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Índice
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
1.1. Identificação do proponente...................................................................................1
1.2. Designação do projecto. Fase do projecto..............................................................1
1.3. Identificação da entidade licenciadora ou competente para a autorização.............1
1.4. Identificação dos responsáveis pela elaboração do EIA e período de elaboração. 2
1.5 Antecedentes do EIA...............................................................................................2
1.6. Metodologia e descrição geral da estrutura do EIA...............................................2
2. OBJECTIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO...................................................4
2.1 Descrição dos objectivos e da necessidade do projecto..........................................4
2.2. Antecedentes do projecto.......................................................................................4
3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO E DAS ALTERNATIVAS CONSIDERADAS.........5
3.1. Descrição sumária das principais características físicas do projecto e dos
processos tecnológicos envolvidos................................................................................5
3.2. Alternativas do projecto.........................................................................................6
3.3. Projectos associados ou complementares...............................................................7
3.4. Programação temporal estimada das fases de construção, exploração e
desactivação...................................................................................................................7
3.5. Localização do projecto..........................................................................................8
3.5.1 Indicação das áreas sensíveis............................................................................9
3.5.2. Planos de ordenamento do território em vigor na área do projecto...............10
3.5.3. Servidões, condicionantes e equipamentos/infra-estruturas relevantes
potencialmente afectados pelo projecto...................................................................11
3.6. Lista dos principais tipos de materiais utilizados.................................................12
3.7. Lista dos principais tipos de energia utilizados ou produzidos............................13
3.8. Lista dos principais tipos de efluentes, resíduos e emissões previsíveis..............13
4. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTO..............15
4.1. Introdução.............................................................................................................15
4.2. Caracterização da situação de referência..............................................................16
4.2.1 Receptores e fontes na área de implantação...................................................16
4.2.2. Qualidade do ar..............................................................................................22
4.3. Evolução da situação de referência na ausência de projecto................................27
ii
Índice de Quadros
iii
Índice de Figuras
iv
1. INTRODUÇÃO
O presente Estudo de Impacte Ambiental (EIA), pretende identificar e avaliar as
questões ambientais mais importantes, positivas e negativas, que advêm da implantação
da Central Térmica Solar de Tavira. Neste estudo são também apresentadas as medidas
de mitigação de impactes e sua monitorização.
O Projecto será conduzido pela T-SETP, S.A., especialmente criada para o efeito. Com
esta empresa participa ainda, a EDP, a ROLEAR, LDA. e a Universidade do Algarve. O
Projecto conta ainda com as colaborações do INETI (Ministério da Economia) e da
Câmara Municipal de Tavira. A presença de várias entidades deve-se ao carácter
pioneiro deste projecto, a nível Nacional e Mundial, dado existir apenas uma central
idêntica na Austrália.
vi
I – Relatório síntese
1. Introdução
7. Medidas de mitigação
9. Lacunas Técnicas
10. Conclusões
11. Bibliografia
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A tecnologia CLFR é, de entre as tecnologias solares térmicas, a que parece ter maior
probabilidade de vir a proporcionar uma redução de custos capaz de tornar a
electricidade produzida por via solar térmica, tornando-se mais atractiva, quando
comparada com outras fontes de energia renováveis (eólica, etc.) (Mills, 2001). O
fabrico dos colectores será em Portugal, numa fábrica expressamente construída para
este efeito e para futuros projectos dentro e fora do país, havendo assim, uma profunda
endogeneização da tecnologia prevendo-se uma evolução futura muito importante a
partir da experiência adquirida por este projecto.
Numa fase anterior, o Projecto foi reprovado devido à localização proposta, se encontrar
em Reserva Ecológica Nacional (REN) e Reserva Agrícola Nacional (RAN) – Quinta
das Bonitas (próximo à Mata da Conceição).
viii
- não se prevê que o sistema tenha grandes implicações no que respeita à ocupação
do solo, visto este ser apoiado em pequenos pilares metálicos enterrados no solo,
que suportam toda a estrutura de base e espelhos, ficando o solo quase totalmente
livre sob o sistema;
ix
PROJECTOS TRABALHOS
A fase de construção será iniciada no primeiro trimestre de 2008 e tem uma duração de
12 meses, em condições de bom tempo. As últimas semanas serão para trabalhos de
acabamentos. (T-STEP, S.A., 2006)
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xii
FONTE: Algarve Digital, 2006 [1]. FONTE: Adaptado de Algarve Digital, 2006 [1].
xiii
Tavira
Sítios da Rede Natura 2000: Ria Formosa e Serra do Caldeirão (não incluem a
área de implementação do projecto).
A área de estudo engloba também a área do Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras
do Algarve que abrange o mesmo concelho.
xiv
TIPO DESIGNAÇÃO
xv
O edifício da turbina será uma estrutura metálica apoiada em sapatas isoladas de betão
armado e ligadas entre si por vigas de fundação. As fachadas e cobertura serão
revestidas com chapas metálicas com tratamento acústico. No perímetro do edifício,
será executada uma parede em blocos de cimento furados(T-STEP, S.A., 2006).
xvi
Arrefecimento será montada sobre uma estrutura de betão armado e no seu perímetro
será construído uma parede de betão armado. Os arruamentos e estacionamentos serão
em tout-venant. Toda a área da Central Solar Térmica de Tavira será ainda vedada com
uma vedação, constituída por prumos metálicos em ferro galvanizado com acabamento
lacado e com rede tremida plastificada e na parte superior uma protecção adicional em
arame farpado, o portão será no mesmo material. (T-STEP, S.A., 2006)
Os materiais a utilizar na construção das estruturas de betão armado são Betão C12/15,
Betão C25/30 e Aço A500 NR e a nas estruturas metálicas é Aço Fe360 (S235). (T-
STEP, S.A., 2006)
Será necessário recorrer também à rede eléctrica para alimentação de uma série de
maquinaria de menor porte.
FASE DE CONSTRUÇÃO
xvii
Resíduos Resíduos verdes, terra vegetal, pedra, óleos, combustíveis, resíduos equiparáveis
a RSU do estaleiro, resíduos de embalagens e de materiais de construção, pneus
usados, resíduos metálicos e de espelhos (sílicas), resíduos eléctricos.
FASE DE EXPLORAÇÃO
FASE DE DESACTIVAÇÃO
Resíduos Resíduos verdes, terra vegetal, pedra, óleos, combustíveis, resíduos equiparáveis
a RSU do estaleiro, resíduos de embalagens e de materiais de construção, pneus
usados, resíduos sólidos urbanos resultantes de edifícios, subestação eléctrica ,
bombas hidráulicas, motores, de colectores, de acessos.
xviii
4.1. Introdução
No Quadro 6, estão dispostos alguns dos efeitos dos poluentes que integram o índice de
qualidade do ar.
xix
xx
xxi
As eventuais fontes com maior peso serão as fontes móveis, relacionadas com as vias
rodoviárias próximas, não existindo registos disponíveis relativos à sua monitorização –
Estrada Nacional nº125 e nº270 e a Via do Infante (A22) [5]. Existem ainda a esta
escala, uma série de caminhos e estradas municipais predominantemente alcatroadas
que fazem a ligação entre o meio rural e urbano.
Por último, efectuando uma análise à escala regional (face à natureza do projecto não é
relevante fazer o estudo à meso-escala (10-1000 Km)), denota-se pela figura 5 que o
desenvolvimento industrial algarvio é bastante diminuto quando comprado com outras
regiões a nível nacional no que concerne a grandes estações de combustão –
responsáveis pela libertação de grandes quantidades de SO2, NOx e outros poluentes
em grandes quantidades (DGA, 2001). O Índice de Qualidade do Ar (IQAr) é uma
forma simples de informar acerca do estado da qualidade do ar dividindo-se em cinco
xxii
classes, do "Muito Bom" ao "Mau" (IA, 2004). Segundo o IA, 2004 o número de dias
em que o IQAr é Fraco ou Mau no Algarve, comparativamente com as restantes zonas a
nível nacional é bastante mais diminuto e apresenta nos restantes casos valores Médios,
Bons e Muito Bons (figura 6).
xxiii
xxiv
Figura 8. Valores médios anuais da velocidade e direcção do vento entre 1965-1990. Fonte: [8]
Através da figura 8, verifica-se que a direcção predominante do vento é essencialmente
de Noroeste/Oeste o que indica que os receptores mais afectados pela dispersão de
poluentes na área de implantação do projecto são os localizados a Sudeste/Este. A
velocidade do vento na região situa-se entre os 10-15 Km/h, o que indica que a
turbulência atmosférica é intermédia causando uma significativa dispersão de poluentes
na área. Desta forma os receptores mais afectados pela emissão de poluentes
atmosféricos serão os localizados na cidade de Tavira, e freguesias de Santa Maria,
Cabanas de Tavira, Conceição e Santiago [9].
4.2.2. Qualidade do ar
A caracterização da situação de referência ao nível da qualidade do ar na área de
implantação do projecto da Central Solar Térmica de Tavira, encontra-se condicionada
pelas características morfológicas e meteorológicas características da área, sendo
afectada pelo uso do solo actual. Considerando as características da área em estudo,
essencialmente agro-florestal, é legítimo assumir que a concentração de poluentes
atmosféricos como o CO, CO2, SO x e NOx deverá ser baixa. Constata-se sobretudo que
na área de influência do projecto, a presença destes poluentes atmosféricos deverá estar
associada apenas a queimadas em campos agrícolas, queima doméstica de lenha e ao
movimento rodoviário (fontes móveis, essencialmente durante o Verão).
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Figura 10. Estação de qualidade do ar Cerro. Localização: Carta Militar n.º582 (1:25000)
(Latitude – 38591; Longitude – 240286). Fonte: [10]
De seguida, serão apresentados quadros síntese dos teores dos poluentes referentes à
estação do Cerro que integram o índice de qualidade do ar (SO 2, CO, NO2, O3, PM10), à
excepção do CO, devido às características da zona. Nestes quadros serão analisados, os
valores das concentrações diárias durante o ano de 2006 e a conformidade do valor
limite de emissão com a legislação em vigor.
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Quadro 8 - Concentração de partículas PM10 durante o ano de 2006 (número medições, valor
médio e valor máximo) e conformidade com a legislação em vigor.
xxviii
Quadro 9 - Concentração de dióxido de azoto durante o ano de 2006 (número medições, valor
médio e valor máximo) e conformidade com a legislação em vigor.
4.2.2.4. Ozono
Relativamente às concentrações de ozono (quadro 10), verifica-se ainda que o limiar de
informação à população foi ultrapassado apenas, em 1 dia (ano 2006), e que o limiar de
alerta não foi excedido em 2006; não havendo assim razões para alarme em relação a
este poluente. Segundo a Portaria N.º623/96, o limiar de protecção para a saúde humana
é de 110 ug/m3, verificando-se cerca de 110 excedências (ano 2006), o que indica a
existência deste composto na área em baixas quantidades. Este facto, advém
provavelmente das boas condições de luminosidade e estabilidade atmosférica desta
área agro-florestal potenciando as reacções químicas do ozono troposférico. Desta
forma, a qualidade do ar é Boa/Muito Boa.
Quadro 10 - Concentração de ozono durante o ano de 2006 (número medições, valor médio e
valor máximo) e conformidade com a legislação em vigor.
xxix
xxx
Para identificar e avaliar os impactes, foi definida uma metodologia que permite prever
e avaliar os impactes mais significativos do projecto. Esta metodologia será aplicada em
cada uma das fases do projecto e para o descritor qualidade do ar.
Duração (D) – escala temporal do impacte considerada como curta, média ou longa, de
acordo com o período de tempo de incidência;
xxxi
Cada actividade e o seu potencial impacte no descritor são consideradas e sempre que
um impacte é antecipado, a respectiva célula da matriz é assinalada com um valor de
magnitude e de significância. A análise destes dois critérios definirá a importância de
cada impacte, proporcionando a identificação dos impactes mais relevantes do projecto.
Calcular-se-á neste segundo conjunto, a soma dos valores atribuídos para cada
critério [Reversibilidade, Probabilidade e Duração] para determinação da
Significância;
xxxii
Uma vez que uma Magnitude elevada, não significa uma significância elevada,
num segundo quadro, semelhante ao primeiro, far-se-á o produto dos critérios
[Significância e Magnitude], a este produto dar-se-á o nome de Importância.
No final far-se-á a soma das Importâncias para cada impacte, sendo possível
identificar os maiores impactes do projecto.
ESQUEMA:
R
I N P S M IMPORTÂNCIA
D
xxxiii
Para cada fase do projecto foram elaboradas matrizes de predição de impactes. Estas,
encontram-se inseridas nos pontos 6.1.1.1, 6.1.2.1, 6.1.3.1 e 7.5.
6.1. Qualidade do ar
Neste ponto vão ser descritos os potenciais impactes em cada uma das fases do projecto
em estudo
xxxiv
Além dos impactes associados à construção do sistema solar térmico em si, existem
ainda duas outras construções a ser empreendidas sobre as quais não existem dados
suficientemente explícitos para que possam ser previstos os seus potenciais impactes;
são elas a construção da Subestação Eléctrica de ligação da energia produzida à Rede
Nacional de Transporte, e a construção e actividade, no local, de uma unidade
Metalomecânica ligeira que servirá para o fabrico dos Colectores do tipo CLFR. Ainda
xxxv
As únicas emissões que o tipo de tecnologia utilizado implica, serão emissões de vapor
de água, que devido à reduzida quantidade que se espera emitir, não deverá exercer
qualquer impacte sobre a qualidade do ar regional ou mesmo local.
xxxvi
Cada unidade (kWh) de electricidade produzida por via solar, substitui uma unidade de
electricidade que, de outra forma, teria uma elevada probabilidade de ter sido produzida
por uma central térmica (com emissões significativas dos poluentes em cima referidos).
Por exemplo, no que diz respeito ao Dióxido de Carbono, uma Central Solar Térmica
produz electricidade com uma poupança de 1.4 kg de CO2 emitido/kWh, relativamente
às fontes de energia convencionais (TSOUTSOS, 2003).
Através desta poupança de CO2e/kWh de energia produzida, pode prever-se que a
Central Solar Térmica de Tavira, contribuirá para a não emissão de 14 560 t CO2/ano.
xxxvii
Desta forma, espera-se que ao longo da fase de exploração, a poupança de emissões que
este projecto permite (14 560 t CO2/ano), representem cerca de 0,2 % do défice anual de
emissões para o cumprimento de Quioto (7,41 MtCO2/ano).
xxxviii
Nesta fase foram considerados três impactes; sendo dois negativos e um positivo.
Assim, nesta fase, importa realçar o balanço positivo dos impactes que lhe estão
associados.
Emissões de poeiras;
Emissões dos motores dos veículos e equipamentos.
xxxix
Nesta fase foram considerados dois impactes, ambos negativos e superiores à fase de
exploração, mas inferiores à fase de construção. Os dois casos, Emissão de poeiras e
Emissões provenientes dos veículos e equipamentos, apresentam uma importância
global intermédia (-46 e -34, respectivamente) na escala considerada (-108 a -3).
O baixo número de actividades que ocorrem durante esta fase e em especial a sua curta
duração, são as principais causas destes relativamente reduzidos impactes sobre a
qualidade do ar.
xl
7. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
xli
Programação das obras para que a fase de limpeza e movimentação geral de terras para
a execução das obras, onde se verificam acções que envolvem a exposição do solo a nu
(desmatação, limpeza de resíduos e decapagem de terra vegetal) ocorra
preferencialmente no período seco (MENDES et al., 2006).
xlii
Antes de se proceder à abertura dos acessos, estes deverão ser devidamente assinalados
no terreno. Posteriormente, após reconhecimento no local por parte de técnicos das
entidades competentes na matéria e depois de estas entidades terem dado o parecer
favorável sobre os mesmos e de ter-se procedido, caso necessário, aos ajustamentos
decorrentes das observações efectuadas, as zonas de intervenção para abertura dos
acessos deverão ser devidamente balizadas com uma margem adequada para cada lado
ficando os percursos de veículos e máquinas limitados a essas zonas (MENDES et al.,
2006).
xliii
Proteger os depósitos de detritos e de materiais finos da acção dos ventos e das chuvas
e, eventualmente, utilização de sistemas de aspersão de água sobre as vias não
pavimentadas e sobre todas as áreas significativas do solo que fiquem a descoberto,
especialmente em dias secos e ventosos (MENDES et al., 2006).
Utilização de redes de protecção nos tubos de escape das viaturas em obra, de modo a
que se evite a emissão de fagulhas e, consequentemente, se reduza o risco de incêndios
(MENDES et al., 2006).
xliv
Remoção integral dos diversos tipos de infra-estruturas instaladas, pelo dono da obra, no
prazo de um ano.
xlv
xlvi
xlvii
8.1.1. Qualidade do ar
xlviii
Mais que uma mera verificação dos valores de emissão, o plano de monitorização
deverá servir em primeiro lugar, como um instrumento de avaliação das tecnologias
utilizadas e sua manutenção, e em segundo lugar, visto este tratar-se de um projecto-
piloto, como objecto de investigação e predição de impactes para diferentes
dimensionamentos deste tipo de instalações – especialmente no caso do O 3, dado o grau
de incerteza quanto à probabilidade da sua ocorrência.
xlix
No que respeita ao perímetro de monitorização, este deverá ser definido tendo em conta
principalmente a escala local, embora no caso particular do Ozono, o raio de análise
deve ser ajustado ao longo do decorrer do projecto e tendo em especial atenção às
condições climatéricas locais – intensidade da radiação solar, estabilidade atmosférica,
temperatura, condições de dispersão, entre outros.
9. LACUNAS TÉCNICAS
Considera-se relevante assinalar os principais constrangimentos a nível de informação
técnica disponível e de conhecimento científico existente e/ou, principalmente,
disponível, à data da elaboração do presente Estudo de Impacte Ambiental.
Uma vez que apenas se analisou um descritor, não foi possível fazer uma análise
cumulativa dos impactes do projecto.
10. CONCLUSÕES
A necessidade da construção desta obra deve-se ao desenvolvimento da economia
através da diminuição de custos energéticos e ao cumprimento das metas propostas no
Protocolo de Quioto. Este projecto permite um acréscimo da competitividade
energética, bem como promover e contribuir para o desenvolvimento de uma zona com
carácter fortemente rural.
A fase com maiores impactes negativos é a Fase de Construção e a fase com maiores
impactes positivos é a de Exploração.
li
Tendo em conta que não é possível promover desenvolvimento sem que exista de
alguma forma impactes sobre a situação de referência, conclui-se que este projecto
lii
Quadro 17 – Síntese das diferentes fases do projecto para o descritor da qualidade do ar.
Fase Acção Impacte Medidas de mitigação
Construção - Construção de valetas - Emissão de - Acondicionamento de
- Rectificação de curvas partículas em terras
- Alargamento de suspensão; - Rega e humidificação
plataformas - Emissões do solo
- Desmatação provenientes dos - Bom funcionamento
- Limpeza do terreno motores de veículos e dos veículos de
- Terraplanagem equipamentos circulação;
- Correcção da - Formação dos
inclinação do terreno trabalhadores
- Depósito temporário de - Fiscalização adequada
materiais
- Trânsito de veículos e
maquinas
- Transporte de
materiais
- Montagem de
equipamentos
Exploração - Operações de - Emissão de - Fiscalização
manutenção e partículas em - Recuperação
reparação de acessos e suspensão ambiental no ano 1
equipamentos - Emissões - Minimizar riscos de
- Movimentação provenientes dos fuga de SF6
ocasional de veículos motores dos veículos e
- Produção de energia equipamentos
liii
- Contributo para as
metas estabelecidas
no Protocolo de Quioto
Desactivação - Desmontagem de - emissão de poeiras - Recuperação imediata
edifícios e estruturas - Emissões do coberto vegetal das
- Descompactação do provenientes dos zonas afectadas;
solo onde estavam motores dos veículos e - Remoção integral dos
implantadas as equipamentos diversos tipos de infra-
estruturas edificadas estrutura instaladas nas
- Recuperação do fases anteriores
terreno
- Movimentação de
veículos pesados e
ligeiros
liv
EPA (2002) – SF6 Emission reductions partnership for electric power system: an
opportunity for industrie.
lv
T-STEP, S.A. (2006) - Tavira Solar Thermal Electricity Portugal: Memória Descritiva
e Justificativa, Portugal.
Sites Visitados
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