EIV - LD - Saco - Grande - Ilha Norte - Ratones - LD - Trindade - Ilha - Norte - Ratones

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Revisado conforme PTEC 25/IPUF/DIPLA/2021

(alteração de traçado exigido pela FLORAM)
LD 138 kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB

e LD 138 kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB
Março/2021
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA PROPOSTA E INFORMAÇÕES GERAIS .... 4

1.1 Nome da Estrutura Proposta ............................................................................ 4
1.2 Identificação do Empreendedor ....................................................................... 4
1.3 Identificação e Qualificação Técnica dos Autores ......................................... 4
1.3.1 Empresa de Consultoria Responsável ......................................................... 4
1.3.2 Equipe Técnica ............................................................................................... 5
1.3.2.1 Coordenação Geral....................................................................................... 5
1.3.2.2 Coordenação Técnica ................................................................................... 5
1.4 Informações Prévias .......................................................................................... 7
1.4.1 Identificação dos processos junto a FLORAM ............................................ 9
1.4.2 Licenciamento ambiental e planejamento urbano .................................... 10
1.4.3 Justificativa do empreendimento ............................................................... 12
1.4.4 Zoneamento incidente nos lotes ................................................................. 15
1.4.5 Unidades Territoriais de Planejamento atingidas ..................................... 19
1.5 Descrição da Estrutura Proposta ................................................................... 19
1.5.1 Locais de Método Destrutivo e sua interferência ...................................... 24
1.5.2 Características técnicas individuais ........................................................... 30
1.5.2.1 LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB ......................... 30
1.5.2.2 LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB)............................... 30
1.5.2.3 Descrição das obras no trecho subterrâneo das LDs ................................. 30
1.5.2.4 Descrição das obras no trecho aéreo das LDs ........................................... 34
1.5.3 Parâmetros urbanísticos incidentes no lote do empreendimento ........... 36
1.5.4 Restrições de uso ........................................................................................ 41
1.5.5 Cronograma da obra .................................................................................... 42
2 DELIMITAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA,

ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA E ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (ADA, AID
E AII) DA ESTRUTURA PROPOSTA................................................................... 44
2.1 Área Diretamente Afetada (ADA) .................................................................... 44
2.2 Área de Influência Direta (AID) ....................................................................... 45
2.3 Área de Influência Indireta (AII) ...................................................................... 45
3 DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS .................................. 48

3.1 Análise de Uso e Ocupação do Solo.............................................................. 48
3.2 Acessos ............................................................................................................ 49
3.3 Análise da Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural .................... 52
3.3.1 Áreas de relevância ambiental .................................................................... 52
3.3.1.1 Restrições socioambientais ........................................................................ 53
3.3.2 Fotomontagem ............................................................................................. 55
3.3.3 Estudo de Skyline ........................................................................................ 62
3.3.4 Ruídos ........................................................................................................... 64
3.3.4.1 Legislação incidente ................................................................................... 64
3.3.4.2 Identificação e localização dos pontos de medição .................................... 67
3.3.4.3 Metodologia ................................................................................................ 70
3.3.4.4 Condições climáticas .................................................................................. 71
3.3.4.5 Análise dos resultados ................................................................................ 71
3.4 Impactos e Medidas Mitigadoras.................................................................... 77
3.4.1 Impactos........................................................................................................ 77
Meio Físico ............................................................................................................... 77
3.4.1.1 Impactos no solo e nos recursos hídricos ................................................... 77
3.4.1.1.1 Processos erosivos ................................................................................... 77
3.4.1.1.2 Alteração devido ao risco de contaminação do solo e de águas subterrâneas
.................................................................................................................. 77
3.4.1.1.3 Alteração devido ao risco de contaminação de águas superficiais ........... 78
3.4.1.2 Impactos na qualidade do ar ....................................................................... 79
3.4.1.2.1 Alteração na qualidade do ar .................................................................... 79
Meio Biótico ............................................................................................................. 80
3.4.1.3 Impactos na cobertura vegetal .................................................................... 80
3.4.1.3.1 Supressão de vegetação e perda de habitats ........................................... 80
Meio Socioeconômico ............................................................................................ 80
3.4.1.4 Impactos na infraestrutura do entorno ........................................................ 80
3.4.1.4.1 Interrupção e/ou redução do fluxo de veículos .......................................... 80
3.4.1.4.2 Interferência com infraestrutura subterrânea existente ............................. 81
3.4.1.4.3 Aumento da confiabilidade do sistema elétrico ......................................... 82
3.4.1.4.4 Alteração da qualidade da pavimentação das vias públicas ..................... 82
3.4.1.5 Impactos nas atividades econômicas ......................................................... 82
3.4.1.5.1 Geração de emprego direto e indireto ....................................................... 82
3.4.1.5.2 Restrições permanentes ao uso do solo na faixa de servidão .................. 82
3.4.1.6 Impactos na qualidade de vida da população da área de influência ........... 84
3.4.1.6.1 Geração de ruído durante as obras........................................................... 84
3.4.1.6.2 Risco de acidentes entre veículos e equipamentos da área de interferência
da obra e população do entorno................................................................ 84
3.4.1.7 Valorização imobiliária ................................................................................ 85
3.4.1.7.1 Potencial impacto nos preços de imóveis residenciais.............................. 86
3.4.1.7.2 Potencial impacto nos preços de propriedades rurais ............................... 86
3.4.1.7.3 Estrato social ............................................................................................. 86
3.4.2 Medidas Mitigadoras Propostas ................................................................. 87
3.4.2.1 Gestão ambiental ........................................................................................ 87
3.4.2.2 Segurança do trabalho e orientação ambiental........................................... 87
3.4.2.3 Adequação dos procedimentos construtivos............................................... 87
3.4.2.4 Comunicação social .................................................................................... 87
3.4.2.5 Detalhamento das medidas ........................................................................ 87
3.5 Valores Paisagísticos ...................................................................................... 92
3.5.1 Manguezal do Ratones................................................................................. 92
3.6 Análises Complementares .............................................................................. 93
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 96
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 97
6 ANEXOS ............................................................................................................. 100

6.1 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART .......................................... 100
1 IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA PROPOSTA E INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Nome da Estrutura Proposta

O nome das estruturas propostas são as Linhas de Distribuição de Energia
Elétrica denominadas LD 138kV Seccionamento (Saco Grande – Ilha Norte) –
Ratones RB e LD 138kV Seccionamento (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, que
possuem respectivamente, 4.850,46 metros e 4.858,47 metros de extensão.
1.2 Identificação do Empreendedor
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

Avenida Itamarati, nº 160
Bairro Itacorubi
CEP: 88034-900
Florianópolis/SC
Telefone: (48) 3231-5601
CNPJ: 08.336.783/0001-90
1.3 Identificação e Qualificação Técnica dos Autores
1.3.1 Empresa de Consultoria Responsável
CONSÓRCIO ENERGIA + SUSTENTÁVEL

Servidão Laje de Pedra, nº 73 – sala 14
Bairro Itacorubi
CEP: 88034-605
Florianópolis/SC
Telefone: (48) 3028-4590
CNPJ: 37.233.240/0001-46
Celesc Distribuição S.A. – LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138kV Sec. (Trindade –
Ilha Norte) – Ratones RB – Estudo de Impacto de Vizinhança revisado conforme Parecer Técnico PTEC
25/IPUF/DIPLA/2021 – Março/2021 – Serviço 061-19
Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7º, itens X e XI (art. 1), § Único. Pág. 4
1.3.2 Equipe Técnica
1.3.2.1 Coordenação Geral

Arquiteta e Urbanista Virginia de Jesus Pires
CAU-SC: A14372-3 / RCT IBAMA:1.680.116
1.3.2.2 Coordenação Técnica

Geógrafa e Engª Ambiental Débora Cristina Martinkoski
CREA-SC: 098.778-1 / RCT IBAMA: 5.284.822
TABELA 1.1: EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO EIV.
Nº DE
FORMAÇÃO CTF ASSINATURA DO
NOME REGISTRO
PROFISSIONAL IBAMA PROFISSIONAL
PROFISSIONAL
Alisson
Humbert’s Engº Civil, MSc 065977-0 717081
Martins
Antônio Odilon
Sociólogo DRT –SC113 145990
Macedo
Cilmar Antônio
Engº Florestal 098025-6 1710752
Dalmaso
Claudia Arquiteta
A39189-1 4943184
Morgana Henn Urbanista
Débora Cristina Geógrafa e Engª

098778-1 5284822
Martinkoski Ambiental, MSc
Flavia Santos
Bióloga 063452-03 3215940
S. Quint
Francisco
Domiciano De Biólogo 110645-03 5740499
Bem
Gerson Luiz B. Engº Sanitarista

26813-0 80297
da Silva e Ambiental
Lucas Puerari Geólogo, MSc 104855-5 6449325
Engº Sanitarista
Maycon
e Ambiental, 086881-3 2510975
Hamann
MSc
Nº DE
FORMAÇÃO CTF ASSINATURA DO
NOME REGISTRO
PROFISSIONAL IBAMA PROFISSIONAL
PROFISSIONAL
Osvaldo
Historiador e
Paulino da - 33412
Arqueólogo
Silva
Rafaela
Engª Agrônoma,
Fontanella 087169-1 1790612
MBA
Sander
Robson
Siqueira Biólogo 110330-03 6224434
Patrício
Victor Hugo
Geólogo 01563-0 234342
Teixeira
Virginia de Arquiteta e
A14372-3 1680116
Jesus Pires Urbanista
Wilfredo
Engº Agrônomo 015518-7 145900
Brillinger
Os documentos de responsabilidade técnica dos profissionais são

apresentados no Anexo 01 - Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
1.4 Informações Prévias
O objetivo deste documento é apresentar as características técnicas e
implicações da LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138kV
Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, baseadas no diagnóstico ambiental da
área de estudo onde está previsto a construção das linhas, incluindo a avaliação dos
impactos quanto ao uso e ocupação do solo, respectivos aspectos socioambientais
da vizinhança do empreendimento, com a proposição de medidas e programas que
possam mitigar ou minimizar os impactos ambientais identificados nas fases de
construção e operação.
O Estudo de Impacto da Vizinhança está sendo reapresentado em atendimento

ao Parecer Técnico PTEC 25/IPUF/DIPLA/2021 tendo sido revisado devido alteração
de traçado das Linhas de Distribuição, em atendimento às exigências feitas pela
FLORAM em reuniões realizadas no mês de fevereiro de 2021.
A localização do empreendimento pode ser visualizada a seguir.
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PROJETOS
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV

LD 138 kV Sec. ( SacoGrande – Ilha Norte) – Ratones RB
LD 138 kV Sec. ( Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB
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1.4.1 Identificação dos processos junto a FLORAM
Segue Tabela 1.2 com a relação dos processos abertos pela Celesc
Distribuição S.A junto aos órgãos da Prefeitura Municipal de Florianópolis, relativos
ao empreendimento em questão.
TABELA 1.2: PROCESSOS FORMALIZADOS RELATIVOS AO EMPREENDIMENTO.
ÓRGÃO N° DO PROCESSO ASSUNTO DATA

Prefeitura Municipal de
Florianópolis e Parecer Técnico PTEC
Processo I 320/IPUF/DIPLA/2020,
Instituto de Planejamento 15/06/2020
1458/2020 emissão do Termo de
Urbano de Florianópolis Referência para EIV
(IPUF)
Florianópolis e Processo E
Licenciamento Ambiental 03/08/2020
Fundação Municipal do Meio 060951/2020
Ambiente (FLORAM)
Florianópolis e Processo E
Supressão de Vegetação 03/08/2020
Fundação Municipal do Meio 060956/2020
Ambiente (FLORAM)
1.4.2 Licenciamento ambiental e planejamento urbano
O Licenciamento Ambiental é um instrumento de planejamento da Política
Nacional de Meio Ambiente, disposta pela Lei nº 6.938/81 – alterada pelas Leis nº
7.804/89 e nº 8.028/90 e regulamentada pelos Decretos nº 89.336/84, nº 97.632/89 e
nº 99.274/90, o qual tem como objetivo a preservação, a melhoria e a recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no país condições ao
desenvolvimento socioeconômico e à proteção da dignidade da vida humana. Para
isso, ficou definido que a construção, instalação, ampliação e funcionamento de
quaisquer estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos naturais,
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como capazes, sob qualquer
forma, de causar a degradação ambiental no Território Nacional, dependem de prévio
licenciamento.
Embora tenha sido promulgada em 1981, algumas das determinações contidas

na Política Nacional do Meio Ambiente somente foram regulamentadas em 1986, por
meio da Resolução nº 001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) –
alterada pelas Resoluções CONAMA nº 011/86 e 237/97, na qual se atribuíram
responsabilidades e disciplinaram os meios institucionais para a realização dos
princípios apresentados anteriormente, definindo o conceito de Impacto Ambiental e
estabelecendo critérios para elaboração dos estudos.
Para fins de licenciamento, o Anexo 1 da Resolução nº 237, lista as atividades

ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental, dentre os quais estão os
empreendimentos relacionados à transmissão de energia elétrica.
A Resolução CONAMA nº 001/86, define o que vem a ser impacto ambiental e

estabelece critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental
(alterada pelas Resoluções CONAMA nº 011/86, nº 005/87 e nº 237/97).
Conforme estabelece a Resolução CONAMA nº 279/2001 os licenciamentos

ambientais dos empreendimentos elétricos de pequeno porte e baixo impacto
ambiental são desenvolvidos através de procedimentos simplificados, devido a
necessidade de incremento da oferta de energia elétrica no País.
Desta forma, este procedimento visa agilizar o processo de licenciamento,

favorecendo o enfrentamento da crise de oferta de energia elétrica e, para tanto, o
empreendedor deve apresentar o estudo ambiental conforme enquadramento previsto
na Resolução CONSEMA nº 98/2017 e n° 99/2017 para solicitação do requerimento
da Licença Ambiental Prévia (LAP).
Assim, de acordo com o apresentado acima, as LDs em questão enquadram-

se como de pequeno porte. No entanto, como pode ser verificado, independente dos
portes, esta tipologia de empreendimento estará sujeita à elaboração de um Estudo
Ambiental Simplificado para fins de requerimento de Licença Ambiental Prévia.
Neste caso, o procedimento de licenciamento da LDs 138 kV tramitarão junto

ao órgão municipal de meio ambiente: Fundação Municipal do Meio Ambiente de
Florianópolis (FLORAM), uma vez que o empreendimento está totalmente inserido no
município de Florianópolis/SC.
Contudo, conforme legislação municipal de Florianópolis, em consonância com

a Lei Federal n°. 10.257/2001, mais conhecida como Estatuto da Cidade, compete ao
Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), autarquia vinculada à
Prefeitura Municipal de Florianópolis, a elaboração da política, planos, programas e
projetos de desenvolvimento urbano do Município, tendo atuação destacada na
elaboração de legislação e outros componentes institucionais necessários à esfera
urbanística.
Nesse sentido, o IPUF assume papel chave na implementação do Estatuto da

Cidade no município, consequentemente, demandando aos empreendedores a
necessidade da elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que “é um
instrumento urbanístico previsto no Artigo 4º da Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto
da Cidade), caracterizado por um conjunto de estudos e informações técnicas e
elaborado por profissional(s) ou empresa(s) habilitado(s) perante um Conselho
Profissional, referentes à identificação, avaliação, prevenção, mitigação e
compensação dos impactos na vizinhança de um empreendimento ou atividade.
Permite analisar as diferenças entre as condições existentes antes e depois de sua
implantação”1.
1 Disponível em: http://ipuf.webflow.io/instrumentos/eiv. Acesso 20/07/2020.

A Lei do Estatuto da Cidade é estabelecida pelo Decreto municipal nº. 13.348,
de 30 de julho de 2014, que: “Regulamenta o Estudo de Impacto na Vizinhança (EIV)
e o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), disposto nos Arts. nº. 65 § 4º, nº. 282,
nº. 283 e nº. 338 da Lei Complementar nº. 482, de 2014, que institui o Plano Diretor
de Florianópolis”.
De acordo com a referida Lei, conforme a tipologia do empreendimento será

exigida a elaboração do EIV, que se destina a fazer análises e estabelecer diretrizes
para melhor adequação e eventual mitigação de obras de grande porte no espaço
urbano. Seu pressuposto básico é a elaboração de estudos para minimizar conflitos e
prevenir impactos negativos sobre o uso e ocupação do solo, a vida social a economia
local e o meio urbano no entorno dessas obras.
Conforme a Lei Municipal n°. 482/2014, em seu Art. 273, o empreendimento

em questão está sujeito a elaboração do EIV:
Art. 273. Serão objeto de elaboração de EIV os

seguintes empreendimentos e atividades, considerando
seus análogos sem prejuízo da exigência de estudo
simplificado de localização nos termos de lei específica:
(...)
VIII - rede de transmissão de energia elétrica e estação

de distribuição de energia elétrica;
Desta forma, o presente EIV da LD 138 kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) –
Ratones RB e LD 138 kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, foi elaborado
tendo como diretriz o Termo de Referência (Parecer Técnico PTEC n°.
320/IPUF/DIPLA/2020 – Processo n°. I 1458/2020) que detalha os aspectos a serem
observados nos serviços técnicos de consultoria especializada, que estão
apresentados neste documento.
1.4.3 Justificativa do empreendimento

A implementação da LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB
e LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, justifica-se pela sua natureza
de serviço de infraestrutura, imprescindível à utilidade pública, contribuindo para a
melhoria do desempenho do sistema elétrico e consequentemente do
desenvolvimento da região.
Este empreendimento foi concebido dentro do processo de Planejamento da

Expansão dos Sistemas Elétricos, como solução de longo prazo, onde a Empresa de
Pesquisa Energética (EPE) realizou estudo de atendimento à capital, apontando a
necessidade de investimentos. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)
consolidou a necessidade dos investimentos apontados e o Ministério de Minas e
Energia (MME), autorizou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
realizasse leilão de transmissão (licitação para concessão de serviço público de
transmissão de energia elétrica, incluindo a construção, operação e manutenção das
instalações de transmissão do sistema interligado nacional).
Neste contexto, a empresa vencedora do Lote 1 – Leilão 002/2018, de

28/06/2018, responsável pela construção da linha de transmissão e Subestação
Ratones, foi a empresa ISA CETEEP, na qual, em conjunto com a Celesc Distribuição
S.A, são responsáveis pela construção e conexão entre a Rede Básica do Sistema
Interligado Nacional – SIN e a rede de distribuição da Celesc.
Além disso, o atendimento às cargas da região metropolitana de Florianópolis,

com cerca de 22 municípios, na qual encontra-se a Capital do estado de Santa
Catarina, atualmente abastecida por 14 (quatorze) subestações de distribuição e 3
(três) subestações da rede básica, sendo elas: a SE 525/230/138kV Biguaçu, a SE
230/138kV Palhoça e a SE 230/138kV Desterro. Com o crescimento da carga previsto
para a região, com um mercado de energia elétrica da ordem de 600MW (EPE, 2014)
– em plena expansão – o sistema elétrico vem deixando de atender ao critério n-11.
Destaca-se, segundo EPE (2014), que o sistema formado pela SE Desterro,

localizada no sul da ilha de Santa Catarina, alimentada por uma linha em 230kV
proveniente da SE Biguaçu, onde, na rede de distribuição a SE Desterro é interligada
com as SEs Trindade e Ilha Sul, da Celesc. Dessas subestações, em 138kV, partem
diversas linhas de distribuição que auxiliam o atendimento ao mercado da ilha. Esse
sistema foi planejado em caráter emergencial no estudo CCPE/CTET/010.2004 –
“Atendimento Elétrico à Ilha de Santa Catarina”, motivado por um acidente ocorrido
em outubro de 2013 nas duas linhas em 138 kV provindas da SE Palhoça, que levou
a um apagão de aproximadamente 50 horas em toda a ilha de Santa Catarina.
Desta forma, o Plano Decenal (EPE) e o Plano de Ampliações e Reforços

(ONS) já indicam problemas elétricos que poderão acarretar cortes de carga futuros
na região (EPE, 2014).
Para a EPE existe a necessidade de dois circuitos interligando a porção

continental e insular de Florianópolis, visando atender o crescimento da demanda em
um horizonte de longo prazo. Como a demanda de energia está concentrada nas
regiões norte (38%) e centro (43%) da Ilha de Santa Catarina, viu-se a necessidade
de interligar ao menos um circuito em uma subestação planejada na região do bairro
Ratones.
No tocante às expansões futuras, destaca-se que a região norte da Ilha de

Santa Catarina apresenta um maior potencial de crescimento, dado que: (i) é nesta
área que se encontram as regiões mais procuradas pelos turistas no verão, implicando
em uma demanda maior neste período do ano; e (ii) essa região possui projetos de
construção de um grande parque tecnológico no bairro Canasvieiras.
Considerando que já houve a viabilidade da implantação da LT 230 kV Biguaçu

– Ratones C1 e C2 (CS) e SE Ratones 230/138 kV, empreendimentos estes que
conforme a EPE, foi a solução definida para o atendimento elétrico da Ilha de Santa
Catarina, resta pendente a interligação da subestação SE 230kV Ratones Rede
Básica com a rede de distribuição da Celesc.
Portanto, as linhas de distribuição “LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte)
– Ratones RB e LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB”, são
empreendimentos de extrema importância para melhoria da confiabilidade do
atendimento elétrico, ampliando a oferta de energia e redução dos níveis de
carregamento do sistema atual, especialmente, para os consumidores na porção
insular do município de Florianópolis.
1.4.4 Zoneamento incidente nos lotes
Os zoneamentos incidentes sobre a estrutura do empreendimento (lotes) são
apresentados na Tabela 1.3 e Tabela 1.4. Um mapa com a apresentação detalhada
de localização desse zoneamento está disposto no Mapa de Ocupação da AID e
também na Figura 1.1.
TABELA 1.3: TABELA DAS ESTRUTURAS PROJETADAS (TRECHO AÉREO) DA LD 138 KV SEC
(SACO GRANDE - ILHA NORTE) - RATONES RB
LD 138 KV SEC (SACO GRANDE - ILHA NORTE) - RATONES RB

TABELA DAS ESTRUTURAS PROJETADAS - UTM SIRGAS2000 - MC -51W - FUSO 22S
ALTURA MÁXIMA DA
ESTRUTUR NORTE ALTUR
ESTE (M) ZONEAMENTO FACHADA / ATÉ
A (M) A (M)
CUMEEIRA (M)
AUE - Áreas de
E01A 748674,68 6958029,29 18,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E02A 748684,44 6958027,13 18,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E03A 748978,76 6957961,89 33,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E04A 749195,42 6957725,40 33,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E05A 749525,87 6957536,88 33,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E06A 749894,57 6957470,40 33,40 Urbanização 07/10
Especial
APL-E - Área de
Preservação com
E07A 750355,91 6957206,10 33,40 07/10
Uso Limitado de
Encosta
APL-E - Área de
Preservação com
E08A 750669,82 6957115,19 37,00 07/10
Uso Limitado de
Encosta
APP - Área de
As APPs são non
E09A 750986,47 6957023,49 33,40 preservação
edificandi
permanente
APP - Área de
As APPs são non
E10A 751094,87 6956992,09 33,40 preservação
edificandi
permanente
APP - Área de
As APPs são non
T57A 751117,43 6956985,56 33,40 preservação
edificandi
permanente
TABELA 1.4: TABELA DAS ESTRUTURAS PROJETADAS (TRECHO AÉREO) DA LD 138 KV SEC
(TRINDADE - ILHA NORTE) - RATONES RB
LD 138 KV SEC (TRINDADE - ILHA NORTE) - RATONES RB

TABELA DAS ESTRUTURAS PROJETADAS - UTM SIRGAS2000 - MC -51W - FUSO 22S
ALTURA MÁXIMA DA
ESTRUTUR NORTE ALTUR
ESTE (M) ZONEAMENTO FACHADA / ATÉ
A (M) A (M)
CUMEEIRA (M)
AUE - Áreas de
E01B 748655,15 6958033,62 18,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E02B 748664,92 6958031,46 18,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E02BB 748667,62 6958043,66 18,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E03B 748985,32 6957973,24 33,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E04B 749203,31 6957735,29 33,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E05B 749530,20 6957548,80 33,40 Urbanização 07/10
Especial
AUE - Áreas de
E06B 749898,91 6957482,31 33,40 Urbanização 07/10
Especial
APL-E - Área de
Preservação com
E07B 750360,82 6957217,69 33,40 07/10
Uso Limitado de
Encosta
APL-E - Área de
Preservação com
E08B 750673,30 6957127,19 37,00 07/10
Uso Limitado de
Encosta
APP - Área de
As APPs são non
E09B 750989,94 6957035,49 33,40 preservação
edificandi
permanente
APP - Área de
As APPs são non
E10B 751097,91 6957004,23 33,40 preservação
edificandi
permanente
APP - Área de
As APPs são non
T57B 751126,12 6957008,17 33,40 preservação
edificandi
permanente
Importante ressaltar que as distâncias e alturas das estruturas são definidos

com base na NBR 5422, que estabelece de acordo com a tensão da Linha de
Distribuição a distâncias verticais e horizontais de segurança do cabo em relação ao
solo e obstáculos.
CARTA IMAGEM DE USO E
COBERTURA DO SOLO
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6960000
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55°22'0" W 52°51'0" W 50°20'0" W 47°49'0" W
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LD 138kVSec.( –Il Pe
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FLORIANÓPOLIS Da t um Ver tic a l:Ma r égr a fo d e I
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Mer id ia no Cent ra l:51° W Gr-22S
FONTE DE DADOS
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LD 138kVSec.(
Sa co Gra n de– I
lha No rte)– Ra to n es RB (a just ado par a a sc o nfo r m id a d e sd o
6960000
pr o jet o em que st ão p ela equip e

m ult id isc ip lina rd a PROS U L. )
Uso eco bertura do so l o n a AID

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Cl a ssif ica ção Área ( m²) % ELABORAÇÃO EMPREENDEDO R

Sil v
Agr ic ult ura 150.844,54 2,69%

Ár ea úm id a 959.767,59 17,12%
o
Co r po d' água 247.245,64 4,41%

reg
Ma ngueza l 989.002,86 17,65%

LT138kVTrin da de-I
lha No rte
Có r
Reflo r est a m ent o 9.610,54 0,17%

S ist em a viár io 97.179,61 1,73%
At er ro 24.448,25 0,44%
S o lo exp o st o 131.722,86 2,35%
Rest inga a r b ór ea est ágio a va nç a d o 719.552,03 12, 84% PROJETOS
Rest inga a r b ór ea est ágio inic ia l 165.760,80 2,96%
Rest inga a r b ór ea est ágio m éd io 237.255,99 4,23%
Ár ea U r b a niza d a 98.366,22 1,76%
C ór r
Flo resta o m br ófila d ensa a r b órea 461.793,05 8,24% eg o Ca
Flo resta o m br ófila d ensa a r b ust iva 762.513,60 13,61% c ho ei ra ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV
Veget a ç ão her b ác ea 549.466,66 9,80% LD 138 kV Sec. ( SacoGrande – Ilha Norte) – Ratones RB
Tot al 5.604.530,24 100, 00% LD 138 kV Sec. ( Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB
747000 749000 750000 751000

Legen da CLASSESDEUSO ECOBERTURADO SOLO
Ár ea d e Influênc ia Diret
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LD 138kVS ec (
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LD 138kVS ec (
Trind a d e – I
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te)– Ra t
o nesRB
Figura 1.1: Zoneamento incidente sobre o lote do empreendimento.
1.4.5 Unidades Territoriais de Planejamento atingidas
A estrutura do empreendimento em questão atinge duas Unidades Territoriais
de Planejamento (UTP), sendo elas a UTP Rio Ratones e a UTP Mangue de Ratones.
Ambas se encontram na porção centro-norte da Ilha de Florianópolis
A UTP Rio Ratones possui uma área de 32.386 km² e um perímetro de 24.570
km. Dentro dessa UTP estão os distritos de Ratones, Vargem Pequena, Canto da
Cachoeira e Canto do Moreira. A UTP Rio Ratones é a única UTP de Florianópolis
que não tem em seus limites fronteira com o oceano.
Já a UTP Manguezal de Ratones possui uma área de 13.717 km², uma área
menor que a metade da UTP Rio Ratones, e um perímetro de 19.111 km. A UTP tem
esse nome por abrigar o manguezal formado pelo Rio Ratones e outros rios. Em seu
território encontra-se também a estação ecológica de Carijós, uma das mais
importantes estações ecológicas do litoral catarinense, devido a preservação do
ecossistema costeiro que é o mangue. A UTP Manguezal do Ratones limita-se junto
ao mar apenas na barra do Rio Ratones, onde há o encontro da água salgada com a
água doce afluente dos rios, resultando assim na formação desse ecossistema
complexo e rico.
1.5 Descrição da Estrutura Proposta

O objeto desse estudo são as Linhas de Distribuição de Energia LD 138kV
Seccionamento (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138kV Seccionamento
(Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, que possuem respectivamente, 4.850,46 metros
e 4.858,47 metros de extensão.
As linhas de distribuição foram projetadas para tensão de 138kV, em circuito

duplo, trifásico, um cabo condutor por fase (636 MCM – CA – ORCHID), com dois
cabos de cobertura, sendo um deles o cabo OPGW 36 FO e o outro o 5/16”HS. As
extensões totais das LDs paralelas são, respectivamente, 4.858,14 metros e 4.851,00
metros.
As linhas têm origem na Subestação Ratones 230/138kV, de propriedade da

ISA CTEEP, no bairro Santo Antônio de Lisboa, município de Florianópolis-SC, e
terminam no Seccionamento, estrutura E12A e E12B, com a LD 138kV Trindade - Ilha
Norte e LD 138kV Saco Grande - Ilha Norte, na estrutura T57, de propriedade da
Celesc Distribuição, no bairro Ratones, município de Florianópolis – SC, em traçado
contido na área urbana. Uma ilustração da localização do empreendimento segue na
Figura 1.4.
É importante ressaltar que são dois empreendimentos distintos, os mesmos

possuem estruturas completamente independentes, porém compartilham da mesma
faixa de servidão.
Também na Figura 1.4 é apresentado os trechos que serão construídos de

forma subterrâneas e os trechos que terão sua construção por forma aérea. Com
detalhes dos trechos subterrâneos na Figura 1.2 e Figura 1.3.
Figura 1.2: Detalhamento em 3D dos trechos subterrâneos.
Figura 1.3: Detalhamento em 3D dos trechos subterrâneos.
Figura 1.4: Localização da estrutura.
Ambas as linhas de distribuição possuem trechos aéreos e subterrâneos. Nos
trechos subterrâneos serão utilizadas duas técnicas: a escavação e o Método Não
Destrutivo (MND). Considerando a necessidade da travessia da pista de rolamento da
Rodovia SC-401, por cerca de 52 metros, será utilizado equipamento de perfuração
subterrânea que trabalha com o Método Não Destrutivo (MND), não interrompendo o
trânsito de veículos – exemplificado na Figura 1.5, Figura 1.6 e Figura 1.7. Havendo
este equipamento, executa-se uma perfuração inicial com aproximadamente 10cm de
diâmetro, utilizando água e um produto que impede o desmoronamento do terreno, ao
alcançar o fim do trecho a ser perfurado, o equipamento é conectado a um duto com
diâmetro de 250mm, de polietileno de alta densidade (PEAD), que será “puxado” ao
longo da perfuração, até o início desta, garantindo a sua instalação. Dentro deste duto,
serão instalados os cabos da linha de distribuição e do enlace óptico. Outra alternativa
da travessia de pistas seria a convencional, executada na superfície, com corte da
pavimentação (revestimento/asfalto), porém haveria necessidade de interrupção do
trânsito, causando maiores transtornos aos munícipes e usuários.
Figura 1.5: Equipamento utilizado para MND. Figura 1.6: Execução pelo MND.
Fonte: ECOTUNEIS, Disponível em: Fonte: ECOTUNEIS, Disponível em:
http://ecotuneis.com.br/furo-direcional/., Acesso Julho/2020. http://ecotuneis.com.br/furo-direcional/., Acesso Julho/2020.
Figura 1.7: Esquema do Método Não Destrutivo (MND).
Fonte: Adaptado de AES Eletropaulo (2017).
1.5.1 Locais de Método Destrutivo e sua interferência

Em alguns locais o empreendimento será executado utilizando o Método
Destrutivo (MD) por escavação, na qual há necessidade de maiores intervenções no
solo e revestimentos das vias. As atividades de execução de uma obra similar, de
propriedade da Celesc Distribuição “LD 138 kV Ilha Centro – Florianópolis Agronômica
–Trindade, realizada na Ilha de Santa Catarina no ano de 2010”, são ilustradas na
Figura 1.8 a Figura 1.17, demonstrando como se dará a intervenção nas travessias
dos trechos subterrâneos junto a áreas urbanas.
Figura 1.8: Corte no asfalto junto ao passeio Figura 1.9: Abertura de vala junto ao passeio.
para abertura de vala.
Figura 1.10: Escavação de vala para Figura 1.11: Instalação dos Eletrodutos.
lançamento dos Eletrodutos.
Figura 1.12: Reaterro e compactação dos Figura 1.13: Cobertura e compactação dos
eletrodutos do passeio. eletrodutos com “back-fill” do passeio.
Figura 1.14: Cobertura e compactação de “back- Figura 1.15: Cobertura dos eletrodutos com
fill” em ciclovia. cimento, acabamento de via.
Figura 1.16: Finalização de revestimento em Figura 1.17: Acabamento de passeio.

passeio.
Como podemos observar, em alguns trechos esse método destrutivo terá que
interceptar vias vicinais e calçamentos/passeios de passagem de veículos e
pedestres, o que causará transtornos temporários. A localização das áreas onde
haverá travessias das LDs pode ser visualizada no Mapa dos Métodos Construtivos
nas Travessias. Segue a descrição dos locais onde haverá maior interferência com a
mobilidade local pelas obras das LDs:
Travessia 1: A travessia 1 tem um comprimento aproximado de 20 metros. O

trânsito será interrompido por 3 dias. Após um intervalo de 15 dias o trânsito será
interrompido por mais 2 dias para a finalização da execução – vide Figura 1.18.

interrompido por mais 2 dias para a finalização da execução – vide Figura 1.18.
Figura 1.18: Localização das Travessias 1 e 2 com método destrutivo – junto a via vicinal da
Rodovia SC-401.
Fonte: Google Earth (2020).

interrompido por mais 2 dias para a finalização da execução - vide Figura 1.19.
Figura 1.19: Localização da Travessia 3 com método destrutivo – junto a via vicinal da
Rodovia SC-401.
Fonte: Google Earth (2020).
6960000
MAPA DOSMÉ TODOSCONSTRUTI

VOS
NASTRAVESSIAS
LOCALIZAÇÃO
P
PRR
26°13'0"S
S
SCC
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28°14'0"S
Tra ve ssia 3-MD
Aproxim a da m e nte 20m R
RSS
Inte rrom pe o trânsito por 3dia s
I
nte rva lo de 15dia s e inte rrom pe m a is 2dia s
6960000
55°22'0"W 52°51'0"W 50°20'0"W 47°49'0"W
Tra ve ssia 1-MN D

Aproxim a da m e nte 50m
401
Unive rsa lTra nve rsa de Me rca tor -UTM

Acre sc
ida da s consta nte s:500km ( E)e 10. 000km (
N )
Da tu m Horizonta l:SI RGAS2000
Florianópolis
SE Ratones RB Da tu m Ve rtica l:Ma rég ra fo de Im b itu b a -
SC
Me ridia no Ce ntra l:51°WGr -22S
FONTE DE DADOS
6960000
Tra ve ssia 2-MD Este produ to inte g ra m a pe a m e ntos e da dos

Aproxim a da m e nte 40m disponib iliza dos por:
Inte rrom pe o trânsito por 3dia s IBGE,DSG -Ma pe a m e nto Siste m ático
I
nte rva lo de 15dia s e inte rrom pe m a is 2dia s Bra sile iro e Ba se Ve toria lContínu a ,re visa o Ce nso 2010,2014;
Im a g e m orb ita lob tida a pa rtir do a ce rvo dig ita lda ESRIe m
pa rce ria com a Dig ita lGlob e ,Ge oEye e Ea rth sta r Ge og ra ph ics;
Ve tore s Microzone a m e nto,le icom ple m e nta r nº 482,de 17de
Ja ne iro de 2014,Pre fe itu ra Mu nicipa lde Floria nópolis.
ELABORAÇÃO EMPREENDEDOR
PROJETOS
6960000
ESTUDO DE I
MPACTO DE VI
ZINHANÇA -EI
V
LD 138kV Sec .(Sac o Grande– I
lhaNo rt
e)– Rato nesRB
LD 138kV Sec .(Tri ndade– Il
haNo rte)– Rat
o nesRB
747000 749000 750000 752000

FOLHA: REVISÃO: DATA:
Legenda LD 138kVSe c( Sa co Gra nde -I lh a N orte )-Ra tone s RB/ Travessias - Métodos Construtivos
LD 138kVSe c(Trinda de -I lh a N orte )-Ra tone s RB (Trecho Subterrâneo)
Su b e sta ção proje ta da Método de stru tivo (
MD) Única 2 Mar./2021
LD 138kVTrinda de –I lh a N orte e
Hidrog ra fia LD 138kVSa co Gra nde –I lh a N orte Método não de stru tivo (
MN D) ESCALA: 1:
15.
000
Rodovia e sta du a l 0 250 500 750 1.
000m
LD 138kVSe c(
Sa co Gra nde –I lh a N orte )–Ra tone s RB(Trecho Aéreo)
Áre a de I
nflu ência Dire ta ( AI D)
LD 138kVSe c(
Trinda de –Ilh a N orte )–Ra tone s RB (Trecho Aéreo) Corre dor com 1. 000,00m de la rg u ra
1.5.2 Características técnicas individuais
1.5.2.1 LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB

A LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB possui 4.850,46
metros de extensão, a sua construção está dividida em trecho subterrâneo e aéreo. O
trecho subterrâneo totaliza 2.138,67 metros de extensão, sendo parte realizado com
escavação e parte com MND. O trecho aéreo tem extensão de 2.711,79 metros e terá
11 (onze) estruturas circulares metálicas, monotubulares. Esta alternativa é mais leve
que as de concreto armado, evitando-se torres metálicas autoportantes para reduzir a
interferência nos locais da sua implantação, especificamente no trecho inicial com a
presença de solos moles, que exige fundações estaqueadas com profundidades de
até 28 m.
1.5.2.2 LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB)

A LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB) possui 4.858,47 metros
de extensão, a sua construção está dividida em trecho subterrâneo e aéreo. O trecho
subterrâneo totaliza 2.108,66 metros de extensão, sendo parte realizado com
escavação e parte com MND. O trecho aéreo, com extensão de 2.749,81 metros e
terá 13 (treze) estruturas circulares metálicas, monotubulares. Da mesma forma que
para a outra LD, está é uma alternativa mais leve que as de concreto armado,
evitando-se torres metálicas autoportantes para reduzir a interferência no local da sua
implantação, especificamente no início do trecho até a estrutura número E07, exigindo
fundações profundas.
1.5.2.3 Descrição das obras no trecho subterrâneo das LDs

As linhas de distribuição foram projetadas para tensão de 138kV, em circuito
duplo, trifásico, um cabo condutor por fase, bitola 636 MCM CA – ORCHID, cujo cabo
na parte subterrânea tem capacidade equivalente, cuja definição especificação será
dada fabricante, haja vista que esse parâmetro, embora seja igual para todos os
fabricantes, é influenciado pelo fator térmico, função da disposição do produto no
caminhamento do leito do mesmo.
Como é de conhecimento, a tecnologia atual para o escoamento da energia

elétrica continua sendo através de cabos condutores físicos, sendo a Subestação
Ratones 230/138 kV, pertencente à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional
(SIN), a fonte supridora que deverá ser interligada com o sistema de distribuição local,
sendo de responsabilidade da Celesc Distribuição esta interligação.
Considerando as recomendações do parecer do IPUF, em causar o mínimo

possível de interferências ambientais e na paisagem, o empreendedor decidiu que o
trecho das duas linhas envolvendo a passagem pela área urbana junto a Rodovia SC-
401, será por eletroduto em cabo subterrâneo.
Sendo assim, o trecho em cabo subterrâneo inicia na Subestação Ratones,

localizada em acesso vicinal na margem esquerda da Rodovia SC-401, no sentido
Centro / Norte da Ilha, a uma distância de aproximadamente 450 m, passando por um
acesso existente de 12 m de largura, por onde há três moradores locais.
Nesse percurso, o cabo subterrâneo será instalado na margem esquerda do

Acesso e, portanto, não interfere no trânsito local, tendo em vista que a obra, durante
toda a sua execução, ocupará menos da metade da largura do acesso e será
adequadamente sinalizada, durante todo o período de execução.
A partir daí será realizado a travessia das LDs por Método Não Destrutivo ou
MND (vide Figura 1.20) pela Rodovia SC-401, acessando-se a margem direita no
sentido Centro/Norte da Ilha, num percurso de aproximadamente 52 m, fora do
acostamento, onde as obras serão executadas sem destruir a pista e sem interferência
no trânsito, sendo sinalizada de forma a atender a legislação pertinente.
Figura 1.20: Seção típica da travessia subterrânea - Método Não Destrutivo (MND).
Fonte: AES Eletropaulo (2017).
Após a travessia da Rodovia, o cabo segue pela margem direita da mesma, até
a passagem do trevo de Jurerê, sendo que nesse percurso existe espaço, entre a SC-
401 e a pista lateral, que será utilizado para realização das escavações das valas para
disposição dos eletrodutos e cabos.
Como nesse trecho, de aproximadamente 760 metros, o trânsito é muito

pequeno, as obras podem ser implantadas no período diurno adentrando ao período
noturno, se necessário.
Em seguida teremos uma travessia com método destrutivo ou MD (vide Figura
1.21) da pista numa extensão de aproximadamente 20 m, porém sem interrupção de
trânsito porque existe alternativa de desvio.
Figura 1.21:Seção típica de banco de dutos - Método Destrutivo (MD).

Fonte: AES Eletropaulo (2017).
A partir desse ponto até o final do trecho subterrâneo, numa extensão de

aproximadamente 950 m, será necessária a interrupção parcial do trânsito, mantendo-
se livre uma das duas pistas da Rodovia SC-401, no sentido Centro- Norte da Ilha.
Possibilitando a movimentação de máquinas e a segurança dos trabalhadores e
transeuntes.
Este evento será devidamente programado e notificado com antecedência as

autoridades de trânsito municipal e estadual, para proceder à devida sinalização e
interrupção parcial do trânsito, temporariamente. As obras deverão ser executadas
durante o dia, porém em dias úteis, haja vista que o maior trânsito nesse trecho ocorre
nos finais de semana, em função do acesso as praias.
1.5.2.4 Descrição das obras no trecho aéreo das LDs

As LDs 138kV seguirão no trecho aéreo logo após a faixa de domínio da
Rodovia SC-401. O Acesso se dará pela Fazenda Paludo, localizado ao lado da
rodovia, seguindo por uma antiga estrada de terra em boas condições de
trafegabilidade onde se localizará as estruturas E01B e E02B. Para chegar as E01A,
E02A e E02BB deve-se fazer uma melhoria de acesso a partir da estrada existente de
cerca de 30 metros com aterro de saibro.
A partir da E02A segue-se pela mesma propriedade, dentro da faixa de

servidão das LDS, até as E03A e E03B, seguindo até as E04A, E04B, E05A e E05B.
Ressalta-se que se fará uso de retroescavadeira para melhoria de

irregularidades nos acessos internos do terreno. A partir do acesso a estrutura E07A
segue-se a por área com pastagem, cruzando-se um dique e chegando ao córrego,
na qual deverá ser construído um pontilhão de madeira com aproximadamente 15
metros de comprimento, para acesso as estruturas E08A e E08B, procedendo-se
melhorias necessárias para os encaixes do acesso as cabeceiras do pontilhão.
A partir da Estrada Manoel Leôncio de Souza Brito (asfaltada), segue-se por

acesso em propriedade particular do Sr. Fabrício Mann, até as próximas estruturas
E09 A e E09B. Havendo a necessidade de melhorias neste acesso, com aterro de
saibro ou cascalho. Também juntos as estruturas devem-se aterrar para poder
acessá-las.
A partir da estrada Manoel Leôncio de Souza Brito (asfaltada), segue-se pelo

acesso particular do Sr. Artêmio Paludo, chegando-se nas E10A, E10B, E11A, E11B.
Por fim, consegue-se acessar as últimas estruturas E12A e E12B, que farão o
seccionamento com a linha de distribuição existente da Celesc Distribuição.
A Figura 1.22 apresenta as silhuetas das estruturas que serão utilizadas para
implantação das LDs 138 kV.
Figura 1.22: Estruturas TIPO ADCE, ADCEE e AVCEE.
1.5.3 Parâmetros urbanísticos incidentes no lote do empreendimento
Considerando verificar os parâmetros urbanísticos e as características da área
de influência direta do empreendimento, foram mapeados os recursos hídricos e suas
respectivas Áreas de Preservação Permanente (APP), conforme o Mapa de Recursos
Hídricos e das Áreas de Preservação Permanente, bem como o Microzoneamento de
acordo com o Plano Diretor do município, conforme o Anexo 5 – Mapa de Ocupação
da AID, sendo apresentado a Tabela 1.5 contendo os principais parâmetros
urbanísticos incidentes na área onde serão construídas as LDs.
MAPA DOS RECURSOS HÍDRICOS E
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
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TABELA 1.5: PARAMETROS URBANÍSTICOS2 CONFORME “ANEXO F01 DA LC 482/2014” - ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DO EMPREENDIMENTO.
TAXA DE ALTURA MÁXIMA DA TAXA DE

Nº MÁXIMO DE
MACRO REGIÕES ÁREAS OCUPAÇÃO FACHADA / IMPERMEABILIZAÇÃ
PAVIMENTOS – NMP
MÁXIMA – TO ATÉ CUMEEIRA (M) – AM O MÁXIMA
Macro Área de Usos APP – Área de Preservação
As APPs são non edificandi.
Não Urbanos Permanente
APL - E – Área de Preservação
NMP = 2 TO = 10% AM = 7/10 15%
com Uso Limitado de Encosta
Macro Área de ARR- 2.15 – Área Residencial
NMP = 2 TO = 15% AM = 7/10 25%
Transição Rural
AUE – Áreas de Urbanização
NMP = 2 TO = 15% AM = 7/10 25%
Especial
ARP - 2.4 – Área Residencial
NMP = 2 TO = 40% AM = 8/11 60%
Predominante
Macro Área de Usos ARP - 2.5 – Área Residencial
NMP = 2 TO = 50% AM = 8/11 70%
Urbanos Predominante
AMS - 2.5 – Área Mista de
NMP = 2 TO = 50% AM = 8/11 70%
Serviço
Fonte: Adaptado da Lei Complementar n° 482/2014 - "ANEXO F01" TABELA DE LIMITES DE OCUPAÇÃO – Prefeitura Municipal de Florianópolis (2014).
2 Disponível em: https://drive.google.com/drive/u/0/folders/0B6aeIUDrRee2Qi1YX2N2cXdDWHM. Acesso 20/07/2020.
Salienta-se que, o empreendimento em estudo por se tratar da construção de
redes de energia elétrica, onde parte será subterrânea e outra parta aérea, pode-se
afirmar que devidos as características técnicas deste, principalmente na área
urbanizada, ocupará áreas de domínio público ao longo da faixa de domínio da
Rodovia SC-401, portanto, não acarretará em modificações no uso do solo urbano e
em alterações na paisagem.
Quanto as APPs próximas à área do empreendimento, essas se localizam às

margens de cursos d'água, protegidas pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº
12.651/2012), as quais serão transpassadas por tubulação junto a ponte na SC-401
(APP do Rio Ratones com largura entre 50 a 100 metros e, portanto, com 100 metros),
e por cabos aéreos junto ao canal retificado com largura inferior a 10 metros e uma
área considerada topo de morro e declividade, vide Carta Imagem de Uso e Cobertura
do Solo, conforme base de dados do Plano Diretor do município de Florianópolis.
Nas Áreas de Preservação Permanente foram mapeadas as respectivas

coberturas vegetais, como mostra a Tabela 1.6. As APPs existentes dispõem de uma
quantidade considerável de vegetação de restinga (47,27%) e manguezal (23,54%).
TABELA 1.6: CLASSE DE COBERTURA VEGETAL EM APP.
USO/COBERTURA FORMAÇÃO ÁREA (M²) %

Corpos d'água - 3.066,03 10,75%
Vegetação Secundária e/ou
Solo agrossilvipastoril 2.895,90 10,15%
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Áreas urbanizadas, construções

Solo antropizado isoladas, solo exposto e sistema 2.033,73 7,13%
viário
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Vegetação
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Segundo o Plano Diretor Municipal e Zoneamento Urbano, o empreendimento
atingirá 6(seis) tipos de áreas, sendo elas:
• Área de Preservação Permanente – APP;

• Área de Preservação de Uso Limitado – APL;
• Área Residencial Rural – ARR;
• Área de Urbanização Especial – AUE;
• Área Residencial Predominante – ARP;
• Área Mista de Serviços – AMS.
É importante observar que nas áreas de preservação não são permitidas

construções. Já nas demais áreas são permitidas construções de até 2 pavimentos,
portando, as mesmas possuem rígidas regulações quanto à altura das construções
em sua área.
1.5.4 Restrições de uso

As obras de linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica
possuem algumas restrições de uso da faixa de servidão quanto às áreas próximas
ao empreendimento. Essas restrições são feitas com o objetivo de manter a
segurança, tanto do usuário do espaço, quanto do empreendimento instalado.
As restrições de uso na faixa de servidão/passagem das linhas são:
• Instalações e/ou construções residenciais, industriais, comerciais ou

agropastoris. Visto que as mesmas podem propiciar permanência ou
aglomeração constante ou eventual de pessoas na faixa de passagem da linha;
• Áreas de lazer ou prática de esporte, como parques, piscinas, quadras
poliesportivas, pistas de aeromodelismo, motocross;
• Feiras livres, calçadas ou passeios ao longo da linha;
• Pontos de ônibus, taxis, guaritas ou portarias;
• Estacionamento para veículos, bicicletas e carroças;
• Placas de publicidade, antena de rádio, televisão ou celular;
• Postes com linhas de TV a cabo e redes telefônicas;
• Depósito de materiais inflamáveis ou combustíveis;
• Realização de queimadas de qualquer natureza;
• Pedreiras, exploração de jazidas, mineração ou outras atividades que venham
a modificar o perfil do solo;
• Irrigação por aspersão ou com jato d’água dirigido para cima;
• Desvios de água que venham a comprometer a estabilidade das estruturas da
linha;
• Plantações de vegetação acima de 2 metros de altura;
• Qualquer atividade que provoque redução a distância entre os cabos da linha
e o solo.
1.5.5 Cronograma da obra

O cronograma de obras está estimado para uma duração de até 12 meses. A
Tabela 1.7 apresenta o cronograma físico de implantação do empreendimento em
análise.
TABELA 1.7: CRONOGRAMA FÍSICO - LD 138KV SEC. (SACO GRANDE – ILHA NORTE) – RATONES RB E LD 138KV SEC. (TRINDADE – ILHA NORTE) –
RATONES RB).
IMPLANTAÇÃO DAS LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO

ATIVIDADES PREVISTAS MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Mobilização das equipes de trabalho
Execução das atividades de obra
Supervisão ambiental
Administração da obra
Desmobilização do canteiro, áreas de apoio, equipes de trabalho e comissionamento
2 DELIMITAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA,
ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA E ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (ADA,
AID E AII) DA ESTRUTURA PROPOSTA
Conceitualmente, a área de influência é a área geográfica sobre a qual são
detectáveis os potenciais impactos decorrentes de um projeto e onde se manifestam
os seus efeitos, considerando-se os meios físico, biótico e socioeconômico. Ressalta-
se que, de acordo com a classificação proposta pela Resolução CONSEMA nº
099/2017, as LDs enquadram-se na tipologia de empreendimentos de impacto local.
O mapa com a caracterização das Áreas de Influência Direta e Indiretamente Afetadas
pode ser visto a seguir.
2.1 Área Diretamente Afetada (ADA)

A ADA corresponde à área que sofrerá intervenções diretas em decorrência da
implantação e operação do empreendimento. Para fins de definição é sinônimo de
Área de Interferência (AI).
No que diz respeito à implantação de linhas de distribuição, as áreas de

interferência correspondem à faixa de servidão, áreas de canteiro de obras e novos
acessos. A soma dessas áreas corresponderá à ADA do empreendimento.
Para o presente estudo, a faixa de servidão, que corresponde à parte da ADA

do estudo, será de 37,5 m de largura, sendo 12,5 m para cada lado do eixo das linhas,
sendo que devido o paralelismo da porção aérea a faixa de servidão no centro será
compartilhada, finalizando no seccionamento com a LT existente. Ressalta-se que no
trecho inicial das LDs subterrâneo até o início do trecho aéreo, não será constituída
faixa de servidão, pois serão utilizadas as áreas marginais ou faixa de domínio das
vias existentes que têm menos de 8 metros de largura.
A área destinada ao canteiro de obras ainda não está definida, dada a fase em
que se encontra o empreendimento, porém, cabe destacar que por se tratar de
empreendimento de pequeno porte, localizado em área antropizada, é comum que o
canteiro seja instalado em áreas comerciais, com a remoção das estruturas e
recuperação das áreas, caso necessário, ao final das obras.
No que diz respeito à abertura de novos acessos, por se tratar de LD em área
urbana, já antropizada, se fará uso e melhoria de acessos existentes, não sendo
previstos novos acessos.
2.2 Área de Influência Direta (AID)

É a área contígua à Área Diretamente Afetada, ameaçada ou potencialmente
ameaçada pelos impactos diretos da implantação e operação do empreendimento,
portanto, sua delimitação está intrinsecamente vinculada à identificação dos
potenciais impactos, suas origens e constatação do raio de atuação de seus efeitos,
sendo que, após a elaboração do diagnóstico dos meios e a identificação dos
potenciais impactos ambientais, é comum, inclusive, que a delimitação da AID seja
revisada caso se constatem efeitos que superem sua delimitação original.
Para delimitar a AID, considerou-se, dentre os aspectos analisados, aqueles

mais relevantes e potencialmente passíveis de sofrerem alterações em função da
implantação e operação da LD, e que, portanto, entende-se que devem estar inseridos
na mesma, a saber: a presença do bairro Ratones, a travessia do rio Ratones, além
abarcar pequenos fragmentos florestais de vegetação nativa no trecho de mangue e
várzea.
Desta forma, a fim de contemplar os elementos de cada meio de forma

adequada, foi delimitada como AID, uma faixa de 1000 metros, sendo 500 metros para
cada lado a partir do eixo central da LD, para os meios: físico, biótico e
socioeconômico.
2.3 Área de Influência Indireta (AII)

A Área de Influência Indireta (AII) está constituída por todas as Unidades
Territoriais de Planejamento (UTP) que são atingidas pelo empreendimento. São elas
as UTPs do Rio Ratones e Manguezal do Ratones, localizadas na parte Centro-Norte
de Florianópolis e divididas pela Rodovia SC-401.
A UTP Manguezal de Ratones é codificada pela Prefeitura Municipal de

Florianópolis como a UTP de número 10. A mesma possui uma área de 13.717 km² e
um perímetro de 19.111 km, Fazendo Fronteira com as UTPs Papaquara, Santo
Antônio de Lisboa, Saco Grande e Rio Ratones.
A UTP Rio Ratones é codificada pela Prefeitura Municipal de Florianópolis com
o número 9. A mesma possui 32.386 km² de área e um perímetro de 24.570 km, sendo
uma das maiores UTPs da cidade. A mesma faz fronteira com as UTPs Papaquara,
Lagoa da Conceição, Manguezal de Ratones, Santo Antônio de Lisboa e Saco Grande
A AII foi definida devido à localização do empreendimento frente as UTPs de

Florianópolis. As duas UTPs citadas são grandes áreas que alojarão o
empreendimento como um todo e sua construção fará com que as duas UTPs sejam
indiretamente afetadas, causando impactos tanto positivos quanto negativos. A
intenção de ter uma AII mais próxima do empreendimento é de que haja uma vero
semelhança quanto à comparação de impactos, visto que deste modo os impactos
positivos e negativos são bem qualificados e mensuráveis.
6960000
MAPA DA ÁREA DE INFLUêNCIA
DIRETA (AID) E DIRETAMENTE
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3 DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS
3.1 Análise de Uso e Ocupação do Solo

O objetivo desta seção é o de caracterizar a Área de influência direta (AID),
compreendendo um raio de 500 metros para ambos os lados das LDs 138kV. O Mapa
de Uso e Cobertura do Solo ilustra as classes de uso e ocupação da referida área.
Na Tabela 3.1 podemos ver os mesmos dados no espaço mais imediato da

área diretamente afetada (ADA), que corresponde à somatória da faixa de servidão,
áreas de canteiro de obras e novos acessos. Na Tabela 3.2 pode-se observar os
mesmos aspectos quanto a área de influência direta.
TABELA 3.1: USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA.
CLASSES DE USO ÁREA (m²) ÁREA (ha) PERCENTUAL (%)

Área úmida 959.767,59 95,98 17,12%
Área Urbanizada/Edificada 195.545,83 19,55 3,49%
Corpo d'água 247.245,64 24,72 4,41%
Cultivos agrícolas 150.844,54 15,08 2,69%
Manguezal 989.002,86 98,90 17,65%
Silvicultura
9.610,54 0,96 0,17%
(pinus/eucalipto)
Solo exposto/aterro 156.171,12 15,62 2,79%
Vegetação
2.346.875,47 234,69 41,87%
arbórea/arbustiva
Vegetação herbácea 549.466,66 54,95 9,80%
Total 5.604.530,24 560,45 100.00%
TABELA 3.2: USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA.
CLASSES DE USO ÁREA (m²) ÁREA (ha) PERCENTUAL (%)

Área úmida/
46.508,52 4,65 29,73%
Solo agrosilvopastoril
Área Urbanizada/Edificada 20.876,88 2,08 13,35%
Corpo d'água 4.020,23 0,40 2,57%
Manguezal 10.302,24 1,03 6,59%
Reflorestamento 1.243,27 0,12 0,79%
Solo exposto/aterro 11.976,29 1,19 7,66%
Vegetação arbórea/arbustiva 39.883,88 3,98 25,50%
Vegetação herbácea 21.599,06 2,15 13,81%
Total 156.410,38 15,64 100.00%
Percebe-se primeiramente a ligação das LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha

Norte) – Ratones RB e LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB com a
SC-401 e também o fato, mais facilmente observável, de grande parte da linha de
energia se encontrar próxima a estradas. Apesar disso a AID engloba poucas áreas
urbanizadas, conforme mostra a Tabela 3.1, apenas um total de 19,55 hectares,
3,49% da AID, sendo estas somente de áreas de urbanização difusa, o que significa
que se encontra distante da maioria dos moradores da região.
A maior parte da AID é composta por área de vegetação, arbórea, arbustiva e

herbácea, sendo a soma destas três 51,67% da área total da AID. Sendo áreas de
menor uso humano. A AID também acaba englobando corpos d’água e também uma
grande porção do Rio Ratones com a LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) –
Ratones RB e LD 138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB), cruzando-o em
um ponto e cruzando alguns riachos menores em outros, 4,41% da AID sendo de
corpos d’água, 17,12% área úmida e 17,65% manguezal.
3.2 Acessos
Para a construção do empreendimento serão utilizadas algumas autovias já
construídas e também haverá necessidade de melhorias alguns acessos. Na maior
parte dos trechos a construção das LDs passará próxima a Rodovia SC-401. Local
onde já há alta taxa de circulação de veículos, como é o caso da Rótula de entrada
do bairro Ratones.
Um dos acessos que será utilizado é a Servidão do Km 7+800 da Rodovia SC-
401. A mesma possui apenas um empreendimento comercial que será tangenciado
pelas LDs, como demonstrado na Figura 3.1. Edificações próximas as obras do
empreendimento poderão ser afetadas pelo tráfego de caminhões e o aumento de
material particulado durante a implantação do empreendimento.
Figura 3.1: Edificação próxima ao traçado das LDs – trecho subterrâneo.

Fonte: Google Earth, 2020.
Além dos acessos já construídos, também serão executadas melhorias de

acessos para a construção do empreendimento. Os mesmos serão feitos em dois
setores, o primeiro próximo à Rodovia SC-401 e o segundo próximo ao Bairro Vargem
Pequena. Como demonstrado na Figura 3.2 e Figura 3.3.
Figura 3.2: Acessos a serem executados próximos a Rodovia SC-401.
Figura 3.3: Acessos a serem executados próximo a vargem pequena.
Nos acessos próximos a Rodovia SC-401 não há moradias próximos ou no

estorno. Já nos acessos que localizados no bairro Vargem Pequena existem algumas
residências que serão impactadas pelo aumento do tráfego de veículos e caminhões,
durante as obras.
3.3 Análise da Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural
3.3.1 Áreas de relevância ambiental

Dentre as áreas legalmente protegidas instituídas através de instrumentos
legais diversos, o presente item discorrerá sobre as Áreas Prioritárias para
Conservação (APCs), as Unidades de Conservação (UCs) e Parques Particulares
considerando a localização do empreendimento em tela.
As Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição

dos Benefícios da Biodiversidade (APCs) são um instrumento de política pública para
apoiar a tomada de decisão, de forma objetiva e participativa, no planejamento e
implementação de ações como:
I- Conservação in situ da biodiversidade;
II - Utilização sustentável de componentes da biodiversidade;
III - Repartição de benefícios derivados do acesso a recursos genéticos e ao

conhecimento tradicional associado;
IV - Pesquisa E inventários sobre a biodiversidade;
V - Recuperação de áreas degradadas e de espécies sobre exploradas ou

ameaçadas de extinção; e
VI - Valoração econômica da biodiversidade;
Promovendo assim a criação de unidades de conservação, licenciamento,

fiscalização e fomento ao uso sustentável conforme o Decreto nº 5092 de 21/05/2004
e atualizadas pela Portaria Nº 463, de 18 de dezembro de 2018 no âmbito das
atribuições do MMA.
O terreno da LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD

138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB está inserida próxima aos limites
Estação Ecológica de Carijós, no bioma Mata Atlântica e, de acordo com categorias
de Importância Biológicas, é classificada como de Prioridade “Extremamente alta”.
Desta forma, ressalta-se que a implantação e operação das LDs incidirá sobre
Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade (APC).
TABELA 3.3: IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO (APC)
APC BIOMA PRIORIDADE DISTÃNCIA ATÉ A ADA

Entorno de Carijós Mata Atlântica Extremamente Alta Inserida
Foi constatada somente uma Unidade de Conservação (UC) de âmbito federal,

próximo ao raio na área de estudo, onde se insere o empreendimento em tela,
podendo-se constatar na Tabela 3.4que área do empreendimento não está inserida
em áreas de UCs ou em Parques, o mesmo está passando a margem direita no
sentido norte da Rodovia SC-401, tangenciando os limites da Estação Ecológica de
Carijós – administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio).
TABELA 3.4: IDENFICAÇÃO DAS ÁREAS LEGALMENTE PROTEGIDAS (ALP)
ALP INSTRUMENTO LEGAL PRIORIDADE DISTÃNCIA ATÉ A ADA
Estação Ecológica Decreto N° 94.656 de 20 UC Federal de

Tangente
de Carijós de julho de 1987 Proteção Integral
3.3.1.1 Restrições socioambientais

Considerando a Lei Complementar Municipal n°. 482/2014, pode-se verificar as
com restrições socioambientais, nas quais o empreendimento em questão, por se
tratar de redes e linhas de distribuição de energia elétrica, devido suas características
técnicas, obrigatoriamente, irá transpor, sendo passível de licenciamento ambiental.
Desta forma, foi elaborado Mapa de Restrições Socioambientais, baseado nos

dados disponíveis em: http://geo.pmf.sc.gov.br/index.php. Acesso em 20/07/2020,
onde são apresentadas a principais condicionantes ambientais, junto a AID.
Conforme o Anexo 8, observa-se ao longo da AID locais com a presença de

áreas suscetíveis à inundação, APPs, unidade de conservação e zonas urbanas com
condicionantes ambientais, conforme o Plano Diretor do Município de Florianópolis.
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3.3.2 Fotomontagem
Para elaboração das fotomontagens é importante salientar que o projeto prevê
2,16 km de implantação subterrânea, desde a saída da subestação SE Ratones RB
até o ponto de transição para aéreo, localizado as margens da Rodovia SC-401,
conforme apresentado na Figura 3.4. Portanto, o trecho subterrâneo não impactará
na paisagem local.
Figura 3.4: Identificação dos métodos Construtivos
Para a realização deste relatório fotográfico foi necessária a seleção de alguns

locais estratégicos do ponto de vista da paisagem da área de interesse. Desta forma,
fez-se a seleção de 4 (quatro) fotografias terrestres, simulando-se, através de edição
gráfica, as estruturas metálicas das futuras linhas de distribuição de energia elétrica.
Isso possibilitou a visualização da paisagem contemplando o futuro empreendimento
a ser construído.
6960000
CARTA I
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PROJETOS
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MPACTO DE VI
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PONTO 3 - SC-401 no local de transição dos cabos subterrâneos para aéreo

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PONTO 1 - Travessia Estrada Manoel Leôncio da Silva Brito
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Legenda
Pontos de visa da s Tre ch o Aére o -LD 138kVSe c(Trinda de -I

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A Tabela 3.5 apresenta as coordenadas georreferenciadas dos pontos
selecionados para o registro fotográfico.
TABELA 3.5: COORDENADAS DOS PONTOS SELECIONADOS PARA FOTOMONTAGEM
COORDENADAS UTM(SIRGAS2000) - FUSO 22S

IDENTIFICAÇÃO
E (X) N (Y)
Ponto 1 750333,8285 6957184,3530
Ponto 2 750369,3457 6957308,3090
Ponto 3 748593,6641 6958048,4850
Ponto 4 749190,0417 6958315,4490
A seguir são apresentadas as fotografias (Figura 3.5 a Figura 3.12) com uma
breve descrição da sua localização e a simulação por fotomontagem das
estruturas/postes metálicos na parte aérea das futuras linhas de distribuição.
Figura 3.5: Travessia Estrada Manoel Leôncio da Silva Brito, Bairro Ratones, situação atual.
Figura 3.6: Travessia Estrada Manoel Leôncio da Silva Brito, Bairro Ratones, com a simulação fotomontagem com as estruturas das LDs.
Figura 3.7: Visão Panorâmica da Estrada Manoel Leôncio da Silva Brito no sentido norte para Rodovia SC-401, situação atual.
Figura 3.8: Visão Panorâmica da Estrada Manoel Leôncio da Silva Brito no sentido norte para Rodovia SC-401, simulação fotomontagem com as
estruturas das LDs.
Figura 3.9: Rodovia SC-401 no local de transição dos cabos subterrâneos para aéreo, situação atual.
Figura 3.10: Rodovia SC-401 no local de transição dos cabos subterrâneos para aéreo, com a simulação fotomontagem com as estruturas das LDs.
Figura 3.11: Rodovia SC-401 em frente a Marmoraria Cachoeira, situação atual.
Figura 3.12: Rodovia SC-401 em frente a Marmoraria Cachoeira, com a simulação fotomontagem com as estruturas das LDs.
A Carta Imagem apresenta uma visão sinóptica da área de inserção da LD
138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138kV Sec. (Trindade –
Ilha Norte) – Ratones RB).
Pode-se concluir que, considerando a visão do observador localizado no bairro

Ratones, as áreas mais suscetíveis a alteração da paisagem se encontram localizadas
na porção leste da AID, onde o relevo sai do terreno plano para áreas com maiores
elevações. Com relação à visão de quem trafega na Rodovia SC-401 para leste, há
pouca visibilidade das estruturas, pois há vegetação adjacente a rodovia impedindo a
visão das LDs.
Logo, na área que as LDs são subterrâneas, entre a SE Ratones em Santo

Antônio de Lisboa e a Rodovia SC-401, não haverá modificação na paisagem.
3.3.3 Estudo de Skyline

Foi realizado estudo de Skyline junto área de influência direta do
empreendimento, na qual pode-se constatar que na parte subterrânea das LDs há
predominância atividades mistas de serviços e comércio com poucas residências
adjacentes.
O resultado do estudo Skyline, representando a altura das edificações

existentes e do entorno da paisagem, onde é possível verificar que, no trecho 1 sentido
bairro pela Rodovia SC-401, há maior concentração de edificações no trecho em que
as LDs serão subterrâneas, sendo que no trecho 2aéreo das LDs, quase não existe
ocupação por edificações (comerciais ou residenciais).
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SKYLI
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LOCALIZAÇÃO
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26°13'0"S
SE Ratones RB
S
SCC
28°14'0"S
Skyline trecho - 1 Skyline trecho - 2 R
RSS
6960000
55°22'0"W 52°51'0"W 50°20'0"W 47°49'0"W
747000 749000 750000 752000
SKYLINE - TRECHO - 1
Imagem ilustrativa
Acre sc
N )
Da tu m Ve rtica l:Ma rég ra fo de Im b itu b a -
SC
2 Me ridia no Ce ntra l:51°WGr -22S
1
SE RATONES RB SC - 401
FONTE DE DADOS
Legenda:
1 - Residencial Ld's projetada - Trecho subterrâneo
2 - SC-401
Este produ to inte g ra m a pe a m e ntos e da dos

SKYLINE - TRECHO - 2 disponib iliza dos por:
IBGE,DSG -Ma pe a m e nto Siste m ático
3 Bra sile iro e Ba se Ve toria lContínu a ,re visa o Ce nso 2010,2014;
Imagem ilustrativa
Ve tore s Microzone a m e nto,le icom ple m e nta r nº482,de 17de
3 5 Ja ne iro de 2014,Pre fe itu ra Mu nicipa lde Floria nó polis.
2 3 3 3 3 3
4
Legenda:
2 - SC-401 Ld's projetadas - Trecho aéreo
3 - Vegetação
4 - Rio ELABORAÇÃO EMPREENDEDOR
5 - Estrada Manoel Leôncio de Souza Brito
PROJETOS
ESTUDO DE I
MPACTO DE VI
Z I
NHANÇ A -EI
V
LD 138kV Sec.(SacoGran de–IlhaNor te)–Raton esRB
LD 138kV Sec.(Tri
n dade–IlhaNort e)–Rat on esRB

Legenda
Su b e sta ção Proje ta da Tre ch o Aére o -LD 138kVSe c(Trinda de -I

lh a N orte )-Ra tone s Rodovia s Esta du a l Única 2 Mar./2021
LD 138kVTrinda de – I
lh a N orte e LD 138kVSa co Gra nde – I
lh a N orte Tre ch o Aére o -LD 138kVSe c(
Sa co Gra nde -I
lh a N orte )-Ra tone s Siste m a viário ESCALA: 1:
15.
000
Tre ch o Su b te rrâne o -LD 138kVSe c( Sa co Gra nde -I lh a N orte )-Ra tone s Hidrog ra fia 0 250 500 750 1.
000m
RB/LD 138kVSe c(Trinda de -I lh a N orte )-Ra tone s RB
Áre a de I
nflu ência Dire ta (
AID)-Corre dor com 1.
000,
00m de la rg u ra
3.3.4 Ruídos
De acordo com o proposto pela literatura em geral, o som e o ruído apresentam

os mesmos fenômenos de flutuação em torno da pressão atmosférica, tornando a
caracterização do ruído, basicamente, como o som indesejado ou desagradável ao
indivíduo.
O ruído ambiental é o agente caracterizador da poluição sonora em áreas

urbanas e rurais mais ou menos adensadas. A transmissão do ruído em ambientes
abertos tem sido descrita em função de três variáveis: a fonte sonora, o caminho
percorrido pelo som e o receptor (LONG, 2006).
Com o objetivo de diagnosticar a determinação do nível de pressão sonora

residual (LAeq(residual)), caracterizado pelos índices de ruído antes do início das obras
das LDs, foram realizadas medições dos níveis de pressão sonora na faixa
imediatamente contígua à ADA, ou seja, no entorno imediato das futuras instalações
das linhas de distribuição de energia, local com não habitado, comércio circunvizinho
e áreas próximas habitadas.
3.3.4.1 Legislação incidente

A Resolução CONAMA nº 001 de 1990, aponta na Seção I, Item I, que “A
emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais,
sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política, obedecerá, no interesse
da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta
Resolução”.
Estabelece ainda na Seção I, item II, que “São prejudiciais à saúde e ao

sossego público, para os fins do item anterior os ruídos com níveis superiores aos
considerados aceitáveis pela norma NBR 10.151 - Avaliações do Ruído em Áreas
Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT”.
Estabelece também, na Seção I, item VI, que “Para os efeitos desta Resolução,
as medições deverão ser efetuadas de acordo com a NBR 10.151 - Avaliação do
Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da ABNT”.
A NBR 10.151:2019, “Acústica – Medição e avaliação de níveis de pressão
sonora em áreas habitadas – Aplicação de uso geral”, fixa as condições exigíveis para
avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um método para
a medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a
duração, característica espectral e fator de pico) e uma comparação dos níveis
corrigidos, com um critério que leva em conta os vários fatores ambientais.
A NBR 10.151 estabelece os valores limites para ruído ambiental, conforme

apresentados na Tabela 3.6. E para a norma, estes devem ser avaliados
independentemente da existência de reclamações, devendo ser realizadas de acordo
com o Uso e Ocupação do Solo predominante na região, além das características
da(s) fonte(s) sonora(s) objeto da avaliação.
TABELA 3.6: NÍVEL DE CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO – NCA CONFORME ESTABELECIDO NA NBR

10.151:2000.
DIURNO NOTURNO
TIPOS DE ÁREAS
(DBA) (DBA)
Áreas de residências rurais 40 35
Áreas estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45
Área mista predominantemente residencial 55 50
Área mista com predominância de atividades comerciais e/ou
60 55
administrativa
Área mista com predominância de atividades culturais, lazer e
65 55
turismo
Área predominantemente industrial 70 60
*No entendimento da referida NBR, entende-se área mista como aquelas ocupadas por dois ou
mais tipos de uso.
Tendo em vista que a classificação da área, onde será estabelecida as linhas

de distribuição de energia, cujo o limite de ruídos permitido para cada horário,
analisando-se Lei Complementar CMF Nº 003/99, que “dispõe sobre ruídos urbanos
e proteção do bem estar e do sossego público3” no município de Florianópolis, pode-
se verificar os Limites Máximos Permissíveis de Ruídos de acordo com o zoneamento
do município. Visto isto, é observado o zoneamento ao qual o empreendimento
pertence, conforme figura a seguir.
3Disponível em:
http://portal.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/13_01_2011_15.50.21.c015036b722ccbe963701f87d
83e1cb6.pdf. Acesso julho/2020.
Figura 3.13: Mapeamento do Zoneamento da Área de Influência para fins de Monitoramento de Ruído
Ambiental.
Torna-se necessário observar os limites máximos estabelecidos nos anexos da
Lei Complementar CMF Nº 003/99, nas seguintes zonas de uso conforme o
zoneamento do Plano Diretor, nas quais o empreendimento será inserido, conforme
tabela a seguir.
TABELA 3.7: ZONAS DE USO E LIMITES MÁXIMOS DE RUÍDO - CONFORME ANEXO I – TABELA I
DA LEI CMF N°. 003/99.
ZONAS DE USO DIURNO VESPERTINO NOTURNO

ARP - Área Residencial
60 dB (A) 55 dB (A) 50 dB (A)
Predominante
APP - Área de Preservação
- - -
Permanente
APL-E - Área de Preservação
55 dB (A) 50 dB (A) 45 dB (A)
Uso Limitado (Encosta)
AMS - Área Mista de Serviço 70 dB (A) 60 dB (A) 60 dB (A)
AUE - Área de Utilização
- - -
Especial
Contudo, vale destacar o “Art. 10 da Lei CMF n°. 003/99, define que o nível de
som provocado por máquinas e aparelhos utilizados nos serviços de construção civil,
devidamente licenciados, deverá atender aos limites máximos estabelecidos no Anexo
II - Tabela II, na qual estabelece: “Atividades não confináveis 85 dB (A) para
qualquer zona, permitido somente no horário diurno; Limite da zona constante na
Tabela I acrescido de 5 (cinco) dB (A) nos dias úteis em horário diurno.
Vale destacar que o empreendimento deverá atentar ao horário permitido para

execução da obra, a ser definido na Licença Ambiental de Instalação do
empreendimento.
3.3.4.2 Identificação e localização dos pontos de medição

Para a determinação dos pontos de monitoramento foram observados alguns
parâmetros da área de influência do empreendimento. Esta análise levou em
consideração o possível impacto gerado pela implantação da subestação de energia
na região, no tocante a interferência deste na circunvizinhança local. Paralelamente a
isto, observou-se o que o estudo revelou quanto ao adensamento populacional do
local, quanto ao acometimento da fauna e quanto à presença de arruamentos
urbanos.
Depois de verificados estes aspectos, foram determinados cinco pontos de
monitoramento. Sendo que estes estão inseridos diretamente na AID do
empreendimento e abrangendo a ADA.
Na Tabela 3.8 são apresentadas as coordenadas e a descrição de cada ponto

e na Figura 3.14 apresenta a Localização dos Pontos de Medição de Ruído.
TABELA 3.8: LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO DE RUÍDOS.
COORDENADAS UTM
SIRGAS 2000 – FUSO 22J PONTO DE
PONTO TIPO DE ÁREA
REFERÊNCIA
E N
Próximo a uma
Áreas Rurais, presença de residência – área da SE
01 746906,0 6957402,0
edificação isolada. Ratones – Santo
Antonio de Lisboa
Áreas Mistas, com
Na margem direta da
02 747228,0 6957346,0 predomínio de atividades
SC-401
comerciais e administrativas
Áreas Mistas, com
Próximo ao trevo de
03 747457,0 6957524,0 predomínio de atividades
Jurerê
comerciais e administrativas
Junto a Rua Manoel
04 750342,0 6957184,0 Áreas Rurais Leôncio de Souza Brito -
Ratones
Áreas Rurais, presença de Próximo a áreas com
05 750371,0 6957320,0
edificações residenciais habitações residenciais
Figura 3.14: Localização dos Pontos de Medição de Ruído.
3.3.4.3 Metodologia
As medições de níveis de pressão sonora foram realizadas no descritor LAeq,T

(nível de pressão sonora contínuo equivalente ponderada em “A” no espectro global,
obtido por integração de tempo (T). O monitoramento de ruído foi realizado nos pontos
anteriormente definidos, com duração de 5 minutos consecutivos com coletas de
amostras a cada segundo e foram feitos no período diurno – entre 07:00 e 22:00 horas.
Foi utilizado o instrumento de medição de ruído denominado Sonômetro Digital

da marca INSTRUTHERM, modelo DEC-490 e calibrador CAL-5000, devidamente
calibrados na data de 12/12/2018, conforme prazo e requisitos da NBR 10.151:2019.
O medidor é posicionado, com o auxílio de um tripé, em altura entre 1,2m e 1,5 m e
distante pelo menos 2 m de paredes, muros, veículos ou outros objetos que possam
refletir as ondas sonoras, seguindo recomendações da NBR 10.151:2019. Nas figuras
observa-se o equipamento utilizado na campanha e respectiva instalação do
dispositivo conforme recomendação normativa.
Figura 3.15: Dispositivo Medidor de Pressão Figura 3.16: Instalação do dispositivo de

Sonora. medição.
Vale destacar que as medições não são realizadas durante condições

ambientais em desacordo com as especificações das condições de operação dos
instrumentos de medição estabelecidas pelos fabricantes (precipitações
pluviométricas, trovoadas, vento, etc.).
Destaca-se que o monitoramento em questão ocorreu durante o período diurno

e noturno, considerando que a implantação do empreendimento pode exceder o
horário estabelecido como diurno pela NBR 10.151:2019.
3.3.4.4 Condições climáticas
O monitoramento ocorreu com ausência de precipitações atmosféricas,
trovoadas ou mesmo sob quaisquer condições ambientais adversas. Durante todo o
período do monitoramento o dia estava ensolarado, vento constante e considerado
fraco, cerca de 1,3m/s e temperatura de 24ºC. Os resultados são observados nas
tabelas a seguir. Vale destacar que a pista das rodovias se encontravam secas, sem
quaisquer vestígios de umidade e/ou acúmulo de água.
3.3.4.5 Análise dos resultados

As medições foram realizadas no dia 16 de julho de 2020 nos locais
supracitados, e seguindo a metodologia de coleta acima descrita. Através da obtenção
dos resultados extraídos do medidor de pressão sonora, estes são submetidos à
comparação com os valores referenciais fornecidos pela NBR 10.151/2019 e
Legislação Municipal vigente.
TABELA 3.9: RESULTADOS OBTIDOS NO PONTO DE MONITORAMENTO 01 – DIURNO.
PONTO DE MONITORAMENTO 01
Data: 06/07/2020 Horário inicial: 10:15:53
Tipologia de área: Rural Horário final: 10:30:49
Tipo de ocupação: Residência Nº de Registros: 03
RESULTADOS
RLAeq (dBA): 40,00 LAeq (Total) (dBA): 43,70
LAeq (específico) (dBA): Não aplicável. Lres (dBA): 43,70
INTERFERÊNCIAS ATUANTES: REGISTRO FOTOGRÁFICO:
Observado a interferência viária no mapeamento

de ruído no local, pois a pista da Rodovia SC-
401 dista 150 m, os picos identificados referem-
se ao trânsito de veículos, os quais transitam em
velocidade acentuada na rodovia.
Havia pouca incidência de ventos na região, o
que não decorreu em ruído oriundo da
movimentação de galhos e folhas ou vento sobre
o microfone do instrumento de medição.
Figura 3.17: Ponto de monitoramento 01,

próximo a uma residência – área da SE Ratones
– Santo Antônio de Lisboa
TABELA 3.10: RESULTADOS OBTIDOS NO PONTO DE MONITORAMENTO 01 – NOTURNO.
Tipo de ocupação: Residência Nº de Registros: 03
RESULTADOS
Observado a interferência viária no mapeamento

de ruído no local, pois a pista da Rodovia SC-
101 dista 150 m, os picos identificados referem-
se ao trânsito de veículos, os quais transitam em
velocidade acentuada na rodovia. Anfíbios
vocalizando nas proximidades.

movimentação de galhos e folhas ou vento sobre
o microfone do instrumento de medição. Figura 3.18: Ponto de monitoramento 01,
próximo a uma residência – área da SE Ratones
– Santo Antônio de Lisboa.
Tipologia de área: Mista Horário final: 10:51:34
Tipo de ocupação: Não há ocupação Registros: 03
RESULTADOS
Observado a interferência viária no

mapeamento de ruído no local. Basicamente os
picos identificados referem-se ao trânsito de
veículos, menos de 5 m, os quais transitam em
velocidade acentuada na Rodovia SC-401.
movimentação de galhos e folhas ou vento
sobre o microfone do instrumento de medição.
Figura 3.19: Ponto de monitoramento 02, na

margem direta da Rodovia SC-401.
RESULTADOS
Observado a interferência viária no

mapeamento de ruído no local. Basicamente os
picos identificados referem-se ao trânsito de
veículos, menos de 5 m, os quais transitam em
velocidade acentuada na Rodovia SC-401.
movimentação de galhos e folhas ou vento
sobre o microfone do instrumento de medição.
Figura 3.20: Ponto de monitoramento 02, na

margem direta da Rodovia SC-401.
RESULTADOS
Fluxo verificado fluxo intenso de veículos a

aproximadamente 10 m, havendo contribuição
da movimentação de veículos na rodovia.
Figura 3.21: Ponto de Monitoramento 03,

próximo ao trevo de Jurerê.
RESULTADOS
Fluxo verificado fluxo intenso de veículos a

aproximadamente 10 m, havendo contribuição
da movimentação de veículos na rodovia.
Figura 3.22: Ponto de Monitoramento 03,

próximo ao trevo de Jurerê.
RESULTADOS
Não foram identificadas fontes significativas

que decorressem na atenuação do ruído no
local.
Figura 3.23: Ponto de monitoramento 04, junto a

Rua Manoel Leôncio de Souza Brito.
RESULTADOS

local.
Figura 3.24: Ponto de monitoramento 04, junto a

Estrada Manoel Leôncio de Souza Brito –
Ratones.
Tipo de ocupação: Residências Registros: 03
RESULTADOS

local.
Figura 3.25: Ponto de monitoramento 05, próximo

a áreas com habitações residenciais, Ratones.
RESULTADOS

local.
Figura 3.26: Ponto de monitoramento 05, próximo

a áreas com habitações residenciais, Ratones.
Com base nos dados levantados, observa-se que os níveis de ruído em todos
os pontos monitorados ultrapassam o valor estabelecido pela NBR 10.151:2019 e pelo
zoneamento definido para a região. Em todos os pontos de monitoramento o
incremento se deu pela contribuição viária.
Tendo isto, e avaliadas as características gerais da área do entorno do

empreendimento, é possível afirmar que, a instalação das LDs 138kV não decorrerão
em impactos sonoros para a população em geral. O incremento de ruído gerado pela
implantação do empreendimento deverá ser inferior ao impacto já decorrente da
operação da Rodovia SC-401 e vias locais. Ademais as LDs transpassarão áreas
pouco habitadas, caracterizadas por parte em área urbana e parte em rural, sendo
observado uma edificação cerca de 100 metros na partida das LDs, junto a SE
Ratones, onde seguirão subterrâneas passando por áreas de uso misto e, ao final,
junto a travessia da Estrada Manoel Leôncio de Souza Brito no bairro Ratones, há
residências próximas a cerca de 150 metros de distância da faixa de servidão.
3.4 Impactos e Medidas Mitigadoras
3.4.1 Impactos
Meio Físico
3.4.1.1 Impactos no solo e nos recursos hídricos
3.4.1.1.1 Processos erosivos

As atividades de escavação para implantação do empreendimento são de alto
potencial de impacto relacionado a processos erosivos, em razão movimentação de
terra, estimada em 10.000 m³. Esse volume decorre das atividades de escavação pelo
método destrutivo (MD) e das caixas de emenda de cabos para o método não
destrutivo. Ressalta-se que parte do material escavado será armazenada nas frentes
de obra, em local adequado e devidamente sinalizado, para ser utilizado no reaterro
das valas, após o lançamento dos dutos e concretagem da linha.
Sem a adoção de medidas preventivas, a probabilidade de ocorrência deste

impacto será alta, porém pontual e reversível, através de medidas corretivas para
estabilização das valas. Nesse sentido, para redução da probabilidade de ocorrência
serão adotadas medidas preventivas tais como: escoramento das valas, umectação,
instalação de sistema de drenagem provisório e tamponamento das valas durante o
período diurno.
3.4.1.1.2 Alteração devido ao risco de contaminação do solo e de águas subterrâneas

As atividades de implantação da LDs 138kV demandarão a utilização de
geradores nas frentes de obra, equipamentos e veículos, que podem ocasionar
vazamento de óleo, graxa e combustíveis. Além disso, haverá o armazenamento de
produtos perigosos no canteiro de obras e a utilização dos mesmos nas frentes de
obra, representando riscos de contaminação do solo e de águas subterrâneas.
O risco de contaminação pode ser bastante reduzido com a adoção de medidas

de controle, tais como: (i) fiscalização do estado dos equipamentos e veículos; (ii)
manutenção daqueles que não apresentem condições satisfatórias; (iii) treinamentos
periódicos sobre o manuseio e armazenamento de produtos perigosos; e (iv)
instalação de dispositivos de contenção.
O risco de contaminação do solo e recursos hídricos também está associado à
geração e destinação de resíduos sólidos e efluentes nas frentes e canteiro de obra.
Sem adequada gestão dos resíduos e efluentes a probabilidade de ocorrência desse
impacto é alta e de abrangência além da área de interferência. No entanto, ressalta-
se que serão implantados coletores adequados para cada tipo de resíduos gerados,
e que a destinação será feita em aterros devidamente licenciados para seu
recebimento e homologados pela Celesc Distribuição.
Com relação à geração de efluentes, serão instalados banheiros químicos,

conforme exigência da NR-18, e os efluentes serão destinados por uma empresa
especializada no tratamento de dejetos, a qual deverá apresentar a Licença de
Operação e manifestos de transporte de resíduos e efluentes.
3.4.1.1.3 Alteração devido ao risco de contaminação de águas superficiais

Este impacto está relacionado principalmente à ocorrência de vazamento de
produtos perigosos e de carreamento de poluentes até corpos d’água próximos,
através do sistema de drenagem de águas pluviais ou escoamento superficial.
Adicionalmente, a ineficiente gestão dos resíduos sólidos e efluentes gerados durante
as obras, bem como a lavagem da betoneira em local inadequado e execução de
emulsão asfáltica em períodos chuvosos, podem aumentar os riscos de contaminação
das águas.
Conforme detalhado acima, serão adotadas medidas preventivas e corretivas,

tais como:
(i) fiscalização do estado dos equipamentos e veículos e, se necessário,

manutenção dos mesmos, de modo a evitar vazamento de combustíveis e óleos; (ii)
realização de treinamentos sobre o manuseio e armazenamento de produtos
perigosos e medidas corretivas em caso de vazamentos; (iii) instalação de coletores
adequados para cada tipo de resíduos, identificados por cores, de acordo com
Resolução CONAMA N° 275/01;(iv) instalação de banheiros químicos; (v) destinação
final adequada dos resíduos e efluentes por empresas devidamente licenciadas; (vi)
não realizar emulsão asfáltica em dias chuvosos; e (vi) realização da lavagem da
betoneira somente no canteiro de obras, em local sinalizado e com contenção dos
efluentes.
Apesar do rio Ratones estar próximo ao empreendimento e ser o recurso
hídrico mais importante da AID, bem como em função do reduzido uso de produtos
perigosos, baixa geração de resíduos e efluentes e da adoção das medidas de
controle supracitadas, a probabilidade de contaminação das águas foi considerada
baixa, de abrangência local e ocorrência somente durante as obras.
3.4.1.2 Impactos na qualidade do ar
3.4.1.2.1 Alteração na qualidade do ar

A alteração da qualidade do ar decorrente das obras da LDs 138kV está
associada a dois aspectos: emissão de material particulado (poeira) e emissão de
poluentes atmosféricos.
A emissão de material particulado (poeira) decorre principalmente das

atividades de escavação das valas, de remoção e de recomposição do pavimento.
Apesar de importante, tratando-se de área urbana com ocupação próxima, este
impacto é considerado temporário, devendo ocorrer somente durante o
desenvolvimento das atividades mencionadas e intensificado em caso de escassez
de chuvas. No entanto, destaca-se que o impacto é de fácil mitigação por meio da
umectação do solo exposto (em dias secos) e tamponamento das valas enquanto não
houver atividades construtivas no local.
A alteração na qualidade do ar por emissões atmosféricas poderá ocorrer em

decorrência da utilização de veículos e equipamentos (escavadeiras, caminhões, etc)
movidos a combustíveis fósseis (diesel e gasolina). Isso se dá em função da
combustão de derivados de hidrocarbonetos que gera emissões de óxidos de enxofre
e nitrogênio e dióxido e monóxido de carbono.
Além da emissão de poluentes atmosféricos, pode ocorrer a emissão de odores

desagradáveis, decorrentes da geração de efluentes sanitários, atividade de
pavimentação das vias e emissão de fumaça, que podem causar incômodos à
população do entorno.
A ocorrência desse impacto pode ser tanto pontual quanto local, de duração
reduzida e cujo potencial pode ser minimizado através do controle de emissão de
fumaça preta, execução de manutenção preventiva dos veículos e equipamentos,
umectação das vias em períodos secos e gestão adequada dos efluentes gerados.
Além das medidas preventivas ou de minimização, deve ser implantado um sistema
de Atendimento a Consultas e Reclamações.
Meio Biótico
3.4.1.3 Impactos na cobertura vegetal
3.4.1.3.1 Supressão de vegetação e perda de habitats

A área de influência direta do empreendimento, trecho subterrâneo das LDs, é
caracterizada por presença de vegetação herbácea/arbustiva em
calçamentos/passeio, áreas ajardinadas nos canteiros de acessos vicinais à Rodovia
SC-401. No trecho aéreo, existem fragmentos de vegetação junto a cursos de água e
canais de drenagem, havendo vegetação arbórea.
Tendo em vista que as linhas de dutos do ramal subterrâneo serão instaladas

próximo ao meio fio ou passeios do sistema viário vicinal, as atividades de escavação
das valas podem ocasionar interferências nas raízes de árvores localizadas nas
calçadas, canteiro central das vias. Já no trecho que os cabos serão aéreos, haverá,
eventualmente, supressão de vegetação para lançamento de cabos e melhorias de
acessos nas propriedades. Portanto, poderá haver perda de habitats para a fauna
local.
Neste caso, durante o processo de licenciamento ambiental, será apontado a

necessidade ou não de supressão vegetal nessas áreas, havendo acompanhamento
por profissional especializado e adotadas as devidas medidas preventivas e
mitigadoras.
Meio Socioeconômico
3.4.1.4 Impactos na infraestrutura do entorno
3.4.1.4.1 Interrupção e/ou redução do fluxo de veículos

As LDs 138kV serão instaladas em faixa de domínio de vias públicas e vicinais
nos distritos de São Antonio de Lisboa e Ratones, situados na região norte do
município de Florianópolis.
Está previsto uma média diária de 06 veículos, por um período de 12 meses,
durante a construção da LDs 138kV. Apesar do fluxo de veículos das obras ser baixo,
a interdição parcial das vias poderá ocasionar um aumento pontual do tráfego local
nas vias públicas mais próximas e nos trechos em obra. Ressalta-se que, com o intuito
de minimizar as interferências com o tráfego local, o projeto de implantação da LDs
138kV prevê a realização das obras em sua maioria na faixa de domínio da Rodovia
SC-401, sendo apenas pequenos trechos de travessias com vias vicinais, conforme
apresentado anteriormente.
A utilização de trechos de vias vicinais para o transporte de materiais e

funcionários não deve implicar em incômodo aos demais usuários do sistema viário,
uma vez que a estimativa do número de viagens diárias para atendimento às obras é
de apenas 06 veículos durante as obras civis.
3.4.1.4.2 Interferência com infraestrutura subterrânea existente

O município de Florianópolis depende de diversos tipos de serviços à
disposição dos munícipes, que contam com redes subterrâneas de gás canalizado,
energia elétrica, água e esgoto, rede de telefonia, fibra ótica e tv acabo, entre outros.
Dessa forma, durante as atividades de escavação das valas (método MD) há o

risco de interferências com a infraestrutura de serviços públicos e privados. Este
impacto pode apresentar abrangência tanto pontual, como regional, dependendo da
amplitude da interferência e tipo de rede impactada.
No entanto, ressalta-se que este impacto é completamente reversível e a

probabilidade de ocorrência pode ser facilmente reduzida a partir da adoção de
medidas preventivas, dentre as quais, destaca-se a execução, antes do início das
obras, de sondagem para identificação de possíveis interferências nas áreas de
escavações, possibilitando a definição e adoção de ações para proteger as estruturas
lindeiras já existentes. As concessionárias dos serviços citados também serão
consultadas a respeito da presença de infraestrutura na área de intervenção do
projeto.
3.4.1.4.3 Aumento da confiabilidade do sistema elétrico
O aumento da confiabilidade do sistema elétrico da região está vinculado a fase
de operação da – LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD
138kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, de caráter positivo e permanente.
De acordo com a justificativa do empreendimento, a instalação da LDs

138kV proporcionarão melhoria nos níveis de confiabilidade e fornecimento de energia
para a região norte da Ilha de Santa Catarina.
A implantação da LDs 138kV proporcionarão um alívio de carga às subestações

e circuitos de rede de distribuição que atendem a região atualmente e, portanto, menor
número de intervenções para manutenção no sistema de distribuição elétrica da
Celesc que atende a região.
3.4.1.4.4 Alteração da qualidade da pavimentação das vias públicas

Durante a fase construtiva, haverá remoção do pavimento existente nas vias
em que será utilizado o Método Destrutivo, onde serão instaladas as Caixas de
Emendas de Cabos e onde forem realizadas as sondagens. Essas atividades
ocasionarão a redução provisória da qualidade da pavimentação. Esse impacto será
temporário e totalmente reversível após a conclusão das obras, por meio da
repavimentação das vias afetadas.
3.4.1.5 Impactos nas atividades econômicas
3.4.1.5.1 Geração de emprego direto e indireto

Para as obras de implantação da LDs 138kV será contratada empreiteira,
sendo a estimativa de mão de obra de aproximadamente 60 funcionários, por um
período de 12 meses. Analisado pelo aspecto da geração de postos de trabalho e de
massa salarial proporcional, o impacto possui caráter eminentemente positivo, mas
de pequena abrangência e curta duração.
3.4.1.5.2 Restrições permanentes ao uso do solo na faixa de servidão

O processo de imposição de restrições a determinados usos e ocupações do
solo nas áreas das propriedades que estarão sob os cabos condutores: no espaço
correspondente ao ocupado pela faixa de servidão de 37,5 metros de largura total
(ADA), ou com torres/postes instalados, iniciará durante a fase de instalação da LDs
138 kV, devendo permanecer em sua operação, como medida destinada à redução
de risco de acidentes e resguardo da segurança das pessoas e do próprio sistema
elétrico.
É necessário que os proprietários das terras que integram a faixa de servidão,

estejam informados de que não há perda de terra ou desapropriação, mas, apenas a
instituição de Servidão Administrativa, que estabelecerá restrições permanentes ao
uso para algumas atividades e benfeitorias no trecho especificado, em atendimento a
Norma Técnica da ABNT, NBR 5422.
Por medidas de segurança, não são permitidas moradias ou quaisquer

benfeitorias, estabelecimentos industriais e comerciais, áreas de uso comum,
depósitos de quaisquer tipos de materiais, principalmente inflamáveis e/ou explosivos,
bem como, mineração, reflorestamentos ou atividades capazes de modificar o perfil
do terreno da faixa de servidão e prejudicar a estabilidade das estruturas das LDs.
Este impacto, entretanto, assume um caráter variável, pois poderá ser negativo
e ao mesmo tempo positivo. Sua perspectiva negativa está relacionada à restrição
permanente ao desenvolvimento de algumas atividades na área compreendida pelo
vão entre torres e nas praças de torres. Já o caráter positivo, refere-se aos valores de
pagamento das indenizações pela instituição de tal servidão administrativa. Isto posto,
considerando o uso do solo na região onde está prevista a instalação das LDs, a maior
parte das atividades que são praticadas atualmente não sofrerão restrição de
continuidade sob as LDs em operação, por tratarem-se de áreas destinadas a
pastagens, as quais podem conviver harmonicamente com o empreendimento.
Finalmente, este é um impacto que se manifesta no meio socioeconômico,

abrangendo a ADA, de natureza negativa, temporário, de probabilidade alta e
importância baixa, uma vez que em poucas ocasiões o proprietário não poderá dispor
de sua propriedade, e em nenhum caso deixará de ser indenizado pelo uso desta.
3.4.1.6 Impactos na qualidade de vida da população da área de influência
3.4.1.6.1 Geração de ruído durante as obras

Este impacto é resultante de diversas atividades das obras, principalmente
relacionadas à movimentação de veículos e utilização de equipamentos, atividades
de escavação e remoção do pavimento. Especialmente por haver a possibilidade das
atividades realizadas adentrarem o período noturno e em área do entorno do
empreendimento haver residências, o aumento nos níveis de ruído certamente gerará
certo incômodo à população adjacente à área de implantação da LDs 138kV.
A geração de ruído pode ser minimizada por meio da realização de manutenção

periódica dos veículos e equipamentos utilizados na obra e análise da possibilidade
de execução das atividades que emitem altos níveis de ruído no período diurno ou
início do período noturno.
Apesar da importância, este impacto possui abrangência local e caráter

temporário, somente durante a execução das atividades construtivas que terão
duração estimada de 06 (seis) meses.
3.4.1.6.2 Risco de acidentes entre veículos e equipamentos da área de interferência

da obra e população do entorno
Este impacto está relacionado, principalmente, ao fluxo de veículos e
equipamentos decorrentes das obras em vias locais, à necessidade de interditar parte
das vias onde o traçado será construído, especialmente pelo Método Destrutivo. A
probabilidade deste impacto é intensificada em função da área de intervenção estar
localizada em uma região predominantemente residencial e interceptar algumas
avenidas de tráfego intenso, mesmo durante o período noturno.
Apesar do fluxo de veículos das obras ser baixo (estimativa de 06 veículos por
dia), a interdição parcial das vias pode ocasionar um aumento pontual do tráfego local
nas vias públicas mais próximas e nos trechos em obra, gerando um risco potencial
de acidentes junto à população que circula cotidianamente nas imediações. Além
disso, a abertura de valas para implantação das linhas de dutos também oferece riscos
de acidentes.
A probabilidade de ocorrência desse impacto pode ser reduzida por meio da
implantação de sistema de sinalização adequado e instalação de dispositivos de
proteção, como placas metálicas, para tamponamento provisório das valas, durante o
período diurno e enquanto não houver atividades construtivas no local.
Quanto ao risco de acidentes entre veículos da obra e a população lindeira,

esse impacto será minimizado através do uso de sinalização pertinente e da utilização
das vias dentro de um limite adequado de velocidade. Ressalta-se mais uma vez que
o número de veículos utilizados para as obras e a quantidade de viagens diárias serão
muito pequenos.
3.4.1.7 Valorização imobiliária

O constante aumento da demanda energética faz com que, muitas vezes, as
estruturas das linhas de transmissão e distribuição aéreas cruzem espaços urbanos,
e como consequência, a população no entorno muitas vezes fica prejudicada, pois
perde espaços que poderiam ser aproveitados para obras de melhoria da qualidade
de vida (praças, escolas, centros comunitários, alargamento de vias, etc.) e por vezes,
acredita-se que têm seus imóveis desvalorizados.
No entanto, pesquisas que se propuseram a determinar a abrangência dos

efeitos de desvalorização imobiliária causado pela construção de linhas de energia
elétrica demonstram que os efeitos se restringem a uma faixa máxima de 150 a 200
metros do eixo da linha (CIPRIANO; SCHLICHTA; BARBOSA, 2017).
O uso residencial apresenta maior vulnerabilidade ao impacto das linhas de

energia, já as propriedades com uso puramente agrícola geralmente mostram baixo
ou nenhum efeito no preço de venda devido à presença das linhas de distribuição.
Além disso, as pesquisas demonstram que os efeitos de uma linha de energia

sobre os preços de venda das propriedades, diminuem ao longo dos anos, seguindo
os estágios:
• Durante o período de projeto, planejamento e obtenção de permissões para a

liberação das linhas;
• Durante a fase de construção;
• Até um ano após o término da construção;
• Nenhum efeito foi evidenciado aos dez anos após a construção.
Com base no exposto e considerando que as LDs aéreas serão instaladas em

boa parte de sua extensão em canteiros e áreas públicas, além de incluir um trecho
da linha no subterrâneo, acredita-se que o impacto sobre a valorização imobiliária ao
longo do traçado será pouco representativo.
3.4.1.7.1 Potencial impacto nos preços de imóveis residenciais

Onde impactos negativos foram encontrados se mostraram geralmente baixos,
em média 9,6% do valor da propriedade e no máximo de 15% desse valor (De Rosier,
2002) sendo que as maiores depreciações se referem a propriedades atingidas por
estruturas metálicas autoportantes (torres metálicas).
3.4.1.7.2 Potencial impacto nos preços de propriedades rurais

Conforme estudo realizado, pode haver a desvalorização da ordem de 1,11%
a 2,44%, mas estas pequenas diferenças não foram estatisticamente significativas
(Jackson, 2010).
3.4.1.7.3 Estrato social

Dado o zoneamento do Plano Diretor instituído pela Lei Complementar nº 482,
de 2014, o trecho aéreo é composto pelas zonas:
• AUE – Áreas de urbanização especial

• APP – Área de preservação permanente
• APL-E – Área de preservação com uso limitado de encosta
Todas as zonas acima listadas apresentam Taxa de Ocupação inferior a 15%,

resultando em baixa procura pela área, independente dos valores praticados no
mercado imobiliário.
Diante do exposto é possível concluir que a região da qual está inserida a linha
não deverá sofrer quaisquer alterações relacionadas ao seu estrato social.
3.4.2 Medidas Mitigadoras Propostas
As medidas mitigadoras propostas tem como objetivos prevenir, minimizar ou
compensar os potenciais impactos ambientais negativos identificados. Estas medidas
fazem parte da gestão do empreendimento e são definidas, de forma sintetizada, a
seguir.
3.4.2.1 Gestão ambiental

Medidas que visam estruturar todas as ações de gerenciamento ambiental,
incluindo avaliação de impactos e riscos ambientais, obtenção de licenças ambientais,
gestão de resíduos sólidos, fiscalização de compromissos ambientais nos contratos
com terceiros, e a fiscalização e controle ambiental a serem efetivados durante as
obras. Incluem o gerenciamento dos procedimentos de desmobilização das obras.
3.4.2.2 Segurança do trabalho e orientação ambiental

Ações voltadas ao atendimento às Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho, com destaque àquelas que de alguma forma contribuem para minimizar
impactos nos componentes ambientais. Inclui também orientação para adoção das
medidas de controle ambiental compromissadas no processo de licenciamento do
Empreendimento e medidas de sinalização de obra.
3.4.2.3 Adequação dos procedimentos construtivos

Medidas associadas à identificação de interferência à infraestrutura
subterrânea existente, visando possibilitar adaptações nos procedimentos
construtivos, de modo a minimizar potenciais impactos ambientais.
3.4.2.4 Comunicação social

Ações de atendimento e esclarecimento à população do entorno da
subestação.
3.4.2.5 Detalhamento das medidas

Gestão Ambiental: A equipe de gestão ambiental da Celesc Distribuição fará a
coordenação de todas as etapas de licenciamento ambiental e a implantação das
medidas ambientais propostas, além de avaliar os resultados, intermediar as
necessidades e exigências do controle ambiental frente aos serviços de implantação
da LDs 138kV. A equipe de gestão ambiental atuará também na fase de operação,
com as mesmas funções.
Plano de Controle Ambiental das Obras (PAC): As instruções de controle ambiental

constituem um documento executivo que reúne parte importante das medidas de
controle ambiental a serem adotadas durante as obras de implantação do
empreendimento e operação do canteiro de obras. As medidas de controle ambiental
incluirão procedimentos suficientes para a prevenção e mitigação dos seguintes
impactos:
1. Processos erosivos;
2. Alteração devido ao risco de contaminação do solo e de águas subterrâneas;
3. Alteração devido ao risco de contaminação dos recursos hídricos superficiais;
4. Alteração na qualidade do ar;
5. Interrupção e/ou redução do fluxo de veículos;
6. Redução da qualidade da pavimentação das vias locais;
7. Aumento dos níveis de ruído.
Além das medidas mitigadoras relativas aos impactos citados, fazem parte da
gestão do empreendimento aquelas consideradas relevantes para o atendimento da
legislação e normatização específica e outros aspectos que vierem a ser
considerados, no processo de licenciamento ambiental.
Para controle ambiental serão consideradas as atividades a serem exercidas

pelos trabalhadores, observando-se os seguintes temas:
• Gestão de resíduos sólidos: coleta, segregação e destinação adequada dos

resíduos gerados nas frentes de obra e no canteiro;
• Controle de níveis de ruído;
• Medidas preventivas associadas às atividades construtivas: escoramento das
valas, instalação de sistema de drenagem provisório, tamponamento das valas
durante o período diurno, implantação eficaz de sinalização;
• Limites de velocidade para condução dos veículos a serviço das obras;
• Convivência respeitosa com a vizinhança;
• Uso de equipamentos de proteção individual (EPI);
• Fiscalização do estado dos equipamentos e veículos e, se necessário,

manutenção dos mesmos;
• Controle de emissões atmosféricas e de poeira: umectação das vias e controle

de fumaça preta.
Monitoramento Ambiental durante as Obras: O monitoramento ambiental é uma das

principais ferramentas de Gestão Ambiental durante a fase de obras e apresenta os
seguintes objetivos:
• Gerenciar os impactos e/ou riscos ambientais e controlar as ações ou

atividades geradoras dos mesmos;
• Monitorar e registrar os impactos e as medidas mitigadoras adotadas através

de documentos que constituem o Sistema de Registros Ambientais da obra;
• Analisar as alterações ambientais induzidas pela obra por meio de

comparações com situações pré-existentes e com a previsão de impactos
apresentada no presente EIV, propondo medidas mitigadoras para impactos
não previstos ou situações acidentais;
• Delimitar preliminarmente as responsabilidades por impactos adicionais aos

inicialmente previstos;
• Verificar constantemente a correta execução das ações preventivas e de

mitigação de impactos preconizadas no presente EIV e nos demais
documentos do processo de licenciamento ambiental, realizando o registro
documental.
Para implementação do monitoramento ambiental, a Celesc manterá equipe
qualificada em gerenciamento/controle ambiental, com as seguintes funções:
• Realizar vistorias periódicas na obra e verificar a adoção das medidas de

mitigação de impactos negativos;
• Elaborar os documentos necessários que comprovem a realização do

monitoramento ambiental, apresentando a situação da obra e o controle
ambiental adotado;
• Auxiliar nos esclarecimentos que possam vir a ser solicitados pelos órgãos do
poder público, organizações não governamentais ou a comunidade em geral.
Gestão de Resíduos Sólidos: A gestão de resíduos sólidos tem por objetivo diminuir
os riscos de contaminação do solo e recursos hídricos, bem como evitar a disposição
inadequada dos resíduos gerados durante a fase de obras.
A manutenção das condições de organização e limpeza do canteiro e das áreas

de intervenção será de responsabilidade da empresa executora, sob fiscalização do
empreendedor. Os resíduos gerados (entulhos, madeiras, ferragens, embalagens e
outros) devem ser recolhidos e acumulados provisoriamente em local reservado e
posteriormente encaminhados para local de disposição adequada, reuso ou
reciclagem.
Os resíduos sólidos orgânicos devem ser recolhidos diariamente e

encaminhado para local de disposição adequada. Da mesma forma, na
desmobilização das obras deverão ser implementadas ações de limpeza e remoção
dos entulhos, dispondo-os em local apropriado.
Cumpre ressaltar que as medidas de segurança do trabalho e saúde

ocupacional são aplicáveis tanto na fase de construção, quanto de operação da LDs
138kV, em caso de eventual necessidade de manutenção rotineira ou reparos
emergenciais.
Equipamentos de Sinalização de Obra: Esta medida compreende o conjunto de

providências destinadas a alertar e prevenir os trabalhadores e a população vizinha
sobre os riscos de acidentes envolvendo as atividades construtivas. Os principais
objetivos são advertir dos riscos e perigos e delimitar as áreas de restrição para o
pessoal sem envolvimento direto na operação de equipamentos e/ou execução de
serviços e de possíveis rotas de fuga, em caso de acidentes;
A sinalização de obra incluirá, entre outros aspectos, cartazes e placas

informativas ou de advertência, equipamentos como cones, fitas, tapumes, cerquite
faixas e dispositivos luminosos.
Tendo em vista que as obras poderão adentrar no período noturno, é

importante que os equipamentos de sinalização e vestimentas dos colaboradores
contenham fitas reflexivas e que as frentes de obra possuam iluminação adequada.
Salienta-se que esta medida é aplicável tanto na fase de construção, quanto de

operação das LDs 138kV, em caso de eventual necessidade de manutenção rotineira
ou reparos emergenciais.
Atendimento a Consultas e Reclamações: A Celesc conta atualmente com diversos

canais de comunicação, através dos quais podem ser feitas consultas e reclamações.
Através do site: https://www.celesc.com.br/fale-conosco/canais-atendimento, ou
Telefone de Emergência: 0800 48 0196 e para Deficiente Auditivo: 0800 646 4050.
3.5 Valores Paisagísticos
3.5.1 Manguezal do Ratones

O manguezal do Rio Ratones fica situado à noroeste da Ilha de Santa Catarina,
com uma área de 6,25 km². O manguezal encontra-se hoje cortado por duas estradas
asfaltadas: a Rodovia SC-401, que liga a Beira Mar Norte as praias do litoral norte da
Ilha, e SC-402, que liga a SC-401 a Praia de Jurerê (SILVA, 1990).
Ele tem como principal rio da bacia hidrográfica o rio Ratones, que possui 10
km de extensão e uma média de 3 m de largura. Seus principais afluentes são: pela
margem direita, o rio Cachoeira ou Papaquara com o afluente rio Palha, o rio do Costa
e o ribeirão Vargem Pequena; pela margem esquerda, o rio Piçarras, o ribeirão da
Capela e o Córrego Silvino. (SILVA, 1990)
Figura 3.27: Manguezal do ratones.

Fonte: Tudo Sobre Floripa.
3.6 Análises Complementares
A ilha de Florianópolis tem o início de sua urbanização no início do século XVI,
quando embarcações que demandavam à Bacia da Prata aportavam em Florianópolis
para reabastecimento. Devido a crescente importância da região, a ilha, chamada de
Nossa Senhora do Desterro na época, é elevada à categoria de vila, desmembrando-
se de Laguna.
A ilha de Santa Catarina possuía localização estratégica para o domínio

português, o que justifica a construção dos diversos fortes que cercam a ilha. Com a
ocupação portuguesa também houve grande progresso nos campos da agricultura e
indústria manufatureira de algodão e linho.
Já no século XIX Desterro foi elevada à categoria de cidade e tornou-se capital

da Província de Santa Catarina em 1923. Já como cidade, Desterro passou a receber
incentivos financeiros federais, para a construção de edifícios públicos.
Com a proclamação da república em 1889, com vitória das forças comandadas

por Marechal Floriano Peixoto, a cidade passa a se chamar Florianópolis em 1894 em
homenagem ao oficial. Desde então Florianópolis tem sua economia baseada em
atividades de comércio, prestação de comércio, indústrias de transformação e
principalmente turismo.
Quanto ao contexto arqueológico, segundo o Cadastro Nacional de Sítios

Arqueológicos (CNSA), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), o Município de Florianópolis possui 153 sítios arqueológicos, sendo 5 deles
localizados no bairro de Ratones e 1 deles sendo no bairro da Vargem Pequena, todos
sendo referentes a sambaquis, sítios de acumulo proposital de conchas e outros
vestígios, referentes ao período pré-colonial. A relevância de cada um dos sítios pode
ser observada na Tabela 3.19.
TABELA 3.19: SITIOS ARQUEOLÓGICOS, ÁREA ESTIMADA E IMPORTÂNCIA DOS BAIRROS
RATONES E VARGEM PEQUENA (2020)
BAIRRO NOME ÁREA INSERIDA IMPORTÂNCIA

Ratones I 4000 m² Média
Ratones Ratones II - Média
Ratones III - Média
Ratones IV - Média
Ratones V - Baixa
Vargem Pequena Vargem pequena I - Média
Fonte: IPHAN (CNSA), 2020.
Importante ressaltar que todos estes sítios passaram apenas pelo processo de
registro. Contudo o empreendimento em estudo observará possíveis interferências,
quando for necessário, acionará o IPHAN caso seja encontrado evidências de sítio na
faixa de serviço e nos locais se implantação das estruturas.
O empreendimento atinge os bairros de São Antônio de Lisboa e Ratones,

porém o sítio arqueológico mais próximo do empreendimento fica em São João do Rio
Vermelho à 4,3 km de distância. Com a distância do empreendimento aos sítios
arqueológicos, o empreendimento não apresenta risco algum ao seu patrimônio.
O Bairro de Santo Antônio de Lisboa é conhecido por sua importância histórica

e arquitetônica. O lugar é conhecido por ser um núcleo de imigração de açorianos.
Santo Antônio de Lisboa foi uma das primeiras freguesias de Florianópolis e começou
a receber imigrantes açorianos a partir de 1720. Os imigrantes trouxeram costumes
que são comuns no bairro até hoje, como a arquitetura, a renda de bilro, a
gastronomia, pesca e religiosidade.
Segundo o Diagnóstico Documental do Patrimônio Cultural Imaterial de Santa

Catarina produzido em 2006, o Bairro de Santo Antônio de Lisboa é considerado uma
referência cultural do estado de Santa Catarina, demonstrando sua importância tanto
municipal quanto estadual.
Figura 3.28:Arquitetura açoriana em Santo Antônio de Lisboa.
Fonte: Blog Partiu pelo Mundo.
O ponto inicial da linha fica próxima a Rodovia SC-401, zona já com intensa
urbanização e diversas outras estruturas. A menor distância entre os prédios
históricos e o empreendimento é de 2,5 km, o que demonstra que não causará impacto
visual, turístico nem cultural ao patrimônio arquitetônico de Santo Antônio de Lisboa.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando as informações aqui apresentadas, a importância do
empreendimento e seu caráter de utilidade pública, pode-se afirmar que a maioria dos
impactos negativos poderão ser mitigados, com a adoção das medidas propostas,
sendo que as obras não implicarão em significativo IMPACTO DE VIZINHANÇA sobre
as áreas circunvizinhas ao empreendimento.
Além disso, como este empreendimento é passível de licenciamento ambiental,

cujo processo tramita junto a Prefeitura Municipal de Florianópolis, mais
especificamente junto ao órgão ambiental municipal Fundação Municipal do Meio
Ambiente (FLORAM) outras medidas e programas ambientais serão executados com
objetivos de evitar impactos ambientais na área de influência direta das linhas de
distribuição “LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138kV
Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB”.
Considerando todas as análises realizadas no contexto da área onde pretende-

se instalar a LD 138kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138kV
Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB, o caráter de serviço de utilidade pública
vinculado à transmissão de energia e os benefícios decorrentes, que abrangerão toda
a região insular de Florianópolis, conclui-se que o cenário se mostra viável a
implementação do mesmo.
Com relação às interferências/impactos do empreendimento, ressalta-se que a

infraestrutura do município é suficiente para suprir quaisquer demandas advindas das
obras, de forma que nenhum impacto pode ser atribuído a alguma carência. Os
potenciais impactos negativos previstos para a fase de obras são, além de
temporários, mitigáveis. Os impactos classificados como positivos, especialmente o
de aumento da confiabilidade e capacidade do sistema de transmissão/distribuição de
energia da Ilha, contribuem significativamente para a economia e a qualidade de vida
da população.
Nesse contexto, pelas características do empreendimento, a equipe técnica

conclui que sua implantação é socioambientalmente viável. Contudo, compete ao
IPUF, após apreço ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) ora apresentado, tecer
parecer técnico para que sejam continuados os projetos das LDs em estudo.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma NBR nº 14.001, de

junho de 2000. Fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em
comunidades, independentemente da existência de reclamações. 2000.
AES ELETROPAULO. Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) para Implantação da Linha

de Transmissão Subterrânea – LTS Vila Formosa e Adequações na Subestação
Transformadora de Distribuição (ETD) e Subestação Transformadora de Transição (ETR)
Vila Formosa. São Paulo, SP. Abril de 2017.
BRASIL. Decreto nº 5.092/2004. Define regras para identificação de áreas prioritárias para
a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, no
âmbito das atribuições do Ministério do Meio Ambiente.
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a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, no
âmbito das atribuições do Ministério do Meio Ambiente.
BRASIL. Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o,
incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências.
BRASIL. RESOLUÇÃO ANEEL nº 11.934, de 5 de maio de 2009. Dispõe aos limites à

exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986. Estabelece as

definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e
implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política
Nacional do Meio Ambiente.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 8 de março de 1990. Dispõe sobre critérios de

padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais,
comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 388/2007. Dispõe sobre a convalidação das

resoluções que definem a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4o § 1o da Lei
no 11.428/2006.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 417/2009. Dispõe sobre parâmetros básicos

para definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da
vegetação de Restinga na Mata Atlântica e dá outras providências.
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classificação do manguezal do Rio Ratones, através de técnicas de sensoriamento remoto
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Curso de Geografia, Centro de Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 1990. Cap. 3.
Thomas O. Jackson; Pittts, Jennifer. (2010)” The Effects of Electric Transmission Lines
on Property Values”. Journal of Real Estate Literature
6 ANEXOS
6.1 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
25/IPUF/DIPLA/2021 – Março/2021 – Serviço 061-19 Pág.
Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7º, itens X e XI (art. 1), § Único. 100
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART CREA-SC ART OBRA OU SERVIÇO
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 25 2020 7457555-8
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina Inicial
Equipe - ART Principal
1. Responsável Técnico
WILFREDO BRILLINGER
Título Profissional: Engenheiro Agrônomo RNP: 2503327745
Registro: 015518-7-SC
Empresa Contratada: PROSUL PROJETOS SUPERV. E PLANEJAMENTO LTDA Registro: 027190-6-SC
2. Dados do Contrato
Contratante: Celesc Distribuição S.A. CPF/CNPJ: 08.336.783/0001-90
Endereço: AVENIDA ITAMARATI Nº: 160
Complemento: Bairro: Itacorubi
Cidade: FLORIANOPOLIS UF: SC CEP: 88034-900
Valor da Obra/Serviço/Contrato: R$ 7.586.495,53 Honorários: Ação Institucional:
Contrato: 59871 Celebrado em: Vinculado à ART: Tipo de Contratante:
3. Dados Obra/Serviço
Proprietário: Celesc Distribuição S.A. CPF/CNPJ: 08.336.783/0001-90
Endereço: Diversas localidades Nº: s/n
Complemento: Bairro: Diversos
Data de Início: 04/05/2020 Data de Término: 18/02/2023 Coordenadas Geográficas:
Finalidade: Código:
4. Atividade Técnica
Coordenação
Cobertura Vegetal
Dimensão do Trabalho: 01,00 Unidade(s)
Coordenação Estudo Impacto Ambiental
Conservação de Recursos Naturais Renováveis
Controle a Erosão
Coordenação
Controle ambiental
Coordenação
Inventário Florestal
Coordenação
Levantamento Fitossociológico
Coordenação
Recuperação de Área Degradada
Diagnóstico Ambiental Estudo Impacto Ambiental
Solos
Coordenação
Geoprocessamento
Coordenação
Recuperação de Processos Erosivos
Coordenação
Serviço topografico Planialtimétrico
Estudo Impacto Ambiental
Supressão de Vegetação
5. Observações
Elaboração de Estudos Ambientais (EAS, EIV, RDPA, Inventário Florestal) da LD 138 kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB e LD 138 kV Sec. (Trindade – Ilha Norte) – Ratones RB. Serviço
061-19.
6. Declarações
. Acessibilidade: Declaro que na(s) atividade(s) registrada(s) nesta ART foram atendidas as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na
legislação específica e no Decreto Federal n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
7. Entidade de Classe 9. Assinaturas

ACE - 01 Declaro serem verdadeiras as informações acima.
WILFREDO Assinado de forma digital por FLORIANÓPOLIS - SC, 30 de Julho de 2020
8. Informações WILFREDO
BRILLINGER:2902056 BRILLINGER:29020565915
. A ART é válida somente após o pagamento da taxa. 5915 Dados: 2020.07.31 09:46:37 -03'00'
Situação do pagamento da taxa da ART em 30/07/2020: TAXA DA ART A PAGAR
WILFREDO BRILLINGER
Valor ART: R$ 233,94 | Data Vencimento: 10/08/2020 | Registrada em:
Valor Pago: | Data Pagamento: | Nosso Número: Assinado de forma
290.205.659-15
Orlando digital por Orlando
Foes Neto
. A autenticidade deste documento pode ser verificada no site www.crea-sc.org.br/art.
. A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do
Foes Neto Dados: 2020.08.03
08:28:14 -03'00'
contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual. Contratante: Celesc Distribuição S.A.
. Esta ART está sujeita a verificações conforme disposto na Súmula 473 do STF, 08.336.783/0001-90
na Lei 9.784/99 e na Resolução 1.025/09 do CONFEA.
www.crea-sc.org.br falecom@crea-sc.org.br
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
Equipe - ART 7457555-8
DEBORA CRISTINA MARTINKOSKI
Título Profissional: Engenheira Ambiental RNP: 2508160873
Geógrafa Registro: 098778-1-SC
Engenheira de Segurança do Trabalho
Coordenação Estudo
Coordenação de Serviços
Conservação dos recursos naturais renováveis Aplicada à Área da Engenharia Ambiental
Controle à Erosão e Conservação do Solo Aplicada à Área da Engenharia Ambiental
Diagnóstico Ambiental
Controle à Poluição dos Recursos Naturais
Coordenação
Gestão Ambiental
Coordenação Ensino
Educação Ambiental
Elaboração
Impactos sócio-econômicos em estudos Estudos Ambientais
Estudo Da Mitigação Impac.Amb.
Infra-Estrutura Urbana
Estudo Impacto Ambiental Estudo Da Mitigação Impac.Amb.
Recuperação de Área Degradada Aplicada Área da Engenharia Ambiental
Recuperação de Processos Erosivos Aplicada à Área da Engenharia Ambiental
Elaboração
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
5. Observações
061-19.
6. Declarações

ACEAMB - 55 Declaro serem verdadeiras as informações acima.
FLORIANÓPOLIS - SC, 30 de Julho de 2020
8. Informações
. A ART é válida somente após o pagamento da taxa.
DEBORA CRISTINA MARTINKOSKI
Valor Pago: | Data Pagamento: | Nosso Número: 976.607.369-49
Orlando digital
Assinado de forma
por Orlando Foes
. A autenticidade deste documento pode ser verificada no site www.crea-sc.org.br/art. Neto
. A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do Foes Neto Dados: 2020.08.03
08:28:44 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
ALISSON HUMBERT`S MARTINS
Título Profissional: Engenheiro Civil RNP: 2500749991
Coordenação
Serviço topografico Planialtimétrico
Coordenação
Geoprocessamento
Estudo
Ruídos em áreas habitadas - conforto acústico
Conservação dos recursos naturais renováveis Aplicada à Área da Engenharia Civil
Estudo
Hidrologia
Coordenação
Prevenção de Processos Erosivos Aplicada à Área da Engenharia Civil
Coordenação Diagnóstico Ambiental Estudo Impacto Ambiental
Recuperação de Área Degradada Aplicada Área da Engenharia Civil
Recuperação de Processos Erosivos Aplicada à Área da Engenharia Civil
Recuperação de Processos Erosivos Aplicada à Área da Engenharia Civil
Recursos Naturais renováveis Aplicada à Área da Engenharia Civil
5. Observações
061-19.
6. Declarações

8. Informações
ALISSON HUMBERT`S MARTINS
947.474.669-91 Assinado de forma
Valor Pago: | Data Pagamento: | Nosso Número:
Foes Neto
08:34:12 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
Assinado de forma
Foes Neto
08:36:19 -03'00'
Serviço Público Federal
CONSELHO FEDERAL/CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA 3ª REGIÃO
1-ART Nº:
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 2020/11710
CONTRATADO
2.Nome: FLAVIA SANTOS SANT'ANNA QUINT 3.Registro no CRBio: 063452/03-D
4.CPF: 025.470.199-06 5.E-mail: flaviassquint@gmail.com 6.Tel: (48)3879-1141
7.End.: AMARO ANTONIO VIEIRA 2383 8.Compl.: AP 1027 BL 2
9.Bairro: ITACORUBI 10.Cidade: FLORIANOPOLIS 11.UF: SC 12.CEP: 88034-102
CONTRATANTE
13.Nome: CELESC DISTRIBUIÇÃO S. A.
14.Registro Profissional: 15.CPF / CGC / CNPJ: 08.336.783/0001-90
16.End.: AVENIDA ITAMARATI 160
17.Compl.: 18.Bairro: ITACORUBI 19.Cidade: FLORIANOPOLIS
20.UF: SC 21.CEP: 88034-900 22.E-mail/Site:
DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
23.Natureza : 1. Prestação de serviço
Atividade(s) Realizada(s) : Execução de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços; Coordenação/orientação de estudos/projetos de
pesquisa e/ou outros;
24.Identificação : EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS E ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO, ELABORAÇÃO
DE ESTUDOS AMBIENTAIS E SERVIÇOS DE SUPERVISÃO AMBIENTAL PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E SUBESTAÇÕES. CONTRATO: 59871. SERVIÇO: 061/19, EXECUTADO
ATRAVÉS DO CONSÓRCIO ENERGIA + SUSTENTÁVEL.
25.Município de Realização do Trabalho: FLORIANOPOLIS 26.UF: SC
27.Forma de participação: EQUIPE 28.Perfil da equipe: MULTIDISCIPLINAR
29.Área do Conhecimento: Botânica; Ecologia; Educação; 30.Campo de Atuação: Meio Ambiente
Zoologia;
31.Descrição sumária : COORDENAÇÃO DO MEIO BIÓTICO NA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS (EAS, INVENTÁRIO FLORESTAL E
RDPA), IMPACTOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS REFERENTES AO MEIO BIÓTICO (FAUNA E FLORA) DA LD 138 KV SEC. (SACO
GRANDE – ILHA NORTE) – RATONES RB E LD 138 KV SEC. (TRINDADE – ILHA NORTE) – RATONES RB.
32.Valor: R$ 7.586.495,53 33.Total de horas: 170 34.Início: JUN/2020 35.Término: FEV/2023
36. ASSINATURAS 37. LOGO DO CRBio
Declaro serem verdadeiras as informações acima
Data: Data:
Assinatura do Profissional Assinatura e Carimbo do Contratante
Assinado de forma
Foes Neto
08:36:46 -03'00'
38. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR CONCLUSÃO 39. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR DISTRATO
Declaramos a conclusão do trabalho anotado na presente ART, razão
pela qual solicitamos a devida BAIXA junto aos arquivos desse
CRBio.
Assinatura do Profissional Data: / / Assinatura do Profissional
Data: / /
Assinatura e Carimbo do Contratante Data: / / Assinatura e Carimbo do Contratante

Data: / / Assinado de forma
Foes Neto
08:37:12 -03'00'
CERTIFICAÇÃO DIGITAL DE DOCUMENTOS

NÚMERO DE CONTROLE: 7570.7884.7884.8197
OBS: A autenticidade deste documento deverá ser verificada no endereço eletrônico www.crbio03.gov.br
Serviço Público Federal
CONSELHO FEDERAL/CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA 3ª REGIÃO
1-ART Nº:
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 2020/11716
CONTRATADO
2.Nome: FRANCISCO DOMICIANO DE BEM 3.Registro no CRBio: 110645/03-D
4.CPF: 068.938.389-48 5.E-mail: chicodebem16@gmail.com 6.Tel: (48)3209-1431
7.End.: COMANDANTE JOSE RICARDO NUNES 40 8.Compl.:
9.Bairro: CAPOEIRAS 10.Cidade: FLORIANOPOLIS 11.UF: SC 12.CEP: 88070-220
CONTRATANTE
13.Nome: CELESC DISTRIBUIÇÃO S. A.
14.Registro Profissional: 15.CPF / CGC / CNPJ: 08.336.783/0001-90
16.End.: AVENIDA ITAMARATI 160
17.Compl.: 18.Bairro: ITACORUBI 19.Cidade: FLORIANOPOLIS
20.UF: SC 21.CEP: 88034-900 22.E-mail/Site:
DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
23.Natureza : 1. Prestação de serviço
Atividade(s) Realizada(s) : Execução de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços;
24.Identificação : EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS E ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO, ELABORAÇÃO
DE ESTUDOS AMBIENTAIS E SERVIÇOS DE SUPERVISÃO AMBIENTAL PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E SUBESTAÇÕES. CONTRATO: 59871. SERVIÇO: 061/19, EXECUTADO
ATRAVÉS DO CONSÓRCIO ENERGIA + SUSTENTÁVEL.
25.Município de Realização do Trabalho: FLORIANOPOLIS 26.UF: SC
27.Forma de participação: EQUIPE 28.Perfil da equipe: MULTIDISCIPLINAR
29.Área do Conhecimento: Ecologia; Zoologia; 30.Campo de Atuação: Meio Ambiente
31.Descrição sumária : ELABORAÇÃO DO ESTUDOS AMBIENTAIS (EAS, INVENTÁRIO FLORESTAL E RDPA) DO MEIO BIÓTICO:
FAUNA E FLORA. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS DA LD 138 KV SEC. (SACO GRANDE –
ILHA NORTE) – RATONES RB E LD 138 KV SEC. (TRINDADE – ILHA NORTE) – RATONES RB.
32.Valor: R$ 7.586.495,53 33.Total de horas: 80 34.Início: JUN/2020 35.Término: FEV/2023
36. ASSINATURAS 37. LOGO DO CRBio
Declaro serem verdadeiras as informações acima
Data: Data:
Assinatura do Profissional Assinatura e Carimbo do Contratante

Assinado de forma
Foes Neto
08:37:51 -03'00'
38. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR CONCLUSÃO 39. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR DISTRATO
Declaramos a conclusão do trabalho anotado na presente ART, razão
pela qual solicitamos a devida BAIXA junto aos arquivos desse
CRBio.
Assinatura do Profissional Data: / / Assinatura do Profissional
Data: / /
Assinatura e Carimbo do Contratante Data: / / Assinatura e Carimbo do Contratante

Data: / / Assinado de forma
Foes Neto
08:38:14 -03'00'
CERTIFICAÇÃO DIGITAL DE DOCUMENTOS

NÚMERO DE CONTROLE: 7078.7392.7705.7705
OBS: A autenticidade deste documento deverá ser verificada no endereço eletrônico www.crbio03.gov.br
GERSON LUIZ BERNARDINO DA SILVA
Título Profissional: Engenheiro Sanitarista e Ambiental RNP: 2503667660
Coordenação
Controle ambiental
Coordenação
Coordenação de Serviços
Coordenação
Conservação dos recursos naturais renováveis Aplicada à Área da Engenharia Sanitária e Ambiental
Coordenação Da Mitigação Impac.Amb.
Controle à Erosão e Conservação do Solo Aplicada à Área da Engenharia Sanitária e Ambiental
Coordenação
Controle de Poluição Ambiental
Coordenação
Gestão Ambiental
Coordenação
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos – PGRS
Coordenação
Prevenção de Processos Erosivos Aplicada à Área da Engenharia Sanitária e Ambiental
Coordenação
Recuperação de Área Degradada Aplicada Área da Engenharia Sanitária e Ambiental
Coordenação
Recursos Naturais renováveis Aplicada à Área da Engenharia Sanitária e Ambiental
5. Observações
061-19.
6. Declarações

ACESA - 41 Declaro serem verdadeiras as informações acima.
8. Informações
GERSON LUIZ BERNARDINO DA SILVA
Valor Pago: | Data Pagamento: | Nosso Número: Assinado de forma
398.863.959-15
Foes Neto
08:38:44 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
LUCAS PUERARI
Título Profissional: Geólogo RNP: 2207439305
Solos
Estudo Impacto Ambiental Diagnóstico Ambiental
Geologia
Geomorfologia
Pedologia
5. Observações
061-19.
6. Declarações

8. Informações
LUCAS PUERARI
Assinado de forma
Valor Pago: | Data Pagamento: | Nosso Número: Orlando digital por Orlando
Foes Neto
004.504.940-80

08:39:13 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
MAYCON HAMANN
Título Profissional: Engenheiro Sanitarista e Ambiental RNP: 2505552525
Diagnóstico Ambiental Levantamento Estudo Impacto Ambiental
Água
Estudo Impacto Ambiental Levantamento Diagnóstico Ambiental
Ar
Diagnóstico Ambiental Estudo
Bacias Hidrográficas
Diagnóstico Ambiental
Controle de Poluição Ambiental
Estudo Impacto Ambiental Diagnóstico Ambiental
Hidrologia
Hidrografia - bacia hidrográfica
Elaboração
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos – PGRS
Qualidade/Caracteristica da Água
Qualidade/Caracteristica do Ar
5. Observações
061-19.
6. Declarações

ACESA - 41 Declaro serem verdadeiras as informações acima.
8. Informações
MAYCON HAMANN
Assinado de forma
Foes Neto
035.455.699-18

08:39:42 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
RAFAELA FONTANELLA SANDER
Título Profissional: Engenheira Agrônoma RNP: 2505621500
Coordenação
Cobertura Vegetal
Controle a Erosão
Coordenação
Controle ambiental
Coordenação
Inventário Florestal
Coordenação
Levantamento Fitossociológico
Coordenação
Recuperação de Área Degradada
Solos
Coordenação
Recuperação de Processos Erosivos
Supressão de Vegetação
Ecologia.
Coordenação
Climatologia
Diagnóstico Ambiental Coordenação
Bacias Hidrográficas
5. Observações
061-19.
6. Declarações

8. Informações
RAFAELA FONTANELLA SANDER
Assinado de forma
Foes Neto
046.992.459-43

08:40:10 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107
Assinado de forma
Orlando digital por
Orlando Foes Neto
08:40:40 -03'00'
Orlando digital
Assinado de forma
por Orlando Foes
Neto
Foes Neto 08:41:05 -03'00'
Dados: 2020.08.03
VICTOR HUGO TEIXEIRA
Título Profissional: Geólogo RNP: 2505065357
Geologia
Geomorfologia
Pedologia
Solos
5. Observações
061-19.
6. Declarações

8. Informações
VICTOR HUGO TEIXEIRA
Valor Pago: | Data Pagamento: | Nosso Número:
Orland Assinado de
forma digital por 004.179.399-49
Orlando Foes

o Foes Neto
Dados:
. A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do Neto 2020.08.03

08:41:38 -03'00'
Fone: (48) 3331-2000 Fax: (48) 3331-2107

EIV - LD - Saco - Grande - Ilha Norte - Ratones - LD - Trindade - Ilha - Norte - Ratones

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EIV - LD - Saco - Grande - Ilha Norte - Ratones - LD - Trindade - Ilha - Norte - Ratones

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Revisado conforme PTEC 25/IPUF/DIPLA/2021

LD 138 kV Sec. (Saco Grande – Ilha Norte) – Ratones RB

1 IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA PROPOSTA E INFORMAÇÕES GERAIS .... 4

2 DELIMITAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA,

3 DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS .................................. 48

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 97

6 ANEXOS ............................................................................................................. 100

1.1 Nome da Estrutura Proposta

1.2 Identificação do Empreendedor

CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

1.3 Identificação e Qualificação Técnica dos Autores

1.3.1 Empresa de Consultoria Responsável

CONSÓRCIO ENERGIA + SUSTENTÁVEL

1.3.2.1 Coordenação Geral

1.3.2.2 Coordenação Técnica

Débora Cristina Geógrafa e Engª

Gerson Luiz B. Engº Sanitarista

Lucas Puerari Geólogo, MSc 104855-5 6449325

Os documentos de responsabilidade técnica dos profissionais são

O Estudo de Impacto da Vizinhança está sendo reapresentado em atendimento

A localização do empreendimento pode ser visualizada a seguir.

CARTA IMAGEM DE LOCALIZAÇÃO

E06A Datum Horiz ontal :SI RGAS2000

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV

Hidrografia LT 138k VT rindade -I

TABELA 1.2: PROCESSOS FORMALIZADOS RELATIVOS AO EMPREENDIMENTO.

ÓRGÃO N° DO PROCESSO ASSUNTO DATA

Embora tenha sido promulgada em 1981, algumas das determinações contidas

Para fins de licenciamento, o Anexo 1 da Resolução nº 237, lista as atividades

A Resolução CONAMA nº 001/86, define o que vem a ser impacto ambiental e

Conforme estabelece a Resolução CONAMA nº 279/2001 os licenciamentos

Desta forma, este procedimento visa agilizar o processo de licenciamento,

Assim, de acordo com o apresentado acima, as LDs em questão enquadram-

Neste caso, o procedimento de licenciamento da LDs 138 kV tramitarão junto

Contudo, conforme legislação municipal de Florianópolis, em consonância com

Nesse sentido, o IPUF assume papel chave na implementação do Estatuto da

1 Disponível em: http://ipuf.webflow.io/instrumentos/eiv. Acesso 20/07/2020.

De acordo com a referida Lei, conforme a tipologia do empreendimento será

Conforme a Lei Municipal n°. 482/2014, em seu Art. 273, o empreendimento

Art. 273. Serão objeto de elaboração de EIV os

VIII - rede de transmissão de energia elétrica e estação

1.4.3 Justificativa do empreendimento

Este empreendimento foi concebido dentro do processo de Planejamento da

Neste contexto, a empresa vencedora do Lote 1 – Leilão 002/2018, de

Além disso, o atendimento às cargas da região metropolitana de Florianópolis,

Destaca-se, segundo EPE (2014), que o sistema formado pela SE Desterro,

Desta forma, o Plano Decenal (EPE) e o Plano de Ampliações e Reforços

Para a EPE existe a necessidade de dois circuitos interligando a porção

No tocante às expansões futuras, destaca-se que a região norte da Ilha de

Considerando que já houve a viabilidade da implantação da LT 230 kV Biguaçu

LD 138 KV SEC (SACO GRANDE - ILHA NORTE) - RATONES RB

LD 138 KV SEC (TRINDADE - ILHA NORTE) - RATONES RB

Importante ressaltar que as distâncias e alturas das estruturas são definidos

55°22'0" W 52°51'0" W 50°20'0" W 47°49'0" W

IBGE,DS G -Ma p ea m ent o S ist em át ic o

Chr ist ine ; HORNFI LHO,

No r b er to Olm ir o;set ./d ez.2017

pr o jet o em que st ão p ela equip e

Uso eco bertura do so l o n a AID

Cl a ssif ica ção Área ( m²) % ELABORAÇÃO EMPREENDEDO R

Agr ic ult ura 150.844,54 2,69%

Co r po d' água 247.245,64 4,41%