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FAZENDA HÉLIO BENÍCIO DE PAIVA SOBRINHO

PIE - PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Nº DO PIE: 001/2020
Nº ART: 1020200122141

LOCAL:
FAZ. HÉLIO BENÍCIO DE PAIVA SOBRINHO – Galpão de Classificação de Ovos
ROD GO 506 KM 67, s/n.
Zona Rural
Distrito Santo Antônio do Rio Verde - Catalão – Goiás
CEP 75714-000

CLIENTE:
HELIO BENICIO DE PAIVA SOBRINHO
CPF: 010.456.888-78
Av. 20 de Agosto, Nº 2444
Bairro Setor Central
Catalão – Goiás
CEP 75701-010

Elaborado por: Responsável técnico


Elaborado em:: Junho 2020

Elder Luiz Rodrigues Silva Elder Luiz Rodrigues Silva


CREA/MG: 147994D Vigência: Indeterminada
PIE - Nº 001/2020 – REV. 01 Pág. 1/52

PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................ 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3
3. APLICAÇÃO ............................................................................................................ 3
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS ......................................................................................... 4
5. CARACTERÍSTICA DA INSTALAÇÃO ............................................................... 6
3. ATIVIDADES EM ELETRICIDADE ...................................................................... 8
3.1. Responsabilidades ................................................................................................. 8
3.2. Tipos de Manutenção............................................................................................. 8
3.3. Ações ..................................................................................................................... 9
3.4. Recomendações ................................................................................................... 10
6. ANÁLISE DE RISCO E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ................. 11
7. ANÁLISE DE RISCO ............................................................................................. 12
7.1. Riscos .................................................................................................................. 14
7.2. Medidas de Controle ............................................................................................ 14
7.3. Riscos Adicionais ................................................................................................ 16
7.4. Medidas de Controle adotadas ............................................................................. 17
7.5. Medidas de Controle a serem adotadas ............................................................... 17
7.6. Medidas de Proteção Coletiva ............................................................................. 18
7.7. Processo de Intervenção em Eletricidade ............................................................ 19
7.8. Medidas de Proteção Individual .......................................................................... 19
7.8.1. EPI Básico ........................................................................................................ 20
7.8.2. EPI Adicional ................................................................................................... 20
7.8.3. Adornos Pessoais ............................................................................................. 20
7.9. Descrição das Medidas de Controle Existentes ................................................... 21
7.10. Sistemas de Medidas Administrativas ............................................................. 21
7.11. Medidas de Controle Suplementar ................................................................... 21
7.12. Implantação física de diversas medidas de Proteção Coletiva......................... 22
ANEXO I ........................................................................................................................ 23
ANEXO II ...................................................................................................................... 24
ANEXO III ..................................................................................................................... 28
ANEXO IV ..................................................................................................................... 29
ANEXO V ...................................................................................................................... 48
ANEXO VI ..................................................................................................................... 49
ANEXO VII.................................................................................................................... 51
ANEXO VIII .................................................................................................................. 52
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1. OBJETIVO

O presente Prontuário das Instalações Elétricas - PIE é parte integrante do


conjunto de iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade
dos seus trabalhadores, sendo que suas ações serão desenvolvidas sob a
responsabilidade da Empresa com a participação dos trabalhadores envolvidos.
A abrangência deste documento envolve todos os trabalhadores, próprios ou
terceiros, que, direta ou indiretamente, interajam com as instalações elétricas e os
serviços com eletricidade, conforme objetivos e campo de aplicação da norma
regulamentadora nº 10, a NR-10, instituída pela Portaria nº 598 de 07.12.2004 do MTE.
O desenvolvimento das ações descritas neste PIE será avaliado pelo menos uma
vez ao ano e sempre que for necessário. Faz parte da Gestão de Segurança das
Instalações Elétricas os seguintes pontos:
 Avaliação e o reconhecimento dos riscos elétricos;
 Estabelecimento de prioridades e cronograma de adequações das instalações e do
sistema de gestão de riscos elétricos;
 Mapeamento das atividades e estabelecimento de procedimentos operacionais
relativos às intervenções em Instalações Elétricas - IE;
 Programação, controle e registro de cursos e treinamentos, visando à capacitação e
autorização dos trabalhadores nas IE;
 Definição de responsabilidades dos trabalhadores próprios e terceirizados;
 Ações de adequação das IE, implantação de medidas de controle e avaliação de sua
eficácia;
 Especificação de EPI, EPC, certificações e demais medidas de controle;
 Estabelecimento de padrões de contratação de serviços e materiais elétricos;
 Estabelecimento de uma organização mínima de documentos e procedimentos;
necessários a garantia do trabalho seguro.
 Informação aos trabalhadores sobre os riscos a que estão expostos, assim como
fornecimento de informações consolidadas sobre as IE e suas condições.
A via original será mantida pelo setor de administração, ficando à disposição da
fiscalização do trabalho, dos trabalhadores e demais gestores da empresa.
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Apenas os trabalhadores autorizados formalmente pela empresa podem intervir


nas instalações elétricas para realização de operações, manutenções, alterações e
instalações. A potência total das cargas consumidoras nesta empresa é de 150 kVA,
estando enquadrada entre aquelas obrigadas a manter este Prontuário conforme os itens
10.2.4 e 10.2.5 da NR-10.
Esta empresa possui instalações elétricas em Baixa tensão e é geradora de
energia elétrica (GMG) e geração fotovoltaica, portanto é considerada como empresa
integrante do SEP – Sistema Elétrico de Potência.
As instalações elétricas, em baixa tensão, foram projetadas e instaladas de
acordo com as Normas Técnicas da ABNT NBR 5410/2008, NBR 5419/2015, e normas
internacionais.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 ABNT NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;


 ABNT NBR 5419:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas;
 ABNT NBR 15749: 2009 - Medição de resistência de aterramento e de
potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento;
 Norma Regulamentadora NR-10 de 07 de dezembro de 2004 – Ministério do
Trabalho e Emprego;
 NT 40/2014 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - Corpo de
Bombeiros.
 NBR IEC 60439-1/2003 - Conjunto de manobra e controle em Baixa Tensão;
 NBR IEC 60439-2/2004 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão;

3. APLICAÇÃO

Este documento é aplicável ao projeto da construção do edifício de Classificação


de Ovos e suas Interligações e da Respectiva Subestação Elétrica, para a Fazenda Hélio
Benício De Paiva Sobrinho – Distrito Santo Antônio do Rio Verde - Catalão – Goiás.
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4. DEFINIÇÕES E SIGLAS

Alta tensão: é tensão superior (>) a 1000 Volts em C.A (Corrente Alternada) ou 1500
Volts em C.C. (Corrente Continua), entre fases ou entre fase e terra.
Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva.
Baixa tensão: é a tensão superior (>) que 50 volts em C.A (Corrente Alternada) ou 120
Volts em C.C. (Corente Continua) e igual ou inferior (=<) a 1000 Volts em C.A
(Corrente Alternada) ou 1500 Volts em C.C (Corrente Continua) entre fases ou entre
fase e terra.
Certificado das Instalações Elétricas: é, para este caso, o documento que certifica ou
atesta a veracidade das instalações elétricas da empresa. Informa que as instalações
atendem a NR-10 e os procedimentos técnicos de segurança estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho e Emprego e, a outras normas da ABNT e de Gestão vigentes,
aplicáveis ao uso de energia elétrica, sua segurança e concepção em projeto. A
certificação é expressão clara da conformidade das instalações elétricas da empresa,
documento este, elaborado por um perito recomendado pela empresa. Entende-se
também, que as certificações são obrigatórias, e servirão para outros itens como:
equipamentos, ferramentais, EPI’s, EPC’s e atividades de riscos específicos.
CA: certificado de Aprovação de EPI e EPC, emitido pelo MTE.
Carga Instalada: é o somatório das potências nominais, medida em kW, dos
equipamentos elétricos de uma unidade consumidora que após a conclusão dos
trabalhos de instalação estão em condições de entrar em funcionamento, ou seja, a
quantidade em kW (kilowatts) referente à carga elétrica total da instalação elétrica.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
Diagrama unifilar: - representação gráfica normatizada dos componentes elétricos e as
suas relações funcionais, contendo os componentes principais dos circuitos,
representados por uma linha.
Instalações Elétricas: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com
características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte
de um sistema.
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IT: Instrução de Trabalho - Instrução de caráter gerencial elaborada pela SMS,


responsável pela implementação da Política de Segurança do Trabalho na empresa, e
que deve ser adotada como padrão corporativo.
Lista: relação dos documentos componentes do Prontuário, no formato de lista mestra.
Laudo: parecer do perito ou auditor, com a conclusão da perícia, onde é informados, de
forma sucinta e clara os resultados obtidos com as análises conclusivas de instalações
ou construções executadas ou existentes, das prestadoras de serviços técnicos, se
atendem ou não as normas e legislações vigentes.
Medidas de Controle: medidas aplicadas, preferencialmente na fonte geradora, na
trajetória e em ultimo caso no indivíduo exposto, para eliminar ou reduzir a limites
mínimos aceitáveis, a exposição dos trabalhadores aos agentes de risco.
NRs: Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho aprovadas a
partir da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nº 3.214, de 08 de junho
de 1978, regulamentando a Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977.
TEM: Ministério do Trabalho e Emprego.
NR-10: Norma Regulamentadora nº 10 do MTE - Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador que comprovar conclusão de curso
específico na área elétrica, reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino, com registro no
conselho de classe, em conformidade com as atividades atribuídas por esse conselho.
Prontuário de Instalações Elétricas: sistema organizado de forma a conter uma
memória dinâmica de informações, referentes a Segurança e Saúde, pertinentes às
instalações elétricas e aos trabalhadores em serviços em eletricidade, conforme a NR 10.
Relatório: é a exposição minuciosa do que se viu, ouviu ou observou, deve conter neste
as condições gerais e informações sobre os diversos tipos de análises de perícias ou
auditorias realizadas em uma determinada área, instalação, estrutura, construção,
máquina, procedimento, equipamento, etc., constando na sua descrição os resultados de
medições, avaliações que relatam condições das instalações, comportamento de
máquinas, equipamentos, pessoas e outros, além de recomendações para correções e
adequações técnicas, com a finalidade de que as instalações possam permanecer
corretamente instaladas e funcionando sem que ocorram riscos desnecessários para a
empresa e, principalmente as pessoas, e, que ainda, possam servir para um seguro
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enquadramento dos sistemas e instalações segundo o que determinam as normas


técnicas nacionais vigentes e a Lei.
Responsável Técnico (RT): Profissional legalmente habilitado, com as atribuições de
responsabilidade técnica de instalações e equipes.
Riscos adicionais: Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos de choque
elétrico por contato direto, especialmente quanto a altura, confinamento, campos
elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes.
SEP: Sistema Elétrico de Potência.
SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho,
contratado pela Empresa contendo: Engenheiro de Segurança, Técnicos de Segurança
do Trabalho, Médico e Técnicos de Enfermagem do Trabalho.

5. CARACTERÍSTICA DA INSTALAÇÃO

O fornecimento da energia elétrica, em Baixa Tensão, é de responsabilidade da


concessionária de energia ENEL, onde o medidor de Energia Elétrica está localizado na
parte externa do edifício de classificação de ovos.
Assim sendo as operações envolvendo instalações elétricas de responsabilidade
da empresa, abrange somente a baixa tensão 380V/220 Vac. O Quadro de Distribuição
Geral – QDG está instalado na mureta de medição da subestação, onde está instalado
também o quadro de interligação entre o sistema de energia fotovoltaica, o grupo motor-
gerador e a concessionária de energia. A alimentação dos painéis elétricos é realizada
por quadros elétricos de distribuição, denominados Quadros de Distribuição de Corrente
Alternada - QDCA, ou Quadros de Distribuição de Cargas – QDC.
A infraestrutura elétrica é realizada por meio de eletrocalhas fixadas com
tirantes, eletrodutos enterrados no solo ou embutidos em alvenaria, eletrodutos
galvanizados de sobrepor e canaletas tipo dutotec.
As partes vivas dos sistemas devem estar protegidas do contato direto e indireto,
porém, quando elas não podem ser isoladas ou protegidas, devem ser alimentadas a
baixa voltagem de até 120 volts em corrente contínua e 50 volts em corrente alternada.
A instalação do local não conta com circuitos de extra baixa tensão, portanto não
cabendo tal exceção.
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Os itens que compõe o prontuário de instalações elétricas estão descritos na


tabela abaixo:
Tabela 1 - Itens do prontuário de instalações elétricas.

ITEM NR-10 ESPECIFICAÇÕES ANEXO


10.2.3 Esquema Unifilar Unificado ANEXO I
10.2.4-a Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de ANEXO II
segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das
medidas de controle existentes.
10.2.4-b Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra ANEXO III
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos.
10.2.4-c Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ANEXO IV
ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR.
10.2.4-d Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, ANEXO V
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados.
10.2.4-e Documentação dos resultados dos testes de isolação elétrica realizados ANEXO VI
em equipamentos de proteção individual e coletiva;
10.2.4-f Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas ANEXO VII
classificada.
10.2.4-g Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, ANEXO VIII
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.

 Medidas de Controle – Todas as intervenções em instalações elétricas devem ser


adotadas medidas preventivas de controle de risco elétrico e de outros riscos adicionais,
mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho.
 Especificação de EPI, EPC e Ferramental – Especificação dos equipamentos de
proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicável conforme as NR’s.
 Confecção de Ficha para Procedimentos com Serviços Elétricos em Eletricidade.
 Cronograma de Adequações – Elaborar um plano de ação visando adequar todas as
inconformidades.
 Procedimento de Emergência – Estabelecer condições mínimas para programa de
brigada de emergência, visando proteger a vida e o patrimônio da empresa, bem como
reduzir as consequências sociais e dos danos ao meio ambiente.
 Certificação de EPI, EPC - resultados dos testes de isolação elétrica realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;
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3. ATIVIDADES EM ELETRICIDADE

Esta seção trata dos assuntos referentes à manutenção das instalações elétricas,
incluindo a manutenção das máquinas e dos instrumentos.

3.1. Responsabilidades

Compete, portanto, aos profissionais selecionados para realizações de suas


tarefas que tenham definidos e de forma bem clara todos os procedimentos técnicos e de
segurança, sem qualquer interferência para suas realizações. Todas as execuções devem
ser corretamente analisadas, afim de que sejam colocadas em prática ordenadamente,
assegurando que o uso de equipamentos e acessórios certificados se enquadrem as
condições de trabalhos e aos sistemas operacionais da empresa com segurança e eficácia
de funcionamento.
Devem entender que todos os trabalhos propostos, com bases em manutenções
elétricas, sejam eles, sob aspectos preditivos, programados, preventivos e corretivos,
somente podem ser realizadas, após prévias análises e liberações do responsável técnico
competente habilitado ou autorizado da empresa, mediante emissões de OS - Ordens de
Serviços.
A programação da manutenção das Instalações Elétricas e a execução dos
serviços de manutenção são de responsabilidade do gestor de manutenção o qual
controlará todo o processo desde a programação das manutenções até o fechamento da
O.S. (Ordem de Serviço) na conclusão do serviço.

3.2. Tipos de Manutenção

 Manutenção Corretiva: realizada por eletricistas, funcionários da empresa ou


terceiros, mediante solicitação via emissão de Requisição de Serviços (em aplicação) e
posterior emissão da Ordem de Serviço e Análise de Risco de Tarefa.
 Manutenção Preventiva: realizada mediante emissão de Ordem de (em aplicação)
segundo uma programação pré-estabelecida.
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3.3. Ações

As ações do Grupo Gestor, com os resultados das listagens de não


conformidades ou desconformidades levantadas, trarão certamente à empresa estes
resultados:
 Adequação das instalações elétricas às Normas da ABNT e Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e Emprego, de forma planejada e escalonada, com custos
programados.
 Qualificação e enquadramento da mão de obra de funcionários do setor elétrico às
Normas do MTE.
 Redução de acidentes no setor elétrico, eletromecânico, objetivando a redução de
danos, ao Risco Elétrico Zero por se ter procedimentos de trabalhos e de segurança
organizados.
 Sustentação jurídica às defesas nas ações trabalhistas contra a empresa, envolvendo
as atividades no setor elétrico ou em outros setores que envolvam a periculosidade e
insalubridade inerentes as atividades que se enquadrem a NR-10.
 Adequação da eficiência do sistema elétrico da empresa às novas exigências
tecnológicas dos produtos.
 Melhoria na eficácia do atendimento às intervenções no sistema elétrico e nas
paradas de processo, devido aos sistemas ou equipamentos elétricos.
 Suporte à empresa para fazer frente às ações de fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego e/ou CREA, em face de eventuais não conformidades ou
desconformidades nas áreas elétricas.
 Grandes possibilidades com a realização correta destes trabalhos de uma nova
proposta organizacional de instalações, documentações e procedimentos que podem
gerar benefícios para a empresa pela presença atuante das auditorias internas e,
principalmente, externas (independentes).
Os profissionais selecionados para participação no Grupo Gestor atuarão
analisando qualidade e conformidade da mão de obra de eletricistas e de todas as
atividades da empresa envolvendo o uso de energia ou equipamentos elétricos em seus
diversos processos. Deverão ter o conhecimento em avaliação e aplicações das Normas
da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, bem como daquelas
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Regulamentadoras aplicáveis, a exemplo deste objeto de lei, do Ministério do Trabalho


e Emprego e de outras conforme o caso, relacionadas a qualidade dos materiais,
componentes elétricos e serviços utilizados, assegurando com isto a eliminação de
baixos níveis de segurança e perdas de energia elétrica nos circuitos e sistemas elétricos,
devido às não conformidades, ou que poderíamos também chamá-las como condições
desconformes.
O tratamento dado ao RISCO ELÉTRICO ZERO deve mostrar resultados com
ações técnicas de envolvimento corporativo e não individual. As análises preliminares
de risco compõem a base para a utilização de eletricistas, supervisores de elétrica e dos
técnicos da área de segurança do trabalho, que estarão verificando a conformidade de
seus diagramas de força: diagramas unifilares, diagramas trifilares e de comando,
layouts das salas elétricas. Os riscos envolvidos a realização da atividade, os meios de
acesso às atividades diversas, bem como a entrega de laudos e relatórios de
conformidades.

3.4. Recomendações

 Os técnicos das áreas elétricas, devem participar das inspeções e acompanhamento


nos levantamentos pontuais das instalações quando das verificações sobre os dados das
não conformidades, pois consideramos que estes têm pleno conhecimento de suas
instalações e podem auxiliar nas informações, detalhes e resultados das instalações.
 Equipe de projetos - Verificação sobre o modo de que devem fazer as análises com
comentários e providências que poderão estar sendo dadas aos relatórios de não
conformidades e outros itens, a exemplo de dados sobre medições de grandezas
elétricas, responsabilidades técnicas, etc.
 Análise sobre documentações administrativas gerais - Verificações quanto às
limitações e as formas a serem adotadas para contratações certeiras de profissionais para
atuarem em eletricidade e para um preliminar treinamento dos técnicos que trabalham
diretamente em áreas de risco, suas atuações e segurança.
 Analises sobre os conceitos de treinamentos e certificações. Análises sobre os temas
e conceitos adotados para os treinamentos dos técnicos envolvidos em eletricidade e nas
áreas com riscos consideráveis.
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 Levantamento da auditoria e resultados destas verificações preliminares. Emissão de


relatório de visita, sobre as formas de como estão sendo vistos o tratamento de vários
assuntos envolvendo à NR-10, com dados que incluem análises de não conformidades,
orientações sobre os investimentos que terão que assumir para as adequações.
 Desta forma a documentações básicas recomendadas por área técnica e
administrativa para constituição consistente de um correto Prontuário das Instalações
Elétricas. As ações que cabem aos termos e documentações passam a ser mais seguras e
sua utilização apropriada quando se tem em ordem, por áreas técnicas e administrativas
definidas e envolvidas as documentações que as elas competem, fazendo com que em
seus entrelaçamentos os resultados passem a ser assertivos e seguros. Importante,
portanto, que tenham pastas com todos os documentos que se interligam em suas
elaborações e cuidados com a segurança do trabalhador, sua administração e a própria
empresa, pois todos poderão estar sendo questionados se ocorrências tiverem em suas
atividades elétricas e outras que se aplicam às instalações da empresa.

6. ANÁLISE DE RISCO E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

A NR-10 estabelece espaços radiais mínimos de risco e controlados, através da


criação da “zona de risco”, “zona controlada” e demais espaços externos a essas zonas,
denominados de “zona livre”.
Naturalmente, qualquer trabalho ou atividade realizado nessa zona e condições,
mesmo não envolvendo as instalações elétricas, seja de natureza mecânica, pintura,
inspeção, instrumentação ou outra qualquer, deverá ser executado exclusivamente por
trabalhador autorizado e mediante procedimentos de trabalho desenvolvidos e definidos
especificamente para a sequência de operações e/ou tarefas. Logo, será necessário
delimitar as mesmas conforme condições específicas da norma.
Os funcionários autorizados da Empresa para intervenção em instalações
elétricas em BT, ou seja, que possuam (Qualificação e/ou habilitação e/ou capacitação)
devem seguir os procedimentos listados abaixo.
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Tabela 2 - Descrição das Atividades e Serviços em Eletricidade Realizados pelos colaboradores.

Ref. Descrição da atividade


Manutenção preventiva ou corretiva e instalação em circuito desenergizado de
BT. Conforme item 10.5 da NR 10.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:
a) Seccionamento;
1 b) Impedimento de reenergização;
c) Constatação da ausência de tensão;
d) Instalação de aterramento temporário com Equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Manutenção e intervenção em circuitos, somente em BT, ou energizados nas
2 proximidades (Painéis elétricos com partes energizadas onde será necessário em
partes isoladas, porém igualmente energizadas – Exemplo: Substituição e troca
de Disjuntores e Fusíveis);
Operação de desligamentos e energização de alimentadores energizados em BT:
(Manobras em disjuntores, seccionadoras em painéis fechados, protegidos e
instalados segundo NR-10, ABNT NBR 5410 e demais normas específicas
3 quando forem os casos). As intervenções em instalações elétricas com tensão
igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em
corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam
ao que estabelece o item 10.8 da NR 10.
Medição sem contato em BT e inspeção visual em BT:
4 - Medição e inspeção sempre efetuadas em distância segura, na Zona Livre;
- Caso necessário a realização de medições ou inspeção visual dentro da Zona
Controlada, considerar as avaliações realizadas na Ref.: 1 e 2.

As atividades, que se realizam na Zona livre, e, portanto, não estão submetidas


diretamente a risco elétrico, por serem atividades de inspeção visual, sem qualquer
intervenção dentro das Zonas de risco e controlada.

7. ANÁLISE DE RISCO

Atividades a serem realizadas somente por pessoal autorizado e sempre na Zona


livre, utilizando quando necessários os equipamentos de proteção individual.
 Caso necessário entrar dentro da Zona controlada e Zona de Risco, atividade deve
seguir os procedimentos listados em Ref.: 2.
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 Quando a intervenção em instalação elétrica com abertura de portas de painéis e


seccionamento de circuitos energizados, caso a incidência de energia liberada por arco
elétrico seja maior que 1,2 cal/cm², é obrigatório a utilização de roupas resistente a
chama com categoria equivalente ao nível de energia incidente

Tabela 3 - Análise de Risco Atividades 1 - BT.

Subsistema: Linhas Elétricas BT – Painéis Elétricos BT


Atividade: Ref.: 1- Medição sem contato em BT e inspeção visual em BT
Riscos Causas Efeitos Categoria de Recomendações
Risco
Contato com partes Falha na isolação e Contração muscular, Risco Elevado Seguir orientação da Ordem
elétricas energizadas; aterramento inadequado fibrilação; (morte) de Serviço.
das massas metálicas; Verificar as condições locais
existentes de riscos
adicionais.
Arco Elétrico Rompimento da rigidez Queimaduras, Risco Moderado Utilização de detector de
dielétrica do carbonização; (morte) tensão;
componente. Utilização de EPC e EPI
corretamente.

Tabela 4 - Análise de Risco Atividades 2 – BT.

Subsistema: Luminárias – Linhas Elétricas BT


Atividade: Ref.: 2- Manutenção em cabeamento, substituição de lâmpadas, limpeza e reinstalação
Riscos Causas Efeitos Categoria de Recomendações
Risco
Contato com partes Contato não proposital Contração muscular, Risco Elevado Seguir orientação da Ordem
elétricas energizadas; com partes condutoras. fibrilação; Quedas de Serviço.
Falha na isolação e (morte) Verificar as condições locais
aterramento inadequado existentes de riscos
das massas metálicas; adicionais, utilização de
detector de tensão;
Utilização de EPC e EPI
corretamente.
Queda em altura Acidente em decorrência Lesões e contusões Risco Moderado Verificar a condição de
de choque elétrico seccionamento do disjuntor
de proteção quanto ao
atendimento da interrupção
em caso de falha falta à
terra;
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Tabela 5 - Análise de Risco Atividades 1, 2, 3 e 4 – BT

Subsistema: Painéis elétricos – Maquinários – Linhas Elétricas BT


Atividade: Ref.: 1, 2, 3 e 4 - Intervenções em BT, energizado ou não – Operação de Manobra, manutenção/medição.
Riscos Causas Efeitos Categoria de Recomendações
Risco
Contato com partes Partes condutoras Fibrilação, parada Risco Elevado Seguir orientação da OS;
elétricas energizadas; energizadas. cardiorrespiratória, Verificar as condições locais
Falha na isolação elétrica quedas. riscos adicionais, utilização
e aterramento de detector de tensão;
inadequado
Arco Elétrico Rompimento da rigidez Queimaduras, Risco Moderado Utilização de EPC e EPI
dielétrica do carbonização; (morte) corretamente.
componente.

7.1. Riscos

As atividades comumente executadas, com intervenção junto a máquinas e


equipamentos, painéis de comando e distribuição de força e luz, linhas elétricas em BT.
Sendo assim será exigido do trabalhador quando em trabalho em zonas de Risco/
Controlada ou em zonas Livre a ciência da possibilidade de energização acidental,
expondo o trabalhador nos seguintes riscos:
 Contato com partes energizadas: Intervenções nas proximidades de partes
condutoras elétricas expostas ou/e trabalho em circuitos com cargas residuais
(capacitores e máquinas em rotação), utilização de ferramentas metálicas, com
consequência de ocorrência de choque elétrico;
 Arco Elétrico: O fenômeno caracteriza-se pela passagem significativa de corrente
elétrica por um material normalmente não condutivo, como o ar. As falhas que originam
um arco elétrico estão associadas, em geral, a curtos-circuitos (entre fases e fase-terra),
evoluindo rapidamente para um curto-circuito trifásico. Os arcos elétricos produzem
calor intenso, causam explosões, ondas de pressão, entre outros efeitos, representando
grave risco aos trabalhadores expostos a este fenômeno.

7.2. Medidas de Controle

O trabalho constante em atividades que envolvam os riscos relacionados à


energia elétrica, deverão ser sempre realizadas com observância no uso corretos de EPC
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

e EPI, conforme o trabalho a ser realizado, características da instalação local, e do


seguimento dos procedimentos e instruções de segurança.

Proteção contra choque elétrico


 Usar luva de borracha classe 00 quando da possibilidade de contato de partes
energizadas expostas;
 Sempre que possível colocação de manta isolantes sobre partes condutoras expostas;
 Usar ferramentas isoladas com classe de isolação compatível com a tensão elétrica
no local a ser realizado o trabalho;
 Certificar-se das condições ambientais e condições da instalação
 Seguir os procedimentos cabíveis para energia armazenada (capacitores e inercia de
máquinas).

Proteção contra Arco Elétrico


 Realizar periodicamente manutenções preventivas na instalação elétrica, a fim de
eliminar situações que potencializem a ocorrência de arco elétrico;
 Painéis com fiação expostas;
 Cabos soltos e com mau contato, poeira, armazenagem de objetos estranhos no
interior dos painéis;
 Componentes mal fixados;
 Envelhecimento (desgaste pelo tempo de uso);
 Terminais e barramentos elétricos expostos;
 Utilização de ferramentas não isoladas;
 Realizar intervenções sempre que possível a distância segura, evitando aproximação
da zona de risco;
 Para os trabalhos realizados dentro da zona de risco, deve ser utilizadas Roupas
Antichamas, com ATPV (Arc Thermal Perfomace Value) apropriado ao nível de
Energia Incidente da instalação conforme enquadramento da Tabela 9 - Manuais
Técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego: Especificação dos Equipamentos de
Proteção Individual em função das Categorias de Risco - NFPA 70E.
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7.3. Riscos Adicionais

Além dos riscos levantados nas seções anteriores, poderá haver riscos adicionais
apontados no PPRA / PCMSO deverão ser considerados pelos trabalhadores da área
elétrica. Este último risco, de trabalho em locais isolados, deve ser objeto de cuidados
especiais porque, em caso de acidentes, o trabalhador estará sujeito a não ter socorro
imediato.
Tabela 6 - Planilha de riscos ambientais - PPRA.

FUNÇÕES SETOR Nº de Funcionários


ELETRICISTA MANUTENÇÃO ELÉTRICA 01
Descrição das atividades
Realizar manutenção de redes elétricas, painéis elétricos e demais serviços inerentes a sua atividade.
Substituição de componentes elétricos, dirigir veículo leves e 4x4. Executam tarefas correlatadas a sua
função ou de acordo com a solicitação do superior imediato.
PERIGO
Natureza Descrição Causas/fontes Meio de Possíveis danos a saúde Graduação da Habitual/
propagação lesão Intermitente
Físico Ruído Proximidade a AR Problema de Significante Habitual/
fontes geradoras de comunicação; (13) Intermitente
ruído; transito de desconforto; cansaço;
veículos. nervosismo; aumento de
pressão sanguínea; tensão
entre outros
Radiação não-ionizada Exposição ao sol Contato Insolação; câimbra; Médio (06) Habitual/
irritação; convulsão, Eventual
esgotamento, desmaios,
queimaduras
Químico Poeira Vias de circulação, Ar / Contato Cansaço; dores Significante Habitual/
ambiente de musculares; fraqueza; (14) Contínuo ou
trabalho, ambiente problemas da coluna Permanente
natural vertebra.
Ergonômico Esforço físico, Levantamento e Contato Sognificante 17
exigência de postura transporte de
inadequada. Cansaço cargas, postura
físico e estresse exigidas pelas
atividades
Acidente Animais peçonhentos; Contato com N.A Lesão pessoais graves, Grande (21) Habitual/
trabalho em altura; matérias cortantes; morte Contínuo ou
cortes; batida contra; condução de Permanente
batida por; acidentes de veículos; queda de
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

transito; colisão; altura


pensamento; queda de
pessoas; queda de
material; choque
elétrico; atropelamento;
acidentes diversos.

7.4. Medidas de Controle adotadas

Além das medidas de controle indicadas no PPRA, deve-se observar as medidas


descritas abaixo:
 Riscos Químicos: Utilização de EPI (luvas, máscaras, detectores de gases, etc.)
 Acidentes: Utilização de EPI (calçados de segurança – capacete – cintos de
segurança / talabarte e trava quedas – óculos de segurança – luvas de borracha e luvas
de proteção – roupas antichamas para proteção contra arco elétrico, a serem usados
conforme necessidade). Utilização de EPC (escadas de fibra – detectores de tensão –
varas de manobra isoladas – tapetes isolantes) Procedimentos (Ordem de Serviço/OS –
Permissão de Trabalho de Risco/PTR – Procedimentos de Execução de Serviços).
 Espaços confinados e locais isolados: como contra medida, adota-se como
procedimento básico, o trabalho em dupla nos locais isolados, ou, se individual, sempre
na presença do operador / encarregado do setor que solicitou a manutenção, com o
preenchimento da respectiva Ordem de Serviço e ciência do supervisor ou operador que
solicitou o serviço.

7.5. Medidas de Controle a serem adotadas

Descrevem-se aqui os procedimentos e as medidas de segurança a serem


adotadas em obediência aos requisitos da NR10.
 Adquirir novos EPI conforme apontado neste PIE;
 Identificar Locais isolados;
 Sinalizar Locais isolados com instruções de segurança;
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7.6. Medidas de Proteção Coletiva

Descrevem-se aqui os procedimentos e as medidas de segurança a semrem


adotadas em obediência aos requisitos da NR10 no que diz respeito a proteção coletiva.
 Todas as massas metálicas devem ser equipotencializadas, e o SPDA implantado
deverá ser inspecionado anualmente, conforme a seção 7 da NBR 5419:2015 Parte 3 -
Manutenção, inspeção e documentação de um SPDA. Por isso entender a
impossibilidade de execução da manutenção de uma instalação se os documentos não
estiverem em ordem, a fim de possibilitar a comparação (“as built” x material
instalado).
 Inspeções visuais, realizadas por pessoas minimamente orientadas para observar se
alguma peça está solta, quebrada ou oxidada, devem ser realizadas de seis meses a um
ano, dependendo das condições do local, ou se houver suspeita de que o SPDA foi
atingido por raio.
 Inspeções periódicas obrigatórias devem ser realizadas em intervalos de um a três
anos, no máximo, dependendo da agressividade que o ambiente estiver impondo ao
SPDA. Nesta etapa, é necessário que seja gerado um relatório técnico, acompanhado de
ART do profissional executante, onde constará a situação do sistema e quais
intervenções são necessárias, se existirem, para adequação.
 Todos os quadros elétricos, subestações, transformadores e equipamentos elétricos de
BT e AT montados e mantidos de acordo com os requisitos das normas técnicas da
ABNT, quanto a: acessibilidade – isolação das partes vivas - ergonomia – sinalização –
identificação – proteção de circuitos contra choques, efeitos térmicos, arcos elétricos,
sobrecargas e outros itens. (Os itens não conformes deverão ser corrigidos segundo RTI
– Relatório Técnico de Inspeções em anexo) Medidas Administrativas de Segurança
Elétrica: Emissão de Ordens de Serviços para todas as intervenções. (Ver
Procedimentos)
 Somente trabalhadores autorizados e devidamente identificados podem intervir nas
instalações elétricas.
 Para todas as intervenções na Baixa Tensão, são emitidas Análise de Riscos.
 Adoção de procedimentos específicos para intervenção na AT e BT, com prioridade
para desenergização.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

 Este Prontuário contém as Regras de Segurança e Instruções de Trabalho os quais


devem ser transmitidas aos trabalhadores.
 Os trabalhadores autorizados deverão possuir treinamentos de: segurança em
eletricidade (Curso Básico e Complementar NR10) – primeiros socorros – combate à
incêndios – e procedimentos de trabalho.
 Sempre que necessários, deverão ser utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva:
tapete isolante – detector de tensão – kit de aterramento temporário – kit de bloqueio e
sinalização – manta isolante – escada de fibra – varas de manobra isoladas –
ferramentas isoladas – instrumentos de medição de CAT III – luva isolante.

7.7. Processo de Intervenção em Eletricidade

Toda intervenção em eletricidade deverá sempre ser realizada somente após a


emissão de uma O.S. - Ordem de Serviço a qual será obrigatoriamente associada uma
Análise de Riscos e uma ATR – autorização para Trabalho de Risco, a qual é liberado
apenas após a conclusão do processo de Análise de Riscos.
A Análise de Riscos para as atividades em eletricidade é efetuada por até 3
diferentes setores: a Segurança do Trabalho, a Supervisão e pelos próprios trabalhadores
da Empresa autorizados. Após a conclusão do ciclo de análises, se necessária, é
realizada o Bloqueio e Identificação (LOTO – Lock Out & Tag Out) para somente então
liberar a instalação elétrica para a intervenção. Em complemento as Análises de Riscos
específicos acima, apresentam-se a seguir uma análise global dos riscos elétricos
existentes nas atividades permitidas aos trabalhadores desta empresa.

7.8. Medidas de Proteção Individual

As intervenções nas instalações elétricas somente podem ser realizadas pelo


pessoal autorizado e que porte de no mínimo os seguintes EPI:
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

7.8.1. EPI Básico

 Bota de segurança com proteção elétrica e mecânica confeccionada em couro,


forração em tecido transpirável, fechamento em elástico nas laterais, sem componentes
metálicos;
 Conjunto de calça e camisa, resistente à chama com ATPV grau conforme cálculo de
energia incidente;
 Luva isolante classe 00 (até 500 Volts);
 Óculos de Segurança;
 Protetor solar.

7.8.2. EPI Adicional

 Protetor Auricular, (para trabalhos na sala dos geradores durante seu funcionamento);
 Capacete para eletricista;
 Conjunto antitérmico com ATPV de grau a ser especificado em Estudo de Energia
Incidente, dependendo do local e Análise do Risco (Calça – camisa – capuz – viseira -
luva);
 Luva de proteção resistente à chama Luva isolante classe 00;
 Cinto de segurança e trava quedas (Trabalhos em altura);
 Perneira;
 Luva vaqueta;
 Respirador PFF2.

7.8.3. Adornos Pessoais

É terminantemente proibido o uso de adornos pessoais, sejam metálicas ou não:


relógios, anéis, brincos, bonés, chapéus, gravata, aparelhos de som portátil, ferramentas
fora da maleta de eletricista, colares, e outros que possam provocar acidentes.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

7.9. Descrição das Medidas de Controle Existentes

Embora a empresa possua deficiência em certas medidas de controle


relacionadas à NR 10: normas, procedimentos, projetos, equipamentos de proteção, a
mesma se compromete a cumprir os requisitos de adequação dispostos no cronograma
com a realização e implantação do plano de ações.

7.10. Sistemas de Medidas Administrativas

O setor de Saúde e Segurança do Trabalho deverá listar as medidas de controle,


os Documentos e os Procedimentos relativos a NR10 que já constam do Sistema de
Gestão da empresa, a serem disposto no Anexo II deste documento incluindo os
procedimentos relativos à área elétrica como por exemplo (Ordem de Serviço –
Integração – EPI – EPC).

7.11. Medidas de Controle Suplementar

Além das medidas administrativas do Sistema de Gestão, deverão ser adotadas


as seguintes medidas coletivas:
 Bloqueio e Sinalização de circuitos elétricos para todos os tipos de intervenção em
eletricidade, sendo a desenergização a medida prioritária.
 Cálculos de Energia Incidente e definição de ATPV dos EPI de proteção contra arcos
elétricos / fogo repentino. Utilização permanente de EPI contra arco elétrico, ruídos,
choque elétrico e mecânico (Roupas com tecido resistente a chamas, capacete, protetor
auricular quando necessário, luva isolante, luva de proteção, calçado de segurança,
óculos de segurança).
 Utilização sistemática das ferramentas de Análises de Risco de Tarefa e emissão de
Permissão de Trabalho de Risco.
 Execução de todos os serviços em eletricidade somente após a emissão da respectiva
OS e Análise de Riscos. Trabalhadores próprios e terceirizados com cursos específicos
determinados pela NR-10.
 Trabalhadores aptos, através de cursos periódicos, a prestar primeiros socorros e
realizar combate a incêndio.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

 Realização de Treinamentos para assimilação de Procedimentos e Normas Técnicas.


 Todas as salas e locais de serviços elétricos devem atender sistema de proteção
contra incêndio.
 Todas as salas elétricas deverão possuir sinalização de segurança e emergências.
 Realização de Diagnóstico do Sistema de Gestão da Segurança Elétrica. Realização
de Inspeções nas instalações elétricas e emissão de relatório Técnico de Inspeções.
 Elaboração do PIE – Prontuário das Instalações Elétricas e adoção dos
procedimentos e regras de segurança descritas no PIE em complemento aos
procedimentos definidos no – Sistema de Gestão da empresa.

7.12. Implantação física de diversas medidas de Proteção Coletiva

 Sinalização / Identificação dos circuitos elétricos;


 Placas de Advertências de perigo nos circuitos elétricos;
 Placas de Proibição ao pessoal não autorizado;
 Isolação das partes vivas em BT;
 Salas elétricas fechadas à chave;
 Aterramento de todas as massas metálicas;
 Implantação de meios para bloqueio físico dos dispositivos de manobra e proteção;
 Todos os circuitos elétricos possuem proteção com seccionamento automático;

Medidas Adicionais
Além das medidas acima, neste PIE consta cronograma prevendo a implantação
de medidas de adequação completa dos requisitos da NR 10. Todas as não
conformidades foram levantadas e apontadas nos RTI – Relatórios Técnicos de
Inspeção.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANEXO I

Os Diagramas Unifilares da Instalação – Classificação de Ovos foram


apresentados e fornecidos pelos documentos:

 CO - EL - DIAGRAMA UNIFILAR QDC.PDF;


 CO - EL - DIAGRAMA UNIFILAR FOTOVOLTAICO.PDF
 CO - EL - DIAGRAMA UNIFILAR SUBESTAÇÃO.PDF

É importante salientar que tais documentos devem ser atualizado sempre que
houver alguma intervenção no sistema elétrico.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANEXO II

Tabela 7 - Ordem de Serviço (OS).

Data de Emissão: ORDEM DE SERVIÇO

___/____/___ SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO


Responsável pela
apresentação da
Ordem de Serviço:
Função:

Pela presente Ordem de serviço, objetivamos informar os trabalhadores que executam suas atividades laborais nesse
setor, conforme estabelece a NR-1, item 1.7, sobre as condições de segurança e saúde às quais estão expostos, como
medida preventiva e ,tendo como parâmetro os agentes físicos, químicos, e biológicos citados na NR-9 - Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais (Lei nº 6514 de 22/12/1977, Portaria nº 3214 de 08/06/1978), bem como os
procedimentos de aplicação da NR-6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI , NR-17 – Ergonomia , de forma a
padronizar comportamentos para prevenir acidentes e/ou doenças ocupacionais.

Nome Executante: Código:


Setor: Função: Eletricista
Atividades

 Executar montagem e desmontagem de redes elétricas de baixa tensão;


 Realizar manutenção em painéis elétricos;
 Realizar manutenção no SPDA

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Necessários e/ou Utilizados

 Capacete com Jugular


 Bota de segurança
 Óculos de Proteção
 Uniforme Completo
 Protetor Auricular tipo inserção (ambientes ruidosos)
 Cinto de segurança tipo paraquedista equipado com trava - quedas em conjunto de corda de poliamida preso a
estrutura fixa da edificação (para trabalho em altura)
 Luva de borracha para eletricista de acordo com a voltagem calçada com luva de vaqueta
Medidas Preventivas para os Riscos

 Antes de manusear ou fazer qualquer trabalho em circuitos elétricos, desligue OBRIGATORIAMENTE a energia.
Não faça reparos ou instalações em circuitos energizados;
 Treinamento para execução das tarefas;
 Não transite pela obra sem capacete e bota de segurança;
 Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação;
 Observe atentamente o meio ambiente de trabalho ao circular na obra, e corrija as condições inseguras encontradas,
imediatamente.
 Não ultrapasse a barreira (cancela) de segurança sem que o elevador esteja no seu pavimento;
 Treinamento para execução das tarefas;
 Não execute nenhum tipo de tarefa ou exerça atividade para a qual não foi treinado, autorizado e não está
habilitado.

Orientações de Segurança do Trabalho

 Evite trabalhos em circuitos ou equipamentos energizados. Quando não for possível desligá-los, use luvas de
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

borracha e calçados especiais;


 Use ferramentas manuais, adequadamente, e as mantenha em boas condições de uso;
 Isole as partes vivas expostas dos circuitos provisórios. Quando tenham se tornado inoperante ou dispensáveis,
retire-os do local;
 Somente instale chave de faca em circuitos de distribuição e a mantenha protegida e em posição que impeça o
fechamento acidental do circuito;
 Somente ligue máquinas e equipamentos por intermédio de conjunto plug-tomada;
 Faça manutenção preventiva das máquinas e equipamentos e comunique qualquer alteração encontrada, para
registro no Livro de Inspeção;
 Verifique diariamente as ligações provisórias do Canteiro de Obras. Não as deixe próximas ao chão ou dentro d’
água.
 Não use tubulações da obra para aterramento dos equipamentos elétricos que o exijam
 Obedeça as sinalizações existentes na obra;
 Não fume quando estiver operando equipamentos elétricos.

Recebi treinamento de segurança e saúde no trabalho, bem com todos os equipamentos de proteção individual
para neutralizar a ação dos agentes nocivos presentes no meu ambiente de trabalho.
Serei cobrado, pelo não cumprimento ao disposto nesta ordem de serviço, estando sujeito às penas de lei, que vão
desde a advertência e suspensão até demissão por justa causa.

Data: / / .

Assinatura do Empregado Assinatura do Empregador

Tabela 8 - Procedimento de trabalho (PT).

Procedimento Básico de Desenergização


Revisão: 00 Elaborado por:
Página: 1/3 Procedimento Básico
Emissão:

Descrição da atividade a ser executada (geral): Desenergização de circuitos elétricos.


Objetivo: Estabelecer procedimentos para desenergização de circuitos.
Campo de Aplicação: Manutenção em painéis, máquinas, instalações elétricas e equipamentos.
Base técnica: NR–6/NR–7/NR–10
Descrição detalhada da operação (passo a passo)
Desligamento
1. Retirar toda a carga do circuito a ser manobrado.
2. Interromper a alimentação por meio de manobra local ou remota, normalmente no disjuntor do alimentador do equipamento
ou circuito a ser isolado.
3. Interromper a alimentação da seccionadora, quando existente.
Bloqueio
4. Ver procedimento específico sobre Lock–Out/Tag–Out.
Constatação da ausência de tensão
5. Testar o detector antes e após a verificação da ausência de tensão; realizar o teste por contato ou por aproximação em um
circuito energizado.
6. Verificar a ausência de tensão em todos os condutores do circuito de alimentação entre os condutores fase e fase–terra.
Utilizar detectores de tensão e/ou equipamentos de medição adequados ao nível de tensão.
Instalação de aterramento temporário
7. Verificar a necessidade de aterramento temporário. Caso se constate a necessidade, engatar um dos grampos no aterramento
local e os outros grampos em cada um dos condutores fase, conforme procedimento específico de instalação de aterramento
temporário.
Instalação de sinalização de impedimento de energização
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

8. Ver procedimento específico de sinalização.


Medidas de Controle
a. O trabalhador deve possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), constando exames adequados ao tipo de atividade, de
acordo com o PCMSO da empresa, emitido pelo médico coordenador do PCMSO, acusando que o trabalhador esteja apto para
executar os trabalhos.
b. Evitar contato do corpo humano com chaves/disjuntores energizados do painel.
c. Verificar o esquema unifilar.
d. Adotar circuito como energizado.
e. Uso de EPIs e EPCs conforme recomendações.
f. Treinamento específico para eletricista conforme NR–10.
g. Verificar a compatibilidade entre o equipamento de teste e o nível de tensão do local.
h. Nos trabalhos realizados em sistemas elétricos de alta tensão, é indispensável utilizar o bastão de manobra, sendo ele
apropriado ao nível de tensão do local e com finalidade de manobrar chaves seccionadoras, constatar ausência de tensão e, se
necessário, instalar/remover aterramentos temporários.
Recomendações
EPIs necessários Especificação de EPI
Calçado de segurança Isolado e sem componentes condutores de eletricidade.
Dos tipos de plugue ou concha, conforme os níveis de ruído da
Protetor auricular
área.
Classe B, contra os riscos associados ao trabalho com alta e baixa
Capacete de proteção com jugular
tensão.
Proteção contra impactos de partículas volantes e luminosidade
Óculos de segurança
intensa
Antichama e com o nível específico, conforme o cálculo de ATPV
Vestimenta contra efeitos do arco elétrico
do local.
Luva de borracha isolante junto com a de vaqueta Observar e respeitar o nível de tensão do circuito elétrico.
Recomendações
EPCs necessários Especificação de EPC
Tapete isolante De acordo com o nível de tensão do circuito elétrico
Aterramento temporário Compatível com a tensão e com as características físicas do local.
Disposições gerais e orientações finais
 Inspecionar o isolamento de equipamentos e ferramentas (chaves, alicates e ponta de prova para equipamento de medição)
antes do início do trabalho.
 Utilizar equipamentos de proteção individual (não usar, durante as atividades, camisa com a manga recolhida) e de proteção
coletiva adequados a cada tarefa.
 Certificar–se de que todos os funcionários sejam treinados quanto aos procedimentos do local.
 Verificar as condições de limpeza da área.
 Atenção especial a circuitos energizados que estejam próximos.
 A seccionadora somente pode ser aberta após o desligamento do circuito do equipamento a ser seccionado, evitando o
aparecimento de arcos elétricos.
 Após o término da desenergização, adotar apenas o equipamento/máquina como desenergizado.
 As medidas de controle constantes deste procedimento podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em
função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa
técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado

Lembrete importante: Para realização do seccionamento, o profissional autorizado deve utilizar vestimentas adequadas ao
risco envolvido, além de ferramental corretamente isolado para o nível de tensão de trabalho conforme treinamento.
Competências e responsabilidades
Item da NR–10
10.13 – RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,
instruindo–os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e
adotar medidas preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
b) responsabilizar–se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e
saúde e a de outras pessoas.
Aprovação
Nome do profissional legalmente habilitado: Nome do profissional responsável:
ELDER LUIZ R. SILVA
Função: Função:
ENGENHEIRO ELETRICISTA
CREA:
147994D

Tabela 9 - Análise preliminar de risco (APR).


"Se não for seguro não faça e
nem deixe que outros façam”
Data:
APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Hora: Turno:

ATIVIDADE/TAREFA PRINCIPAL:

Bloqueio/medidas preventivas
Riscos/perigos
Atividades/tarefas (passo a passo) (procedimentos, epc, epi e outros )

Os equipamentos e/ou instalações industriais possuem dispositivos


( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL
de parada de emergência e estes estão adequados?
Caso afirmativo, todos os dispositivos de parada de emergência dos equipamentos industriais (retomadora, empilhadeira, correias,
etc) deverão ser listados na APR, como medida preventiva, indicando a localização dos mesmos e como acioná–los. Caso negativo,
porém aplicável, o dispositivo de parada de emergência deverá ser providenciado/adequado.
Assinatura por extenso dos executantes: Matrícula

Assinatura de aprovação da análise preliminar de riscos


Supervisor / Líder / Responsável

Telefones de emergência:
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANEXO III

O Relatório de Inspeção e Medições no Sistema de Aterramento do edifício de


classificação dos ovos se encontram no em posse da equipe de administrativa, com a
seguinte numeração:

• CO - EL – RELATÓRIO INSPEÇÃO SPDA (LTI - Nº 007-2020).PDF


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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANEXO IV

A NR-10 estabelece as mínimas condições de trabalho a trabalhadores que


possam interagir com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Ela abrange
qualquer trabalho dessa natureza em todas as etapas de um projeto, construção,
montagem, operação, manutenção de instalações elétricas e outros trabalhos
relacionados. A NR-10 assume intervenções como medidas preventivas para controlar
riscos elétricos e outros riscos que por ele podem ser causados.
São utilizadas, para isso, medidas de análise de risco para garantir a segurança e
saúde do trabalho. Essas medidas que a NR-10 propõe devem ser adotadas junto com as
outras iniciativas da instituição. Entre essas medidas, constam diagramas esquemáticos
das instalações elétricas atualizados com as especificações do sistema de aterramento e
outros equipamentos.
Segundo a NR10, estabelecimentos com carga superior a 75 kW devem
constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo a especificação de
equipamentos de proteção coletiva, equipamentos de proteção individual e ferramental
específicos para trabalhos com eletricidade.
A utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) e uniforme para
eletricistas são os principais pontos definidos pela NR 10, que também proíbe a
presença de adornos pessoais durante a execução do trabalho com eletricidade. A
Norma também determina a obrigatoriedade de usar ferramentas isoladas, ou seja, que
impedem a passagem de eletricidade e protegem o usuário de descargas elétricas.

Especificação de Equipamentos de Proteção Coletiva


Com base no item 10.8.2.1, da NR-10, observamos que em todos os serviços
executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem
desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Além do mais o item 10.8.2.2, da referida NR-10, define que as medidas de
proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme
estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
Em vista que o sistema elétrico periodicamente precisa receber manutenções,
preventivas e corretivas, e diversas vezes o sistema, como um todo, não pode ser
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

completamente desligado – o que acarretaria, por exemplo, no corte do fornecimento de


energia para toda uma cidade. Uma forma de realizar as atividades necessárias,
reduzindo os riscos ao máximo, é realizando o desligamento e bloqueio, esse processo
não é o simples desligamento do sistema, mas a supressão da energia na instalação – o
que o torna mais seguro
O conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas, destinadas a
garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante
todo o tempo de intervenção e sob o controle dos trabalhadores envolvidos.
Esse conjunto de ações passam por um bloqueio durante o desligamento
impedindo a reenergização acidental ou mesmo proposital da parte desenergizada, bem
como deve-se ser identificado no local de bloqueio o Responsável pela intervenção, o
motivo e a data de trabalho conforme figura abaixo.

Figura 1 - Exemplo: Etiqueta para bloqueio de desenergização

Especificação de Equipamentos de Proteção Individual


A Norma Regulamentadora nº 10 estabelece através do disposto em seu item
10.2.9.1 que: Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção
coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem
ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
Conforme disposto através das NR-6, item 6.1, são considerados equipamentos
de proteção individual-EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
PIE - Nº 001/2020 – REV. 01 Pág. 31/52

PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis que possam ameaçar a segurança


e saúde do trabalhador.
Assim sendo conforme item 10.2.9.2 da NR-10, define que as vestimentas de
trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
O EPI não elimina o risco, sendo apenas uma das barreiras para evitar ou atenuar
a lesão ou agravo a saúde decorrente do possível acidente ou exposição ocasionados
pelo risco em questão. Assim, a utilização de EPI de forma alguma pode se constituir
em justificativa para a não implementação de medidas de ordem geral (coletivas e
administrativas), observação de procedimentos seguros e gerenciamento dos riscos
presentes no ambiente de trabalho, a fim de que possam ser mitigados.

 Vestimenta de Proteção contra Arco Elétrico


Para cumprir seu papel, os EPI devem ter características especiais que lhe são
conferidas pelos seus componentes e eficácia certificada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE, resultando na emissão do CA, indispensável para a comercialização e
utilização do equipamento.

Características:
O caso das vestimentas para proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico
e do fogo repentino, sua composição deve contar com tecidos especiais para garantir um
desempenho satisfatório quando expostos à energia incidente e à chama. Estão
disponíveis tecidos naturais e sintéticos associados a distintas tecnologias que lhes
conferem a propriedade ignífuga (antichamas). Alguns destes produtos são
confeccionados com fios especiais que garantem aos tecidos esta propriedade e outros
são tecidos tratados com substâncias que lhes conferem tal atributo. Além do aspecto
primordial de máxima proteção dos trabalhadores contra os efeitos térmicos do arco
elétrico e do fogo repentino, as vestimentas devem possuir características que garantam
sua manutenção ao longo do uso, tais como: resistência mecânica do tecido e linhas de
costura e retenção de cor.
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Especificações:
Uma das características relevantes na avaliação e escolha das vestimentas, a
gramatura compõe a proteção conferida pela vestimenta contra os efeitos térmicos do
arco elétrico e do fogo repentino e, para tanto, os tecidos Fire Retardant - FR (retardante
ao fogo ou retardante a chama) apresentam normalmente gramaturas superiores aqueles
utilizados na confecção de uniformes em geral. As vestimentas de proteção não são
meros uniformes, se constituindo em EPI e, portanto, apresentando características de
proteção específicas. Para tal, sua tecnologia de construção normalmente impõe
gramaturas superiores, embora já existam alguns avanços no desenvolvimento de
tecidos FR mais leves.
O ATPV - Arc Thermal Performance Value (valor em calorias por centímetro
quadrado da proteção conferida pelo tecido ao efeito térmico proveniente de um arco
elétrico) está diretamente relacionado às características do tecido que compõe a
vestimenta e sua tecnologia de fabricação. Representa o valor máximo de energia
incidente sobre o tecido que resulta numa energia no lado protegido que poderia com
50% de probabilidade causar queimaduras de segundo grau.

Tabela 10- Especificação dos Equipamentos de Proteção Individual em função das Categorias de
Risco conforme a NFPA 70E.

Risco Energia Incidente Categoria de Risco ATPV minimo


(cal/cm2) requerido.
(cal/cm2)
Mínimo < 1,2 0 Não aplicável
Leve 1,2 a 4,0 1 4,0
Moderado 4,1 a 8,0 2 8,0
Elevado 8,1 a 25,00 3 25,0
Elevadíssimo 25,1 a 40,0 4 40,0
Sem Proteção > 40,0 - Não há proteção
disponível

Luva Isolante de Borracha – Proteção contra choque-elétrico

Equipamento de proteção individual, destinado à proteção dos eletricistas, contra


choque elétrico, provenientes do contato com condutores ou equipamentos elétricos
energizados.
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Características
Confeccionada em borracha natural, antichamas, cor preta por fora e amarela por
dentro, com clorinação e orla com virola. Devem ser isentas de irregularidades
prejudiciais, que possam ser constatadas através de inspeção visual, fabricadas com
acabamento uniforme. As luvas devem cobrir totalmente a mão, pulso e parte do
antebraço do usuário, permitindo a interdependência de movimento entre os dedos.

Tabela 11 - Propriedades elétricas para corrente alternada (CA).

Classes Tensão de Tensão Tensão Corrente máxima de fuga (mA)


das luvas Ensaio Máxima de mínima de Luva de Luva de Luva de Luva de
(Valor uso Tensão perfuração 267mm 356mm 406mm 457mm
eficaz) de linha (Valor eficaz)
(V) (Valor eficaz) (V)
(V)
00 2.500 500 5.000 6 10 12 14
0 5.000 1.000 6.000 8 12 14 16
1 10.000 7.500 20.000 - 14 16 18
2 20.000 17.000 30.000 - 16 18 20
3 30.000 26.500 40.000 - 18 20 22
4 40.000 36.000 50.000 - - 22 24
Nota: Exceto para luvas de classe 0 e 00, a tensão máxima de uso deve ser baseada na seguinte
fórmula: Tensão máxima de uso= 0,95 da tensão de ensaio - 2000V

Tabela 12 - Propriedades elétricas para corrente contínua (CC).

Classes das Tensão de Ensaio Tensão mínima de perfuração Tensão Máxima de


luvas (Valor médio) (V) (Valor médio) (V) uso (Valor médio) (V)
00 10.000 20.000 750
0 20.000 35.000 1.500
1 40.000 60.000 11.250
2 50.000 70.000 25.500
3 60.000 80.000 39.750
4 70.000 90.000 54.000
Nota: Assume-se como tensões máximas de uso as que provocam corrente de fuga não
superior a 1µA
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As luvas para serem utilizadas durante atividades que requeiram a intervenção e


contato com partes elétricas energizadas deverá ser Classe 00, compatível com
aplicações em Baixa Tensão inferior a 500V, para trabalho na subestação de energia
com nível de tensão 13.8kV as luvas devem possuir Classe 2 de isolamento.
É recomendável a utilização de uma luva sobre a luva isolada de borracha para
proteção mecânica contra perfuração e abrasão que possam romper o isolamento da luva
de borracha.
As características dessa luva de proteção adicional estão especificadas abaixo: -
Confeccionada em vaqueta; - Tira de reforço externo entre o polegar e indicador do
mesmo material, reforço meia lua no punho; - Tira e fivela plástica para ajuste no dorso;
- Punho de 15cm em raspa; - CA. 10240.

Especificação de Ferramentas para Trabalho em Instalações Energizadas

Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas


exigíveis para as chaves de fenda com haste isolada utilizadas nos trabalhos em redes de
distribuição.
As ferramentas aplicadas ao trabalho dentro de instalações elétricas energizadas,
devem possui nível de isolamento compatível com a tensão.

Normas e/ou documentos complementares


- ABNT NBR NM ISO 6508-1:2008 - Materiais metálicos - Ensaio de dureza.
- ABNT NBR 9699 - Jan/1987 – Isolação - Ferramentas Manuais até 1000 V.
- ABNT NBR 7550 - Out/1982 - Cabo Plástico para Ferramentas Manuais de Parafusos
- Volumes e Dimensões.

Principais ferramentas isoladas exigidas pela NR-10

 Alicate de Corte – Diagonal Isolada:


A presente especificação técnica visa estabelecer parâmetros para aquisição de
alicates de corte diagonal, modelo “sueco”, utilizados para tarefas de manutenção.
PIE - Nº 001/2020 – REV. 01 Pág. 35/52

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Definição:
Ferramenta manual que, acionado seu par de cabos por uma força manual, vem,
por intermédio de uma articulação aproximar ou afastar duas alavancas, exercendo uma
pressão que pode cortar ou deformar uma peça. É uma ferramenta articulada utilizada
para cortes, em áreas energizadas, de arames duros com diâmetro até 1mm.

Condições Gerais Características Técnicas:


Devem propiciar um agarre seguro, livres de bordas ásperas e cantos agudos. As
superfícies internas adjacentes à articulação devem ser chanfradas. As partes finais dos
cabos não devem se tocar quando a mandíbula estiver fechada.
Devem possuir uma cobertura isolante para classe 0 (zero) de tensão, com um
limitador para evitar o deslizamento da mão do operador em direção à parte não isolada.
Articulação A articulação não deve ter movimento lateral, jogo ou outra indicação de
afrouxamento das duas metades da ferramenta quando o alicate estiver aberto ou
fechado. As lâminas cortantes devem ter a extensão do comprimento da mandíbula e
devem alojar-se em um lado desta. Com o alicate na posição fechada, as lâminas não
devem apresentar espaços vazios em toda a extensão.
Mandíbula: É a parte do alicate que aloja a lâmina cortante
Lâminas cortantes: São lâminas utilizadas para o corte de arames condutores, alojadas
nas mandíbulas.
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. As lâminas, neste mesmo material,
deverão ter dureza mínima de 52 HRc. O revestimento isolante deverá ser polimérico.
Suas características deverão atender a IEC 60900.

Condições Específicas – Características Adicionais:


O alicate de corte diagonal deve ser fabricado para a classe H (finalidade –
seccionar arames duros), ou seja, de aço com ou sem liga que devido a sua composição
química e tratamento térmico (temperado e revenido) satisfaça as exigências desta
especificação (NBR ISSO 5742:2010).
- Comprimento total: 140mm;
- Capacidade de corte: arames duros com diâmetro de até 1 mm;
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- Cabo com isolação até 1000 V, conforme NBR 9699;


- Peso: 160 g;
- Possui a geometria do corte posicionada diagonalmente ao corpo do alicate;
- Modelo “sueco”;
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Acabamento fosfatizado e faces lixadas;
- Tratamento térmico e indução no corte;
- A marcação 1000 V deve constar no cabo, conforme norma NBR 9699.

Tabela 13 - Alicate de Corte – Diagonal Isolada.

Dimensões
A 12 mm (mínimo) D 56 mm (mínimo)
B 114 mm (mínimo) E 6.5 mm (mínimo)
C 15.5 mm (mínimo) - -

 Chave de fenda isolada;


Este documento visa fornecer características técnicas mínimas necessárias para
aquisição de Chave de Fenda com isolação, de uso manual, a ser utilizado para as
atividades de comissionamento e manutenção.
Definição:
É a ferramenta que acionado o seu cabo por uma força manual, vem por
intermédio de uma ponta de uma haste ligada ao cabo, exercer um momento de torção, a
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

fim de prender ou soltar parafusos com fenda em locais que estão sujeitos ao contato
acidental a partes energizadas.

Condições Gerais Características Técnicas:


As superfícies das chaves de fenda, tanto do cabo quanto da haste devem ser
livres de rebarbas, nódulos, fissuras, bordas ásperas, empenamentos de qualquer
espécie. A haste deve ter sua superfície com tratamento anticorrosivo de boa qualidade e
acabamento.
Cada chave de fenda fornecida deve ter na superfície do cabo, impressa de forma
indelével, no mínimo, o tamanho da fenda simples na série métrica, e o nome do
fabricante ou marca comercial.
Cabo: Parte da chave de fenda destinada ao acionamento manual da ferramenta.
Haste: Parte da chave de fenda destinada a conduzir o esforço de torção aplicado ao
cabo, com cobertura de material isolante.
Espiga: Parte da haste engastada no cabo.
Ponta: Parte na extremidade da haste, oposta ao cabo, com formato adequado para o
encaixe na fenda do parafuso.

Condições Específicas – Características Adicionais:


A haste da chave de fenda deve ser de aço com ou sem liga que satisfaça devido
a sua composição química e tratamento térmico as exigências desta especificação,
revestido de material isolante classe 0 (zero) de tensão.
Cabo O cabo da chave de fenda deve ser de plástico com característica isolante
para classe 0 (zero) de tensão, possuir resistência mecânica compatível e proporcionar
um manuseio adequado e não pode apresentar de forma alguma, costuras de
escoamento, bolhas ou poros.
O cabo deve ter estrias em sua superfície no sentido longitudinal para evitar
escorregamento de torção quando da operação.
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Acabamento: ponta fosfatizada;
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),


para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente
contínua;
- Norma pertinente: EN60900 e DIN 7437;

Tabela 14 - Chave de fenda isolada.

Dimensões
A Largura da ponta D Comprimento da haste
B Comprimento da chave E Espessura da ponta
C Espessura do cabo - -

 Chave tipo Philips:


A presente especificação técnica visa estabelecer parâmetros para aquisição de
chaves Philips isoladas, utilizadas para tarefas de manutenção.

Definição:
É uma ferramenta utilizada em apertos de parafusos que possuem uma fenda
cruzada na cabeça (Philips), indicada para eletroeletrônica. Utilizadas principalmente
por profissionais que trabalham em áreas de risco e energizadas.

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. O revestimento isolante deverá ser
polimérico. Suas características deverão atender a IEC 60900.
PIE - Nº 001/2020 – REV. 01 Pág. 39/52

PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),
para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente
contínua;
- Normas pertinentes: EN60900, DIN 7438 e DIN ISO 8764-PH.

Tabela 15 - Chave philips isolada.

Dimensões
A Largura da ponta D Comprimento da haste
B Comprimento da chave E Espessura da ponta
C Espessura do cabo - -

 Alicate Universal:
A presente especificação técnica visa estabelecer parâmetros para aquisição de
alicates universais utilizados para tarefas de manutenção.
Definição:
Trata-se de uma ferramenta destinada a cortar fios, cabos e arames de cobre,
latão, bronze, alumínio e aço, segurar com firmeza superfícies de forma chata,
cilíndrica, oval, quadrada.

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento cromado ou niquelado. O
corpo da ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. O revestimento isolante
deverá ser polimérico. Suas características deverão atender a IEC 60900.
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Características Adicionais:
- Comprimento do início da mandíbula até o início da área de articulação: 44 mm;
- Largura da cabeça: 28 mm;
- Largura do bico: 6,5 mm;
- Espessura: 14 mm;
- Peso: 360 g;
- Resistência à tração: 1500 Nmm²;
- Cortar fios, cabos e arames de cobre, latão, bronze, alumínio e aço com diâmetro
máximo de 2 mm;
- A marcação 1000 V deve constar no cabo, conforme norma NBR 9699.

Tabela 16 - Alicate universal isolado.

Dimensões
A 29 mm (mínimo) D 52 mm (mínimo)
B 214 mm (mínimo) E 14 mm (mínimo)
C 18 mm (mínimo) - -

 Chave Inglesa;
É uma ferramenta com ajuste nos mordentes destacando com rápido aperto
através dos roletes helicoidais fixados com pinos, facilitando o aperto. É conhecida
também como chave inglesa.

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. As lâminas, neste mesmo material,
PIE - Nº 001/2020 – REV. 01 Pág. 41/52

PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

deverão ter dureza mínima de 52 HRc. O revestimento isolante deverá ser polimérico.
Suas características deverão atender a IEC 60900.

Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio de alta resistência mecânica;
- Acabamento fosfatizado e cabeça lixada;
- Largura 210 mm;
- Modelo tipo “sueco”, com inclinação da cabeça em relação ao cabo;
- A marcação 1000 V deve constar no cabo, conforme norma NBR 9699;

Tabela 17 - Chave ajustável isolada.

Dimensões
A 67 mm (mínimo) D 34 mm (mínimo)
B 9 mm (mínimo) E 255 mm (mínimo)
C 32 mm (mínimo) - -

 Chave Estrela:
A presente especificação técnica visa estabelecer parâmetros para aquisição de
chaves estrela isoladas, utilizadas para tarefas de manutenção.

Definição:
É uma ferramenta utilizada em apertos de peças e parafusos em geral, indicado
para eletroeletrônica. Utilizadas principalmente por profissionais que trabalham em
áreas de risco e energizadas.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. As lâminas, neste mesmo material,
deverão ter dureza mínima de 52 HRc. O revestimento isolante deverá ser polimérico.
Suas características deverão atender a IEC 60900.

Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),
para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente
contínua;
- Norma pertinente: EN60900 e DIN 7447;
- Indicação 1000 V no cabo.
Tabela 18 - Chave estrela isolada.

Dimensões
A 10 - 42 mm (mínimo) D 11.2 mm (mínimo)
B 170 - 230 mm (mínimo) E 11.4 mm (mínimo)
C 10 - 42 mm (mínimo) -

 Chave Fixa:
A presente especificação técnica visa estabelecer parâmetros para aquisição de
chaves fixas isoladas, utilizadas para tarefas de manutenção.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Definição:
É uma ferramenta utilizada em apertos de peças e parafusos em geral, indicado
para eletroeletrônica. Utilizadas principalmente por profissionais que trabalham em
áreas de risco e energizadas.

Características Técnicas:
É uma ferramenta utilizada em apertos de peças e parafusos em geral, indicado
para eletroeletrônica. Utilizadas principalmente por profissionais que trabalham em
áreas de risco e energizadas.

Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),
para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente
contínua;
- Norma pertinente: EN60900 e DIN 7447;
- Indicação 1000 V no cabo.

Tabela 19 - Chave fixa isolada.

Dimensões
A 10 - 42 mm (mínimo) D 10-18 mm
B 170 - 230 mm (mínimo) E 11.4 mm (mínimo)
C 7.5 mm (mínimo) -
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 Chave Soquete:

A presente especificação técnica visa estabelecer parâmetros para aquisição de


chaves soquete com cabo tipo “canhão” isoladas, utilizadas para tarefas de manutenção.

Definição:
É uma ferramenta utilizada em apertos de peças e parafusos em geral, indicado
para eletroeletrônica, principalmente em locais de difícil acesso. Utilizadas
principalmente por profissionais que trabalham em áreas de risco e energizadas.

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. O revestimento isolante deverá ser
polimérico. Suas características deverão atender a IEC 60900.

Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),
para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente
contínua;
- Norma pertinente: EN60900 e DIN 7445;
- Cabo plástico resistente a impactos;
- Chave com sextavado interno;
- Profundidade interna do sextavado: 25 mm;
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Tabela 20 - Chave soquete isolada.

Dimensões
A 10 - 15 mm (mínimo) D 125 mm
B 240 mm (mínimo) E 14.5 – 22 mm
C 32.5 mm (mínimo) - -

 Alicate Desencapador de Fios:


Este documento visa fornecer características técnicas mínimas necessárias para
aquisição de Alicate Desencapador de Fios com cabo isolado, de uso manual, a ser
utilizado para as atividades de comissionamento e manutenção.

Definição:
É uma ferramenta utilizada para desencapar fios, indicado para eletroeletrônica.
Utilizadas principalmente por profissionais que trabalham em áreas de risco e
energizadas.

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. O revestimento isolante deverá ser
polimérico. Suas características deverão atender a IEC 60900.
PIE - Nº 001/2020 – REV. 01 Pág. 46/52

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Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),
para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente
contínua;
- Norma pertinente: EN60900 e DIN 7445;
- Cabo plástico resistente a impactos;

Tabela 21 - Alicate desencapador isolado.

Dimensões
A 18 mm (mínimo) D 50 mm
B 11 mm (mínimo) E 170 mm
C 21 mm (mínimo) - -

 Alicate de Bico Chato:


Este documento visa fornecer características técnicas mínimas necessárias para
aquisição de Alicate de bico chato e longo com cabo isolado, de uso manual, a ser
utilizado para as atividades de comissionamento e manutenção.

Definição:
É uma ferramenta com finos dentes para trabalhar em montagem e reparos
eletroeletrônicos.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Características Técnicas:
O corpo metálico exposto deverá ter acabamento oxidado. O corpo da
ferramenta deverá ser em aço liga cromo-vanádio. O revestimento isolante deverá ser
polimérico. Suas características deverão atender a IEC 60900.

Características Adicionais:
- Material: aço liga cromo-vanádio;
- Acabamento fosfatizado;
- Isolamento VDE (Association for Electrical, Electronic & Information Technologies),
para trabalhos em baixa tensão, até 1000 V em corrente
- Alternada e 1500 V em corrente contínua;
- Norma pertinente: EN60900 e DIN 7445;
- Cabo plástico resistente a impactos;
- Comprimento do início da mandíbula até o início da área de articulação: 45mm;
- Largura da cabeça: 18 mm;
- Largura do bico: 3 mm;
- Cabo com isolação até 1000 V, conforme NBR 9699;
- Peso aproximado: 140 g;

Tabela 22 - Alicate bico chato isolado.

Dimensões
A 4.3 mm (mínimo) D 52 mm (mínimo)
B 165 mm (mínimo) E 5 mm (mínimo)
C 21 mm (mínimo) - -
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ANEXO V

A empresa não apresentou o relatório de testes de isolação dos equipamentos. A


qualidade dos mesmos pode ser comprovada pela substituição dos EPI antes que o prazo
de validade expire. Foram apresentados os certificados dos equipamentos emitidos pelo
fabricante.
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ANEXO VI

Para trabalhos em eletricidade é obrigatório para todos os trabalhadores


autorizados o Curso Básico de Segurança em Serviços com Eletricidade NR-10, com
carga horária de 40h, com a seguinte programação:
1. Introdução à segurança com eletricidade;
2. Riscos em instalações e serviços com eletricidade: choque elétrico mecanismos e
efeitos; arcos elétricos, queimaduras, quedas e campos eletromagnéticos;
3. Técnicas de Análise de Risco;
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico: desenergização, aterramento funcional (TN /
TT / IT) de proteção e temporário, equipotencialização, seccionamento automático da
alimentação, dispositivos a corrente de fuga, extra baixa tensão, barreiras e invólucros,
bloqueios e impedimentos, obstáculos e anteparos, isolamento das partes vivas, isolação
dupla ou reforçada, colocação fora de alcance, separação elétrica;
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;
6. Regulamentações de Segurança do Trabalho;
7. Equipamentos de proteção coletiva;
8. Equipamentos de proteção individual;
9. Rotinas de trabalho – Procedimentos: instalações desenergizadas, liberação para
serviços, sinalização, inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas;
11. Riscos adicionais: altura, ambientes confinados, áreas classificadas, umidade e
condições
12. Proteção e combate a incêndios: noções básicas, medidas preventivas, métodos de
extinção e prática.
13. Acidentes de origem elétrica: causas diretas e indiretas e discussão de casos;
14. Primeiros socorros: noções sobre lesões, priorização do atendimento, aplicação de
respiração artificial, massagem cardíaca, técnicas para remoção e transporte de
acidentados e práticas; e responsabilidades.
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PIE - PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Documentos Comprobatórios de Qualificação/Habilitação/Capacitação:

A documentação referente à comprovação da qualificação e habilitação dos


trabalhadores envolvidos em instalações e serviços com eletricidades, estão disponíveis
junto ao setor administrativo da empresa, com cópia acessível no arquivo da unidade
Fazenda, e serão disponibilizados imediatamente em caso de solicitação do agente
fiscalizador.
Os certificados de capacitação em curso Básico de Segurança em instalações
Elétricas, estão acessíveis no arquivo da empresa, sob responsabilidade do departamento
de Recursos Humanos, também disponibilizado junto ao PIE, a fim de facilitar e
orientar o trabalho de fiscalização e auditorias.
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ANEXO VII

A área de classificação de ovos da Fazenda Hélio Benício De Paiva Sobrinho


não possui nenhuma área considerada classificada, conforme definições abaixo:

O que é uma atmosfera explosiva?


É quando sob condições atmosféricas ocorre uma mistura de substâncias
inflamáveis na forma de gases, vapores, poeiras ou fibras com ar (ou Oxigênio), na
presença de uma fonte de ignição, a combustão se propaga provocando a explosão.

O que deve ser considerado como área classificada?


Todo local sujeito à probabilidade da existência ou formação de uma atmosfera
explosiva.
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ANEXO VIII

O Relatório de Inspeção e Relatório Diagnóstico do Sistema de Segurança e


Cronograma e Plano de Ações de Adequação da empresa se encontram no setor de
administração com a seguintes numerações:

CO - EL – RELATÓRIO TÉCNICO DE INSPEÇÃO (RTI - Nº 008-2020)

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