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Telino Cabral Pinheiro

Engenheiro Civil - Engenheiro de Segurança - Especialista Engenharia de Instalações Prediais – Especialista em


Energias Renováveis – Perito Judicial membro do IBAPE- RN Nº 464 - CREA/RN 210.248.669 - 9

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1º VARA


DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE NATAL - RN

PROCESSO Nº: 0116440-93.2013.8.20.0001


AÇÃO: PROCEDIMENTO COMUN
AUTOR: SANDRA MARA OLIVEIRA DA SILVA
RÉ: MUNICÍPIO DE NATAL

TELINO CABRAL PINHEIRO, engenheiro civil, perito


judicial nomeado nos autos da “Ação de Procedimento
comum”, em que figura como demandante Sandra mara de
Oliveira, como demandado o Município de Natal/RN, tendo
procedido aos estudos pesquisas e diligência que se fizeram
necessários, vem apresentar a Vossa Excelência suas
conclusões consubstanciadas no seguinte laudo pericial, e
pedir a liberação dos honorários periciais.
Aproveito a oportunidade para solicitar a transferência dos
honorários para seguinte conta:
AG BANCO DO BRASIL: 1246-7
CC: 5375-9
CPF 51269252453

LAUDO TECNICO INSALUBRIDADE


JUNHO-2021

Rua Minas Nova Nº 100, Cond Porto Milano BL B Apt 101-Neopólis Natal/RN CEP 59088-
725 Fone (84) 99108 2088-Email: telinocpinheiro@gmail.com Página 1
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SUMÁRIO

1.0 - APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................................................3
2.0 - INTERESSADO.........................................................................................................................................................4
3.0 - OBJETO......................................................................................................................................................................4
4.0 – OBJETIVO GERAL.................................................................................................................................................4
5.0 – VISTORIA REALIZADA........................................................................................................................................4
6.0 – DOCUMENTAÇÃO ANALISADA........................................................................................................................5
7.0 – METODOLOGIA .............................................................................................................. ......................................5
8.0 – METODO DE AVALIAÇÃO UTILIZADO..........................................................................................................5
9.0- CONCEITOS PERTINENTES AO ENTENDIMENTO........................................................................................6
10.0- CONHECIMENTO DOS FATOS...........................................................................................................................7
11.0- ATRIBUIÇÕES .......................................................................................................................................................7
12.0- DILIGENCIA REALIZADA......................................................................................................... ........................11
13.0- NORMAS PERTINENTE AO ENTENDIMENTO............................................................................................13
14.0- DO REGISTRO FOTORAFICO..........................................................................................................................17
15.0- EPI............................................................................................................................................................................17
16.0- PESQUISA DE INSALUBRIDADE......................................................................................................................17
17.0- DESCUMPRIMENTO...........................................................................................................................................21
18.0- QUESITOS DAS PARTES.....................................................................................................................................24
20.0- BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................................25
21.0- CONCLUSÃO.........................................................................................................................................................25
22.0- CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................................26

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1.0- Apresentação:
A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre determinação das
Normas Regulamentadoras NR-15 e Decreto 93.412 de 14/10/86, respectivamente, os
quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no
respectivo conselho de classe.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma
Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção
de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para
insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio e 10% para
insalubridade de grau mínimo.
O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar
medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres, a eliminação
através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada através de
avaliação pericial, permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade.
A Higiene Ocupacional, também conhecida como Higiene do Trabalho e Higiene
Industrial, é uma ciência que tem como objetivo reconhecer, avaliar e controlar os riscos
ocupacionais nos ambientes de trabalho. São agentes ambientais que podem causar
doenças e danos à saúde dos trabalhadores, portanto as NR’s relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória das empresas públicas e
privadas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT.
Para que haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se
necessário uma revisão anual dos respectivos laudos.

1.1- Preliminares:
A demandante é servidora pública do município de Natal, admitida no ano de 2001 na
função de Agente de Endemias, com suas atribuições nas Ações de Controle e Prevenção de
Endemias desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS-Sistema Único de
Saúde, sob supervisão da Saúde da Secretária Municipal de Saúde do município de Natal.

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2.0- Interessado:
Doutor Juízo de direito da 1º Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN,
Autor e Réu e ao final concluir.

3.0- Objeto:
O objeto desta pericia é o posto de trabalho exercido no labor da Autora, a Sra.
Sandra Mara Oliveira da Silva, que exerce a função de Agente de Endemias, no Município
de Natal/RN.

4.0- Objetivo geral:


O presente Levantamento Pericial, objetiva verificar e emitir laudo
técnico de insalubridade, a respeito das atividades laborais da Sra. Sandra Mara Oliveira
da Silva, na função Agente de Endemias do Município de Natal - RN, no período
compreendido aos anos de 2001 a data atual, e concluir se as atividades desenvolvidas
fazem jus à percepção do adicional de insalubridade, conforme os termos da Portaria
3.214/78 do MTb, a fim de embasar a decisão do Juízo 1º Vara da Fazenda Pública da
Comarca de Natal/RN.

4.1- Objetivo específico:


a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos
presente no ambiente de trabalho na função Agente de Endemias da Sra. Sandra Mara
Oliveira da Silva;
b) definir o grau de insalubridade.

5.0- Vistoria realizada:


A vistoria foi realizada no dia 04 de Maio de 2021, com início às 10:00 hrs,.
Esteve presente a diligência o experto deste Juízo o Engenheiro de Segurança Telino
Cabral Pinheiro CREA 210.248.669-9, a autora o Sra. Sandra Mara Oliveira da Silva, a
supervisora da equipe de Endemias a Sra. Rosinete Pereira de Melo, RG: 884.288 SSP e
o Sr. Rocha Junior RG não apresentado supervisor geral da equipe de Endemias.

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6.0 – Documentos analisados:


A documentação utilizada na elaboração desse trabalho técnico foi retirada, dos
autos do processo em epígrafe, e documentos requisitados as partes.

7.0- Metodologia:
A metodologia utilizada na realização da perícia e na elaboração do laudo técnico
foi a seguinte:
I) Estudo dos autos do processo;
II) Diligência pericial para coleta de dados e inspeção do ambiente de trabalho no
posto mencionado no objeto desta epígrafe, item 3;
III) Utilização das faculdades previstas no art.473, Lei 13.105 – Março/2015 -
parágrafo 3°, do CPC;
IV) Avaliação qualitativa dos riscos ocupacionais porventura identificados no posto
de trabalho com observância ao disposto da Portaria 3.214/78 do MTb, que aprova as
NR’S e regulamenta o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis Trabalhistas –
CLT, que regulariza as atividades e operações insalubres relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho e o artigo 190, que diz a obrigatoriedade da notificação das
doenças profissionais, produzidas pelo trabalho ou em consequência do trabalho nas
atividades insalubres.
V) Análises dos documentos solicitados à empresa: (PPRA, PCMSO, LTCAT) e
Fichas de EPI’s, exames de saúde do funcionário Sandra Mara Oliveira da Silva, com
observância a obediência as NR’S relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, com
ênfase na NR 15 e artigos 11- Agentes Químicos; 14 Agentes Biológicos.

8.0- Método de avaliação utilizado:


Para a realização da presente perícia, foi utilizada o método qualitativo com leitura
minuciosa dos autos do processo, anamnese com a autora, analise ao posto de trabalho
e atividades realizadas no labor da autora, observando os possíveis riscos ocupacionais
aos quais esteja submetidos.

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9.0- Conceitos pertinentes ao entendimento:


Higiene Ocupacional: Ou higiene do trabalho conceitua-se como um conjunto de
medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando à redução de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (do trabalho ou profissionais).

Risco: Identifica a probabilidade maior ou menor, ou mesmo iminente, de ocorrer


um acidente ou uma doença decorrente de condições ou situações do trabalho e também
danos ao patrimônio empresarial.

Riscos Ambientais: São tipos diferentes de riscos a que estão expostos os


trabalhadores ao realizarem as suas tarefas nos ambientes de trabalho – sendo
considerada a concentração ou intensidade, tempo de exposição e o potencial de danos
que os agentes podem causar aos trabalhadores.
Para efeito da Portaria n° 3214/78 consideram-se riscos Ambientais aos Agentes:
9.1.5.1 Físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;

9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos


que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;

9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,


protozoários, vírus, entre outros;

Norma Regulamentadora nº. 15 (NR 15) - Refere–se às Atividades e Operações


Insalubres, que estabelece os Limites de Tolerância legais para os agentes ambientais.

Art. 189 da Consolidação das Leis do Trabalho – Serão consideradas atividades ou


operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,

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exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância


fixados em razão da natureza da intensidade do agente e do tempo de exposição aos
seus efeitos.

Art. 9º da Orientação Normativa n° 06, de 18 de março de 2013: Em relação aos


adicionais de insalubridade e periculosidade, consideram-se:
I – exposição eventual ou esporádica: aquela em que o servidor se submete a
circunstancias ou condições insalubres ou perigosas como atribuição legal do seu cargo,
por tempo inferior à metade da jornada de trabalho mensal;
II – habitual: aquela em que o servidor submete-se a circunstancias ou condições
insalubres ou perigosas como atribuição legal do seu cargo por tempo integral ou superior
à metade da jornada de trabalho mensal;
III - exposição permanente: aquela que é constante, durante toda a jornada laboral
e prescrita como principal atividade do servidor.

FISPQ : Sigla de Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. Este


é um documento normalizado pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, que
tem como objetivo fornecer informações sobre vários aspectos dos produtos químicos
quanto à segurança, à saúde e ao Meio Ambiente.

10.0- Conhecimento dos fatos:


O autora foi contratado via concurso público, na função de Agente de Endemias no
Município de Natal/RN, em 25 de janeiro de 2001.
O autora recorreu à justiça requerendo entre outros o adicional de insalubridade
que nunca lhe foi pago nos anos em que trabalhou, estando esta exposta diariamente aos
riscos pertinentes ao seu labor.

11.0- Atribuições e responsabilidades do Agente de Endemias:


Segundo declaração do chefe de operação de campo o Sr. Francisco Pereira da Rocha
Junior, a autora labora conforme as seguintes atribuições:

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11.1-Segundo o manual desenvolvido pelo Ministério do Trabalho sobre


medidas de proteção a saúde dos agentes de combate as Endemias:
“1.2 Atribuições dos agentes de combate às endemias e ações complementares dos
agentes comunitários de saúde Conforme preconizado pela Política Nacional de Vigilância
em Saúde1 e pela Política Nacional de Atenção Básica2, a integração entre as ações de
Vigilância em Saúde e de Atenção Básica é fator essencial para o atendimento das reais
necessidades de saúde da população. Nesse sentido, o trabalho conjunto e
complementar entre os Agentes de Combate às Endemias (ACE) e os Agentes
Comunitários de Saúde (ACS), em uma base territorial comum, é estratégico e desejável
para identificar e intervir oportunamente nos problemas de saúde-doença da comunidade,
facilitar o acesso da população às ações e serviços de saúde e prevenir doenças. Integrar
implica discutir ações a partir da realidade local, aprender a olhar o território e identificar
prioridades, assumindo o compromisso efetivo com a saúde da população, desde o
planejamento e definição de prioridades, competências e atribuições até o cuidado efetivo
das pessoas, sob a ótica da qualidade de vida (BRASIL, 2008).
1 http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2018/Reso588.pdf
2 https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2018/Reso572.pdf;
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/ 2017/prt2436_22_09_2017.html
De acordo com a CBO, os agentes de combate às endemias, código 5151-40, são
também denominados agentes de controle de vetores, agentes de controle de dengue e
guardas de endemias. Secretaria de Vigilância em Saúde | MS 18 De acordo com o art. 3º
da Lei Federal nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018 (BRASIL, 2018a), as atribuições dos
ACE consistem em:
 Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à
prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde;
 Realizar ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, em
interação com os ACS e as equipes de Atenção Básica;
 Identificar casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e encaminhá-los,
quando indicado, à unidade de saúde de referência, assim como comunicar o fato
à autoridade sanitária responsável;

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 Divulgar, entre a comunidade, informações sobre sinais, sintomas, riscos e


agentes transmissores de doenças e sobre medidas de prevenção coletivas e
individuais;
 Realizar ações de campo para pesquisa entomológica e malacológica e coleta de
reservatórios de doenças;
 Cadastrar e atualizar a base de imóveis para planejamento e definição de
estratégias de prevenção e controle de doenças;
 Executar ações de prevenção e controle de doenças, com a utilização de medidas
de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de controle
integrado de vetores;
 Executar ações de campo em projetos que visem a avaliar novas metodologias de
intervenção para a prevenção e controle de doenças;
 Registrar informações referentes às atividades executadas, de acordo com as
normas do SUS;
 Identificar e cadastrar situações que interfiram no curso das doenças ou que
tenham importância epidemiológica, relacionada principalmente aos fatores
ambientais;
 Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental
e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores.
A Lei Federal nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018 (BRASIL, 2018a), também define
algumas ações a serem desenvolvidas de forma integrada com os ACS (art. 4º-A), em
especial no âmbito das atividades de mobilização social por meio da educação popular,
dentro das respectivas áreas geográficas de atuação, a saber:
 Orientação da comunidade quanto à adoção de medidas simples de manejo
ambiental para o controle de vetores, de medidas de proteção individual e coletiva
e de outras ações de promoção à saúde para a prevenção de doenças infecciosas,
zoonoses, doenças de transmissão vetorial e agravos causados por animais
peçonhentos;
 Planejamento, programação e desenvolvimento de atividades de vigilância em
saúde, de forma articulada com as Equipes de Saúde da Família; Manual sobre
medidas de proteção à saúde dos Agentes de Combate às Endemias 19
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 Identificação e comunicação, à unidade de saúde de referência, de situações que,


relacionadas a fatores ambientais, interfiram no curso de doenças ou tenham
importância epidemiológica;
 Realização de campanhas ou de mutirões para o combate à transmissão de
doenças infecciosas e outros agravos.
Ainda de acordo com a Lei Federal nº 13.595/2018 (BRASIL, 2018a), os ACE
devem desenvolver outras atividades, expressas na lei, assistidas por profissionais de
nível superior e condicionadas à estrutura da Vigilância em Saúde e da Atenção Básica.
Dessa forma, cabe ressaltar que as atividades dos ACE são diversas e não se restringem
apenas às ações de controle das arboviroses abordadas neste Manual. Outros
documentos importantes, tais como a Política Nacional de Vigilância em Saúde, a Política
Nacional de Atenção Básica e a Política Nacional de Promoção da Saúde 3, também
trazem diretrizes gerais para a atividade dos agentes que atuam no controle de doenças,
incluindo os ACE, na lógica da territorialização e da integralidade do cuidado à saúde da
população. Importante salientar que, nas situações em que os ACS desenvolverem ações
de controle vetorial, as medidas recomendadas neste Manual também devem ser
direcionadas a esse grupo de trabalhadores.”

12.0- Diligência realizada:


Na anamnese com a autora, esta narra o seu labor que inicia o dia, na unidade de
apoio que é na UPA do Bom Pastor, sendo esta unidade localizada no distrito sanitário
oeste da capital, servindo de apoio neste bairro para os agentes de endemias, que tem a
frente a Supervisora da Equipe Diária a Sra. Rosinete e o Supervisor Geral do Distrito
Oeste da Capital o Sr. Rocha Junior.
Segundo o Sr. Rocha o Distrito Oeste é compreendido pelos seguintes Bairros da
Capital: Bairro Nordeste; Bom Pastor, Quintas, Cidade Nova; Cidade da Esperança;
Quintas; Bairro Nossa Senhora de Nazaré; KM 6; Lagoa Nova; Dix Sept Rosado;
Guarapes; Felipe Camarão. A diligência sanitária é comandada por uma supervisora, que
após mapear as ruas do bairro, que está sob sua responsabilidade, passa para os
agentes as ruas irão trabalhar naquele dia, que depende da área do bairro a ser coberta,
de forma que há uma distribuição diária para atender um maior número de ruas deste

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bairro, estabelecendo metas aos seus agentes, devendo estes, cobrir no seu itinerário um
número correspondente de 20 a 25 domicílios/dia.
Nas visitas aos domicílios a autora executa uma pesquisa, preenche um formulário,
com perguntas que devem ser respondidas por alguém presente a residência, sobre
sintomas de zoonoses, doenças por transmissão vetorial e agravos causados por animais
peçonhentos.
Na sequência, narra a autora, que adentra ao domicilio, verificando os ambientes
como: reservatórios de água espaços como quintal, becos e sobras de terreno, em busca
de recipientes que possam acumular água e ser potencial criador de larvas (Aedes
Aegypti), como também em buscas de animais peçonhentos.
Desta feita, narra a autora que passa a utilizar no seu labor diário produtos químicos,
tais como larvicidas, tipo PIRIPROFIXEM, que é diluído na água dos reservatórios, e
venenos tipos RODENTICIDAS espalhando em áreas indicadas pelos moradores, sendo
suas próprias residências ou terrenos baldios.
De forma geral, segundo narraram a Sra. Rosinete e o Sr. Rocha Junior,
respectivamente supervisora da equipe e chefe de campo, os materiais de trabalho
utilizados são armazenados nos locais onde os integrantes das equipes se encontram
antes de iniciar as atividades diárias, a fim de se munir dos equipamentos, registrar
frequência e trocar informações sobre situações encontradas no território. Esses locais,
denominados pontos de apoio (PA), encontram-se dentro da área de abrangência a
equipe e podem funcionar em diversos estabelecimentos, como unidades de saúde,
centros comunitários, escolas, entre outros, existente nos bairros.
Os materiais incluem as bolsas para armazenar os instrumentos de trabalho, como
lápis, pranchetas, formulários, pesca-larvas e tubos para depósito das formas imaturas do
vetor, bem como inseticidas, raticidas e equipamentos de proteção individual (EPI) e
outros, a depender da organização local e das atividades.
A partir dos PA, os Agentes de Endemias se dirigem à área de trabalho e iniciam o
processo de vistoria aos imóveis – domicílio e peridomicílio – para a identificação de
potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue e a adoção de medidas de
controle, com a participação dos moradores/proprietários.

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A visitação é também realizada em imóveis comerciais e terrenos baldios. Caso


sejam identificados criadouros, os ACE orientam ao morador a realização do controle
mecânico ou procedem eles mesmos à remoção, destruição ou vedação, e em último
caso, ao tratamento químico ou biológico, com a utilização de larvicidas nos depósitos
que não são passíveis de eliminação mecânica ou cobertura.
Durante as atividades de levantamento de infestação, os ACE realizam a coleta de
larvas para envio ao laboratório de entomologia. Em alguns imóveis, são detectados
pontos de difícil acesso, com grande potencial de proliferação, como caixas d’água
descobertas, calhas e lajes com problemas de limpeza e escoamento, cisternas e outros
locais de armazenamento de água. Segundo a Autora e afirmar sua supervisora, para a
inspeção desses pontos, é necessário um esforço adicional, com utilização de escadas,
cordas e outros mecanismos. Essa atividade é classificada como trabalho em altura, que
é toda atividade desenvolvida acima de 2,00m (dois metros) do nível inferior, em que haja
risco de queda.
Para inspecionar depósitos de difícil acesso encontrados em locais abrangidos pela
definição de trabalho em altura, é importante que sejam estruturadas equipes
especializadas, conforme a NR-35-Ttrabalhos em Altura.
Importante destacar que, normalmente, os ACE locomovem-se a pé ou de bicicleta e
percorrem extensas áreas, estando em grande parte do tempo expostos à radiação solar
e outras intempéries. Ao final do dia, os ACE retornam ao PA para devolver os materiais
de trabalho, os quais não devem ser levados às suas residências.
Solicitado a autora sobre EPI’s, treinamentos, exames, esta respondeu que em 20
anos de trabalho foram poucos os EPI’s que recebeu, treinamentos somente em relação
as entrevistas e formulários a preencher, exames o único que fez foi o admissional
obrigatório pago por ela obrigatório para contratação.

13.0- Normas pertinentes ao objetivo desta epígrafe:


13.1- Norma Regulamentadora 1 - NR 1- Disposições gerais:
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho,
são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos
da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e

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Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT.
13.2- NR 4- SESMT- Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho:
Segundo o Ministério do Trabalho, todas as empresas, que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão, obrigatoriamente,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
Seguindo esse conceito destaco itens da Nr4 – SESMT - Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, que servirão para o
entendimento à posterior:

13.3- NR 5- CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:


Segundo o Ministério do Trabalho todas as empresas a partir de 20 funcionários,
em acordo com o Quadro I, e em conformidade com seu grupo de atividades, da
respectiva norma, devem constituir a CIPA por estabelecimento, mantendo-a regular e em
funcionamento.
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação
da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

13.4- NR 6 – EPI - Equipamento de Proteção individual,


Em destaque tópicos mais importantes:
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

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a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção


contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
c) para atender a situações de emergência.
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade.
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

13.5- NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:


Esta Norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

13.6- NR 9 – PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:


Esta norma estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

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13.7- PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário:


Tem sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pelo INSS/DC
96/2003) o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o trabalhador quanto
às condições ambientais de trabalho, principalmente no requerimento de aposentadoria
especial.
É o documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à
empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes
nocivos que, entre outras informações, registra dados administrativos, atividades
desenvolvidas, registros ambientais com base no Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho - LTCAT e resultados de monitorização biológica com base no
PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9).

13.8- Artigo-157 do CLT- Cabe às Empresas:


I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

13.8- NR 35-Trabalhos em Altura:


Norma Regulamentadora NR 35, estabelece os requisitos mínimos de proteção para
o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução. Ou seja, ela
garante a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
trabalhos em altura.

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14.0- Do registro fotográfico:

15.0- EPI- Apresentado evidenciado na diligência:


Não diligência em entrevista a autora, relatou não ter conhecimento via treinamento
da empresa e/ou cobrança para qualquer uso de EPI ou qualquer outra informação de
treinamento sobre sua higiene e segurança, que os treinamentos que recebeu foi em
relação ao preenchimento dos formulários, dosagem dos venenos. Afirma nunca ter
assinado documento sobre recebimento de EPI’s, ferramentas, materiais. Segundo a
Autora tem recebido o básico que é o fardamento (calça, camisa, sapato e óculos), e
atualmente quando do início da Pandemia do COVID 19, tem recebido máscara.

16.0- Pesquisa de insalubridade: Analise Qualitativa


Existe uma série de situações que podem levar à ocorrência ou à complicação de
doenças e agravos nos ACE- Agentes Comunitários de Endemias, tais como:

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infraestrutura precária de trabalho; recursos e espaços físicos inadequados;


armazenamento incorreto dos materiais usados no controle vetorial; ausência de local de
trabalho fixo, uma vez que a maior parte das atividades se desenvolve na rua, expondo os
trabalhadores à intempéries e violência urbana; baixo reconhecimento profissional, tanto
institucional quanto por parte da população; pressão para o cumprimento de metas,
ocasionando baixa autoestima e desmotivação; falta de informações sobre os produtos
utilizados, o que pode gerar danos à saúde por desconhecimento dos riscos - Guida et al.
(2012).
Dessa forma, os agentes de combate às endemias estão historicamente expostos
aos mais variados riscos à sua saúde, que vão desde a permanência em áreas
endêmicas do vetor até o manuseio de substâncias tóxicas usadas na tentativa de
erradicação e controle dos mosquitos (TORRES, 2009). Dentre esses riscos, destacam-se
os químicos, ergonômicos e de organização do trabalho, sociais, físicos, biológicos,
mecânicos e de acidentes, muitas vezes concorrentes e simultâneos, podendo causar
doenças e agravos a esses trabalhadores (MATOS, 2017), conforme descrito a seguir.

No quadro 1 Pág 28 do Manual Sobre Medidas de Proteção à Saúde dos Agentes de


Combate às Endemia, do Ministério da Saúde, indica já classifica, identifica, os riscos a
saúde o Agente de Endemias:

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De acordo com a NR 15, em destaque:


Item 15.1: São consideradas atividades ou operações insalubres as que se
desenvolvem:
16.1- Foi evidenciado o risco ao Calor - Anexo III NR 15:
 Foi evidenciado risco físico do calor anexo III NR 15 e suas
consequências a saúde, mesmo que sem verificações quantitativas das
medições, mas pela evidência do trabalho ser executado a céu aberto,
agravada pela condição insalubre da empresa em negligencia politica
prevencionista em relação a saúde ocupacional.

16.2- Risco químico do Anexo 11 da Nr 15 – Agentes Químicos.


 Fica evidenciado o Risco Químico anexo XI NR 15 e suas consequências a
saúde, mesmo que sem verificações quantitativas das medições, mas pela
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evidência do trabalho em manipular pesticidas (PIRIPROXIFEM) e raticidas,


sem proteção adequada e treinamentos específicos dos riscos inerentes ao
uso, agravada pela condição insalubre da empresa em negligencia política
prevencionista em relação a saúde ocupacional.

Os compostos, substâncias ou produtos dos inseticidas podem ser absorvidos por


via respiratória, dérmica ou oral (BAHIA, 2012). Dentre os pesticidas preconizados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS, on-line), os inseticidas se constituem no maior
grupo utilizado pelos programas de controle de doenças transmitidas por vetores, embora
haja uma tendência mundial de substituição dos produtos químicos por outras formas de
controle. O processo de indicação se baseia em buscar, dentre aqueles produtos
utilizados na agricultura, os que sejam seguros e efetivos para uso em saúde pública. O
mesmo princípio ativo, dependendo da sua utilização, pode ser registrado em diferentes
categorias, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adotando-se o termo “agrotóxico” na
agricultura (Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989 – “Lei dos agrotóxicos”)
e “desinfestante” na vigilância sanitária (Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, em que
se enquadram os saneantes domissanitários).
Independentemente do termo empregado, trata-se de substâncias químicas com
diversos graus de toxicidade que, embora sejam empregadas para o controle de vetores
de doenças, devem ser utilizadas observando-se as medidas de precaução estabelecidas.
Atualmente, nos programas de controle vetorial, são empregados o inseticida
Malathion Emulsão Aquosa (EA 44%), o larvicida Pyriproxyfen (0,5 G) e o inseticida
Bendiocarb PM 80 (Carbamato). Entretanto, esses produtos sofrem constante avaliação
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para verificação de resistência e podem ser substituídos sempre que indicado. Dessa
forma, além dos atualmente utilizados, os seguintes produtos também são passíveis de
uso pelo Brasil, em substituição àqueles em uso: Spnosad, Fludora® Fusion, Cielo e
SumiShield.

16.3- Não Foi evidenciado risco aos anexos 12 e 13 – NR 15 - Condições


Hiperbárica e Agentes Químicos não relacionados correspondentes aos anexos 11 e 12.

16.4- Foi evidenciado o Risco Biológico - NR 15 Anexo 14 :


Fica evidenciado o Risco Biológico, durante o labor da autora por estar exposta a
agentes biológicos (fungos, vírus, bactérias, parasitas, bacilos e protozoários) com
potencial risco em adquirir doenças e agravos transmitidos por tais patógenos. O contato
diário com a população, de forma habitual, com os vetores e com os reservatórios de
doenças pode aumentar o risco do desenvolvimento desses agravos. Durante as visitas
domiciliares, a Autoras fica exposta a águas contaminadas, resíduos sólidos e esgotos,
em função das condições precárias de saneamento ambiental em algumas localidades,
potencializando o risco de adoecimento.

16.5- Na diligência não foi evidenciado risco a saúde da autora para os Agentes
correspondentes aos anexos da NR 15 – 7; 8; 9;10 - Radiações não Ionizantes;
Vibrações; Frio; Umidade, respectivamente:

17.0- Não conformidade a legislação vigente:


.A empresa negligencia o atendimento da legislação, conforme a Portaria 3.214/78
do MTb, que aprova as NR’S e regulamenta o Capítulo V do Título II da Consolidação das
Leis Trabalhistas – CLT, que regulariza as atividades e operações insalubres relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho e o Artigo-157 do CLT quanto não atende:

 NR 5 - CIPA – De acordo com o item 5.2 DA CONSTITUIÇÃO:


Não foi apresentado pela empresa o documento comprobatório da abertura e
registro da CIPA, ata de reuniões ou qualquer outro registro de treinamento.

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5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.
 De acordo com o Quadro II da NR 5 – Em observância ao CNAE- Classificação
Nacional de atividade Econômica - 84.11-6/00 e em conformidade com o Quadro I - C-33
– ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, pelo número de funcionários a CIPA obrigatoriamente
deve ter no mínimo 2 representantes, sendo 1 efetivo e 1 suplente.

 Não foi apresentado registro da Ordem de Serviço da Autora, sendo esta


segundo a Legislação Trabalhista Artigo 157, II da Consolidação das Leis do Trabalho – e
a NR 6
Que prevê:
 Art. 157 - Cabe às empresas:
 II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
A ordem de serviço é o documento assinado pelo funcionário de obrigação da
empresa com o objetivo de informar, prevenir e treinar, descrevendo detalhadamente
todos os riscos envolvidos na atividade, de acordo com cada função. Após receber o
treinamento por um profissional qualificado, o funcionário assina dando ciência das
informações que lhe foram passadas e executar seu labor, com os equipamentos e
condições adequadas de segurança para se neutralizar ou minimizar os riscos. Nesse
contexto, a ordem de serviço funciona como uma garantia de que o empregado está
ciente das condições do trabalho e de que deve obedecer as normas de segurança da
empresa.

 NR 6 – 6 EPI’S; (Equipamento de Proteção Individual) - Artigo 6.5.1:


 No Item 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;

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Não foi apresentada pela empresa a ficha de registro de EPI’s do autor.

 NR 7 – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por


parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,
com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus
trabalhadores.
7.3. Das responsabilidades
7.3.1. Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela
sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao
PCMSO;
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho – SES0MT, da empresa, um coordenador responsável
pela execução do PCMSO;
Não foi apresentado pela empresa o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO
Mesmo a empresa estando enquadrada dentro da legislação, esta negligenciou,
quanto à saúde ocupacional da Autora, no tocante a sua segurança. Sem a CIPA não tem
como manter os processos, treinamentos...Elencados no PCMSO e no PPRA, ambos
também negligenciados, estes compõem um sistema integrado de saúde e segurança
ocupacional, desta forma entende-se que a não apresentação destes documentos,
outrora solicitados por este expert, e confirmado não existir pelo Sr. Rocha Junior e a Sra.
Rosinete, respectivamente Supervisor Geral do Distrito Oeste da Capital e Supervisora de
Equipe Diária.

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18.0- Quesito do Juiz:


1) Quais são as atividades ordinárias que a requerente desenvolve segundo
declarações do seu superior hierárquico imediato (apontando o nome completo e
documento deste)?
Favor verificar o Item11.0- Atribuições e Responsabilidades do Agente de Endemias.
2) Em quais os locais as atividades ordinárias da servidora são desenvolvidas?
Ruas pertencentes aos Bairros do Distrito Sanitário Oeste da Capital Natal/RN: Bom
Pastor, Quintas, Cidade Nova; Cidade da Esperança; Quintas; Bairro Nossa Senhora de
Nazaré; KM 6; Lagoa Nova; Dix Sept Rosado; Guarapes; Felipe Camarão
3) Quais são os riscos de contato direto com agentes biológicos ou químicos que a
servidora está submetida no desenvolvimento de suas atividades ordinárias?
Favor verificar o Item 16.0- Pesquisa de insalubridade: Analise Qualitativa desta epígrafe.
4) Em relação ao ambiente de trabalho (ventilação, iluminação, umidade etc.), as condições
de trabalho são penosas? Especifique.
Favor verificar o Item 11 a 16 desta epigrafe, respectivamente Atribuições; Diligência;
Normas; Registro; EPI’s; pesquisa de Insalubridade.
5) O ambiente é insalubre? Em caso afirmativo, especifique o grau (máximo, médio ou
mínimo) justificando as razões de tal conclusão.
A Autora, no desenvolvimento do seu labor, fica exposta a inúmeros riscos conforme
explanado nos itens 11 ao 16 desta epigrafe (Químicos, Físicos, Biológicos, Acidentes), por
trabalhar nos bairros e ruas da Capital, potencializados pela falta de uma política
prevencionista de Segurança e Medicina em Saúde, do gestor público, devendo esta
receber o adicional de insalubridade máximo sobre o salário 40%.

6) Em caso de conclusão diversa do laudo da Compape existente nos autos (anexo),


justifique as falhas existentes no mesmo.
O laudo eacostado nos autos é favorável a insalubre do Agente de Endemias, de grau
médio 20%, no entanto este foi executado de forma generalizada, não levando em conta os
entre outros riscos, o biologico, do qual o agente de endemias é submetido, estando este
presente de várias formas nas ruas, domicilios residênciais, animais, lixões em terrenos
baldios. A insalubridade não só a comprovação evidenciada in loco, mas também em
analise documental, na qual é verificada a eficacia da politica prevencionista para
eliminação ou minimização dos riscos. Devendo a politica prevencionista de Segurança e
Mediciona do Trabalhador ser de obrigatoriedade do gestor público ou privado conforme
legislação em vigor, explanado anteriormente nesta epigrafe, sendo neste caso
negligenciada pelo gestor público.

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18.1- Não houve quesitos demais partes.

19.0- Bibliografia:

NR 1 - NORMA REGULAMENTADORA -DISPOSIÇÕES GERAIS;


NR 4 – SESMT- SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
NR 5 – CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES;
NR 6 – EPI’S –EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NR 7 - PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL;
NR 9 – PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS;
NR 15 E ANEXOS: ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
CLT - CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO.
PORTARIA 3.214/78 DO MTB

20.0- Conclusão:
Conforme altamente explanados nos itens 11 ao 16, desta epígrafe, no
ambiente de trabalho, o posto de trabalho da Autora, na condição de Agente de
Endemias da Prefeitura da Cidade de Natal/RN, é considerado Insalubre com grau
máximo de 40%.Estando a Autora exposta aos diversos riscos, conforme já
explanados, de forma habitual e permanente, sem proteção adequada, sem
treinamentos e informações pertinentes a sua saúde e higiene ocupacional.
. Ademais a política de Segurança é um conjunto de ações que são
programas prevencionista direcionados a Segurança e Medicina do Trabalhador.
Portanto para evidenciar o ambiente insalubre não basta somente observar, o rol
das atividades Insalubres listadas pelo Ministério do Trabalho, conforme as NR’s,
evidenciando os níveis qualitativos e quantitativos dos riscos Físicos, Químicos e
Biológicos, em que estão submetidos os funcionários, de forma, que deve se
observa também, a eficácia da política prevencionista, através de registro,

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conforme os programas prevencionista (NBR 4 SESMT; NBR 5 CIPA; NBR 9


PPRA; NBR 7 PCMSO), implantado pela empresa, em cumprimento a legislação.

Diante dos fatos:


Cabe ao magistrado, após o depoimento das partes, oitiva das
testemunhas e análise dos documentos juntados nos autos, com fundamento
na legislação, na doutrina e na jurisprudência, prolatar sentença segundo
suas convicções.

21.0- Considerações finais

Nada mais havendo a esclarecer, o signatário dá por encerrado o presente


trabalho pericial que consta de 26 (vinte seis) folhas digitadas, sendo a última
datada e assinada.

Natal/RN, 09 de Junho de 2020.

_______________________________
TELINO CABRAL PINHEIRO
Engenheiro Civil Engenheiro de Segurança
CREA/RN Nº. 210.248.669-9

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