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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no. 5


Versão nº.02 data: 09/03/2018

Assunto: Operação de Chaves Seccionadoras e Fusíveis

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ........................................................................ 3

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 3

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ............................................................................... 3

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 3

5. POSIÇÃO DO PROCESSO COM RELAÇÃO À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................... 4

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 4
6.1 Termos e Definições .......................................................................................................................... 5
6.1.1. Operação de abertura e fechamento de chaves ........................................................................... 5
6.1.2. Manobra ......................................................................................................................................... 6
6.1.3. Chave Seccionadora Tipo Faca .................................................................................................... 6
6.1.4. Chave Fusível ................................................................................................................................ 6
6.1.5. Vara de Manobra ........................................................................................................................... 7
6.1.5.1. Vara de manobra seccionável ................................................................................................... 7
6.1.5.2. Vara de manobra telescópica .................................................................................................... 7
6.1.6. Detector de Tensão ....................................................................................................................... 7
6.1.7. Bloqueadores ................................................................................................................................. 8
6.2 Descrição do Procedimento............................................................................................................... 9
6.2.1. Procedimento para Operação de Chaves Seccionadoras ............................................................ 9
6.2.2. Procedimento para Operação de Chaves Fusíveis e Disjuntores de Proteção Secundária ....... 11
6.3 Sequência de Operação de Chaves ................................................................................................ 13
6.3.1. Sequência para a Abertura de Chaves ....................................................................................... 13
6.3.1.1. Em estrutura normal ................................................................................................................ 13
6.3.1.2. Em estrutura meio beco ou beco ............................................................................................. 14
6.3.1.3. Para condição do vento ........................................................................................................... 14
6.3.2. Sequência para Fechamento de Chaves .................................................................................... 14
6.3.2.1. Em estrutura normal ................................................................................................................ 14
6.3.2.2. Em estrutura meio beco ou beco ............................................................................................. 15
6.3.2.3. Para condição do vento ........................................................................................................... 15
6.4 Baipasse Temporário em Chave Fusível ........................................................................................ 16
6.4.1. Condições iniciais ........................................................................................................................ 16
6.4.2. Baipasse Temporário Mola (Flexível) .......................................................................................... 17
6.4.2.1. Instalação do Baipasse Temporário Mola (Flexível) ............................................................... 17
6.4.2.2. Retirada do Baipasse Temporário Mola (Flexível) .................................................................. 18
6.4.3. Baipasse Temporário Rosqueável .............................................................................................. 18
6.4.3.1. Instalação do Baipasse Temporário Rosqueável .................................................................... 19
6.4.3.2. Retirada do Baipasse Temporário Rosqueável ....................................................................... 19
6.5 Equipamentos de Proteção Individual - EPI, necessários às operações de chaves e baipasse .... 20

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6.6 Considerações Gerais ..................................................................................................................... 21


6.7 Data da Vigência: 09/03/2018 ......................................................................................................... 21

7. ANEXOS .................................................................................................................................................. 21

RESPONSÁVEL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL


Rafael Graça Lombardo

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1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

Estabelecer procedimentos e critérios, para uniformizar a realização da abertura e fechamento de chaves do


tipo fusível ou seccionadora, realizadas durante manobra(s) na Distribuição, Transmissão e Subestações –
SEP para energização ou desenergização do sistema e a aplicação de baipasse temporário em chave do tipo
fusível. Esta instrução técnica tem também como objetivo definir e estabelecer procedimentos e critérios
para realização do aplicativo da APP 5RO em todos os serviços com intervenção no sistema elétrico, incluindo
os atendimentos comerciais, visando a prevenção de acidentes.

Este documento se aplica a todas as empresas contratadas e subcontratadas e pelo grupo Enel Brasil em
suas distribuidoras.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


01 28/12/2017 Emissão da instrução de trabalho.
02 08/03/2018 Inclusão da ferramenta de baipasse temporário para chave do tipo fusível

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO

Responsável pela elaboração do documento


 Saúde, Segurança e Meio ambiente Brasil.

Responsável pela autorização do documento


 Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Brasil;
 Qualidade de Processos.

4. REFERÊNCIAS

 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;


 Norma Regulamentadora NR-6 - (Equipamento de Proteção Individual);
 Norma Regulamentadora NR-10 - (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade);
 Norma Regulamentadora NR- 35 (Trabalho em Altura);
 NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica;
 Aspectos de Segurança e Saúde constantes da Constituição Federal, Leis, Decretos, Portarias,
Normas Regulamentadoras; Lei nº 6.514, de 22-12-1977, Portaria nº 3214, de 08-06-1978,
Instruções Normativas e Resoluções no âmbito Federal, Estadual e Municipal;
 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Inmetro.

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5. POSIÇÃO DO PROCESSO COM RELAÇÃO À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Palavras Chaves Descrição


CLT Consolidações das Leis do Trabalho
NR Norma Regulamentadora

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

Em todos os serviços com intervenção no sistema elétrico, principalmente nos serviços com desligamentos,
e incluindo os atendimentos comerciais, devem ser registrados em aparelho celular tipo smartphone ou
qualquer modelo que possua câmera, a realização da Análise Preliminar de Risco – APR e o passo a passo das
05 Regras de Ouro para os serviços com desligamento. Estabelecer também critérios para realização do
aplicativo da APP 5RO, visando a prevenção de acidentes.

Segue a descrição de cada processo e tempo de permanência de cada registro.

6.1. Registro da Análise Preliminar de Risco – APR

A realização da APR deve ser registrada em aparelho celular tipo smartphone ou qualquer modelo que
possua gravação de voz (áudio). A equipe deve se reunir em frente da viatura e fazer a APR, comentando
todo o processo para que seja gravado no celular, inclusive sobre a área de risco.

Pontos que devem ser comentados durante a realização da APR:

a) Data e Hora;

b) Número do Serviço, Ordem de Serviço;

c) Número da liberação do Desligamento (para trabalhos com desligamento);

d) Descrição do Serviço;

e) Nome e componentes da equipe;

f) Descrição dos riscos verificados na pré APR e validação dos mesmo pela equipe, solicitando que
cada um fale e avalia o risco, informando a medida de controle;

g) Função de cada um da equipe na atividade;

 Após a finalização da APR a equipe poderá iniciar suas atividades.

Obs.: No caso de identificação de área de risco com ameaça, justificar em frente a câmera sobre o risco,
em seguida desligar.

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6.2. Registro do aplicativo APP 05 Regras de Ouro

Para todas as atividades com desligamento, onde ocorra a realização da aplicação das 5RO, deve ser
registrado todo o passo-a-passo em aparelho celular tipo smartphone ou qualquer modelo que possua
câmera, que possua gravação de voz e para realizar fotografias. A equipe, após realizar a Análise Preliminar
de Riscos - APR, irá iniciar o procedimento de desenergização do local de trabalho com o registro do aplicativo
das 5RO conforme as seguintes etapas, de acordo com a atualização para a versão do aplicativo 4.2.0:

Alguns aspectos da utilização em campo necessitam ser observados para garantir não apenas a
realização das cinco regras de ouro, mas também a qualidade das mesmas.

Abaixo alguns cuidados necessários durante a utilização do APP:

1 – Dados completos: É necessário que todos os dados no APP estejam corretamente lançados e
completos. A ausência de dados ou dados incorretos acarreta em não conformidade durante inspeções
e pontuações;

2 - Número de SGD: O número de identificação inicial deve ser somente e sempre o número do SGD do
desligamento. Não poderão ser adicionados letras, símbolos ou sinais;

3 – Fotografias das regras de ouro: Existem alguns problemas encontrados nas fotografias, segue
algumas oportunidades de melhoria:

Obs.: Para maiores informações, vide o documento: WKI-HSEQ-HSE-18-0094-INBR Aplicação da APP 5.

6.1 Termos e Definições

6.1.1. Operação de abertura e fechamento de chaves

Figura 1: Chave Fusível Figura 2: Chave Seccionadora (Faca)

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Figura 3: Abertura da chave com Dispositivo Figura 4: Fechamento da chave


de Abertura de Chaves com Carga com vara de manobra

6.1.2. Manobra

 Antes da realização da atividade, deverá ser realizada a Análise Preliminar de Riscos;


 Operações de transferência de cargas dentro da Distribuição, Transmissão e Subestações – SEP.
 Somente poderão executar as manobras de operações de transferência de carga nas áreas de
Distribuição, Transmissão e Subestações – SEP, profissionais que sejam habilitados, capacitados,
qualificados e autorizados, e possuam treinamentos operacionais e de segurança do trabalho, específicos à
atividade.

6.1.3. Chave Seccionadora Tipo Faca

Dispositivo destinado a isolar trechos na área de Distribuição, Transmissão e Subestações – SEP ou


equipamentos ou barramentos em uma Subestação Distribuidora. Sua abertura deve ser feita prioritariamente
sem carga ou sob tensão, caso de abertura com carga deve ser utilizado equipamento de extinção de arco
como o Dispositivo de Abertura de Chaves com Carga – DAC conforme Figura 6.

Figura 5: Abertura (sem carga) com vara de manobra Figura 6: Abertura (em carga) com Dispositivo de
6.1.4. Chave Fusível Abertura de Chaves com Carga - DAC

Dispositivo destinado para proteção de equipamentos e ramais da Distribuição, Transmissão e Subestações


– SEP. Sua abertura deve ser feita prioritariamente sem carga ou sob tensão, caso de abertura com carga
deve ser utilizado equipamento de extinção de arco elétrico como o Dispositivo de Abertura de Chaves com
Carga – DAC conforme Figura 9.

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Figura 7: Chave Fusível Figura 8: Abertura (sem carga) Figura 9: Abertura (em carga) com Dispositivo
com vara de manobra de Abertura de Chaves com Carga - DAC

6.1.5. Vara de Manobra

Equipamento isolado utilizado na operação de chaves.

6.1.5.1. Vara de manobra seccionável

Figura 10: Vara de manobra Seccionável e acessórios

6.1.5.2. Vara de manobra telescópica

Figura 11: Vara de manobra telescópica e acessórios

6.1.6. Detector de Tensão

Equipamento utilizado em conjunto com a vara de manobra para realizar a comprovação da ausência de
tensão no trecho da Distribuição, Transmissão e Subestações – SEP, equipamento ou barramento da
Subestação Distribuidora que foi desligado.

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Figura 12: Detector de Tensão por contato Figura 13: Detector de Tensão por aproximação

Figura 14: Utilização do detector de Tensão por contato

Nota: Antes da utilização do Detector de Tensão, deve ser comprovado o seu perfeito funcionamento, através
do auto teste do equipamento;

Para testar o detector deve-se acionar o interruptor.

Figura 15: Auto teste Figura 16: Aviso luminoso Figura 17: Detector de
6.1.7. Bloqueadores Tensão por contato

Dispositivos instalados nas chaves após sua abertura para evitar seu fechamento indevido.

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Figura 18: Utilização dos bloqueadores

6.2 Descrição do Procedimento

6.2.1. Procedimento para Operação de Chaves Seccionadoras

As operações de abertura e fechamento de chaves seccionadoras do tipo faca, devem ser feitas sem carga
com o circuito devidamente desligado, comprovada essa condição através da utilização do Detector de
Tensão, salvo quando da utilização de equipamentos especiais que permitam esta operação em carga, de
acordo com a WKI-HSEQ-HSE-17-0001-INBR - Dispositivo de abertura de chaves com carga.

As operações de fechamento de chaves seccionadoras tipo faca durante as etapas de “chaveamento” para
identificação de defeitos ao longo do percurso de alimentadores, poderão ser feitas com carga sem o
desligamento do alimentador, devendo, neste caso, ser obrigatório o bloqueio dos dispositivos de comando
automático correspondentes;

Figura 19: Abertura (sem carga) com vara de manobra Figura 20: Abertura (em carga) com Dispositivo de Abertura de
Chaves com Carga - DAC

As operações de abertura e fechamento de chaves tipo faca e fusível pode ser feito na escada, com a
utilização de 03, ou no máximo 04 segmentos (elementos) da Vara de Manobra tipo seccionável ou com a

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utilização da vara de manobra tipo telescópica. Nos casos de utilização de Dispositivo de Abertura de Chaves
com Carga.
Nota: Com a utilização de Dispositivo de Abertura de Chaves com Carga - DAC só deve ser utilizada vara de
manobra do tipo seccionável com no máximo 03 (três) segmentos;

Figura 21: Operação realizada pela escada Figura 22: Abertura (em carga) com Dispositivo de Abertura de Chaves
com Carga - DAC

Nos casos em que não seja possível o acesso com a escada até o local da chave faca e fusível, as operações
de abertura e fechamento poderão ser feitas a partir do solo, com a utilização de até 06 (seis) segmentos
(elementos) da vara de manobra tipo seccionável ou com a utilização da vara de manobra tipo telescópica;

Figura 23: Operações de abertura e fechamento a partir do solo

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a) Nas circunstâncias onde não seja possível operar chaves tipo faca e fusível com a utilização de escadas,
deve-se utilizar cesta aérea para a realização dessas tarefas com 03 (três) segmentos (elementos) da
vara de manobra do tipo seccionável ou tipo telescópica;

b) Após a análise feita sobre as condições para a realização das tarefas através da Análise Preliminar de
Risco e comprovada a necessidade de 06 (seis) segmentos (elementos) da vara de manobra tipo
seccionável, deve ser confirmado com o eletricista se ele se considera em condições de realizar as
operações com segurança;

c) Abertas as chaves e dependendo da natureza do serviço, a vara de manobra deve permanecer montada
e adequadamente, encostada no poste mais próximo do eletricista ou da equipe, para uma possível
utilização imediata, em caso de emergência;

d) Tanto para a abertura como para o fechamento, devem ser observadas as sequências corretas a serem
empregadas, levando-se em consideração a probabilidade do surgimento de arco elétrico resultante de
uma energização acidental do trecho logo após o teste de ausência de tensão. Observar que a
intensidade, direção e sentido do vento podem alterar a sequência de abertura das chaves, recomendada
para condições normais;

e) Abertas as chaves, devem ser colocados os Dispositivos contra Religamentos Indevidos (Bloqueadores),
em todas as chaves desligadas. Em caso de não ser possível colocar esses dispositivos, deve ser feito
o bloqueio dos dispositivos de comando automático do alimentador;

Nota: É terminantemente proibido efetuar operações de abertura e fechamento de chaves tipo faca, subindo
na estrutura com esporas para poste de concreto duplo "T" ou qualquer outro meio através do qual o
operador fique em contato direto com a estrutura.

6.2.2. Procedimento para Operação de Chaves Fusíveis e Disjuntores de Proteção Secundária

a) As operações de abertura de chaves fusível de transformadores só devem ser realizadas sem carga,
salvo quando da utilização de equipamentos especiais que permitam esta operação em carga ou com o
desligamento das cargas através dos disjuntores de baixa tensão quando existir, de acordo com o WKI-
HSEQ-HSE-17-0001-INBR - Dispositivo de abertura de chaves com carga;

b) Nos transformadores de distribuição que possuem proteção secundária através de chaves fusível de
baixa tensão na abertura e fechamento dessas chaves fusível só podem ser feitos sem carga;

c) As operações de chaves fusíveis instaladas ao longo do alimentador ou na derivação de ramais devem


ser feitas sem carga ou com a utilização de equipamentos especiais o Dispositivo de Abertura de Chaves
com carga - DAC, que permitam estas operações com carga;

d) As operações de chaves fusível podem ser feitas a partir da escada, com a utilização de 03 ou no máximo
com 04 segmentos (elementos) da Vara de Manobra tipo seccionável ou com a utilização da vara de
manobra tipo telescópica;

Nota: Com a utilização de Dispositivo de Abertura de Chaves com Carga - DAC só deve ser utilizada vara de
manobra do tipo seccionável com no máximo 03 (três) segmentos (elementos).

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e) Nos casos em que não seja possível o acesso com a escada até o local da chave fusível ou faca, as
operações de abertura e fechamento poderão ser feitas a partir do solo, com a utilização de até 06 (seis)
segmentos (elementos) da vara de manobra tipo seccionável ou com a utilização da vara de manobra
tipo telescópica;

f) Em estruturas com transformador, em que o uso de escadas venha dificultar a realização da abertura e
do fechamento das chaves, essas operações poderão ser feitas a partir do solo com a utilização de até
06 (seis) segmentos (elementos) da vara de manobra tipo seccionável ou com a utilização da vara de
manobra tipo telescópica;

g) Abertas as chaves fusíveis, devem ser fixados os invólucros, envolvendo os cartuchos, e nos casos de
chave faca devem ser também fixados os invólucros;

h) Para os casos onde as equipes não possuam os invólucros, todos os cartuchos devem ser retirados,
para evitar religamento indevido e afixada a Placa de Advertência: Atenção – Não Opere este
Equipamento;

Figura 24: Placa de Advertência

i) As operações de chaves fusível devem ser feitas sempre por duas pessoas, devendo ter sempre um
ajudante para auxiliar o executante da operação, exceto quando da utilização de varas de manobra do
tipo telescópica, e nas operações em subestações, onde a abertura e o fechamento podem ser feitos a
partir do solo com a utilização de 3 ou no máximo 4 segmentos (elementos), da vara de manobra
seccionável;

j) A conexão dos segmentos da vara de manobra tipo seccionável deve ser feito nas proximidades da
estrutura da chave. No caso de abertura utilizando escada, o eletricista responsável pela operação, já
posicionado na escada, deve auxiliar o seu companheiro no equilíbrio da vara, segurando-a com as mãos
para evitar acidente/incidente;

k) As operações de abertura e fechamento de disjuntores de proteção secundária de transformadores de


distribuição podem ser feitas a partir da escada de forma manual direta ou com a avaliação de emprego
do número de segmentos (elementos) necessários da vara de manobra tipo seccionável mínimo de 03
segmentos (elementos) abertos da vara de manobra tipo telescópica);

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Obs.: Avaliar sempre o risco na utilização do número de segmentos (elementos) das varas de manobra, bem
como as condições do isolamento dos mesmos;

6.3 Sequência de Operação de Chaves

Considerando a possibilidade de energização acidental ou inadvertida do trecho, logo após o teste de


ausência de tensão, o que poderia provocar arco elétrico de intensidade variável de acordo com a carga do
circuito, é imperativo que sejam adotadas sequências adequadas para a abertura e o fechamento das chaves;

A fim de que a operação de abertura de chaves seja executada com toda segurança, as condições
atmosféricas existentes no local constituem aspectos que não devem ser ignorados pela equipe;

Ventos com direção perpendicular à cruzeta podem retardar ou mesmo impedir a extinção do arco elétrico.
As massas de ar, cujo deslocamento se verifica paralelamente à cruzeta tendem, por sua vez, a modificar a
trajetória do arco. Dependendo de sua velocidade e sentido os ventos conseguem, inclusive, provocar faltas
entre fases ou fase–terra.

Salvo em condições excepcionais, como por exemplo, a intensidade, direção e sentido do(s) vento(s), as
sequências adequadas para essas operações deverão ser conforme se segue:

6.3.1.Sequência para a Abertura de Chaves

6.3.1.1. Em estrutura normal

Figura 25: Sequência de abertura em estrutura normal

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6.3.1.2. Em estrutura meio beco ou beco

Figura 26: Sequência de abertura em estruturas meio beco e beco normal

6.3.1.3. Para condição do vento

Figura 27: Sequência de abertura para condição de vento

Nota: Em qualquer situação de abertura de chaves corta circuitos sem dispositivos de extinção de arco elétrico
(Dispositivo de Abertura com Carga – DAC), deve-se ter o cuidado de evitar que, em caso de existência
de arco elétrico, sejam atingidas, primeiramente, a estrutura e se possível, as outras chaves.

6.3.2. Sequência para Fechamento de Chaves

6.3.2.1. Em estrutura normal

Sequência de Fechamento

1) Fechar a chave do meio;

2) Fechar a chave mais afastada da do meio;

3) Fechar a chave mais próxima da do meio;

4) Fechar a chave do meio.


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Figura 28: Sequência de fechamento em estrutura normal

6.3.2.2. Em estrutura meio beco ou beco

Figura 29: Sequência de fechamento em estruturas meio beco e beco normal

6.3.2.3. Para condição do vento

Figura 30: Sequência de fechamento para condição de vento

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Nota: Na situação de fechamento em estrutura de chaves meio beco ou beco, o eletricista deverá realizar a
avalição correta da posição do vento, conforme o exemplo acima.

6.4 Baipasse Temporário em Chave Fusível

O Baipasse Temporário em chave fusível é utilizado para criar um caminho alternativo para a corrente e
permitir a substituição do elo fusível sem a interrupção do fornecimento de energia dos clientes.

A fixação do baipasse temporário é realizada na parte superior e inferior da chave fusível, podendo ser
utilizados os seguintes modelos abaixo:

 Baipasse Temporário Molas (Flexível);


 Baipasse Temporário Rosqueável.

Figura 31: Baipasse Figura 32: Baipasse Rosqueável


Temporário Mola (Flexível)

6.4.1. Condições iniciais

 Antes da instalação do Baipasse Temporário é necessário verificar as condições da estrutura e chave,


checando se as mesmas apresentam condições favoráveis à execução dos serviços. Também deve ser
verificado a amperagem do circuito;
 A equipe deve utilizar todos os Equipamentos de Proteção Individual – EPI de acordo com a atividade e
o nível de tensão da rede;
 O Baipasse Temporário deve ser instalado somente com bastão de manobra (Bastão GLV) (Pega Tudo),
utilizado como apoio o olhal presente nas extremidades. Nenhum outro equipamento, sob nenhuma hipótese
ou circunstância, deve ser utilizado para este serviço;

Figura 33: Bastão de manobra (Bastão GLV)

Figura 34: Bastão de manobra (Bastão GLV) Figura 35: Bastão de manobra (Bastão GLV) com
com o Baipasse Temporário Rosqueável o Baipasse Temporário Mola (Flexível)

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 A aplicação do Baipasse Temporário fica restrita ao modelo de Chave Fusível Base Tipo C.

Nota: Pela infraestrutura e Redes Brasil a instalação do Baipasse Temporário em chave fusível deve ser
realizada sempre com a autorização do Centro de Operação do Sistema – COS/CSS.

6.4.2. Baipasse Temporário Mola (Flexível)

O Baipasse Temporário Mola (Flexível) possui uma mola em inox e uma cordoalha de cobre. A cordoalha tem
como finalidade manter o contato entre as extremidades da chave fusível, permitindo assim que a corrente
não seja interrompida. A mola pressiona as garras para que o contato permaneça bem afixado e seguro.

Figura 36: Partes do Baipasse Figura 37: Aplicação do Baipasse


Temporário Mola (Flexível) Temporário Mola (Flexível)

6.4.2.1. Instalação do Baipasse Temporário Mola (Flexível)

Tabela 2: Passo a Passo para Instalação de Baipasse Temporário Mola (Flexível)

Passo Descrição
Acoplar a parte inferior do Baipasse Temporário Mola (Flexível) no bastão de
Passo 1
manobra (Bastão GLV).
Fixar a parte superior da garra do Baipasse Temporário Mola (Flexível) no gancho
Passo 2
(engate) da chave fusível através do bastão de manobra (Bastão GLV).
Tencionar o Baipasse Temporário Mola (Flexível) até que consiga encaixar a parte
Passo 3
inferior da garra ao ponto de articulação mecânica da chave fusível.
Desacoplar o bastão de manobra (Bastão GLV) do Baipasse Temporário Mola
Passo 4
(Flexível) após conexão.
Com a vara de manobra seccionável ou telescópica, realizar a abertura da chave
Passo 5
fusível e a retirada do cartucho para substituição do elo.

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USO INTERNO
Instrução de Trabalho no. 5
Versão nº.02 data: 09/03/2018

Assunto: Operação de Chaves Seccionadoras e Fusíveis

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6.4.2.2. Retirada do Baipasse Temporário Mola (Flexível)

Tabela 3: Passo a Passo para Retirada de Baipasse Temporário Mola (Flexível)

Passo Descrição
Após já realizado o fechamento da chave fusível com a vara de manobra
Passo 1 seccionável ou telescópica, acoplar o bastão de manobra (Bastão GLV) na parte
inferior do Baipasse Temporário Mola (Flexível).
Tencionar o Baipasse Temporário Mola (Flexível) até que consiga desencaixar a
Passo 2
parte inferior da garra do ponto de articulação mecânica da chave fusível.
Desencaixar a parte superior da garra do Baipasse Temporário Mola (Flexível) do
Passo 3
gancho (engate) da chave fusível.
Desacoplar a parte inferior do Baipasse Temporário Mola (Flexível) do bastão de
Passo 4
manobra (Bastão GLV).

6.4.3. Baipasse Temporário Rosqueável

O Baipasse Temporário Rosqueável é dotado de acionamento por rosca, cabeçotes de alumínio e uma lâmina
de cobre para condução entre as partes metálicas.

Figura 38: Partes do Baipasse


Figura 39: Aplicação do Baipasse Temporário Rosqueável
Temporário Rosqueável

Nota: Para a instalação do Baipasse Temporário Rosqueável, a equipe deverá posicionar a escada por trás
do poste (lado oposto da chave) para um melhor manuseio do equipamento

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USO INTERNO
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Versão nº.02 data: 09/03/2018

Assunto: Operação de Chaves Seccionadoras e Fusíveis

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Figura 40: Posicionamento para instalação Baipasse


Temporário Rosqueável

6.4.3.1. Instalação do Baipasse Temporário Rosqueável

Tabela 4: Passo a Passo para Instalação de Baipasse Temporário Rosqueável

Passo Descrição
Acoplar a parte inferior do Baipasse Temporário Rosqueável no bastão de
Passo 1
manobra (Bastão GLV).
Fixar a parte superior da garra do Baipasse Temporário Rosqueável no contato
Passo 2 superior da chave fusível e a parte inferior do mesmo na parte inferior da chave
fusível, próximo ao ponto de articulação mecânica da mesma.
Desacoplar o bastão de manobra (Bastão GLV) do Baipasse Temporário
Passo 3
Rosqueável após conexão.
Com a vara de manobra seccionável ou telescópica, realizar a abertura da chave
Passo 4
fusível e a retirada do cartucho para substituição do elo.

6.4.3.2. Retirada do Baipasse Temporário Rosqueável

Tabela 5: Passo a Passo para Retirada de Baipasse Temporário Rosqueável

Passo Descrição
Após já realizado o fechamento da chave fusível com a vara de manobra
Passo 1 seccionável ou telescópica, acoplar o bastão de manobra (Bastão GLV) na parte
inferior do Baipasse Temporário Rosqueável.
Desencaixar a parte inferior da garra do Baipasse Temporário Rosqueável do
Passo 2
ponto de articulação mecânica da chave fusível.
Desencaixar a parte superior da garra do Baipasse Temporário Rosqueável do
Passo 3
gancho (engate) da chave fusível.
Desacoplar a parte inferior do Baipasse Temporário Rosqueável do bastão de
Passo 4
manobra (Bastão GLV).

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USO INTERNO
Instrução de Trabalho no. 5
Versão nº.02 data: 09/03/2018

Assunto: Operação de Chaves Seccionadoras e Fusíveis

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6.5 Equipamentos de Proteção Individual - EPI, necessários às operações de chaves e baipasse

Figura 41: Capacete Aba Total ou frontal Figura 42: Protetor Facial Figura 43: Calçado isolante

Figura 44: Cinto de Segurança Figura 45: Talabarte Figura 46: Balde para içamento Figura 47: Linha de vida
Tipo Paraquedista

Figura 48: Luva anti corte Figura 49: Luva Isolante Figura 50: Manga Isolante

Figura 51: Vestimenta Retardante a Chamas Figura 52: Trava quedas

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USO INTERNO
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Versão nº.02 data: 09/03/2018

Assunto: Operação de Chaves Seccionadoras e Fusíveis

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6.6 Considerações Gerais

Na realização das atividades acima, é assegurado a qualquer empregado próprio ou das empresas
contratadas o direito de recusar-se a realizar tarefas se, para a sua execução, as medidas de segurança do
trabalho não forem devidamente satisfeitas e se for constatada a condição de perigo de forma direta e iminente
que ameace a sua segurança, ou de terceiros.

6.7 Data da Vigência: 09/03/2018

Após o vencimento do prazo acima, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução técnica serão
considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades cabíveis.

7. ANEXOS

Esse documento não possui anexo.

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