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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

RODRIGO PERTUZATTI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

CHAPECÓ / SC
2019
RODRIGO PERTUZATTI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

Relatório de Estágio Supervisionado


orientado pelo Supervisor acadêmico
Julio Cesar Schonnel como
avaliação final da Disciplina. Estágio
Curricular em Engenharia.

CHAPECÓ / SC
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................

1.1 Contextualização histórica da organização em que estará


estagiando......................................................................................................4

1.2 Estrutura Organizacional.....................................................................4

1.3 Caracterização da População.............................................................5

1.4 Processo decisório..............................................................................9

1.5 Normas institucionais..........................................................................9

2 OBJETIVOS........................................................................................................

3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................

4 REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................

4.1 NORMAS BRASILEIRAS - ABNT.......................................................12

4.1.1 NBR10151: Avaliação de ruídos em áreas habitadas, visando o conforto


da comunidade................................................................................................................13
4.1.2 Norma NBR 12179 - Tratamento acústico em recintos fechados.............16
5 METODOLOGIA OU MATERIAIS E MÉTODOS................................................

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................................

7 CONCLUSÃO.....................................................................................................

REFERÊNCIAS.........................................................................................................
1 INTRODUÇÃO

A realização do estágio supervisionado é de extrema importância para a


formação acadêmica e profissional do estudante de graduação, pois torna-se
possível para o estagiário, associar suas ideias teóricas, obtidas durante o
curso, com a prática. Outro ponto positivo dessa etapa é a sua convivência
com o ambiente de trabalho, dando a ele uma noção de como será a sua vida
profissional, podendo, durante esse período, se deparar com problemas do dia
a dia de uma empresa, fazendo com que ele comece a pensar como
engenheiro, propondo soluções mais eficazes.

1.1 Contextualização histórica da organização em que estará estagiando

A Chapecó Automação Industrial LTDA está a 12 anos no mercado


desenvolvendo e executando as mais diversas soluções para todo tipo de
atividade de automação, iluminação e sonorização. Sempre trabalhando com
muita seriedade e compromisso com seus clientes.
Tem sua sede na Rua José de Alencar, 978-E, Bairro São Cristóvão,
Chapecó, Santa Catarina e fundada em 02 de Janeiro de 2007.
A empresa surgiu quando os diretores, administravam uma conceituada
empresa de distribuição de materiais elétricos à Chapecó Materiais Elétricos
Ltda, sendo que esta já prestava serviços de consultoria técnica,
dimensionamentos, especificação de materiais, possuía um corpo técnico de
engenharia bem qualificado e desta forma resolveram fundar a Chapecó
Automação Industrial Ltda, para conseguir oferecer a seus clientes materiais e
serviços de qualidade, sempre presando a total satisfação dos clientes.
Atualmente a empresa conta com um quadro de 20 colaboradores,
desde engenheiros, técnicos, eletricistas, auxiliares de eletricista e
administrativo.

1.2 Estrutura Organizacional


São vários fornecedores que atendem a empresa, podemos destacar a
SIEMENS, SCHNEIDER, PHILIPS, PHOENIX CONTACT e outros nacionais
como WEG, CORFIO, CISER, TAIGAR SYSTEM, ELETRO PARTS.
A empresa trabalha para atender a necessidade de seu cliente,
oferecendo produtos de qualidade que atendam as expectativas dos usuários
finais. Garantindo sempre os valores éticos e profissionais em suas atividades.
Suas atividades são montagem, manutenção e instalação de painéis
elétricos industriais, instalação de sistemas de iluminação industrial e comercial
e sonorização profissional em ambientes especiais. A empresa tem uma
grande atuação no município onde está localizada sua sede, e, possui uma
grande lista de clientes em todo sul do brasil, tendo como seus principais
clientes indústrias, frigoríficos, granjas, igrejas e obras.

1.3 Caracterização da População

A empresa possui um organograma bem definido, um plano de cargos e


salários para que todos tenham conhecimento de seus superiores e
subordinados, bem como a clareza de cada função dentro da organização. As
gerências são divididas em Administrativo Comercial, Técnico e Obras com
suas devidas subáreas.
No topo do organograma temos o CEO responsável pela gestão da
empresa, com informações dos relatórios e dos demais colaboradores
consegue fazer a tomada de decisões. Listamos abaixo as responsabilidades
dos gerentes administrativo comercial, técnico e de obras.
O gerente administrativo comercial é responsável de modo geral pelos
assuntos administrativos e comerciais, compreendendo a organização das
rotinas administrativas, contábeis, gestão de contratos, relatórios.
Sua coordenação abrange a área financeira da empresa, contas a
pagar, contas a receber, fluxo de caixa, previsões de recebimentos e
pagamentos, liberação de crédito a clientes, liberação de fluxo para o
departamento de compras, emissão de relatórios e balancetes.
Departamento de marketing faz a divulgação da empresa, criação de
brindes, logotipos, toda a imagem visual da empresa, dos veículos e uniformes.
Apresentam-se em mídias sociais (Twiter, Facebook, Instagran) fundamentais
nos dias de hoje, além da televisão e rádio.
É responsável também pelo Recursos Humanos, que é o maior bem da
empresa, os colaboradores, admissão, emissão de folha de pagamento, férias,
decimo terceiro PRL (participação nos resultados e lucros), previsão de decimo
e férias e rescisões.
Setor de compras responsável em manter contato com fornecedores,
negociação de compras através de relatórios de consumos, ordem de serviços
de obras em andamento. Manutenção da empresa física, bens, veículos e
equipamentos, geração dos custos para o setor de vendas através de planilhas
orçamentarias.
Vendas, setor onde realmente os negócios são realizados, responsável
em manter contato com os clientes, visitas externas nas unidades de negócios
dos clientes, nas engenharias, manutenções, prospectar novos clientes,
elaborar os orçamentos juntamente com os departamentos técnicos e compras.
Realizar a negociação junto aos clientes.
Os almoxarifes mantem os materiais organizados, identificados, bem
como o controle de ferramentas nas obras, gerar solicitação de compras de
itens de uso e consumo diários, bens para industrialização, ferramentas e
equipamentos, envio e recebimento de mercadorias para conserto, envio e
recebimento de ferramentas para conserto. Neste mesmo setor está localizado
o controle de veículos, combustíveis, pneus e manutenção em geral dos
mesmos.
O gerente do departamento técnico é responsável por receber as
demandas da área de vendas, bem como das engenharias e manutenções dos
clientes, filtrar as demandas e direcionar os departamentos responsáveis. Este
por sua vez coordena os setores de engenharia 1 e engenharia 2, área técnica,
automação, programação.
O setor de engenharia 1 é responsável pela elaboração dos projetos e
orçamentos onde envolve alta e média tensão, cabines de medição, linhas de
transmissão e distribuição, transformadores de potencial, termometria, SPCDA
(Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica), SIE (Sistema Iluminação
de Emergência), SAL (Sistema Abando de Local), SADI (Sistema de Alarme e
Detecção de Incêndio), neste setor os profissionais, devem estar
constantemente atualizados quanto as normas de cata concessionaria de
energia, instruções normativas dos Bombeiros de cada estado, das prefeituras
além do que prevê a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O setor de engenharia 2 atende a elaboração dos projetos e orçamentos
dos QGBT (Quadro Geral de Baixa Tenção), QD´s (Quadro de Distribuição
Baixa Tensão), CCM (Quadro Comando de Motores), onde são dimensionados,
condutores, infraestruturas, métodos de partidas dos motores, componentes a
serem utilizados nos painéis.
A área de técnica está dividida em três sub setores: Setor 1 responsável
pelo desenvolvimento de esquemas elétricos, desenhos em AutoCad, dos
esquemas elétricos unificares de força e comando dos painéis elétricos,
geração de lista de materiais para orçamentos e compras. Desenvolvimento e
desenho em AutoCad os caminhos a serem executados nas infraestruturas,
croquis, layouts (é um esboço ou rascunho que mostra a estrutura física).
No setor 2, estão os projetistas que auxiliam os técnicos e engenheiros
na elaboração dos desenhos técnicos, projetos, criação de layouts, dos painéis
elétricos, auxilia o técnico 3 na montagem dos quadros e painéis elétricos,
atualização de esquemas elétricos após execução, atualização de projetos
elétricos bem como AsBuilt (expressão inglesa que significa “como construído”.
Na área da arquitetura e engenharia a palavra AsBuilt é encontrada na NBR
14645-1).
Por fim fica o setor 3, que desenvolve a montagem propriamente dita
dos quadro e painéis elétricos, neste setor cabe ao profissional saber
interpretar os projetos, layouts e esquemas elétricos, para proceder a
montagem estrutural dos painéis metálicos, posicionamento, marcação e
fixação dos componentes, trilhos, canaletas, confeccionar o corte e dobra dos
barramentos, crimpagem dos cabos, identificação dos cabos e componentes,
acabamentos, testes de isolação, testes de funcionalidades. Identificação de
possíveis erros de projeto e ou funcionamento, repassando a técnico 2 para
correção, reimpressão, encadernação dos projetos e esquemas elétricos que
acompanham os quadros, bem como emissão da plaqueta de identificação do
quadro.
Automação, setor responsável em especificar, projetor o sistema de
automação de uma máquina, equipamento ou planta industrial, neste setor os
profissionais com a utilização das plataformas dos fabricantes, são geradas as
Order List (Lista de componentes), exemplo da SIEMENS TIA Selection Tools.
Desenvolver a lista de I/O (inputs/Outputs “entradas/saídas”) digitais e
analogias necessárias para atender o sistema, tipos dos equipamentos
envolvidos no sistema, quais redes e protocolos de comunicação serão
necessários para os mesmos conversarem entre si, entre outros detalhes do
projeto. Desenvolve os esquemas elétricos da automação repassando ao
departamento técnico para incorporar dos demais esquemas elétricos do painel
do equipamento ou sistema de automação.
No setor de programação o responsável por conhecer os softwares dos
CLP’s (controlador lógico programável), utilizando as informações repassadas
pela Automação, desenvolver a programação em Lader (diagrama de
escadas), ou blocos (diagrama de probos), onde através das funções básicas e
avançadas disponíveis em cada software, desenvolve de forma rápida e eficaz
toda a lógica de funcionamento do sistema automáticos. Neste momento o
programador, deve tomar alguns cuidados como a nomenclatura utilizada para
as variáveis, possíveis erros acumulados, controle em malha fechada ou em
malha aberta, PID (proposital, integral e derivativo) ou PWM (Pulse Width
Modulation" ou Modulação de Largura de Pulso). Desenvolvimento de
supervisórios (telas em Monitor de Computadores, Telas de IHM (Interface
Homem Maquina), desenvolvimento de relatórios, desenvolvimento de algumas
tarefas em C++ ou Delphi.
O Gerente Obras é responsável por administrar os profissionais de
campo, efetuar as tarefas projetadas, seguindo as normas internas da
empresa, bem como as normas internas de cada cliente conforme os
departamentos de segurança e saúde ocupacional.
Todas os departamentos trabalham em conjunto objetivando o
atendimento de todas as solicitações dos clientes, ouvindo cuidadosamente as
necessidades e sugestões destes, anotando e repassando aos responsáveis
imediatamente quando necessário.
1.4 Processo decisório

Como a empresa tem um organograma simples e bem objetivo, trazendo


com isso algumas vantagens na hora de tomada de decisões, pois as
demandas de serviços tem início nos setores comercial e engenharia, onde são
elaborados orçamentos, projetos, croquis, layout, onde facilita aos gerentes e
direção decidir qual a melhor maneira de conduzir tal atividade.
Exemplo, uma empresa solicita um orçamento para elaboração de um
projeto, então o departamento comercial realiza uma proposta juntamente com
o departamento de engenharia. Para elaboração da proposta faz-se necessário
analisar três itens importantes: mensuração das horas demandadas para o
projeto, material a ser utilizado e analise da agenda de trabalhos para
apresentar previsão de entrega do mesmo.
Caso o negócio prospere e o cliente confirme o orçamento com o
departamento comercial, este encaminhará o cliente para o financeiro avaliar
questões de credito e afins, estando tudo liberado, será emitido a OS (ordem
de serviço) onde o departamento de engenharia inicia seus trabalhos,
levantamentos de dados concretos, analise das normas pertinentes a tal
projeto, neste momento o gerente técnico distribui as funções aos
colaboradores do setor.
Os gerentes semanalmente repassam aos colaboradores suas metas,
assim os mesmos conseguem gerar as suas atividades profissionais e
acompanhar os equipamentos necessários para cumprir com os compromissos
assumidos e consequentemente manter as metas e objetivos da empresa.

1.5 Normas institucionais

Normas institucionalis são estruturas ou mecanismos de ordem social,


que regulam o comportamento de um conjunto de indivíduos dentro de uma
determinada comunidade. Instituições são identificadas com uma função social,
que transcende os indivíduos e as intenções mediando as regras que
governam o comportamento vivo. Na definição de Huntington, são "padrões de
comportamento recorrentes, valorizados e estáveis.
As regras e normas visam à ordenação das interações entre os
indivíduos e suas respectivas formas organizacionais. Com outras palavras, a
instituição social têm papel fundamental no processo de socialização e seu
objetivo é fazer um indivíduo tornar-se membro da sociedade.
O termo "instituição" se aplica tanto às instituições informais que
conduzem padrões de comportamento ou costumes importantes para uma
sociedade, e, para às instituições formais criadas por entidades como os
governos e serviços públicos. Instituições como a família são suficientemente
amplas para abranger outras instituições.
Além de seguir as normas da ABNT e segurança no trabalho, a empresa
conta com algumas normas internas próprias. Como exemplo os colaboradores
devem estar devidamente uniformizados conforme vestuário fornecido pela
empresa; camisa social, conjunto de calça e jaleco ATPV (Arc Thermal
Performance Value) risco 2, botina de couro sem biqueira de aço. Devem
manter os uniformes limpos, botinas enceradas e uma boa higiene pessoal.
Todos os colaboradores tambem devem fazer uso de crachá de identificação.
O uso dos veículos da empresa é permitido somente para fins
relacionados ao trabalho, devendo-se mantê-los limpos e organizados. O uso
desses veículos deve ser conforme normas do CTB-SNT (Código Brasileiro de
Transito do Sistema Nacional de Transito), mantendo as velocidades
permitidas nas vias, obedecendo a sinalização, entre outras leis de transito.
Possui código de conduta anti tabagismo e alcoolismo, sendo proibido
fumar no ambiente de trabalho e em ambiente de clientes, também é proibido
ingerir bebidas alcoólicas durante o horário de trabalho.
Outra norma própria é manter os locais de trabalhos internos e/ou
externos, em clientes, sempre bem organizados e limpos.
Da mesma forma todos os projetos devem ser executados conforme as
Normas da ABNT, NR’s, IN’s dos órgãos responsáveis. Todos os
colaboradores devem estar atualizados com as Normas Técnicas:
NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;
NR-33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados;
NR-35 – Trabalho em Altura;
Curso de Eletricidade com no mínimo carga horaria de 380 horas
(Eletricista, Técnico, Engenharia).

2 OBJETIVOS

As atividades desenvolvidas durante o estágio consistiram em projetar e


instalar uma iluminação eficiente e adequada aos gastos previstos em
orçamento e buscar a melhor alternativa sonora para ambientes de grande
porte com uma grande amplitude de reverberação.
A evolução de equipamentos de áudio vem se destacado nos últimos
anos em decorrência da evolução tecnológica. Em função disso as igrejas
estão investindo cada vez mais em equipamentos que possam entregar para o
público um som de boa qualidade. A grande maioria dos igrejas sempre tiveram
grandes investimentos em acabamentos e projetos estruturais e deixando de
lado umas das principais atratividade para seu público, que seria o som de
qualidade, pois de nada adianta ir para um local onde você não compreende o
que está sem falado.
A maioria dos igrejas têm sua estrutura com um pé direito alto, isso
provoca uma grande reverberação no ambiente e torna o som quase
incompreensível.
No entanto hoje a tecnologia nos permite resolver a maioria dos
problemas de acústica nos mais diversos ambientes, porém é necessário fazer
estudos no ambiente e a contratação de profissionais capacitados no assunto.
Neste estágio tive o privilégio de poder estudar e acompanhar a
execução de um projeto em uma igreja onde envolveram cálculos
luminotécnico e sonoros.
Na área de iluminação foram substituídas luminárias com lâmpadas
fluorescentes que necessitavam de reatores por placas de led, dando um
aspecto mais moderno, seguro, com um baixo consumo, com mais eficiência
luminosa e com menos manutenção.
3 JUSTIFICATIVA

A acústica, no âmbito das cidades e dos ambientes construídos,


influencia a qualidade de vida da população, sendo um fator importante para a
saúde física e mental do ser humano (ZOLNERKEVIC, 2012).
Áudio e elétrica sempre estiveram lada a lado em minha vida como
trabalho, e por ser as áreas que sempre tive grande curiosidade de saber cada
vez mais, foi muito bom poder aplicar o que aprendemos em sala de aula e
juntar com novos estudos.
Para que as igrejas possam ter uma boa compreensão de seus
ensinamentos é essencial um som de qualidade, pois é ele o veículo de
comunicação entre a pessoa que está falando e a pessoa que está ouvindo.
Isso torna um ambiente agradável onde cada vez mais o fiel vai querer estar
presente.
Já na área de iluminação poder substituir um equipamento antigo com
um consumo de energia muito alto e com vários impactos ruins contra a
natureza faz desse trabalho ser mais gratificante ainda, pois além de uma
grande economia de energia elétrica não será mais necessário adquirir e
descartar lâmpadas fluorescente.

4 REVISÃO DE LITERATURA

4.1 NORMAS BRASILEIRAS - ABNT

A normatização no Brasil se iniciou em 1940, com a fundação da


Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, que também é o órgão
representante oficial das seguintes entidades internacionais: da ISO
(International Organization for Standardization), do IEC (International
Eletrotechnical Comission); das entidades de normalização regional COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação
Mercosul de Normalização). (ABNT, 2011).
Abordam-se a seguir as normas brasileiras pesquisadas que se
relacionam direta ou indiretamente ao tema de acústica de templos e igrejas,
ou seja, aos edifícios destinados a cultos religiosos.

4.1.1 NBR10151: Avaliação de ruídos em áreas habitadas, visando o conforto


da comunidade.

A norma visa proporcionar uma melhor qualidade de vida aos moradores


e à comunidade estabelecendo os níveis máximos de emissão sonora para
fontes, conforme os tipos de áreas do uso e ocupação do solo em que se
localizam e o método para a medição do nível sonoro.
A norma estabelece um método para a medição do LAeq, denominado
nível de pressão sonora equivalente em dB(A) e também para a medição de
um nível máximo, este último aplicável aos casos de ruído com caráter
impulsivo.
Os equipamentos e os procedimentos de medição são descritos na
norma, assim como as correções que devem ser feitas para ruídos com
componentes tonais ,e ruídos de caráter impulsivo.
Apesar das exigências de calibração, a conduta do operador do
equipamento durante as medições, de acordo com as instruções para o uso, é
fator decisivo para a confiabilidade dos resultados.
As medições no exterior do local onde está a fonte sonora, devem ser
realizadas, quando possível, a uma distância de aproximadamente 2 m do
limite da propriedade e de qualquer superfície refletora, além disso, deve estar
a aproximadamente 1,20 m do piso. Com relação às medições no interior de
edificações deve-se posicionar o medidor a uma distância mínima de 1 m de
qualquer destas, sejam paredes, piso, teto. Realizar um mínimo de três
medições, com distâncias mínimas entre si, de pelo menos 0,5 m, e com o
resultado destas medições tem-se a média aritmética destes valores.
O nível sonoro resultante da medição, chamado “nível sonoro corrigido”
deve ser comparado com o Nível Critério de Avaliação, NCA, com valores
tabelados pela norma, para os períodos diurno e noturno, em diferentes tipos
de áreas. Esses tipos servem de referência para o estabelecimento de níveis
máximos de ruído nas zonas de uso e ocupação do solo, estabelecidas por leis
municipais.
O NCA estabelecido para os ambientes internos é baseado na tabela 1
da norma, subtraindo-se 10 dB(A) para locais com janelas abertas, e 15 dB(A)
para locais com janelas fechadas.
Os períodos diurno e noturno são estabelecidos pelas autoridades,
porém o período noturno não deve começar depois das 22h e não deve
terminar antes das 7 h do dia seguinte. Se o dia seguinte for domingo ou
feriado do período noturno não deve ser antes das 9 horas (ABNT, 2000).
Quando o nível de ruído ambiente em ambientes externos
ultrapassar o NCA estabelecido na Tabela 1, adota-se esse valor em
substituição ao NCA.
Esta norma lista o que deve constar no relatório de medições, conforme
lista abaixo descriminada:
1. Marca, tipo ou classe e número de série de todos os equipamentos de medição
utilizados;
2. Data e número do último certificado de calibração de cada equipamento de
medição;
3. Desenho esquemático e/ou descrição detalhada dos pontos da medição;
4. Horário e duração das medições do ruído;
5. Nível de pressão sonora corrigido, indicando as correções aplicadas;
6. Nível de ruído ambiente;
7. Valor do nível critério de avaliação de ruído aplicado para a área e o horário da
medição; e
8. Referência a esta Norma.

Tabela 1 – Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em


dB(A)
Os níveis de ruído para conforto acústico variam de ambiente para
ambiente, de acordo com a sua função e, consequentemente, com as
atividades que ali serão desenvolvidas.
Isto significa que os ruídos medidos no ambiente em questão não devem
exceder o valor superior contido na Tabela 2 da NBR 10152. Esses valores
estão em dB(A), decibels ponderados em A, e em NC, Noise Criterion.
Tratando-se de Igrejas e Templos, pela tabela da referida norma, o valor
inferior é de 40 dB(A) e o valor superior é de 50 dB(A), portanto essa é a faixa
de adequação do nível de ruído no ambiente, sem ocupação.
De acordo com a nota “a” do rodapé da tabela “o valor inferior da faixa
representa o nível para conforto, enquanto que o valor superior significa o nível
sonoro aceitável para a finalidade” neste ambiente, e o valor superior da faixa
que é de 50 dB(A) representa o nível sonoro aceitável. Para adequações mais
rigorosas a norma indica as avaliações pelo NC, “Noise Criterion” que se
baseia em procedimento de análises sonoras por faixas de frequências (Figura
01).
Figura 01 – Curvas de avaliação de ruído NC (ABNT, 1987)

4.1.2 Norma NBR 12179 - Tratamento acústico em recintos fechados

Esta norma orienta o tratamento acústico de recintos fechados a partir


da adequação dos Tempos de reverberação nesse ambiente e dos níveis de
ruído sem ocupação. Neste último aspecto ela remete às NBR10151 e NBR
10152 já apresentadas neste trabalho.
No que diz respeito aos Tempos de reverberação ela estabelece valores
recomendáveis conforme a finalidade do ambiente, mas não os procedimentos
de medição, o que nos obriga a recorrer a uma norma internacional específica
sobre esse assunto, a ISO 3382 (ISO,1997), conforme se indica nesse trabalho
no item 3.1.1.2.
Um dos aspectos mais importantes do tratamento acústico é a
distribuição da energia sonora no ambiente, que se traduz por uma boa
audibilidade para os ouvintes de qualquer local do ambiente e a um tempo de
reverberação adequado de acordo com a utilização e função do ambiente.
5 METODOLOGIA OU MATERIAIS E MÉTODOS

Iniciamos um projeto que envolvia duas areas das quais me identifico


muito, audio e eletrica. Para ter uma ideia melhor do que iamos fazer
começamos nossa jornada visitando alguma igrejas que ja foram instalados
sistemas de som profissional e processado. Assim começamos a levantar
materias utilizados e orçamentos de equipamentos.
Para a construção da placa que fez o corte de frequencia (crossover
passivo) compramos o moterial em nossa cidade, usamos fenolite cobertas por
uma camada de cobre, que é um excelente condutor. Durante a preparação da
placa, todo o cobre, exceto aquele que fez as conexões dos componentes, foi
retirado. Ou seja, é um processo subtrativo
Para a ligação das caixas de som foi usado cado PP 2X2,5mm pra ter
uma boa isolação e não captar interferencias. As caixas de som foram
compradas de uma empresa parceira e catarinence, um materia de otima
qualida e boa eficiencia sonora. Os aplificadores tambem foram comprados de
uma marca nacional, porem o processador de audio e o mixer são
estrangeiros.
Para a iluminhação foram utilizados placas de led importadas por uma
empresa brasileira porrem a construção é chines.

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O estágio começou no dia 16 de Setembro de 2019 com uma avaliação e


reconhecimento do ambiente de trabalho. Conhecendo os funcionários e suas
funções, realizando uma pesquisa sobre as atividades desempenhadas. Na
empresa escolhi acompanhar um projeto que estava em fase inicial onde
poderia aplicar conhecimentos das áreas de iluminação, elétrica e sonora.
Então acompanhei a equipe até uma igreja para fazer um levantamento de
dados sobre o local. Foram feitas medições e testes sonoros para começar a
embasar um bom projeto.
Primeiro passo foi desenhar a planta baixa da igreja:
(Figura 3) – Planta baixa da igreja

Tendo em mãos a planta baixa da igreja, começa a elaboração do


projeto luminotécnico onde pude acompanhar o engenheiro responsável da
empresa desenhar em AutoCad.
Para a elaboração de um projeto luminotécnico precisamos entender
sobre algumas grandezas da luminotécnica.
Fluxo Luminoso: ele é medido em lúmen (lm) e representa a quantidade de luz
emitida por uma lâmpada em todas as direções.
Iluminância: é media em lux (lx), representa a relação entre o fluxo luminoso e
a área de incidência. Um lux representa um lúmen por metro quadrado.
φ
E= (lx)
A
φ = fluxo luminoso (lúmen)
A = área (m²)
E = Iluminância – Lux

Também devemos levar em consideração outros tópicos como:


Área da tarefa: A área parcial em um local de trabalho no qual a tarefa visual
está localizada e é realizada.
Entorno imediato: Uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da área
da tarefa dentro do campo de visão.
Iluminância mantida (Em): Valor abaixo do qual não convém que a
Iluminância média da superfície especificada seja reduzida.
Plano de Trabalho: Superfície de referência definida como plano no qual o
trabalho é habitualmente realizado
Refletância luminosa: A refletância é a luz que reflete em um ambiente,
conforme exposta na tabela abaixo:

INDICE REFLEXÃO SIGNIFICADO


1 10% Superfície escura
3 30% Superfície media
5 50% Superfície clara
7 70% Superfície branca
(Tabela 2) – Índice de refletância

Para poder aplicar essa tabela seguimos uma ordem onde devemos
começar pelo teto, parede e piso.
Feito a vistoria no local a ser instalado a iluminação constatamos que o
mesmo tem o teto branco, as paredes claras e o piso claro. Logo denominamos
que nosso projeto partiria do principio 755.
O método dos lumens consiste na determinação do fluxo luminoso total,
necessário para atender ao nível de iluminação adequado para a atividade a
ser executada no ambiente.
S x Em
Φ
u xd

Φ = Fluxo total, em lumens;


S = área do recinto, em metros quadrados;
Em = nível de iluminância mantida, em luxes;
u = fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d = fator de depreciação;
n = número de luminárias;
φ = fluxo por luminária.
O índice local relaciona as dimensões do recinto, largura e altura de
montagem, ou seja, altura da luminária em relação ao plano de trabalho de
acordo com o tipo de iluminação.
C xL
K=
hm x (C+1)

C = comprimento do local;
L = largura do local;
h m = altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz de trabalho ou
distância do teto ao plano de trabalho);

A obra possui 622m2 e 4 metros de pé direito, após serem feitos os


cálculos de distribuição luminotécnico chegamos a uma quantidade de 68
placas de led embutidas de 32W para o salão central e mais 19 placas de led
embutidas no altar da igreja de 24W.
(Figura 4) – Projeto de iluminação da igreja
(Figura 5) - Quadro de Cargas

(Figura 6) - Teste luminotécnico (embutido 32W)


(Figura 7) - Teste luminotécnico (embutido 24W)

Para desenvolver o projeto sonoro foram realizadas várias pesquisas de


produtos, avaliação das melhores formas de aplicação e visitas em outras
igrejas para comparar sistemas de áudio. Dentre eles optamos por trabalhar
com um sistema de caixa de som line vertical com 8 alto-falantes de 4
polegadas e um drive de titânio. Essa caixa de som é passiva e necessita de
amplificação externa. E para não ser utilizado dois cabos e dois canais de
amplificação unimos o drive com os alto-falantes fazendo uma ligação paralela
entre eles.
Através de estudos realizados e testes feitos em bancada
desenvolvemos uma placa para fazer o corte de frequência que chamamos de
crossover passivo. Esse crossover passivo foi desenvolvido para eliminar
frequências a baixo de 1000Khz e assim fazer a proteção do drive de titânio
que contem na caixa de som line vertical. Utilizamos um capacitor de poliéster
com 2-2uf e um resistor de cerâmica 4k7r 4700 ohms de 10w que foi instalado
em serie no terminal positivo do drive, conforme exposto nas figuras abaixo:

(Figura 8) - Capacitor

(Figura 9) - Resistor

Com este crossover passivo interno podemos utilizar apenas um cabo


de amplificação em cada caixa de som e um canal do amplificador para cada
duas caixas de som. Também foi avaliado e esquematizado usando ligações
serie e paralelo entre alto-falantes e drive para acertarmos a impedância total
da caixa deixando ela no total de 8 ohms para assim ser feito a junção paralela
com outra caixa chegando ao total de 4 ohms, que atende as exigências do
amplificador escolhido para a amplificação das mesmas.
(Figura 10) - Instalação das caixas de som
(Figura 11) - Instalação das caixas de som

Na maioria das igrejas o som é instalado sem um devido


processamento, isso resulta em uma péssima qualidade de som. Para que não
houvesse esse problema foi adquirido um processador de áudio para fazer os
seguintes ajustes:
- Alinhar os três conjuntos de caixas de som deixando-as com sua
resposta de frequência mais plana possível;
- Processar as caixas de som tornando elas uma única fonte sonora.
Para fazer o alinhamento utilizamos um microfone especial que tem sua
captação muito sensível e precisa, instalamos o mesmo ao final da igreja
posicionado para frente para fazer a leitura do som que é projetado pelas
caixas de som. A ligação do microfone é feita em uma placa de áudio que está
conectada a um computador juntamente com a mixer de áudio.
O computador tem em sua plataforma um software chamado smart que
dispara um áudio chamado de ruído rosa onde ele emite todas as frequências
entre 20hz à 20Khz, em seguida o microfone faz a leitura do áudio no ambiente
e nos mostra através do mesmo software em sua tela o que está faltando e o
que está sobrando de frequências no ambiente.
Na imagem abaixo demostramos a leitura das frequências captadas sem
equalização.
(Figura 12) – Plataforma de leitura de frequências

E para fazer os ajustes utilizamos o equalizador paramétrico do


processador de áudio citado anteriormente. Nele foram feitos vários ajustes de
equalização para poder deixar o gráfico de equalização mais plano possível.

(Figura 13) - Painel do processador

Após serem feitos os ajustes podemos notar a diferença no gráfico do


software smart como ele ficou mais plano.
(Figura 14) - Plataforma de leitura de frequências

Para fazer o ajuste de fase e acertamos o tempo entre as caixas elas


foram separadas em três pares, um par próximo ao altar outro par praticamente
no centro da igreja e o ultimo par próximo as entradas e saídas da igreja.
Cada par de caixas de som é ligado em um canal de amplificação com
potência de 2400W por canal sendo que as caixas tem uma potência de 800W
por caixa de som. Quando ligamos um par de caixas de som temos a soma de
1600W o que nos dá uma boa margem para a amplificação que é de 2400W.
Nosso amplificador vai trabalhar sobrando potência.
E para finalizar o trabalho de alinhamento foram ajustados os tempos de
dalay das caixas de som, isso faz com que as caixas de som fiquem em fase
uma com a outra e diminua a reverberação do ambiente. Podemos
acompanhar no painel do processador os três canais destinados a fazerem três
pares de caixas de som ligadas nos canais 1, 2 e 3. No primeiro par de caixas
que está ligada no canal 1 e fica próximo ao altar não vamos inserir delay, pois
esse par de caixas de som serão nossa referência inicial elas terão tempo zero.
Na figura abaixo podemos acompanhar o painel do processador mostrando a
não utilização do dalay.
(Figura 15) – Painel do processador

Para o próximo par de caixas de som que ficou no meio da igreja, foi
direcionado para o canal 2 do processador e atrasamos elas em 6,09 metros
ou 17.75ms isso fez com que ela ficasse em fase com o primeiro par de caixas
que está próximo ao altar. Quando isso acontece temos um ganho de 6
decibéis no nível de som conforme exposto na próxima figura.

(Figura 16) - Painel do processador.

No último par de caixas de som que ficou próximos as entradas e saídas


da igreja direcionamos ele para o canal 3 do processador, ajustamos o delay
para 9.43 metros ou 27.5ms para que essas caixas de som entrassem em fase
com os dois primeiros pares, somando assim mais 6 decibéis no nível de
volume do som.

(Figura 17) - Painel do processador


Esse conceito de ajuste de fase é muito positivo, pois a cada par de
caixas ganhamos 6 db de volume, ou seja, é menos volume que precisa ser
lançado no ambiente gerando menos reverberação e não irritando os ouvintes
que ficam mais próximos das caixas de som.
Todos esses processos só foram possíveis graças ao software smaart 7,
pois é ele que nos mostra graficamente quando uma fonte sonora está em fase
com outra, isso não seria possível ser feito apenas de ouvido.
Podemos dizer que teoricamente as caixas de som estão todas na
mesma posição porém em pontos diferentes, pois elas estão emitindo um som
com um atraso isso faz com que o som de todas as caixas cheguem juntos no
final da igreja. A sensação é que temos apenas uma fonte sonora ao invés de
seis.

(Figura 18) – Posição das caixas de som

Para o desenvolvimento do rack de amplificação e equalização


solicitamos a uma empresa de móveis sob medida que realizou um trabalho de
qualidade e precisão na construção do rack. Após a instalação do rack de
madeira podemos concluir a obra instalando todos os equipamentos de áudio
em seus devidos lugares.
(Figura 19) – Rack de amplificação e processamento

(Figura 20) – Rack de amplificação com mixer


7 CONCLUSÃO

Neste relatório de estagio foi apresentado um projeto de iluminação e


sonorização de uma igreja, onde foram realizados vários estudos de melhor
aplicação luminotécnico e sonoro. Nesses estudo foram usados cálculos e
dimensionamentos de componentes dos quais foram estudados durante o
curso de engenharia elétrica da Unopar.
Os objetivos do estágio foram alcançados, pois tudo que estudamos na
teoria aplicamos na pratica. E o resultado final da obra tanto na iluminação
quanto na sonorização ultrapassaram as expectativas, deixando todos
satisfeitos com os resultados.
A experiência que tive foi muito importante para minha carreira e pretendo
como engenheiro realizar mais projetos que contemplam esses assuntos. A
convivência em um ambiente de trabalho é muito diferente, pois cada
colaborador tem suas formas de trabalhar e pensar. A Chapecó Automação
Industrial Ltda tem uma boa administração e pude perceber uma harmonia boa
dentro da empresa. Isso é muito importante pois é preciso que o ambiente de
trabalho esteja tranquilo, seguro e sendo conduzidos por profissionais que
entendam de gestão de pessoas.
Quanto a organização percebi vários pontos que me chamaram a atenção,
entre eles: formas de marcar ferramentas, organização da bancada,
organização de equipes, organização de limpeza do ambiente entre outras.
Pude notar a utilização correta de equipamentos de segurança individual e
a cobrança de todos para com esse assunto.
REFERÊNCIAS

http://www.abnt.org.br/normas-tecnicas/normas-abnt

NBR 12179: Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro, 1992.


9 p.

NBR 10151: Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da


comunidade. Rio de Janeiro, 2000.

NBR 12179: Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro, 1992.

ZOLNERKEVIC, I. Doenças do barulho. Revista Quanta, nº3, ano I,


Editora Segmento, São Paulo, 2012.

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