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Fortaleza - CE
VOLUME I - TOMO I
Memorial Descritivo, Memorial de Cálculo e
Especificações de Equipamentos e Materiais
JUNHO/2020
Cagece - Companhia de Água e Esgoto do Ceará
Gerente de Projetos
Engº. Raul Tigre de Arruda Leitão
Engenheira Projetista
Eng. Larissa Gonçalves Maia Caracas
Desenhos
João Maurício e Silva Neto
Edição
Sibelle Mendes Lima
Arquivo Técnico
Patrícia dos Santos Silva
Colaboração
Ana Beatriz Caetano de Oliveira
Gleiciane Cavalcante Gomes
I - APRESENTAÇÃO
Volume I
Volume IV – Geotecnia
3
III - SUMÁRIO DE FIGURAS
IV - SUMÁRIO DE TABELAS
Informações do Projeto:
Projeto
Projeto Básico de Melhorias da Estação Elevatória Praia do Futuro 2 e Linha de Recalque.
Dados da População:
Método de Alcance Ano de População População
Taxa de Ano Final
Estimativa do Início do Inicial de Final de
Crescimento de Projeto
Populacional Projeto Projeto Projeto Projeto
Vazões do Projeto:
Vazão – Início de Projeto (L/s) Vazão – Final de Projeto (L/s)
Altura
Microbacia Vazões (L/s) Manométrica Potência (cv) Nº de Bombas
(mca)
1º estágio = 202 l/s 1º estágio = 30,6
E3 110 cv (cada) 2A+1R
2º Estágio = 245 l/s 2º estágio = 37,9
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Considerações Iniciais
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Atualmente, a EEE-PF2 recebe contribuição das sub-bacias CE-1 e E3 e lança seu efluente
no coletor tronco localizado na Rua Frei Mansueto, que posteriormente é encaminhado para
o IL. Este projeto contempla a readequação/melhorias da estação elevatória. Esta
readequação/melhoria será compreendida pela desativação do tanque pulmão, a fim de
aproveitar a área atual para construção do tratamento preliminar, além da mudança de
bombas centrífugas para bombas submersíveis e substituição de parte da linha de recalque,
solicitado pela Unidade de Negócios Metropolitana de Tratamento de Esgoto (UNMTE) na
reunião do dia 28/02/2020 registrado na ata n° 12.
A linha de recalque foi dimensionada para atender uma vazão máxima de 245 L/s (vazão
atual), enquanto o tratamento preliminar e estrutura física da elevatória, foram
dimensionados para atender a vazão de final de plano (2037) de 351,15 L/s. Caso a vazão
de final de plano seja realmente lançada na EEE-PF2, a mesma terá capacidade de
tratamento preliminar e poço de sucção sendo necessário apenas a ampliação de conjuntos
moto-bomba e verificação da linha de recalque.
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da linha de recalque, não foram consideradas, já que os mesmos não foram cadastrados na
topografia em questão e esta premissa foi levantada em reunião, com isso, deverá ser
verificado essas possíveis interferências antes do início da obra, para detalhamento se
necessário.
Deverá ser adotada a metodologia construtiva de jet grouting nas cortinas de contenção
laterais de contorno e no fundo da estação elevatória PF2, considerando a incidência de
lençol freático, profundidade, além da segurança das estruturas circunvizinhas.
9
Caracterização da Área de
Projeto
2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE PROJETO
Com uma área de 314,930 km2, o município limita-se ao norte e leste com o Oceano
Atlântico, a oeste com o município de Caucaia e ao sul com os municípios de Maracanaú,
Pacatuba, Itaitinga, Eusébio e Aquiraz, todos integrantes da RMF.
11
2.2 Estação Elevatória de Esgoto Praia do Futuro 2
Figura 2 - EEE-PF2
12
densidade demográfica do município é de 7.786,44 hab/km². A figura 3 mostra a distri-
buição de habitantes no município de Fortaleza por bairros.
2.4 Economia
13
Figura 4 - PIB Fortaleza - 2013
Segundo o IBGE, o PIB per capita de Fortaleza em 2015 foi de R$ 22.092,58, sendo 54,4%
das receitas do município oriunda de fontes externas e, segundo o Censo de 2010 o índice
de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) foi de 0,754, deixando Fortaleza no 1º lugar
do ranking do estado do Ceará, seguido por Maracanaú (2º) e Caucaia (3º).
2.5 Saneamento
Apesar de apontar um alto índice de acesso à água tratada (99,72%), Fortaleza possui
somente 57,72% da população com coleta de esgotos. Entre as capitais, Fortaleza aparece
entre as 10 melhores no resumo dos índices de população com água tratada, população
com coleta de esgotos, esgoto tratado x água consumida e perdas de água. Observando a
tabela 2.1 e 2.2 é possível fazer uma relação entre o abastecimento de água e a coleta de
esgoto da capital.
Tabela 1 - Abastecimento de Água
2.6 Saúde
No ano de 2015 foram notificados no município 459 óbitos, a taxa de mortalidade infantil era
de 11,65%. No município de Fortaleza, em 2015, foi constatado dentre as crianças
acompanhadas pelo Programa Saúde da Família (PSF), um percentual de 66,22% até
quatro meses só mamando, 89,40% de 0 a 11 meses com vacinas em dia, 0,63% de 0 a 11
meses subnutridas e 7,85% de crianças com peso inferior a 2,5kg ao nascer.
Em 2015, o município dispunha de 20.239 profissionais de saúde ligados ao SUS, sistema
único de saúde. Sendo 5.031 médicos, 661 dentistas e 2.459 enfermeiros.
Nesse mesmo ano, 286 unidades de saúde estavam ligadas ao SUS, sendo 194 na zona
pública, correspondendo a 67,83% e 92 na área privada, correspondendo a 32,17%.
Os principais indicadores de saúde são mostrados abaixo.
2.7 Vegetação
15
Figura 5 - Unidades Fitoecológicas de Fortaleza
2.8 Solo
16
proterozóica, e coberturas sedimentares da era cenozóica. As principais classes
pedológicas existentes em Fortaleza são: podzólico vermelho amarelo, planosolos, bruno
não cálcico, solos arenoquartzosos, solos halomórficos, solos litólicos e vertisolos.
2.11 Hidrologia
A hidrografia pode ser dita rica denotando-se a presença de vários riachos e lagoas.
Fortaleza é cortada por dois rios e alguns riachos, que correm riscos de desaparecer em
razão dos aterramentos.
17
Elementos para Concepção do
Sistema
3 ELEMENTOS PARA CONCEPÇÃO DO SISTEMA
Ficou acordado em reunião dia 16/01/2018, registrado na ata n° 11, que o trecho
compreendido entre a estação elevatória e estaca 140 seria substituído por uma
nova tubulação, conservando seu material e diâmetro. A nova tubulação será
assentada ao lado da existente. A tubulação a ser desativada terá em toda sua
extensão preenchimento com concreto não estrutural.
Índice de atendimento................................................................................100,00 %
19
*Todos os parâmetros foram baseados no projeto SANEAR II
20
Estudo das Alternativas
4 ESTUDO DE ALTERNATIVAS
22
Projeto Proposto
5 PROJETO PROPOSTO
A substituição parcial da linha de recalque existente foi solicitada devido à incerteza quanto
ao estado atual da tubulação, visando garantir o bom funcionamento do sistema durante os
próximos 20 anos. O diâmetro e material da linha será conservado, não havendo
necessidade de um novo dimensionamento. A tubulação a ser substituída será assentada
paralela à existente. A tubulação a ser desativada terá em toda sua extensão preenchimento
com concreto não estrutural.
O objetivo maior do tratamento proposto para a tubulação desativada, é garantir que não
haverá, no futuro, carreamento de material (solo) para dentro da tubulação, ocasionando
abatimento das estruturas executadas sobre a mesma.
24
O preenchimento deverá iniciar nas tubulações assentes em cotas menores. Este procedimento garantirá que toda a tubulação será
preenchida.
25
Planilhas de Cálculo
6 PLANILHAS DE CÁLCULO
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Sistema de Esgotamento Sanitário de Fortaleza Atualização:
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VAZÕES 17:34
DADOS DO PROJETO
VAZÕES DE PROJETO
Obs: Para dimensionamento das vazões de final de plano, foram considerados os dados do
Plano Diretor e PMSB, de acordo com as sub-bacias contribuintes. Para a vazão de Inicío de
plano (para atendimento atual), foi considerada a vazão medida e acordada com equipe técnica
da Cagece.
6.2 Tratamento Preliminar
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Sistema Preliminar
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O sistema preliminar será composto por gradeamento, caixa de areia e medidor de vazão do tipo Parshall. Os sistemas foram
dimensionados considerando as condições de final de plano.
Especificação: 1 1/2
W A B C D E F G K N Q min Q max
(pol) (cm) (l/s)
1pol 2,5 36,3 35,6 9,3 16,8 22,9 7,6 20,3 1,9 2,9
3pol 7,6 46,6 45,7 17,8 25,9 38,1 15,2 30,5 2,5 5,7 0,85 53,8
6pol 15,2 62,1 61,0 39,4 40,3 45,7 30,5 61,0 7,6 11,4 1,52 110,4
9pol 22,9 88,0 86,4 38,0 57,5 61,0 30,5 45,7 7,6 11,4 2,55 251,9
12 pol 30,5 137,2 134,4 61,0 84,5 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 3,11 455,6
1 1/2 45,7 144,9 142,0 76,2 102,6 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 4,25 696,2
2 61,0 152,5 149,6 91,5 120,7 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 11,89 936,7
3 91,5 167,7 164,5 122,0 157,2 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 17,26 1426,3
4 122,0 183,0 179,5 152,5 193,8 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 36,79 1921,5
5 152,5 198,3 194,1 183,0 230,3 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 62,80 2422,0
6 183,0 213,5 209,0 213,5 266,7 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 74,40 2929,0
7 213,5 228,8 224,0 244,0 303,0 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 115,40 3440,0
8 244,0 244,0 239,2 274,5 340,0 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 130,70 3950,0
10 305,0 274,5 427,0 366,0 475,9 122,0 91,5 183,0 15,3 34,3 200,00 5660,0
Para relacionar a vazão com a altura da lâmina de água, utiliza-se a seguinte equação: Q k Hn
onde "k" e "n" são em função da calha parshall adotada, conforme se verifica na tabela abaixo:
W cm n K Para W = 1,5
3pol 7,6 1,547 0,176 K n
6pol 15,2 1,580 0,381 1,054 1,538
9pol 22,9 1,530 0,535
12 pol 30,5 1,522 0,690 A equação ficará igual a:
1,5 45,7 1,538 1,054
1,538
2 61 1,550 1,426 Q = 1,054 H
3 91,5 1,566 2,182
4 122 1,578 2,935
5 152,5 1,587 3,728
6 183 1,595 4,515
7 213,5 1,601 5,306
8 244 1,606 6,101
1. Caixa de areia circular com fundo cônico completa, constituída por: tanque em aço inoxidável, misturador acoplado a estrutura e bomba
centrífuga (conforme projeto);
1.1 Tanque circular com fundo cônico totalmente em aço inox 316, confome projeto;
1.2 Misturador acoplado a estrutura incluíndo a estrutura de fixação do equipamento, totalmente em aço inox, conforme projeto;
1.3 Bomba para recaque da areia à superfície (ao classificador de areia), incluindo-se a tubulação de recalque e conexões em aço inox;
3. Escada e plataforma (se necessário) para acesso á parte superior do equipamento, também em aço inox.
DESARENADOR (CIRCULAR)
Parâmetros
V
V
V M
TD tTpVMQDme d
pDA
LDA
T
BDA
Área 12,48 m²
Diâmetro 5,00 m
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Sistema Preliminar
DESARENADOR (CÔNICO)
Altura útil
GRADEAMENTO
O gradeamento é a primeira parte da remoção dos sólidos no tratamento preliminar de resíduos domésticos ou industriais. São dispositivos
de retenção e,serão barras em aço inox dispostas paralelamente em vertical ou inclinada de modo a permitir o fluxo normal do esgoto. O
espaçamento das barras é definido em termos das dimensões dos sólidos a serem retidos:
a) Grades grosseiras: 4 a 10 cm
b) Grades médias: 2 a 4 cm
c) Grades finas: 1 a 2 cm
O gradeamento será realizado através dois tipos de grades, maual e mecanizada. Devido a limitação de área, será considerada apenas a grade
média para ambos os tipos. Tanto a manual quanto a mecanizada serão do tipo média. A limpeza das grades se dará de forma mecanizada para
as grades do tipo mecanizada e manual para grade do tipo manual, conforme detalhes construtivos nos projetos, através dos seguintes
equipamentos:
1. Grade de barras com limpeza mecanizada - tipo corrente 20mm totalmente em aço inoxidável 316L
2. Grade de barras com limpeza manual - 20mm em aço inoxidável 316L
Obs: A grade manual só será usada em caso de by-pass, ou seja, caso de manutenção ou parada ocasionada no canal principal.
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Sistema Preliminar
GRADEAMENTO MECANIZADO
Fórmulas e Observações:
Tipo de gradeamento Médio
t
Especificação das barras:
a a
Largura (t) 9,5 mm 0,0095
Espessura (e) 50 mm 0,05
Espaçamento (a) 20 mm 0,02 e
Inclinação das barras ( ): 80 º
e
Velocidade entre as barras (v): 0,8 m/s E
e t
Vazão de dimensionamento
Qmin 118,61 L/s
Qmed 208,05 L/s Q max t'
Lg
Qmax 351,15 L/s At
com t' 3s
Obstrução máxima (R) 50%
Dimensionamento
Área útil (Au) 0,439 m²
Eficiência da grade (E) 67,8% Q max t'
Lg
Área efetiva (At) 0,647 m² At
com t' 3s
Comprimento do canal (Lg) 1,60 m
Largura do canal (Bg) 1,80 m
Bg a
Largura do canal adotado (Bg) 2,00 m N
t a
Largura do canal adotado com folga (Bg) 2,50 m
Número de barras (N) 67,12 unid
O número de barras da grade adotado 67,00 unid
Como os valores de velocidade obtidos situam-se inferior a 1,20m/s (conforme NBR 12209:2011), o dimensionamento está
adequado.
Obstrução v v' hf
Grade Limpa 0,80m/s 0,54m/s 0,025 m
50%Obstruída 1,60m/s 0,54m/s 0,165 m
GRADEAMENTO MANUAL
Gradeamento - 1ª Grade Fórmulas e Observações:
Tipo de gradeamento Médio
Especificação das barras:
t
a a
Como os valores de velocidade obtidos situam-se próximos a 0,60m/s (+/- 20%), o dimensionamento está adequado.
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Linha de Recalque e Conjunto Motor-Bomba 17:34
Obs: A bomba para final de plano deverá ser selecionada quando a vazão desta etapa inicial for superada, 1ª Estágio 2ª Estágio
sendo apresentada neste momento as bombas para início de plano. 1ª Etapa - Atual - Início de Plano
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
Nb = Número de bombas em funcionamento simultâneo (ativas) 1 bombas 2 bombas
Nbr = Número de bombas reservas 1 bomba 1 bomba
Tipo de bombas: Submersíveis Submersíveis
O cálculo do diâmetro econômico é obtido pela fórmula de Bresse (Equação 01): Equação 01:
Onde:
D K Q
D = Diâmetro econômico
K = Coeficiente da fórmula de Bresse 1,20 1,20
Q = Vazão máxima de fim de plano, em m³/s 0,202 m³/s 0,245 m³/s
Equação 02:
4 Q2
Para o cálculo da velocidade do fluxo na tubulação usou-se a Equação 02: V
D2
Onde:
Q = Vazão na tubulação, em m³/s 0,2020 m³/s 0,2450 m³/s
D = Diâmetro de recalque, em m 500 mm 500 mm
RECALQUE
A partir da equação do diâmetro econômico, a tubulação de recalque (DR) seria de: 539 mm 594 mm
BARRILETE
O diâmetro do barrilete pode variar em função da vazão prevista para cada trecho, considerando
o arranjo das bombas. Neste sentido, as vazões e os diâmetros previstos para cada
trechos do barrilete são:
C E
Trechos Qac = Qbc = Qde Qce
Qdf = 0,202 m³/s 0,245 m³/s
Diâmetros calculados: fac = fbc = fde = 539 mm 594 mm
Diâmetros adotados: fac = fbc = fde = 500 mm 500 mm
Velocidade no trecho, em m/s 1,03 m/s 1,25 m/s
A B D
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Linha de Recalque e Conjunto Motor-Bomba 17:34
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA LINEAR
Vb 2 Vr 2
Segundo Azevedo Netto, as perdas de carga localizadas são função do quadrado da velocidade e do coeficiente "K". h f Kb Kr
2g 2g
O valor deste coeficiente diz respeito aos tipos de singularidades existentes nas tubulações. Ver a Equação 04:
Onde:
Kb = Coeficiente relacionado às singularidades no barrilete 15,58 15,58
Kr = Coeficiente relacionado às singularidades na linha de recalque 19,30 19,30
Vb = Velocidade do fluxo no barrilete 1,03 m/s 1,25 m/s
Vr = Velocidade do fluxo na linha de recalque 1,03 m/s 1,25 m/s
g = Aceleração da gravidade 9,81 m/s² 9,81 m/s²
hb = Perda de carga localizada no barrilete 0,84 m 1,24 m
hr = Perda de carga localizada na linha de recalque 1,04 m 1,53 m
hf = Perda de carga localizada total 1,88 m 2,77 m
OBS: K foi obtido através do somatório de todos os K(s) relativos à todas as singularidades na linha de recalque e
sucção. Ver tabela a seguir:
BARRILETE
TIPO K QUANT. K PARCIAL
Curva 45o 0,20 3,00 0,60
Ampliação 0,19 2,00 0,38
Redução 0,33 0,00 0,00
Curva 90º 0,40 3,00 1,20
Tê (passagem direta) 0,90 2,00 1,80
Tê (saída lateral) 2,00 2,00 4,00
Te bilateral 1,80 0,00
Registro de gaveta 0,20 3,00 0,60
Válvula de retenção 3,00 2,00 6,00
Outros 1,00 1,00 1,00
Kb 15,58 15,58
RECALQUE
TIPO K QUANT. K PARCIAL
Curva 45o 0,20 0,00
Curva 22o 0,10 6,00 0,60
Ampliação 0,19 0,00
Redução 0,33 0,00
Curva 90º 0,40 5,00 2,00
Tê (passagem direta) 0,90 15,00 13,50
Tê (saída lateral) 2,00 1,00 2,00
Te bilateral 1,80 0,00
Válvula de gaveta 0,20 1,00 0,20
Válvula de retenção 3,00 0,00
Outros 1,00 1,00 1,00
Kr 19,30 19,30
K Total 34,88 34,88
Para o cálculo da altura manométrica total da(s) bomba(s), somou-se ao desnível geométrico o valor da perda de
carga distribuída ao longo da tubulação de recalque e a perda de carga localizada total.
O desnível geométrico é dado pela diferença entre a cota mais alta do ponto de recalque e a cota mínima do líquido Equação 06:
no poço de sucção. Ver a Equação 06: Hg C MAX ,rec C MIN ,suc
Onde:
Cmáx,rec = Cota do ponto mais alto da linha de recalque 13,135 13,135
Cmín,suc = Cota do nível mínimo do poço de sucção -0,351 -0,351
Adotaremos um valor de 1 m como coeficiente de segurança a ser acrescentado no desnível geométrico a fim de
garantir um bom funcionamento da linha de recalque, ficando o desnível geométrico igual a 14,49 m. Equação 07:
Hg* = Hg + h'
Hg* = 14,49 m 14,49 m
Equação 08:
A altura manométrica total (AMT) será dada pela equação a seguir: *
AMT Hg Hj
Onde:
Hg* = Desnível Geométrico 14,49 m 14,49 m
Hj = Perda de carga total 23,17 m
AMT = Altura Manométrica Total 37,66 m
CURVAS CARACTERÍSTICAS
Na Figura a seguir, estão apresentadas as curvas características da bomba e do sistema. A curva do sistema foi
caracterizada em função da vazão, conforme equação abaixo:
Equação 10:
hf L j
AMT Hg Q2 Q1,85
Q2 Q1,85
O gráfico abaixo foi obtido a partir do software disponibilizado pela FLYGT, bombas submersíveis, onde, a partir de
da altura geométrica e da manométrica calculada, define-se a curva do sistema.
46
45
44
43
42
41
40
39
38
Altura manométrica (m)
37
36
35
34
33
32
31
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
195 197 199 201 203 205 207 209 211 213 215 217 219 221 223 225 227 229 231 233 235 237 239 241 243 245 247 249 251 253 255 257 259 261 263 265 267 269
Vazão (L/s)
Curva do Sistema Curva da Bomba - 1Ativa Curva da Bomba - 2 Ativas
Equação 11:
CÁLCULO DO NPSH
Z hbomba hmín, suc
A sigla NPSH (Net Positive Succion Head ) é adotada universalmente para designar a energia disponível na sucção.
Há dois valores a considerar: NPSH requerido que é uma característica da bomba, fornecida pelo fabricante e o
Equação 12:
NPSH disponível, que é uma característica das instalações de sucção, que pode ser calculada pelas equações 11 e
12: Pa Pv
NPSHdisp. Z Hf
Sistema de Esgotamento Sanitário de Fortaleza Atualização:
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Linha de Recalque e Conjunto Motor-Bomba 17:34
Onde:
hbomba = Cota do eixo da bomba -0,701 -0,701
hmín,suc = Cota do NA mínimo do poço de sucção -0,351 -0,351
Z = altura de sucção -0,35 m -0,35 m
Pa = Pressão atmosférica 9.400,00 Kg/m² 9.400,00 Kg/m²
Pv = Pressão de vapor 343,00 Kg/m² 343,00 Kg/m²
g = Peso específico da água 996,60 Kg/m³ 996,60 Kg/m³
hf = Perda de carga localizada na sucção 0,60 m 0,60 m
41
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Poço de Sucção - Dimensionamento 17:34
Obs:O poço de sucção foi dimensionado para atender a vazão de final de plano, assim como o preliminar. Mas a
Início de Plano 1º Início de Plano 2º
bomba para final de plano deverá só deverá ser selecionada quando a vazão da etapa inicial for superada, sendo Final de plano
Estágio Estágio
apresentada neste momento as bombas para início de plano.
MÁXIMA AFLUENTE DE FIM DE PLANO - Qmax (L/s) 202,00 245,00 351,15
VAZÕES
MÉDIA AFLUENTE DE INÍCIO DE PLANO - Qmed (L/s) 112,22 136,11 195,08
Nº DE BOMBAS ATIVA(S ) 01 02 04
BOMBAS Nº DE BOMBAS RESERVA(S) 01 01 01
TIPO DE BOMBA submersível submersível submersível
COTA DO TERRENO APÓS TERRAPLENAGEM - CT (m) 6,100 6,100 6,100
COTA DO TAMPÃO DO PV 6,200 6,200 6,200
COTA DO CANAL DE CHEGADA 0,599 0,599 0,599
FOLGA ENTRE O NA.max E A SOLEIRA DO TUBO - F (m) 0,35 0,35 0,35
SUBMERGÊNCIA MÍNIMA - Sbm (m) 0,80 0,80 0,80
SECÇÃO TRANSVERSAL DO POÇO DE SUCÇÃO - S (m²) RETANGULAR RETANGULAR RETANGULAR
LARGURA DO LADO INTERNO DO POÇO 7,00 7,00 7,00
COMPRIMENTO INTERNO DO LADO DO POÇO (m) 13,00 13,00 13,00
PROFUNDIDADE DO POÇO EM RELAÇÃO AO TERRENO - P (m) 7,25 7,25 7,25
POÇO DE
SUCÇÃO Início de Plano 1º Início de Plano 2º
Final de plano
estágio estágio
VAZÃO DE BOMBEAMENTO - Qbom (L/s) 202,0 245,0 351,2
VOLUME ÚTIL CALCULADO (VUcalc , em m3) 30,30 36,75 52,67
ALTURA ÚTIL CALCULADA - hUcalc (m) 0,33 0,40 0,58
ALTURA ÚTIL ADOTADA - hUadot (m) 0,35 0,50 0,60
VOLUME ÚTIL ADOTADO VUadot (m3) 31,85 45,50 54,60
COTA DO NÍVEL D'ÁGUA MÁXIMO - NAmáx (m) 0,249 0,249 0,249
COTA DO NÍVEL D'ÁGUA MÍNIMO - NAmín (m) (0,001) 0,149 (0,351)
COTA DO FUNDO DO POÇO - CFp (m) (1,151) (1,151) (1,151)
ÁREA INTERNA DO POÇO - A (m²) 91,00 91,00 91,00
ALTURA MÉDIA DO NA - hmed (m) 0,98 1,05 1,10
VOLUME MÉDIO DO POÇO - Vmed (m³) 88,73 95,55 100,10
VERIFICAÇÃO
TEMPO DE DETENÇÃO MÉDIA - Td (minutos) 13,18 11,70 8,55
TEMPO DE CICLO MÍNIMO (min) - Tc 10,51 12,38 10,37
NÚMERO MÁXIMO DE PARTIDAS POR HORA - Npar 5,71 4,85 5,79
TEMPO DE CICLO
Esta elevatória é constituída de dois conjuntos elevatórios, sendo que cada um será implantado em poços de sucção distintos, de mesma capacidade, operando isoladamente entre si, em
dias ou semana alternados, conforme necessidade operacional.
Para o tempo de ciclo, serão considerados dois tempos:
V1 V1
T1 T2
QA Q 1B QA
Sistema de Esgotamento Sanitário de Fortaleza Atualização:
Estação Elevatória de Esgoto da Praia do Futuro 2 1/4/2020
Poço de Sucção - Dimensionamento 17:34
Obs:O poço de sucção foi dimensionado para atender a vazão de final de plano, assim como o preliminar. Mas a
Início de Plano 1º Início de Plano 2º
bomba para final de plano deverá só deverá ser selecionada quando a vazão da etapa inicial for superada, sendo Final de plano
Estágio Estágio
apresentada neste momento as bombas para início de plano.
Condição de Funcionamento Proposto: Uma bomba ativa em cada poço.
O poço levará o tempo T1 para seu nível alcançar o NAmax. Neste momento a bomba B1 é acionada, levando o tempo T2 para retornar ao nível NAmin. O reversamento com a outra
bomba e respectivo poço, deverá ocorrer conforme necessidade da operação.
Pelo fluxograma acima, obtem-se as equações que irão regir o tempo de ciclo e funcionamento de cada bomba:
Equação 3: TF T2
Equação 4: TC ( T1 T2 )
onde:
TF - tempo de funcionamento
TC - temp de ciclo
T1 - tempo que o nível do poço se eleva até NA max, conforme Equação 1
T3 - tempo que a bomba leva para esgotar o poço até NA min, conforme Equação 2
Abaixo segue a tabela de verificação do tempo de ciclo para diferentes vazões afluentes no sistema. Os tempos foram determinados a partir das equações acima:
Tempo
Quant. para Quant.
Tempo Vazão Tempo para encher
Vazão afluente Bombas encher Bombas Tempo
Esvaziamen TEMPO DE afluente poço até N1 (T1)
Func. poço até Func. Esvaziamento TEMPO DE CICLO
N1 (T1) to Namin CICLO
Namin (T2)
(T2)
Final de Plano
Quant. Tempo para
Vazão Tempo
Bombas encher poço TEMPO DE
afluente Esvaziamento
Func. até N1 (T1) CICLO
Namin (T2)
O escoamento interno em tubulações sofre forte influência das paredes, dissipando energias
devido ao atrito. Essa dissipação de energia provoca um abaixamento da pressão total do
fluido ao longo do escoamento, esse fenômeno é conhecido como perda de carga.
0 0 0 + 0,00 6,100 -0,351 508 245 1,21 0,000 0,00 37,851 38,202
60 60 3 + 0,00 6,076 4,676 508 245 1,21 0,004 0,23 37,62 32,941
260 320 16 + 0,00 4,525 2,885 508 245 1,21 0,004 1,01 36,61 33,721
580 900 45 + 0,00 7,404 6,004 508 245 1,21 0,004 2,26 34,35 28,344
140 1040 52 + 0,00 5,236 3,667 508 245 1,21 0,004 0,54 33,80 30,136
260 1300 65 + 0,00 6,156 4,746 508 245 1,21 0,004 1,01 32,79 28,045
40 1340 67 + 0,00 5,715 4,126 508 245 1,21 0,004 0,16 32,64 28,510
260 1600 80 + 0,00 6,483 5,083 508 245 1,21 0,004 1,01 31,62 26,541
260 1860 93 + 0,00 4,444 2,653 508 245 1,21 0,004 1,01 30,61 27,959
680 2540 127 + 0,00 4,636 3,236 508 245 1,21 0,004 2,65 27,97 24,729
320 2860 143 + 0,00 4,354 2,649 508 245 1,21 0,004 1,25 26,72 24,071
120 2980 149 + 0,00 4,534 3,134 508 245 1,21 0,004 0,47 26,25 23,119
180 3160 158 + 0,00 4,089 2,351 508 245 1,21 0,004 0,70 25,55 23,201
1220 4380 219 + 0,00 14,535 13,135 508 245 1,21 0,004 4,75 20,80 7,669
320 4700 235 + 0,00 8,525 6,829 508 245 1,21 0,004 1,25 19,56 12,729
100 4800 240 + 0,00 9,810 8,410 508 245 1,21 0,004 0,39 19,17 10,759
50 4850 242 + 10,00 8,927 7,234 508 245 1,21 0,004 0,19 18,97 11,740
44
O perfil da linha piezométrica é ilustrado abaixo:
50,000
40,000
ALTURA (M)
30,000
20,000
10,000
0,000
-10,000
-150 350 850 1350 1850 2350 2850 3350 3850 4350 4850
DISTÂNCIA (M)
Dados de projeto:
Vazão (Atual) – 245 L/s
Extensão – 4.850 m
Tubulação – DN 500 FoFo
45
Após a realização dos cálculos com o software de análise do golpe de aríete, DYAGATS,
pode-se concluir que houve a necessidade de utilização de um tanque hidropneumático com
o volume de 4.000L como dispositivo de proteção. Este equipamento será responsável por
garantir que as pressões máximas e mínimas estejam dentro da faixa de suporte da
tubulação adotada (figura 6.2).
46
PRESIONES POR TRAMO Tramo 16
Altura inicial (m) 18,726
Altura final (m) 18,553
47
Instante (s) 23,702 23,711 23,747 23,693 23,639 31,848
NODOS TRAMO 8 1 2 8 14 20 26
48
Instante (s) 53,358 53,349 53,322 53,295 53,269
Presión Mínima (mca) 9,592 9,47 9,124 8,789 8,485
Instante (s) 46,497 46,488 46,461 46,434 46,408
NODOS TRAMO 16 1 2 4 6
Presión Máxima (mca) 11,551 11,76 11,867 11,2
Instante (s) 53,269 53,26 53,251 0,009
Presión Mínima (mca) 8,485 8,805 9,722 11,2
Instante (s) 46,408 54,687 29,641 0
49
Especificação de Materiais e
Equipamentos
7 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Guarda corpo modelo GCS02 em fibra de vidro e resina éster vinílica, fornecido em perfis
pultrudados para serem montados e instalados em campo, composto dos seguintes itens:
Montantes: tubo quadrado 50,8 mm x 1100 mm para serem instalados a cada 1200
mm;
51
7.1.5 Impermeabilização Polimérica
Sólidos - 40% ± 1
PH - 8,0 a 10,0
Densidade - 1,00 ± 0,05 g/cm³
Viscosidade (Brookfield RVT 3/20) - 4500 a 5500 CPS
O corpo da ventosa deve ser revestido com epóxi em conformidade com a norma DIN
30677-2.
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Curva superior de descarga..............................................................polipropileno
Juntas…...................................................................................................BUNA-N
As ventosas deverão ser fornecidas para atender os requisitos da NBR 7675 com referência
a flanges. A montagem se dará através de juntas flangeadas e o fornecimento das ventosas
incluirá os respectivos parafusos, porcas e arruelas.
Nome do fabricante;
Número de série da peça;
Diâmetro e classe de pressão.
53
O FORNECEDOR deverá providenciar, sempre que solicitado, os seguintes serviços
adicionais, cujos custos estarão embutidos nos preços unitários propostos:
Comportas deslizantes: Quadro estrutural: ASTM A240 TP 316; comporta: ASTM A240 TP
316; haste ascendente: ASTM A276 TP 316; vedação lateral: UHMW (polietileno de ultra
alta densidade molecular); cordão compressão: borracha nitrílica; vedação inferior: borracha
nitrílica; classe de vedação: superior AWWA C513; parafusos e porcas: AISI 316;
chumbadores de fixação: chumbadores químicos + prisioneiros de AISI 316; tipo de fixação:
embutido no concreto; pintura padrão fornecedor (peças não inox); identificação: plaquetas
de aço inoxidável. Acionamento: atuador elétrico integral com acionamento emergencial
volante (440VAC, 60 hz, trifásico, IP 68); 2 chaves limites de curso (abrir e fechar); 2 chaves
limites de torque (abrir e fechar); painel elétrico integral para comando local e remoto.
Acessórios: prolongamento completo (guias laterais prolongadas, eixo, luva, mancal e
prisioneiros). As comportas deverão vir com botoeira de Emergência.
Válvula de Retenção para Esgoto, constituída em uma única peça móvel, isenta de eixos,
mancais, molas ou pesos. Ângulo de Abertura de 35º, proporcionando fechamento rápido.
Corpo e Tampa em Fo. Nodular ASTM A536 Grau 65.45.12. Possibilita a retirada da tampa,
para manutenção, de todas as peças internas sem a necessidade de desmontar o corpo da
tubulação. Extremidades flangeadas de acordo com a ABNT NBR 7675 – PN10; Obturador
em Buna-N (ASTM D2000 BG) com alma em aço e reforço em Nylon na área de flexão.
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Face-a-face de acordo com a Norma DIN 3202 – Coluna F6, Instalação entre flanges com
furação ABNT NBR 7675 – PN10. Acionamento: Auto Operada.
Terão válvulas deste modelo, com as mesmas especificações acima nos diâmetros de 400
mm e 500 mm.
Válvula de esfera excêntrica, passagem circular plena, duplo excêntrico, ¼ de volta. Corpo
em FoFo Nodular ASTM A536 Grau 65.45.12; Extremidades Flangeadas de acordo com a
ABNT NBR 7675 – PN 10. Tampa em FoFo Nodular ASTM A536 Grau 65.45.12. Permite a
retirada, para manutenção, de todas as peças internas sem a necessidade de desmontar o
corpo da válvula da tubulação. Obturador em Aço INOX ASTM A743 CA40, revestido em
Buna N vulcanizada, em forma de segmento de esfera fundido em uma única peça com os
eixos. Fixação com Flanges ABNT NBR 7675 – PN 10, com a tampa aparafusada. Face a
face de acordo com a Norma ISO 5752 – SÉRIE 03. Acionamento por atuador
eletromecânico composto por um redutor ¼ de volta tipo coroa sem fim, acoplamento a
válvula de acordo com a norma ISSO 5211, mais um atuador elétrico tipo standard + TAM,
trifásico, 220V, IP 67, com chaves fim de curso, indicador mecânico de posição 4-20 mA e
volante de emergência.
Terão válvulas deste modelo, com as mesmas especificações acima nos diâmetros de 400
mm e 500 mm.
O reservatório deverá ser fabricado conforme norma ASME em formato cilíndrico. O interior
do tanque deverá ser recoberto com tinta epóxi anticorrosão. O exterior do tanque deverá
ser recoberto com pintura de poliuretano anticorrosão. No dimensionamento da parede do
55
tanque, deverá ser considerada uma corrosão interna mínima de 2 mm. Não será permitida
a execução de soldagem no tanque após o processo de alívio do stress do material
construtivo.
O tanque deverá dispor de uma conexão roscada em sua parte superior, que permita a
instalação de um manômetro para monitoramento da pressão de pré-carga e uma válvula
para admissão do gás comprimido. Além disso, deverá dispor de um indicador de nível
através de transmissor de pressão diferencial, com display LCD local e saída 4 a 20 mA,
para permitir o monitoramento do gás em seu interior.
Frequência: 60Hz;
Nº de fase: trifásico;
Nº de polos: 4;
56
7.7.2 Curva da Bomba EEE PF2 Projetada
57
7.8 Medidor de Nível Ultrassônico Para Canais Abertos
• Material: plástico PBT reforçado com fibra de vidro e Display LCD (Vazão instantânea);
• Pressão Atmosférica;
58
Anexos
8 ANEXOS
8.1 ATA
60
Página:
Ata de Reunião
1/ 2
Área/Comitê/Coordenação/Escopo: Número:
GERENCIA DE PROJETOS DE ENGENHARIA 12
Tipo de Reunião:
CÂMARA TÉCNICA
Objetivo:
Concepção do projeto da PF II
EMIDIO XIMENES PINTO GEMAE ENG FISC OBRAS II - GERENTE MEMBRO PARTICIPANTE Sim
Assunto(s) / Deliberações:
1 Assunto: Projeto SES PF II.
Deliberação: - Foi apresentado por Raul Tigre a concepção aprovada inicialmente para projeto da PF II, considerando bomba submersível dentre outros itens
para objetivo de reduzir areia que chega no interceptor leste.
- Foi questionado sobre viabilidade de seguir o projeto readequado para reduzir escopo do projeto visando otimizar operação e redução da
contribuição que chega no interceptor leste.
- A UN-MTE informou que executou diversas ações de melhorias operacionais no IL, com a limpeza constante e instalação de elevatórias na
Tereza Hinko e EMIL.
- A UN-MTE informou ainda que a PF II e o Parque Ecológico operam todo tempo e extravasam apenas em período de chuva.
Página:
Ata de Reunião
2/ 2
Área/Comitê/Coordenação/Escopo: Número:
GERENCIA DE PROJETOS DE ENGENHARIA 12
Tipo de Reunião:
CÂMARA TÉCNICA
Dessa forma, para a vazão da primeira etapa da EE PF II, não será necessário a execução da linha de recalque da rua Frei Mansueto até a EPC.
- Sendo assim, foi definido, com consenso de todos, que deverá ser executada a ampliação de PF II e a substituição do trecho inicial da elevatória
até Newland. Devendo o CMB ser readequado para a nova condição.
- Em paralelo a GEMAE e UN-MTE pediu para fazer um estudo para um coletor gravitário a partir da Tereza Hinko para as vazões da PF II,
Parque Ecológico, Bauchita e Alberto Sá. Assim, possibilitará, a ampliação de vazão da PF II (2ª etapa) e Parque Ecológico.
- Em resumo, a linha da Frei Mansueto até a EPC terá que ser gravitária para comportar a vazão de outros setores.
Observações
O objetivo principal do projeto será a redução de areia lançada no IL com origem da Praia do Futuro.
8.2 ART
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