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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

REMOTAS DE COMUNICAÇÃO

ET-006/2023 - Remotas de Comunicação (Gateways) 1 de 14


PREPARADO APROVADO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ET-006/2022 - Remotas de Comunicação (Gateways)

REVISÃO
DATA: DATA: DATA: CÓD. 001

17/05/2023 17/05/2023 17/05/2023

Pág.

ÍNDICE
1. OBJETIVO ........................................................................................................................................ 3
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 3
2.1. Referências técnicas ............................................................................................................ 3
2.2. Legislação Federal sobre o meio ambiente ........................................................................ 3
3. MEIO AMBIENTE .............................................................................................................................. 4
4. DESCRIÇÃO ..................................................................................................................................... 4
5. CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 4
5.1. Geral....................................................................................................................................... 4
5.2. Acondicionamento e marcação............................................................................................ 5
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................ 5
6.1. Características mínimas da gateway ................................................................................... 5
6.2. Protocolo de comunicação com medidor eletrônico.......................................................... 8

7. GARANTIA ................................................................................................................................ 11
8. INSPEÇÃO ................................................................................................................................ 12
9. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS ..................................................................................... 13

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1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer os critérios mínimos para o fornecimento de gateways1 ou remotas de comunicação
destinadas à instalação em unidades consumidoras (UC) do COMPRADOR e
conectividade com o Servidor de aplicação HEMERA da Roraima Energia.

2. REFERÊNCIAS
2.1. Referências técnicas
2.1.1. ABNT – NBR 14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) – Especificação
2.1.2. ABNT – NBR 14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de
Ensaio
2.1.3. ABNT – NBR 14521 - Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica –
Procedimento
2.1.4. ABNT – NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de Medição de Energia Elétrica
– Padronização
2.1.5. ABNT - NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código
IP)
2.1.6. ABNT – NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
2.1.7. Resolução ANATEL2 242/2000 - Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos
para Telecomunicações;
2.1.8. Resolução ANATEL 323/2002 – Norma para Certificação de Produtos para
Telecomunicações.
Nota:
Devem ser consideradas aplicáveis às últimas revisões das normas técnicas listadas
anteriormente, na data da apresentação da proposta.
2.2. Legislação Federal sobre o meio ambiente
2.2.1. Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do
Meio Ambiente.
2.2.2. Lei nº 5.357, de 17.11.67 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais marítimos ou
fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras, e dá outras providências.
2.2.3. Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico, e dá outras providências.
2.2.4. Lei nº 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
2.2.5. Decreto Legislativo nº 43, de 29.05.98 - Aprova o texto da convenção internacional sobre preparo,
resposta e cooperação em caso de poluição por óleo.
2.2.6. Portaria Interministerial nº 19, de 29.01.81 - Contaminação do meio ambiente por bifenis
policlorados - PCBs (Askarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor, etc.).
2.2.7. Portaria do Ministério dos Transportes nº 204, de 20.05.97 - Regulamento dos transportes
rodoviários e ferroviários de produtos perigosos.

1
Módulo de Comunicação Wireless
2
Agência Nacional de Telecomunicações 3

Conselho Nacional do Meio Ambiente

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2.2.8. Resolução do CONAMA3 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório de Impacto
Ambiental - EIA e RIMA.

2.2.9. Resolução CONAMA nº 9, de 31.08.93 - Óleos lubrificantes e resíduos.


2.2.10. Resolução CONAMA nº 23, de 12.12.96 - Controle de movimentos transfronteiriços de resíduos
perigosos e seu depósito.
2.2.11. Resolução do CONAMA nº 237, de 19.12.97 - Dispõe sobre os procedimentos e critérios
utilizados no licenciamento ambiental.

3. MEIO AMBIENTE
3.1. Em todas as etapas da fabricação, do transporte e recebimento e da instalação dos gateways de
comunicação devem ser rigorosamente cumpridas a legislação ambiental brasileira e as
demais legislações estaduais e municipais aplicáveis.
3.2. Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de
origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte,
até o seu aporte no Brasil.
3.3. O FORNECEDOR é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas
lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre o COMPRADOR, quando derivadas de
condutas praticadas por ele ou por seus SUBCONTRATADOS.
3.4. O COMPRADOR poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças
de operação e de transporte do FORNECEDOR e SUBCONTRATADOS.

4. DESCRIÇÃO
4.1. O gateway é um equipamento a ser instalado junto ao medidor eletrônico da UC, possuindo
inteligência para realizar interface com este através de porta de óptica e interface para
transferência dos dados de medição e alarmes ao Centro de Medição de Boa Vista - CM,
através de tecnologia GSM/GPRS/EDGE/3G (Global System for
Mobile communications)/(General Packet Radio Service), de forma bidirecional.

5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1. Geral
5.1.1. O projeto, componentes empregados, fabricação e acabamento devem incorporar, tanto quanto
possível, as mais recentes técnicas, mesmo que tais condições não sejam mencionadas
nesta especificação.
5.1.2. Os equipamentos constantes de um mesmo item do Pedido de Compra devem possuir, todos
eles, o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos.
5.1.3. O sistema de comunicação no qual se insere o gateway destina-se a coleta de dados e alarmes
de UC do grupo A3 e maiores consumidores do grupo B4.
5.1.4. O gateway de comunicação ofertado deve:
5.1.4.1. Ser fornecido completo com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento,
mesmo os não explicitamente citados nesta ET.

3
São unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV (em caráter opcional para as definidas na resolução 414/2010 da
ANEEL), ou, ainda, opcionalmente às atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição. Este grupo é caracterizado pela
estruturação tarifária binômia (faturamento do consumo de energia elétrica e da demanda).

4
São unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV (em caráter opcional para as atendidas a partir de sistema subterrâneo de
distribuição), ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste grupo opcionalmente segundo os termos definidos na resolução nº 414/2010
da ANEEL. Este grupo é caracterizado pela estruturação tarifária monômia (faturadas unicamente pelo consumo de energia elétrica ativa). 6 Agência Nacional
de Telecomunicações

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5.1.4.2. Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis quando de mesmas características
nominais e fornecidas pelo mesmo FORNECEDOR, de acordo com esta ET.
5.1.5. O modelo ofertado pelo FORNECEDOR deve atender a legislação vigente da ANATEL6.
5.2. Acondicionamento e marcação:

5.2.1. Os gateways devem ser acondicionados com todos os acessórios em embalagens individuais.
As embalagens individuais devem ser acondicionadas em conjuntos com até 12 (doze)
unidades de modo a permitir o transporte e armazenamento. Todas as embalagens devem
ser identificadas de forma indelével, no mínimo com as seguintes informações:
• Nome ou marca do fabricante;
• Designação do tipo, modelo ou equivalente;
• Números de série de cada gateway;
• Número do Pedido de Compra;
• Posição de transporte e instruções de manuseio; • Massa total do volume, em
quilogramas;
• Mês/ano de fabricação.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1. Características mínimas da gateway
6.1.1. Possuir tecnologia de acesso de comunicação bidirecional via
pacotes GSM/GPRS/EDGE/3G (General Packet Radio Service) com operação em modo
Quad Band, para as faixas de 850/900/1800/1900 MHz.
6.1.2. Ter capacidade para se integrar a qualquer SGM. Caso a integração exija um novo driver, este
será desenvolvido pelo FORNECEDOR, o qual deverá obter as informações necessárias
junto ao provedor do SGM, mesmo que para isto seja necessário firmar termo de
confiabilidade. .
6.1.3. Possuir opção de comunicação via SMS (Short Message Service).
6.1.4. O gateway deve permitir no mínimo:
6.1.4.1. Leitura automatizada da medição das UC com transferência dos dados através da rede
GSM/GPRS/EDGE/3G;
6.1.4.2. Integração com o CM com reconhecimento automático e transmissão permanente das
informações programadas quando da habilitação em campo. O gateway deve ser capaz de
conectar-se, automaticamente, ao CM, caso ocorra sua desconexão da rede
GSM/GPRS/EDGE/3G;
6.1.4.3. Atualização automática, permitindo a configuração do intervalo de tempo entre as atualizações
de dados enviados ao CM. O intervalo de atualização deverá ser de no mínimo 15 minutos,
para comunicação através de rede GSM/GPRS/EDGE/3G.
6.1.4.4. A parametrização do intervalo de tempo para a atualização dos dados da medição através
de um aplicativo no CM. O intervalo de atualização para as UC será de 60 minutos;
6.1.4.5. Detecção local e envio de alarmes para o SGM;
6.1.4.6. Atualização do firmware (software embarcado) de forma remota, permitindo evolução das
funcionalidades;
6.1.4.7. Comunicação com medidores eletrônicos programáveis, inclusive os compatíveis com as NBR
14519, NBR 14520 e NBR 14522 em todas as suas versões;
6.1.4.8. Parametrização dos medidores eletrônicos pelo SGM;
6.1.4.9. Fechamento de fatura por agendamento ou por requisição especifica;

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6.1.4.10. Verificação, recuperação e leitura da memória de massa dos medidores com disponibilização
dos dados para o SGM;
6.1.4.11. Disponibilização das grandezas elétricas instantâneas (tensão, corrente e etc) e da página
fiscal para o SGM;
6.1.4.12. Leitura de medidores eletrônicos com 21 canais, disponibilizando os dados para o SGM;
Nota:
A disponibilização dos itens 6.1.6.11 e 6.1.6.12 ficam condicionadas a existência destas
funcionalidades no medidor.
6.1.4.13. Medir e enviar, a cada atualização no CM, a temperatura do gateway e o nível do sinal de
recepção (GSM/GPRS/EDGE/3G);
6.1.4.14. A transmissão de dados de forma segura, de modo que somente as aplicações do SGM,
devidamente autorizadas, tenham acesso às informações.
6.1.5. Possuir porta de comunicação serial compatível com porta óptica e/ou serial do medidor
eletrônico para comunicação por meio de protocolo público.
6.1.5.1. Deverá ser fornecida, junto com o gateway, um cabo para conexão com a porta óptica do
medidor, seja esta conexão através de conector magnético ou rosqueável. A proporção de
fornecimento de cada tipo de conector (magnético ou rosqueável) será informada na
assinatura do contrato.
6.1.5.2. Possuir porta de comunicação serial, padrão RS-232, para conexão com medidores eletrônicos,
com no mínimo os terminais Rx, Tx, RTS e GND. Os condutores para conexão com os
medidores devem possuir bitola máxima de 0,3 mm2 com cores diferenciadas e com
identificação, sendo que o cabo “neutro” deverá ter cor azul. As terminações devem ser
estanhadas para conexão com o medidor.
6.1.5.3. Deve ser fornecido com cabo de 0,6 metros de comprimento para conexão com o medidor,
sendo que o quantitativo de cabo serial será informado na assinatura do contrato.

6.1.6. Possuir fonte de alimentação interna ao invólucro do gateway, conectores através de

bornes apropriados, em corrente alternada com faixa de operação de entrada 90 - 280 Volts
e freqüência de 60 Hz. Deve possuir proteção contra curto circuito interno.
Nota: O gateway deve permitir detecção e alarme de falta do fornecimento de energia
elétrica em qualquer fase.
6.1.6.1. Os cabos destinados para conexão das fases e neutro/terra devem ser de 0,75 mm2 com
terminais tipo forquilha para conexão na chave de aferição. Os cabos devem possuir
comprimento mínimo de 0,6 metros. A cor do cabo de neutro deve ser azul e do cabo terra
(se existir) deve ser verde. A cor do cabo da fase A deve ser preta, da fase B amarela e da
fase C vermelha.
6.1.7. Possuir no mínimo duas entradas digitais distintas, através de conector apropriado, para detecção
de estado do contato seco (posição Normalmente Aberto - NA e posição Normalmente
Fechado - NF) de sensores externos.
Nota:
Uma das entradas digitais será utilizada para a detecção de abertura de tampa da caixa de
medição.
6.1.8. Ser “ ”
fornecida seco para detecção de abertura da tampa da caixa de medição. Um sensor deve possuir
com dois
conjuntos cabos de ligação com comprimento mínimo de 0,8 metros e o outro com comprimento
de sensores magnéticos tipo reed switch com contato

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mínimo de 1,5 metros.
Nota:
Os contatos dos sensores devem ser NF (Normalmente Fechado) na condição em que a
tampa da caixa de medição estiver fechada.

6.1.9. Permitir o funcionamento com dois SIM (Subscriber Identity Module) Cards de operadoras
diferentes, com fácil acesso para substituição.
6.1.10. Possuir bateria interna recarregável, com autonomia mínima de 4 (quatro) horas, suportando
tráfego de dados de medição realizado, no mínimo, a cada 15 minutos.
6.1.11. Realizar o envio instantâneo de alarmes na falta do fornecimento de energia elétrica.
6.1.12. Operar numa faixa de temperatura de 0°C a +70°C e com umidade relativa do ar entre 10% e
90%.
6.1.13. Possuir gabinete com dimensões máximas de ( C x A x L ) 1 2 7 x 1 73 x 6 0mm. O gabinete
deve possuir ponto para fixação.
6.1.14. Permitir a verificação, local e visualmente, sem auxílio de qualquer tipo de equipamento:
6.1.14.1. Se o gateway Sinal da rede;
6.1.14.2. Se existe conexão com o medidor;
6.1.14.3. Se o modem está conectado à rede e trafegando dados
6.1.14.4. Condições do nível de sinal, de acordo com as faixas:

Sinal ruim: inferior a - 101 dBm;
Sinal baixo: de -100dBm até -79dBm; •
• Sinal bom:
superior a -79dBm.
6.1.15. Permitir configuração via aplicativo do SGM. O gateway também deve permitir configuração
local via porta RS-232 ou USB.
6.1.15.1. O fabricante deve disponibilizar software de configuração, em português, compatível com
sistema operacional Windows. Deve encaminhar autorização formal para realização das
cópias sem limitação de duração das licenças. Não será aceito software com proteção por
hardware.
6.1.15.2. O Software de Configuração deve possuir compatibilidade com conversores USB/RS-232 em
caso do gateway ser programado via RS-232.
6.1.16. Possuir ponto para conexão de antena SMA ou TNC. A sensibilidade de recepção deve ser de,
no mínimo, -102 dBm.
6.1.16.1. O gateway deve ser fornecido com uma antena, com ganho típico de 8 dBi conexão de antena
SMA ou TNC conforme o conector femea do modulo de comunicação. O cabo coaxial deve
ter comprimento mínimo de 3 metros e diâmetro externo não superior a 3 mm. A fixação da
antena deve ser por base magnética. O conector deve ser o mesmo tipo do adotado na
remota.
Nota:
O conjunto antena e cabo coaxial devem atender a faixa de frequência celular Quad Band
especificada.
6.1.17. Detectar de forma local as seguintes regras para geração instantânea de alarmes de supervisão
remota de comunicação:
6.1.17.1. Medidor não responde;
6.1.17.2. Comunicação com medidor interrompida;
6.1.17.3. Data-hora atual é menor que data-hora anterior;
6.1.17.4. Falta de tensão em qualquer uma das fases disponíveis;

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6.1.17.5. Número de série do medidor observado é diferente do último conhecido (troca do medidor);
6.1.17.6. Registro de energia ativa observado é menor que o anterior;
6.1.17.7. Qualquer corrente igual a zero em um intervalo de integração;
6.1.17.8. Potências negativas;
6.1.17.9. Ângulos de corrente nos quadrantes inesperados (inversão do circuito de corrente ou não
correspondência entre tensão e corrente);
6.1.17.10. Abertura/Fechamento da tampa da caixa de medição;
6.1.17.11. Alteração do número de reposições de demanda com envio da informação do número de série
do medidor;
6.1.17.12. Totalizador de energia ativa menor que totalizador de energia reativa;
6.1.17.13. Qualquer tensão abaixo ou acima de um valor especificado (valor parametrizável);
6.1.17.14. Correntes com % de desproporcionalidade entre si (percentual parametrizável);
6.1.17.15. Diferença entre ângulos de tensão menor que NN graus (ângulo parametrizável);
6.1.17.16. Diferença entre ângulos de corrente menor que NN graus (ângulo parametrizável);
6.1.17.17. Temperatura do gateway acima do limite programado (valor em graus centígrados
parametrizável).
Notas:
1) As parametrizações definidas nos subitens 6.1.22.13 a 6.1.22.17 devem ser
realizadas por aplicativo especifico no Centro de Medição e localmente.
2) Alguns alarmes ficam condicionados à existência de pagina fiscal (comando ABNT
14) no medidor. Todavia o gateway deverá prever todos os alarmes citados
independentemente do medidor possuir o pré-requisito necessário.
6.1.18. Armazenar o perfil de carga de energia ativa e reativa de forma contínua, com intervalo mínimo
de integralização de 15 minutos, a partir dos registros disponibilizados pelo medidor para
envio ao SGM.
6.1.19. Possuir duas saídas digitais com capacidade para acionar bobinas de pulso para conexão e
desconexão, de forma independente, com tensão de 6 Vdc ou 12 Vdc e 2A.
6.1.20. Possuir identificação, visível, monocromática e indelével, contendo, no mínimo, as seguintes
informações:
• nome ou marca do fabricante e modelo;
• número de série;
• Mês/ano de fabricação;
• freqüência e tensão nominais;
• espaço destinado à identificação do usuário, com dimensões mínimas de 10 mm x
50 mm.
Nota:
A tabela 1, no final desta ET, contém, de forma resumida, as características básicas do
gateway.
6.2. Protocolo de comunicação com medidor eletrônico
6.2.1. Para permitir a integração com o Sistema de Gestão da Medição (SGM) do COMPRADOR, os
gateways devem contemplar a comunicação em qualquer protocolo público, mesmo que
para isto seja necessário o desenvolvimento de novo driver.
6.2.2. O protocolo adotado deve permitir a transferência de todos os dados da medição ao SGM,
atendendo as condições definidas na resolução nº 1000/ANEEL/2021 e no Módulo 5 do
PRODIST – Sistemas de Medição da ANEEL.
6.2.3. Possibilitar a comunicação no protocolo público ABNT NBR 14522 é DLMS de modo a integrar
os medidores existentes no COMPRADOR mesmo que para isto seja necessário o
desenvolvimento de novo driver sem custos para o COMPRADOR.
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6.2.4. Para permitir a comunicação ponto a ponto deve ser acrescido aos protocolos, uma extensão da
seguinte forma:
6.2.5. Quando disponível página fiscal no medidor, o mesmo disponibiliza, no mínimo as seguintes
grandezas instantâneas (página fiscal):
• Tensão de fase-neutro A;
• Tensão de fase-neutro B;
• Tensão de fase-neutro C;
• Corrente de fase A;
• Corrente de fase B;
• Corrente de fase C;
• Potência ativa fase A;
• Potência ativa fase B;
• Potência ativa fase C;
• Potência ativa trifásica;
• Potência reativa fase A;
• Potência reativa fase B;
• Potência reativa fase C;
• Potência reativa trifásica;
• Característica reativa da fase A;
• Característica reativa da fase B;
• Característica reativa da fase C;
• Característica reativa trifásica;
• Potência aparente fase A;
• Potência aparente fase B;
• Potência aparente fase C;
• Potência aparente trifásica;
• Ângulo de defasamento entre tensão e corrente da fase A e/ou Cosseno φ fase A;
• Ângulo de defasamento entre tensão e corrente da fase B e/ou Cosseno φ fase B; •
Ângulo de defasamento entre tensão e corrente da fase C e/ou Cosseno φ fase C;
• Fator de Potência Trifásico.

7. GARANTIA
7.1. O FORNECEDOR deve dar garantia mínima de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data
de entrega no local especificado no Pedido de Compra, contra qualquer defeito de projeto,
material ou fabricação. Se necessário, deve substituir qualquer componente que compõe a
solução proposta sem ônus para o COMPRADOR.
7.1.1. É exigida uma taxa de falhas inferior a 2,0% calculada ao final da garantia. Caso se
verifique uma taxa de falhas igual ou superior a 2,0%, a garantia deve ser estendida
automaticamente por mais 12 (doze) meses, para todos os gateways fornecidos no Pedido
de Compra que apresentaram problema. Ao final da garantia estendida a taxa de falhas
será recalculada baseando-se no período dos últimos 12 (doze) meses e assim
sucessivamente, até que seja atingida a taxa de falhas inferior a 2,0% ao ano.
7.2. O FORNECEDOR é responsável, durante o período de garantia, pela substituição de qualquer
componente fornecido que venha a compor o gateway, a partir do comunicado oficial do
defeito pelo COMPRADOR, que deve ser feito por escrito. ET-006/2023 - Remotas de
Comunicação (Gateways)

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8. INSPEÇÃO
8.1. A inspeção compreende a execução de ensaios em uma amostra do lote de inspeção e será
realizada preferencialmente nas dependências do FORNECEDOR.
8.2. O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características fornecidas de uma
só vez.
8.3. O FORNECEDOR deve dispor de pessoal e aparelhagem, própria ou contratada, necessária à
execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia do
COMPRADOR).
8.4. O FORNECEDOR deve assegurar ao inspetor do COMPRADOR, o direito de se familiarizar, em
detalhes, com as instalações e com os equipamentos a serem utilizados, estudar as
instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e,
em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio.
8.5. O FORNECEDOR deve possibilitar ao inspetor do COMPRADOR livre acesso a laboratórios e a
locais de fabricação e de acondicionamento.
8.6. O FORNECEDOR deve apresentar, ao inspetor do COMPRADOR, certificados de calibração dos
instrumentos de seu laboratório ou de terceiros a serem utilizados na inspeção.
8.7. Os SUBCONTRATADOS devem ser cadastrados pelo FORNECEDOR sendo este o único
responsável pelo controle daqueles. O FORNECEDOR deve assegurar ao COMPRADOR
o acesso à documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro.
8.8. A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
8.8.1. Não eximem o FORNECEDOR da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordo
com os requisitos desta ET;
8.8.2. Não invalida qualquer reclamação posterior do COMPRADOR a respeito da qualidade do
equipamento e/ou da fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote
pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao FORNECEDOR
e, se necessário, em sua presença.
8.9. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta ET, o lote pode ser rejeitado e
sua reposição será por conta do FORNECEDOR.
8.10. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o FORNECEDOR
de cumprir as datas de entrega.
8.11. Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades
novas e perfeitas, por conta do FORNECEDOR, sem ônus para o COMPRADOR.
8.12. O COMPRADOR se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.
Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:
8.12.1. Do COMPRADOR, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;
8.12.2. Do FORNECEDOR, em caso contrário.
8.13. Os custos da visita do inspetor do COMPRADOR (locomoção, hospedagem, alimentação,
homens-hora e administrativo) correrão por conta do FORNECEDOR nos seguintes casos:
8.13.1. Se o equipamento estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção;
8.13.2. Se o laboratório de ensaio não atender às exigências do COMPRADOR;
8.13.3. Devido à reinspeção do equipamento por motivo de reprovação nos ensaios.

8.14. A inspeção de recebimento deve ser realizada na fábrica, seguindo os mesmos critérios
estatísticos utilizados para definição do plano de amostragem de medidores eletrônicos,
conforme Norma NBR 14521, ou norma internacional similar.
8.15. Devem ser realizadas, na inspeção de recebimento dos gateways, no mínimo as seguintes
avaliações:

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8.15.1. Conformidade ao modelo aprovado;
8.15.2. Placa de identificação;
8.15.3. Funcional:
• Comunicação com o medidor;
• Comunicação com rede celular;
• Detecção de falta de fases;
• Funcionamento de entradas e saídas digitais;
• Funcionamento dos alarmes especificados.
Nota:
Deve ser disponibilizado relatório, no momento da inspeção, com resultados dos ensaios
em 100% (cem por cento) do lote.
8.15.4. Verificação dielétrica de acordo com o procedimento da NBR 14519 e NBR 14520 ou normas
internacionais similares, suportando tensão aplicada 2kV e tensão de impulso 4kV (formato
de onda 1,2/50µs) para os circuitos acima de 40V.

9. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

9.1. A PROPONENTE deve, sob pena de desqualificação, atender às exigências do COMPRADOR


para aprovação de documentos técnicos de fornecedores e para fornecimento de material,
e incluir na proposta:
• Relação de todas as características exigidas nesta ET e não atendidas pelo
FORNECEDOR;
• Manual ou documentação em português, inglês ou espanhol contendo todas as
Especificações do gateway e dos equipamentos que o compõem;
• Manual ou documentação em português, inglês ou espanhol contendo todos os
desenhos e dimensões do gateway e dos equipamentos que o compõem.
Tabela 1: Características básicas do gateway GSM
GPRS
Características Básicas –
Gateway GSM GPRS

Tecnologia de acesso de GSM/GPRS/EDGE/3G,


comunicação
Frequência de Operação Quad Band - 850/900/1800/1900 MHz
Porta de Comunicação RS-232
Fonte de alimentação interna Full range de 90-280V
Detecção e Alarme Conforme item 6.1.17 da ET
Dimensões Máximas (CxAxL)127 x 173 x 60mm
Quantidade de SIM Cards 2 (dois) de operadoras diferentes
Autonomia da Bateria Interna 4 horas
Faixa de Temperatura de Operação 0º a +70 °C
Faixa de Umidade Relativa de 10% a 90%
Operação
Antena Externa Ganho Típico 8 dbi
Conector SMA / TNC RG 174
Base de imã 3 cm

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Comprimento do 3 metros
cabo:

Tabela 1: Características básicas do gateway


ETHERNET
Características Básicas –
Gateway ETHERNET com Modulo
WIFI_Autorizado pela ANATEL.

Tecnologia de acesso de Rede WIFI da Empresa Roraima Energia.


comunicação
Frequência de Operação 2.4 Ghz
Porta de Comunicação RS-232
Fonte de alimentação interna/Externa Full range de 90-300V
Detecção e Alarme Conforme item 6.1.17 da ET
Dimensões Máximas (CxAxL)127 x 173 x 60mm
Quantidade de SIM Cards Não se aplica.
Faixa de Temperatura de Operação 0º a +70 °C
Faixa de Umidade Relativa de 10% a 90%
Operação
Antena Externa: Modulo WIFI_ Ganho Típico 8 dbi
Conector SMA / TNC RG 174
Base de imã 3 cm
Comprimento do 3 metros
cabo:

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