda-se seguir a programação abaixo:

Manutenção preventiva mensal

 Verificar o funcionamento das medições no display e instrumentos (quando aplicável);


 Registrar as tensões de entrada e saída;
 Efetuar limpeza interna no equipamento, podendo utilizar-se de jato de ar comprimido
seco;
 Verificar o funcionamento, seguindo o item “Instruções de operação”;
 Inspecionar as entradas e saídas de ar, verificando se não estão obstruídas.

Manutenção preventiva semestral

 Verificar se existem pontos sobre-aquecidos no painel;


 Verificar se existem vestígios de corrosão;
 Verificar se existem terminais soltos ou quebrados;
 Repetir os itens referentes à inspeção mensal.
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Manutenção preventiva anual

 Submeter o equipamento a um reaperto geral, sobretudo nas conexões das partes do


circuito de força, tais como: Transformador de Potência, Indutores, Semicondutores de
Potência;
 Testar todos os disjuntores (somente a cada 2 anos);
 Verificar o funcionamento do sistema, incluindo operação com 100% de carga, simulação
de falha de rede e operação das baterias;
 Calibrar todos os instrumentos de medição (quando aplicável);
  Nos equipamentos em que a operação exija filtros contra pó, estes devem ser substituídos
 para evitar o bloqueio dos ventiladores;
 O sistema de retificadores é refrigerado por ventilação forçada;
 O uso de ventiladores com um alto índice M.T.B.F. nas unidades retificadoras (44.000
horas com temperatura 35ºC) asseguram um elevado nível de confiabilidade da unidade,
entretanto, recomendamos que um programa de substituição preventiva seja realizado;
 Os ventiladores instalados no gabinete para refrigeração do sistema têm vida útil limitada
e devem ser substituídos periodicamente. O tempo médio de vida útil dos ventiladores é
de 20.000h. Para prorrogar o tempo de vida a operação do ventilador é controlada
termostaticamente, somente ligando quando as condições de operação exigirem. Em
condições extremas, em que o ventilador fica maior parte do tempo ligado,
recomendamos a troca em intervalos não superiores a 2 anos e meio.
10.4.2 - MANUTENÇÃO CORRETIVA

É indispensável que o operador se familiarize com o equipamento, conhecendo a disposição


física de cada componente e placas eletrônicas.
É fundamental distinguir as diversas sinalizações em função da atuação dos circuitos, além de
conhecer as funções de cada comando.

Procedimento inicial

Verificar o funcionamento do equipamento, seguindo o item “Instruções de operação”. Havendo


 problemas em uma das etapas proceder da seguinte forma:

 Verificar se a tensão CA está presente na entrada do equipamento. Não havendo tensão,


verificar e corrigir a causa da falha de fornecimento de energia entre o quadro de
distribuição CA e o equipamento;
 Se a tensão de entrada CA do equipamento estiver dentro do especificado e não houver
tensão de saída CC, a alimentação CA e os circuitos consumidores devem ser
desconectados do retificador. Feito isso, o retificador estará isolado e a manutenção
 poderá ser feita com segurança;
 Verificar se existem disjuntores desligados, fusíveis desconectados da base ou
componentes com mau contato;
 Conectar a alimentação CA, fechar o disjuntor de entrada, ligar o equipamento e medir os
sinais (tensões ou formas de onda) em pontos importantes, por exemplo, saída da ponte
retificadora, verificando se há pulsos, entre, a barra positiva e a negativa;
 Consultar o item “Defeitos e causas prováveis” deste manual.
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10.4.2.1 - DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS

Defeito Causas Prováveis Diagnóstico


Verificar a condição dos
Falta de tensão, de comando
fusíveis de comando CA.
Retificador não entra em Um dos sensores de: falha de Verificar os intertravamentos
funcionamento do contator principal. Se a
rede, sobretensão CC, fusível
 bateria estiver conectada, pode
interrompido pode estar ser verificada a sinalização
atuando visual correspondente.
Verificar com o osciloscópio a
forma de onda na saída da ponte
retificadora. No caso de faltar
Falha de disparo dos tiristores  pulsos, verificar estado dos
trafos de sincronismo, os quais o
secundário fornece 17,5 + 17,5
Retificador anormal Vca.
Reapertar as conexões de força
Falha das conexões entre e comando nas borneiras de
 ponte retificadora e borneiras conexão do Retificador.
Falha das placas de clock e Seguir orientação de teste das
sincronismo  placas código CTR.001
A rede deve estar fora dos  Nestas condições deverá
limites toleráveis quanto ao haver alarme e desligamento
valor nominal do Retificador
Rede Anormal Com o osciloscópio, verificar
Erro de seqüência de fases ou
e cuidar para que as fases de
falta de uma das fases de
entrada R, S e T estejam
entrada (aplicável somente
 presentes e na seqüência
 para entrada CA trifásica)
 positiva
Atuar no potenciômetro P10 da
 placa código SPV.001, que
regula a tensão de flutuação.
Desajuste da placa de controle Ajustar P10 no sentido anti-
horário para aumentar a tensão
de flutuação, e no sentido
Flutuação Anormal horário para diminuir a tensão
Obs.: - flutuação está alta de flutuação.
se > 1,01 x Vn Quando o Retificador está em
- flutuação está baixa limitação de corrente, a tensão
se < 0,99 x Vn de saída será menor que a
Retificador operando em
ajustada. Aguarde a
limitação de corrente
recuperação das baterias ou
diminua a carga na saída do
consumidor.
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Defeito Causas Prováveis Diagnóstico


Falha do diodo (diodo aberto) Verificar com o multímetro os
diodos da UDQ
Se há tensão na bobina do
contator da UDQ e os
Falha do contator da UDQ contatos de força não fecham
o contator deve ser
UDQ Anormal
recuperado ou substituído.
(quando aplicável)
Seguir roteiro de ajuste
Desajuste da placa de conforme descritivo da placa
controle, código DRU.001 DRU.001 (ver manual das
 placas)
Verificar pesquisa de defeito
UDQ anormal
correspondente
Verificar o ajuste de flutuação
Tensão do Retificador
e carga do Retificador.
anormal
Reajustar se for preciso.
Verificar se há componentes
Sobretensão consumidor
em curto na ponte retificadora
Defeito na ponte retificadora  principal. Se houver, os
mesmos devem ser
substituídos.
Atuar no potenciômetro P12
Desajuste no potenciômetro (SPV.001) localizado na placa
de ajuste de carga. de montagem. Reajustar até o
Carga anormal
valor tabelado.
Obs.: - Carga está alta
Quando o retificador está em
se > 1,01 x Vn
- Carga está baixa limitação de corrente, a tensão
se < 0,99 x Vn Retificador operando em será menor que a ajustada.
limitação de corrente. Aguarde a recuperação da
 bateria ou diminua a carga na
saída do consumidor.
Verificar a presença de tensão
CA.
Verificar disjuntor de entrada
Falha de rede
Bateria em descarga CA.
Defeito no retificador.
Verificar o defeito do
retificador, seguindo os
demais itens desta tabela.
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Título: Número / Rev. Folha:
CBM 8000 PP34.42-01/ 03 35

10.4.2.2 - PROCEDIMENTO PARA LIGAR O RETIFICADOR CASO HAJA DEFEITO


NA PLACA MICROPROCESSADORA (CPU.001)
Caso ocorra um defeito com a Placa Microprocessadora (CPU.001), é necessário seguir o
seguinte procedimento para ligar o retificador em Modo Manual.

 Desligar a alimentação C.A.;


 Desconectar as baterias;
 Soltar o conector CN5 existente na Placa de controle do retificador (CTR.001);
 Ligar a alimentação C.A.;
 “Jumpear” momentaneamente os pinos 2 e 3 do conector CN8 da CTR.001 para ligar o
CBM-8000;
 Ajustar a tensão de saída através do potenciômetro P2 da CTR.001;
 Para desligar o CBM-8000 “jumpear” os pinos 2 e 4 do conector CN8 da CTR.001.

Notas:

1. A substituição de fusíveis, como regra geral, não deve ser feita até que seja verificado e
reparado o motivo de sua queima. Sempre substituir um fusível por outro idêntico em
valor nominal de corrente (In).

2. Mesmo não interferindo no funcionamento normal do equipamento, os defeitos de


sinalização devem ser solucionados rapidamente, uma vez que a sinalização errada, ou a
falha desta, quase sempre trás conseqüências desagradáveis, tais como: alarmes falsos,
investigações desnecessárias de defeitos, desperdício de tempo, etc.

3. Em caso de defeito em uma das placas eletrônicas, recomenda-se sua substituição


imediata por um sobressalente. Os reparos na placas avariadas devem, preferencialmente,
ser realizados em laboratório.

4. O equipamento se energizado com qualquer situação de defeito, por exemplo "Fusível de


Bateria Aberto", não consegue partir sem que o operador reinicie (reset) o mesmo após
energizar a entrada.
Documento
ESP PP
Manual de Instalação, Operação e Manutenção.
Título: Número / Rev. Folha:
CBM 8000 PP34.42-01/ 03 36

10.4.3 - INSTRUÇÕES DE AJUSTES

O equipamento não necessita de ajustes, pois estes são definidos em fábrica, no entanto,
eventuais desajustes podem ocorrer devido às substituições de peças sobressalentes em campo
durante eventuais manutenções corretivas; neste caso proceder como segue:

Ajuste da tensão de flutuação

Comutar o retificador para o modo “Flutuação”, através da tecla “Menu”de modo de operação;
Atuar no potenciômetro P10, da placa de supervisão SPV.001, localizada na parte interna da
 porta frontal do gabinete do retificador e observar a tensão de flutuação pressionando a tecla nº
“BAT”.

Ajuste da tensão de carga

Comutar o retificador para o modo “Carga”, através da tecla “Menu”de modo de operação;
Atuar no potenciômetro P12, da placa de supervisão SPV.001, localizada na parte interna da
 porta frontal do gabinete do retificador e observar a tensão de carga pressionando a tecla nº
“BAT”.

Ajuste da limitação corrente de bateria

A limitação é efetuada atuando-se no potenciômetro P20, da placa de supervisão SPV.001,


localizada na parte interna da porta frontal do gabinete do Retificador/Carregador de Baterias e
observar a corrente de carga das baterias pressionando a tecla nº1 “BAT”.

Nota: A corrente para as baterias poderá ser ajustada de 0 a 100% linearmente. Quando a
corrente para a bateria for limitada, por exemplo em 10A em função de a bateria estar
descarregada, a tensão de saída do Retificador/Carregador de Baterias diminui e voltará ao
nominal com a recuperação de carga da bateria que se observa com a diminuição da corrente por
ela solicitada no processo de carga.

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