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MEMORIAL TÉCNICO
DESCRITIVO
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO _______________________________________________________ 2
2 NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA _______________________________________ 3
3 LISTA DE ABREVIAÇÕES _________________________________________________ 4
4 DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA ___________________________________________ 5
4.1 RESUMO ________________________________________________________________ 5
4.2 ENTRADA DE ENERGIA _____________________________________________________ 6
4.3 QUADROS DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO GERAL ___________________________________ 6
5 GERADOR FOTOVOLTAICO E SISTEMA DE BT ________________________________ 7
5.1 PLANTA FOTOVOLTAICA____________________________________________________ 7
5.1.1 Módulos Fotovoltaicos ___________________________________________________________ 7
5.1.2 Estruturas de Montagem _________________________________________________________ 8
5.2 STRINGBOXES ___________________________________________________________ 10
5.3 INVERSORES ____________________________________________________________ 11
5.3.1 Especificações Técnicas _________________________________________________________ 11
5.3.2 Aspectos de instalação __________________________________________________________ 13
5.4 QDCA __________________________________________________________________ 13
5.5 REDE DE CABEAMENTO BT-CC ______________________________________________ 14
5.5.1 Cabeamento das Strings _________________________________________________________ 14
5.5.2 Cabeamento dos Subarranjos Fotovoltaicos _________________________________________ 15
5.6 REDE DE CABEAMENTO BT-CA ______________________________________________ 15
5.6.1 Cabeamento dos Circuitos dos Inversores ___________________________________________ 16
5.7 INFRAESTRUTURA DE CABEAMENTO ________________________________________ 16
5.7.1 Cabeamento aparente CC de strings _______________________________________________ 16
5.7.2 Cabeamento CC de extensão das strings em telhado. _________________________________ 16
5.7.3 Cabeamento CC e CA no Abrigo dos inversores. ______________________________________ 17
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Projeto de Microgeração Fotovoltaica
Memorial Descritivo Técnico
1 APRESENTAÇÃO
O presente memorial descritivo tem por objetivo descrever as soluções e parâmetros técnicos adotados
para a implementação de um Gerador Fotovoltaico de Minigeração Distribuída a ser instalado nas
dependências de uma unidade consumidora residencial conectada à rede de distribuição de baixa tensão
da Amazonas Energia.
Este documento, assim como os projetos relacionados, foi elaborado com base nas normas técnicas
nacionais da ABNT, relacionadas à conexão de sistemas de geração fotovoltaica à rede de distribuição,
além dos procedimentos e normativos técnicos da concessionária Amazonas Energia. Todos os
documentos de referência são elencados no item 2.
Serão apresentadas primeiramente as soluções adotadas quanto ao sistema de corrente contínua de
geração, incluindo localização, distribuição e dimensionamentos dos arranjos fotovoltaicos, compatibilização
do conjunto de inversores, e montagem completa da interface CC/CA. Posteriormente serão descritas as
especificações da rede de corrente alternada que interligará o gerador fotovoltaico à entrada de energia da
unidade. Por fim é detalhada a solução para o sistema de aterramento proposto para o GFV, compatibilizado
com os sistemas de aterramento existentes.
Todas os sistemas e instalações especificadas neste projeto, sejam novos ou adequações, deverão ser
compatibilizados com as instalações já existentes na unidade, de forma que o conjunto atenda aos requisitos
definidos neste projeto e às normas técnicas relacionadas. Somente serão mantidos, sem modificações,
equipamentos e sistemas já existentes que atendam às exigências desse projeto para a correta conexão e
do gerador.
Este memorial descritivo, os documentos gráficos de projetos (desenhos, planta-baixas e diagramas),
tabelas e a documentação técnica dos equipamentos constituem um conjunto único de documentação do
projeto. Sendo assim, todos os documentos devem ser avaliados e seguidos rigorosamente em conjunto,
não cabendo a consideração em separado de cada um.
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Projeto de Microgeração Fotovoltaica
Memorial Descritivo Técnico
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Projeto de Microgeração Fotovoltaica
Memorial Descritivo Técnico
3 LISTA DE ABREVIAÇÕES
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4.1 RESUMO
O novo gerador fotovoltaico de microgeração distribuída será instalado em unidade consumidora
localizada na Rua C9-CJ Japiim II, 1774, Bairro Japiim, Manaus-AM, coordenadas -3.117027°, -
59.978225° - referentes ao ponto de acesso do consumidor à rede de distribuição, conforme indicado na
Figura 1.
A unidade consumidora, de nº de UC 0325743-6, refere-se a uma residência pertencente à União
Noroeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
O GFV a ser construído no local será integralmente constituído com módulos fotovoltaicos em
instalação de telhado, ocupando uma área útil total de 41,4m². A capacidade total de geração em
MDFVs será de 8,80kWp, sendo essa potência distribuída entre 01 inversor do tipo string de 8kW de
potência nominal CA.
A estimativa de produtividade do gerador fotovoltaico, em seu primeiro ano de operação, é de 11.173,0
kWh/ano de energia gerada, com rendimento anual específico de 1266,0 kWh/kWp.
O inversor será instalado em local junto à entrada de energia da unidade onde estará conjuntamente
abrigada a caixa de junção CC - String-box.
A unidade é atendida em nível de tensão secundária da rede de distribuição de 220/127V da
AMAZONAS ENERGIA.
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Projeto de Microgeração Fotovoltaica
Memorial Descritivo Técnico
Figura 2: Modelo de placa de advertência a ser fixada na grade proteção da Cabine de Medição
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Neste tópico serão descritos os arranjos e as especificações dos materiais e equipamentos que
compõem o sistema do GFV como um todo. Para fins de simplificação de nomenclatura, o GFV - no caso
específico deste projeto - se refere a todo o sistema de baixa tensão, desde os MDFVs até a interface com
o sistema elétrico das cargas da unidade, que neste caso será o QG existente.
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Os perfis deverão ser instalados diretamente nas telhas metálicas através de parafuso autobrocante,
que acompanham o kit de estruturas.
Os MDFVs serão todos instalados em orientação retrato e a sua fixação deve ser realizada conforme
representação da Figura 3. Devem ser rigorosamente respeitados os espaçamentos entre os minitrilhos
para cada conjunto de montagem de um MDFV, sendo excepcionalmente aceitável diferentes
espaçamentos, respeitando o máximo de 158cm e o mínimo de 136cm para a distância G indicada na
Figura 4.
Nas Figura 5 e Figura 6 é mostrado detalhes de instalação da estrutura minitrilho junto ao telhado
metálico trapezoidal, bem como detalhes de fixação dos MDFVs por meio grampos finais ajustáveis.
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Projeto de Microgeração Fotovoltaica
Memorial Descritivo Técnico
O posicionamento de cada área de montagem dos MDFVs no telhado, com seus espaçamentos
recomendados em relação às bordas do telhado ou a outros pontos de referência relevantes, deve
prioritariamente estar de acordo com as especificações do projeto em anexo. De forma complementar, mas
não substituindo as indicações já presentes no projeto, devem ser respeitados os espaços mínimos em
relação às bordas do telhado, conforme Figura 7, de forma a garantir suportabilidade mínima para cargas
de ventos ascendentes, bem como permitir área circulação para manutenção. Igualmente, deve ser prevista
área de circulação entre as fileiras de MDFVs à cada 03 em conjuntos de fileiras justapostas em retrato (ou
à cada 6,8m de fileiras de MDFVs).
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5.2 STRINGBOXES
A etapa de proteção e seccionamento dos circuitos de corrente contínua do GFV estará concetrada
nas caixas de junção ou stringboxes, cujas especificações e requisitos de instalação seguem o padrão NBR
16690. As stringboxes serão todas instaladas fixadas sobrepostas em parede no abrigo dos inversores,
recebendo os circuitos de strings provenientes da PFV.
Será instalada um total 01 stringbox da marca KOMECO, cujas especificações técnicas constam na
Tabela 2. Todas as stringboxes KOMECO são dotadas de chave seccionadora CC (em quantidades a
depender do modelo) e DPS-CC classe II, classe II, padrão EN-50539-11 – sendo 01 DPS por MPPT de
inversor. Igualmente todas as stringboxes possuirão, cada uma, 01 cabo de equipotencialização derivando
diretamente do barramento de saída dos DPS. Este cabo deverá obrigatoriamente ser conectado ao
barramento de equipotencialização local (BEL), que corresponderá ao barramento PE do QDCA.
Para o entendimento correto das ligações entre os cabos strings e as entradas e saídas das
stringboxes, ver diagrama unifilar e multifilar de projeto em anexo e manual de montagem.
As stringboxes não poderão ter suas ligações internas modificadas, caso contrário estará
comprometida a garantia do produto.
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5.3 INVERSORES
Será instalado um total de 01 inversor fotovoltaico do tipo string da marca KOMECO de potência de
saída CA de 8kW.
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1 As funções ANSI indicadas não necessariamente representam a forma de atuação dos circuitos de proteção do inversor,
mas sim representam o relé de proteção externo dedicado com função equivalente à proteção indicada.
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Os inversores possuirão área exclusiva de instalação em abrigo e serão todos instalados fixados em
parede, onde deverá ser respeitado o espaçamento mínimo de 30cm entre os inversores e entre inversor e
qualquer outro equipamento, quadro de comando ou obstáculo, conforme ilustração da Figura 9, para fins
de correta ventilação e dissipação de calor.
Os circuitos de saída dos inversores partirão para os quadros de distribuição CA (QDCA), onde
constarão as proteções dos circuitos CA e proteção geral do GFV. Os inversores possuem cada um 01
condutor PE e 01 condutor de equipotencialização de massa metálica, que deverão obrigatoriamente ser
conectados no barramento PE ou BEL do QDCA.
É indispensável que seja consultado o Manual do fabricante antes e durante a montagem dos
inversores, seguindo as recomendações ali presentes de forma complementar às especificações
constantes neste projeto.
5.4 QDCA
O novo QDCA a ser instalado será o quadro único de comando concentrador do circuito CA do inversor
e será constituído dos seguintes materiais e dispositivos de proteção principais:
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[1.1.1]
ID DO INVERSOR
Nº DE MPPT DO INVERSOR
SEQ. DA STRING DE MPPT
Os cabos de extensões dos circuitos das strings a serem instalados serão todos com as mesmas
especificações, sendo elas:
• Cabo solar flexível 2#4.0mm² (01 cabo por pólo), 1,8kV, cobre eletrolítico têmpera mole, Classe
5, proteção UV, cores: vermelha (positivo), preto (negativo). NBR16612.
Nos trechos abaixo dos MDFVs, os cabos devem ser dispostos de forma a minimizar a área de laço
formada entre eles, conforme orientação da NBR 16690. Esse procedimento permite a mitigação dos efeitos
e indução eletromagnética causados por descagas atmosféricas que venham incidir em áreas próximas ou
dentro dos limites da PFV2.
Na Figura 10 são ilustrados padrões de formação de laços de cabeamentos das strings,
compatibilizando o critério de mínima área de laço com a minimização de uso de cabos de extensões. A
aplicação dos padrões ilustrados depende do plano de formação das strings, indicados no projeto específico,
sendo tais padrões aplicados exclusivamente para o caso de impossibilidade de uso do método Leap-Frog,
devido ao comprimento insuficiente dos cabos dos MDFVs instalados.
2 A formação de laços do tipo “aberto” entre os laços de cabos dos MDFVs ligados em série e os respectivos cabos de
extensões da string, onde ambos não estão dispostos preferencialmente justapostos, cria condições de surgimento de tensões
induzidas perigosas na PFV, em eventos de descarga atmosférica próxima, sendo a tensão induzida pelo campo magnético dessa
diretamente proporcional a área de laço formada entre os cabos.
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ID DO INVERSOR
Nº DE MPPT DO INVERSOR
3 De acordo com nomenclatura da NBR 16690, e adaptado às particularidades deste projeto, cabo de subarranjo
fotovoltaico refere-se aos cabos de corrente contínua que interligam diretamente as saídas das stringboxes às entradas
correspondentes do Inversor, podendo transportar a corrente de uma única string ou de um conjunto de strings em paralelo, a depender
do esquema de ligação da stringbox.
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b) a máxima queda de tensão admissível de 2%, para o trecho compreendido entre a saída do
inversor e o barramento geral do QGBT.4
Todos os cabos serão de cobre eletrolítico flexível e deverão seguir o seguinte padrão de cores:
• Fase A/R: BRANCO
• Fase B/S: VERMELHO
• Fase C/T: PRETA
• Neutro: AZUL CLARO
• Proteção/PE: VERDE
• Cabo isolado flexível, PVC 70ºC – 450/700V, cobre eletrolítico têmpera mole. NBR NM 247-3
• Eletrocalha perfurada do tipo “U” com tampa lisa - aço galvanizado à fogo – seção indicada em
projeto.
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Para o cálculo de máximo queda de tensão CA, considerou-se a queda de tensão máxima de 7%, sendo o somário entre
pior casa para os circuitos de CC e os circuitos de CA até o secundário do transformador de potência (incluindo-se as instalações já
existentes), de acordo com requisitos da NBR 5410
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Nos trechos desde saída dos cabos abaixo dos MDFVs até a entrada na linha de eletrocalhas, devem
ser utilizados eletrodutos flexíveis para proteção dos cabos solares, de acordo com as seguintes
especificações:
• Eletroduto flexível Sealtubo – aço galvanizado sem revestimento – seção indicada em projeto.
Toda a infraestrutura de cabeamento do Abrigo dos Inversores deverá ser constituída de eletrocalhas
de aço galvanizado à fogo, com eletrodutos do tipo Sealtubo como proteção aos cabos de que derivam das
eletrocalhas para os quadros e stringboxes. As especificações das eletrocalhas e eletrodutos seguem as
mesmas especificações apresentadas no item 5.7.2, e devem estar rigorosamente de acordo com as
indicações apresentadas em projeto.
Não será admitido, em qualquer trecho do cabeamento no painel de inversores, cabos aparentes, ou
seja, não protegidos mecanicamente em eletrodutos ou eletrocalhas dedicadas. Exceção única aos trechos
finais dos cabos CC conectados aos inversores, onde pode ser utilizado proteção do tipo malha náutica,
caso plenamente justificada a inviabilidade mecânica de uso de eletrodutos sealtubo.
Os cabos dos sistemas CC e CA devem estar permanentemente em tubulações e caixas de
passagem/derivação distintas, não sendo admitido compartilhamento das mesmas pelos sistemas.
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6 ATERRAMENTO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO5
5 Pela nomenclatura NBR 5410: Aterramento: toda a ligação elétrica intencional e de baixa impedância com o solo
materiais; Equipotencialização: ligação elétrica que coloca massas e elementos condutores praticamente no mesmo potencial.
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Deverá ser instalado ainda um sistema de aterramento exclusivo da PFV, através de cabo de cobre
eletrolítico nu #16,0mm², com descida vertical pela fachada da edificação, até a haste de aterramento própria
instalada enterrada. A haste deverá ser de aço cobreado 12mm x 2,4m e alojada dentro de caixa de inspeção
em PVC.
Deve-se especialmente atentar aos seguintes aspectos de padrões de execução do sistema acima
descrito:
a) Deve ser utilizado terminal do tipo olhal estanhado em todas as terminações de cabos de
equipotencialização.
b) As conexões dos cabos jumper junto aos frames dos MDFVs deve ser realizada obrigatoriamente
nas furações já existentes para este fim. É terminantemente proibido realizar furações
adicionais nos frames, sob pena de perda completa de garantia dos MDFVs.
d) Independente da solução adotada para atender ao item c), deve obrigatoriamente haver a
conexão módulo a módulo através de cabo jumper entre os frames de alumínio de cada MDFV.
e) Deve ser verificada e validada a continuidade elétrica entre toda a extensão da linha de
eletrocalhas, devendo ser adotada medidas complementares (tais como uso de jumpers de cabo
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de cobre nú entre módulos de eletrocalhas) caso se constante a não continuidade elétrica entre
determinados trechos.
f) Deve haver cabos de equipotencialização final das eletrocalhas interligando-as ao BEL, através
de cabo de cobre isolado flexível #16,0mm², PVC 450/750V.
6.3.1 Stringboxes
Cada stringbox possui um terminal de conexão de aterramento/equipotencialização, derivando direta
ou indiretamente dos DPS CC (verificar manual de montagem do produto). De cada um destes terminais
deverá derivar um cabo de equipotencialização, interligado ao BEL, com as seguintes especificações:
6.3.2 Inversor
O cabo PE do circuito de saída deve ser interligado ao BEL do QDCA. Igualmente deve ser
equipotencializado o terminal de aterramento da carcaça metálica do inversor (no ponto específico indicado
na carcaça do equipamento), através de cabo de mesma seção do cabo PE do inversor (consultar diagrama
unifilar).
Sendo assim, cada inversor sempre fornecerá dois cabos a serem conectados ao BEL com a seguinte
especificação em comum:
• Cabo isolado flexível, PVC 70ºC – 450/750V, cobre eletrolítico têmpera mole, cor: verde. NBR
NM 247-3
Para o lado CC, instalados na stringbox, conforme arranjos do diagrama multifilar, serão utilizados
DPS Classe II 3P, 1000𝑉𝑑𝑐, 𝐼𝑛 = 20𝑘𝐴, 𝐼𝑚á𝑥 = 40𝑘𝐴, exclusivos para sistemas de corrente contínua
atendendo à norma EN 50539-11, e dotados de mecanismo de extinção de arco.
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7 CONDIÇÕES FINAIS
a) Deve ser previamente feita uma avaliação e levantamento completo de todas as áreas que
sofrerão influências diretas ou indiretas da instalação do GFV.
b) Toda a cobertura da edificação - incluindo telhados e suas estruturas de sustentação - deve ser
minuciosamente avaliada quanto as condições de suportabilidade da carga total das estruturas,
módulos e infraestrutura de cabeamento a ser instalada. Essa avaliação deverá ser feita
preferencialmente por Laudo Estrutural de profissional habilitado.
c) Os lançamentos de tubulação elétrica enterradas no solo devem ser antecedidos por verificação
de existência de outras tubulações, elétricas ou não – enterradas na mesma área, a fim de evitar
conflitos ou mesmo danos entre os diferentes sistemas existentes na unidade.
d) Devem ser realizadas vedações, com material adequado e específico, em todos os pontos de
perfuração nos telhados, sejam para passagem de eletrocalhas ou de parafusos de fixação de
estruturas metálicas. Tais vedações devem ser todas verificadas quanto a sua integridade antes
da conclusão das instalações.
e) Os quadros elétricos CA devem todos possuir identificação dos circuitos fixados nos invólucros
de cada um dos disjuntores correspondentes, conforme padrão de identificação constante nos
projetos em anexo.
f) Deve ser fixado, junto ao espaço de montagem dos Inversores, um quadro com o Diagrama
Unifilar completo constante na documentação em anexo.
h) As identificações acima descritas deverão ser todas feitas por meio material do tipo
emborrachado, resistente ao calor, com letras impressas legíveis. Não serão admitidos
adesivos do tipo impresso ou mesmo plastificado, pois estes sofrem fácil desgaste com o tempo.
i) Todos os materiais e equipamentos utilizados nas instalações elétricas devem atender as suas
respectivas normas técnicas especificas – ABNT ou, se não houver, por outra organização
credenciada pelo CONMETRO.
l) Qualquer modificação sugerida nas especificações constantes neste projeto, antes ou durante
sua execução em obra, devem ser comunicadas previamente ao projetista ou responsável
técnico e somente por este autorizada.
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Responsável Técnico
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Tiago da Silva Motta
Engº Eletricista - RNP: 2216317365
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