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AUDITORIA INTERNA – CAD

LAUDO TÉCNICO DE
PERICULOSIDADE

001/2016 ED AC

SPAULO-1-39844-v3 -1- OFFICE


LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

ÍNDICE

Páginas

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................... 3

2. DADOS GERAIS ............................................................................................ 3

3. OBJETIVO DA PERÍCIA .................................................................................. 6

4. FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................ 6

5. METODOLOGIA .......................................................................................... 20

6. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................ 21

7. DESCRIÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO POR CARGO/FUNÇÃO NO


DEPARTAMENTO/ GERÊNCIA ........................................................................ 23

8. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR CARGO/FUNÇÃO NO DEPARTAMENTO/


GERÊNCIA ................................................................................................. 23

9. IDENTIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO DE ATIVIDADES E OPERAÇÕES


PERIGOSAS ENQUADRADAS NA NR-16 E SEUS ANEXOS .................................. 26

10. CARACTERIZAÇÃO DO MODO DE EXPOSIÇÃO ................................................ 27

11. REGISTRO DA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ...... 27

12. CONCLUSÃO .............................................................................................. 27

13. RECOMENDAÇÕES ...................................................................................... 28

14. ENCERRAMENTO ........................................................................................ 30

15. ANEXOS .................................................................................................... 31

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A perícia técnica para avaliação das atividades e operações perigosas tem o


objetivo de caracterizar ou descaracterizar o exercício de trabalho em condições
de periculosidade em conformidade com o Art. 193 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Previdência Social -
MTPS, Norma Regulamentadora n. 10 – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade, Norma Regulamentadora n.16 – Atividades e Operações Perigosas e
seus anexos, Norma Regulamentadora n.19 – Explosivos e Norma
Regulamentadora n.20 – Líquidos Inflamáveis. E para um melhor embasamento
técnico e legal, foram considerados os conceitos, princípios, padrões e
recomendações contidos nas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.

Contudo, para uma avaliação eficaz e completa, deve-se analisar se as atividades,


meio ambiente de trabalho e condições laborais, identificadas durante a
realização das perícias técnicas, estão contempladas nos aspectos técnicos e
fundamentos legais vigentes.

A elaboração dos Laudos Técnicos de Periculosidade nas Empresas de Distribuição


da Eletrobras foi autorizada pela Diretoria Executiva através da criação da
Comissão Especial Integrada para Execução do Projeto de Revisão e Atualização
dos Laudos Técnicos de Periculosidade, composta por 5 (cinco) Engenheiros de
Segurança do Trabalho pertencentes ao quadro próprio das Empresas. Essa
Comissão contou com o apoio das respectivas Gerências de Segurança e Medicina
do Trabalho de cada Distribuidora.

2. DADOS GERAIS

2.1 DA EMPRESA

Empresa: Eletrobras Distribuição Acre


Razão Social: Companhia de Eletricidade do Acre
CNPJ: 04.065.033/0001-70
Inscrição Estadual: 01.004.141/001-46
Atividade Econômica: Geração de energia elétrica
CNAE: 35.11-5-01
Grau de Risco: 3
Endereço: Rua Valério Magalhães, 226 Bosque
CEP: 69900-685
Cidade: Rio Branco – AC
Telefone/Fax: (68) 3212-5735

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A Companhia de Eletricidade do Acre - Eletroacre é uma empresa pública


de economia mista com sede em Rio Branco, capital do Estado do Acre. Foi
criada através de Lei Estadual Nº. 60, de 17 de dezembro de 1965. Sendo
constituída mediante escritura pública, em 20 de abril de 1966, e
autorizada a funcionar como empresa concessionária de serviços públicos
de energia elétrica para o Estado do Acre, em 20 de agosto de 1968, por
intermédio do Decreto Federal Nº. 63.121.

Através da medida provisória nº. 1.580-3, de 17 de outubro de 1997, o


Governo Federal autorizou a federalização da Eletroacre, a fim de incluí-la
no Programa Nacional de Desestatização - PND.

O Governo vendeu a Eletroacre e todo o controle acionário que detinha


sobre a empresa acreana. E a partir de 30 de janeiro de 1998, 93,3% do
capital social da Eletroacre passou a ser controlado pela ELETROBRAS.

A Companhia de Eletricidade do Acre é uma concessionária do serviço


público e detém contrato de concessão junto à Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL), vigente até 2015 – com prazo de renovação pela
MP Nº703/2015 até julho de 2016, para a distribuição de energia elétrica
no Estado Acre, estando presente nos 22 municípios acreanos, e ainda nas
Vilas Redenção e Campinas, a distribuidora tem 259 empregados e atende
a um total de 245.000 consumidores.

O consumo de energia elétrica no Estado no Acre totalizou 956.885 Mwh


no ano de 2015, representando crescimento de 7,92% frente ao ano
anterior. A expansão do consumo total segue o comportamento do
consumo das residências, que aumentou 7,77%, a classe comercial
apresentou um crescimento de 7,63%, já o consumo das indústrias foi de
3,37% em relação ao ano de 2014. Foram requeridos 1.284.622 Mwh para
atender à demanda do mercado consumidor no ano de 2015, o que
representa uma variação de 8,45% se comparado com 2014. Do total da
energia requerida, 83% foram destinados às cidades acreanas que
compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN), já as regiões isoladas que
respondem por 17% da carga foram supridas por geração térmica local. O
montante de energia elétrica perdida foi de 294.623 Mwh, superando em
6,43% a quantidade do ano anterior.

No referido exercício não ocorreu alteração significativa na estrutura do


mercado consumidor. A classe residencial representa a maior parcela de
consumo do total faturado, com 45,08% e, as unidades cadastradas nesta
categoria correspondem a 78,85% do total de consumidores da empresa.
A segunda maior em participação na composição do mercado da
Companhia é a classe comercial com 23,59% do consumo total de energia,
concentrando 8,19% das unidades consumidoras do Estado. A classe do
poder público ocupa a terceira posição em relação ao consumo total, com
12,75%, e, quanto à quantidade de unidades consumidoras, a sua
participação representa 1,29%. As demais classes de consumo, nas quais
estão concentradas 11,67% das unidades consumidoras atendidas,
representam 18,58% da energia total.

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2.2 DO DEPARTAMENTO

Departamento: Auditoria Interna


Sigla: CAD
Endereço: Rua Valério Magalhães, nº 226 - Bosque
CEP: 69.900-685
Cidade: Rio Branco
Telefone / Fax: (68) 3212-5876/5795

2.3 DA DATA E DO LOCAL DA PERÍCIA

Data: 19/10/2015 a 22/10/2015


Local: Estabelecimentos da EDE Acre localizados no Estado do Acre.

2.4 DOS PERITOS

Perito: Rafael Figueira Clemente


Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho
Empresa: Eletrobras Distribuição Alagoas
CREA (Registro Nacional): 020619589-3

Perito: Miguel Frederico Neto


Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho
Empresa: Eletrobras Distribuição Alagoas
CREA (Registro Nacional): 020825395-5

Perito: Bruno Soares Feitoza


Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho
Empresa: Eletrobras Distribuição Amazonas
CREA (Registro Nacional): 040135954-9

Perita: Deborah Cristina Puinho Neves


Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho
Empresa: Eletrobras Distribuição Amazonas
CREA (Registro Nacional): 040251926-4

Perito: Tadachi Shiraishi


Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho
Empresa: Eletrobras Distribuição Rondônia

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CREA (Registro Nacional): 260514707-0

NOTA: os peritos estão devidamente registrados no Conselho Regional de


Engenharia e Agronomia – CREA de seus respectivos Estados e possuem
Visto Profissional nos demais CREA onde os trabalhos foram realizados.

2.5 DO (S) ACOMPANHANTE (S) DA EMPRESA

Empregado: Romário de Castro Mesquita


Matrícula: 1357
Profissional Nível Médio Operacional/Técnico de Segurança do
Cargo/ Função:
Trabalho
Lotação: DGP/SESMT

3. OBJETIVO DA PERÍCIA

O objetivo da perícia técnica para avaliação das atividades e operações perigosas


é identificar nas atividades desenvolvidas e no meio ambiente de trabalho, quais
as atividades e locais que, de alguma forma, possam ser caracterizadas como
exercício de trabalhos em condições de periculosidade nos termos da legislação
vigente e aplicável. A caracterização ou descaracterização técnica de forma
conclusiva constarão neste Laudo Técnico e, consequentemente, definirá o
pagamento, ou não, do adicional de periculosidade.

4. FUNDAMENTAÇÃO

As avaliações, interpretações e conclusões emitidas no presente laudo estão


embasadas na legislação brasileira, normas técnicas, jurisprudência e na
literatura brasileira relacionadas nos itens da Fundamentação Legal e Técnica.

4.1 LEGAL

Os requisitos legais necessários para a caracterização das atividades e operações


perigosas estão previstos na Constituição Federal de 1988, e em suas normas
infraconstitucionais, além das jurisprudências sobre o assunto.

Na Carta Magna de 1988, em seu art. 7º, inciso XXII, estabelece como direito
fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Os adicionais de
insalubridade e periculosidade, por seu turno, são adicionais de remuneração
previstos no inciso XXIII do mesmo artigo:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:

....................................................................................................................

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XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei;

Em 1º de maio de 1943, foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,


através do Decreto-Lei 5.452. A CLT reuniu as legislações já existentes
anteriormente, relacionadas à organização sindical, à previdência social, à
proteção ao trabalhador e à Justiça do Trabalho. Em seu Capítulo V, a CLT tratou
exclusivamente da segurança e da higiene no trabalho.

Em dezembro de 1977, o Capítulo V da CLT foi alterado pela Lei n° 6.514, de


22/12/1977. E em seu art. 155 delegou, ao atual Ministério do Trabalho (MP n°
726/2016), a competência para normatizar os parâmetros técnicos acerca da
segurança e medicina do trabalho, a serem observados pelas partes integrantes
da relação trabalhista, com a finalidade de efetivar as garantias
constitucionalmente instituídas.

Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de


segurança e medicina do trabalho: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)

I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos


preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200; (Incluído pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)

Em 08 de junho de 1978, o Ministério do Trabalho aprovou as Normas


Regulamentadoras – NR’s, por meio da Portaria n° 3.214/1978, considerando
especialmente os preceitos referidos no art. 200 da CLT.

De acordo com o art. 157, e seguintes, da CLT, as empresas devem adotar


medidas preventivas, cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina
do trabalho, traçando linhas gerais acerca da regulamentação das condições
mínimas para garantir a saúde e a integridade do trabalhador no ambiente de
trabalho, em consonância com os incisos XXII e XXIII, do art. 7º da Constituição
Federal de 1988.

O art. 193 da CLT estabelece como atividades ou operações perigosas, na forma


da regulamentação do Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem em exposição do trabalhador a risco acentuado
em virtude de sua exposição permanente.

Segundo o art. 193 da CLT, é devido o adicional de 30% sobre o salário, nos
contatos permanentes com:

 Inflamáveis;
 Explosivos;
 Energia Elétrica;
 Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial;
 Atividades de trabalhador em motocicleta.

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Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da


regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de
2012):
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de
2012);
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012);
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977) (...)
....................................................................................................................
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014).

O art. 195 da CLT orienta que a constatação e a caracterização da periculosidade


no meio ambiente de trabalho devem ser através da realização de perícia técnica
a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho:

Art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade,


segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo
de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do
Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

As atividades e operações perigosas estão previstas nos Anexos da Norma


Regulamentadora nº 16 do Ministério do Trabalho, publicada pela Portaria nº
3.214/1978 e suas alterações/atualizações.

As atividades e operações com substâncias radioativas e radiações ionizantes


estão atualmente regulamentadas pela Portaria GM nº 518/2003 do Ministério do
Trabalho, que adotou e inseriu o anexo (*) da NR 16 do Ministério do Trabalho.

Quanto ao modo/forma de exposição, para classificar como “Permanente”,


“Intermitente” e “Eventual”, devemos considerar o enunciado da Súmula n° 364
do Tribunal Superior do Trabalho – TST (Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27,
30 e 31.05.2011).

Súmula nº 364 do TST


ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E
INTERMITENTE.
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente
ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas,
quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que,
sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs
05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003)

O adicional de periculosidade é devido ao empregado quando a atividade e a


operação, por sua natureza ou método de trabalho, implicar em exposição
permanente ou de forma intermitente com: inflamáveis; explosivos; roubos ou
outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial; energia elétrica; atividades em motocicleta; radiações
ionizantes ou substâncias radioativas; todos em condição de risco acentuado. E
considerado indevido quando implicar contato eventual, ou seja, de forma
fortuita, ou sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

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Quanto ao modo de exposição, pode ser conceituada da seguinte forma:

A exposição EVENTUAL é a exposição que somente ocorre em situações de


contingência, imprevista, inesperada ou não planejada aos agentes nocivos, de
forma não permanente e nem intermitente, não fazendo parte das atividades de
rotina do empregado.

A exposição INTERMITENTE é a exposição que ocorre quando algumas das


atividades de rotina do empregado são caracterizadas como atividades e
operações perigosas e são desenvolvidas em áreas de risco conforme
determinadas na legislação vigente.

A exposição PERMANENTE é a exposição que ocorre diariamente durante a


jornada de trabalho no exercício de suas atividades de rotina, desde que seja
exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido
constatada.

4.1.1 EXPLOSIVOS

A Lei nº 5.880/1973 estendeu o direito ao adicional de periculosidade aos


trabalhadores que exercem suas atividades e operações perigosas com
explosivos.

O Art. 193 da CLT foi alterado pela Lei nº 12.740/2012, porém manteve as
atividades e operações perigosas com explosivos de seu texto original.

Os preceitos legais para caracterização ou descaracterização das


atividades e operações perigosas com explosivos estão regulamentados
nos itens 16.1, 16.2, 16.3, 16.5, 16.8 e no anexo 1 da NR 16 do Ministério
do Trabalho.

4.1.2 INFLAMÁVEIS

A Lei nº 2.573/1955, que primeiro instituiu o adicional de periculosidade


para os trabalhadores que prestavam serviços em contato permanente
com inflamáveis, foi revogada pela Lei nº 6.514/1977.

O Art. 193 foi alterado pela Lei nº 12.740/2012, porém manteve as


atividades e operações perigosas com inflamáveis de seu texto original.

Os preceitos legais para caracterização ou descaracterização das


atividades e operações perigosas com inflamáveis estão regulamentados
nos itens 16.1, 16.2, 16.3, 16.6, 16.6.1, 16.7, 16.8, e no Anexo 2 da NR
16 do Ministério do Trabalho.

4.1.3 ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS


ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU
PATRIMONIAL

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A Lei nº 12.740/2012, já citada anteriormente, também incluiu, no art.


193 da CLT, o item II - roubos e outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na


forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Em dezembro de 2013, foi editada a Portaria nº 1.885 pelo Ministério do


Trabalho, que aprovou o Anexo 3 da NR 16 do Ministério do Trabalho, que
define as regras para a concessão do adicional de periculosidade para as
atividades e operações perigosas com exposição a roubos e outras
espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial.

Os preceitos para caracterização ou descaracterização das atividades e


operações perigosas com roubos e outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial estão
regulamentados nos itens 16.1, 16.2, 16.3, 16.8 e no Anexo 3 da NR 16
do Ministério do Trabalho.

4.1.4 ENERGIA ELÉTRICA

Em 20 de setembro de 1985, foi editada a Lei nº 7.369, que institui o


adicional de periculosidade para os trabalhadores do setor de energia
elétrica, sendo regulamentada pelo Decreto nº 92.212/1985, e revogado
posteriormente pelo Decreto nº 93.412/1986, tendo esse introduzido o
pagamento proporcional ao tempo de exposição, ou seja, a remuneração
adicional de 30% estabelecida na Lei nº 7.369/1985 seria aplicada,
quando ficasse caracterizada uma exposição intermitente, sobre o tempo
em que o trabalhador estivesse exercendo atividade em área de risco.

Em razão desse pagamento proporcional, o TST publicou a Súmula nº 361,


que pôs fim à discussão que se empreendeu pelas diversas instâncias:

Súmula nº 361 do TST


ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS. EXPOSIÇÃO
INTERMITENTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma
intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de
periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de
20.09.1985, não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em
relação ao seu pagamento.

Apesar da utilização do conceito “Sistema Elétrico de Potência”,


considerando o conceito “setor de energia elétrica” existente na Lei nº
7.369/1985 e no Decreto nº 93.412/1986, houve muitas decisões
contraditórias, sob compreensões diferentes do meio jurídico, a

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jurisprudência a favor de maior abrangência da aplicação da lei e do


decreto supracitados, acabou por estender o pagamento do adicional de
periculosidade a todos os colaboradores que atuam em diferentes níveis de
tensão e atividades expostas ao risco.

Foi aí que o TST publicou a Orientação Jurisprudencial nº 324/2003,


estabelecendo:

Orientação Jurisprudencial 324/TST-SDI-I - 26/10/2015.


Periculosidade. Adicional. Energia elétrica. Sistema
elétrico de potência. Dec. 93.412/86, art. 2º, § 1º. CLT,
art. 193.
É assegurado o adicional de periculosidade apenas aos
empregados que trabalham em sistema elétrico de potência em
condições de risco, ou que o façam com equipamentos e
instalações elétricas similares, que ofereçam risco equivalente,
ainda que em unidade consumidora de energia elétrica.

O art. 2º do Decreto nº 93.412/1986, já definia:

Art. 2º (...)
§ 2º São equipamentos ou instalações elétricas em situação de
risco aquelas de cujo contato físico ou exposição aos efeitos da
eletricidade possam resultar incapacitação, invalidez permanente
ou morte.

Em dezembro de 2012, o art. 193 da CLT foi alterado pela Lei nº 12.740,
incluindo no item I a energia elétrica dentre as atividades ou operações
perigosas, revogando, em consequência a Lei nº 7.369/1985.

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na


forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (grifo nosso)

Em julho de 2014, foi publicada a Portaria nº 1.078 pelo Ministério do


Trabalho, que aprovou o Anexo 4 da NR 16 do Ministério do Trabalho, que
passou a contar com definições e requisitos para a concessão do adicional
de periculosidade para as atividades e operações perigosas com energia
elétrica.

Importante registrar que embora o art. 193 da CLT exija que o adicional
de periculosidade seja devido ao trabalhador que exerça atividade ou
operações perigosas em exposição permanente e que o risco seja
acentuado, a Portaria n° 1.078/2014 foi além, ao equiparar o trabalho
intermitente à exposição permanente, e na definição de exposição
eventual como caso fortuito ou que não faça parte da rotina.

Portaria n° 1.078/2014
(...)
3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente
para fins de pagamento integral do adicional de periculosidade
nos meses em que houver exposição, excluída a exposição

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eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte


da rotina. (grifo nosso)

Os preceitos legais para caracterização ou descaracterização das


atividades e operações perigosas com energia elétrica estão
regulamentados nos itens 16.1, 16.2, 16.3, 16.8 e no Anexo 4 da NR 16
do Ministério do Trabalho.

4.1.5 ATIVIDADES EM MOTOCICLETA

Em junho de 2014, a Lei nº 12.997, incluiu no art. 193 da CLT, o § 4º que


também considera perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
A regulamentação dessa lei ocorreu através da Portaria nº 1.565/2014 do
Ministério do Trabalho, onde foi aprovado o Anexo 5 da NR 16 do
Ministério do Trabalho e alterado os itens 16.1 e 16.3.

Art. 193. (...)


§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de
trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de
2014)

Os preceitos legais para caracterização ou descaracterização das


atividades e operações perigosas em motocicleta estão regulamentados
nos itens 16.1, 16.2, 16.3, 16.8, e no Anexo 5 da NR 16 do Ministério do
Trabalho.

4.1.6 RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

A Portaria n° 3.393/1987 estabeleceu que o trabalho em contato com


substâncias radioativas e radiação ionizante dava direito ao trabalhador ao
recebimento do adicional de periculosidade.

Em dezembro de 2002, a Portaria n° 496 revogou a Portaria n °


3.393/1987, sob os argumentos de que esta matéria somente poderia ser
regulamentada através de Lei, vez que não inserida dentre os ditames do
artigo 193 da CLT.

Inclusive, o Tribunal Superior do Trabalho ao analisar esta questão,


garantiu o pagamento do adicional de periculosidade a estes
trabalhadores. Em sua decisão, verificou-se que a fundamentação está
calcada na Portaria n° 518/2003, que no entendimento do TST não havia
sido revogada pelo Decreto n° 496/2002. Decisão esta, que deu origem a
Orientação Jurisprudencial n° 345 da SDI-1 do TST.

O.J. 345. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO


IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO. DJ 22.06.05
A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância
radioativa enseja a percepção do Adicional de Periculosidade, pois
a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho
nºs 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar
perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto
expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200,
“caput”, e inciso VI, da CLT. No período de 12.12.2002 a

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06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério do


Trabalho, o empregado faz jus ao Adicional de insalubridade.

Os preceitos legais para caracterização ou descaracterização das


atividades e operações perigosas com substâncias radioativas e radiação
estão regulamentados nos itens 16.1, 16.2, 16.3, 16.8 e no anexo (*),
estabelecido pela Portaria n° 518, constante na NR 16 do Ministério do
Trabalho.

4.2 TÉCNICA

A fundamentação técnica para caracterização das atividades e operações


perigosas está embasada na legislação infraconstitucional brasileira, nas súmulas
e orientações jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho – TST, na Norma
Regulamentadora nº 16 do Ministério do Trabalho e nas normas técnicas da
ABNT.

O laudo de avaliação de periculosidade é o documento técnico-legal que define


(qualitativa e quantitativamente) as atividades e áreas de risco passíveis de
serem consideradas perigosas, portanto de risco grave de morte.

É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da


periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por médico do trabalho ou
engenheiro de segurança do trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.

O objetivo do laudo de periculosidade é avaliar as condições das atividades ou


operações perigosas executadas no meio ambiente de trabalho da empresa, para
o enquadramento ou não como atividades periculosas, conforme previsto na NR
16 do Ministério do Trabalho.

O laudo técnico de periculosidade diz respeito às atividades e operações perigosas


com:

 Explosivos;
 Inflamáveis líquidos e gasosos;
 Roubos e outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial;
 Energia elétrica;
 Motocicleta;
 Radiações ionizantes ou substâncias radioativas.

O trabalho em condições de periculosidade são atividades e operações perigosas


em decorrência da presença do perigo, que pode ser definido como uma condição
física ou química que tem potencial para causar danos às pessoas, a propriedades
ou ao meio ambiente. A periculosidade corresponde aos riscos que,
eventualmente, pode acidentar um empregado de forma violenta.

O perigo é a fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de


lesão, doença, dano à propriedade, meio ambiente, local de trabalho ou a
combinação destes. O risco é a combinação da probabilidade de ocorrência e da
consequência de um determinado evento perigoso.

- 13 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

O risco tem relação direta com o perigo. O risco é minimizado com adoção e
aumento de medidas de controle, que objetivam prevenir um acidente ou
minimizar as suas consequências. Quanto mais arrojadas são as medidas de
controle, menor é a probabilidade de ocorrer um acidente, ou seja, maior será o
controle do perigo.

É importante frisar que existem atividades comprovadamente perigosas que não


são amparadas para efeitos de direito à percepção do adicional de periculosidade,
de acordo com a NR 16 do Ministério do Trabalho, tendo como exemplos o caso
do trabalho em altura e o caso de trabalho em espaços confinados.

4.2.1 EXPLOSIVOS

As atividades e operações perigosas com explosivos estão previstas nas


Normas Regulamentadoras nº 16 e nº 19 do Ministério do Trabalho e no
Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105) do
Exército Brasileiro, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000, que
disponibilizam os parâmetros que servem de orientação para
caracterização das atividades e operações perigosas com explosivos.

A NR 19 do Ministério do Trabalho define explosivos como material ou


substância que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida em
produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento
súbito de pressão. Exemplos: dinamite, nitroglicerina, nitrocelulose,
espoleta e pólvora negra.

Não pode haver a caracterização das atividades ou operações perigosas


exercidas com produtos químicos que não são enquadrados tecnicamente
como explosivos, mesmo que venham a produzir reações químicas
explosivas. O mesmo entendimento é extensivo às atividades envolvendo
vasos sob pressão e caldeiras, que também não estão enquadradas dentro
dos aspectos técnicos para caracterização da periculosidade.

Os empregados que realizam a atividade de fiscalização de construção de


estruturas de linha de distribuição de alta tensão de 69kV e 138kV em
terrenos rochosos, onde exista a necessidade de utilização de materiais
explosivos no local para implantação das estruturas, o empregado pode
ficar exposto ao risco de explosão.

Também faz jus ao adicional de periculosidade os empregados que


adentram na área de risco devido ao armazenamento de explosivos e
aqueles que realizam as atividades com explosivos.

4.2.2 INFLAMÁVEIS

As atividades e operações perigosas e as áreas classificadas como sendo


área de risco com inflamáveis estão estabelecidas na Norma
Regulamentadora nº 16 do Ministério do Trabalho. E a classificação dos
combustíveis e inflamáveis deve ser de acordo com a Norma
Regulamentadora nº 20 do Ministério do Trabalho.

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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

A NR 20 define líquido inflamável como todo aquele que possua ponto de


fulgor inferior ou igual a 60ºC (sessenta graus Celsius), e gás inflamável
como todo aquele que inflama com o ar a 20º C (vinte graus Celsius) e a
uma pressão padrão de 101,3 kPa.

Já o líquido combustível, a NR 20 define como todos os líquidos com ponto


de fulgor que seja maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e menor ou
igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).

Combustível é toda substância química que pode entrar em combustão,


podendo se apresentar nos três estados físicos da matéria: sólido, líquido
ou gasoso. O ponto de combustão é a temperatura mínima na qual os
vapores liberados do combustível ao contato com uma fonte de energia
entram em combustão, mantendo o fogo e consumindo praticamente toda
a matéria combustível.

Os combustíveis só entram em ignição quando estiverem no estado


gasoso. As substâncias que estão nos estados sólidos e líquidos quando
aquecidas liberam vapores que podem entrar em ignição. O ponto de
ignição ou auto ignição é a temperatura mínima para que os vapores
liberados de um combustível entre em combustão ao entrar em contato
com o oxigênio.

A NR 20 distingue os líquidos combustíveis dos líquidos inflamáveis,


classificando os líquidos combustíveis em três classes de acordo com o
ponto de fulgor. O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual os
vapores liberados dos combustíveis ao contato com uma fonte de energia
entram em combustão, extinguindo-se logo em seguida, devido a
quantidade de vapores serem insuficiente para manter o processo de
combustão.

Quando os líquidos inflamáveis têm ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC, eles


se classificam como líquidos combustíveis de classe I.

Quando os líquidos inflamáveis têm ponto de fulgor superior a 37,7ºC e


inferior a 60ºC, eles se classificam como líquidos combustíveis de classe II.

Já os líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a


93,3ºC, eles se classificam como líquidos combustíveis de classe III.

Considerando a classificação acima podemos inferir que todo inflamável é


combustível, porém nem todo combustível é inflamável. E que os líquidos
inflamáveis têm ponto de fulgor inferior a 60ºC. Desse modo, o primeiro
pressuposto para a configuração da periculosidade é determinar ou
conhecer o ponto de fulgor, e depois enquadrar as atividades e operações
perigosas com inflamáveis conforme a NR 16 do Ministério do Trabalho.

As atividades e operações perigosas com inflamáveis líquidos estão


relacionadas aos riscos inerentes a inflamabilidade e a explosividade
dessas substâncias. Além do ponto de fulgor, os vapores dos inflamáveis
líquidos possuem limites de concentração máxima e mínima que nesse
- 15 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

intervalo de concentração haverá efetivamente o risco de explosão em um


ambiente com pouca troca de ar.

Para o enquadramento da periculosidade, envolvendo as atividades e


operações com inflamáveis líquidos, ficam de fora os líquidos combustíveis
e outros que possuam o ponto de fulgor acima de 60ºC (sessenta graus
Celsius).

Os líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC, quando


armazenados e transferidos a temperaturas iguais ou superiores ao seu
ponto de fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis quanto às
exigências da NR 20 do Ministério do Trabalho.

Atividades e operações com o óleo mineral, em temperatura ambiente,


utilizado como óleo isolante nos transformadores de rede de distribuição e
de subestação, não pode ser caracterizada perigosa, pois o ponto de fulgor
desse líquido é maior que 140ºC (cento e quarenta graus Celsius).

Os serviços de operação, manutenção e supervisão, realizados no meio


ambiente de trabalho em: área de serviço, área de armazenamento de
óleo combustível (classificado como líquido inflamável), área de
recebimento de óleo combustível (classificado como líquido inflamável),
sala de operação, sistema de resfriamento, estação de tratamento de óleo
combustível (classificado como líquido inflamável) das usinas termelétricas
que utilizam óleo combustível (classificado como líquido inflamável) na
queima para gerar energia elétrica, podem ser caracterizados como
atividades e operações perigosas.

Os empregados que desenvolvem atividades em área classificada como


sendo de risco, devido a líquido inflamável, realizando atividades de
operação, manutenção e supervisão, como o recebimento, controle,
armazenamento ou abastecimento, podem fazer jus ao adicional de
periculosidade.

Quem faz jus ao adicional de periculosidade devido a líquidos inflamáveis


são todos os empregados que estão lotados ou adentram ou acessam a
área de risco como bacia de segurança, pontos de possíveis vazamentos,
área de descarregamento ou carregamento de líquido inflamável, locais de
armazenamento de produtos inflamáveis e áreas de armazenamento de
produtos inflamáveis que não obedeçam a Portaria GM nº 545/2000 e
Portaria SIT nº 26/2000, de acordo com legislação vigente.

4.2.3 ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS


ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU
PATRIMONIAL

Os empregados que exercem a função de profissionais de segurança


patrimonial, desenvolvendo as atividades de vigilância patrimonial nas
instalações administrativas ou operacionais com exposição a roubos ou
outras espécies de violência física, fazem jus ao adicional de periculosidade
desde que respeitadas às condições estabelecidas pela legislação vigente.
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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

A NR 16 do Ministério do Trabalho considerada os profissionais de


segurança pessoal ou patrimonial os empregados que atendam a uma das
seguintes condições:

a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de


segurança privada ou que integrem serviço orgânico de segurança
privada, devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da
Justiça, conforme Lei n° 7102/1983 e suas alterações posteriores;

b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou


pessoal em instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias,
rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos, contratados
diretamente pela administração pública direta ou indireta, ou seja,
profissional contratado exclusivamente para estas atividades.

4.2.4 ENERGIA ELÉTRICA

A Norma Regulamentadora NR 16 do Ministério do Trabalho, atualizada


pela Portaria n° 1.078/2014, considera que os trabalhadores que
desenvolvem atividades e operações perigosas com energia elétrica têm
direito ao adicional de periculosidade nas seguintes situações:

a) que executam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em alta tensão;

b) que realizam atividades ou operações com trabalho em


proximidade, conforme estabelece a Norma Regulamentadora nº 10
do Ministério do Trabalho;

c) que realizam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema
elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item
10.2.8 e seus subitens da NR 10 - Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade;

d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos


integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, bem como suas
contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas
de risco descritas no quadro I deste Anexo 4 da NR 16.

Por outro lado, a NR 16 não caracteriza atividades e operações perigosas


com energia elétrica nas seguintes situações:

a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em


instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para
o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme
estabelece a NR 10;

b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos


elétricos alimentados por extra-baixa tensão;

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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa


tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os
procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os
materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

O enquadramento das atividades e operações perigosas, para efeito de


pagamento de adicional de periculosidade, não é feita apenas pela simples
presença dos riscos no meio ambiente de trabalho, devendo ser utilizados
critérios técnicos e legais específicos e determinados pela legislação.

A energia elétrica é um insumo necessário na produção de bens e serviços


de um país, no desenvolvimento da sociedade e na comodidade do ser
humano. Nas atividades de operação, manutenção e supervisão de
equipamentos e de instalações, a energia elétrica é um perigo para os
empregados que estão trabalhando com os meios de condução (cabos e
barramentos) e de controle (chaves seccionadoras, transformadores e
disjuntores), pois eles estão acessíveis aos riscos de choque elétrico e de
arco elétrico.

O choque elétrico ocorre quando o corpo humano faz o contato físico de


uma parte energizada a outra parte energizada ou a terra, resultando na
passagem da corrente elétrica através do corpo humano.

Já o arco elétrico pode ter origem de um curto circuito no equipamento, na


abertura de uma chave ou disjuntor, ou no contato inadvertido com as
partes energizadas, podendo gerar deslocamento de ar, de fogo e de
ruído, com desprendimento de calor intenso, em uma grande área ao
redor da sua origem. Dependendo da intensidade, o arco elétrico pode ser
caracterizado como uma explosão.

A Norma Regulamentadora nº 10 do Ministério do Trabalho estabelece os


requisitos de segurança para minimizar os riscos inerentes às atividades e
operações perigosas com energia elétrica. Essa NR não regulamenta a
caracterização da periculosidade por energia elétrica, tal informação está
contemplada na Norma Regulamentadora nº 16.

Na norma técnica NBR 5.460/1992 – Sistemas Elétricos de Potência – da


Associação Brasileira de Normas Técnicas pode ser encontrada a definição
do que é sistema elétrico de potência e de outras definições relacionadas a
áreas de risco.

Os empregados que desenvolvem atividades no sistema elétrico de


potência podem fazer jus ao adicional de periculosidade de acordo com a
legislação vigente.

Deve ser observado que o fato de um empregado executar uma atividade


externa, por si só, não quer dizer que ele executa atividades e operações
perigosas com energia elétrica.

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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

As áreas consideradas de risco do segmento de distribuição de energia são


pátio da subestação, casa de comando, rede de distribuição aérea ou
subterrânea até o ponto de entrega e linha de distribuição, além da oficina
e laboratório de testes e manutenção elétrica dos equipamentos do
sistema elétrico de potência. E ainda, um empregado pode trabalhar num
meio ambiente de trabalho próximo a uma subestação ou rede de
distribuição e não fazê-lo em condições de periculosidade no entendimento
da Lei. Também deve ser considerada a área que o empregado desenvolve
as atividades, podendo ser na zona de risco ou na zona controlada.

Zona de risco é o entorno de parte condutora energizada, não segregada,


acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo
com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de
trabalho.

Zona controlada é entorno de parte condutora energizada, não segregada,


acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão,
cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.

Os empregados que desenvolvem atividades fora das áreas segregadas do


SEP, que obedeçam às distâncias estabelecidas na Norma
Regulamentadora nº 10 do Ministério do Trabalho, e que quando não há
possibilidade de extensão do risco de choque ou dos efeitos do arco
elétrico, não fazem jus ao adicional de periculosidade. Como exemplo
dessas atividades podemos citar os casos de: exame visual de um
equipamento de uso; exame visual de um equipamento em instalação
nova e desenergizada de cliente em área de recreação ou não; coleta e
fornecimento de informações ao cliente em vias públicas ou nas suas
próprias dependências, em áreas adjacentes de entrada de serviço;
inspeção visual de padrão de instalação de medidor de uma nova unidade
consumidora; e outras correlatas.

Os empregados que realizam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico
de consumo – SEC, poderão fazer jus ao adicional de periculosidade
quando descumprido o item 10.2.8 e seus subitens da NR 10 - Segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade.

O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de


pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que
houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o
caso fortuito ou que não faça parte da rotina, conforme item 3 do Anexo 4
da NR 16.

O empregado que fora admitido para desenvolver atividades e operações


perigosas que por motivo impeditivo não pode desenvolver atividades e
operações perigosas, não fazem jus ao adicional de periculosidade.

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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

4.2.5 ATIVIDADES EM MOTOCICLETA

Os empregados que desenvolvem atividades laborais com utilização de


motocicleta ou motoneta para o seu deslocamento em vias públicas são
consideradas perigosas, fazem jus ao adicional de periculosidade, desde
que respeitadas as condições estabelecidas pela legislação vigente.

Não são consideradas perigosas:

a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no


percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela;

b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou


que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los;

c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.

d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma


eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-
se por tempo extremamente reduzido.

4.2.6 RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

Os empregados que desenvolvem atividades laborais ou operações com


utilização de aparelhos que emitem radiações ionizantes, manipulação de
materiais radioativos, selados e não selados, transporte ou
armazenamento de produtos ou rejeitos, fazem jus ao adicional de
periculosidade, desde que respeitadas às condições estabelecidas pela
legislação vigente.

5. METODOLOGIA

A metodologia aplicada para elaboração dos Laudos Técnicos de Periculosidade,


conduzida pelos Engenheiros da Comissão, obedeceu à seguinte sequência de
atividades:

(a) Conhecimento do negócio e do processo produtivo da Eletrobras Distribuição


Acre por todos os membros da comissão;

(b) Levantamento da existência, ou não, no meio ambiente de trabalho, de


atividades e operações perigosas, considerando os preceitos da Norma
Regulamentadora n. 16, do MTPS, envolvendo: explosivos; inflamáveis;
exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; energia elétrica;
motocicleta; radiações ionizantes ou substâncias radioativas;

(c) Aplicação do documento "Formulário de Entrevista - Individual" para que os


empregados descrevessem as suas atividades e as respectivas áreas de
atuação, indicando a frequência e a duração de execução;

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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

(d) Aplicação do documento "Formulário de Entrevista - Gerente" para que os


superiores imediatos descrevessem quais as atividades e as respectivas áreas
de atuação dos empregados sob sua gestão, indicando a frequência e a
duração de execução;

(e) Avaliação qualitativa das atividades e do meio ambiente de trabalho, através


das inspeções in loco e das entrevistas presenciais com os superiores
imediatos dos empregados sob sua gestão;

(f) Análise da documentação disponível para a identificação e reconhecimento do


meio ambiente de trabalho e das atividades e/ou operações perigosas
executadas pelos empregados;

(g) Análise técnica legal dos resultados obtidos;

(h) Conclusões técnico-legais quanto à caracterização ou a descaracterização da


periculosidade.

6. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 AUDITORIA INTERNA – CAD

(a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração e da


Controladoria Geral da União - CGU o Plano Anual de Atividades de
Auditoria Interna- PAINT e o Relatório Anual de Atividades de Auditoria
Interna - RAINT;

(b) Avaliar, mediante análises documentais e inspeções físicas, a


adequação dos controles internos adotados pela Empresa;

(c) Avaliar o cumprimento das legislações, políticas, normas e


procedimentos relativos às Unidades Organizacionais de sua atuação:
administrativa, financeiro-contábil, técnico-operacional e comercial;

(d) Avaliar a observância dos princípios, orientações, normas e legislação,


emanadas dos Organismos Externos de Controle e Fiscalização e dos
Poderes da União;

(e) Efetuar o acompanhamento do Plano Anual de Atividades de Auditoria


Interna, em conformidade com as determinações legais vigentes e
com as prioridades identificadas;

(f) Analisar, nos trabalhos de auditoria, as não conformidades


constatadas, emitir relatórios indicando recomendações e providências
a serem adotadas, e acompanhar a implantação de ações corretivas
que se façam necessárias;

(g) Realizar auditorias especiais e elaborar relatórios por demanda dos


Conselhos Fiscal e de Administração, da Presidência e das Diretorias,
apontando as não conformidades, recomendações e providências a
serem adotadas;

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LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

(h) Orientar as Diretorias e demais unidades organizacionais nos


procedimentos de acompanhamento e controle de itens constantes do
programa de auditoria;

(i) Avaliar a adequação, bem como verificar o cumprimento, das políticas,


normas e procedimentos internos relativos às funções: gerenciais,
administrativas, comerciais, de suprimentos, técnicas e operacionais,
das disposições legais, comerciais, contratuais a elas vinculadas, além
das normas e procedimentos contábeis e financeiros;

(j) Avaliar a adequação dos procedimentos, modalidades de registro,


processamento, controle e relatórios dos subsistemas manuais ou
computadorizados relativos às operações efetuadas;

(k) Verificar a propriedade, a autenticidade e a legitimidade dos


documentos-fonte, bem como a oportunidade de sua emissão;

(l) Avaliar a qualidade dos serviços quanto ao atendimento, à presteza, à


segurança e à economicidade;

(m) Apresentar sugestões e recomendações, por meio de relatórios que


descrevam as atividades e anomalias detectadas para a tomada das
medidas corretivas;

(n) Apreciar e analisar os pronunciamentos das Unidades Organizacionais


auditadas quanto às observações efetuadas, acompanhando a
efetivação das medidas corretivas cabíveis;

(o) Acompanhar a implementação de ações corretivas das não


conformidades apontadas nos relatórios de auditoria interna, com
emissão de relatórios periódicos e adotar providências, quando for o
caso;

(p) Prestar assessoramento aos Diretores da Empresa na realização de


trabalhos especiais.

(q) Acompanhar os trabalhos e os resultados dos exames dos Auditores


Externos e dos organismos de controle do Governo Federal e do
Tribunal de Contas da União – TCU de modo a certificar-se quanto à
adoção das medidas pertinentes, necessárias à regularização das
possíveis falhas de natureza contábil-financeira e administrativo-
operacional apontadas;

(r) Atuar como agente de coordenação e ligação entre a Empresa e os


Organismos Externos responsáveis pela realização de atividades de
auditoria e fiscalização;

(s) Prestar apoio à Presidência, às Diretorias e aos Conselhos de


Administração e Fiscal, nos assuntos de sua competência;

(t) Examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anual e


tomadas de contas especiais, segundo diretrizes emanadas do sistema
de controle interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas
da União;
- 22 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

(u) Elaborar o Relatório Trimestral de monitoramento das ações realizadas


pelas Unidades Organizacionais envolvidas para fins de atendimento
às recomendações contidas nos Relatórios de Auditoria e Órgãos de
Controles Externos;

(v) Fornecer dados, informações e documentos, objetivando atender às


demandas dos Conselhos de Administração e Fiscal da Auditoria
Interna da Eletrobras e outros Órgãos de Controle Externos
respeitando os prazos estabelecidos;

(w) Elaborar o Programa Global de Auditoria (PGA) a cada 4 (quatro) anos,


contemplando as Unidades Organizacionais, processos, programas,
projetos, atividades e demais ações da Empresa a serem auditados;

(x) Realizar atividades de auditoria em empresas controladas e


federalizadas quando solicitado pelo Sistema Eletrobras;

(y) Avaliar os indicadores relativos ao sistema de desempenho global da


Empresa.

Fonte: Manual de Organização – Eletrobras Distribuição Acre.

7. DESCRIÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO POR CARGO/FUNÇÃO NO


DEPARTAMENTO/ GERÊNCIA

7.1 AUDITORIA INTERNA – CAD

7.1.1 Edificação Administrativa

Este meio ambiente de trabalho localiza-se no endereço da Sede


Administrativa da Eletrobras Distribuição Acre. É composto por
móveis e utensílios típicos de serviços administrativos, além de
computadores e impressoras.

8. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR CARGO/FUNÇÃO NO


DEPARTAMENTO/ GERÊNCIA

8.1 AUDITORIA INTERNA – CAD

8.1.1 Gerente de Auditoria

8.1.1.1 Atividades executadas em áreas administrativas

(a) Planejar, programar e controlar as atividades do


seu departamento, obedecidas as diretrizes
superiores;
(b) Promover, coordenar e controlar as ações e
recursos necessários à execução das atribuições do
seu departamento;
(c) Estabelecer, observar e orientar o cumprimento de
metas e prioridades, em conformidade com

- 23 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

orientação superior e com as estratégias emanadas


da Eletrobras;
(d) Acompanhar e analisar os indicadores de
desempenho do departamento, definindo planos,
em conjunto com as pessoas envolvidas, para
promover a melhoria contínua dos produtos ou
serviços oferecidos;
(e) Manter o ambiente de trabalho propício à
produtividade, ao desenvolvimento da equipe, a
criatividade, a iniciativa, a integração e
participação em eventos de capacitação;
(f) Manter-se atualizado em relação à legislação,
normas internas, normas técnicas, procedimentos,
Código de Ética, sistemas e inovações para
melhoria do desempenho de suas funções;
(g) Orientar os colaboradores de seu departamento
quanto à prática na qualidade do atendimento ao
público interno e externo;
(h) Divulgar entre os colaboradores do departamento
as informações, publicações e documentações
relevantes;
(i) Zelar e orientar quanto à emissão, tramitação,
divulgação, guarda e arquivamento dos
documentos, e informações de sua unidade
organizacional, de forma a assegurar a sua
recuperação e preservação, bem como o sigilo e o
segredo, quando for o caso, consoante às normas
previstas ou adotadas pela Eletrobras;
(j) Estabelecer padrões de procedimento para as
tarefas de seu departamento, em conjunto com as
pessoas envolvidas, e manter o respectivo registro
atualizado, de acordo com as orientações da Área
de Serviços Gerais, Protocolo e Arquivo;
(k) Propor a atualização, revisão, emissão ou
revogação de documentos normativos da Empresa
sempre que constatada a necessidade,
especialmente no que diz respeito às atribuições
do respectivo departamento;
(l) Realizar a implantação dos documentos normativos
(manuais, normas, políticas e procedimentos) sob
sua responsabilidade;
(m) Orientar e observar a correta utilização dos
sistemas corporativos de informática na unidade,
contribuindo no aperfeiçoamento contínuo da
Tecnologia da Informação e Telecomunicações;
(n) Promover a elaboração e apresentação de
relatórios de atividades, de estudos e
levantamentos, na forma e prazos definidos pela
Eletrobras;

- 24 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

(o) Promover o bom relacionamento com os demais


setores da Empresa nos processos, a fim de
melhor atender aos clientes internos e externos;
(p) Transmitir subsídios, sob a forma de intercâmbio
de informações, prestando apoio técnico às
diversas Unidades Organizacionais na execução
das atividades inerentes à sua competência,
promovendo a melhor integração administrativa,
técnica e comerciai;
(q) Responsabilizar-se pelo controle da frequência e as
escalas de férias, trabalho, plantões,
compensações, entre outras, a fim de manter o
bom andamento nos trabalhos de seu
departamento;
(r) Pronunciar-se sobre os assuntos encaminhados à
sua apreciação;
(s) Monitorar a elaboração, execução e finalização de
projetos sob sua gestão;
(t) Orientar os usuários internos e externos nos
assuntos relacionados às suas responsabilidades;
(u) Responsabilizar-se pela avaliação e
desenvolvimento dos empregados sob a sua
subordinação e dar as orientações necessárias à
constante melhoria das equipes de trabalho;
(v) Coordenar e supervisionar qualquer atividade
técnica ou administrativa correlata à sua área de
atuação;
(w) Contribuir com a melhoria da qualidade ambiental
dos processos da empresa e uso sustentável dos
recursos naturais;
(x) Cumprir as diretrizes da empresa no que se refere
ao compromisso com a redução das mudanças
climáticas globais;
(y) Atuar como Gestor nos Contratos de
responsabilidade de sua área;
(z) Autorizar viagens de âmbito nacional e respectivas
Prestações de Contas dos empregados do
Departamento ou Assessoria, conforme
planejamento de trabalho autorizado, zelando
pelos princípios da economicidade, do bom senso e
da transparência, conforme orientação superior;
(aa) Ordenar despesas, conforme sua área de atuação e
limites de competências;
(bb) Outras Atividades correlatas.

8.1.1.2 Atividades executadas em áreas operacionais SEM


riscos enquadrados na NR-16 e seus anexos:

(a) Nenhuma atividade técnico-operacional é


executada por este cargo/função.

- 25 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

8.1.1.3 Atividades executadas em áreas operacionais COM


riscos enquadrados na NR-16 e seus anexos:

(a) Nenhuma atividade técnico-operacional é


executada por este cargo/função.

8.1.2 Profissional de Nível Superior/Contador

8.1.2.1 Atividades executadas em áreas administrativas

(a) Elaborar relatórios referentes às auditorias, com


base na legislação e normas da Empresa,
mencionando falhas detectadas nas áreas, bem
como sugerir medidas para minimizar ou sanar
irregularidade;
(b) Realizar auditorias especiais, com base em
solicitações das diretorias, quando da identificação
de irregularidade nas áreas;
(c) Realizar o acompanhamento das providências
adotadas pelos órgãos auditados, com referência
ao saneamento da irregularidade observadas;
(d) Analisar relatórios de auditoria e justificativas dos
órgãos, preparando resposta a esses relatórios e
acompanhando junto às áreas auditadas as
providências para regularização de pendências
apontadas pela auditoria;
(e) Emitir pareceres.

8.1.2.2 Atividades executadas em áreas operacionais SEM


riscos enquadrados na NR-16 e seus anexos:

(a) Nenhuma atividade técnico-operacional é


executada por este cargo/função.

8.1.2.3 Atividades executadas em áreas operacionais COM


riscos enquadrados na NR-16 e seus anexos:

(a) Nenhuma atividade técnico-operacional é


executada por este cargo/função.

9. IDENTIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO DE ATIVIDADES E OPERAÇÕES


PERIGOSAS ENQUADRADAS NA NR-16 E SEUS ANEXOS

De acordo com os meios ambientes de trabalho dos empregados lotados na


Auditoria Interna foram identificados e reconhecidos conforme tabela abaixo:

- 26 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

9.1 AUDITORIA INTERNA – CAD

Atividades e Operações Perigosas Enquadradas na NR-16 e Seus Anexos


Meio
Ambiente de Segurança
Trabalho Energia Radiação
Explosivos Inflamáveis pessoal ou Motocicleta
elétrica ionizante
patrimonial

Edificação Não Não Não Não Não Não


Administrativa Identificado Identificado Identificado Identificado Identificado Identificado

10. CARACTERIZAÇÃO DO MODO DE EXPOSIÇÃO

Considerando as atividades exercidas pelas funções descritas no item 8,


configura-se uma situação de exposição para cargo/função conforme detalhado
abaixo:

10.1 AUDITORIA INTERNA – CAD

Nenhum empregado lotado nesta unidade organizacional executa


atividades e operações perigosas conforme a NR 16 em seus anexos.

11. REGISTRO DA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL

A EDE Acre fornece os EPI’s controlando o recebimento através do documento


denominado “Declaração de Recebimento e de Devolução de Equipamentos de
Segurança”.

Para os cargos/funções pertencentes a esta unidade organizacional não é


necessária a utilização de equipamento de proteção individual como medidas de
controle aos riscos analisados neste Laudo, pois não são desenvolvidas atividades
e operações de riscos conforme a Norma Regulamentadora nº 16.

12. CONCLUSÃO

Pelo resultado das avaliações em que foram analisados o meio ambiente de


trabalho, as atividades administrativas e operacionais, considerando-se os
cargos/funções vinculados a unidade organizacional, objeto de estudo deste laudo
concluímos que, sob o ponto de vista de Segurança do Trabalho e com
embasamento técnico-legal, a caracterização de periculosidade, de acordo com o
modo de exposição dos empregados, está enquadrada conforme abaixo:

(a) SEM EXPOSIÇÃO: todos os empregados que não desenvolvem atividades e


operações perigosas ou que, no meio ambiente de trabalho não existe
qualquer condição de risco prevista na legislação vigente a qual justifique o
enquadramento, portanto, NÃO FAZEM JUS ao adicional de periculosidade;
- 27 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

(b) EXPOSIÇÃO EVENTUAL: todos os empregados que não possuem


atividades e operações perigosas consideradas de rotina e o ingresso em
áreas de risco ocorre em situações de contingência, imprevista, não
esperada ou planejada, portanto, NÃO FAZEM JUS ao adicional de
periculosidade, conforme legislação vigente;

(c) EXPOSIÇÃO INTERMITENTE: todos os empregados que desenvolvem


atividades administrativas e operacionais, fazendo parte de sua rotina
atividades operacionais caracterizadas como atividades e operações
perigosas, conforme a legislação vigente, portanto, FAZEM JUS ao
recebimento do adicional de periculosidade somente nos meses em que
houver exposição;

(d) EXPOSIÇÃO PERMANENTE: todos os empregados que diariamente


desenvolvem exclusivamente atividades e operacionais perigosas ou que
seu meio ambiente de trabalho habitual é considerado uma área de risco,
conforme a legislação vigente, portanto, FAZEM JUS ao recebimento do
adicional de periculosidade.

NOTAS:

Os novos empregados que venham a exercer as funções e atividades citadas


neste Laudo devem ser enquadrados de forma análoga às conclusões acima.

Os dados lançados neste Laudo Técnico estão de acordo com as condições


encontradas no período em que foi realizada a perícia. Qualquer alteração nos
processos, nos procedimentos ou nas condições operacionais ou ambientais,
certamente implicará em uma variação das condições de exposição ocupacional,
sendo recomendado à realização de novo estudo.

13. RECOMENDAÇÕES

(a) Somente o empregado Autorizado (Credenciado) poderá ingressar ou


transitar em área de risco conforme laudo pericial de periculosidade do
órgão de lotação do empregado;

(b) O empregado Não Autorizado (Credenciado), os visitantes e as pessoas não


pertencentes ao Quadro de Pessoal da Empresa deverão receber permissão
individual, por escrito, do responsável pela instalação para acessar ou
permanecer em caráter excepcional nas áreas de risco, não podendo
realizar atividades com exposição à energia elétrica ou a inflamáveis;

(c) Os gerentes devem atuar no sentido de não permitir que empregado não
autorizado (Credenciado) desenvolva atividades em áreas de risco;

(d) Os gerentes devem observar a abrangência das atribuições, de acordo com


os cargos/funções e atividades de risco constante do Laudo Pericial, de
forma a não permitir que o empregado desenvolva atividades que não
constam na Autorização (Credenciamento);

- 28 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

(e) Devem ser afastados de áreas de risco os empregados cujo exame médico
periódico não for realizado no prazo estabelecido, bem como, na ocorrência
de problema de saúde (física ou mental) ou conduta comportamental que
possa comprometer sua atividade laborativa e/ou quando os treinamentos
de NR 10 não forem realizados nos prazos estabelecidos;

(f) O empregado Autorizado (Credenciado) deve comunicar ao seu gerente


imediato qualquer impedimento para execução de atividade de risco em
área de risco por problema de saúde ou uso de qualquer substância ou
incapacidade (física ou mental) que possa afetar e comprometer a sua
percepção ou atuação em áreas de risco, cabendo ao gerente imediato
encaminhar o empregado para avaliação do médico do trabalho e retirá-lo
da atividade risco em área de risco, até a emissão do parecer do médico do
trabalho;

(g) As atividades de risco relativas à coordenação, acompanhamento,


supervisão e fiscalização devem, sempre que possível, ser concentradas no
menor número de empregados Autorizados (Credenciados);

(h) As atividades relativas à coordenação, acompanhamento e supervisão


realizada em áreas de risco por Gerente de nível igual ou superior a
Departamento devem ser, sempre que possível concentrada e delegadas
aos profissionais Autorizados (Credenciados) subordinados, priorizando-os
em relação às Gerências da Empresa;

(i) Deverá ser implementada a rotina de registro do empregado em toda e


qualquer visita às subestações, em livro apropriado;

(j) Deverá ser implantada uma rotina de controle de uso dos EPIs adequados
às tarefas, submetendo o infrator às penalidades previstas na legislação;

(k) Os auditores internos que efetuarem auditorias em áreas operacionais


contendo riscos enquadrados na NR-16 e seus anexos deverão ser
acompanhados por profissional Autorizado (Credenciado) que atue no
respectivo meio ambiente de trabalho para orientá-los sobre os riscos
existentes e as medidas de controle.

- 29 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

14. ENCERRAMENTO

Este laudo técnico de periculosidade foi confeccionado pelos engenheiros de


segurança do trabalho supra identificados. E está constituído de 40 (quarenta)
páginas.

Brasília, 10 de junho de 2016

Rafael Figueira Clemente Miguel Frederico Neto


Engº de Segurança do Trabalho Engº de Segurança do Trabalho
Registro Nacional CREA 020619589-3 Registro Nacional CREA 020825395-5

Deborah Cristina Puinho Neves Bruno Soares Feitoza


Engº de Segurança do Trabalho Engº de Segurança do Trabalho
Registro Nacional CREA 040251926-4 Registro Nacional CREA 040135954-9

Tadachi Shiraishi
Engº de Segurança do Trabalho
Registro Nacional CREA 260514707-0

- 30 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

15. ANEXOS

15.1 FORMULÁRIO DE ENTREVISTA – INDIVIDUAL

Formulário utilizado para que os empregados descrevessem as suas atividades e


as respectivas áreas de atuação, indicando a frequência e a duração de execução.

FORMULÁRIO DE ENTREVISTA - INDIVIDUAL

E m pre s a

( )EDE Acre ( ) EDE Alagoas ( )EDE Amazonas ( )EDE Piauí ( )EDE Rondônia ( )EDE Roraima
N o me M a t rí c ula

C a rgo F unç ã o

D e pt o S igla do D e pt o

Á re a S igla da Á re a

Unida de / E s t a be le c im e nt o de Lo t a ç ã o

Atividades Executadas, Áreas, Frequência, Duração (realizadas nos últimos doze meses)
Á re a s que de s e nv o lv e
F re quê nc ia D ura ç ã o
Nº A t iv ida de s e s t a a t iv ida de -
Q ua dro II Q ua dro II
Q ua dro I

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

1 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

2 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

3 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

4 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

5 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

6 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

7 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM
( )SE ( )RD ( )SA ( )LT
( )UTE ( )UHE ( )SC
8
( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

9 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

10 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

11 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

- 31 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

Atividades Executadas, Áreas, Frequência, Duração (realizadas nos últimos doze meses)
Á re a s que de s e nv o lv e
F re quê nc ia D ura ç ã o
Nº A t iv ida de s e s t a a t iv ida de -
Q ua dro II Q ua dro II
Q ua dro I

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

12 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

13 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

14 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

15 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

16 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

Quadro I - Legenda das Áreas:


SE – Subestação (área delimitada), RD – Rede de Distribuição, SA - Subestação Abrigada, LT - Linhas de
Transmissão, UTE – Usinas Termelétricas, UHE – Usinas Hidrelétricas, SC - Sala de C omando, LAB -
Laboratório de Medição, OFI - Oficina de Manutenção Elétrica, ADM - Administrativa.

Quadro II - Frequência e Duração das Atividades


Frequência das Atividades Duração das Atividades
Critério Peso Critério Peso
Pouco Freqüente (ocorre menos que 1
1 C urta (Duração≤ 1 hora) 1
vez/ mês)
Freqüente (ocorre mais que 1 vez/mês,
2 Média (1 hora < Duração < 2 horas) 2
mas não toda semana)
Muito Freqüente (ocorre toda semana, Média a Longa (2 horas < Duração < 6
3 3
mas não todos os dias da semana) horas)
Altamente Freqüente (ocorre todos os
4 Longa (> 6 horas) 4
dias, 1 ou mais vezes

Quadro III - Equipamentos de Segurança Individual (EPI) Utilizados


( ) C a pa c e t e de S e gura nç a ( ) V e s t im e nt a R e t a rda nt e à C ha m a ( ) Luv a Is o la nt e de B o rra c ha

( ) P ro t e t o r F a c ia l pa ra A rc o E lé t ric o ( ) Ó c ulo s de P ro t e ç ã o ( ) Luv a de C o be rt ura

( ) M a nga Is o la nt e de B o rra c ha ( ) T a la ba rt e de P o s ic io na m e nt o ( ) T ra v a - Q ue da s pa ra Linha de V ida

( ) C int o de S e gura nç a - P a ra que dis t a ( ) C a lç a do de S e gura nç a ( ) P ro t e t o r A uric ula r

( ) O ut ro s :

Declaro que as informações por mim prestadas acima são verdadeiras e correspondem com a
realidade e ainda, que assumo inteira responsabilidade pelas mesmas.

Entrevista realizada em:_____/____/_____

_____________________________________ ________________________________________
Assinatura do Entrevistado Assinatura do Responsável pela Entrevista

- 32 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

15.2 FORMULÁRIO DE ENTREVISTA – GERENTE

Formulário utilizado para que os superiores imediatos descrevessem quais as


atividades e as respectivas áreas de atuação dos empregados sob sua gestão,
indicando a frequência e a duração de execução.

FORMULÁRIO DE ENTREVISTA - GERENTE

E m pre s a

( )EDE Acre ( ) EDE Alagoas ( )EDE Amazonas ( )EDE Piauí ( )EDE Rondônia ( )EDE Roraima
E m pre ga do M a t rí c ula

C a rgo F unç ã o

D e pa rt a m e nt o S igla do D e pt o G e re nt e do D e pt o

Á re a S igla da Á re a G e re nt e da Á re a

Unida de / E s t a be le c im e nt o de Lo t a ç ã o

Atividades Executadas, Áreas, Frequência, Duração (realizadas nos últimos doze meses)
Á re a s que de s e nv o lv e
F re quê nc ia D ura ç ã o
Nº A t iv ida de s e s t a a t iv ida de -
Q ua dro II Q ua dro II
Q ua dro I

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

1 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

2 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

3 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

4 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

5 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

6 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

7 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

8 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

9 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

10 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

11 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

- 33 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

Atividades Executadas, Áreas, Frequência, Duração (realizadas nos últimos doze meses)
Á re a s que de s e nv o lv e
F re quê nc ia D ura ç ã o
Nº A t iv ida de s e s t a a t iv ida de -
Q ua dro II Q ua dro II
Q ua dro I

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

12 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

13 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

14 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

15 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

( )SE ( )RD ( )SA ( )LT

16 ( )UTE ( )UHE ( )SC

( ) LA B ( ) OFI ( ) A DM

Quadro I - Legenda das Áreas:


SE – Subestação (área delimitada), RD – Rede de Distribuição, SA - Subestação Abrigada, LT - Linhas de
Transmissão, UTE – Usinas Termelétricas, UHE – Usinas Hidrelétricas, SC - Sala de C omando, LAB -
Laboratório de Medição, OFI - Oficina de Manutenção Elétrica, ADM - Administrativa.

Quadro II - Frequência e Duração das Atividades


Frequência das Atividades Duração das Atividades
Critério Peso Critério Peso
Pouco Freqüente (ocorre menos que 1
1 C urta (Duração≤ 1 hora) 1
vez/ mês)
Freqüente (ocorre mais que 1 vez/mês,
2 Média (1 hora < Duração < 2 horas) 2
mas não toda semana)
Muito Freqüente (ocorre toda semana, Média a Longa (2 horas < Duração < 6
3 3
mas não todos os dias da semana) horas)
Altamente Freqüente (ocorre todos os
4 Longa (> 6 horas) 4
dias, 1 ou mais vezes

Quadro III - Equipamentos de Segurança Individual (EPI) Utilizados


( ) C a pa c e t e de S e gura nç a ( ) V e s t im e nt a R e t a rda nt e à C ha m a ( ) Luv a Is o la nt e de B o rra c ha

( ) P ro t e t o r F a c ia l pa ra A rc o E lé t ric o ( ) Ó c ulo s de P ro t e ç ã o ( ) Luv a de C o be rt ura

( ) M a nga Is o la nt e de B o rra c ha ( ) T a la ba rt e de P o s ic io na m e nt o ( ) T ra v a - Q ue da s pa ra Linha de V ida

( ) C int o de S e gura nç a - P a ra que dis t a ( ) C a lç a do de S e gura nç a ( ) P ro t e t o r A uric ula r

( ) O ut ro s :

Declaro que as informações por mim prestadas acima são verdadeiras e correspondem com a
realidade e ainda, que assumo inteira responsabilidade pelas mesmas.

Entrevista realizada em:_____/____/_____

_____________________________________ ________________________________________
Assinatura do Gerente da Área Assinatura do Gerente do Departamento

- 34 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

15.3 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

A anotação de responsabilidade técnica é o instrumento que define, para os


efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de
serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

- 35 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

ART RAFAEL

- 36 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

ART MIGUEL

- 37 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

ART DEBORAH

- 38 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

ART BRUNO

- 39 -
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE
AUDITORIA INTERNA – CAD

ART TADACHI

- 40 -

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