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Mythos – palavra que narra, que conta uma história, uma história verdadeira
Logos – palavra que demonstra, que explica algo através de raciocínios lógicos
Grécia homérica
Alétheia (Verdade) tem um sentido mágico-religioso, está ligada a um saber oracular
A Verdade é dita através do poeta, do profeta, do adivinho
O poeta é inspirado pelas Musas (filhas da Memória com Zeus, Mnemosýne,
“saber do foi, do que é e do que será),
O profeta, o adivinho, é inspirado por Apolo
difusão do alfabeto
surgimento da moeda
PROCESSO DE LAICIZAÇÃO
Poetas trágicos
Ésquilo – 525 -456
Sófocles - 497 – 406
Eurípedes – 480 - 406
“Praticar a poesia como um ofício, definir a arte poética como uma obra de
ilusão, fazer da memória uma técnica secularizada, são estes os muitos aspectos
de uma mesma empresa. Neste plano, percebe-se também a ligação necessária
entre a secularização da memória e o declínio de Alétheia. Privada de seu
fundamento, a Alétheia é brutalmente desvalorizada; Simônides rechaça-a,
considerando-a como símbolo da antiga poética. Em seu lugar, reivindica
a doxa.” (p. 58).
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Detienne analisa o pensamento e a obra de Simônides de Céos, que cobra por
sua poesia e rejeita a noção de poeta inspirado, colocando-se do lado da Apáte.
Com suas mnemotécnicas, é possível assistir ao processo de secularização da
memória, que deixa de ser uma forma de conhecimento privilegiado, enquanto a
escrita torna-se um instrumento de publicidade.
“Praticar a poesia como um ofício, definir a arte poética como uma obra de
ilusão, fazer da memória uma técnica secularizada, rejeitar a Alétheia como
valor cardinal, são estes os muitos aspectos de uma mesma empresa. Neste
plano, percebe-se também a ligação necessária entre a secularização da
memória e o declínio de Alétheia. Privada de seu fundamento, a Alétheia é
brutalmente desvalorizada; Simônides rechaça-a, considerando-a como símbolo
da antiga poética. Em seu lugar, reivindica a doxa.” (p. 58).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3nides_de_Ceos
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=1131
AS REFORMAS DE CLÍSTENES
As bases do novo regime, que durou em Atenas de -507/-501 a -322, eram
a liberdade política e pessoal, a igualdade e o domínio da lei (Th. 2.37;
Aeschin. 1.4-5).
As decisões da assembleia de cidadãos eram usualmente registradas com a
seguinte introdução: ἔδοξεν τῶι δήμωι, ‘pareceu adequado ao demo / povo’
(IG II 28.2). A expressão reflete a nova unidade político-administrativa,
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[em andamento]
O OSTRACISMO
O ostracismo (gr. ὀστρακισμός) era um processo provavelmente criado por
Clístenes c. -506, através do qual membros da assembleia votavam se
determinado indivíduo devia ou não ser exilado da pólis durante 10 anos,
em geral por razões políticas. Os cidadãos que concordavam com o exílio
escreviam o nome dessa pessoa em um caco de telha (em gr. ὄστρακον, daí
o nome do processo) e o depositavam em urna própria.
Aparentemente, o sistema foi usado apenas durante o século -V.
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