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Vigência: 01.08.2002
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APRESENTAÇÃO
SOBRE O CADERNO DE ORIENTAÇÕES DE EMPREENDIMENTO - COE:
Aplicabilidade do MTE-SP
O MTE aplica-se aos empreendimentos passíveis de enquadramento nos seguintes programas de financiamento:
• Imóvel na Planta e/ou em Construção - Recursos FGTS – SFH (antigo Associativo);
• Imóvel na Planta e/ou em Construção - Recursos FGTS – Parceria – SFH;
• Imóvel na Planta e/ou em Construção - Recursos CAIXA – SFI (antigo Prodecar);
• Imóvel na Planta e/ou em Construção - Recursos FAT HABITAÇÃO – SFI.
Mesmo obedecendo a uma estruturação de assuntos padronizada nacionalmente, predominantemente o MTE respeita
as peculiaridades estaduais, assim, o presente MTE tem aplicabilidade apenas no Estado de São Paulo.
Histórico da Elaboração
A versão inicial, editada em 12.12.99, esteve sendo revista entre Mar/01 e Mar/02, acolhendo contribuições diversas
dos empregados da CAIXA: Escritórios de Negócios e GIDUR – Gerência Filial de Apoio ao Desenvolvimento Urbano,
em especial do corpo de Engenheiros e Arquitetos; e também, acolhendo contribuições significativas dos Construtores
e Incorporadores.
As soluções de consenso foram incorporadas à esta segunda versão, portanto o MTE-SP é fruto de um trabalho
conjunto entre a CAIXA e Entidades Representativas da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo -
SINDUSCON, SECOVI e APEOP.
Síntese do Conteúdo
O Manual inicialmente apresenta a documentação de engenharia exigida pela CAIXA para concessão de
financiamento, informando quando prescindíveis e instruindo como elaborar os documentos.
No Capítulo 2 são apresentados os aspectos relevantes das Análises da CAIXA, tornando transparentes e uniformes
os critérios de análise técnica pelo corpo de Engenheiros e Arquitetos.
No Capítulo 3 são apresentados aspectos relevantes durante o acompanhamento de obras e conseqüente liberação de
recursos.
No Capítulo 4, a título informativo, apresentamos assuntos que tendem a interferir em todo o macro-setor da construção
civil: programas de qualidade, evolução tecnológica, impacto ambiental, etc...
E finalmente, concluímos apresentando todos os modelos padronizados pela CAIXA, auxiliares na montagem das
peças técnicas pelos Proponentes.
Vigência
O MTE-SP, versão 2, entra em vigor a partir de 01.08.02, contudo haverá um período de transição, entre 01.08.02 e
30.11.02, de forma a não prejudicar as empresas que já iniciaram aprovação de projetos junto às Prefeituras, projetos
estes eventualmente elaborados seguindo regras da versão inicial do MTE.
Críticas e sugestões
Sabedores da complexidade do tema, e reconhecendo que o assunto não se esgota nesta edição, deixamos o Manual
permanentemente aberto a críticas e sugestões que venham enriquecer o seu conteúdo.
Eventuais críticas ou sugestões poderão ser encaminhadas para: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – GIDUR/SP
Endereço eletrônico: gidursp@caixa.gov.br
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APRESENTAÇÃO 1
ÍNDICE
CAPÍTULO PÁGINA
1 DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA
4 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
5 ANEXOS
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ÍNDICE 2
1 DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA
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DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA 3
1.1 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS
NECESSIDADE DE MODELO ELABORAÇÃO
FASE DOCUMENTO APRESENTAÇÃO VIDE ANEXO VIDE ITENS
19 PROJETOS DE DETALHES CONSTRUTIVOS (impermeabilização, alvenaria, esquadria, ...) VIDE III - 1.2.15
22 HABITE-SE IMPRESCINDÍVEL - -
FINAL
I Exigível a critério da engenharia. VII Exigível para empreendimento em condomínio (vertical ou horizontal).
II Exigível nos casos de parcelamento de solo (lei 6766 e lei 9785/99). VIII Exigível quando o terreno não for do Proponente ou da Construtora.
III Exigível a critério da engenharia, contudo é obrigatório o arquivo dos mesmos em canteiro de obra. IX Os casos exigíveis são citados no item 2.10.
Para empreendimentos verticais o projeto de fundações é dispensável na fase de análise. X Dispensável quando o Proponente for a Construtora.
IV Exigível apenas para empreendimento que contemple ruas redes internas e com solicitação da eng. XI Dispensável quando as redes e ruas não forem sujeitas à manutenção
V Exigível apenas para empreendimento que contemple equip. com. (creche, escola, posto de saúde). pela Concessionária/Prefeitura.
VI Exigível quando existir obra de infra-estrutura e/ou equipamento comunitário.
DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA 4
1.2 INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO
IMPORTANTE:
• O Projeto Arquitetônico deve contemplar os complementos externos, tais como piscina, guarita,
playground, quadras, quiosques, salão de festas, passeio para pedestres, bancos, rampas, jardins,
etc., indicados em uma das seguintes pranchas: habitação, implantação, urbanização ou paisagismo.
• Todos os projetos (urbanístico, arquitetônico, infra e complementares) podem ser apresentados para
análise sem aprovação dos Órgãos Públicos, contudo devem estar aprovados, até a contratação.
Alterações de projeto que por ventura venham a ocorrer durante a aprovação devem ser comunicadas
tempestivamente à CAIXA, e podem ensejar nova análise ou parecer complementar.
• Apesar da CAIXA não exigir Certidão de Diretrizes da Prefeitura, sugere-se que toda elaboração de
projeto seja precedida de consulta sobre: parcelamento, ocupação, etc... Para Equipamento
Comunitário, verificar condições de dimensionamento, operação e manutenção pela Prefeitura.
• Sobre projetos, veja também: sub-itens 2.3, 2.4, 4.2, 4.3 e 4.4, e Anexos C e D.
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DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA 5
1.2.7 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA
O conjunto de projetos de infra-estrutura inclui projetos de:
• abastecimento de água;
• esgotamento sanitário (inclusive elevatórias e ETE);
• pavimentação;
• drenagem de águas pluviais;
• energia elétrica;
• iluminação pública; e
• obras especiais (muros de arrimo, muros divisórios, etc.)
Os projetos de rede de drenagem e esgotamento sanitário devem conter: curvas de nível, cotas de caixa,
bitolas e comprimento de tubos, detalhes de assentamento, de poços de visita, de caixas e de bocas de lobo.
Quando previstas fossas e sumidouros devem ser apresentados os testes de permeabilidade do solo,
comprovando a adequação da solução proposta.
Para os casos de abastecimento de água através de poços artesianos, deve ser comprovada a existência de
água potável, com vazão suficiente para abastecimento do empreendimento projetado e estimativa de vida útil
do poço.
Na fase de análise pode ser apresentado o ante-projeto das obras de infra-estrutura desde que contenha:
• largura das vias;
• traçado das redes com diâmetros e declividades, e
• curvas de nível.
Na primeira mensuração devem ser apresentados os projetos definitivos ou executivos, devidamente
aprovados pela Prefeitura ou Concessionária, quando for o caso.
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DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA 6
1.2.16 TERMO DE RECEBIMENTO DA INFRA-ESTRUTURA PELAS CONCESSIONÁRIAS E PREFEITURA
Emitido pelas Concessionárias (água, esgoto, energia) e Prefeitura (arruamento, drenagem e iluminação
pública), assumindo responsabilidade pela manutenção e operação do sistema.
IMPORTANTE:
• Todos os documentos devem estar coerentes entre si, datados e assinados sob identificação, tanto
pelo representante legal do Proponente, como pela Construtora.
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DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA 7
2 PARÂMETROS CAIXA PARA ANÁLISE
DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA
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A análise da CAIXA abrange desde a concepção do produto até sua viabilidade mercadológica, sem perder de
vista os princípios básicos norteadores, como :
• A SATISFAÇÃO DO CLIENTE
O produto ofertado deve atender aos anseios do cliente (adquirente final), suprindo suas necessidades
de moradia, com qualidade e preço justo.
• RESPEITO AO MEIO-AMBIENTE
• A GARANTIA DO FINANCIAMENTO
• MANUTENÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Concepção de projetos, bem como utilização de materiais, que conduzam a um baixo custo de
manutenção durante a vida do empreendimento.
IMPORTANTE:
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Verifica a existência de infra-estrutura básica no entorno (água, esgoto, energia elétrica, coleta de lixo,
transporte coletivo, telefone, iluminação pública, drenagem pluvial, guias e sarjetas, pavimentação e gás). São
considerados imprescindíveis: água, esgoto, energia elétrica e pavimentação. Os demais são ponderados caso
a caso.
Verifica a existência dos equipamentos públicos comunitários: escolas, hospitais, creches, lazer, etc. Para
empreendimentos de maior impacto (acima de 200 unidades em municípios até 100.000 hab, ou acima de 400
unidades para municípios acima de 100.000 hab) cabe uma análise mais detalhada sobre a capacidade de
atendimento à nova demanda.
Verifica a existência ou probabilidade de instalação futura dos equipamentos comerciais: padaria, açougue,
farmácia, mercearia, etc.
IMPORTANTE:
• Nos loteamentos já implantados, ou seja, dotados de redes, entende-se por infra-estrutura externa as
obras fora do limite de cada um dos lotes.
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2.3.1 OBJETIVO
O objetivo do PROJETO é permitir a execução do empreendimento, partindo de uma concepção que otimize o
seu DESEMPENHO e, portanto o seu VALOR.
A elaboração do PROJETO é a forma mais eficaz e barata de identificar problemas, antecipar e aperfeiçoar as
soluções a serem adotadas, ou seja, é a forma mais econômica de prevenir patologias ou situações
inadequadas às condições e necessidade do futuro morador.
Ainda que não caracterizando exigências, apresentamos no capítulo 4 alguns temas que enriquecem a
elaboração de projetos, sob os seguintes títulos:
A análise da CAIXA tende a valorizar as soluções arquitetônicas e urbanísticas que não visem somente
atender às condições mínimas dos órgãos públicos.
Convém esclarecer que tais condições mínimas existem para oferecer o menor parâmetro para determinado
aspecto, sem compromisso quanto ao conjunto de itens que formam a solução final de um projeto.
• o atendimento às condições estabelecidas pela CAIXA (vide sub-item 2.4 e Anexos C e D - Memorial
Descritivo).
• o atendimento às exigências dos órgãos públicos (aprovação);
IMPORTANTE:
• Havendo divergências entre as condições mínimas da CAIXA e da Legislação Local, deve ser atendida
a mais restritiva.
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• O conceito de condição mínima adotada pela CAIXA não deve ser confundido com o conceito de
habitabilidade mínima.
Em outras palavras, as Condições Mínimas da CAIXA são diretrizes de cunho, ora técnico, ora negocial,
enquanto que a habitabilidade mínima é uma diretriz exclusivamente técnica.
• O conceito de condição mínima adotado pela CAIXA, também, não deve ser confundido com outros
conceitos que classificam padrões de acabamento, sendo mais conhecidos:
padrões alto, normal e baixo, definidos pela NB 12.721, utilizados para cálculo do CUB-
SINDUSCON;
padrões alto, normal, baixo e mínimo, definidos pelo SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil), utilizado pela CAIXA – vide item 5 anexo Q;
padrões alto, normal e baixo, definidos pela Editora PINI.
Portanto, empreendimentos que adotem as condições mínimas deste MTE não estarão enquadrados
necessariamente como Padrão de Acabamentos Mínimo do SINAPI.
da região: as exigências para as cidades do interior podem ser diferentes das exigências para a
região metropolitana da Capital e Baixada Santista;
do público alvo;
do programa habitacional da CAIXA.
• Em virtude das diferenças regionais, o Estado de São Paulo foi dividido em três regiões conforme abaixo:
Região SP: Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Jundiaí (somente municípios
integrantes da região metropolitana de São Paulo)
Região CP: Região de Campinas, Limeira, Sorocaba, São José dos Campos e Jundiaí (exceto
municípios da região metropolitana de SP)
Região BU: Região de Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente
• Nos itens seguintes são apresentadas as CONDIÇÕES MÍNIMAS E EXIGÊNCIAS da CAIXA, agrupadas
da seguinte forma:
item 2.4.1 - CASAS – Condições Mínimas e Exigências (Valor de Venda a partir de R$ 17.000,00)
item 2.4.2 - Flexibilização para Casas com Valor de Venda abaixo de R$ 17.000,00
IMPORTANTE:
• O valor de R$ 17.000,00 para casas, acima citado, e o valor de R$ 38.000,00, citado nas tabelas do
item 2.4.3 estão sujeitos a revisão sempre que houver alteração nos limites de valor de venda ou de
financiamento dos programas da CAIXA.
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REGIÕES
CASAS: CONDIÇÕES MÍNIMAS E EXIGÊNCIAS
Em Loteamentos e Condomínios Horizontais SP CP BU
7,00 m #
5,00 m, em condições excepcionais, para loteamentos antigos onde o
projeto das casas agregue valorização ao produto #
5,00 m #
Para Condomínios Horizontais acata-se a Legislação Municipal # # #
Cota de nível dos Lotes em aclive: 15 cm acima do greide da rua, com declividade de
Lotes 0,5% para a rua frontal;
Lotes em declive (perfil natural do terreno): a cota de soleira deve ficar
15 cm acima do greide da rua e deve-se executar rede de drenagem e
esgotamento subterrâneos com captação no fundo do lote, sem deitar # # #
águas em terreno vizinho.
Controle
Tecnológico Executar em conformidade com a Norma Brasileira
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Acesso às casas Desnível até 1,00m (da guia à soleira): rampa com declividade máxima
de 20% ou escada.
Quando forem previstas unidades habitacionais para portadores de
# # #
deficiência física o desnível, porventura existente, deve ser por rampa
com largura mínima de 80cm e declividade máxima de 8%
Desnível acima de 1,00m: somente escada.
Água
Redes Esgoto Devem atender todos os lotes a financiar.
Energia Elétrica Devem obedecer às regras das Concessionárias. # # #
Iluminação Interna
Drenagem Deve contemplar a área de contribuição do empreendimento e as
contribuições à montante;
Prever rede subterrânea para escoamento dos lotes em declive. # # #
Devem ser pavimentadas todas as ruas do empreendimento, de forma
Pavimentação Ruas que todos os lotes financiados tenham acesso através de ruas
pavimentadas.
Infra Interna
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Geminação Para Apenas em uma das divisas laterais, no caso de casas térreas
# # #
Loteamentos Nas duas divisas laterais, no caso de sobrados
Para Condomínios Horizontais adota-se a Legislação Municipal # # #
Paredes Divisórias entre Casas Espessura mínima de 14 cm, sem incluir o revestimento;
Geminadas Prolongamento da parede até o nível do telhado # # #
Mínimo de 2,60 m # # #
Pé direito
Vide quadro: DIMENSÕES MÍNIMAS DE MOBILIÁRIO E # # #
Dimensões dos Ambientes
CIRCULAÇÃO – CASAS E APARTAMENTOS, no item 2.4.4
Ventilação e iluminação naturais (direta ou indireta) nos banheiros.
Ventilação e Iluminação Admite-se ventilação mecânica e iluminação artificial apenas em # # #
lavabo.
Espaço para área de serviço e Prever piso para área de serviço externa (tanque), com largura mínima
de 1,50 m # # #
calçada perimetral
Prever calçada perimetral com largura de 10 cm além da projeção do
Unidade Habitacional
beiral e mínimo de 60 cm
Espaço externo para botijão de Prever local no exterior da casa, com tubulação interligada ao local do
gás fogão. Instalar argolas com grapas para afixação de corrente. # # #
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Revestimento Azulejo até o teto no box e até 1,50 m nas paredes do banheiro
Azulejo até o teto apenas na parede hidráulica ou até 1,50m em todas
Interno e as paredes, na cozinha
Azulejo até 1,50m na parede do tanque
Pintura Chapisco, massa única ou emboço paulista, e pintura látex nas
paredes e tetos.
Excepcionalmente, é permitido revestimento em gesso para:
- casas em condomínio que não utilizem janelas e batentes de ferro, # # #
não possuam paredes em contato com o solo, tenham valor de
venda acima de R$ 38.000,00, e ainda apresentem projeto
detalhado de impermeabilização de fundação.
No caso de lajes maciças com acabamento liso, pode haver apenas
regularização da superfície e posterior pintura
Para esquadrias de madeira: tratamento e pintura a óleo.
Para esquadrias metálicas: tratamento prévio, pintura anti-ferruginosa
de fábrica e pintura final em esmalte.
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Pode ser adotada flexibilização nas exigências, se esgotadas todas as outras alternativas para redução do
valor de venda da unidade relacionados a itens como: valor de terreno, corretagem, lucro da Construtora.
Tal flexibilização é admitida em caráter de excepcionalidade, sempre com o intuito de atender um público de
poder aquisitivo mais baixo, adquirente de casas com Valor de Venda abaixo de R$ 17.000,00.
Primeiramente, as concessões são realizadas em itens que apresentem menor interferência no desempenho
da habitação ou itens nos quais o usuário terá menor dificuldade para promover reformas futuras.
Nesse sentido, sugerimos obedecer a hierarquia abaixo, quanto às especificações que podem ser suprimidas
ou alteradas:
Caso ainda não se tenha alcançado Valor de Venda para as unidades habitacionais compatível com o poder
aquisitivo do público alvo, pode ser estudada alternativa complementar relacionada com redução de áreas de
ambiente interno, aquém do mínimo previsto no quadro de Dimensões Mínimas de Mobiliário e Circulação –
item 2.4.4.
IMPORTANTE:
• Não são permitidas reduções na infra-estrutura dos loteamentos, sendo imprescindível abastecimento
de água, esgoto, energia, iluminação pública, guias/sarjetas, drenagem e pavimentação.
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ao Empreendimento.
Iluminação Pública
No acesso principal do empreendimento # # #
Pavimentação
Guias e Sarjetas No acesso principal do empreendimento # # #
Transporte Coletivo, Coleta de
Lixo, Escola, Creche, Posto de No entorno do empreendimento # # #
Saúde
As obras de infra externa devem estar concluídas até a contratação do financiamento. Excepcionalmente, a critério do
Escritório de Negócios, a infra externa pode ser executada em paralelo com as obras do empreendimento, desde que
haja capacidade financeira para suportar o custo desta infra externa.
Cota de nível do Em terreno em aclive: Cota de soleira do hall térreo, no mínimo, com
Prédio 30 cm acima do greide da rua interna mais próxima, quando existir, ou
da rua externa (na ausência da rua interna); # # #
Em terreno em declive: Cota de soleira do hall térreo, no mínimo, com
15 cm acima da calçada ou jardim que circunda o edifício.
Controle
tecnológico Executar em conformidade com as Normas Brasileiras # # #
Pavimentação Ruas Devem ser pavimentadas as ruas de acesso aos prédios financiados
Devem, também, ser pavimentadas todas as ruas onde houver rede
subterrânea de drenagem;
# # #
Devem ser dimensionadas em função do tráfego;
O pavimento pode ser em asfalto, paralelepípedo ou blocos de
concreto, com controle tecnológico de acordo com a Norma Brasileira.
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Armários como Nos financiamentos com Recursos do FGTS não é permitida utilização
Parede Divisória de armários como parede divisória entre dormitórios. # # #
Nos financiamentos com Recursos da CAIXA ou do FAT HABITAÇÃO
é permitido somente para apartamentos com mais de 3 dormitórios
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Soleira e peitoril Soleira ou “bit/baguete/filete” nas portas externas com desnível mínimo
de 1,5 cm em relação ao piso acabado externo # # #
Peitoril nas janelas com caimento para o exterior
Unidade Habitacional
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Instalações de Bateria de bujão de gás no térreo (central de gás), bem como, toda a
Gás rede de distribuição de gás para os apartamentos.
# # #
Para empreendimentos sem elevador com instalação de sistema de
aquecimento de água à gás deve-se fornecer o aquecedor ou instalar
um ponto de energia para chuveiro elétrico.
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MOBILIÁRIO
CIRCULAÇÃO OBSERVAÇÕES
AMBIENTE (m)
MÓVEL OU DIMENSÕES (m)
EQUIPAMENTO Largura Profund
Cama de casal 1,40 2,00 Capital: circulação mínima Quantidade mínima: 1 cama, 2
Dormitório Casal entre o mobiliário de 0,50 m. criados e 1 guarda-roupa.
Criado-mudo 0,50 0,50 Admite-se apenas 1 criado-mudo,
(dormitório principal)
Guarda-roupa 1,60 0,55 CP e BU: mínimo 0,60 m. quando o segundo interferir na
abertura de portas do guarda-
roupa.
Duas camas de solteiro 0,80 2,00 Circulação mínima entre as
Dormitório para 2 camas: 0,80 m. Quantidade mínima: 2 camas, 1
Criado-mudo 0,50 0,50 Demais circulações: 0,50 m criado e 1 guarda-roupa.
Pessoas
( 2o dormitório) Guarda-roupa 1,60 0,55 na Capital e 0,60 m em CP e Admite-se a substituição do criado-
BU. mudo por mesa de estudo.
Mesa de estudo 0,80 0,60 - Espaço para o móvel opcional.
Cama de solteiro 0,80 2,00 Capital: circulação mínima Dimensão mínima: a que permita
Dormitório para 1 entre o mobiliário de 0,50 m. inscrever um círculo de ∅ 2,10m.
Criado-mudo 0,50 0,50 Quantidade mínima: 1 cama, 1
Pessoa
( 3o dormitório) Armário 1,20 0,55 CP e BU: mínimo 0,60 m. criado e 1 guarda-roupa.
Corredor/Escada 0,80 - -
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Verifica se o Memorial caracteriza perfeitamente o objeto a ser construído, sem omissões, sem
incompatibilidades e sem indeterminações que possam gerar dúvidas.
Verifica a coerência entre os documentos: Memorial Descritivo, Quadros da NBR 12.721, Projeto e Orçamento.
Observa se os materiais atendem a um padrão de qualidade que confira às obras condições de habitabilidade,
garantindo vida útil prolongada e minimizando os custos de manutenção.
IMPORTANTE:
• O conceito de qualidade da obra deve ser entendido como resultado da boa técnica de execução,
devendo estar presente em todos os serviços independentemente do padrão de acabamento ou tipo de
material utilizado.
• O Memorial Descritivo apresentado à CAIXA deve estar coerente com aquele apresentado à Prefeitura,
com as citações em stand de vendas (material publicitário), que não necessitam apresentação à
CAIXA.
• Qualquer alteração nas especificações, após a contratação, deve ser previamente comunicada por
escrito à CAIXA, estando sua aplicação condicionada à análise e aprovação por parte da Engenharia
da CAIXA.
• Não é admitida a utilização do termo “SIMILAR”, podendo-se especificar até 3 marcas, com
desempenho técnico equivalente, que servirão de balizamento de qualidade.
• Se o desempenho técnico não for equivalente, adotar-se-á, em qualquer decisão a ser tomada, o de
melhor desempenho técnico.
• Devem ser especificados materiais de longa durabilidade, principalmente, nos acabamentos de áreas
externas (cobertura, parede e piso) e áreas internas de uso comum.
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A análise da CAIXA prioriza a aferição do custo por serviço, que é analisado por comparação com:
• custos praticados na região;
• sistema de custo do SINAPI.
A análise da CAIXA também verifica a incidência percentual de cada serviço em relação ao custo da obra.
Utilizar modelos padronizados dom item 5 – Anexos D e E, separados em: habitação, equipamentos
comunitários e infra-estrutura.
A planilha fornecida solicita primeiramente o lançamento dos quantitativos e custos por serviço, sendo gerado a
partir disso o ORÇAMENTO DISCRIMINATIVO, a folha ORÇAMENTO RESUMO e o CRONOGRAMA FÍSICO-
FINANCEIRO (coluna de valores dos itens).
Para o item "Serviços Preliminares e Gerais" o máximo aceito é 6% do total da obra, sendo admitido até 60%
deste item para “Preliminares”.
O custo de projetos deve estar incluído em “Preliminares”.
Para o item "Ligações e Habite-se" o mínimo aceito é 2% do total da obra.
O uso de valores como “verba” deve ser restrito.
IMPORTANTE:
• Complementos, tais como: piscina, playground, guarita, salão de festas, etc.. são considerados
serviços complementares e devem constar nos modelos da seguinte forma:
Nos empreendimentos horizontais, tais Complementos devem ser lançados no Orçamento de
Infra-Estrutura, campo “12. Outros”;
Nos empreendimentos verticais até duas torres, tais Complementos devem ser lançados no
Orçamento de Habitação, campo “9.3 Outros”;
Nos empreendimentos verticais com mais de duas torres, tais Complementos devem ser
lançados no Orçamento de Infra-Estrutura, campo “12. Outros”, se separados do corpo da torre.
• Em caso de empreendimentos em módulos, vide instruções adicionais no ítem 2.12.
• Os itens “Serviços Preliminares” e “Outros” constam nos dois modelos ( Habitação/Equip. Comunitário
e Infra-Estrutura), contudo devem ser preenchidos em apenas um dos modelos, evitando duplicidade.
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Tem por objetivo programar o desenvolvimento da obra ao longo do prazo de construção, traduzindo a
evolução física da obra em recursos financeiros.
A análise da CAIXA observa prioritariamente a coerência da distribuição dos serviços ao longo do tempo, ou
seja, a seqüência lógica de serviços de acordo com as etapas de obra, bem como os serviços programados e
respectivos prazos. Contudo, também é analisado o cumprimento de exigências operacionais, que são citadas
a seguir.
A coluna “VALOR DOS SERVIÇOS” do Cronograma é preenchida automaticamente a partir do lançamento dos
quantitativos e custos unitários no ORÇAMENTO DISCRIMINATIVO.
No CRONOGRAMA deve ser lançada a distribuição dos serviços ao longo dos meses, ou melhor, a
porcentagem de distribuição do serviço ao longo dos meses; os demais dados são preenchidos
automaticamente, a partir da folha Orçamento Resumo.
Elaborar um cronograma de Habitação para cada conjunto de casas ou bloco tipo sempre que essas obras não
forem executadas concomitantemente.
Elaborar um cronograma de Habitação global, gerado da folha Orçamento Resumo Habitação global.
Elaborar um cronograma global (resultante da superposição dos três últimos citados anteriormente).
Sendo este o cronograma que orienta o desembolso de recursos pela CAIXA.
Quando houver diferentes tipologias de casas ou blocos e essas obras não forem executadas
concomitantemente, recomenda-se abrir uma linha para cada tipologia de casas ou blocos no cronograma
global.
Os três últimos meses do cronograma global deverão somar no mínimo 20% do valor total da obra, sendo
que o último mês não poderá ser inferior a 5%.
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Os quadros da NBR 12.721 foram introduzidos pela lei federal 4591/64 (Lei de Incorporações), sendo exigidos
nos empreendimentos que constituam condomínio. Os quadros são parte integrante do Memorial de
Incorporação.
Verificada incoerência apenas nas Áreas Equivalentes de Construção, podem ser mantidos os documentos do
Proponente, desde que não contrariem os critérios da NBR 12.721.
Verificada incoerência nos demais dados dos quadros, é necessária retificação dos documentos.
IMPORTANTE:
• Via de regra, o conceito de área construída adotado nas Prefeituras é diferente do conceito adotado
pela NBR 12.721.
• O conceito de área equivalente é ligado ao custo. É definido em norma como área fictícia que, ao
custo unitário básico, tenha o mesmo valor construtivo que o efetivamente estimado para a área
coberta padrão correspondente. O conceito de equivalência está, portanto, vinculado ao custo
unitário básico e este, vinculado ao projeto padrão.
• O coeficiente de proporcionalidade é obtido através de cálculo no Quadro II, já as frações ideais são
arbitradas pelo Incorporador e definidas no memorial de incorporação/convenção de condomínio, e
constituem uma ficção legal definindo direitos de propriedade do terreno. Nas edificações mistas
(comercial e residencial), a diferença entre a fração ideal e o coeficiente de proporcionalidade pode
ficar bastante evidenciada devido a valorização do térreo em relação aos andares superiores.
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A principal distinção entre Incorporação de Condomínio Vertical e de Condomínio Horizontal é que neste
último cada unidade autônoma possui uma área de terreno de utilização exclusiva.
No Condomínio Horizontal, em virtude da existência de área de terreno de uso exclusivo, existirão dois
coeficientes de proporcionalidade: um calculado em função das áreas construídas e outro em função das
áreas de terreno exclusivas. O Coeficiente de Fração Ideal, definidor do direito de propriedade do terreno
comum e das coisas comuns, pode seguir qualquer dos coeficientes de proporcionalidade.
IMPORTANTE:
• Sugerimos que nos Condomínios Horizontais seja adotado como Fração Ideal o coeficiente de
proporcionalidade calculado em função das áreas de terreno privativas.
• As áreas de terreno de uso não exclusivo são calculadas proporcionalmente aos coeficientes de
frações ideais.
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• são preenchidas na mesma linha dos apartamentos, sendo a unidade autônoma constituída pelo
conjunto apartamento/vaga.
• admitem três enquadramentos nas colunas do quadro II:
Área de Divisão Não Proporcional - Privativa (coluna 21);
Área de Divisão Não Proporcional - Uso Comum (coluna 26);
Área de Divisão Proporcional - Uso Comum (coluna 33).
• necessitam de apenas uma matrícula no Cartório de Registro de Imóveis para o conjunto
apartamento/vaga.
IMPORTANTE:
• Para enquadramento das vagas de garagem nas colunas do quadro II, deve-se observar:
• Em qualquer das hipóteses anteriores, a área de circulação das garagens deve constar na coluna 33,
agrupada às demais áreas comuns do prédio.
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A ÁREA EQUIVALENTE assume maior relevância na análise da CAIXA somente quando o engenheiro opta por aferir o
Orçamento do Proponente através de comparação de custos unitários de construção.
Nesta opção, o custo unitário do empreendimento é calculado dividindo-se o proposto em orçamento pela ÁREA
EQUIVALENTE calculada nos padrões da CAIXA. Este unitário obtido é comparado com o unitário do SINAPI.
Visando padronização, as análises da CAIXA adotam no cálculo da ÁREA EQUIVALENTE os valores tabelados abaixo.
Podem ocorrer divergências entre a área equivalente apresentada pelo Proponente e aquela calculada conforme ponderação
sugerida neste item. Contudo, somente será exigida alteração dos quadros do Proponente, quando sua ponderação estiver
ferindo aquela permitida pela NBR 12.721.
CONDOMÍNIO VERTICAL
a) GARAGENS:
• Em pilotis, ou pavimento elevado de garagem ......................................... 0,50
• Cobertas e pavimentos abaixo do greide da rua (subsolos):
1 subsolo ........................................................................................
º
0,75
2 subsolo ........................................................................................
º
0,85
com mais de 2 subsolos .................................................................. 1,00
(Considere-se a média ponderada, de forma a utilizar um único peso
para todos os subsolos. Tais pesos supõe subsolo com escavação
total do pavimento, pintura de paredes e tetos, faixas de piso e barra
lisa de 1 m nas paredes)
• Descobertas (pavimentação sobre laje) .................................................... 0,00 (vide quadro “Importante”)
b) TÉRREO:
• Fechado ..................................................................................................... 1,00 a 1,50
• Pilotis .......................................................................................................... 0,50 a 1,00
• Guaritas, Salão de festas............................................................................ 0,50 a 1,00
• Áreas Descobertas: pavimentação (sobre laje), jardins e áreas
não tratadas (sobre solo natural), piscinas, quadras, etc........................... 0,00 (vide quadro “Importante”)
c) PAVIMENTO:
• Pavimento Tipo e outras coberta padrão .................................................. 1,00
• Sacadas e Terraços Cobertos ................................................................... 1,00
d) ÁTICO:
• Terraço superior descoberto ..................................................................... 0,50
• Casa de Máquinas, Barrilete e Caixa D’água ........................................... 0,75
Obs: Telhado não pode ser incluído nem como área real, nem como área equivalente.
CONDOMÍNIO HORIZONTAL
c) ÁREAS DESCOBERTAS
• Em terreno de uso exclusivo da unidade (recuo frontal, lateral, quintal) .. 0,00 (vide quadro “Importante”)
• Em terreno de uso não exclusivo (ruas, estacionamento, quadras,
jardins, playground, piscina e áreas não tratadas).................................... 0,00 (vide quadro “Importante”)
IMPORTANTE:
• Sobre ponderação nula (0,00): Embora as áreas descobertas do térreo sejam rotineiramente aceitas como
ÁREA REAL, a análise da CAIXA evita computar o custo destas áreas através de ponderação ou equivalência
(daí adotar peso 0,00). Este custo é conferido, internamente, através de orçamentação dos serviços;
eventualmente, em Empreendimentos Verticais com até duas torres, o custo das áreas descobertas do térreo é
conferido através de equivalência de áreas.
Esta metodologia de análise da CAIXA não obriga o Proponente a alterar seus lançamentos nos Quadros da
NBR. Se os Quadros forem aceitos pelo Registro de Imóveis, serão acatados pela CAIXA.
Somente os casos de equívoco nas ÁREAS REAIS exigirão alteração dos Quadros junto ao Registro de Imóveis.
• Na montagem dos quadros da NBR 12721 o Proponente deve atentar para a não duplicidade de custos, ou seja, o
custo das áreas externas descobertas deve ser considerado uma única vez, ou através de sua Área Equivalente
nos Quadros I e II, ou através de seu orçamento no Quadro III.
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O documento tem por objetivo descrever resumidamente o pleito do Proponente quanto ao empreendimento a
ser financiado.
Considerando ser um documento informativo preliminar, cujos dados, via de regra, são alteráveis após
elaboração do Laudo de Análise do Empreendimento, a análise da CAIXA limita-se a verificar se o documento
tem todos os seus campos preenchidos, permitindo uma visão geral do pleito.
Eventuais divergências entre a Análise da CAIXA e os dados informados na FRE são toleráveis, não
necessitando refazer a FRE.
As informações da FRE devem estar compatíveis com os demais documentos: Projeto, Memorial, Cronograma,
Opção de Compra e Venda e Orçamento.
• Por “infra-estrutura” entenda-se: rede de água, esgoto, energia, telefone, iluminação pública,
pavimentação, guias e sarjetas, gás canalizado e águas pluviais.
• Por “serviços públicos e equipamentos comunitários” entenda-se: coleta de lixo, escola, creche,
saúde pública, comércio, segurança pública e lazer.
Observações:
a) Apenas a rede de drenagem de águas pluviais subterrânea pode estar distante do empreendimento e
ainda assim ser considerada satisfatória, neste caso deve existir drenagem superficial (sarjetas).
b) Mesmo que o Proponente ou as Concessionárias comprometam-se a atender futuramente ao
empreendimento (até a conclusão das obras), esta condição não deve ser considerada no
preenchimento da FRE. Contudo, estes compromissos futuros podem ser ponderados pelo
engenheiro da CAIXA, quando da análise de Risco do Empreendimento.
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“disponível - atendendo satisfatoriamente” : quando houver indícios de que, nos bairros do entorno
(raio de 2 km), o serviço em questão (coleta de lixo, escola, creche, saúde, comércio,
segurança e lazer) terá condição de atender ou absorver a nova demanda gerada pelo
empreendimento;
“disponível – atendendo precariamente” : quando houver indícios de que, nos bairros do entorno, o
serviço esteja saturado, ou não haja atendimento regular ;
“não disponível” : quando não houver o serviço nos bairros no entorno.
Observações:
a) O serviço de comércio, via de regra, pode ser considerado “disponível - atendendo satisfatoriamente”,
posto que se estabelece automaticamente em decorrência da implantação dos empreendimentos.
b) Para empreendimentos de maior impacto (acima de 200 unidades em municípios até 100.000
habitantes, ou acima de 400 unidades para municípios acima de 100.000 habitantes) cabe uma
análise mais detalhada sobre atendimento pelos serviços públicos.
“serviço já existente” : quando as ruas internas já dispuserem de rede (ou pavimentação, guia, ...),
com capacidade suficiente e já interligadas na rede da concessionária;
“serviço a executar” : quando as ruas internas não dispuserem de rede (ou pavimentação, guia, ...),
ou as mesmas não tiverem capacidade suficiente, ou não estiverem interligadas à
rede da concessionária.
“serviço não necessário” : pode ser preenchido somente para: telefone (pois a concessionária faz o
serviço gratuitamente), gás canalizado (quando houver distribuidoras de botijão) e
drenagem subterrânea (quando o escoamento for somente superficial).
No item 4 da FRE, o campo “Valor de Venda Proposto para a Unidade Tipo” deve englobar também o Valor
da Quota de Terreno.
• O campo “Valor de Venda Proposto” deve ser igual ao campo de soma da coluna “Valor de Venda
Proposto para a Unidade Tipo (R$)” do item 4.
• o campo “Valor Proposto para o Terreno” deve ser igual ao campo de soma da coluna “Valor da Quota de
Terreno (R$)” do item 4.
• Na coluna “Custo Unitário (R$) – médio por unidade”, quando houver várias unidades-tipo (apartamentos de
2 e 3 dormitórios, etc...), preencher a coluna com os custos da unidade-tipo de maior quantidade.
No item 6 da FRE, deve ser informado sobre: número de unidades comercializadas, número de unidades
quitadas, número de unidades reservadas, fatores valorizantes ou desvalorizantes na região, etc..
IMPORTANTE:
• O cálculo do valor máximo a financiar é estabelecido em função do menor valor entre VALOR DE
VENDA PROPOSTO e VALOR DE AVALIAÇÃO CAIXA, respeitados os limites máximos de cada
programa.
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2.10.1 OBJETIVO
• para área bruta, onde haverá loteamentos caracterizados pela abertura de ruas públicas e
parcelamento em lotes;
CETESB: Via de regra, é necessária quando há indício de poluição atmosférica, sonora, poluição dos
recursos hídricos, etc... É dispensável se o empreendimento houver sido analisado no
GRAPROHAB.
DEPRN: Via de regra, é necessária quando há: córrego, nascente e mata nativa, internos ou lindeiros à
área do empreendimento. É dispensável se o empreendimento houver sido analisado no
GRAPROHAB.
DAIA: Via de regra, é necessária quando os esgotos não forem lançados em rede pública, quando o
local for área de proteção ambiental. É dispensável se o empreendimento houver sido
analisado no GRAPROHAB.
DAEE: Via de regra, é necessária quando se usar de recursos hídricos (lençol subterrâneo, lagoa,
córrego, ...) para abastecimento do empreendimento, quando os esgotos não forem lançados
em rede pública e quando houver canalização/retificação de córrego. É exigível, mesmo
quando houver sido analisado no GRAPROHAB.
IMPORTANTE:
• Empreendimentos isentos de análise pelo GRAPROHAB, podem necessitar análise individual junto
ao DAEE, DPRN, CETESB, etc.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• pesquisa do valor de mercado para pagamento à vista para uma unidade isolada como se pronta
estivesse;
• aferição do valor de aluguel de unidades assemelhadas;
• consideração sobre a retração do valor de mercado em função do porte do empreendimento;
• consideração sobre o comportamento do mercado imobiliário, para o tipo e porte de empreendimento,
na região.
Com base nestas aferições e considerações arbitra-se o VALOR DE AVALIAÇÃO DAS UNIDADES DO
EMPREENDIMENTO.
• Estando toda a documentação e os custos compatíveis com os parâmetros da CAIXA, conclui-se que o
empreendimento é viável tecnicamente sob o aspecto documental de engenharia.
IMPORTANTE:
• O resultado da análise de engenharia pela CAIXA culmina com a conclusão: recomenda ou não o
empreendimento.
• Pode ocorrer que o resultado da análise demonstre que o empreendimento torna-se viável mediante
adequações nos documentos ou valores propostos. Neste caso o Proponente, estando de acordo,
deve proceder as alterações pertinentes.
• A análise da Engenharia representa uma das etapas do processo de contratação; todavia, ultrapassar
esta etapa não assegura a realização/concretização do negócio, pois outras áreas da empresa
devem sinalizar positivamente para que seja finalmente contratado o empreendimento, por exemplo:
a Área de Risco de Crédito deve aprovar a saúde financeira da Construtora, a Agência deve aprovar
a capacidade financeira dos promitentes compradores, etc...
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Exemplo hipotético: Num empreendimento com 320 apartamentos (10 blocos) a CAIXA exige, via de
regra, cerca de 192 apartamentos vendidos (6 blocos – demanda em torno de 60%)
para contratar a operação; havendo opção por modulação do empreendimento, e
havendo possibilidade técnica de se transformar cada bloco em um módulo, pode-se
viabilizar a contratação com a demanda de apenas 32 apartamentos vendidos
(100% das unidades do bloco).
Contudo, uma modulação sem planejamento pode apresentar inconvenientes como: infra-estrutura provisória,
serviços complementares (piscinas, play-ground, quadras, etc...) executados parcialmente, transtorno aos
moradores decorrente do desenvolvimento das obras posteriores, etc... E ainda, módulos muito pequenos
podem não gerar receita suficiente para cobrir os custos com infra, complementos e equipamentos.
• Módulo mínimo:
um bloco. Não é permitida a modulação de blocos que apresentem paredes geminadas;
o módulo mínimo deve ter valor de mercado igual ou superior ao seu custo (terreno, habitação,
complementos, equipamentos, infra e outras despesas). Atentar que, no módulo inicial, o custo de
infra, complementos e equipamentos, nem sempre é proporcional apenas às unidades do módulo.
• Infra-estrutura mínima:
aquela que permita plena condição de habitabilidade ao módulo;
entrada de água, caixa d’água geral, cabine primária, entrada de telefonia, saída de esgoto e saída de
drenagem devem ser executados junto com o 1o módulo;
os tapumes para delimitação do módulo e o acesso independente para os módulos subsequentes
devem ser executados junto com o 1o módulo.
deve ser previsto um acesso independente e devidamente protegido para as obras dos módulos
subseqüentes;
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• Módulo mínimo:
loteamento: duas casas;
condomínio: quantidade que permita isolamento das unidades sem interferência das obras dos
Engenharia da CAIXA);
o módulo mínimo deve ter valor de mercado igual ou superior ao seu custo (terreno, habitação,
complementos, equipamentos, infra e outras despesas). Atentar que, no módulo inicial, o custo de
infra, complementos e equipamentos, nem sempre é proporcional apenas às unidades do módulo.
• Infra-estrutura mínima:
aquela que permita plena condição de habitabilidade ao módulo;
caixa d’água geral, coletores tronco de esgoto, emissários, ETE e saídas de drenagem devem ser
executados junto com o 1o módulo;
o sistema de drenagem deve ser projetado de forma a impedir que a pavimentação do módulo e as
áreas institucionais e as áreas de lazer/verdes venham a ser danificadas;
para condomínio: os tapumes de delimitação do módulo e o acesso independente para os módulos
subsequentes devem ser executados junto com o 1o módulo.
• Pavimentação:
devem ser pavimentados junto com o 1o módulo: o acesso, o contorno dos complementos externos, o
contorno dos equipamentos comunitários e o contorno de áreas verdes/lazer;
para condomínio: deve ser previsto um acesso, independente e devidamente protegido para as obras
dos módulos subseqüentes.
• confere se foram atendidas as orientações anteriores sobre: módulo mínimo, infra, serviços
complementares, garagem e pavimentação.
• verifica se o custo de infra, complementos e habitação referentes ao módulo em questão, pode ser
absorvido pelo valor de venda das unidades que o compõe.
IMPORTANTE:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Além da documentação do empreendimento como um todo, já entregue e devidamente analisada, deve ser
apresentada a seguinte documentação para o módulo:
• duas vias extras da planta de loteamento, “iluminando” os lotes que compõem o módulo, “iluminando”
também a área de lazer, complementos e equipamentos comunitários que serão executados junto com o
módulo (para LOTEAMENTO);
• duas vias extras da planta de implantação, “iluminando” os prédios que compõem o módulo, indicando onde
será executada a divisão física (tapumes), indicando os acessos de moradores e do prosseguimento das
obras das próximas etapas, além de salientar-se a área comum e complementos que serão executados
nesta fase (para Condomínio fechado vertical e horizontal);
• folha resumo de orçamento e orçamento discriminativo referente à habitação das edificações integrantes do
módulo;
IMPORTANTE:
• todos os documentos devem estar coerentes entre si, datados e assinados sobre identificação, tanto
pelo Proponente quanto pela Construtora;
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O objetivo é verificar o cumprimento do objetivo do contrato, verificando a evolução da obra sob a óptica de
garantia de um financiamento, assim, dois fatores ganham maior importância:
1o - a confirmação de que o volume de obra é compatível com a quantidade de recursos aportados;
2o - o efetivo cumprimento do prazo de obra.
A responsabilidade por verificar a qualidade de execução do produto é atividade inerente ao Proponente.
A verificação de qualidade pela CAIXA está relacionada a fatores que venham comprometer sua garantia.
É aquela estabelecida em contrato. Via de regra, as liberações são mensais, na data de aniversário do
contrato, consequentemente, as visitas de engenheiros da CAIXA também são mensais, entre 3 a 5 dias antes
do aniversário do contrato.
O dia e hora de visita à obra para mensuração, devem estar compreendidos em horário comercial, e são
comunicados ao Construtor com no mínimo 24 horas de antecedência, através de contato telefônico.
Cabe ao profissional responsável pela mensuração definir dia e hora.
A taxa pelo acompanhamento de obra está incluída na taxa de serviço debitada mensalmente pela CAIXA
(uma vistoria por mês). Havendo solicitação extra de serviço de engenharia (mudança de cronograma,
mudança de especificação, nova vistoria) haverá cobrança de taxa de serviço pela CAIXA.
3.1.6.1 ELEVADORES
Podem ser considerados na mensuração, desde que solicitado pelo Proponente, mediante a apresentação do
contrato de fornecimento dos elevadores e contra a apresentação de cópia da fatura mensal quitada, limitado a
50% do elevador orçado. A partir daí, somente com instalação física executada, conforme distribuição sugerida
na tabela do item 3.3.
As operações da CAIXA com o setor privado prevêem o regime de construção por Empreitada Global (Preço
Fechado).
Consequentemente, as mensurações de obra relacionam-se com o cumprimento de etapas previamente
definidas e não com o valor dos serviços realizados.
Por exemplo:
• o contrato inicial previa no orçamento estaqueamento com 10 m de profundidade (R$ 10.000,00), porém
ocorreu a “nega” com 15m (R$ 15.000,00). Será mensurado o previsto, ou seja, 10 m de profundidade
(R$ 10.000,00);
• o contrato inicial previa no orçamento elevadores a R$ 30.000,00, porém fechou-se contrato com o
fornecedor por R$ 25.000,00. Será mensurado o previsto, ou seja, R$ 30.000,00.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Na fase de acompanhamento de obras, caso seja verificada a necessidade de alteração de algum documento
técnico, essas alterações podem ser processadas, devendo ser previamente comunicada por escrito à CAIXA,
ficando sua aplicação condicionada à análise e aprovação por parte da CAIXA.
Tal comunicação deve ser feita pelo Proponente. Excepcionalmente, pode ser feita pela Construtora, desde
que contenha a anuência do Proponente.
A confecção da PLS é obrigatória para todos os empreendimentos e deve estar disponibilizada no canteiro
por ocasião da vistoria da CAIXA, com antecedência de 5 dias do aniversário do contrato.
A PLS subsidia as mensurações da CAIXA. Havendo divergências entre os dados apresentados na PLS e a
mensuração da CAIXA, deve ser procedida a adequação da PLS.
Na fase de acompanhamento de obras, caso sejam constatadas divergências entre os documentos, a CAIXA
adota o seguinte procedimento:
1º Consultar o Proprietário (adquirente final) sobre qual o documento que deve prevalecer;
2º Com base na decisão do Proprietário, é verificado o comprometimento da garantia da Caixa e as
implicações legais (Prefeitura, Concessionárias, Cartório, etc.)
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
As obras contratadas devem ter placa de obra da CAIXA, condicionando-se os respectivos desembolsos à
verificação pela Engenharia da CAIXA do cumprimento desta exigência.
A placa de obra deve ser afixada em lugar visível, em posição de destaque. Não devendo ser menor que a
maior placa afixada (exceto placas promocionais).
A placa deve ser confeccionada em chapas planas, com material resistente às intempéries, metálicas
galvanizadas ou de madeira compensada impermeabilizada, com pintura à óleo ou esmalte, nas cores e
tonalidades especificadas.
Devem ser obedecidas as cores, medidas, proporções e demais orientações estabelecidas pela CAIXA.
Estas orientações podem ser obtidas nas Agências.
Devem ser fornecidas e fixadas pelo Proponente ou Construtor e mantidas em bom estado de conservação,
inclusive quanto à integridade do padrão das cores durante todo o período de execução das obras, devendo
ser recuperada/substituída, quando verificado o seu desgaste, precariedade ou por solicitação da CAIXA.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Somente quando houver dúvida ou omissão sobre valor de serviços no Orçamento contratado ou na PLS,
a engenharia da CAIXA pode arbitrar o valor do serviço. Neste caso são utilizados os critérios abaixo:
IMPORTANTE:
• Esta tabela não deve induzir a confecção do orçamento ou da “PLS”. Deve ser utilizada
somente quando houver dúvidas ou omissões nos documentos citados.
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IMPORTANTE:
• Esta tabela não deve induzir a confecção do orçamento ou da “PLS”. Deve ser utilizada
somente quando houver dúvidas ou omissões nos documentos citados.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A PLS tem por objetivo definir uma regra para levantamento da execução física das obras que compõem o
empreendimento.
Esta regra deve assegurar objetividade ao levantamento e permitir rastreabilidade dos serviços ou etapas,
através da identificando da época e/ou local onde foram executados.
Os eventos devem ser definidos de forma que só sejam considerados no levantamento quando estiverem
totalmente concluídos.
Para melhor entendimento quanto à decomposição dos serviços em eventos, apresentamos os exemplos:
Através da PLS o Proponente/Construtor efetua o levantamento para posterior aferição por parte da CAIXA nas
mensurações.
• o critério de medição adotado pelo Construtor: se por unidades, por pavimentos, por blocos ou por obra;
• a decomposição dos serviços em eventos e suas respectivas unidades de medição, quantidades e
incidências;
• se as PLS’s contemplam todas os obras que compõem o empreendimento.
Foram desenvolvidos quatro modelos específicos para cada tipo de obra, a saber:
• PLS - APARTAMETOS;
• PLS - CASAS;
• PLS – EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO;
• PLS – INFRA-ESTRUTURA.
Os modelos contêm uma sugestão de decomposição dos serviços em eventos, porém, podem ser adaptados à
realidade de cada obra.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Inicialmente deve-se proceder a estruturação da matriz da PLS, a qual permanece inalterada até o final da
obra, preenchendo os campos em “verde claro”.
Esta estruturação compreende:
• a definição do critério de mensuração: se mensuração por unidades, por pavimentos, por blocos ou por
obra;
• a definição dos eventos em função do critério de mensuração;
• a unidade de medição adotada para cada evento (mês, pavimento,casa, bloco, trecho de rua, etc.);
• a quantidade de vezes que cada evento repete-se durante a obra;
• a incidência de cada evento nos macro-itens do orçamento em função de seu custo;
• a compatibilidade do fracionamento do campo local e/ou época de execução do evento em relação à
unidade de medição adotada.
Após o preenchimento da matriz (campos em “verde claro”), para cada medição, somente devem ser
preenchidos os campos em “amarelo”.
Os campos em “amarelo” compreendem:
• o número da medição;
• o período de referência;
• a data do levantamento;
• a época e/ou local de execução de cada evento.
Após o preenchimento dos campos em “amarelo”, a planilha desenvolve os cálculos sobre quantidades e
percentuais executados, preenchendo automaticamente os demais campos da planilha.
Os campos em “azul claro” , indicando a evolução dos macro-itens do orçamento, são utilizados pela CAIXA
para elaboração dos Relatórios de Acompanhamento de Obra (RAE).
Quando houver necessidade de alterações nas linhas ou colunas, proceder da seguinte forma:
• Inclusão de linha: posicionar o cursor na linha acima do local onde se pretende incluir e clicar no botão
“INSERIR LINHA” ou utilizar os recursos convencionais do EXCEL. No primeiro procedimento as linhas
são criadas já com os formatos e fórmulas. No segundo caso é necessário incluir as fórmulas.
• Exclusão de linha: utilizar os recursos convencionais do EXCEL.
• Inclusão ou exclusão de coluna: utilizar os recursos convencionais do EXCEL.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
• Somente será mensurado pela CAIXA o evento que estiver 100% concluído.
• Para mensuração global do empreendimento é considerado pela CAIXA o somatório dos percentuais
executados das obras (habitação, equipamento comunitário e infra-estrutura), observando a
incidência de cada uma no empreendimento.
• Prazos:
A matriz da PLS deve ser encaminhada para análise da CAIXA, no máximo até 15 dias após a
contratação;
A PLS mensal deve estar disponível no canteiro 5 dias antes da data prevista para liberação de
recursos.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 50
4.1 PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat
4.1.1 HISTÓRICO
Acompanhando o movimento internacional de Qualidade da década de 80, e também motivado pela abertura
do mercado brasileiro a empresas estrangeiras na década de 90, o Governo Brasileiro implementa desde 1990
um abrangente programa de modernização, em diversos setores: saúde, educação, habitação, agricultura,
etc... denominado Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP.
Em 1998 inicia-se a implantação do PBQP na Indústria da Construção Civil, no setor habitacional, criando-se o
derivado Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade da Construção Habitacional, de sigla PBQP-H.
Posteriormente, em 2000, foi ampliado o programa para o saneamento, infra-estrutura e transporte urbano,
alterando-se sua nomenclatura para Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no HABITAT, porém
mantendo a sigla PBQP-H.
4.1.2 OBJETIVOS
4.1.3 PROJETOS
Todos os projetos citados anteriormente produzirão efeitos futuros sobre os participantes da indústria da
construção civil, contudo, dois projetos já causam impacto imediato, afetando diretamente Construtores e
Fabricantes de Materiais. Estes projetos são apresentados a seguir:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 51
4.1.4.2 Projeto: Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 52
Informações adicionais sobre o SiQ-C:
A utilização de materiais qualificados ainda não é exigida pela CAIXA, contudo, existe previsão de passar a
ser exigida no futuro, de forma gradativa.
Já a QUALIFICAÇÃO DE CONSTRUTORAS pelo PBQP-H começou a ser exigida pela CAIXA desde 01.06.01.
O cronograma abaixo apresenta os Níveis de Qualificação de Construtoras exigidos pela CAIXA para
concessão de financiamento nos Estados onde foram firmados os Acordos Setoriais.
IMPORTANTE:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 53
4.2 CONCEPÇÃO DE PROJETO
O processo de elaboração de um projeto é composto por diversas etapas que abrangem desde o levantamento
de dados até o registro das especificações e soluções adotadas, podendo envolver também a coordenação e
integração com os demais projetos, bem como a assistência à execução.
Após a etapa de levantamento de dados vem a etapa de elaboração do programa de necessidades, onde são
definidas as exigências de caráter prescritivo ou de desempenho a serem atendidas pela edificação, tanto nos
seus aspectos qualitativos como quantitativos.
Além de atender às exigências do usuário o projeto deve atender às exigências da sociedade, normalmente
citadas em legislação municipal, estadual e federal. Outro fator a ser ponderado pelo projetista é a adequação
do produto ao meio-ambiente, sendo interessante uma leitura do item 4.3 – Construção Sustentável.
Também merecem destaques aspectos sobre qualidade de projeto e a sua influência na qualidade do produto
final.
• SEGURANÇA
Estrutural
Contra Incêndio
No Uso e Operação
• HABITABILIDADE
Estanqueidade
Conforto Térmico
Conforto Acústico
Conforto Lumínico
Conforto Tátil e Antropodinâmico
Saúde, Higiene e Qualidade do Ar
Funcionalidade e Acessibilidade
• SUSTENTABILIDADE
Durabilidade e Manutenabilidade
Adequação Ambiental
• RESPEITO AO MEIO-AMBIENTE
Adequada coleta e disposição de resíduos (esgoto e lixo); adequado direcionamento de águas
pluviais e fluviais, e respeito à fauna e flora nativos.
• HARMONIA INTERNA
Adequado dimensionamento de vias de circulação e áreas verdes; tratamento de fachadas e
muros (detalhes construtivos e uso de cores); paisagismo de praças e jardins; espaços para lazer
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 54
4.2.3 IMPACTO DAS DEFINIÇÕES DE PROJETO NOS CUSTOS
As soluções adotadas na elaboração do Projeto repercutem em todo o processo da construção, na medida que
definem partidos, detalhes construtivos e especificações que permitem uma maior ou menor facilidade de
construir e, conseqüentemente, afetam diretamente os custos de construção.
O projeto detêm ainda um grande potencial de racionalização do processo de execução das obras e, portanto,
de elevação da produtividade global a partir da simplificação dos métodos e técnicas construtivas. A este
conceito foi atribuído o termo “construtibilidade”, podendo ser interpretado como “facilidade de construir”.
Ao se conceber um Projeto há que observar também, além dos custos de produção, os custos ao longo da
vida útil do edifício, ou seja, custos de operação e custos de manutenção.
As atividades que dão origem aos custos de manutenção provêm de três fontes básicas estritamente ligadas
ao projeto:
A partir das considerações anteriores, a respeito da repercussão das decisões de projeto sobre a
produtividade, sobre os custos de execução e os custos ao longo da vida útil, verifica-se que é na fase de
projeto que o empreendedor tem o maior poder de intervir sobre os custos totais do empreendimento.
A título ilustrativo, apresentamos alguns aspectos que merecem atenção especial durante a elaboração do
projeto arquitetônico/urbanístico, devido sua forte influência nos custos, no meio-ambiente e no contexto
urbano:
• traçado da malha viária em relação à topografia existente, declividades e integração das ruas com o
entorno;
• dimensionamento dos lotes, quadras e das vias de circulação de veículos e pedestres;
• traçado de redes de drenagem, água, esgoto, energia e iluminação;
• destino final de águas pluviais e esgoto, bem como disposição de resíduos sólidos;
• movimento de terra e necessidade de obras de contenção;
• partido adotado para as unidades habitacionais, considerada a implantação, as tipologias, as condições
de insolação e de ventilação, as dimensões, os acabamentos, as ampliações e a possibilidade de
modulação do empreendimento.
• qualidade da solução: traduzida pela qualidade do produto final, pela facilidade de construir, pelos
custos de produção e pelos custos de manutenção futura da edificação;
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 55
4.3 CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Mesmo atendendo pequena porção da população mundial, esta exploração dos recursos naturais começa a
dar sinais de esgotamento, interferindo danosamente no equilíbrio ambiental do planeta.
A se tentar expandir o nível de dignidade para todos os povos, o impacto ambiental tende a assumir
proporções catastróficas, podendo inclusive vir a comprometer a sobrevivência da espécie humana.
O risco de se exaurir e envenenar o planeta devido à manutenção do modelo atual de desenvolvimento, vem
sendo denunciado há décadas, porém atitudes abrangentes e planejadas, visando enfrentar efetivamente o
problema, formalizam-se somente a partir de 1987, quando a ONU divulga o conceito de
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, cunhado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento:
O relatório Nosso Futuro Comum, reconhecendo o modelo vigente como injusto socialmente e perdulário
ambientalmente, e demonstrando que devem ser tratados conjuntamente os interesses ambientais,
econômicos e sociais, aponta que o Desenvolvimento Sustentável deve ser o princípio organizador para todos
os governos do mundo.
A Conferência Mundial da ONU de 1992 - conhecida como EC0-92 -, no Rio de Janeiro-BR, reunindo a Cúpula
de Governantes Mundiais, ratificou o relatório Nosso Futuro Comum e, mais ainda, naquela ocasião os
líderes comprometeram-se a fazer cumprir tais princípios, inclusive agendando compromissos, com prazos e
metas, redundando daí o documento conclusivo do Encontro: A Agenda Mundial para o Novo Século -
AGENDA 21.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 56
AGENDA 21: MUNDIAL, NACIONAL, LOCAL
De caráter descentralizado, a Agenda 21 Mundial sinaliza que todos (países, cidades, comunidades) devem
estabelecer seus planos de desenvolvimento, devem criar agendas locais;
de caráter democrático, sinaliza que as Agendas locais devem ser obtidas de consenso, com atores e grupos
sociais opinando e comprometendo-se com o plano.
No Brasil encontram-se em discussão diversas Agendas 21 locais: nas empresas, nas escolas, nos bairros,
nos municípios e nos estados da federação.
1. Agricultura Sustentável
2. Cidades Sustentáveis
3. Infra-Estrutura e Integração Regional
4. Gestão dos Recursos Naturais
5. Redução das Desigualdades Sociais
6. Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável
Ainda que todos tenham alguma relação com o complexo da construção civil habitacional, destacaremos o
item Cidades Sustentáveis como de maior interesse para o setor.
CIDADES SUSTENTÁVEIS
• Na primeira em 1976 – Habitat I – as grandes cidades eram vistas como desgraça a ser evitada,
incentivava-se a fixação do homem no campo para evitar o êxodo rural e conseqüente inchaço das
cidades.
• Na segunda em 1996 – Istambul – Assentamentos Humanos e Habitat II -, já com a sociedade permeada
de conceitos de sustentabilidade, e reconhecendo que as grandes cidades, em que pese suas deficiências,
minoravam os sofrimentos da população rural, passou-se a incorporar o conceito de que as cidades
merecem ser priorizadas, cabendo humanizá-las. Reconheceu-se que nos conglomerados urbanos reside
a origem dos mais fortes processos de degradação ambiental: poluição do ar, dos rios, dos lençóis,
geração de resíduos, consumo exagerado e desperdício.
Abarcando e conectando todos estes temas, o Consórcio Parceria 21 elaborou um longo texto-base sobre o
Plano Estratégico que deverá compor o capítulo 2 – Cidades Sustentáveis, da Agenda 21 Brasileira.
Estratégia 1: Aperfeiçoar a regulamentação do uso e da ocupação do solo urbano e promover o ordenamento do território,
contribuindo para a melhoria das condições de vida da população, considerando a promoção da eqüidade a
eficiência e a qualidade ambiental.
Estratégia 2: Promover o desenvolvimento institucional e o fortalecimento da capacidade de planejamento e de gestão
democrática da cidade, incorporando no processo a dimensão ambiental e assegurando a efetiva
participação da sociedade.
Estratégia 3: Promover mudanças nos padrões de produção e de consumo da cidade, reduzindo custos e desperdícios e
fomentando o desenvolvimento de tecnologias urbanas sustentáveis.
Estratégia 4: Desenvolver e estimular a aplicação de instrumentos econômicos no gerenciamento dos recursos naturais
visando à sustentabilidade urbana.
Agenda Marrom: Prevenção e controle da degradação ambiental decorrente de atividades poluidoras, e pelo desempenho
de atividades correlatas como a realização de pesquisas sobre poluição, qualidade do ar, da água e do
solo.
Agenda Azul: Gestão de Recursos Hídricos
Agenda Verde: Responsável pela formulação e execução da política florestal, de forma a promover a preservação da
biodiversidade e o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais renováveis.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 57
4.3.2 CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
A cadeia da construção civil é tida como o maior setor industrial de um país (no Brasil, cerca de 14% do PIB).
Além desta expressiva participação na economia, o setor produz os bens de maiores dimensões físicas
(estradas, pontes, edifícios, barragens, etc...), sendo portanto o maior consumidor de recursos naturais e,
conseqüentemente, o maior gerador de resíduos.
Consciente de sua responsabilidade, o setor da construção civil, inicialmente através do meio acadêmico
vem contribuindo com esta mudança de paradigma, sendo considerado um marco deste processo, o momento
em que o CIB (International Council for Research and Innovation in Building and Construction), sistematizando todos os
estudos das últimas duas décadas sobre o assunto, promoveu seu Congresso Mundial da Construção CIB,
em 1998, na cidade de Gävle – Suécia, com o tema: A Construção e o Ambiente.
O sumário executivo do encontro relata que a mesma pretende ser um elo de ligação global entre o relatório
Brundtland, a Agenda Habitat II e as Agendas 21 Nacionais/Regionais, no que concerne ao ambiente
construído.
"A construção sustentável adota diferentes enfoques e confere diferentes prioridades em diferentes países.
Não é raro, verificar a existência de posições e interpretações muito diferentes entre vários países com
diferenças marcadas entre economias de mercado desenvolvidas, economias em transição e países em
desenvolvimento. As economias maduras estão em condições de dedicar maior atenção na criação de um
mercado imobiliário mais sustentável, quer seja pela renovação, por novos empreendimentos ou pela invenção
e uso de novas tecnologias, enquanto as economias em desenvolvimento, naturalmente, dedicarão maior
atenção na igualdade social e na sustentabilidade econômica."
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 58
EXEMPLO DE TEMAS ENVOLVENDO CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
• O edifício deve consumir uma quantidade mínima de água e de energia durante toda sua vida útil;
• O edifício deve ser durável, de forma a não necessitar de manutenção;
• Quando o conceito de projeto prever ampliações ou modificações futuras, os materiais empregados
devem ser facilmente remomíveis e reaproveitáveis (desmontabilidade);
• Devem ser incentivados processos industrializados que demandem um mínimo de desperdício;
• O edifício deve ocupar área mínima de terreno;
• O edifício deve ter ambiente interior saudável;
• Incentivar o uso de materiais reciclados e recicláveis;
• Evitar o avanço das áreas urbanas sobre as áreas rurais (verticalização das cidades);
• Projetar espaços para lixeiras seletivas;
• Evitar movimento de terra (no presente e no futuro pós-ocupado);
• Utilizar materiais com menor demanda de energia para fabricação;
• Utilizar materiais com menor demanda de energia em transporte;
• Incentivar iluminação e ventilação naturais;
• Reutilizar água de lavagem para irrigação;
• Permitir a infiltração de águas de chuva no solo;
• Desenvolver sistemas para recolher água de chuva;
• Desenvolver métodos de avaliação de impacto ambiental de empreendimentos;
ENCERRAMENTO
Finalizando, emprestamos palavras do Prof. Dr. Wanderley M. John, no artigo Construção e Desenvolvimento
Sustentável:
"Se a última década foi a década da qualidade, as próximas serão dedicadas à questão ambiental,...
A revolução da qualidade pode ser simbolizada na série de normas ISO 9000. Do mesmo modo, a série de
normas ISO 14000 simboliza a chegada da preocupação ambiental ao mundo dos negócios.
.....
Neste momento, a construção civil tem a opção de desenvolver sua própria agenda ambiental, antecipando-se
à tendência de sofrer regulamentos unilaterais por parte dos órgãos governamentais.
....
As empresas que adotarem esta visão (os conceitos de sustentabilidade) ganharão capacidade competitiva.
Adicionalmente, os profissionais envolvidos receberão uma forma de pagamento única: o orgulho de
contribuir para a preservação ambiental."
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 59
4.4 ACESSIBILIDADE
4.4.1.1 Conceito
O bem estar de uma população também tem relação com sua autonomia de mobilidade de forma segura e
confortável.
O termo ACESSIBILIDADE tem sido empregado no estudo das condições de mobilidade das pessoas.
Acessibilidade abrange princípios de ergonomia, que devem respeitar características antroprométricas do
público alvo.
Os princípios de acessibilidade guardam estreita relação com princípios de segurança contra incêndio, ao
propiciarem rotas de fuga seguras, na ocorrência de sinistros.
Os princípios de acessibilidade também se relacionam com princípios de conforto antropodinâmico.
Os princípios de acessibilidade devem estar presentes no ambiente interior das edificações, no meio urbano,
nos transportes, etc...
O conceito de deficiência diz respeito a uma alteração num órgão ou estrutura do corpo humano.
Cruzando dados da Organização Mundial de Saúde – OMS com dados do IBGE de 1992, o quadro de
portadores de deficiência no Brasil é o seguinte:
Perante o conceito de acessibilidade, merecem atenção especial os portadores de deficiência física, visual e
múltipla.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 60
4.4.2.2 Soluções de Projeto para Portadores de Deficiência
Considerando que a acessibilidade de deficientes está cotejada na Constituição Brasileira, entende-se como
ideal que os princípios de acessibilidade sejam contemplados durante a elaboração de projetos.
A adaptação interna das unidades habitacionais, no que concerne à dimensão de ambientes e instalação de
dispositivos específicos, pode, ou ser incorporada, ou prever a possibilidade de incorporação futura, quando
da efetiva ocupação.
Tal adaptação interna é aplicável apenas a um número reduzido de unidades dentro de um empreendimento
habitacional, via de regra, guardando-se relação com a proporção da população brasileira portadora de
deficiência.
Em relação ao ambiente exterior à unidade habitacional, convém incorporar soluções que proporcionem
mobilidade aos portadores de deficiência.
Além das soluções de projeto citadas anteriormente, há necessidade de adoção de projetos especiais
destinados a deficientes físicos, visuais ou auditivos, que devem atender aos dispositivos normativos
específicos, observando:
• Dimensionamento de acessos;
• Declividade de rampas;
• Adequação de acessórios e aparelhos sanitários;
• Adequação de elevadores;
• Adequadas condições de iluminação.
NBR 9050/94 - ABNT – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e
equipamentos urbanos;
NBR 9077/93 - ABNT – Saídas de emergência em edifícios;
NBR 13994/97 - ABNT – Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência;
Normas estaduais e municipais quanto a segurança contra incêndio e acessibilidade a portadores de
deficência.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 61
4.5 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
A Lei 8.213/91/91 define o conceito de acidente de trabalho como aquele que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou
redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Os acidentes de trabalho são classificados em três espécies:
• Doenças do trabalho: aquelas que não têm no trabalho sua causa única ou exclusiva; as condições
excepcionais ou especiais do trabalho determinam a quebra da resistência orgânica, fazendo eclodir ou
agravar a doença;
• Doenças profissionais: têm no trabalho a sua causa única, eficiente por sua própria natureza, ou seja,
a insalubridade;
• Acidentes do trabalho tipo: são aqueles de causa e resultado imediato, ao contrário das doenças que
possuem progressividade.
As normas básicas referentes a SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO estão previstas nos artigos 154 a
201 da CLT com redação dada pela Lei 6.514/77 e Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, e suas
atualizações.
A Portaria 3.214/78 contém um conjunto de Normas Regulamentadoras – NR, que devem ser observadas na
implementação dos programas preventivos.
Dentre as Normas Regulamentadoras, destacam-se:
• NR 05: estabelece a implantação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA,
constituídas de representantes de empregados e empregadores;
• NR 06: as empresas são obrigadas a fornecer, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual –
EPI, adequado e em perfeito estado de conservação e funcionamento;
• NR 07: estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação de um Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados;
• NR 08: estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para
segurança aos que nela trabalham;
• NR 09: estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação de um Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados;
• NR 18: instituiu a obrigatoriedade de implantação de um Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, em locais onde trabalhem vinte, ou mais trabalhadores.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 62
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
A CIPA tem como objetivo precípuo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, mediante
controle dos riscos presentes no ambiente, nas condições e na organização do trabalho, de modo a obter a
permanente compatibilização do trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde dos
trabalhadores.
O PCMSO tem como objetivo a promoção e preservação da saúde do conjunto de trabalhadores bem como o
levantamento dos riscos à saúde.
O PCMAT tem por objetivo básico garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores através da prevenção dos
riscos inerentes ao processo de execução das obras.
Para tanto, é necessário estabelecer ações de reconhecimento, avaliação e controle destes riscos.
Este programa deve conter no mínimo:
• memória descritiva da segurança;
• projeto das proteções coletivas;
• especificações técnicas dos equipamentos de proteção individual;
• cronograma de implantação das medidas preventivas;
• layout do canteiro de obras e áreas de vivência;
• programa educativo.
4.5.4 IMPLEMENTAÇÃO
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 63
5 ANEXOS
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ANEXOS 64
ANEXO A : CARTA PROPOSTA
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ANEXOS 65
ANEXO A : CARTA PROPOSTA
Local, ......../......../.........
À
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Escritório de Negócios ..........................................................
Proponente/Entidade Organizadora
Nome
CGC
Endereço
Município/UF CEP:
Nome para contato
Telefones e fax
e-mail
Construtora
Nome
CGC CREA:
Endereço
Município/UF CEP:
Nome para contato
Telefones e fax
e-mail
Responsável Técnico
CREA do Resp. Técnico CPF:
Empreendimento
Nome
Endereço
Município/UF CEP:
Número de Unidades
Responsável Técnico
CREA do Resp. Técnico CPF:
Atenciosamente
____________________________________
Responsável pela Proponente
Carimbo/Assinatura
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MEMORIAL DESCRITIVO
1 HABITAÇÃO
1 EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO
IDENTIFICAÇÃO:
Proponente : .......................................................................................................................................................
Construtora : .......................................................................................................................................................
Empreendimento : .......................................................................................................................................................
Endereço : ......................................................................................... Cidade: ...........................................
MEMORIAL DESCRITIVO
IMPORTANTE
Exige-se:
• Placa da CAIXA, conforme modelo padronizado (vide item 3.2), a ser fixada em local frontal à obra e em posição
de destaque. Esta placa nunca poderá ser menor que a maior placa afixada (exceto placas promocionais de venda).
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2 FUNDAÇÕES
Informar o tipo de fundação a ser utilizada, em função do tipo e características do solo.
Informar o FCK do concreto, tipo de formas e de armação previstos.
Descrever o processo de impermeabilização (lona plástica, aditivo no concreto, pintura asfáltica, respaldo com
argamassa aditivada, etc...)
No caso de fundação em radier, informar: espessura do lastro de brita, da camada de concreto do piso interno, da
calçada externa, e o tipo de armação a ser utilizado.
3 SUPRA ESTRUTURA
Descrever o tipo de sistema estrutural: convencional (pilar, viga, laje), alvenaria auto-portante, alvenaria estrutural
(“grout”), etc...
Informar o FCK do concreto, tipo de forma e de armação previstas.
Informar espessura, tipo e local de utilização de lajes (para casas).
No caso de alvenaria estrutural ou auto-portante, informar: tipo, dimensões e resistência de blocos, e o traço de
assentamento da argamassa e “grout”.
4 PAREDES E PAINEIS
4.1 ALVENARIA
Especificar tipo e dimensões de tijolos e blocos e traço da argamassa de assentamento.
Especificar o tipo, a seção e o transpasse de vergas e contra-vergas.
Descrever o sistema de amarração entre blocos, entre paredes, entre paredes e lajes, entre paredes e pisos.
4.2 ESQUADRIAS
PORTAS
Sala Metálica 2 folhas de correr, para vidro 3mm, veneziana ventilada inferior, 1,20 x 2,20
estrutura em chapa 18 A, B, C
Dormitório 1 Madeira 1 folha de abrir, lisa, compensada, encabeçada, miolo colméia 0,70 x 2,10 “
Dormitório (suíte) Madeira 1 folha de abrir, lisa, compensada, encabeçada, miolo colméia 0,70 x 2,10 “
Cozinha (porta Metálica 1 folha de abrir, c/vidro liso, estrutura em chapa 18, com 0,80 x 2,10 ”
externa) batente acoplado e fechadura acoplada
Banheiro Alumínio 1 folha de abrir, estrutura em perfil 10, veneziana fixa. 0,60 x 2,10 “
Social
Metálica 1 folha de abrir, atendendo às especificações dos Bombeiros 0,80 x 2,10 “
Escadaria Corta-Fogo
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Caixa D’água Metálico Alçapão, com caixilho e trinco acoplados. 0,50 x 0,50 A, B, C
Garagem Metálico Portão de abrir, c/2 folhas, em ferro redondo, 3,00 x 1,00
desenho a projetar
Área Serviço Alumínio Porta de correr com 2 folhas, tipo box, em 1,20 x 2,20 “
alumínio e folha acrílica
Quintal Metálico Escada Marinheiro, barra de ferro redonda ½”, a 0,40 x 5,00 ”
projetar
Escada Metálico Escada helicoidal, 15 degraus, degrau médio 15 1,00 diâmetro
cm, chapa ..., a projetar
Escada Madeira Corrimão em seção retangular 7x5cm, canto 4,00 m
boleado, fixador com grapas
4.3 FERRAGENS
Descrever no nível de detalhe do exemplo a seguir:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Porta Entrada Em latão cromado, com maçaneta tipo bola, externa fixa, chave A, B, C
em cilindro espelho de chave separado, de 1a linha.
Porta Cozinha Niquelado, tipo alavanca, com chave externa. “
(externa)
Porta Dormit 1 e Suíte Cromado, tipo alavanca, com chave interna “
4.4 VIDROS
VIDROS
IMPORTANTE:
5 COBERTURA E PROTEÇÕES
5.1 TELHADO
Definir os materiais para execução de sua estrutura.
Especificar as telhas por tipo e sistema para fixação das peças, no caso de telhas de fibrocimento, especificar também a
marca e a espessura.
Definir sistema de captação de águas, (calhas, rufos e condutores) especificando os materiais a serem utilizados.
Descrever a vedação no encontro da alvenaria com o madeiramento do telhado.
Descrever o acabamento dos beirais (tabeira, testeira, arremates, etc...) e forros dos beirais.
Relacionar os locais cobertos com telhas (eventualmente omissos no projeto de cobertura).
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.3 TRATAMENTOS
Especificar os materiais e técnicas utilizados no tratamento de concreto armado aparente e juntas se dilatação.
6.1 INTERIORES
Descrever no nível de detalhe do exemplo abaixo:
Sala Contrapiso alisado, 3 cm, no Chapisco no traço 1:3 Chapisco no traço 1:3
traço 1:3, sobre radier, Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm
revestido com carpete 6mm, e Reboco c/massa pronta, 2mm. Reboco c/gesso, 2mm.
rodapé em cordão. Pintura latex sobre massa corrida, em Caiação sobre reboco, em 2
2 demãos. demãos.
ª
Banheiro Social Cerâmica 20 x 20 de 1 linha, Chapisco no traço 1:3 Forro em placas de gesso de 50
marca A, B ou C, sobre Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm cm x 50 cm, liso.
ÁREA PRIVATIVA
contrapiso 3 cm, no traço 1:3, Azulejo 15 x 15 liso de 1ª linha, marca Pintura latex sobre gesso, em 2
com rodapé 7 cm do mesmo A, B ou C, até o teto no box e na demãos.
material. parede hidráulica.
Pintura latex acrílica sobre emboço
em 2 demãos nas demais paredes.
ª
Cozinha Cerâmica 20 x 20 de 1 linha, Chapisco no traço 1:3 Chapisco no traço 1:3
marca A, B ou C, sobre Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm
contrapiso 3 cm, no traço 1:3, Azulejo 15 x 15 liso de 1ª linha, marca Pintura latex sobre emboço em 2
com rodapé 7 cm do mesmo A, B ou C , até o teto na parede demãos.
material. hidráulica.
Pintura latex acrílica sobre emboço
em 2 demãos nas demais paredes.
Área Serviço
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Salão Festas e Contrapiso desempenado 8 Chapisco no traço 1:3 Chapisco no traço 1:3
Jogos cm no traço 1:3, sobre lastro Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm
de brita, revestido com lajota Reboco c/massa pronta, 2mm Pintura latex sobre emboço em 2
esmaltada 50x50cm e rodapé Pintura latex acrílica sobre emboço demãos.
em cerâmica 7 cm. em 2 demãos.
Copa Salão de Contrapiso 3 cm, no traço 1:3, Chapisco no traço 1:3 Chapisco no traço 1:3
Festas sobre radier, com acabamento Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm
alisado (cimento queimado) Azulejo colorido até o teto, de 1a Pintura latex sobre emboço em 2
linha, 15x15cm. demãos.
ÁREA COMUM
Sala de
Ginástica
Hall Térreo
Hall Andares
Garagem Contrapiso 10cm em concreto Chapisco no traço 1:3 Chapisco no traço 1:3
Subsolo sarrafeado e desempenado, Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm
fck 15 mpa, 10 cm, entremea- Pintura à cal sobre emboço, em 2 Caiação sobre emboço, em 2
do de ferragem (tela), sobre demãos. demãos.
lastro de brita.
Quadra
Poliesportiva
Garagem
Térreo
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Sugere-se:
• quando usar piso em carpete, que este seja instalado somente quando da entrega da unidade, ou fornecida
carta de crédito ao adquirente referente ao material e respectiva instalação;
• passarela cimentada, ou com placas de concreto, desde a testada do lote até a porta de entrada;
• passeio público pavimentado, com largura mínima de 1,00 m.
7 SOLEIRAS E PEITORIS
Definir, de acordo com os locais de aplicação os diversos materiais utilizados para , soleiras e peitoris, especificando
tipos e dimensões.
IMPORTANTE
Sugere-se:
• utilizar soleiras ou filetes na transição de materiais de piso, ou em desníveis de piso interno.
8 INSTALAÇÕES E APARELHOS
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Sala
Dormitório 1
Dormitório Suíte
Banheiro Social
ÁREA PRIVATIVA
Banheiro Suíte
Circulação
Varanda
Cozinha
Área Serviço
ÁREA DE USO COMUM
Guarita
Salão de Festas
Hall de Entrada
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Banheiro Social
ÁREA PRIVATIVA
Banheiro Suíte
Cozinha
Área de Serviço
Quintal
ÁREA DE USO COMUM
8.6 ELEVADORES
Informar a quantidade e o número de paradas e marcas.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9.1 BENFEITORIAS
Descrever os serviços complementares à edificação, tais como: equipamentos de playground, piscinas, equipamentos
de lazer, calçadas e escadas de acesso, passeios, etc...
IMPORTANTE:
Sugere-se:
• Utilizar muros com altura mínima de 1,80m;
• Quando utilizar FECHAMENTO COM TELA:
Utilizar tela de arame galvanizado número 8, malha 12;
Utilizar mourões de concreto armado de 2,70m, seção de 0,10m x 0,10m, com inclinação superior para
receber 3 fios de arame farpado galvanizado;
Fixá-los ao solo com bases de concreto de 0,50m de profundidade e espaçamento máximo de 2,50m;
A cada 20,00m, e nas deflexões, colocar mestres e escoras;
Colocar a tela de arame perfeitamente esticada, sem abaulamentos, utilizando para tanto arames
galvanizados corridos, pré-esticados, nas extremidades superior e inferior.
Executar as amarrações entre a tela e os mourões com arame galvanizado número 8.
• Quando utilizar FECHAMENTO EM ALVENARIA:
Executar as fundações com brocas e baldrames, a estrutura de concreto com pilares espaçados de no
máximo 2,50m;
Prever juntas de dilatação no máximo a cada 10,00m.
9.1.2 PAISAGISMO
Informar os locais onde será executado o paisagismo.
Especificar as espécies de grama, arbustos e árvores que serão plantadas.
Especificar as características como, tamanhos e quantidades das plantas que comporão o paisagismo. ( ex.: grama em
placas justapostas ou semeadura).
Descrever a execução dos serviços compreendendo movimento de terra, plantio, irrigação, etc.
Declarar: “Serão plantadas no mínimo uma muda de árvore por unidade habitacional, com altura de mínima de 1,00 m,
fixadas em tutores e envoltas por protetores”.
Especificar as características dos tutores e protetores das árvores.
Declarar: “ A manutenção da grama, árvores e arbustos será feita até a entrega da obra”.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10.1 Declarar: “A obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da ABNT e das Concessionárias locais”.
10.2 Declarar: “Esta empresa tem ciência das exigências do Manual Técnico de Engenharia da CAIXA, mais precisamente,
das Condições Mínimas e Exigências, comprometendo-se a cumprir tais instruções”.
10.3 Declarar: "Esta empresa responsabiliza-se pela execução e ônus financeiro de eventuais serviços extras, indispensáveis
à perfeita habitabilidade das Unidades Habitacionais, mesmo que não constem no projeto, memorial e orçamento”.
10.4 Declarar: “A obra será entregue completamente limpa, com cerâmicas e azulejos totalmente rejuntados e lavados, com
aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos. As instalações serão ligadas definitivamente à rede pública
existente, sendo entregues devidamente testadas e em perfeito estado de funcionamento. A obra oferecerá total
condição de habitabilidade, comprovada com a expedição do “ habite-se” pela Prefeitura Municipal”.
10.5 Declarar: “Estará disponibilizada em canteiro a seguinte documentação: todos os projetos (inclusive complementares),
orçamento, cronograma, memorial, diário de obra, alvará de construção e documentação do Programa de Qualidade”.
10.6 Declarar: “Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais substituições serão possíveis, desde
que apresentadas com antecedência à CAIXA, devendo os produtos apresentarem desempenho técnico equivalente
àqueles anteriormente especificados, mediante comprovação através de ensaios desenvolvidos pelos fabricantes, de
acordo com as Normas Brasileiras”.
Local e data
_____________________________________ ______________________________________
Construtora Proponente
______________________________________
CAIXA - Visto do Engenheiro
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MEMORIAL DESCRITIVO
1 INFRA - ESTRUTURA
IDENTIFICAÇÃO:
Proponente : .......................................................................................................................................................
Construtora : .......................................................................................................................................................
Empreendimento : .......................................................................................................................................................
Endereço : ......................................................................................... Cidade: ...........................................
IMPORTANTE
Exige-se:
• Placa da CAIXA, conforme modelo padronizado (vide item 3.2), a ser fixada em local frontal à obra e em posição
de destaque. Esta placa nunca poderá ser menor que a maior placa afixada (exceto placas promocionais de venda).
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2.2.2 CORTES
Declarar: “ Os taludes de corte obedecerão às inclinações definidas em projeto. Havendo omissão de projeto, a
o
inclinação máxima do talude será de 45 em relação à horizontal”.
Declarar: “ Nos locais de corte, uma camada de no mínimo 60 cm abaixo da cota de projeto ficará livre de tocos e
raízes”.
2.2.3 ATERROS
Declarar: “ Os taludes de aterro terão inclinação máxima de 45o em relação à horizontal”.
a
Declarar: “ Os materiais utilizados para aterro serão de 1 qualidade e estarão isentos de matéria orgânica e impurezas.
O aterro será compactado em camadas com espessura compatível com o tipo de solo e com o equipamento utilizado, na
umidade ideal, e grau de compactação mínimo de 95% do proctor normal”.
2.2.4 TALUDES
No caso de CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS e LOTEAMENTOS, declarar:
• " Os taludes entre lotes com altura inferior a 1,00 m não receberão proteção, salvo os casos onde a estabilidade do
solo esteja comprometida”.
• “ Os taludes entre fundos de lotes com altura entre 1,00 m e 1,50 m na região de Bauru, ou altura entre 1,00 m e
2,00 m nas regiões São Paulo e Campinas, serão protegidos do pé à crista com grama em placas”;
• “ Nas áreas de uso comum (Condomínios) e áreas públicas (Loteamento) todos os taludes, de qualquer altura,
receberão proteção com grama em placas. Os taludes de altura superior a 2,00 m receberão dispositivos de
drenagem na crista e no pé do talude, sendo que a descida das águas deverá ocorrer através de canaletas ou
escadarias de dissipação interligadas ao sistema de captação. Os taludes de altura superior a 3,00 m serão, ainda,
interrompidos com bermas providas de canaleta. Para estes taludes com altura superior a 3,00 m poderá ser
adotada outra solução de contenção e proteção, mediante parecer de consultores de solo”.
No caso de CONDOMÍNIOS VERTICAIS, declarar:
• “ Todos os taludes, de qualquer altura, receberão proteção com grama em placas. Os taludes de altura superior a
2,00 m receberão dispositivos de drenagem na crista e no pé do talude, sendo que a descida das águas deverá
ocorrer através de canaletas ou escadarias de dissipação interligadas ao sistema de captação. Os taludes de altura
superior a 3,00 m serão, ainda, interrompidos com bermas providas de canaleta. Para estes taludes com altura
superior a 3,00 m poderá ser adotada outra solução de contenção e proteção, mediante parecer de consultores de
solo.
• A cota do platô de cada prédio, ficará no mínimo 15 cm acima do nível das circulações de uso comum do entorno do
prédio”.
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Sugere-se:
• Que o movimento de terra seja iniciado somente após a conclusão das operações de desmatamento, destocamento
e limpeza.
• Preparação da “ caixa” da via pública acrescida de 50 cm para cada lado além do alinhamento da guia, de forma a
garantir que a sarjeta e a guia sejam assentados sobre terreno devidamente compactado.
• Cota de platô de prédios com apartamento no térreo, no mínimo, 1,00 m acima do nível das circulações de uso
comum, garantindo maior privacidade e conseqüente valorização destes apartamentos.
• Atentar para a anuência dos Órgãos Ambientais durante os serviços de terraplenagem, mormente quando a área
envolver mata nativa, ou regiões de proteção ambiental.
Sugere-se:
• Quanto à ESCAVAÇÃO:
Para LARGURA de vala, utilizar a Tabela da página seguinte
Para PROFUNDIDADE de vala, adotar:
mínimo de 0,70 para valas no passeio;
mínimo de 1,00 m para valas sob via pavimentada ou com greide definido por guias e sarjetas;
mínimo de 1,20 m para valas sob via de terra ou greide indefinido.
Colocar os materiais provenientes das escavações e que se prestarem ao aterro ao lado das valas a uma
distância das bordas nunca inferior à medida de sua largura;
Se no decorrer da escavação for atingido terreno rochoso, desmontá-lo a fogo quando se apresentar sob forma
maciça e contínua, ou simplesmente retirá-lo se constituído por matacões de até 0,50m3 de volume;
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• Quanto à ANCORAGEM:
Que as ancoragens sejam de concreto, dimensionadas de formar a evitar deformações na tubulação.
• Quanto ao REATERRO:
O espaço compreendido entre a base de assentamento e a cota definida pela geratriz externa superior do tubo,
acrescida de 20cm, seja preenchido com aterro isento de pedras e corpos estranhos, adensado com soquetes
manuais e aplicado em camadas de espessuras não superior a 20cm;
Para tubulações assentadas nos passeios, que o restante do aterro seja executado de maneira que resulte
densidade aproximadamente igual ao do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se, de
preferência o mesmo solo isento de corpos estranhos;
No caso de tubulações assentadas sob o leito carroçável, efetuar a compactação mecânica a 95% do Proctor
Normal, utilizando-se equipamento apropriado;
Quando o material proveniente da escavação não se prestar para a execução do aterro, substituí-lo por material
adequado, proveniente de empréstimo;
Após a execução do aterro, remover ao bota-fora todo o material proveniente da escavação não utilizado.
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4 ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Sugere-se:
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Sugere-se:
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Sugere-se:
• Solicitar Certidão de Diretrizes de Pavimentação junto à Prefeitura, onde constem as especificações e normas a
serem atendidas para execução dos serviços.
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• Os pisos poderão ser executados em concreto, pavimento asfáltico ou também em blocos poliédricos intertravados
de concreto assentes sobre base de areia fortemente compactada e com dimensionamento compatível com as
cargas previstas;
• Para execução de piso em concreto:
Executar lastro de pedra britada, sobre esta assentar malha de ferro, e em seguida lançar o concreto simples
desempenado-o com argamassa de cimento e areia.
Antes da aplicação de pedra britada, o solo deve estar regularizado e fortemente compactado.
Após o assentamento do lastro, efetuar novo apiloamento.
Caso a caixa receba aterro, o solo utilizado deverá ser de boa qualidade, aplicado em camadas de 0,20m, no
máximo, umedecido e compactado.
Utilizar lastro com pedra britada número 2 e espessura de 3 cm.
Utilizar concreto com resistência de 25 Mpa e 7 cm de espessura, no mínimo, dimensionado conforme a carga
prevista.
O capeamento com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, deve ter a espessura suficiente para permitir
desempenamento do concreto e acabamento liso, sendo aplicado logo após a concretagem.
Lançar o concreto em duas etapas e de forma alternada, em quadros de pontalete previamente preparados e
bem travados.
Após a concretagem da primeira etapa, retirar os pontaletes e pintar a face de contato com material betuminoso
formando juntas " secas " de dilatação.
Recomenda-se um intervalo de 24 horas entre a primeira e a segunda concretagem.
Os quadros devem ter dimensão máxima de 2,00m x 2,00m de área.
• Demarcar e numerar as vagas com tinta própria para tráfego, de cor amarela e 10 cm de largura.
• Prever caimento suficiente dos pisos para impedir o empoçamento de águas pluviais.
Sugere-se:
• Se for necessária a execução de aterros, utilizar solo de boa qualidade aplicado em camadas nunca superiores de
20 cm, devidamente umedecidas e apiloadas;
• Para execução de piso em concreto:
Preparar os quadros, com formas de madeira de 7 cm de altura, fixadas firmemente ao solo para evitar sua
movimentação e consequentemente a falta de alinhamento das calçadas, principalmente em suas emendas.
Os quadros devem possuir altura de 7 cm, largura de 1,00m, e comprimento de 1,00m, ou a dimensão mais
próxima desta medida, mas nunca superior a 1,25m.
Ajustar as dimensões dos quadros para coincidência das juntas de dilatação com as divisas dos lotes.
Sua posição no passeio depende da largura deste, reservando uma parte em terra, junto ao passeio, nunca
inferior a 0,40m. A parte em terra receberá o plantio de grama em placas.
Encher os quadros com concreto simples, com resistência de 8 Mpa, convenientemente adensado e
desempenado.
Efetuar o lançamento do concreto em duas etapas, alternando os quadros.
Após o lançamento da primeira etapa, remover as divisões transversais das formas e pintar estas faces de
concreto com betume para evitar aderência com o concreto da segunda etapa, formando uma junta " seca ".
Recomenda-se um intervalo de 24 horas antes da segunda concretagem.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Sugere-se:
• Vide sugestões do item anterior “PASSEIOS PÚBLICOS EM LOTEAMENTOS”.
7 ENERGIA E ILUMINAÇÃO
7.3 EQUIPAMENTOS: PORTEIRO ELETRÔNICO, INTERFONE, ANTENA COLETIVA, PORTÃO AUTOMÁTICO, ETC...
Informar os equipamentos que serão instalados.
Esclarecer se haverá fiação para: antena, telefone e interfone, ou se haverá apenas duto seco. (CONFIRMAR)
Declarar: “Serão executadas todos serviços para permitir a utilização imediata dos equipamentos instalados, sem
necessidade de obras complementares, à exceção das ligações definitivas “.
8 TELEFONE/INTERFONE/ANTENA
Declarar: “O projeto obedecerá as Normas da Concessionária”.
Informar os tipos de instalações que serão utilizados: aérea ou subterrânea.
Especificar dutos e fiação.
Declarar: “A construtora fará o pedido de inspeção junto a Concessionária para obtenção do Atestado de Recebimento”.
9 GÁS
Declarar: O projeto obedecerá as normas da Concessionária local”.
Especificar os materiais a serem utilizados e descrever a execução dos serviços.
Esclarecer se haverá ambiente de estocagem de cilindros de gás.
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10.2 OUTROS
10.2.1 BENFEITORIAS
Descrever os serviços complementares que serão executados, tais como: equipamentos de play-ground, piscinas,
escadas de acesso, etc.
Sugere-se:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
12 DECLARAÇÕES FINAIS
12.1 Declarar: “A obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da ABNT e das Concessionárias locais”.
12.2 Declarar: “Esta empresa tem ciência das exigências do Manual Técnico de Engenharia da CAIXA, mais precisamente,
das Condições Mínimas e Exigências, comprometendo-se a cumprir tais instruções”.
12.3 Declarar: "Esta empresa responsabiliza-se pela execução e ônus financeiro de eventuais serviços extras, indispensáveis
à perfeita habitabilidade das Unidades Habitacionais, mesmo que não constem no projeto, memorial e orçamento”.
12.4 Declarar: “A obra será entregue completamente limpa, com cerâmicas e azulejos totalmente rejuntados e lavados, com
aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos. As instalações serão ligadas definitivamente à rede pública
existente, sendo entregues devidamente testadas e em perfeito estado de funcionamento. A obra oferecerá total
condição de habitabilidade, comprovada com a expedição do “ habite-se” pela Prefeitura Municipal”.
12.5 Declarar: “Estará disponibilizada em canteiro a seguinte documentação: todos os projetos (inclusive complementares),
orçamento, cronograma, memorial, diário de obra, alvará de construção e documentação do Programa de Qualidade”.
12.6 Declarar: “Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais substituições serão possíveis, desde
que apresentadas com antecedência à CAIXA, devendo os produtos apresentarem desempenho técnico equivalente
àqueles anteriormente especificados, mediante comprovação através de ensaios desenvolvidos pelos fabricantes, de
acordo com as Normas Brasileiras”.
Local e data
_____________________________________ ______________________________________
Construtora Proponente
______________________________________
CAIXA - Visto do Engenheiro
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
( local ), ......./........./.............
À
( nome da empresa solicitante )
Prezados Senhores,
1 Em atendimento à consulta formulada por V.S., informamos que esta concessionária tem
condições de fornecer ENERGIA ELÉTRICA, na carga solicitada, para o empreendimento supra-
citado, a partir do dia ......../........../..................
- .....................................................................................
- .....................................................................................
2 Informamos que o ônus pela execução dos serviços será de responsabilidade de .........................
.....................................................................
Atenciosamente
____________________________________
Responsável pela Concessionária
Carimbo/Assinatura
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
( local ), ......./......../...............
À
( nome da empresa solicitante )
Prezados Senhores,
a) Esta concessionária tem condições de fornecer água potável, na vazão necessária, para o
empreendimento supra-citado, a partir do dia ....../........./.............. ,com interligação ao ponto
localizado em ............................................................................................................................
b) O esgoto sanitário deverá ser lançado no POÇO DE VISITA número .............., localizado na
rua ........................................................................
- .....................................................................................
- .....................................................................................
3 Informamos que o ônus pela execução dos serviços será de responsabilidade de ...............
...........................................................................................
Atenciosamente
____________________________________
Responsável pela Concessionária
Carimbo/Assinatura
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________