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CHAVE DE AFERIÇÃO
ET-DD-013/2010
1. OBJETIVO .......................................................................................................................................3
2. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................3
2.1. Referências técnicas ...........................................................................................................3
2.2. Legislação Federal sobre o meio ambiente .......................................................................3
3. MEIO AMBIENTE ............................................................................................................................3
4. DESCRIÇÃO ...................................................................................................................................4
4.1. Geral .....................................................................................................................................4
5. CONDIÇÕES GERAIS .....................................................................................................................4
5.1. Condições de serviço .........................................................................................................4
5.2. Acondicionamento ..............................................................................................................4
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ...........................................................................................................4
6.1. Tensão de isolamento .........................................................................................................4
6.2. Corrente nominal .................................................................................................................4
6.3. Dispositivo seccionador de potencial ................................................................................4
6.4. Dispositivo seccionador de corrente .................................................................................4
6.5. Chapa terminal para neutro ................................................................................................5
6.6. Chapa de aterramento .........................................................................................................5
6.7. Terminais de ligação ............................................................................................................5
6.8. Punhos de acionamento ......................................................................................................5
6.9. Base de fixação ....................................................................................................................5
6.10. Tampa e dispositivo para selagem ....................................................................................5
6.11. Disposição dos componentes ...........................................................................................5
6.12. Partes condutoras ..............................................................................................................5
6.13. Parafusos, porcas e arruelas.............................................................................................5
6.14. Dimensões externas ..........................................................................................................5
6.15. Identificação da chave de aferição ...................................................................................5
7. GARANTIA ......................................................................................................................................6
8. APROVAÇÃO DE PROTÓTIPO ......................................................................................................6
9. INSPEÇÃO ......................................................................................................................................6
9.1. Geral ......................................................................................................................................6
9.2. Ensaios de Rotina ................................................................................................................7
9.3. Ensaio de tipo ......................................................................................................................8
9.4. Planos de amostragem .......................................................................................................8
9.5. Aceitação e rejeição ............................................................................................................8
10. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS ..........................................................................................9
2. REFERÊNCIAS
2.1. Referências técnicas
2.1.1. NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
2.1.2. NBR 5456 - Eletricidade geral;
2.1.3. NBR 8096 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao dióxido de
enxofre - Método de ensaio.
2.2. Legislação Federal sobre o meio ambiente
2.2.1. Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do
Meio Ambiente.
2.2.2. Lei nº 5.357, de 17.11.67 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais marítimos ou
fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras, e dá outras providências.
2.2.3. Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico, e dá outras providências.
2.2.4. Lei nº 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
2.2.5. Decreto Legislativo nº 43, de 29.05.98 - Aprova o texto da convenção internacional sobre preparo,
resposta e cooperação em caso de poluição por óleo.
2.2.6. Portaria Interministerial nº 19, de 29.01.81 - Contaminação do meio ambiente por bifenis
policlorados - PCBs (Askarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor, etc.).
2.2.7. Portaria do Ministério dos Transportes nº 204, de 20.05.97 - Regulamento dos transportes
rodoviários e ferroviários de produtos perigosos.
2.2.8. Resolução do CONAMA1 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório de Impacto
Ambiental - EIA e RIMA.
2.2.9. Resolução CONAMA nº 9, de 31.08.93 - Óleos lubrificantes e resíduos.
2.2.10. Resolução CONAMA nº 23, de 12.12.96 - Controle de movimentos transfronteiriços de resíduos
perigosos e seu depósito.
2.2.11. Resolução do CONAMA nº 237, de 19.12.97 - Dispõe sobre os procedimentos e critérios
utilizados no licenciamento ambiental.
3. MEIO AMBIENTE
3.1. Em todas as etapas da fabricação, do transporte, do recebimento e da instalação das chaves de
aferição devem ser rigorosamente cumpridas a legislação ambiental brasileira e as demais
legislações estaduais e municipais aplicáveis.
3.2. FORNECEDORES estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de
origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte,
até o seu aporte no Brasil.
3.3. O FORNECEDOR é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas
lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre o COMPRADOR, quando derivadas de
condutas praticadas por ele ou por seus SUBCONTRATADOS.
1
Conselho Nacional do Meio Ambiente
4. DESCRIÇÃO
4.1. Geral
4.1.1. O projeto, matéria-prima e componentes empregados na fabricação e no acabamento devem
incorporar, tanto quanto possível, as mais recentes técnicas, mesmo que tais condições
não sejam mencionadas nesta Especificação Técnica (ET).
4.1.2. Cada alteração de projeto deve constar, em todos os seus aspectos, nos documentos de
proposta.
4.1.3. As chaves de aferição constantes de uma mesma aquisição devem possuir o mesmo projeto e
ser essencialmente idênticas, de modo que todas as peças correspondentes sejam
intercambiáveis.
4.1.4. O projeto deve ser feito de modo a permitir fácil operação, reparo e substituição de peças.
4.1.5. Todos os componentes da chave devem ser adequadamente protegidos contra a corrosão.
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1. Condições de serviço
5.1.1. As chaves de aferição devem ser adequadas para operar em locais abrigados, numa altitude de
0 a 1000 m acima do nível do mar, clima tropical, com temperatura ambiente variando entre
-5ºC e 55ºC.
5.2. Acondicionamento
5.2.1. As chaves de aferição devem ser embaladas individualmente em caixas de papelão de onda
simples e estas agrupadas em caixas de papelão onda simples em número de 10 (dez)
unidades.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1. Tensão de isolamento
6.1.1. A chave de aferição deve ser projetada para operar num sistema de tensão máxima de operação
de 600 V.
6.2. Corrente nominal
6.2.1. A corrente nominal deve ser de 20 A.
6.3. Dispositivo seccionador de potencial
6.3.1. O dispositivo de seccionamento de potencial deve ser do tipo chave faca unipolar, em número de
três e separados entre si por placas de material isolante.
6.4. Dispositivo seccionador de corrente
6.4.1. O dispositivo de seccionamento de corrente deve ser do tipo chave faca bipolar, em número de
três. Cada chave bipolar deve ser provida de dispositivo que permita curto-
7. GARANTIA
7.1. O FORNECEDOR deve dar garantia mínima de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de
entrega no local especificado no Pedido de Compra, ou no mínimo 18 (dezoito) meses a
partir da data de entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra
qualquer defeito de projeto, material ou fabricação. Se necessário, deve substituir qualquer
componente que compõe a chave de aferição sem ônus para o COMPRADOR.
7.2. Independentemente do prazo de garantia estar ou não vencido, o FORNECEDOR deve promover,
sem ônus para o COMPRADOR, a correção ou substituição de qualquer componente da
solução ofertada devido a problemas de projeto posteriormente encontrados, mesmo que
estes tenham se manifestado em ambiente de operação do COMPRADOR.
8. APROVAÇÃO DE PROTÓTIPO
8.1. Quando do primeiro fornecimento ou de modificação de projeto, o FORNECEDOR deve
enviar:
8.1.1. Dois protótipos da chave de aferição que pretenda ofertar para serem submetidos aos ensaios
do item 10 desta ET;
8.1.2. Duas cópias dos seguintes desenhos:
• Detalhes de contorno e dimensões;
• Disposição dos componentes e indicação dos materiais empregados.
8.2. Será devolvida ao FORNECEDOR uma cópia de cada desenho, com a aprovação para fabricação
ou com indicações de modificações necessárias. Havendo necessidade de modificações, o
FORNECEDOR deve efetuar as correções e fornecer novas cópias para aprovação.
9. INSPEÇÃO
9.1. Geral
9.1.1. A inspeção compreende a execução dos ensaios de recebimento, ou seja, os ensaios de rotina
e de tipo, este último quando exigido pelo COMPRADOR, conforme plano de amostragem
definido pela NBR 5426, ou norma internacional equivalente. A inspeção será realizada por
técnicos do COMPRADOR.
9.1.2. Todas as instalações, laboratórios e procedimentos deverão atender os requisitos da NR10.
9.1.3. Os ensaios de rotina devem ser efetuados de acordo com o item 9.2.
9.1.4. De comum acordo com o COMPRADOR, o FORNECEDOR poderá substituir a execução de
qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em
chaves de aferição idênticas as ofertadas e que tenham sido acompanhados por inspetores
do COMPRADOR ou ainda que tenham sido realizados por laboratórios certificados
conforme norma ABNT NBR 9001, ou equivalente internacional.
9.1.5. O FORNECEDOR deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovação prévia
do COMPRADOR).
9.1.6. O FORNECEDOR deve assegurar aos inspetores do COMPRADOR o direito de se familiarizar
em detalhe com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar
as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e,
em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.
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9.1.7. O FORNECEDOR deve garantir aos inspetores do COMPRADOR livre acesso a laboratórios e a
local de fabricação e de acondicionamento.
9.1.8. As datas dos ensaios devem ser previamente acertadas entre o FORNECEDOR e o
COMPRADOR, com uma antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis.
9.1.9. Quando se tratar de projeto novo ou houver qualquer alteração no projeto de protótipos já
aprovados, além dos ensaios de rotina deverá ser realizado também o ensaio de tipo.
9.2. Ensaios de Rotina
9.2.1. Inspeção visual
9.2.1.1. Antes de serem efetuados os ensaios de rotina, será feita uma inspeção geral verificando
dimensões, acabamento, material empregado, qualidade das conexões, marcações,
funcionalidade, segurança e o sistema de acondicionamento das chaves de aferição.
9.2.2. Tensão aplicada
9.2.2.1. A chave de aferição deve suportar uma tensão de 2500 V, 60 Hz, durante um minuto entre:
9.2.2.1.1. Cada dispositivo seccionador de potencial e as demais partes aterradas;
9.2.2.1.2. Os terminais de entrada e saída dos dispositivos seccionadores de potencial com os mesmos
na posição aberta;
9.2.2.1.3. Todos os dispositivos seccionadores de potencial ligados entre si e a estrutura de montagem
da chave.
Nota:
Para este ensaio a fonte de tensão deve ter impedância tal que limite a corrente a valores
abaixo de 5 mA.
9.2.3. Interrupção e continuidade elétrica 9.2.3.1.
Dispositivos seccionadores de potencial:
9.2.3.1.1. Na posição fechada devem apresentar continuidade elétrica entre os terminais de entrada e
os de saída;
9.2.3.1.2. Na posição aberta devem apresentar interrupção elétrica entre os terminais de entrada e os
de saída.
9.2.3.2. Dispositivos seccionadores de corrente:
9.2.3.2.1. Na posição fechada devem apresentar:
• Continuidade elétrica entre os terminais de entrada e os de saída;
• Interrupção elétrica entre os pólos de entrada e os pólos de saída de uma mesma
chave.
9.2.3.2.2. Na posição intermediária devem apresentar:
• Continuidade elétrica entre os terminais de entrada e os de saída;
• Continuidade elétrica entre os pólos de entrada e os pólos de saída de uma mesma
chave.
9.2.3.2.3. Na posição aberta devem apresentar:
• Interrupção elétrica entre os terminais de entrada e saída;
• Continuidade elétrica entre os pólos de entrada de uma mesma chave; •
Interrupção elétrica entre os pólos de saída de uma mesma chave.
9.2.4. Ensaio de operação
9.2.4.1. As chaves de aferição devem continuar a apresentar perfeitas condições de
funcionamento após serem submetidas a 100 operações de fechamento e abertura, sem
estarem energizadas.
9.2.5. Elevação de Temperatura
9.2.5.1. Com a chave de aferição na sua posição normal de operação, fazer circular, em todos os
contatos da mesma, a corrente nominal até a estabilização da temperatura.
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Nota:
Considera-se estabilizada a temperatura quando três medições consecutivas, espaçadas
de vinte minutos, indicarem que a elevação de temperatura sobre o ambiente não variou
em mais de 2ºC.
9.2.5.2. Nenhuma parte do circuito de corrente, inclusive a chapa de aterramento, poderá apresentar
elevação de temperatura superior a 30ºC sobre o ambiente. Todos os componentes da
chave de aferição devem suportar uma temperatura de 70ºC, permanentemente, sem
deformação e sem perda de suas características.
9.3. Ensaio de tipo
9.3.1. Ensaio de resistência à atmosfera úmida contendo SO2
9.3.1.1. A chave de aferição será submetida ao ensaio de atmosfera agressiva, durante três ciclos, de
acordo com as prescrições da NBR 8096.
9.3.1.2. Nenhuma parte metálica da chave poderá apresentar sinais de oxidação.
9.4. Planos de amostragem
9.4.1. Os ensaios de rotina serão efetuados como se segue:
9.4.1.1. Os ensaios de inspeção visual, tensão aplicada e interrupção e continuidade elétrica serão
realizados em todas as unidades de uma amostra retirada aleatoriamente do lote, formada
de acordo com a Tabela 1;
9.4.1.2. O ensaio de operação em uma unidade da amostra, escolhida aleatoriamente;
9.4.1.3. O ensaio de elevação de temperatura na unidade que for submetida ao ensaio de operação.
9.5. Aceitação e rejeição
9.5.1. As chaves de aferição aprovadas na inspeção visual serão submetidas aos ensaios de tensão
aplicada, interrupção e continuidade elétrica, operação e de elevação de temperatura.
9.5.1.1. Nos ensaios de tensão aplicada e de interrupção e continuidade elétrica, se o número de peças
defeituosas ultrapassarem o número de aceitação, de acordo com a Tabela 1, todo o lote
será recusado.
9.5.2. Nos ensaios de operação e de elevação de temperatura, se 1 (um) unidade falhar, o lote será
recusado.
9.5.3. Caso o lote não tenha sido rejeitado, mesmo assim deverão ser substituídas pelo FORNECEDOR
todas as unidades defeituosas, sem ônus para o COMPRADOR.
Referência: NB-309-01.
Ac = Número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re
= Número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.
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10. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
10.1. A PROPONENTE deve, sob pena de desqualificação, atender às exigências do COMPRADOR
para aprovação de documentos técnicos de FORNECEDORES e para fornecimento de
material, e incluir na proposta:
• Relação de todas as características exigidas nesta ET e não atendidas pelo
FORNECEDOR;
Figura 1: Chapa de aterramento - Cobertura com material isolante (tinta epóxi ou verniz)