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Plano de Comissionamento de Sistema Fotovoltaico

Conectado à Rede
Potência total de xxx kWp

DOCUMENTO TÉCNICO

PARTE INTEGRANTE DA PROPOSTA XXXX.

GABRIEL FERREIRA GUIMARÃES


ENGENHEIRO CIVIL

DILSONEI RIGOTTI
ENGENHEIRO ELETRICISTA

ROBERTO JORDÃO
COORDENADOR DE ENGENHARIA

ROBERTO JORDÃO
COORDENADOR DE ENGENHARIA
Sumário
Sumário _____________________________________________________________________________________ 1
ESCOPO DO PROJETO ________________________________________________________________________ 2
1 COMISSIONAMENTO __________________________________________________________________ 2
2 PROCEDIMENTOS DE TESTES E ENSAIOS _______________________________________________ 3
2.1 REFERÊNCIAS ________________________________________________________________________ 3
2.2 ROTINAS DE TESTES __________________________________________________________________ 3
2.3 INSPEÇÃO VISUAL____________________________________________________________________ 4
2.4 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA ____________________________________________________________ 4
2.5 TESTES DE MÓDULOS INDIVIDUAIS E STRING´S _________________________________________ 5
2.6 PERFORMANCE RATIO ________________________________________________________________ 5
2.7 CARACTERIZAÇÃO DE INVERSOR _______________________________________________________ 6
3 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS _________________________________________________________ 6
3.1 INSPEÇÃO VISUAL____________________________________________________________________ 6
3.2 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA ____________________________________________________________ 6
3.3 TESTES DE MÓDULOS INDIVIDUAIS E STRING´S _________________________________________ 7
4 CRONOGRAMA (com condições climáticas favoráveis): _______________________________________ 8
5 EQUIPE TÉCNICA / ADMINISTRATIVA __________________________________________________ 9

Glossário

Siglas e abreviações importantes


ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
IN Instruções Normativas
NBR Norma Brasileira
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura
IT InstruçãoTécnica
SFVCR Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
GD Geração Distribuída
MME Ministério de Minas e Energia
ProGD Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica
REV.: 00 – xx/xx/xxxx

ESCOPO DO PROJETO

Esta proposta técnica tem por finalidade apresentar um plano de comissionamento das instalações
fotovoltaicas “on grid” aplicados na xxxx, no Estado do xxxx.

A potência instalada é de xxx kWp, composta por xxx módulos fotovoltaicos de xxx Wp, na
tecnologia de xxxx. São xxx kW de potência de conversão, com xx inversores de xxkW, xxxfásicos, na
tensão de xxx/xxxVca.

O sistema também é composto por quadros elétricos de proteção e manobra. Para a conexão com a
rede comercial existente (xxx/xxxVca), será utilizado um transformador tipo “xxxador de tensão”.

Não estão inclusos, na documentação a ser apresentada, o fornecimento dos desenhos “as-built”
dos projetos, utilizados para orientar as execuções, assim como eventuais ajustes de documentos.

1 COMISSIONAMENTO

O comissionamento completo só poderá acontecer após a conexão da UFV na rede da


concessionária e a existência física da documentação (“site book”) para a realização dos procedimentos.

A contratante deve fornecer à Elektsolar os Manuais de Operação e Manutenção, os catálogos


dos inversores e demais equipamentos, desenhos impressos em sua última revisão e demais documentos
necessários à execução adequada dos procedimentos.

A data para realização do comissionamento será agendada junto ao cliente com antecedência,
ressalvando-se existe o deslocamento da equipe, cuja base é Florianópolis / SC.

O comissionamento proposto compreende um conjunto de inspeções, serviços técnicos e testes


de campo a serem efetuados nos arranjos geradores, de acordo com as especificações detalhadas na NBR
16.274:2014, categorias 1 e 2, sem testes adicionais.

O comissionamento será realizado por uma equipe técnica constituída por membros da .....

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(48) 3237.4836 | (48) 9656.6673 CLARO | (48) 9149.6068
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2 PROCEDIMENTOS DE TESTES E ENSAIOS

2.1 REFERÊNCIAS

As informações e documentações mínimas, compiladas após a instalação do sistema fotovoltaico


conectado à rede, seguem as recomendações preconizadas na ABNT NBR 16274:2014 (Sistemas
fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento,
inspeção e avaliação de desempenho).

O comissionamento a ser realizado também considera o documento .... - fornecido pelo cliente ....

2.2 ROTINAS DE TESTES

INSPEÇÃO VISUAL E TERMOGRÁFICA:

✓ estruturas metálicas, módulos, conectores e quadros elétricos.

TESTES DE 04 MÓDULOS INDIVIDUAIS E STRINGS:

✓ obter as curvas I-V dos módulos aleatórios testados;

✓ obter as curvas I-V de todas as string’s individualmente;

✓ teste de tensão, polaridade e resistências de isolamento dos módulos aleatórios;

✓ teste de tensão, polaridade e resistências de isolamento de cada string.

PERFORMANCE RATIO

✓ observar as condições durante a operação real do sistema em operação e a energia


efetivamente fornecida à rede elétrica e comparar a energia estimada a ser fornecida pelo
sistema.

CARACTERIZAÇÃO DE INVERSORES

✓ realizar a medição da eficiência de cada modelo de inversor instalado em relação ao seu


carregamento.

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2.3 INSPEÇÃO VISUAL

A inspeção visual será composta pela visita e registro fotográfico nas partes visíveis das instalações
físicas e eletromecânicas do sistema de geração fotovoltaico instalado, com geração de relatório.

Serão observadas:

✓ Integridade física e estabilidade das instalações;

✓ Riscos que as estruturas instaladas possam causar às pessoas e/ou ao patrimônio;

✓ Obstruções físicas que possam afetar o acesso e/ou desempenho de equipamentos;

✓ Potenciais sombreamentos os quais, durante a inspeção, possam ser identificados;

Não serão registradas:

✓ Verificação da estabilidade das instalações sob condições severas, tais como: suportabilidade
(resistência) aos esforços de ventos sobre módulos e estruturas;

✓ Recomendações para a solução dos problemas observados;

2.4 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

A inspeção termográfica será composta pela visita e registro nas partes acessíveis, condutoras de
eletricidades e/ou expostas à irradiância solar, considerando o sistema de geração fotovoltaica instalado,
com produção de relatório.

As condições para que a realização da inspeção termográfica seja válida são:

✓ gerador fotovoltaico operando normalmente (conectado à rede);

✓ irradiância incidente maior que 600 W/m².

Serão verificados e registrados:

✓ diferença de temperatura entre a célula mais quente e a mais fria dos módulos fotovoltaicos
representativos;

✓ qualquer temperatura absoluta próxima ou maior que 100º C (sobre os módulos).

✓ Quadros elétricos constituintes das instalações fotovoltaicas “on grid”, até o ponto de
conexão com a Concessionária de energia, conforme procedimentos para acesso.

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2.5 TESTES DE MÓDULOS INDIVIDUAIS E STRING´S

As condições para que a realização da inspeção termográfica seja válida são:

✓ Escolha aleatória de 04 módulos, sem desmontagem da estrutura de suporte, com


desconexão da string ao qual o módulo está vinculado.

✓ Irradiância incidente maior que 700 W/m².

✓ Leituras da temperatura ambiente e do módulo inspecionado.

Serão verificados e registrados:

✓ as curvas I-V operacionais dos módulos testados;

✓ as curvas I-V operacionais de todas as string’s individualmente.

✓ teste de tensão, polaridade e resistência de isolamento de cada string.

2.6 PERFORMANCE RATIO

O princípio do teste consiste em observar as condições durante a operação real do sistema e a


energia efetivamente fornecida à rede elétrica, comparando com a energia estimada a ser fornecida pelo
sistema.

Estando o sistema restritivo com relação a ligação de todos os inversores simultaneamente, a


performance real do sistema não poderá ser feita. Assim, a comparação entre energia gerada e energia
esperada será feita pela extrapolação dos dados obtidos no teste de caracterização de um inversor.

As condições para que a realização da “performance ratio” sejam válidas são:

✓ O período de registro deve englobar desde o nascer até o pôr do Sol e os valores de
irradiação solar registrados com periodicidade menor que 1 minuto.

✓ Evitar qualquer ação que afete o grau de limpeza dos geradores e dos módulos de
referência.

✓ Registros dos detalhes extraordinários (causa, tarefa e duração) em um relatório específico


para o tempo de duração do teste.

Serão verificados e registrados:

✓ gráficos das medições de Performance Ratio pela Irradiação Solar medida;

✓ Apresentação da Performance Ratio média do sistema.

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2.7 CARACTERIZAÇÃO DE INVERSOR

O princípio do teste consiste em realizar a medição da eficiência do inversor em relação à carga.

As condições para que a realização da caracterização de inversores são:

✓ Operação sob cargas variáveis, a partir da variação da irradiância solar ao longo do dia.

✓ Avaliação individual para cada modelo de inversor instalado. No caso, apenas um (01)
inversor será avaliado.

Serão verificados e registrados:

✓ Uso de analisador de energia para medir tensão e corrente CC (na entrada do inversor),
assim como tensão e corrente de saída CA, nas três fases e neutro (na saída do inversor), de
forma simultânea.

✓ Avaliação da curva de eficiência medida para diferentes níveis de carregamento do inversor


e comparação com a curva de eficiência apresentada pelo fabricante.

3 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

3.1 INSPEÇÃO VISUAL

✓ Câmera fotográfica digital ou câmera de celular com, no mínimo, 5Mpixels;

✓ Equipamentos de proteção coletiva (EPC´s) e individuais (EPI´s).

3.2 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

✓ Câmera termográfica portátil, -20 até 1200ºC, detetor FPA 320 x 240 pixels, IFOV, 1,35mRad,
com as seguintes características óticas:

• IR-Fusion® com exibição mesclada de imagem visível e térmica;

• Display LCD 3,5” (retrato) tipo touch screen capacitivo de 640x 480 pixels;

• Câmara visual de luz visível com 3,1 megapixels;

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3.3 TESTES DE MÓDULOS INDIVIDUAIS E STRING´S

✓ Traçador de Curvas I-V:

• Curve Checker I-V portátil;

• Coordena medições com os dados de temperatura e radiação solar;

• pode ser conectado a módulos ou diretamente nos string’s;

• possui datalogger interno.

✓ Instrumento remoto:

• Medidor de Irradiância solar, temperatura ambiente e do módulo;

• possui datalogger interno para sincronismo com o traçador portátil;

• Inclinômetro interno.

✓ Megômetro (por meio do PVCHECK):

• Continuidade dos condutores de proteção com corrente de teste 200mA

• Medição de isolamento com tensão de teste até 1000VDC

• Medição de tensão em circuito aberto até 1000VDC

• Medição de polaridade DC

✓ Multímetro tipo alicate:

• Alicate Amperímetro Digital True RMS;

• Capacidade Corrente AC/DC 40 a 400A Tensão AC/DC;

✓ Megger:

• Capacidade de Tensão até 15kV;

✓ Terrômetro:

• Medição da resistência aparente do solo;

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4 CRONOGRAMA (com condições climáticas favoráveis):

✓ (Dia D+00):

• Deslocamento para o local do comissionamento.

✓ (Dia D+01):

• Inspeção visual;

• testes de continuidade das estruturas;

• testes dos módulos individuais e início dos testes em string´s;

• preparação para teste de caracterização de inversor.

✓ (Dia D+02):

• teste de caracterização de inversor (havendo energia disponível);

• testes de string´s e avaliação preliminar dos resultados;

• Início dos testes de isolação em cabos CA (megger);

✓ (Dia D+03):

• inspeção termográfica lados CC e CA;

• Término dos testes de isolação em cabos CA (megger);

• Medição da resistência de aterramento (terrômetro);

• Início da documentação.

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5 EQUIPE TÉCNICA / ADMINISTRATIVA

Nome Completo RG CPF

Florianópolis, xx de xxxxxx de xxxx.

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