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1 Introdução
Vamos nessa?
2 Desenvolvimento
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Pensar a arte é refletir sobre um dos elementos singulares em nossas
experiências comunicativas, pois a sua presença permite o surgimento de debates,
rompimentos com linhas de pensamento dominantes ou perpetuação do que já se
encontra estabelecido, um processo de produção simbólico que se firma como um
espaço rico para questionamentos acerca das nossas dimensões comunicacionais
e culturais, num mundo que segundo o filósofo Deleuze, não sofre de falta de
comunicação, mas de excesso, em especial, na contemporaneidade. Ademais,
quando o assunto é arte na sala de aula, precisamos sempre frisar as suas
perspectivas estéticas, isto é, ligadas a sensibilidade criadora, e o subjetivo, ou
seja, a produção social de estilos de vida.
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A pluralidade do conceito de cultura
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que somos inseridos dentro de contextos. Ao versar sobre cultura é preciso
também destacar as suas perspectivas “culturológicas”, isto é, a relação entre
família, aquisição e indústria cultural. Ademais, refletir sobre cultura é pensar a
cultura material, imaterial, os complexos culturais, os padrões culturais, a noção de
subcultura, diferente daquilo que muitos pensam sobre uma definição “menor”.
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estabelecer as mulheres fatais como um dos elementos de suas composições
narrativas, emulava as inseguranças do pós-guerra, uma era de dominação
feminina em setores da sociedade que não tinham espaço, anteriormente, para
ninguém além dos homens. A múltipla Madonna, ícone da cultura pop
estadunidense, quando começou a refletir as suas questões no campo do
videoclipe, na década de 1980, dialogou com os problemas sociais femininos,
raciais e políticos de sua geração, com debates que mesclavam entretenimento e
crítica social. Há muitos outros exemplos para ilustração, trouxe aqui apenas
alguns pontos de articulação com debates recentes em minhas aulas.
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que a antropologia interpreta como mudança dos códigos culturais de uma
sociedade depois que elementos externos, geralmente engajados pela dominação
política, territorial e social, se sobrepõem em seu espaço. No caso da identidade
cultural, temos o conjunto híbrido de elementos que formam a cultura de um
determinado povo, as coisas que fazem com que um agrupamento de pessoas se
reconheça e se distingue dos demais. O etnocentrismo, por sua vez, é a criação de
um olhar preconceituoso e unilateral sobre povos, culturas, religiões e etnias que
não fazem parte do contexto de quem observa. É o julgamento inferior de uma
cultura diante da sua própria. Compreender Cultura, Arte e Comunicação é saber
lidar com o básico destas definições para realizar interpretações assertivas.
3 Encerramento