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Luís Quinta-Nova
Janeiro,2023
Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
Índice geral
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
1.1 IDENTIFICAÇÃO E OBETIVO DO PROJETO ....................................................... 1
1.2 ENQUADRAMENTO DO PROJETO NO REGIME JURÍDICO DE AIA.................... 1
1.3 ESTRUTURA E ÂMBITO DO ESTUDO ................................................................ 2
1.4 METODOLOGIA GERAL .................................................................................... 3
2. DESCRIÇÃO DO PROJETO ........................................................................................ 4
2.1 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO ..................................................................... 4
2.2 OBRAS DE CONSTRUÇÃO DO PARQUE EÓLICO ............................................... 5
2.2.1 ACESSOS ....................................................................................................... 6
2.2.2 FUNDAÇÕES DOS AEROGERADORES EM BETÃO ARMADO......................... 7
2.2.3 PLATAFORMAS DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO DOS AEROGERADORES 8
2.2.4 AEROGERADORES ........................................................................................ 8
2.2.5 EDIFÍCIO DE COMANDO/SUB-ESTAÇÃO .................................................... 10
2.2.6 INSTALAÇÔES ELÉTRICAS ........................................................................... 11
2.2.7 ESTALEIRO .................................................................................................. 11
2.3 PRODUÇÃO DE EFLUENTES, EMISSÕES E RESÍDUOS ..................................... 12
2.3.1 EFLUENTES E EMISSÕES............................................................................. 12
2.3.2 RESÍDUOS ................................................................................................... 12
3. CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DO PARQUE EÓLICO ............................................... 13
3.1 SOLOS ............................................................................................................ 13
3.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.......................................................................... 14
3.3 MORFOLOGIA DO TERRENO – DECLIVES....................................................... 15
3.4 FAUNA E FLORA ............................................................................................. 16
3.5 RUIDO ............................................................................................................ 17
4. AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL ................................................................. 19
4.1 SOLOS ............................................................................................................ 19
4.1.1 FASE DE CONSTRUÇÂO .............................................................................. 19
4.1.2 FASE DE EXPLORAÇÃO ............................................................................... 19
4.1.3 FASE DE DESATIVAÇÃO .............................................................................. 20
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
1. INTRODUÇÃO
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
2. DESCRIÇÃO DO PROJETO
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5 53449,68 48423,16
6 53561,98 48588,16
7 53724,37 48669,87
8 53987,67 48730,17
A área de estudo é da ordem dos 65ha (para cada alternativa), no entanto a área
efetivamente utilizada para a instalação das plataformas dos aerogeradores, o edifício de
comando/subestação e caminhos de acessos é apenas uma percentagem muito reduzida
dessa área.
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2.2.1 ACESSOS
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A fase que precede a execução dos acessos consiste na execução dos maciços das
fundações das torres dos aerogeradores.
Esta fase prevê a execução de escavações e betonagens, conforme exemplificado na
figura 5.
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Ao redor das fundações dos aerogeradores será feita uma plataforma ligada ao caminho
de acesso, com uma estrada firme e compacta, que servirá para a colocação das gruas
durante a montagem dos aerogeradores.
Para as operações de montagem dos aerogeradores e eventuais operações de grande
manutenção e reparação, serão executadas plataformas de trabalho no local de
implantação de cada um dos grupos aerogeradores, com as dimensões necessárias para
manipular os principais componentes dos aerogeradores, através de duas gruas de elevada
capacidade (e eventualmente uma terceira de menor capa- cidade), a utilizar durante as
operações de montagem (figura 6).
2.2.4 AEROGERADORES
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O rotor das máquinas é constituído no essencial por três pás em material plástico
adequado com cerca de 41m de comprimento. O movimento do rotor é transmitido ao
gerador, que se encontra ligado ao transformador localizado na parte inferior da torre que
tem uma altura de cerca de 85m.
A nacelle, instalada no topo da torre, alberga a maior parte dos equipamentos,
incluindo o de medição do vento e confere proteção contra a emissão de ruído, etc.
No local de implantação de cada aerogerador, após a finalização da plataforma,
procede-se a montagem da torre por troço(figura 8) e após a conclusão desta proceder-se-
á ao transporte e montagem da cabine e das pás (figura 9)
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2.2.7 ESTALEIRO
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2.3.2 RESÍDUOS
Durante a fase de construção do parque eólico são produzidos vários tipos de resíduos,
associados essencialmente às seguintes atividades:
• Desmatação e limpeza do terreno;
• Implantação e operação do estaleiro;
• Operações de terraplenagem (execução de aterros e escavações);
• Construção da subestação, da linha elétrica de ligação e montagem dos
aerogeradores;
• Circulação e operação de veículos, máquinas e equipamentos afetos à obra;
• Colocação dos cabos elétricos enterrados
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3.1 SOLOS
O solo está classificado segundo o sistema de classificação dos solos de Portugal, tendo
sido utilizada a carta de solos a escala 1:25000 (figura11).
A tabela 2 apresenta os tipos de solos existentes na área de estudo a sua
representatividade em cada uma das alternativas.
Representatividade
Símbolo Denominação
Alternativa A Alternativa B Alternativa C
Os solos litólicos são solos pouco evoluídos, formados a partir de rochas não calcárias.
São pouco profundos, frequentemente pobres em termos químicos e com baixo teor em
matéria orgânica. Solos litólicos húmicos – com um horizonte superficial úmbrico, de cor
escura e rico em matéria orgânica (do latim, umbra - sombra).
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A caracterização da ocupação do solo teve por base a Carta de Uso e Ocupação do Solo
de Portugal Continental (COS) de 2018 desenvolvido pela Direção Geral do Território (DGT).
As categorias de usos do solo consideradas correspondem à classificação de Nível IV do
COS 2018 são descritas na tabela 3.
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A figura 12 apresente as áreas ocupadas por cada categoria do uso do solo na área de
estudo. Verifica-se que as áreas da alternativa A e B são dominada por matos e no caso da
alternativa C é a rocha nua que predomina. Na tabela 3 é apresentado um quadro resumos
com as áreas ocupadas.
Tabela 4 - Área (ha) de cada uma das categorias de uso do solo na área de estudo
A partir do Modelo Digital do Terreno da zona em estudo foi calculado o respetivo mapa
de declives, mantendo o tamanho da célula de 12,5metros (figura 13). Para declives >25%
o risco de erosão é muito elevado e a própria implementação do projeto torna-se mais
difícil.
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Tabela 4 - Área (ha) de cada uma das categorias de declive na área de estudo
<25%
>25%
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Relativamente a flora, das espécies constantes do anexo B-II do Dec. Lei n.º 49/2005 de
24/02. a espécie prioritária é a Asphodelus bento-rainhae (cód. 1840). Sendo uma espécie
que só se encontra em altitudes de 530 a 810m, esta não se encontra na nossa zona de
estudo (cuja altitude >1000m).
Relativamente a fauna, das espécies constantes do anexo B-II do Dec. Lei n.º 49/2005
de 24/02, nenhuma será afetada pelo nosso projeto visto estas se encontrarem presentes
nas margens dos cursos de água, que são inexistentes na nossa área de estudo.
3.5 RUIDO
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Para além dos valores limite de exposição referidos anteriormente, o RGR prevê ainda
limites de exposição para as atividades ruidosas permanentes (que não infraestruturas de
transporte) e atividades ruidosas temporárias.
Assim, o projeto do Parque Eólico, no âmbito do Regulamento Geral do Ruído (RGR),
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, tem a verificar os limites legais estabelecidos para:
•Fase de construção ou desativação: Atividade Ruidosa Temporária (artigos 14.º e 15.º);
•Fase de Exploração: Atividade Ruidosa Permanente (artigo 11.º e artigo 13.º).
Após consulta do mapa de ruído do fundão, verifica-se que a nossa área de intervenção
se localiza em território classificado como zona mista, pelo que tem a verificar os seguintes
valores limite de exposição aplicáveis a zona mista: Lden ≤ 65 dB(A) e Ln ≤ 55 dB(A),
conforme estabelecido na aliena a), número 1, artigo 11º do RGR.
A envolvente das áreas de implantação dos aerogeradores do Parque Eólico,
apresentam ocupação típica de ambiente rural, com pequenos aglomerados habitacionais
e recetores sensíveis dispersos, com envolvente caraterizada por campos agrícolas,
cobertos por matos e floresta (árvores de grande porte).
Com o objetivo de identificar os recetores sensíveis, deverá proceder-se a avaliação do
ambiente sonoro dos conjuntos de recetores através de medições acústicas nos três
períodos de referência: período diurno (7h-20h), do entardecer (20h-23h) e noturno (23h-
7h).
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4.1 SOLOS
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Durante a fase de desativação, os impactes previstos nos solos, serão semelhantes aos
impactes da fase de construção, uma vez que estarão associados às ações de desmontagem
e transporte das infraestruturas do Parque Eólico, prevendo-se a reposição das condições
naturais próximas da existente, pelo que se preveem impactes negativos pouco
significativos, diretos, temporários, localizados, prováveis e de magnitude reduzida.
A avaliação dos impactes em termos de usos do solo afetados tem uma natureza
qualitativa, embora se tenha efetuado uma quantificação das áreas dos diferentes usos do
solo afetados.
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Durante a fase de exploração esperam-se poucos impactes adicionais sobre a flora e vegetação.
As movimentações de veículos na área do parque eólico poderão ser responsáveis pela
suspensão de uma pequena quantidade de poeiras, produção de gases de combustão e de outras
substâncias poluentes. Este é um impacte que foi identificado também na fase de construção e,
cujos efeitos esperados são semelhantes aos descritos para essa fase. Contudo prevê-se uma
magnitude ainda mais baixa, sendo este um impacte muito pouco significativo.
Tal como identificado na fase de construção, a presença de veículos na zona de implantação do
parque eólico poderá funcionar como facilitador da dispersão de espécies de caráter invasor.
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Contudo, nesta fase as movimentações de veículos serão menores e, como tal, este é um impacte
muito pouco significativo.
4.4 RUIDO
A avaliação dos impactes será efetuada de um modo qualitativo e, sempre que possível
proceder-se-á à sua quantificação tendo por base a prospetiva dos níveis sonoros de ruído
ambiente associados à execução ou não do projeto.
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Para análise dos impactos foi utilizada a Matriz de Leopold com algumas adaptações.
Foram considerados os impactos relacionados aos componentes do meio físico (solo,
relevo, uso e ocupação do solo), qualidade de vida (emissão de ruído) e ecologia (fauna e
flora). Os impactos foram avaliados quanto à natureza, à importância/magnitude, a
extensão, à duração e a reversibilidade, sendo posteriormente valorados conforme a
Tabela6. O Impacto total (IT) = S*(I+E+T+R).
Importância (I) Muito significativo (3) Pouco significativo (2) Irrelevante (1)
Dimensão temporal (T) Permanente (3) Médio prazo(2) Curto prazo (1)
Foram efetuados os somatórios dos valores atribuídos aos impactos para uma das fases
do projeto e feita a comparação dos resultados para as três alternativas.
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5.2 RESULTADOS
ALTERNATIVA A
FASE DE CONSTRUÇÃO FASE DE EXPLORAÇÃO
Operações de manutenção
Movimentação de viaturas
TOTAL
critérios de avaliação S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT
FATORES AMBIENTAIS
Solos -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 2 -5 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 2 -5 -1 1 1 1 1 -4 0 0 0 0 0 0 -30
Ruido -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 3 1 -9 -1 2 3 3 1 -9 -1 2 3 3 1 -9 -76
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ALTERNATIVA B
FASE DE CONSTRUÇÃO FASE DE EXPLORAÇÃO
Operações de manutenção
Movimentação de viaturas
TOTAL
critérios de avaliação S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT
FATORES AMBIENTAIS
Solos -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 2 -5 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 2 -5 -1 1 1 1 1 -4 0 0 0 0 0 0 -30
Ruido -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 3 1 -9 -1 2 3 3 1 -9 -1 2 3 3 1 -9 -76
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ALTERNATIVA C
FASE DE CONSTRUÇÃO FASE DE EXPLORAÇÃO
Operações de manutenção
Movimentação de viaturas
TOTAL
critérios de avaliação S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT S I E T R IT
FATORES AMBIENTAIS
Solos -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 2 -5 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 1 -4 -1 1 1 1 2 -5 -1 1 1 1 1 -4 0 0 0 0 0 0 -30
Ruido -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 1 1 -7 -1 2 3 3 1 -9 -1 2 3 3 1 -9 -1 2 3 3 1 -9 -76
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5.3 CONCLUSÕES
6. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
Neste projeto foram apresentadas diversas medidas de mitigação para cada fase, a
metida de mitigação tem como grande importância e objetivo, minimizar, evitar, antecipar
os efeitos adversos que o meio ambiente sofre na realização de grandes projetos, estas são
consideradas medidas de caracter obrigatório na realização de qualquer projeto.
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
Apresenta-se, de seguida, uma série de medidas de gestão que devem ser adotadas
durante a fase de exploração e que são fundamentais para a mitigação de efeitos negativos
ou potenciação de impactes positivos.
•As ações relativas à exploração e manutenção deverão restringir-se às áreas já
ocupadas, devendo ser compatibilizada a presença do parque com as outras atividades
presentes;
•Para minimizar o risco de mortalidade no parque eólico, recomenda-se desde logo que
qualquer iluminação existente nos aerogeradores (com exceção da obrigatória para a
aeronáutica) esteja desligada ao longo da noite, para evitar efeitos de atração de algumas
espécies de quirópteros. Se por razões de segurança for necessário que a iluminação esteja
temporariamente ligada, recomenda-se que sejam utilizadas células de deteção de
movimento associadas a relógios, de modo que esteja ligada apenas por curtos períodos
de tempo (poucos minutos);
•Monitorização da regeneração natural da vegetação, preconizando-se medidas
adicionais de recuperação das áreas intervencionadas com o objetivo do restabelecimento
da vegetação autóctone que por sua vez promove a minimização do impacte na paisagem,
e a minimização da ação erosiva dos ventos e das chuvas. Através de opções simples, que
se baseiam fundamentalmente na execução de ações que favorecem a regeneração
natural, procura-se atingir os seguintes objetivos:
-Valorizar a paisagem no seu significado mais global, cuja qualidade ficou diminuída
pela execução da obra, o que consequentemente contribui para a comodidade humana,
tanto dos visitantes, como dos residentes nas suas proximidades;
- Proteger os taludes, tanto os de aterro como os de escavação, contra a erosão hídrica
e eólica.
A recuperação das zonas intervencionadas poderá ser obtida mais lentamente por um
processo de regeneração natural, ou poderá ser acelerada com recurso à execução de
hidrosementeiras.
Em regra geral, tem sido prática corrente deixar que se efetue uma regeneração
natural.
Assim, na presente situação do Parque Eólico, propõe-se que a recuperação das zonas
intervencionadas seja efetuada apenas à custa do seu recobrimento com terra vegetal. Ao
fim de dois anos, caso a vegetação regenere deficientemente, então será efetuada uma
reavaliação das condições naturais do terreno e propostas medidas de recuperação
complementares.
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Estudo Preliminar de Impacte Ambiental - Parque Eólico da Gardunha
•Deverá ser garantida a manutenção e limpeza das valas de drenagem de águas pluviais
dos acessos internos do parque eólico;
•Para o ruido considera-se que são necessárias Medidas de Minimização de Ruído,
quando se prevê a ultrapassagem do valor limite de exposição (artigo 11.º do RGR) ou do
critério de incomodidade (artigo 13.º). Visto que no caso em estudo é expectável o
cumprimento dos limites legais junto de todos os recetores sensíveis, considera-se
desnecessária a definição de qualquer medida de minimização de ruído específica para esta
fase;
•Recomenda-se a definição e implementação de um plano de manutenção preventiva
que permita revisões periódicas das condições de funcionamento dos aerogeradores e,
consequentemente, evite que os seus níveis de potência sonora de origem mecânica sejam
incrementados;
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