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Glossário
1 INTRODUÇÃO
Foram realizados ensaios abaixo, recomendados pela ABNT NBR 16274, categorias 1 e 2:
➢ Inspeção termográfica;
2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
O LOCAL X comissionado possui um sistema fotovoltaico com capacidade instalada de 62,00 kWp. O
sistema fotovoltaico é conectado à rede elétrica da concessionária, e utiliza o sistema de compensação de
energia elétrica estabelecido no capítulo 3 da Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL. A Figura abaixo
mostra uma foto do local do sistema fotovoltaico comissionado.
O sistema fotovoltaico é composto de três arranjos, sendo cada arranjo composto de um inversor e
quatro strings (conjunto de módulos fotovoltaicos conectados em série). O inversor utilizado é de
fabricação WEG modelo SIW600 T20-44 e os módulos fotovoltaicos instalados são de dois modelos CS6P-
265P e CS6P-255P, ambos do fabricante Canadian Solar.
O sistema possui 240 módulos dispostos em estruturas metálicas fixas montadas sobre o telhado,
sendo um arranjo com orientação para oeste e os outros dois arranjos com orientação para o norte,
conforme mostrado respectivamente, nas Figura 2 e Figura 3. O ângulo de inclinação dos arranjos
fotovoltaicos é de 15°, cuja inclinação foi obtida utilizando-se o equipamento Solar-02 da HT Instruments.
Este equipamento também é capaz de fazer a leitura dos valores de irradiância, inclinação e temperaturas
ambiente e da célula. A medição da inclinação dos módulos foi realizada colocando-se o equipamento
diretamente sobre o módulo fotovoltaico.
A distribuição das strings do sistema, pode ser vista na Figura abaixo, possuindo 240 módulos
fotovoltaicos conectados em 3 inversores trifásicos, resultando em uma potência total instalada de 62,0
kWp. Todos inversores apresentam a mesma configuração: 80 módulos por inversor, 4 strings de 20
módulos cada, divididas igualmente nos 2 MPPT’s do inversor.
Os arranjos dos inversores 1 e 3 foram instalados módulos de 255 WP, enquanto que o arranjo do
inversor 2 foram instalados módulos de 265 WP, conforme pode ser visto na tabela abaixo:
A potência projetada prevista era de 240 módulos de 265 Wp, totalizando 63,6 kWp. Entretanto, a
potência efetivamente instalada é de 62,0 kWp; ou seja, 2,6% de potência instalada a menor.
3 INSPEÇÃO VISUAL
A inspeção visual é composta pela visita e registro fotográfico nas partes visíveis das instalações
físicas e eletromecânicas do sistema de geração fotovoltaico instalado.
Serão observadas:
✓ Verificação da estabilidade das instalações sob condições severas, tais como: suportabilidade
(resistência) aos esforços de ventos sobre módulos e estruturas;
Durante a inspeção não foram encontrados problemas severos relativos aos itens observados.
Entretanto, recomenda-se o acompanhamento do crescimento de árvores próximas e a sombra projetada
ao longo do ano, para evitar possíveis sombreamentos no sistema.
4 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
A inspeção termográfica é composta pela visita e registro nas partes acessíveis, condutoras de
eletricidades e/ou expostas à irradiância solar, considerando o sistema de geração fotovoltaica instalado.
✓ Diferença de temperatura entre a célula mais quente e a mais fria dos módulos fotovoltaicos
representativos;
Ressalta-se que uma célula fotovoltaica é considerada danificada caso a temperatura absoluta da
mesma seja superior a 100 °C. Nos casos em que a temperatura de uma célula é superior à média das
células de um mesmo módulo fotovoltaico, este fato não caracteriza célula danificada, mas sim a
presença de sujeira ou sombreamento.
Foi realizada a inspeção termográfica dos 3 inversores instalados, sendo que não foram verificados
pontos quentes nos componentes que compõem cada inversor. Os resultados das análises são
apresentados abaixo:
Imagem 01
Imagem 03
Imagem 02
No. Méd. Máx. (*) Mín. (+)
Imagem 01 34,2 ºC 54,5 ºC 25,7 ºC
Imagem 02 36,9 ºC 70,2 ºC 23,8 ºC
Imagem 01
Imagem 04
Imagem 02
Imagem 05
Imagem 03
Imagem 01 Imagem 04
Imagem 02
Imagem 05
Imagem 03
Foi realizada a análise termográfica do Quadro do Sistema Fotovoltaico (QSFV), onde se encontram
dispositivos de proteção, terminais e barramentos, do ponto de conexão com a rede geral e do quadro
PLC. Esse teste foi realizado com todos os inversores em operação e não foram verificadas temperaturas
anormais. Os resultados avaliados na inspeção são apresentados nas tabelas abaixo:
Imagem 01
Imagem 04
Imagem 02
Imagem 03
Imagem 05
Imagem 01
Imagem 02
O ensaio de continuidade elétrica tem como finalidade verificar, por amostragem, se as carcaças
metálicas dos módulos fotovoltaicos estão eletricamente conectadas a uma malha de terra, estando os
inversores também conectados a esta malha, assim como a continuidade entre os módulos na estrutura,
a fim de buscar mitigar o método utilizado.
Verificou-se a continuidade elétrica entre os módulos fotovoltaicos escolhidos (teste individual) e de
um módulo qualquer, pertencente a uma determinada string, conforme descritos nas tabelas 12 e 13.
Os ensaios de resistência de isolamento elétrico aplicam-se para verificação da integridade da
isolação entre cabos dos módulos fotovoltaicos, assim como dos circuitos condutores de energia CA,
ambos com relação a referência de terra. Durante o procedimento foram medidas as resistências de
isolamento de quatro módulos aleatórios e todas as strings fotovoltaicas.
De acordo com a Tabela 1 do capítulo 6 da ABNT NBR 16274:2014, tem-se para os níveis de tensões
das séries fotovoltaicas ensaiadas o valor mínimo aceitável de resistência de isolamento de 1 MΩ
aplicando-se tensão de ensaio de 1000 V. Neste quesito, o sistema está de acordo com a norma no que se
refere aos testes de resistência de isolamento, pois a menor resistência de isolamento obtida nos testes é
igual a 63 MΩ (maior que o mínimo de 1 MΩ)
No teste de continuidade dos quatro módulos aleatórios, a maior continuidade obtida foi de 0,02 Ω
(menor do que o máximo de 5Ω) estabelecidos pela NBR ABNT 16274.
Já no teste de continuidade das strings, a continuidade obtida foi de 27,0 Ω (devendo ser o valor
máximo de referência menor de 5Ω, conforme estabelecidos pela NBR ABNT 16274).
Isolação (MΩ)
Módulo N° Serie Continuidade (Ω) Status
(VTESTE ≈ 1057 V)
1 11605040101670 > 100 0,00 OK
2 11605040101554 > 100 0,00 OK
3 11605040101589 > 100 0,02 OK
4 11605040101641 > 100 0,00 OK
Os ensaios de isolação em cabos CA são efetuados com a utilização do aparelho Megômetro, cujos
valores, abaixo descritos, foram obtidos sem a presença de tensão nos circuitos de interesse.
Não existe no telhado abordado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
Não foram encontradas evidências da existência de uma malha de terra no local.
Foram identificados 03 pontos de aterramento durante o comissionamento, sem que tenha sido
feita uma busca exaustiva em toda a instalação:
• Uma haste de terra em caixa interna da Edificação, na descida dos cabos CC do telhado em
direção aos inversores, utilizado para aterramento das estruturas metálicas do sistema
fotovoltaico instalado no telhado;
• Uma haste de terra na parte interna do terreno, junto ao padrão de Medição da CELESC,
onde o neutro da rede de distribuição é aterrado;
Nas hastes de terra internas à edificação (figuras 6 e 8), devido a dificuldades práticas, não foi
possível investigar um valor de referência para estes pontos de aterramento, ou seja, não foi possível
utilizar o método da queda de potencial - NBR15749 de 08/2009 - Medição de resistência de aterramento
e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento.
O objetivo desta medição é verificar se o condutor neutro da instalação, no trecho desde a medição
até o quadro principal (onde se encontra o ponto de conexão do sistema fotovoltaico), apresenta um
valor satisfatório de resistência de aterramento.
1,89
Distância (d) do 2,00
Dimensões da Maior diagonal
eletrodo de corrente
malha (m) (m)
1,69
(H) (m) 1,80
NA NA 53,00 1,60
1,41
1,40
1,23
RESISTÊNCIA (OHMS)
1,12
Variação do eletrodo de potencial (S) à malha (E) (m) 1,20
1,04
Valor Medido (%) entre
0,94
Posição Distância (m) (%) distância (ohms) medidas
0,89
0,86
0,86
E => S 1,00
0,75
s1 (S = E) 0 0,0% 0,80
s2 7 13,2% 0,75
s3 11 20,8% 0,86 14,7%
s4 14 26,4% 0,86 0,0% 0,60
s5 17 32,1% 0,89 3,5%
s6 20 37,7% 0,94 5,6% 0,40
s7 23 43,4% 1,04 10,6%
s8 27 50,9% 1,12 7,7% 0,20
s9 30 56,6% 1,23 9,8%
s10 33 62,3% 1,41 14,6%
s11 36 67,9% 1,69 19,9%
0,00
s12 39 73,6% 1,89 11,8% 0 7 11 14 17 20 23 27 30 33 36 39
DISTÂNCIA (m)
Valor da Mediação (ohms) - patamar de potencial 0,86
No ensaio de polaridade é verificado se cada string fotovoltaica teve o seu polo positivo e polo
negativo conectados corretamente aos dispositivos do sistema para assegurar o correto funcionamento e
identificação dos cabos.
No ensaio de tensão de circuito aberto, é avaliado se estes valores de tensão em cada série/módulo
fotovoltaico estão dentro do especificado pela norma ABNT NBR 16274:2014. Para sistemas com
múltiplas strings, esta norma estabelece no item 6.5-c que a leitura de tensão de circuito aberto da série
fotovoltaica deve ser avaliada para garantir que corresponde ao valor esperado (tipicamente 5% de
variação da tensão de circuito aberto entre strings) por meio da comparação entre séries idênticas
composta pelo mesmo número de módulos fotovoltaicos de mesmas especificações do fabricante e em
condições de irradiância estáveis.
O equipamento da HT SOLAR IV E realiza o teste das strings relacionando todos os valores das
grandezas obtidas a um só módulo normalizado às condições em STC (Standard Test Conditions). Para
isso, o equipamento obtém a tensão total da string fotovoltaica e divide pelo número de módulos dela,
obtendo um valor médio de tensão. Já a corrente medida é a mesma independentemente da quantidade
de módulos em série. Sendo assim, o instrumento calcula a curva I-V OPC (Operacional, valores medidos
durante a operação atual) e então converte para as condições STC. Dessa maneira pode-se comparar o
valor de Voc em STC obtido com o valor de Voc em STC fornecido pelo fabricante do módulo fotovoltaico.
De posse dos valores médios de Voc em STC obtidos dos quatro módulos aleatórios obteve-se a
Tabela 16.
Com valores médios de Voc em STC obtidos das strings e da comparação entre as strings idênticas,
obteve-se a Tabela 17. Vale ressaltar que todas as strings são idênticas, compostas por 20 módulos em
série.
A maior variação encontrada foi de -0,53%, ocorrendo na string B1 do Inversor 1. Desta forma
verifica-se que todas as séries fotovoltaicas estão de acordo com o critério de tipicamente 5% de variação
de Voc entre strings estabelecido pela ABNT NBR 16274:2014.
8 ENSAIO DE CURVAS I x V
O teste da curva I x V foi realizado com um nível de irradiância no plano do arranjo fotovoltaico de
no mínimo 700 W/m². Utilizando-se o SOLAR IVe (traçador de curva I x V) e o Solar-02 (medidor de
irradiância, de temperaturas ambiente, temperatura da célula fotovoltaica e ângulo de inclinação) foram
obtidos os valores de tensão de circuito aberto (Voc) e corrente de curto-circuito (Isc), conforme referido
em 5.3.2.1 na NBR ABNT 16274:2014, e ainda a curva característica I x V da série fotovoltaica com o
auxílio do software Top-View da HT.
O sistema fotovoltaico comissionado possui múltiplas séries fotovoltaicas semelhantes de 20
módulos. Dessa forma, como no instante da realização do teste de curva I x V havia condições de
irradiância estáveis, pode-se fazer a comparação entre as strings, sobrepondo-as graficamente e analisar
se a potência das strings não ultrapassa uma diferença de 5% entre as strings, conforme estabelece a
NBR ABNT 16274:2014 no item 7.1.3. Os gráficos mostram as curvas I x V (strings e módulos) nas STC.
Os resultados das Tabelas 18, 20, 22 e 24 foram calculados com base na potência nominal na STC e
calculado a diferença de potência entre as strings (ou módulos no caso do teste individual), verificando
que não houve uma diferença maior que 5%. Sendo assim, estão de acordo com o especificado na NBR
ABNT 16274:2014.
Os dados das Tabelas 19, 21, 23 e 25 foram obtidos pelo SOLAR IVe.
• 4 módulos individuais
O gráfico abaixo mostra a curva I x V na STC dos 4 módulos individuais (aleatórios).
Pela Tabela 18, verifica-se que não houve diferenças maiores que 5% entre a potência
dos módulos, com isso, estão de acordo com o especificado na NBR ABNT 16274:2014.
Tabela 18 – Cálculo para a verificação da potência os módulos individuais (< 5%).
String Medidas Pmax Voc Vmpp Impp Isc Irrad. Module Temp. FF
[W] [V] [V] [A] [A] [W/m2] [°C] [%]
OPC 3449,42 663,50 532,40 6,48 7,07 908,00 51,50 74,00
1.1 STC 210,65 36,31 29,50 7,14 7,64 1000,00 25,00 76,00
Nominal 255,00 37,40 30,20 8,43 9,00 1000,00 25,00 76,00
O valor da maior diferença entre strings ficou maior que o admissível para as perdas, ultrapassando
a diferença de 5% entre as strings e houve variação anormal da curva, tudo isso deve-se ao fato de uma
árvore está com suas folhas fazendo sombra na string 2.1, como visto nas figuras abaixo.
A eficiência máxima do inversor é dada pelo catálogo do fabricante. Para o inversor em questão,
modelo SIW600 T20-44 do fabricante WEG, a eficiência máxima é de 98%.
Foi realizado o ensaio de eficiência nos três inversores separadamente. Os registros foram obtidos
em média entre 10:00h às 17:00h, com aquisições de dados a cada 1 minuto. O resultado obtido pode ser
visto nas figuras abaixo, onde os pontos em azul representam todos os dados coletados no período e a
linha vermelha é uma linha de tendência que os representa, obtida no software Excel por meio de uma
aproximação polinomial de ordem 4. Todos os inversores apresentaram eficiência dentro dos padrões
normais
• Inversor 1:
• Inversor 2:
Como o sistema é composto de três inversores em diferentes águas, optou-se por realizar o teste
separadamente por inversor, desligando-se os demais inversores e avaliando o desempenho do sistema
para cada inversor operando individualmente. Em seguida, é feito a média da performance ratio (PR)
obtida dos três testes individuais de cada inversor.
A performance ratio (PR) de um sistema fotovoltaico é um parâmetro que quantifica as perdas totais
do sistema, sendo que seu cálculo depende significativamente de fatores como a irradiância, temperatura
e devido as sombras causadas por obstáculos a depender da posição do sol no ano. Estes fatores variam
Onde:
Os equipamentos utilizados para aquisição de dados foram o SOLAR IV-E e o MPP300, ambos do
fabricante HT Instruments.
Nota 1: As leituras dos dados obtidos são realizadas a cada minuto, calculando-se um PR por minuto. O
valor considerando é obtido a partir do valor médio de todos os PR’s calculados para cada minuto,
durante o dia inteiro.
Os dados obtidos e a linha de tendência para os testes referente a cada inversor são:
OBS: é possível notar que o gráfico para PR dos inversores 2 e 3 possuem uma região em que a PR
diminui consideravelmente. Isso se deve ao fato de um sombreamento a partir das 15h, causada por um
prédio vizinho, que começa a fazer sombra nas strings dos inversores 2 e 3. Na simulação feita no PVSol é
possível verificar este acontecimento. As figuras 12 A 14 abaixo mostram o sombreamento simulado para
o período entre as 15h e 16h no mês de junho:
As figuras abaixo mostram a mesma simulação considerando mês de janeiro (verão). Nota-se que no
verão esta sombra teoricamente não ocorre.
O valor da Performance Ratio média do sistema fotovoltaico para estas aquisições de dados dos
dias 07/06, 10/06 e 16/07 de 2019 foi de 75,26%.
Lembrando que, para fins de assegurar a geração de energia em um período anual, não se pode
extrapolar a PR feita no período do comissionamento.
Entretanto, o cenário da PR calculada a partir das medições em campo é realista, uma vez que as
análises foram feitas nos meses de junho e julho (inverno) onde são constatadas as maiores incidências
de sombreamento, conforme mostrado nas figuras 12, 13 e 14.
Para confrontar dados da geração de energia do local com a previsão de geração, foram realizadas
comparações entre o histórico de geração presente no WEG IOT, simulação detalhada realizada no PVSol
e a previsão de geração que consta no memorial descritivo da WEG, na ocasião da concepção do projeto.
O sistema de IOT da WEG só possui dados de geração a partir de maio de 2018, conforme a seguir:
Para esta comparação foram utilizados dados de geração entre maio de 2018 e maio de 2019.
O memorial descritivo do sistema está datado de junho de 2016; portanto, sem outros dados do
início de funcionamento do sistema. Assim, foi presumido que o sistema iniciou o seu funcionamento em
julho de 2016, sendo considerada uma degradação da geração dos módulos conforme o seu datasheet.
No gráfico abaixo é possível visualizar essa degradação, começando com 100% em julho de 2016 e
caindo até 96,1% em maio de 2019.
A simulação do PVSol foi feita considerando a irradiação de Jaraguá do Sul, a orientação e inclinação
de cada água do telhado, a existência de módulos de 255 Wp e 265 Wp, além disso foi inserida uma
perda de 5% por conta da sujidade e de 4% por conta de perdas no cabeamento.
Nas fotos abaixo é possível ver fotos da simulação do PVSol, e uma foto comparativa do local, com a
simulação. Estes dois pontos de sombreamento que estão presentes na água Oeste, são os dois técnicos
do comissionamento que estavam no telhado no momento da fotografia de drone.
Comparação de Geração
10.000,00 kWh
9.000,00 kWh
8.000,00 kWh
7.000,00 kWh
6.000,00 kWh
5.000,00 kWh
4.000,00 kWh
3.000,00 kWh
2.000,00 kWh
1.000,00 kWh
0,00 kWh
Comparação de Geração em %
140,00%
120,00%
100,00%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 Total
Desta forma, o percentual de geração feita no pré-cálculo para fins de abater o consumo da
Unidade consumidora correspondente a 64%, pode ser utilizado como referência para toda a análise.
Geração PvSol Geração Geração IoT Consumo Bruto Energia Injetada Energia Total
(Elekt) Memorial (WEG) (WEG) (CELESC) (rede CELESC) Consumida (Carga)
mai/18 5.160,50 kWh 5.770,25 kWh 4.572,68 kWh 5.623,00 kWh 2.390,00 kWh 7.805,68 kWh
jun/18 4.338,67 kWh 4.977,36 kWh 2.880,28 kWh 6.235,00 kWh 1.339,00 kWh 7.776,28 kWh
jul/18 4.632,78 kWh 5.053,64 kWh 4.063,58 kWh 5.306,00 kWh 1.940,00 kWh 7.429,58 kWh
ago/18 5.322,11 kWh 5.281,52 kWh 4.840,77 kWh 5.796,00 kWh 2.561,00 kWh 8.075,77 kWh
set/18 5.061,16 kWh 6.075,01 kWh 4.415,25 kWh 4.740,00 kWh 2.353,00 kWh 6.802,25 kWh
out/18 5.966,05 kWh 6.690,92 kWh 3.910,52 kWh 4.301,00 kWh 0,00 kWh 8.211,52 kWh
nov/18 6.683,21 kWh 7.004,20 kWh 3.622,78 kWh 5.199,00 kWh 4.359,00 kWh 4.462,78 kWh
dez/18 6.557,43 kWh 7.507,95 kWh 8.741,95 kWh 8.432,00 kWh 2.739,00 kWh 14.434,95 kWh
jan/19 6.652,39 kWh 7.504,37 kWh 6.902,32 kWh 12.589,00 kWh 646,00 kWh 18.845,32 kWh
fev/19 5.908,78 kWh 6.625,65 kWh 5.447,11 kWh 8.978,00 kWh 1.810,00 kWh 12.615,11 kWh
mar/19 5.936,28 kWh 6.979,56 kWh 5.431,37 kWh 8.039,00 kWh 1.776,00 kWh 11.694,37 kWh
abr/19 5.223,22 kWh 6.025,28 kWh 5.199,92 kWh 7.108,00 kWh 1.923,00 kWh 10.384,92 kWh
Total 67.442,58 kWh 75.495,70 kWh 60.028,53 kWh 82.346,00 kWh 23.836,00 kWh 118.538,53 kWh
Considerações:
Conforme a tabela 28, comparando a estimativa de geração total anual entre o memorial WEG
com a estimativa de geração (simulador PVSol), observa-se uma diferença percentual de 6,8%, devido a:
• Não consideração do sombreamento da edificação próxima, conforme figuras 11 a 14 no
pré-calculo, cuja contribuição de perda é de 1,6%;
• Potência fotovoltaica efetivamente instalada é menor, cuja contribuição de perda é 2,58%;
• Inclusão de maior fator de sujidade no simulador PVSol, pois não foi reportado plano de
limpeza periódica dos módulos, cuja diferença na contribuição de perda é de 2,0% (5% no
PVSol contra 3% no memorial WEG).
Assim, majorando os fatores de perdas do memorial WEG, a diferença passa a ser de 0,61% entre
as simulações.
Desta forma, conclui-se que os valores coletados pelo IoT WEG, quando comparados com os
valores da simulação parametrizada, estão dentro da expectativa do percentual de geração x consumo.
Figura 15 – Variabilidade interanual de irradiação global horizontal (Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar, 2ª Edição)
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
12.1 PROJETO
Conforme a tabela 01 - arranjo de string´s por inversor, foram verificados 02 modelos de módulos
(255Wp e 265Wp) em vez de um modelo único. Esta verificação foi feita por amostragem, ou seja, foram
verificados os módulos nas extremidades das strings e extrapolados para os demais. Por este critério, a
potência total instalada de todo sistema fica sendo de 62,0 kWp, em vez dos 63,6 kWp informados no
projeto, ou seja, a potência instalada é 2,58% menor que a prevista no memorial descritivo.
12.2 INSTALAÇÃO
Apesar de não ser diretamente impactante para a geração, recomendamos o não compartilhamento
das infraestruturas de CA e CC. Em particular, na caixa dentro da edificação na qual os cabos CC que
chegam do telhado, seguem por baixo do piso até os inversores, por atendem a norma 5410:2004 (item
4.2.5.7).
A continuidade elétrica dos módulos no telhado está sendo feito através do contato direto com a
estrutura, sem o uso de chapas ou cabos “jumpers”. As estruturas, por sua vez, estão conectadas a um
cabo verde que segue junto com os cabos CC até a caixa acima citada. Nesta caixa, uma haste foi
designada para a equipotencialização dos módulos. Desta forma, não existe uma ligação equipotencial
entre os módulos no telhado e os inversores. Esta conexão normalmente é executada pela malha de
aterramento, cuja existência não a qual não foi verificada durante o comissionamento.
Para atendimento da NBR 5419:2015, interfaces isolantes deverão ser adotadas, para as linhas que
adentram as zonas de proteção contra os raios (ZPR), conforme item 4.1 da ABNT NBR 5419-4:2015.
Verificamos que as fitas hellermann encontram-se fragilizadas pela ação do tempo, tornando-se
quebradiças. Sugerimos substituir por fitas que possuam proteção UV.
Também, sugerimos proteger os cabos CC que estão diretamente expostos ao tempo, para
prolongar sua vida útil.
12.3 OPERAÇÃO
Valores quantitativos desta perda de potência em função de sombreamento requer um estudo mais
complexo, devendo ser considerado o avanço desta sombra deste a instalação, além das projeções desta
em função da época do ano e da variação diária.
Desta forma, não foi possível definir neste trabalho um valor percentual para estas perdas.
Entretanto, deve ser considerado que 50% do inversor 02 é impactado pela sobra parcial em uma string.
Os certificados de calibração de todos os equipamentos utilizados nos procedimentos deste relatório estão
sendo enviados juntos ao relatório de comissionamento no arquivo Certificados_de_Calibração.rar