Você está na página 1de 159

CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA

EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Indice
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10
GENERALIDADES ............................................................................................................ 11
CAPÍTULO 1. TRABALHOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES ............................ 12
Artº1.1. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA .......................................................................12
1.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 12
1.1.2. GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 13
1.1.3. DIRECÇÃO TÉCNICA DA EMPREITADA ................................................................................................ 13
1.1.4. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E OBRAS AUXILIARES ................................................................ 13
1.1.5. SINALIZAÇÃO DA ÁREA DOS TRABALHOS .......................................................................................... 14
1.1.6. PLACA DA OBRA .............................................................................................................................................. 14
1.1.7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 14
1.1.8. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 15
Artº1.2. IMPLANTAÇÃO E PIQUETAGEM ...............................................................................................15
1.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 15
1.2.2. GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 16
1.2.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 16
CAPÍTULO 2. MOVIMENTO DE TERRAS ....................................................................... 16
Artº2.1. ESCAVAÇÕES ..............................................................................................................................17
2.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 17
2.1.2. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................... 17
2.1.3. ESCAVAÇÃO COM MEIOS MECÂNICOS (LÂMINA, BALDE OU RIPPER) ..................................... 18
2.1.4. ESCAVAÇÃO COM RECURSO A EXPLOSIVOS ...................................................................................... 19
2.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 20
2.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 20
Artº2.2. REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO ......................................................................................................20
2.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 20
2.2.2. GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 21
2.2.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 21
2.2.4. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 22
Artº2.3. TRABALHOS DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES ......................................................................... 22
2.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 22
2.3.2. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................... 22
2.3.2.2. Definição das escavações ..................................................................................................................................... 23
2.3.3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 23
2.3.4. CLASSIFICAÇÃO DOS TERRENOS ............................................................................................................. 24
2.3.5. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 24
2.3.5.1. Demolição das construções existentes ............................................................................................................... 24
2.3.5.2. Escoramento prévio das construções vizinhas .................................................................................................. 25
2.3.5.3. Decapagem e colocação de depósitos de terras vegetais................................................................................... 25
2.3.5.4. Escavações para fundações de edifícios ............................................................................................................. 25
2.3.5.5. Endireitamento dos fundos de escavações......................................................................................................... 25

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
1/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

2.3.5.6. Paredes das fundações.......................................................................................................................................... 25


2.3.5.7. Acabamento do fundo e das paredes .................................................................................................................. 25
2.3.5.8. Prescrições para certos tipos de terreno ............................................................................................................. 25
2.3.5.9. Escoramentos e blindagens ................................................................................................................................. 27
2.3.5.10. Conservação e remoção das escoras e blindagens ....................................................................................... 27
2.3.5.11. Abandono das escoras e das blindagens nas escavações ............................................................................ 27
2.3.5.12. Água nas escavações....................................................................................................................................... 28
2.3.5.13. Transporte dos desaterros ............................................................................................................................. 28
2.3.5.14. Aterros ............................................................................................................................................................. 29
2.3.6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS A CERTAS NATUREZAS DE ESCAVAÇÕES....................................29
2.3.6.1. Escavações de trincheiras para canalizações ...................................................................................................... 29
2.3.6.2. Escavação em poços ............................................................................................................................................ 29
2.3.6.3. Escavação na vizinhança de construções existentes .......................................................................................... 29
2.3.6.4. Escavação para revestimento de protecção contra a acção das águas ............................................................. 30
2.3.6.5. Escavação em serviço de talude .......................................................................................................................... 30
2.3.7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ...........................................................................................................30
2.3.7.1. Terraplanagens ...................................................................................................................................................... 30
2.3.7.2. Movimento de terras para infraestruturas .......................................................................................................... 30
2.3.7.3. Fundações ............................................................................................................................................................. 32
2.3.8. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 34
Artº2.4. ATERRO EM CAIXAS DE PAVIMENTOS .....................................................................................34
2.4.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 34
2.4.2. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 34
2.4.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 35
2.4.4. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 35
CAPÍTULO 3. BETÕES, AÇO E COFRAGEM................................................................... 35
Artº3.1. BETÃO ARMADO CORRENTE ....................................................................................................35
3.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 35
3.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 36
3.1.2.1. Materiais e elementos de construção .................................................................................................................. 36
3.1.2.2. Trabalhos ............................................................................................................................................................... 36
3.1.3. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 37
3.1.3.1. Fabrico e Controlo do Betão ............................................................................................................................... 37
3.1.3.2. Transporte do Betão............................................................................................................................................. 37
3.1.3.3. Colocação do Betão .............................................................................................................................................. 37
3.1.3.4. Lançamento de Betão ........................................................................................................................................... 40
3.1.3.5. Deposição e preparação da camada para a compactação.................................................................................. 44
3.1.4. PROSSEGUIMENTO DA BETONAGEM ................................................................................................... 44
3.1.4.1. Interrupção da Betonagem .................................................................................................................................. 44
3.1.4.2. Juntas ..................................................................................................................................................................... 45
3.1.4.3. Deve-se ainda ter os seguintes cuidados:............................................................................................................ 46
3.1.5. COMPACTAÇÃO ............................................................................................................................................... 46
3.1.5.1. Métodos de compactação .................................................................................................................................... 47
3.1.6. ACABAMENTOS ............................................................................................................................................... 48
3.1.7. CURA E PROTECÇÃO ..................................................................................................................................... 48
3.1.8. REJEIÇÃO DOS BETÕES ............................................................................................................................... 49

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
2/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

3.1.9. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E ELABORAÇÃO DE PREÇO ..................................................................... 51


3.1.9.1. Critério de medição .............................................................................................................................................. 51
3.1.9.2. Elaboração de preço ............................................................................................................................................. 51
3.1.10. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 52
Artº3.2. ARMADURA EM VARÃO DE BETÃO ARMADO ..........................................................................52
3.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 52
3.2.2. CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................................... 53
3.2.3. ENSAIOS DE RECEPÇÃO .............................................................................................................................. 53
3.2.4. EXECUÇÃO DAS ARMADURAS................................................................................................................... 54
3.2.4.1. Corte e dobragem de varões ................................................................................................................................ 54
3.2.4.2. Emenda de varões ................................................................................................................................................ 54
3.2.4.3. Montagem das armaduras .................................................................................................................................... 54
3.2.4.4. Armaduras ordinárias pré-fabricadas .................................................................................................................. 55
3.2.5. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DAS ARMADURAS ................................................................. 55
3.2.6. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS.................................................................................................................. 55
3.2.7. VERIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ............................................................................................................. 56
3.2.8. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E ELABORAÇÃO DE PREÇO ..................................................................... 56
3.2.8.1. Critério de Medição .............................................................................................................................................. 56
3.2.8.2. Elaboração de preço ............................................................................................................................................. 56
3.2.9. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 56
Artº3.3. COFRAGEM PARA BETÃO ..........................................................................................................57
3.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 57
3.3.2. CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................................... 57
3.3.2.1. Características Gerais ........................................................................................................................................... 57
3.3.2.2. Madeiras para Cofragens ...................................................................................................................................... 58
3.3.2.3. Dimensões; Tolerâncias ....................................................................................................................................... 59
3.3.2.4. Preparação dos moldes ........................................................................................................................................ 60
3.3.3. DESMOLDAGEM.............................................................................................................................................. 60
3.3.4. ACABAMENTO DAS SUPERFÍCIES ............................................................................................................ 61
3.3.5. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E ELABORAÇÃO DE PREÇO ..................................................................... 62
3.3.5.1. Critério de medição .............................................................................................................................................. 62
3.3.5.2. Elaboração de preço ............................................................................................................................................. 62
3.3.6. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 63
Artº3.4. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS EM BETÃO ARMADO ...................................................................... 63
3.4.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 63
3.4.2. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 64
3.4.3. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ......................................................................................................... 64
3.4.3.1. Considerações Gerais ........................................................................................................................................... 65
3.4.3.2. Execução das Fundações ..................................................................................................................................... 65
3.4.3.3. Informação Geotécnica........................................................................................................................................ 66
3.4.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 67
3.4.5. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 67
Artº3.5. PAVIMENTOS TÉRREOS RÍGIDOS ...................................................................................................... 67
3.5.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 67
3.5.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 68
3.5.3. CONDIÇÕES GERAIS PARA PAVIMENTO TÉRREO RÍGIDO EM EDIFÍCIOS ............................ 68
3.5.3.2. Tolerâncias ............................................................................................................................................................ 70

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
3/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

3.5.3.3. Condições específicas ........................................................................................................................................... 71


3.5.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 71
3.5.5. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 72
CAPÍTULO 4. ALVENARIAS ........................................................................................... 72
Artº4.1. ALVENARIAS EM BLOCOS NORMAIS DE BETÃO ......................................................................... 72
4.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 72
4.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 72
4.1.3. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 73
4.1.3.1. Argamassas de assentamento............................................................................................................................... 73
4.1.3.2. Levantamento da parede em zona corrente ....................................................................................................... 73
4.1.3.3. Alvenaria em contacto com o terreno ................................................................................................................ 75
4.1.3.4. Pontos singulares .................................................................................................................................................. 76
4.1.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 76
4.1.5. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 76
Artº4.2. ALVENARIA DE BLOCOS DECORATIVOS VAZADOS (GRELHAS) ............................................77
4.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 77
4.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 77
4.2.3. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 78
4.2.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 79
4.2.5. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 79
CAPÍTULO 5. REVESTIMENTO DE TECTOS, PAREDES E PAVIMENTOS ..................... 80
Artº5.1. REBOCO EXTERIOR....................................................................................................................80
5.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 80
5.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 80
5.1.3. CAMADAS CONSTITUINTES ....................................................................................................................... 81
5.1.3.1. Crespido ................................................................................................................................................................ 81
5.1.3.2. A camada de base ................................................................................................................................................. 81
5.1.3.3. A camada de acabamento .................................................................................................................................... 82
5.1.3.4. Condições gerais ................................................................................................................................................... 82
5.1.4. REGRAS DE QUALIDADE ............................................................................................................................ 82
5.1.4.1. Planeza ................................................................................................................................................................... 82
5.1.4.2. Verticalidade.......................................................................................................................................................... 82
5.1.4.3. Aspecto .................................................................................................................................................................. 83
5.1.4.4. Trabalhabilidade.................................................................................................................................................... 83
5.1.4.5. Aderência ao suporte ............................................................................................................................................ 83
5.1.4.6. Permeabilidade à água .......................................................................................................................................... 83
5.1.4.7. Permeabilidade ao vapor de água ........................................................................................................................ 84
5.1.4.8. Compatibilidade com o suporte .......................................................................................................................... 84
5.1.4.9. Resistência à fendilhação...................................................................................................................................... 84
5.1.5. APLICAÇÃO EM OBRA ................................................................................................................................... 84
5.1.5.1. Recomendações gerais.......................................................................................................................................... 84
5.1.5.2. Condições atmosféricas e influência da exposição ............................................................................................ 85
5.1.5.3. Armazenamento em obra dos constituintes....................................................................................................... 85
5.1.5.4. Composição das argamassas para revestimento ................................................................................................ 85
5.1.5.5. Preparação das argamassas de revestimento ...................................................................................................... 86
5.1.5.6. Preparação do suporte.......................................................................................................................................... 86

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
4/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

5.1.5.7. Aplicação do crespido .......................................................................................................................................... 87


5.1.5.8. Aplicação da camada de base............................................................................................................................... 87
5.1.5.9. Aplicação da camada de acabamento .................................................................................................................. 88
5.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE .................................................................................................................................. 88
Artº5.2. REBOCO INTERIOR .................................................................................................................................. 88
5.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 88
5.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 88
5.2.3. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 89
5.2.3.1. Preparação da superfície base .............................................................................................................................. 90
Generalidades ......................................................................................................................................................................... 90
5.2.3.2. Aplicação do salpico (ou chapisco) ..................................................................................................................... 90
5.2.3.4. Cura dos dos rebocos ........................................................................................................................................... 92
5.2.3.5. Alhetas em rebocos .............................................................................................................................................. 92
5.2.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 92
5.2.5. CRITÉRIOS DE MANUTENÇÃO.................................................................................................................. 93
5.2.6. NORMALIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO NORMATIVO ...................................................................... 93
Artº5.3. REBOCO TIROLÊS EM PAREDES EXTERIORES ............................................................................ 93
5.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 93
5.3.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 93
5.3.3. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 94
5.3.4. COLOCAÇÃO EM OBRA ................................................................................................................................ 95
5.3.4.1. Suporte .................................................................................................................................................................. 95
5.3.4.2. Juntas ..................................................................................................................................................................... 96
5.3.4.3. Condições ambientais........................................................................................................................................... 97
5.3.4.4. Acabamento .......................................................................................................................................................... 97
5.3.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................ 97
5.3.6. CRITÉRIOS DE MANUTENÇÃO.................................................................................................................. 98
Artº5.4. BETONILHA QUEIMADA E ESQUARTEJADA EM PAVIMENTOS EXTERIORES E
INTERIORES........................................................................................................................................................................ 98
5.4.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................... 98
5.4.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS .............................................................................. 98
5.4.3. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 99
5.4.4. REGRAS DE QUALIDADE A SATISFAZER PELAS BASES DE ASSENTAMENTO ...................... 99
5.4.5. TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS ............................................................................................................... 100
5.4.5.1. Cota do piso ........................................................................................................................................................ 100
5.4.5.2. Horizontalidade .................................................................................................................................................. 100
5.4.5.3. Planeza ................................................................................................................................................................. 100
5.4.5.4. Resistência mecânica .......................................................................................................................................... 100
5.4.5.5. Estabilidade dimensional ................................................................................................................................... 101
5.4.5.6. Condições relativas ao estado da superfície ..................................................................................................... 101
5.4.5.7. Condições relativas ao teor de água .................................................................................................................. 101
5.4.6. PREPARAÇÃO DAS BASES DE ASSENTAMENTO .............................................................................. 101
5.4.6.1. Preparação de pavimentos de betão.................................................................................................................. 102
5.4.7. CONTROLO DE EXECUÇÃO ..................................................................................................................... 102
5.4.8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 102
5.4.9. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 103
CAPÍTULO 6. COBERTURA E TECTOS FALSOS ........................................................................................... 103

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
5/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Artº6.1. COBERTURA INCLINADA EM CHAPA METÁLICA ...................................................................... 103


6.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 103
6.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 103
6.1.3. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................... 104
6.1.3.1. Inclinação ............................................................................................................................................................ 104
6.1.3.2. Montagem das telhas .......................................................................................................................................... 104
6.1.3.3. Corte .................................................................................................................................................................... 104
6.1.3.4. Fixações e vedação ............................................................................................................................................. 105
6.1.3.5. Remates ............................................................................................................................................................... 105
6.1.3.6. Transporte das chapas na obra .......................................................................................................................... 106
6.1.3.7. Armazenamento.................................................................................................................................................. 106
6.1.3.8. MANUTENÇÃO............................................................................................................................................... 106
6.1.4. MEDIÇÕES ....................................................................................................................................................... 106
6.1.5. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 107
Artº6.2. ESTRUTURA DE COBERTURA EM MADEIRA ............................................................................... 108
6.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 108
6.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 108
6.2.3. GENERALIDADES ......................................................................................................................................... 108
6.2.4. MATERIAIS ....................................................................................................................................................... 109
6.2.5. LIGAÇÕES ........................................................................................................................................................ 110
6.2.5.1. Ligações coladas.................................................................................................................................................. 110
6.2.5.2. Ligações por encaixe .......................................................................................................................................... 110
6.2.5.3. Ligações por justaposição .................................................................................................................................. 110
6.2.5.4. Ligações aparafusadas ........................................................................................................................................ 111
6.2.5.5. Ligações pregadas ............................................................................................................................................... 112
6.2.5.6. Ligações por brochas.......................................................................................................................................... 112
6.2.5.7. Ligações por tira-fundo ...................................................................................................................................... 112
6.2.5.8. Uniões com chavetas .......................................................................................................................................... 113
6.2.5.9. Uniões com cavilhas tronco-cónicas................................................................................................................. 113
6.2.5.10. Uniões com aros ........................................................................................................................................... 113
6.2.5.11. Uniões aparafusadas com grampos ............................................................................................................. 113
6.2.6. COLOCAÇÃO EM OBRA .............................................................................................................................. 113
6.2.6.1. Transporte ........................................................................................................................................................... 113
6.2.6.2. Armazenamento.................................................................................................................................................. 113
6.2.6.3. Montagem ........................................................................................................................................................... 114
6.2.7. PROTECÇÃO DA MADEIRA E DOS ELEMENTOS DA OBRA ......................................................... 115
6.2.7.1. Preservação contra alterações biológicas .......................................................................................................... 115
6.2.7.2. Produtos de preservação .................................................................................................................................... 115
6.2.7.3. Aplicação dos produtos ..................................................................................................................................... 115
6.2.7.4. Partes entalhadas................................................................................................................................................. 115
6.2.7.5. Protecção contra as térmitas .............................................................................................................................. 115
6.2.7.6. Protecção hidrófuga ........................................................................................................................................... 115
6.2.7.7. Protecção hidrófuga das extremidades das peças ............................................................................................ 115
6.2.7.8. Comportamento ao fogo e protecção ignifuga ................................................................................................ 115
6.2.7.9. Protecção dos elementos metálicos .................................................................................................................. 116
6.2.8. CONTROLO ..................................................................................................................................................... 116
6.2.8.1. Generalidades...................................................................................................................................................... 116

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
6/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.2.8.2. Controlo de fabrico e de colocação em obra ................................................................................................... 116


6.2.8.3. Controlo da estrutura concluída ........................................................................................................................ 117
6.2.9. REGRAS PARTICULARES PARA DIAFRAGMAS ................................................................................... 117
6.2.9.1. Diafragmas em pavimentos e coberturas ......................................................................................................... 117
6.2.10. REGRAS PARTICULARES PARA ASNAS COM CHAPAS METÁLICAS DENTADAS ................... 118
6.2.10.1. Fabrico........................................................................................................................................................... 118
6.2.10.2. Colocação em obra ....................................................................................................................................... 119
6.2.11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 119
6.2.12. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 120
Artº6.3. TECTO FALSO EM CHAPA DE CONTRAPLACADO .................................................................... 120
6.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 120
6.3.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 120
6.3.3. GENERALIDADES ......................................................................................................................................... 121
6.3.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 121
6.3.5. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 121
Artº6.4. MADEIRA PARA USO EM ESTRUTURAS .......................................................................................... 122
6.4.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 122
6.4.2. ESPECIFICAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 122
6.4.3. DESIGNAÇÃO ................................................................................................................................................. 123
6.4.4. DIMENSÕES .................................................................................................................................................... 123
6.4.5. PROPRIEDADES MECÂNICAS................................................................................................................... 124
6.4.5.1. Classes de Qualidade .......................................................................................................................................... 124
6.4.5.2. Classes de Resistência ......................................................................................................................................... 125
6.4.6. PROPRIEDADES DE DURABILIDADE ................................................................................................... 127
6.4.6.1. Durabilidade natural ........................................................................................................................................... 127
6.4.6.2. Classes de risco ................................................................................................................................................... 127
6.4.7. PROPRIEDADES FÍSICAS ............................................................................................................................ 128
6.4.7.1. Teor de água........................................................................................................................................................ 128
6.4.7.2. Massa volúmica ................................................................................................................................................... 129
6.4.8. PRODUTOS PRESERVADORES ................................................................................................................. 129
6.4.9. PROCESSOS DE TRATAMENTO ............................................................................................................... 129
6.4.10. PROTECÇÃO DOS LIGADORES CONTRA A CORROSÃO ................................................................ 129
CAPÍTULO 7. CARPINTARIAS E MARCENARIAS ......................................................... 129
Artº7.1. Portas ..........................................................................................................................................129
7.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 129
7.1.2. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................... 130
7.1.2.1. Portas de madeira maciça................................................................................................................................... 130
7.1.2.2. Portas de Contraplacado .................................................................................................................................... 130
7.1.2.3. Janelas ................................................................................................................................................................ 131
7.1.2.4. ACABAMENTOS ............................................................................................................................................. 132
7.1.2.5. TRATAMENTO DA MADEIRA. .................................................................................................................. 133
7.1.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 133
7.1.4. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 133
CAPÍTULO 8. PINTURAS .............................................................................................. 133
Artº8.1. PRIMARIO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES.......................................................................133
8.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 133

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
7/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

8.1.2. DISCRIÇÃO ...................................................................................................................................................... 134


8.1.3. CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................................... 134
8.1.4. CONDIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 134
8.1.4.1. Preparação de Superfície e Esquemas de Pintura recomendados .................................................................. 134
8.1.4.2. Cuidados a observar na preparação de superfície ............................................................................................ 135
8.1.4.3. Características de Aplicação............................................................................................................................... 135
8.1.4.4. Condições de aplicação ...................................................................................................................................... 135
8.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 135
8.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 135
Artº8.2. PINTURAS EXTERIORES....................................................................................................................... 136
8.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 136
8.2.2. DISCRIÇÃO ...................................................................................................................................................... 136
8.2.3. CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................................... 136
8.2.4. CONDIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 137
8.2.4.1. Preparação de Superfície e Esquemas de Pintura recomendados .................................................................. 137
8.2.4.2. Características de Aplicação............................................................................................................................... 137
8.2.4.3. Condições de aplicação ...................................................................................................................................... 138
8.2.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 138
8.2.6. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 138
Artº8.3. PINTURAS INTERIORES........................................................................................................................ 139
8.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 139
8.3.2. DISCRIÇÃO ...................................................................................................................................................... 139
8.3.3. CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................................... 139
8.3.4. CONDIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 140
8.3.4.1. Preparação de Superfície e Esquemas de Pintura recomendados .................................................................. 140
8.3.4.2. Características de Aplicação............................................................................................................................... 140
8.3.4.3. Condições de aplicação ...................................................................................................................................... 141
8.3.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 141
8.3.6. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 141
CAPÍTULO 9. HIDRÁULICA ......................................................................................... 142
Artº9.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ....................................................................................................142
9.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 142
9.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 142
9.1.3. CONDIÇÕES GERAIS A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS .................................................................. 142
9.1.3.1. Traçado e diâmetro das canalizações ................................................................................................................ 142
9.1.3.2. Abertura de valas ................................................................................................................................................ 143
9.1.3.3. Manuseamento e transporte dos tubos ............................................................................................................. 143
9.1.3.4. Assentamento das canalizações exteriores ....................................................................................................... 144
9.1.3.5. Enchimento das valas ......................................................................................................................................... 144
9.1.3.6. Assentamento das canalizações interiores ........................................................................................................ 145
9.1.3.7. Isolamento térmico das canalizações ................................................................................................................ 145
9.1.3.8. Pintura das canalizações instaladas á vista ........................................................................................................ 145
9.1.3.9. Desinfecção da rede ........................................................................................................................................... 145
9.1.4. Controlo de qualidade ........................................................................................................................................ 146
9.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 146
9.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 146

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
8/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Artº9.2. REDE DE ESGOTO ................................................................................................................................. 146


9.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 146
9.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 146
9.2.3. CONDIÇÕES GERAIS A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS .................................................................. 147
9.2.3.1. Abertura de valas ................................................................................................................................................ 147
9.2.3.2. Limpeza ............................................................................................................................................................... 149
9.2.4. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.............................................................. 149
9.2.4.1. Garantias ............................................................................................................................................................. 149
9.2.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 149
9.2.6. SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................................................................................ 150
CAPÍTULO 10. INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS ............................................................. 150
Artº10.1. GENERALIDADES ................................................................................................................150
10.1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 150
10.1.2. CARGAS ............................................................................................................................................................. 150
10.1.3. ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO .......................................................................................................... 150
10.1.4. UTILIZAÇÃO ................................................................................................................................................... 151
10.1.4.1. Iluminação ..................................................................................................................................................... 151
10.1.4.2. Tomadas ........................................................................................................................................................ 151
Artº10.2. CONDIÇÕES ESPECIFICAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS ............................................. 151
10.2.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 151
10.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 152
10.2.3. MONTAGEM EMBEBIDA ............................................................................................................................ 152
10.2.4. MONTAGEM A VISTA .................................................................................................................................. 152
10.2.5. TUBOS ................................................................................................................................................................ 152
10.2.6. CABOS ................................................................................................................................................................ 152
10.2.7. CAIXAS DE DERIVAÇÃO, PASSAGEM E DE APARELHAGEM ...................................................... 153
10.2.8. ENFIAMENTOS .............................................................................................................................................. 153
10.2.9. APARELHAGEM ............................................................................................................................................. 153
10.2.10. QUADRO ELÉCTRICO ........................................................................................................................... 153
10.2.11. VALAS, ASSENTAMENTOS E INSTALAÇÃO DA CABOS SUBTERRÂNEOS ......................... 154
10.2.12. TERRAS E LIGAÇÕES EQUIPOTENCIAIS ....................................................................................... 154
10.2.13. ELÉCTRODOS DE TERRA .................................................................................................................... 154
10.2.14. INSPECÇÕES E TESTES ......................................................................................................................... 155
10.2.15. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 155
Artº10.3. CONDIÇÕES ESPECIFICAS PARA OS MATERIAIS ....................................................................... 155
10.3.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................. 155
10.3.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS ............................................................................ 155
10.3.3. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO .......................................................................................................... 156
10.3.4. CABLAGEM ...................................................................................................................................................... 156
10.3.5. BARRAMENTOS.............................................................................................................................................. 156
10.3.6. EQUIPAMENTO ............................................................................................................................................. 157
10.3.6.1. Equipamento do quadro eléctrico .............................................................................................................. 157
10.3.6.2. Aparelhos de Ligação ................................................................................................................................... 157
10.3.6.3. Luminarias ..................................................................................................................................................... 158
10.3.6.4. Tubos e Acessórios ...................................................................................................................................... 158
10.3.7. Condutores, cabos e Acessórios ........................................................................................................................ 158

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
9/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

ANEXOS:......................................................................................................................... 159

INTRODUÇÃO

As Especificações Técnicas estão organizadas em Artigos que correspondem à numeração dos Artigos constante no
Mapa de Quantidades. Assim sendo, elas constituem um complemento do Mapa de Quantidades e fornecem detalhes
dos requisitos que devem ser observados na execução do Projecto.

Os preços a serem apresentados pelos concorrentes deverão basear-se nas Condições Técnicas descritas para cada
Artigo e respectivos anexos.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
10/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

No preço de cada Artigo deverão estar compreendidos todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa
execução e aplicação, sendo de salientar os descritos e devem seguir as indicações dos respectivos desenhos.

Em tudo o que estiver omisso nestas Especificações Técnicas seguir-se-ão as disposições Legais ou Regulamentos
em vigor.

GENERALIDADES

Projecto: PROJECTO EXECUTIVO PARA CONSTRUÇÃO DA RESIDENCIA OFICIAL DO


ADMINISTRADOR

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
11/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Cliente: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA

Consultor: MC-ARQUITECTOS, LDA.

CAPÍTULO 1. TRABALHOS PRELIMINARES E COMPLEMENTARES

Artº1.1. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA


1.1.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de mobilização e desmobilização, correspondente aos seguintes
artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – 1.1 – Montagem do estaleiro composto por escritórios do empreiteiro, ferramentaria, armazém para

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
12/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

apoio aos trabalhos, incluindo custos de manutenção do estaleiro.

– Art.º – 1.2 – Instalação provisória de água.

– Art.º – 1.9 – Medidas de segurança para trabalho contra intrusos no local da obra e iluminação durante o
decurso da empreitada.

– Art.º – 1.10 – Montagem e remoção da placa identificadora de obra em material resistente, com indicação
do projecto, Dono da obra, Consultores, Empreiteiro e subempreiteiro, data etc. (ver especificações
técnicas).

– Art.º – 1.11 – Remoção das instalações do estaleiro e limpeza geral, uma vez concluída a obra.

1.1.2. GENERALIDADES
– O Empreiteiro deverá fornecer e manter as instalações necessárias para executar os trabalhos de acordo
com as normas aplicáveis e boa prática de engenharia.

– Admite-se que o Empreiteiro, para formular a sua proposta, se tenha inteirado completamente das
condições locais, não só tudo o que possa ser considerado como condicionamento de produção, pelo que
não serão aceites quaisquer reclamações sobre eventuais dificuldades que possam surgir na execução dos
trabalhos por alegado desconhecimento e/ou insuficiência de informação.

– Da mesma forma deverá o Empreiteiro, para a elaboração da sua Proposta, procurar inteirar-se, junto do
Dono da Obra, da melhor localização para o estaleiro da obra.

1.1.3. DIRECÇÃO TÉCNICA DA EMPREITADA


– O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo dono da obra, a confiar a direcção técnica da
empreitada a um técnico com a qualificação mínima indicada neste caderno de encargos.

– Após a assinatura do contrato e antes da consignação, o empreiteiro informará, por escrito, o nome do
director técnico da empreitada, indicando a sua qualificação técnica legal. Esta informação será
acompanhada por uma declaração subscrita pelo técnico designado, assumindo a responsabilidade pela
direcção técnica da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade.

1.1.4. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E OBRAS AUXILIARES


– O Empreiteiro é responsável pela instalação de instalações provisórias, destinadas ao armazenamento de
materiais perecíveis ou não, e de um escritório e abrigo, para o pessoal, que demolirá e removerá do local da
obra antes da sua recepção provisória.

– O depósito de materiais deverá garantir que os materiais que nele se encontrem fiquem perfeitamente

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
13/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

acondicionados e protegidos, ficando a cargo do Empreiteiro quaisquer indemnizações que porventura


tenham lugar, em virtude da falta de condições de segurança.

– Os depósitos de materiais, equipamentos e as instalações fixas da empreitada deverão localizar-se nas zonas
para esse fim indicados. Ao longo da obra apenas será consentido a presença de equipamento em serviço e
dos materiais para consumo imediato. Não será permitida a acumulação de produtos de escavação ou de
entulhos.

– Os trabalhos de construção civil relacionados com a montagem dos equipamentos electromecânicos e


eléctricos serão executados de harmonia com os pormenores definitivos fornecidos pelas empresas dos
respectivos fornecimentos e montagens.

– Todos os trabalhos nas condições indicados no ponto anterior deverão ser executados em perfeita
coordenação com os trabalhos de montagem dos equipamentos, de harmonia com as indicações que sejam
fornecidos pela Fiscalização, de modo a que os trabalhos se façam com o mínimo de perda de tempo.

– O Empreiteiro deve construir instalações sanitárias adequadas ao seu pessoal e será responsável pelo seu
comportamento sanitário. As instalações sanitárias serão removidas à custa do Empreiteiro no final da obra
e o terreno regularizado e limpo. Isto inclui garantir condições para que os trabalhadores tomem as suas
refeições em condições dignas, sobre um suporte apropriado e protegidos das intempéries.

1.1.5. SINALIZAÇÃO DA ÁREA DOS TRABALHOS


– O Empreiteiro procederá à sinalização de toda a área afectada pelos trabalhos, limitando o acesso a pessoas
estranhas pela introdução de uma vedação.

– O tipo de vedação deverá ser aprovado pela Fiscalização.

1.1.6. PLACA DA OBRA


– O Empreiteiro procederá a montagem de uma placa de obra em material resistente em local a acordar com
a Fiscalização e remove-la uma vez concluída a obra.

– A placa deverá conter em forma visível a informação respeitante ao Designação de Empreitada, número de
referência, Dono da Obra, designação e logótipo do Financiador, Projectista, Fiscalização, Empreiteiro e
Subempreiteiros, número da licença de construção, e prazo de execução.

– A placa deverá ser aprovada pela Fiscalização.

1.1.7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As regras de medição dos trabalhos necessários para a preparação da execução da obra são medidas pelo seu valor

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
14/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

global e engloba os seguintes trabalhos:

– As medições relativas a actividade de instalações destinadas ao pessoal e ao funcionamento dos serviços do


estaleiro, será realizada em metros quadrados (m2) segundo a área determinada em projecção horizontal da
envolvente exterior de cada instalação ou unidade, considerando sempre a separadamente cada tipo de
instalação;

– As medições relativas a actividade de instalações de vias de acesso, caminhos de circulação e vedação, serão
realizadas à unidade (Un.);

– As medições relativas a actividade de instalações de redes de alimentação, de distribuição, e de esgotos será


realizada à unidade (Un.);

– As medições relativas a equipamentos de estaleiro (gruas, betoneiras, viaturas, tractores, etc), ferramentas e
utensílios ao equipamento auxiliar e outros meios mecânicos são em regra, incluídas nas medições dos
diferentes trabalhos em que o equipamento é utilizado;

– As medições relativas ao pessoal da obra (Director técnico, encarregado, pessoal de escritório e armazém,
operários de limpezas, cargas e descargas), são em geral incluídas nas medições dos diferentes trabalhos da
obra;

1.1.8. SEGURANÇA E SAÚDE


– O empreiteiro deverá providenciar todas as medidas de segurança no trabalho para o pessoal empregado na
obra, seus subempreiteiros, fiscalização assim como para os representantes dos Consultores e Dono da
Obra quando em visita à obra.

– O empreiteiro fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor sobre acidentes
de trabalho e medicina no trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, sendo da sua conta
os encargos que de tal resultem.

– O Empreiteiro é responsável pela protecção adequada de toda a obra quanto a tempestades e trovoadas,
chuvas, geada, águas superficiais ou freáticas. Deverá ainda fornecer e operar todos os sistemas de
bombagem necessários a manutenção das fundações livres de água bem como protecção dos trabalhos
acabados. Em caso de não cumprimento do exposto neste artigo, ou por desleixo dos seus trabalhadores ou
visitantes, o empreiteiro executará as reparações necessárias à sua custa.

Artº1.2. IMPLANTAÇÃO E PIQUETAGEM


1.2.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de implantação e piquetagem da obra, correspondente aos

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
15/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Levantamento topográfico dos níveis existentes a serem aprovados pelo projectista antes do
inicio dos trabalhos, incluindo a colocação de marcos de betão e a cota de soleira do projecto.

– Art.º – ....... – Implantação da obra incluindo marcação da obra e todos os elementos que formam os
edifícios de acordo com os desenhos.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

1.2.2. GENERALIDADES
– É da estrita competência do Empreiteiro a implantação e piquetagem da obra, respeitando as cotas e
dimensões indicadas no projecto. A implantação da obra está definida nos desenhos do projecto bem como
as cotas a cumprir.

– A observância das cotas de projecto, não isenta o Empreiteiro da verificação e rectificação de cotas, pelo
que deverá executar o levantamento topográfico antes de iniciar os trabalhos, bem como confirmar as cotas
das plataformas resultantes do movimento de terras. Marcos de referência para a definição da altimetria e
planimetria, devidamente apoiados, deverão ser implantados a custas do Empreiteiro e com a aprovação da
Fiscalização.

– Desta forma, deverá o Empreiteiro comunicar à Fiscalização quaisquer incongruências que detecte nas
cotas planimétricas ou altimétricas referentes à implantação da obra, sendo inteiramente responsável pelos
trabalhos que resultem das eventuais falhas do projecto não comunicadas em tempo.

– O empreiteiro obriga-se a conservar as marcas ou referências e a recolocá-las, à sua custa, em condições


idênticas, quer na localização definitiva, quer num outro ponto, se as necessidades do trabalho o exigirem,
depois de ter avisado a fiscalização e de esta haver concordado com a modificação da piquetagem.

– O empreiteiro é ainda obrigado a conservar todas as marcas ou referências visíveis existentes que tenham
sido implantadas no local da obra por outras entidades e só proceder à sua deslocação desde que autorizado
e sob a orientação da fiscalização.

1.2.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As regras de medição dos trabalhos necessários para a preparação da execução da obra são medidas pelo seu valor
global.

CAPÍTULO 2. MOVIMENTO DE TERRAS

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
16/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Artº2.1. ESCAVAÇÕES
2.1.1. ÂMBITO
Para efeitos deste Caderno de Encargos apenas se considera a distinção dos materiais escavados em materiais que
exigem a utilização de meios mecânicos ou explosivos na quantificação das rubricas relativas ás escavações na linha,
em valas de grande secção ou para aberturas de fundações de obras de arte. Em todos os restantes trabalhos de
escavação se considera o principio do” terreno de qualquer natureza”, a que correspondem as características de
ripabilidade média decorrente do estudo geológico-geotécnico.

Este trabalho corresponde aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Limpeza da camada vegetal superficial, até uma profundidade de 0,20m (média) e
regularização do terreno.

– Art.º – ....... – Escavação manual de terras na abertura de caboucos para a implantação das fundações.

– Art.º – ....... – Escavação para remoção de solos orgânicos em caixa de pavimento com profundidade média
de 500 mm a confirmar na obra pela fiscalização. O leito das escavações deverá ser nivelado, regado e
compactado de forma a obter um aterro com um proctor normal não inferior a 95% AASHO, os lados
verticais e rectos.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

2.1.2. DISPOSIÇÕES GERAIS


Antes de iniciadas as escavações e logo após a conclusão da decapagem, devem ser executadas as valas da crista.

As técnicas e os meios de equipamentos a utilizar na escavação dos materiais a reutilizar na construção dos aterros,
deverão ser os mais adequados para o tipo dos materiais em presença e para as condições atmosféricas previsíveis.

As escavações não deverão ser levadas abaixo das cotas previstas. Nos casos em que tal suceda, o material
removido abaixo da cota de projecto deve ser substituído por materiais com as características especificadas neste
caderno de encargos para Leitos do Pavimento, não sendo contudo, permitida a utilização de solos quando a
escavação ocorrer em materiais rochosos, quer o desmonte tenha sido ou não efectuado com explosivos.

A escavação deverá desenvolver-se para que seja assegurado um perfeito escoamento superficial das águas por
gravidade.

Se no decorrer das escavações, for encontrada água nascente, tal facto deve ser imediatamente considerado,
procedendo-se á respectiva captação e drenagem. O fundo das escavações deve ser, entretanto, mantida livre de
água por intermédio de bombagem ou outro meio.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
17/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Na execução da escavação dever-se-á ter em atenção a regularidade final dos taludes para que obedeça á geometria
prevista nos perfis transversais do projecto.

A regularização dos taludes deve, além de não afectar a estabilidade da rocha alterada, proporcionar condições de
arborização e ainda harmonizar a estrada com a paisagem.

A variação da inclinação dos taludes deve fazer-se ao longo de 50 m, no caso das vias com dupla faixa de rodagem,
e em 25 m no caso das vias com faixa única.

A transição entre taludes de escavação e de aterro deve ser modelada gradualmente.

As intersecções das superfícies dos taludes com o terreno natural têm de ser arredondadas, conforme se indica nos
desenhos. Este trabalho deve ser executado cuidadosamente para se evitar danos na vegetação exterior à área
escavada e logo que a escavação chegue à cota da primeira banqueta.

As banquetas em talude de escavação devem ter 3m de largura e uma inclinação transversal (para o interior) de
10%.

As valetas de plataforma têm de ser abertas de acordo com a inclinação e forma dos perfis transversais, modo a
evitar enchimentos.

As valetas de banqueta e crista, quando revestidas, devem ser betonadas contra o terreno.

A qualidade dos materiais resultantes de escavações na obra e a aplicar em aterro, deve ser verificada de maneira
continua durante o trabalho, de modo a permitir um controlo de execução eficaz. Assim, far-se-á pelo menos uma
caracterização em cada escavação.

A compactação relativa dos solos subjacentes ao do leito do pavimento, quando referida ao ensaio Proctor
Modificado, deve ser, pelo menos de 95%. Quando, após conclusão da escavação, se verificar que, àquela cota, as
condições “in situ” não satisfazem o acima estipulado, dever-se-á proceder a escarificação da plataforma até uma
profundidade de 0,30m, procedendo-se depois á sua humidificação, se necessário, e compactação, conforme
especificado anteriormente. Quando houver que promover a sua substituição, serão substituídos por materiais com
características especificadas neste Caderno de Encargos para Leitos do Pavimento.

Quando houver necessidade de se proceder a “desmonte a fogo” em áreas urbanisticamente ocupadas, deverá o
Adjudicatário tomar as precauções necessárias, que deverão incluir avisos

2.1.3. ESCAVAÇÃO COM MEIOS MECÂNICOS (LÂMINA, BALDE OU RIPPER)


Este trabalho refere-se à execução das escavações dos materiais na linha ou em valas de grande secção, que apenas
exigem meios mecânicos de desmonte.

Para efeitos de medição, considerar-se-ão como desmontados com meios mecânicos todos os materiais que não
exijam o recurso à utilização de explosivos.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
18/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A quantificação dos respectivos volumes será efectuada de acordo com o procedimento referido nas escavações
com recurso a explosivos.

No que se refere ao processo construtivo em escavação de médio a grande porte (com duas banquetas), o
desmonte deverá ser iniciado a cerca de 5 metros da crista do talude, até se atingir a cota da banqueta, de modo a
permitir a observação directa dos materiais ocorrentes e a permitir introduzir eventuais correcções na geometria do
talude ou nas obras de construção projectadas. Nestes casos o processo construtivo será pois, faseado.

Este procedimento só não será seguido quando for incompatível com as soluções de contenção projectadas, ou
quando o conhecimento do maciço o dispense, exigindo-se contudo a aprovação prévia da Fiscalização.

2.1.4. ESCAVAÇÃO COM RECURSO A EXPLOSIVOS


Este trabalho refere-se à execução das escavações dos materiais na linha ou em valas de grande secção, que exigem
o recurso a explosivos no seu desmonte.

No desmonte dos maciços rochosos recorrendo a explosivos, terá de ser utilizada a técnica do pré corte,
indispensável para garantir o corte do talude de forma correcta e de acordo com a geometria indicada. Este
procedimento permite minimizar a propagação de vibrações ao maciço, e assim reduzir os efeitos da
descompressão e os consequentes fenómenos da instabilidade. Para este fim deverá proceder-se à execução da
furação segundo o plano teórico dos taludes, devendo neste caso o afastamento dos furos não ultrapassar 1,0m.

Os métodos de desmonte, que devem ser submetidos à aprovação prévia da fiscalização, e os planos de fogo
devem ser concebidos em função das características geológicas do maciço, devendo ter em conta os seguintes
aspectos:

– a escavação será preferencialmente feita mediante furos verticais e/ou paralelos ao talude a formar;

– os furos paralelos ao talude para realização do pré-corte não devem apresentar desvios em relação á
inclinação e direcção teóricas;

– a detonação será feita utilizando detonadores de micro-retardamento;

– o equipamento a adoptar terá que garantir um desvio inferior a 15 cm no pé do talude;

– o plano de fogo deve também ser ajustado de modo a obter-se um material de granulometria contínua e
extensa com vista à sua reutilização em aterros;

A quantidade dos volumes escavados e desmontados com recurso a explosivos será efectuada ao metro cúbico
(m3) a partir dos perfis transversais do projecto, de acordo com a metodologia, sob pena de todos os materiais
serem considerados como tendo sido desmontados com meios mecânicos.

Sempre que do processo de desmonte e remoção resulte, numa parte muito significativa dos volumes escavados,

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
19/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

blocos com diâmetro superior a 0,80 m ou com volume superior a 0,50 m3, de modo a que a reutilização destes
materiais na construção dos aterros exija um trabalho complementar de demolição por taqueamento ou por
recurso a martelos pesados, considerarse-á que 30% deste material escavado (delimitado previamente com o
acordo da fiscalização e recorrendo à implantação de marcas no terreno que permitam a sua fácil aferição) foi
desmontado com recurso a explosivos e os restantes 70% mecanicamente.

Estas situações ocorrem frequentemente nas zonas graníticas com níveis de meteorização significativos, em zonas
calcárias com intercalações importantes de margas ou terra rossa e em zonas de transição xisto-grauváquicas e estes
materiais costumam produzir, depois do desmonte, granulometrias muito extensas e descontinuas correntemente
designadas por materiais tipo solo-enrocamento que exigem, normalmente, durante o processo de desmonte e
simultaneamente com os meios mecânicos de escavação, a utilização de outro tipo de equipamentos,
nomeadamente martelos hidráulicos pesados, e eventualmente de explosivos. A sua utilização na construção de
aterros obriga ainda a um trabalho complementar de preparação por demolição de blocos, correntemente
designado por taqueamento.

Pretende-se assim ter em conta este trabalho suplementar de taqueamento, que em alguns materiais tem um peso
considerável no processo posterior ao desmonte, mas que é indispensável à sua preparação para sua posterior
reutilização na construção de aterros.

Este conceito aplica-se apenas aos materiais escavados com estas características que serão reutilizados na
construção de aterros, pelo que a respectiva medição deverá ser alvo de uma análise final global, que se subordinará
aos princípios definidos, de modo a evitar que este “trabalho adicional” incida sobre materiais que eventualmente
possam vir a ser conduzidos a vazadouro e que portanto dispensam estes trabalhos complementares.

2.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


Todas as medições relativas aos diferentes trabalhos executados e materiais utilizados deverão ser individualizadas e
discriminadas em rubricas próprias. Sempre que possível, a discriminação deve envolver uma referência às peças
desenhadas do projecto.

A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente fornecimento de
materiais, transporte, preparação, carga, colocação e retirada da obra.

2.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº2.2. REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO


2.2.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de remoção de vegetação da obra, correspondente aos

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
20/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Decapagem da camada vegetal superficial, até uma profundidade de 0,20m (média) e
regularização do terreno.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

2.2.2. GENERALIDADES
– A decapagem consistirá na escavação e remoção a depósito da camada superficial do solo orgânico. Incluirá
ainda a limpeza da superfície do terreno de ervas, sub-arbustos, etc. O solo vegetal decapado e transportado
a depósito deverá ser preservado para posterior utilização em revestimento de taludes ou em zonas onde, de
acordo com o projecto, tenha aplicação.

– Antes de se dar início aos trabalhos de escavação e aterro, proceder-se-á à limpeza da superfície do terreno,
de pedras grossas, detritos e vegetação lenhosa (arbustos e árvores), conservando todavia a vegetação sub-
arbústica e herbácea, a remover com a decapagem.

– A desmatação compreenderá o corte e o desenraizamento das árvores, arbustos e toscos, bem como a
limpeza do terreno de quaisquer entulhos, raízes e produtos do corte e desenraizamento mencionados. Os
materiais provenientes de desmatação serão queimados ou transportados a vazadouro e enterrados.

– Nas áreas a ser limpas todas as árvores, troncos, raízes e outra vegetação devem ser retiradas, excepto as
árvores e vegetação que sejam expressamente indicadas pela fiscalização ou pelo projecto para ficar. As
árvores que não forem destruídas deverão ser limpas de ramos mortos.

2.2.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As regras de medição dos trabalhos necessários para a remoção da vegetação da obra é medida por metro quadrado
(m2). O preço unitário deve compreender a escavação, empilhamento, carga na obra e descarga em vazadouro
público da viatura de transporte, e transporte no percurso de ida e volta da obra para o vazadouro.

A medição será realizada em:

– m2 para trabalhos cuja profundidade não ultrapassa 0,25 m

– m3 para trabalhos cuja profundidade ultrapassa 0,25 m

A medição em m2 será efectuada segundo as áreas determinadas em projecção horizontal.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
21/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A medição em m3 será efectuada a partir das áreas determinadas em projecção horizontal multiplicadas pela
profundidade média das escavações.

A medição engloba as operações relativas à execução dos trabalhos de remoção da camada superficial de terra
vegetal, nomeadamente: escavação, carga, transporte, descarga e espalhamento.

Sempre que necessário, as operações da alínea anterior poderão ser medidas em rubricas próprias.

As medições indicarão a distância média provável de transporte e, sempre que possível, o local de depósito ou
vazadouro dos produtos de decapagem.

2.2.4. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº2.3. TRABALHOS DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES


2.3.1. ÂMBITO
Esta especificação tem por objectivo definir os requisitos técnicos relativos aos trabalhos de escavações de
fundações, correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

Este trabalho corresponde aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Escavação manual de terras na abertura de caboucos para a implantação das fundações.

– Art.º – ....... – Escavação para remoção de solos orgânicos em caixa de pavimento com profundidade média
de 500 mm a confirmar na obra pela fiscalização. O leito das escavações deverá ser nivelado, regado e
compactado por forma a obter um aterro com um proctor normal não inferior a 95% AASHO, os lados
verticais e rectos.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

2.3.2. DEFINIÇÕES
São consideradas como escavações para fundações de edifícios as escavações que tem por objectivo escavações nas
quais os edifícios apareçam depois sobre o solo. Estas escavações incluem as valas, as trincheiras, os poços, e as
escavações superficiais. Para estas escavações à que ter em conta:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
22/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– A construção de edifícios

– A disposição dos acessos iniciais

O estabelecimento das ligações de esgotos e das ligações de canalizações diversas servindo os edifícios.

2.3.2.2. Definição das escavações


Uma escavação diz-se “vala” se a sua largura ‘l’ e a sua profundidade ‘h’ satisfazem as relações:

l≤ 2 m h≤1m

Uma escavação diz-se “trincheira” quando ‘l’ e ‘h’ satisfazem as relações seguintes, onde existem 2 casos possíveis:

1º caso: l ≤ 2 m e h < 1 m

2º caso: l > 2 m e h > 1 \ 2 m

Caso ‘h’ seja superior a 1m e o comprimento ’c’ seja da mesma ordem de grandeza que a largura ‘l’, a escavação é
chamada um “poço”.

Uma escavação é dita “escavação superficial” quando a sua largura ‘l’ e a sua profundidade ‘h’ satisfazem as
relações:

l>2m;h≤1\2m

Nos casos acima mencionados a profundidade ‘h’ é medida a partir do nível do solo, tal como ele se encontra na
altura da execução da escavação. Este pode ser o nível natural ou o que resulte da escavação anterior da
terraplanagem geral.

2.3.3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS


Os trabalhos a executar serão os descritos neste caderno de encargos.

Os trabalhos de Prospecção são orientados pelo projectista da obra.

A execução dos aterros, desaterros e abertura de caboucos fica a cargo do empreiteiro. O empreiteiro assumirá para
todos os efeitos as responsabilidades pela segurança dos operários.

Antes do inicio dos trabalhos o adjudicatário deverá rever o projecto no sentido de obter informações sobre:

– A natureza geológica e demais características do terreno obtida através de sondagens, de informações do


proprietário do terreno, de levantamentos geológicos feitos por entidades credíveis, de escavações

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
23/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

experimentais, etc.

– A envolvente, nomeadamente no que diz respeito a linhas de água, existência de estradas e seu tráfego,
proximidade de pedreiras em exploração e seu horário de fogo.

– A obra em si no que diz respeito aos meios mecânicos a utilizar e à concomitância de outros trabalhos que
de algum modo possam afectar a estabilidade do terreno.

– O subsolo, isto é, se existem enterrados cabos eléctricos ou telefónicos, redes de água ou gás, etc., e de
acordo com a entidade proprietária ou concessionária desses serviços ou instalações, definir qual o
procedimento a adoptar (desviar, desligar, preservar, proteger, etc.), pois qualquer dano ou prejuízo
provocado nestes elementos será da responsabilidade do adjudicatário.

2.3.4. CLASSIFICAÇÃO DOS TERRENOS


• Os terrenos são classificados segundo as dificuldades de extracção, da seguinte forma:

– Terrenos ordinários: terras vegetais, areias móveis, entulhos de formação recente, cascalho.

– Terrenos argilosos ou pedregosos não compactos: argilas, tufos, areias aglomeradas por ligante argiloso.

• Terrenos compactos:

– argilas compactas, barro, e as areias fortemente aglomeradas.

– Rochas: devem ser atacadas utilizando uma picareta ou uma enxada (os conglomerados de seixos com
ligante natural e atacáveis com uma picareta ou enxada, pertencem a esta categoria).

– Rochas duras: são aquelas que são exploráveis à cunha, camartelo, ou martelopneumático.

– Rochas muito duras: necessitam do uso de minas.

– Rochas de sujeição: rochas cuja natureza necessitaria normalmente do uso de explosivos, mas nas quais este
uso é proibido pelo fiscal da obra, por causa de razões particulares.

2.3.5. CONDIÇÕES GERAIS


2.3.5.1. Demolição das construções existentes
A demolição das construções existentes faz-se com todas as precauções necessários, em particular quando as partes a
demolir estão na vizinhança de construções ou terras a manter.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
24/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

2.3.5.2. Escoramento prévio das construções vizinhas


Antes de se empreender uma escavação encostada a uma obra já existente que se quer conservar ou na sua
vizinhança imediata, procede-se, se houver lugar, ao escoramento da obra.

2.3.5.3. Decapagem e colocação de depósitos de terras vegetais


A terra vegetal é retirada a uma profundidade pelo menos igual a 20cm sob acção das escavações e a colocação dos
entulhos nos locais designados pelo fiscal da obra.

2.3.5.4. Escavações para fundações de edifícios


São consideradas como escavações para fundações de edifícios as escavações que tem por objectivo escavações nas
quais os edifícios apareçam depois sobre o solo. Estas escavações incluem as valas, as trincheiras, os poços, e as
escavações superficiais.

2.3.5.5. Endireitamento dos fundos de escavações


Em principio, o fundo das escavações é endireitado horizontalmente seguindo um plano, ou seguindo planos
sucessivos. Todavia, em vista de permitir um saneamento das fundações, poderá ser previsto uma inclinação
longitudinal de 2% a 5%, que sejam valas da fundação. Em solos de terra ou rocha branda os últimos 0,15m de
escavação deverão ser feitos manualmente e executados antes do inicio da betonagem.

2.3.5.6. Paredes das fundações


Para assegurar a estabilidade das paredes, estas são escoradas ou gravadas com produtos. Neste último caso, se em
vez de se utilizar os entulhos para se realizar a situação e o traçado definitivo previsto no projecto, os materiais de
entulho devem satisfazer ás prescrições.

2.3.5.7. Acabamento do fundo e das paredes


Quando se encontra na presença de um terreno sensível á acção do ar ou da água, tal como certas argilas, xistos, etc.,
o acabamento do fundo e das paredes é feito pouco tempo depois da execução dos suportes ou das fundações.

2.3.5.8. Prescrições para certos tipos de terreno


• Escavação de edifícios em terrenos não rochosos
– As subprofundidades dos diversos pontos do fundo da escavação em vista dos níveis fixados são inferiores
a 5cm.

– A escavação solta inteiramente o espaço fixado pelos planos. Algum desvio por defeito não é admitido. Os
desvios por excesso devem ser inferiores a 10cm para as escavações em trincheira, em poço ou escavações
superficiais, e a 5 cm para as escavações em valas.

– Se no decurso da escavação em contacto com uma parede meia a conservar, e parece ao empreiteiro, que o
muro invade o espaço previsto para as escavações, avisa-se de imediato ao fiscal da obra.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
25/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– As subprofundidades e as sobre larguras superiores ás tolerâncias indicadas acima são aterradas de maneira
a não modificar as condições de apoio ou sustentação das fundações. No entanto, e particularmente em
casos de subprofundidade, cabe ao fiscal da obra decidir se esta subprofundidade deve ser aterrada ou
atulhada pela alvenaria da fundação.

– Quando a fundação é executada por meios mecânicos, a extracção dos desaterros é suspensa o mais elevada
que a cota de fundo prevista e dentro do traçado previsto para as paredes, de maneira a evitar a conversão
do fundo e das paredes pelas chancelas do maquinismo. O acabamento da fundação é realizado, seja á mão,
seja por um processo que não apresente este inconveniente.

• Escavações em terrenos rochosos


– Qualquer que seja o modo de abatimento, ele é feito na limpeza de todos os blocos onde a solidez é
duvidosa.

– Quando as camadas do terreno tem uma inclinação dirigida para o interior da fundação e a sua natureza
apresenta riscos de escorregamento, as paredes desta escavação dão lugar ás precauções necessárias:
consolidação, escoramento, ou adopção de uma inclinação de taludes mais branda.

– As partes do fundo da escavação em presença de alvenarias são dispostas de maneira a não apresentar
nenhuma saliência em vista dos níveis prescritos. Em compensação, é admitido umas subprofundidades
locais de 10cm no máximo, no caso das rochas e rochas de sujeição, e de 20cm no máximo, no caso das
rochas muito duras.

– As paredes de fundação em presença de alvenarias bloqueadas satisfazem as mesmas prescrições em vista


do traçado fixado.

– Quando o uso de explosivos é autorizado pelo fiscal da obra, este uso está limitado pela obrigação de não
abalar o terreno nem as alvenarias vizinhas.

– No fundo da fundação, a acção dos explosivos não deve deslocar o terreno debaixo do nível previsto, tendo
em conta as tolerâncias fixadas.

– Nos casos acima descritos, o acabamento do fundo e das paredes deve ser realizado por outros meios.

– No caso do uso de explosivos, em escavações profundas, poços ou subterrâneos, o empreiteiro toma as


disposições necessárias para evacuar os produtos de gás tóxico.

– O encontro, nas escavações, de terreno infectado ou infestado por insectos deve ser verificado pelo fiscal
da obra que decide as medidas a tomar para assegurar a salubridade do estaleiro e se é conveniente, a
salubridade protecção de futuras construções.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
26/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

2.3.5.9. Escoramentos e blindagens


• Escoramentos e blindagens das fundações
O escoramento e a blindagem das escavações determinam-se em função da natureza do terreno, da inclinação das
camadas assim como as variações do seu estado físico sob a acção das intempéries ou das vindas de água. Eles
devem ter em conta, além disso, a profundidade das escavações e as sobrecargas possíveis de existir no cume destas
últimas (presença de imóveis vizinhos e de vias de comunicação, estacionamento e circulação de engenhos
mecânicos, depósito de materiais).

As escoras que transmitem esforços devem repousar sobre as superfícies de apoio para intermediários de escoras
de repartição bem ancoradas para evitar todo o escorregamento ou rompimento e todas as disposições úteis devem
ser tomadas se se temer que as peças possam arder.

Nos casos em que os trabalhos não ponham em causa, nem as construções existentes, nem as construções futuras,
o uso de palha ou de gesso opondo-se ao escoramento de terras é aceite.

• Escoramentos das construções existentes


O escoramento de construções existentes realiza-se em particular nos dois casos seguintes:

– As partes em altura que não aparentem ter a solidez normal

– De qualquer maneira, as escoras são fixadas, neste caso, de maneira a suportar o conjunto existente até ao
superior às partes verticais duvidosas.

– Além disso, as disposições particulares de consolidação a tomar são fixadas pelo mestre da obra.

– O nível previsto para o fundo das escavações é inferior aquele das fundações de um imóvel existente e o
terreno é pouco coerente.

– Neste caso, poderá haver ou não uma retomada desde os alicerces das fundações existentes. Se não for
preciso uma retomada desde os alicerces, então o muro existente é escorado se for conveniente e as
disposições são tomadas para evitar todo o movimento do terreno sob este muro.

2.3.5.10. Conservação e remoção das escoras e blindagens


As escoras e blindagens são retirados á medida que o enchimento das escavações pelas alvenarias, tendo em
consideração o endurecimento das argamassas ou dos betões.

2.3.5.11. Abandono das escoras e das blindagens nas escavações


Em caso de abandono das escoras e das blindagens nas escavações, o empreiteiro estabelece um plano da situação
das peças abandonadas, e um levantamento das quantidades e dimensões das peças.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
27/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

2.3.5.12. Água nas escavações


• Água de escoramentos exteriores
O cume da escavação é rodeado por valas recolhendo as águas de escoamentos exteriores e as evacuam a uma
distância conveniente para as escavações. Se existir igualmente, águas provenientes das coberturas de imóveis
vizinhos são na mesma recolhidos e evacuados.

• Águas supervenientes pelas paredes e pelo fundo


As fontes caracterizadas, ou mesmo, os simples fios de água, são captados ou desviados desde a sua saída. As
disposições tomadas para este efeito não devem conduzir nem á erosão nem ao enfraquecimento do solo.

• Reunião das águas, escoadouros


Em vista da reunião das águas, os fundos das escavações são estabelecidos conforme as disposições do artigo
4.5.Se a disposição dos lugares permite a realização de uma escavação transbordar o empreendimento previsto para
as fundações, os apoios ou os pilares isolados, as valas colectoras periféricas são estabelecidas em volta deste
empreendimento.

Nos casos contrários, os fundos das valas de fundações dos muros periféricos são organizados conforme as
disposições do artigo 4.5.

Se a disposição dos lugares, não permite a evacuação das águas das escavações por gravidade, estas águas são
reunidas nos escoadouros de reunião e de bombagem. A colocação destes escoadouros é escolhido em volta do
empreendimento total devido ou dos edifícios (salvo a impossibilidade resultante das disposição dos lugares) e, ao
todo, em volta da colocação dos muros, pilares e fundações.

A colocação de escoadouros absorventes deve ser determinada de tal modo que os movimentos de água não sejam
prejudiciais á estabilidade das obras previstas para a realização de escavações. Salvo disposições contrárias das
peças do mercado, o abaixamento do nível da água nos escoadouros é limitado estritamente ao que é necessário
para assegurar a execução dos trabalhos.

O material de esterilização deve conter os maquinismos necessários para assegurar a permanência das
esterilizações. Os meios de protecção e esterilização nas escavações não devem ser retirados antes que o estado
avançado das escavações o permita. A ordem da retirada é dada pelo mestre da obra.

As escavações podem, em certos casos, ser executados na água, quer dizer, a uma altura de água superior a 10 cm.

2.3.5.13. Transporte dos desaterros


Os meios de transporte são escolhidos de tal maneira que a sua circulação pelo estaleiro, em particular na
vizinhança das escavações, não provoque algum dano, a estas últimas, assim como às obras em curso e às
construções existentes.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
28/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

2.3.5.14. Aterros
Os aterros em vizinhança de fundações e os maciços importados contra estas são constituídos, seja com os
desentulhos ordinários provenientes das escavações, seja parcialmente ou na totalidade com materiais assegurando
a drenagem do solo na vizinhança das fundações.

2.3.6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS A CERTAS NATUREZAS DE ESCAVAÇÕES


2.3.6.1. Escavações de trincheiras para canalizações
O perfil é longo e determinado de maneira a permitir a colocação de canalizações seguindo declives inscritos no
projecto.

As trincheiras são abertas por troços de comprimento definido. O fundo é construído de maneira regular.

Na ausência de outras prescrições as cotas mínimas de largura a adoptar para a colocação das canalizações de
brando diâmetro (não incluído a espessura da blindagem):

– Para uma profundidade de 0 a 1 cm: largura de 0,4 cm a 0,6 cm

– Para uma profundidade de 1cm a 1,5 cm: largura de 0,6cm a 0,8 cm

– Para uma profundidade superior a 1,5 cm: largura superior a 1 m

Nos casos do uso de engenhos mecânicos, as cotas mínimas aqui escritas podem ser reduzidas, tendo em conta a
natureza dos engenhos e as sujeições das colocações das canalizações no fundo da trincheira. O empreiteiro não
pode executar o aterro destas trincheiras antes do acordo do mestre da obra.

2.3.6.2. Escavação em poços


Quando a maior dimensão horizontal de um poço é inferior a 1,2 m (esta dimensão é contada entre as faces
interiores opostas das escoras e blindagens), é proibido realizá-lo para a descida de um homem ao fundo.

2.3.6.3. Escavação na vizinhança de construções existentes


Quando a execução de uma escavação é de natureza a causar danos às construções vizinhas, a extracção de
desaterros deve ser feita em muitas mais fases ou precedida de uma repetição desde os alicerces destas construções.

As escavações de repetição desde os alicerces são executados por pequenas partes, com a ajuda de trincheira, de
poços ou de galerias.

Em todos estes casos, as terras e as alvenarias têm de conservar as suas escoras e blindagens nas condições
previstas no capitulo .

Todas as disposições úteis são tomadas para que os suportes se mantenham em carga, sem abatimento prejudicial á

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
29/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

obra a sustentar. As escoras destes suportes são estabelecidos de maneira a evitar o abatimento do solo.

2.3.6.4. Escavação para revestimento de protecção contra a acção das águas


Todos os elementos encontrados no fundo da escavação e susceptíveis de constituir pontos duros, tal como
rochas, vestígios de fundações, devem ser retirados. Da mesma maneira, as cavidades de natureza mais
compressíveis, no fundo da escavação, devem ser substituídos por um material de compressibilidade análoga á do
bom solo á mesma profundidade.

2.3.6.5. Escavação em serviço de talude


A execução de escavações em serviço de talude deve ser conduzida de maneira a evitar os movimentos deste
último.

2.3.7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


2.3.7.1. Terraplanagens
• Escavação
A medição será realizada em m3.

A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos de escavação, nomeadamente: escavação,
baldeação, carga, transporte e descarga.

Sempre que necessário, as operações da alínea anterior poderão ser separadas em rubricas próprias.

As medições indicarão a distância média provável de transporte e, sempre que possível, o local de aterro, de
depósito ou vazadouro dos produtos de escavação.

As alvenarias, betões ou outras obras enterradas, serão deduzidas da medição e consideradas no capítulo de
demolições.

A escavação de terras de depósitos ou de empréstimo será também incluída nesta rubrica.

2.3.7.2. Movimento de terras para infraestruturas


• Escavação livre
A medição será realizada de acordo com as regras indicadas no subcapítulo anterior.

Na medição da escavação livre ainda há que ter em conta a escavação em profundidade e escavação à superfície.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
30/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

• Aberturas de valas, trincheiras e poços


A medição será realizada em m3.

A determinação das medidas obedecerá às seguintes regras:

– As dimensões em planta são as indicadas no projecto.

– As alturas ou profundidades serão medidas a partir do nível do terreno antes da execução das escavações e
incluem a espessura do betão de protecção ou de limpeza.

Os volumes de escavação devem ser considerados divididos em diferentes camadas com 1,5 m de espessura em
profundidade.

A escavação de valas e de trincheiras com desenvolvimento em curva devem ser medidas em rubricas próprias.

A medição engloba todas as operações relativas ao trabalho de escavação, nomeadamente: escavação, baldeação,
carga, transporte e descarga.

Sempre que necessário as operações da alínea anterior poderão ser divididas em rubricas próprias.

As medições indicarão a distância média provável de transporte e, sempre que possível, o local de aterro, de
depósito ou vazadouro dos produtos de escavação

• Reposição de terras ou aterro para enchimento


A medição será realizada em m3.

A medição engloba todas as operações necessárias à execução dos trabalhos de aterro.

As medições mencionarão as características e as espessuras das camadas de aterro mencionadas no projecto.

As medições indicarão a origem dos locais de escavação dos produtos a utilizar no aterro.

• Regularização e compactação superficial


A medição será realizada em m2.

As medições serão efectuadas segundo as áreas determinadas em projecção horizontal.

Estas regras não se referem à regularização de parâmetros verticais de escavação, cuja medição estará incluída na
própria escavação.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
31/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A medição da compactação e regularização superficial de taludes de diferentes inclinações deverá fazer-se em


rubricas separadas.

As medições indicarão a espessura das camadas de terreno interessadas na compactação.

A compactação superficial de terras só será considerada isoladamente quando não for acompanhada de reposição
de terras.

A escavação de terras de depósito ou de empréstimo necessárias à execução dos aterros será incluída no
subcapítulo escavação livre.

• Escoramento e entivação
A medição será realizada em m2 de parâmetro escorado e entivado.

Sempre que necessário, as medições serão realizadas de modo a que os trabalhos fiquem individualizados segundo:

– A natureza dos materiais empregues para o escoramento ou entivação.

– As condições de execução dos trabalhos.

• Movimento de terras para canalizações e cabos enterrados


As operações de abertura de valas ou trincheiras, seu escoramento e entivação, reposição de terras e compactação,
necessárias ao movimento de terras destinado à execução de canalizações e cabos enterrados, poderão ser medidas
em conjunto, sendo neste caso, a medição realizada em m3 de terreno a movimentar.

Quando se adoptar a regra da alínea anterior, os volumes de movimento de terras correspondentes às diferentes
camadas indicadas na alínea b) do subcapítulo abertura de valas, trincheiras e poços, serão medidos separadamente
em rubricas próprias.

Quando não se adoptar a regra da alínea a) e forem medidas separadamente a escavação, a reposição de terras e a
compactação, só são deduzíveis os volumes ocupados pelas canalizações e cabos enterrados iguais ou superiores a
0,1m3 por metro de tubagem.

2.3.7.3. Fundações
• Regras gerais
As medições relativas às fundações serão particularizadas nos subcapítulos seguintes:

– Fundações indirectas

– Fundações directas

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
32/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

As medições dos trabalhos serão realizadas de modo a ficarem individualizados os trabalhos de betão, cofragens, e
armaduras e ordenadas em rubrica de trabalhos relativos a infraestruturas.

As medições deverão indicar as referências de identificação mencionados no projecto, de forma a assegurar a


coordenação das peças escritas e desenhadas e a permitir a sua verificação.

• Protecção de fundações
A medição será realizada em m2.

A medição indicará a espessura da camada de betão para protecção e regularização da base das fundações.

Se existirem moldes laterais, a sua medição será realizada em rubrica própria e incluída em cofragens de protecção
de fundações do presente capítulo.

• Enrocamentos e massames
A medição será realizada em m2.

A medição indicará as características e as espessuras das camadas de enrocamento e de massame.

A medição engloba todas as operações necessárias à execução dos trabalhos de massame, nomeadamente:
preparação do solo das fundações, enrocamento e betão.

• Sapatas e vigas de fundação


A medição será realizada em m3.

No caso de sapatas isoladas com formas geométricas complexas a medição é efectuada por decomposição em
figuras geométricas simples. Para sapatas contínuas ou vigas de fundação, o volume será obtido multiplicando a
área da secção transversal de cada troço pelo respectivo comprimento. Os comprimentos dos troços das sapatas
serão determinados segundo figuras geométricas simples.

Para sapatas contínuas, cuja secção pode ser decomposta num rectângulo e num trapézio, serão de desprezar as
diferenças de volume resultantes da aplicação do método indicado na alínea anterior relativamente ao seu valor
real.

No caso da secção transversal das sapatas contínuas ser variável, a medição poderá ser realizada a partir da secção
transversal média.

• Cofragens de protecção de fundações, massame, sapatas, vigas de fundação, muros de suporte e


paredes
A medição será realizada em m2.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
33/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

As medidas para a determinação das medições são obtidas das superfícies moldadas, considerando como limites
dos elementos os indicados nos subcapítulos anteriores.

2.3.8. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº2.4. ATERRO EM CAIXAS DE PAVIMENTOS


2.4.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de aterros em caixas de pavimentos, correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Aterro, respaldo e compactação em caixa de pavimento térreo, com solos arenosos
provenientes de câmara de empréstimo, em camada de 150mm de espessura, com compactador mecânico
(placa vibratória), por forma a obter um aterro com um proctor normal não inferior a 95% AASHO.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

2.4.2. CONDIÇÕES GERAIS


– Antes de se iniciar a execução dum aterro remover-se-á toda a vegetação e terra vegetal do terreno base.
Quando este apresentar declive acentuado, será cortado em degraus de modo a obterem-se patamares
sensivelmente horizontais.

– Os aterros serão executados por camadas não superior a 0.20m, devidamente regadas e compactadas, com
terras provenientes dos desaterros e/ou de empréstimo para cumprir a modelação, nomeadamente quanto
ao ordenamento altimétrico quer quanto ás disposições referidas e designadas no projecto.

– O grau de compactação deverá verificar-se uniformemente em toda a camada ensaiada, não se procedendo
ao espalhamento de toda a camada sem que a anterior tenha o grau de compactação fixado. O valor de 95%
do ensaio de Proctor Modificado deverá ser tomado como limite inferior.

– Qualquer camada, ou sua porção, que não atinja a compactação mínima exigida será escarificada e
recompactada até que se obtenha o grau de compactação exigido (ver 2.3.3) e satisfaça a Fiscalização.

– Todos os ensaios de controlo da execução dos aterros serão da conta do Empreiteiro.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
34/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– As terras para aplicação em aterros serão limpas de raízes ou outros desperdícios e de qualidade a aprovar
pela Fiscalização. Não são aceitáveis terras vegetais, nem solos argilosos ou siltosos, de difícil compactação.

– Os aterros deverão apresentar superfícies bem regularizadas.

– A consolidação com cimento (solo-cimento), quando necessária, será feita como proposto pelo Empreiteiro
e aprovado pela Fiscalização.

– Os limites de variação do teor em cimento do solo-cimento (% em volume), dependendo do tipo do solo,


deverão ser no mínimo os seguintes:

Fragmentos de pedra, cascalho e areia – 5÷7%;

Cascalho e areia siltosa ou argilosa – 7÷10%;

Areia fina – 8÷12%;

Solos siltosos – 8÷12%;

Solos argilosos – 10÷14%.

– Não se farão aterros contra paredes, fundações ou vigas lintel, antes de estes elementos terem atingido
resistência suficiente e de ter obtido a respectiva aprovação da Fiscalização.

2.4.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


A medição dos aterros é obtida em metros cúbicos (m3).

2.4.4. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

CAPÍTULO 3. BETÕES, AÇO E COFRAGEM

Artº3.1. BETÃO ARMADO CORRENTE


3.1.1. ÂMBITO

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
35/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Esta especificação aplica-se aos trabalhos de fornecimento, transporte e colocação em obra de betão armado
corrente, sem recurso a técnicas especiais, correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Execução de betão de limpeza em leito das fundações com 50mm de espessura ao traco 1:5:5.

– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão armado (betão B25), (não se deve incluir traço o betão
deve ser produzido pelo Empreiteiro ou fornecedor e atender as características de resistência e outras
relacionadas com controlo de produção) em sapatas corridas de secção rectangular, (ver projecto estrutural)

– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão armado (betão B25) em arranques de pilares, (ver projecto
estrutural)

– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão simples (betão B25) em laje maciça de pavimento térreo,
com espessura 15 cm. O betão será aplicado em superfícies contínuas que não ultrapassarão 30 m2,
separadas por juntas de construção acabadas com argamassa de dosagem 1:5, 7 dias após a betonagem
inicial.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

3.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


3.1.2.1. Materiais e elementos de construção
Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos de construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– Cimento

– Agregados para betão

– Adjuvantes para argamassas e betões

– Água de amassadura

– Aço em varão para betão armado

– Fabrico e controlo do betão

3.1.2.2. Trabalhos

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
36/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

O trabalho em apreço relaciona-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser conformes ao
especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– Armaduras em varão de betão armado

– Cofragem para betão

3.1.3. CONDIÇÕES GERAIS


3.1.3.1. Fabrico e Controlo do Betão
O fornecimento do betão deverá respeitar o expresso na ficha de Condições Especiais relativa a “Fabrico e
Controlo do Betão”

3.1.3.2. Transporte do Betão


As distâncias entre os locais de instalação das betoneiras e os da colocação dos betões em obra serão as menores
possíveis, devendo os processos, meios de transporte e percursos a utilizar desde a betoneira aos locais de aplicação
dos betões bem como os tempos previstos para o transporte dos mesmos ser submetidos à apreciação e aprovação
da Fiscalização. Quando as distâncias de transporte forem grandes, deve-se prever a utilização de equipamento
compatível com estas.

Não será permitido qualquer processo de transporte ou transbordo que possa causar segregações, assentamento ou
fractura dos inertes mais grossos, excessiva secura, exagerada exposição à chuva e ao sol, ou quaisquer outros
efeitos que prejudiquem a sua qualidade que alterem as características do betão até ao lançamento nas cofragens.

Não são admitidos depósitos intermédios de betão.

No caso de utilização de bombas de betão deverá ser indicado o rendimento da máquina, distância de transporte e
diâmetro da tubagem. No caso de bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo três vezes a
dimensão máxima do agregado.

3.1.3.3. Colocação do Betão


Antes do inicio da betonagem, deverá o Empreiteiro apresentar à Fiscalização o programa de trabalho da mesma
no qual serão indicados claramente a localização das juntas de trabalho.

Quando sejam de recear efeitos de retracção, a Fiscalização instrui o empreiteiro no sentido de deixar em aberto as
juntas de betonagem com a largura suficiente para que possam ser betonadas posteriormente.

A betonagem deverá satisfazer o estabelecido no R.E.B.A.P. e na NP ENV 206, atendendo ainda ao especificado
no projecto e neste caderno de encargos.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
37/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A colocação do betão inclui três operações fundamentais:

– preparação da superfície para o receber;

– lançamento do meio de transporte para o local onde vai ser aplicado;

– forma de colocação de modo a receber eficazmente a compactação.

• Preparação prévia das superfícies onde se coloca o Betão:


A preparação do local para a colocação do betão no início ou prosseguimento da betonagem depende
essencialmente do tipo de trabalho. Há todavia quatro recomendações de carácter geral que é necessário ter sempre
em consideração:

– evitar a contaminação com substâncias estranhas;

– a superfície de encontro à qual se vai betonar não deve absorver água do betão e por isso convém estar
saturada;

– não deve existir água livre na superfície pelo que é necessário limpá-la de modo a fazer desaparecer todas as
poças e locais onde se acumula;

– o betão tem de ser doseado para suportar o efeito de parede produzido pela superfície de encontro à qual se
vai betonar. Se esta é lisa, já deve estar preparada para suportar tal efeito, mas sé é rugosa, o aumento da
superfície pode justificar ou uma sobredosagem de elementos finos (areia e eventualmente cimento) ou uma
regularização prévia com argamassa de características semelhantes às do betão.

• Colocação sobre superfícies de rochas detríticas ou clásticas


O solo das fundações precisa de ser compactada, com cilindros ou com apiloamento, e ser bem humedecida, no
tempo seco, até uma profundidade de cerca de 15 cm, para impedir a absorção da água de amassadura, não se
devendo todavia criar uma superfície lamacenta, para que não contamine o betão, nem criar poças de água que
diminuam a aderência.

No inverno, ou quando não seja possível evitar a contaminação por terra ou lama muito húmidas, é bom
regularizar a superfície com uma camada de alguns centímetros de betão pobre, e deixá-lo endurecer antes de
colocar o restante.

Os materiais de fundação porosos, tais como cinzas, areia ou godo, devem ser bem consolidados e cobertos com
papel impermeável, folhas de polietileno ou outro material semelhante para impedir a absorção da água do betão.

• Colocação sobre superfícies contínuas. Superfícies de trabalho

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
38/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

No caso de fundações sobre rochas deve-se provocar nestas uma certa rugosidade e limpá-las de todo o material
fraco, solto, ou desintegrado; em seguida molha-se de modo a saturar os primeiros centímetros da rocha, e depois
seca-se a superfície com jactos de ar, visto que qualquer água superficial pode impedir a ligação correcta à
superfície.

Depois de bem limpa coloca-se uma camada com cerca de dois centímetros de espessura de argamassa, com
consistência e composição semelhantes à da argamassa do betão, que deve ser bem espalhada e apertada de
encontro a todas as irregularidades de superfície, especialmente nos cantos.

A junta de trabalho é uma superfície de betão que endureceu devido a uma limitação ou demora na construção, de
modo que o betão fresco não pode ser integralmente incorporado naquela. Quando se liga o betão a uma camada
já endurecida devem tomar-se precauções especiais para a limpar de todas as substâncias estranhas. O método a
seguir depende do tipo de estrutura e da qualidade do betão no topo da última camada.

Se o betão da última camada continha muita água e foi muito trabalhado durante ou após a colocação, é
relativamente poroso e apresenta fraca resistência. A calda de cimento emulsionada com ar, contendo ainda a parte
mais fina do inerte, e que foi conduzida até à superfície, torna difícil conseguir uma boa ligação, e por isso deve ser
retirada. Mas se aquele betão é duro e consistente e tiver sido pouco trabalhado, obter-se-á uma superfície com
condições para permitir uma melhor colocação.

Nos betões armados quando se não pretende uma junta estanque, basta limpar com escova de aço a superfície,
antes de subir a cofragem e de colocar as armaduras, e lavar depois com água ou ar e água sob pressão, para retirar
todas as substâncias estranhas.

Se a junta vai estar sujeita a água sobre pressão é preferível fazer uma cura durante o maior intervalo de tempo
possível, seguida de limpeza com jacto de areia, antes da subida da cofragem. É boa prática conservar depois a
superfície húmida, cobrindo-a com areia molhada, ou tecidos encharcados, sendo bem limpa antes do começo da
colocação da nova camada.

Antes da colocação convém humedecer a superfície do betão que tenha secado, evitando no entanto que apresente
películas de água livre quando se coloca a camada de argamassa. Como já se tem acentuado, a superfície deve ser
conservada húmida durante algumas horas, secando-se antes de começar nova betonagem.

Numa junta vertical não é possível interpor a camada de argamassa, o que torna necessário utilizar um betão com
dosagem suficiente de areia para atender ao efeito de parede provocado pelo aumento da rugosidade da junta,
sendo preciso cuidar-se especialmente do conveniente aperto do betão fresco de encontro à superfície vertical.
Neste caso é necessário ter em conta o elevado assentamento do betão fresco donde resultam tensões de corte,
tanto mais importantes quanto mais espessa for a camada do betão.

Quando se pretende fazer uma junta num pilar enche-se esta até alguns centímetros abaixo da junção com uma
viga ou com um esquadro. Nas vigas a junta poderá ser feita a meio do vão ou no terço médio. Nas lajes armadas
numa direcção e de pequeno vão podem ser colocadas a meio, e na direcção normal ao vão; se tiverem de se fazer
na direcção do vão situam-se no terço médio. Nas lajes armadas em duas direcções é conveniente dispor as juntas
no terço médio de ambos os vãos.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
39/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Quando, por qualquer razão, se tenha de fazer uma junta entre a laje e a viga, é necessário garantir uma boa forma
de ligação, utilizando, se necessário, armaduras para absorverem as tensões de corte.

• Preparação das armaduras e de outras peças que devem ficar embebidas no betão:
As armaduras têm de estar isentas de ferrugem livre, pinturas ou revestimentos de óleo, lama, argamassa seca, e de
outras substâncias estranhas que possam reduzir a sua aderência com o betão, tornando-se então necessário limpá-
las com escovas de aço, jactos de areia ou outros meios. No caso de o espaço de tempo entre a colocação da
armadura e a betonagem ser demasiadamente longo, permitindo a formação de ferrugem e/ou impregnação de
sujidade, deverá ser sugerido um método de limpeza. Após estas operações segue-se uma inspecção cuidadosa das
dimensões, linearidade, espaçamento e localização das armaduras.

Durante a betonagem, com o betão ainda fresco não será permitida a colocação de armadura de aço, somente a
armação adicional para interligar as camadas de betão. Nas juntas de construção, a armadura de aço de espera deve
ser convenientemente limpa, de modo a permitir a perfeita aderência com o betão.

• Preparação de cofragens e cimbres


As cofragens e cimbres devem ser concebidos e construídos de modo a:

– Suportarem com segurança satisfatória as acções a que vão estar sujeitos, em particular as resultantes do
impulso do betão fresco durante a sua colocação e compactação;

– Antes de cada betonagem deve portanto fazer-se uma inspecção final para verificar se todas as substâncias
estranhas foram retiradas, os moldes estão na posição prevista e se mantêm estanques e as armaduras estão
correctamente colocadas, fixas e limpas.

Tanto no caso de moldes de madeira, como para os metálicos ou de matérias plásticas, etc., as superfícies devem
apresentar-se limpas e isentas de quaisquer detritos, incluindo ferrugem ou calda de cimento.

Serão incluídos nas cofragens todos os tacos para fixações, contramoldes para atravessamento de tubagens de
modo a evitar posteriores operações de corte e de abertura de roços.

As superfícies destinadas a receber betão deverão ser previamente humedecidas, sem reterem água empoçada, e se
a Fiscalização assim o determinar, revestidas por uma camada de argamassa de 0.1 a 1.5 cm de espessura e de traço
não inferior a 500 kg de cimento por metro cúbico de argamassa.

3.1.3.4. Lançamento de Betão


Quando o betão sai do sistema de transporte que o conduziu até ao local de aplicação é necessário tomar as
precauções convenientes para evitar as segregações, e o deslocamento ou deformação dos moldes e das armaduras.

Não é permitido o intervalo de tempo superior a uma hora entre dois lançamentos consecutivos, salvo quando se
usa retardadores de presa, com prévia autorização da Fiscalização. O prazo poderá ser aumentado de acordo com

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
40/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

as características do aditivo.

Cada elemento de construção deverá ser betonado de maneira contínua, ou seja, sem intervalos maiores do que os
das horas de descanso, inteiramente dependentes do seguimento das diversas fases construtivas procurando-se
sempre a redução dos esforços de contracção entre camadas de betão com idades diferentes.

O intervalo de tempo entre a saída do betão da betoneira e a conclusão da compactação no local deverá ser fixado
em cada caso pela Fiscalização, consoante as condições climatéricas e tendo em vista que todas as operações
deverão decorrer antes de iniciada a presa.

• Temperatura do Ar
Se a temperatura no local da obra for inferior a 0º centígrados, ou se houver previsão de tal vir a acontecer nos 5
dias subsequentes, a betonagem não será permitida. Para temperaturas compreendidas entre 0º e +5º centígrados,
as betonagens só serão realizadas se a Fiscalização o permitir desde que sejam escrupulosamente observadas as
seguintes medidas:

– Emprego de adjuvantes, tais como aceleradores do endurecimento, aceleradores da presa e do


endurecimento e substâncias que baixem a temperatura de congelação da água;

– Aquecimento da água de amassadura, não excedendo, no entanto, 60º centígrados;

– Aquecimento do agregado (em geral, os de dimensões inferiores a 20 mm), não excedendo, no entanto, a
temperatura média de 50º centígrados e a temperatura local de 100º centígrados;

– Se os agregados ou a água forem aquecidos a temperaturas superiores a 40º centígrados, a sequência de


junção dos componentes na betoneira deve ser tal que o ligante não entre em contacto primeiramente com
o componente que está a temperatura mais elevada.

Se a temperatura, no local da obra, for superior a +30º centígrados, a betonagem não será permitida a não ser com
a autorização expressa da Fiscalização e desde que sejam escrupulosamente observadas as seguintes medidas:

– Emprego de adjuvantes, tais como retardadores de presa e plastificantes;

– Arrefecimento da água de amassadura, podendo chegar a utilizar-se gelo moído, mas de tal modo que no
final da amassadura o gelo se encontre completamente fundido; -Arrefecimento dos agregados,
humedecendo-os e promovendo a evaporação da água (mantendo-os em local arejado e à sombra; -
Utilização do ligante à temperatura o mais baixo possível.

A temperatura do betão deverá ser controlada de tal forma que, quando da sua colocação, a temperatura do betão
não seja inferior a 5º centígrados nem superior a 35º centígrados.

Para cumprimento do estipulado na cláusula anterior, o Empreiteiro obriga-se a ter no estaleiro um termómetro

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
41/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

devidamente aferido devendo proceder ao registo das temperaturas nos dias de efectivação das operações a que se
referem os números anteriores, bem assim como as dos cinco dias seguintes.

A betonagem não será realizada em períodos de chuva intensa

• Obras Submersas
No caso particular de obras submersas em que não possa ser evitado, por esgotamento ou por desvio da água, o
contacto desta com o betão fresco, devem tomar-se medidas para minimizar o arrastamento dos componentes do
betão, em especial o ligante.

As disposições a adoptar dependerão de a água se encontrar ou não em movimento e da profundidade a que se


realizar a colocação do betão, atendendo ao indicado nas alíneas seguintes:

– No caso de a velocidade da água for superior a 3 m/min., independentemente da profundidade, o processo


mais adequado de colocação do betão será por meio de sacos de tecido poroso (por exemplo juta), os quais
serão preenchidos até cerca de 2/3 da sua capacidade, de modo a manterem deformabilidade que lhes
permita emoldarem-se entre si e às superfícies com que ficarão em contacto;

– No caso de a velocidade da água ser inferior a 3 m/min., não haverá, em geral, que recear o deslavamento
do betão por acção dinâmica da água; no entanto, se a profundidade de colocação for superior a 0,80 m,
deve ser depositado directamente no local a betonar, não devendo atravessar sem protecção a camada de
água. Para isso poder-se-ão utilizar sacos, conforme anteriormente referido, ou dispositivos especiais, tais
como baldes com abertura pelo fundo, funis, etc. No caso de utilização de baldes, deve evitar-se que os seus
movimentos e descarga provoquem, por efeito de êmbolo, agitação prejudicial da água; no caso de
utilização de funis, a extremidade destes não deve ser levantada acima da superfície da massa de betão;

– Em todos os casos de obras submersas, o betão deve ser colocado em regime, tanto quanto possível,
contínuo, por camadas horizontais, devendo a velocidade de progressão da espessura não ser inferior a 0,30
m/hora. Em caso de interrupção, o recomeço da betonagem deve promover-se num prazo não superior a
12 horas, sendo conveniente remover da junta a leitada que lá se tenha acumulado;

– Além dos processos indicados para evitar o deslavamento do betão, poderá em certos casos ser
recomendável o emprego de aceleradores de presa, com vista a reduzir o tempo em que o betão está fresco
e pode ser afectado pela água.

• Altura de Queda
A altura de queda livre não poderá ultrapassar 2 metros. Quando a altura é muito grande, pode resultar a
segregação e danificação dos moldes e das peças que lhe estejam ligadas. As armaduras são susceptíveis de se
deslocar e tanto elas como as paredes do molde acima do nível de colocação ficam revestidas de argamassa, que
pode secar antes de o betão atingir o nível superior. Os “ninhos” de pedras que muitas vezes aparecem na base de
colunas ou pilares são o caso mais frequente de acidentes devidos a esta causa.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
42/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Se a altura não é grande, uma tremonha que alimente um tubo vertical evita a segregação e conserva as armaduras
limpas. Em geral, a queda do betão através de um tubo vertical, mesmo comprido, é menos perigosa do que a
queda livre de uma distância mais curta, mas o choque de encontro ao molde provoca a separação. Uma boa
prática no enchimento de moldes estreitos e profundos é a utilização gradual de betão mais seco à medida que as
camadas superiores são atingidas; de outro modo a exsudação da água tende a tornar as camadas superiores
demasiadamente húmidas reduzindo a qualidade do betão;

Muitas vezes o espaço entre as armaduras, em paredes delgadas e em colunas, é insuficiente para permitir a
inserção de planos inclinados ou de tubos de queda, ou de qualquer outro dispositivo que amorteça a queda livre
do betão. Além disso a visibilidade é muitas vezes limitada a 1 ou 1,5 metros da parte superior de modo que a
compactação do betão a partir do topo do molde é feita sem a observação conveniente. Por isso é boa norma
construir o molde de modo que um lado seja feito por painéis com 1 a 1,5 metros de altura, que se colocam uns
após outros, à medida que o betão vai subindo. Também se podem deixar aberturas nos moldes, por exemplo de
metro a metro, através das quais se fazem a colocação e compactação. Se os moldes estiverem convenientemente
projectados, é fácil tapar estas aberturas com painéis, ou mesmo levantar as partes correspondentes do molde em
alguns minutos.

• Há ainda alguns pormenores a ter em conta no lançamento do Betão


– o betão deve ser lançado no local definitivo, não podendo ser puxado com instrumentos (enxada, etc.) ou
empurrado com o vibrador;

– verificar se a quantidade de betão lançada é compatível com a capacidade do pessoal para compactar e dar
acabamento; estas operações devem ser bem coordenadas, para evitar juntas de trabalho e endurecimento
do betão;

– os restos de betão caído fora do local de lançamento deve ser removido e as cofragens lavadas;

– a superfície superior do betão deve ter acabamento conforme o Projecto ou preparada como junta de
betonagem;

– deve-se impedir a movimentação de pessoal sobre o betão fresco;

– verificar se existem vibrações que possam causar danos ao betão fresco (por exemplo a colocação de
estacas);

– o betão novamente misturado, com ou sem adição de água ou cimento não poderá ser utilizado;

– se durante a betonagem começar a chover, deverão ser postas em prática as medidas previstas de protecção
para evitar danos às peças recém betonadas.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
43/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

3.1.3.5. Deposição e preparação da camada para a compactação


O betão deverá ser espalhado de modo a preencher os cantos e ângulos das cofragens e os espaços em volta das
armaduras e peças embutidas, sem permitir a segregação.

A massa do betão deve ser colocada tão próximo quanto possível da sua posição final, em camadas horizontais,
sendo cada uma delas completamente compactada antes de colocar a camada seguinte. Tanto quanto possível cada
camada deve ser colocada numa só operação, dependendo a espessura da dimensão e forma da secção, da
consistência, do espaçamento das armaduras, do método de compactação, e de necessidade de colocar a camada
seguinte antes da anterior ter endurecido.

Em betão armado as camadas não devem ter mais de 15 a 30 centímetros. Devem ser colocadas com velocidade
suficiente para formarem uma peça só, evitando as juntas de trabalho.

As lajes até 50 centímetros de espessura serão betonadas de uma só vez, a não ser que especificamente autorizado
de outro modo pela Fiscalização.

O espalhamento pode ser realizado à mão, com auxílio de uma pá, até se obterem as espessuras indicadas, ou
mecanicamente, quando é lançado em grandes massas. Neste caso podem empregar-se os carros ou tractores, com
características de peso e dimensões apropriadas aos espaços a tratar. O seu peso não deve ultrapassar a potência
dos meios de equipamento do estaleiro (gruas, etc) para que possa deslocá-los de um ponto para outro sem
dificuldade.

A colocação faz-se com velocidade tal que cada camada seja acabada enquanto o betão inferior está ainda plástico,
ou então só depois de ter endurecido completamente; se está numa condição de semiendurecimento há perigo de
ser danificado pelas subsequentes operações de colocação.

Todo betão que não puder ser colocado antes que se inicie a sua presa deverá ser rejeitado. Não será permitido o
novo humedecimento do betão.

Por outro lado, a velocidade de colocação não deve ser tão rápida que os trabalhadores não possam compactar
apropriadamente em especial à volta das armaduras. Todavia quanto mais depressa puder ser colocado sem perigo
para os moldes e com uma boa vibração, melhores serão os resultados obtidos.

3.1.4. PROSSEGUIMENTO DA BETONAGEM


3.1.4.1. Interrupção da Betonagem
Em princípio, não serão permitidas interrupções de betonagem por período superior a 1 hora. Casos especiais
deverão ser sempre submetidos à aprovação da Fiscalização.

Sempre que o intervalo entre o fim de uma betonagem e o início de outra, sobre ou contra ela, for superior a 15
dias a superfície da primeira deve ser convenientemente picada e mantida húmida durante, pelo menos os 3 dias
que antecedem a betonagem seguinte.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
44/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

3.1.4.2. Juntas
Antes do recomeço da betonagem a superfície do betão endurecido será tratada de acordo com a regulamentação
em vigor. Em casos especiais este tratamento poderá ser fixado de acordo com as características da obra ou da peça
betonada, devendo sempre ser homologado pela Fiscalização.

O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização a localização das juntas de betonagem de trabalho que
não se possam evitar.

As juntas de betonagem só terão lugar nos pontos onde a Fiscalização o permitir de acordo com o plano de
betonagem aprovado. Antes de começar uma betonagem as superfícies de betão serão tratadas convenientemente
de acordo com as indicações da Fiscalização, admitindo-se, em principio, o seguinte tratamento: deixar-se-ão na
superfície de interrupção pequenas caixas de endentamento e pedras salientes; se se notar presa do betão nas
juntas, serão as superfícies aferroadas até ser retirada a “nata” e o agregado grosso ficar exposto e em
seguidalavadas a jacto de água a fim de se obter uma boa superfície de aderência. É absolutamente vedado o
emprego de escovas metálicas no tratamento das superfícies de betonagem.

Nas juntas onde se sobreponham elementos em elevação a executar posteriormente deverão ser, passadas 2 a 5
horas, limpas as áreas a ocupar por esses elementos superiores, tratandose essas zonas de forma análoga à atrás
indicada. Nas faces visíveis dos elementos em elevação (pilares, paredes, muros, etc.), as juntas só serão permitidas
nas secções em que se confundam com as juntas de cofragem.

Em elementos de betão “à vista” não serão toleradas escorrências ou diferenças de secção, pelo que as juntas de
cofragem terão de ser convenientemente vedadas e as cofragens cuidadosamente apertadas entre si ou contra peças
já betonadas, devendo para tal ser obrigatoriamente utilizados como vedante perfis de borracha macia ou
equivalente.

As juntas de betonagem das lajes serão lavadas com jacto de água, retirando-se alguma pedra que se reconheça
estar solta.

Nas juntas de betonagem onde se mostre aconselhável, a critério da Fiscalização, serão empregues “cola” ou
“argamassa” apropriada (em princípio à base de resinas epoxídicas) para assegurar a aderência entre a camada de
betão fresco e o betão já endurecido e sem que o Empreiteiro tenha direito a qualquer indemnização por este
trabalho. Se for utilizada argamassa, a espessura da camada não deve ser exceder os 2 centímetros.

Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão será demolido na extensão
necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada; mas antes de se recomeçar a
betonagem, e se o betão anterior já tiver começado a fazer presa, a superfície da junta deverá ser cuidadosamente
tratada e limpa para que não fiquem nelas inertes com a possibilidade de se destacar. A superfície assim tratada
deverá ser molhada a fim de que o betão seja convenientemente humedecido, não se recomeçando a betonagem
enquanto a água escorrer ou estiver acumulada.

Em qualquer lugar onde a betonagem for interrompida por algum tempo, ou onde uma nova camada de betão for
lançada sobre betão já existente, a superfície das camadas mais antigas deverá ser picada e limpa ,de modo a

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
45/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

assegurar perfeita ligação entre o betão antigo e o novo. Se necessário, deverão ser usados produtos apropriados
para revestir as superfícies as juntas, a fim de garantir a ligação dos betões.

Deverão ser evitados quaisquer danos nas superfícies das juntas de construção durante os estágios iniciais de
endurecimento. O tráfego sobre o betão recente, caso se torne necessário, deverá ser feito sobre passadiços de
madeira, construídos de modo a não causar danos no betão.

3.1.4.3. Deve-se ainda ter os seguintes cuidados:


– retirar cuidadosamente as formas provisórias para não danificar o betão;

– se o intervalo de tempo entre o compactação e o lançamento do betão fresco for menor que 4 horas, não é
necessário dar nenhum tratamento à superfície do betão;

– se o intervalo de tempo for entre 4 e 6 horas, deve-se lavar a superfície do betão com jacto de ar e água,
tornando a superfície rugosa; os excessos de água devem ser eliminados;

– se o intervalo de tempo for entre 6 e 72 horas, deve-se utilizar um tipo de tratamento que não transmita
vibrações ou choques ao betão, tornando no entanto a superfície rugosa; para isso, podem ser utilizados
escovas de aço, jactos de areia etc.;

– se o intervalo de tempo for superior a 72 horas, a superfície deve ser picada, com ponteiro e marreta leve, e
lavada com jacto de ar e água.

O procedimento indicado deverá proporcionar à superfície da junta boas condições de aderência com o betão a ser
lançado.

Na retoma de betonagem, deve ser evitado o efeito de ricochete sobre a superfície horizontal endurecida. O betão
novo deve ser colocado e não atirado sobre a superfície da junta, evitando-se assim a segregação, em consequência
da qual, apenas os agregados mais grossos ficariam em contacto com a superfície da junta.

Nas juntas verticais, o betão deve ser lançado de modo a avançar sobre a junta, pressionando a sua superfície.

3.1.5. COMPACTAÇÃO
Logo a seguir à colocação do betão nas cofragens é necessário torná-lo o mais compacto possível provocando a
saída do ar aprisionado no interior, e facilitando o arranjo interno das partículas do inerte imbricando-as umas nas
outras. O contacto com os moldes, as armaduras e os materiais que porventura estejam incluídos no betão deve ser
perfeito. Para conseguir este objectivo torna-se necessário diminuir o atrito interno das partículas.

No caso de betão moldado, a vibração deve ser realizada imediatamente após a sua colocação, não podendo o

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
46/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

período de espera ser superior a 30 minutos ou um período inferior se a composição empregue assim o justificar.

Salvo determinação em contrário, todo o betão será compactado e a compactação será feita exclusivamente por
meios mecânicos (vibração de superfície, vibração dos moldes e pervibração). A vibração será feita de maneira
uniforme, até que a água de amassadura reflua à superfície e por forma a que o betão fique homogéneo. As
características dos vibradores serão previamente submetidas à apreciação da Fiscalização, devendo os vibradores
para a previbração ser de frequência elevada (9000 a 20000 ciclos por minuto).

3.1.5.1. Métodos de compactação


Os métodos que se utilizam para conseguir uma boa compactação são dois: apiloamento e vibração. O primeiro
pode ser manual ou mecânico, enquanto o segundo é sempre mecânico.

• Apiloamento
O betão mole pode ser compactado com apiloamento. O apiloamento manual realiza-se com utensílios muito
variados, mas os que se impõem junto às armaduras são os que terminam em forma de agulha. A espessura sujeita
ao apiloamento é da ordem de 10 a 15 cm no caso de betões cuja máxima dimensão do inerte é D≤30 mm, e de 15
a 20 cm quando a máxima dimensão do inerte D≤60 mm

Apiloamento mecânico pode ser feito por meio de pilões pneumáticos: um êmbolo, accionado por ar comprimido,
desloca-se verticalmente, dentro de um cilindro, que se apoia na superfície do betão a compactar.

Cada camada é apiloada até se obter uma superfície lisa resultante de um refluimento da calda de cimento e das
partículas mais finas da argamassa. Junto às superfícies em contacto com os moldes e junto às armaduras o
apiloamento deve ser realizado com todo o cuidado. Mas o excesso de apiloamento junto das faces verticais leva à
formação de uma película de calda de cimento na superfície, donde pode resultar uma fissuração superficial.

Todos estes meios estão limitados à colocação de pequenos volumes de betão. Todavia, no acabamento das lajes, o
apiloamento por meio de pilões com superfície horizontal é ainda utilizado.

• Vibração
O processo de vibração consiste numa distribuição de energia mecânica na massa de betão, que se opõe às ligações
de contacto, suprimindo o atrito interno correspondente, o que facilita o compactação provocado pelo peso
próprio dos componentes do betão, que é muito maior do que o do ar, permitindo assim que este seja expulso.
Existem dois tipos de vibração:

– externa em que o aparelho vibratório actua directamente sobre uma ou várias faces do volume de betão;

– interna em que se introduz o aparelho vibrante na massa

A vibração é normalmente horizontal; hoje começa a utilizar-se a vibração vertical especialmente no pré-fabrico,
que tem a vantagem de as forças de vibração se exercerem na direcção em que se faz a compactação, auxiliando

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
47/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

por isso a acção da gravidade na compactação e arranjo das partículas sólidas.

Na compactação manual, as camadas de betão não deverão exceder os 20cm. Quando se utilizam vibradores de
imersão, a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha. Se não se
puder atender a esta exigência, não se deverá utilizar o vibrador de imersão.

É necessário ter ainda os seguintes cuidados :

– verificar se o betão está a ser convenientemente vibrado; o compactação deve ser perfeito, sem ser
demasiado, o que pode provocar a segregação do betão;

– o vibrador não pode entrar em contacto com a armadura cofragens, de modo a evitar a formação de vazios;

– o vibrador deve ser introduzido na massa do betão com a agulha o mais próximo possível da vertical, de
forma a não penetrar nas camadas inferiores;

– a retirada do vibrador da massa do betão deve ser de forma a evitar a formação de vazios na massa do
betão; -verificar se a armadura, tubulações e cofragens estão a ser deslocados durante a betonagem.

3.1.6. ACABAMENTOS
Nas superfícies horizontais é necessária a utilização de réguas vibratórias, para tornar a superfície do betão lisa ou
rugosa, conforme a finalidade do acabamento.

Todas as superfícies de betão que ficarão expostas a águas pluviais deverão ser lisas, ter caimentos para escoar
águas, e não apresentar ondulações ou defeitos de acabamento.

Se a superfície do betão for receber qualquer tipo de acabamento, deverá possuir rugosidade suficiente para
possibilitar uma boa aderência. Nas superfícies resultantes de moldagem do betão pelas cofragens não podem
aparecer brocas, buracos, vazios, manchas nem armaduras, sendo necessário, caso contrário, efectuar as devidas
reparações no betão.

Os acabamentos superficiais necessários nas estruturas de betão armado corrente são os seguintes:

– Nos betões de fundações podem existir pequenas mossas e marcas das cofragens.

– Nos betões estruturais as superfícies devem ser homogéneas, sem mossas nem pequenas marcas de
emendas das cofragens.

3.1.7. CURA E PROTECÇÃO


Todo o betão deverá ser protegido após o lançamento e acabamento, para uma adequada cura.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
48/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A cura do betão tem uma importância fundamental para que se atinja o objectivo de produzir um betão de alta
qualidade e durabilidade. A cura do betão deverá ser concebida de forma a garantir o controlo da temperatura do
betão.

A cura e protecção do betão deve começar imediatamente após a betonagem e pelo menos nas primeiras 72 horas
o betão deve ser protegido de temperaturas ambientes inferiores a 0º centígrado.

Após a betonagem e a vibração (quando aplicável) o betão será protegido contra agentes prejudiciais, tais como
mudanças bruscas de temperatura, temperaturas extremas, perdas de água por evaporação, chuva forte, águas
torrenciais, agentes químicos, bem como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir
fissurações na massa do betão ou prejudicar a sua aderência à armadura, usando nomeadamente, os meios a seguir
indicados:

– Manter as superfícies de betão protegidas pelos moldes, não os retirando prematuramente e, quando os
moldes forem permeáveis, mantê-los humedecidos;

– Revestir as superfícies pelas quais se dá a evaporação com materiais impermeáveis ou com materiais
humedecidos, no caso de serem permeáveis, ou ainda aplicar sobre as superfícies, por pintura, películas que
contrariem a evaporação;

– Manter continuamente molhadas as superfícies expostas.

O Empreiteiro deverá submeter à apreciação da Fiscalização o processo que pretende utilizar para a cura do betão.
A água para cura deve ter a mesma qualidade da água de amassadura do betão.

Todos as reparações executadas no betão devem ser curadas da mesma maneira que o betão fresco. A protecção
do betão deverá assegurar que o betão não seja arrastado ou afectado na sua composição, pela água da chuva.

A cura deverá manter-se pelo período necessário para assegurar os objectivos anteriormente referidos, com um
mínimo de 12 dias.

O período de cura depende da composição do betão, das condições de temperatura e humidade.

Deve ser evitado o trânsito sobre a camada betonada até 12 horas após a conclusão da betonagem.

3.1.8. REJEIÇÃO DOS BETÕES


No caso de os resultados dos ensaios das amostras para pesquisa da resistência real, confirmarem que o betão não
atinge a resistência especificada, o betão será rejeitado e a Fiscalização poderá, se o julgar necessário, exigir a
demolição da obra ou parte da obra em causa. Neste caso, o Empreiteiro poderá propor uma solução que anule os
inconvenientes que possam advir dos defeitos verificados e que terá de ser aprovada pela Fiscalização.

No caso da Fiscalização determinar a rejeição imediata dos betões, quer no que se refere à resistência, quer no que

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
49/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

se refere às características de durabilidade que não satisfaçam o estipulado, o acordo para aceitação parcial poderá,
a juízo da Fiscalização ser estabelecido nas seguintes condições:

Proceder-se-á, por conta do Empreiteiro, à realização de ensaios não destrutivos ou a ensaios normais de provetes
recolhidos em zonas que não afectem de maneira sensível a capacidade de resistência das peças; se os resultados
obtidos forem indiscutivelmente satisfatórios, a parte da obra a que digam respeito será aceite.

Se os resultados desses ensaios mostrarem, como os ensaios de controlo, características de betão inferiores às
requeridas, considerar-se-ão dois casos:

– Se as características atingidas (em particular as de resistência aos esforços) se situarem acima de 85% das
exigidas, o Empreiteiro sofrerá uma penalização no valor do preço unitário a aplicar à quantidade de obra
em questão, ou proceder-se-á a ensaios de carga, por conta do Empreiteiro, que, se derem resultados
satisfatórios, determinarão a aceitação da parte da obra em dúvida, sem outra penalização.

– Se as características determinadas forem inferiores a 85% das exigidas e a menos que a Fiscalização decida
aceitar parcialmente o betão se a segurança estrutural não ficar em risco, o Empreiteiro será obrigado a
demolir e reconstruir as peças deficientes, à sua conta.

– Quando se verificar uma situação correspondente à definida anteriormente, ou a execução não tiver sido
realizada dentro das tolerâncias fixadas ou normalmente admitidas, a Fiscalização poderá exigir do
Empreiteiro a realização de ensaios de carga.

– As condições preconizadas para o ensaio de carga, a duração do ensaio, os ciclos sucessivos de carga e
descarga e as medições a efectuar serão objecto de um programa pormenorizado o qual será estabelecido de
acordo com a Fiscalização.

– As despesas com a realização do ensaio de carga são da conta do Empreiteiro, não tendo o mesmo direito a
receber qualquer indemnização.

– A sobrecargas a aplicar não deverão exceder as sobrecargas características adoptadas no projecto.

– O ensaio será considerado satisfatório, no elemento ensaiado, quando se verificarem as duas condições
seguintes:

As flechas medidas não devem exceder os valores calculados com base nos resultados obtidos para os módulos de
elasticidade dos betões;

As flechas residuais devem ser suficientemente pequenas, tendo em conta a duração de aplicação da carga, para que o
comportamento se possa considerar elástico. Esta condição deverá ser satisfeita, quer a seguir ao primeiro
carregamento, quer aos seguintes, se os houver.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
50/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

No caso de falha inadmissível de qualidade da betonagem de estruturas ou peças, parcial ou totalmente executadas,
o Empreiteiro deverá providenciar medidas correctivas, compreendendo demolições, remoção de material
demolido, recomposição de vazios, ninhos e porções estruturas, com emprego de enchimentos adequados de
argamassa ou betão, injecções e providências outras, de acordo com as instruções da Fiscalização, em função de
cada caso particular.

Todo o betão relativamente ao qual se verifique a aplicação das cláusulas do número anterior será pago ao
Empreiteiro:

– 85% Do valor contratual se as características determinadas excederem 85% das exigidas;

– 50% Daquele valor se forem inferiores, a não ser que a Fiscalização decida a sua demolição. Na hipótese de
demolição só será pago o novo betão colocado.

– Constitui encargo do Empreiteiro o betão demolido, os custos da demolição e da recuperação das


armaduras ou da sua substituição, bem como das cofragens necessárias para a recolocação do betão.

3.1.9. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E ELABORAÇÃO DE PREÇO


3.1.9.1. Critério de medição
Critério de medição Por metro cúbico, consoante as classes de resistência e qualidade definidas em projecto, sendo
o volume medido de acordo com as dimensões geométricas das peças executadas constantes no mesmo projecto.
Todos os elementos relacionados com medições deverão ser analisados na obra: “Curso sobre Regras de Medição
na Construção”.

As medidas para o cálculo das medições serão obtidas a partir das formas geométricas indicadas no projecto. No
entanto não serão deduzidos: volumes das armaduras; volumes de reentrâncias até 0,15 m de comprimento do
perfil de cada reentrância e os volumes correspondentes a chanfros até 0,10 m de comprimento do respectivo
perfil sem chanfro; os volumes relativos a aberturas, cavidades ou furações existentes nos elementos de construção
iguais ou inferiores a 0.10 m3.

As tolerâncias de execução a respeitar devem ser as indicadas no projecto. Nos casos correntes, função da altura
total de vigas e lajes, largura (e espessura de alma) de vigas, dimensões de secções de pilares, devem satisfazer as
tolerâncias ∆a a seguir indicadas, em que a representa a dimensão em causa:

– para a ≤±40cm, ∆a = ±0,05 a ;

– para a ≥ 40cm, ∆a = ±2,0cm.

3.1.9.2. Elaboração de preço


O preço a fornecer pelo Empreiteiro para cada classe de resistência e qualidade de betão, aplica-se ao metro cúbico

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
51/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

de betão colocado em obra, nas condições da presente especificação, compreendendo nomeadamente:

– Fornecimento e utilização dos equipamentos necessários;

– Estudos de composição granulométrica e respectivos ensaios;

– Fornecimento e colocação em estaleiro de todos os materiais;

– Fabrico de betão;

– Transporte para os locais de aplicação;

– Colocação em obra, incluindo vibração e eventual regularização da superfície;

– Tratamento das juntas de betonagem;

– O custo dos ensaios de controlo de qualidade e recepção dos betões, do material das amostras, sua recolha
e transporte ao laboratório;

– O fornecimento do equipamento para ensaios;

– Todos os encargos com a reparação de imperfeições existentes e danos devidos aos tirantes dos moldes ou
à extracção de amostras;

– Operações de cura que forem julgadas convenientes.

3.1.10. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução de “Betão Armado Corrente”devem estar
protegidos, no desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº3.2. ARMADURA EM VARÃO DE BETÃO ARMADO


3.2.1. ÂMBITO
Características a observar no aço em varão para armaduras de betão armado e sua colocação em obra,
correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
52/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em vigas de fundação incluindo corte,
dobragem e amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em arranques de pilares, incluindo corte,
dobragem e amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em vigas, incluindo corte, dobragem e
amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em pilares, incluindo dobragem e amarração,
de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural)

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em lajes, incluindo dobragem e amarração, de
acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural).

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

3.2.2. CARACTERÍSTICAS
O aço das armaduras para betão armado deverá ser da classe indicada no projecto, possuindo as características
mínimas de forma a satisfazer as prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado
(R.E.B.A.P.) ou do Documento de Homologação oficial.

Nenhuma armadura poderá conter óleos, zincagem, gorduras, tintas, escamas excessivas, calda de cimento ou
outras matérias prejudiciais.

A tolerância dos diâmetros dos varões deverá satisfazer ao especificado na norma NP-332, incluindo os varões de
aço nervurado em que a tolerância será medida entre o diâmetro nominal e o diâmetro efectivo.

3.2.3. ENSAIOS DE RECEPÇÃO


Serão feitos ensaios de recepção, recolhendo-se 2 amostras, cada uma constituída por 3 provetes de cada diâmetro
e tipo, por cada partida de aço entrada no estaleiro, sendo 1 amostra para ensaios de tracção e outra para ensaios de
dobragem, ou pelo menos uma vez por mês.

Estes ensaios serão realizados por conta do empreiteiro e de acordo com as normas portuguesas NP-105 e NP-
173.

A Fiscalização decidirá as amostras a ensaiar, face às garantias que seja possível obter relativamente aos
Certificados de Origem do aço, tendo em atenção o controle de produção do fabricante.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
53/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

3.2.4. EXECUÇÃO DAS ARMADURAS


3.2.4.1. Corte e dobragem de varões
– O corte dos varões deve ser feito, de preferência, por meios mecânicos.

– A dobragem dos varões, em que se respeitará o estipulado no R.E.B.A.P. deve ser feita por meios
mecânicos, a velocidade constante, com auxílio de mandris, de modo a assegurar um raio de curvatura
constante na zona dobrada.

– Não é permitido aquecimento com maçarico a fim de facilitar a operação de dobragem.

– No caso de a temperatura ambiente ser baixa (inferior a 5º C), devem ser tomadas precauções especiais na
dobragem dos varões, tais como reduzir a velocidade de dobragem, aumentar os raios de curvatura ou até
aquecer ligeiramente a zona a dobrar.

– Só é permitido efectuar desdobragem dos varões nos casos especiais em que tal seja indispensável (varões
de espera, por exemplo) e desde que, obviamente a operação não danifique os varões.

3.2.4.2. Emenda de varões


– As emendas de varões serão unicamente admitidas onde indicadas nos desenhos, ou de acordo com os
artigos 84/85 do R.E.B.A.P. mediante aprovação da Fiscalização, não sendo admitidas emendas em varões
de comprimento inferior a 3 metros.

– No caso de se pretender efectuar emendas de varões por soldadura, deverá provar-se a aptidão dos aços a
serem soldados e a técnica de soldadura a empregar, mediante a apresentação de parecer favorável de
laboratório oficial.

3.2.4.3. Montagem das armaduras


– Os varões serão convenientemente ligados por ataduras de arame recozido ou por soldadura por pontos. As
extremidades das ataduras de arame deverão ser dobradas de tal modo que, quando colocadas em obra, não
atravessem a camada de recobrimento das armaduras.

– No caso de se utilizar soldaduras por pontos de ligação de aços de qualidade diferente do aço A235, serão
realizados ensaios obrigatórios com vista à verificação de que a soldadura não afecta as propriedades
mecânicas das armaduras.

– Deverão ser respeitadas as dimensões indicadas no projecto e satisfeitas exigências dos artigos 77 e 78 do
R.E.B.A.P. relativamente ao intervalo entre varões.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
54/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– O posicionamento das armaduras ordinárias deve ser tal que a altura útil dos elementos, d, satisfaça as
tolerâncias a seguir indicadas:

para d < 20 cm t = ± 0.075d

para 20 < d < 40 cm t = ± (0.05d + 0.5 cm)

para d > 40 cm t = ± 2.5 cm

– No que se refere ao intervalo entre varões na direcção da largura do elemento a tolerância é de ± 6 mm.

3.2.4.4. Armaduras ordinárias pré-fabricadas


– O empreiteiro poderá fornecer a obra com armaduras ordinárias pré-fabricadas em montagens rígidas. Em
tal caso, deverão ser concedidas à Fiscalização as facilidades necessárias à verificação das características dos
varões utilizados e das técnicas de execução das montagens.

3.2.5. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DAS ARMADURAS


O transporte e o armazenamento das armaduras devem ser efectuados de modo a evitar, entre a recepção e a
colocação em obra, deteriorações tais como:

– mossas, entalhes ou outras deformações plásticas;

– reduções de secção devidas a corrosão;

– deposição na superfície de substâncias que possam prejudicar quimicamente o aço ou o betão ou que
tenham efeito desfavorável sobre a aderência;

– perda da possibilidade de identificação.

No caso de armaduras pré-fabricadas, há que cuidar, em especial, de manutenção da sua forma e das posições
relativas dos varões que as constituem.

3.2.6. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS


A colocação de armaduras nos moldes deve ser feita de modo a respeitar os recobrimentos previstos no projecto.
Os posicionadores a utilizar devem ser convenientemente envolvidos pelo betão, não devem prejudicar a
betonagem nem devem contribuir para o enfraquecimento da peça, quer directamente, quer facilitando a acção
agressiva do meio ambiente; devem, além disso, ser constituídos por materiais inertes relativamente ao betão e ao
aço das armaduras, e ser adequados ao tipo de acabamento pretendido para as superfícies da peça.

A tolerância do recobrimento é de -0.5 cm.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
55/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Não será permitida a colocação de armaduras sobre camadas de betão fresco.

A colocação de malhas electrossoldadas terá que ser executada com a maior atenção e a respectiva fixação deverá
ser conseguida através de dispositivos previamente aprovados pela Fiscalização.

3.2.7. VERIFICAÇÃO DAS ARMADURAS


O betão não deverá ser lançado sobre as armaduras antes da Fiscalização aprovar a sua colocação.

Durante a execução das betonagens deverão evitar-se o mais possível a deformação e o deslocamento das
armaduras.

3.2.8. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E ELABORAÇÃO DE PREÇO


3.2.8.1. Critério de Medição
Por quilograma, sendo a medição feita com base no projecto de execução (diâmetros nominais) e de acordo com as
normas portuguesas em vigor (NP-332), se não existir norma aplicável adoptar-se-á a massa específica de 7850
kg/m3.

3.2.8.2. Elaboração de preço


O preço a fornecer pelo empreiteiro para cada qualidade de aço, aplica-se ao quilograma de aço colocado em obra,
nas condições da presente especificação, para as armaduras de betão armado, sendo independente do diâmetro e da
forma dos varões. Este preço compreende nomeadamente:

– Fornecimento, colocação e armazenagem do aço no estaleiro;

– Preparação das armaduras;

– Transporte para os locais de aplicação;

– Colocação em obra, incluindo ataduras com arame recozido, calços para o posicionamento correcto das
armaduras, etc;

– Perdas, sobrepeso e sobreposições não definidas nos desenhos;

– Todos os varões secundários necessários à montagem;

O custo dos ensaios de recepção, o material das amostras, a sua recolha e envio para o laboratório

3.2.9. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
56/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº3.3. COFRAGEM PARA BETÃO


3.3.1. ÂMBITO
Esta especificação específica as características a satisfazer pelas cofragens de betão, correspondente aos seguintes
artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em sapatas
corridas de secção rectangular, (ver projecto estrutural)

– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em de solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em vigas de
equilibrio (viga de coroamento ao nível da laje de pavimento).

– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em pilares.

– Art.º – ....... – Cofragem e descofragem em solho tosco e sarrafos, escorados para o terreno, em lajes.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...........

3.3.2. CARACTERÍSTICAS
3.3.2.1. Características Gerais
As cofragens e cimbres deverão garantir que a forma e as dimensões dos elementos de betão, após a desmoldagem,
sejam as indicadas nos desenhos de projecto, e deverão ser executadas de modo a satisfazerem ao prescrito no
R.E.B.A.P. - “Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado” e no presente caderno de encargos.

Os moldes serão de madeira em tábuas ou em chapas de contraplacado, metálicos ou em matérias plásticas. Se em


tábuas utilizar-se-ão na sua confecção tábuas de largura constante, aplainadas, tiradas de linha e sambladas a meia
madeira para não permitir a fuga de calda de cimento através das juntas e para conferir às superfícies de betão um
acabamento perfeitamente regular. As tábuas deverão ter espessura uniforme, com o mínimo de 26 milímetros,
para evitar a utilização de cunhas ou calços, e os seus quadros não deverão ficar afastados mais que 50 centímetros.

A Fiscalização poderá exigir ao Empreiteiro a apresentação dos moldes a utilizar, incluindo a verificação da sua
estabilidade.

Nos elementos que apresentarem arestas vivas no projecto de estrutura as arestas das superfícies de betão serão

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
57/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

chanfradas a 45 graus, devendo ser previsto um negativo na cofragem com secção transversal com a forma de um
triângulo em que os catetos deverão ter 1,0 a 1,5 cm e serem iguais entre si para chanfrar aquelas arestas, quer em
corte quer em enchimento da peça. Exceptuam-se os elementos com cofragem da classe A4 ou em que o projecto
já preveja esquadros com maiores dimensões ou expressamente exija outra situação.

Os moldes, para as diferentes partes da obra, deverão ser montados com solidez e perfeição para que fiquem
rígidos durante a betonagem e possam ser facilmente desmontados, sem pancadas nem vibrações.

Deverão ser fornecidos e colocados os negativos a deixar no betão destinados a passagens no betão, com forma
rectangular ou circular, para equipamentos, elementos de construção e instalações técnicas (caixas para ancoragens
e acoplamentos de cabos de pré-esforço, caixas para assentamento de aparelhos de apoio e de juntas, caixas para
operações especiais de esticamento de cabos de pré-esforço ou outras, tubos de drenagens e para instalações
eléctricas e de telecomunicações e aparelhos de instrumentação e medida, etc.), de acordo com as indicações dos
respectivos projectos.

Os negativos podem ser de um material à escolha do Empreiteiro e serão destruídos após a cura do betão, ficando
somente as reservas ou furações com as dimensões adequadas. Estas reservas e furações estão em geral indicadas
no projecto de estrutura o que não dispensa o Empreiteiro de analisar os projectos e detalhes dos diferentes
componentes incluindo os por si propostos a fim de identificar e localizar as reservas e os atravessamentos.
Imediatamente antes da colocação do betão, as cofragens deverão ser inspeccionadas para verificação das seguintes
características gerais:

– Dimensão

– Rigidez

– Forma

– Rugosidade

– Estanquicidade

– Limpeza

As contra-flechas indicadas nos desenhos de projecto deverão ser consideradas na execução das cofragens de
modo a serem obtidas após a desmoldagem.

Compete ao Empreiteiro a elaboração do projecto de cofragens e cimbres, incluindo os dispositivos de


desmoldagem e descimbramento. O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização o projecto de
cofragens e cimbres.

3.3.2.2. Madeiras para Cofragens

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
58/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

As madeiras a utilizar nos moldes, terão fibras direitas e unidas, não ardidas nem cardidas, não apresentarão nós
"viciosos", devendo estar secas, isentas de caruncho ou outros xilófagos e sem fendas ou falhas que possam
comprometer a sua resistência.

As madeiras a utilizar nos moldes serão de primeira escolha de modo que mesmo os pequenos defeitos (nós,
fendas, etc) não ocorram nem em grande quantidade nem em zonas de peças em que se venham a instalar as
maiores tensões.

As madeiras a utilizar nos moldes devem ser de quina viva e apresentar-se em peças bem desempenadas,
permitindo-se, em casos a fixar a juízo da Fiscalização, o emprego de peças redondas em prumos ou escoras, desde
que tal não comprometa a segurança ou perfeição do trabalho.

As tábuas para moldes devem ter uma espessura não inferior a 2.6 centímetros e serão aplainadas, tiradas de linha e
a meia madeira.

Os calços ou cunhas a aplicar devem ser de madeira dura.

Se forem utilizados cavaletes de madeira, não será permitido o emprego de peças de peso específico
excessivamente baixo, não podendo ser inferior a três o número de anéis de crescimento da madeira,
recomendando-se que esse número seja igual ou próximo de seis.

3.3.2.3. Dimensões; Tolerâncias


As dimensões das secções de betão - altura total de vigas e lajes, largura (e espessura da alma) de vigas e paredes,
dimensões de secções de pilares - devem satisfazer as tolerâncias (tol.) a seguir indicadas, em que a representa a
secção em causa:

– a ≤ 40 cm tol. = ± 0.005 a

– a > 40 cm tol. = ± 2.0 cm

Os limites de tolerância da implantação são os seguintes:

– três centímetros em valor absoluto, medidos em relação à piquetagem geral;

– um centímetro em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das cofragens das diferentes partes
de um mesmo módulo estrutural;

– dois centímetros em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das cofragens das diferentes partes
de módulos estruturais diferentes;

– os moldes deverão estar nivelados em todos os pontos com uma tolerância de mais ou menos um
centímetro, e as larguras ou espessuras entre paredes contíguas dos moldes não deverão apresentar

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
59/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

insuficiências superiores a cinco milímetros

3.3.2.4. Preparação dos moldes


Antes da colocação do betão, as superfícies interiores das cofragens devem ser tratadas, pintadas e protegidas com
produtos adequados que impeçam a aderência do betão e garantam as condições exigidas pelos diversos tipos de
acabamento especificados.

Os produtos de tratamento das cofragens deverão ser aprovados pela Fiscalização e aplicados de acordo com as
prescrições do fabricante, procurando-se uma aplicação uniforme, de modo a serem evitadas superfícies
manchadas.

Deverá ser impedido o contacto entre os produtos de tratamento das cofragens e as armaduras.

Antes de se iniciar a betonagem todos os moldes deverão ser limpos de detritos e, se absorventes, molhados com
água durante várias horas.

A reaplicação de moldes será sempre precedida de parecer da Fiscalização, que poderá exigir ao Empreiteiro as
reparações que forem tidas por convenientes, ou que poderá não permitir a sua reaplicação.

3.3.3. DESMOLDAGEM
A desmoldagem ou o descimbramento só deverão ser realizados quando o betão tiver adquirido resistência
suficiente, não só para que seja garantida a segurança em relação à rotura das peças desmoldadas, mas também para
que não se verifiquem deformações excessivas, tanto a curto como a médio prazo.

As operações de desmoldagem e descimbramento devem ser conduzidas com os necessários cuidados, de modo a
não provocarem esforços inconvenientes, choques ou fortes vibrações.

Nos casos correntes, a menos de justificação especial detalhada a apresentar pelo Empreiteiro e a aprovar pela
Fiscalização, em condições normais de temperatura e humidade e para betão de cimento Portland normal, os
prazos mínimos para a retirada dos moldes e dos escoramentos, contados a partir da data de conclusão da
betonagem, são os indicados a seguir:

– Moldes de faces laterais em vigas, pilares e paredes 3 dias;

– Moldes de faces inferiores

Lajes de vão inferior a 6 metros 7 dias

Lajes de vão superior a 6 metros 14 dias

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
60/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Vigas 14 dias

– Escoramentos

Lajes de vão inferior a 6 metros 14 dias

Lajes de vão superior a 6 metros 21 dias

Vigas 21 dias

– Lajes e vigas que, na ocasião do descimbramento fiquem sujeitadas a solicitações de valor próximo do que,
satisfeita a segurança, corresponde à sua capacidade resistente 28 dias.

Observações: No caso das lajes em consola toma-se como vão o dobro do balanço teórico.

3.3.4. ACABAMENTO DAS SUPERFÍCIES


A classe do acabamento exigida a cada uma das superfícies moldadas de betão será a indicada na lista de
quantidades - mapa de preços. Definem-se em seguida as especificações relativas às diferentes classes de
acabamentos.

Para o efeito da aplicação destas condições, classificam-se em bruscas e suaves as irregularidades das superfícies de
betão. As saliências e rebarbas causadas pelo deslocamento ou má colocação dos elementos de cofragens, por
deficiência das suas ligações ou por quaisquer outros defeitos locais das cofragens são consideradas irregularidades
bruscas e são medidas directamente.

As restantes irregularidades são consideradas suaves e serão medidas por meio de uma cércea, que será uma régua
plana, no caso de superfícies rectas, ou a sua equivalente, para as superfícies curvas. O comprimento desta cércea
será de um metro.

Consideram-se 4 classes de acabamento A1, A2, A3 e A4 de acordo com o que se segue:

– Classe A1 - Acabamento irregular, sem qualquer limite para as saliências. As depressões, bruscas ou suaves,
serão inferiores a 2.5 centímetros.

– Classe A2 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.5 centímetros e as suaves 1.0 centímetros.

– Classe A3 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.2 centímetros e as suaves 0.5 centímetros.

– Classe A4 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.2 centímetros e as suaves 0.3 centímetros.
Apresentará ainda cor e textura uniformes e será isenta de manchas.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
61/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Quando, após a desmoldagem do betão, se verificar que o acabamento obtido não satisfaz o especificado,
competirá ao Empreiteiro propor a técnica a utilizar na sua reparação, a qual deverá garantir a manutenção da
resistência exigida para a peça e terá de ser aprovada pela Fiscalização. Os correspondentes trabalhos de reparação
constituirão encargo do Empreiteiro.

Nos acabamentos da classe A4, as reparações que haja que efectuar deverão garantir superfícies de cor e textura
uniformes.

Para todos os elementos com acabamento da classe A3 ou A4 o Empreiteiro deverá submeter à aprovação da
Fiscalização o projecto de cofragens e cimbres de acordo com o especificado em 3.

Salvo indicação em contrário no projecto, caderno de encargos ou, prioritariamente, na lista de quantidades - mapa
de preços, as classes de acabamento terão as seguintes aplicações:

– Cofragens da classe A1 - Superfícies em contacto com o terreno ou com maciços de betão; elementos de
fundação moldados em obra.

– Cofragens da classe A2 - Superfícies destinadas a receber revestimentos espessos com argamassas ou outros
materiais ou que, não tendo qualquer revestimento, ficarão permanentemente ocultas.

– Cofragens da classe A3 - Superfícies destinadas a receber revestimentos delgados.

– Cofragens da classe A4 -Superfícies de betão aparente, “à vista”.

3.3.5. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E ELABORAÇÃO DE PREÇO


3.3.5.1. Critério de medição
Por metro quadrado de medição real das faces aparentes das peças moldadas (revestidas ou não), de acordo com as
dimensões geométricas do projecto.

3.3.5.2. Elaboração de preço


O preço a fornecer pelo Empreiteiro para cada cofragem, aplica-se ao metro quadrado de cofragem aplicada em
obra nas condições da presente especificação, compreendendo nomeadamente:

– Estudos, projectos e detalhamento da execução das cofragens e dos respectivos escoramentos, cimbres e
cavaletes de apoio;

– Fornecimento e colocação no estaleiro de todos os materiais;

– Fornecimento e utilização de todo o equipamento necessário;

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
62/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Preparação das cofragens e respectivos escoramentos, cimbres e cavaletes de apoio;

– Transporte para os locais de aplicação;

– Colocação em obra;

– Desmoldagem;

– Execução dos chanfros em todas as arestas, mesmo que não definidas no projecto excepto em cofragens
de classe A4 ou quando expressamente contrariado no projecto;

– Fornecimento, colocação e destruição dos negativos para aberturas;

– Apoio à montagem de todas as canalizações eléctricas ou outras, destinadas a ficar embebidas no betão.

– Todos os moldes secundários necessários para materializar juntas de betonagem.

3.3.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº3.4. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS EM BETÃO ARMADO


3.4.1. ÂMBITO
Os trabalhos que aqui se especificam correspondem à execução das fundações superficiais em betão armado,
correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Execução de betão de limpeza em leito das fundações com 50mm de espessura ao traco 1:5:5.

– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão armado (betão B25) em sapatas corridas de secção
rectangular, (ver projecto estrutural)

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de aço A235NR em vigas de fundação incluindo corte,
dobragem e amarração, de acordo com o plano de armaduras (ver projecto estrutural):

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
63/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...........

3.4.2. CONDIÇÕES GERAIS


Os trabalhos deverão ser executados com toda a solidez e de acordo com as melhores regras da arte de construir.

Todos os métodos de trabalho, bem como o equipamento utilizado, carecem de uma aprovação prévia pela
Fiscalização.

Sempre que se revelem insatisfatórios, a sua modificação poderá ser proposta, quer pela Fiscalização, quer pelo
Empreiteiro, sem que tal implique alteração das condições da empreitada.

Os materiais a empregar na obra serão de muito boa qualidade e não poderão ser aplicados sem prévia aprovação
da fiscalização.

Os materiais para os quais existem já especificações especiais, deverão satisfazer o que nelas é fixado.

O Empreiteiro, quando autorizado por escrito pela Fiscalização, poderá utilizar materiais diferentes dos
inicialmente previstos, se a solidez, estabilidade, duração e conservação da obra não forem prejudicadas, com a
condição da manutenção do preço da empreitada.

Cumpre ao Empreiteiro fornecer, em qualquer ponto do estaleiro e sem direito a retribuição, todas as amostras de
materiais para ensaios laboratoriais, que à Fiscalização aprovar realizar.

A tolerância nas implantações e cotas altimétricas é de 5 mm. A implantação pormenorizada da obra compete ao
Empreiteiro que deverá rever todo o sistema de cotas do projecto.

Em tudo o que disser respeito a composição, fabricação e colocação em obra dos betões e as restantes operações
complementares, seguir-se-ão as regras estabelecidas pela Norma Portuguesa NP ENV 206 Betão:
Comportamento, Produção, Colocação e Critérios de Conformidade e pelo Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré- -Esforçado.

Os varões de aço para armaduras a empregar em elementos de betão armado, deverão obedecer ao REBAP,
nomeadamente ao estipulado nos seus Artºs. 21, 22, 23, 24 e 25 e aos documentos oficiais de classificação e
homologação de aços para betão.

As medições dos trabalhos serão realizadas de modo a ficarem individualizados, em subcapítulos próprios, os
trabalhos de betão, cofragens e armaduras, de acordo com as especificações apresentadas no Curso Sobre Regras
de Medição na Construção.

3.4.3. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
64/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

3.4.3.1. Considerações Gerais


Os trabalhos preliminares que irão anteceder à execução das fundações superficiais (nomeadamente os relativos a
terraplanagens, escavações e aterros em solos de qualquer natureza) serão executados de acordo com as
especificações técnicas apresentadas nos trabalhos a eles directamente referidos.

As escavações para as aberturas dos caboucos para as fundações, serão feitas pelos processos que o Empreiteiro
achar mais convenientes desde que aceites pela Fiscalização, devendo ter em conta as condições de segurança dos
operários.

A fim de facilitar a drenagem, o fundo das valas e trincheiras para fundações poderá, com a aprovação da
Fiscalização, ter uma inclinação longitudinal de 2 a 5%.

O adjudicatário deverá dar às superfícies laterais das escavações a inclinação adequada à natureza dos terrenos e,
quando necessário, proceder à sua entivação.

Quando o terreno for sensível à acção das intempéries (chuva, congelação, variações de humidade, inundações,
etc.) o tempo que medeia entre a abertura dos caboucos, incluindo o acabamento de fundo e das superfícies
laterais, e a execução das fundações, deverá ser reduzido ao mínimo.

O adjudicatário deverá tomar, com a antecipação necessária para não atrasar a obra, as medidas para a eventual
execução de ensaios (ex: penetrómetro dinâmico ligeiro), com vista à determinação da tensão de segurança do
terreno de fundação.

A execução e a localização destes ensaios serão determinadas pela fiscalização, sempre que as considerar
necessárias, tendo em vista a natureza do terreno encontrado nas escavações.

O pagamento dos ensaios será feito com base no preço unitário apresentado pelo adjudicatário, aplicado ao
comprimento total das perfurações executadas. O relatório final será pago pelo preço unitário apresentado pelo
adjudicatário.

3.4.3.2. Execução das Fundações


Realização de camada de betão de limpeza com espessura nunca inferior a 0,04 m com a dosagem mínima de 200
Kg de cimento por m3, sob sapatas de pilares. Este betão deverá ser bem aplicado a maço contra o terreno de
fundação.

Os moldes deverão ser indeformáveis, e apresentar rigidez compatível com a secção das peças a betonar. Aceita-se
no entanto a betonagem contra a face lateral das escavações.

O betão será da classe mínima que constar das peças desenhadas do projecto.

Se usarem moldes, o seu escoramento deverá ser indeformável para as cargas a que vai estar sujeito durante a

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
65/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

betonagem.

Se usarem moldes, estes deverão ser regados antes da betonagem e a madeira deverá apresentar boa ligação, não
permitindo a saída da fase líquida do betão. Não serão aceites cofragens "abertas" com tapagem de frestas por
papel ou material semelhante.

Antes do início do trabalho o Empreiteiro apresentará à Fiscalização um estudo dos betões a utilizar com indicação
do tipo e granulometria dos agregados, dosagem de cimento, relação A/C e outras características que possam ser
determinantes. Este estudo será acompanhado do resultado de 6 (seis) ensaios sobre cubos, aos 28 dias de idade; os
ensaios serão realizados em laboratório oficial.

Durante o decurso da obra serão realizados ensaios de controlo de qualidade do betão. A Fiscalização definirá o
plano de realização dos ensaios, que deverão ser executados em laboratório oficial.

Sempre que os ensaios levem à conclusão de que o betão não se encontra com as características indicadas neste
Caderno de Encargos, a Fiscalização optará por: demolição das peças em más condições a custa do Empreiteiro.

A areia e a brita satisfarão as condições regulamentares e serão escolhidas de modo a serem ajustadas a uma curva
granulométrica conhecida.

A plasticidade das massas será a escolhida pela Fiscalização. A colocação será feita a ritmo suficientemente lento
para garantia de boa compacidade.

A betonagem só será consentida depois da verificação das armaduras pela Fiscalização.

Todos os sobreleitos das fundações serão devidamente impermeabilizados (hidrofugados) com a aplicação de um
hidrófugo do tipo Regicril da Matesica ou equivalente(as proporções a usar são 3 de hidrófugo - 1 de água - 5 de
cimento).

Após a execução das fundações, proceder-se-á aos aterros necessários, por camadas devidamente compactadas,
com inclusão de rega, até se obter um terreno estabilizado. As terras de aterro devem ser expurgadas de pedras
com dimensões superiores a 10 cm e de matérias orgânicas. A espessura máxima das camadas elementares de
aterro, obtidas após compactação, não deverá exceder 20 cm.

No caso da necessidade de execução de sapatas excêntricas, caso o projecto preveja a consideração de vigas de
equilíbrio é necessário articular a realização dessas vigas com a realização da sapata de acordo com as indicações do
projecto.

No prazo de oito dias após a execução dos trabalhos o Empreiteiro deverá apresentar uma planta da implantação
real das fundações superficiais.

3.4.3.3. Informação Geotécnica


Deverá ser conhecida a tensão admissível considerada em projecto, bem como o tipo de solo que se presume

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
66/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

ocorrer à cota de fundação. O Empreiteiro, com a verificação da Fiscalização, deverão assegurar que os
pressupostos do projecto vão ser respeitados em cada orgão da fundação. Caso existam dúvidas deverá ser
solicitada a presença do projectista ou mesmo a realização de reconhecimentos complementares, que o empreiteiro
deverá providenciar.

É assim imprescindível, após a abertura dos caboucos (mesmo na presença de um relatório geotécnico analisar-se,
fundação a fundação, as condições reais do solo para cada uma, visto ser frequente a variação rápida e aleatória das
suas condições.

Face a disparidades entre os pressupostos do projecto e o solo corrente deverá ser solicitada ao projectista o
redimensionamento das fundações para as condições geotécnicas efectivamente observadas.

É importante, dependendo do tipo de solo, que os vários intervenientes tenham noção da ordem de grandeza e dos
assentamentos previsíveis, de forma a prevenir as fissurações nos elementos estruturais ou secundários com origem
em eventuais assentamentos diferenciais das fundações.

Por não ter sido fornecido relatório geotécnico dos solos de fundação e da determinação do nível freático, poderá
ser necessário fazer um projecto especial de drenagem que não é objecto desta empreitada, mas que poderá ser
uma peça complementar.

3.4.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


Todas as medições relativas aos diferentes trabalhos executados e materiais utilizados deverão ser individualizadas e
discriminadas em rubricas próprias. Sempre que possível, a discriminação deve envolver uma referência às peças
desenhadas do projecto.

A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente fornecimento de
materiais, transporte, preparação, carga, colocação em obra.

3.4.5. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº3.5. PAVIMENTOS TÉRREOS RÍGIDOS


3.5.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se aos trabalhos de realização de pavimentos térreos rígidos, correspondente aos seguintes
artigos do mapa de trabalhos:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
67/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Art.º – ....... – Fornecimento e aplicação de betão simples (betão B25) em laje maciça de pavimento térreo,
com espessura 15 cm. O betão será aplicado em superfícies contínuas que não ultrapassarão 30 m2,
separadas por juntas de construção acabadas com argamassa de dosagem 1:5, 7 dias após a betonagem
inicial.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...........

3.5.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– características do betão

– agregados

– armaduras para betão

– cofragens de lajes de betão armado

– poliestireno expandido

– polietileno

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– terraplanagem do terreno

– muros em blocos de betão

– laje de betão armado

– betonagem com cofragens deslizantes

3.5.3. CONDIÇÕES GERAIS PARA PAVIMENTO TÉRREO RÍGIDO EM EDIFÍCIOS


A execução de um pavimento térreo rígido envolve duas fases distintas: a terraplanagem do terreno e a realização

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
68/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

da laje de betão armado.

Na terraplanagem deve ser retirado todo o terreno vegetal na área de trabalho e seguidamente devem ser realizados
as fundações para os muros exteriores. Os muros exteriores devem ser realizados em blocos de betão até à altura
da terraplanagem.

Depois desta fase, o solo deve ser compactado de modo a ficar com uma grande regularidade sobre a área
terraplanada e também para evitar futuros assentamentos.

Os pavimentos térreos rígidos de edifícios são constituídos por:

– uma fundação do pavimento (uma forma estável de pedras, seixos, gravilha ou saibro) com espessura igual
ou superior a 15 cm, denominada camada de forma;

– uma película estanque (impermeável para protecção da humidade);

– uma laje armada, com espessura entre 6 e 12 cm (placa rígida de repartição de pressões sobre o solo).

Recomenda-se a colocação na parte superior da camada de forma de uma faixa de 4 cm de areia O isolamento
térmico deve ser sempre colocado sobre a camada de areia e deve ser sujeito à aprovação por parte da fiscalização.

Para nivelar a camada de forma, o meio utilizado será a colocação de estacas de modo a formarem uma malha
quadrada entre 2 e 3 metros. A colocação das estacas pode ser feita manualmente com um nível de pedreiro ou
com a utilização de um teodolito, no caso de grandes áreas de pavimento. Deve-se ter em atenção as condições de
aprovisionamento do material usado para a camada de forma, que estão especificadas noutra ficha deste caderno de
encargos. A compacidade da camada de forma deve ser melhorada através da utilização de equipamentos
mecânicos, tais como, rolos vibrantes ou placas vibrantes.

As características do isolamento térmico serão especificadas nos alíneas seguintes(3.1 e 3.2).

A colocação da película estanque deve ser executada com precaução de modo a evitar a perfuração do material,
quer pela armadura colocada para a laje de betão armado, quer pelo movimento dos operários durante a sua
colocação.

Devem ser colocadas guias, que são constituídas por tubos redondos ou quadrados em metal. Estas guias são
colocadas à altura final da laje de modo a garantir uma altura de laje uniforme.

O betão a utilizar na laje terá de ter entre 300-330 Kg (ambiente muito agressivo mínimo 350 kg)de cimento por
m3 de betão. A laje só deve ser betonada com condições climatéricas adequadas. Se tal não for possível, devem ser
tomadas medidas, aprovadas pela fiscalização, de modo a proteger o betão fresco. A vibração do betão deverá ser
efectuada por réguas vibradoras, guiadas pelas guias colocadas, de modo a obter uma regularidade de vibração e de
compactação. A laje de betão armado deve ser fraccionada através de juntas, nunca devendo cada fracção exceder
240 m2.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
69/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A armadura mínima a colocar será malhasol de 1,10 Kg/m2, sugerindo-se a colocação de malhasol do tipo A50-
CQ38 (onde se encontra designada), ou outra que será sujeita à aprovação da fiscalização.

Ensaios “in situ” a realizar para pavimentos térreos de edifícios de habitação:

– para um pavilhão isolado- 3 pontos de verificação;

– para pavilhões em banda – 2 pontos cada 25m, retirados em xadrez;

– para edifícios com mais de 20.000 m2 de laje – um ponto em cada 2500m2.

3.5.3.2. Tolerâncias
• Horizontalidade
As tolerâncias admissíveis na recepção da laje do piso térreo são as seguintes:

betão executado com cuidado Betão corrente (mm) Betão bruto (mm)
(mm)
medição com régua de 2m 14 10 15
medição com régua de 0,2 m 3 4 15

A verificação de horizontalidade é efectuada por meio de uma régua pousada sobre a laje por intermédio de cunhas
de igual espessura situadas nas extremidades.

A tolerância em centímetros é dada por : 0.8*L1/3, em que L representa o comprimento em metros sobre a qual se
efectua a medida.

A recepção dos trabalhos faz-se num prazo máximo de 3 meses após o fim dos trabalhos.

• Espessura
A tolerância da espessura para a camada de forma é de ± 1,5 cm.

Um pano de laje, delimitado pelas suas juntas está conforme se as duas seguintes condições (forem) são satisfeitas:

– a média aritmética das espessuras é igual ou superior a 90% do espaçamento prescrito.

– o desvio padrão é inferior ou igual a 1,5 cm.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
70/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

As medidas para determinação da espessura da laje são no mínimo seis por zona testada e são efectuadas cada uma
sobre uma malha ortogonal de pelo menos 10 vezes a espessura prescrita. Uma zona testada é definida como um
pano de laje delimitado pelas suas juntas.

As medidas são efectuadas sob as ordens do dono da obra e serão custeadas pela empresa de construção (pelo
Empreiteiro) se a conclusão indicar uma execução não conforme ao Caderno de Encargos.

3.5.3.3. Condições específicas


• Laje do pavimento rígido construída de modo independente dos muros
A terraplanagem é o único suporte do pavimento, logo a compactação do solo deve ser executado com rigor e
atenção. Como a laje é independente do muro exterior, este deve contemplar isolamento térmico na sua face
interior. Também deverão ser tomadas medidas para evitar a subida de humidade por essas paredes por
capilaridade. Recomenda-se a introdução de uma barreira constituída por argamassa hidrófuga ou barreira
específica para o efeito de material impermeável.

O isolamento térmico é contínuo em placas de poliestireno expandido de 4 a 6 cm de espessura e com densidade


maior ou igual a 20 Kg/m3.

Contra a humidade é aplicado uma película estanque de polietileno contínua de espessura 200 microns. (não consta
do mapa de quant.)

A armadura da laje é independente do resto da estrutura. A laje de betão armado terá uma espessura de 6 a 8 cm.

A cofragem a utilizar poderá ser constituída por pranchas de madeira e serras juntas à vista.

• laje do pavimento rígido construída com apoio nos muros de fundação


O isolamento contra a humidade será uma película de polietileno que atravessa o muro de fundação.

A armadura utilizada poderá ser igual ao ponto 3.1 mas terá de ser colocada armadura na zona superior da laje na
zona dos apoios.

A espessura da laje de betão armado será de 8 a 12 cm.

A cofragem a utilizar será constituída por pranchas com a ajuda de prumos e escoras oblíquas.

3.5.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


Todas as medições relativas aos diferentes trabalhos executados e materiais utilizados deverão ser individualizadas e
discriminadas em rubricas próprias. Sempre que possível, a discriminação deve envolver uma referência às peças
desenhadas do projecto.

A medição das películas estanques e do isolamento térmico (edifícios), será separada, e será realizada em m2, mas

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
71/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

com indicação da espessura média adoptada.

A medição das impermeabilizações de juntas em estradas será realizado em metros, com referência explícita da sua
constituição.

A medição de laje de betão, no que se refere ao volume de betão, área de cofragem e quantidade de armaduras
deve seguir os critérios adoptadas na respectiva secção do Caderno de Encargos.

A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente fornecimento de
materiais, transporte, preparação, carga, colocação em obra, compactação e cura, quando for caso. A medição não
engloba os revestimentos dos pisos térreos.

3.5.5. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

CAPÍTULO 4. ALVENARIAS

Artº4.1. ALVENARIAS EM BLOCOS NORMAIS DE BETÃO


4.1.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se aos trabalhos de realização de alvenaria à de blocos normais de betão. correspondente
aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Artº- ...... – Execução de alvenaria de 200mm de espessura com blocos de betão maciçados de 200 mm de
esp. x 200 mm de altura x 400 mm de comprimento em alvenaria de fundação, assentes com argamassa de
cimento e areia ao traço 1:4.

– Artº- ...... – Execução de alvenaria com blocos de betão de 200 mm de esp. x 200 mm de altura x 400 mm
de comprimento em paredes exteriores, assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5.

– Artº- ...... – Execução de alvenaria com blocos de betão de 150 mm de esp. x 200 mm de altura x 400 mm
de comprimento em paredes interiores, assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos do projecto:

– ..........

4.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
72/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos de construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– argamassa de assentamento;

– alvenarias.

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– paredes divisórias em bloco de betão;

– paredes com função estrutural;

4.1.3. CONDIÇÕES GERAIS


O Empreiteiro deverá fornecer todos os materiais, equipamento, mão-de-obra e serviços necessários à execução
dos trabalhos referentes a alvenarias à vista especificados no projecto. O empreiteiro respeitará integralmente os
pormenores do projecto, em especial os contidos nos desenhos de execução. A recepção dos materiais em obra
deve garantir e verificar que estes correspondem às exigências de projecto, que apresentam a uniformidade desejada
e que não sofreram qualquer deterioração durante o transporte. Dada a função arquitectónica, concorrente com a
função estrutural e construtiva da alvenaria à vista, deverão ser tomadas todas as precauções para evitar a
ocorrência de defeitos que possam danificar a qualidade da superfície final da alvenaria.

4.1.3.1. Argamassas de assentamento


A argamassa de assentamento das alvenarias será normalmente constituída pelo seguinte traço (em volume):

– 1:5 ( Para alvenarias que não estejam em contacto com o solo)

– 1:3 ( Para alvenarias que estejam em contacto com o solo)

4.1.3.2. Levantamento da parede em zona corrente


Depois de ser verificado (ou corrigido) o nivelamento do pavimento – com régua de 2 metros – marcam-se as
paredes de acordo com o projecto de execução (plantas, alçados e cortes). Para realizar esta marcação, aplica-se
uma fina camada de argamassa de cimento e areia (com largura compatível com a espessura da parede a marcar) na
qual se implantam primeiramente os ângulos, seguindo-se os alinhamentos rectos e a localização das aberturas.

Os elementos serão dispostos em fiadas, atendendo-se ao tipo de parede determinado no projecto, de modo a
conseguir-se um bom travamento. Os parâmetros destas alvenarias serão perfeitamente planos, conforme indicado
no projecto.

Na construção destas paredes, ter-se-á o cuidado de não empregar os tijolos sem os mergulhar em água durante

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
73/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

alguns segundos, não se devendo assentar nenhuma fiada, sem previamente se humedecer a fiada precedente. No
assentamento dos tijolos deverá merecer especial atenção a verticalidade das paredes, não sendo de aceitar um
desvio, entre pavimentos de mais de 10mm nesta verticalidade.

As juntas horizontais e verticais devem ser feitas para que não haja descontinuidades entre a argamassa das
mesmas. Quaisquer que sejam os tipos de muros ou paredes e a natureza da alvenaria, o perfil das juntas das
alvenarias exteriores à vista não se devem opor ao escoamento das águas superficiais.

As argamassas das juntas devem ser preparadas à medida da montagem da parede de alvenaria, para evitar a sua
dissecação e consequente perda de trabalhabilidade. A argamassa estender-se-á em camadas mais espessas do que o
necessário a fim de que, comprimidos os tijolos contra as juntas e leitos, a argamassa ressuma por todos os lados. A
espessura dos leitos e juntas não será superior a 1cm.

O espalhamento da argamassa na junta horizontal, criando o leito de assentamento, pode abranger, de cada vez, o
comprimento de um ou mais blocos, dependendo do ritmo de aplicação e das condições climatéricas.Com tempo
seco severo é preferível a aplicação da argamassa tijolo a tijolo, para evitar a sua dessecação precoce e a diminuição
de trabalhabilidade.

O fecho superior das paredes contra lajes ou vigas deve ser feito alguns dias depois. Qualquer erro no
posicionamento inicial do bloco que não possa ser corrigido com ligeira percussão, deve ser corrigido mediante o
levantamento do bloco, retirando completamente a argamassa das juntas e tornando a executar a operação com
argamassa fresca. Nos cunhais e ângulos das paredes deverá haver um especial cuidado de modo a que os blocos
fiquem bem travados entre si. Terminada a execução de cada pano de parede é necessário proceder às seguintes
verificações:

– alinhamento das fiadas;

– verticalidade, planeza e ortogonalidade das paredes;

– alinhamento da parede com as paredes confinantes do mesmo piso e com a estrutura;

– alinhamento com as dos outros pisos (caso existam);

– aspecto geral das juntas (sem rebarbas, sem irregularidades e com espaçamento regular);

– dimensão das juntas horizontais;

– completo preenchimento das juntas verticais de ligação à estrutura de betão armado;

A aplicação do isolamento pelo interior é executado após a conclusão e secagem das alvenarias e deve ser encarada
como uma actividade de revestimento especial. A face interna das paredes é revestida por uma capa à base de um
ligante hidráulico executado da seguinte forma:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
74/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– aplicação manual: execução dum reboco que cobra totalmente a alvenaria, seguida duma segunda camada
aplicada com uma talocha;

– aplicação por projecção: aplicação duma só camada.

As dosagens e espessuras dependem da classe de exposição da parede.

4.1.3.3. Alvenaria em contacto com o terreno


As paredes de alvenaria devem ser protegidas da água dos solos (humidade por capilaridade). Essa protecção pode
ser efectuada por uma barreira de betão armado ao nível do soalho do rés-do-chão ou do lajeamento sob toda a
alvenaria. Esta barreira deve elevar-se pelo menos 5 cm acima do solo, como demonstra a figura seguinte.

Nos casos em que tal não for possível é necessária uma barreira protectora que não se pode elevar a mais de 15 cm

do solo, como demonstra a figura seguinte.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
75/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

4.1.3.4. Pontos singulares


• Vãos e corte do bloco
O corte do tijolo pode ser feito manualmente com pequenos golpes de martelo ou por meios mecânicos (serra
circular com arrefecimento a água). Quer na ligação às estruturas de betão armado, quer nos vãos, o topo cortado
deve ficar voltado para o interior da parede, isto é, deve constituir a última junta vertical interior e não a ligação ou
extremidade. Na execução de vãos devem usar-se moldes ou pré-aros indeformáveis que permitam a execução da
parede nas dimensões exactas.

• Roços para alojamento de cabos e tubagens


O planeamento dos traçados e a sua marcação devem ser rigorosos e a abertura limitada ao mínimo indispensável.
Os roços não devem afectar, se possível, mais do que um alvéolo do bloco, tendo o cuidado, de recobrir
convenientemente as tubagens. Nos roços de maior dimensão, pode ser útil preencher o roço com argamassa e
pequenos fragmentos de bloco.

4.1.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


A medição será realizada em:

– m2 para espessuras inferiores ou iguais a 0,35 m;

– m3 para espessuras superiores a 0,35 m;

Os comprimentos serão determinados segundo formas geométricas simples. As alturas das paredes de fundação
serão a distância entre o plano superior das sapatas e a camada de impermeabilização ou o nível superior do tosco
do primeiro pavimento. As alturas, imediatamente acima das paredes de fundação, serão definidas a partir da
camada de impermeabilização ou do nível superior do tosco do primeiro pavimento. Em construções com
estrutura resistente de outro material, as medidas serão determinadas entre as faces dos elementos resistentes.

4.1.5. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução desta tarefa devem estar protegidos, no desempenho das suas funções,
dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança, dos quais se destacam os seguintes:

Riscos Medidas de protecção colectivas Medidas de protecção individuais


Queda em altura Utilização de guardacorpos nas Utilização de cinto de segurança.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
76/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

bordaduras das lajes dos pisos e


aberturas neles existentes;
Montagem de redes de protecção
exteriores; Montagem de redes de
grande extensão;
Execução adequada de andaimes e
plataformas de trabalho; Correcta
utilização da escada de mão.

Limpeza do estaleiro e arrumação de


Queda ao mesmo nível materiais e equipamentos; Calçado de sola antiderrapante.
Delimitação das zonas de circulação.

Execução de rodapé nos guarda-


corpos;
Utilização de capacete de protecção;
Colocação de uma rede de protecção
Queda de objectos Utilização de botas de palmilha e
na periferia do edifício;
biqueira de aço.
Execução de passadeiras com
cobertura de protecção.

Suspensão dos trabalhos em


Utilização de equipamento de
Intempéries, insolação condições climatéricas desfavoráveis
protecção adequado (vestuário).
(chuva, vento forte).

Artº4.2. ALVENARIA DE BLOCOS DECORATIVOS VAZADOS (GRELHAS)


4.2.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se aos trabalhos de realização de alvenaria à de grelhas em betão. correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Artº- ...... – Execução de alvenaria em elementos de grelha em betão quadrados com dimensões de
(220x220x150)mm assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:5, e juntas de 5mm.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos do projecto:

– ..........

4.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
77/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos de construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– argamassa de assentamento;

– alvenarias.

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– paredes divisórias em bloco de betão;

– paredes com função estrutural;

4.2.3. CONDIÇÕES GERAIS


– Será aplicado nas áreas indicadas, com as medidas de 250x250x100mm,200x200x100mm, 160x160x100;
400x200x150 assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4, com juntas de 0.5mm.

– A grelhagem deve ser assente com juntas de igual espessura, tendo o Empreiteiro especial cuidado com os
vão que as contêm e no seu assentamento de forma a se conseguirem bons resultados. Estas grelhas serão
pintadas segundo os mesmos procedimentos aplicados as paredes adjacentes.

– Em caso de execução das grelhagem no local, os moldes da grelhagem deverão ser metálicos e os elementos
constituintes da grelhagem, moldados em fábrica da especialidade, de modo que não necessitem de ser
posteriormente retocados, sendo as suas faces para ficarem à vista.

– Os elementos constituintes da grelhagem serão de acordo com os desenhos.

– O betão deverá ser cuidadosamente vibrado, e a granulometria convenientemente seleccionada, de modo a


obter textura homogénea, perfeita estanqueidade e boa resistência a intempérie.

– O Empreiteiro começará por executar uma grelhagem tipo, como protótipo; só depois de aprovação deste
pela Fiscalização se poderá proceder à execução das restantes grelhagens.

– Se, após as desmoldagens, a grelhagem não se apresentar com superfícies perfeitamente lisas, será afagada
com aguada de cimento e acabada com pedra-pomes.

– O trabalho de ligação dos elementos das quadrículas deverá ser executado com o máximo cuidado a fim de
evitar quaisquer trabalhos complementares no local da obra.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
78/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Esta grelhagem pode ser obtida também nas fábricas especializadas, mas para o seu assentamento deve-se
respeitar todas as condições técnicas exigidas pelo fabricante.

4.2.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


A medição será realizada em:

– m2 para espessuras inferiores ou iguais a 0,35 m;

– m3 para espessuras superiores a 0,35 m;

4.2.5. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução desta tarefa devem estar protegidos, no desempenho das suas funções,
dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança, dos quais se destacam os seguintes:

Riscos Medidas de protecção colectivas Medidas de protecção individuais


Utilização de guardacorpos nas
bordaduras das lajes dos pisos e
aberturas neles existentes;
Montagem de redes de protecção
Queda em altura exteriores; Montagem de redes de Utilização de cinto de segurança.
grande extensão;
Execução adequada de andaimes e
plataformas de trabalho; Correcta
utilização da escada de mão.

Limpeza do estaleiro e arrumação de


Queda ao mesmo nível materiais e equipamentos; Calçado de sola antiderrapante.
Delimitação das zonas de circulação.

Execução de rodapé nos guarda-


corpos;
Utilização de capacete de protecção;
Colocação de uma rede de protecção
Queda de objectos Utilização de botas de palmilha e
na periferia do edifício;
biqueira de aço.
Execução de passadeiras com
cobertura de protecção.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
79/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Suspensão dos trabalhos em


Utilização de equipamento de
Intempéries, insolação condições climatéricas desfavoráveis
protecção adequado (vestuário).
(chuva, vento forte).

CAPÍTULO 5. REVESTIMENTO DE TECTOS, PAREDES E PAVIMENTOS

Artº5.1. REBOCO EXTERIOR


5.1.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de reboco exterior, correspondente aos seguintes artigos do
mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Execução de reboco em paredes exteriores com argamassa de cimento cal e areia, ao traço
1:1:5, sobre alvenarias devidamente regularizadas e sobre chapisco ao traço 1:3.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

5.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

• Ligantes:

– Cimentos:

Cimento Portland normal (que satisfaça a norma NP – 2064 – em Moçambique a caracterização do


cimento é de acordo com as normas da SABS)
Cimento Branco
Cimento Natural
– Cais:

Cal Aérea
Cal Hidráulica
• Agregados:

Agregados grossos (retidos no peneiro 4,75 mm) - pouco usados em acabamentos


Areias (passam no peneiro 4,75 mm) – deverá ser limitada a percentagem de material fino que passa

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
80/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

no peneiro 75.

• Água

• Adjuvantes

• Armaduras

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

• Argamassas:

– Argamassas de cimento e areia

– Argamassas de cimento, cal apagada e areia (argamassa bastarda)

– Argamassas de cal apagada e areia

– Argamassas de cal hidráulica natural e areia

• Suportes

5.1.3. CAMADAS CONSTITUINTES


Os revestimentos tradicionais de ligantes minerais para paramentos exteriores de paredes são constituídos por três ou
mais camadas

5.1.3.1. Crespido
Esta camada, destinada a assegurar a aderência do revestimento ao suporte e a reduzir ou a homogeneizar a tendência
do suporte para absorver água das argamassas de revestimento deverá ser realizada com uma argamassa fortemente
doseada em cimento – para que seja obtida boa aderência ao suporte – e bastante fluida – para satisfazer a sucção do
suporte sem que as reacções de hidratação do cimento sejam prejudicadas por carência de água. Deve constituir
camada descontínua de espessura não uniforme, apresentando estrutura rugosa para proporcionar boa aderência à
camada seguinte.

5.1.3.2. A camada de base


A esta camada compete garantir a planeza, a verticalidade e a regularidade superficial dos paramentos das paredes,
fornecendo ainda o principal contributo para a impermeabilização das paredes e proporcionando simultaneamente
uma boa aderência à camada de acabamento. Para resultar impermeável esta camada deverá ser homogénea,

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
81/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

compacta e, tanto quanto possível, com fraca tendência para fendilhação. Esta última condição obrigará à utilização
do tipo e dosagem de ligante mais adequados, para que seja reduzida a retracção da argamassa. A estrutura final da
camada de base será rugosa para proporcionar boa aderência à camada seguinte, resultando do próprio processo de
aplicação ou sendo posteriormente obtida por raspagem ou riscagem do paramento. Em geral, será logo após a
execução desta camada que se procederá à verificação da satisfação, pelo paramento da parede, das exigências
estabelecidas para a planeza, verticalidade e regularidade superficial

5.1.3.3. A camada de acabamento


Tendo fundamentalmente funções estéticas, esta camada contribui também para a impermeabilização da parede e
para a sua resistência aos choques. Para que não fendilhe terá que possuir teor em ligante relativamente baixo e ser
obtida a partir de argamassas bastardas com presença significativa de cal apagada. Terá ainda que preencher as fendas
que eventualmente se tenham formado na camada de base. O acabamento determina o aspecto final do revestimento
não sendo, contudo, a escolha da textura superficial da camada de acabamento apenas uma questão de ordem
estética. A solução a adoptar para cada caso é também condicionada pela natureza do suporte, pela composição das
camadas subjacentes, pelas condições de exposição às intempéries e à poluição atmosférica e pelos contributos que
dela se esperam para a protecção e impermeabilização da parede.

5.1.3.4. Condições gerais


Há situações em que são necessárias duas camadas de base em vez de uma única. Tal será obrigatório quando o
suporte do revestimento for uma armadura metálica, quando a espessura necessária para a regularização ou
desempeno da parede for superior ao limite máximo habitual (15 mm), quando a camada de acabamento não for
contínua ou for muito delgada. Cada camada de revestimento deve ser sempre mais “fraca” (menos rica em ligante)
do que a subjacente para que não a deteriore por retracção e para que seja cada vez menor a tendência para a
fendilhação – regra da degressividade do teor em ligante. Por esse motivo, o suporte terá também de ser sempre mais
“forte” do que a primeira camada contínua do revestimento.

5.1.4. REGRAS DE QUALIDADE


5.1.4.1. Planeza
Os revestimentos de ligantes minerais devem respeitar as exigências estabelecidas de planeza (ausência de ondulação),
geral e localizada. São conhecidos três métodos de julgamento da planeza. Segundo um deles, as planezas geral e
localizada podem ser avaliadas a partir da medição das flechas do paramento sob réguas, respectivamente 2,0 m e 0,2
m de comprimento, que percorrem esse paramento. A quantificação das exigências realiza-se face a valores limites
máximos das flechas admissíveis (10 mm no caso geral ou 5 mm se o revestimento tiver sido executado segundo a
técnica de pontos e mestras, para a planeza geral; 2 mm para planeza localizada).

5.1.4.2. Verticalidade
Os paramentos revestidos com rebocos tradicionais devem apresentar-se verticais. A avaliação da verticalidade pode
ser feita com fio-de-prumo. No caso de paredes exteriores cujo revestimento tenha sido executado segundo a técnica
de pontos e mestras, a quantificação das exigências de verticalidade é realizada por fios com comprimento de 3,0 m.
A exigência é expressa pelo desvio do paramento da parede em relação à vertical e avaliada por ensaio “in situ” que
consiste em percorrer o paramento com fio-de-prumo, com comprimento de 3 m, e efectuar a medição dos desvios.
Em paramentos exteriores de paredes, os desvios admissíveis de verticalidade das paredes revestidas segundo a

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
82/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

técnica de pontos e mestras estão limitados a 10 mm por cada 3 m.

5.1.4.3. Aspecto
Os revestimentos de ligantes minerais devem respeitar as exigências de regularidade e de perfeição de superfície. Não
devem apresentar defeitos ou irregularidades de superfície perceptíveis, tais como reentrâncias ou saliências
localizadas, fendas, empolamentos, deslocamentos ou pulverulência. A textura da superfície deve ser regular e
uniforme. Estas exigências relativas a deficiências da superfície são expressas pela descrição da importância dos
defeitos toleráveis e pela largura admissível para as fendas do paramento. Para a sua avaliação, por exame visual dos
defeitos e por medição da largura das fendas, deve recorrer-se a iluminação rasante. A quantificação destas exigências
depende da importância e da tolerabilidade considerada para os defeitos – a fixar em cada caso. No caso de fendas
em zona corrente, a sua largura não deve exceder 0,2 mm. Em zonas especialmente concebidas para a concentração
de fendas (juntas, alhetas, etc.) podem ser toleradas maiores larguras.

5.1.4.4. Trabalhabilidade
A trabalhabilidade das argamassas de revestimento de ligantes minerais vai depender do teor em ligante, da dosagem
de água de amassadura, do tipo de ligante, da granulometria e da forma das partículas dos inertes, da quantidade de
inertes muito finos, da existência de adjuvantes redutores de água ou plastificantes e das condições de amassadura.
Dentro de limites aceitáveis e correntes, dosagens crescentes de cimento, água e inertes muito finos aumentam a
trabalhabilidade mas aumentam também a tendência para a fendilhação por retracção. A introdução de plastificante
permite diminuir a quantidade de água de amassadura necessária para a obtenção da mesma trabalhabilidade. Para
igual teor m ligante, argamassas de cal apagada ou de cal hidráulica natural apresentam maior trabalhabilidade que
argamassas de cimento. A trabalhabilidade pode ser avaliada por ensaios de consistência. A consistência adequada
depende da camada de revestimento a que se destina a argamassa e do processo de aplicação adoptado. Deverá
permitir a aplicação da argamassa na espessura requerida (pelas exigências de planeza e impermeabilidade) e torná-la
trabalhável à superfície para execução das operações de acabamento depois de aplicada.

5.1.4.5. Aderência ao suporte


O revestimento deve aderir perfeitamente ao suporte e o mesmo se exigirá das diversas camadas constituintes do
revestimento entre si. Os suportes devem ser coesos e isentos de gordura, sujidade ou sais, que criam pontos fracos
na aderência por diminuírem localmente a molhabilidade do suporte, reduzindo a possibilidade de penetração da
leitada de cimento nos poros. Deve ainda evitar-se a fuga prematura da água para ocorrerem as reacções de
hidratação do ligante, que deverá assim, ter conveniente poder de retenção da água de amassadura, enquanto fresco.
Admite-se que a aderência possa diminuir quando o revestimento se encontra humedecido mas no caso de
revestimento para paramentos exteriores de paredes essa diminuição não pode ser muito sensível. Para detecção de
zonas não aderentes bastará bater o revestimento com o cabo de um martelo, já que as zonas não aderentes soarão a
oco. A aderência é avaliada por um ensaio de arrancamento por tracção, realizado com um dinamómetro para
medição da tensão de arrancamento por tracção que não deverá ser inferior a 0,3 Mpa, e sem que qualquer dos
valores individuais das determinações seja inferior a 0,2 Mpa.

5.1.4.6. Permeabilidade à água


A penetração da água pelo revestimento verifica-se através dos poros e das fendas. A facilidade da penetração da água
pelos poros depende da porosidade do revestimento (que determina o seu coeficiente de capilaridade), do grau de

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
83/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

sucção do suporte e da quantidade e pressão da água incidente.

5.1.4.7. Permeabilidade ao vapor de água


Deve exigir-se ao revestimento que este seja permeável ao vapor de água para que a água absorvida pelos
revestimentos ou que atinja o suporte durante um período de chuva possa voltar ao exterior em forma de vapor
quando as condições atmosféricas forem favoráveis à secagem. O grau de permeabilidade ao vapor a exigir ao
revestimento deve ser tanto maior quanto maior for a sua permeabilidade à água, para que a facilidade com que esta
será libertada para o exterior seja proporcional à quantidade de água que tenha atravessado o revestimento.

5.1.4.8. Compatibilidade com o suporte


O revestimento deve ser compatível com o suporte dos pontos de vista geométrico, mecânico e químico. Quanto à
compatibilidade geométrica, há necessidade do suporte apresentar planeza e regularidade superficial adequadas à
espessura e à técnica de aplicação do revestimento. Deve existir compatibilidade mecânica para não ocorrer
degradação do suporte provocada por tensões internas do revestimento. Problemas de incompatibilidade química
com o suporte são pouco usuais neste tipo de revestimentos mas, se existirem, podem resolver-se através da
aplicação de um primário antes do revestimento.

5.1.4.9. Resistência à fendilhação


A existência de fendas põe em causa o contributo do revestimento para a estanquidade da parede e afecta
desfavoravelmente o aspecto do paramento. Deve exigir-se aos revestimentos que resistam sem fendilhar a pequenos
movimentos e às tensões nele instaladas em consequência de restrições impostas aos seus movimentos devidos a
variações de temperatura ou do teor em água.

5.1.5. APLICAÇÃO EM OBRA


5.1.5.1. Recomendações gerais
A aplicação do revestimento só deve iniciar-se depois dos materiais de suporte sofrerem a parte mais importante da
sua retracção (fase que dura, em média, cerca de 28 dias) e quando as condições metereológicas não forem
desfavoráveis.

Deve sempre respeitar-se a regra da degressividade do teor em ligante desde o crespido até à camada de acabamento;
a aplicação de cada camada só deve realizar-se após o desenvolvimento da parte mais significativa da retracção de
secagem inicial da camada subjacente. Deve ainda evitar-se a secagem demasiado rápida das camadas de revestimento
(incluindo o crespido). Se necessário, dever-se-á humidificá-las regularmente durante a sua cura ou protegê-las com
telas têxteis humedecidas. A humidificação deverá ser realizada por aspersão, com jacto fino, de preferência pela
manha ou ao fim da tarde para não provocar choque térmico. É conveniente manter o revestimento humedecido e
protegido da incidência dos raios solares ou dos ventos secos durante os primeiros três dias e protegê-lo da chuva
durante os primeiros dois dias.

Deve procurar-se reduzir ao mínimo as interrupções de trabalho e localizar as inevitáveis junto a arestas ou a
elementos que se salientem da parede (pilares, vigas, elementos de protecção) ou fazê-las coincidir com juntas de
dilatação da parede ou do próprio revestimento. Poderá ainda recorrer-se ao esquartelamento do paramento em

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
84/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

painéis realizáveis numa mesma sequência de trabalho. O revestimento ou qualquer das suas camadas não deve
recobrir qualquer junta, excepto aquelas que se limitem apenas à camada de acabamento, para obtenção de efeito
estético. As juntas da estrutura devem atravessar toda a espessura do revestimento e ser convenientemente
preenchidas com material elástico; as juntas do revestimento, destinadas a localizar as fendas, apenas não devem
atravessar o crespido, sendo também preenchidas com mastiques ou perfis adequados. As arestas do revestimento
em esquinas entre paramentos ou em reentrâncias ou vãos abertos no suporte devem contar com a protecção de
cantoneiras ou outros perfis metálicos tratados contra a corrosão e previamente fixados ao suporte, inseridos na
camada de base do revestimento. Do mesmo modo, o revestimento em continuidade de suportes contíguos de
materiais diferentes (como é o caso de paredes de alvenaria que confinam com pilares, vigas ou outros elementos de
betão) deve também obedecer a determinados pormenores construtivos específicos. A aplicação de qualquer camada
de revestimento deve fazer-se por faixas horizontais, com altura de 1,5 m a 2,0 m, iniciando-se pela parte superior
das paredes e evoluindo no sentido descendente.

5.1.5.2. Condições atmosféricas e influência da exposição


A aplicação dos revestimentos em paramentos exteriores de paredes é de evitar sempre que ocorrem condições
metereológicas desfavoráveis, ou seja, quando se verifiquem condições de pluviosidade (no caso de revestimento de
paramentos exteriores), quando a temperatura ambiente for muito elevada ou demasiado baixa (superior a 30ºC ou
inferior a 5ºC) ou existir risco de congelamento, quando existir vento forte ou quando, em tempo quente, os
paramentos estiverem expostos à acção directa dos raios solares. Como regra geral e consoante o grau de exposição
podem adoptar-se os seguintes esquemas de revestimento:

– Condições severas de exposição – crespido, duas camadas de base das quais a primeira deve ser
relativamente impermeável e uma camada de acabamento mais porosa. Pode evitar-se a aplicação de uma
das camadas de base desde que o crespido seja aplicado de modo a constituir uma camada contínua,
recobrindo todo o suporte com espessura não uniforme, e seja objecto de cura cuidada. Nesta camada pode
empregar-se um aditivo impermeabilizante. No entanto, não deve aplicar-se crespido nos suportes de betão
sem finos porque a argamassa iria preencher parcialmente os vazios do betão, aumentando a
permeabilidade à água por capilaridade.

– Condições moderadas de exposição – crespido, uma camada de base que deverá ser relativamente
impermeável e uma camada de acabamento mais porosa.

– Condições favoráveis de exposição – crespido, uma camada de base que poderá ser relativamente porosa e
uma camada de acabamento, também porosa.

5.1.5.3. Armazenamento em obra dos constituintes


Em obra, os ligantes deverão estar contidos em sacos e colocados sobre estrados para não contactarem com o piso.
A arrumação dos sacos deverá ser feita de modo a facilitar o consumo dos produtos por ordem cronológica do
fabrico, que deverá assim estar bem patente na embalagem. Produtos cuja presa já se tenha iniciado não devem ser
utilizados.

5.1.5.4. Composição das argamassas para revestimento

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
85/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

No quadro 1 (em anexo) apresentam-se os traços volumétricos de vários tipos de argamassas tradicionalmente
utilizados em revestimentos exteriores de paredes (I a V) , de cimento e areia e de cimento, cal apagada e areia e
ainda a equivalência de composições de argamassas – entre traços volumétricos e quantidades de ligantes por m3 de
areia seca ou húmida (considerada com teor em água entre 3% e 6%.

Os tipos de argamassas indicados são apresentados por ordem crescente de porosidade e decrescente relativamente à
retracção e tendência para a fendilhação, e à resistência à abrasão.

5.1.5.5. Preparação das argamassas de revestimento


As argamassas para revestimento de paredes são obtidas por amassadura preferencialmente mecânica, em
misturadora. No caso da sua execução se realizar por amassadura manual esta deve ser efectuada em plataforma bem
limpa, que deve ser lavada logo após a utilização e antes de iniciada nova preparação. Deve prolongar-se até que a
argamassa esteja trabalhável e tenha cor e consistência uniformes e conforme o pretendido. Normalmente as
argamassas poderão ser utilizadas até duas a três horas após a adição de cimento. No entanto, não podem utilizar-se
nem tentar recuperar-se argamassas que já tenham iniciado a presa ou que tenham secado, ainda que parcialmente.

Sempre que o traço da argamassa e o método de amassadura o permitam, devem procurar empregar-se números
inteiros de sacos de cimento ou de cal (50 kg de cimento ou 25 kg de cal apagada em pó têm aproximadamente o
mesmo volume). A quantidade de água de amassadura utilizada deve ser a estritamente necessária para as reacções de
hidratação do ligante e para se obter boa trabalhabilidade. No caso de argamassas de cimento e areia, o teor de água
de amassadura deverá ser 12% a 15% da massa do conjunto cimento-areia. As argamassas de crespidos ou das
primeiras camadas de base, nos casos em que não existe crespido, necessitam de maior teor em água para fazer face
aos efeitos de sucção do suporte.

5.1.5.6. Preparação do suporte


No momento de aplicação do revestimento, o paramento do suporte deve estar limpo e isento de óleos de
descofragem, material friável, poeira, fuligens, gesso, salitre, etc. Poderá existir necessidade de se proceder à
escovagem do paramento a seco ou com água simples ou adicionada de detergente, e à eliminação de fungos com
produto adequado e extracção por escovagem após enxaguadela. Deficiências de planeza geral ou localizada do
suporte devem ser oportunamente corrigidas. Estas irregularidades superficiais do suporte podem ser devidas à
natureza do material constituinte ou às condições de execução da parede. Se a irregularidade superficial do suporte
impuser a execução de um encasque (aferroamento), este deve ser concluído muito antes da aplicação da primeira
camada do revestimento. A argamassa a utilizar no encasque deve ser pelo menos tão forte e espessa como a da
primeira camada contínua do revestimento mas sempre menos forte que o suporte. Se a espessura do encasque tiver
que ser superior a 15 mm, deve ser aplicado em mais de uma camada, de modo que nenhuma das camadas ultrapasse
esse valor em espessura; se o encasque tiver espessura superior a 30 m, terá de ter armadura metálica; se tiver que ser
superior a 50 mm, ter-se-á que proceder à reparação do próprio suporte.Trabalhos a executar nas paredes a revestir –
tais como abertura de roços, fixação de cornijas, montagem de fixações – , devem concluir-se com bastante
antecedência em relação ao inicio da aplicação do recobrimento. Quanto à montagem de elementos que deverão ficar
à vista, há que entrar em conta com a espessura final do revestimento.

Para que a água da argamassa não seja absorvida pelo suporte, este deve ser criteriosamente humedecido antes da
aplicação da primeira camada do revestimento, em função da natureza do suporte, das condições climáticas aquando

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
86/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

da aplicação, do tipo de revestimento a aplicar e do processo de aplicação. Em suportes pouco absorventes há


necessidade de deixar evaporar a água em excesso à superfície ou passar um pano seco pelo paramento para extrair a
água superficial que ponha em risco a aderência do revestimento; em suportes absorventes, um humedecimento não
criterioso trará riscos de subsequentes movimentos do suporte, devidos a expansões ou contracções, ou de formação
de eflorescências à superfície. Certos suportes não devem mesmo ser humedecidos, como é o caso de suportes de
betão celular autoclavado. Para redução dos riscos de fendilhação do revestimento, a sua aplicação só deve ser
iniciada pelo menos um mês após a execução do suporte, para que se tenha já libertado a maior parte da água de
construção e produzido a parte mais importante dos movimentos irreversíveis de retracção de secagem inicial do
material de suporte.

5.1.5.7. Aplicação do crespido


O crespido é realizado a partir de uma argamassa muito fluída de cimento e areia, com traço forte em cimento. Esta
argamassa é lançada vigorosamente sobre o suporte, manual ou mecanicamente (por projecção), de modo a constituir
uma camada contínua de espessura delgada e irregular, com máximos variando entre 3 mm e 5 mm e estrutura rugosa
capaz de garantir boa aderência à camada seguinte. Deve ainda assegurar-se um determinado número de condições,
como sejam:

– a limpeza do suporte e o seu humedecimento imediatamente antes da aplicação da argamassa;

– quantidade de água de amassadura ser adaptada ao poder de absorção do suporte e às condições


atmosféricas;

– não alisar o crespido;

– pulverizar periodicamente o crespido com água para evitar a dessecação prematura da argamassa;

– aplicar a camada seguinte só quando o crespido tiver secado e endurecido e tiver sofrido a maior parte da
retracção de secagem inicial.

5.1.5.8. Aplicação da camada de base


O inicio da aplicação da camada só pode dar-se após a argamassa de crespido ter sofrido a parte principal da sua
retracção inicial de secagem. Trata-se de um intervalo de tempo variável com as condições atmosféricas mas não
inferior a três dias. Antes da aplicação da camada de base deve ainda proceder-se à humidificação leve e uniforme
(sem escorrimento de água pelo paramento do crespido. A camada de base será preferencialmente executada com
argamassas bastardas – de cimento, cal apagada e areia (com tração volumétricos entre 1:0,5:4 a 4,5 e 1:1:5 a 6),
lançada vigorosamente contra o suporte (“throwing-on”) ou apertada enérgica e uniformemente à talocha, (“laying-
on”) mas não demasiado alisada para que a leitança de cimento não surja à superfície, criando uma fonte de
fendilhação.

Ao adoptar-se o segundo método, há necessidade de arranhar superficialmente a argamassa já suficientemente firme


para se obter a rugosidade e aderência necessárias para as camadas seguintes. Para tal utiliza-se o fio de colher ou
preferencialmente utensílios mais próprios, provocando sulcos aproximadamente horizontais, distando entre si cerca

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
87/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

de 20 mm e com profundidade aproximada de 5 mm (ou menor quando forem aplicados sobre armadura metálica).
Em situações em que foi aplicada uma armadura metálica ou de fibra de vidro (resistente aos álcalis) torna-se
obrigatória a aplicação de duas camadas de base. A primeira camada é aplicada sob pressão para que penetre por
entre a malha da armadura, envolvendo-a completamente. A segunda camada com cerca de 10 mm de espessura, só
poderá ser aplicada depois da primeira ter secado e endurecido completamente. A espessura final de uma camada de
base deverá ser praticamente uniforme e andar compreendida entre 10 mm e 15 mm, não podendo, em nenhum
ponto ser inferior a 8 mm. Nos casos em que sejam necessárias duas camadas de base, a espessura final poderá ir até
20 mm. Também nestes casos há que respeitar a regra da degressividade de dosagem em ligante, devendo a dosagem
da segunda camada ser inferior à dosagem da primeira, no referente ao teor em ligante.

5.1.5.9. Aplicação da camada de acabamento


A camada de acabamento só deverá ser executada uma ou duas semanas após a aplicação da camada de base, sendo
necessário humidificar prévia, lenta e uniformemente o paramento desta camada antes de se proceder à aplicação da
camada de acabamento.

5.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde e
Segurança.

Artº5.2. REBOCO INTERIOR


5.2.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se aos trabalhos de realização de rebocos interiores destinados a receber acabamentos, ou
para aqueles em que o acabamento será dado directamente na superfície do próprio reboco interior
(areado/estanhado), correspondendo aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Execução de emboço e reboco em paredes interiores com argamassa de cimento, cal e areia
ao traço 1:1:5, sobre alvenarias devidamente regularizada e sobre chapisco ao traço 1:3.

5.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos de construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

• cimentos;

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
88/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

• cal hidráulica ou aérea;

• inertes – areia (siliciosa, calcária, sílico-calcária ou argilosa);

• água;

• eventualmente adjuvantes (pigmentos minerais) e aditivos (fibras).

Os trabalhos em apreço relacionam-se com o seguinte trabalho, cujas características deverão ser conformes ao
especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

• argamassas para reboco.

Os tipos das argamassas para o reboco são:

• argamassas de cimento e areia;

• argamassas de cimento, cal apagada e areia;

• argamassas de cal apagada e areia;

• argamassas de cal hidráulica natural e areia;

• argamassas de cal hidráulica artificial e areia.

5.2.3. CONDIÇÕES GERAIS


O reboco interior de paredes tem como funções essenciais a regularização das imperfeições dos toscos das paredes,
permitindo criar uma superfície uniforme, o acabamento dos paramentos e a protecção das alvenarias. Para garantir o
cumprimento das funções existe um determinado conjunto de regras de qualidade, que são: a trabalhabilidade, a
resistência à fendilhação, permeabilidade ao vapor de água, aderência ao suporte, resistência aos choques,
compatibilidade com o suporte, aspecto estético e durabilidade, que dependem das características das argamassas
utilizadas. Existem os rebocos tradicionais e os não tradicionais. Os rebocos tradicionais são aqueles que são
doseados e preparados em obra, de acordo com as tecnologias tradicionais – preparação manual, com betoneira ou
com misturador mecânico e aplicação manual – e constituídos basicamente por cimento, cal hidráulica ou aérea, areia
e, eventualmente, adjuvantes e aditivos.

Os rebocos não tradicionais têm uma constituição quase semelhante aos tradicionais, com a diferença de que a
dosagem é feita de acordo com a receita estudada, os constituintes são seleccionados e a mistura é corrigida com
adjuvantes e aditivos (exemplo: monocamada – consiste numa camada que desempenha as mesmas funções de um

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
89/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

reboco tradicional). O reboco interior é constituído por duas camadas: a camada base e a camada de acabamento
(engloba o crespido, ou salpico, ou chapisco).

5.2.3.1. Preparação da superfície base


Generalidades
A parede base deverá estar devidamente preparada para receber o reboco. Todas as superfícies a cobrir deverão
apresentar-se totalmente desembaraçadas de partículas mal aderentes ou de quaisquer outros corpos que possam
afectar a argamassa do reboco, regulares, homogéneas, bem isentas de pó, gorduras, fuligem de fogo, fendilhações ou
quaisquer defeitos que prejudiquem o seu acabamento. A mesma superfície a rebocar deverá apresentar a rigidez
indispensável e estar perfeitamente desempenada para que não se tenham de empregar espessuras de argamassa
superiores a 2,5 cm. Imediatamente antes da aplicação do reboco, a parede base deverá ser abundantemente molhada
de modo que se encontre totalmente húmida na altura da aplicação da argamassa, sem que, contudo, apresente
qualquer cavidade com água retida.

Parede base de alvenaria


Quando não tenha sido possível evitar irregularidades no desempenho da parede base, superiores às tolerâncias,
deverão todas as depressões serem cheias previamente, coma argamassa idêntica à do reboco, colocada por camadas,
consoante as espessuras, que funcionarão como base ao reboco a colocar posteriormente. A espessura de cada
camada não deverá exceder 2 cm. Deverá verificar-se um intervalo de tempo de, pelo menos duas semanas, entre o
enchimento das depressões da parede base e a aplicação do reboco.

Parede base de betão


Quando não tenha sido possível evitar irregularidades no desempeno da parede base, superior às tolerâncias, deverão
todas as saliências serem devidamente desbastadas até que se verifiquem os valores de tolerância que foram fixados.
Quando nada em contrário estiver estipulado e for possível fazê-lo com o betão fresco e húmido imediatamente após
a desmoldagem, deverá executar-se uma camada de “salpico”. As superfícies da peça de betão com mais de sete dias
de idade, e nas quais não for possível executar o “salpico”, deverão ser picadas de modo a permitir aderência da
argamassa do reboco.

Tolerância no Desempeno da Parede Base


Quando nada em contrário for determinado pela fiscalização, a tolerância admitida, ou seja, a diferença entre os
pontos da superfície mais salientes e os mais reentrantes, não deverá ser superior a 2,5 mm. O desempeno poderá ser
avaliado, em paredes planas, com uma régua desempenada de comprimento superior a 2m ou condicionada pelas
dimensões da parede.

5.2.3.2. Aplicação do salpico (ou chapisco)


O salpico destina-se a proporcionar boa aderência ao suporte.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
90/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Parede de alvenaria
Sempre que a fiscalização não tenha dispensado a aplicação do “salpico”, este deverá ser feito imediatamente após a
conclusão da parede, depois desta ter sido bem molhada. A argamassa a utilizar, deverá ter o traço de 1:1 a 1:3,
conforme os casos e ser projectada com força contra a parede de modo a constituir uma camada rugosa e aderente
de espessura entre 1 e 3 mm.

Parede de betão
Quando a fiscalização dispensar a picagem geral da parede base e for utilizado o “salpico”, este deverá ser efectuado
imediatamente após a desmoldagem, com a parede bem molhada. Deverá ser utilizada uma argamassa de traço
compreendido entre 1:1 e 1:2, conforme os casos, que será projectada com força contra a parede formando uma
camada rugosa e aderente de espessura compreendida entre 1 e 3 mm.

5.2.3.3. Aplicação dos rebocos


Esta camada irá ficar directamente exposta, logo destina-se a proteger a camada subjacente e conferir um
acabamento adequado ao reboco. Aplicação dos rebocos será efectuada de acordo com o descrito:

Generalidades
A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após o seu fabrico, devendo ser totalmente aplicada antes de iniciar a
presa. Durante o período em que aguarde a aplicação, deverá estar protegida do sol, chuva ou vento. A argamassa
endurecida deverá ser retirada do local de trabalho. Considera-se que a argamassa está endurecida quando apresentar
quebra de trabalhabilidade ou tiver sido amassada há mais de uma hora no verão ou duas horas nas restantes
estações. A alteração destes períodos será sujeita à aprovação da fiscalização.

Condições Atmosféricas
Na aplicação de rebocos interiores poderá recorrer-se a aquecedores para manter a temperatura a nível conveniente,
mas estes devem ser colocados a uma distância da parede que não provoque aquecimentos ou secagens exageradas.

Métodos de Aplicação Tradicionais


• Espessura do reboco
Salvo determinação em contrário da Fiscalização, sempre que a espessura total do reboco exceda 1,5 cm, deverá ser
aplicada em duas camadas, intervaladas no mínimo de 24 horas. A primeira camada deverá ter 1,0 a 1,5 cm de
espessura, e a Segunda a diferença para a espessura total. No caso de não ser previamente fixada pela fiscalização, a
espessura total não deverá exceder 2,5 cm.

• Execução do trabalho
Quando se trate de duas camadas, a primeira será projectada e bem apertada com a colher e só depois será sarrafada.
A segunda será igualmente projectada, apertada e, conforme o acabamento pretendido, sarrafada, talochada, passada
à esponja, espátula ou queimada à colher. A segunda camada poderá ser feita com o mesmo tipo de areia que a
primeira ou com areia mais fina, areia de acabamento, conforme estipulado ou parecer da Fiscalização.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
91/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Caso nada em contrário esteja expresso, areia da camada superficial não deverá conter grãos de dimensões superiores
a 1,5 mm, e o seu acabamento será, após desempeno, à talocha de modo a obter uma superfície fechada, não riscada
e de aspecto homogéneo. Este acabamento poderá ser melhor obtido algum tempo após a colocação.

• Remendos ou reparações em rebocos


Todos os remendos ou reparações deverão ser feitos de modo a que se obtenham acabamentos iguais aos
circundantes e com linhas ou remates que não representem descontinuidades nas superfícies vistas. Caso nada em
contrário seja indicado pela fiscalização, a extensão do remendo ou reparação, deverá ser tal que as linhas de remate
coincidam com arestas, cantos, alhetas ou outras linhas singulares da construção.

No caso de remendos ou reparações de rebocos antigos, embora possa ser permitido pela fiscalização a utilização de
materiais diferentes dos já colocados, terá que ter-se o cuidado de remover previamente em toda a extensão do
trabalho, as argamassas antigas, bem como qualquer outro material que possa constituir má base para o novo reboco.

Aplicação Mecânica de Rebocos


Com autorização da fiscalização, os rebocos poderão ser aplicados mecanicamente, seguindo-se as instruções
correspondentes ao tipo de máquina utilizada para o efeito. No entanto, e sem prejuízo das instruções a seguir em
cada caso, poderão ser adoptadas as regras seguintes:

– A boca da pistola deverá manter-se numa posição perpendicular ao paramento e revestir;

– A velocidade do material à saída da pistola, deverá ser condicionada pelo diâmetro da boca;

– A pressão de água deverá ser maior que a do ar, para garantir uma molhagem mais completa dos materiais e
facilitar ao operador uma regularização mais rápida e mais eficaz;

– O desempeno segue-se imediatamente à projecção., antes do início da presa do aglutinante.

5.2.3.4. Cura dos dos rebocos


Quando se verifiquem temperaturas elevadas, sol quente ou vento forte, deverão os rebocos recém colocados
manter-se permanentemente húmidos durante o mínimo de três dias, o que poderá ser feito por meio de rega, de
aspersão ou de qualquer outro sistema adequado. Só a fiscalização poderá dispensar o cumprimento desta
determinação.

5.2.3.5. Alhetas em rebocos


Sempre que existirem transições com outros materiais no interior, deverão ser consideradas alhetas contínuas com 20
mm de altura por 20 mm de profundidade. Também se aplicará esta situação no caso de remates de planos verticais
com planos horizontais.

5.2.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
92/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

A medição dos rebocos é obtida em metros quadrados de superfície realmente rebocada, incluindo alhetas ou outros
elementos de remate com paramentos e tectos. Desconta-se os buracos maiores de 3 m2

5.2.5. CRITÉRIOS DE MANUTENÇÃO


A manutenção do reboco é realizada de cinco em cinco anos. Quando existir alguma anomalia no reboco terá que se
levantar a superfície afectada e estudar a causa. Este estudo é realizado por um técnico competente, que determinará
a importância da anomalia e quais as reparações que se têm de efectuar. As reparações necessárias dos rebocos que se
encontram deteriorados ou afectados por obras têm de ser realizadas com os mesmos materiais utilizados no
revestimento original.

5.2.6. NORMALIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO NORMATIVO


Na execução e aplicação de rebocos serão tidas em conta, no que lhes disser respeito, as recomendações sobre
“Revestimento de Argamassa” do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (procª34/1/3212). A normalização e
regulamentação Nacional sobre rebocos pode considerar-se inexistente, já que os únicos documentos normativos
relacionados com os rebocos se debruçam apenas sobre alguns dos constituintes.

Artº5.3. REBOCO TIROLÊS EM PAREDES EXTERIORES


5.3.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de reboco tirolês em paredes exteriores, correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... –

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

5.3.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

• Ligantes:

– Cimentos:

Cimento Portland normal (que satisfaça a norma NP – 2064)


– Cais:

Cal Aérea
Cal Hidráulica

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
93/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

• Agregados:
Agregados grossos (retidos no peneiro 4,75 mm) - pouco usados em acabamentos
Areias (passam no peneiro 4,75 mm)

• Água
• Adjuvantes

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

• Argamassas:

– Argamassas de cimento e areia

– Argamassas de cimento, cal apagada e areia (argamassa bastarda)

– Argamassas de cal apagada e areia

– Argamassas de cal hidráulica natural e areia

• Suportes

5.3.3. CONDIÇÕES GERAIS


Para a execução deste tipo de revestimentos tem necessariamente de se proceder a uma conveniente preparação
das bases de assentamento para que o revestimento que se vai aplicar satisfaça algumas condições essenciais a
seguir apresentadas:

• A argamassa que constitui o reboco será de cimento e areia ao traço de 1:4;

• Quando se trate de superfícies com reboco a tirolês, este deverá ser aspergido com calda de cimento e areia
em aparelho próprio, de modo a obter-se uma superfície granulosa;

• Este deverá ser aplicado em socos a altura 1.20m e 1.50m nos edifícios especificados, conforme indicações
dos desenhos;

• As alhetas de remate ou de decoração serão da forma indicada nos desenhos ou como indicado pela
Fiscalização;

• Em todas outras condições omissas aplicar as do Artº referente a rebocos

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
94/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

5.3.4. COLOCAÇÃO EM OBRA


Cabe assinalar, em primeiro lugar, que a durabilidade e estética de um revestimento tirolês depende em grande parte
da sua execução. Para a correcta realização de um revestimento deverá ter-se em conta os seguintes aspectos:

Selecção adequada dos materiais(o desenho do revestimento, incluindo a situação dos pontos singulares, juntas, etc.)

Colocação em obra por pessoal especializado e/ou previamente treinado para o efeito.

5.3.4.1. Suporte
Em geral, o reboco tirolês podem ser aplicadas sobre as bases ou suportes seguintes:

– Blocos de betão normal;

– Reboco de argamassa de cimento(não devem ser aplicadas sobre revestimentos de gesso, pintura,
revestimentos plásticos, nem suportes hidrofugados superficialmente).

Condições da base ou suporte


As principais características que se exigem aos suportes são as seguintes:

• Resistência
A base ou suporte que se aplica ao revestimento deve possuir uma resistência adequada, característica que
normalmente possuem os suportes das obras novas.

• Estabilidade
A base ou suporte deve já ter alcançado a estabilidade suficiente antes da aplicação do revestimento, o que se
consegue, em geral, ao fim de um mês da sua execução no caso de suportes cerâmicos, e depois de uns 2 meses em
suportes construídos com blocos de betão. No entanto, o edifício deverá ter atingido o assentamento necessário no
terreno.

• Rugosidade
Para facilitar uma correcta fixação do revestimento, o suporte deverá possuir uma rugosidade adequada. Quando a
superfície do paramento a revestir for demasiado lisa (caso, por exemplo, de pilares de betão ou painéis deste
material realizados com certas cofragens), é necessário criar rugosidades no mesmo, o que se consegue mediante uma
lavagem de água à pressão, picar com ponteiro, raspado com escova de arame, etc. Noutro caso e para garantir a
aderência do revestimento à base do suporte, recorre-se ao mesmo procedimento mencionado anteriormente; a
colocação de malhas.

• Planeza

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
95/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

As características da planeza e preparação do suporte devem encontrar-se dentro das margens que permitem obter
uma correcta planeza do revestimento final mantendo as espessuras da aplicação da monomassa dentro dos limites
recomendáveis. A operação de nivelamento, que pode ser necessário realizar, em caso de não se cumprirem estas
condições, incluem:

– O enchimento de cavidades na parede de suporte juntas, esquinas, etc.

– O picado das juntas salientes, e ressaltos cuja espessura supere um terço da espessura do revestimento.

– Depois de a referida camada regularizadora ter alcançado um grau de endurecimento suficiente (ao fim de
uns 7 dias), em cujo caso o seu acabamento deverá ficar com uma rugosidade que permita uma correcta
aderência do revestimento, e devendo-se mesmo assim realizar o humedecimento da dita camada; ou
então,o reboco tirolês aplica-se com esta camada ainda fresca, para depois de ter alcançado um grau parcial
de endurecimento (o que se consegue ao fim de umas 24 horas), ainda suficiente para suportar o peso do
revestimento, o que também se pode conseguir com uma fixação apropriada.

– A realização das arestas e esquinas. As primeiras (ocasionalmente) reforçam-se com a colocação de perfis.

• Limpeza
O suporte deve estar limpo de qualquer produto que impeça ou dificulte a aderência da monomassa, como, por
exemplo: pó, musgo, salitre, óleos, pintura, revestimentos plásticos, esso, descofrantes ou hidrófugos de superfície,
etc. A limpeza do suporte, caso necessário, pode fazer-se com uma das seguintes técnicas:

– Limpeza mecânica com ferramenta (martelo) movido a ar ou manualmente.

– Limpeza com água a alta pressão, aproximadamente 40-80 bares. Jacto de areia, a areia deve estar húmida
para evitar o pó.

– Limpeza ou decapagem química com um ácido diluído que se espalha com trincha com o qual se ataca
ligeiramente a superfície do suporte e se criam rugosidades na mesma que facilitam a fixação do
revestimento.

• Grau de Humidade
O suporte não deve estar demasiado seco para evitar que exerça uma sucção excessiva sobre o material do
revestimento em estado fresco, o que poderia fazer perder parte da água do amassado, demasiado rapidamente.
Neste caso, os aglomerados (cimento e/ou cal) não podem desenvolver toda a sua capacidade como ligante,
comportando-se parte deles como material inerte. Por esta razão, o suporte deve ser previamente molhado e
esperar que absorva a água. No entanto, deve aplicar-se o revestimento sobre suportes saturados de água.

5.3.4.2. Juntas

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
96/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Os revestimentos em reboco tirolês devem obrigatoriamente interromper-se ao nível das juntas estruturais do
edifício. Além de respeitar as juntas estruturais, recomenda-se estabelecer juntas de trabalho ou de fraccionamento,
para facilitar a aplicação e eliminar as retomas do trabalho. A distância entre juntas de trabalho vem fixada pelo
comprimento do pano que pode ser aplicado de uma vez. Uma colocação e execução correcta das juntas facilita a
organização da obra e obtenção dos acabamentos desejados. A separação máxima recomendada entre juntas de
trabalho é a seguinte:

– Distância vertical entre juntas horizontais: 2,20 m


– Distância horizontal entre juntas verticais: 7m
• A realização das juntas entre suportes de materiais diferentes
– Mediante a colocação nas juntas de rede, que podem ser de poliester, ou de fibra de vidro tratada contra a
acção dos álcalis, e com uma resistência à tracção de 25 Kg/cm tal como se exige para os revestimentos
tradicionais com o que se melhora notavelmente a resistência à tracção do revestimento.

– As redes colocam-se sobre a zona de encontro entre os dois materiais mencionados, prologando-se o seu
comprimento uns 20 cm para ambos os lados da junta. A rede deve colocar-se centrada na espessura do
revestimento, nem demasiado próxima do suporte, nem demasiado perto da superfície do revestimento.

5.3.4.3. Condições ambientais


O revestimento deve colocar-se em condições ambientais adequadas. As temperaturas mais apropriadas para a
aplicação do revestimento estão compreendidas entre 5 e 30 º C medidos sobre o suporte. O revestimento não deve
aplicar-se com chuva, ou quando se preveja a sua ocorrência ao fim de poucas horas após a sua execução. Com
temperaturas acima destas margens ou nas condições mencionadas, deverão adoptar-se precauções especiais para a
protecção do revestimento durante a execução por meio de lonas, panos, a rega do suporte e do revestimento 24
horas depois da sua execução, para evitar em tempo quente ou com vento seco a secagem demasiado rápida do
revestimento, etc.

5.3.4.4. Acabamento
Os acabamentos da gota tirolesa conseguem-se projectando, com uma máquina de projectar ou pistola equipada com
um compressor, um salpicado do mesmo material sobre a primeira camada, quando esta estiver parcialmente
endurecida (normalmente após 2 ou 3 horas da sua execução), recebendo as diferentes denominantes em função da
espessura do produto projectado. Para se conseguir um aspecto uniforme deve manter-se constante a consistência da
pasta, a pressão do ar, a distância e o ângulo de projecção para evitar diferenças na estrutura do relevo com as
consequentes alterações de tonalidade.

5.3.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


A medição do reboco tirolês é obtida em metros quadrados de superfície realmente rebocada, incluindo alhetas ou
outros elementos de remate com paramentos e tectos. Desconta-se os buracos maiores de 3 m2.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
97/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

5.3.6. CRITÉRIOS DE MANUTENÇÃO


A manutenção do reboco tirolês é realizada de cinco em cinco anos. Quando existir alguma anomalia no reboco
terá que se levantar a superfície afectada e estudar a causa. Este estudo é realizado por um técnico competente, que
determinará a importância da anomalia e quais as reparações que se têm de efectuar. As reparações necessárias dos
rebocos que se encontram deteriorados ou afectados por obras têm de ser realizadas com os mesmos materiais
utilizados no revestimento original.

Artº5.4. BETONILHA QUEIMADA E ESQUARTEJADA EM PAVIMENTOS EXTERIORES E


INTERIORES
5.4.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se aos trabalhos de realização de revestimentos betonilha queimada e esquartejada em
pavimentos exteriores e interiores.

– Art.º – ....... – Execução de betonilha de enchimento/regularização ao traço 1:4 com 25mm de espessura,
devidamente desempenada em pavimentos planos.

– Art.º – ....... – Execução de betonilha com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 com 25mm de
espessura com acabamento queimado e esquartelado, em pavimento onde indicado, segundo mapa de
acabamentos.

– Art.º – ....... – Execução de betonilha com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 com 25mm de
espessura com acabamento queimado e esquartelado (com pendente), em pavimento onde indicado,
segundo mapa de acabamentos.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...................

5.4.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

• Ligantes:

– Cimentos:

Cimento Portland normal (que satisfaça a norma NP – 2064)


Cimento Branco
Cimento Natural

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
98/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

• Agregados:

Agregados grossos (retidos no peneiro 4,75 mm) - pouco usados em acabamentos


Areias (passam no peneiro 4,75 mm)

• Água

• Adjuvantes

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– preparação de bases de assentamento;

– aplicação de camadas de barramento;

– utilização de betonilha de regularização.

5.4.3. CONDIÇÕES GERAIS


Para a execução deste tipo de revestimentos tem necessariamente de se proceder a uma conveniente preparação
das bases de assentamento para que o revestimento que se vai aplicar satisfaça algumas condições essenciais.

5.4.4. REGRAS DE QUALIDADE A SATISFAZER PELAS BASES DE ASSENTAMENTO


Devido ao cuidado que tem de haver na execução das bases de assentamento existem critérios de qualidade
mínimos que têm de ser satisfeitos. Eles são os seguintes:

– devem-se encontrar planas, horizontais e à cota pretendida;

– apresentarem-se, em toda a sua área, uma superfície lisa sem depressões nem saliências;

– disporem de resistência, rigidez e dureza convenientes; encontrarem-se humidas no momento do


assentamento do revestimento;

– não serem susceptíveis de exporem os revestimentos nelas aplicados durante o periodo de vida útil, à
acção da humidade, sob qualquer forma;

Além destas condições, as bases de assentamento, podem apresentar qualidades de isolamento térmico ou acústico,
assegurar a estanquidade a sub-pressões de água, servir de barreira páravapor, etc. De seguida analisam-se os
critérios de qualidade.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
99/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

5.4.5. TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS


5.4.5.1. Cota do piso
A superfície da base de assentamento deve apresentar-se nivelada em toda a sua extensão. A tolerância máxima
admissível para o desnível entre a cota da superfície da base de assentamento e a cota de referência é de ± 5mm.

5.4.5.2. Horizontalidade
A base de assentamento deve ser perfeitamente horizontal, admitindo uma tolerância máxima para o declive de
0,1%.

5.4.5.3. Planeza
A base de assentamento deve ser plana, não devendo apresentar convexidades ou concavidades em toda a sua
extensão. A verificação desta característica efectua-se com o recurso a réguas rígidas apropriadas de diversos
comprimentos. Nos locais a analisar, a uma distância igual ou superior a 0,40 m das paredes, dispõe-se
sucessivamente cada uma das réguas em todas as direcções sobre a superfície da base de assentamento, registando-
se os valores máximos das flechas sob os respectivos bordos. Os valores máximos admissíveis são os seguintes:

– Régua rígida de 2 m ⇒ flecha de 5 mm

– Régua rígida de 1 m ⇒ flecha de 3 mm

– Régua rígida de 0,60 m ⇒ flecha de 2 mm

– Régua rígida de 0,20 m ⇒ flecha de 1 mm

A satisfação das exigências atrás referidas obriga à aplicação duma camada de barramento a executar com produtos
apropriados e de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes. Estes produtos deverão ser
fiscalizados pelo Laboratório Nacional de Eng. Civil.

5.4.5.4. Resistência mecânica


A base de assentamento de betão deve ser resistente e apresentar rigidez e dureza suficientes para assegurar a
indeformabilidade do revestimento do piso. Na sua execução deve-se utilizar um betão cuja resistência mecânica
aos 28 dias, de acordo com o estipulado no Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, permita classificá-lo
como pertencentes ás classes B25 e B5F. A espessura da base deverá ser uniforme.

Deve-se verificar, antes do assentamento do revestimento e antes de se proceder à aplicação de qualquer camada
de barramento, se existem vazios ou cavidades na massa do betão que possam dar origem a roturas sob a acção das
cargas de serviço. Os principais pontos críticos são os bordos e cantos, bem como aos pontos de passagem de
tubagens.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
100/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Tanto a base de assentamento como a camada de barramento deverão apresentar uma dureza superficial capaz de
resistir às cargas concentradas provenientes das condições normais de utilização, sem que o plano de colagem seja
afectado. A base de assentamento deverá apresentar, no mínimo, uma dureza de Brinell de 30.

5.4.5.5. Estabilidade dimensional


A base de assentamento requer uma estabilidade dimensional adequada para assim evitar possíveis fenómenos de
retracção ou de dilatação que provoquem fendilhação ou deformações susceptíveis de afectarem quer o
revestimento quer o respectivo plano de colagem. De forma a evitar estes possíveis deficiências deve-se:

– prever uma junta de dessolidarização com, pelo menos, 10 mm entre os bordos da base de assentamento e a
face das paredes ou dos elementos imergentes do compartimento a revestir;

– respeitar em toda a espessura do pavimento, incluindo o revestimento, as juntas de dilatação e de retracção


previstas na super estruturas do edifício;

– executar juntas suplementares de retracção no caso de pavimentos aquecidos e sempre que a superfície a
revestir seja superior a 40 m2 ( não devendo a relação dos lados dos painéis em que o compartimento a
revestir ficou subdividido ultrapassar a relação 1: 1,5 );

– criar juntas na separação de camadas de regularização com diferentes características de resiliência.

5.4.5.6. Condições relativas ao estado da superfície


A aplicação de revestimentos de piso resilientes realiza-se por colagem sobre a base de assentamento logo, deve
ter-se em conta o estado da superfície por questões não só de aderência da cola mas também pelas características
da cola a usar.

Assim a base de assentamento deve apresentar uma superfície lisa, isenta de ondulações e ligeiramente rugosa (sem
ser porosa). Para que estas condições sejam satisfatórias deverá proceder-se a um alisamento directo da superfície
ou à aplicação de uma massa de barramento adequada. Nas zonas de aderência entre tiras de revestimento as
superfícies devem-se encontrar limpas e isentas de grânulos soltos ou de poeiras.

5.4.5.7. Condições relativas ao teor de água


A base de assentamento e a massa de barramento devem encontrar-se, no momento de aplicação do revestimento,
humedecidas porque a aderência do ligante diminui com a diminuição do teor de humidade. O teor de água
máximo admissível da base de assentamento no momento de aplicação do revestimento é de 20%. (em relação ao
peso de material seco).

5.4.6. PREPARAÇÃO DAS BASES DE ASSENTAMENTO


A preparação dos pavimentos com vista a criar bases de assentamento para revestimentos de piso em betonilha,
tendo em conta as condições atrás referidas, faz-se segundo processos que dependem da natureza do pavimento e
do material da camada superficial que serve de suporte ao revestimento do piso. Imediatamente antes do

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
101/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

assentamento do revestimento do piso, a base de assentamento deve ser cuidadosamente limpa de todas as
matérias estranhas por varredura ou aspiração, sendo não sendo proibida a limpeza por lavagem com água.

5.4.6.1. Preparação de pavimentos de betão


Os pavimentos de betão necessitam, antes de receberem os revestimentos, de uma regularização. Essa
regularização pode ser obtida, quer na operação de betonagem do pavimento quer posteriormente, através da
execução de uma betonilha de cimento ou do alisamento por desgaste, com discos abrasivos, da superfície do
betão. Quando a betonilha de regularização não se apresente como uma superfície suficientemente lisa deve
executar-se uma camada com recurso a uma massa de barramento que se encontra homologada para o fim em
vista. O assentamento do revestimento só deverá processar-se após secagem conveniente da camada de
barramento, em geral cerca de 24 horas, e é precedido da varredura ou aspiração de matérias estranhas.

Em pavimentos assentes sobre o terreno ou sobre locais onde se produzam quantidades elevadas de vapor de água
é necessário estabelecer uma barreira impermeável que impeça o acesso ascendente da humidade ou vapor de água.
A impermeabilização que protege esse revestimento pode ser constituída por uma folha de polietileno com 0,20
mm de espessura mínima ou por um conjunto de duas telas betuminosas com uma massa total de 4 kg/m2. Os
remates destes revestimentos com paredes e outros elementos de construção emergentes deverão ser executados de
forma a evitar o acesso da humidade ao plano de colagem do revestimento de piso.

5.4.7. CONTROLO DE EXECUÇÃO


O trabalho é considerado insatisfatório se:

– apresentar textura não uniforme;

– variação superior a 3mm de altura no pavimento;

– existência de roturas, pregas ou bolsas de ar a menos de 1 m de distância;

– se as juntas não coincidirem.

5.4.8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


Todas as medições relativas aos diferentes trabalhos executados e materiais utilizados deverão ser individualizadas e
discriminadas em rubricas próprias. Sempre que possível, a discriminação deve envolver uma referência às peças
desenhadas do projecto. A medição será realizada em m2 e serão efectuadas separadamente de acordo com as
características das superfícies (horizontais ou inclinadas, curvas ou rectas). A medição será determinada a partir das
cotas de limpeza das superfícies à vista incluindo as áreas correspondentes aos enxaldos e aos vãos das paredes.

Quando os revestimentos não forem horizontais ou planos, as medições irão ser realizadas de acordo com as
dimensões efectivas. As áreas correspondentes a pilares, colunas, chaminés e outros elementos ou correspondentes
a aberturas (passagem de condutas e canalizações) só serão deduzidas quando cada elemento possuir uma área de
pavimento superior a 0,25 m2. A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos,

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
102/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

nomeadamente fornecimento de materiais, transporte, preparação, carga, colocação em obra, compactação e cura,
quando for caso. A medição não engloba os revestimentos dos pisos térreos.

5.4.9. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa. Devem ser aplicados os equipamentos de
protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde e Segurança.

CAPÍTULO 6. COBERTURA E TECTOS FALSOS

Artº6.1. COBERTURA INCLINADA EM CHAPA METÁLICA


6.1.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de coberturas inclinadas em chapas metálicas, correspondente
aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de cobertura executada com chapa de liga metálica de aluminio
zinco e silicone (Zincalume) com perfil do tipo Inverted Box Rib (IBR), com espessura de 0,58mm –
ISQ300 com acabamento “CHROMADEK”, na face exterior revestimento protectivo na face interior
colocados de acordo com as instruções do fabricante e com todos componentes e acessórios
correspondentes com as medidas e detalhes em desenhos, assente sobre a estrutura de cobertura (medido
separadamente).

– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de rufos contra as empenas em material e perfil recomendado
pelo fabricante do tipo de chapas de cobertura, incluindo todos elementos de montagem e acabamentos
necessários. Para a sua aplicação, consultar a fiscalização.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

6.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– Chapa de liga metálica aluminio zinco e silicone (Zincalume);

– pregos, parafusos, ganchos ou outros elementos de fixação;

– tábuas de madeira para remates ou para assegurar a movimentação dos operários na obra;

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
103/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cujas características deverão ser
conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ..............

6.1.3. CONDIÇÕES GERAIS


6.1.3.1. Inclinação
Nas coberturas de chapa de metálica onduladas deve-se prever uma inclinação mínima de 7 a 15 graus (9 a 27%).

6.1.3.2. Montagem das telhas


As chapas devem ser instaladas obedecendo a um sentido de montagem que vai contra o sentido dos ventos
predominantes; em coberturas de duas águas devem-se fazer as 2 montagens ao mesmo tempo para que as
ondulações cheguem iguais na linha de cumeeira. A cumeeira é usada como referência para se manter o
alinhamento das ondas. A montagem deve ser iniciada sempre do beiral para a cumeeira. Quando houver
sobreposição de quatro chapas (2 fiadas e 2 fileiras), é preciso que o canto das 2 chapas intermédias seja cortado
para que não haja sobreposição de quatro espessuras e portanto se crie a possibilidade de formação de frestas.
Como forma de evitar estas sobreposições pode usar-se metade de uma placa para iniciar a segunda fiada. Os
apoios das coberturas devem ter uma largura mínima de 40 mm no caso de apoios metálicos e 65 mm no caso de
apoios em madeira. A superfície de contacto dos apoios deve ser perfeitamente lisa e paralela à telha para se evitar
apoio em aresta.

• Cuidados especiais
Quando existirem grandes inclinações deve prever-se amarração das chapas, que devem ser presas com um fio de
cobre, evitando deslizamentos. Em áreas de muito vento, as peças também devem receber um tipo de amarração
especial, feito com fio de arame galvanizado reforçando o tradicional encaixe nas ripas. Qualquer que seja o
material usado na amarração, revisões e manutenção periódicas são obrigatórias. No caso de beirais aparentes em
locais de intensa circulação de ar, é recomendável fazer um forro para que o vento não entre por baixo das peças,
levantando-as, mesmo que elas disponham de uma ligação especial.

6.1.3.3. Corte
Antes de se iniciar o corte deve-se verificar as medidas. Em seguida deve marcar-se a chapa pelo sítio onde se
pretende fazer o corte. O corte deve ser efectuado com ferramentas adequadas (as lâminas podem ser lubrificadas
com querosene) que provoquem o menor desprendimento de poeira fina para o meio ambiente. Pequenos cortes
nas pontas podem ser feitos com turquês ou serrote. Nas operações de corte, o operador deve usar os
equipamentos de protecção necessários na execução desses trabalhos – máscara e óculos de protecção – para não

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
104/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

inalar a poeira proveniente do corte, principalmente quando este for feito com ferramenta eléctrica de alta
rotatividade. Deste modo pode controlar-se o risco de inalação de substâncias nocivas.

6.1.3.4. Fixações e vedação


Após certificado o alinhamento das chapas, passa-se à fase de fixação. Deve-se aplicar a fixação alinhada (Fig. 2)
em todas as ondas (cristas) das primeiras fiadas e nas sobreposições. Para os apoios intermédios pregar a cada duas
ondas (alternadas) formando uma diagonal (Fig. 3). A fixação deve atravessar as placas no topo das ondas. As
chapas são fixadas com pregos, parafusos auto roscantes ou ganchos. O furo deve ser feito, no mínimo, a 5 cm da
borda da chapa ou da peça complementar, e com diâmetro ligeiramente maior do que os elementos de fixação para
permitir a dilatação do material. Na fixação deve evitar-se o aperto excessivo dos parafusos contra as telhas; a
pressão exercida deve ser a suficiente para a vedação, permitindo a dilatação. Os furos para fixação podem ser
feitos com furadeiras manuais ou eléctricas. Para a vedação dos elementos de fixação pode utilizar-se um conjunto
de vedação elástica (Fig. 4) que é composto por uma arruela metálica e outra elástica que irá penetrar no orifício
fazendo a vedação. Outra hipótese será a utilização de uma massa de vedação.

6.1.3.5. Remates
Existem duas formas de fazer os remates laterais. Pode-se aplicar uma tábua de madeira e fixar as cumeeiras (Fig.
5), pregando de forma alinhada. Como alternativa pode fixar-se a Fig 2 Fig 3 Fig 4 última onda numa tábua de
madeira (Fig. 6). Nos remates junto às empenas (Fig. 7) deve fazer-se o acabamento com um rufo e contra-rufo em
chapa metálica. Nos encontros com paredes (Fig. 8) deve usar-se um remate de pendente e fazer o contra-rufo em
chapa metálica. O remate deve ser pregado em todas as ondas.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
105/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.1.3.6. Transporte das chapas na obra


As chapas devem ser içadas no sentido do comprimento para evitar a flexão no sentido da largura. Devem ser
suspensas uma a uma O nó deve ser feito acima do centro de gravidade de modo a evitar o seu tombamento. O
transporte das chapas nas obras deve ser feito de acordo com as especificações do fabricante.

6.1.3.7. Armazenamento
O armazenamento deve ser feito em local plano e firme, apoiando-se as chapas em calços de madeira. Deve-se
dispor as telhas em pilhas ou carreiras. Cada pilha de chapas armazenadas deve conter apenas chapas do mesmo
comprimento, não devendo ser colocados outros materiais sobre as mesmas. As telhas devem ser colocadas
alternando-as cerca de 5 cm no comprimento.

6.1.3.8. MANUTENÇÃO
• LIMPEZA
A limpeza deve ser feita com uso de água corrente, utilizando para o efeito um jacto de água com baixa pressão.
Deve utilizar-se uma esponja ou pano macio e nunca escova de aço.

Para facilitar pode usar-se água sanitária na proporção de 20% do volume de água a ser utilizado.

6.1.4. MEDIÇÕES
As medições dos revestimentos de coberturas inclinadas com chapas de de liga metálica devem ser efectuadas de
modo a serem individualizadas em rúbricas próprias, atendendo à forma, à natureza dos materiais constituintes,
dimensões das peças de revestimento; métodos de assentamento e condições de execução. Devem traduzir a
verdadeira grandeza das dimensões dos elementos, podendo ser obtidas a partir do projecto ou directamente na
obra. A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos nomeadamente fornecimento de
materiais e acessórios. Os elementos especiais de cobertura como chaminés, ventiladores, respiros, etc., poderão, se
necessário, serem medidos em separado. As deduções relativas a áreas correspondentes à intersecção de outros
elementos (chaminés, ventilações,...) só serão consideradas quando superiores a 1m2. As medidas para o cálculo das
medições serão obtidas segundo formas geométricas simples.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
106/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.1.5. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução de tarefas em coberturas devem estar protegidos, no desempenho das
suas funções, dos riscos inerentes às mesmas. No que diz respeito à segurança, deve fazer-se um planeamento
prévio do trabalho a realizar, devendo verificar-se os seguintes itens:

– Estado e resistência da chapa;

– Materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos;

– Definição do trajecto sobre a cobertura visando um deslocamento racional, distante de rede eléctrica ou
áreas sujeitas a gases vapores e poeiras;

– Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação das chapas

– Necessidade de montagem de passarelas, escadas, guarda-corpos ou outras estruturas sobre o telhado para
facilitar a manutenção de telhas e para permitir a movimentação dos operários, uma vez que se devem
impedir as cargas concentradas directamente sobra as telhas;

– Definição dos locais para instalação do cabo-guia de aço para possibilitar uso do cinto de segurança
conforme exigência do Ministério do Trabalho;

– Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores;

Quanto a equipamentos a usar pelos operários, distinguem-se:

– Sapato de segurança com sola antiderrapante;

– Óculos de segurança com protecção lateral;

– Capacete de segurança com jugular;

– Cinto de segurança tipo pára-quedista, conectado a um cabo ou trilho de aço por meio de dispositivos que
possibilitem fácil movimentação sobre toda a área de trabalho;

– Luva de raspa;

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
107/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Artº6.2. ESTRUTURA DE COBERTURA EM MADEIRA


6.2.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de estruturas de coberturas em madeira, correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de madres em madeira de pinho (Pinus pinaster Ait.) da classe
de resistência C18 com constituída de barrotes de secção transversal (150 x 50) mm, incluindo todos os
elementos para sua fixação, amarração das madres, e tratamento contra alterações biológicas. (ver desenhos
de estrutura).

– Art.º – ....... – Fornecimento e assentamento de ripas em madeira de pinho (Pinus pinaster Ait.) da classe de
resistência C18 com constituída de barrotes de secção transversal (50 x 50) mm para fixação da chapa de
cobertura, incluindo todos os elementos para sua fixação, amarração das madres, e tratamento contra
alterações biológicas. (ver desenhos de estrutura).

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

6.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– ................

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ...............

6.2.3. GENERALIDADES
As estruturas de madeira devem ser realizadas de forma a respeitarem os princípios adoptados no projecto. Os
materiais a utilizar na obra devem ser aplicados, usados ou fixados de forma a desempenharem de modo adequado
as funções para as quais foram projectados.

As dimensões das secções são as constantes no projecto; essas dimensões referem-se a madeira com um teor em
água de 20% ou 15% para madeiras fabricadas industrialmente e para as madeiras do tipo lamelada-colada.

A tolerância para as dimensões transversais são:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
108/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– madeira falquejada: ±5%

– madeira serrada:

±5mm para todas as dimensões superiores a 50 mm

±3mm para todas as dimensões inferiores ou iguais a 50 mm

– madeira lamelada-colada

espessura: ±2 / 5 mm

valores limitados a ±2mm nas partes em contacto com outros elementos da obra

alturas:±2% (nunca superior a 10 mm)

As tolerâncias das dimensões longitudinais são:

– ±8 mm para peças até 6 m

– ±10 mm para peças de comprimento superior.

O posicionamento das peças deve respeitar o previsto no projecto; a tolerância de desvio dos eixos das peças
relativamente ao especificado é de ±20 mm. No caso de sistemas triangulares a tolerância está limitada a ±10 mm.

A qualidade da mão-de-obra no fabrico, na preparação e na colocação em obra dos materiais deve estar de acordo
com as regras da arte.

6.2.4. MATERIAIS
A deformação medida a meio vão deve ser, para montantes e vigas com o risco de encurvadura e para elementos
de estruturas reticuladas, limitada a 1/500 do comprimento, para elementos de madeira lamelada-colada ou a 1/300
do comprimento, para elementos de madeira maciça.

Nota: As limitações impostas para o empeno em arco em muitos sistemas de classificação de madeira ou madeira
para estruturas não são aceitáveis na selecção do material para estes elementos e portanto deverá ter-se em especial
atenção a sua rectidão.

A madeira e seus derivados, assim como os elementos estruturais, não deverão, em princípio, ser
desnecessariamente expostos a condições climáticas mais do que as previstas para a estrutura concluída.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
109/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Antes da aplicação, a madeira deverá, em princípio, ser seca até teor de água tão próximo quanto possível do
correspondente ao equilíbrio nas condições ambientes a que a estrutura ficará sujeita. Se os efeitos da retracção
forem considerados insignificantes, ou caso se possa proceder à substituição do elemento com um grau de
degradação inaceitável, poderão admitir-se teores de água mais elevados no decurso da construção, com a condição
de que esteja assegurada a possibilidade de a madeira secar até atingir o teor em água desejado.

6.2.5. LIGAÇÕES
6.2.5.1. Ligações coladas
É conveniente assegurar a compatibilidade da madeira com o tipo de cola a utilizar.

Os lotes de cola devem referir a data do seu fabrico, da sua entrega e o prazo de validade; se este já tiver expirado,
o lote deve ser recusado.

Deverão ser respeitadas as recomendações do fabricante de cola relativamente à sua proporção, às condições
ambientes para a aplicação e a cura, ao teor de água da madeira e a todos os factores que intervêm na utilização
correcta da cola. É proibido incorporar produtos ou substâncias, inertes ou não, não previstos, e misturar colas de
tipos e/ou marcas diferentes.

O teor em água das madeiras a colar deve ser homogéneo, podendo a variação nesse teor entre as peças tomar
valores até 5%. A temperatura das peças de madeira deve ser conveniente e compatível com a cola utilizada.

Para as colas que necessitam de um período de tempo após a sua aplicação para atingir a resistência plena, a
aplicação de esforços sobre as ligações deverá, em princípio, ser evitada durante aquele período.

Quando a resistência da ligação é tida em conta na verificação de segurança aos estados limites últimos, a execução
das ligações deverá, em princípio, ser submetida a um controlo de qualidade destinado a assegurar que a ligação se
encontra conforme as especificações técnicas aplicáveis, no que respeita à qualidade e à fiabilidade.

6.2.5.2. Ligações por encaixe


As mortagens, chanfraduras, etc. das peças devem apresentar entalhes com dimensões iguais às das espigas e topos
das peças com que vão unir.

As cavilhas devem ser feitas de madeira dura e seca (teor em água de cerca de (15%) sem nós, para que a sua
durabilidade seja assegurada. Os seus comprimentos devem ser tais que permitam que cada peça seja atravessada
em 3 a 5 cm.

6.2.5.3. Ligações por justaposição


O descaio, as fendas, os nós e outros defeitos na zona das ligações devem ser limitadas por forma a que a
capacidade resistente das ligações não seja reduzida.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
110/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.2.5.4. Ligações aparafusadas


O comprimento de um parafuso não deve exceder 16 vezes o seu diâmetro quando é solicitado ao corte –
comprimentos superiores são admitidos desde que sejam limitadas as cargas admissíveis.

Os parafusos que asseguram a transmissão de forças são montadas com anilhas ou placas metálicas, que devem ser
aplicados sobre todas as cabeças e sob todas as porcas dos parafusos, conformes com normas cujo âmbito de
aplicação seja adequado – p.e.: NF E 27682; estes elementos devem apoiar-se na madeira em toda a sua superfície,
devendo, no mínimo ter as seguintes dimensões mínimas:

diâmetro das anilhas 3d

lado das placas metálicas 3d

espessura 0,3d

em que d é o diâmetro do parafuso.

O diâmetro dos furos para os parafusos deverá ser igual ao diâmetro nominal do parafuso adicionado de:

2 mm, no caso de ligações tradicionais em que os parafusos apenas asseguram a imobilidade das
peças ligadas

1 mm, no caso de os parafusos assegurarem a transmissão de esforços

0 mm ou no máximo 2 mm no caso de placas metálicas

0 mm, no caso de estruturas triangulares aparafusadas.

A utilização de parafusos de enroscar de diâmetro superior a 5 mm implica a pré-furação, a qual deverá, em


princípio, ser executada de acordo com as seguintes condições:

– o furo de guia para a espiga deverá, em princípio, ter o mesmo diâmetro desta e uma profundidade igual ao
comprimento do liso da espiga.

O furo de guia para a parte roscada deverá, em princípio, ter um diâmetro da ordem dos 70% do diâmetro da
espiga.

Os parafusos de porca e os parafusos de enroscar deverão, em princípio, ser aproveitados de forma a que os
elementos fiquem perfeitamente ajustados entre si e, caso seja necessário para assegurar a adequada capacidade
resistente e de rigidez da estrutura, reapertados após os elementos terem atingido o teor de água de equilíbrio.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
111/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.2.5.5. Ligações pregadas


Salvo especificação em contrário, os pregos deverão, em princípio, ser introduzidos perpendicularmente ao fio da
madeira e de tal modo a que a superfície das suas cabeças fique nivelada com a superfície da madeira.

Salvo especificação em contrário, a pregagem inclinada deverá, em princípio, ser executada por forma a que a
distância da cabeça dos pregos ao bordo carregado seja pelo menos 10 vezes superior ao diâmetro do prego,
conforme a ilustração seguinte:

Os pregos devem ser dispostos alternadamente de um e outro lado da linha divisória, de modo a que dois pregos
sucessivos não estejam na mesma fibra de madeira.

O afastamento, em relação à linha referida deve ser, no máximo, igual a 1 diâmetro.

Para madeiras de árvores folhudas secas, podem ser executados furos de pré-furação para os pregos de diâmetros
inferiores aos destes (aproximadamente 0.8d) para pregos de diâmetro superior a 6 mm.

No caso de pregagem dupla, o alinhamento duma face deve estar desfasado do da outra de um valor, no mínimo,
de 2 diâmetros.

6.2.5.6. Ligações por brochas


As brochas devem estar colocadas alternadamente de um e outro lado das linhas divisórias, devendo o afastamento
ser, no máximo, 1d.

As brochas são introduzidas por acção de um martelo em furos de pré-furação de diâmetro inferior ao das brochas
em 0.5 mm. Estas ligações devem se fixas por parafusos. Os parafusos podem ser tomados em conta, para efeitos
ligantes, se são introduzidos do mesmo modo que as brochas.

6.2.5.7. Ligações por tira-fundo


A disposição dos tira-fundo segue as mesmas regras indicadas para os parafusos. Os tira-fundo são introduzidos
em furos de pré-furação de diâmetro igual a:

– profundidade da rosca sobre a abertura da mesma

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
112/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– diâmetro do tira-fundo sobre o da sua cabeça

– 0,7 vezes o diâmetro do tira-fundo.

Os tira-fundo são aparafusados e não introduzidos por acção de um martelo.

6.2.5.8. Uniões com chavetas


O basculamento das chaveta deve ser impedido, para isso, cada chaveta deve ser complementada com pelo menos
dois parafusos

6.2.5.9. Uniões com cavilhas tronco-cónicas


A profundidade de alojamento deve ser superior à da penetração da cavilha, de modo a permitir o contacto das
peças a unir. O diâmetro mínimo de uma cavilha é de 6 mm; a tolerância do diâmetro da cavilha é de ±0.1 mm e os
furos de pré-furação deverão ter um diâmetro inferior ao da cavilha.

6.2.5.10. Uniões com aros


A profundidade de alojamento deve ser superior em 2 mm, no máximo, à da penetração do aro.

6.2.5.11. Uniões aparafusadas com grampos


Um macaco ou uma prensa é indispensável para fazer a penetração correcta do grampo – não devem ser utilizados
em zonas com nós.

6.2.6. COLOCAÇÃO EM OBRA


Devem ser evitados esforços adicionais em relação aos quais os elementos foram dimensionados; para isso as
condições de apoio ou dispositivos de carga, nas operações de armazenamento, de transporte e de colocação em
obra, devem ser convenientemente estabelecidos, projectados e estudados. Se a estrutura for carregada ou apoiada
de modo diverso do que se verificará na estrutura concluída, deverá, em princípio, provar-se que tal é aceitável,
devendo ainda tomar-se em consideração o possível efeito dinâmico destas acções.

6.2.6.1. Transporte
Para além do já referido, existem casos particulares, como o de elementos de madeira ligados por conectores
metálicos, em que devem ser tomados cuidados adicionais com o transporte desses elementos: posição (vertical,
neste caso) e condições de acomodamento e apoio adequadas para que as ligações não se detiorem, e não seja
comprometida a capacidade resistente.

6.2.6.2. Armazenamento
Devem ser postas em prática as condições especificados nos planos de execução, referentes à manutenção dos

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
113/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

materiais. Em relação ao ambiente de armazenamento, é indispensável que os elementos de madeira sejam


protegidos da acção do sol. Desde que devidamente protegidos das intempéries, é aconselhável a verificação de
possibilidade de livre circulação de ar.

6.2.6.3. Montagem
A montagem deverá, em princípio, ser executada por forma a evitar esforços adicionais não previstos. Os
elementos torcidos, fendidos ou não permitindo ligações devidamente ajustadas, deverão, em princípio, ser
substituídos.

As escoras de apoio são chumbadas devendo ser constituídas em material durável; devem ser dispostas de modo a
que seja possível um eventual revestimento com argamassa.

Os aparelhos de apoio em obras correntes, onde a maior dimensão não ultrapassa 60m, estão sujeitos às tolerâncias
seguintes no que se refere à sua posição:

– traves + / -1 cm

– diedro + / -1.5 cm

– alcance + / -2 cm

– nível + / -2 cm

Os chumbadouros à pistola são admissíveis, apenas, para fixação provisória, a não ser para elementos em aço.
Neste caso, a espessura do metal sobre o qual é efectuado o chumbadouro é, no mínimo, de 5 mm.

O uso da pistola é proibido em elementos de alvenaria de corpos côncavos.

Os dispositivos necessários de estabilidade ou de contraventamento provisórios, são mantidos até que:

– esteja concluída a colocação de todos os contraventamentos definitivos;

– esteja concluída a execução das estacas de estabilidade e as argamassas do chumbadouro tenha atingido
resistência suficiente.

No caso, por exemplo, de estruturas em arco ou de pórticos, deverá, em princípio, ter-se um cuidado especial a fim
de evitar deformações durante a elevação da posição horizontal à posição vertical.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
114/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.2.7. PROTECÇÃO DA MADEIRA E DOS ELEMENTOS DA OBRA


6.2.7.1. Preservação contra alterações biológicas
A durabilidade da madeira é essencial para um conveniente desempenho resistente e estrutural, daí que seja
necessário tomar algumas precauções para prevenir situações de ataque do lytus em madeiras folhudas, do
capricórnio em madeiras resinosas, e em madeiras que contenham mais de 10% em volume de alburno.

Também, as peças em contacto ou encastradas na alvenaria, ou em contacto com o sol ou expostas directamente à
humidade, devem ser alvo de tratamento sistemático.

6.2.7.2. Produtos de preservação


Os produtos de preservação são produtos fungicidas insecticidas, preventivos ou curativos, activos nas doses
utilizadas.

6.2.7.3. Aplicação dos produtos


Existem vários métodos de aplicação dos produtos de protecção, como: humedecimento osmótico,
humedecimento rápido, aspersão por passagem da madeira num túnel de aspersão ou o tratamento em autoclave.

6.2.7.4. Partes entalhadas


Se madeira já tratada for sujeita a entalhes, as partes entalhadas devem ser novamente tratadas.

6.2.7.5. Protecção contra as térmitas


Indicações sobre as térmitas e protecção contra os seus ataques constam em documentação específica – p.e., NF X
40-501.

6.2.7.6. Protecção hidrófuga


As ferragens, cunhas de ancoragem não devem deixar que ocorra penetração de água entre a madeira e o metal. No
caso onde há risco prolongado de exposição à água, elas devem permitir uma evacuação rápida e completa da
mesma.

6.2.7.7. Protecção hidrófuga das extremidades das peças


É necessário prever protecção hidrófuga em fibras de topo das peças que estão expostas a intempéries. Se a
conservação deste produto não é possível, ele deve ser durável.

6.2.7.8. Comportamento ao fogo e protecção ignifuga


• Reacção ao fogo
A protecção contra o fogo não é obrigatória, a não ser em casos em que a regulamentação prescreve uma
classificação de reacção ao fogo M.1 ou M.2.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
115/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

• Resistência ao fogo
É admissível uma destruição rápida de 0.7 mm por minuto em profundidade para madeiras correntemente
utilizadas.

6.2.7.9. Protecção dos elementos metálicos


• Ferramentas, ferragens e elementos em aço
Estes elementos devem ser protegidos, antes de utilizados ou colocados, contra a corrosão em toda as suas
superfícies, por uma demão de pintura inibidora da corrosão segundo regras específicas (como as constantes na
DTU nº 59.1 «Travaux de peinturage»). Não deve haver descontinuidade da protecção, e as partes postas a
descoberto durante o fabrico ou durante o levantamento das peças devem estar revestidas com a mesma pintura.

• Protecção dos órgãos de ligação


Os pregos, parafusos e outros elemento metálicos expostos directamente às intempéries devem ser protegidos da
corrosão, a não ser que sejam inoxidáveis.

Para as cabeças dos parafusos e dos tira-fundo, a protecção deve ser assegurada por um produto anti-ferrugem
primário, completado, eventualmente, com uma demão de pintura de acabamento, ou uma protecção equivalente.

A cabeça dos pregos devem ser protegidos por duas camadas de verniz incolor.

6.2.8. CONTROLO
6.2.8.1. Generalidades
Deverá, em princípio, existir um plano de controlo compreendendo:

– controlo de fabrico e de colocação em obra;

– controlo da estrutura concluída.

6.2.8.2. Controlo de fabrico e de colocação em obra


Este controlo deverá, em princípio, incluir:

– ensaios preliminares (por exemplo, ensaios de verificação da adequação dos materiais e dos processos de
fabrico);

– verificação dos materiais e sua verificação, tais como:

– para madeira e derivados de madeiras: espécie, classe de qualidade, marcação, tratamento e teor de água;

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
116/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– para estruturas coladas: tipo de cola, processo de fabrico e qualidade de colagem;

– para ligadores: tipo e protecção contra a corrosão;

– transporte, armazenamento e movimentação no estaleiro;

– verificação do rigor das dimensões e da forma;

– verificação da montagem e da colocação em obra;

– verificação de pormenores construtivos, tais como:-número de pregos, parafusos de porca, etc.;

– dimensões dos furos e precisão da pré-furação;

– espaçamentos e distâncias dos ligadores aos topos e aos lados;

– fendas da madeira;

– verificação final do resultado das operações de fabrico, por exemplo, através da inspecção visual ou de
ensaios de carga.

6.2.8.3. Controlo da estrutura concluída


Caso não esteja assegurado a longo prazo o respeito pelos pressupostos fundamentais do projecto, deverá, em
princípio, ser elaborado um programa de controlo especificando as medidas a seguir (inspecção, conservação) no
decurso da exploração da estrutura.

Todas as informações necessárias à exploração e à conservação da estrutura deverão, em princípio, ser fornecidas a
quem assumir a responsabilidade da estrutura.

6.2.9. REGRAS PARTICULARES PARA DIAFRAGMAS


6.2.9.1. Diafragmas em pavimentos e coberturas
Análises simplificadas correntemente utilizadas no dimensionamento, na verificação de segurança ao estado limite
último, e na definição do espaçamento de pregagem neste tipo de elementos, pressupõem que no caso de placas
não suportadas por vigas, estas se encontram ligadas entre si, por exemplo, por meio de ripas tal como na figura
abaixo. Deverão, em princípio, ser empregues pregos torcidos ou com incisões anelares ou parafusos de enroscar,
com um espaçamento máximo entre ligadores, ao longo dos bordos da placa de 150 mm. Para outras situações o
espaçamento máximo deverá, em princípio, ser de 300 mm.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
117/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Legenda: exemplos de uma ligação entre placas não suportadas por vigas. As placas são pregadas a ripas, as quais

são por sua vez pregadas (pregagem inclinada) às vigas.

6.2.9.2. Diafragmas em paredes


O espaçamento máximo entre ligadores ao longo dos bordos das placas deverá, em princípio, ser de 150 mm, para
o caso de pregos, e de 200 mm, para o caso de parafusos de enroscar.

Para outras situações o espaçamento máximo deverá, em princípio, ser de 300 mm.

Em que:

1 – Espaçamento máximo entre pregos de 300 mm na zona de montantes intermédios

2 – Bordos da placa

3 – Espaçamento máximo entre pregos de 150 mm

6.2.10. REGRAS PARTICULARES PARA ASNAS COM CHAPAS METÁLICAS DENTADAS


6.2.10.1. Fabrico
As asnas deverão, em princípio, ser fabricados com o disposto no projecto prEN1059 Timber structures –
production requiremnts for fabricated trusses using punched metal plate fastener.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
118/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.2.10.2. Colocação em obra


As asnas deverão, em princípio, ser inspeccionadas antes da fixação, do contraventamento definitivo, de modo a
verificar a existência de eventuais desvios quer no plano horizontal quer no plano vertical.

Aquando do fabrico das asnas, os eventuais empenos dos seus elementos constituintes deverão, em princípio, estar
de acordo com os limites estabelecidos no projecto prEN1059. No entanto, caso os membros que tenham sofrido
empenos entre a fase de fabrico e de colocação em obra, possam ser desempenados e assim mantidos, sem danos
para a madeira ou para as ligações, então a asna em questão pode ser considerada como apta para a utilização
prevista.

Após a colocação em obra pode admitir-se um empeno em arco inferior ou igual a 10 mm em qualquer elemento
da obra, desde que seja assegurada a sua fixação à estrutura de cobertura de modo a evitar o agravamento daquele
empeno.

O desvio máximo em relação ao plano vertical não deverá, em princípio, exceder 10+5 (H-1) [mm], com um
máximo de 25 mm, onde H representa a altura total da asna, em metros

6.2.11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As medições de estruturas de madeira devem ser agrupadas em rubricas distintas, como: estruturas de paredes ou
divisórias, estruturas de pavimentos, estruturas de coberturas, etc.

No caso geral devem seguir-se as seguintes regras:

– Os perfis são medidos em m, com indicação da dimensão das respectivas secções;

– Os perfis com diferentes secções são medidos em rubricas separadas;

– Sempre que necessário, os perfis com comprimentos diferentes podem ser medidos em rubricas separadas.

– As peças com outro formato poderão ser medidas à unidade (un) ou em m3.

As estruturas complexas, nomeadamente as asnas, as estruturas formadas por elementos curvos ou de momento de
inércia variável e as estruturas laminadas poderão ser medidas à unidade (un) ou em m3, consoante o critério do
medidor, desde que convenientemente expresso.

As estruturas de pavimentos podem ser medidas em m2, com medidas iguais à do respectivo revestimento.

Nas estruturas de coberturas, as fileiras, rincões, madres e varas são medidas em m. as ripas devem medir-se em m2
de vertente.

A determinação das medidas para o cálculo das medições obedece ao seguinte:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
119/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– As medidas a considerar, qualquer que seja a unidade de medição são as do limpo da peça, adoptando
sempre as suas maiores dimensões.

– Não se deduzem os entalhes e furos.

6.2.12. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº6.3. TECTO FALSO EM CHAPA DE CONTRAPLACADO


6.3.1. ÂMBITO
Esta especificação aplica-se à execução dos trabalhos de tecto falso em chapa de contraplacado sobre estrutura em
madeira, correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de tecto falso em chapa de contraplacado de 5,0mm assente em
madeiramento de suporte. O preço inclui malha estrutural apropriada, fixação e remate das placas conforme
recomendações do fabricante

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

6.3.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– ................

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ...............

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
120/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.3.3. GENERALIDADES
As estruturas de madeira devem ser realizadas de forma a respeitarem os princípios adoptados no artigo anterior
''ESTRUTURA DE COBERTURA EM MADEIRA''. Os materiais a utilizar na obra devem ser aplicados, usados
ou fixados de forma a desempenharem de modo adequado as funções para as quais foram projectados.

6.3.3.1. Os trabalhos e materiais a serem terão as seguintes condições especificas:

– As chapas a empregar serão de 5mm de espessura, deverão obedecar as dimensões indicadas no projecto.

– As chapas serão de boa qualidade, sem quebas, fissuras e defeitos na geometria e acabamento.

– A fixação da chapa ao madeiramento de suporte será feita usando parafusos e anilhas cónicas, com um
espaçamento não superior a 0,60m.

– O madeiramento será de pinho de primeira qualidade com as secções indicadas nos pormenores e terá as
características e qualidade expressas no artigo referente a “Madeira para uso estrutural”

– Uma amostra do contraplacado deve ser fornecida a fiscalização para aprovação prévia.

– Os produtos das remoções que a fiscalização considerar aproveitáveis serão pertença do dono da obra,
competindo ao adjudicatário o seu acondicionamento e o transportes para o local a indicar pela fiscalização.

– As remoções deverão ser executadas cuidadosamente empregando-se ferramentas e métodos mais


adequados, tendo em vista evitar danos ou acidentes.

6.3.4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As medições de tecto falso em chapa de contraplacado podem serão em m2.

Nas estruturas do tecto falso , as fileiras, rincões, madres e varas são medidas em m. as ripas devem medir-se em
m2 de vertente.

6.3.5. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
121/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Artº6.4. MADEIRA PARA USO EM ESTRUTURAS


6.4.1. ÂMBITO
Esta especificação refere-se à madeira a utilizar em estruturas, e pretende descrever o material, fornecendo
informações relativas à designação, às dimensões, às propriedades mecânicas, físicas e de durabilidade, ao seu
tratamento preservador e à protecção dos ligadores contra a corrosão.

6.4.2. ESPECIFICAÇÕES GERAIS


A madeira para utilização estrutural deve obedecer às condições técnicas gerais relativas a materiais e elementos de
construção e ainda aos seguintes documentos específicos que lhe são aplicáveis:

– NP EN 335-1 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados. Definição das classes de risco de ataque
biológico – Parte 1: Generalidades;

– NP EN 335-2 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados. Definição das classes de risco de ataque
biológico – Parte 2: Aplicação à madeira maciça;

– NP EN 335-3 - Durabilidade da madeira e de produtos derivados. Definição das classes de risco de ataque
biológico – Parte 3: Aplicação às placas de derivados de madeira;

– NP EN 408 – Estruturas de Madeira – Madeira para estruturas e Madeira laminada – Determinação de


algumas propriedades físicas e mecânicas;

– NP EN 338:1995 – Madeira para estruturas – Classes de resistência;

– NP EN 384 – Madeira para estruturas – Determinação de valores característicos para propriedades


mecânicas e densidade;

– NP EN 460: 1994 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados – Durabilidade natural da madeira


maciça – Guia de exigências de durabilidade das madeiras na sua utilização segundo as classes de risco;

– NP EN 350-1 - Durabilidade da madeira e de produtos derivados - Durabilidade natural da madeira maciça


- Parte 1: Guia dos sistemas de avaliação e classificação da durabilidade natural da madeira;

– NP EN 350-2 - Durabilidade da madeira e de produtos derivados - Durabilidade natural da madeira maciça


- Parte 2: Guia da durabilidade natural e impregnabilidade de madeiras espécies seleccionadas pela sua
importância na Europa;

– NP EN 336 – Madeira para estruturas – Resinosas e Folhosas – Dimensões, desvios permitidos;

– NP EN 351-1 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados – Madeira maciça tratada – Parte1:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
122/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Classificação da penetração e retenção de produtos preservadores;

– NP EN 518:1995 – Madeira para estruturas – Classificação – Exigências para normas de classificação visual
tendo em vista a resistência mecânica da madeira;

– NP EN 599-1 – Durabilidade da madeira e de produtos derivados- Requisitos de produtos preservadores


de madeiras estabelecidos por ensaios biológicos-Parte 1: Especificações de acordo com as classes de risco;

– NP EN 599-2 - Durabilidade da madeira e de produtos derivados- Requisitos de produtos preservadores de


madeiras estabelecidos por ensaios biológicos-Parte 2: Classificação e marcação;

– NP 180 – Anomalias e defeitos da madeira.

6.4.3. DESIGNAÇÃO
A utilização de designações comerciais na especificação de determinada madeira deverá ser reforçada através da
indicação da designação botânica (espécie ou espécies florestais de onde se aceita que a madeira possa provir) ou da
designação comercial consubstanciada com a referência a uma especificação ou norma relativa a Nomenclatura de
madeiras, quando do emprego de madeiras não abrangidas pelo prEN 1912 ou pela NP 890.

6.4.4. DIMENSÕES
A Norma Portuguesa NP 482 e a Norma Europeia EN 1313-1 estabelecem as dimensões preferenciais (quadro I) e
respectivas tolerâncias (quadro II) das madeiras serradas de espécies Resinosas, aceites para utilizações gerais.
Todas as dimensões nominais da madeira serrada são referidas a um teor de água de 20%. Isto não significa que as
madeiras devam ter forçosamente este teor de água no momento das transacções comerciais, mas que,
restabelecidas a 20%, as suas dimensões devem corresponder às dimensões normalizadas.

Quadro I.- Dimensões preferenciais para madeiras serradas de espécies Resinosas

Espessura Largura (mm)


(mm) 75 100 115 125 150 160 175 200 225 250 275 300
16 x x x x x x x x x x x x
19 x x x x x x x x x x x x
22 x x x x x x x x x x x x
25 x x x x x x x x x x x x
32 x x x x x x x x x x x x
38 x O x O O x x x x x x x

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
123/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

50 x O x O O x O O O x x x
63 x O x O O x O x x x x x
75 x x x x O x O O O x x x
100 x x x x x x O x x x x
125 x x x x x x x x
150 x x x x x x x
175 x x x x x x x
200 x x x x x x
250 x x x x

NOTA: (O) Segundo a EN 1313-1; (X) Segundo a NP 482

Quadro II. - Tolerância das madeiras serradas de espécies Resinosas

Espessuras e larguras (mm) Tolerâncias (mm)


Inferior ou igual a 100 -1,0
+3,0
Superior a 100 -1,0
+4,0
Para os comprimentos não são permitidos desvios negativos.

6.4.5. PROPRIEDADES MECÂNICAS


6.4.5.1. Classes de Qualidade
A madeira de uma dada espécie ou de determinado grupo de espécies consideradas equivalentes em termos de
comportamento mecânico, é classificada numa dada qualidade segundo regras de limitação de defeitos ou segundo
a avaliação de uma propriedade mecânica ( módulo de elasticidade). A norma de classificação deve obedecer ao
disposto na EN 518 (classificação visual) ou na EN 519 (classificação mecânica). Recomenda-se que o processo de
classificação efectuado (visual ou mecânico) seja certificado por um organismo independente.

Relativamente à madeira de Pinho podem especificar-se duas classes de qualidade, de acordo com a norma NP

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
124/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

4305, cujas características mecânicas são apresentadas no quadro III. Quanto a outras madeiras geralmente
utilizadas em estruturas, o prEN 1912 apresenta em anexo uma listagem das normas de classificação visual de
madeira aceites e respectivas Classes de Qualidade. A classificação mecânica encontra-se menos difundida que a
visual, resultando deste facto que poucas espécies de madeira possam actualmente ser especificadas por esta via.

Quadro III.- Classes de Qualidade estabelecidas para a madeira de Pinho Bravo.

L = comprimento; h - largura; b - espessura da peça. A restante simbologia encontra-se definida nas figuras

respectivas.

6.4.5.2. Classes de Resistência


A especificação por Classe de Resistência permite a selecção das propriedades mecânicas do material a utilizar sem
que para isso seja necessário ter conhecimento das madeiras disponíveis no mercado.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
125/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

O sistema de Classes de Resistência estabelecido na EN 338 compreende nove classes para as Resinosas e seis para
as folhosas. O quadro IV apresenta as propriedades mecânicas correspondentes a algumas das classes de resistência
mais utilizadas.

Quadro IV.- Exemplos de Classes de Resistência

O prEN 1912 indica, para as espécies de madeira correntemente utilizadas em estruturas, as respectivas Classes de
Qualidade que correspondem a uma determinada Classe de Resistência.

No quadro V são apresentados exemplos concretos da correspondência entre Classes de Qualidade e Classes de
Resistência.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
126/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Quadro V.- Classe de Qualidade/ Classe de Resistência para algumas madeiras correntemente utilizadas em
estruturas.

Madeira Classe de qualidade (norma) Classe de resistência


Pinho bravo (Pinus pinaster Ait.) E (NP 4305) C18
Casquinha (Pinus silvestris L.) SS (BS 4978) C24
GS (BS 4978) C16
Espruce (Picea Abies Karst.) S13 (DIN 4074) C30
S10 (DIN 4074) C24
S7 (DIN 4074) C16
Câmbala (Milicia excelsa A. Chev.) HS (BS 5756) D40

6.4.6. PROPRIEDADES DE DURABILIDADE


6.4.6.1. Durabilidade natural
As indicações necessárias à definição da durabilidade natural de diversas madeiras geralmente utilizadas na
construção são apresentadas nas Normas Europeias EN 350-1 e EN 350-2. A primeira refere os diferentes
sistemas de avaliação e classificação da durabilidade natural da madeira, enquanto a classificação de diversas
madeiras quanto à durabilidade é apresentada na EN 350-2.

6.4.6.2. Classes de risco


A exigência de características particulares de durabilidade para uma madeira dependerá da exposição aos agentes
biológicos e das condições para o seu desenvolvimento na situação de serviço. A NP EN 335-1 define as cinco
classes de risco de ataque biológico, que englobam as diferentes situações da madeira em serviço e dá informações
sobre a ocorrência dos agentes biológicos nas diferentes classes. A importância do ataque pelos agentes biológicos
pode ser diferente para a madeira maciça (veja-se EN 335-2) e para os produtos derivados (veja-se EN 335-3 para
os contraplacados, placas de aglomerado de partículas, placas de aglomerado de fibras e placas de aglomerado de
partículas com cimento).

No quadro VI resume-se, para o caso de Portugal, o risco de ataque pelos diferentes organismos xilófagos
normalmente considerados em função da classe de risco.

Quadro VI.- Situações gerais de serviço e Classes de risco

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
127/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

+++ Elevado; ++ Médio; + Baixo; - Nulo

6.4.7. PROPRIEDADES FÍSICAS


6.4.7.1. Teor de água
A fim de limitar as trocas de humidade da madeira com o ambiente é conveniente que esta seja aplicada com um
teor de água tanto quanto possível próximo do correspondente à situação de equilíbrio ( teor de água de equilíbrio)
média para o local. Na especificação do teor de água deve admitir-se um dado intervalo de variação (geralmente de
+2%) em relação ao valor médio pretendido, tendo em conta a impossibilidade de produzir lotes totalmente
homogéneos.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
128/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

6.4.7.2. Massa volúmica


A massa volúmica a H% de teor em água de um provete de madeira é o quociente da massa do provete pelo seu
volume, ambos os valores determinados com o provete a H% do teor em água.

A massa do provete é determinada por pesagem e o volume por medição das arestas, utilizando-se em geral
provetes de forma cúbica de 20 mm de aresta, da madeira sã e isenta de nós ( NP 616). A massa volúmica da
madeira varia desde 100 a 1500 Kg/m3 ( para um teor de água de 12%).

6.4.8. PRODUTOS PRESERVADORES


Para uma completa especificação nesta área recomenda – se a consulta da Norma Portuguesa NP 2080 e das
Normas Europeias EN 599-1 e EN 599-2. O produto a empregar deve ser acompanhado de um documento de
homologação ou certificado de qualidade, emitido por organismo independente competente para o efeito,
referindo explicitamente a eficácia do produto, modo de aplicação e toxicologia.

6.4.9. PROCESSOS DE TRATAMENTO


A par do processo de tratamento, destinado a introduzir o produto preservador na madeira, devem ser
especificadas a retenção (quantidade de matéria activa) e a penetração (profundidade) pretendidas. Tal como para
os produtos preservadores, a definição e caracterização dos processos de tratamento em termos de resultados
obtidos são referidas na NP 2080, assim como no Anexo A da Norma EN 599-1. A definição da(s) classe(s) de
penetração do produto na madeira é apresentada na EN 351-1.

6.4.10. PROTECÇÃO DOS LIGADORES CONTRA A CORROSÃO


Em situações de serviço onde a corrosão possa ocorrer, os ligadores metálicos ou outros elementos de ligação
estruturais devem ser intrinsecamente resistentes à corrosão ou adequadamente protegidos. Para o conhecimento
de algumas das medidas a tomar na protecção dos ligadores, recomenda-se a consulta do quadro 2.4.3. do
Eurocódigo 5, o qual indica protecções mínimas contra a corrosão ou exigências mínimas relativas aos materiais
dos ligadores para diferentes classes de serviço.

CAPÍTULO 7. CARPINTARIAS E MARCENARIAS

Artº7.1. Portas
7.1.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos das redes de abastecimento de água, correspondente aos seguintes artigos do mapa de
trabalhos:

– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de porta em elementos de madeira maciça e respectivo aro, com

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
129/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

as seguintes dimensões totais (consultar mapa de vãos);

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

7.1.2. CONDIÇÕES GERAIS


7.1.2.1. Portas de madeira maciça
A madeira para as portas, armários, prateleiras, mata-juntas, etc, será de CHANFUTA (Afzelia Quanzensis), seca
ao teor de humidade, sem borne ou nós soltos, empenos ou outros defeitos, bem esquadriada e nos comprimentos
necessários para evitar juntas; serrada e preparada nas dimensões correctas para se obterem peças acabadas nas
dimensões indicadas nos Desenhos.

Os aros serão em madeira de chanfuta ou umbila, bem seca, chumbados às alvenarias por meio de parafusos com
porcas, metalizadas a zinco. O espaçamento entre fixações não será superior a 0,60 m e os buracos de colocação
dos parafusos serão tapados por buchas de madeira idênticas à dos aros.

As portas serão de madeira de chanfuta, ou umbila, bem seca, isenta de fendas ou rachaduras, com textura e cor
homogéneas, a aprovar pela Fiscalização, e a executar de acordo com os desenhos de pormenor e mapa de vãos.

Cada um dos elementos dos aros será realizado em peça única.

As folhas serão fixadas ao aro por 3 fichas de 1/2 balanço de 100x75mm ou 4" em latão maciço, com anilhas
duplas, aparafusadas por parafusos.

As portas e aros deverão ser assentes de forma a fecharem hermeticamente e o seu funcionamento ser perfeito.

Deverá ser montada uma borracha para limitação da abertura da porta, a qual será fixada ao pavimento por
parafuso de latão oxidado.

A fechadura será identificada com número, a indicar pela Fiscalização, gravada com chapa de latão fixada na porta
(face exterior); cada uma das 3 chaves levará uma chapa de latão com o mesmo número.

Deverá ser executado um protótipo a aprovar pela Fiscalização.

7.1.2.2. Portas de Contraplacado


Serão da melhor qualidade, colados à pressão com colas resistentes à humidade para o trabalho no interior e
resistentes à água para o trabalho exterior.

Os aros serão em madeira de chanfuta ou umbila, bem seca, chumbados às alvenarias por meio de parafusos com
porcas, metalizadas a zinco. O espaçamento entre fixações não será superior a 0,60 m e os buracos de colocação

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
130/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

dos parafusos serão tapados por buchas de madeira idênticas à dos aros.

As portas serão de contraplacado sobre favo. O favo formará uma malha de 150x150mm entre os eixos; e o
reforço para a fechadura situar-se-á à meia altura da porta. O guarnecimento perimetral será em madeira maciça
com o perfil indicado no desenho. O contraplacado deverá ter 50mm de espessura; será cortado à medida, sendo as
arestas tratadas para ficar à vista. As portas deverão ser aprovadas pela Fiscalização, e a executar de acordo com os
desenhos de pormenor e mapa de vãos.

O Contraplacado a aplicar deverá ser de qualidade, colados a pressão com colas resistentes à humidade para o
trabalho no interior e resistentes à água para o exterior.

Cada um dos elementos dos aros será realizado em peça única.

As folhas serão fixadas ao aro por 2 fichas de 1/2 balanço de 100x75mm ou 4" em latão maciço com anilhas
duplas, aparafusadas por parafusos.

As portas e aros deverão ser assentes de forma a fecharem hermeticamente e o seu funcionamento ser perfeito.

A fechadura será de trinco e chave na moleta para encravação, com moletas de latão oxidado e de comando por
botão interior. A fechadura será de marca já conhecida, a aprovar pela Fiscalização

7.1.2.3. Janelas

Os aros são chumbados ao betão ou alvenaria por meio de parafusos com porcas, metalizados a zinco. O
espaçamento entre fixações não será superior a 0,60 m; em cada fixação colocar os parafusos de 5/16". Os buracos
de colocação dos parafusos serão tapados por buchas de madeira idêntica à dos aros. A ligação do aro ao betão ou
alvenaria será feita por interposição de cordão vedante apropriado e de secagem lenta.

A caixilharia será de madeira de chanfuta ou umbila, de primeira qualidade, de fibras direitas e unidas, sem nós,
bem secas, não ardidas, sem fendas, isentas de caruncho e outras doenças, de colocação uniforme e veios de
aspecto regular e uniformemente distribuídos, e executada de acordo com os desenhos de pormenor anexos.

A caixilharia deverá ser assente de forma a fechar hermeticamente e o seu funcionamento ser perfeito.

Cada um dos elementos dos aros será realizado, em peça única.

As ferragens em geral deverão ser robustas e de funcionamento e compatível com o esquema que o projecto prevê
para o funcionamento e fecho da caixilharia. Cada caixilho será equipado com um trinco de bronze robusto que
permita a abertura completa da janela, e sua fixação junto a parede, de modelo a ser aprovado previamente pela
Fiscalização. O caixilho de batente será equipado com dois fechos de culatra de bronze com pelo menos 8" de
modelo a ser aprovado previamente pela Fiscalização.

A rede mosquiteira será de aço inox, sem furos nem defeitos, com uma malha de 1,5mm. Na colocação, a rede

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
131/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

deverá ficar perfeitamente desempenada e esticada, com os terminais protegidos. A rede é assente num aro de
madeira e levará um bite conforme o pormenor.

Na caixilharia de batente cada folha será fixada aos aros por 3 fichas de 1/2 balanço de latão maciço de 3" com
anilha, aparafusados por parafusos de latão maciço. Serão providas de 2 fechos de culatra de bronze.

O Vidro a ser aplicado, é liso com espessura mínima de 4mm e de boa qualidade, isento de “bolhas” ou “vazios”
não apresentando riscos ou outros defeitos.

O assentamento do vidro, será executado com massa betuminosa elástica apropriado, de secagem lenta para
melhor vedação dos vidros, e com folga necessária para evitar que estalem.

O assentamento em caixilharia de madeira será feito por meio de bites do mesmo material aparafusados e de tal
modo executados que permitam a substituição dos vidros.

Deverá ser executado um protótipo a aprovar pela Fiscalização.

7.1.2.4. ACABAMENTOS
As peças de marcenaria serão preparadas imediatamente após uma encomenda mas não serão sembladas ou
coladas até ao momento do seu assentamento na obra.

As marcenarias serão armazenadas em local seco e por forma a aprovar pela fiscalização.

No caso de abrirem quaisquer juntas por empeno ou contracção antes da obra acabar essas peças serão removidas
e substituídas.

A menos doutra forma indicada todas as marcenarias serão construídas segundo as melhores práticas, armadas com
respigas e malhetes, cavilhadas e com juntas de rabo de andorinha coladas, aparafusadas, etc, como melhor se
requeira para cada caso.

Em todo o trabalho serão usados os maiores comprimentos possiveis em todos os elementos. Quando necessária
qualquer junta, ela será feita à meia madeira por sobreposição e cavilhada e os topos sempre o melhor casado
possível.

Todos os parafusos de fixação serão cobertos com tacos redondos da mesma madeira acabados certos com a
superfície.

Onde se devem usar pregos para fixação de peças de marcenaria (mata juntas, etc) que devam ser acabadas a óleo,
as cabeças serão tão pequenas quanto possível e bem rebaixadas. Os orifícios serão refechados com cola e
serradura da mesma madeira por forma a disfarçá-los totalmente.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
132/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

7.1.2.5. TRATAMENTO DA MADEIRA.


Todos as marcenarias interiores serão tratadas a óleo de linhaça fervido durante pelo menos 1 hora (uma) a lume
brando e no qual se misturam 80 a 100 gramas por litro de “fezes de ouro” (litargírio de chumbo) a meia fervura.

Todas as marcenarias serão protegidas depois de assentes para se evitarem estragos nas arestas e nas superfícies,
manchas de cimento ou tinta, etc.

7.1.3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As medições da caixilharia em madeira será em unidades (Un).

Nas estruturas do tecto falso , as fileiras, rincões, madres e varas são medidas em m. as ripas devem medir-se em
m2 de vertente.

7.1.4. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

CAPÍTULO 8. PINTURAS

Artº8.1. PRIMARIO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES


8.1.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos de pinturas de superfícies exteriores, correspondente aos seguintes artigos do mapa de
trabalhos:

– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de alvenarias exteriores com tinta aquosa do tipo "CINAQUA (refª 10-
145)" da CIN ou similar, conforme especificações técnicas, sobre uma demão de Primário Cinolite HP (refª
10-850) da CIN ou similar, sobre superfícies devidamente preparadas, segundo as instruções do fabricante.

– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de paredes interiores com tinta aquosa acetinada do tipo
"VINYLSILK refª 10-220" da CIN ou similar conforme especificações técnicas, sobre uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850) da CIN ou similar, segundo as instruções do fabricante.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
133/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– ...............

8.1.2. DISCRIÇÃO
Primário aquoso branco baseado numa nova geração tecnológica, para aplicação em paredes interiores e em
fachadas. Possui excelentes propriedades antialcalinas e permite a uniformização de absorção do suporte.

Devido à sua elevada opacidade, contribui para uma maior cobertura do esquema final.

Para aplicação no interior e no exterior quando se pretende a uniformização da absorção do suporte ou promover
uma barreira contra a alcalinidade do suporte, antes da aplicação de tintas de acabamento aquosas.

8.1.3. CARACTERÍSTICAS
– Cor........................................... Branco

– Substracto................................ Paredes e fachadas

– Rendimento prático................. 9 - 12 m2/L por demão(dependendo do tipo de suporte e condições de


aplicação).

– Tempo secagem (a 20 °C e 60% de humidade relativa) ……...Superficial – ca. de 30 min.

Repintura – ca. 4 a 6 horas.

– Compostos Orgânicos Voláteis (COV) ………………………Baixo (0,30 -7,99%). Valor limite da UE para
este produto (Cat. A/a): 50g/L (2007) / 30 g/L (2010). Este produto contém no máx.30 g/L COV. a)

– Estabilidade em armazém........ 2 anos quando armazenada nas embalagens de origem, em interior, entre 5 e
40ºC.

8.1.4. CONDIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO


8.1.4.1. Preparação de Superfície e Esquemas de Pintura recomendados
Todos os suportes deverão apresentar-se secos, firmes, isentos de gorduras, poeiras e outros contaminantes.

Remover tinta velha não aderente e refazer zonas danificadas. De forma a garantir as melhores condições de
aderência, os suportes deverão apresentar-se isentos de gorduras, poeiras e outros contaminantes.

Aplicar uma demão de Primário Cinolite HP, seguido do acabamento pretendido.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
134/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

8.1.4.2. Cuidados a observar na preparação de superfície


Após a reparação das paredes com massas, deve aplicar-se sobre estas uma nova demão de primário, antes do
acabamento.

Quando for necessário efectuar uma lixagem do primário, e no caso deste ser removido total ou parcialmente,
deverá aplicar-se uma nova demão de primário antes do acabamento.

Em superfícies com maior rugosidade não existe garantia de obter uma película uniforme sem porosidade. Nestas
condições recomendamos a aplicação de duas demãos do Primário Cinolite HP.

8.1.4.3. Características de Aplicação


• Preparação do produto:

– Agitar até homogeneização completa.

• Temperatura ambiente:

– Superior a 5ªC.

• Processo de aplicação:

– Trincha, rolo anti-gota.

8.1.4.4. Condições de aplicação


Aplicar 1 demão sem diluição .

8.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As medições dos trabalhos de aplicação de primario para pinturas interiores e exteriores estão inclusos nos
trabalhos de pinturas das superficies

8.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter
fora do alcance das crianças.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
135/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Utilizar somente em locais bem ventilados. Não deitar os resíduos no esgoto.

Conserve a embalagem bem fechada e em local apropriado.

Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o
transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem.

Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições
extremas de temperatura.

Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.

Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são
fundamentais.

Artº8.2. PINTURAS EXTERIORES


8.2.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos de pinturas de superfícies exteriores, correspondente aos seguintes artigos do mapa de
trabalhos:

– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de alvenarias exteriores com tinta aquosa do tipo "CINAQUA (refª 10-
145)" da CIN ou similar, conforme especificações técnicas, sobre uma demão de Primário Cinolite HP (refª
10-850) da CIN ou similar, sobre superfícies devidamente preparadas, segundo as instruções do fabricante.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...............

8.2.2. DISCRIÇÃO
Tinta aquosa mate, destinada à pintura de paredes. Permite obter acabamentos mate com elevada qualidade sob o
ponto de vista decorativo. Tinta formulada à base de dispersão estireno-acrílica.

8.2.3. CARACTERÍSTICAS
– Acabamento............................. Extra-mate/Liso

– Cor........................................... Branco e cores

– Substracto................................ Todo o tipo de suportes usados em paredes

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
136/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Rendimento prático................. 10 - 14 m2/L por demão(dependendo do tipo de suporte e condições de


aplicação).

– Processo de aplicação.............. Trincha, rolo anti-gota, e pistola airless.

– Tempo secagem (a 20 °C e 60% de humidade relativa)……...Superficial – ca. de 30 min.

Repintura – ca. 3 a 4 horas.

– Compostos Orgânicos Voláteis (COV)…………………:……Baixo (0,30 -7,99%).Valor limite da UE para


este produto (Cat. A/a): 75g/L (2007) / 30 g/L (2010).
Este produto contém no máx.28 g/L COV. a)

– Estabilidade em armazém. 2 Anos quando armazenada nas embalagens de origem, em interior, entre 5 e
40ºC.

8.2.4. CONDIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO


8.2.4.1. Preparação de Superfície e Esquemas de Pintura recomendados
Todos os suportes deverão apresentar-se secos, firmes, isentos de gorduras, poeiras e outros contaminantes.

– Suportes novos - sobre suportes friáveis, pulverulentos ou alcalinos, após escovagem, aplicar uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850).

– Sobre gesso cartonado, aplicar uma demão de Primário EP/GC 300 (refª 10-600).

– Suportes já anteriormente pintados - escovar para remover a tinta velha não aderente, refazer zonas
danificadas com Hantek e remover gorduras e poeiras.

– Suportes anteriormente caiados - escovar cuidadosamente. Se o suporte se apresentar isento de cal, aplicar
Primário Cinolite (refª 54-850), caso contrário aplicar uma demão de Primário Cinolite Incolor (refª 54-852).

– Suportes com fungos e algas - tratar com Antifungos Concentrado (refª 89-260) e proceder de seguida
conforme indicado para suportes novos

– Suportes com manchas secas de humidade, nicotina, fumo de lareira ou de incêndio - escovar e aplicar uma
demão de Aqua Primer (refª 12-830).

8.2.4.2. Características de Aplicação


• Preparação do produto:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
137/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Agitar até homogeneização completa.

• Temperatura ambiente:

– Superior a 5ªC.

• Processo de aplicação:

– Trincha, rolo anti-gota e pistola airless.

8.2.4.3. Condições de aplicação


Aplicar 2 a 3 demãos de Cináqua .

• Diluição:

– Rolo anti-gota/trincha: 1ª demão diluída a 10% com água, demãos restantes diluídas a 5% com água.

– Pistola Airless: se necessário, diluir até 5 % com água.

8.2.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As medições dos trabalhos de pinturas exteriores serão em metros quadrados (m2)da area dos elementos pintada

8.2.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter
fora do alcance das crianças.

Utilizar somente em locais bem ventilados. Não deitar os resíduos no esgoto.

Conserve a embalagem bem fechada e em local apropriado.

Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o
transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem.

Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
138/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

extremas de temperatura.

Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.

Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são
fundamentais.

Artº8.3. PINTURAS INTERIORES


8.3.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos de pinturas de superfícies interiores, correspondente aos seguintes artigos do mapa de
trabalhos:

– Art.º – ....... – Pintura em superfícies de paredes interiores com tinta aquosa acetinada do tipo
"VINYLSILK refª 10-220" da CIN ou similar conforme especificações técnicas, sobre uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850) da CIN ou similar, segundo as instruções do fabricante.

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ...............

8.3.2. DISCRIÇÃO
Tinta aquosa acetinada destinada à pintura de paredes em interior. Suja-se menos do que as tintas mate e quando se
suja é mais fácil de limpar. A película tem excelente resistência ao desenvolvimento de fungos mesmo em situações
favoráveis ao seu aparecimento. Tinta formulada à base de dispersão vinílica.

Tinta da mais alta qualidade para pintura de paredes no interior. A aplicação pode fazer-se sobre qualquer um dos
suportes normalmente utilizados na construção de paredes. Conseguem-se acabamentos mais perfeitos quando
aplicada sobre suportes completamente lisos, como os obtidos com Hantek.

8.3.3. CARACTERÍSTICAS
– Acabamento............................. Acetinado

– Cor........................................... Ver catalogo

– Substracto................................ Todo o tipo de suportes usados em interiores

– Rendimento prático................. 12 - 16 m2/L por demão(dependendo do tipo de suporte e condições de


aplicação).

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
139/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Processo de aplicação.............. Trincha, rolo pelo curto, e pistola airless.

– Tempo secagem (a 20 °C e 60% de humidade relativa)……...Superficial – ca. de 30 min.

Repintura – ca. 4 a 6 horas.

– Compostos Orgânicos Voláteis (COV)…………………:……Baixo (0,30 -7,99%).Valor limite da UE para


este produto (Cat. A/a): 75g/L (2007) / 30 g/L (2010). Este produto contém no máx.24 g/L COV. a)

– Estabilidade em armazém........ 2 anos quando armazenada nas embalagens de origem, em interior, entre 5 e
40ºC.

8.3.4. CONDIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO


8.3.4.1. Preparação de Superfície e Esquemas de Pintura recomendados
Todos os suportes deverão apresentar-se secos, firmes, isentos de gorduras, poeiras e outros contaminantes.

– Suportes novos - sobre suportes friáveis, pulverulentos ou alcalinos, após escovagem, aplicar uma demão de
Primário Cinolite HP (refª 10-850).

– Sobre gesso cartonado, aplicar uma demão de Primário EP/GC 300 (refª 10-600).

– Suportes já anteriormente pintados - escovar para remover a tinta velha não aderente, refazer zonas
danificadas com Hantek e remover gorduras e poeiras.

– Suportes anteriormente caiados - escovar cuidadosamente. Se o suporte se apresentar isento de cal, aplicar
Primário Cinolite (refª 54-850), caso contrário aplicar uma demão de Primário Cinolite Incolor (refª 54-852).

– Suportes com fungos e algas - tratar com Antifungos Concentrado (refª 89-260) e proceder de seguida
conforme indicado para suportes novos

– Suportes com manchas secas de humidade, nicotina, fumo de lareira ou de incêndio - escovar e aplicar uma
demão de Aqua Primer (refª 12-830).

8.3.4.2. Características de Aplicação


• Preparação do produto:

– Agitar até homogeneização completa.

• Temperatura ambiente:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
140/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– Superior a 5ªC.

• Processo de aplicação:

– Trincha, rolo de pelo curto e pistola airless.

8.3.4.3. Condições de aplicação


Aplicar 2 a 3 demãos de Cináqua .

• Diluição:

– Rolo anti-gota/trincha: Não é necessario diluição.

– Pistola Airless: Não é necessario diluição.

8.3.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


As medições dos trabalhos de pinturas exteriores serão em metros quadrados (m2)da area dos elementos pintada.

8.3.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter
fora do alcance das crianças.

Utilizar somente em locais bem ventilados. Não deitar os resíduos no esgoto.

Conserve a embalagem bem fechada e em local apropriado.

Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o
transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem.

Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições
extremas de temperatura.

Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
141/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são
fundamentais.

CAPÍTULO 9. HIDRÁULICA

Artº9.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA


9.1.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos das redes de abastecimento de água, correspondente aos seguintes artigos do mapa de
trabalhos:

– Art.º – ....... – Fornecimento e montagem de tecto falso em chapa de contraplacado de 5,0mm assente em
madeiramento de suporte. O preço inclui malha estrutural apropriada, fixação e remate das placas conforme
recomendações do fabricante

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

9.1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Serão aplicados tubos plásticos de polietileno nas canalizações embutidas e tubos plásticos PEAD na tubagem
enterrada ou à vista na rede de abastecimento de água e abastecimento às torneiras de rega.

Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– ................

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ...............

9.1.3. CONDIÇÕES GERAIS A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


9.1.3.1. Traçado e diâmetro das canalizações
O traçado e os diâmetros das canalizações estão definidos nos desenhos do projecto. Os diâmetros indicados nos

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
142/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

desenhos e medições correspondem a diâmetros internos da tubagem (comercialmente usam-se diâmetros externos
em tubagem plástica).

O traçado das canalizações em planta e a localização dos acessórios, constantes dos desenhos do projecto, deverão
ser ajustados em pormenor no sentido de se atender a condicionamentos locais de definição impossível na fase de
projecto. Os ajustamentos a fazer deverão ser estudados e propostos pelo Empreiteiro à aprovação da Fiscalização.

9.1.3.2. Abertura de valas


• Largura e profundidade
A vala para assentamento dos tubos terá a largura igual ao diâmetro da tubagem a instalar acrescida de 0,30m, no
mínimo, de forma a facilitar a sua instalação.

A profundidade mínima da vala será de 0,60 m e de 0,70m caso situar-se junto a zonas de passagem de tráfego.

No caso de, por qualquer motivo não justificado, o Empreiteiro exceder a profundidade requerida, procederá, à sua
custa, ao enchimento das sobrescavações, que será feito de acordo com as instruções da Fiscalização.

• Escavações
As escavações serão executadas por processos convencionais ou por processos especiais que o Empreiteiro
entenda aplicar. O desmonte com explosivos só poderá ser feito depois de autorizado pela Fiscalização e tendo em
atenção a legislação em vigor.

Sempre que necessário as paredes das valas deverão ser entivadas, ou por imposição da Fiscalização, ou por
proposta do Empreiteiro a submeter à aprovação da Fiscalização.

• Manutenção a seco
O Empreiteiro manterá, à sua custa as valas livres de água, quer utilizando bombas, quer outros meios adequados,
aprovados pela Fiscalização, durante o tempo que for necessário.

9.1.3.3. Manuseamento e transporte dos tubos


Deverão ser respeitadas as instruções do fabricante relativamente ao manuseamento e transporte da tubagem, de
maneira a serem evitados danos nos tubos.

O empilhamento dos tubos far-se-á de acordo com as instruções do fabricante e o seu armazenamento não poderá
ser feito em local exposto ao sol directo.

Os tubos deverão ser inspeccionados antes de serem colocados em obra, sendo rejeitados todos os que
apresentarem defeitos.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
143/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Serão tomadas todas as precauções no sentido de se evitar que terras ou quaisquer outras substâncias e corpos
estranhos entrem nos tubos, procurando-se que o seu interior se mantenha sempre limpo durante todo o tempo
que durarem os trabalhos relativos ao transporte, manuseamento, colocação nas valas e montagem.

Sempre que a sujidade interior dos tubos, não obstante todos os cuidados tomados de acordo com o que fica
indicado, se mostrar, na opinião da fiscalização, incapaz de ser removida por lavagem, o Empreiteiro mandará
limpar os tubos antes de serem colocados nas valas.

9.1.3.4. Assentamento das canalizações exteriores


O assentamento da tubagem não pode ser iniciado antes da vala ser aprovada pela Fiscalização.

A tubagem será assente em alinhamentos rectos entre as caixas, com as cotas e inclinações previstas no projecto.

No assentamento dos tubos deverão respeitar-se as seguintes prescrições:

– os tubos serão assentes normalmente sobre uma almofada de areia com a espessura mínima, sob o tubo, de
0,15m e de forma a apoiar o tubo até ½ do seu diâmetro. Esta camada será bem apertada contra o tubo e
contra as paredes da vala;

– as juntas e outros acessórios deverão ser instalados com cuidados especiais, de acordo com as instruções do
fabricante;

– normalmente, a frente de escavação não irá avançada mais de 60 m em relação ao assentamento dos tubos;

– os tubos deverão ficar completamente assentes no leito de assentamento ao longo de todo o seu
comprimento, com excepção das juntas, não sendo admissível o emprego de calços ou cunhas de qualquer
material;

– no final de cada jornada de trabalho ou sempre que se verifique uma paragem no processo de assentamento
dos tubos ou acessórios deverão vedar-se, por processo apropriado e aprovado pela Fiscalização, todas as
extremidades abertas dos tubos já assentes, de modo a impedir a entrada de animais, terras ou quaisquer
corpos estranhos.

– Deverá ser evitada a permanência da tubagem ao calor durante períodos prolongados, devendo-se respeitar
as indicações do fabricante quanto a este aspecto.

9.1.3.5. Enchimento das valas


O enchimento das valas, a realizar após autorização da Fiscalização, será feito por camadas, da seguinte forma:

– 1ª camada – terra da própria vala, limpa de pedras ou torrões de dimensões superiores a 2cm, até ao
extradorso dos tubos, ficando bem apertada contra os tubos e as paredes das valas.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
144/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

– 2ª camada - terra da própria vala, limpa de pedras ou torrões de dimensões superiores a 2cm, até 0,30 m
acima do extradorso, batida com pilões de peso inferior a 4 kgf.

– 3ª camada – terra da própria vala, em camadas de 0,20 m de espessura, bem apertadas entre si e contra
as paredes das valas e batidas com pilões de peso não inferior a 15 kgf ou por meio mecânico equivalente.

9.1.3.6. Assentamento das canalizações interiores


As canalizações interiores de água serão instaladas de uma maneira geral, em roço ou à vista quando assim indicado
nos desenhos.

A canalização instalada em roço deverá ficar convenientemente guiada e desligada da alvenaria envolvente, por
interposição de papel ou outro material não aderente.

A canalização instalada à vista será suportada por braçadeiras de fixação. As braçadeiras na tubagem à vista serão
colocadas em número tal de forma a cumprir com a seguinte regra: a distância centro a centro de cada braçadeira
será, no máximo, 1,25 m na vertical e 0,75 m na horizontal.

Havendo sobreposição de canalização de água, deverá a de água fria ficar sob a de água quente.

Todas as canalizações deverão dispor-se rectilineamente, orientando-se vertical ou quase horizontalmente. Neste
caso, com declive em relação aos pontos de terra de modo a permitir o arrastamento de ar.

Não é permitida a dobragem de tubos, devendo obter-se sempre as mudanças de direcção com os acessórios
apropriados

9.1.3.7. Isolamento térmico das canalizações


As canalizações de água quente serão revestidas com isolamento flexível de espuma alastomérica tipo
“SH/ARMAFLEX” ou equivalente. O isolamento térmico será aplicado de acordo com as instruções do
fabricante.

9.1.3.8. Pintura das canalizações instaladas á vista


As canalizações instaladas à vista serão pintadas após conveniente preparação da sua superfície exterior; as pinturas
obedecerão às seguintes prescrições:

– 2 demão de tinta de esmalte, na cor a definir pela Fiscalização;

– execução de acordo com as instruções dos fabricantes das tintas.

9.1.3.9. Desinfecção da rede


Após a construção completa da rede e antes da sua entrada em funcionamento a mesma será toda desinfectada

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
145/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

com uma solução á base de cloro de acordo com instruções dadas pela Fiscalização.

9.1.4. Controlo de qualidade


As canalizações de água serão submetidas aos ensaios especificados no capítulo V do Regulamento Geral de
Abastecimento de Água (Portaria n.º 10 367 de 14 de Abril de 1943).

Não é permitido o fecho de valas ou roços antes da execução de ensaios de pressão na rede pelo Empreiteiro e
aprovação escrita da Fiscalização, no próprio boletim de execução do ensaio.

9.1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


A unidade de medição é a unidade (un) ou o metro linear (ml), aplicável às diferentes partes que constituem a rede
de águas domésticas de um edifício.

O preço unitário correspondente engloba todos os encargos com materiais, equipamento e mão de obra
necessários para a execução da instalação projectada, incluindo os ensaios especificados e as protecções e fixações
indicadas ou necessárias.

9.1.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

Artº9.2. REDE DE ESGOTO


9.2.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos das redes de esgotos em edifícios correntes ou instalações similares., correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... –

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

9.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
146/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– ................

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ...............

9.2.3. CONDIÇÕES GERAIS A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


9.2.3.1. Abertura de valas
• Largura e profundidade
A abertura de valas deverá ser executada com a largura que permita um espaço livre, de cada lado do tubo, de pelo
menos 0,20m ou de acordo com especificações do fabricante.

A profundidade até ao extradorso superior do tubo será, no mínimo, de 0,60 m em áreas pedonais e de 1,00m em
áreas de passagem de trafego. Para profundidades inferiores indicadas no projecto a tubagem deverá ser
devidamente protegida para evitar danos nos tubos.

No caso de, por qualquer motivo não justificado, o Empreiteiro exceder a profundidade requerida, procederá à sua
custa, ao enchimento das sobrescavações, que será feito de acordo com as instruções da Fiscalização.

• Escavações
Os métodos a empregar nas escavações deverão atender às condições locais (tipo de terreno, nível freático, etc.) e
conduzir às melhores condições de segurança do pessoal.

Os trabalhos de escavação sempre que necessário deverão ser conduzidos por forma a facilitar o escoamento das
águas pluviais e das resultantes de infiltrações.

O fundo será regularizado cuidadosamente, ficando sem ressaltos nem covas, de modo a dar um apoio perfeito e
contínuo aos colectores. Quando o fundo de uma vala encontrar alvenaria ou rocha, aprofundar-se-á a vala de
0,20m, altura essa que será preenchida com areia ou saibro bem apiloado com maço de peso não inferior a 20kg.

As escavações serão executadas por processos convencionais ou por processos especiais que o Empreiteiro
entenda aplicar. O desmonte com explosivos só poderá ser feito depois de autorizado pela Fiscalização e tendo em
atenção a legislação em vigor.

Após perfeita regularização do fundo da vala de acordo com o número anterior, espalhar-se-á uma camada de
saibro convenientemente desterroada com a espessura uniforme mínima de 0,15m, que constituirá uma almofada

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
147/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

na qual se assentarão os colectores previstos. Caso verificar-se que o terreno no fundo da vala não tem firmeza
suficiente para assentamentos dos colectores, a vala será aprofundada até se encontrar terreno firme, preenchendo-
se este aprofundamento com saibro bem compactado.

Antes do preenchimento do fundo das valas com saibro, estas devem ser aprovadas pela Fiscalização.

• Assentamento das canalizações exteriores


Os tubos serão ligados por acessórios apropriados e de acordo com instruções do fabricante. As instruções de
montagem fornecidas pelo fabricante deverão ser presentes pelo Empreiteiro à Fiscalização antes do início do
trabalho.

É expressamente proibida qualquer dobragem de tubos. A mudança de inclinação ou direcção deve fazer-se
sempre através de caixas de inspecção ou derivação apropriados para o efeito.

• Enchimento das valas


Cada troço só poderá ser aterrado depois da Fiscalização o ter inspeccionado e autorizado a reposição de terras. Os
troços entre caixas poderão ser ensaiados mediante o seu enchimento com água, até à máxima altura permitida
pelas caixas, durante um período de 24 horas, para verificação do comportamento das juntas.

• Assentamento das canalizações interiores


Em prumadas gerais de esgotos e ventilação de águas servidas utilizar-se-á tubagem de uPVC, com as secções
indicadas em cada troço nas plantas do projecto da rede de esgotos, incluindo acessórios de derivação, acessórios
com bocas de inspecção e suas ligações.

A parte das braçadeiras que envolve o tubo de uPVC em princípio será do mesmo material; a parte da fixação será
metálica protegida contra a corrosão.

• Caixas de derivação e inspecção


Na base de cada tubo de queda será prevista uma caixa de ligação, assim como em todas as mudanças de direcção e
de inclinação dos colectores.

As dimensões mínimas das caixas de inspecção, em planta, serão de 0,60 m x 0,60 m.

As tampas das caixas de inspecção serão estanques, do tipo hidráulico, em ferro fundido. A tampa assentará em
cantoneira metálica chumbada nas paredes da caixa de inspecção e será munida de pega. O espaço entre as duas
cantoneiras será preenchido com massa lubrificante ou outro material isolante para não permitir a saída dos
cheiros.

As tampas deverão ser previamente submetidas à aprovação da Fiscalização.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
148/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

9.2.3.2. Limpeza
Antes da inspecção final, o interior dos tubos, caixas e ralos deverá ser cuidadosamente limpo, ficando isento de
detritos, areia e matérias estranhas.

9.2.4. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


Tubos e acessórios de uPVC :Serão utilizados tubos de uPVC (unplastified policloreto de vinilo).

Ramais de descarga de uPVC: Os ramais de descarga de bacias de retrete, de banheiras, de lava-loiças e de pias de
despejo serão executados em tubos de uPVC, segundo o traçado e secção indicadas em cada troço das plantas de
projecto, incluindo os respectivos acessórios e ligações.

Caixas de limpeza: As caixas de limpeza e derivação interiores, serão em uPVC rígido com tampa metálica de 2 mm
de espessura, segundo a localização prevista no projecto, incluindo as respectivas ligações.

Tubos de ventilação: Os tubos de ventilação dos sifões dos aparelhos sanitários em ramais de ligação às prumadas
gerais serão em uPVC com o dimensionamento referido no projecto.

Grelhas de ventilação: As grelhas de ventilação reguláveis nas instalações sanitárias interiores serão em latão
cromado, incluindo fixações.

Sifões: Os sifões de pavimento serão em uPVC rígido nos compartimentos indicados nas plantas do projecto,
incluindo ligações.

Caixas de derivação ou inspecção: As caixas de derivação, incluindo ligação de tubagem, com as dimensões
indicadas no desenho de pormenor, terão uma fundação com 10 cm de espessura em massame de betão com 200
kg/m3 e paredes de alvenaria de bloco de cimento furado com 10 cm de espessura, rebocadas interiormente com
argamassa de cimento e areia ao traço 1:2 e tampa de ferro fundido apropriada para saneamento. No fundo das
caixas serão executadas caleiras de concordância em argamassa ao traço 600 kg de cimento por m3 de areia, de
modo a guiar o escoamento.

9.2.4.1. Garantias
Deverão ser fornecidos pelo Empreiteiro certificados de garantia de materiais e equipamento de prazo igual ao
dado pelo fornecedor ou de acordo com o especificado no contrato quando o prazo do fornecedor seja inferior ao
indicado neste Contrato.

9.2.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


A unidade de medição é a unidade (un) ou o metro linear (ml), aplicável às diferentes partes que constituem a
instalação da rede de esgotos do edifício.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
149/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

O preço unitário correspondente engloba todos os encargos com materiais, equipamento e mão de obra
necessários para a execução da instalação projectada, incluindo os ensaios especificados e as protecções e fixações
indicadas ou necessárias.

9.2.6. SEGURANÇA E SAÚDE


Todos os trabalhadores afectos à execução da tarefa de execução desta tarefa devem estar protegidos, no
desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a esta tarefa.

Devem ser aplicados os equipamentos de protecção Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Saúde
e Segurança.

CAPÍTULO 10. INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

Artº10.1. GENERALIDADES
10.1.1. ÂMBITO
A presente memória descritiva e justificativa refere-se às instalações eléctricas do Edifício do Tribunal Distrital de
Gilé, Zambézia. O edifício será usado como escritórios e compreende um piso. Neste caso, a instalação eléctrica se
destina para fins de utilização para iluminação interior e exterior, tomadas de uso geral e específico. No que refere
as tomadas de uso específico, serão ligadas as cargas do tipo Acondicionadores de Ar, enquanto para tomadas de
uso geral poderão ser ligadas cargas consideradas normais e próprias para escritórios.

A instalação eléctrica será do tipo interior embebida em tudo VD de diâmetro apropriado. Os condutores serão do
tipo V e os cabos alimentador do tipo VV embutido também na parede através do tudo VD40mm.

A alimentação será a partir da rede eléctrica de EDM (Electricidade de Moçambique), através de uma baixada,
sistema será do tipo trifásico, 380/231 Volts, 50Hz.

10.1.2. CARGAS
Constituem cargas a alimentar, os aparelhos de iluminação, pequenos aparelhos de escritórios que serão servidos
através das tomadas de uso geral e Aparelhos de Ar Condicionados.

Neste caso, de acordo com os cálculos efectuados, a Potencia aproximada a contratar é de 14kW, 400/231Volts,
50Hz.

10.1.3. ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO


A energia eléctrica é recebida através da portinhola PTN, onde se encontram os órgãos principais de protecção da
instalação devidamente dimensionados, instalada fora do edifício. Deste ponto segue à câmara do contador CXM,
onde se fará o registo do consumo da energia eléctrica. Do contador, segue ao Quadro Eléctrico QE, localizado no
interior do edifício. O Cabo alimentador (VV4x10+10mm2), saindo da portinhola PTN mantém a sua secção até à
entrada ao Quadro Eléctrico QE. Do QE as várias cargas recebem a energia através dos condutores e cabos
devidamente dimensionados e protegidos por disjuntores magnetotérmicos e de calibres adequados.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
150/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

10.1.4. UTILIZAÇÃO
10.1.4.1. Iluminação
A iluminação será feita através de armaduras próprias de uso interior com lâmpadas fluorescente, de acordo com
os indicações esquemáticas. Nas paredes exteriores serão montadas luminárias tipo Olho-de-Boi equipadas com
lâmpadas de 40W e no Hall de entrada por lâmpadas tipo fluorescentes. O comando das luminárias será através de
interruptores dedicados exclusivamente a certo número de luminárias, de acordo com as indicações nas peças
desenhadas. A partida de cada circuito no respectivo quadro eléctrico será protegido por um disjuntor magneto-
térmicos de 10A, 250V, sendo em fio 3V1.5mm2, em tubo VD20mm embutido na alvenaria. As luminárias estão
em circuitos exclusivamente dedicadas e serão distribuídas equitativamente pelas fases por forma que não haja
desequilíbrio entre elas. Está prevista a iluminação de emergência, constituída por armaduras própria e pictogramas
apropriados. No WC, o comando das luminárias é feito exteriormente. As derivações para as diversas luminárias
serão feitas em caixas de derivação embutidas na parede dispondo todos elementos para a fixação e ligação. Os
aparelhos de corte e comando dos circuitos estarão dentro de uma caixa de aparelhagem apropriada.

10.1.4.2. Tomadas
• Tomadas de uso geral
Está prevista a montagem de tomadas de uso geral, sendo do tipo monofásico, montagem interior, tipo Schuko,
2P+T, 16A, 250V. Os circuitos serão protegidos por disjuntores magnetotérmicos de 16A, executados em
condutores 3V2.5mm2 e em tubos VD20mm embutidos na alvenaria. Os circuitos e o número das tomadas serão
distribuídos pelas fases de modo que estes estejam equilibrados. Os circuitos das tomadas serão protegidos por
disjuntores diferenciais residuais de I∆=30mA. As derivações para as diversas tomadas serão feitas em caixas de
derivação embutidas na parede e dispondo de todos elementos para a fixação e ligação.

• Tomadas de uso especifico


Está prevista a montagem de tomadas de uso especifico, sendo do tipo monofásico, montagem interior, tipo
Schuko, 2P+T, 20A, 250V. Os circuitos serão protegidos por disjuntores magnetotérmicos de 20A, executados em
cabos VV3x4mm2 e em tubos VD20mm embutidos na alvenaria. Os circuitos e o número das tomadas serão
distribuídos pelas fases de modo que estes estejam equilibrados. De referenciar que estas tomadas serão em circuito
dedicado, quer dizer, em cada circuito apenas uma tomada. As tomadas para uso especifico irão servir aos
Acondicionadores de Ar dos compartimentos respectivos.

Artº10.2. CONDIÇÕES ESPECIFICAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


10.2.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos e à
execução dos trabalhos de instalações eléctricas em edifícios correntes ou instalações similares., correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... –

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
151/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

10.2.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Todos os condutores e cabos devem ser devidamente identificados na origem, fim e caixas de derivação e
passagem. Nos casos de montagem a vista ou em condutas os condutores e cabos deverão estar identificados ao
longo do percurso com distanciamentos não superiores a 5metros. A identificação deve ser feita de forma
indelével.

Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– ................

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ...............

10.2.3. MONTAGEM EMBEBIDA


Na montagem embebida, os diversos elementos são embebidos na alvenaria ou placas de betão, ficando à vista
apenas as tampas de acesso e os comandos dos aparelhos de manobra. O assentamento dos tubos e caixas é feito
antes do reboco e sendo proibido a furacão ou corte de pilares ou vigas sem a autorização do fiscalização da obra.

Depois que as caixas e tubos são assentados, estas deverão ser devidamente protegidas contra a penetração de
agua, humidade ou argamassa.

10.2.4. MONTAGEM A VISTA


Os diversos elementos são montados sobra a alvenaria ou outros elementos da construção. Os cabos serão fixados
firmemente por meio de braçadeiras aos elementos da construção ou assentes sobre prateleiras ou suportes
adequados. Os aparelhos de ligação, corte e comando e os quadros serão firmemente fixos à alvenaria.

10.2.5. TUBOS
Os traçados dos roços ou canais nas paredes nunca devem ser oblíquos mas sim seguindo na vertical ou horizontal
entre as caixas de aparelhagem, ao longo dos rodapés, ombreiras e intersecções de paredes. Os tubos embebidos
devem ser sempre inteiros, de caixa a caixa.

10.2.6. CABOS
No traçado dos cabos deverão estabelecer-se sempre em trocos horizontais ou verticais a partir dos aparelhos,

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
152/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

troços esses devidamente nivelados. A junção e derivação de cabos serão efectuadas com recurso a acessórios
adequados, devendo as mesmas serem executadas nas devidas caixas.

10.2.7. CAIXAS DE DERIVAÇÃO, PASSAGEM E DE APARELHAGEM


A entrada dos tubos nas caixas de derivação, passagem e de aparelhagem será sempre feita por meio de batentes ou
boquilhas, enquanto que a entrada de cabos será por meio de bucins. Só é permitida abertura de furos nas caixas
somente para entrada e saída de cabos ou tubos, sendo estes devidamente selados logo que cesse a sua utilização.

As junções de condutores dentro de caixas serão efectuadas por meio de ligados fixados no fundo das mesmas e
adequadas ao tipo, secção nominal, intensidade de corrente máxima admissível e numero dos condutores.

A localização das caixas de aparelhagem respeitara o sentido de abertura das portas e janelas bem como a altura de
colocação medida desde o pavimento até ao centro da caixa, assim sendo recomenda-se:

– Interruptores, comutadores 900m

– Tomadas de uso geral 300mm

– Tomada de uso especial 1250mm

10.2.8. ENFIAMENTOS
Nas instalações embebidas, os condutores ou cabos eléctricos só deverão ser enfiados nos tubos depois dos roços
ou canais terem sido tapadas e após a argamassa de cobertura ter feito presa. Antes de enfiamento, as caixas de
aparelhagem (de derivação, passagem e comando, etc.) deverão estar abertas durante algum tempo para permitir a
eliminação de humidade que eventualmente tenha sido acumulado.

10.2.9. APARELHAGEM
Nas instalações embebidas, todas a aparelhagem de ligação, corte e comando devera ser colocada em caixas
apropriadas e embebidas na alvenaria.

10.2.10. QUADRO ELÉCTRICO


O quadro deverá ser montado a uma altura que permita a sua acessibilidade, neste caso, o topo não deverá estar a
uma altura superior a 2000mm do pavimento. O invólucro do quadro para encastrar deverão ser assentes após a
construção das alvenarias. A entradas dos tubos nos quadros será efectuada por meio de meio de batentes
enquanto que para os cabos por meios de bucins.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
153/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

10.2.11. VALAS, ASSENTAMENTOS E INSTALAÇÃO DA CABOS SUBTERRÂNEOS


É preciso tomar precauções durante a abertura de covas sob o risco de danificar outras instalações subterrâneas
existentes.

A profundidade da vala dever ser tal que nenhum cabo esteja a menos de 700mm da superfície do solo. Nas
travessias de estrada esta profundidade deve ser aumentada para 1100mm. A largura da vala depende do numero e
disposição dos cabos, devem o afastamento entre estas não será inferior a 200mm e não inferior a 50mm entre os
cabos e a parede da vala.

Antes do assentamento do cabo, o fundo deve ser limpo de pedras e regularizado e estender-se-à um camada de
areia fina do rio de 100mm. Nas curvaturas há que evitar curvas muito pronunciadas.

Após o assentamento do cabo estender-se-à uma nova camada de areia do rio ou terra fina com espessura de
100mm. Sobre esta camada assentar-se-á uma cobertura de aviso constituída por fita continua de plástico com
inscrição “cabo eléctrico” com espaçamento não inferior a 1,5m. Por cima do resguardo deitar-se-á terra com
200mm de espessura e efectuar-se-á a compactação ate atingir o nível do solo. Todos os pontos de entrada de
cabos em edifícios, mudanças de direcção ou localização de caixas de derivação ou junção devem ser assinaladas
com marcos colocados no pavimento. Estes marcos devem ser devidamente assinalados e colocados nas telas
finais.

10.2.12. TERRAS E LIGAÇÕES EQUIPOTENCIAIS


Toda a instalação deve ser ligada a terra conforme exigências dos regulamentos em vigor e a prescrição da memoria
descritiva e justificativa. Todas as massas, incluindo as das luminárias devem estar ligadas a terra salvo as dos
equipamentos da classe II.

As armaduras de todos os cabos devem ser ligados a terra e mantida a continuidade eléctrica dos mesmos em todo
o percurso do cabo, incluindo nas caixas de derivação ou junção. Em nenhum caso deve ser considerada a
armadura de um cabo como condutor de terra.

Todos os condutores destinados a circuito de terra a excepção dos destinados a protecção contra descargas
atmosféricas, instalados ao longo das paredes, fora do edifício ou em posições que podem ser acedidas por
pedestres, devem ser protegidos por tubos galvanizados de diâmetro adequados, desde 300mm abaixo do
pavimento até 2000mm acima do mesmo. Para os condutores destinados a protecção contra descargas
atmosféricas a sua protecção far-se-à por cantoneiras em forma de L cobrindo espaço idêntico.

10.2.13. ELÉCTRODOS DE TERRA


Os eléctrodos são sempre enterrados a distancia de 2 metros das fundações do edifício. Sempre será tomada
precaução para que se não produza corrosão electrolítica quer entre os eléctrodos e condutores, quer destes
elementos com as armaduras das construções e canalizações.

No caso em que os eléctrodos não são de cobre, os seus pontos de ligação com o condutor de ligação ou com
condutor geral de terra serão adequadamente impermeabilizados.

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
154/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

10.2.14. INSPECÇÕES E TESTES


Concluída a instalação das terras, é obrigatório efectuar-se a medição da resistência de terra. No caso em que os
valores obtidos sejam incompatíveis com a sensibilidade dos do funcionamento dos aparelhos de protecção de
corte automático, é sempre obrigatório refazer a instalação de modo a obter os valores desejados.

10.2.15. CONSIDERAÇÕES FINAIS


A instalação será ajustada às condições locais durante a sua execução mas, ela deverá sempre obedecer as
prescrições do Regulamento de Segurança das Instalações de utilização de Energia Eléctrica, de Portugal, aprovado
por Decreto-Lei nº 740/74 de 26 de Dezembro e demais legislação em vigor na República de Moçambique. Nos
casos omissos aplicar-se-ão as normas da CEI.

Artº10.3. CONDIÇÕES ESPECIFICAS PARA OS MATERIAIS


10.3.1. ÂMBITO
Esta especificação destina-se a estabelecer as condições que devem satisfazer os materiais e equipamentos para à
execução dos trabalhos de instalações eléctricas em edifícios correntes ou instalações similares., correspondente aos
seguintes artigos do mapa de trabalhos:

– Art.º – ....... –

Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

– ................

10.3.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS


Os materiais a serem usados nas instalações deverão ser de boa qualidade obedecendo o mínimo das prescrições
das normas de fabrico e aplicação dos mesmos.

As caixas de PTN, CXM e QE deverão ser de invólucros metálicos ou outro material comprovadamente resistente
e adequado para desempenhar as funções para as quais são prescritas e deverão estar devidamente fixados na
alvenaria e contendo os devidos órgãos de comando e protecção. Todos esses equipamentos deverão de montagem
embebida.

A caixa da portinhola PTN deverá ser construída em chapa metálica de espessura mínima de 2mm. A tampa deve
ser aparafusada e selada. Os terminais devem estar assentes sobre uma base isolante e devem ser disposto de forma
que não haja encruzamento de condutores.

A câmara de contador CXM deve ser construída em chapa de aço de espessura mínima de 1.2mm. O acesso ao
contador deve ser frontal, através de uma porta, possuindo um visor transparente para permitir as leituras. A tampa
deve dispor de uma bolsa para albergar a ficha de leitura. As medidas exactas devem ser acordadas entre o

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
155/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

empreiteiro e a concessionaria de energia eléctrica em função do tamanho dos contadores em uso no local.

Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção,
cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

– ................

Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes
ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

– ...............

10.3.3. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO


Todo o equipamento de montagem fixa deve ser fixados sobre os painéis, grades ou calhas de forma sólida, por
meio de fixadores apropriados, permitindo acesso fácil para manutenção. Os equipamentos devem ser dispostos de
forma racional.

10.3.4. CABLAGEM
Toda a cablagem será executada com condutores isolados a PVC com tensão nominal 0.6/1kV. A ligação dos
componentes eléctricos ao barramento será efectuada com condutores da mesma cor do barramento, para casos
aplicáveis.

Todos os condutores devem ser claramente identificados por anéis ou letras em cada extremidade, de acordo com
os esquemas e devidamente apanhados com abraçadeiras de aperto ou enfiados em calhas de PVC.

Quando o interruptor geral estiver na posição de desligado, todos os circuitos devem estar desenergizados. Caso
algum circuito receba outra fonte independente, devem ser colocados nesse circuito avisos referenciando o perigo e
os respectivos circuitos devem ser marcados.

10.3.5. BARRAMENTOS
Os barramentos são de varões de cobre ou barras de cobre electrolítico de faces lisas devendo ser coloridas ou de
outro modo sinalizados:

– Corrente trifásica: fases A, B e C- encarnado, verde e amarelo.

– Neutro-N-azul

– Terra-E/T-verde/amarelo

Os barramentos são dimensionados para suportar os esforços do curto-circuito e do funcionamento normal,


podem ser montados vertical ou horizontalmente e dispondo de alguma reserva para futura inclusão de

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
156/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

aparelhagem.

As barras A, B e C, são montadas na parte superior do quadro e N e E/T, na parte inferior. A ordem das barras é
ABC NE, podendo ser vertical de cima para baixo e na horizontal da esquerda a direita.

Todas as barras são apoiadas sobre bases isolantes e a barra E, fica convenientemente ligada ao invólucro do
quadro.

10.3.6. EQUIPAMENTO
10.3.6.1. Equipamento do quadro eléctrico
– Interruptor multipolar de corte omnipolar fabricado conforme as normas da CEI 947, com indicação visível
da sua posição de ligado e desligado, próprio para instalações em quadros eléctricos.

– Disjuntores de abaixa tensão, fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) ou 400V (tripolar), tensão nominal de
isolamento de 600V, temperatura ambiente de 400. O poder de corte não deve ser inferior a 6kA.

– Disjuntores diferencial residual de abaixa tensão, provido de mecanismo de disparo por corrente diferencial
residual, como possibilidade de interrupção de e rearmamento manual, fabricados segundo as normas CEI
947-1 e CEI 947-2, para corrente alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (bipolar) ou 400V
(tetrapolar), tensão nominal de isolamento de 600V, temperatura ambiente de 400.

– Bases para fusíveis de facas, de tamanho 00, com aperto elástico das facas, para fixação por parafusos,
podem ser do tipo monopolar ou tripolar, fabricados segundo a norma CEI 269-1/2.

– Fusíveis de facas fabricados de acordo com a norma CEI 269-1/2, para corrente alternada, 50Hz, com
tensão nominal de 230V, tensão nominal de isolamento de 600V, poder de corte de 100kA, com indicador
de fusão, de tamanho 00.

10.3.6.2. Aparelhos de Ligação


Todos os aparelhos devem ser fornecidos completos em caixas incluindo platinas de fixação, quadros, mecanismos
e outros acessórios suficientes à sua plena operação.

– Interruptor unipolar para montagem embebida, fornecido com mecanismo de tecla com poder de abertura
e fecho, de 10A, 250V, IP20.

– Comutador de lustre para montagem embebida, fornecido com mecanismo de tecla com poder de abertura
e fecho, de 10A, 250V, IP20.

– Comutador de escada para montagem embebida, fornecido com mecanismo de tecla com poder de

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
157/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

abertura e fecho, de 10A, 250V, IP20.

– Tomada de corrente monofásica para montagem embebida, 2P+T “Schuko”, 16A, 250V, IP20.

– Tomada de corrente monofásica para montagem embebida, 2P+T “Schuko”, 20A, 250V, IP20.

– Tomada de corrente monofásica para montagem embebida, estanque, 2P+T, 16A, 250V, IP20.

10.3.6.3. Luminarias
Todas as luminárias deverão ser fornecidas prontas a operar, isto é, com lâmpadas e todos acessórios necessários à
sua utilização conforme especificado nas peças desenhadas. Quando as luminárias não forem da classe II, as suas
massas deverão ser ligadas a terra comum da instalação. As luminárias a serem instaladas estão indicadas nas peças
desenhadas.

10.3.6.4. Tubos e Acessórios


Os tubos devem apresentar as marcas bem visíveis e indeléveis, alem das referencias de fabrica e de qualidade, o
tipo de tubo (PA, VD ou PVC) e o diâmetro nominal. No caso do tubo PVC deve ainda ser indicada a pressão
nominal.

– VD- Tubo de PVC rígido de secção recta circular fabricados segundo a norma portuguesa NP 107/1 e NP-
107/2.

– Acessórios de tubos serão do mesmo material e do mesmo fabricante e serão adequados à secção do tubo a
que se destinam.

10.3.7. Condutores, cabos e Acessórios


Os condutores e cabos devem apresentar as marcas bem visíveis e indeléveis, alem das referencias de fabrica e
secção nominal.

– CU- condutor de cobre nu fabricado segundo BS 125:1954, formado por fios múltiplos iguais de cobre
electrolítico rijo, cableado mecanicamente.

– V (PBT) Condutor fabricado segundo a NP 2356, rígido de cobre macio, isolado e protegido por uma
bainha de PVC, para tensão de 0.6/1kV.

– VV (NYY) Cabo fabricado segundo a NP 2356, constituído por condutores rígido de cobre macio, isolado
a PVC. Sobre o conjunto cableado nos cabos multicondutores, existe uma bainha de regularização ou

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
158/159
CLIENTE: DIREÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DA ZAMBÉZIA
EMPREITADA: Construção da Residência Oficial do Administrador Distrital

enfitagem em PVC. Exteriormente é aplicada uma bainha de PVC, com tensão de 0.6/1kV.

– Acessórios: as caixas de derivação e as caixas das aparelhagens fundas devem ser fornecidas com as
respectivas placas de ligadores e respectivos parafusos de fixação. As caixas de derivação devem ser
fornecidas com as respectivas tampas, parafusos e bucins.

ANEXOS:

Praça da Independência, 1002, 1º Andar – Esquerdo, NUIT: 400165572 – Quelimane, Telefax: 24217355. Cell: 82 4206990/82 6785558, e-mail: mc.arq@mc-arq.net
159/159

Você também pode gostar