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CAMPO PESCADA
UN-RNCE
DEZEMBRO/2004
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................... ii
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................. iv
LISTA DE TABELAS........................................................................................................... vii
LISTA DE ANEXOS............................................................................................................viii
1. SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................................... 9
2. LOCALIZAÇÃO DO CAMPO ......................................................................................... 11
3. GEOLOGIA E RESERVATÓRIOS.................................................................................. 13
3.1. Histórico da Exploração.............................................................................................. 13
3.2. Modelo Geológico da Área do Campo ....................................................................... 18
3.2.1. Estratigrafia.......................................................................................................... 18
3.2.2. Aspectos Estruturais ............................................................................................ 21
3.2.3. Sistema Petrolífero............................................................................................... 22
3.3 Modelo Geológico de Reservatório ............................................................................. 28
3.3.1. Zoneamento Estratigráfico, Litofácies e Evolução Diagenética.......................... 28
3.3.2. Geometria Externa e Parâmetros de Reservatórios.............................................. 36
3.3.3. Análises de Testemunhos e Ensaios Petrofísicos................................................. 41
3.3.4. Resultados dos testes de formação....................................................................... 42
3.3.5. Análise Quantitativa de Perfis ............................................................................. 70
3.3.6. Análises de Fluidos .............................................................................................. 70
3.4 Engenharia de Reservatórios ....................................................................................... 70
3.4.1. Estudos de Reservatórios ..................................................................................... 72
3.4.2. Propriedades dos fluidos ...................................................................................... 72
3.4.3. Propriedades das rochas....................................................................................... 79
3.4.4. Simulação dos reservatórios ................................................................................ 87
3.5. Metodologia de Gerenciamento de Reservatórios ...................................................... 93
4. RESERVAS ....................................................................................................................... 94
4.1. Volumes in-situ........................................................................................................... 94
4.2. Produções acumuladas e reservas ............................................................................... 95
4.3. Regulamento Técnico de Reservas de Petróleo e Gás Natural ................................... 95
5. PREVISÃO DE PRODUÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE FLUIDOS............................. 97
5.1 Previsão de Produção................................................................................................... 97
5.2. Previsão de Movimentação de Fluidos ..................................................................... 134
6. POÇOS............................................................................................................................. 136
6.1 Perfuração .................................................................................................................. 136
6.2 Completação .............................................................................................................. 137
7. SISTEMA DE COLETA DA PRODUÇÃO ................................................................... 142
8. UNIDADES DE PRODUÇÃO........................................................................................ 144
9. PROCESSAMENTO DE FLUIDOS E UTILIDADES................................................... 146
10. SISTEMA DE ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO .................................................. 150
10.1. Dutos de escoamento .............................................................................................. 150
10.2. Bombas e compressores.......................................................................................... 150
11. SISTEMA DE MEDIÇÃO ............................................................................................ 151
11.1. Ponto de medição.................................................................................................... 151
11.2. Procedimento de medição ....................................................................................... 151
ii
12. GARANTIA DE ESCOAMENTO ................................................................................ 154
12.1. Condições de operação consideradas para garantia de escoamento ....................... 154
12.2 Prevenção de ocorrências anormais ......................................................................... 154
12.3 Eliminação e mitigação de ocorrências anormais.................................................... 155
13. MAPEAMENTO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO ..................................................... 156
14. SEGURANÇA OPERACIONAL E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ........................ 157
14.1. Gerenciamento de risco bases conceituais........................................................... 157
14.2. Resposta a emergências .......................................................................................... 161
14.3. Planejamento da inspeção e manutenção................................................................ 162
14.4. Segurança operacional manuseio de substancias tóxicas ou perigosas
incrustações radioativas ................................................................................................... 164
14.5. Especificações dos fluidos de perfuração dos poços de desenvolvimento ............. 166
14.6. Áreas com classificação especial ............................................................................ 169
14.7. Outros métodos e práticas de preservação ambiental ............................................. 170
14.7.1. Verificação da estabilidade do fundo............................................................... 170
14.7.2. Preservação de comunidades bióticas de fundo............................................... 171
15. DESATIVAÇÃO DO CAMPO ..................................................................................... 172
15.1. Unidades Estacionárias de Produção ...................................................................... 172
15.1.1. Dutos Submarinos............................................................................................ 172
15.1.2. Abandono de poços.......................................................................................... 172
15.1.3. Abandono das Plataformas .............................................................................. 173
15.1.4. Recuperação da área do local........................................................................... 173
15.1.5. Verificação final .............................................................................................. 173
15.2. Detalhamento do Projeto ........................................................................................ 174
15.2.1. Descrição das Instalações ................................................................................ 174
15.2.2. Caracterização das substâncias contidas na instalação, indicando suas
propriedades físico-químicas ....................................................................................... 174
15.2.3. Caracterização da disposição final, com definição das propriedades químicas e
físicas do local ............................................................................................................. 175
15.2.4. Premissas de remoção das instalações ............................................................. 175
15.2.5. Seleção do local de disposição......................................................................... 175
15.2.6. Levantamento dos efeitos potenciais de impacto ............................................ 176
15.2.7. Monitoramento................................................................................................. 176
15.3. Custos de Desativação ............................................................................................ 176
16. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ........................................................................... 177
ANEXOS ............................................................................................................................. 178
iii
LISTA DE FIGURAS
vi
LISTA DE TABELAS
vii
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 Mapas das zonas do campo de Pescada, VOLUME I Zonas PD100, PD200;
VOLUME II Zonas PD300, PD400, PD500; VOLUME III - PD600, PD700, PD800
..................................................................................................................................... 179
Anexo 2 Análises petrofisicas básicas do campo de Pescada........................................... 180
Anexo 3 - Perfis Corridos nos Poços do Campo de Pescada............................................... 186
Anexo 4 Resultados das análises de óleo e condensado ................................................... 193
Anexo 5 Resultados das análises de gás ........................................................................... 210
Anexo 6 Resultados das análises de água ......................................................................... 211
Anexo 7 - Localização das plataformas, poços e dutos do campo de Pescada.................... 215
Anexo 8 - Mapa batimétrico dos campos de Pescada, Arabaiana e Áreas do RNS-33, RNS-
93 e RNS-128............................................................................................................... 216
viii
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
9
Ainda estão previstos para o campo de Pescada totalizam US$ 4,06 milhões para 2005,
sendo US$ 3,74 milhões em completação de poços e US$ 0,32 milhões em escoamento da
produção.
A desativação do campo está prevista para 2025.
10
2. LOCALIZAÇÃO DO CAMPO
11
Figura 2.2 - Detalhe da área da concessão de Pescada
12
3. GEOLOGIA E RESERVATÓRIOS
13
sobre a base do 3-RNS-84 e perfurados três poços direcionais a partir dessa base
(3-RNS-88DA, em março de 1986; 3-RNS-90D em agosto de 1986; e 7-PE-1D-RNS em
março de 1987). O poço 3-RNS-88DA foi perfurado para sudoeste e confirmou a presença
de todos os reservatórios presentes no 3-RNS-84, porém mais baixos estruturalmente. O
3-RNS-90D foi perfurado para oeste, sendo que as zonas PD100, PD200 e PD300 estão
ausentes por falha. O poço 7-PE-1D-RNS foi perfurado para sudeste e foi semelhante ao
3-RNS-88DA.
Em abril de 1986 foi concluído o poço 3-RNS-86, que constatou a continuidade dos
reservatórios para leste, mostrando alguns dos reservatórios com óleo.
O poço 3-RNS-85 (setembro de 1986) foi perfurado ao sul e apresentou os
reservatórios saturados por gás e óleo. A partir da base do RNS-85 foram perfurados mais
dois poços: o RNS-94DA (abril de 1987), que foi considerado seco, pois encontrou os
reservatórios com água e delimitou a acumulação no sentido sul; o RNS-95DA (agosto de
1987) teve resultado semelhante ao RNS-85, com os reservatórios saturados por óleo e gás.
O poço 3-RNS-96 (abril de 1987), perfurado a leste do RNS-86, apresentou
reservatórios produtores de gás estruturalmente mais baixos que os equivalentes produtores
de óleo no RNS-86, demonstrando uma descontinuidade por falha entre ambos.
Os poços de desenvolvimento 7-PE-2D (novembro de 1997) e 7-PE-3D (setembro de
1998) além do 3-RNS-88DB (dezembro de 1999), gêmeo do 3-RNS-88DA, foram
perfurados para compor a malha de drenagem do campo.
Adicionalmente, em fevereiro de 1984 foi perfurado o poço 7-RNS-56D, a partir da
base do poço 3-RNS-33 e localizado na concessão Norte de Pescada. Esse poço foi
perfurado para sul, no sentido do Campo de Pescada, e delimitou a acumulação do Campo
Norte de Pescada nessa direção. Esse poço atravessou a Falha de Pescada e atingiu
reservatórios portadores de gás, estratigraficamente mais antigos que os reservatórios da
Zona PD800, dentro da acumulação do Campo de Pescada.
14
Ano de Situação Plataforma
Poço Classificação Geometria Tipo
Perfuração Atual de Produção
Produtor de
3RNS 84 nov-1985 extensão vertical gás e produtor PPE1
condensado
Abandonado
3RNS
jan-1986 extensão direcional acidente abandonado
88D
mecânico
3RNS Produtor de
mar-1986 extensão direcional abandonado
88DA óleo e gás
Produtor de
3RNS 86 abr-1986 extensão vertical abandonado
óleo
Produtor
3RNS
ago-1986 extensão direcional subcomercial abandonado
90D
de gás
Produtor de
3RNS 85 ago-1986 extensão vertical óleo, gás e produtor PPE2
condensado.
Abandonado
3RNS
dez-1986 extensão direcional acidente abandonado
94D
mecânico
7PE 1D
mar-1987 Desenvolv. direcional produtor produtor PPE1
RNS
3RNS
abr-1987 extensão direcional Seco abandonado
94DA
Produtor de
3RNS 96 abr-1987 extensão vertical gás e abandonado
condensado
Abandonado
3RNS
abr-1987 extensão direcional acidente abandonado
95D
mecânico
Pioneiro
4RNS 92 mai-1987 vertical Seco abandonado
adjacente
Produtor de
3RNS
ago-1987 extensão direcional óleo, gás e abandonado
95DA
condensado.
Produtor de
7PE 2D
nov-1998 Desenvolv. direcional óleo, gás e produtor PPE1
RNS
condensado.
Produtor de
7PE 3D
set-1999 Desenvolv. direcional óleo, gás e produtor PPE1
RNS
condensado.
Produtor de
3RNS
dez-1999 extensão direcional óleo, gás e produtor PPE1
88DB
condensado.
15
Figura 3.3 Mapa de localização dos levantamentos sísmicos 3D da área do Campo de Pescada
16
Figura 3.4 - Arcabouço estrutural das acumulações da Área de Pescada
17
3.2. Modelo Geológico da Área do Campo
3.2.1. Estratigrafia
18
A Formação Quebradas, neste campo, está representada por sedimentos de idade
Albo-Cenomaniano, sendo constituída por folhelhos marinhos de plataforma e talude com
delgadas intercalações de arenitos. Apresenta contato basal discordante com a Formação
Alagamar.
A Formação Jandaíra sobrepõe-se gradacionalmente à Formação Quebradas e foi
depositada desde o Turoniano até o Campaniano. Esta formação é composta por uma grande
plataforma carbonática que, no Campo de Pescada, está representada por sua fácies distal
composta principalmente por calcilutitos.
As formações Tibau, Guamaré e Ubarana representam uma mega seqüência
regressiva, com registro contínuo na porção submersa da bacia. Depositada desde o Neo-
Campaniano até o Recente, constitui uma unidade progradacional composta de arenitos e
conglomerados de leques costeiros da Formação Tibau, que gradam lateralmente para
sedimentos de plataforma carbonática, compostos de calcarenitos bioclásticos, com
intercalações de calcilutitos , folhelhos e arenitos da Formação Guamaré. A porção mais
distal do registro regressivo inclui os folhelhos marinhos de talude e planície bacial, com
presença de arenitos turbidíticos e conglomerados de fluxos de detritos, que constituem a
Formação Ubarana.
Os reservatórios portadores de óleo, gás e condensado retrógrado ocorrem na
Formação Pendência (Figura 3.5).
19
Figura 3.5 Carta Estratigráfica da Bacia Potiguar, ilustrando a posição estratigráfica
(retângulo vermelho) dos reservatórios produtores de óleo no Campo de Pescada
20
3.2.2. Aspectos Estruturais
22
Figura 3.6 Mapa Estrutural do Topo da Zona PD200 do Campo de Pescada (as linhas
AA e BB correspondem às seções geológicas da Figura 3.7 e Figura 3.8)
23
Figura 3.7 Seção geológica dip no Campo de Pescada
24
Figura 3.8 - Seção geológica strike no Campo de Pescada
25
Figura 3.9 - Seção sísmica dip no Campo de Pescada
26
Figura 3.10 - Seção sísmica strike no Campo de Pescada
27
Figura 3.11 Modelo de migração e acumulação do Campo de Pescada
28
Variação de Profundidade Net-Pay Médio Área com HC
Zonas Fluidos
dos topos (m) (m) (Km2)
Gás, condensado
PD300 -3076 / -3667 12,7 11,57
retrógrado e óleo volátil
PD400 -3097/-3713 11,3 8,82 Gás
PD500 -3122/-3700 5,0 8,47 Gás
PD600 -3206/-3832 2,5 17,42 Gás
PD700 -3,213/-3843 5,0 16,41 Gás
PD800 -3234/-3884 3,5 15,71 Gás
29
A Figura 3.7 e Figura 3.8 mostram o relacionamento estrutural entre as diversas zonas
do campo, bem como os contatos entre fluídos.
No Campo de Pescada foram retirados testemunhos em seis poços, sendo que em quatro
deles foram amostrados os reservatórios portadores de hidrocarboneto (Tabela 3.4). A partir
dos dados de rocha, foram definidas quatro litofácies principais: arenitos com granulometria
areia grossa, areia fina a muito fina, síltico-argilosa e folhelhos.
30
Pelas análises petrofísicas, os arenitos com granulometria areia grossa apresentam as
melhores características de reservatórios, com porosidades variando de 10 a 15% e
permeabilidades de até 10mD. Os arenitos com granulometria areia muito fina a fina da
frente deltaica também mostram porosidades de 10 a 15%, porém com permeabilidades
baixas, de até 2mD (Ver coluna Petrofísica na Figura 3.13).
De forma geral, os reservatórios das zonas PD500 a PD800 apresentam reservatórios
delgados e, apesar de não terem sido testemunhados, eles são interpretados como depósitos
de frente deltaica, baseado nas suas características em perfil. Os reservatórios de canais
distributários devem estar restritos às zonas PD100 a PD400, além de ter, também,
reservatórios de frente deltaica.
31
Figura 3.12 Perfil Tipo do Campo de Pescada
32
Figura 3.13 Descrição dos testemunhos 1 e 2 do poço 3-RNS-85, ilustrando as
litofácies interpretadas para os reservatórios do Campo de Pescada
33
Figura 3.14 Arenitos grossos com cruzadas acanaladas. Canal distributário
(3-RNS-85)
34
Figura 3.15 Arenitos finos a muito finos com estratificação cruzada sigmoidal. Frente
deltaica (3-RNS-85)
35
Os principais constituintes mineralógicos encontrados nos arenitos reservatórios são
fragmentos de rochas (40/60%), quartzo (20/30%) e feldspato (25/35%). Os cimentos mais
comuns são os de calcita, clorita ferrífera e clorita-esmectita.
A porosidade geralmente é do tipo secundária intergranular, registrada pela presença
de poros alargados, margens de grãos corroídas e alveolação de grãos feldspáticos.
Foram observados os seguintes eventos diagenéticos: compactação mecânica,
sobrecrescimentos sintaxiais em grãos de quartzo e feldspatos, alteração de grãos
feldspáticos, cimentação por calcita, dolomita/dolomita ferrosa, dissolução do cimento
carbonático, clorita, clorita-esmectita, ilita, ilita-esmectita, cimentação tardia de quartzo e
feldspato, esfeno, anatásio, migração dos hidrocarbonetos e pirita.
A geometria externa dos reservatórios bem como os dados estruturais, posições dos
contatos entre fluidos e espessuras porosas com gás e óleo, podem ser vistos nos mapas
apresentados no Anexo 1. A análise dos mapas permite que sejam feitas as seguintes
considerações :
Zona PD100 As maiores espessuras de reservatórios estão localizadas na porção
sudoeste do campo, havendo um limite de ocorrência de reservatórios na parte norte
do campo, nos poços estruturalmente mais altos. As melhores porosidades ocorrem na
porção central , com valores entre 12% e 15%.
Zona PD200 As maiores espessuras de reservatórios e maiores porosidades ocorrem
na porção sudoeste do campo, na área dos poços RNS-85 e RNS-95DA, que coincide
com os maiores valores de H.PHI.So. Para leste as espessuras e porosidades
decrescem.
Zona PD300 Os reservatórios com as melhores características de espessura,
porosidade e saturação ocorrem na porção central do campo, nas adjacências do poço
RNS-84, com porosidade da ordem de 16% e saturação de gás de 80%. Para leste e sul
os arenitos tornam-se mais delgados e fechados e com baixas saturações de
hidrocarbonetos.
36
Zona PD400 Na área leste ocorrem as maiores espessuras de reservatórios, porém as
maiores porosidades e saturações ocorrem na porção central do campo, próximo ao
poço PE-1D.
Zona PD500 Tem ocorrência restrita à área oeste do campo, com melhores
características de reservatórios na região do RNS-85; as maiores saturações ocorrem
no RNS-90D, no topo da estrutura.
Zona PD600 Na área leste (RNS-96) ocorre os melhores reservatórios.
Zona PD700 Essa zona é mais significativa na área do poço RNS-85.
Zona PD800 As maiores espessuras ocorrem na área dos poços RNS-85 e
RNS-94DA.
A Tabela 3.5 apresenta os valores de espessura porosa (H), porosidade média (PHIm),
saturação de hidrocarboneto (Shc) e volume poroso com hidrocarboneto (H.PHI.Shc) para
os reservatórios do Campo de Pescada.
Foram utilizados os resultados obtidos na interpretação de perfis, que teve como base
o Modelo Duas Águas , considerando como cut-offs os valores de 5% de porosidade
efetiva e 40% de volume de argila.
Esses resultados encontram-se resumidos na Tabela 3.5. O Poço 7-PE-2D não teve
perfis de resistividade corridos, razão pela qual os valores de Shc e H.PHI.Shc não são
apresentados.
37
ZONA POÇO H (m) PHIm (%) Shc (%) H.PHI.Shc FLUIDO
3-RNS-86 12,6 11,3 59,4 0,86 ÓLEO
3-RNS-88DA 21,3 13,5 65,6 1,95 GÁS
3-RNS-94DA 26,6 11,9 26,0 - ÁGUA
3-RNS-95D 20,3 14,5 62,4 1,89 ÓLEO
3-RNS-96 12,6 10,6 50,0* 0,57 GÁS
7-PE-1D 16,0 12,5 63,9 1,32 GÁS
7-PE-2D 16,2 11,9 - - GÁS
7-PE-3D 10,6 9,6 73 0,74 GÁS
3-RNS-84 16,8 16,4 81,8 2,30 GÁS
3-RNS-85 9,0* 13,3 49,2 0,59* ÓLEO
3-RNS-86 12,4 12,6 57,6 0,93 ÓLEO
3-RNS-88DA 16,2 12,7 66,9 1,41 GÁS
3-RNS-94DA 7,6 9,8 23,9 - ÁGUA
PD300
3-RNS-95D 9,5 12,1 47,6 - ÁGUA
3-RNS-96 9,2 9,7 50,0* 0,31 GÁS
7-PE-1D 14,3 10,9 63,4 1,05 GÁS
7-PE-2D 9,9 12,3 - - GÁS
7-PE-3D 14,7 9,7 79 1,13 GÁS
1-RNS-27 20,6 10,1 57,6 1,25 GÁS
3-RNS-84 11,6 10,8 51,6 0,69 GÁS
3-RNS-85 3,6 8,7 26,3 0,09 GÁS
3-RNS-86 21,8 11,6 34,1 - ÁGUA
3-RNS-88DA 5,3 7,8 49,1 0,22 GÁS
3-RNS-90D 3,5 9,4 70,0 0,23 GÁS
PD400
3-RNS-94DA 10,4 10,1 24,6 - ÁGUA
3-RNS-95D 13,7 9,6 43,5 - ÁGUA
3-RNS-96 10,2 9,2 46,0 0,49 GÁS
7-PE-1D 24,0 9,6 49,2 1,18 GÁS
7-PE-2D 24 11,5 - - GÁS
7-PE-3D 28,8 9,8 71,4 2,00 GÁS
3-RNS-84 0,8 6,5 47,4 0,03 GÁS
3-RNS-85 17,0 13,5 58,2 1,39 GÁS
3-RNS-88DA 1,3 9,1 51,7 0,06 GÁS
3-RNS-90D 7,3 9,2 73,1 0,50 GÁS
PD500 3-RNS-95D 2,9 7,8 44,1 0,10 GÁS
3-RNS-96 2,0 10,4 56,2 0,12 GÁS
7-PE-1D 0,5 6,5 33,8 0,01 GÁS
7-PE-2D 0,8 6,3 GÁS
7-PE-3D 4,6 8,7 62,0 0,24 GÁS
PD600 1-RNS-27 1,6 9,2 53,4 0,051 GÁS
3-RNS-84 1,4 7,0 50,8 0,036 GÁS
38
ZONA POÇO H (m) PHIm (%) Shc (%) H.PHI.Shc FLUIDO
3-RNS-85 0,0 - - - **
3-RNS-86 2,8 10,2 73,1 0,212 GÁS
3-RNS-88DA 0,0 - - - **
3-RNS-90D 1,0 7,1 55,0 0,039 GÁS
3-RNS-94DA 2,4 12,6 28,3 - ÁGUA
3-RNS-95D 1,3 14,1 76,8 0,14 GÁS
3-RNS-96 6,8 12,3 69,7 0,60 GÁS
7-PE-1D 2,1 8,4 67,0 0,13 GÁS
7-PE-2D 1,7 8,6 GÁS
7-PE-3D 3,0 8,8 74,6 0,19 GÁS
1-RNS-27 5,8 8,9 64,3 0,34 GÁS
3-RNS-84 4,2 10,8 61,0 0,28 GÁS
3-RNS-85 15,8 15,6 70,6 1,77 GÁS
3-RNS-86 3,8 8,7 59,6 0,20 GÁS
3-RNS-88DA 3,7 9,7 68,3 0,26 GÁS
3-RNS-90D 1,7 6,7 66,2 0,08 GÁS
PD700
3-RNS-94DA 13,4 12,0 21,8 - ÁGUA
3-RNS-95 5,0 12,2 61,8 0,39 GÁS
3-RNS-96 5,8 8,9 54,5 0,29 GÁS
7-PE-1D 2,1 8,2 63,4 0,11 GÁS
7-PE-2D 4,2 8,8 GÁS
7-PE-3D 5,2 7,9 71,4 0,29 GÁS
1-RNS-27 1,6 8,1 47,8 0,07 GÁS
3-RNS-84 4,2 10,6 60,9 0,28 GÁS
3-RNS-85 3,8 13,6 65,3 0,34 GÁS
3-RNS-86 1,6 7,1 42,9 0,05 GÁS
3-RNS-88DA 3,5 11,3 69,6 0,28 GÁS
3-RNS-90D 7,5 11,7 76,3 0,68 GÁS
PD800
3-RNS-94DA 6,1 9,6 34,4 - ÁGUA
3-RNS-95D 3,9 10,9 60,6 0,27 GÁS
3-RNS-96 2,0 6,1 50,0* 0,04 GÁS
7-PE-1D 1,6 8,2 58,7 0,08 GÁS
7-PE-2D 1,2 7,3 - - GÁS
7-PE-3D 0,0 - - - -
40
Pressao
330 350 370 390 410
3000
3100
3200
3300
3400
3500
3600
3700
Figura 3.17 Gráfico com o gradiente de pressão com a profundidade para o Campo
de Pescada (kgf/cm2/m). Os dados de pressão são limitados aos testes de formação
efetuado nos poços RNS-84, RNS-88 e RNS-85
Com base nos testemunhos cortados nos reservatórios do Campo de Pescada (Tabela
3.4) foram identificados dois tipos de reservatórios: aqueles depositados canais distributários
dentro de uma planície deltaica, e aqueles depositados na frente deltaica/prodelta.
Os reservatórios pertencentes às fácies de canal distributário possuem porosidades
médias de 10% a 15% e permeabilidade média de até 10mD, Os valores de permeabilidade
mais altos se devem ao baixo teor de argila e a predominância de poros inter e
intragranulares, que favorecem a interconectividade destes poros
Os reservatórios pertencentes às fácies de frente deltaica apresentam porosidades
médias de 10 a 15%. e permeabilidades médias de até 2 mD. evidenciando um baixo grau de
interconectividade do sistema poroso.
As análises petrofísicas disponíveis para o Campo de Pescada estão relacionadas na
tabela apresentada no Anexo 2.
41
3.3.4. Resultados dos testes de formação
3-RNS-88DA
TFR - 03:
Teste efetuado no período de 08 a 11.12.86 no intervalo 3.425,0 - 3.434,0 m
pertencente à Formação Pendência. Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de óleo de
42°API a 60°F com vazão de 41,0 m3/d de óleo, surgente, e 6.000,0 m3/d de gás,
RGO=150m3/m3, com Pcab=39,4 kgf/cm2 em abertura de 16/64".
O arenito apresentou baixa permeabilidade, produtividade regular e mostrou-se
naturalmente estimulado.
Não foi detectada a presença de H2S com medidor DRAGER neste intervalo.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador interno (bundle
carrier), posicionado a 3.186,39 m (PV), forneceu os seguintes resultados:
IP (m3/d)/(kgf/cm2) 0,26
Ke (rnD) 0,99
DR 0,67
Kmédía (mD) 1,47
Pext1 (Kgf/cm2) 337,51
2
Pext2 (Kgtlcm ) 337,16
3
NP (m ) 65,00
42
7-PE-1D-RNS
TFR - 04:
Teste efetuado no período de 26.06 a 01.07.87 nos intervalos 3.497,0 a 3.500,0 m e
3.506,0 a 3.509,0 m da Formação Pendência. Nesse teste, o arenito revelou-se produtor de
óleo de 42,5°API a 60°F, com vazão de 135,0 m3/d, RGO de 146,0 m3/m3 e BSW=0,3% na
abertura 32/64" com pressão a montante de 46,0 kgf/cm2.
O intervalo possui transmissibilidade e permeabilidade efetiva ao óleo normais para a
área de Pescada, não tendo apresentado dano.
A pressão estática inicial do intervalo foi de 338,61 kgf/cm2 a 3,-189,0m (PV), e a
pressão estática final foi de 335,39 kgf/cm2, que equivale a uma queda de 3,22 kgf/cm2 após
a produção de aproximadamente 122,0 m3 de óleo.
Não foi detectada presença de H2S no gás produzido.
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador interno supenor,
posicionado a 3.189,0 m (PV), forneceu os seguintes resultados:
IP (m3/d)/(kgf/cm2) 0,94
Ke (mD) 4,58
DR 0,97
Kmédia (mD) 4,73
Pext1 (kgf/cm2) 338,61
Pext2 (kgf/cm2) 335,39
3
NP (m ) 122, O;
3-RNS-88DA
TFR - 02:
Teste realizado no período de 20 a 25.11.86 no intervalo 3.494,0 - 3.503,0 m
pertencente à Formação Pendência.
43
Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de gás e de condensadode 48,3° API, com
vazão de 3 .500,üm3/d de gás e 8,0 m3/d de líquido (condensado + fluido de completação) na
abertura 32/64".
De acordo com a interpretação realizada, o intervalo apresentou-se de baixíssima
permeabilidade e com alto dano.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador interno,
posicionado a 3248,0 m, forneceu os seguintes resultados:
I Ke (rnD) 0,08
DR 2,66
Kmédia (rnD) 0,03
Pext2 (kgf/cm2) 362,88
2
Pext3 (kgf/cm ) 362,73
TP - 02:
Teste realizado no período de 26 a 30.11.86, após acidificação do intervalo 3.494,0 -
3.503,0 m.
Nesse teste, houve produção de 43.500,0 m3/d de gás e 117,0 m3/d de líquido com
RGL de 372,0 m3 STD/m3 STD (BSW igual a 53,0 % causado por vazamento pela coluna e
ferramenta de teste), com Pcab de 38,7 kgf/cm2.
Por causa do grande vazamento, principalmente pelo jar, não foram descidos os
registradores, optando-se por efetuar novo TFR
TFR - 02A:
Teste realizado no período de 01 a 05.12.86, no intervalo 3.494,0 - 3.503,0 m.
Nesse teste, houve produção, na abertura de 32/64", de 36.000,0 m3/d de gás e 45,5
m3/d de condensado de 48,3°API a 15,6°C (vazão aferida) com BSW de 5,0 %, Pcab
variando de 43,6 a 45,7kgf/cm2 e RGO corrigida de 790, m3 STD/m3 STD.
O intervalo mostrou-se de baixa permeabilidade e com alto dano. Antes da
acidificação, a permeabilidade efetiva média na região investigada (68,0m), obtida no TFR-
02, foi de 0,08 mD, valor bem menor do que o obtido nesse teste, que foi de- 1,70 mD. Isso
sugere que o intervalo encontrava-se com dano profundo quando da realização do TFR-02,
sendo esse dano parcialmente removido com a acidificação.
44
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador inferior,
posicionado a 3.245,5m (PV), (-3.214,5m), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 1,70
DR 4,93
Kmédia (mD) 0,34
2
Pextl (kgf/cm ) 363,74
2
Pext2 (kgf/cm ) 364,1
GP (m3) 65000
NP (m3) 85
3-RNS-85
TFR - 04:
Teste efetuado no período de 25.11 a 02.12.86, no intervalo 3.390,0 - 3.402,0m
pertencente à Zona PD200 da Formação Pendência.
Nesse teste, com produção final de 89,0 m3/d (aferida) de óleo, em abertura de 32/64",
Pcab variando de 25,3 a 28,l kgf/cm2, RGO corrigida de 320,0 m3/m3 e BSW de 7,0%
(sendo cerca de 6,0% de fluido de completação e 1,0% de água), o arenito apresentou
produtividade regular (IP=0,34 (m3/d)/(kgf/cm2) ), baixa permeabilidade e alto dano.
A pressão estática extrapolada final foi de 364,86 kgf/cm2 na profundidade vertical de
3.375,8 m. O objetivo principal de se investigar depleção foi prejudicado pelo fato de a
válvula de fundo (LPR-N) não ter fechado na primeira estática. Entretanto, como no TF-02
(teste a poço aberto) a pressão estática extrapolada corrigida para a mesma profundidade foi
de 363,8 kgf/cm2, pode-se afirmar que o intervalo não é depletivo.
Foi detectada a presença de H2S e CO2 nas concentrações de 17,0 e 2.000,0 ppm
respectivamente (medidor DRAGER).
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador externo inferior,
posicionado a 3.3 75,8 m (PV), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 2,74
DR 3,63
Kmédia (mD) 0,65
2
Pextl (kgf/cm ) -
45
Pext2 (kgf/cm2) 364,86
NP (m3) 129,00
7 -PE-01 D-RNS
TFR - 03:
Teste efetuado no período de 21 a 25.06.87, no intervalo 3.584,0 - 3.589,0m da
Formação Pendência.
Esse teste foi parcialmente conclusivo por conta de vazamentos na segunda estática,
não tendo sido possível obter-se os parâmetros do reservatório.
O intervalo testado revelou-se produtor de hidrocarbonetos, com vazão de 88.800,0
m /d de gás e 72,0 m3/d de condensado de 47,8°API a 15,6°C, (RGC de 1.200,0 m3/m3) na
3
3-RNS-95DA
TFR - 02:
Teste efetuado no período de 05 a 06.09.87, no intervalo 3.712,0 - 3.718,0 m
pertencente à Formação Pendência.
Teste falho por rompimento prematuro da válvula de reversa (APR-A) durante a
pressurização do anular para acionamento do canhão TCP. Houve disparo da bomba da
sonda, com elevação intermitente da pressão para um pique de 217,9kgf/cm2, causando a
comunicação anular-coluna e conseqüente perda do teste.
Recomendou-se repetir o teste.
TFR - 2A:
Teste efetuado no período de 07 a 09.09.87, no intervalo 3.712,0 - 3.718,0m.
Teste qualitativamente conclusivo e mecanicamente perfeito. Durante o segundo fluxo
houve produção de pouco gás, em abertura de 24/64", com pressão na cabeça de 0,0
kgf/cm2, chama de 1,0m no queimador, sem surgência do colchão. Na circulação reversa,
46
foram recuperados 2,2 bbl de óleo de 35° API a 15,6°C, com vazão de 4,6m3/d por
crescimento de coluna.
O intervalo testado apresentou baixíssimas produtividade e transmissibilidade,
encontrando-se danificado (DR=1,8).
A interpretação quantitativa do teste forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 0,2
DR 1,80
Kmédia (mD) 0,10
2
Pextl (kgf/cm ) 373,77
Pext2 (kgf/cm2) 372,04
Foi recomendado o fraturamento hidráulico do intervalo.
TP - 02:
Teste realizado no período de 11 a 17.09.87, após fraturamento hidráulico do intervalo
3.712,0 - 3. 718,0 m da Formação Pendência.
Nesse teste, o arenito revelou-se produtor de óleo de 42° API a 15,6°C, com vazão de
óleo de 84,0 m3/d, vazão de gás de 26.500,0 m3/d e vazão de fluído-de fraturamento de
7,2m3/d (salinidade de 35.811,0 mg/l de CI-), na abertura de 32/64", com pressão de
separação de 6,0 kgf/cm2. A pressão a montante foi de 22,5 kgf/cm2 e a pressão a jusante de
8,l kgf/cm2. O valor da RGL medida foi de 250, 0m3/m3, sendo a RGO medida de 317,0
m3/m3 e o BSW final de 8,0%.
O intervalo testado apresentou boa produtividade e permeabilidade normal para o
campo, não se encontrando danificado (DR=0,95). Não houve indicação de fratura no
gráfico de Ramey.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador posicionado a
3.419,9m (PV), forneceu os seguintes resultados:
1 Horner convencional 2 Ramey
IP ( (m3/d)/(kgf/cm2) 0,3
Ke (mD) 1,10 1,24
DR 0,93 0,95
Kmédia (mD) 1,20
2
Pextl (kgf/cm ) 375,07
47
3.3.4.3. Testes de avaliação Zona PD300 Formação Pendência
3-RNS-84
TFR - 02:
Teste realizado no período de 09 a 13.12.85, no intervalo 3.105,0 - 3.132,0 m.
Esse teste revelou o intervalo produtor de gás e condensado, com vazões de 175.000,0
e 160,0 m3 STD respectivamente, em abertura de 24/64", com pressão a montante de 211,0
kgf/cm2.
O arenito testado apresentou elevadas transmissibilidade e permeabilidade,
encontrando-se danificado. A capacidade máxima de produção, AOF, encontra-se em torno
de 2.330.000,0 m/d.
Após uma produção acumulada de 293.000,0 m3 STD de gás e de 270,0 m3 STD de
condensado de 55° API, não foi detectada nenhuma depleção significativa na pressão do
reservatório.
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador externo superior,
posicionado a 3.087,0m, forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 80,0
DR 3,00
Kmédia (mD) 26,00
Pextl (kgf/cm2) 360,99
Pext2 (kgf/cm2) 360,51
3
GP (1000 m ) 293,00
O dano, identificado no teste, pode ter sido causado, em parte, pela deposição de
líquido no reservatório nas imediações do poço, devido ao abaixamento de pressão abaixo
da pressão de bolha do gás condensado retrógrado.
3-RNS-88DA
TFR - 01:
Teste realizado em 04.04.86, no intervalo 3.529,0 - 3.538,0 m, e interrompido por
"kick" na descida da coluna.
48
TFR - lA:
Esse teste, realizado em 07.04.86, no intervalo 3.529,0 - 3.538,0m foi falho devido ao
rompimento do "pump out sub". Após a abertura da válvula LPR, o grande impacto no
atuador da válvula MUST provocou seu fechamento e rompimento do "pump out" com
perda de pressão no anular.
TFR - lB:
Nesse teste, realizado em 10.04.86, no intervalo 3.529,0 - 3.538,0m, não houve
surgência e não foi possível identificar o fluido da formação. A análise qualitativa forneceu
um altíssimo dano, com valores próximos de 24,0.
Foram recuperados 8,0 bbl de fluido de completação e filtrado de lama (10,3 Ib/gal)
na circulação reversa, além de 37,0 bbl de colchão de fluido.
O valor da pressão extrapolada 1 (Pext1) foi de 366,0 kgf/cm2 e o da pressão
extrapolada 2 (pext2) de 365,20 kgf/cm2.
Após o término do TFR-1B, foi decidido efetuar fraturamento no intervalo e realizar o
TP-01.
TP - 01:
O teste, realizado em 15.04.86, no intervalo 3.529,0 - 3.538,0m, indicou ser o arenito
produtor de gás e condensado, com vazões de 118.000,0 e 144,0m3/d, respectivamente, na
abertura de 32/64", com pressão a montante de 87,9 kgf/cm2, RGO medida de 830,0 m3/m3 e
BSW constante de 15,0% (gel de fraturamento)
Não houve registro de pressão de fundo durante as estáticas por problemas
operacionais.
Antes do teste tentou-se efetuar fraturamento do intervalo sem êxito (embuchamento
de areia). Foram injetados na formação 380,0 bbl de fluido de fraturamento, inclusive 24,0
bbl de colchão ácido - "Mud Acid".
Durante o primeiro fluxo, houve limpeza parcial do poço, tendo sido produzidos cerca
de 100,0 bbl de gel de fraturamento.
49
TFR-1C:
Nesse teste, realizado em 10.11.86, no intervalo 3.529,0 - 3.538,0 m, este mostrou-se
produtor de hidrocarbonetos, com vazões de 86.000,0 m3/d de gás e 105,0 m3/d de
condensado de 48,4°API a 15,6°C (vazão aferida) em abertura de 32/64", BSW final de
5,0% e. Pcab de 64,7 kgf/cm2. A RGO corrigi da foi de 860,0 m3/m3 com RGL corrigi da de
820, m3/m3.
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador interno, posicionado a
3.278,0 (PV), (-3.250,0 m), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 18,00
DR 19,30
Kmédia (mD) 0,94
2
Pextl (kgf/cm ) 365,71
Pext2 (kgf/cm2) 366,51
*GP (1000 m3) 217,00
*NP (m3) 260,00
* Produções acumuladas 110 TFR-OIC e 110 TP-Ol.
3-RNS-86
TFR - 01:
O arenito testado no intervalo 3.449,0 - 3.459,0 m revelou-se produtor de óleo de
41°API, surgente, com vazão de 56,3 m3/d na abertura 20/64", pressão a montante de 45,7
kgf/cm2, RGO medida de 290,0 m3/m3 e BSW constante de 1,0% (sólidos).
A análise quantitativa apresentou baixíssima permeabilidade, baixa produtividade e
dano elevado.
A segunda pressão extrapolada foi de 372,48 kgf/cm2 a 3.427,6m: Houve dúvidas
quanto à extrapolação da primeira estática (369,62kgf/cm2) por causa de vazamento na
"stufling box". Houve também vazamento na terceira estática (na válvula LPR).
O índice de produtividade foi estimado em 0,23 (m3/d)/(kgf/cm2).
A interpretação do teste, baseada no registrador externo, a 3.427,6m, forneceu os
seguintes resultados:
Ke (mD) 2,35
50
DR 2,17
Kmédia (mD) 1,08
Pextl (kgf/cm2) 369,62
Pext2 (kgf/cm2) 372,48
Pext3 (kgf/cm2) 363,91
3
NP (m ) 9,00
TFR-1A
Nesse teste, o intervalo 3.449,0 - 3.459,0 m produziu óleo de 42,2° API a 1\5,6°C com
os seguintes valores:
Qo (rn3/d) Pcab (kgf/cm2) Abertura (pol)
"38,5 19,0 24/64
58,0 17,9 32/64
47,0 80,2 14/64
24,0 128,0 8/64
O arenito apresentou-se de baixa produtividade, baixa permeabilidade, e com dano.
Não foi observada depleção na pressão do reservatório para uma produção acumulada
de 54,0 m3 de óleo.
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador "bundle" externo,
posicionado a 3.427,1m, forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 2,80
DR 4,38
Kmédia (mD) 0,64
2
Pextl (kgf/cm ) 368,41
Pext2 (kgf/cm2) 369,30
NP (m3) 54,00
3-RNS-85
TFR - 03:
Teste realizado no período de 06 a 08.11.86 nos intervalos 3.425,0 - 3.429,0 m e
3.434,0 - 3.440,0 m da Formação Pendência.
51
Nesse teste, o intervalo revelou-se portador de óleo de 44,3° API a 15,6°C, não
surgente. A vazão estimada no segundo fluxo (crescimento de coluna) foi de 4,5 m3/d. O
intervalo testado apresentou baixíssima permeabilidade na região investigada, baixíssima
produtividade, com dano elevado.
A pressão estática extrapolada foi de 370,l kgf/cm2 na profundidade vertical de
3.405,7m.
Foi recomendado acidificar-se o intervalo e efetuar-se o TFR-3A.
TFR - 3A:
Teste realizado no período de 09 a 18.11.86, após acidificação dos intervalos 3.425,0 -
3.429,0 m e 3.434,0 - 3.440,0 m.
Nesse teste, o arenito revelou-se produtor de óleo de 43,5°API a 15,6°C, surgente,
tendo produzido com as seguintes vazões aferi das e pressões na cabeça:
Qo (m3/d) Pcab (kgf/cm2) Abertura (pol) Fluxo
120,0 66,7 3/8 1
133,0 76,6 3/8 2
154,0 69,6 1/2 3
A RGO corrigida foi de 330,0 m3/m3 e o BSW médio foi de 1,0%.
O intervalo testado revelou-se com produtividade regular, baixa permeabilidade e
dano moderado.
Foi detectada a presença de H2S e CO2, com concentrações respectivas de 17,0 ppm e
2.000,0 ppm (medidor DRAGER). Análise posterior indicou um teor total de enxofre de 2,7
ppm, sendo 1,8 ppm de H2S e 0,9 ppm de mercaptans.
O valor da pressão estática extrapolada na primeira estática foi de 358,53 kgf/cm2, ao
passo que na terceira estática foi de 347,91 kgf/cm2, totalizando uma queda de 10,62
kgf/cm2 após a produção de 600,0 m3 de óleo.
Foi detectada a presença de uma descontinuidade a cerca de 38,0 m do poço.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador posicionado a
3.386,0 m, forneceu os seguintes resultados:
IP (m3/d)/kgf/cm2) 0,85
Ke (mD) 3,45
DR 1,97
52
Kmédia (mD) 1,75
Pextl (kgf/cm2) 358,53
Pext2 (kgf/cm2) 355,01
Pext3 (kgf/cm2) 347,91
NP (m3) 600,00
7 -PE-01 D-RNS
TFR - 02:
Teste efetuado no período de 15 a 19.06.87, nos intervalos 3.616,0 - 3.618,0 m da
Formação Pendência.
Nesse teste, o arenito revelou-se portador de hidrocarbonetos, com vazão .de gás de
62.930,0 m3/d e 76,4 m3/d de condensado de 43,4°API a 15,6°C, com BSW de 20,0%
(19m3/d de lama emulsionada), com RGL de 961,.0 m3/m3 e RGC de 824,0 m3/m3.
A abertura utilizada foi de 16/64, com pressão a montante de 183,0 kgf/cm2 e pressão
de separação de 12,0 kgf/cm2.
Foi detectada uma concentração de 4,0 ppm de H2S no gás produzido.
O intervalo apresentou transmissibilidade e permeabilidade efetiva ao gás normais
para a área, sem dano.
Não foi observado comportamento depletivo no teste.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador "bundle"
superior, posicionado a 3.298,0 m (PV), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 5,28
DR 1,15
Kmédia (mD) 4,61
Pextl (kgf/cm2) 364,41
Pext2 (kgf/cm2) 364,40
53
3.3.4.4. Testes de avaliação da Zona PD400 da Formação Pendência
1-RNS-27
TF - 02:
Teste realizado no período de 11 a 12.10.80, no intervalo 3.161,1 - 3.182,0 m da
formação Pendência, com recuperação de lama cortada por gás, verificando-se queima de
gás com chama de 1,5m. O intervalo apresentou baixíssima permeabilidade.
TF - 03D:
Teste realizado em 04.11.80, no intervalo 3.184,06 - 3.198,0 m da formação
Pendência.
O intervalo mostrou-se produtor de gás e condensado de 510 API, com vazão
estimada de 36.000,0 m3/d, apresentando permeabilidade em tomo de 1,0mD e dano
aproximadamente igual a 4.
Foi observada a presença de uma barreira a cerca de 4,0 m de distância do poço.
Foi constatada também uma diferença de 1,6 kgf/cm2 entre as pressões extrapoladas 1
e 2, o que, entretanto não caracteriza depleção. Este dano pode ter sido causado por
liberação de liquido no reservatório, próximo ao poço, por causa do abaixamento de pressão.
3-RNS-84
TF - 02:
Teste efetuado no intervalo 3.132,0 - 3.146,0m, da Formação Pendência. Apresentou
produção de gás e condensado, com Qg=40.000,0 m3/d e Pm=42,2kgf/cm2, sendo constatada
uma baixíssima permeabilidade.
7 -PE-1D-RNS
TFR - 01:
Teste efetuado no penodo de 07 a 11.06.87 no intervalo 3.705,0 - 3.714,0 m da
Formação Pendência. Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de gás, com vazão de
74.360,0 m3/d de gás e 45,8 m3/d de condensado de 50,5°API a 15,6°C, havendo também
54
recuperação de 11,5 m3/d de água com salinidade de 23.600,0O mg/l de NaCI (RGL=1.298
e RGC=1.624m3/m3). A abertura utilizada foi de 24/64", a pressão a montante obtida foi de
77,0 kgf/cm2 e a pressão de separação foi de 12,6 kgf/cm2.
Não foi detectada presença de H2S no gás produzido.
O intervalo apresentou transmissibilidade e permeabilidade efetiva ao gás normais
para a área. O reservatório encontra-se levemente danificado nas vizinhanças do poço.
Não foi observado comportamento depletivo durante o teste.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador bundle carrier
posicionado a 3.367,2m (PV) forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 1,33
DR 2,10
Kmédia (mD) 0,63
Pextl (kgf/cm2) 369,42
2
Pext2 (kgf/cm ) 370,52
3-RNS-90D
TFR - 01:
Esse teste foi efetuado no período de 09 a 11.09.86 no intervalo 3.284,0-3.290,0 m,
pertencente à Formação Pendência, tendo sido um teste falho. No início da descida dos
comandos, o poço reagiu levemente com produção de gás e fluido de completação pelo
anular. Optou-se pela descida da coluna de trabalho (2 7/8" IF) e pelo não preenchimento do
colchão, o que permitiria um controle mais rápido do poço. Quando a coluna chegou ao
fundo, decidiu-se efetuar circulação reversa e adensar o fluido de completação de 10,3 Ib/gal
para 10,6 Ib/gal.
TFR - 02A:
Teste efetuado no período de 11 a 14.09.86 no intervalo 3.284,0 - 3.290,0 m da
Formação Pendência. Nesse teste, o arenito revelou-se produtor de gás e condensado de
49°API a 15,6°C, com Pmont=3,5 kgf/cm2, Pjus =1,0 kgf/cm2, BSW variando de 40,0 a
55
10,0%, e vazão de condensado de 4,5 m3/d em abertura de 32/64". O reservatório mostrou-se
de baixíssima produtividade, baixas transmissibilidade e permeabilidade e bastante
danificado, não tendo sido possível medir-se a vazão de gás. Foi recomendado realizar-se
um fraturamento hidráulico no intervalo testado.
A interpretação quantitativa dos testes nos dados do registrador externo superior,
posicionado a 3.257,0 m (profundidade medida), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 0,14
DR 5,30
Kmédia (mD) 0,26
Pextl (kgf/cm2) 380,60
Pext2 (kgf/cm2) 381,97
TFR - 02B:
Teste realizado no período de 20.09 a 06.10.86, após fraturamento do intervalo
3.284,0 - 3.290,0 m. O arenito testado produziu gás e condensado de 54°API a 15,6°C com
vazões de 70.500,0 m3/d de gás e 100,0 m3/d de condensado, em abertura de 16/64",
(RGO=705,0 m3/m3). Foi verificada a presença de BSW com 2,0% de sólidos e 10,0% de
hidratos.
A análise dos registros de pressão indicou que o regime radial não foi atingido, e que,
portanto, não tem sentido qualquer extrapolação de pressão. O que levou a tal conclusão foi:
1. O gráfico de Ramey para o segundo fluxo apresentou inclinação de 25,0 graus no seu
trecho final, demonstrando a existência de fluxo linear;
2. O gráfico de P x - T apresentou pontos bem alinhados no final do fluxo,
evidenciando a existência de regime linear. Com a inclinação do gráfico P x -\JT
estimou-se um valor de 193,0 m para o comprimento da fratura;
3. Considerando-se que o regime radial tivesse sido atingido, a interpretação
quantitativa do teste, utilizando-se o método de Horher convencional, forneceria uma
permeabilidade efetiva (ke) de 13,3 rnD e uma permeabilidade média (Kmédia) de
8,7 mD.
56
3-RNS-85
TFR - 02:
Teste realizado no período de 29.10.86 a 05.11.86 no intervalo 3.503,0 - 3.512,0 m da
Formação Pendência. Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de gás, tendo produzido
com as seguintes vazões:
Abertura (pol) Qg((m3/d) Qc (m3/d) Qagua (m3/d) Fluxo Pcab (kgf/cm2)
3/8 84000 24,7 4,6 3 77,3
1/4 77100 22,6 4,9 3 110,4
1/4 69120 20,4 5,3 2 98,4
O grau API medido foi de 54,9 a 15,6 °C
O BSW da fase líquida variou entre 16 e 21 %.
O intervalo testado apresentou-se com transmissibilidade regular, baixa
permeabilidade e dano aparente moderado. A AOF máxima é de 100.230 m3/d (nas
condições atuais, com o poço danificado).
Foi verificada a presença de H2S (10 ppm pelo medidor DRAGER) no teste, tendo
análise posterior indicado 4,31 ppm de enxofre total com 3,57 ppm de H2S e 0,74 ppm de
mercaptans. Foi também registrado teor de 1.800 ppm de CO2 (medidor tipo DRAGER).
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador superior, posicionado a
3.503,8 m, forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 1,12
DR 2,62
Kmédia (mD) 0,43
2
Pextl (kgf/cm ) 385,57
2
Pext2 (kgf/cm ) 382,91
GP (1000m3) 135,00
NP (m3) 32,0
57
3.3.4.6. Testes de avaliação da Zona PD600 da Formação Pendência
3-RNS-96
TFR - 03:
Teste efetuado no período de 26 a 30.07.87 no intervalo 3.739,5 - 3.745,5m da
Formação Pendência.
Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de gás e condensado, tendo produzido
com vazões de 44.000,0 m3/d de gás e 20,0 m3/d de líquido (condensado de 51°API a 15,6°C
e água de salinidade 25.000,0 ppm de Cl) na abertura de 32/64", com Pm=27,48kgf/cm2,
Pj=8,8kgf/cm2, Psep=6,3kgf/cm2, RGL=2.000,0 m3/m3 e BSW=9,0%, não tendo sido
detectado H2S.
O arenito apresentou baixas produtividade e transmissibilidade e dano moderado.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados do registrador posicionado a
3.705,19 m, forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 0,80
DR 2,85
Kmédia (mD) 0,30
Pextl (kgf/cm2) 394,87
2
Pext2 (kgf/cm ) 398,75
3-RNS-84
TF - 03:
Testado intervalo 3.259,0 - 3.286,0 m da Formação Pendência. Intervalo produtor de
gás e condensado com Qg=60.000,0 m3/d e Qcond=29,0 m3/d (57°API), Pm=28,l kgf/cm2
(40/64).
58
3-RNS-85
TFR - 01:
Teste efetuado no período de 13 a 16.09.86 no intervalo 3.594,0 - 3.606,0 m,
pertencente à Formação Pendência. O resultado foi inconclusivo com relação ao seu objetivo
principal, pois não foi recuperada amostra representativa do fluido do intervalo.
A pressão estática do intervalo foi estimada em 388,0 kgf/cm2 a 3.570,0 m.
TFR - 01A:
Teste realizado no período de 16 a 21.10.86 após o fraturamento do intervalo 3594,0 -
3606,0 m. Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de gás, com vazão de 80.000,0 m3/d
de gás e 30,0 m3/d de líquido (BSW=20,0% de fluido de completação) em abertura de 16/64,
com pressão a montante de 167,0 kgf/cm2. O grau API medido do condensado produzido foi
de 54,8a 15,6°C.
Não foram obtidos os parâmetros de fratura, uma vez que o intervalo testado não se
comportou como um reservatório fraturado.
Foi medida durante o teste concentração de H2S da ordem de 20,0 ppm. O valor
máximo medido de teor de areia foi de 0,1%.
A interpretação do teste, baseada nos dados do registrador interno, posicionado a
3.576,25m (PV), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 1,10
DR 1,21
Kmédia (mD) 0,91
2
Pextl (kgf/cm ) 394,05
Pext2 (kgf/cm2) 389,72
GP (m3) 164500,0
Há dúvida quanto à depleção, pois pode ter havido sobrecarga na formação, uma vez
que o poço absorveu 139,1 m3 de fluido de completação antes do TFR.
59
3-RNS-95DA
TFR - 01:
Teste efetuado no período de 22 a 25.08.87 no intervalo 3.960,0 a 3.965,0 m da
Formação Pendência.
O teste foi qualitativamente conclusivo e mecanicamente perfeito. Durante o segundo
fluxo, houve produção de gás com Pcab=0,28 kgf/cm2, abertura 24/64", porém sem
surgência do colchão. Na circulação reversa foram recuperados 9,0 bbl de óleo emulsionado
com lama de difícil caracterização. O intervalo testado apresentou baixíssima produtividade
e transmissibilidade e mostrou-se naturalmente estimulado (DR=0,83). A pressão estática
extrapolada 2 foi de 392,39 kgf/cm2 a 3638,0 m (PV).
Não foi possível interpretar o teste quantitativamente, uma vez que as vazões não
foram conhecidas. O único cálculo confiável foi o dano pela fórmula aproximada, que serviu
para definir a estimulação necessária, no caso, o fraturamento hidráulico.
TP - 01:
Teste efetuado no período de 31.0.8 a 03.09.87 após fraturamento hidráulico do
intervalo 3.960,0 - 3.965,0 m.
Nesse teste, o intervalo revelou-se produtor de gás e condensado de 52,0° API a
15,6°C, tendo produzido 71.500,0 m3/d de gás, 19,1 m3/d de condensado e 12,7 m3/d de
fluido de fraturamento (salinidade de 35.811,0 mg/l de CI-), na abertura de 24/64", com
pressão a jusante de 12,0 kgf/cm2 e BSW médio de 40,0%.
O arenito apresentou produtividade e transmissibilidade regulares, encontrando-se
estimulado. Não houve, porém, indicação de fratura no gráfico de Ramey.
A interpretação quantitativa do teste, baseada nos dados da segunda estática do
registrador posicionado a 3.469,0 m, forneceu os seguintes resultados:
1 2 3
Ke (mD) 0,24 0,25 0,48
DR 0,72 0,71
Pext2 (kgf/cm2) 386,87
1 Método de Homer com vazão variáve
2 Método de Ramey
3 Método de M(P) com vazão variável (utilizando parâmetros de fluido e rocha
ligeiramente diferentes
60
3.3.4.8. Testes de avaliação da Zona PD800 da Formação Pendência
3-RNS-90D
TFR - 01:
Teste realizado no período de 28.08.86 a 03.09.86 no intervalo 3.396,0 3.402,0 m,
pertencente à Formação Pendência. Nesse teste ocorreu a produção de gás e condensado,
com vazões de 27.300,0 m3/d de gás e 8,0 m3/d de condensado na abertura 24/64", e de
22.800,0 m3/d de gás e 7,4m3/d de condensado na abertura 32/64".
O arenito apresentou baixa transmissibilidade, baixíssima permeabilidade e dano
moderado.
Verificou-se uma queda entre as pressões estáticas extrapoladas de 2,1 kgf/cm2 para
uma produção de 46.600,0 m3 STD.
O grau API medido, do condensado, foi de 52,0 a 2.1,1°C (segundo fluxo), podendo,
entretanto, este valor estar ligeiramente influenciado pelo filtrado da lama base óleo que
invadiu o poço (14,3 m3).
O BSW medido na abertura de 3/8" foi da ordem de 30,0%, caindo para valores de 8,0
a 10,0% na abertura de 112".
O percentual máximo de teor de areia da formação foi de 0,5%.
A interpretação quantitativa dos testes, baseada nos dados do registrador externo
inferior, posicionado a 3.252,5m (PV), forneceu os seguintes resultados:
Ke (mD) 0,45
DR 2,48
Kmédia (mD) 0,18
Pextl (kgf/cm2) 387,34
Pext2 (kgf/cm2) 385,28
GP (m3) 46.600,00
Abaixo seguem os resumos dos resultados das avaliações realizadas após a entrada em
produção dos poços:
61
7-PE-1D-RNS
TP-01:
Intervalo: 3580-3627 m
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 12/02/2000
A pressão estática obtida foi 323,60 kgf/cm2 a 3156,75 m (verticalizada).
TP-02:
Intervalo: 3567-3627
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 09/10/2004
Intervalo produtor de gás e condensado, de alta produtividade, regular permeabilidade
(Kefg = 2,3 mD), estando levemente danificado (Dr = 1,47). A pressão estática média foi de
173,49 kgf/cm2 a 2441,35 m (PV). O gradiente dinâmico ao longo da coluna foi de 0,0172
kgf/cm2/m. O gradiente estático ao longo da coluna foi de 0,015 kgf/cm2/m. A vazão de
condensado foi de 36,4 m3/d.
7-PE-02D-RNS
TP-01:
Intervalo: 3340,5-3358
Zona: PD-100
Data de realização: 08/02/2000
Intervalo surgente, de boa produtividade, baixa permeabilidade e danificado. A
pressão estática média foi de 189,67 kg/cm2 a 3081,62 m, que comparada com a pressão
registrada no TFR-01 de 20/07/99 representa uma queda de 139,1 kg/cm2 para um volume
produzido de líquido de 21100 m3 e 16,9 MM m3 de gás.
Os resultados apresentados são confiáveis Os dois registradores eletrônicos
funcionaram perfeitamente e suas pressões estão bem compatíveis. Ocorre uma diferença
considerável na permeabilidade obtida neste teste quando comparada com aquela obtida no
TFR-01, mas isso pode ser atribuído a mudanças nas saturações dos fluidos próximos ao
poço.
62
O gradiente de pressão realizado no poço após a estática, indicou a presença de gás
(0,0097 kg/cm2/m) da superfície até 1781 m (PV) e óleo (0,0606 kg/cm2/m) desta
profundidade até 3081,6 m (PV).
RP-01:
Intervalo: 3340,5-3358.
Zona: PD-100.
Data de realização: 17/06/2000.
A pressão estática obtida foi 143,4 kgf/cm2 a 3349 m.
RP-02:
Intervalo: 3340,5-3358
Zona: PD-100.
Data de realização: 10/03/2001
A pressão estática lida foi de 143,37 kgf/cm2 a 3081,0 m (PV).
Os volumes produzidos pelo intervalo até fevereiro de 2001 são: NP = 40.442 m3; GP
= 24,98 x 106 m3 e WP = 847,5 m3. No TP-01 a pressão estática média obtida foi de 189,67
kgf/cm2 a 3081,6 m (PV), para os seguintes volumes produzidos: NP = 21100 m3 e GP =
16,9 x 106 m3. Essa zona também é drenada pelo PE-03 a 600 m de distância.
TP-2:
Intervalo: 3340,5-3495
Zonas: PD100 e PD400
Data de realização: 17/04/2002
O Intervalo testado apresenta alta produtividade, regular permeabilidade ao gás (Kefg
= 6,82 mD), estando danificado (Dr = 3,02). Pela análise por curva tipo do 2o fluxo (Última
abertura) a permeabilidade obtida foi de 10,6 mD. (A permeabilidade obtida através do Log-
Calc foi de 13,5 mD).
A pressão estática média (MBH) foi de 256,59 kgf/cm2. A pressão de fluxo foi de
188,84 kgf/cm2 (abt 40/64"). Pressões a 2946,3 m (PV). O gradiente dinâmico apresentou
gás (Gg = 0,0190 a 0,0207 kgf/cm2/m) em toda coluna de produção.
A permeabilidade obtida na análise pelo registrador de fundo foi de 6,82 mD
(Estática em gráfico Semi-Log) e de 10,62 mD (Fluxo em gráfico Log x Log). A
63
permeabilidade obtida na análise pelo registrador de superfície foi de 30,06 mD (Estática em
gráfico Semi-Log) e de 12,62 mD (Fluxo em gráfico Log x Log). O volume recuperado foi
determinado por medidor rotativo.
Devido a ocorrência durante a estática de segregação de fases, vazamento durante a
estática, e/ou injeção de fluido da zona PD-400 para PD-100 (de menor pressão), o gráfico
diagnóstico (log-log) não deve ser considerado no sentido de identificar heterogeneidades
nas proximidades do poço. Dados confiáveis com reserva, em função de perda de resolução
do registrador e também devido a queda na pressão de fundo a partir de aproximadamente
04:36 h de fechamento, até o final do período.
TP-2A:
Intervalo: 3340,5-3495
Zonas: PD100 e PD400
Data de realização: 21/04/2004
Intervalo produtor de gás e condensado, de regular produtividade, regular
permeabilidade ao gás (Kefg = 1,86 mD), estando levemente danificado (Dr = 1,21). A
pressão estática média foi de 121,10 kgf/cm2 a 2921,7 m (PV). O gradiente dinâmico
realizado na descida da ferramenta foi de 0,0086 kgf/cm2/m. O gradiente estático apresentou
gás de gradiente variando entre 0,0096 e 0,0088 kgf/cm2/m ao longo da coluna de produção.
7-PE-03D-RNS
RP-01:
Intervalo: 3629-3642,5
Zona: PD-100
Data de realização: 12/08/2000
O gradiente estático apresentou óleo (Go = 0,0654 kgf/cm2/m) de 3199,6 a 197,5 m, e
desta profundidade à superfície, gás (Gg = 0,0279 kgf/cm2/m). O valor da pressão estática
foi 221,7 kgf/cm2 a 3635,8 m.
RP-02:
Intervalo: 3629-3642,5:
Zona: PD-100
64
Data de realização: 16/03/2001
A pressão estática lida estabilizada foi de 213,13 kgf/cm2 e a temperatura de 152,17
o
C, a 3188,5 m (PV). Essa zona é drenada pelo RNS-088DB a 1500 m e pelo PE-02D a 600
m de distância.
TP-01:
Zonas: PD-100 e PD-400
Data de realização: 16/03/2003
Devido a queda na pressão de fundo, os parâmetros de rocha e pressão estática devem
ser vistos com reservas, embora estejam coerentes com os esperados. A queda/oscilações na
pressão estática de fundo, podem estar associado a segregação de fases e/ou injeção de
fluidos para canhoneados de menor pressão e maior permeabilidade (Multilayer). As zonas
testadas são bastante intercaladas (vários intervalos canhoneados), além também da zona
PD-100 ter sido fraturada. O intervalo apresentou regular produtividade, regular
permeabilidade (Kefg = 3,80 mD), com elevado dano (Dr = 5,45 ). A pressão estática média
(MBH) foi de 177,60 kgf/cm2 a 3158,20 m (PV). O gradiente dinâmico de pressão
apresentou gás bastante despressurizado em toda a coluna de produção (Gg = 0,0073
kgf/cm2/m). O gradiente dinâmico de temperatura na coluna é da ordem de 0,0182 oC/m.
Durante o 2o fluxo houve aumento significativo na Pcab em função da obstrução do bean
devido a presença de carbonato de cálcio. Dados confiáveis com reservas, devido a queda na
pressão estática de fundo, provavelmente em função de segregação de fases e/ou
reservatório multilayer.
TP-1A:
Intervalo: 3629-3823 m
Zonas: PD-100 e PD-400
Data de realização: 08/06/2004
A pressão estática final lida foi de 124,86 kgf/cm2 a 3206,5 m. Foram determinados os
seguintes gradientes dinâmicos ao longo da coluna: de 3206,5 a 1935,6 m; Go/g = 0,0416
kgf/cm2/m; de 1935,6 a 306,4 m; Gg = 0,0214 kgf/cm2/m e de 306,4 m a superfície Gg =
0,0009 kgf/cm2/m. O gradiente estático apresentou gás com gradiente variando entre 0,0113
a 0,0101 kgf/cm2/m ao longo da coluna. Devido a queda na pressão de fundo durante a
estática (comportamento idêntico ao TP-01 realizado em 22/03/2003), os parâmetros de
65
rocha não devem ser considerados. A queda/oscilações na pressão estática de fundo podem
estar associado a segregação de fases e/ou injeção de fluidos para canhoneados de menor
pressão e maior permeabilidade (Multilayer). As zonas testadas são bastante intercaladas
(vários intervalos canhoneados), além também da zona PD -100 ter sido fraturada.
3-RNS-84-RN
TP-01:
Intervalo: 3074-3121 m
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização:15/02/2000
O valor do dano deve ser visto com reservas, devido a formação de líquidos nas
proximidades do poço, uma vez que o reservatório já produz abaixo do ponto de bolha (Psat
= 336,4 kgf/cm2 a - 3070 m). Não foi observado em gráfico log x log, características de
heterogeneidades no raio investigado pelo teste. A pressão estática determinada foi de
318,26 kg/cm2 a 2974 m. O gradiente estático apresenta gás (Gg = 0,042 kgf/cm2/m) de
2974,0 m a 2874 m, e desta profundidade a superfície também gás de gradiente 0,0283
kgf/cm2/m. Foi informado um BSW de 31,4%, enquanto o poço produzia em abt 56/64", e
de 24,8% em abt 32/64". O BSW histórico é da ordem de 2%. A água recuperada apresentou
salinidade de 8621 ppm de NaCl, incoerente com o esperado.
RP-01:
Intervalo: 3074-3121 m
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 23/02/2001
A pressão estática lida estabilizada obtida foi de 297,00 kgf/cm2 a 2978 m. A
temperatura estática também nessa profundidade foi de 144,1 oC.
TP-1A:
Intervalo: 3074-3121 m
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 12/05/2004
66
A pressão estática lida estabilizada foi de 190,98 kgf/cm2 a 2973 m. O gradiente
dinâmico apresentou gás (Gg = 0,0176 kgf/cm2/m) em toda a coluna. O gradiente estático
variou ao longo da coluna entre 0,0160 a 0,0172 kgf/cm2/m. Não foi possível determinar os
parâmetros de rocha em função de queda na pressão de fundo durante a estática. Esse
intervalo foi fraturado em janeiro de 2001.
3-RNS-85-RN
TP-01:
Intervalo: 3390-3440 m
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 14/06/2000
A análise quantitativa do teste foi realizada pelos métodos de Horner Superposição de
04 vazões. O teste também foi analisado pelo método de Ajuste por Curva Tipo. Aos
métodos aplicados foi realizada simulação do histórico das pressões, obtendo-se ótimos
ajustes. A pressão estática obtida foi de 329,3 kg/cm2 a 3415 m. Apesar do intervalo ter sido
fraturado dias antes do teste, não foi identificado em gráfico log x log características de
fluxo linear e/ou bilinear. Também não foi observado características de heterogeneidades
tipo barreira(s) no raio investigado pelo teste. Na análise do segundo fluxo (somente o
trecho da primeira abertura) obteve-se uma permeabilidade de 0,67 mD. O gradiente estático
realizado entre as profundidades de 3300 e 2900 m, apresentou uma mistura de óleo e gás
(Go/g = 0,0455 kg/cm2/m). Não foi constatado durante o fluxo presença de H2S ou CO2.
RP-01:
Intervalo: 3390-3440
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 21/07/2001
A pressão estática lida foi 257,23 kgf/cm2 e a temperatura 152,1 oC, ambas a 3316,0
m. Ao final da estática, o gráfico P x T apresentava uma taxa de decrescimento de pressão
de 3,84 kgf/cm2/dia, provável efeito da diferença de pressão entre os intervalos.
TP-01A:
Intervalo: 3390-3440
67
Zonas: PD-200 e PD-300
Data de realização: 15/03/2002
O intervalo apresentou alta produtividade (IP = 0,7396 m3/d/kgf/cm2), baixa
permeabilidade ao óleo (Keffo = 0,586 mD), estando levemente estimulado (Dr = 0,95). A
pressão estática média (MBH) foi de 235,83 kgf/cm2. A pressão final de fluxo foi 121,32
kgf/cm2, pressões registradas na profundidade de 3319,0 m. O gradiente estático apresentou
gás (Gg = 0,0194 kgf/cm2/m) em toda coluna de produção.
3-RNS-88D-RN
TP-01:
Intervalo: 3419-3433,5m
Zona: PD-100
Data de realização: 03/02/2000
Foi obtida uma pressão de 325,17 kgf/cm2 a 3214,5 m.
TP-01A:
Intervalo: 3419-3433,5 m
Zona: PD-100
Data de realização: 22/04/2000
O teste consistiu apenas em fluxo. O intervalo foi recentemente fratutado. Como
resultado do fraturamento, houve um aumento do IP de 0,122 para 0,765 m3/d/kgf/cm2. Em
gráfico IPR foi estimada uma capacidade máxima de fluxo de 190 m3/d (admitindo Ke =
0,40 mD e Skin = - 5,0). Foi observado durante o fluxo um teor de H2S de 6,0 ppm. A RGL
foi de 223,6 m3/m3. O IP foi determinado a partir da pressão estática extrapolada
determinada no TP-01 de 03/02/00.
TP-01B:
Intervalo: 3419-3433,5 m
Zona: PD-100
Data de realização: 20/08/2000
Intervalo surgente, de regular produtividade, de baixa permeabilidade, estimulado. A
pressão estática média foi de 296,24 kg/cm2 a 3153,9m (PV). A análise da fratura indicou
68
baixa condutividade (FCD=1,87), pequena extensão (Xf=36,4m), estando ligeiramente
danificada (Sf=0,16). Os parâmetros do reservatório são confiáveis, pois ficou bem
caracterizado o regime radial transiente. Entretanto, o valor da pressão média é baseado
numa estimativa de área de drenagem e deve ser visto como uma aproximação. Os
gradientes de temperatura e pressão indicaram a presença de gás (0,0093 kg/cm2/m) da
superfície até 985,6 m (983,24 m PV) e de óleo (0,0616 kg/cm2/m) deste ponto até 3348,3 m
(3153,89 m PV).
A utilização do modelo de fratura de condutividade finita resultou num bom ajuste das
curvas-tipo aos dados do teste. A utilização de regressão não linear permitiu uma
confirmação e aprimoramento deste ajuste, chegando-se aos seguintes resultados da fratura:
meio comprimento (Xf) de 36 m, Skin na fratura (Sf) de 0,16 e condutividade adimensional
(FCD) de 1,87. Estes valores são bem inferiores aos considerados pelo projeto do
fraturamento. Entretanto, a presença de estocagem e a não predominância de fluxo linear
corroboram a hipótese de que a fratura obtida foi de baixa condutividade e de pequena
extensão. Foi reportada a presença de 12 ppm de H2S durante o fluxo (medidor DRAGER).
RP-01:
Intervalo: 3419-3433,5m
Zona: PD-100
Data de realização: 10/03/2001
A pressão estática lida estabilizada foi de 239,18 kgf/cm2 e a temperatura de 149,13 oC
a 3161,45 m (PV).
TP-02:
Intervalo: 3419-3565,5m
Zonas: PD-100, PD-200 e PD-300
Data de realização: 03/05/2004
Intervalo produtor de gás e condensado, de alta produtividade, regular permeabilidade
ao gás (Kefg = 1,85 mD) e danificado (Dr = 1,73). A pressão estática extrapolada foi de
203,60 kgf/cm2 a 3196,3 m (PV). O gradiente dinâmico realizado na descida da ferramenta
variou entre 0,0152 a 0,0135 kgf/cm2/m ao longo da coluna. O gradiente estático apresentou
gás com gradiente 0,0182 kgf/cm2/m.
69
3.3.5. Análise Quantitativa de Perfis
Os resultados das análises de óleo, gás e água estão no Anexo 4, Anexo 5 e Anexo 6
respectivamente.
A zona PD100 é um reservatório subsaturado com óleo de 42o API e atualmente está
em produção através dos poços PE-2 e PE-3, em conjunto com a zona PD400, e através do
poço RNS-88, em conjunto com as zonas PD200 e PD300. O mecanismo de produção nesta
zona é a expansão de fluidos, pois a baixa permeabilidade impede uma atuação significativa
do aqüífero. Os estudos iniciais indicaram a necessidade de um método de elevação artificial
por gas lift. A produção em conjunto com zonas portadoras de gás nos três poços
completados nesta zona atuou como um sistema de auto gas lift.
As zonas PD200 e PD300, as mais importantes do campo, são portadoras de óleo
volátil com espessas capas de gás condensado retrógrado. A RGO inicial varia de 250 m3/
m3, nos intervalos de óleo volátil na base da estrutura, até valores superiores a 1000 m3/ m3,
70
no topo. É significativa a deposição de líquidos nos intervalos portadores de gás condensado
retrógrado, chegando a valores de 30 % do volume poroso na região do poço PE-1.
É grande a semelhança entre os fluidos presentes nas zonas PD-200 e PD-300.
Embora não se observe nos perfis dos poços, acredita-se na comunicação entre ambas
através do aqüífero, o qual não se mostra atuante devido a baixa permeabilidade. O
mecanismo de produção é a expansão de fluidos. A produção destas zonas se dá de forma
conjunta. Os poços PE-1, RNS-84 e RNS-88 estão completados na região com gás
condensado e o poço RNS-85 está completado na região com óleo volátil.
As zonas PD400, PD500, PD600, PD700 e PD800 são portadoras de gás condensado
retrógrado. A baixa permeabilidade de todos os intervalos destas zonas descarta a
possibilidade de aqüíferos atuantes. O mecanismo de produção atuante é a expansão de gás.
Destes reservatórios, apenas a PD400 encontra-se em produção, em conjunto com a PD100,
nos poços PE-2 e PE-3. Prevê-se a recompletação do RNS-85 para produção nas zonas
PD500, PD700 e PD800 e a perfuração de um novo poço, o qual teria as zonas PD200 e
PD300 como principal alvo, mas que drenaria também as zonas PD400, PD600, PD700 e
PD800. Estas operações serão detalhadas no item intitulado Previsão de Produção.
Os reservatórios do bloco do RNS-96 não possuem reservas associadas. A
proximidade do contato gás-água, a qualidade dos reservatórios, os pequenos volumes in
place, a produtividade observada nos testes e a distância das principais acumulações do
campo são fatores que inviabilizaram a explotação desses reservatórios.
A Tabela 3.6 apresenta as zonas de produção do campo de Pescada, os fluidos de cada
zona e seus mecanismos primários de produção.
71
3.4.1. Estudos de Reservatórios
Para zona PD-100, as propriedades dos fluidos adotadas no estudo foram baseadas na
composição do fluido amostrado no TFR-03 do poço RNS-88, apresentada na Tabela 3.7.
72
A composição acima foi substituída por uma pseudo-composição, com os pseudo-
componentes definidos da seguinte forma:
Sg = 0,93366
Tb (0K) = 744,482
Pc (atm) = 10,6341
Vc (m3/Kmol) = 1,44126
Tc (0K) = 910,928
Zc = 0,20503
MW = 500,0
73
Tabela 3.8 Fluidos amostrados para análise PVT nas zonas PD-200 e PD-300
POÇO ZONA FLUIDO
RNS-84 PD-300 Gás condensado
RNS-88 PD-200 Gás condensado
RNS-85 PD-200 Óleo volátil
RNS-85 PD-300 Óleo volátil
RNS-86 PD-300 Óleo volátil
PE-1 PD-300 Gás condensado
A Tabela 3.9 apresenta as composições dos fluidos amostrados nos diversos poços das
zonas PD-200 e PD-300.
-3200 C9-C10
C11+
-3250
RNS-88 PD-200
PE-01 PD-300
-3300
-3350
RNS-85 PD-200
-3400
RNS-85 PD-300
RNS-86 PD-300
-3450
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Fração Molar (%)
Figura 3.18 Variação da composição dos fluidos amostrados nas zonas PD-200 e
PD-300 com a profundidade
Psat (kg/cm2)
-3050
-3100
-3150
-3200
-3250
-3300
-3350
-3400
-3450
250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350
Figura 3.19 Comportamento da Psat com a profundidade nas zonas PD-200 e PD-300
Tabela 3.11 Composição dos fluidos após pseudoização, em fração molar (%)
RNS-84 RNS-88 PE-1 RNS-85 RNS-85 RNS-86
ZONA PD-300 PD-200 PD-300 PD-200 PD-300 PD-300
FLUIDO GÁS GÁS GÁS ÓLEO ÓLEO ÓLEO
PROF (m) -3084 -3253 -3284 -3371 -3407 -3430
PSC1 67,62 66,52 59,66 52,78 53,82 56,28
PSC2 11,84 12,07 12,50 11,95 11,76 15,29
PSC3 12,23 12,60 14,24 16,03 15,22 11,83
PSC4 5,77 7,80 7,87 12,28 10,29 6,13
PSC5 1,25 0,19 2,46 1,33 2,69 3,43
PSC6 1,29 0,82 3,27 5,63 6,22 7,04
76
Considerando-se os dados da Tabela 3.11, adotou-se uma variação linear das
composições com a profundidade para que pudéssemos informar ao modelo as composições
iniciais do reservatório a quatro diferentes profundidades: -3000 m, -3084m, -3407 m e -
3460 m. As composições assim calculadas são pontuais, sendo utilizadas pelo simulador
para determinar, por interpolação linear, as composições iniciais em cada ponto do
reservatório. A Figura 3.20 compara os dados para inicialização e os dados obtidos das
análises PVT após pseudoização.
-3000
PSC1
-3050
PSC2
-3100 PSC3
-3150 PSC4
Profundidade (m)
-3200 PSC5
PSC6
-3250
PSC1 ini
-3300 PSC2 ini
-3350 PSC3 ini
Para as zonas PD-400 a PD800, a única análise PVT para estes intervalos foi realizada
no fluido amostrado no RNS-90. A análise também foi feita por recombinação. A
composição do fluido amostrado consta na Tabela 3.12.
77
Componente Fração molar Componente Fração molar
C1 0,6039 C7 0,0126
C2 0,1433 C8 0,0134
C3 0,0959 C9 0,0076
iC4 0,0197 C10 0,0047
+
nC4 0,0339 C11 0,0197
iC5 0,0109
79
Porosidade Valor
Porosidade Valor adotado K efetiva K média
Poço testemunho adotado
perfil (%) (%) teste (mD) lab (mD)
(%) (mD)
PE-01 12,7 - 12,7 8,0 - 7,0
80
Tabela 3.16 Valores de permeabilidade disponíveis para as zonas PD-400 a PD-800
PERMEABILIDADE DE VALORES DE PERMEABILIDADE
ZONA POÇOS
TESTE (mD) ADOTADOS (mD)
PD-400 PE-01 1,33 0,5
PD-500 RNS-85 / RNS-90 1,12 / 0,14 1,1
PD-600 RNS-96 0,8 0,5
PD-700 RNS-95 / RNS-85 0,3 / 1,1 1,0
PD-800 RNS-90 0,45 0,45
Foram usados os mapas de isosaturação de gás para definição das diversas regiões de
saturação de água irredutível. Os valores médios de saturações adotados para confecção dos
mapas foram obtidos por interpretação de perfis.
Para as permeabilidades relativas, foram utilizadas as mesmas curvas das zonas
PD-200 e PD-300 para os diversos níveis de saturação de água irredutível.
Os valores de porosidade para as zonas PD-400 a PD-800 foram obtidos a partir dos
mapas de isoporosidade.
81
Figura 3.22 Curvas de permeabilidade relativa óleo-gás para Swc=0,25
82
Figura 3.24 Curvas de permeabilidade relativa óleo-gás para Swc=0,30
83
Figura 3.26 Curvas de permeabilidade relativa óleo-gás para Swc=0,35
84
Figura 3.28 Curvas de permeabilidade relativa óleo-gás para Swc=0,40
85
Figura 3.30 Curvas de permeabilidade relativa óleo-gás para Swc=0,45
86
Figura 3.32 Curvas de permeabilidade relativa óleo-gás para zona PD-100
87
Figura 3.33 Ajuste da RGO de produção do campo. A curva em azul representa a
RGO observada e em vermelho, a RGO obtida pelo modelo
Figura 3.34 Ajuste da pressão do PE-1, em produção nas zonas PD-200 e PD-300
88
Figura 3.35 Ajuste da pressão do PE-2, quando em produção na zona PD-100
Figura 3.36 Ajuste da pressão do PE-2, em produção nas zonas PD-100 e PD-400
89
Figura 3.37 Ajuste da pressão do PE-03, quando em produção na zona PD-100
Figura 3.38 Ajuste da pressão do PE-3, em produção nas zonas PD-100 e PD-400
90
Figura 3.39 Ajuste da pressão do RNS-84, em produção nas zonas PD-200 e PD-300
Figura 3.40 Ajuste da pressão do RNS-85, em produção nas zonas PD-200 e PD-300
91
Figura 3.41 Ajuste da pressão do RNS-88, quando em produção na zona PD-100
Figura 3.42 Ajuste da pressão do RNS-88, em produção nas zonas PD-100, PD-200 e
PD-300
92
de 12 kg/cm2, vazão de gás mínima para abandono de 5000 m3/d e um BSW limite por poço
variando de 50 a 95 %. No item 5 (Previsão de Produção e Movimentação de Fluidos) serão
detalhadas as premissas consideradas em cada hipótese de previsão e serão apresentados os
mapas de saturação de fluidos em várias fases de explotação do campo.
93
4. RESERVAS
94
3
ZONAS VOLUMES ORIGINAIS IN PLACE (MM m )
(BLOCO PE-001) ÓLEO GÁS COND GCAP GNA
PD800 0,149 474,420
TOTAIS 3,835 1434,165 3,152 2334,910 3881,570
96
5. PREVISÃO DE PRODUÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE FLUIDOS
98
Figura 5.45 - Curvas de produção acumulada de petróleo e gás do campo
As curvas com histórico e previsão de produção e pressão para cada reservatório estão
mostradas da Figura 5.47 a Figura 5.84. Seguindo a mesma nomenclatura anterior, as curvas
100
em vermelho (RF1) correspondem à produção do novo poço (nas zonas PD-200, PD-300,
PD-400, PD-600, PD-700 e PD-800) e as curvas em verde (RF2) correspondem às
restaurações nos poços PE-02 e PE-03 (nas zonas PD-200 e PD-300) e RNS-85 (nas zonas
PD-500, PD-700 e PD-800). O histórico de produção e a previsão para hipótese básica estão
representados pelas curvas em azul (RF3). Todas as curvas foram obtidas a partir do modelo
de simulação.
Observa-se uma pequena variação na expectativa de produção das zonas PD-100 e
PD-400 quando comparamos as curvas referentes às restaurações (em verde) às curvas
correspondentes à hipótese básica (em azul). Isso ocorre devido à influência que a produção
conjunta, após canhoneio das zonas PD-200 e PD-300, terá sobre a produção das zonas
PD-100 e PD-400, após as restaurações nos poços PE-02 e PE-03 em 2005.
A produção de água prevista pelo modelo de simulação para todas as zonas é pouco
significativa, conforme podemos observar nos gráficos de vazão de água e razão água-
petróleo apresentados a seguir.
101
Figura 3.48 - Curvas de produção de gás da zona PD-100
102
Figura 5.50 - Comportamento da RGO da zona PD-100
103
Figura 5.52 - Comportamento da pressão da zona PD-100
104
Figura 5.54 - Curvas de produção de petróleo das zonas PD-200 e PD-300
105
Figura 5.56 Comportamento da RGO das zonas PD-200 e PD-300
106
Figura 5.58 Comportamento da pressão das zonas PD-200 e PD-300
107
Figura 5.60 - Curvas de produção de condensado da zona PD-400
108
Figura 5.62 Comportamento da RGO da zona PD-400
109
Figura 5.64 Comportamento da pressão da zona PD-400
110
Figura 5.66 - Curvas de produção de condensado da zona PD-500
111
Figura 5.68 Comportamento da RGO da zona PD-500
112
Figura 5.70 Curva de produção de gás da zona PD-600
113
Figura 5.72 Curva de produção de água da zona PD-600
114
Figura 5.74 Comportamento da pressão da zona PD-600
115
Figura 5.76 Curvas de produção de condensado da zona PD-700
116
Figura 5.78 Comportamento da RGO da zona PD-700
117
Figura 5.80 Curvas de produção de gás da zona PD-800
118
Figura 5.82 Curva de produção de água da zona PD-800
119
Figura 5.84 Comportamento da pressão da zona PD-800
120
Figura 5.85 Evolução do fator de recuperação de petróleo das diversas zonas
122
Figura 5.88 Mapa inicial da saturação de gás na zona PD-300
134
GÁS NATURAL (Mil m3/d)
Ano Produção de gás Importado Consumo Injeção Perdas Disponível
2011 629,25 0 0 0 0 629,25
2012 562,47 0 0 0 0 562,47
2013 506,36 0 0 0 0 506,36
2014 460,36 0 0 0 0 460,36
2015 390,09 0 0 0 0 390,09
2016 353,56 0 0 0 0 353,56
2017 328,82 0 0 0 0 328,82
2018 307,07 0 0 0 0 307,07
2019 286,92 0 0 0 0 286,92
2020 266,82 0 0 0 0 266,82
2021 251,52 0 0 0 0 251,52
2022 234,73 0 0 0 0 234,73
2023 220,09 0 0 0 0 220,09
2024 205,50 0 0 0 0 205,50
2025 193,94 0 0 0 0 193,94
2026 181,89 0 0 0 0 181,89
2027 170,89 0 0 0 0 170,89
2028 159,91 0 0 0 0 159,91
2029 154,33 0 0 0 0 154,33
2030 146,74 0 0 0 0 146,74
2031 139,41 0 0 0 0 139,41
2032 130,98 0 0 0 0 130,98
2033 123,98 0 0 0 0 123,98
2034 117,83 0 0 0 0 117,83
2035 110,58 0 0 0 0 110,58
2036 104,43 0 0 0 0 104,43
2037 100,18 0 0 0 0 100,18
2038 96,03 0 0 0 0 96,03
2039 93,78 0 0 0 0 93,78
2040 78,53 0 0 0 0 78,53
135
6. POÇOS
6.1 Perfuração
136
Ano de Situação Plataforma
Poço Classificação Geometria Tipo
Perfuração Atual de Produção
Produtor de
3RNS
abr-1987 extensão vertical gás e abandonado
96
condensado
Abandonado
3RNS
abr-1987 extensão direcional acidente abandonado
95D
mecânico
4RNS Pioneiro
mai-1987 vertical Seco abandonado
92 adjacente
Produtor de
3RNS
ago-1987 extensão direcional óleo, gás e abandonado
95DA
condensado.
7PE Produtor de
2D nov-1998 Desenvolvimento direcional óleo, gás e produtor PPE1
RNS condensado.
7PE Produtor de
3D set-1999 Desenvolvimento direcional óleo, gás e produtor PPE1
RNS condensado.
Produtor de
3RNS
dez-1999 extensão direcional óleo, gás e produtor PPE1
88DB
condensado.
6.2 Completação
137
Tabela 6.24 - Poços perfurados no campo de Pescada
Coordenada Geográfica
Poço Cabeça do Poço Objetivo
X Y X Y
7-PE-1D-RNS 741039,0 9479784,5 741678,9 9478516,6
7-PE-2D-RNS 741038,0 9479786,0 741892,9 9479366,5
7-PE-3D-RNS 441040,3 9479786,6 742410,1 9478890,0
3-RNS-84 741038,0 9479786,0 741038,0 9479786,0
3-RNS-85 739939,4 9478246,7 739927,6 9478393,6
3-RNS-88D 741040,3 9479784,6 740461,4 9478884,3
138
Tabela 6.26 - Revestimentos no campo de Pescada
Poço Revestimento e Coluna Produção
Liner Hanger 4 1/2" Cromo-13 (topo-sapata 3430/3888m), acima e até superfície
7-PE-1D-RNS
rev 7" P-110 e N-80. Coluna produção 2 7/8"Fox-K, 6.4lb/pé..
Revestimento 7", 29lb/pé, KOHP295KSI de 3284 a 3535m (canhoneados:
7-PE-2D-RNS 3340.5-3495.0m). Todo restante revestimento 7", 29/b/pé e L-80. Coluna
produção 3 1/2"Fox-K , 9.2lb/pé, KOHP295KSI..
Revestimento 7", 29/lb/pé, L-80 (superfície-sapata 4155.2m). Coluna produção 3
7-PE-3D-RNS
1/2"Fox-K, 9.2lb/pé, KOHP295KSI.
Liner Hanger 4 1/2" (topo/sapata: 2290.2-3184.2m), 11.6lb/pé, Cromo -13
(canhoneados: 3074.0-3121.0m). Liner 4 1/2", 12.75lb/pé, N-80 (topo/sapata:
3-RNS-84
3184.2/3241.6m). De 2990.2m (sapta 3491.1m) até superfície 7", 29lb/pé e L-80.
Coluna produção 3 1/2"Fox-K, 9.2lb/pé, KOHP295KSI..
Liner Hanger 4 1/2" Cromo-13 (topo-sapata 3333.0/3654.0m) (canhoneados:
3-RNS-85 3390.0-3606.0m).Revestimento 7", 29lb/pé, P-110 da superfície até 3333.0m, e
de3654.0 até 3802.5m. Coluna produção 2 7/8"Fox-K,6.4lb/pé.
Revestimento 7", 29lb/pé (topo-sapata: 3380.0-3571.5m), Cromo-13
(canhoneados: 3419.0-3565.5m), o restante do revestimento de 7" 29lb/pé, L-80 (
3-RNS-88
superfície até 3380.0m) e 3571.5 a 3687.0m. Coluna produção 3 1/2"Fox-K,
9.2lb/pé, KOHP295KSI.
139
Figura 6.111 - Esquemas típicos de completação dos poços de Pescada linear 4 1/2
140
Figura 6.112 - Esquemas típicos de completação dos poços de Pescada revest. 7
141
7. SISTEMA DE COLETA DA PRODUÇÃO
PPE-2/ Coaltar
Rígida 6 1,83 13 36
PPE-1A Duplo
A plataforma PPE-1B abriga 5 poços, e a PPE-2, apenas 1 poço. Cada poço possui
linha de escoamento individual, diretamente para a plataforma central do campo de Pescada
PPE-1A, onde o fluido produzido é direcionado para um separador de teste ou diretamente
para a linha de exportação para Guamaré.
142
Figura 7.113 - Sistema de coleta e escoamento da produção dos campos de Pescada e Arabaiana
143
8. UNIDADES DE PRODUÇÃO
144
Figura 8.114 - Plataformas PPE-1A e PPE-1B
A seguir é feita uma descrição resumida das instalações acima mencionadas com suas
principais características:
Slug Catcher Sistema de recebimento de fluxo bifásico cuja finalidade, além de
separar a fase líquida da gasosa, é funcionar como um acumulador de líquido para alimentar
a carga da unidade de óleo diesel. É constituído por dois tramos de modo a possibilitar
manutenção sem a completa paralisação dos campos produtores.
Cada tramo possui 16 tubos de 42 polegadas de diâmetro e 180 m de comprimento,
possuindo uma leve inclinação para um dos lados, de modo a facilitar o escoamento das
fases líquidas e gasosas para extremos opostos. Conforme pode ser visto na Figura 9.116, a
saída de líquido é direcionada para a unidade de óleo diesel, e a de gás para a estação de
compressores. A Tabela 9.29, abaixo, resume as principais características do slug catcher.
146
Tabela 9.29 - Principais características do slug catcher
Item Valor Observação
Pressão normal de
6 kgf/cm2 g
operação
Limitada pela pressão máxima de trabalho de
Pressão máxima de
10 kgf/cm2 g Pescada e pelo volume do hold up existente
operação (estimada)
(PPE-1A)
Vazão máxima de gás 1500 M m3/d @20°C e 1 atm
este é o volume de slug máximo a receber.
Capacidade ao líquido 1997 m3 Este volume é recebido, mas pára os
compressores por segurança
Dois Turbo Compressores Têm por finalidade, comprimir o gás para permitir o seu
processamento nas Unidades de Processamento de Gás Natural I e II (UPGN-I e UPGN-II).
Suas principais características encontram-se na Tabela 9.31, abaixo.
147
Item Valor Observação
Pressão de sucção 5 kgf/cm2 g
Pressão de descarga 70 kgf/cm2 g
Unidade de Produção de Óleo Diesel Esta unidade tem por finalidade atender o
mercado de óleo diesel do estado do Rio Grande do Norte, em função das características do
óleo de Pescada. A contribuição de Arabaiana na carga desta unidade é muito pequena em
função de sua baixa produção de hidrocarbonetos líquidos. As principais características
dessa unidade estão resumidas na Tabela 9.32, abaixo.
148
Figura 9.116 - Fluxograma simplificado do processamento dos fluidos de Pescada em Guamaré
149
10. SISTEMA DE ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO
150
11. SISTEMA DE MEDIÇÃO
151
A periodicidade de medição dos fluidos é diária. A análise de qualidade do
condensado será feita periodicamente, sendo que a medição de densidade e de salinidade
será feita quando houver necessidade. A análise de teor de sedimentos será feita diariamente.
Para o gás, o procedimento de medição deve ser compatível com a AGA Report
números 3, 7 ou 8. O medidor será uma placa de orifício com correção de temperatura,
pressão e densidade (composição via cromatógrafo de processo) on-line. A periodicidade de
medição será diária. A aferição dos medidores será de acordo com o critério de Shumacher
(que leva em conta o histórico do erro das 3 ultimas calibrações). A análise de qualidade do
gás (teores de CO2 e de H2S, composição, poder calorífico e teor de inertes), terá
periodicidade diária pelo cromatógrafo de processo da Unidade de Processamento de Gás,
UPGN-II.
152
PESCADA
PPE-1B
PPE-1A
6 x 1,83 km
PPE-2
MEDIÇÃO DE TESTES
PARA APROPRIAÇÃO
DUTO MULTIFÁSICO
PARTE MARÍTIMA
PARTE TERRESTRE
TRATAMENTO E EMED
ESTABILIZAÇÃO ÓLEO GÁS
EMED
ÓLEO UPGN
PÓLO GUAMARÉ
154
Composição de estoque estratégico de equipamentos, conjuntos de vedação e
acessórios para manutenção preventiva e corretiva das válvulas de controle.
155
13. MAPEAMENTO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO
156
14. SEGURANÇA OPERACIONAL E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
158
eletrônico. Da mesma forma, a inspeção das instalações e a sua manutenção são
desenvolvidas conforme programas e procedimentos. Os riscos das instalações e atividades
desenvolvidas são levantados através das planilhas de aspectos (causas) e impactos (efeitos)
e os mesmos são minimizados, mitigados ou eliminados através de procedimentos
operacionais, ações preventivas e/ou corretivas, como também através da informação e
conscientização do próprio empregado.
A análise dos resultados do gerenciamento dos riscos é realizado através de reuniões
periódicas com os próprios empregados, inclusive de contratados, reuniões com a supervisão
e fiscalização, reuniões de análise crítica do sistema envolvendo todas as gerências da
Unidade Operacional, onde são tomadas ações de manutenção e de realinhamento de ações
voltadas para o controle dos riscos das instalações e atividades desenvolvidas.
159
Sistema de Gestão SMS - ISO 14000 e BS 8800 NA UN-RNCE
Objetivos
Política SMS e
Metas
Plano de Ação
Prevenção
Controle Operacional Contenção P
( lano de Contingência)
Monitorização M
/ edição
Análise Crítica
Comunicação
Responsabilidade/Autoridade
Treinamento/ Conscientização/ Capacitação
Controle de Documentos
Anomalias
Registros SMS
Auditoria
160
14.2. Resposta a emergências
161
A sistemática de prevenção dos impactos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde é
gerenciada pelo controle operacional.
Pelas características e localização das plataformas do Campo de Pescada não foram
detectados riscos potenciais para a população.
São realizados exercícios simulados para hipóteses acidentais levantadas, com a
participação das pessoas envolvidas no controle da emergência, sendo a periodicidade
desses exercícios estabelecida em Plano de Gerenciamento de Simulados.
162
A execução dos serviços de inspeção é feita com base em procedimentos de execução
próprios, específicos e baseados nas Normas Técnicas Petrobras correspondentes. Cada
inspeção realizada gera um relatório, também cadastrado no sistema informatizado já
mencionado e um conjunto de recomendações, que também fica registrado no mesmo
sistema.
163
Analogamente a manutenção também tem um Sistema de Gerenciamento de
Manutenção (SGM). Mensalmente são retiradas as SOT´s solicitação de ordem de trabalho
com as diversas rotinas de manutenção preditiva dos equipamentos.
As manutenções corretivas são realizadas conforme necessidade e também registradas
no SGM. As linhas de produção do campo são inspecionadas com o objetivo de verificar o
nível de corrosão, trincas, etc.
Como melhoria da confiabilidade da operação dos poços, estão implantadas ações
para automação dos poços. O objetivo maior é propiciar uma maior segurança operacional
ao processo, contribuindo com uma maior eficiência operacional e garantida proteção contra
falhas, tanto do próprio equipamento quanto operacionais.
O campo de Pescada contempla 3 plataformas fixas tipo caisson, cujo escoamento
segue para armazenamento na Unidade de Processamento e Tratamento de Fluidos (UTPF)
em Guamaré-RN, que por sua vez transfere a produção do Campo de Pescada para um
Navio Aliviador através do Quadro de Bóias de Guamaré.
164
para a realização dos exames médicos periódicos previstos na legislação de Segurança e
Saúde no Trabalho.
Ainda que não existam elementos que permitam prever a possibilidade da ocorrência
de incrustações radioativas de ocorrência natural na fase de desenvolvimento desta
concessão, a Unidade Operativa responsável pela Concessão dispõe de um padrão para a
disposição de borra e cascalho contaminado com material radioativo de ocorrência natural,
caso tal fato venha a ocorrer.
Aa atividades/serviços desenvolvidos ou utilizados no campo de ARABAIANA, são
identificados e as respectivas tarefas listadas. Para cada tarefa é preenchida uma planilha
(Planilha de Identificação de Aspectos e Avaliação dos Impactos no Meio Ambiente, na
Segurança e na Saúde).
Para cada tarefa dos processos em análise são identificados os aspectos ambientais, de
segurança e de saúde, incluindo-se aqueles referentes aos produtos utilizados. Cada aspecto
identificado é listado na coluna correspondente da Planilha, bem como os seus impactos
associados. O manuseio de substâncias tóxicas ou perigosas é um desses aspectos.
As medidas mitigadoras para eliminar ou minimizar os aspectos relativos a manuseio
de produtos tóxicos ou perigosos poderão ser:
Ações imediatas de bloqueio (por ex. sinalizar a área, instalar chuveiros e lava-olhos de
emergência etc.);
Instalar equipamentos ou sistemas de controle;
Estabelecer o uso de equipamento de proteção individual;
Estabelecer monitoramento do local;
Estabelecer programas de treinamento;
Elaborar ou alterar padrões executivos que garantam o controle dos aspectos
significativos através da adoção de medidas específicas a serem observadas na execução
das tarefas;
Estabelecer planos de ação.
165
14.5. Especificações dos fluidos de perfuração dos poços de
desenvolvimento
Os fluidos acima foram testados pelo CENPES, tendo o trabalho sido objeto da tese de
mestrado Estudo da Toxicidade Marinha de Fluidos de Perfuração de Poços de Petróleo
(Veiga, 1998) junto à UFF, onde foi aprovado com grau máximo e onde pode ser facilmente
acessado.
Das conclusões do eEstudo são extraídas as seguintes afirmativas:
167
As 12 formulações de fluidos de perfuração avaliadas neste estudo estão aprovados e são
ambientalmente aceitas segundo o critério ecotoxicológico adotado pela agência de proteção
ambiental americana (EPA).
O Mysidium gracile e o Mysidopsis juniae mostraram ser bastante adequados e com grande
potencial para serem utilizados como organismos de referência, pois apresentaram
sensibilidade às amostras e boa repetibilidade entre réplicas das FPS (Fração Particulada
Suspensa) e são organismos autóctones.
Os testes de toxicidade com a espécie Mysidium gracile, apesar de ainda não estar
padronizado por uma instituição, mostrou-se aplicável a estudos ecotoxicológicos com
fluidos de perfuração.
Artemia sp e Poecília vivípara, de modo geral, não foram afetados de forma adversa pelas
várias formulações dos fluidos indicando que alguns organismos toleram bem a exposição
aos fluidos.
O valor da CL 50 de 3% da FPS, estabelecido pela EPA como limite da toxicidade de
fluidos de perfuração, parece adequado para os fluidos utilizados no Brasil.
A existência de um critério claro e específico também facilita o controle e a fiscalização
ambiental.
Foi também submetido aos mesmos testes um fluido sintético de perfuração, o fluido
N-parafina , cuja formulação é:
168
Baritina p/ 9,9 lb/bbl
171
15. DESATIVAÇÃO DO CAMPO
Documentos Referenciados:
Norma Petrobras N-2730: Abandono de Poços
Portaria ANP Nº 25, de 06/03/2002
PG-11-0091: Notificações de Abandono de Poços Produtores/Injetores Fase
de Produção - Etapa de Desenvolvimento
PG-11-0075: Solicitação de Autorização de Abandono de Poço de Produção
Todas as instalações e dutos submarinos serão limpos de qualquer agente que possa
poluir o meio ambiente e, sendo a disposição final realizada na locação, de vez que as
mesmas não precisam ser removidas, de acordo com regulamentação internacional em vigor.
Após o abandono dos poços, e retirada dos equipamentos e instalações existentes nas
plataformas fixas de aço, será iniciada a remoção dos conveses, corte das estacas e remoção
total da jaqueta, utilizando-se a própria Plataforma auto-elevatória (PA) que fez o abandono
dos poços, ou uma balsa guindaste (BGL ou Similar). Após a remoção as estruturas serão
embarcadas em balsas de transporte ou rebocadores e transportadas para terra, porto de
Guamaré, ou Natal, no Rio Grande do Norte.
A área ocupada pela instalação deverá no período de operação ser preservada e durante
e após a desmobilização, devidamente recuperada, segundo as melhores práticas da indústria
do petróleo, após o qual será devolvida à ANP.
173
15.2. Detalhamento do Projeto
174
15.2.3. Caracterização da disposição final, com definição das propriedades
químicas e físicas do local
O material que for retirado deverá ser disposto em local pré-selecionado com prévia
aprovação para descarte, minimizando-se o impacto ambiental. Para isto deverá ser
analisado, no mínimo, os seguintes aspectos:
características físicas e biológicas da área;
características das comunidades afetadas pela disposição;
características ambientais da área;
identificar valores sociais e físicos da área envolvida, seja terrestre ou marítima;
viabilidade técnico econômica do projeto de desativação;
licença vigente na área escolhida, emitida pelo órgão competente.
175
15.2.6. Levantamento dos efeitos potenciais de impacto
Os itens acima devem ser suficientemente explícitos para o levantamento dos fatores
potenciais de impacto ao meio ambiente, à saúde e à segurança, para subsidiar as medidas
tomadas pelo efeito da desativação nas suas diferentes fases.
15.2.7. Monitoramento
Para a provisão de fundos necessários para a desativação dos campos foi considerado
o abandono dos poços, limpeza dos dutos, desativação das plataformas, transporte de
equipamentos etc.
Com base nos quantitativos identificados foi feita uma estimativa de gastos para
abandono. De posse dessa estimativa de custos de abandono serão constituídas provisões
mensais com base numa taxa proporcional ao quociente da produção realizada no mês pela
reserva remanescente.
Estas estimativas de custos de abandono e provisões podem ser revisadas anualmente
levando em consideração mudanças nas curvas de produção / reservas e variações nos
valores inicialmente estimados.
176
16. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
177
ANEXOS
178
Anexo 1 Mapas das zonas do campo de Pescada, VOLUME I Zonas PD100, PD200;
VOLUME II Zonas PD300, PD400, PD500; VOLUME III - PD600, PD700, PD800
(consultar os volumes que acompanham o PD)
179
Anexo 2 Análises petrofisicas básicas do campo de Pescada
VH = horizontal
Obs.:
VV = Vertical
POÇO PROF (m) Tipo DIREÇÃO PHI K (MD)
1-RNS-27 2765,6 P VH2 8,1
1-RNS-27 2765,6 P VV 8,1 0,1
1-RNS-27 2766,6 P VH2 7,4
1-RNS-27 2766,6 P VV 7,4 0,1
1-RNS-27 2770,1 P VH2 9,5
1-RNS-27 2770,1 P VV 9,5 0,7
1-RNS-27 2770,6 P VH2 11,6
1-RNS-27 2770,6 P VV 11,6 0,7
1-RNS-27 2771,7 P VH2 11
1-RNS-27 2771,7 P VV 11 0,5
1-RNS-27 2772,4 P VH2 14
1-RNS-27 2772,4 P VV 14 0,8
1-RNS-27 2773,1 P VH2 13,1
1-RNS-27 2773,1 P VV 13,1 1,2
1-RNS-27 2773,5 P VH2 13,1
1-RNS-27 2773,5 P VV 13,1 0,9
1-RNS-27 2773,9 P VH2 12,5
1-RNS-27 2773,9 P VV 12,5 0,9
1-RNS-27 2774,5 P VH2 12,3
1-RNS-27 2774,5 P VV 12,3 0,3
1-RNS-27 2774,8 P VH2 10,4
1-RNS-27 2774,8 P VV 10,4 0,2
1-RNS-27 2775,5 P VH2 14,4
1-RNS-27 2775,5 P VV 14,4 3,3
1-RNS-27 2776,3 P VH2 14,8
1-RNS-27 2776,3 P VV 14,8 0,2
1-RNS-27 2777,8 P VH2 11,2
1-RNS-27 2777,8 P VV 11,2 0,1
1-RNS-27 2778,6 P VH2 13,5
1-RNS-27 2778,6 P VV 13,5 0,1
1-RNS-27 2779,1 P VH2 5,6
1-RNS-27 2779,1 P VV 5,6 0,1
1-RNS-27 2779,4 P VH2 14,3
1-RNS-27 2779,4 P VV 14,3 0,1
3-RNS-85 3428,1 P VH1 10,5 0,2
3-RNS-85 3428,1 P VH2 5,8
3-RNS-85 3428,1 P VV 5,8 0
3-RNS-85 3428,4 P VH1 12,8 11,4
3-RNS-85 3428,8 P VH1 12 7,2
3-RNS-85 3429,1 P VH1 9,3 6,2
3-RNS-85 3429,2 P VH1 13,4 7,7
3-RNS-85 3429,2 P VH2 12
180
VH = horizontal
Obs.:
VV = Vertical
POÇO PROF (m) Tipo DIREÇÃO PHI K (MD)
3-RNS-85 3429,2 P VV 12 2,2
3-RNS-85 3429,3 P VH1 14,8 21
3-RNS-85 3429,5 P VH1 11,5 0,2
3-RNS-85 3429,9 P VH1 13,6 0,6
3-RNS-85 3430 P VH1 16,4 1
3-RNS-85 3430,1 P VH1 16,6 1,6
3-RNS-85 3430,2 P VH1 15,6 2,6
3-RNS-85 3430,2 P VH2 15,2
3-RNS-85 3430,2 P VV 15,2 7,7
3-RNS-85 3430,3 P VH1 14,8 16,1
3-RNS-85 3430,4 P VH1 12,5 9,2
3-RNS-85 3430,45 P VH1 12,2 4,8
3-RNS-85 3430,5 P VH1 11,7 3,3
3-RNS-85 3430,8 P VH1 9,2 0,1
3-RNS-85 3430,9 P VH1 11,6 0,4
3-RNS-85 3431,1 P VH1 16 8,1
3-RNS-85 3431,2 P VH1 14,9 6,4
3-RNS-85 3431,2 P VH2 14,7
3-RNS-85 3431,2 P VV 14,7 0,3
3-RNS-85 3431,3 P VH1 15,3 1
3-RNS-85 3431,4 P VH1 15,8 0,9
3-RNS-85 3431,5 P VH1 13,9 2,4
3-RNS-85 3431,6 P VH1 12,9 1,3
3-RNS-85 3431,7 P VH1 11,1 1,9
3-RNS-85 3431,8 P VH1 12,2 5,4
3-RNS-85 3432,1 P VH1 13,3 2
3-RNS-85 3432,2 P VH1 11,1 3,4
3-RNS-85 3432,2 P VH2 11,7
3-RNS-85 3432,2 P VV 11,7 1,9
3-RNS-85 3432,6 P VH1 10,8 6
3-RNS-85 3432,7 P VH1 13,7 13,6
3-RNS-85 3432,9 P VH1 9,6 3,7
3-RNS-85 3433,3 P VH1 9,3 0,3
3-RNS-85 3433,3 P VH2 9,4
3-RNS-85 3433,3 P VV 9,4 0,1
3-RNS-85 3438,1 P VH1 11,8 0,1
3-RNS-85 3438,4 P VH1 12,8 0,1
3-RNS-85 3438,8 P VH1 13,1 0,3
3-RNS-85 3438,8 P VH2 7,5
3-RNS-85 3438,8 P VV 7,5 0
3-RNS-85 3439,2 P VH1 12,5 0,1
3-RNS-85 3439,5 P VH1 14,2 0,1
3-RNS-85 3441,6 P VH1 14,4 0,2
3-RNS-85 3442,2 P VH1 8,5 0,1
3-RNS-85 3442,6 P VH1 11,6 0,1
181
VH = horizontal
Obs.:
VV = Vertical
POÇO PROF (m) Tipo DIREÇÃO PHI K (MD)
3-RNS-85 3443,1 P VH1 15,9 2,4
3-RNS-85 3443,1 P VH2 15,4
3-RNS-85 3443,1 P VV 15,4 0,8
3-RNS-85 3443,7 P VH1 5,9 0,1
3-RNS-85 3732,1 P VH1 6,5 0,3
3-RNS-85 3732,1 P VV 7,4 0,19
3-RNS-85 3732,4 P VH1 13,8 1,6
3-RNS-85 3732,75 P VH1 11,8 0,3
3-RNS-85 3733,1 P VH1 12,5 0,5
3-RNS-85 3733,1 P VV 11,9 0,4
3-RNS-85 3733,4 P VH1 11,1 0,4
3-RNS-85 3733,65 P VH1 10,5 0,5
3-RNS-85 3733,95 P VH1 9,3 0,3
3-RNS-85 3733,95 P VV 8,5 0,18
3-RNS-85 3734,2 P VH1 11,7 0,3
3-RNS-85 3734,45 P VH1 5,3 0,16
3-RNS-85 3736,6 P VH1 7,8 0,4
3-RNS-85 3736,6 P VV 6,9 0,2
3-RNS-85 3736,9 P VH1 9,5 0,3
3-RNS-85 3738,25 P VH1 3,1 0,1
3-RNS-86 3434,1 P VH1 14,3 5,3
3-RNS-86 3434,1 P VH2 8,2
3-RNS-86 3434,1 P VV 8,2 0,1
3-RNS-86 3434,6 P VH1 8,8 0,1
3-RNS-86 3435,2 P VH1 6,6 0,2
3-RNS-86 3436,1 P VH1 9,4 8,8
3-RNS-86 3436,1 P VH2 9,6
3-RNS-86 3436,1 P VV 9,6 1,2
3-RNS-86 3436,3 P VH1 6,9 2,5
3-RNS-86 3436,4 P VH1 10,4 9,1
3-RNS-86 3436,6 P VH1 10,2 14,2
3-RNS-86 3436,8 P VH1 8,7 4,9
3-RNS-86 3437,1 P VH1 8,6 2,2
3-RNS-86 3437,3 P VH1 5,6 3,1
3-RNS-86 3437,3 P VH2 5,9
3-RNS-86 3437,3 P VV 0,6
3-RNS-96 3550,4 P VH1 15,8 0,2
3-RNS-96 3550,4 P VV 15,2 0,2
3-RNS-96 3550,95 P VH1 2,3 0,1
3-RNS-96 3550,95 P VV 3 0,1
3-RNS-96 3553,5 P VH1 1,8 0,1
3-RNS-96 3553,5 P VV 1,2 0,1
3-RNS-96 3557,65 P VH1 4,8 0,1
3-RNS-96 3557,65 P VV 4,2 0,1
3-RNS-96 3558,5 P VH1 16,6 0,7
182
VH = horizontal
Obs.:
VV = Vertical
POÇO PROF (m) Tipo DIREÇÃO PHI K (MD)
3-RNS-96 3558,5 P VV 13 0,2
3-RNS-96 3558,8 P VH1 14,4 1,3
3-RNS-96 3558,8 P VV 14,4 1,7
3-RNS-96 3559,15 P VH1 15,8 1,2
3-RNS-96 3559,15 P VV 15,6 1
3-RNS-96 3559,65 P VH1 7,6 0,1
3-RNS-96 3560,05 P VH1 8,1 0,12
3-RNS-96 3560,05 P VV 8,6 0,1
3-RNS-96 3560,75 P VH1 4,4 0,3
3-RNS-96 3560,75 P VV 4,6 0,1
3-RNS-96 4386,2 P VH1 6,7 0
3-RNS-96 4386,2 P VH2 6,9
3-RNS-96 4386,2 P VV 6,9 0
3-RNS-96 4386,5 P VH1 3,8 0,1
3-RNS-96 4386,9 P VH1 7,2 0,2
3-RNS-96 4387,3 P VH1 4,5 0,1
3-RNS-96 4387,3 P VH2 5,9
3-RNS-96 4387,3 P VV 5,9 0,1
3-RNS-96 4387,8 P VH1 3,1 0,1
3-RNS-96 4392,7 P VH1 5 0,2
3-RNS-96 4393,2 P VH1 5,2 0,6
3-RNS-96 4393,2 P VH2 5,6
3-RNS-96 4393,2 P VV 0,3
4-RNS-92 3096,2 P VH1 14,3 0,6
4-RNS-92 3096,2 P VH2 13,3
4-RNS-92 3096,2 P VV 13,3 0,5
4-RNS-92 3096,6 P VH1 11,1 3,8
4-RNS-92 3096,9 P VH1 12,9 27
4-RNS-92 3097,3 P VH1 11,3 1,7
4-RNS-92 3097,3 P VH2 13,1
4-RNS-92 3097,3 P VV 13,1 8,5
4-RNS-92 3097,6 P VH1 10,7 8,9
4-RNS-92 3098 P VH1 13,9 2,3
4-RNS-92 3098,2 P VH1 10,6 39,1
4-RNS-92 3098,2 P VH2 11,7
4-RNS-92 3098,2 P VV 11,7 10,6
4-RNS-92 3098,5 P VH1 9,5 2,9
4-RNS-92 3098,8 P VH1 9,2 10,3
4-RNS-92 3099,2 P VH1 11 33,3
4-RNS-92 3099,2 P VH2 11,7
4-RNS-92 3099,2 P VV 11,7 2,9
4-RNS-92 3099,5 P VH1 12,5 9,2
4-RNS-92 3099,8 P VH1 14 10,8
4-RNS-92 3101,3 P VH1 5,8 0,1
4-RNS-92 3101,9 P VH1 10,1 0,1
183
VH = horizontal
Obs.:
VV = Vertical
POÇO PROF (m) Tipo DIREÇÃO PHI K (MD)
4-RNS-92 3102,2 P VH1 13,1 0,7
4-RNS-92 3103,1 P VH1 12,4 0,3
184
VH = horizontal
Obs.:
VV = Vertical
POÇO PROF (m) Tipo DIREÇÃO PHI K (MD)
4-RNS-92 3116,2 P VH1 8,3 0,1
4-RNS-92 3116,4 P VH1 6,2 0,1
185
Anexo 3 - Perfis Corridos nos Poços do Campo de Pescada
Poco: 7-PE-1D-RNS
???????????????????
Poco: 7-PE-2D-RNS
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
153 01 SDL\ HALLIBURTON 01 A 21/11/1998 2846.20(-2650.94) 3718.00(-3452.23)
197 01 DSN\ A 2846.20(-2650.94) 3712.20(-3446.60)
165 01 GR A 2846.50(-2651.18) 3709.30(-3443.78)
021 02 DLL\ HALLIBURTON 01 A 2846.20(-2650.94) 3115.00(-2886.58)
165 02 GR B 2775.00(-2592.39) 2846.20(-2650.94)
Poco: 7-PE-3D-RNS
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
035 01 DIS\ SCHLUMBERGER 01 A 28/09/1999 3070.00(-2714.93) 4087.80(-3585.02)
150 01 LDL\ A 3070.00(-2714.93) 4077.10(-3575.76)
194 01 CNL A 3070.00(-2714.93) 4071.30(-3570.76)
165 01 GR A 3070.00(-2714.93) 4067.50(-3567.49)
Poco: 1-RNS-27
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
005 01 IES\ SCHLUMBERGER 01 A 13/09/1980 590.80( -562.80) 1787.20(-1759.20)
020 01 DLL\ A 590.80( -562.80) 1787.20(-1759.20)
105 01 BHC\ A 590.80( -562.80) 1785.00(-1757.00)
165 01 GR A 590.80( -562.80) 1787.20(-1759.20)
140 02 FDC SCHLUMBERGER 01 A 590.80( -562.80) 1787.20(-1759.20)
105 03 BHC\ SCHLUMBERGER 01 B 590.80( -562.80) 1785.00(-1757.00)
165 03 GR B 302.40( -274.40) 1778.00(-1750.00)
186
237 04 HDT SCHLUMBERGER 01 A 700.00( -672.00) 1792.00(-1764.00)
005 01 IES\ SCHLUMBERGER 02 B 24/10/1980 1798.00(-1770.00) 3727.70(-3699.70)
105 01 BHC\ C 1798.00(-1770.00) 3725.30(-3697.30)
165 01 GR C 1798.00(-1770.00) 3720.40(-3692.40)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 02 B 1798.00(-1770.00) 3727.00(-3699.00)
165 02 GR D 1798.00(-1770.00) 3720.40(-3692.40)
105 03 BHC SCHLUMBERGER 02 D 1798.00(-1770.00) 3725.30(-3697.30)
237 04 HDT SCHLUMBERGER 02 B 1798.00(-1770.00) 3726.50(-3698.50)
246 05 WST SCHLUMBERGER 02 A 598.00( -570.00) 3719.00(-3691.00) (19 NIVEIS)
Poco: 3-RNS-84
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 01 A 13/09/1985 742.00( -714.00) 1753.00(-1725.00)
105 01 BHC\ A 742.00( -714.00) 1743.00(-1715.00)
165 01 GR A 50.00( -22.00) 1746.00(-1718.00)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 02 B 06/10/1985 1743.00(-1715.00) 3005.50(-2977.50)
105 01 BHC\ B 1743.00(-1715.00) 2996.50(-2968.50)
165 01 GR B 1743.00(-1715.00) 2998.50(-2970.50)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 02 A 2600.00(-2572.00) 3006.50(-2978.50)
194 02 CNL A 2600.00(-2572.00) 3002.00(-2974.00)
220 03 CDR\ SCHLUMBERGER 02 A 1743.00(-1715.00) 2050.00(-2022.00)
237 03 HDT A 2050.00(-2022.00) 3007.00(-2979.00)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 03 C 06/11/1985 3002.00(-2974.00) 3682.00(-3654.00)
105 01 BHC\ C 3002.00(-2974.00) 3673.00(-3645.00)
165 01 GR C 3002.00(-2974.00) 3675.00(-3647.00)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 03 B 3002.00(-2974.00) 3683.00(-3655.00)
194 02 CNL B 3002.00(-2974.00) 3678.50(-3650.50)
237 03 HDT SCHLUMBERGER 03 B 3002.00(-2974.00) 3684.00(-3656.00)
187
Poco: 3-RNS-85
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
005 99 IEL\ GO INTERNATIONAL 01 A 01/01/1900 620.00( -595.00) 1399.00(-1373.96)
105 99 BCS\ A 620.00( -595.00) 1390.80(-1365.76)
165 99 GR A 110.00( -85.00) 1383.80(-1358.77)
005 99 IEL\ GO INTERNATIONAL 02 B 01/01/1900 1399.00(-1373.96) 2535.80(-2508.84)
105 99 BCS\ B 1393.00(-1367.96) 2529.30(-2502.34)
246 99 WSS\ A 350.00( -325.00) 1625.00(-1599.72)
246 99 WSS\ B 2425.00(-2398.06) 2525.00(-2498.05)
165 99 GR B 1383.80(-1358.77) 2524.10(-2497.15)
005 99 IEL\ GO INTERNATIONAL 03 C 01/01/1900 2535.80(-2508.84) 3806.00(-3774.19)
105 99 BCS\ C 2531.00(-2504.04) 3797.90(-3766.16)
140 99 CDL\ A 2531.00(-2504.04) 3806.00(-3774.19)
194 99 CNS\ A 2531.00(-2504.04) 3803.80(-3772.01)
237 99 FED A 2540.00(-2513.04) 3800.00(-3768.24)
165 99 GR C 2531.00(-2504.04) 3792.60(-3760.90)
Poco: 3-RNS-86
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
005 01 IEL\ GO INTERNATIONAL 01 A 28/02/1986 744.20( -720.20) 1921.80(-1897.80)
105 01 BCS\ A 744.20( -720.20) 1913.60(-1889.60)
165 01 GR A 140.00( -116.00) 1908.10(-1884.10)
005 01 IEL\ GO INTERNATIONAL 02 B 24/03/1986 1921.80(-1897.80) 3152.60(-3128.60)
105 01 BCS\ B 1913.60(-1889.60) 3144.40(-3120.40)
165 01 GR B 1908.00(-1884.00) 3138.90(-3114.90)
246 02 WSS GO INTERNATIONAL 02 A 525.00( -501.00) 3153.00(-3129.00) ( 18 NIVEIS )
140 03 CDL\ GO INTERNATIONAL 02 A 2800.00(-2776.00) 3152.80(-3128.80)
194 03 CNS A 2800.00(-2776.00) 3149.60(-3125.60)
005 01 IEL\ GO INTERNATIONAL 03 C 30/04/1986 3146.00(-3122.00) 3924.80(-3900.80)
105 01 BCS C 3144.40(-3120.40) 3918.40(-3894.40)
140 03 CDL\ GO INTERNATIONAL 03 B 3152.80(-3128.80) 3925.00(-3901.00)
194 03 CNS B 3149.60(-3125.60) 3922.30(-3898.30)
165 03 GR C 3138.90(-3114.90) 3919.80(-3895.80)
188
TEMPERATURA EXTRAPOLADA EM PERFILAGEM
N.PERF. TEMP. EXTRAPOLADA PROF. GRAFICO METODO DE EXTRAPOLACAO
2 270.0 3129.00 LACHENBRUCH & BREWER
3 316.0 3901.00 LACHENBRUCH & BREWER
Poco: 3-RNS-88DA
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 01 A 16/02/1986 1794.50(-1711.14) 2602.30(-2445.92)
010 01 ISF\ B 2250.00(-2138.13) 2799.30(-2618.63)
105 01 BHC\ A 1794.50(-1711.14) 2593.50(-2438.30)
105 01 BHC\ B 2250.00(-2138.13) 2790.30(-2610.64)
165 01 GR B 2250.00(-2138.13) 2792.30(-2612.42)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 02 C 17/03/1986 2793.00(-2613.04) 3893.00(-3614.07)
105 01 BHC\ C 2793.00(-2613.04) 3884.00(-3605.78)
165 01 GR C 2793.00(-2613.04) 3886.50(-3608.08)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 02 A 2793.00(-2613.04) 3894.00(-3614.99)
194 02 CNL A 2793.00(-2613.04) 3889.50(-3610.84)
287 03 RFT SCHLUMBERGER 02 A 3311.50(-3082.47) 3536.50(-3286.51) (07 PRE-TESTES)
(05 TESTES)
Poco: 3-RNS-88DB
?????????????????
Poco: 3-RNS-88D
Não foi perfilado
Poco: 3-RNS-90D
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 01 A 28/06/1986 699.00( -674.85) 1752.40(-1679.48)
105 01 BHC\ A 699.00( -674.85) 1744.00(-1671.42)
189
165 01 GR A 699.00( -674.85) 1745.30(-1672.67)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 02 B 21/07/1986 1747.50(-1674.78) 2837.80(-2702.12)
105 01 BHC\ B 1747.50(-1674.78) 2828.70(-2693.57)
165 01 GR B 1747.50(-1674.78) 2830.80(-2695.54)
004 01 IL\ SCHLUMBERGER 03 A 13/08/1986 2830.00(-2694.79) 3677.00(-3506.55)
105 01 BHC\ C 2830.00(-2694.79) 3668.00(-3497.95)
165 01 GR C 2830.80(-2695.54) 3670.00(-3499.86)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 03 A 2830.00(-2694.79) 3678.20(-3507.70)
194 02 CNL A 2830.00(-2694.79) 3678.20(-3507.70)
Poco: 4-RNS-92
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 01 A 29/03/1987 649.50( -627.50) 1748.00(-1726.00)
105 01 BHC\ A 649.50( -627.50) 1738.30(-1716.30)
165 01 GR A 110.00( -88.00) 1741.10(-1719.10)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 02 B 17/04/1987 1748.00(-1726.00) 2697.00(-2675.00)
105 01 BHC\ B 1744.00(-1722.00) 2687.00(-2665.00)
165 01 GR B 1741.00(-1719.00) 2690.00(-2668.00)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 02 A 2398.00(-2376.00) 2698.00(-2676.00)
194 02 CNL A 2398.00(-2376.00) 2693.50(-2671.50)
246 03 WST SCHLUMBERGER 02 A 625.00( -603.00) 2695.00(-2673.00) (20 NIVEIS)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 03 C 18/05/1987 2697.00(-2675.00) 3802.20(-3780.20)
140 01 FDC\ B 2698.00(-2676.00) 3795.60(-3773.60)
194 01 CNL\ B 2693.50(-2671.50) 3790.90(-3768.90)
165 01 GR C 2690.00(-2668.00) 3796.00(-3774.00)
105 02 BHC SCHLUMBERGER 03 C 2687.00(-2665.00) 3801.70(-3779.70)
169 03 NGS SCHLUMBERGER 03 A 2400.00(-2378.00) 3802.00(-3780.00)
237 04 HDT SCHLUMBERGER 03 A 2678.50(-2656.50) 3800.00(-3778.00)
Poco: 3-RNS-94DA
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
190
005 01 IEL\ GO INTERNATIONAL 01 A 14/03/1987 1985.00(-1887.79) 3637.00(-3333.17)
105 01 BCS A 1985.00(-1887.79) 3637.00(-3333.17)
140 02 CDL\ GO INTERNATIONAL 01 A 2490.00(-2340.20) 3637.80(-3333.91)
194 02 CNS\ A 2490.00(-2340.20) 3637.00(-3333.17)
165 02 GR A 572.00( -547.84) 3632.70(-3329.25)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 02 A 08/04/1987 3635.00(-3331.35) 4471.00(-4095.07)
105 01 BHC\ B 3635.00(-3331.35) 4471.00(-4095.07)
165 01 GR B 3635.00(-3331.35) 4464.00(-4088.68)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 02 B 3635.00(-3331.35) 4472.00(-4095.98)
194 02 CNL B 3635.00(-3331.35) 4472.00(-4095.98)
Poco: 3-RNS-94D
Não foi perfilado
Poco: 3-RNS-95DA
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
005 01 IEL\ GO INTERNATIONAL 01 A 09/07/1987 2101.80(-1950.29) 3341.20(-3099.28)
105 01 BCS\ A 2101.80(-1950.29) 3336.50(-3094.96)
165 01 GR A 597.90( -573.64) 3329.60(-3088.62)
005 01 IEL\ GO INTERNATIONAL 02 B 06/08/1987 3341.20(-3099.28) 4459.00(-4104.96)
105 01 BCS B 3336.50(-3094.96) 4452.50(-4099.16)
140 02 CDL\ GO INTERNATIONAL 02 A 3335.00(-3093.59) 4459.60(-4105.49)
194 02 CNS A 3335.00(-3093.59) 4456.40(-4102.64)
165 02 GR B 3329.60(-3088.62) 4453.90(-4100.41)
Poco: 3-RNS-95D
Não foi perfilado
191
Poco: 3-RNS-96
AQUISICAO/PROCESSAMENTO
COD GR TIPO CIA COR DESC DATA TOPO BASE
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 01 A 22/02/1987 2019.00(-1986.61) 3350.80(-3312.22)
105 01 BHC\ A 2019.00(-1986.61) 3341.80(-3303.23)
165 01 GR A 710.00( -677.99) 3343.80(-3305.23)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 01 A 2850.00(-2812.10) 3352.00(-3313.41)
194 02 CNL A 2850.00(-2812.10) 3347.30(-3308.72)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 02 B 28/03/1987 3344.50(-3305.92) 4178.00(-4138.28)
140 01 FDC\ B 3344.50(-3305.92) 4171.40(-4131.69)
194 01 CNL\ B 3344.50(-3305.92) 4166.70(-4127.00)
165 01 GR B 3343.80(-3305.23) 4171.80(-4132.09)
105 02 BHC SCHLUMBERGER 02 B 3344.50(-3305.92) 4177.50(-4137.78)
010 01 ISF\ SCHLUMBERGER 03 C 10/04/1987 4178.00(-4138.28) 4514.60(-4474.42)
105 01 BHC\ C 4177.50(-4137.78) 4505.20(-4465.03)
165 01 GR C 4171.80(-4132.09) 4506.40(-4466.23)
140 02 FDC\ SCHLUMBERGER 03 C 4171.40(-4131.69) 4515.80(-4475.62)
194 02 CNL C 4166.70(-4127.00) 4511.10(-4470.93)
246 03 WST SCHLUMBERGER 03 A 3365.00(-3326.40) 3965.00(-3925.57) (41 NIVEIS)
192
Anexo 4 Resultados das análises de óleo e condensado
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
193
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
194
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
195
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
196
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
197
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
198
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
199
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
200
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
201
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
202
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
203
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
204
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
205
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
206
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
207
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
208
TOPO BASE DATA TEMP
POÇO ZONA DENS VISCDIN1 VISCDIN2 VISCDIN3 ENXOFTOT GRAUAPI KUOP SALINIDA AGUASEDI VISCCIN1 VISCCIN2
(m) (m) COLETA (OC)
209
Anexo 5 Resultados das análises de gás
POÇO TOPO (m) BASE (m) DATA COLETA ZONA DENS (AR)
3-RNS-86 3441 3466 1/5/1986 PD0200 ,666
3-RNS-86 3441 3466 1/5/1986 PD0300 ,666
3-RNS-86 3449 3459 1/6/1986 PD0300 ,791
3-RNS-86 3449 3459 1/5/1986 PD0300 ,78
3-RNS-86 3449 3459 1/5/1986 PD0300 ,805
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,832
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,856
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,856
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,832
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,832
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,856
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,856
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,832
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,832
3-RNS-88DA 3425 3434 1/12/1986 PD0100 ,856
3-RNS-88DA 3494 3503 1/12/1986 PD0200 ,75
3-RNS-88DA 3494 3503 1/12/1986 PD0200 ,75
3-RNS-88DA 3494 3503 1/12/1986 PD0200 ,75
3-RNS-88DA 3494 3503 1/12/1986 PD0200 ,75
3-RNS-88DA 3494 3503 1/12/1986 PD0200 ,75
7-PE-3D-RNS 3787,5 3823 29/1/2002 PD0400 ,8368
210
Anexo 6 Resultados das análises de água
FERRO SOLIDO
DATA DATA CALCIO CLORETO DENSIDADE MAGNESIO SALINIDADE BICARBON SODIO RESISTIV
POÇO TOPO BASE ZONA TOT PH CALC
COLETA ANÁLISE mg/l mg/l (Temp 0C) mg/l mg/l mg/l mg/l ohm.m
mg/l mg/l
211
FERRO SOLIDO
DATA DATA CALCIO CLORETO DENSIDADE MAGNESIO SALINIDADE BICARBON SODIO RESISTIV
POÇO TOPO BASE ZONA TOT PH CALC
COLETA ANÁLISE mg/l mg/l (Temp 0C) mg/l mg/l mg/l mg/l ohm.m
mg/l mg/l
212
FERRO SOLIDO
DATA DATA CALCIO CLORETO DENSIDADE MAGNESIO SALINIDADE BICARBON SODIO RESISTIV
POÇO TOPO BASE ZONA TOT PH CALC
COLETA ANÁLISE mg/l mg/l (Temp 0C) mg/l mg/l mg/l mg/l ohm.m
mg/l mg/l
213
FERRO SOLIDO
DATA DATA CALCIO CLORETO DENSIDADE MAGNESIO SALINIDADE BICARBON SODIO RESISTIV
POÇO TOPO BASE ZONA TOT PH CALC
COLETA ANÁLISE mg/l mg/l (Temp 0C) mg/l mg/l mg/l mg/l ohm.m
mg/l mg/l
214
Anexo 7 - Localização das plataformas, poços e dutos do campo de Pescada
215
Anexo 8 - Mapa batimétrico dos campos de Pescada, Arabaiana e Áreas do RNS-33, RNS-93 e RNS-128
216