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Nº do Documento:1405-RT

RT-001
Data: 15/05/2014
Revisão: 0

Laudo Técnico

Inspeção das Instalações Elétricas


Central de Compras
Unidade – Civit I, Serra-ES
ES

0 19.05.2015 Vitor S. Barbosa Nilson S. Marcellos Nilson S. Marcellos Emissão Inicial para Avaliação
Rev. Data Autor Verificador Aprovado Observações

R. Desembargador Sampaio, 40, sala 205 - Praia do Canto - Vitória - ES - Brasil


CEP.: 29.055-250
29.055 -Telefone: (27) 3235-3419
www.engdrive.com.br (em construção)
ENGDRIVE PROJETOS INDUSTRAIS DE ENERGIA ELÉTRICA
N⁰ de Referência: 1405-RT-001
Data: 15.05.2015 Página 2

ÍNDICE

Página

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................3

2 OBJETIVO .............................................................................................................3

3 NORMAS APLICÁVEIS .........................................................................................3

4 METODOLOGIA ....................................................................................................3

5 VISÃO GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO ............................................................3


5.1 Distribuição de Força Interna ..........................................................................4
5.2 Sistema de Aterramento..................................................................................4
5.3 SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas ......................4

6 INSPEÇÕES VISUAIS ...........................................................................................4


6.1 Distribuição de Força ......................................................................................4
6.2 Iluminação Normal e de Emergência ............... Erro! Indicador não definido.
6.3 Aterramento .................................................................................................. 19
6.4 SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas .................... 20

7 MEDIÇÕES DE GRANDEZAS ELÉTRICAS .............. Erro! Indicador não definido.


7.1 Distribuição de Força ....................................... Erro! Indicador não definido.
7.2 Iluminação ........................................................ Erro! Indicador não definido.
7.3 Aterramento e SPDA ........................................ Erro! Indicador não definido.

8 DESENHOS E DOCUMENTOS PARA MANUTENÇÃO ..................................... 20

9 RECOMENDAÇÕES ............................................................................................ 20
9.1 Para a Subestação ........................................................................................ 20
9.2 Para os Quadros ........................................................................................... 21
9.3 Para a Instalação de Modo Geral .................................................................. 22

10 CONCLUSÃO ................................................................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO
A Empresa Central de Compras, pertencente a Associação dos Varejistas do Espírito
Santo, possui instalação de apoio a suas operações localizadas na Rua Ataíde
Moreira de Souza, Civit I, Serra-ES. Esta instalação é composta por diversas
edificações.

2 OBJETIVO
O objetivo deste documento é apresentar um relatório técnico resultado de inspeções
do sistema elétrico que compõe esta instalação. Este documento é uma das etapas
do processo de adequação destas instalações às prescrições da NR-10 (Norma
Regulamentadora) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

3 NORMAS APLICÁVEIS
As normas mais importantes associadas a elaboração desta inspeção estão
relacionadas abaixo:
• NR10 – Norma Regulamentadora do MTE;
• NBR 5410 – 2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 14039 – 2005 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2
kV;
• NO.PN.03.24.0003 – EDP – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição;

4 METODOLOGIA
O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico foi o de registrar através
de fotos todos os componentes do sistema, bem como inspecionar o estado geral
destes elemento.
No ato da auditoria, foram registrados na forma relatório descritivo todos os detalhes
observados pelo Engenheiro Eletricista e pelo Técnico em Eletrotécnica , identificando
e qualificando todos os componentes e apontando as necessidades de correção das
inconformidades apuradas.
O Laudo Técnico foi elaborado identificando cada componente através de imagem e
comentando as inconformidades segundo as Normas Técnicas aplicáveis.

5 VISÃO GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO


A instalação em questão é atendida por subestação própria com potência total
instalada de 225kVA.
A subestação do tipo externa (ao tempo) é composta por 1(um) transformador
225kVA – 11.400/220-127V – 60Hz, conectado a rede da concessionária local (EDP
Escelsa) através de chave fusível.
A medição para fins de faturamento da concessionária é realizada no secundário da
subestação através de TC’s de propriedade da concessionária.
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5.1 Distribuição de Força Interna
A distribuição de força a partir da subestação é realizada a partir de barramento de
distribuição geral (220-127V) instalado dentro do galpão próximo a plataforma de
descarga de mercadorias. No padrão de medição existe a proteção geral e
barramento geral, porém existe circuito derivando da caixa dos TCs da
concessionária. Deste barramento derivam circuitos que atendem tanto um outro
barramento de distribuição localizado na área de descarga como também existe
derivação para outras cargas.
Atualmente a instalação possui 18 (dezoito) quadros responsáveis pela distribuição e
proteção dos circuitos.

5.2 Sistema de Aterramento


Foi observado a existência de um sistema de aterramento no padrão de medição.
Também existe no lado posterior da linha de locação dos contêineres refrigerados
aterramento destinado aos mesmos.

5.3 SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas


Foi observado apenas a existência de um para raios tipo Franklin instalada na parte
frontal do galpão principal localizado próximo a porta da recepção da salas
administrativas.

6 INSPEÇÕES VISUAIS
Abaixo estão relacionados os pontos mais importantes destas inspeções e as
considerações do ponto de vista técnico sobre as mesmas:

6.1 Distribuição de Força

6.1.1 Subestação Externa


• Disjuntor geral de proteção do Secundário do Transformador (figura 1):
o Utilização de fita metálica para fixação muito próxima as conexões elétricas do
disjuntor – Risco de curto-circuito;
o Recomenda-se reaperto e reparo nas conexões de força – devido a geração de
pontos quentes.
• Transformador de Corrente – Medição da Concessionária (figura 2):
o Violação do lacre da concessionária;
o Identificada derivação de cabo sem proteção;
• Caixa de barramentos – Derivação principal (figura 3):
o Dimensão da caixa insuficiente para o volume e seção dos cabos, levando a
forçar os barramentos e isoladores;
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o Distância insegura entre terminais de fases diferentes – Risco de curto-circuito;

Figura 1
Disjuntor Geral – Secundário do Transformador

Figura 2 Figura 3
Derivação nos TC`s da Concessionária Barramento Geral de Distribuição

6.1.2 Mezanino da Câmara Fria - Próximo aos Contêineres


• Circuitos de iluminação com cabos expostos junto a ferragens;
• Disjuntores sem caixa, expostos ao tempo em lugar de difícil acesso.
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Figuras 4 e 5
Mezanino da câmara fria

6.1.3 Mezanino da Área de Descarga


• Alimentação de quadro de comando feito incorretamente por meio de emendas
dentro do próprio quadro.

Figura 6
Mezanino da Área de Descarga
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6.1.4 Área Superior aos
s Contêineres Refrigeradores
• Cabos expostos em cima das câmaras frias.

Figura 7
Cabos Lançados Diretamente Sobre Contêineres

6.1.5 Câmara
ra Fria Próxima a Contêineres Refrigerados
R
• Tomada inapropriada
propriada na cortina de ar;
• Cabos
abos sem proteção, em contato com metal podendo ocorrer curto circuito.
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Figuras 8 e 9
Câmara fria próxima a contêineres refrigerados.

6.1.6 Área Atrás da Câmara Fria Próxima a Contêineres Refrigerados


• Cabo inapropriado para disjuntor. (Cabo – 50mm² e Disjuntor – 225A) – Figura
10;
• Transformadores dos contêineres refrigerados expostos e em condições
inadequadas – Figura 11;
• Quadro em lugar inapropriado e de difícil acesso – Figuras 12 e 13;
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Figura 10
Disjuntor de 225A e Cabo de 50mm²

Figura 11
Transformadores Expostos
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Figuras 12 e 13
Quadro Instalado em Local de Difícil Acesso

6.1.7 Mezanino da Área de Descarga.


• Quadro sem barramento e falta identificação tanto do quadro quanto dos circuitos
(figura 14);
• Torneira de água ao lado do quadro (figura 15);
• Disjuntor exposto (figura 16);
• Cabo inadequado ao disjuntor – Disjuntor 100A e cabo de 16 ou 25mm2 (figura
16);
• Cabos soltos próximos a estrutura metálica (figuras 17 e 18).
• Quadros sem identificação dos circuitos.
• Alimentação do quadro feita com emendas KS em cima do próprio quadro
próximo a estrutura metálica (figura 21).
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Figura 14 Figura 15
Quadro sem Barramento e Identificação Torneira ao Lado de Quadro

Figura 16
Disjuntor sem Proteção com Cabo Inadequado
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Figuras 17 e 18
Cabos soltos Próximos a Estrutura Metálica

Figuras 19 e 20
Quadros Sem Identificação
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Figura 21
Emenda sobre a Caixa do Quadro – Risco de Contato

6.1.8 Final da Área de Desembarque.


• Falta de barramento e disjuntor geral (figura 22),
• Má arrumação dos cabos (figura 22);
• Uso de cores indevidas nas fases (figura 22);
• Falta de Identificação do quadro, de circuitos e de componentes (figura 22);
• Alimentação exposta e com emendas (figuras 22 e 23).
• Tomada ligada de forma inadequada e mal fixada (figuras 24 e 25).
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Figura 22 Figura 23
Quadro no Final da Área de Desembarque Cabo Exposto

Figuras 24 e 25
Tomada Instalada em Quadro
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6.1.9 Quadro Próximo aos Escritórios de Expedição
E
• Quadro sendo usado como cabide para casacos e suporte para outros itens.
itens

Figura 26
Quadro Próximo aos Escritórios de Expedição

6.1.10 Depósito Próximo a Câmara Fria Interna.


I
• Barramento
o sujo com cabos mal acondicionados (figuras 27 e 28);
28)
• Uso de “gambiarras” para fixação de cabos (figuras 27 e 28);
• Tomada suportada pelo condutor,
condutor mal instalada e em lugar indevido (figura 29).

Figuras 27 e 28
Caixa de Barramentos Próxima a Câmara Fria
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Figura 29
Tomada instalada inadequadamente

6.1.11 Depósito
• Tubulação de água junto com cabos em eletrocalha (figuras 30 e 31).
31)
• Número grande de emendas dentro da eletrocalha. Algumas sem função alguma
(figura 31);
• Eletrocalha muito velha, precisando ser substituída (figura 32).
• Cabos instalados em locais
ocais inadequados (figuras 33, 34 e 35).

Figuras 30 e 31
Eletrocalha - Depósito
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Figura 32 Figura 33
Eletrocalha - Depósito Cabos Instalados em Locais Inadequados

Figuras 34 e 35
Cabos Instalados em Locais Inadequados

6.1.12 Arquivo Morto


• Lâmpadas sem luminárias, fiação presa na madeira sem eletroduto.
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Figura 36
Lâmpada sem Luminária

6.1.13 Administrativo
• Quadros com usos incorretos das barras de neutro e terra e das cores dos cabos.

Figuras 37, 38 e 39
Quadros com Uso Incorreto das Barras e Cabos com Cores Inadequadas

6.1.14 Novo galpão de armazenamento que está em construção.


• O alimentador deverá ser instalado a partir do quadro de distribuição geral que
substituirá o barramento localizado na área de depósito próximo à área de
descarga.
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6.1.15 Geral
Uma análise geral da instalação indicou para alguns pontos graves que merecem ser
registrados:
• O sistema de aterramento (TN-C, TN-S, etc.) da instalação não está claramente
definido;
• Alguns pontos da instalação não possuem meios seguros para impedir contatos
acidentais com partes energizadas;
• Observou-se diversos circuitos sem proteções adequadas (disjuntores, DR’s,
etc.);
• Não se identificou a presença de DPS’s (dispositivos de proteção contra surtos)
em nenhum dos quadros;
• Os quadros não possuem identificações claras (TAG, tensão, função, corrente
nominal do barramento, suportabilidade ao curto-circuito, etc.);
• Os quadros não possuem identificação de componentes e condutores;
• Não foram identificados dispositivos adequados para permitir o seccionamento e
bloqueio de circuitos;
• Não se identificou condutores de aterramento para as carcaças e portas de todos
os quadros;
• Em vários quadros de distribuição de pvc utilizou-se a barra de aterramento como
barramento de fase, configurando-se num risco iminente pois qualquer
profissional que acessa os mesmos poderá acidentar-se.

6.2 Aterramento
Não existe um sistema de aterramento geral que atenda todas as edificações, ficando
assim grande parte dos elemento metálicos estruturais sem conexão a terra.

6.2.1 Aterramento para SPDA;


Existe aterramento para o para raios tipo Franklin anteriormente citado.

6.2.2 Aterramento de Estruturas


Não detectado um sistema de aterramento das estruturas metálica que compõem o
galpão.
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6.3 SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
Não foram identificadas instalações para o sistema de proteção contra descargas
atmosféricas nas edificações.

7 DESENHOS E DOCUMENTOS PARA MANUTENÇÃO


Para que seja possível uma manutenção rápida e segura das instalações elétricas
devem estar disponíveis para os profissionais ao menos os seguintes desenhos e
documentos:
• Diagrama Unifilar Geral;
• Quadro de Cargas;
• Projeto de Aterramento e Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
• Diagramas Unifilares, Trifilares e Funcionais de Cada um dos Quadros;
• Procedimentos e Instruções Técnicas para Operação e Manutençao;
• Laudo de Inspeções e Medições do Sistema de Aterramento e SPDA;
Estes e outros documentos adicionais deverão compor o prontuário das Instalações
Elétricas (PIE) que deverá estar disponível ao profissional de manutenção.

Durante a inspeção da instalação não se identificou qualquer documentação que


permita uma visão clara da instalação elétrica e portanto uma manutenção segura.

8 RECOMENDAÇÕES
• Como recomendação primordial, recomenda-se a implantação de um programa
de manutenção anual que estabeleça uma rotina específica para cada
componente do sistema elétrico, de maneira que se mantenha a integridade da
instalação e a adequação da mesma às normas técnicas, em especial: NBR 5410,
NBR5419 e NR-10;

8.1 Para a Subestação


• Realizar inspeção de todas as conexões;
• Buscar recomendações do fabricante para realizar manutenção preventiva do
transformador;
• Instalar caixa para disjuntor tripolar até 100A, ANDALUZ, referente à proteção da
bomba de incêndio, conforme consta no diagrama unifilar proposto, nº
400CDC002.
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8.2 Para os Quadros
• Realizar limpeza dos barramentos;
• Substituir quadros danificados ou sem condições de manutenção;
• Organizar os condutores;
• Identificar todos os condutores;
• Substituir condutores com cores inadequadas de acordo com sua função;
• Substituir chaves tipo faca com fusíveis por disjuntores;
• Substituir disjuntores danificados;
• Corrigir a utilização da barra de aterramento como barra de fases, conforme foi
constatado na maioria dos quadros da área administrativa;
• Onde não for possível realizar a correção anteriormente citada, realizar a
substituição do quadro por outro que contenha barramento de fase, neutro e de
terra;
• Instalar proteções contra contatos acidentais para os barramentos e partes
energizadas ;
• Verificar e instalar aterramentos nas portas, caixa de demais partes metálicas não
destinadas a condução de corrente;
• Retirar condutores elétricos que não estão sendo utilizados;
• Identificar todos os condutores, de acordo com sua finalidade. Em caso de
identificação por cor, o condutor neutro (N) deverá ser identificado com a cor azul-
clara na isolação, o condutor de proteção (PE) deverá ser identificado com a cor
verde-amarela ou verde na isolação, o condutor do condutor PEN deverá ser
identificado com a cor azul-clara na isolação com anilhas verde amarela, e os
condutores fase deverão ser identificados com qualquer cor na isolação, com
exceção das cores utilizadas para os condutores N, PE e PEN;
• Os cabos devem ser reinstalados, de modo que a isolação dos cabos não fique
em contato direto com os barramentos de energia, pois uma falha da isolação
(causada por rachaduras ou ressecamento) pode resultar em um curto-circuito
fase- fase;
• A documentação e a identificação local dos disjuntores deverão ser atualizadas.
Todos os disjuntores de um quadro devem ser identificados de forma que a
correspondência entre disjuntor e respectivo circuito possa ser prontamente
reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma
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a evitar qualquer risco de confusão e, corresponder à notação adotada no projeto
(esquemas e demais documentos);
• Utilizar dispositivos de proteção (disjuntores ou fusíveis) adequados, previstos por
norma em todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a proteção
de circuitos polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de circuitos
monofásicos). O uso incorreto desses dispositivos pode acarretar em risco aos
equipamentos da instalação e às pessoas que trabalham na manutenção das
instalações elétricas. Cada disjuntor deve estar protegendo um único circuito
terminal, de acordo com o projeto elétrico;
• Substituir disjuntores magnéticos por DR’s em todos os circuitos de tomadas de
uso geral;
• Todos os quadros devem possuir dispositivos de desligamento de circuitos que
possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de
advertência com indicação da condição operativa.

8.3 Para a Instalação de Modo Geral


• Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e
instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente
proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.
• Os quadros instalados em locais de difícil, que não possuam rota segura de fuga,
ou condições adequadas de manutenção (iluminação, ergonomia, etc.) devem ser
transferidos para novos locais (ver itens 6.1.2 e 6.1.6).
• Deverão ser verificados e instalados aterramentos nas caixas metálicas das
máquinas e motores, painéis, quadros, portas metálicas, alambrados, etc. Onde
são de primordial importância a interligação das partes metálicas ao sistema de
aterramento, a fim de evitar possíveis choques elétricos em pessoas que
desenvolvem suas atividades laborais neste ambiente. A verificação dos valores
de resistência de aterramento de equipamentos, portas, escadas, alambrados e
qualquer parte metálica presente na instalação devem ser executados
periodicamente, e deverá ser providenciada a instalação do aterramento nos
locais em que não existe;
• Anualmente deve ser realizada a avaliação quantitativa da resistência Ôhmica do
sistema de aterramento;
• Deve ser providenciado o aterramento nos locais que ainda não possuem.
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• Deverá ser elaborado um cronograma de adequações para que as instalações
elétricas estejam de acordo com as normas vigentes;
• Elaborar e disponibilizar em local de fácil acesso a manutenção o diagrama
unifilar de comando, proteção e seccionamento, onde em eventuais emergências
e ou manutenções, possa se ter informações rápidas a respeito da construção e
funcionamento destes;
• Utilizar o Diagrama Unifilar Proposto Desenho no 400CDC002 para garantir a
compatibilização das seções dos condutores com as correspondentes proteções.
Deverá ser confrontado o Diagrama Unifilar Existente, Desenho no 400CDC001
com o proposto para identificar de imediato as alterações críticas e urgentes a
serem implementadas;
• Identificar os quadros e todos os disjuntores de forma que a correspondência
entre disjuntor e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Utilizar a
identificação prevista no Diagrama Unifilar Proposto Desenho no 400CDC002;
• Os circuitos não identificados no Diagrama Unifilar Proposto Desenho no
400CDC002, deverão ser identificados após as adequações previstas nesse
relatório pela empresa contratada para tal serviço.
• Substituir o quadro de distribuição geral localizado na área de descarga por novo
quadro designado QDG 01, conforme consta no diagrama unifilar proposto e o
diagrama trifilar QDG 01, desenho no 400CDC006;
• Substituir o barramento localizado abaixo do disjuntor geral do padrão de medição
por quadro conforme o Diagrama Unifilar Proposto Desenho no 400CDC002;
• Implantar Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas para as
edificações, conforme o projeto de SPDA composto pelos documentos
400CDC003,400CDC004,400CDC005 e 400LTM001;
• Após a instalação do sistema de aterramento do sistema de SPDA realizar
medição da resistência de aterramento e apresentar relatório de medições.
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9 CONCLUSÃO
O presente Laudo Técnico apresentou a análise das instalações elétricas indicando
as inconformidades e sugerindo recomendações para que sejam implementadas a fim
de fazer com que o sistema elétrico opere adequadamente.
Como recomendação primordial, sugere-se a implantação de um programa de
manutenção anual que estabeleça uma rotina específica para cada componente do
sistema elétrico de maneira que se mantenha a integridade da instalação e a
adequação da mesma às normas técnicas, em especial as citadas no item 3 deste
documento.
Ao final do processo de adequação é recomendável a execução de nova inspeção
com a finalidade de se constatar a realização de todas as adequações.

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