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SUPLETIVO 2018 – FILOSOFIA – EM

FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO


QUESTÃO 1 QUESTÃO 4

“Os atenienses são os primeiros a elaborar teoricamente Na história da filosofia, os grandes debates sobre
o ideal democrático, dando ao cidadão a capacidade de decidir o senso comum estão sempre presentes de forma significativa,
os destinos da pólis (cidade-estado grega). Habituado ao demonstrando a importância desse tema até os dias atuais.
discurso, o povo grego encontra na ágora (praça pública) o Filósofos clássicos, como Sócrates, Platão e Aristóteles,
espaço social para o debate e o exercício da persuasão.” Uma dedicaram-se à reflexão sobre o senso comum, incluindo esse
das características da democracia ateniense era a participação tema no conjunto de problemas que interessam à reflexão
dos próprios cidadãos nas tomadas de decisões políticas filosófica. Na contemporaneidade, correntes filosóficas, como
realizadas em assembleias. o existencialismo e a fenomenologia, deram continuidade ao
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: debate, apresentando relações da realidade com o senso
introdução à filosofia. 3.ª ed. revista. São Paulo: Moderna, 2003, p. 216. comum.
Internet: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/senso-comum.htm>.
O modo de organização política referido no texto é Acesso em: 23.09.2018 (com adaptações).
denominado democracia
Na contemporaneidade, a fenomenologia estabeleceu com o
A representativa. senso comum uma relação de
B populista.
C liberal. A distanciamento, considerando-o pouco rigoroso.
D direta. B aproximação, afirmando que o senso comum é angústia.
C distanciamento, considerando-o apartado daquelas
QUESTÃO 2 experiências propriamente humanas.
D aproximação, recuperando um sentido do termo que se
“A atitude filosófica inicia-se dirigindo indagações ao perdeu principalmente com o cientificismo moderno.
mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele.
Pouco a pouco, descobre que essas questões pressupõem a QUESTÃO 5
figura daquele que interroga e que elas exigem que seja
explicada a tendência do ser humano a interrogar o mundo e a A estética é o campo da filosofia que reflete e permite a
si mesmo.” Um dos filósofos que melhor expressou esse compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível.
pensamento foi Sócrates, apresentando a necessidade da O ser humano, desde a antiguidade, se volta para as
indagação constante diante do mundo. questões estéticas e de percepção sensorial, além de atribuir
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: valor às produções humanas, o que inclui a arte. A arte é o
Editora Ática, 2003, p. 20 (com adaptações). meio pelo qual o homem expressa um conceito e se manifesta,
desde os primórdios até a atualidade. Os humanos fazem parte
Que frase expressa o desafio de Sócrates diante da atitude de um mundo já constituído e em construção, sendo necessária
filosófica? a reflexão tanto sobre a arte em si quanto às questões
A “Conhece-te a ti mesmo!” relacionadas à estética.
B “Os fins justificam os meios.” Voltada principalmente para a beleza e à arte, a estética
C “O homem é bom, a sociedade é que o corrompe.” está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de
D “Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,
sentidos.” apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na
contemporaneidade, a estética nos conduz para além do
QUESTÃO 3 império da técnica, das máquinas e da arte como produto
comercial, ou do belo como conceito acessível para poucos, na
“Toda cidade está originariamente dividida por dois busca de espaço de reflexão, pensamento, representação e
desejos opostos: o desejo dos grandes de oprimir e contemplação do mundo.
comandar e o desejo do povo de não ser oprimido nem O estudo da estética, campo próprio da filosofia, nos
comandado. Essa divisão evidencia que a cidade não é uma conduz ao período histórico clássico, espaço de seu
comunidade homogênea nascida da vontade divina, da ordem
surgimento, porém este não é um conceito engessado no
natural ou da razão humana. Na realidade, a cidade é tecida por
tempo.
lutas internas que obrigam a instituir um polo superior que
possa unificá-la e dar-lhe identidade. Esse polo é o poder Disponível em:
<http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteud
político.” O trecho expõe o pensamento de um autor o=228>. Acesso em: 04.10.2018 (com adaptações).
considerado o fundador do pensamento político moderno,
conhecido por apresentar a virtude política como a capacidade O conceito de estética vem sendo constituído ao longo da
de perceber o jogo das forças políticas para agir na conquista e história
manutenção do poder.
A pela necessidade de interpretação da arte em novos
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: contextos culturais e sociais próprios da
Editora Ática, 2003, p. 368 (com adaptações).
contemporaneidade.
B pelo apelo gerado pelas novas maneiras de consumir a arte
Qual autor o texto se refere?
na sociedade de classes fruto da modernidade.
A Jean-Jacques Rousseau. C pela multiplicidade de manifestações da arte em diferentes
B Nicolau Maquiavel. formatos no mundo da contemporaneidade.
C Thomas Hobbes. D pelo reconhecimento da arte como forma de expressão dos
D John Locke. interesses do mercado no mundo moderno.
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QUESTÃO 6 QUESTÃO 9

Embora a força física seja condição necessária e Kant distingue as coisas que têm preço e as que têm
exclusiva do Estado para o funcionamento da ordem na dignidade. As que têm preço podem ser trocadas por um valor
sociedade, não é condição suficiente para a manutenção do equivalente, mas as que têm dignidade valem por si mesmas e
poder. Ele precisa ter legitimidade, que se configura pelo
consentimento dos governados. estão acima de qualquer preço. Portanto, apenas os seres
humanos – e qualquer um deles – têm dignidade.” A dignidade
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução
à filosofia. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2009, p. 267. da pessoa humana é um dos conceitos centrais da ética
kantiana.
Em relação aos Estados democráticos modernos, pode-se ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução
afirmar que sua legitimidade baseia-se à filosofia. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2009, p. 255.
A na vontade divina.
B na vontade do povo. Qual máxima moral exprime a dignidade na ética kantiana?
C no poder da tradição.
D na qualidade de seus mandatários. A Age de tal maneira que trates a humanidade sempre como
um fim e nunca como um meio.
QUESTÃO 7 B Age como se tua ação devesse alcançar a máxima felicidade
possível para sua comunidade.
A filosofia hoje consiste em reflexões, solitárias e
coletivas, que direcionam o indivíduo para padrões de C Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei
comportamento que ele julga ser ético. A capacidade do livre- universal para todos os seres racionais.
arbítrio na sociedade contemporânea aliada a um caráter cada D Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por
vez mais racional dos questionamentos humanos tornou a tua vontade em lei universal da natureza.
filosofia o grande limiar entre a vida em sociedade e a maneira
da qual devemos julgar nossas interações com as pessoas, os QUESTÃO 10
animais e o meio ambiente. A filosofia está ao alcance de
qualquer um, ela vai muito além de um profundo conhecimento Os filósofos contratualistas buscam justificar a
em abstrações de antigos pensadores, filosofar é antes de tudo legitimidade do poder na representatividade e no consenso (...).
buscar um propósito e um sentido para as coisas através das O que há de comum entre eles é a análise do ser humano em
trocas conceituais que fazemos e das ressignificações que
acontecem a toda hora. Na sociedade atual a filosofia se traduz estado de natureza, isto é, antes da constituição do poder
na busca de um consenso ético que seja o mais racional político, quando, por hipótese, desfruta de todas as coisas,
possível, porém respeitando as crenças individuais de cada um. realiza os seus desejos e é dono de um poder ilimitado.
A filosofia, em seu mais amplo sentido, está ao alcance de
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução
qualquer um, mas para que ela seja pensada e seus conceitos à filosofia. 3.ª ed. revista. São Paulo: Moderna, 2003, p. 238 (com adaptações).
sejam ressignificados, é necessário o domínio das ferramentas
próprias da racionalidade humana e do fazer humano.
Sobre os filósofos que defendem a concepção do contrato
Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/filosofia- social, é correto afirmar que
hoje/51033>. Acesso: 04.10.2018 (com adaptações).
A Immanuel Kant concebia que, no estado natural, reinava a
Entre as ferramentas mencionadas no texto evidenciam-se selvageria e a violência entre os homens.
B John Locke afirmava que o contrato social só era possível
A o pensamento e o conhecimento abstrato. após a abolição da propriedade privada.
B a linguagem e o conhecimento ético.
C a linguagem e o pensamento lógico. C Thomas Hobbes defendia que o contrato social impunha
D o pensamento e a crença metafísica. limites estreitos ao poder dos governantes.
D Jean-Jacques Rousseau concebia que, no estado natural, os
QUESTÃO 8 homens viviam em paz uns com os outros.
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres de um QUESTÃO 11
indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder
e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua Aristóteles elaborou uma teoria do raciocínio como
posição em poder nele intervir e transformá-lo. A cidadania é a inferência. Inferir é obter uma proposição como conclusão de
nossa herança mais grega, quando falamos em direitos e
deveres. uma outra ou de várias outras proposições que a antecedem e
são sua explicação ou sua causa. O raciocínio realiza
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-
cidadania.htm>. inferências. Segundo a lógica aristotélica, o raciocínio é uma
Acesso em: 25.09.2018 (com adaptações). operação do pensamento realizada por meio de juízos e
enunciada por meio de proposições encadeadas.
Mediante o conceito apresentado, infere-se que a cidadania
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia.
A está vinculada ao exercício puramente concreto por parte São Paulo: Editora Ática, 2003, p. 110.
dos cidadãos do conjunto de direitos que a define.
B está garantida em regimes democráticos, A estrutura formada pela lógica aristotélica é denominada
independentemente de quais preceitos definam esse regime.
C não existe de forma concreta e abstrata nos Estados em que A axioma.
o exercício do regime não democrático está em vigor. B silogismo.
D pode ser diminuída em regimes democráticos C quadrado de opostos.
constitucionais, mesmo estando garantida na constituição
em vigor. D órganon (instrumento, em grego).
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QUESTÃO 12 QUESTÃO 15

Hoje os cientistas trabalham coletivamente, em equipes, A filosofia da religião é um ramo da filosofia que
nos grandes laboratórios universitários, nos dos institutos de estuda a esfera espiritual inerente ao homem, levantando
pesquisa e nos das grandes transnacionais que participam de questionamentos relacionados à existência de Deus, à vida após
um sistema conhecido como complexo industrial-militar. As a morte e à finalidade das religiões, fundamentando, assim, os
pesquisas são financiadas pelo Estado e pelas empresas processos de investigação apresentados.
privadas. São pesquisas que exigem altos investimentos
Disponível em: <https://www.infoescola.com/filosofia/filosofia-da-religiao/>
econômicos e das quais se esperam resultados que a opinião Acesso em: 23.09.2018 (com adaptações).
pública nem sempre conhece.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. O estudo proposto pela filosofia da religião busca
São Paulo: Editora Ática, 2003, p. 236 (com adaptações).
A confirmar que há um único Deus, sem corpo, eterno,
O conhecimento das condições na qual se produz a ciência onipotente, onisciente, onipresente e criador de tudo.
atual nos permite questioná-la quanto a sua pretensa B encontrar elementos que são comuns às manifestações
religiosas das mais diferentes culturas.
A neutralidade.
C mostrar a validade das demonstrações ontológicas da
B racionalidade.
C falseabilidade. existência de Deus.
D complexidade. D estabelecer, na sua prática, a crença em algum tipo de
divindade.
QUESTÃO 13
QUESTÃO 16
Se me perguntarem por que devemos agir moralmente
ou eticamente, poderei apontar pessoas que escolheram levar Na história da filosofia, desde o período clássico, da
uma vida ética e conseguiram ter impacto no mundo. Ao fazê- Grécia Antiga, até os dias atuais, várias áreas de conhecimento
lo, investiram suas vidas de um significado que muitas pessoas foram assumindo características específicas, se destacando em
não creem alguma vez conseguir alcançar. Como resultado, áreas de conhecimento científico, com critérios próprios de
aquelas pessoas consideram que suas vidas são mais ricas, mais validação e metodologia, guardando, mesmo assim,
satisfatórias, e mesmo mais empolgantes do que eram antes de características do conhecimento filosófico.
elas terem decidido dessa forma. Os filósofos, ao longo da Disponível em: <https://www.infoescola.com/filosofia/pensamento-critico/>
história da filosofia, discutiram o conceito de ética ou a forma (com adaptações).
de pensar e agir corretamente sob várias perspectivas.
SINGER, Peter. Como havemos de viver? Dinalivro, 2005, Prefácio (com A característica comum entre o conhecimento filosófico e o
adaptações). conhecimento científico é

As razões apresentadas no texto acima por Peter Singer para o A o caráter crítico.
agir eticamente B o ideal de objetividade.
C a abordagem subjetiva.
A configuram-se como a base de uma escolha pessoal D a verificação experimental.
satisfatória que corresponde ao conceito socrático de moral.
B configuram-se como o alicerce de uma decisão pessoal QUESTÃO 17
satisfatória que corresponde ao conceito kantiano de dever.
C mostram como o esteio de uma ideia coletiva que O livro O Príncipe, do florentino Nicolau Maquiavel,
corresponde ao conceito aristotélico de felicidade. não se trata de uma história, e sim de um “manual” para a
D mostram como a âncora de um pensamento coletivo que realeza do seu tempo. O material escrito tinha como objetivo
define o conceito platônico de justiça. informar como um príncipe deveria se comportar e conduzir os
seus negócios e o seu principado. Maquiavel descreve todos os
QUESTÃO 14 principais tipos de governo e focou em explicar como um
príncipe deve “gerir” a sua vida com as suas amizades e com
O senso moral e a consciência moral dizem respeito a
todos os seus súditos, mas suas explicações alicerçam-se em
valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao
bem e ao mal, ao desejo de felicidade e ao exercício da outras bases que não as metafísicas, próprias do período
liberdade. Dizem respeito às relações que mantemos com os medieval. O foco é no ensinamento de que tudo deve ser
outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida realizado com o objetivo de conquistar o bem-estar e a
com outros agentes morais. segurança (social e financeira) em um cargo de poder.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. Maquiavel, N. O Príncipe. Comentários, I, 55. Disponível em:
São Paulo: Editora Ática, 2003, p. 307 <http://www.resumolivro.com/o-principe-de-maquiavel/>. Acesso em:
05.10.2018 (com adaptações).

Considerando o texto precedente, o senso moral pode ser


definido como Entre as características da obra O Príncipe, de Maquiavel, há

A a necessidade de cumprirmos todas as regras estabelecidas A as orientações para a construção de uma utopia
pela comunidade em que vivemos. monarquista.
B o desejo de impor sanções aos que desrespeitam os B a percepção, já existente em Aristóteles, de que o homem é
mandamentos religiosos e éticos. um animal social.
C os sentimentos que possuímos quanto ao certo e ao errado, C a rejeição da ético cristã Medieval e a constituição de uma
ao justo e ao injusto. moral laica de base naturalista.
D a capacidade que temos de avaliar os cenários e de tomar D a aceitação de uma hierarquia de valores a priori, a partir
decisões racionais. dos quais nossas ações serão julgadas.
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QUESTÃO 18 QUESTÃO 20

As máximas que seriam aceitáveis como lei universal, Toda prática política é educativa porque, através dela, as
podendo ser consideradas motivação adequada para a ação pessoas adquirem ou transformam explicações da vida e novos
humana, seriam os imperativos categóricos, implicando em conhecimentos e habilidades são assimilados. No caso
exigência absoluta e incondicional. Este não pode ser específico de uma luta social, os trabalhadores vivenciam
desobedecido, não importando as circunstâncias, sendo um fim experiências que transformam a si mesmos e a realidade. Disto
em si mesmo, ou seja, nenhuma outra finalidade pode justificar resulta conhecimento, resulta aprendizagem. Uma luta social
a desobediência, e o imperativo categórico não carece de concreta apresenta-se como um momento oportuno de análise
qualquer outra justificação. O imperativo hipotético está das relações pedagógicas estabelecidas entre seus agentes. O
atrelado ao fim, ou à finalidade, almejado por aquele que age, conceito de política e de prática política se aproximam em
facilitando, assim, a decisão de qual a ação correta a se tomar, diferentes momentos da história da filosofia.
sendo, pois, hipotético, uma vez que o agente não tenha Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/9217>
interesse em realizar aquele fim, ou não esteja disposto à ação Acesso em: 04.10.2018.

necessária para realiza-lo, não existindo qualquer obrigação de


No contexto marxista, a prática política está intimamente
segui-lo.
ligada à questão da consciência social e da
Disponível em: <https://www.infoescola.
com/filosofia/imperativo-categorico/>. Acesso em: 22.09.2018 (com
A consciência de classe, pois ambos os conceitos dependem
adaptações). do reconhecimento do homem como o protagonista desse
olhar sobre si e sobre o outro no que se refere às condições
Na ética, a heteronomia se vincula à noção de imperativo da produção material.
A hipotético, por ocasionar finalidades intervenientes que B consciência existencial, pois ambos os conceitos dependem
do reconhecimento do homem como o motivador do
flexibilizem ainda mais a ação.
revolução operária na busca de uma sociedade com
B categórico, por implicar em exigências adicionais que o
diferenças materiais brandas.
possam tornar mais rígido.
C consciência política, pois ambos os conceitos dependem do
C hipotético, por ocasionar exigências adicionais que o
reconhecimento do homem como um zoon politikon
transformem em categórico.
responsável pela maturidade das atitudes político-
D categórico, por implicar na consideração de condicionantes
ideológicas necessárias.
da ação.
D consciência individual, pois ambos os conceitos dependem
QUESTÃO 19 do reconhecimento do homem como um ser livre e
independente que busca a autonomia nas suas relações de
“Cada língua possui uma estruturação própria em produção.
termos de repertório, de regras de combinação e de uso. (...)
Espaço livre
Exemplo clássico é a língua esquimó, que tem seis nomes
diferentes para designar vários estados da neve. Em português,
temos apenas a palavra neve. Outras alternativas não são
previstas na língua portuguesa.” Esse trecho ilustra um
fenômeno linguístico, que é abordado pela filosofia da
linguagem.
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução
à filosofia. 3.ª ed. revista. São Paulo:
Moderna, 2003, p. 34 (com adaptações).

O fenômeno linguístico apresentado no texto é relativo à


função da linguagem

A fática.
B poética.
C referencial.
D metalinguística.

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