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DE APOIO À
APRENDIZAGEM
Filosofia
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Unidade 2 – Versão – 24 Abril 2021
ª
SÉRIE
Governo da Bahia Fátima Carmelo Balthazar da Silveira Lima
Gracione Batista de Oliveira
Rui Costa | Governador Hiure Vilas Boas Gonçalves
João Leão | Vice-Governador Igor Santana Santos
Jaqueline Pinto dos Santos Borroni
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Juliana Gabriela dos Santos Leal
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Karla Santana dos Santos Teixeira
Lailton José Bispo dos Santos Junior
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas Lorena Rodrigues Vaz
para a Educação Básica Luana Moura Quadros Carvalho
Luciene Santos de Almeida
Luiz Arthur do Nascimento Rocha
Coordenação Geral Luiz Carlos Araújo Ribeiro
Marcos Paulo Souza Novais
Manuelita Falcão Brito
Márcia Suely Oliveira do Nascimento
Jurema Oliveira Brito
Márcio Argôlo Queiroz
Letícia Machado dos Santos
Margareth Rodrigues Coelho Vaz
Diretorias da Superintendência de Políticas para a Norma Suely Gama Couto
Otávio Silva Alvarenga
Educação Básica Oyama dos Santos Lopes
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Pedro Anselmo de Siqueira São Thiago
Educacionais Ramires Fonseca Silva
Jurema Oliveira Brito Renata Maria Alves Rebouças
Renata Maria Oliveira e Silva Correia de Brito
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Rodrigo Freitas Lopes
Iara Martins Icó Sousa Rodrigo Silva Santos
Saulo Matias Dourado
Coordenações das Etapas e Modalidades Selma Reis Magalhães
da Educação Básica Teotonilia Maria Batista da Silva
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Equipe Educação Inclusiva
Kátia Suely Paim Matheó
Marlene Cardoso
Coordenação do Ensino Médio com Intermediação Ana Claudia Henrique Mattos
Tecnológica Daiane Sousa de Pina Silva
Letícia Machado dos Santos Edmeire Santos Costa
Gabriela Silva de Jesus
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola Nancy Araújo Bento
Poliana Nascimento dos Reis Cíntia Barbosa de Oliveira Bispo
Coordenação do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica
Letícia Machado dos Santos Colaboradores
Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação de Educação Escolar Indígena Gabriel Souza Pereira
José Carlos Batista Magalhães Gabriel Teixeira Guia
Coordenação de Educação Especial Jorge Luiz Lopes
Marlene Santos Cardoso José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Luciana Teixeira Lima
Shirley Conceição Silva da Costa
Isadora Sampaio
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Área de Ciências Humanas Equipe de Revisão
Carlos Maurício Castro
Alécio de Andrade Souza • Ana Lúcia Cerqueira Ramos
Celeste Alves Santos
• Ana Paula Silva Santos • Carlos Antônio Neves Júnior
Luiz Carlos Araújo Ribeiro
• Carmelita Souza Oliveira • Claudio Marcelo Matos
Renata Maria Oliveira e Silva Correia de Brito
Guimarães • Clísia Costa • Eliana Dias Guimarães • Elias
Marcos Paulo Souza Novais
Barbosa • Elisângela das Neves Aguiar • Helena Vieira
Equipe de Elaboração Pabst • Helionete Santos da Boa Morte • Helisângela Acris
Borges de Araujo • Ivonilde Espírito Santo de Andrade •
Adilma de Jesus Rodrigues
Jose Expedito de Jesus Junior • João Marciano de Souza
Ângelo Aparecido Soares Borges
Neto • Jussara Bispo dos Santos • Jussara Santos Silveira
Antônio César Farias Menezes
Ferraz • Kátia Souza de Lima Ramos • Letícia Machado
Carlos Jerry das Neves Bispo
dos Santos • Maria Augusta Silva • Marisa Carreiro
Carlos Maurício Castro
Faustino • Mônica Moreira de Oliveira Torres • Rosangela
Cláudia Regina de Barros
de Gino Bento • Roseli Gonçalves dos Santos • Solange
Daniela Cerqueira Carvalho Nascimento
Alcântara Neves da Rocha • Sônia Maria Cavalcanti
Denise Pereira Silva
Figueiredo • Tânia Regina Gonçalves do Vale
Elizabeth de Jesus Silva
Emerson Costa Farias Projeto Gráfico e Diagramação
Fábio Batista Pereira
Bárbara Monteiro
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas, nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais
ousada. Pois, além de superarmos essa crise, precisamos fazê-la sem com-
prometer essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas,
às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalhar-
mos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cui-
dam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos/as que ajudaram a construir este vo-
lume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos mate-
riais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando
os contextos territoriais de cada canto deste “país” chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
UNIDADE
Modos identitários na pluralidade e seus impactos;
• Costruções subjetivas na convivência social;
• Maneiras de pensar a existência.
Objetos de Conhecimento:
1. Conhece-te a ti mesmo – questões de identidade; 2. O indivíduo, o sujeito e o
mundo. Penso logo existo; 3. O existencialismo de Sartre e Simone de Beauvoir.
Competência(s):
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos
âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da plu-
ralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a
compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando dife-
rentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de
natureza científica;
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços,
mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialida-
des e o papel geopolítico dos Estados-nações;
3. Contextualizar, analisar e avaliar criticamente as relações das sociedades com a
natureza e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição
de soluções que respeitem e promovam a consciência e a ética socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
Habilidades:
1. (EM13CHFI02BA) Desenvolver noções de narrativas de si e de autoconhecimento,
para compreensão de um entendimento de alteridade e de todo, de pertencimento e
de colaboração com o meio cultural e social, em um saber que igualmente promova a
correlação entre o eu subjetivo e a realidade objetiva;
2. (EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes
sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas,
tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em
diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos;
3. (EM13CHS501) Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e
espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos
que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a con-
vivência democrática e a solidariedade.
TEMA: Conhece-te a ti mesmo – questões de identidade.
Objetivos de Aprendizagem: Reconhecer a potencialidade do autoconhecimento na cons-
trução de identidades subjetivas e coletivas; identificar nas diferenciações dos modos iden-
titários mananciais de convivência ética e compreender a expressividade do corpo/pensa-
mento como elemento constitutivo da identidade.
Semana Aula Atividade
1. PONTO DE ENCONTRO
Abra-te Sésamo! Vamos iniciar uma nova unidade, a segunda! Queria
lançar mais uma sementinha no jardim da sua vida, você aceita, nova-
mente? Desejo convidar você a cuidar dessa sementinha assim como
cuidou das outras. Vou continuar dando dicas para que você colha exce-
lentes frutos dessa sementinha chamada conhecimento: dedicação,
esforço, garra e cuidado serão essenciais. Então, vamos embarcar em mais
uma aventura fascinante do pensamento para conhecer como o autoco-
nhecimento se constitui num elo imprescindível na organização das iden-
tidades, como se elaboram as identidades diante de sociedades complexas
e a importância do reconhecimento da pluralidade nas relações sociais.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Conhece-te a ti mesmo – vamos saber realmente o que significa isso?
Disponível em:
https://www.cultura-
genial.com/frase-co-
nhece-te-a-ti-mes-
mo/ Acesso em: 17
ago. 2020
Texto 2
“Há uma sensação por grande parte da população, de que
a rua é um espaço hostil – e que não é um espaço para
TRILHA 5 | Tema: Autoconhecimento 3
se ficar. A pandemia [2020] aprofundou um processo que já vinha se dese-
nhando. Por outro lado, eu vejo gente que não tem outra maneira de viver
que não seja na rua. A rua é constituinte da própria maneira de morar da
pessoa. Não dá pra virar pro camarada que vende um salsichão na praça e
dizer pra ele que ele tem condições de ficar enclausurado, porque ele não
tem. É uma questão de necessidade, de sobrevivência.”
Texto 3
“É um momento de esvaziamento grave, mas eu acredito que essas coisas
serão recuperadas. As pandemias passam. A reconstrução dos afetos pela
festa [da/na vida] vai ocorrer.”
4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 4 – Sobre o conceito de Alteridade
A alteridade é o reconhecimento de que existem pessoas e culturas singu-
lares e subjetivas que pensam, agem e entendem o mundo de suas próprias
maneiras. Reconhecer a alteridade é o primeiro passo para a formação
de uma sociedade justa, equilibrada, democrática e tolerante, onde todas
e todos possam expressar-se, desde que respeitem também a alterida-
9. AUTOAVALIAÇÃO
Ufa! Estamos finalizando, como última tarefa você fará uma autoavaliação
(uma redação). Considera que a trilha ajudou a conhecer parte da vida filo-
sófica de Sócrates e conhecimentos sobre liberdade de pensamento, auto-
nomia, responsabilidade etc. e que essas aprendizagens serão úteis na sua
vida pessoal e na convivência na cidade? Tente apresentar suas conclu-
sões acerca desta itinerância. Sucesso!
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TRILHA 6 Tema: Dúvida como caminho para a certeza.
1. PONTO DE ENCONTRO
Prontos para mais uma caminhada? Vamos iniciar mais uma jornada!
Com passos curtos, mas ritmados, chegaremos tão longe que, no final, até
você irá se impressionar. O mais importante agora é não se deixar desmo-
tivar e não procrastinar as atividades. Quanto mais equilibrado forem
os nossos passos, melhor aproveitamos as paisagens que a nossa trilha
filosófica é capaz de nos proporcionar. Seja um grande explorador, crie
segurança para desbravar novos caminhos e destinos, mas cuidado – há
solos movediços e escorregadios. Duvide, pois nem sempre o atalho é a
melhor escolha. Evite o caminho do erro e tenha certeza que o terreno é
seguro antes de pisar. Um pequeno passo em falso nos afasta do caminho
da verdade. Se distanciar do erro, nem sempre é fácil, por isso mesmo,
convidamos alguém especialista em usar a dúvida como caminho para a
certeza, o filósofo moderno René Descartes.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Vamos aprender a exercitar a dúvida?
Penso, logo existo – Qual o sentido desta expressão para você? Que tal
entender a relação entre dúvida e verdade? O que o exercício da dúvida carte-
siana tem a ver com o problema das Fake News na contemporaneidade?
9. AUTOAVALIAÇÃO
Chegamos com segurança no final de mais uma trilha. Pense em quanta
coisa você aprendeu! Aprendeu a achar o caminho da verdade usando a
dúvida cartesiana, aprendeu que nem sempre a mentira tem pernas curtas
e exercitou na prática, quando investigou se aquela notícia “bombás-
tica” que recebeu no seu Whatsapp é verdadeira ou falsa. Em suma, você
aprendeu o caminho, mas também criou segurança para abrir trilhas
novas. Para finalizar, faça uma autoavaliação sobre como foi essa cami-
nhada para você. Em seu caderno, escreva um ensaio nos contando o
que mais você gostou de aprender nessa trilha e como você usará o que
aprendeu na prática. Não esqueça de citar o filósofo que foi nosso guia, faça
referência à filosofia e ao pensamento de Descartes!
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TRILHA 7 Tema: Existencialismo.
1. PONTO DE ENCONTRO
Prontos para mais uma caminhada?! E falando em caminhar, nada é
melhor do que a liberdade de escolher nosso próprio destino. Porém, ao
mesmo tempo que aumenta o nosso poder de escolha, aumenta também a
nossa responsabilidade. Nesta trilha, estudaremos sobre existencialismo.
Refletiremos mais sobre esse assunto, caminhando lado a lado do filósofo
francês Jean-Paul Sartre e da filósofa francesa Simone de Beauvoir. Afinal,
ambos acreditavam que a responsabilidade das nossas escolhas, sejam
boas ou más, é o preço que pagamos pela liberdade.
Figura 1 – Liberdade
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Você já ouviu falar sobre o casal mais pop da filosofia francesa ou sobre o
existencialismo? Como você busca dar sentido a sua existência?
Pois é, fique sabendo que o escritor baiano Jorge Amado foi quem guiou
Sartre e Simone de Beauvoir no Brasil. A convite do escritor Jorge Amado,
o casal chegou em solo brasileiro Brasil pela cidade do Recife em 12 de
agosto de 1960.
Figura 2 – Personalidades
Disponível em:
https://incrivelhis-
toria.com.br/simo-
ne-de-beauvoir-
-biografia/. Acesso
em: 19 jan. 2020.
9. AUTOAVALIAÇÃO
A autoavaliação é uma boa oportunidade para refletir sobre as escolhas
que fizemos e sobre aquelas que estamos prestes a fazer. Para finalizar,
conte para nós como foi essa caminhada. Em seu caderno, escreva um
ensaio ressaltando o que você aprendeu sobre a liberdade e como você
aplicará esse conhecimento na sua vida.