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Indice
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10
GENERALIDADES ............................................................................................................ 11
CAPÍTULO 1. TRABALHOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES ............................ 12
Artº1.1. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA .......................................................................12
1.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 12
1.1.2. GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 13
1.1.3. DIRECÇÃO TÉCNICA DA EMPREITADA ................................................................................................ 13
1.1.4. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E OBRAS AUXILIARES ................................................................ 13
1.1.5. SINALIZAÇÃO DA ÁREA DOS TRABALHOS .......................................................................................... 14
1.1.6. PLACA DA OBRA .............................................................................................................................................. 14
1.1.7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 14
1.1.8. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 15
Artº1.2. IMPLANTAÇÃO E PIQUETAGEM ...............................................................................................15
1.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 15
1.2.2. GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 16
1.2.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 16
CAPÍTULO 2. MOVIMENTO DE TERRAS ....................................................................... 16
Artº2.1. ESCAVAÇÕES ..............................................................................................................................17
2.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 17
2.1.2. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................... 17
2.1.3. ESCAVAÇÃO COM MEIOS MECÂNICOS (LÂMINA, BALDE OU RIPPER) ..................................... 18
2.1.4. ESCAVAÇÃO COM RECURSO A EXPLOSIVOS ...................................................................................... 19
2.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 20
2.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 20
Artº2.2. REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO ......................................................................................................20
2.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 20
2.2.2. GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 21
2.2.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 21
2.2.4. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 22
Artº2.3. TRABALHOS DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES ......................................................................... 22
2.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 22
2.3.2. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................... 22
2.3.2.2. Definição das escavações ..................................................................................................................................... 23
2.3.3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 23
2.3.4. CLASSIFICAÇÃO DOS TERRENOS ............................................................................................................. 24
2.3.5. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 24
2.3.5.1. Demolição das construções existentes ............................................................................................................... 24
2.3.5.2. Escoramento prévio das construções vizinhas .................................................................................................. 25
2.3.5.3. Decapagem e colocação de depósitos de terras vegetais................................................................................... 25
2.3.5.4. Escavações para fundações de edifícios ............................................................................................................. 25
2.3.5.5. Endireitamento dos fundos de escavações......................................................................................................... 25
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ANEXOS:......................................................................................................................... 159
INTRODUÇÃO
As Especificações Técnicas estão organizadas em Artigos que correspondem à numeração dos Artigos constante no
Mapa de Quantidades. Assim sendo, elas constituem um complemento do Mapa de Quantidades e fornecem detalhes
dos requisitos que devem ser observados na execução do Projecto.
Os preços a serem apresentados pelos concorrentes deverão basear-se nas Condições Técnicas descritas para cada
Artigo e respectivos anexos.
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No preço de cada Artigo deverão estar compreendidos todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa
execução e aplicação, sendo de salientar os descritos e devem seguir as indicações dos respectivos desenhos.
Em tudo o que estiver omisso nestas Especificações Técnicas seguir-se-ão as disposições Legais ou Regulamentos
em vigor.
GENERALIDADES
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– Art.º – 1.1 – Montagem do estaleiro composto por escritórios do empreiteiro, ferramentaria, armazém para
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– Art.º – 1.9 – Medidas de segurança para trabalho contra intrusos no local da obra e iluminação durante o
decurso da empreitada.
– Art.º – 1.10 – Montagem e remoção da placa identificadora de obra em material resistente, com indicação
do projecto, Dono da obra, Consultores, Empreiteiro e subempreiteiro, data etc. (ver especificações
técnicas).
– Art.º – 1.11 – Remoção das instalações do estaleiro e limpeza geral, uma vez concluída a obra.
1.1.2. GENERALIDADES
– O Empreiteiro deverá fornecer e manter as instalações necessárias para executar os trabalhos de acordo
com as normas aplicáveis e boa prática de engenharia.
– Admite-se que o Empreiteiro, para formular a sua proposta, se tenha inteirado completamente das
condições locais, não só tudo o que possa ser considerado como condicionamento de produção, pelo que
não serão aceites quaisquer reclamações sobre eventuais dificuldades que possam surgir na execução dos
trabalhos por alegado desconhecimento e/ou insuficiência de informação.
– Da mesma forma deverá o Empreiteiro, para a elaboração da sua Proposta, procurar inteirar-se, junto do
Dono da Obra, da melhor localização para o estaleiro da obra.
– Após a assinatura do contrato e antes da consignação, o empreiteiro informará, por escrito, o nome do
director técnico da empreitada, indicando a sua qualificação técnica legal. Esta informação será
acompanhada por uma declaração subscrita pelo técnico designado, assumindo a responsabilidade pela
direcção técnica da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade.
– O depósito de materiais deverá garantir que os materiais que nele se encontrem fiquem perfeitamente
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– Os depósitos de materiais, equipamentos e as instalações fixas da empreitada deverão localizar-se nas zonas
para esse fim indicados. Ao longo da obra apenas será consentido a presença de equipamento em serviço e
dos materiais para consumo imediato. Não será permitida a acumulação de produtos de escavação ou de
entulhos.
– Todos os trabalhos nas condições indicados no ponto anterior deverão ser executados em perfeita
coordenação com os trabalhos de montagem dos equipamentos, de harmonia com as indicações que sejam
fornecidos pela Fiscalização, de modo a que os trabalhos se façam com o mínimo de perda de tempo.
– O Empreiteiro deve construir instalações sanitárias adequadas ao seu pessoal e será responsável pelo seu
comportamento sanitário. As instalações sanitárias serão removidas à custa do Empreiteiro no final da obra
e o terreno regularizado e limpo. Isto inclui garantir condições para que os trabalhadores tomem as suas
refeições em condições dignas, sobre um suporte apropriado e protegidos das intempéries.
– A placa deverá conter em forma visível a informação respeitante ao Designação de Empreitada, número de
referência, Dono da Obra, designação e logótipo do Financiador, Projectista, Fiscalização, Empreiteiro e
Subempreiteiros, número da licença de construção, e prazo de execução.
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– As medições relativas a actividade de instalações de vias de acesso, caminhos de circulação e vedação, serão
realizadas à unidade (Un.);
– As medições relativas a equipamentos de estaleiro (gruas, betoneiras, viaturas, tractores, etc), ferramentas e
utensílios ao equipamento auxiliar e outros meios mecânicos são em regra, incluídas nas medições dos
diferentes trabalhos em que o equipamento é utilizado;
– As medições relativas ao pessoal da obra (Director técnico, encarregado, pessoal de escritório e armazém,
operários de limpezas, cargas e descargas), são em geral incluídas nas medições dos diferentes trabalhos da
obra;
– O empreiteiro fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor sobre acidentes
de trabalho e medicina no trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, sendo da sua conta
os encargos que de tal resultem.
– O Empreiteiro é responsável pela protecção adequada de toda a obra quanto a tempestades e trovoadas,
chuvas, geada, águas superficiais ou freáticas. Deverá ainda fornecer e operar todos os sistemas de
bombagem necessários a manutenção das fundações livres de água bem como protecção dos trabalhos
acabados. Em caso de não cumprimento do exposto neste artigo, ou por desleixo dos seus trabalhadores ou
visitantes, o empreiteiro executará as reparações necessárias à sua custa.
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– Art.º – ....... – Levantamento topográfico dos níveis existentes a serem aprovados pelo projectista antes do
inicio dos trabalhos, incluindo a colocação de marcos de betão e a cota de soleira do projecto.
– Art.º – ....... – Implantação da obra incluindo marcação da obra e todos os elementos que formam os
edifícios de acordo com os desenhos.
– ...................
1.2.2. GENERALIDADES
– É da estrita competência do Empreiteiro a implantação e piquetagem da obra, respeitando as cotas e
dimensões indicadas no projecto. A implantação da obra está definida nos desenhos do projecto bem como
as cotas a cumprir.
– A observância das cotas de projecto, não isenta o Empreiteiro da verificação e rectificação de cotas, pelo
que deverá executar o levantamento topográfico antes de iniciar os trabalhos, bem como confirmar as cotas
das plataformas resultantes do movimento de terras. Marcos de referência para a definição da altimetria e
planimetria, devidamente apoiados, deverão ser implantados a custas do Empreiteiro e com a aprovação da
Fiscalização.
– Desta forma, deverá o Empreiteiro comunicar à Fiscalização quaisquer incongruências que detecte nas
cotas planimétricas ou altimétricas referentes à implantação da obra, sendo inteiramente responsável pelos
trabalhos que resultem das eventuais falhas do projecto não comunicadas em tempo.
– O empreiteiro é ainda obrigado a conservar todas as marcas ou referências visíveis existentes que tenham
sido implantadas no local da obra por outras entidades e só proceder à sua deslocação desde que autorizado
e sob a orientação da fiscalização.
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Artº2.1. ESCAVAÇÕES
2.1.1. ÂMBITO
Para efeitos deste Caderno de Encargos apenas se considera a distinção dos materiais escavados em materiais que
exigem a utilização de meios mecânicos ou explosivos na quantificação das rubricas relativas ás escavações na linha,
em valas de grande secção ou para aberturas de fundações de obras de arte. Em todos os restantes trabalhos de
escavação se considera o principio do” terreno de qualquer natureza”, a que correspondem as características de
ripabilidade média decorrente do estudo geológico-geotécnico.
– Art.º – ....... – Limpeza da camada vegetal superficial, até uma profundidade de 0,20m (média) e
regularização do terreno.
– Art.º – ....... – Escavação manual de terras na abertura de caboucos para a implantação das fundações.
– Art.º – ....... – Escavação para remoção de solos orgânicos em caixa de pavimento com profundidade média
de 500 mm a confirmar na obra pela fiscalização. O leito das escavações deverá ser nivelado, regado e
compactado de forma a obter um aterro com um proctor normal não inferior a 95% AASHO, os lados
verticais e rectos.
– ...................
As técnicas e os meios de equipamentos a utilizar na escavação dos materiais a reutilizar na construção dos aterros,
deverão ser os mais adequados para o tipo dos materiais em presença e para as condições atmosféricas previsíveis.
As escavações não deverão ser levadas abaixo das cotas previstas. Nos casos em que tal suceda, o material
removido abaixo da cota de projecto deve ser substituído por materiais com as características especificadas neste
caderno de encargos para Leitos do Pavimento, não sendo contudo, permitida a utilização de solos quando a
escavação ocorrer em materiais rochosos, quer o desmonte tenha sido ou não efectuado com explosivos.
A escavação deverá desenvolver-se para que seja assegurado um perfeito escoamento superficial das águas por
gravidade.
Se no decorrer das escavações, for encontrada água nascente, tal facto deve ser imediatamente considerado,
procedendo-se á respectiva captação e drenagem. O fundo das escavações deve ser, entretanto, mantida livre de
água por intermédio de bombagem ou outro meio.
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Na execução da escavação dever-se-á ter em atenção a regularidade final dos taludes para que obedeça á geometria
prevista nos perfis transversais do projecto.
A regularização dos taludes deve, além de não afectar a estabilidade da rocha alterada, proporcionar condições de
arborização e ainda harmonizar a estrada com a paisagem.
A variação da inclinação dos taludes deve fazer-se ao longo de 50 m, no caso das vias com dupla faixa de rodagem,
e em 25 m no caso das vias com faixa única.
As intersecções das superfícies dos taludes com o terreno natural têm de ser arredondadas, conforme se indica nos
desenhos. Este trabalho deve ser executado cuidadosamente para se evitar danos na vegetação exterior à área
escavada e logo que a escavação chegue à cota da primeira banqueta.
As banquetas em talude de escavação devem ter 3m de largura e uma inclinação transversal (para o interior) de
10%.
As valetas de plataforma têm de ser abertas de acordo com a inclinação e forma dos perfis transversais, modo a
evitar enchimentos.
As valetas de banqueta e crista, quando revestidas, devem ser betonadas contra o terreno.
A qualidade dos materiais resultantes de escavações na obra e a aplicar em aterro, deve ser verificada de maneira
continua durante o trabalho, de modo a permitir um controlo de execução eficaz. Assim, far-se-á pelo menos uma
caracterização em cada escavação.
A compactação relativa dos solos subjacentes ao do leito do pavimento, quando referida ao ensaio Proctor
Modificado, deve ser, pelo menos de 95%. Quando, após conclusão da escavação, se verificar que, àquela cota, as
condições “in situ” não satisfazem o acima estipulado, dever-se-á proceder a escarificação da plataforma até uma
profundidade de 0,30m, procedendo-se depois á sua humidificação, se necessário, e compactação, conforme
especificado anteriormente. Quando houver que promover a sua substituição, serão substituídos por materiais com
características especificadas neste Caderno de Encargos para Leitos do Pavimento.
Quando houver necessidade de se proceder a “desmonte a fogo” em áreas urbanisticamente ocupadas, deverá o
Adjudicatário tomar as precauções necessárias, que deverão incluir avisos
Para efeitos de medição, considerar-se-ão como desmontados com meios mecânicos todos os materiais que não
exijam o recurso à utilização de explosivos.
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A quantificação dos respectivos volumes será efectuada de acordo com o procedimento referido nas escavações
com recurso a explosivos.
No que se refere ao processo construtivo em escavação de médio a grande porte (com duas banquetas), o
desmonte deverá ser iniciado a cerca de 5 metros da crista do talude, até se atingir a cota da banqueta, de modo a
permitir a observação directa dos materiais ocorrentes e a permitir introduzir eventuais correcções na geometria do
talude ou nas obras de construção projectadas. Nestes casos o processo construtivo será pois, faseado.
Este procedimento só não será seguido quando for incompatível com as soluções de contenção projectadas, ou
quando o conhecimento do maciço o dispense, exigindo-se contudo a aprovação prévia da Fiscalização.
No desmonte dos maciços rochosos recorrendo a explosivos, terá de ser utilizada a técnica do pré corte,
indispensável para garantir o corte do talude de forma correcta e de acordo com a geometria indicada. Este
procedimento permite minimizar a propagação de vibrações ao maciço, e assim reduzir os efeitos da
descompressão e os consequentes fenómenos da instabilidade. Para este fim deverá proceder-se à execução da
furação segundo o plano teórico dos taludes, devendo neste caso o afastamento dos furos não ultrapassar 1,0m.
Os métodos de desmonte, que devem ser submetidos à aprovação prévia da fiscalização, e os planos de fogo
devem ser concebidos em função das características geológicas do maciço, devendo ter em conta os seguintes
aspectos:
– a escavação será preferencialmente feita mediante furos verticais e/ou paralelos ao talude a formar;
– os furos paralelos ao talude para realização do pré-corte não devem apresentar desvios em relação á
inclinação e direcção teóricas;
– o plano de fogo deve também ser ajustado de modo a obter-se um material de granulometria contínua e
extensa com vista à sua reutilização em aterros;
A quantidade dos volumes escavados e desmontados com recurso a explosivos será efectuada ao metro cúbico
(m3) a partir dos perfis transversais do projecto, de acordo com a metodologia, sob pena de todos os materiais
serem considerados como tendo sido desmontados com meios mecânicos.
Sempre que do processo de desmonte e remoção resulte, numa parte muito significativa dos volumes escavados,
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blocos com diâmetro superior a 0,80 m ou com volume superior a 0,50 m3, de modo a que a reutilização destes
materiais na construção dos aterros exija um trabalho complementar de demolição por taqueamento ou por
recurso a martelos pesados, considerarse-á que 30% deste material escavado (delimitado previamente com o
acordo da fiscalização e recorrendo à implantação de marcas no terreno que permitam a sua fácil aferição) foi
desmontado com recurso a explosivos e os restantes 70% mecanicamente.
Estas situações ocorrem frequentemente nas zonas graníticas com níveis de meteorização significativos, em zonas
calcárias com intercalações importantes de margas ou terra rossa e em zonas de transição xisto-grauváquicas e estes
materiais costumam produzir, depois do desmonte, granulometrias muito extensas e descontinuas correntemente
designadas por materiais tipo solo-enrocamento que exigem, normalmente, durante o processo de desmonte e
simultaneamente com os meios mecânicos de escavação, a utilização de outro tipo de equipamentos,
nomeadamente martelos hidráulicos pesados, e eventualmente de explosivos. A sua utilização na construção de
aterros obriga ainda a um trabalho complementar de preparação por demolição de blocos, correntemente
designado por taqueamento.
Pretende-se assim ter em conta este trabalho suplementar de taqueamento, que em alguns materiais tem um peso
considerável no processo posterior ao desmonte, mas que é indispensável à sua preparação para sua posterior
reutilização na construção de aterros.
Este conceito aplica-se apenas aos materiais escavados com estas características que serão reutilizados na
construção de aterros, pelo que a respectiva medição deverá ser alvo de uma análise final global, que se subordinará
aos princípios definidos, de modo a evitar que este “trabalho adicional” incida sobre materiais que eventualmente
possam vir a ser conduzidos a vazadouro e que portanto dispensam estes trabalhos complementares.
A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente fornecimento de
materiais, transporte, preparação, carga, colocação e retirada da obra.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
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– Art.º – ....... – Decapagem da camada vegetal superficial, até uma profundidade de 0,20m (média) e
regularização do terreno.
– ...................
2.2.2. GENERALIDADES
– A decapagem consistirá na escavação e remoção a depósito da camada superficial do solo orgânico. Incluirá
ainda a limpeza da superfície do terreno de ervas, sub-arbustos, etc. O solo vegetal decapado e transportado
a depósito deverá ser preservado para posterior utilização em revestimento de taludes ou em zonas onde, de
acordo com o projecto, tenha aplicação.
– Antes de se dar início aos trabalhos de escavação e aterro, proceder-se-á à limpeza da superfície do terreno,
de pedras grossas, detritos e vegetação lenhosa (arbustos e árvores), conservando todavia a vegetação sub-
arbústica e herbácea, a remover com a decapagem.
– A desmatação compreenderá o corte e o desenraizamento das árvores, arbustos e toscos, bem como a
limpeza do terreno de quaisquer entulhos, raízes e produtos do corte e desenraizamento mencionados. Os
materiais provenientes de desmatação serão queimados ou transportados a vazadouro e enterrados.
– Nas áreas a ser limpas todas as árvores, troncos, raízes e outra vegetação devem ser retiradas, excepto as
árvores e vegetação que sejam expressamente indicadas pela fiscalização ou pelo projecto para ficar. As
árvores que não forem destruídas deverão ser limpas de ramos mortos.
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A medição em m3 será efectuada a partir das áreas determinadas em projecção horizontal multiplicadas pela
profundidade média das escavações.
A medição engloba as operações relativas à execução dos trabalhos de remoção da camada superficial de terra
vegetal, nomeadamente: escavação, carga, transporte, descarga e espalhamento.
Sempre que necessário, as operações da alínea anterior poderão ser medidas em rubricas próprias.
As medições indicarão a distância média provável de transporte e, sempre que possível, o local de depósito ou
vazadouro dos produtos de decapagem.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
– Art.º – ....... – Escavação manual de terras na abertura de caboucos para a implantação das fundações.
– Art.º – ....... – Escavação para remoção de solos orgânicos em caixa de pavimento com profundidade média
de 500 mm a confirmar na obra pela fiscalização. O leito das escavações deverá ser nivelado, regado e
compactado por forma a obter um aterro com um proctor normal não inferior a 95% AASHO, os lados
verticais e rectos.
– ...................
2.3.2. DEFINIÇÕES
São consideradas como escavações para fundações de edifícios as escavações que tem por objectivo escavações nas
quais os edifícios apareçam depois sobre o solo. Estas escavações incluem as valas, as trincheiras, os poços, e as
escavações superficiais. Para estas escavações à que ter em conta:
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– A construção de edifícios
O estabelecimento das ligações de esgotos e das ligações de canalizações diversas servindo os edifícios.
l≤ 2 m h≤1m
Uma escavação diz-se “trincheira” quando ‘l’ e ‘h’ satisfazem as relações seguintes, onde existem 2 casos possíveis:
1º caso: l ≤ 2 m e h < 1 m
Caso ‘h’ seja superior a 1m e o comprimento ’c’ seja da mesma ordem de grandeza que a largura ‘l’, a escavação é
chamada um “poço”.
Uma escavação é dita “escavação superficial” quando a sua largura ‘l’ e a sua profundidade ‘h’ satisfazem as
relações:
l>2m;h≤1\2m
Nos casos acima mencionados a profundidade ‘h’ é medida a partir do nível do solo, tal como ele se encontra na
altura da execução da escavação. Este pode ser o nível natural ou o que resulte da escavação anterior da
terraplanagem geral.
A execução dos aterros, desaterros e abertura de caboucos fica a cargo do empreiteiro. O empreiteiro assumirá para
todos os efeitos as responsabilidades pela segurança dos operários.
Antes do inicio dos trabalhos o adjudicatário deverá rever o projecto no sentido de obter informações sobre:
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experimentais, etc.
– A envolvente, nomeadamente no que diz respeito a linhas de água, existência de estradas e seu tráfego,
proximidade de pedreiras em exploração e seu horário de fogo.
– A obra em si no que diz respeito aos meios mecânicos a utilizar e à concomitância de outros trabalhos que
de algum modo possam afectar a estabilidade do terreno.
– O subsolo, isto é, se existem enterrados cabos eléctricos ou telefónicos, redes de água ou gás, etc., e de
acordo com a entidade proprietária ou concessionária desses serviços ou instalações, definir qual o
procedimento a adoptar (desviar, desligar, preservar, proteger, etc.), pois qualquer dano ou prejuízo
provocado nestes elementos será da responsabilidade do adjudicatário.
– Terrenos ordinários: terras vegetais, areias móveis, entulhos de formação recente, cascalho.
– Terrenos argilosos ou pedregosos não compactos: argilas, tufos, areias aglomeradas por ligante argiloso.
• Terrenos compactos:
– Rochas: devem ser atacadas utilizando uma picareta ou uma enxada (os conglomerados de seixos com
ligante natural e atacáveis com uma picareta ou enxada, pertencem a esta categoria).
– Rochas duras: são aquelas que são exploráveis à cunha, camartelo, ou martelopneumático.
– Rochas de sujeição: rochas cuja natureza necessitaria normalmente do uso de explosivos, mas nas quais este
uso é proibido pelo fiscal da obra, por causa de razões particulares.
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– A escavação solta inteiramente o espaço fixado pelos planos. Algum desvio por defeito não é admitido. Os
desvios por excesso devem ser inferiores a 10cm para as escavações em trincheira, em poço ou escavações
superficiais, e a 5 cm para as escavações em valas.
– Se no decurso da escavação em contacto com uma parede meia a conservar, e parece ao empreiteiro, que o
muro invade o espaço previsto para as escavações, avisa-se de imediato ao fiscal da obra.
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– As subprofundidades e as sobre larguras superiores ás tolerâncias indicadas acima são aterradas de maneira
a não modificar as condições de apoio ou sustentação das fundações. No entanto, e particularmente em
casos de subprofundidade, cabe ao fiscal da obra decidir se esta subprofundidade deve ser aterrada ou
atulhada pela alvenaria da fundação.
– Quando a fundação é executada por meios mecânicos, a extracção dos desaterros é suspensa o mais elevada
que a cota de fundo prevista e dentro do traçado previsto para as paredes, de maneira a evitar a conversão
do fundo e das paredes pelas chancelas do maquinismo. O acabamento da fundação é realizado, seja á mão,
seja por um processo que não apresente este inconveniente.
– Quando as camadas do terreno tem uma inclinação dirigida para o interior da fundação e a sua natureza
apresenta riscos de escorregamento, as paredes desta escavação dão lugar ás precauções necessárias:
consolidação, escoramento, ou adopção de uma inclinação de taludes mais branda.
– As partes do fundo da escavação em presença de alvenarias são dispostas de maneira a não apresentar
nenhuma saliência em vista dos níveis prescritos. Em compensação, é admitido umas subprofundidades
locais de 10cm no máximo, no caso das rochas e rochas de sujeição, e de 20cm no máximo, no caso das
rochas muito duras.
– Quando o uso de explosivos é autorizado pelo fiscal da obra, este uso está limitado pela obrigação de não
abalar o terreno nem as alvenarias vizinhas.
– No fundo da fundação, a acção dos explosivos não deve deslocar o terreno debaixo do nível previsto, tendo
em conta as tolerâncias fixadas.
– Nos casos acima descritos, o acabamento do fundo e das paredes deve ser realizado por outros meios.
– O encontro, nas escavações, de terreno infectado ou infestado por insectos deve ser verificado pelo fiscal
da obra que decide as medidas a tomar para assegurar a salubridade do estaleiro e se é conveniente, a
salubridade protecção de futuras construções.
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As escoras que transmitem esforços devem repousar sobre as superfícies de apoio para intermediários de escoras
de repartição bem ancoradas para evitar todo o escorregamento ou rompimento e todas as disposições úteis devem
ser tomadas se se temer que as peças possam arder.
Nos casos em que os trabalhos não ponham em causa, nem as construções existentes, nem as construções futuras,
o uso de palha ou de gesso opondo-se ao escoramento de terras é aceite.
– De qualquer maneira, as escoras são fixadas, neste caso, de maneira a suportar o conjunto existente até ao
superior às partes verticais duvidosas.
– Além disso, as disposições particulares de consolidação a tomar são fixadas pelo mestre da obra.
– O nível previsto para o fundo das escavações é inferior aquele das fundações de um imóvel existente e o
terreno é pouco coerente.
– Neste caso, poderá haver ou não uma retomada desde os alicerces das fundações existentes. Se não for
preciso uma retomada desde os alicerces, então o muro existente é escorado se for conveniente e as
disposições são tomadas para evitar todo o movimento do terreno sob este muro.
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Nos casos contrários, os fundos das valas de fundações dos muros periféricos são organizados conforme as
disposições do artigo 4.5.
Se a disposição dos lugares, não permite a evacuação das águas das escavações por gravidade, estas águas são
reunidas nos escoadouros de reunião e de bombagem. A colocação destes escoadouros é escolhido em volta do
empreendimento total devido ou dos edifícios (salvo a impossibilidade resultante das disposição dos lugares) e, ao
todo, em volta da colocação dos muros, pilares e fundações.
A colocação de escoadouros absorventes deve ser determinada de tal modo que os movimentos de água não sejam
prejudiciais á estabilidade das obras previstas para a realização de escavações. Salvo disposições contrárias das
peças do mercado, o abaixamento do nível da água nos escoadouros é limitado estritamente ao que é necessário
para assegurar a execução dos trabalhos.
O material de esterilização deve conter os maquinismos necessários para assegurar a permanência das
esterilizações. Os meios de protecção e esterilização nas escavações não devem ser retirados antes que o estado
avançado das escavações o permita. A ordem da retirada é dada pelo mestre da obra.
As escavações podem, em certos casos, ser executados na água, quer dizer, a uma altura de água superior a 10 cm.
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2.3.5.14. Aterros
Os aterros em vizinhança de fundações e os maciços importados contra estas são constituídos, seja com os
desentulhos ordinários provenientes das escavações, seja parcialmente ou na totalidade com materiais assegurando
a drenagem do solo na vizinhança das fundações.
As trincheiras são abertas por troços de comprimento definido. O fundo é construído de maneira regular.
Na ausência de outras prescrições as cotas mínimas de largura a adoptar para a colocação das canalizações de
brando diâmetro (não incluído a espessura da blindagem):
Nos casos do uso de engenhos mecânicos, as cotas mínimas aqui escritas podem ser reduzidas, tendo em conta a
natureza dos engenhos e as sujeições das colocações das canalizações no fundo da trincheira. O empreiteiro não
pode executar o aterro destas trincheiras antes do acordo do mestre da obra.
As escavações de repetição desde os alicerces são executados por pequenas partes, com a ajuda de trincheira, de
poços ou de galerias.
Em todos estes casos, as terras e as alvenarias têm de conservar as suas escoras e blindagens nas condições
previstas no capitulo .
Todas as disposições úteis são tomadas para que os suportes se mantenham em carga, sem abatimento prejudicial á
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obra a sustentar. As escoras destes suportes são estabelecidos de maneira a evitar o abatimento do solo.
A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos de escavação, nomeadamente: escavação,
baldeação, carga, transporte e descarga.
Sempre que necessário, as operações da alínea anterior poderão ser separadas em rubricas próprias.
As medições indicarão a distância média provável de transporte e, sempre que possível, o local de aterro, de
depósito ou vazadouro dos produtos de escavação.
As alvenarias, betões ou outras obras enterradas, serão deduzidas da medição e consideradas no capítulo de
demolições.
Na medição da escavação livre ainda há que ter em conta a escavação em profundidade e escavação à superfície.
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– As alturas ou profundidades serão medidas a partir do nível do terreno antes da execução das escavações e
incluem a espessura do betão de protecção ou de limpeza.
Os volumes de escavação devem ser considerados divididos em diferentes camadas com 1,5 m de espessura em
profundidade.
A escavação de valas e de trincheiras com desenvolvimento em curva devem ser medidas em rubricas próprias.
A medição engloba todas as operações relativas ao trabalho de escavação, nomeadamente: escavação, baldeação,
carga, transporte e descarga.
Sempre que necessário as operações da alínea anterior poderão ser divididas em rubricas próprias.
As medições indicarão a distância média provável de transporte e, sempre que possível, o local de aterro, de
depósito ou vazadouro dos produtos de escavação
As medições indicarão a origem dos locais de escavação dos produtos a utilizar no aterro.
Estas regras não se referem à regularização de parâmetros verticais de escavação, cuja medição estará incluída na
própria escavação.
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A compactação superficial de terras só será considerada isoladamente quando não for acompanhada de reposição
de terras.
A escavação de terras de depósito ou de empréstimo necessárias à execução dos aterros será incluída no
subcapítulo escavação livre.
• Escoramento e entivação
A medição será realizada em m2 de parâmetro escorado e entivado.
Sempre que necessário, as medições serão realizadas de modo a que os trabalhos fiquem individualizados segundo:
Quando se adoptar a regra da alínea anterior, os volumes de movimento de terras correspondentes às diferentes
camadas indicadas na alínea b) do subcapítulo abertura de valas, trincheiras e poços, serão medidos separadamente
em rubricas próprias.
Quando não se adoptar a regra da alínea a) e forem medidas separadamente a escavação, a reposição de terras e a
compactação, só são deduzíveis os volumes ocupados pelas canalizações e cabos enterrados iguais ou superiores a
0,1m3 por metro de tubagem.
2.3.7.3. Fundações
• Regras gerais
As medições relativas às fundações serão particularizadas nos subcapítulos seguintes:
– Fundações indirectas
– Fundações directas
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As medições dos trabalhos serão realizadas de modo a ficarem individualizados os trabalhos de betão, cofragens, e
armaduras e ordenadas em rubrica de trabalhos relativos a infraestruturas.
• Protecção de fundações
A medição será realizada em m2.
A medição indicará a espessura da camada de betão para protecção e regularização da base das fundações.
Se existirem moldes laterais, a sua medição será realizada em rubrica própria e incluída em cofragens de protecção
de fundações do presente capítulo.
• Enrocamentos e massames
A medição será realizada em m2.
A medição engloba todas as operações necessárias à execução dos trabalhos de massame, nomeadamente:
preparação do solo das fundações, enrocamento e betão.
No caso de sapatas isoladas com formas geométricas complexas a medição é efectuada por decomposição em
figuras geométricas simples. Para sapatas contínuas ou vigas de fundação, o volume será obtido multiplicando a
área da secção transversal de cada troço pelo respectivo comprimento. Os comprimentos dos troços das sapatas
serão determinados segundo figuras geométricas simples.
Para sapatas contínuas, cuja secção pode ser decomposta num rectângulo e num trapézio, serão de desprezar as
diferenças de volume resultantes da aplicação do método indicado na alínea anterior relativamente ao seu valor
real.
No caso da secção transversal das sapatas contínuas ser variável, a medição poderá ser realizada a partir da secção
transversal média.
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As medidas para a determinação das medições são obtidas das superfícies moldadas, considerando como limites
dos elementos os indicados nos subcapítulos anteriores.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
– Art.º – ....... – Aterro, respaldo e compactação em caixa de pavimento térreo, com solos arenosos
provenientes de câmara de empréstimo, em camada de 150mm de espessura, com compactador mecânico
(placa vibratória), por forma a obter um aterro com um proctor normal não inferior a 95% AASHO.
– ...................
– Os aterros serão executados por camadas não superior a 0.20m, devidamente regadas e compactadas, com
terras provenientes dos desaterros e/ou de empréstimo para cumprir a modelação, nomeadamente quanto
ao ordenamento altimétrico quer quanto ás disposições referidas e designadas no projecto.
– O grau de compactação deverá verificar-se uniformemente em toda a camada ensaiada, não se procedendo
ao espalhamento de toda a camada sem que a anterior tenha o grau de compactação fixado. O valor de 95%
do ensaio de Proctor Modificado deverá ser tomado como limite inferior.
– Qualquer camada, ou sua porção, que não atinja a compactação mínima exigida será escarificada e
recompactada até que se obtenha o grau de compactação exigido (ver 2.3.3) e satisfaça a Fiscalização.
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– As terras para aplicação em aterros serão limpas de raízes ou outros desperdícios e de qualidade a aprovar
pela Fiscalização. Não são aceitáveis terras vegetais, nem solos argilosos ou siltosos, de difícil compactação.
– A consolidação com cimento (solo-cimento), quando necessária, será feita como proposto pelo Empreiteiro
e aprovado pela Fiscalização.
– Não se farão aterros contra paredes, fundações ou vigas lintel, antes de estes elementos terem atingido
resistência suficiente e de ter obtido a respectiva aprovação da Fiscalização.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
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Esta especificação aplica-se aos trabalhos de fornecimento, transporte e colocação em obra de betão armado
corrente, sem recurso a técnicas especiais, correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:
– Art.º – ....... – Execução de betão de limpeza em leito das fundações com 50mm de espessura ao traco 1:5:5.
– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão armado (betão B25), (não se deve incluir traço o betão
deve ser produzido pelo Empreiteiro ou fornecedor e atender as características de resistência e outras
relacionadas com controlo de produção) em sapatas corridas de secção rectangular, (ver projecto estrutural)
– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão armado (betão B25) em arranques de pilares, (ver projecto
estrutural)
– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão simples (betão B25) em laje maciça de pavimento térreo,
com espessura 15 cm. O betão será aplicado em superfícies contínuas que não ultrapassarão 30 m2,
separadas por juntas de construção acabadas com argamassa de dosagem 1:5, 7 dias após a betonagem
inicial.
– ...................
– Cimento
– Água de amassadura
3.1.2.2. Trabalhos
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O trabalho em apreço relaciona-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser conformes ao
especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
Não será permitido qualquer processo de transporte ou transbordo que possa causar segregações, assentamento ou
fractura dos inertes mais grossos, excessiva secura, exagerada exposição à chuva e ao sol, ou quaisquer outros
efeitos que prejudiquem a sua qualidade que alterem as características do betão até ao lançamento nas cofragens.
No caso de utilização de bombas de betão deverá ser indicado o rendimento da máquina, distância de transporte e
diâmetro da tubagem. No caso de bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo três vezes a
dimensão máxima do agregado.
Quando sejam de recear efeitos de retracção, a Fiscalização instrui o empreiteiro no sentido de deixar em aberto as
juntas de betonagem com a largura suficiente para que possam ser betonadas posteriormente.
A betonagem deverá satisfazer o estabelecido no R.E.B.A.P. e na NP ENV 206, atendendo ainda ao especificado
no projecto e neste caderno de encargos.
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– a superfície de encontro à qual se vai betonar não deve absorver água do betão e por isso convém estar
saturada;
– não deve existir água livre na superfície pelo que é necessário limpá-la de modo a fazer desaparecer todas as
poças e locais onde se acumula;
– o betão tem de ser doseado para suportar o efeito de parede produzido pela superfície de encontro à qual se
vai betonar. Se esta é lisa, já deve estar preparada para suportar tal efeito, mas sé é rugosa, o aumento da
superfície pode justificar ou uma sobredosagem de elementos finos (areia e eventualmente cimento) ou uma
regularização prévia com argamassa de características semelhantes às do betão.
No inverno, ou quando não seja possível evitar a contaminação por terra ou lama muito húmidas, é bom
regularizar a superfície com uma camada de alguns centímetros de betão pobre, e deixá-lo endurecer antes de
colocar o restante.
Os materiais de fundação porosos, tais como cinzas, areia ou godo, devem ser bem consolidados e cobertos com
papel impermeável, folhas de polietileno ou outro material semelhante para impedir a absorção da água do betão.
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No caso de fundações sobre rochas deve-se provocar nestas uma certa rugosidade e limpá-las de todo o material
fraco, solto, ou desintegrado; em seguida molha-se de modo a saturar os primeiros centímetros da rocha, e depois
seca-se a superfície com jactos de ar, visto que qualquer água superficial pode impedir a ligação correcta à
superfície.
Depois de bem limpa coloca-se uma camada com cerca de dois centímetros de espessura de argamassa, com
consistência e composição semelhantes à da argamassa do betão, que deve ser bem espalhada e apertada de
encontro a todas as irregularidades de superfície, especialmente nos cantos.
A junta de trabalho é uma superfície de betão que endureceu devido a uma limitação ou demora na construção, de
modo que o betão fresco não pode ser integralmente incorporado naquela. Quando se liga o betão a uma camada
já endurecida devem tomar-se precauções especiais para a limpar de todas as substâncias estranhas. O método a
seguir depende do tipo de estrutura e da qualidade do betão no topo da última camada.
Se o betão da última camada continha muita água e foi muito trabalhado durante ou após a colocação, é
relativamente poroso e apresenta fraca resistência. A calda de cimento emulsionada com ar, contendo ainda a parte
mais fina do inerte, e que foi conduzida até à superfície, torna difícil conseguir uma boa ligação, e por isso deve ser
retirada. Mas se aquele betão é duro e consistente e tiver sido pouco trabalhado, obter-se-á uma superfície com
condições para permitir uma melhor colocação.
Nos betões armados quando se não pretende uma junta estanque, basta limpar com escova de aço a superfície,
antes de subir a cofragem e de colocar as armaduras, e lavar depois com água ou ar e água sob pressão, para retirar
todas as substâncias estranhas.
Se a junta vai estar sujeita a água sobre pressão é preferível fazer uma cura durante o maior intervalo de tempo
possível, seguida de limpeza com jacto de areia, antes da subida da cofragem. É boa prática conservar depois a
superfície húmida, cobrindo-a com areia molhada, ou tecidos encharcados, sendo bem limpa antes do começo da
colocação da nova camada.
Antes da colocação convém humedecer a superfície do betão que tenha secado, evitando no entanto que apresente
películas de água livre quando se coloca a camada de argamassa. Como já se tem acentuado, a superfície deve ser
conservada húmida durante algumas horas, secando-se antes de começar nova betonagem.
Numa junta vertical não é possível interpor a camada de argamassa, o que torna necessário utilizar um betão com
dosagem suficiente de areia para atender ao efeito de parede provocado pelo aumento da rugosidade da junta,
sendo preciso cuidar-se especialmente do conveniente aperto do betão fresco de encontro à superfície vertical.
Neste caso é necessário ter em conta o elevado assentamento do betão fresco donde resultam tensões de corte,
tanto mais importantes quanto mais espessa for a camada do betão.
Quando se pretende fazer uma junta num pilar enche-se esta até alguns centímetros abaixo da junção com uma
viga ou com um esquadro. Nas vigas a junta poderá ser feita a meio do vão ou no terço médio. Nas lajes armadas
numa direcção e de pequeno vão podem ser colocadas a meio, e na direcção normal ao vão; se tiverem de se fazer
na direcção do vão situam-se no terço médio. Nas lajes armadas em duas direcções é conveniente dispor as juntas
no terço médio de ambos os vãos.
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Quando, por qualquer razão, se tenha de fazer uma junta entre a laje e a viga, é necessário garantir uma boa forma
de ligação, utilizando, se necessário, armaduras para absorverem as tensões de corte.
• Preparação das armaduras e de outras peças que devem ficar embebidas no betão:
As armaduras têm de estar isentas de ferrugem livre, pinturas ou revestimentos de óleo, lama, argamassa seca, e de
outras substâncias estranhas que possam reduzir a sua aderência com o betão, tornando-se então necessário limpá-
las com escovas de aço, jactos de areia ou outros meios. No caso de o espaço de tempo entre a colocação da
armadura e a betonagem ser demasiadamente longo, permitindo a formação de ferrugem e/ou impregnação de
sujidade, deverá ser sugerido um método de limpeza. Após estas operações segue-se uma inspecção cuidadosa das
dimensões, linearidade, espaçamento e localização das armaduras.
Durante a betonagem, com o betão ainda fresco não será permitida a colocação de armadura de aço, somente a
armação adicional para interligar as camadas de betão. Nas juntas de construção, a armadura de aço de espera deve
ser convenientemente limpa, de modo a permitir a perfeita aderência com o betão.
– Suportarem com segurança satisfatória as acções a que vão estar sujeitos, em particular as resultantes do
impulso do betão fresco durante a sua colocação e compactação;
– Antes de cada betonagem deve portanto fazer-se uma inspecção final para verificar se todas as substâncias
estranhas foram retiradas, os moldes estão na posição prevista e se mantêm estanques e as armaduras estão
correctamente colocadas, fixas e limpas.
Tanto no caso de moldes de madeira, como para os metálicos ou de matérias plásticas, etc., as superfícies devem
apresentar-se limpas e isentas de quaisquer detritos, incluindo ferrugem ou calda de cimento.
Serão incluídos nas cofragens todos os tacos para fixações, contramoldes para atravessamento de tubagens de
modo a evitar posteriores operações de corte e de abertura de roços.
As superfícies destinadas a receber betão deverão ser previamente humedecidas, sem reterem água empoçada, e se
a Fiscalização assim o determinar, revestidas por uma camada de argamassa de 0.1 a 1.5 cm de espessura e de traço
não inferior a 500 kg de cimento por metro cúbico de argamassa.
Não é permitido o intervalo de tempo superior a uma hora entre dois lançamentos consecutivos, salvo quando se
usa retardadores de presa, com prévia autorização da Fiscalização. O prazo poderá ser aumentado de acordo com
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as características do aditivo.
Cada elemento de construção deverá ser betonado de maneira contínua, ou seja, sem intervalos maiores do que os
das horas de descanso, inteiramente dependentes do seguimento das diversas fases construtivas procurando-se
sempre a redução dos esforços de contracção entre camadas de betão com idades diferentes.
O intervalo de tempo entre a saída do betão da betoneira e a conclusão da compactação no local deverá ser fixado
em cada caso pela Fiscalização, consoante as condições climatéricas e tendo em vista que todas as operações
deverão decorrer antes de iniciada a presa.
• Temperatura do Ar
Se a temperatura no local da obra for inferior a 0º centígrados, ou se houver previsão de tal vir a acontecer nos 5
dias subsequentes, a betonagem não será permitida. Para temperaturas compreendidas entre 0º e +5º centígrados,
as betonagens só serão realizadas se a Fiscalização o permitir desde que sejam escrupulosamente observadas as
seguintes medidas:
– Aquecimento do agregado (em geral, os de dimensões inferiores a 20 mm), não excedendo, no entanto, a
temperatura média de 50º centígrados e a temperatura local de 100º centígrados;
Se a temperatura, no local da obra, for superior a +30º centígrados, a betonagem não será permitida a não ser com
a autorização expressa da Fiscalização e desde que sejam escrupulosamente observadas as seguintes medidas:
– Arrefecimento da água de amassadura, podendo chegar a utilizar-se gelo moído, mas de tal modo que no
final da amassadura o gelo se encontre completamente fundido; -Arrefecimento dos agregados,
humedecendo-os e promovendo a evaporação da água (mantendo-os em local arejado e à sombra; -
Utilização do ligante à temperatura o mais baixo possível.
A temperatura do betão deverá ser controlada de tal forma que, quando da sua colocação, a temperatura do betão
não seja inferior a 5º centígrados nem superior a 35º centígrados.
Para cumprimento do estipulado na cláusula anterior, o Empreiteiro obriga-se a ter no estaleiro um termómetro
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devidamente aferido devendo proceder ao registo das temperaturas nos dias de efectivação das operações a que se
referem os números anteriores, bem assim como as dos cinco dias seguintes.
• Obras Submersas
No caso particular de obras submersas em que não possa ser evitado, por esgotamento ou por desvio da água, o
contacto desta com o betão fresco, devem tomar-se medidas para minimizar o arrastamento dos componentes do
betão, em especial o ligante.
– No caso de a velocidade da água ser inferior a 3 m/min., não haverá, em geral, que recear o deslavamento
do betão por acção dinâmica da água; no entanto, se a profundidade de colocação for superior a 0,80 m,
deve ser depositado directamente no local a betonar, não devendo atravessar sem protecção a camada de
água. Para isso poder-se-ão utilizar sacos, conforme anteriormente referido, ou dispositivos especiais, tais
como baldes com abertura pelo fundo, funis, etc. No caso de utilização de baldes, deve evitar-se que os seus
movimentos e descarga provoquem, por efeito de êmbolo, agitação prejudicial da água; no caso de
utilização de funis, a extremidade destes não deve ser levantada acima da superfície da massa de betão;
– Em todos os casos de obras submersas, o betão deve ser colocado em regime, tanto quanto possível,
contínuo, por camadas horizontais, devendo a velocidade de progressão da espessura não ser inferior a 0,30
m/hora. Em caso de interrupção, o recomeço da betonagem deve promover-se num prazo não superior a
12 horas, sendo conveniente remover da junta a leitada que lá se tenha acumulado;
– Além dos processos indicados para evitar o deslavamento do betão, poderá em certos casos ser
recomendável o emprego de aceleradores de presa, com vista a reduzir o tempo em que o betão está fresco
e pode ser afectado pela água.
• Altura de Queda
A altura de queda livre não poderá ultrapassar 2 metros. Quando a altura é muito grande, pode resultar a
segregação e danificação dos moldes e das peças que lhe estejam ligadas. As armaduras são susceptíveis de se
deslocar e tanto elas como as paredes do molde acima do nível de colocação ficam revestidas de argamassa, que
pode secar antes de o betão atingir o nível superior. Os “ninhos” de pedras que muitas vezes aparecem na base de
colunas ou pilares são o caso mais frequente de acidentes devidos a esta causa.
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Se a altura não é grande, uma tremonha que alimente um tubo vertical evita a segregação e conserva as armaduras
limpas. Em geral, a queda do betão através de um tubo vertical, mesmo comprido, é menos perigosa do que a
queda livre de uma distância mais curta, mas o choque de encontro ao molde provoca a separação. Uma boa
prática no enchimento de moldes estreitos e profundos é a utilização gradual de betão mais seco à medida que as
camadas superiores são atingidas; de outro modo a exsudação da água tende a tornar as camadas superiores
demasiadamente húmidas reduzindo a qualidade do betão;
Muitas vezes o espaço entre as armaduras, em paredes delgadas e em colunas, é insuficiente para permitir a
inserção de planos inclinados ou de tubos de queda, ou de qualquer outro dispositivo que amorteça a queda livre
do betão. Além disso a visibilidade é muitas vezes limitada a 1 ou 1,5 metros da parte superior de modo que a
compactação do betão a partir do topo do molde é feita sem a observação conveniente. Por isso é boa norma
construir o molde de modo que um lado seja feito por painéis com 1 a 1,5 metros de altura, que se colocam uns
após outros, à medida que o betão vai subindo. Também se podem deixar aberturas nos moldes, por exemplo de
metro a metro, através das quais se fazem a colocação e compactação. Se os moldes estiverem convenientemente
projectados, é fácil tapar estas aberturas com painéis, ou mesmo levantar as partes correspondentes do molde em
alguns minutos.
– verificar se a quantidade de betão lançada é compatível com a capacidade do pessoal para compactar e dar
acabamento; estas operações devem ser bem coordenadas, para evitar juntas de trabalho e endurecimento
do betão;
– os restos de betão caído fora do local de lançamento deve ser removido e as cofragens lavadas;
– a superfície superior do betão deve ter acabamento conforme o Projecto ou preparada como junta de
betonagem;
– verificar se existem vibrações que possam causar danos ao betão fresco (por exemplo a colocação de
estacas);
– o betão novamente misturado, com ou sem adição de água ou cimento não poderá ser utilizado;
– se durante a betonagem começar a chover, deverão ser postas em prática as medidas previstas de protecção
para evitar danos às peças recém betonadas.
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A massa do betão deve ser colocada tão próximo quanto possível da sua posição final, em camadas horizontais,
sendo cada uma delas completamente compactada antes de colocar a camada seguinte. Tanto quanto possível cada
camada deve ser colocada numa só operação, dependendo a espessura da dimensão e forma da secção, da
consistência, do espaçamento das armaduras, do método de compactação, e de necessidade de colocar a camada
seguinte antes da anterior ter endurecido.
Em betão armado as camadas não devem ter mais de 15 a 30 centímetros. Devem ser colocadas com velocidade
suficiente para formarem uma peça só, evitando as juntas de trabalho.
As lajes até 50 centímetros de espessura serão betonadas de uma só vez, a não ser que especificamente autorizado
de outro modo pela Fiscalização.
O espalhamento pode ser realizado à mão, com auxílio de uma pá, até se obterem as espessuras indicadas, ou
mecanicamente, quando é lançado em grandes massas. Neste caso podem empregar-se os carros ou tractores, com
características de peso e dimensões apropriadas aos espaços a tratar. O seu peso não deve ultrapassar a potência
dos meios de equipamento do estaleiro (gruas, etc) para que possa deslocá-los de um ponto para outro sem
dificuldade.
A colocação faz-se com velocidade tal que cada camada seja acabada enquanto o betão inferior está ainda plástico,
ou então só depois de ter endurecido completamente; se está numa condição de semiendurecimento há perigo de
ser danificado pelas subsequentes operações de colocação.
Todo betão que não puder ser colocado antes que se inicie a sua presa deverá ser rejeitado. Não será permitido o
novo humedecimento do betão.
Por outro lado, a velocidade de colocação não deve ser tão rápida que os trabalhadores não possam compactar
apropriadamente em especial à volta das armaduras. Todavia quanto mais depressa puder ser colocado sem perigo
para os moldes e com uma boa vibração, melhores serão os resultados obtidos.
Sempre que o intervalo entre o fim de uma betonagem e o início de outra, sobre ou contra ela, for superior a 15
dias a superfície da primeira deve ser convenientemente picada e mantida húmida durante, pelo menos os 3 dias
que antecedem a betonagem seguinte.
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3.1.4.2. Juntas
Antes do recomeço da betonagem a superfície do betão endurecido será tratada de acordo com a regulamentação
em vigor. Em casos especiais este tratamento poderá ser fixado de acordo com as características da obra ou da peça
betonada, devendo sempre ser homologado pela Fiscalização.
O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização a localização das juntas de betonagem de trabalho que
não se possam evitar.
As juntas de betonagem só terão lugar nos pontos onde a Fiscalização o permitir de acordo com o plano de
betonagem aprovado. Antes de começar uma betonagem as superfícies de betão serão tratadas convenientemente
de acordo com as indicações da Fiscalização, admitindo-se, em principio, o seguinte tratamento: deixar-se-ão na
superfície de interrupção pequenas caixas de endentamento e pedras salientes; se se notar presa do betão nas
juntas, serão as superfícies aferroadas até ser retirada a “nata” e o agregado grosso ficar exposto e em
seguidalavadas a jacto de água a fim de se obter uma boa superfície de aderência. É absolutamente vedado o
emprego de escovas metálicas no tratamento das superfícies de betonagem.
Nas juntas onde se sobreponham elementos em elevação a executar posteriormente deverão ser, passadas 2 a 5
horas, limpas as áreas a ocupar por esses elementos superiores, tratandose essas zonas de forma análoga à atrás
indicada. Nas faces visíveis dos elementos em elevação (pilares, paredes, muros, etc.), as juntas só serão permitidas
nas secções em que se confundam com as juntas de cofragem.
Em elementos de betão “à vista” não serão toleradas escorrências ou diferenças de secção, pelo que as juntas de
cofragem terão de ser convenientemente vedadas e as cofragens cuidadosamente apertadas entre si ou contra peças
já betonadas, devendo para tal ser obrigatoriamente utilizados como vedante perfis de borracha macia ou
equivalente.
As juntas de betonagem das lajes serão lavadas com jacto de água, retirando-se alguma pedra que se reconheça
estar solta.
Nas juntas de betonagem onde se mostre aconselhável, a critério da Fiscalização, serão empregues “cola” ou
“argamassa” apropriada (em princípio à base de resinas epoxídicas) para assegurar a aderência entre a camada de
betão fresco e o betão já endurecido e sem que o Empreiteiro tenha direito a qualquer indemnização por este
trabalho. Se for utilizada argamassa, a espessura da camada não deve ser exceder os 2 centímetros.
Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão será demolido na extensão
necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada; mas antes de se recomeçar a
betonagem, e se o betão anterior já tiver começado a fazer presa, a superfície da junta deverá ser cuidadosamente
tratada e limpa para que não fiquem nelas inertes com a possibilidade de se destacar. A superfície assim tratada
deverá ser molhada a fim de que o betão seja convenientemente humedecido, não se recomeçando a betonagem
enquanto a água escorrer ou estiver acumulada.
Em qualquer lugar onde a betonagem for interrompida por algum tempo, ou onde uma nova camada de betão for
lançada sobre betão já existente, a superfície das camadas mais antigas deverá ser picada e limpa ,de modo a
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assegurar perfeita ligação entre o betão antigo e o novo. Se necessário, deverão ser usados produtos apropriados
para revestir as superfícies as juntas, a fim de garantir a ligação dos betões.
Deverão ser evitados quaisquer danos nas superfícies das juntas de construção durante os estágios iniciais de
endurecimento. O tráfego sobre o betão recente, caso se torne necessário, deverá ser feito sobre passadiços de
madeira, construídos de modo a não causar danos no betão.
– se o intervalo de tempo entre o compactação e o lançamento do betão fresco for menor que 4 horas, não é
necessário dar nenhum tratamento à superfície do betão;
– se o intervalo de tempo for entre 4 e 6 horas, deve-se lavar a superfície do betão com jacto de ar e água,
tornando a superfície rugosa; os excessos de água devem ser eliminados;
– se o intervalo de tempo for entre 6 e 72 horas, deve-se utilizar um tipo de tratamento que não transmita
vibrações ou choques ao betão, tornando no entanto a superfície rugosa; para isso, podem ser utilizados
escovas de aço, jactos de areia etc.;
– se o intervalo de tempo for superior a 72 horas, a superfície deve ser picada, com ponteiro e marreta leve, e
lavada com jacto de ar e água.
O procedimento indicado deverá proporcionar à superfície da junta boas condições de aderência com o betão a ser
lançado.
Na retoma de betonagem, deve ser evitado o efeito de ricochete sobre a superfície horizontal endurecida. O betão
novo deve ser colocado e não atirado sobre a superfície da junta, evitando-se assim a segregação, em consequência
da qual, apenas os agregados mais grossos ficariam em contacto com a superfície da junta.
Nas juntas verticais, o betão deve ser lançado de modo a avançar sobre a junta, pressionando a sua superfície.
3.1.5. COMPACTAÇÃO
Logo a seguir à colocação do betão nas cofragens é necessário torná-lo o mais compacto possível provocando a
saída do ar aprisionado no interior, e facilitando o arranjo interno das partículas do inerte imbricando-as umas nas
outras. O contacto com os moldes, as armaduras e os materiais que porventura estejam incluídos no betão deve ser
perfeito. Para conseguir este objectivo torna-se necessário diminuir o atrito interno das partículas.
No caso de betão moldado, a vibração deve ser realizada imediatamente após a sua colocação, não podendo o
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período de espera ser superior a 30 minutos ou um período inferior se a composição empregue assim o justificar.
Salvo determinação em contrário, todo o betão será compactado e a compactação será feita exclusivamente por
meios mecânicos (vibração de superfície, vibração dos moldes e pervibração). A vibração será feita de maneira
uniforme, até que a água de amassadura reflua à superfície e por forma a que o betão fique homogéneo. As
características dos vibradores serão previamente submetidas à apreciação da Fiscalização, devendo os vibradores
para a previbração ser de frequência elevada (9000 a 20000 ciclos por minuto).
• Apiloamento
O betão mole pode ser compactado com apiloamento. O apiloamento manual realiza-se com utensílios muito
variados, mas os que se impõem junto às armaduras são os que terminam em forma de agulha. A espessura sujeita
ao apiloamento é da ordem de 10 a 15 cm no caso de betões cuja máxima dimensão do inerte é D≤30 mm, e de 15
a 20 cm quando a máxima dimensão do inerte D≤60 mm
Apiloamento mecânico pode ser feito por meio de pilões pneumáticos: um êmbolo, accionado por ar comprimido,
desloca-se verticalmente, dentro de um cilindro, que se apoia na superfície do betão a compactar.
Cada camada é apiloada até se obter uma superfície lisa resultante de um refluimento da calda de cimento e das
partículas mais finas da argamassa. Junto às superfícies em contacto com os moldes e junto às armaduras o
apiloamento deve ser realizado com todo o cuidado. Mas o excesso de apiloamento junto das faces verticais leva à
formação de uma película de calda de cimento na superfície, donde pode resultar uma fissuração superficial.
Todos estes meios estão limitados à colocação de pequenos volumes de betão. Todavia, no acabamento das lajes, o
apiloamento por meio de pilões com superfície horizontal é ainda utilizado.
• Vibração
O processo de vibração consiste numa distribuição de energia mecânica na massa de betão, que se opõe às ligações
de contacto, suprimindo o atrito interno correspondente, o que facilita o compactação provocado pelo peso
próprio dos componentes do betão, que é muito maior do que o do ar, permitindo assim que este seja expulso.
Existem dois tipos de vibração:
– externa em que o aparelho vibratório actua directamente sobre uma ou várias faces do volume de betão;
A vibração é normalmente horizontal; hoje começa a utilizar-se a vibração vertical especialmente no pré-fabrico,
que tem a vantagem de as forças de vibração se exercerem na direcção em que se faz a compactação, auxiliando
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Na compactação manual, as camadas de betão não deverão exceder os 20cm. Quando se utilizam vibradores de
imersão, a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha. Se não se
puder atender a esta exigência, não se deverá utilizar o vibrador de imersão.
– verificar se o betão está a ser convenientemente vibrado; o compactação deve ser perfeito, sem ser
demasiado, o que pode provocar a segregação do betão;
– o vibrador não pode entrar em contacto com a armadura cofragens, de modo a evitar a formação de vazios;
– o vibrador deve ser introduzido na massa do betão com a agulha o mais próximo possível da vertical, de
forma a não penetrar nas camadas inferiores;
– a retirada do vibrador da massa do betão deve ser de forma a evitar a formação de vazios na massa do
betão; -verificar se a armadura, tubulações e cofragens estão a ser deslocados durante a betonagem.
3.1.6. ACABAMENTOS
Nas superfícies horizontais é necessária a utilização de réguas vibratórias, para tornar a superfície do betão lisa ou
rugosa, conforme a finalidade do acabamento.
Todas as superfícies de betão que ficarão expostas a águas pluviais deverão ser lisas, ter caimentos para escoar
águas, e não apresentar ondulações ou defeitos de acabamento.
Se a superfície do betão for receber qualquer tipo de acabamento, deverá possuir rugosidade suficiente para
possibilitar uma boa aderência. Nas superfícies resultantes de moldagem do betão pelas cofragens não podem
aparecer brocas, buracos, vazios, manchas nem armaduras, sendo necessário, caso contrário, efectuar as devidas
reparações no betão.
Os acabamentos superficiais necessários nas estruturas de betão armado corrente são os seguintes:
– Nos betões de fundações podem existir pequenas mossas e marcas das cofragens.
– Nos betões estruturais as superfícies devem ser homogéneas, sem mossas nem pequenas marcas de
emendas das cofragens.
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A cura do betão tem uma importância fundamental para que se atinja o objectivo de produzir um betão de alta
qualidade e durabilidade. A cura do betão deverá ser concebida de forma a garantir o controlo da temperatura do
betão.
A cura e protecção do betão deve começar imediatamente após a betonagem e pelo menos nas primeiras 72 horas
o betão deve ser protegido de temperaturas ambientes inferiores a 0º centígrado.
Após a betonagem e a vibração (quando aplicável) o betão será protegido contra agentes prejudiciais, tais como
mudanças bruscas de temperatura, temperaturas extremas, perdas de água por evaporação, chuva forte, águas
torrenciais, agentes químicos, bem como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir
fissurações na massa do betão ou prejudicar a sua aderência à armadura, usando nomeadamente, os meios a seguir
indicados:
– Manter as superfícies de betão protegidas pelos moldes, não os retirando prematuramente e, quando os
moldes forem permeáveis, mantê-los humedecidos;
– Revestir as superfícies pelas quais se dá a evaporação com materiais impermeáveis ou com materiais
humedecidos, no caso de serem permeáveis, ou ainda aplicar sobre as superfícies, por pintura, películas que
contrariem a evaporação;
O Empreiteiro deverá submeter à apreciação da Fiscalização o processo que pretende utilizar para a cura do betão.
A água para cura deve ter a mesma qualidade da água de amassadura do betão.
Todos as reparações executadas no betão devem ser curadas da mesma maneira que o betão fresco. A protecção
do betão deverá assegurar que o betão não seja arrastado ou afectado na sua composição, pela água da chuva.
A cura deverá manter-se pelo período necessário para assegurar os objectivos anteriormente referidos, com um
mínimo de 12 dias.
Deve ser evitado o trânsito sobre a camada betonada até 12 horas após a conclusão da betonagem.
No caso da Fiscalização determinar a rejeição imediata dos betões, quer no que se refere à resistência, quer no que
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se refere às características de durabilidade que não satisfaçam o estipulado, o acordo para aceitação parcial poderá,
a juízo da Fiscalização ser estabelecido nas seguintes condições:
Proceder-se-á, por conta do Empreiteiro, à realização de ensaios não destrutivos ou a ensaios normais de provetes
recolhidos em zonas que não afectem de maneira sensível a capacidade de resistência das peças; se os resultados
obtidos forem indiscutivelmente satisfatórios, a parte da obra a que digam respeito será aceite.
Se os resultados desses ensaios mostrarem, como os ensaios de controlo, características de betão inferiores às
requeridas, considerar-se-ão dois casos:
– Se as características atingidas (em particular as de resistência aos esforços) se situarem acima de 85% das
exigidas, o Empreiteiro sofrerá uma penalização no valor do preço unitário a aplicar à quantidade de obra
em questão, ou proceder-se-á a ensaios de carga, por conta do Empreiteiro, que, se derem resultados
satisfatórios, determinarão a aceitação da parte da obra em dúvida, sem outra penalização.
– Se as características determinadas forem inferiores a 85% das exigidas e a menos que a Fiscalização decida
aceitar parcialmente o betão se a segurança estrutural não ficar em risco, o Empreiteiro será obrigado a
demolir e reconstruir as peças deficientes, à sua conta.
– Quando se verificar uma situação correspondente à definida anteriormente, ou a execução não tiver sido
realizada dentro das tolerâncias fixadas ou normalmente admitidas, a Fiscalização poderá exigir do
Empreiteiro a realização de ensaios de carga.
– As condições preconizadas para o ensaio de carga, a duração do ensaio, os ciclos sucessivos de carga e
descarga e as medições a efectuar serão objecto de um programa pormenorizado o qual será estabelecido de
acordo com a Fiscalização.
– As despesas com a realização do ensaio de carga são da conta do Empreiteiro, não tendo o mesmo direito a
receber qualquer indemnização.
– O ensaio será considerado satisfatório, no elemento ensaiado, quando se verificarem as duas condições
seguintes:
As flechas medidas não devem exceder os valores calculados com base nos resultados obtidos para os módulos de
elasticidade dos betões;
As flechas residuais devem ser suficientemente pequenas, tendo em conta a duração de aplicação da carga, para que o
comportamento se possa considerar elástico. Esta condição deverá ser satisfeita, quer a seguir ao primeiro
carregamento, quer aos seguintes, se os houver.
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No caso de falha inadmissível de qualidade da betonagem de estruturas ou peças, parcial ou totalmente executadas,
o Empreiteiro deverá providenciar medidas correctivas, compreendendo demolições, remoção de material
demolido, recomposição de vazios, ninhos e porções estruturas, com emprego de enchimentos adequados de
argamassa ou betão, injecções e providências outras, de acordo com as instruções da Fiscalização, em função de
cada caso particular.
Todo o betão relativamente ao qual se verifique a aplicação das cláusulas do número anterior será pago ao
Empreiteiro:
– 50% Daquele valor se forem inferiores, a não ser que a Fiscalização decida a sua demolição. Na hipótese de
demolição só será pago o novo betão colocado.
As medidas para o cálculo das medições serão obtidas a partir das formas geométricas indicadas no projecto. No
entanto não serão deduzidos: volumes das armaduras; volumes de reentrâncias até 0,15 m de comprimento do
perfil de cada reentrância e os volumes correspondentes a chanfros até 0,10 m de comprimento do respectivo
perfil sem chanfro; os volumes relativos a aberturas, cavidades ou furações existentes nos elementos de construção
iguais ou inferiores a 0.10 m3.
As tolerâncias de execução a respeitar devem ser as indicadas no projecto. Nos casos correntes, função da altura
total de vigas e lajes, largura (e espessura de alma) de vigas, dimensões de secções de pilares, devem satisfazer as
tolerâncias ∆a a seguir indicadas, em que a representa a dimensão em causa:
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– Fabrico de betão;
– O custo dos ensaios de controlo de qualidade e recepção dos betões, do material das amostras, sua recolha
e transporte ao laboratório;
– Todos os encargos com a reparação de imperfeições existentes e danos devidos aos tirantes dos moldes ou
à extracção de amostras;
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
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– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em vigas de fundação incluindo corte,
dobragem e amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).
– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em arranques de pilares, incluindo corte,
dobragem e amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).
– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em vigas, incluindo corte, dobragem e
amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).
– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em pilares, incluindo dobragem e amarração,
de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural)
– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em lajes, incluindo dobragem e amarração, de
acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).
– ...................
3.2.2. CARACTERÍSTICAS
O aço das armaduras para betão armado deverá ser da classe indicada no projecto, possuindo as características
mínimas de forma a satisfazer as prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado
(R.E.B.A.P.) ou do Documento de Homologação oficial.
Nenhuma armadura poderá conter óleos, zincagem, gorduras, tintas, escamas excessivas, calda de cimento ou
outras matérias prejudiciais.
A tolerância dos diâmetros dos varões deverá satisfazer ao especificado na norma NP-332, incluindo os varões de
aço nervurado em que a tolerância será medida entre o diâmetro nominal e o diâmetro efectivo.
Estes ensaios serão realizados por conta do empreiteiro e de acordo com as normas portuguesas NP-105 e NP-
173.
A Fiscalização decidirá as amostras a ensaiar, face às garantias que seja possível obter relativamente aos
Certificados de Origem do aço, tendo em atenção o controle de produção do fabricante.
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– A dobragem dos varões, em que se respeitará o estipulado no R.E.B.A.P. deve ser feita por meios
mecânicos, a velocidade constante, com auxílio de mandris, de modo a assegurar um raio de curvatura
constante na zona dobrada.
– No caso de a temperatura ambiente ser baixa (inferior a 5º C), devem ser tomadas precauções especiais na
dobragem dos varões, tais como reduzir a velocidade de dobragem, aumentar os raios de curvatura ou até
aquecer ligeiramente a zona a dobrar.
– Só é permitido efectuar desdobragem dos varões nos casos especiais em que tal seja indispensável (varões
de espera, por exemplo) e desde que, obviamente a operação não danifique os varões.
– No caso de se pretender efectuar emendas de varões por soldadura, deverá provar-se a aptidão dos aços a
serem soldados e a técnica de soldadura a empregar, mediante a apresentação de parecer favorável de
laboratório oficial.
– No caso de se utilizar soldaduras por pontos de ligação de aços de qualidade diferente do aço A235, serão
realizados ensaios obrigatórios com vista à verificação de que a soldadura não afecta as propriedades
mecânicas das armaduras.
– Deverão ser respeitadas as dimensões indicadas no projecto e satisfeitas exigências dos artigos 77 e 78 do
R.E.B.A.P. relativamente ao intervalo entre varões.
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– O posicionamento das armaduras ordinárias deve ser tal que a altura útil dos elementos, d, satisfaça as
tolerâncias a seguir indicadas:
– No que se refere ao intervalo entre varões na direcção da largura do elemento a tolerância é de ± 6 mm.
– deposição na superfície de substâncias que possam prejudicar quimicamente o aço ou o betão ou que
tenham efeito desfavorável sobre a aderência;
No caso de armaduras pré-fabricadas, há que cuidar, em especial, de manutenção da sua forma e das posições
relativas dos varões que as constituem.
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A colocação de malhas electrossoldadas terá que ser executada com a maior atenção e a respectiva fixação deverá
ser conseguida através de dispositivos previamente aprovados pela Fiscalização.
Durante a execução das betonagens deverão evitar-se o mais possível a deformação e o deslocamento das
armaduras.
– Colocação em obra, incluindo ataduras com arame recozido, calços para o posicionamento correcto das
armaduras, etc;
O custo dos ensaios de recepção, o material das amostras, a sua recolha e envio para o laboratório
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Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em sapatas
corridas de secção rectangular, (ver projecto estrutural)
– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em de solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em vigas de
equilibrio (viga de coroamento ao nível da laje de pavimento).
– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em pilares.
– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em lajes.
– ...........
3.3.2. CARACTERÍSTICAS
3.3.2.1. Características Gerais
As cofragens e cimbres deverão garantir que a forma e as dimensões dos elementos de betão, após a desmoldagem,
sejam as indicadas nos desenhos de projecto, e deverão ser executadas de modo a satisfazerem ao prescrito no
R.E.B.A.P. - “Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado” e no presente caderno de encargos.
A Fiscalização poderá exigir ao Empreiteiro a apresentação dos moldes a utilizar, incluindo a verificação da sua
estabilidade.
Nos elementos que apresentarem arestas vivas no projecto de estrutura as arestas das superfícies de betão serão
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chanfradas a 45 graus, devendo ser previsto um negativo na cofragem com secção transversal com a forma de um
triângulo em que os catetos deverão ter 1,0 a 1,5 cm e serem iguais entre si para chanfrar aquelas arestas, quer em
corte quer em enchimento da peça. Exceptuam-se os elementos com cofragem da classe A4 ou em que o projecto
já preveja esquadros com maiores dimensões ou expressamente exija outra situação.
Os moldes, para as diferentes partes da obra, deverão ser montados com solidez e perfeição para que fiquem
rígidos durante a betonagem e possam ser facilmente desmontados, sem pancadas nem vibrações.
Deverão ser fornecidos e colocados os negativos a deixar no betão destinados a passagens no betão, com forma
rectangular ou circular, para equipamentos, elementos de construção e instalações técnicas (caixas para ancoragens
e acoplamentos de cabos de pré-esforço, caixas para assentamento de aparelhos de apoio e de juntas, caixas para
operações especiais de esticamento de cabos de pré-esforço ou outras, tubos de drenagens e para instalações
eléctricas e de telecomunicações e aparelhos de instrumentação e medida, etc.), de acordo com as indicações dos
respectivos projectos.
Os negativos podem ser de um material à escolha do Empreiteiro e serão destruídos após a cura do betão, ficando
somente as reservas ou furações com as dimensões adequadas. Estas reservas e furações estão em geral indicadas
no projecto de estrutura o que não dispensa o Empreiteiro de analisar os projectos e detalhes dos diferentes
componentes incluindo os por si propostos a fim de identificar e localizar as reservas e os atravessamentos.
Imediatamente antes da colocação do betão, as cofragens deverão ser inspeccionadas para verificação das seguintes
características gerais:
– Dimensão
– Rigidez
– Forma
– Rugosidade
– Estanquicidade
– Limpeza
As contra-flechas indicadas nos desenhos de projecto deverão ser consideradas na execução das cofragens de
modo a serem obtidas após a desmoldagem.
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As madeiras a utilizar nos moldes, terão fibras direitas e unidas, não ardidas nem cardidas, não apresentarão nós
"viciosos", devendo estar secas, isentas de caruncho ou outros xilófagos e sem fendas ou falhas que possam
comprometer a sua resistência.
As madeiras a utilizar nos moldes serão de primeira escolha de modo que mesmo os pequenos defeitos (nós,
fendas, etc) não ocorram nem em grande quantidade nem em zonas de peças em que se venham a instalar as
maiores tensões.
As madeiras a utilizar nos moldes devem ser de quina viva e apresentar-se em peças bem desempenadas,
permitindo-se, em casos a fixar a juízo da Fiscalização, o emprego de peças redondas em prumos ou escoras, desde
que tal não comprometa a segurança ou perfeição do trabalho.
As tábuas para moldes devem ter uma espessura não inferior a 2.6 centímetros e serão aplainadas, tiradas de linha e
a meia madeira.
Se forem utilizados cavaletes de madeira, não será permitido o emprego de peças de peso específico
excessivamente baixo, não podendo ser inferior a três o número de anéis de crescimento da madeira,
recomendando-se que esse número seja igual ou próximo de seis.
– a ≤ 40 cm tol. = ± 0.005 a
– um centímetro em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das cofragens das diferentes partes
de um mesmo módulo estrutural;
– dois centímetros em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das cofragens das diferentes partes
de módulos estruturais diferentes;
– os moldes deverão estar nivelados em todos os pontos com uma tolerância de mais ou menos um
centímetro, e as larguras ou espessuras entre paredes contíguas dos moldes não deverão apresentar
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Os produtos de tratamento das cofragens deverão ser aprovados pela Fiscalização e aplicados de acordo com as
prescrições do fabricante, procurando-se uma aplicação uniforme, de modo a serem evitadas superfícies
manchadas.
Deverá ser impedido o contacto entre os produtos de tratamento das cofragens e as armaduras.
Antes de se iniciar a betonagem todos os moldes deverão ser limpos de detritos e, se absorventes, molhados com
água durante várias horas.
A reaplicação de moldes será sempre precedida de parecer da Fiscalização, que poderá exigir ao Empreiteiro as
reparações que forem tidas por convenientes, ou que poderá não permitir a sua reaplicação.
3.3.3. DESMOLDAGEM
A desmoldagem ou o descimbramento só deverão ser realizados quando o betão tiver adquirido resistência
suficiente, não só para que seja garantida a segurança em relação à rotura das peças desmoldadas, mas também para
que não se verifiquem deformações excessivas, tanto a curto como a médio prazo.
As operações de desmoldagem e descimbramento devem ser conduzidas com os necessários cuidados, de modo a
não provocarem esforços inconvenientes, choques ou fortes vibrações.
Nos casos correntes, a menos de justificação especial detalhada a apresentar pelo Empreiteiro e a aprovar pela
Fiscalização, em condições normais de temperatura e humidade e para betão de cimento Portland normal, os
prazos mínimos para a retirada dos moldes e dos escoramentos, contados a partir da data de conclusão da
betonagem, são os indicados a seguir:
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Vigas 14 dias
– Escoramentos
Vigas 21 dias
– Lajes e vigas que, na ocasião do descimbramento fiquem sujeitadas a solicitações de valor próximo do que,
satisfeita a segurança, corresponde à sua capacidade resistente 28 dias.
Observações: No caso das lajes em consola toma-se como vão o dobro do balanço teórico.
Para o efeito da aplicação destas condições, classificam-se em bruscas e suaves as irregularidades das superfícies de
betão. As saliências e rebarbas causadas pelo deslocamento ou má colocação dos elementos de cofragens, por
deficiência das suas ligações ou por quaisquer outros defeitos locais das cofragens são consideradas irregularidades
bruscas e são medidas directamente.
As restantes irregularidades são consideradas suaves e serão medidas por meio de uma cércea, que será uma régua
plana, no caso de superfícies rectas, ou a sua equivalente, para as superfícies curvas. O comprimento desta cércea
será de um metro.
– Classe A1 - Acabamento irregular, sem qualquer limite para as saliências. As depressões, bruscas ou suaves,
serão inferiores a 2.5 centímetros.
– Classe A2 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.5 centímetros e as suaves 1.0 centímetros.
– Classe A3 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.2 centímetros e as suaves 0.5 centímetros.
– Classe A4 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.2 centímetros e as suaves 0.3 centímetros.
Apresentará ainda cor e textura uniformes e será isenta de manchas.
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Quando, após a desmoldagem do betão, se verificar que o acabamento obtido não satisfaz o especificado,
competirá ao Empreiteiro propor a técnica a utilizar na sua reparação, a qual deverá garantir a manutenção da
resistência exigida para a peça e terá de ser aprovada pela Fiscalização. Os correspondentes trabalhos de reparação
constituirão encargo do Empreiteiro.
Nos acabamentos da classe A4, as reparações que haja que efectuar deverão garantir superfícies de cor e textura
uniformes.
Para todos os elementos com acabamento da classe A3 ou A4 o Empreiteiro deverá submeter à aprovação da
Fiscalização o projecto de cofragens e cimbres de acordo com o especificado em 3.
Salvo indicação em contrário no projecto, caderno de encargos ou, prioritariamente, na lista de quantidades - mapa
de preços, as classes de acabamento terão as seguintes aplicações:
– Cofragens da classe A1 - Superfícies em contacto com o terreno ou com maciços de betão; elementos de
fundação moldados em obra.
– Cofragens da classe A2 - Superfícies destinadas a receber revestimentos espessos com argamassas ou outros
materiais ou que, não tendo qualquer revestimento, ficarão permanentemente ocultas.
– Estudos, projectos e detalhamento da execução das cofragens e dos respectivos escoramentos, cimbres e
cavaletes de apoio;
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– Colocação em obra;
– Desmoldagem;
– Execução dos chanfros em todas as arestas, mesmo que não definidas no projecto excepto em cofragens
de classe A4 ou quando expressamente contrariado no projecto;
– Apoio à montagem de todas as canalizações eléctricas ou outras, destinadas a ficar embebidas no betão.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
– Art.º – ....... – Execução de betão de limpeza em leito das fundações com 50mm de espessura ao traco 1:5:5.
– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão armado (betão B25) em sapatas corridas de secção
rectangular, (ver projecto estrutural)
– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em vigas de fundação incluindo corte,
dobragem e amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural):
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– ...........
Todos os métodos de trabalho, bem como o equipamento utilizado, carecem de uma aprovação prévia pela
Fiscalização.
Sempre que se revelem insatisfatórios, a sua modificação poderá ser proposta, quer pela Fiscalização, quer pelo
Empreiteiro, sem que tal implique alteração das condições da empreitada.
Os materiais a empregar na obra serão de muito boa qualidade e não poderão ser aplicados sem prévia aprovação
da fiscalização.
Os materiais para os quais existem já especificações especiais, deverão satisfazer o que nelas é fixado.
O Empreiteiro, quando autorizado por escrito pela Fiscalização, poderá utilizar materiais diferentes dos
inicialmente previstos, se a solidez, estabilidade, duração e conservação da obra não forem prejudicadas, com a
condição da manutenção do preço da empreitada.
Cumpre ao Empreiteiro fornecer, em qualquer ponto do estaleiro e sem direito a retribuição, todas as amostras de
materiais para ensaios laboratoriais, que à Fiscalização aprovar realizar.
A tolerância nas implantações e cotas altimétricas é de 5 mm. A implantação pormenorizada da obra compete ao
Empreiteiro que deverá rever todo o sistema de cotas do projecto.
Em tudo o que disser respeito a composição, fabricação e colocação em obra dos betões e as restantes operações
complementares, seguir-se-ão as regras estabelecidas pela Norma Portuguesa NP ENV 206 Betão:
Comportamento, Produção, Colocação e Critérios de Conformidade e pelo Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré- -Esforçado.
Os varões de aço para armaduras a empregar em elementos de betão armado, deverão obedecer ao REBAP,
nomeadamente ao estipulado nos seus Artºs. 21, 22, 23, 24 e 25 e aos documentos oficiais de classificação e
homologação de aços para betão.
As medições dos trabalhos serão realizadas de modo a ficarem individualizados, em subcapítulos próprios, os
trabalhos de betão, cofragens e armaduras, de acordo com as especificações apresentadas no Curso Sobre Regras
de Medição na Construção.
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As escavações para as aberturas dos caboucos para as fundações, serão feitas pelos processos que o Empreiteiro
achar mais convenientes desde que aceites pela Fiscalização, devendo ter em conta as condições de segurança dos
operários.
A fim de facilitar a drenagem, o fundo das valas e trincheiras para fundações poderá, com a aprovação da
Fiscalização, ter uma inclinação longitudinal de 2 a 5%.
O adjudicatário deverá dar às superfícies laterais das escavações a inclinação adequada à natureza dos terrenos e,
quando necessário, proceder à sua entivação.
Quando o terreno for sensível à acção das intempéries (chuva, congelação, variações de humidade, inundações,
etc.) o tempo que medeia entre a abertura dos caboucos, incluindo o acabamento de fundo e das superfícies
laterais, e a execução das fundações, deverá ser reduzido ao mínimo.
O adjudicatário deverá tomar, com a antecipação necessária para não atrasar a obra, as medidas para a eventual
execução de ensaios (ex: penetrómetro dinâmico ligeiro), com vista à determinação da tensão de segurança do
terreno de fundação.
A execução e a localização destes ensaios serão determinadas pela fiscalização, sempre que as considerar
necessárias, tendo em vista a natureza do terreno encontrado nas escavações.
O pagamento dos ensaios será feito com base no preço unitário apresentado pelo adjudicatário, aplicado ao
comprimento total das perfurações executadas. O relatório final será pago pelo preço unitário apresentado pelo
adjudicatário.
Os moldes deverão ser indeformáveis, e apresentar rigidez compatível com a secção das peças a betonar. Aceita-se
no entanto a betonagem contra a face lateral das escavações.
O betão será da classe mínima que constar das peças desenhadas do projecto.
Se usarem moldes, o seu escoramento deverá ser indeformável para as cargas a que vai estar sujeito durante a
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betonagem.
Se usarem moldes, estes deverão ser regados antes da betonagem e a madeira deverá apresentar boa ligação, não
permitindo a saída da fase líquida do betão. Não serão aceites cofragens "abertas" com tapagem de frestas por
papel ou material semelhante.
Antes do início do trabalho o Empreiteiro apresentará à Fiscalização um estudo dos betões a utilizar com indicação
do tipo e granulometria dos agregados, dosagem de cimento, relação A/C e outras características que possam ser
determinantes. Este estudo será acompanhado do resultado de 6 (seis) ensaios sobre cubos, aos 28 dias de idade; os
ensaios serão realizados em laboratório oficial.
Durante o decurso da obra serão realizados ensaios de controlo de qualidade do betão. A Fiscalização definirá o
plano de realização dos ensaios, que deverão ser executados em laboratório oficial.
Sempre que os ensaios levem à conclusão de que o betão não se encontra com as características indicadas neste
Caderno de Encargos, a Fiscalização optará por: demolição das peças em más condições a custa do Empreiteiro.
A areia e a brita satisfarão as condições regulamentares e serão escolhidas de modo a serem ajustadas a uma curva
granulométrica conhecida.
A plasticidade das massas será a escolhida pela Fiscalização. A colocação será feita a ritmo suficientemente lento
para garantia de boa compacidade.
Todos os sobreleitos das fundações serão devidamente impermeabilizados (hidrofugados) com a aplicação de um
hidrófugo do tipo Regicril da Matesica ou equivalente(as proporções a usar são 3 de hidrófugo - 1 de água - 5 de
cimento).
Após a execução das fundações, proceder-se-á aos aterros necessários, por camadas devidamente compactadas,
com inclusão de rega, até se obter um terreno estabilizado. As terras de aterro devem ser expurgadas de pedras
com dimensões superiores a 10 cm e de matérias orgânicas. A espessura máxima das camadas elementares de
aterro, obtidas após compactação, não deverá exceder 20 cm.
No caso da necessidade de execução de sapatas excêntricas, caso o projecto preveja a consideração de vigas de
equilíbrio é necessário articular a realização dessas vigas com a realização da sapata de acordo com as indicações do
projecto.
No prazo de oito dias após a execução dos trabalhos o Empreiteiro deverá apresentar uma planta da implantação
real das fundações superficiais.
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ocorrer à cota de fundação. O Empreiteiro, com a verificação da Fiscalização, deverão assegurar que os
pressupostos do projecto vão ser respeitados em cada orgão da fundação. Caso existam dúvidas deverá ser
solicitada a presença do projectista ou mesmo a realização de reconhecimentos complementares, que o empreiteiro
deverá providenciar.
É assim imprescindível, após a abertura dos caboucos (mesmo na presença de um relatório geotécnico analisar-se,
fundação a fundação, as condições reais do solo para cada uma, visto ser frequente a variação rápida e aleatória das
suas condições.
Face a disparidades entre os pressupostos do projecto e o solo corrente deverá ser solicitada ao projectista o
redimensionamento das fundações para as condições geotécnicas efectivamente observadas.
É importante, dependendo do tipo de solo, que os vários intervenientes tenham noção da ordem de grandeza e dos
assentamentos previsíveis, de forma a prevenir as fissurações nos elementos estruturais ou secundários com origem
em eventuais assentamentos diferenciais das fundações.
Por não ter sido fornecido relatório geotécnico dos solos de fundação e da determinação do nível freático, poderá
ser necessário fazer um projecto especial de drenagem que não é objecto desta empreitada, mas que poderá ser
uma peça complementar.
A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente fornecimento de
materiais, transporte, preparação, carga, colocação em obra.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
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– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão simples (betão B25) em laje maciça de pavimento térreo,
com espessura 15 cm. O betão será aplicado em superfícies contínuas que não ultrapassarão 30 m2,
separadas por juntas de construção acabadas com argamassa de dosagem 1:5, 7 dias após a betonagem
inicial.
– ...........
– características do betão
– agregados
– poliestireno expandido
– polietileno
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– terraplanagem do terreno
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Na terraplanagem deve ser retirado todo o terreno vegetal na área de trabalho e seguidamente devem ser realizados
as fundações para os muros exteriores. Os muros exteriores devem ser realizados em blocos de betão até à altura
da terraplanagem.
Depois desta fase, o solo deve ser compactado de modo a ficar com uma grande regularidade sobre a área
terraplanada e também para evitar futuros assentamentos.
– uma fundação do pavimento (uma forma estável de pedras, seixos, gravilha ou saibro) com espessura igual
ou superior a 15 cm, denominada camada de forma;
– uma laje armada, com espessura entre 6 e 12 cm (placa rígida de repartição de pressões sobre o solo).
Recomenda-se a colocação na parte superior da camada de forma de uma faixa de 4 cm de areia O isolamento
térmico deve ser sempre colocado sobre a camada de areia e deve ser sujeito à aprovação por parte da fiscalização.
Para nivelar a camada de forma, o meio utilizado será a colocação de estacas de modo a formarem uma malha
quadrada entre 2 e 3 metros. A colocação das estacas pode ser feita manualmente com um nível de pedreiro ou
com a utilização de um teodolito, no caso de grandes áreas de pavimento. Deve-se ter em atenção as condições de
aprovisionamento do material usado para a camada de forma, que estão especificadas noutra ficha deste caderno de
encargos. A compacidade da camada de forma deve ser melhorada através da utilização de equipamentos
mecânicos, tais como, rolos vibrantes ou placas vibrantes.
A colocação da película estanque deve ser executada com precaução de modo a evitar a perfuração do material,
quer pela armadura colocada para a laje de betão armado, quer pelo movimento dos operários durante a sua
colocação.
Devem ser colocadas guias, que são constituídas por tubos redondos ou quadrados em metal. Estas guias são
colocadas à altura final da laje de modo a garantir uma altura de laje uniforme.
O betão a utilizar na laje terá de ter entre 300-330 Kg (ambiente muito agressivo mínimo 350 kg)de cimento por
m3 de betão. A laje só deve ser betonada com condições climatéricas adequadas. Se tal não for possível, devem ser
tomadas medidas, aprovadas pela fiscalização, de modo a proteger o betão fresco. A vibração do betão deverá ser
efectuada por réguas vibradoras, guiadas pelas guias colocadas, de modo a obter uma regularidade de vibração e de
compactação. A laje de betão armado deve ser fraccionada através de juntas, nunca devendo cada fracção exceder
240 m2.
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A armadura mínima a colocar será malhasol de 1,10 Kg/m2, sugerindo-se a colocação de malhasol do tipo A50-
CQ38 (onde se encontra designada), ou outra que será sujeita à aprovação da fiscalização.
3.5.3.2. Tolerâncias
• Horizontalidade
As tolerâncias admissíveis na recepção da laje do piso térreo são as seguintes:
betão executado com cuidado Betão corrente (mm) Betão bruto (mm)
(mm)
medição com régua de 2m 14 10 15
medição com régua de 0,2 m 3 4 15
A verificação de horizontalidade é efectuada por meio de uma régua pousada sobre a laje por intermédio de cunhas
de igual espessura situadas nas extremidades.
A tolerância em centímetros é dada por : 0.8*L1/3, em que L representa o comprimento em metros sobre a qual se
efectua a medida.
A recepção dos trabalhos faz-se num prazo máximo de 3 meses após o fim dos trabalhos.
• Espessura
A tolerância da espessura para a camada de forma é de ± 1,5 cm.
Um pano de laje, delimitado pelas suas juntas está conforme se as duas seguintes condições (forem) são satisfeitas:
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As medidas para determinação da espessura da laje são no mínimo seis por zona testada e são efectuadas cada uma
sobre uma malha ortogonal de pelo menos 10 vezes a espessura prescrita. Uma zona testada é definida como um
pano de laje delimitado pelas suas juntas.
As medidas são efectuadas sob as ordens do dono da obra e serão custeadas pela empresa de construção (pelo
Empreiteiro) se a conclusão indicar uma execução não conforme ao Caderno de Encargos.
Contra a humidade é aplicado uma película estanque de polietileno contínua de espessura 200 microns. (não consta
do mapa de quant.)
A armadura da laje é independente do resto da estrutura. A laje de betão armado terá uma espessura de 6 a 8 cm.
A cofragem a utilizar poderá ser constituída por pranchas de madeira e serras juntas à vista.
A armadura utilizada poderá ser igual ao ponto 3.1 mas terá de ser colocada armadura na zona superior da laje na
zona dos apoios.
A cofragem a utilizar será constituída por pranchas com a ajuda de prumos e escoras oblíquas.
A medição das películas estanques e do isolamento térmico (edifícios), será separada, e será realizada em m2, mas
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A medição das impermeabilizações de juntas em estradas será realizado em metros, com referência explícita da sua
constituição.
A medição de laje de betão, no que se refere ao volume de betão, área de cofragem e quantidade de armaduras
deve seguir os critérios adoptadas na respectiva secção do Caderno de Encargos.
A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente fornecimento de
materiais, transporte, preparação, carga, colocação em obra, compactação e cura, quando for caso. A medição não
engloba os revestimentos dos pisos térreos.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
CAPÍTULO 4. ALVENARIAS
– Artº- ...... – Execução de alvenaria de 200mm de espessura com blocos de betão maciçados de 200 mm de
esp. x 200 mm de altura x 400 mm de comprimento em alvenaria de fundação, assentes com argamassa de
cimento e areia ao traço 1:4.
– Artº- ...... – Execução de alvenaria com blocos de betão de 200 mm de esp. x 200 mm de altura x 400 mm
de comprimento em paredes exteriores, assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5.
– Artº- ...... – Execução de alvenaria com blocos de betão de 150 mm de esp. x 200 mm de altura x 400 mm
de comprimento em paredes interiores, assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5.
– ..........
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Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos de construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– argamassa de assentamento;
– alvenarias.
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
Os elementos serão dispostos em fiadas, atendendo-se ao tipo de parede determinado no projecto, de modo a
conseguir-se um bom travamento. Os parâmetros destas alvenarias serão perfeitamente planos, conforme indicado
no projecto.
Na construção destas paredes, ter-se-á o cuidado de não empregar os tijolos sem os mergulhar em água durante
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alguns segundos, não se devendo assentar nenhuma fiada, sem previamente se humedecer a fiada precedente. No
assentamento dos tijolos deverá merecer especial atenção a verticalidade das paredes, não sendo de aceitar um
desvio, entre pavimentos de mais de 10mm nesta verticalidade.
As juntas horizontais e verticais devem ser feitas para que não haja descontinuidades entre a argamassa das
mesmas. Quaisquer que sejam os tipos de muros ou paredes e a natureza da alvenaria, o perfil das juntas das
alvenarias exteriores à vista não se devem opor ao escoamento das águas superficiais.
As argamassas das juntas devem ser preparadas à medida da montagem da parede de alvenaria, para evitar a sua
dissecação e consequente perda de trabalhabilidade. A argamassa estender-se-á em camadas mais espessas do que o
necessário a fim de que, comprimidos os tijolos contra as juntas e leitos, a argamassa ressuma por todos os lados. A
espessura dos leitos e juntas não será superior a 1cm.
O espalhamento da argamassa na junta horizontal, criando o leito de assentamento, pode abranger, de cada vez, o
comprimento de um ou mais blocos, dependendo do ritmo de aplicação e das condições climatéricas.Com tempo
seco severo é preferível a aplicação da argamassa tijolo a tijolo, para evitar a sua dessecação precoce e a diminuição
de trabalhabilidade.
O fecho superior das paredes contra lajes ou vigas deve ser feito alguns dias depois. Qualquer erro no
posicionamento inicial do bloco que não possa ser corrigido com ligeira percussão, deve ser corrigido mediante o
levantamento do bloco, retirando completamente a argamassa das juntas e tornando a executar a operação com
argamassa fresca. Nos cunhais e ângulos das paredes deverá haver um especial cuidado de modo a que os blocos
fiquem bem travados entre si. Terminada a execução de cada pano de parede é necessário proceder às seguintes
verificações:
– aspecto geral das juntas (sem rebarbas, sem irregularidades e com espaçamento regular);
A aplicação do isolamento pelo interior é executado após a conclusão e secagem das alvenarias e deve ser encarada
como uma actividade de revestimento especial. A face interna das paredes é revestida por uma capa à base de um
ligante hidráulico executado da seguinte forma:
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– aplicação manual: execução dum reboco que cobra totalmente a alvenaria, seguida duma segunda camada
aplicada com uma talocha;
Nos casos em que tal não for possível é necessária uma barreira protectora que não se pode elevar a mais de 15 cm
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Os comprimentos serão determinados segundo formas geométricas simples. As alturas das paredes de fundação
serão a distância entre o plano superior das sapatas e a camada de impermeabilização ou o nível superior do tosco
do primeiro pavimento. As alturas, imediatamente acima das paredes de fundação, serão definidas a partir da
camada de impermeabilização ou do nível superior do tosco do primeiro pavimento. Em construções com
estrutura resistente de outro material, as medidas serão determinadas entre as faces dos elementos resistentes.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança, dos quais se destacam os seguintes:
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– Artº- ...... – Execução de alvenaria em elementos de grelha em betão quadrados com dimensões de
(220x220x150)mm assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5, e juntas de 5mm.
– ..........
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Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos de construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– argamassa de assentamento;
– alvenarias.
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– A grelhagem deve ser assente com juntas de igual espessura, tendo o Empreiteiro especial cuidado com os
vão que as contêm e no seu assentamento de forma a se conseguirem bons resultados. Estas grelhas serão
pintadas segundo os mesmos procedimentos aplicados as paredes adjacentes.
– Em caso de execução das grelhagem no local, os moldes da grelhagem deverão ser metálicos e os elementos
constituintes da grelhagem, moldados em fábrica da especialidade, de modo que não necessitem de ser
posteriormente retocados, sendo as suas faces para ficarem à vista.
– O Empreiteiro começará por executar uma grelhagem tipo, como protótipo; só depois de aprovação deste
pela Fiscalização se poderá proceder à execução das restantes grelhagens.
– Se, após as desmoldagens, a grelhagem não se apresentar com superfícies perfeitamente lisas, será afagada
com aguada de cimento e acabada com pedra-pomes.
– O trabalho de ligação dos elementos das quadrículas deverá ser executado com o máximo cuidado a fim de
evitar quaisquer trabalhos complementares no local da obra.
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– Esta grelhagem pode ser obtida também nas fábricas especializadas, mas para o seu assentamento deve-se
respeitar todas as condições técnicas exigidas pelo fabricante.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança, dos quais se destacam os seguintes:
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– Art.º – ....... – Execução de reboco em paredes exteriores com argamassa de cimento cal e areia, ao traço
1:1:5, sobre alvenarias devidamente regularizadas e sobre chapisco ao traço 1:3.
– ...................
• Ligantes:
– Cimentos:
Cal Aérea
Cal Hidráulica
• Agregados:
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no peneiro 75.
• Água
• Adjuvantes
• Armaduras
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
• Argamassas:
• Suportes
5.1.3.1. Crespido
Esta camada, destinada a assegurar a aderência do revestimento ao suporte e a reduzir ou a homogeneizar a tendência
do suporte para absorver água das argamassas de revestimento deverá ser realizada com uma argamassa fortemente
doseada em cimento – para que seja obtida boa aderência ao suporte – e bastante fluida – para satisfazer a sucção do
suporte sem que as reacções de hidratação do cimento sejam prejudicadas por carência de água. Deve constituir
camada descontínua de espessura não uniforme, apresentando estrutura rugosa para proporcionar boa aderência à
camada seguinte.
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compacta e, tanto quanto possível, com fraca tendência para fendilhação. Esta última condição obrigará à utilização
do tipo e dosagem de ligante mais adequados, para que seja reduzida a retracção da argamassa. A estrutura final da
camada de base será rugosa para proporcionar boa aderência à camada seguinte, resultando do próprio processo de
aplicação ou sendo posteriormente obtida por raspagem ou riscagem do paramento. Em geral, será logo após a
execução desta camada que se procederá à verificação da satisfação, pelo paramento da parede, das exigências
estabelecidas para a planeza, verticalidade e regularidade superficial
5.1.4.2. Verticalidade
Os paramentos revestidos com rebocos tradicionais devem apresentar-se verticais. A avaliação da verticalidade pode
ser feita com fio-de-prumo. No caso de paredes exteriores cujo revestimento tenha sido executado segundo a técnica
de pontos e mestras, a quantificação das exigências de verticalidade é realizada por fios com comprimento de 3,0 m.
A exigência é expressa pelo desvio do paramento da parede em relação à vertical e avaliada por ensaio “in situ” que
consiste em percorrer o paramento com fio-de-prumo, com comprimento de 3 m, e efectuar a medição dos desvios.
Em paramentos exteriores de paredes, os desvios admissíveis de verticalidade das paredes revestidas segundo a
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5.1.4.3. Aspecto
Os revestimentos de ligantes minerais devem respeitar as exigências de regularidade e de perfeição de superfície. Não
devem apresentar defeitos ou irregularidades de superfície perceptíveis, tais como reentrâncias ou saliências
localizadas, fendas, empolamentos, deslocamentos ou pulverulência. A textura da superfície deve ser regular e
uniforme. Estas exigências relativas a deficiências da superfície são expressas pela descrição da importância dos
defeitos toleráveis e pela largura admissível para as fendas do paramento. Para a sua avaliação, por exame visual dos
defeitos e por medição da largura das fendas, deve recorrer-se a iluminação rasante. A quantificação destas exigências
depende da importância e da tolerabilidade considerada para os defeitos – a fixar em cada caso. No caso de fendas
em zona corrente, a sua largura não deve exceder 0,2 mm. Em zonas especialmente concebidas para a concentração
de fendas (juntas, alhetas, etc.) podem ser toleradas maiores larguras.
5.1.4.4. Trabalhabilidade
A trabalhabilidade das argamassas de revestimento de ligantes minerais vai depender do teor em ligante, da dosagem
de água de amassadura, do tipo de ligante, da granulometria e da forma das partículas dos inertes, da quantidade de
inertes muito finos, da existência de adjuvantes redutores de água ou plastificantes e das condições de amassadura.
Dentro de limites aceitáveis e correntes, dosagens crescentes de cimento, água e inertes muito finos aumentam a
trabalhabilidade mas aumentam também a tendência para a fendilhação por retracção. A introdução de plastificante
permite diminuir a quantidade de água de amassadura necessária para a obtenção da mesma trabalhabilidade. Para
igual teor m ligante, argamassas de cal apagada ou de cal hidráulica natural apresentam maior trabalhabilidade que
argamassas de cimento. A trabalhabilidade pode ser avaliada por ensaios de consistência. A consistência adequada
depende da camada de revestimento a que se destina a argamassa e do processo de aplicação adoptado. Deverá
permitir a aplicação da argamassa na espessura requerida (pelas exigências de planeza e impermeabilidade) e torná-la
trabalhável à superfície para execução das operações de acabamento depois de aplicada.
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Deve sempre respeitar-se a regra da degressividade do teor em ligante desde o crespido até à camada de acabamento;
a aplicação de cada camada só deve realizar-se após o desenvolvimento da parte mais significativa da retracção de
secagem inicial da camada subjacente. Deve ainda evitar-se a secagem demasiado rápida das camadas de revestimento
(incluindo o crespido). Se necessário, dever-se-á humidificá-las regularmente durante a sua cura ou protegê-las com
telas têxteis humedecidas. A humidificação deverá ser realizada por aspersão, com jacto fino, de preferência pela
manha ou ao fim da tarde para não provocar choque térmico. É conveniente manter o revestimento humedecido e
protegido da incidência dos raios solares ou dos ventos secos durante os primeiros três dias e protegê-lo da chuva
durante os primeiros dois dias.
Deve procurar-se reduzir ao mínimo as interrupções de trabalho e localizar as inevitáveis junto a arestas ou a
elementos que se salientem da parede (pilares, vigas, elementos de protecção) ou fazê-las coincidir com juntas de
dilatação da parede ou do próprio revestimento. Poderá ainda recorrer-se ao esquartelamento do paramento em
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painéis realizáveis numa mesma sequência de trabalho. O revestimento ou qualquer das suas camadas não deve
recobrir qualquer junta, excepto aquelas que se limitem apenas à camada de acabamento, para obtenção de efeito
estético. As juntas da estrutura devem atravessar toda a espessura do revestimento e ser convenientemente
preenchidas com material elástico; as juntas do revestimento, destinadas a localizar as fendas, apenas não devem
atravessar o crespido, sendo também preenchidas com mastiques ou perfis adequados. As arestas do revestimento
em esquinas entre paramentos ou em reentrâncias ou vãos abertos no suporte devem contar com a protecção de
cantoneiras ou outros perfis metálicos tratados contra a corrosão e previamente fixados ao suporte, inseridos na
camada de base do revestimento. Do mesmo modo, o revestimento em continuidade de suportes contíguos de
materiais diferentes (como é o caso de paredes de alvenaria que confinam com pilares, vigas ou outros elementos de
betão) deve também obedecer a determinados pormenores construtivos específicos. A aplicação de qualquer camada
de revestimento deve fazer-se por faixas horizontais, com altura de 1,5 m a 2,0 m, iniciando-se pela parte superior
das paredes e evoluindo no sentido descendente.
– Condições severas de exposição – crespido, duas camadas de base das quais a primeira deve ser
relativamente impermeável e uma camada de acabamento mais porosa. Pode evitar-se a aplicação de uma
das camadas de base desde que o crespido seja aplicado de modo a constituir uma camada contínua,
recobrindo todo o suporte com espessura não uniforme, e seja objecto de cura cuidada. Nesta camada pode
empregar-se um aditivo impermeabilizante. No entanto, não deve aplicar-se crespido nos suportes de betão
sem finos porque a argamassa iria preencher parcialmente os vazios do betão, aumentando a
permeabilidade à água por capilaridade.
– Condições moderadas de exposição – crespido, uma camada de base que deverá ser relativamente
impermeável e uma camada de acabamento mais porosa.
– Condições favoráveis de exposição – crespido, uma camada de base que poderá ser relativamente porosa e
uma camada de acabamento, também porosa.
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No quadro 1 (em anexo) apresentam-se os traços volumétricos de vários tipos de argamassas tradicionalmente
utilizados em revestimentos exteriores de paredes (I a V) , de cimento e areia e de cimento, cal apagada e areia e
ainda a equivalência de composições de argamassas – entre traços volumétricos e quantidades de ligantes por m3 de
areia seca ou húmida (considerada com teor em água entre 3% e 6%.
Os tipos de argamassas indicados são apresentados por ordem crescente de porosidade e decrescente relativamente à
retracção e tendência para a fendilhação, e à resistência à abrasão.
Sempre que o traço da argamassa e o método de amassadura o permitam, devem procurar empregar-se números
inteiros de sacos de cimento ou de cal (50 kg de cimento ou 25 kg de cal apagada em pó têm aproximadamente o
mesmo volume). A quantidade de água de amassadura utilizada deve ser a estritamente necessária para as reacções de
hidratação do ligante e para se obter boa trabalhabilidade. No caso de argamassas de cimento e areia, o teor de água
de amassadura deverá ser 12% a 15% da massa do conjunto cimento-areia. As argamassas de crespidos ou das
primeiras camadas de base, nos casos em que não existe crespido, necessitam de maior teor em água para fazer face
aos efeitos de sucção do suporte.
Para que a água da argamassa não seja absorvida pelo suporte, este deve ser criteriosamente humedecido antes da
aplicação da primeira camada do revestimento, em função da natureza do suporte, das condições climáticas aquando
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– pulverizar periodicamente o crespido com água para evitar a dessecação prematura da argamassa;
– aplicar a camada seguinte só quando o crespido tiver secado e endurecido e tiver sofrido a maior parte da
retracção de secagem inicial.
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de 20 mm e com profundidade aproximada de 5 mm (ou menor quando forem aplicados sobre armadura metálica).
Em situações em que foi aplicada uma armadura metálica ou de fibra de vidro (resistente aos álcalis) torna-se
obrigatória a aplicação de duas camadas de base. A primeira camada é aplicada sob pressão para que penetre por
entre a malha da armadura, envolvendo-a completamente. A segunda camada com cerca de 10 mm de espessura, só
poderá ser aplicada depois da primeira ter secado e endurecido completamente. A espessura final de uma camada de
base deverá ser praticamente uniforme e andar compreendida entre 10 mm e 15 mm, não podendo, em nenhum
ponto ser inferior a 8 mm. Nos casos em que sejam necessárias duas camadas de base, a espessura final poderá ir até
20 mm. Também nestes casos há que respeitar a regra da degressividade de dosagem em ligante, devendo a dosagem
da segunda camada ser inferior à dosagem da primeira, no referente ao teor em ligante.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde e
Segurança.
– Art.º – ....... – Execução de emboço e reboco em paredes interiores com argamassa de cimento, cal e areia
ao traço 1:1:5, sobre alvenarias devidamente regularizada e sobre chapisco ao traço 1:3.
• cimentos;
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• água;
Os trabalhos em apreço relacionam-se com o seguinte trabalho, cujas características deverão ser conformes ao
especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
Os rebocos não tradicionais têm uma constituição quase semelhante aos tradicionais, com a diferença de que a
dosagem é feita de acordo com a receita estudada, os constituintes são seleccionados e a mistura é corrigida com
adjuvantes e aditivos (exemplo: monocamada – consiste numa camada que desempenha as mesmas funções de um
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reboco tradicional). O reboco interior é constituído por duas camadas: a camada base e a camada de acabamento
(engloba o crespido, ou salpico, ou chapisco).
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Parede de alvenaria
Sempre que a fiscalização não tenha dispensado a aplicação do “salpico”, este deverá ser feito imediatamente após a
conclusão da parede, depois desta ter sido bem molhada. A argamassa a utilizar, deverá ter o traço de 1:1 a 1:3,
conforme os casos e ser projectada com força contra a parede de modo a constituir uma camada rugosa e aderente
de espessura entre 1 e 3 mm.
Parede de betão
Quando a fiscalização dispensar a picagem geral da parede base e for utilizado o “salpico”, este deverá ser efectuado
imediatamente após a desmoldagem, com a parede bem molhada. Deverá ser utilizada uma argamassa de traço
compreendido entre 1:1 e 1:2, conforme os casos, que será projectada com força contra a parede formando uma
camada rugosa e aderente de espessura compreendida entre 1 e 3 mm.
Generalidades
A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após o seu fabrico, devendo ser totalmente aplicada antes de iniciar a
presa. Durante o período em que aguarde a aplicação, deverá estar protegida do sol, chuva ou vento. A argamassa
endurecida deverá ser retirada do local de trabalho. Considera-se que a argamassa está endurecida quando apresentar
quebra de trabalhabilidade ou tiver sido amassada há mais de uma hora no verão ou duas horas nas restantes
estações. A alteração destes períodos será sujeita à aprovação da fiscalização.
Condições Atmosféricas
Na aplicação de rebocos interiores poderá recorrer-se a aquecedores para manter a temperatura a nível conveniente,
mas estes devem ser colocados a uma distância da parede que não provoque aquecimentos ou secagens exageradas.
• Execução do trabalho
Quando se trate de duas camadas, a primeira será projectada e bem apertada com a colher e só depois será sarrafada.
A segunda será igualmente projectada, apertada e, conforme o acabamento pretendido, sarrafada, talochada, passada
à esponja, espátula ou queimada à colher. A segunda camada poderá ser feita com o mesmo tipo de areia que a
primeira ou com areia mais fina, areia de acabamento, conforme estipulado ou parecer da Fiscalização.
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Caso nada em contrário esteja expresso, areia da camada superficial não deverá conter grãos de dimensões superiores
a 1,5 mm, e o seu acabamento será, após desempeno, à talocha de modo a obter uma superfície fechada, não riscada
e de aspecto homogéneo. Este acabamento poderá ser melhor obtido algum tempo após a colocação.
No caso de remendos ou reparações de rebocos antigos, embora possa ser permitido pela fiscalização a utilização de
materiais diferentes dos já colocados, terá que ter-se o cuidado de remover previamente em toda a extensão do
trabalho, as argamassas antigas, bem como qualquer outro material que possa constituir má base para o novo reboco.
– A velocidade do material à saída da pistola, deverá ser condicionada pelo diâmetro da boca;
– A pressão de água deverá ser maior que a do ar, para garantir uma molhagem mais completa dos materiais e
facilitar ao operador uma regularização mais rápida e mais eficaz;
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A medição dos rebocos é obtida em metros quadrados de superfície realmente rebocada, incluindo alhetas ou outros
elementos de remate com paramentos e tectos. Desconta-se os buracos maiores de 3 m2
– Art.º – ....... –
– ...................
• Ligantes:
– Cimentos:
Cal Aérea
Cal Hidráulica
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• Agregados:
Agregados grossos (retidos no peneiro 4,75 mm) - pouco usados em acabamentos
Areias (passam no peneiro 4,75 mm)
• Água
• Adjuvantes
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
• Argamassas:
• Suportes
• Quando se trate de superfícies com reboco a tirolês, este deverá ser aspergido com calda de cimento e areia
em aparelho próprio, de modo a obter-se uma superfície granulosa;
• Este deverá ser aplicado em socos a altura 1.20m e 1.50m nos edifícios especificados, conforme indicações
dos desenhos;
• As alhetas de remate ou de decoração serão da forma indicada nos desenhos ou como indicado pela
Fiscalização;
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Selecção adequada dos materiais(o desenho do revestimento, incluindo a situação dos pontos singulares, juntas, etc.)
Colocação em obra por pessoal especializado e/ou previamente treinado para o efeito.
5.3.4.1. Suporte
Em geral, o reboco tirolês podem ser aplicadas sobre as bases ou suportes seguintes:
– Reboco de argamassa de cimento(não devem ser aplicadas sobre revestimentos de gesso, pintura,
revestimentos plásticos, nem suportes hidrofugados superficialmente).
• Resistência
A base ou suporte que se aplica ao revestimento deve possuir uma resistência adequada, característica que
normalmente possuem os suportes das obras novas.
• Estabilidade
A base ou suporte deve já ter alcançado a estabilidade suficiente antes da aplicação do revestimento, o que se
consegue, em geral, ao fim de um mês da sua execução no caso de suportes cerâmicos, e depois de uns 2 meses em
suportes construídos com blocos de betão. No entanto, o edifício deverá ter atingido o assentamento necessário no
terreno.
• Rugosidade
Para facilitar uma correcta fixação do revestimento, o suporte deverá possuir uma rugosidade adequada. Quando a
superfície do paramento a revestir for demasiado lisa (caso, por exemplo, de pilares de betão ou painéis deste
material realizados com certas cofragens), é necessário criar rugosidades no mesmo, o que se consegue mediante uma
lavagem de água à pressão, picar com ponteiro, raspado com escova de arame, etc. Noutro caso e para garantir a
aderência do revestimento à base do suporte, recorre-se ao mesmo procedimento mencionado anteriormente; a
colocação de malhas.
• Planeza
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As características da planeza e preparação do suporte devem encontrar-se dentro das margens que permitem obter
uma correcta planeza do revestimento final mantendo as espessuras da aplicação da monomassa dentro dos limites
recomendáveis. A operação de nivelamento, que pode ser necessário realizar, em caso de não se cumprirem estas
condições, incluem:
– O picado das juntas salientes, e ressaltos cuja espessura supere um terço da espessura do revestimento.
– Depois de a referida camada regularizadora ter alcançado um grau de endurecimento suficiente (ao fim de
uns 7 dias), em cujo caso o seu acabamento deverá ficar com uma rugosidade que permita uma correcta
aderência do revestimento, e devendo-se mesmo assim realizar o humedecimento da dita camada; ou
então,o reboco tirolês aplica-se com esta camada ainda fresca, para depois de ter alcançado um grau parcial
de endurecimento (o que se consegue ao fim de umas 24 horas), ainda suficiente para suportar o peso do
revestimento, o que também se pode conseguir com uma fixação apropriada.
– A realização das arestas e esquinas. As primeiras (ocasionalmente) reforçam-se com a colocação de perfis.
• Limpeza
O suporte deve estar limpo de qualquer produto que impeça ou dificulte a aderência da monomassa, como, por
exemplo: pó, musgo, salitre, óleos, pintura, revestimentos plásticos, esso, descofrantes ou hidrófugos de superfície,
etc. A limpeza do suporte, caso necessário, pode fazer-se com uma das seguintes técnicas:
– Limpeza com água a alta pressão, aproximadamente 40-80 bares. Jacto de areia, a areia deve estar húmida
para evitar o pó.
– Limpeza ou decapagem química com um ácido diluído que se espalha com trincha com o qual se ataca
ligeiramente a superfície do suporte e se criam rugosidades na mesma que facilitam a fixação do
revestimento.
• Grau de Humidade
O suporte não deve estar demasiado seco para evitar que exerça uma sucção excessiva sobre o material do
revestimento em estado fresco, o que poderia fazer perder parte da água do amassado, demasiado rapidamente.
Neste caso, os aglomerados (cimento e/ou cal) não podem desenvolver toda a sua capacidade como ligante,
comportando-se parte deles como material inerte. Por esta razão, o suporte deve ser previamente molhado e
esperar que absorva a água. No entanto, deve aplicar-se o revestimento sobre suportes saturados de água.
5.3.4.2. Juntas
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Os revestimentos em reboco tirolês devem obrigatoriamente interromper-se ao nível das juntas estruturais do
edifício. Além de respeitar as juntas estruturais, recomenda-se estabelecer juntas de trabalho ou de fraccionamento,
para facilitar a aplicação e eliminar as retomas do trabalho. A distância entre juntas de trabalho vem fixada pelo
comprimento do pano que pode ser aplicado de uma vez. Uma colocação e execução correcta das juntas facilita a
organização da obra e obtenção dos acabamentos desejados. A separação máxima recomendada entre juntas de
trabalho é a seguinte:
– As redes colocam-se sobre a zona de encontro entre os dois materiais mencionados, prologando-se o seu
comprimento uns 20 cm para ambos os lados da junta. A rede deve colocar-se centrada na espessura do
revestimento, nem demasiado próxima do suporte, nem demasiado perto da superfície do revestimento.
5.3.4.4. Acabamento
Os acabamentos da gota tirolesa conseguem-se projectando, com uma máquina de projectar ou pistola equipada com
um compressor, um salpicado do mesmo material sobre a primeira camada, quando esta estiver parcialmente
endurecida (normalmente após 2 ou 3 horas da sua execução), recebendo as diferentes denominantes em função da
espessura do produto projectado. Para se conseguir um aspecto uniforme deve manter-se constante a consistência da
pasta, a pressão do ar, a distância e o ângulo de projecção para evitar diferenças na estrutura do relevo com as
consequentes alterações de tonalidade.
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– Art.º – ....... – Execução de betonilha de enchimento/regularização ao traço 1:4 com 25mm de espessura,
devidamente desempenada em pavimentos planos.
– Art.º – ....... – Execução de betonilha com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 com 25mm de
espessura com acabamento queimado e esquartelado, em pavimento onde indicado, segundo mapa de
acabamentos.
– Art.º – ....... – Execução de betonilha com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 com 25mm de
espessura com acabamento queimado e esquartelado (com pendente), em pavimento onde indicado,
segundo mapa de acabamentos.
– ...................
• Ligantes:
– Cimentos:
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• Agregados:
• Água
• Adjuvantes
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– apresentarem-se, em toda a sua área, uma superfície lisa sem depressões nem saliências;
– não serem susceptíveis de exporem os revestimentos nelas aplicados durante o periodo de vida útil, à
acção da humidade, sob qualquer forma;
Além destas condições, as bases de assentamento, podem apresentar qualidades de isolamento térmico ou acústico,
assegurar a estanquidade a sub-pressões de água, servir de barreira páravapor, etc. De seguida analisam-se os
critérios de qualidade.
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5.4.5.2. Horizontalidade
A base de assentamento deve ser perfeitamente horizontal, admitindo uma tolerância máxima para o declive de
0,1%.
5.4.5.3. Planeza
A base de assentamento deve ser plana, não devendo apresentar convexidades ou concavidades em toda a sua
extensão. A verificação desta característica efectua-se com o recurso a réguas rígidas apropriadas de diversos
comprimentos. Nos locais a analisar, a uma distância igual ou superior a 0,40 m das paredes, dispõe-se
sucessivamente cada uma das réguas em todas as direcções sobre a superfície da base de assentamento, registando-
se os valores máximos das flechas sob os respectivos bordos. Os valores máximos admissíveis são os seguintes:
A satisfação das exigências atrás referidas obriga à aplicação duma camada de barramento a executar com produtos
apropriados e de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes. Estes produtos deverão ser
fiscalizados pelo Laboratório Nacional de Eng. Civil.
Deve-se verificar, antes do assentamento do revestimento e antes de se proceder à aplicação de qualquer camada
de barramento, se existem vazios ou cavidades na massa do betão que possam dar origem a roturas sob a acção das
cargas de serviço. Os principais pontos críticos são os bordos e cantos, bem como aos pontos de passagem de
tubagens.
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Tanto a base de assentamento como a camada de barramento deverão apresentar uma dureza superficial capaz de
resistir às cargas concentradas provenientes das condições normais de utilização, sem que o plano de colagem seja
afectado. A base de assentamento deverá apresentar, no mínimo, uma dureza de Brinell de 30.
– prever uma junta de dessolidarização com, pelo menos, 10 mm entre os bordos da base de assentamento e a
face das paredes ou dos elementos imergentes do compartimento a revestir;
– executar juntas suplementares de retracção no caso de pavimentos aquecidos e sempre que a superfície a
revestir seja superior a 40 m2 ( não devendo a relação dos lados dos painéis em que o compartimento a
revestir ficou subdividido ultrapassar a relação 1: 1,5 );
Assim a base de assentamento deve apresentar uma superfície lisa, isenta de ondulações e ligeiramente rugosa (sem
ser porosa). Para que estas condições sejam satisfatórias deverá proceder-se a um alisamento directo da superfície
ou à aplicação de uma massa de barramento adequada. Nas zonas de aderência entre tiras de revestimento as
superfícies devem-se encontrar limpas e isentas de grânulos soltos ou de poeiras.
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assentamento do revestimento do piso, a base de assentamento deve ser cuidadosamente limpa de todas as
matérias estranhas por varredura ou aspiração, sendo não sendo proibida a limpeza por lavagem com água.
Em pavimentos assentes sobre o terreno ou sobre locais onde se produzam quantidades elevadas de vapor de água
é necessário estabelecer uma barreira impermeável que impeça o acesso ascendente da humidade ou vapor de água.
A impermeabilização que protege esse revestimento pode ser constituída por uma folha de polietileno com 0,20
mm de espessura mínima ou por um conjunto de duas telas betuminosas com uma massa total de 4 kg/m2. Os
remates destes revestimentos com paredes e outros elementos de construção emergentes deverão ser executados de
forma a evitar o acesso da humidade ao plano de colagem do revestimento de piso.
Quando os revestimentos não forem horizontais ou planos, as medições irão ser realizadas de acordo com as
dimensões efectivas. As áreas correspondentes a pilares, colunas, chaminés e outros elementos ou correspondentes
a aberturas (passagem de condutas e canalizações) só serão deduzidas quando cada elemento possuir uma área de
pavimento superior a 0,25 m2. A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos,
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nomeadamente fornecimento de materiais, transporte, preparação, carga, colocação em obra, compactação e cura,
quando for caso. A medição não engloba os revestimentos dos pisos térreos.
– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de cobertura executada com chapa de liga metálica de aluminio
zinco e silicone (Zincalume) com perfil do tipo Inverted Box Rib (IBR), com espessura de 0,58mm –
ISQ300 com acabamento “CHROMADEK”, na face exterior revestimento protectivo na face interior
colocados de acordo com as instruções do fabricante e com todos componentes e acessórios
correspondentes com as medidas e detalhes em desenhos, assente sobre a estrutura de cobertura (medido
separadamente).
– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de rufos contra as empenas em material e perfil recomendado
pelo fabricante do tipo de chapas de cobertura, incluindo todos elementos de montagem e acabamentos
necessários. Para a sua aplicação, consultar a fiscalização.
– ................
– tábuas de madeira para remates ou para assegurar a movimentação dos operários na obra;
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Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ..............
• Cuidados especiais
Quando existirem grandes inclinações deve prever-se amarração das chapas, que devem ser presas com um fio de
cobre, evitando deslizamentos. Em áreas de muito vento, as peças também devem receber um tipo de amarração
especial, feito com fio de arame galvanizado reforçando o tradicional encaixe nas ripas. Qualquer que seja o
material usado na amarração, revisões e manutenção periódicas são obrigatórias. No caso de beirais aparentes em
locais de intensa circulação de ar, é recomendável fazer um forro para que o vento não entre por baixo das peças,
levantando-as, mesmo que elas disponham de uma ligação especial.
6.1.3.3. Corte
Antes de se iniciar o corte deve-se verificar as medidas. Em seguida deve marcar-se a chapa pelo sítio onde se
pretende fazer o corte. O corte deve ser efectuado com ferramentas adequadas (as lâminas podem ser lubrificadas
com querosene) que provoquem o menor desprendimento de poeira fina para o meio ambiente. Pequenos cortes
nas pontas podem ser feitos com turquês ou serrote. Nas operações de corte, o operador deve usar os
equipamentos de protecção necessários na execução desses trabalhos – máscara e óculos de protecção – para não
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inalar a poeira proveniente do corte, principalmente quando este for feito com ferramenta eléctrica de alta
rotatividade. Deste modo pode controlar-se o risco de inalação de substâncias nocivas.
6.1.3.5. Remates
Existem duas formas de fazer os remates laterais. Pode-se aplicar uma tábua de madeira e fixar as cumeeiras (Fig.
5), pregando de forma alinhada. Como alternativa pode fixar-se a Fig 2 Fig 3 Fig 4 última onda numa tábua de
madeira (Fig. 6). Nos remates junto às empenas (Fig. 7) deve fazer-se o acabamento com um rufo e contra-rufo em
chapa metálica. Nos encontros com paredes (Fig. 8) deve usar-se um remate de pendente e fazer o contra-rufo em
chapa metálica. O remate deve ser pregado em todas as ondas.
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6.1.3.7. Armazenamento
O armazenamento deve ser feito em local plano e firme, apoiando-se as chapas em calços de madeira. Deve-se
dispor as telhas em pilhas ou carreiras. Cada pilha de chapas armazenadas deve conter apenas chapas do mesmo
comprimento, não devendo ser colocados outros materiais sobre as mesmas. As telhas devem ser colocadas
alternando-as cerca de 5 cm no comprimento.
6.1.3.8. MANUTENÇÃO
• LIMPEZA
A limpeza deve ser feita com uso de água corrente, utilizando para o efeito um jacto de água com baixa pressão.
Deve utilizar-se uma esponja ou pano macio e nunca escova de aço.
Para facilitar pode usar-se água sanitária na proporção de 20% do volume de água a ser utilizado.
6.1.4. MEDIÇÕES
As medições dos revestimentos de coberturas inclinadas com chapas de de liga metálica devem ser efectuadas de
modo a serem individualizadas em rúbricas próprias, atendendo à forma, à natureza dos materiais constituintes,
dimensões das peças de revestimento; métodos de assentamento e condições de execução. Devem traduzir a
verdadeira grandeza das dimensões dos elementos, podendo ser obtidas a partir do projecto ou directamente na
obra. A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos nomeadamente fornecimento de
materiais e acessórios. Os elementos especiais de cobertura como chaminés, ventiladores, respiros, etc., poderão, se
necessário, serem medidos em separado. As deduções relativas a áreas correspondentes à intersecção de outros
elementos (chaminés, ventilações,...) só serão consideradas quando superiores a 1m2. As medidas para o cálculo das
medições serão obtidas segundo formas geométricas simples.
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– Definição do trajecto sobre a cobertura visando um deslocamento racional, distante de rede eléctrica ou
áreas sujeitas a gases vapores e poeiras;
– Necessidade de montagem de passarelas, escadas, guarda-corpos ou outras estruturas sobre o telhado para
facilitar a manutenção de telhas e para permitir a movimentação dos operários, uma vez que se devem
impedir as cargas concentradas directamente sobra as telhas;
– Definição dos locais para instalação do cabo-guia de aço para possibilitar uso do cinto de segurança
conforme exigência do Ministério do Trabalho;
– Cinto de segurança tipo pára-quedista, conectado a um cabo ou trilho de aço por meio de dispositivos que
possibilitem fácil movimentação sobre toda a área de trabalho;
– Luva de raspa;
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– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de madres em madeira de pinho (Pinus pinaster Ait.) da classe
de resistência C18 com constituída de barrotes de secção transversal (150 x 50) mm, incluindo todos os
elementos para sua fixação, amarração das madres, e tratamento contra alterações biológicas. (ver desenhos
de estrutura).
– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de ripas em madeira de pinho (Pinus pinaster Ait.) da classe de
resistência C18 com constituída de barrotes de secção transversal (50 x 50) mm para fixação da chapa de
cobertura, incluindo todos os elementos para sua fixação, amarração das madres, e tratamento contra
alterações biológicas. (ver desenhos de estrutura).
– ................
– ................
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ...............
6.2.3. GENERALIDADES
As estruturas de madeira devem ser realizadas de forma a respeitarem os princípios adoptados no projecto. Os
materiais a utilizar na obra devem ser aplicados, usados ou fixados de forma a desempenharem de modo adequado
as funções para as quais foram projectados.
As dimensões das secções são as constantes no projecto; essas dimensões referem-se a madeira com um teor em
água de 20% ou 15% para madeiras fabricadas industrialmente e para as madeiras do tipo lamelada-colada.
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– madeira serrada:
– madeira lamelada-colada
espessura: ±2 / 5 mm
valores limitados a ±2mm nas partes em contacto com outros elementos da obra
O posicionamento das peças deve respeitar o previsto no projecto; a tolerância de desvio dos eixos das peças
relativamente ao especificado é de ±20 mm. No caso de sistemas triangulares a tolerância está limitada a ±10 mm.
A qualidade da mão-de-obra no fabrico, na preparação e na colocação em obra dos materiais deve estar de acordo
com as regras da arte.
6.2.4. MATERIAIS
A deformação medida a meio vão deve ser, para montantes e vigas com o risco de encurvadura e para elementos
de estruturas reticuladas, limitada a 1/500 do comprimento, para elementos de madeira lamelada-colada ou a 1/300
do comprimento, para elementos de madeira maciça.
Nota: As limitações impostas para o empeno em arco em muitos sistemas de classificação de madeira ou madeira
para estruturas não são aceitáveis na selecção do material para estes elementos e portanto deverá ter-se em especial
atenção a sua rectidão.
A madeira e seus derivados, assim como os elementos estruturais, não deverão, em princípio, ser
desnecessariamente expostos a condições climáticas mais do que as previstas para a estrutura concluída.
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Antes da aplicação, a madeira deverá, em princípio, ser seca até teor de água tão próximo quanto possível do
correspondente ao equilíbrio nas condições ambientes a que a estrutura ficará sujeita. Se os efeitos da retracção
forem considerados insignificantes, ou caso se possa proceder à substituição do elemento com um grau de
degradação inaceitável, poderão admitir-se teores de água mais elevados no decurso da construção, com a condição
de que esteja assegurada a possibilidade de a madeira secar até atingir o teor em água desejado.
6.2.5. LIGAÇÕES
6.2.5.1. Ligações coladas
É conveniente assegurar a compatibilidade da madeira com o tipo de cola a utilizar.
Os lotes de cola devem referir a data do seu fabrico, da sua entrega e o prazo de validade; se este já tiver expirado,
o lote deve ser recusado.
Deverão ser respeitadas as recomendações do fabricante de cola relativamente à sua proporção, às condições
ambientes para a aplicação e a cura, ao teor de água da madeira e a todos os factores que intervêm na utilização
correcta da cola. É proibido incorporar produtos ou substâncias, inertes ou não, não previstos, e misturar colas de
tipos e/ou marcas diferentes.
O teor em água das madeiras a colar deve ser homogéneo, podendo a variação nesse teor entre as peças tomar
valores até 5%. A temperatura das peças de madeira deve ser conveniente e compatível com a cola utilizada.
Para as colas que necessitam de um período de tempo após a sua aplicação para atingir a resistência plena, a
aplicação de esforços sobre as ligações deverá, em princípio, ser evitada durante aquele período.
Quando a resistência da ligação é tida em conta na verificação de segurança aos estados limites últimos, a execução
das ligações deverá, em princípio, ser submetida a um controlo de qualidade destinado a assegurar que a ligação se
encontra conforme as especificações técnicas aplicáveis, no que respeita à qualidade e à fiabilidade.
As cavilhas devem ser feitas de madeira dura e seca (teor em água de cerca de (15%) sem nós, para que a sua
durabilidade seja assegurada. Os seus comprimentos devem ser tais que permitam que cada peça seja atravessada
em 3 a 5 cm.
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Os parafusos que asseguram a transmissão de forças são montadas com anilhas ou placas metálicas, que devem ser
aplicados sobre todas as cabeças e sob todas as porcas dos parafusos, conformes com normas cujo âmbito de
aplicação seja adequado – p.e.: NF E 27682; estes elementos devem apoiar-se na madeira em toda a sua superfície,
devendo, no mínimo ter as seguintes dimensões mínimas:
espessura 0,3d
O diâmetro dos furos para os parafusos deverá ser igual ao diâmetro nominal do parafuso adicionado de:
2 mm, no caso de ligações tradicionais em que os parafusos apenas asseguram a imobilidade das
peças ligadas
– o furo de guia para a espiga deverá, em princípio, ter o mesmo diâmetro desta e uma profundidade igual ao
comprimento do liso da espiga.
O furo de guia para a parte roscada deverá, em princípio, ter um diâmetro da ordem dos 70% do diâmetro da
espiga.
Os parafusos de porca e os parafusos de enroscar deverão, em princípio, ser aproveitados de forma a que os
elementos fiquem perfeitamente ajustados entre si e, caso seja necessário para assegurar a adequada capacidade
resistente e de rigidez da estrutura, reapertados após os elementos terem atingido o teor de água de equilíbrio.
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Salvo especificação em contrário, a pregagem inclinada deverá, em princípio, ser executada por forma a que a
distância da cabeça dos pregos ao bordo carregado seja pelo menos 10 vezes superior ao diâmetro do prego,
conforme a ilustração seguinte:
Os pregos devem ser dispostos alternadamente de um e outro lado da linha divisória, de modo a que dois pregos
sucessivos não estejam na mesma fibra de madeira.
Para madeiras de árvores folhudas secas, podem ser executados furos de pré-furação para os pregos de diâmetros
inferiores aos destes (aproximadamente 0.8d) para pregos de diâmetro superior a 6 mm.
No caso de pregagem dupla, o alinhamento duma face deve estar desfasado do da outra de um valor, no mínimo,
de 2 diâmetros.
As brochas são introduzidas por acção de um martelo em furos de pré-furação de diâmetro inferior ao das brochas
em 0.5 mm. Estas ligações devem se fixas por parafusos. Os parafusos podem ser tomados em conta, para efeitos
ligantes, se são introduzidos do mesmo modo que as brochas.
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6.2.6.1. Transporte
Para além do já referido, existem casos particulares, como o de elementos de madeira ligados por conectores
metálicos, em que devem ser tomados cuidados adicionais com o transporte desses elementos: posição (vertical,
neste caso) e condições de acomodamento e apoio adequadas para que as ligações não se detiorem, e não seja
comprometida a capacidade resistente.
6.2.6.2. Armazenamento
Devem ser postas em prática as condições especificados nos planos de execução, referentes à manutenção dos
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6.2.6.3. Montagem
A montagem deverá, em princípio, ser executada por forma a evitar esforços adicionais não previstos. Os
elementos torcidos, fendidos ou não permitindo ligações devidamente ajustadas, deverão, em princípio, ser
substituídos.
As escoras de apoio são chumbadas devendo ser constituídas em material durável; devem ser dispostas de modo a
que seja possível um eventual revestimento com argamassa.
Os aparelhos de apoio em obras correntes, onde a maior dimensão não ultrapassa 60m, estão sujeitos às tolerâncias
seguintes no que se refere à sua posição:
– traves + / -1 cm
– diedro + / -1.5 cm
– alcance + / -2 cm
– nível + / -2 cm
Os chumbadouros à pistola são admissíveis, apenas, para fixação provisória, a não ser para elementos em aço.
Neste caso, a espessura do metal sobre o qual é efectuado o chumbadouro é, no mínimo, de 5 mm.
– esteja concluída a execução das estacas de estabilidade e as argamassas do chumbadouro tenha atingido
resistência suficiente.
No caso, por exemplo, de estruturas em arco ou de pórticos, deverá, em princípio, ter-se um cuidado especial a fim
de evitar deformações durante a elevação da posição horizontal à posição vertical.
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Também, as peças em contacto ou encastradas na alvenaria, ou em contacto com o sol ou expostas directamente à
humidade, devem ser alvo de tratamento sistemático.
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• Resistência ao fogo
É admissível uma destruição rápida de 0.7 mm por minuto em profundidade para madeiras correntemente
utilizadas.
Para as cabeças dos parafusos e dos tira-fundo, a protecção deve ser assegurada por um produto anti-ferrugem
primário, completado, eventualmente, com uma demão de pintura de acabamento, ou uma protecção equivalente.
A cabeça dos pregos devem ser protegidos por duas camadas de verniz incolor.
6.2.8. CONTROLO
6.2.8.1. Generalidades
Deverá, em princípio, existir um plano de controlo compreendendo:
– ensaios preliminares (por exemplo, ensaios de verificação da adequação dos materiais e dos processos de
fabrico);
– para madeira e derivados de madeiras: espécie, classe de qualidade, marcação, tratamento e teor de água;
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– fendas da madeira;
– verificação final do resultado das operações de fabrico, por exemplo, através da inspecção visual ou de
ensaios de carga.
Todas as informações necessárias à exploração e à conservação da estrutura deverão, em princípio, ser fornecidas a
quem assumir a responsabilidade da estrutura.
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Legenda: exemplos de uma ligação entre placas não suportadas por vigas. As placas são pregadas a ripas, as quais
Para outras situações o espaçamento máximo deverá, em princípio, ser de 300 mm.
Em que:
2 – Bordos da placa
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Aquando do fabrico das asnas, os eventuais empenos dos seus elementos constituintes deverão, em princípio, estar
de acordo com os limites estabelecidos no projecto prEN1059. No entanto, caso os membros que tenham sofrido
empenos entre a fase de fabrico e de colocação em obra, possam ser desempenados e assim mantidos, sem danos
para a madeira ou para as ligações, então a asna em questão pode ser considerada como apta para a utilização
prevista.
Após a colocação em obra pode admitir-se um empeno em arco inferior ou igual a 10 mm em qualquer elemento
da obra, desde que seja assegurada a sua fixação à estrutura de cobertura de modo a evitar o agravamento daquele
empeno.
O desvio máximo em relação ao plano vertical não deverá, em princípio, exceder 10+5 (H-1) [mm], com um
máximo de 25 mm, onde H representa a altura total da asna, em metros
– Sempre que necessário, os perfis com comprimentos diferentes podem ser medidos em rubricas separadas.
– As peças com outro formato poderão ser medidas à unidade (un) ou em m3.
As estruturas complexas, nomeadamente as asnas, as estruturas formadas por elementos curvos ou de momento de
inércia variável e as estruturas laminadas poderão ser medidas à unidade (un) ou em m3, consoante o critério do
medidor, desde que convenientemente expresso.
As estruturas de pavimentos podem ser medidas em m2, com medidas iguais à do respectivo revestimento.
Nas estruturas de coberturas, as fileiras, rincões, madres e varas são medidas em m. as ripas devem medir-se em m2
de vertente.
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– As medidas a considerar, qualquer que seja a unidade de medição são as do limpo da peça, adoptando
sempre as suas maiores dimensões.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de tecto falso em chapa de contraplacado de 5,0mm assente em
madeiramento de suporte. O preço inclui malha estrutural apropriada, fixação e remate das placas conforme
recomendações do fabricante
– ................
– ................
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ...............
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6.3.3. GENERALIDADES
As estruturas de madeira devem ser realizadas de forma a respeitarem os princípios adoptados no artigo anterior
''ESTRUTURA DE COBERTURA EM MADEIRA''. Os materiais a utilizar na obra devem ser aplicados, usados
ou fixados de forma a desempenharem de modo adequado as funções para as quais foram projectados.
– As chapas a empregar serão de 5mm de espessura, deverão obedecar as dimensões indicadas no projecto.
– As chapas serão de boa qualidade, sem quebas, fissuras e defeitos na geometria e acabamento.
– A fixação da chapa ao madeiramento de suporte será feita usando parafusos e anilhas cónicas, com um
espaçamento não superior a 0,60m.
– O madeiramento será de pinho de primeira qualidade com as secções indicadas nos pormenores e terá as
características e qualidade expressas no artigo referente a “Madeira para uso estrutural”
– Uma amostra do contraplacado deve ser fornecida a fiscalização para aprovação prévia.
– Os produtos das remoções que a fiscalização considerar aproveitáveis serão pertença do dono da obra,
competindo ao adjudicatário o seu acondicionamento e o transportes para o local a indicar pela fiscalização.
Nas estruturas do tecto falso , as fileiras, rincões, madres e varas são medidas em m. as ripas devem medir-se em
m2 de vertente.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
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– NP EN 335-1 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados. Definição das classes de risco de ataque
biológico – Parte 1: Generalidades;
– NP EN 335-2 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados. Definição das classes de risco de ataque
biológico – Parte 2: Aplicação à madeira maciça;
– NP EN 335-3 - Durabilidade da madeira e de produtos derivados. Definição das classes de risco de ataque
biológico – Parte 3: Aplicação às placas de derivados de madeira;
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– NP EN 518:1995 – Madeira para estruturas – Classificação – Exigências para normas de classificação visual
tendo em vista a resistência mecânica da madeira;
6.4.3. DESIGNAÇÃO
A utilização de designações comerciais na especificação de determinada madeira deverá ser reforçada através da
indicação da designação botânica (espécie ou espécies florestais de onde se aceita que a madeira possa provir) ou da
designação comercial consubstanciada com a referência a uma especificação ou norma relativa a Nomenclatura de
madeiras, quando do emprego de madeiras não abrangidas pelo prEN 1912 ou pela NP 890.
6.4.4. DIMENSÕES
A Norma Portuguesa NP 482 e a Norma Europeia EN 1313-1 estabelecem as dimensões preferenciais (quadro I) e
respectivas tolerâncias (quadro II) das madeiras serradas de espécies Resinosas, aceites para utilizações gerais.
Todas as dimensões nominais da madeira serrada são referidas a um teor de água de 20%. Isto não significa que as
madeiras devam ter forçosamente este teor de água no momento das transacções comerciais, mas que,
restabelecidas a 20%, as suas dimensões devem corresponder às dimensões normalizadas.
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50 x O x O O x O O O x x x
63 x O x O O x O x x x x x
75 x x x x O x O O O x x x
100 x x x x x x O x x x x
125 x x x x x x x x
150 x x x x x x x
175 x x x x x x x
200 x x x x x x
250 x x x x
Relativamente à madeira de Pinho podem especificar-se duas classes de qualidade, de acordo com a norma NP
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4305, cujas características mecânicas são apresentadas no quadro III. Quanto a outras madeiras geralmente
utilizadas em estruturas, o prEN 1912 apresenta em anexo uma listagem das normas de classificação visual de
madeira aceites e respectivas Classes de Qualidade. A classificação mecânica encontra-se menos difundida que a
visual, resultando deste facto que poucas espécies de madeira possam actualmente ser especificadas por esta via.
L = comprimento; h - largura; b - espessura da peça. A restante simbologia encontra-se definida nas figuras
respectivas.
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O sistema de Classes de Resistência estabelecido na EN 338 compreende nove classes para as Resinosas e seis para
as folhosas. O quadro IV apresenta as propriedades mecânicas correspondentes a algumas das classes de resistência
mais utilizadas.
O prEN 1912 indica, para as espécies de madeira correntemente utilizadas em estruturas, as respectivas Classes de
Qualidade que correspondem a uma determinada Classe de Resistência.
No quadro V são apresentados exemplos concretos da correspondência entre Classes de Qualidade e Classes de
Resistência.
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Quadro V.- Classe de Qualidade/ Classe de Resistência para algumas madeiras correntemente utilizadas em
estruturas.
No quadro VI resume-se, para o caso de Portugal, o risco de ataque pelos diferentes organismos xilófagos
normalmente considerados em função da classe de risco.
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A massa do provete é determinada por pesagem e o volume por medição das arestas, utilizando-se em geral
provetes de forma cúbica de 20 mm de aresta, da madeira sã e isenta de nós ( NP 616). A massa volúmica da
madeira varia desde 100 a 1500 Kg/m3 ( para um teor de água de 12%).
Artº7.1. Portas
7.1.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos das redes de abastecimento de água, correspondente aos seguintes artigos do mapa de
trabalhos:
– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de porta em elementos de madeira maciça e respectivo aro, com
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– ................
Os aros serão em madeira de chanfuta ou umbila, bem seca, chumbados às alvenarias por meio de parafusos com
porcas, metalizadas a zinco. O espaçamento entre fixações não será superior a 0,60 m e os buracos de colocação
dos parafusos serão tapados por buchas de madeira idênticas à dos aros.
As portas serão de madeira de chanfuta, ou umbila, bem seca, isenta de fendas ou rachaduras, com textura e cor
homogéneas, a aprovar pela Fiscalização, e a executar de acordo com os desenhos de pormenor e mapa de vãos.
As folhas serão fixadas ao aro por 3 fichas de 1/2 balanço de 100x75mm ou 4" em latão maciço, com anilhas
duplas, aparafusadas por parafusos.
As portas e aros deverão ser assentes de forma a fecharem hermeticamente e o seu funcionamento ser perfeito.
Deverá ser montada uma borracha para limitação da abertura da porta, a qual será fixada ao pavimento por
parafuso de latão oxidado.
A fechadura será identificada com número, a indicar pela Fiscalização, gravada com chapa de latão fixada na porta
(face exterior); cada uma das 3 chaves levará uma chapa de latão com o mesmo número.
Os aros serão em madeira de chanfuta ou umbila, bem seca, chumbados às alvenarias por meio de parafusos com
porcas, metalizadas a zinco. O espaçamento entre fixações não será superior a 0,60 m e os buracos de colocação
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dos parafusos serão tapados por buchas de madeira idênticas à dos aros.
As portas serão de contraplacado sobre favo. O favo formará uma malha de 150x150mm entre os eixos; e o
reforço para a fechadura situar-se-á à meia altura da porta. O guarnecimento perimetral será em madeira maciça
com o perfil indicado no desenho. O contraplacado deverá ter 50mm de espessura; será cortado à medida, sendo as
arestas tratadas para ficar à vista. As portas deverão ser aprovadas pela Fiscalização, e a executar de acordo com os
desenhos de pormenor e mapa de vãos.
O Contraplacado a aplicar deverá ser de qualidade, colados a pressão com colas resistentes à humidade para o
trabalho no interior e resistentes à água para o exterior.
As folhas serão fixadas ao aro por 2 fichas de 1/2 balanço de 100x75mm ou 4" em latão maciço com anilhas
duplas, aparafusadas por parafusos.
As portas e aros deverão ser assentes de forma a fecharem hermeticamente e o seu funcionamento ser perfeito.
A fechadura será de trinco e chave na moleta para encravação, com moletas de latão oxidado e de comando por
botão interior. A fechadura será de marca já conhecida, a aprovar pela Fiscalização
7.1.2.3. Janelas
Os aros são chumbados ao betão ou alvenaria por meio de parafusos com porcas, metalizados a zinco. O
espaçamento entre fixações não será superior a 0,60 m; em cada fixação colocar os parafusos de 5/16". Os buracos
de colocação dos parafusos serão tapados por buchas de madeira idêntica à dos aros. A ligação do aro ao betão ou
alvenaria será feita por interposição de cordão vedante apropriado e de secagem lenta.
A caixilharia será de madeira de chanfuta ou umbila, de primeira qualidade, de fibras direitas e unidas, sem nós,
bem secas, não ardidas, sem fendas, isentas de caruncho e outras doenças, de colocação uniforme e veios de
aspecto regular e uniformemente distribuídos, e executada de acordo com os desenhos de pormenor anexos.
A caixilharia deverá ser assente de forma a fechar hermeticamente e o seu funcionamento ser perfeito.
As ferragens em geral deverão ser robustas e de funcionamento e compatível com o esquema que o projecto prevê
para o funcionamento e fecho da caixilharia. Cada caixilho será equipado com um trinco de bronze robusto que
permita a abertura completa da janela, e sua fixação junto a parede, de modelo a ser aprovado previamente pela
Fiscalização. O caixilho de batente será equipado com dois fechos de culatra de bronze com pelo menos 8" de
modelo a ser aprovado previamente pela Fiscalização.
A rede mosquiteira será de aço inox, sem furos nem defeitos, com uma malha de 1,5mm. Na colocação, a rede
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deverá ficar perfeitamente desempenada e esticada, com os terminais protegidos. A rede é assente num aro de
madeira e levará um bite conforme o pormenor.
Na caixilharia de batente cada folha será fixada aos aros por 3 fichas de 1/2 balanço de latão maciço de 3" com
anilha, aparafusados por parafusos de latão maciço. Serão providas de 2 fechos de culatra de bronze.
O Vidro a ser aplicado, é liso com espessura mínima de 4mm e de boa qualidade, isento de “bolhas” ou “vazios”
não apresentando riscos ou outros defeitos.
O assentamento do vidro, será executado com massa betuminosa elástica apropriado, de secagem lenta para
melhor vedação dos vidros, e com folga necessária para evitar que estalem.
O assentamento em caixilharia de madeira será feito por meio de bites do mesmo material aparafusados e de tal
modo executados que permitam a substituição dos vidros.
7.1.2.4. ACABAMENTOS
As peças de marcenaria serão preparadas imediatamente após uma encomenda mas não serão sembladas ou
coladas até ao momento do seu assentamento na obra.
As marcenarias serão armazenadas em local seco e por forma a aprovar pela fiscalização.
No caso de abrirem quaisquer juntas por empeno ou contracção antes da obra acabar essas peças serão removidas
e substituídas.
A menos doutra forma indicada todas as marcenarias serão construídas segundo as melhores práticas, armadas com
respigas e malhetes, cavilhadas e com juntas de rabo de andorinha coladas, aparafusadas, etc, como melhor se
requeira para cada caso.
Em todo o trabalho serão usados os maiores comprimentos possiveis em todos os elementos. Quando necessária
qualquer junta, ela será feita à meia madeira por sobreposição e cavilhada e os topos sempre o melhor casado
possível.
Todos os parafusos de fixação serão cobertos com tacos redondos da mesma madeira acabados certos com a
superfície.
Onde se devem usar pregos para fixação de peças de marcenaria (mata juntas, etc) que devam ser acabadas a óleo,
as cabeças serão tão pequenas quanto possível e bem rebaixadas. Os orifícios serão refechados com cola e
serradura da mesma madeira por forma a disfarçá-los totalmente.
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Todas as marcenarias serão protegidas depois de assentes para se evitarem estragos nas arestas e nas superfícies,
manchas de cimento ou tinta, etc.
Nas estruturas do tecto falso , as fileiras, rincões, madres e varas são medidas em m. as ripas devem medir-se em
m2 de vertente.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
CAPÍTULO 8. PINTURAS
– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de alvenarias exteriores com tinta aquosa do tipo "CINAQUA (refª 10-
145)" da CIN ou similar, conforme especificações técnicas, sobre uma demão de Primário Cinolite HP (refª
10-850) da CIN ou similar, sobre superfícies devidamente preparadas, segundo as instruções do fabricante.
– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de paredes interiores com tinta aquosa acetinada do tipo
"VINYLSILK refª 10-220" da CIN ou similar conforme especificações técnicas, sobre uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850) da CIN ou similar, segundo as instruções do fabricante.
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– ...............
8.1.2. DISCRIÇÃO
Primário aquoso branco baseado numa nova geração tecnológica, para aplicação em paredes interiores e em
fachadas. Possui excelentes propriedades antialcalinas e permite a uniformização de absorção do suporte.
Devido à sua elevada opacidade, contribui para uma maior cobertura do esquema final.
Para aplicação no interior e no exterior quando se pretende a uniformização da absorção do suporte ou promover
uma barreira contra a alcalinidade do suporte, antes da aplicação de tintas de acabamento aquosas.
8.1.3. CARACTERÍSTICAS
– Cor........................................... Branco
– Compostos Orgânicos Voláteis (COV) ………………………Baixo (0,30 -7,99%). Valor limite da UE para
este produto (Cat. A/a): 50g/L (2007) / 30 g/L (2010). Este produto contém no máx.30 g/L COV. a)
– Estabilidade em armazém........ 2 anos quando armazenada nas embalagens de origem, em interior, entre 5 e
40ºC.
Remover tinta velha não aderente e refazer zonas danificadas. De forma a garantir as melhores condições de
aderência, os suportes deverão apresentar-se isentos de gorduras, poeiras e outros contaminantes.
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Quando for necessário efectuar uma lixagem do primário, e no caso deste ser removido total ou parcialmente,
deverá aplicar-se uma nova demão de primário antes do acabamento.
Em superfícies com maior rugosidade não existe garantia de obter uma película uniforme sem porosidade. Nestas
condições recomendamos a aplicação de duas demãos do Primário Cinolite HP.
• Temperatura ambiente:
– Superior a 5ªC.
• Processo de aplicação:
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter
fora do alcance das crianças.
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Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o
transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem.
Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições
extremas de temperatura.
Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.
Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são
fundamentais.
– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de alvenarias exteriores com tinta aquosa do tipo "CINAQUA (refª 10-
145)" da CIN ou similar, conforme especificações técnicas, sobre uma demão de Primário Cinolite HP (refª
10-850) da CIN ou similar, sobre superfícies devidamente preparadas, segundo as instruções do fabricante.
– ...............
8.2.2. DISCRIÇÃO
Tinta aquosa mate, destinada à pintura de paredes. Permite obter acabamentos mate com elevada qualidade sob o
ponto de vista decorativo. Tinta formulada à base de dispersão estireno-acrílica.
8.2.3. CARACTERÍSTICAS
– Acabamento............................. Extra-mate/Liso
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– Estabilidade em armazém. 2 Anos quando armazenada nas embalagens de origem, em interior, entre 5 e
40ºC.
– Suportes novos - sobre suportes friáveis, pulverulentos ou alcalinos, após escovagem, aplicar uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850).
– Sobre gesso cartonado, aplicar uma demão de Primário EP/GC 300 (refª 10-600).
– Suportes já anteriormente pintados - escovar para remover a tinta velha não aderente, refazer zonas
danificadas com Hantek e remover gorduras e poeiras.
– Suportes anteriormente caiados - escovar cuidadosamente. Se o suporte se apresentar isento de cal, aplicar
Primário Cinolite (refª 54-850), caso contrário aplicar uma demão de Primário Cinolite Incolor (refª 54-852).
– Suportes com fungos e algas - tratar com Antifungos Concentrado (refª 89-260) e proceder de seguida
conforme indicado para suportes novos
– Suportes com manchas secas de humidade, nicotina, fumo de lareira ou de incêndio - escovar e aplicar uma
demão de Aqua Primer (refª 12-830).
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• Temperatura ambiente:
– Superior a 5ªC.
• Processo de aplicação:
• Diluição:
– Rolo anti-gota/trincha: 1ª demão diluída a 10% com água, demãos restantes diluídas a 5% com água.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter
fora do alcance das crianças.
Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o
transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem.
Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições
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extremas de temperatura.
Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.
Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são
fundamentais.
– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de paredes interiores com tinta aquosa acetinada do tipo
"VINYLSILK refª 10-220" da CIN ou similar conforme especificações técnicas, sobre uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850) da CIN ou similar, segundo as instruções do fabricante.
– ...............
8.3.2. DISCRIÇÃO
Tinta aquosa acetinada destinada à pintura de paredes em interior. Suja-se menos do que as tintas mate e quando se
suja é mais fácil de limpar. A película tem excelente resistência ao desenvolvimento de fungos mesmo em situações
favoráveis ao seu aparecimento. Tinta formulada à base de dispersão vinílica.
Tinta da mais alta qualidade para pintura de paredes no interior. A aplicação pode fazer-se sobre qualquer um dos
suportes normalmente utilizados na construção de paredes. Conseguem-se acabamentos mais perfeitos quando
aplicada sobre suportes completamente lisos, como os obtidos com Hantek.
8.3.3. CARACTERÍSTICAS
– Acabamento............................. Acetinado
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– Estabilidade em armazém........ 2 anos quando armazenada nas embalagens de origem, em interior, entre 5 e
40ºC.
– Suportes novos - sobre suportes friáveis, pulverulentos ou alcalinos, após escovagem, aplicar uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850).
– Sobre gesso cartonado, aplicar uma demão de Primário EP/GC 300 (refª 10-600).
– Suportes já anteriormente pintados - escovar para remover a tinta velha não aderente, refazer zonas
danificadas com Hantek e remover gorduras e poeiras.
– Suportes anteriormente caiados - escovar cuidadosamente. Se o suporte se apresentar isento de cal, aplicar
Primário Cinolite (refª 54-850), caso contrário aplicar uma demão de Primário Cinolite Incolor (refª 54-852).
– Suportes com fungos e algas - tratar com Antifungos Concentrado (refª 89-260) e proceder de seguida
conforme indicado para suportes novos
– Suportes com manchas secas de humidade, nicotina, fumo de lareira ou de incêndio - escovar e aplicar uma
demão de Aqua Primer (refª 12-830).
• Temperatura ambiente:
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– Superior a 5ªC.
• Processo de aplicação:
• Diluição:
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter
fora do alcance das crianças.
Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o
transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem.
Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições
extremas de temperatura.
Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.
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Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são
fundamentais.
CAPÍTULO 9. HIDRÁULICA
– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de tecto falso em chapa de contraplacado de 5,0mm assente em
madeiramento de suporte. O preço inclui malha estrutural apropriada, fixação e remate das placas conforme
recomendações do fabricante
– ................
Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:
– ................
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ...............
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desenhos e medições correspondem a diâmetros internos da tubagem (comercialmente usam-se diâmetros externos
em tubagem plástica).
O traçado das canalizações em planta e a localização dos acessórios, constantes dos desenhos do projecto, deverão
ser ajustados em pormenor no sentido de se atender a condicionamentos locais de definição impossível na fase de
projecto. Os ajustamentos a fazer deverão ser estudados e propostos pelo Empreiteiro à aprovação da Fiscalização.
A profundidade mínima da vala será de 0,60 m e de 0,70m caso situar-se junto a zonas de passagem de tráfego.
No caso de, por qualquer motivo não justificado, o Empreiteiro exceder a profundidade requerida, procederá, à sua
custa, ao enchimento das sobrescavações, que será feito de acordo com as instruções da Fiscalização.
• Escavações
As escavações serão executadas por processos convencionais ou por processos especiais que o Empreiteiro
entenda aplicar. O desmonte com explosivos só poderá ser feito depois de autorizado pela Fiscalização e tendo em
atenção a legislação em vigor.
Sempre que necessário as paredes das valas deverão ser entivadas, ou por imposição da Fiscalização, ou por
proposta do Empreiteiro a submeter à aprovação da Fiscalização.
• Manutenção a seco
O Empreiteiro manterá, à sua custa as valas livres de água, quer utilizando bombas, quer outros meios adequados,
aprovados pela Fiscalização, durante o tempo que for necessário.
O empilhamento dos tubos far-se-á de acordo com as instruções do fabricante e o seu armazenamento não poderá
ser feito em local exposto ao sol directo.
Os tubos deverão ser inspeccionados antes de serem colocados em obra, sendo rejeitados todos os que
apresentarem defeitos.
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Serão tomadas todas as precauções no sentido de se evitar que terras ou quaisquer outras substâncias e corpos
estranhos entrem nos tubos, procurando-se que o seu interior se mantenha sempre limpo durante todo o tempo
que durarem os trabalhos relativos ao transporte, manuseamento, colocação nas valas e montagem.
Sempre que a sujidade interior dos tubos, não obstante todos os cuidados tomados de acordo com o que fica
indicado, se mostrar, na opinião da fiscalização, incapaz de ser removida por lavagem, o Empreiteiro mandará
limpar os tubos antes de serem colocados nas valas.
A tubagem será assente em alinhamentos rectos entre as caixas, com as cotas e inclinações previstas no projecto.
– os tubos serão assentes normalmente sobre uma almofada de areia com a espessura mínima, sob o tubo, de
0,15m e de forma a apoiar o tubo até ½ do seu diâmetro. Esta camada será bem apertada contra o tubo e
contra as paredes da vala;
– as juntas e outros acessórios deverão ser instalados com cuidados especiais, de acordo com as instruções do
fabricante;
– normalmente, a frente de escavação não irá avançada mais de 60 m em relação ao assentamento dos tubos;
– os tubos deverão ficar completamente assentes no leito de assentamento ao longo de todo o seu
comprimento, com excepção das juntas, não sendo admissível o emprego de calços ou cunhas de qualquer
material;
– no final de cada jornada de trabalho ou sempre que se verifique uma paragem no processo de assentamento
dos tubos ou acessórios deverão vedar-se, por processo apropriado e aprovado pela Fiscalização, todas as
extremidades abertas dos tubos já assentes, de modo a impedir a entrada de animais, terras ou quaisquer
corpos estranhos.
– Deverá ser evitada a permanência da tubagem ao calor durante períodos prolongados, devendo-se respeitar
as indicações do fabricante quanto a este aspecto.
– 1ª camada – terra da própria vala, limpa de pedras ou torrões de dimensões superiores a 2cm, até ao
extradorso dos tubos, ficando bem apertada contra os tubos e as paredes das valas.
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– 2ª camada - terra da própria vala, limpa de pedras ou torrões de dimensões superiores a 2cm, até 0,30 m
acima do extradorso, batida com pilões de peso inferior a 4 kgf.
– 3ª camada – terra da própria vala, em camadas de 0,20 m de espessura, bem apertadas entre si e contra
as paredes das valas e batidas com pilões de peso não inferior a 15 kgf ou por meio mecânico equivalente.
A canalização instalada em roço deverá ficar convenientemente guiada e desligada da alvenaria envolvente, por
interposição de papel ou outro material não aderente.
A canalização instalada à vista será suportada por braçadeiras de fixação. As braçadeiras na tubagem à vista serão
colocadas em número tal de forma a cumprir com a seguinte regra: a distância centro a centro de cada braçadeira
será, no máximo, 1,25 m na vertical e 0,75 m na horizontal.
Havendo sobreposição de canalização de água, deverá a de água fria ficar sob a de água quente.
Todas as canalizações deverão dispor-se rectilineamente, orientando-se vertical ou quase horizontalmente. Neste
caso, com declive em relação aos pontos de terra de modo a permitir o arrastamento de ar.
Não é permitida a dobragem de tubos, devendo obter-se sempre as mudanças de direcção com os acessórios
apropriados
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com uma solução á base de cloro de acordo com instruções dadas pela Fiscalização.
Não é permitido o fecho de valas ou roços antes da execução de ensaios de pressão na rede pelo Empreiteiro e
aprovação escrita da Fiscalização, no próprio boletim de execução do ensaio.
O preço unitário correspondente engloba todos os encargos com materiais, equipamento e mão de obra
necessários para a execução da instalação projectada, incluindo os ensaios especificados e as protecções e fixações
indicadas ou necessárias.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
– Art.º – ....... –
– ................
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cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:
– ................
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ...............
A profundidade até ao extradorso superior do tubo será, no mínimo, de 0,60 m em áreas pedonais e de 1,00m em
áreas de passagem de trafego. Para profundidades inferiores indicadas no projecto a tubagem deverá ser
devidamente protegida para evitar danos nos tubos.
No caso de, por qualquer motivo não justificado, o Empreiteiro exceder a profundidade requerida, procederá à sua
custa, ao enchimento das sobrescavações, que será feito de acordo com as instruções da Fiscalização.
• Escavações
Os métodos a empregar nas escavações deverão atender às condições locais (tipo de terreno, nível freático, etc.) e
conduzir às melhores condições de segurança do pessoal.
Os trabalhos de escavação sempre que necessário deverão ser conduzidos por forma a facilitar o escoamento das
águas pluviais e das resultantes de infiltrações.
O fundo será regularizado cuidadosamente, ficando sem ressaltos nem covas, de modo a dar um apoio perfeito e
contínuo aos colectores. Quando o fundo de uma vala encontrar alvenaria ou rocha, aprofundar-se-á a vala de
0,20m, altura essa que será preenchida com areia ou saibro bem apiloado com maço de peso não inferior a 20kg.
As escavações serão executadas por processos convencionais ou por processos especiais que o Empreiteiro
entenda aplicar. O desmonte com explosivos só poderá ser feito depois de autorizado pela Fiscalização e tendo em
atenção a legislação em vigor.
Após perfeita regularização do fundo da vala de acordo com o número anterior, espalhar-se-á uma camada de
saibro convenientemente desterroada com a espessura uniforme mínima de 0,15m, que constituirá uma almofada
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na qual se assentarão os colectores previstos. Caso verificar-se que o terreno no fundo da vala não tem firmeza
suficiente para assentamentos dos colectores, a vala será aprofundada até se encontrar terreno firme, preenchendo-
se este aprofundamento com saibro bem compactado.
Antes do preenchimento do fundo das valas com saibro, estas devem ser aprovadas pela Fiscalização.
É expressamente proibida qualquer dobragem de tubos. A mudança de inclinação ou direcção deve fazer-se
sempre através de caixas de inspecção ou derivação apropriados para o efeito.
A parte das braçadeiras que envolve o tubo de uPVC em princípio será do mesmo material; a parte da fixação será
metálica protegida contra a corrosão.
As tampas das caixas de inspecção serão estanques, do tipo hidráulico, em ferro fundido. A tampa assentará em
cantoneira metálica chumbada nas paredes da caixa de inspecção e será munida de pega. O espaço entre as duas
cantoneiras será preenchido com massa lubrificante ou outro material isolante para não permitir a saída dos
cheiros.
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9.2.3.2. Limpeza
Antes da inspecção final, o interior dos tubos, caixas e ralos deverá ser cuidadosamente limpo, ficando isento de
detritos, areia e matérias estranhas.
Ramais de descarga de uPVC: Os ramais de descarga de bacias de retrete, de banheiras, de lava-loiças e de pias de
despejo serão executados em tubos de uPVC, segundo o traçado e secção indicadas em cada troço das plantas de
projecto, incluindo os respectivos acessórios e ligações.
Caixas de limpeza: As caixas de limpeza e derivação interiores, serão em uPVC rígido com tampa metálica de 2 mm
de espessura, segundo a localização prevista no projecto, incluindo as respectivas ligações.
Tubos de ventilação: Os tubos de ventilação dos sifões dos aparelhos sanitários em ramais de ligação às prumadas
gerais serão em uPVC com o dimensionamento referido no projecto.
Grelhas de ventilação: As grelhas de ventilação reguláveis nas instalações sanitárias interiores serão em latão
cromado, incluindo fixações.
Sifões: Os sifões de pavimento serão em uPVC rígido nos compartimentos indicados nas plantas do projecto,
incluindo ligações.
Caixas de derivação ou inspecção: As caixas de derivação, incluindo ligação de tubagem, com as dimensões
indicadas no desenho de pormenor, terão uma fundação com 10 cm de espessura em massame de betão com 200
kg/m3 e paredes de alvenaria de bloco de cimento furado com 10 cm de espessura, rebocadas interiormente com
argamassa de cimento e areia ao traço 1:2 e tampa de ferro fundido apropriada para saneamento. No fundo das
caixas serão executadas caleiras de concordância em argamassa ao traço 600 kg de cimento por m3 de areia, de
modo a guiar o escoamento.
9.2.4.1. Garantias
Deverão ser fornecidos pelo Empreiteiro certificados de garantia de materiais e equipamento de prazo igual ao
dado pelo fornecedor ou de acordo com o especificado no contrato quando o prazo do fornecedor seja inferior ao
indicado neste Contrato.
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O preço unitário correspondente engloba todos os encargos com materiais, equipamento e mão de obra
necessários para a execução da instalação projectada, incluindo os ensaios especificados e as protecções e fixações
indicadas ou necessárias.
Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.
Artº10.1. GENERALIDADES
10.1.1. ÂMBITO
A presente memória descritiva e justificativa refere-se às instalações eléctricas do Edifício do Tribunal Distrital de
Gilé, Zambézia. O edifício será usado como escritórios e compreende um piso. Neste caso, a instalação eléctrica se
destina para fins de utilização para iluminação interior e exterior, tomadas de uso geral e específico. No que refere
as tomadas de uso específico, serão ligadas as cargas do tipo Acondicionadores de Ar, enquanto para tomadas de
uso geral poderão ser ligadas cargas consideradas normais e próprias para escritórios.
A instalação eléctrica será do tipo interior embebida em tudo VD de diâmetro apropriado. Os condutores serão do
tipo V e os cabos alimentador do tipo VV embutido também na parede através do tudo VD40mm.
A alimentação será a partir da rede eléctrica de EDM (Electricidade de Moçambique), através de uma baixada,
sistema será do tipo trifásico, 380/231 Volts, 50Hz.
10.1.2. CARGAS
Constituem cargas a alimentar, os aparelhos de iluminação, pequenos aparelhos de escritórios que serão servidos
através das tomadas de uso geral e Aparelhos de Ar Condicionados.
Neste caso, de acordo com os cálculos efectuados, a Potencia aproximada a contratar é de 14kW, 400/231Volts,
50Hz.
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10.1.4. UTILIZAÇÃO
10.1.4.1. Iluminação
A iluminação será feita através de armaduras próprias de uso interior com lâmpadas fluorescente, de acordo com
os indicações esquemáticas. Nas paredes exteriores serão montadas luminárias tipo Olho-de-Boi equipadas com
lâmpadas de 40W e no Hall de entrada por lâmpadas tipo fluorescentes. O comando das luminárias será através de
interruptores dedicados exclusivamente a certo número de luminárias, de acordo com as indicações nas peças
desenhadas. A partida de cada circuito no respectivo quadro eléctrico será protegido por um disjuntor magneto-
térmicos de 10A, 250V, sendo em fio 3V1.5mm2, em tubo VD20mm embutido na alvenaria. As luminárias estão
em circuitos exclusivamente dedicadas e serão distribuídas equitativamente pelas fases por forma que não haja
desequilíbrio entre elas. Está prevista a iluminação de emergência, constituída por armaduras própria e pictogramas
apropriados. No WC, o comando das luminárias é feito exteriormente. As derivações para as diversas luminárias
serão feitas em caixas de derivação embutidas na parede dispondo todos elementos para a fixação e ligação. Os
aparelhos de corte e comando dos circuitos estarão dentro de uma caixa de aparelhagem apropriada.
10.1.4.2. Tomadas
• Tomadas de uso geral
Está prevista a montagem de tomadas de uso geral, sendo do tipo monofásico, montagem interior, tipo Schuko,
2P+T, 16A, 250V. Os circuitos serão protegidos por disjuntores magnetotérmicos de 16A, executados em
condutores 3V2.5mm2 e em tubos VD20mm embutidos na alvenaria. Os circuitos e o número das tomadas serão
distribuídos pelas fases de modo que estes estejam equilibrados. Os circuitos das tomadas serão protegidos por
disjuntores diferenciais residuais de I∆=30mA. As derivações para as diversas tomadas serão feitas em caixas de
derivação embutidas na parede e dispondo de todos elementos para a fixação e ligação.
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– ................
Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:
– ................
Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ...............
Depois que as caixas e tubos são assentados, estas deverão ser devidamente protegidas contra a penetração de
agua, humidade ou argamassa.
10.2.5. TUBOS
Os traçados dos roços ou canais nas paredes nunca devem ser oblíquos mas sim seguindo na vertical ou horizontal
entre as caixas de aparelhagem, ao longo dos rodapés, ombreiras e intersecções de paredes. Os tubos embebidos
devem ser sempre inteiros, de caixa a caixa.
10.2.6. CABOS
No traçado dos cabos deverão estabelecer-se sempre em trocos horizontais ou verticais a partir dos aparelhos,
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troços esses devidamente nivelados. A junção e derivação de cabos serão efectuadas com recurso a acessórios
adequados, devendo as mesmas serem executadas nas devidas caixas.
As junções de condutores dentro de caixas serão efectuadas por meio de ligados fixados no fundo das mesmas e
adequadas ao tipo, secção nominal, intensidade de corrente máxima admissível e numero dos condutores.
A localização das caixas de aparelhagem respeitara o sentido de abertura das portas e janelas bem como a altura de
colocação medida desde o pavimento até ao centro da caixa, assim sendo recomenda-se:
10.2.8. ENFIAMENTOS
Nas instalações embebidas, os condutores ou cabos eléctricos só deverão ser enfiados nos tubos depois dos roços
ou canais terem sido tapadas e após a argamassa de cobertura ter feito presa. Antes de enfiamento, as caixas de
aparelhagem (de derivação, passagem e comando, etc.) deverão estar abertas durante algum tempo para permitir a
eliminação de humidade que eventualmente tenha sido acumulado.
10.2.9. APARELHAGEM
Nas instalações embebidas, todas a aparelhagem de ligação, corte e comando devera ser colocada em caixas
apropriadas e embebidas na alvenaria.
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A profundidade da vala dever ser tal que nenhum cabo esteja a menos de 700mm da superfície do solo. Nas
travessias de estrada esta profundidade deve ser aumentada para 1100mm. A largura da vala depende do numero e
disposição dos cabos, devem o afastamento entre estas não será inferior a 200mm e não inferior a 50mm entre os
cabos e a parede da vala.
Antes do assentamento do cabo, o fundo deve ser limpo de pedras e regularizado e estender-se-à um camada de
areia fina do rio de 100mm. Nas curvaturas há que evitar curvas muito pronunciadas.
Após o assentamento do cabo estender-se-à uma nova camada de areia do rio ou terra fina com espessura de
100mm. Sobre esta camada assentar-se-á uma cobertura de aviso constituída por fita continua de plástico com
inscrição “cabo eléctrico” com espaçamento não inferior a 1,5m. Por cima do resguardo deitar-se-á terra com
200mm de espessura e efectuar-se-á a compactação ate atingir o nível do solo. Todos os pontos de entrada de
cabos em edifícios, mudanças de direcção ou localização de caixas de derivação ou junção devem ser assinaladas
com marcos colocados no pavimento. Estes marcos devem ser devidamente assinalados e colocados nas telas
finais.
As armaduras de todos os cabos devem ser ligados a terra e mantida a continuidade eléctrica dos mesmos em todo
o percurso do cabo, incluindo nas caixas de derivação ou junção. Em nenhum caso deve ser considerada a
armadura de um cabo como condutor de terra.
Todos os condutores destinados a circuito de terra a excepção dos destinados a protecção contra descargas
atmosféricas, instalados ao longo das paredes, fora do edifício ou em posições que podem ser acedidas por
pedestres, devem ser protegidos por tubos galvanizados de diâmetro adequados, desde 300mm abaixo do
pavimento até 2000mm acima do mesmo. Para os condutores destinados a protecção contra descargas
atmosféricas a sua protecção far-se-à por cantoneiras em forma de L cobrindo espaço idêntico.
No caso em que os eléctrodos não são de cobre, os seus pontos de ligação com o condutor de ligação ou com
condutor geral de terra serão adequadamente impermeabilizados.
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– Art.º – ....... –
– ................
As caixas de PTN, CXM e QE deverão ser de invólucros metálicos ou outro material comprovadamente resistente
e adequado para desempenhar as funções para as quais são prescritas e deverão estar devidamente fixados na
alvenaria e contendo os devidos órgãos de comando e protecção. Todos esses equipamentos deverão de montagem
embebida.
A caixa da portinhola PTN deverá ser construída em chapa metálica de espessura mínima de 2mm. A tampa deve
ser aparafusada e selada. Os terminais devem estar assentes sobre uma base isolante e devem ser disposto de forma
que não haja encruzamento de condutores.
A câmara de contador CXM deve ser construída em chapa de aço de espessura mínima de 1.2mm. O acesso ao
contador deve ser frontal, através de uma porta, possuindo um visor transparente para permitir as leituras. A tampa
deve dispor de uma bolsa para albergar a ficha de leitura. As medidas exactas devem ser acordadas entre o
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empreiteiro e a concessionaria de energia eléctrica em função do tamanho dos contadores em uso no local.
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cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:
– ................
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ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:
– ...............
10.3.4. CABLAGEM
Toda a cablagem será executada com condutores isolados a PVC com tensão nominal 0.6/1kV. A ligação dos
componentes eléctricos ao barramento será efectuada com condutores da mesma cor do barramento, para casos
aplicáveis.
Todos os condutores devem ser claramente identificados por anéis ou letras em cada extremidade, de acordo com
os esquemas e devidamente apanhados com abraçadeiras de aperto ou enfiados em calhas de PVC.
Quando o interruptor geral estiver na posição de desligado, todos os circuitos devem estar desenergizados. Caso
algum circuito receba outra fonte independente, devem ser colocados nesse circuito avisos referenciando o perigo e
os respectivos circuitos devem ser marcados.
10.3.5. BARRAMENTOS
Os barramentos são de varões de cobre ou barras de cobre electrolítico de faces lisas devendo ser coloridas ou de
outro modo sinalizados:
– Neutro-N-azul
– Terra-E/T-verde/amarelo
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aparelhagem.
As barras A, B e C, são montadas na parte superior do quadro e N e E/T, na parte inferior. A ordem das barras é
ABC NE, podendo ser vertical de cima para baixo e na horizontal da esquerda a direita.
Todas as barras são apoiadas sobre bases isolantes e a barra E, fica convenientemente ligada ao invólucro do
quadro.
10.3.6. EQUIPAMENTO
10.3.6.1. Equipamento do quadro eléctrico
– Interruptor multipolar de corte omnipolar fabricado conforme as normas da CEI 947, com indicação visível
da sua posição de ligado e desligado, próprio para instalações em quadros eléctricos.
– Disjuntores de abaixa tensão, fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) ou 400V (tripolar), tensão nominal de
isolamento de 600V, temperatura ambiente de 400. O poder de corte não deve ser inferior a 6kA.
– Disjuntores diferencial residual de abaixa tensão, provido de mecanismo de disparo por corrente diferencial
residual, como possibilidade de interrupção de e rearmamento manual, fabricados segundo as normas CEI
947-1 e CEI 947-2, para corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (bipolar) ou 400V
(tetrapolar), tensão nominal de isolamento de 600V, temperatura ambiente de 400.
– Bases para fusíveis de facas, de tamanho 00, com aperto elástico das facas, para fixação por parafusos,
podem ser do tipo monopolar ou tripolar, fabricados segundo a norma CEI 269-1/2.
– Fusíveis de facas fabricados de acordo com a norma CEI 269-1/2, para corrente alternada, 50Hz, com
tensão nominal de 230V, tensão nominal de isolamento de 600V, poder de corte de 100kA, com indicador
de fusão, de tamanho 00.
– Interruptor unipolar para montagem embebida, fornecido com mecanismo de tecla com poder de abertura
e fecho, de 10A, 250V, IP20.
– Comutador de lustre para montagem embebida, fornecido com mecanismo de tecla com poder de abertura
e fecho, de 10A, 250V, IP20.
– Comutador de escada para montagem embebida, fornecido com mecanismo de tecla com poder de
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– Tomada de corrente monofásica para montagem embebida, 2P+T “Schuko”, 16A, 250V, IP20.
– Tomada de corrente monofásica para montagem embebida, 2P+T “Schuko”, 20A, 250V, IP20.
– Tomada de corrente monofásica para montagem embebida, estanque, 2P+T, 16A, 250V, IP20.
10.3.6.3. Luminarias
Todas as luminárias deverão ser fornecidas prontas a operar, isto é, com lâmpadas e todos acessórios necessários à
sua utilização conforme especificado nas peças desenhadas. Quando as luminárias não forem da classe II, as suas
massas deverão ser ligadas a terra comum da instalação. As luminárias a serem instaladas estão indicadas nas peças
desenhadas.
– VD- Tubo de PVC rígido de secção recta circular fabricados segundo a norma portuguesa NP 107/1 e NP-
107/2.
– Acessórios de tubos serão do mesmo material e do mesmo fabricante e serão adequados à secção do tubo a
que se destinam.
– CU- condutor de cobre nu fabricado segundo BS 125:1954, formado por fios múltiplos iguais de cobre
electrolítico rijo, cableado mecanicamente.
– V (PBT) Condutor fabricado segundo a NP 2356, rígido de cobre macio, isolado e protegido por uma
bainha de PVC, para tensão de 0.6/1kV.
– VV (NYY) Cabo fabricado segundo a NP 2356, constituído por condutores rígido de cobre macio, isolado
a PVC. Sobre o conjunto cableado nos cabos multicondutores, existe uma bainha de regularização ou
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enfitagem em PVC. Exteriormente é aplicada uma bainha de PVC, com tensão de 0.6/1kV.
– Acessórios: as caixas de derivação e as caixas das aparelhagens fundas devem ser fornecidas com as
respectivas placas de ligadores e respectivos parafusos de fixação. As caixas de derivação devem ser
fornecidas com as respectivas tampas, parafusos e bucins.
ANEXOS:
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