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RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO DE SISTEMA

FOTOVOLTAICO DE 62,0 kWp


Sumário
Sumário _______________________________________________________________________ 1
1 INTRODUÇÃO ________________________________________________________________ 3
2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA _______________________________________________________ 4
1.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS __________________________________________________________ 5
1.2. INVERSORES E CONEXÕES ____________________________________________________________ 6
3 INSPEÇÃO VISUAL ____________________________________________________________ 7
4 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA _____________________________________________________ 8
5 ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO E CONTINUIDADE _________________________ 16
6 ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO ____________________________ 17
7 ENSAIO DE POLARIDADE E TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO ___________________________ 19
8 ENSAIO DE CURVAS I x V ______________________________________________________ 21
9 ENSAIO DE EFICIÊNCIA DO INVERSOR ____________________________________________ 26
10 ANÁLISE DA PR COM BASE NO COMISSIONAMENTO________________________________ 27
11 ANÁLISE DA GERAÇÃO DE ENERGIA _____________________________________________ 32
11.1 IoT WEG __________________________________________________________________________ 32
11.2 SIMULAÇÃO PV SOL _______________________________________________________________ 33
11.3 ANÁLISE COMPARATIVA ____________________________________________________________ 35
11.4 CONSIDERAÇÕES À ANÁLISE ________________________________________________________ 37
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________________________________ 38
12.1 PROJETO _________________________________________________________________________ 38
12.2 INSTALAÇÃO ______________________________________________________________________ 39
12.3 OPERAÇÃO _______________________________________________________________________ 39
13 ANEXOS – CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO ________________________________________ 40
REV.: 02 – 07/08/2019

Glossário

Siglas e abreviações importantes


ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR Norma Brasileira
SFVCR Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede
Voc Tensão de circuito aberto
Isc Corrente de curto-circuito
Vmpp Tensão de máxima potência
Impp Corrente de máxima potência
Pmp ou Pmax Potência máxima
STC Standard Test Conditions
PR Performance Ratio
IV Corrente-Tensão
UFV Usina Fotovoltaica
MPPT Maximum Power Point Tracker
kWp Potência de pico de geração em corrente contínua
cc ou CC Corrente contínua
ca ou CA Corrente alternada
OPC Operacional
FF Fator de Forma (Fill Factor)

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1 INTRODUÇÃO

A empresa Elekt Innovations realizou atividades relacionadas ao comissionamento do sistema


fotovoltaico instalado no LOCAL X, localizado no munícipio de Jaraguá do Sul, durante o período de 4 a 12
de junho de 2019. Os critérios avaliados e os testes realizados estão de acordo com a norma ABNT NBR
16274 “Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para documentação, ensaios de
comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho” e com os requisitos de comissionamento
fotovoltaico estabelecidos no contrato com a XX. Os termos utilizados neste relatório estão de acordo
com a norma ABNT NBR 10899 “Energia solar fotovoltaica - terminologia”.
Os equipamentos utilizados durante os ensaios de comissionamento são os relacionados abaixo:

➢ Analisador de Energia modelo SOLAR 300N da fabricante HT Instruments;

➢ Traçador Curva I x V modelo SOLAR IVe da fabricante HT Instruments;

➢ PV CHECKs da fabricante HT Instruments;

➢ MPP-300 da fabricante HT Instruments

➢ Câmera Termográfica THT-70 da fabricante HT Instruments.

➢ SOLAR-02 da fabricante Instruments;

➢ Software TopView da fabricante HT Instruments;

➢ Software THTLink da fabricante HT Instruments;

➢ Terrômetro do fabricante Megabras;

➢ Megômetro do fabricante Megabras.

Foram realizados ensaios abaixo, recomendados pela ABNT NBR 16274, categorias 1 e 2:

➢ Inspeção visual de estruturas e módulos;

➢ Inspeção termográfica;

➢ Ensaio da resistência de isolamento e continuidade do aterramento dos módulos


aleatórios e das strings dos inversores;

➢ Ensaio de isolação em cabos CA (Megger);

➢ Ensaio da resistência da malha de aterramento;

➢ Ensaio de tensão e polaridade em módulos individuais e nas strings dos inversores;

➢ Ensaio de Curvas I x V em módulos individuais e nas strings dos inversores;

➢ Ensaio de eficiência do inversor;

➢ Análise de Performance Ratio com base nos dados coletados.

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2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

As informações e documentações mínimas, compiladas após a instalação do sistema fotovoltaico


conectado à rede, seguem as recomendações preconizadas na ABNT NBR 16274:2014 (Sistemas
fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento,
inspeção e avaliação de desempenho).

O LOCAL X comissionado possui um sistema fotovoltaico com capacidade instalada de 62,00 kWp. O
sistema fotovoltaico é conectado à rede elétrica da concessionária, e utiliza o sistema de compensação de
energia elétrica estabelecido no capítulo 3 da Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL. A Figura abaixo
mostra uma foto do local do sistema fotovoltaico comissionado.

Figura 1- Local da UFV Comissionada.

O sistema fotovoltaico é composto de três arranjos, sendo cada arranjo composto de um inversor e
quatro strings (conjunto de módulos fotovoltaicos conectados em série). O inversor utilizado é de
fabricação WEG modelo SIW600 T20-44 e os módulos fotovoltaicos instalados são de dois modelos CS6P-
265P e CS6P-255P, ambos do fabricante Canadian Solar.

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1.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

O sistema possui 240 módulos dispostos em estruturas metálicas fixas montadas sobre o telhado,
sendo um arranjo com orientação para oeste e os outros dois arranjos com orientação para o norte,
conforme mostrado respectivamente, nas Figura 2 e Figura 3. O ângulo de inclinação dos arranjos
fotovoltaicos é de 15°, cuja inclinação foi obtida utilizando-se o equipamento Solar-02 da HT Instruments.
Este equipamento também é capaz de fazer a leitura dos valores de irradiância, inclinação e temperaturas
ambiente e da célula. A medição da inclinação dos módulos foi realizada colocando-se o equipamento
diretamente sobre o módulo fotovoltaico.

Figura 2 - Disposição de um arranjo, direcionado para oeste.

Figura 3 - Disposição de dois arranjos fotovoltaicos, direcionados para norte.

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1.2. INVERSORES E CONEXÕES

O local de instalação dos inversores é apresentado na Figura 4:

Figura 4 - Local de instalação dos inversores.

A distribuição das strings do sistema, pode ser vista na Figura abaixo, possuindo 240 módulos
fotovoltaicos conectados em 3 inversores trifásicos, resultando em uma potência total instalada de 62,0
kWp. Todos inversores apresentam a mesma configuração: 80 módulos por inversor, 4 strings de 20
módulos cada, divididas igualmente nos 2 MPPT’s do inversor.

Figura 5 – Distribuição dos inversores e string´s no telhado

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Os arranjos dos inversores 1 e 3 foram instalados módulos de 255 WP, enquanto que o arranjo do
inversor 2 foram instalados módulos de 265 WP, conforme pode ser visto na tabela abaixo:

Tabela 1 – Arranjo de string´s por inversor

INVERSORES NÚMERO DE MÓDULOS EM SÉRIE MODELO MÓDULO


20 CS6P-255P
20 CS6P-255P
INV1
20 CS6P-255P
20 CS6P-255P
20 CS6P-265P
20 CS6P-265P
INV2
20 CS6P-265P
20 CS6P-265P
20 CS6P-255P
20 CS6P-255P
INV3
20 CS6P-255P
20 CS6P-255P

A potência projetada prevista era de 240 módulos de 265 Wp, totalizando 63,6 kWp. Entretanto, a
potência efetivamente instalada é de 62,0 kWp; ou seja, 2,6% de potência instalada a menor.

3 INSPEÇÃO VISUAL

A inspeção visual é composta pela visita e registro fotográfico nas partes visíveis das instalações
físicas e eletromecânicas do sistema de geração fotovoltaico instalado.

Serão observadas:

✓ Integridade física e estabilidade das instalações;

✓ Riscos que as estruturas instaladas possam causar às pessoas e/ou ao patrimônio;

✓ Obstruções físicas que possam afetar o acesso e/ou desempenho de equipamentos;

✓ Potenciais sombreamentos os quais, durante a inspeção, possam ser identificados;

Não serão registradas:

✓ Verificação da estabilidade das instalações sob condições severas, tais como: suportabilidade
(resistência) aos esforços de ventos sobre módulos e estruturas;

Durante a inspeção não foram encontrados problemas severos relativos aos itens observados.
Entretanto, recomenda-se o acompanhamento do crescimento de árvores próximas e a sombra projetada
ao longo do ano, para evitar possíveis sombreamentos no sistema.

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4 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

A inspeção termográfica é composta pela visita e registro nas partes acessíveis, condutoras de
eletricidades e/ou expostas à irradiância solar, considerando o sistema de geração fotovoltaica instalado.

As condições para que a realização da inspeção termográfica seja válida são:

✓ Gerador fotovoltaico operando normalmente (conectado à rede);

✓ Irradiância incidente maior que 750 W/m².

Serão verificados e registrados:

✓ Diferença de temperatura entre a célula mais quente e a mais fria dos módulos fotovoltaicos
representativos;

✓ Qualquer temperatura absoluta próxima ou maior que 100º C (sobre os módulos).

✓ Quadros elétricos constituintes das instalações fotovoltaicas “on-grid”, até o ponto de


conexão com a Concessionária de energia, conforme procedimentos para acesso.

Ressalta-se que uma célula fotovoltaica é considerada danificada caso a temperatura absoluta da
mesma seja superior a 100 °C. Nos casos em que a temperatura de uma célula é superior à média das
células de um mesmo módulo fotovoltaico, este fato não caracteriza célula danificada, mas sim a
presença de sujeira ou sombreamento.

• Termografia dos Módulos Fotovoltaicos:

Foi realizada a inspeção termográfica de todos os módulos do sistema fotovoltaico. A análise do


sistema mostrou que os módulos estão operando em condições normais, pois não houve variações de
temperaturas consideradas anormais entre diferentes pontos de um mesmo módulo. Nenhum módulo
fotovoltaico, em nenhum ponto, apresentou temperatura absoluta próxima ou maior que 100ºC. Nas
abaixo são apresentadas as análises realizadas em 4 módulos aleatórios.

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Tabela 2 - Termografia em módulo aleatório 01

Módulo do Inversor 01 – String 1.3 – Nº Série 11505041430309

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)

R1 30,4 ºC 32,0 ºC 25,9 ºC

Tabela 3 - Termografia em módulo aleatório 02

Módulo do Inversor 01 – String 1.2 – Nº Série 11505041430667

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)

R1 39,8 ºC 43,4 ºC 34,8 ºC

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Tabela 4 - Termografia em módulo aleatório 03

Módulo do Inversor 02 – String 2.2 – Nº Série 11605040131171

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)

R1 47,1 ºC 50,0 ºC 36,8 ºC

Tabela 5 - Termografia em módulo aleatório 04

Módulo do Inversor 03 – String 3.1 – Nº Série 11505041430129

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)

R1 51,1 ºC 55,9 ºC 39,5 ºC

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• Termografia dos inversores:

Foi realizada a inspeção termográfica dos 3 inversores instalados, sendo que não foram verificados
pontos quentes nos componentes que compõem cada inversor. Os resultados das análises são
apresentados abaixo:

Tabela 6 - Termografia no inversor 01

Inversor 01 – Serial: 1036136415

Imagem 01

Imagem 03

Imagem 02
No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)
Imagem 01 34,2 ºC 54,5 ºC 25,7 ºC
Imagem 02 36,9 ºC 70,2 ºC 23,8 ºC

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Tabela 7 - Termografia no inversor 02

Inversor 02 – Serial: 1033332244

Imagem 01
Imagem 04

Imagem 02

Imagem 05

Imagem 03

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)

Imagem 01 36,2 ºC 66,9 ºC 24,2 ºC

Imagem 02 43,2 ºC 79,1 ºC 28,2 ºC

Imagem 03 39,7 ºC 56,0 ºC 29,9 ºC

Imagem 04 42,6 ºC 70,0 ºC 28,7 ºC

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Tabela 8 - Termografia no inversor 03

Inversor 03 – Serial: 1033332245

Imagem 01 Imagem 04

Imagem 02

Imagem 05

Imagem 03

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)


Imagem 01 39,7 ºC 65,6 ºC 25,9 ºC
Imagem 02 34,8 ºC 54,4 ºC 27,9 ºC
Imagem 03 42,3 ºC 88,9 ºC 27,8 ºC
Imagem 04 42,5 ºC 72,5 ºC 27,8 ºC

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• Termografia dos quadros:

Foi realizada a análise termográfica do Quadro do Sistema Fotovoltaico (QSFV), onde se encontram
dispositivos de proteção, terminais e barramentos, do ponto de conexão com a rede geral e do quadro
PLC. Esse teste foi realizado com todos os inversores em operação e não foram verificadas temperaturas
anormais. Os resultados avaliados na inspeção são apresentados nas tabelas abaixo:

Tabela 9 - Termografia no QSFV

Quadro do Sistema Fotovoltaico (QSFV)

Imagem 01

Imagem 04

Imagem 02

Imagem 03

Imagem 05

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)


Imagem 01 26,1 ºC 33,4 ºC 23,5 ºC
Imagem 02 26,0 ºC 31,7 ºC 23,8 ºC
Imagem 03 25,8 ºC ºC 33,4 ºC 23,8 ºC
Imagem 04 24,4 ºC 31,8 ºC 23,0 ºC

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Tabela 10 - Termografia no ponto de conexão no QGBT.

Ponto de Conexão no QGBT

Imagem 01
Imagem 02

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)


R1 25,2 ºC 31,2 ºC 24,0 ºC

Tabela 11 - Termografia do Quadro PLC

No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)

R1 28,8 ºC 39,4 ºC 25,7 ºC

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5 ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO E CONTINUIDADE

O ensaio de continuidade elétrica tem como finalidade verificar, por amostragem, se as carcaças
metálicas dos módulos fotovoltaicos estão eletricamente conectadas a uma malha de terra, estando os
inversores também conectados a esta malha, assim como a continuidade entre os módulos na estrutura,
a fim de buscar mitigar o método utilizado.
Verificou-se a continuidade elétrica entre os módulos fotovoltaicos escolhidos (teste individual) e de
um módulo qualquer, pertencente a uma determinada string, conforme descritos nas tabelas 12 e 13.
Os ensaios de resistência de isolamento elétrico aplicam-se para verificação da integridade da
isolação entre cabos dos módulos fotovoltaicos, assim como dos circuitos condutores de energia CA,
ambos com relação a referência de terra. Durante o procedimento foram medidas as resistências de
isolamento de quatro módulos aleatórios e todas as strings fotovoltaicas.
De acordo com a Tabela 1 do capítulo 6 da ABNT NBR 16274:2014, tem-se para os níveis de tensões
das séries fotovoltaicas ensaiadas o valor mínimo aceitável de resistência de isolamento de 1 MΩ
aplicando-se tensão de ensaio de 1000 V. Neste quesito, o sistema está de acordo com a norma no que se
refere aos testes de resistência de isolamento, pois a menor resistência de isolamento obtida nos testes é
igual a 63 MΩ (maior que o mínimo de 1 MΩ)
No teste de continuidade dos quatro módulos aleatórios, a maior continuidade obtida foi de 0,02 Ω
(menor do que o máximo de 5Ω) estabelecidos pela NBR ABNT 16274.
Já no teste de continuidade das strings, a continuidade obtida foi de 27,0 Ω (devendo ser o valor
máximo de referência menor de 5Ω, conforme estabelecidos pela NBR ABNT 16274).

Tabela 12 - Ensaio de resistência de isolamento e continuidade dos quatro módulos aleatórios.

Isolação (MΩ)
Módulo N° Serie Continuidade (Ω) Status
(VTESTE ≈ 1057 V)
1 11605040101670 > 100 0,00 OK
2 11605040101554 > 100 0,00 OK
3 11605040101589 > 100 0,02 OK
4 11605040101641 > 100 0,00 OK

Tabela 13 - Dados do ensaio de resistência de isolamento e continuidade das strings.

Inversor String Isolação (MΩ) Continuidade (Ω) Status


1.1 > 100 27 NOK
1.2 > 100 27 NOK
1
1.3 > 100 27 NOK
1.4 > 100 27 NOK
2.1 > 100 27 NOK
2.2 > 100 27 NOK
2
2.3 96 27 NOK
2.4 76 27 NOK
3.1 > 100 27 NOK
3.2 > 100 27 NOK
3
3.3 > 100 27 NOK
3.4 > 100 27 NOK

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Os ensaios de isolação em cabos CA são efetuados com a utilização do aparelho Megômetro, cujos
valores, abaixo descritos, foram obtidos sem a presença de tensão nos circuitos de interesse.

Tabela 14 - Dados do ensaio de resistência de isolamento dos alimentadores CA.

Local das Resistência de


De: Para: Observação
medições isolação (MΩ)
fases R, S e T com relação à
Sala Inversores QSFV (380Vca) Inversor 01 3.000
terra
fases R, S e T com relação à
Sala Inversores QSFV (380Vca) Inversor 02 6.000
terra
fases R, S e T com relação à
Sala Inversores QSFV (380Vca) Inversor 03 2.500
terra

6 ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO

Não existe no telhado abordado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
Não foram encontradas evidências da existência de uma malha de terra no local.
Foram identificados 03 pontos de aterramento durante o comissionamento, sem que tenha sido
feita uma busca exaustiva em toda a instalação:

• Uma haste de terra em caixa interna da Edificação, na descida dos cabos CC do telhado em
direção aos inversores, utilizado para aterramento das estruturas metálicas do sistema
fotovoltaico instalado no telhado;

Figura 6 – Ponto de aterramento (1)

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• Uma haste de terra na parte interna do terreno, junto ao padrão de Medição da CELESC,
onde o neutro da rede de distribuição é aterrado;

Figura 7 – Ponto de aterramento (2)

• Dentro da sala de Quadros e inversores, na canaleta de passagem de cabos, utilizada para o


aterramento dos inversores.

Figura 8 – Ponto de aterramento (3)

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Nas hastes de terra internas à edificação (figuras 6 e 8), devido a dificuldades práticas, não foi
possível investigar um valor de referência para estes pontos de aterramento, ou seja, não foi possível
utilizar o método da queda de potencial - NBR15749 de 08/2009 - Medição de resistência de aterramento
e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento.

Na haste de terra vinculada ao aterramento do condutor neutro junto ao padrão de medição da


edificação (figura 7), foi investigado um valor de referência para a este ponto de aterramento, utilizando
o método da queda de potencial - NBR15749 de 08/2009 - Medição de resistência de aterramento e de
potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento.

O objetivo desta medição é verificar se o condutor neutro da instalação, no trecho desde a medição
até o quadro principal (onde se encontra o ponto de conexão do sistema fotovoltaico), apresenta um
valor satisfatório de resistência de aterramento.

Os resultados estão apresentados na tabela a seguir:

Tabela 15 - Dados do ensaio de resistência de solo da haste junto ao medidor CELESC

1,89
Distância (d) do 2,00
Dimensões da Maior diagonal
eletrodo de corrente
malha (m) (m)

1,69
(H) (m) 1,80

NA NA 53,00 1,60

1,41
1,40

1,23
RESISTÊNCIA (OHMS)

1,12
Variação do eletrodo de potencial (S) à malha (E) (m) 1,20

1,04
Valor Medido (%) entre

0,94
Posição Distância (m) (%) distância (ohms) medidas
0,89
0,86

0,86

E => S 1,00
0,75

s1 (S = E) 0 0,0% 0,80
s2 7 13,2% 0,75
s3 11 20,8% 0,86 14,7%
s4 14 26,4% 0,86 0,0% 0,60
s5 17 32,1% 0,89 3,5%
s6 20 37,7% 0,94 5,6% 0,40
s7 23 43,4% 1,04 10,6%
s8 27 50,9% 1,12 7,7% 0,20
s9 30 56,6% 1,23 9,8%
s10 33 62,3% 1,41 14,6%
s11 36 67,9% 1,69 19,9%
0,00
s12 39 73,6% 1,89 11,8% 0 7 11 14 17 20 23 27 30 33 36 39
DISTÂNCIA (m)
Valor da Mediação (ohms) - patamar de potencial 0,86

Considerando o patamar de potencial e o valor representativo estável a 26,4% do ponto de cravação


da haste de corrente, com relação a malha de terra, o valor auferido para a resistência de terra neste
ponto é de 0,86 Ohms.

7 ENSAIO DE POLARIDADE E TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO

No ensaio de polaridade é verificado se cada string fotovoltaica teve o seu polo positivo e polo
negativo conectados corretamente aos dispositivos do sistema para assegurar o correto funcionamento e
identificação dos cabos.

A polaridade de todos os cabos cc foi verificada utilizando o PV CHECK’s. Em seguida verificou-se a


conformidade das identificações e das ligações dos cabos aos inversores, conforme descrito no capítulo 6
da norma ABNT NBR 16274:2014. Foi constatado que todas as strings estavam com a polaridade correta.

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No ensaio de tensão de circuito aberto, é avaliado se estes valores de tensão em cada série/módulo
fotovoltaico estão dentro do especificado pela norma ABNT NBR 16274:2014. Para sistemas com
múltiplas strings, esta norma estabelece no item 6.5-c que a leitura de tensão de circuito aberto da série
fotovoltaica deve ser avaliada para garantir que corresponde ao valor esperado (tipicamente 5% de
variação da tensão de circuito aberto entre strings) por meio da comparação entre séries idênticas
composta pelo mesmo número de módulos fotovoltaicos de mesmas especificações do fabricante e em
condições de irradiância estáveis.

O equipamento da HT SOLAR IV E realiza o teste das strings relacionando todos os valores das
grandezas obtidas a um só módulo normalizado às condições em STC (Standard Test Conditions). Para
isso, o equipamento obtém a tensão total da string fotovoltaica e divide pelo número de módulos dela,
obtendo um valor médio de tensão. Já a corrente medida é a mesma independentemente da quantidade
de módulos em série. Sendo assim, o instrumento calcula a curva I-V OPC (Operacional, valores medidos
durante a operação atual) e então converte para as condições STC. Dessa maneira pode-se comparar o
valor de Voc em STC obtido com o valor de Voc em STC fornecido pelo fabricante do módulo fotovoltaico.
De posse dos valores médios de Voc em STC obtidos dos quatro módulos aleatórios obteve-se a
Tabela 16.

Com valores médios de Voc em STC obtidos das strings e da comparação entre as strings idênticas,
obteve-se a Tabela 17. Vale ressaltar que todas as strings são idênticas, compostas por 20 módulos em
série.

A maior variação encontrada foi de -0,53%, ocorrendo na string B1 do Inversor 1. Desta forma
verifica-se que todas as séries fotovoltaicas estão de acordo com o critério de tipicamente 5% de variação
de Voc entre strings estabelecido pela ABNT NBR 16274:2014.

Tabela 16 – Ensaio de tensão de circuito aberto dos quatro módulos aleatórios.

VOC OPC Medido


MÓDULO N° Serie VOC STC Calculado VOC STC Nominal
(V)
1 11605040101670 34,36 36,86 37,70
2 11605040101554 33,32 36,29 37,70
3 11605040101589 33,13 36,23 37,70
4 11605040101641 33,13 36,19 37,70

Tabela 17 –Ensaio de tensões de circuito aberto das strings dos inversores.

Variação VOC STC


VOC STC Valor médio do VOC
VOC OPC entre strings
Inversor String Calculado e STC calculado (por Status
Medido (V) idênticas com
normalizado inversor)
relação à média (%)
A1 655,00 35,93 -0,34% ok
B1 648,30 35,62 0,53% ok
1 35,81
C1 652,10 35,85 -0,11% ok
D1 651,20 35,85 -0,11% ok

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A2 667,30 36,77 -0,35% ok


B2 666,40 36,70 -0,16% ok
2 36,64
C2 663,50 36,47 0,46% ok
D2 667,30 36,62 0,05% ok
A3 662,90 36,77 0,00% ok
B3 659,60 36,70 0,19% ok
3 36,77
C3 669,40 36,85 -0,22% ok
D3 669,00 36,77 0,00% ok

8 ENSAIO DE CURVAS I x V

O teste da curva I x V foi realizado com um nível de irradiância no plano do arranjo fotovoltaico de
no mínimo 700 W/m². Utilizando-se o SOLAR IVe (traçador de curva I x V) e o Solar-02 (medidor de
irradiância, de temperaturas ambiente, temperatura da célula fotovoltaica e ângulo de inclinação) foram
obtidos os valores de tensão de circuito aberto (Voc) e corrente de curto-circuito (Isc), conforme referido
em 5.3.2.1 na NBR ABNT 16274:2014, e ainda a curva característica I x V da série fotovoltaica com o
auxílio do software Top-View da HT.
O sistema fotovoltaico comissionado possui múltiplas séries fotovoltaicas semelhantes de 20
módulos. Dessa forma, como no instante da realização do teste de curva I x V havia condições de
irradiância estáveis, pode-se fazer a comparação entre as strings, sobrepondo-as graficamente e analisar
se a potência das strings não ultrapassa uma diferença de 5% entre as strings, conforme estabelece a
NBR ABNT 16274:2014 no item 7.1.3. Os gráficos mostram as curvas I x V (strings e módulos) nas STC.
Os resultados das Tabelas 18, 20, 22 e 24 foram calculados com base na potência nominal na STC e
calculado a diferença de potência entre as strings (ou módulos no caso do teste individual), verificando
que não houve uma diferença maior que 5%. Sendo assim, estão de acordo com o especificado na NBR
ABNT 16274:2014.
Os dados das Tabelas 19, 21, 23 e 25 foram obtidos pelo SOLAR IVe.

• 4 módulos individuais
O gráfico abaixo mostra a curva I x V na STC dos 4 módulos individuais (aleatórios).

Gráfico 1 – Curva I x V na STC dos 4 módulos individuais.

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Pela Tabela 18, verifica-se que não houve diferenças maiores que 5% entre a potência
dos módulos, com isso, estão de acordo com o especificado na NBR ABNT 16274:2014.
Tabela 18 – Cálculo para a verificação da potência os módulos individuais (< 5%).

Diferença entre Módulos


Perdas Nominal
Módulo 1 2 3 4
1 19,39% - 1,10% 1,06% 1,09%
2 21,37% 1,10% - 1,03% 1,00%
3 20,64% 1,06% 1,03% - 0,63% Maior diferença
4 21,28% 1,09% 1,00% 1,03% 1,03% 1,10% Aprovado

Tabela 19 - Dados de análise I x V – 4 módulos individuais.


Pmax Voc Vmpp Impp Isc Irrad. Module Temp. FF
Module String Nº série ModuloMedidas [W] [V] [V] [A] [A] [W/m2] [°C] [%]
OPC 183,94 34,36 27,62 6,66 7,27 940,00 47,20 74,00
1 2.3 11605040101670 STC 211,90 36,86 29,37 7,22 7,63 1000,00 25,00 75,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

OPC 176,48 33,32 26,63 6,63 7,32 941,00 52,20 72,00


2 2.3 11605040101554 STC 206,70 36,29 28,85 7,17 7,65 1000,00 25,00 74,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

OPC 175,58 33,13 25,81 6,80 7,36 934,00 53,80 72,00


3 2.3 11605040101589 STC 208,61 36,23 29,08 7,17 7,75 1000,00 25,00 74,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

OPC 174,58 33,13 25,63 6,81 7,40 936,00 53,50 71,00


4 2.3 11605040101641 STC 206,94 36,19 28,87 7,17 7,75 1000,00 25,00 74,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

• Inversor 01 – Strings com 20 módulos

Gráfico 2 – Curva I x V das strings na STC do inversor 1.

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Tabela 20 – Cálculo para a verificação da potência entre as strings (< 5%)


Diferença entre Strings
String Perdas Nominal
1.1 1.2 1.3 1.4
1.1 17,39% - 0,71% 0,15% 0,27%
1.2 18,10% 0,71% - 0,85% 0,44%
1.3 17,25% 0,15% 0,85% 0,41% Maior diferença
-
1.4 17,66% 0,27% 0,44% 0,41% - 0,85% Aprovado

Tabela 21 - Dados de análise I x V – Inversor 01 – 20 módulos por strings.

String Medidas Pmax Voc Vmpp Impp Isc Irrad. Module Temp. FF
[W] [V] [V] [A] [A] [W/m2] [°C] [%]
OPC 3449,42 663,50 532,40 6,48 7,07 908,00 51,50 74,00
1.1 STC 210,65 36,31 29,50 7,14 7,64 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

OPC 3434,52 657,50 527,90 6,51 7,21 914,00 53,00 72,00


1.2 STC 208,84 36,16 29,88 6,99 7,74 1000,00 25,00 75,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

OPC 3468,17 660,60 520,20 6,67 7,22 916,00 53,00 73,00


1.3 STC 211,02 36,31 29,04 7,27 7,74 1000,00 25,00 75,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

OPC 3458,17 658,40 518,70 6,67 7,16 919,00 53,80 73,00


1.4 STC 209,97 36,31 29,50 7,12 7,64 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

• Inversor 02 – Strings com 20 módulos

Gráfico 3 – Curva I x V das strings na STC do inversor 2.

Tabela 22 – Cálculo para a verificação da potência entre as strings (< 5%).

Perdas Diferença entre Módulos


Módulo Nominal 1 2 3 4
1 28,35% - 8,60% 7,86% 8,16%
2 19,75% 8,60% - 0,75% 0,44%
Maior
3 20,50% 7,86% 0,75% - 0,31% diferença
4 20,19% 8,16% 0,44% 0,31% - 8,60% Reprovado

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Tabela 23 - Dados de análise I x V – Inversor 02 – 20 módulos por strings.


Pmax Voc Vmpp Impp Isc Irrad. Module Temp. FF
String Medidas
[W] [V] [V] [A] [A] [W/m2] [°C] [%]
OPC 3160,44 667,30 458,90 6,89 7,47 949,00 57,00 63,00
2.1 STC 189,86 36,77 26,13 7,27 7,74 1000,00 25,00 67,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

OPC 3615,87 666,40 524,80 6,89 7,58 952,00 57,00 72,00


2.2 STC 212,66 36,70 29,34 7,25 7,82 1000,00 25,00 74,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

OPC 3566,34 663,50 521,70 6,84 7,47 946,00 56,00 72,00


2.3 STC 210,68 36,47 29,12 7,24 7,77 1000,00 25,00 74,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

OPC 3595,41 667,30 524,80 6,85 7,46 947,00 55,50 72,00


2.4 STC 211,49 36,62 29,73 7,11 7,75 1000,00 25,00 75,00
Nominal 265,00 37,70 30,60 8,66 9,23 1000,00 25,00 76,00

O valor da maior diferença entre strings ficou maior que o admissível para as perdas, ultrapassando
a diferença de 5% entre as strings e houve variação anormal da curva, tudo isso deve-se ao fato de uma
árvore está com suas folhas fazendo sombra na string 2.1, como visto nas figuras abaixo.

Figura 9 – Detalhe do sombreamento (1) Figura 10 – Detalhe do sombreamento (2)

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• Inversor 03 – Strings com 20 módulos

Gráfico 4 – Curva I x V das strings na STC do inversor 3.

Tabela 24 – Cálculo para a verificação da potência entre as strings (< 5%).


Diferença entre Strings
String Perdas Nominal
3.1 3.2 3.3 3.4
3.1 17,32% - 0,49% 0,83% 0,19%
3.2 17,81% 0,49% - 0,34% 0,68%
3.3 18,15% 0,83% 0,34% 1,02% Maior diferença
-
3.4 17,13% 0,19% 0,68% 1,02% - 1,02% Aprovado

Tabela 25 - Dados de análise I x V – Inversor 03 – 20 módulos por strings.


Pmax Voc Vmpp Impp Isc Irrad. Module Temp. FF
String Medidas
[W] [V] [V] [A] [A] [W/m2] [°C] [%]
OPC 2894,21 662,90 533,20 5,43 5,88 767,00 52,20 74,00
3.1 STC 210,83 36,77 30,34 6,95 7,53 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

OPC 2892,24 659,60 530,20 5,46 5,90 775,00 53,20 74,00


3.2 STC 209,58 36,70 29,80 7,03 7,47 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

OPC 2929,51 659,00 530,90 5,52 6,00 787,00 53,40 74,00


3.3 STC 208,71 36,62 30,34 6,88 7,48 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

OPC 2978,46 669,60 538,60 5,53 5,97 781,00 49,70 74,00


3.4 STC 211,32 36,77 30,34 6,97 7,52 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00

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9 ENSAIO DE EFICIÊNCIA DO INVERSOR

A eficiência do inversor consiste na sua capacidade de conversão da energia recebida em corrente


contínua parra corrente alternada. O ensaio de eficiência do inversor consiste em realizar a verificação
desta para diferentes níveis de carregamento. O procedimento foi realizado utilizando-se o equipamento
SOLAR IV-E junto com o equipamento MPP300, ambos fabricado pela HT, onde as tensões e correntes de
cada MPPT foram medidas, bem como as tensões e correntes na saída de corrente alternada do inversor.
Realizando-se a aquisição dos dados durante o período de iluminação solar de um dia, é possível se
alcançar diferentes carregamentos do inversor.

A eficiência máxima do inversor é dada pelo catálogo do fabricante. Para o inversor em questão,
modelo SIW600 T20-44 do fabricante WEG, a eficiência máxima é de 98%.

Foi realizado o ensaio de eficiência nos três inversores separadamente. Os registros foram obtidos
em média entre 10:00h às 17:00h, com aquisições de dados a cada 1 minuto. O resultado obtido pode ser
visto nas figuras abaixo, onde os pontos em azul representam todos os dados coletados no período e a
linha vermelha é uma linha de tendência que os representa, obtida no software Excel por meio de uma
aproximação polinomial de ordem 4. Todos os inversores apresentaram eficiência dentro dos padrões
normais

• Inversor 1:

Gráfico 5 – Carregamento x Eficiência do inversor 1.

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• Inversor 2:

Gráfico 6 – Carregamento x Eficiência do inversor 2.


• Inversor 3:

Gráfico 7 – Carregamento x Eficiência do inversor 3.

10 ANÁLISE DA PR COM BASE NO COMISSIONAMENTO

O princípio do teste consiste em observar as condições durante a operação real do sistema e a


energia efetivamente fornecida à rede elétrica, comparando com a energia estimada a ser fornecida pelo
sistema.

Como o sistema é composto de três inversores em diferentes águas, optou-se por realizar o teste
separadamente por inversor, desligando-se os demais inversores e avaliando o desempenho do sistema
para cada inversor operando individualmente. Em seguida, é feito a média da performance ratio (PR)
obtida dos três testes individuais de cada inversor.

A performance ratio (PR) de um sistema fotovoltaico é um parâmetro que quantifica as perdas totais
do sistema, sendo que seu cálculo depende significativamente de fatores como a irradiância, temperatura
e devido as sombras causadas por obstáculos a depender da posição do sol no ano. Estes fatores variam

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consideravelmente mês a mês ao longo do ano. Sendo assim, os valores encontrados em um


determinado dia diferem de outros dias devido às variações desses fatores. Ou seja, a análise de um
único dia não pode ser utilizada para extrapolar para performance de um ano inteiro.

O cálculo do PR foi realizado segundo a equação abaixo:

Onde:

GSTC = Irradiância na condição padrão de teste ( 1000 W/m²);


Gp = Irradiância medida na superfície do módulo (em W/m²);
Pn = Potência nominal – soma da potência CC de todos os módulos do arranjo submetido ao teste
(21,2 kWp);
Pca = Potência CA medida (em kW);
|γ| = Valor absoluto do coeficiente de temperatura de potência ( 0,41 %/°C para o módulo em questão);
Tcel = Temperatura da célula medida (em °C).

Os equipamentos utilizados para aquisição de dados foram o SOLAR IV-E e o MPP300, ambos do
fabricante HT Instruments.

Nota 1: As leituras dos dados obtidos são realizadas a cada minuto, calculando-se um PR por minuto. O
valor considerando é obtido a partir do valor médio de todos os PR’s calculados para cada minuto,
durante o dia inteiro.

Os dados obtidos e a linha de tendência para os testes referente a cada inversor são:

• Inversor 1: Performance Ratio média de 79,05% do dia 10/06/2019.

Gráfico 8 –Performance Ratio do Inversor 1 com base nos dados coletados

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• Inversor 2: Performance Ratio média de 69,14% do dia 07/06/2019.

Gráfico 9 –Performance Ratio do Inversor 2 com base nos dados coletados

• Inversor 3: Performance Ratio média de 77,61% do dia 16/07/2019.

Gráfico 10 –Performance Ratio do Inversor 3 com base nos dados coletados

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OBS: é possível notar que o gráfico para PR dos inversores 2 e 3 possuem uma região em que a PR
diminui consideravelmente. Isso se deve ao fato de um sombreamento a partir das 15h, causada por um
prédio vizinho, que começa a fazer sombra nas strings dos inversores 2 e 3. Na simulação feita no PVSol é
possível verificar este acontecimento. As figuras 12 A 14 abaixo mostram o sombreamento simulado para
o período entre as 15h e 16h no mês de junho:

Figura 11 – Simulação de sombreamento no mês de junho às 15h.

Figura 12 - Simulação de sombreamento no mês de junho às 16h.

As figuras abaixo mostram a mesma simulação considerando mês de janeiro (verão). Nota-se que no
verão esta sombra teoricamente não ocorre.

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Figura 13 - Simulação de sombreamento no mês de janeiro às 15h.

Figura 14 – Simulação de sombreamento no mês de janeiro às 16h.

O valor da Performance Ratio média do sistema fotovoltaico para estas aquisições de dados dos
dias 07/06, 10/06 e 16/07 de 2019 foi de 75,26%.
Lembrando que, para fins de assegurar a geração de energia em um período anual, não se pode
extrapolar a PR feita no período do comissionamento.
Entretanto, o cenário da PR calculada a partir das medições em campo é realista, uma vez que as
análises foram feitas nos meses de junho e julho (inverno) onde são constatadas as maiores incidências
de sombreamento, conforme mostrado nas figuras 12, 13 e 14.

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11 ANÁLISE DA GERAÇÃO DE ENERGIA

Para confrontar dados da geração de energia do local com a previsão de geração, foram realizadas
comparações entre o histórico de geração presente no WEG IOT, simulação detalhada realizada no PVSol
e a previsão de geração que consta no memorial descritivo da WEG, na ocasião da concepção do projeto.

11.1 IoT WEG

O sistema de IOT da WEG só possui dados de geração a partir de maio de 2018, conforme a seguir:

Gráfico 11 – Geração de energia em 2018

Para esta comparação foram utilizados dados de geração entre maio de 2018 e maio de 2019.

Gráfico 12 – Geração de energia em 2019

O memorial descritivo do sistema está datado de junho de 2016; portanto, sem outros dados do
início de funcionamento do sistema. Assim, foi presumido que o sistema iniciou o seu funcionamento em
julho de 2016, sendo considerada uma degradação da geração dos módulos conforme o seu datasheet.

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No gráfico abaixo é possível visualizar essa degradação, começando com 100% em julho de 2016 e
caindo até 96,1% em maio de 2019.

Gráfico 13 – Degradação dos Módulos Fotovoltaicos

11.2 SIMULAÇÃO PV SOL

A simulação do PVSol foi feita considerando a irradiação de Jaraguá do Sul, a orientação e inclinação
de cada água do telhado, a existência de módulos de 255 Wp e 265 Wp, além disso foi inserida uma
perda de 5% por conta da sujidade e de 4% por conta de perdas no cabeamento.

Nestas simulações encontrou-se uma PR (Taxa de Desempenho) de aproximadamente 80% e um


Rendimento (“Yield”) anual médio de 1.158,24 kWh/kWp.

Nas fotos abaixo é possível ver fotos da simulação do PVSol, e uma foto comparativa do local, com a
simulação. Estes dois pontos de sombreamento que estão presentes na água Oeste, são os dois técnicos
do comissionamento que estavam no telhado no momento da fotografia de drone.

Figura 15 – Simulação do PVSol

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Figuras 16 e 17 – Foto comparativa da simulação

Aplicando a degradação dos módulos na estimativa de geração do PVSol e do Memorial Descritivo,


foi possível obter este gráfico ao compará-las com a geração do monitoramento.

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11.3 ANÁLISE COMPARATIVA

Comparação de Geração
10.000,00 kWh
9.000,00 kWh
8.000,00 kWh
7.000,00 kWh
6.000,00 kWh
5.000,00 kWh
4.000,00 kWh
3.000,00 kWh
2.000,00 kWh
1.000,00 kWh
0,00 kWh

Geração PvSol (Elekt) Geração Memorial (WEG) Geração IoT (WEG)

Gráfico 14 – Comparação da Geração

Comparação de Geração em %
140,00%

120,00%

100,00%

80,00%

60,00%

40,00%

20,00%

0,00%
mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 Total

Geração IoT / Geração PVSol Geração IoT / Geração Memorial

Gráfico 15 – Comparação da Geração em Porcentagem

Analisando as tabelas 26 e 27 abaixo, observa-se que os valores de consumo de energia utilizados


no pré-cálculo, quando confrontados com os valores lidos nas contas de energia, considerando o período
de 01 ano, mostraram-se próximos.

Desta forma, o percentual de geração feita no pré-cálculo para fins de abater o consumo da
Unidade consumidora correspondente a 64%, pode ser utilizado como referência para toda a análise.

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Tabela 26 – Pré-Cálculo do Sistema Fotovoltaico elaborado pela WEG

Tabela 27 – Comparações de gerações, consumo e energia total.

Geração PvSol Geração Geração IoT Consumo Bruto Energia Injetada Energia Total
(Elekt) Memorial (WEG) (WEG) (CELESC) (rede CELESC) Consumida (Carga)
mai/18 5.160,50 kWh 5.770,25 kWh 4.572,68 kWh 5.623,00 kWh 2.390,00 kWh 7.805,68 kWh
jun/18 4.338,67 kWh 4.977,36 kWh 2.880,28 kWh 6.235,00 kWh 1.339,00 kWh 7.776,28 kWh
jul/18 4.632,78 kWh 5.053,64 kWh 4.063,58 kWh 5.306,00 kWh 1.940,00 kWh 7.429,58 kWh
ago/18 5.322,11 kWh 5.281,52 kWh 4.840,77 kWh 5.796,00 kWh 2.561,00 kWh 8.075,77 kWh
set/18 5.061,16 kWh 6.075,01 kWh 4.415,25 kWh 4.740,00 kWh 2.353,00 kWh 6.802,25 kWh
out/18 5.966,05 kWh 6.690,92 kWh 3.910,52 kWh 4.301,00 kWh 0,00 kWh 8.211,52 kWh
nov/18 6.683,21 kWh 7.004,20 kWh 3.622,78 kWh 5.199,00 kWh 4.359,00 kWh 4.462,78 kWh
dez/18 6.557,43 kWh 7.507,95 kWh 8.741,95 kWh 8.432,00 kWh 2.739,00 kWh 14.434,95 kWh
jan/19 6.652,39 kWh 7.504,37 kWh 6.902,32 kWh 12.589,00 kWh 646,00 kWh 18.845,32 kWh
fev/19 5.908,78 kWh 6.625,65 kWh 5.447,11 kWh 8.978,00 kWh 1.810,00 kWh 12.615,11 kWh
mar/19 5.936,28 kWh 6.979,56 kWh 5.431,37 kWh 8.039,00 kWh 1.776,00 kWh 11.694,37 kWh
abr/19 5.223,22 kWh 6.025,28 kWh 5.199,92 kWh 7.108,00 kWh 1.923,00 kWh 10.384,92 kWh
Total 67.442,58 kWh 75.495,70 kWh 60.028,53 kWh 82.346,00 kWh 23.836,00 kWh 118.538,53 kWh

Considerações:

Energia Total Consumida = Consumo Medido + Geração – Energia injetada

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Analisando os valores totais da tabela 28 abaixo, foram observadas discrepâncias entre a


estimativa de geração (63,7% do consumo), estimativa do simulador PVSol (56,9% do consumo) e da
geração registrada (51% do consumo).

Tabela 28 – Comparações de gerações de energia registrada e estimativas (base energia Consumida)


% da Energia consumida (kWh/mês) pela UC com relação a
Geração Registrada Estimativa de Geração Estimativa de Geração
Período
(IoT WEG) (simulador PVSol) (Memorial WEG)
mai/18 58,6% 66,1% 73,9%
jun/18 37,0% 55,8% 64,0%
jul/18 54,7% 62,4% 68,0%
ago/18 59,9% 65,9% 65,4%
set/18 64,9% 74,4% 89,3%
out/18 47,6% 72,7% 81,5%
nov/18 81,2% 149,8% 156,9%
dez/18 60,6% 45,4% 52,0%
jan/19 36,6% 35,3% 39,8%
fev/19 43,2% 46,8% 52,5%
mar/19 46,4% 50,8% 59,7%
abr/19 50,1% 50,3% 58,0%
Total anual 50,6% 56,9% 63,7%

11.4 CONSIDERAÇÕES À ANÁLISE

Conforme a tabela 28, comparando a estimativa de geração total anual entre o memorial WEG
com a estimativa de geração (simulador PVSol), observa-se uma diferença percentual de 6,8%, devido a:
• Não consideração do sombreamento da edificação próxima, conforme figuras 11 a 14 no
pré-calculo, cuja contribuição de perda é de 1,6%;
• Potência fotovoltaica efetivamente instalada é menor, cuja contribuição de perda é 2,58%;
• Inclusão de maior fator de sujidade no simulador PVSol, pois não foi reportado plano de
limpeza periódica dos módulos, cuja diferença na contribuição de perda é de 2,0% (5% no
PVSol contra 3% no memorial WEG).

Assim, majorando os fatores de perdas do memorial WEG, a diferença passa a ser de 0,61% entre
as simulações.

Tomando-se o valor corrigido de 57,5% como a expectativa de geração e confrontando com os


valores medidos do IoT WEG, verifica-se uma diferença percentual de 6,91%. Para esta diferença,
devemos ainda considerar:
• Sombreamento oriundo de galhos (figuras 9 e 10), afetando um MPPPT de um inversor;
• variação de aproximadamente 9,3% de variabilidade interanual de radiação para a região
SUL do Brasil, conforme dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar, ilustrado na Figura 15.

Desta forma, conclui-se que os valores coletados pelo IoT WEG, quando comparados com os
valores da simulação parametrizada, estão dentro da expectativa do percentual de geração x consumo.

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Figura 15 – Variabilidade interanual de irradiação global horizontal (Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar, 2ª Edição)

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O comissionamento realizado, além de verificar as diretrizes dos projetos, as instalações de uma


forma geral, as condições de operação, buscou também avaliar de forma geral a performance de geração
de energia do sistema, assim como verificar oportunidades de melhoria.

Para facilitar o entendimento deste trabalho, os comentários e conclusões estão segmentados,


conforme a seguir:

12.1 PROJETO

Conforme a tabela 01 - arranjo de string´s por inversor, foram verificados 02 modelos de módulos
(255Wp e 265Wp) em vez de um modelo único. Esta verificação foi feita por amostragem, ou seja, foram
verificados os módulos nas extremidades das strings e extrapolados para os demais. Por este critério, a
potência total instalada de todo sistema fica sendo de 62,0 kWp, em vez dos 63,6 kWp informados no
projeto, ou seja, a potência instalada é 2,58% menor que a prevista no memorial descritivo.

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12.2 INSTALAÇÃO

Apesar de não ser diretamente impactante para a geração, recomendamos o não compartilhamento
das infraestruturas de CA e CC. Em particular, na caixa dentro da edificação na qual os cabos CC que
chegam do telhado, seguem por baixo do piso até os inversores, por atendem a norma 5410:2004 (item
4.2.5.7).

A continuidade elétrica dos módulos no telhado está sendo feito através do contato direto com a
estrutura, sem o uso de chapas ou cabos “jumpers”. As estruturas, por sua vez, estão conectadas a um
cabo verde que segue junto com os cabos CC até a caixa acima citada. Nesta caixa, uma haste foi
designada para a equipotencialização dos módulos. Desta forma, não existe uma ligação equipotencial
entre os módulos no telhado e os inversores. Esta conexão normalmente é executada pela malha de
aterramento, cuja existência não a qual não foi verificada durante o comissionamento.

Para atendimento da NBR 5419:2015, interfaces isolantes deverão ser adotadas, para as linhas que
adentram as zonas de proteção contra os raios (ZPR), conforme item 4.1 da ABNT NBR 5419-4:2015.

Verificamos que as fitas hellermann encontram-se fragilizadas pela ação do tempo, tornando-se
quebradiças. Sugerimos substituir por fitas que possuam proteção UV.

Também, sugerimos proteger os cabos CC que estão diretamente expostos ao tempo, para
prolongar sua vida útil.

12.3 OPERAÇÃO

A string 01 do inversor 02 encontra-se com sombreamento no momento da realização dos testes de


potência. Isto é traduzido como uma distorção na curva I-V e, consequentemente, na perda na geração
não somente nos módulos sombreados, mas no conjunto de strings ligadas em paralelo (mesmo MPPT)
ao qual os módulos sombreados estão conectados.

Valores quantitativos desta perda de potência em função de sombreamento requer um estudo mais
complexo, devendo ser considerado o avanço desta sombra deste a instalação, além das projeções desta
em função da época do ano e da variação diária.

Desta forma, não foi possível definir neste trabalho um valor percentual para estas perdas.
Entretanto, deve ser considerado que 50% do inversor 02 é impactado pela sobra parcial em uma string.

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13 ANEXOS – CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

Os certificados de calibração de todos os equipamentos utilizados nos procedimentos deste relatório estão
sendo enviados juntos ao relatório de comissionamento no arquivo Certificados_de_Calibração.rar

Florianópolis, 08 de agosto de 2019.

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