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PROCESSAMENTO DE CONTAS
MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS
#10
Numeração MAN/033
Versão 003
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - DO OBJETIVO...........................................................................................................................4
CAPÍTULO 2 - DA ABRANGÊNCIA .................................................................................................................4
CAPÍTULO 3 - DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES ...........................................................................................4
CAPÍTULO 4 - DOS PRINCÍPIOS PARA ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE CONTAS................................6
CAPÍTULO 5 - DAS DIRETRIZES PARA ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE CONTAS ..................................6
CAPÍTULO 6 - DO CRONOGRAMA DE ANÁLISE E PROCESSAMENTO .................................................7
CAPÍTULO 7 - DO PROCESSAMENTO DE CONTAS .....................................................................................8
7.1. DA RECEPÇÃO DAS CONTAS ..............................................................................................8
7.2. DA TRIAGEM DAS CONTAS ...................................................................................................8
7.3. DA DIGITAÇÃO DAS CONTAS ..............................................................................................9
7.4. DA DEVOLUÇÃO DE CONTAS ..............................................................................................9
7.5. DA IDENTIFICAÇÃO DAS CAIXAS ........................................................................................9
7.6. DO CONTROLE FINANCEIRO ............................................................................................. 10
7.7. DA ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE CONTAS MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS ....... 10
7.8. DO DOCUMENTO FISCAL ................................................................................................... 23
7.9. DO ARQUIVAMENTO .......................................................................................................... 23
CAPÍTULO 8 - DAS GLOSAS E RECURSOS DE GLOSAS ............................................................................ 23
8.1 DOS TIPOS DE GLOSAS ....................................................................................................... 23
8.2 DA APLICAÇÃO DE GLOSAS ............................................................................................. 24
8.3 DO PRAZO PARA SOLICITAÇÃO DO RECURSO DE GLOSA E PROCESSAMENTO .... 26
8.4 DA ANÁLISE DO RECURSO DE GLOSAS ........................................................................... 26
8.5 DO PROCESSAMENTO DO RECURSO DE GLOSA........................................................... 26
8.6 DA ALÇADA PARA REVERSÃO E REPROCESSAMENTO DE GLOSAS ........................... 27
CAPÍTULO 9 - PRAZOS DE GUARDA DE DOCUMENTOS FISCAIS ........................................................... 27
CAPÍTULO 10 - DAS RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 27
CAPÍTULO 11 - DOS DOCUMENTOS ASSOCIADOS ................................................................................... 27
CAPÍTULO 12 - DO CONTROLE DAS REVISÕES ........................................................................................... 28
LISTA DE QUADROS
CAPÍTULO 1 - DO OBJETIVO
CAPÍTULO 2 - DA ABRANGÊNCIA
Suplementar (ANS) por meio da RN/ANS nº 153, de 28 de maio de 2007, revogada pela RN/ANS
nº 305, de 09 de outubro de 2012, após a qual foram definidos critérios para troca de informações
entre operadoras e Credenciados, além do envio destes dados para a ANS, com o objetivo de
padronizar os diversos sistemas independentes para fins de possibilitar a avaliação da assistência
à saúde nos aspectos clínico, epidemiológico ou administrativo e seus resultados, orientando o
planejamento do setor pela ANS.
Urgência: são situações resultantes de acidentes pessoais ou complicações no processo
gestacional, nos moldes da Lei nº 9.656/98, que sugerem atendimento do indivíduo em curto
espaço de tempo, sem colocar em risco a sua vida.
5.1. A Postal Saúde adota 02 (duas) modalidades para a análise e processamento das contas
médicas e odontológicas que são o pré-faturamento e pós-faturamento.
6.1 A Postal Saúde deverá processar as contas de acordo com os calendários adotados,
independente da modalidade do prestador (pré e pós faturamento) considerando os
critérios abaixo:
a) Faturas recepcionadas até o dia 15 (quinze) de cada mês terão processamento
previsto para o dia 15 do mês subsequente ao da recepção da cobrança; e
b) Faturas recepcionadas de 16 ao dia 30 de cada mês terão o processamento da
cobrança realizado no cronograma padrão do dia 30 do mês subsequente ao da
recepção da cobrança, com data de pagamento conforme cláusula do contrato.
6.1.1 O fechamento da rotina de faturamento deverá obedecer ao cronograma operacional
estabelecido pela Gerência Estratégica de Processamento, Auditoria e Análise de
Contas (GEFAC), anexo a este manual.
PRAZO PARA
RECEBIMENTO DA FATURA NA CRONOGRAMA DE DISPONIBILIZAÇÃO DO VALOR
ENVIO DA NOTA
CENTRAL DE PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO PARA EMISSÃO DA NOTA FISCAL
FISCAL
Dia 15 do mês
01 a 15 de cada mês Dia 5 Dia 5 a 10
subsequente
7.5.2. As caixas deverão ser etiquetadas pelo tipo de agrupamento realizado, onde deverá
constar:
a) A empresa (Postal Saúde);
b) Cronograma vigente;
c) Tipo prestador; e
d) Tipo de faturamento.
7.5.3. As contas contidas na caixa deverão ser vinculadas, por meio da numeração do PEG,
ao código de rastreamento disposto no sistema de gestão, assim como ao número
disposto na caixa de arquivamento.
7.5.4. Após o rastreamento e vinculação de arquivamento de todos os PEGs da caixa, deverá
ser impresso um resumo de todas as contas do conteúdo da caixa e arquivar junto às
contas para conferência no momento de sua análise.
7.5.5. Nos casos de contas cadastradas (que possui código de arquivamento) necessitar ser
retirada da caixa, deverá realizar a desvinculação do código de rastreio e do código de
arquivamento, e, posteriormente, associar a um novo código de rastreamento e vincular
a uma nova caixa e novo código de arquivamento.
• Nome;
• Matrícula funcional;
• Situação (Ativo, suspenso, com pendências financeiras etc.);
Cadastro de beneficiários • Elegibilidade do Beneficiário;
• Tipo de plano;
• Dependentes; e
• Excepcionalidades.
• Nome;
• CNPJ;
• Contratos (anexo das imagens do contrato);
• Anotações Administrativas;
• Serviços contratados;
Cadastro de Prestadores • Locais e horários para a prestação dos serviços contratados;
• Bases de remuneração para todos os serviços contratados;
• Calendários e formas de apresentação das contas;
• Se submete à auditoria externa (in loco); e
• Manutenção da tabela de preços (dotações, faixa de eventos, anotações
cadastrais etc.)
• Coberturas do plano;
• Solicitações Médicas ou Odontológicas;
• Relatórios Complementares;
• Orçamentos de OPME;
Regulação Médica e
Odontológica - Autorizações • Autorizações para OPME (Ordem de compra (OC) - Fornecedor e/ou
Autorização de Fornecimento (AF) – Prestador/Hospital);
• Autorizações de Medicamentos de Alto Custo;
• Senhas de autorizações - geral; e
• Prorrogações.
Fonte: GEFAC
b) Endereço completo;
c) Número do CRM (somente nos recibos);
d) CNPJ (somente em notas fiscais) ou CPF (somente nos recibos);
e) Nome do paciente atendido;
f) Descrição do atendimento prestado;
g) Nos casos de internação fora da rede credenciada deverá ser apresentada
conta hospitalar analítica, em papel timbrado do Prestador de serviços,
contendo todos os gastos provenientes da internação, período, tipo de
acomodação, materiais e medicamentos devidamente discriminados;
h) Relatório Médico contendo o diagnóstico, tratamento realizado, data da
internação e alta, se for o caso, a condição de urgência e/ou emergência;
i) Nos casos de internação em rede credenciada e a cobrança refere-se
apenas aos honorários médicos de profissionais não credenciados, faz-se
obrigatória a informação de qual posição cirúrgica o médico exerceu no
procedimento (cirurgião, 1º ou 2º auxiliar, anestesista) juntamente com seus
registros profissionais e CPF, sem essas informações os pedidos não serão
acatados;
j) Valor pago por cada procedimento realizado; e
k) Data do atendimento.
7.7.4.2. FATURAS SEM AUDITORIA EXTERNA (IN LOCO), CUJO OPME É ADQUIRIDO PELO
PRESTADOR/HOSPITAL
a) Lacres de: OPMEs, bolsas de colostomia, curativos de alto custo;
b) Imagens trans ou pós-operatória;
c) Etiquetas de bolsas de sangue com cópia da requisição médica e relatório de
evolução comprovando sua utilização;
d) Descritivo cirúrgico e/ou relatório médico pós-operatório informando todos os
materiais utilizados;
e) Autorização de fornecimento (AF);
f) Se for previsto contratualmente, cópia da nota fiscal contendo informações
como: relação dos materiais conforme autorização/utilização, nome do
paciente, data da cirurgia, lotes e registro da ANVISA.
g) Caso a OPME tenha sido autorizada para o Fornecedor e o prestador
apresente a cobrança em conta hospitalar, verificar nas anotações
administrativas e/ou documentos entregues o acordo firmado entre as partes
visando identificar se foi falha na autorização, sinalizando à Operadora.
h) Nos casos em que houver necessidade de autorização prévia, observar as
regras dispostas no MOP 006 - Manual do Credenciado - Assistência Médico
Hospitalar.
7.7.5.2. A análise administrativa será de acordo com a função e o tipo de guia conforme
quadro abaixo:
Quadro 4 - Alçadas para processamento
DESCRIÇÃO GRUPO ALÇADA
POSTAL - SUPERVISÃO
Responsável pela liberação conforme alçadas
BENNER 5
Fonte: GEFAC
7.7.5.3. A análise técnica será de acordo com a função e o tipo de guia conforme quadro
abaixo:
Quadro 5 - Alçadas para processamento
DESCRIÇÃO ALÇADA
DESCRIÇÃO ALÇADA
Se há a taxa de recuperação/repouso,
desde que compatível com o diagnóstico,
X X
indicado pelo médico e com tempo de
permanência definido
7.7.6.2. Nos prestadores elegíveis de auditoria externa (in loco), há previsão de fechamento
somente das contas de internação, portanto as demais contas SP/SADT com valor
acima de R$ 1.500,00 deverão ser auditadas pela Central de Processamento.
7.7.6.3. Verificar se há cobrança de horário especial, conforme regras da CBHPM e contrato
celebrado com o prestador.
7.7.6.4. Geralmente é previsto que os atos médicos praticados em caráter de urgência ou
emergência terão acréscimo de 30% (trinta por cento) em seus portes se praticados
das 19h às 07h do dia seguinte em qualquer dia da semana e aos sábados, domingos
e feriados em qualquer horário.
7.7.6.5. Nas guias de honorários médicos individuais deverá ser observado no sistema se já
houve o pagamento destes honorários diretamente para o Hospital ou por reembolso,
impossibilitando o processamento desta cobrança.
7.7.6.6. Avaliar a segregação de graus (incluir de participação) no que tange a cobrança
de honorários de cirurgião, primeiro e segundo auxiliar, e anestesista.
7.7.6.7. A auditoria técnica deverá realizar o enquadramento dos percentuais
correspondentes aos procedimentos realizados no mesmo ato cirúrgico, tanto pela
mesma via (100% - 50%), quanto por vias de acesso diferentes (100% - 70%).
7.7.6.7.1. O analista de contas deverá verificar se os serviços cobrados correspondem aos
requisitados e autorizados, através das solicitações médicas e guias autorizadas.
7.7.6.8. Cabe ao médico e/ou ao enfermeiro auditor a avaliação dos espelhos das
contas/discriminativos das despesas comparando com os documentos
complementares, senhas emitidas, diagnóstico, evolução do paciente e prescrição
do médico responsável constante na guia de atendimento, se houver.
7.9. DO ARQUIVAMENTO
7.9.1. Após o processamento da conta, as contas deverão ser devolvidas nas caixas para área
de logística, que deverá conferir, lacrar e encaminhar para arquivamento externo.
PROCEDIMENTO SOLICITADO NÃO AUTORIZADO POR NÃO ATENDER A DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO (DUT)
1438
DO ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE DA ANS
8.2.2 Em caso de prestadores que recebem auditorias externas e que não enviaram o RAH das
guias de internação, a Central deverá efetuar a glosa total com motivo TISS 3052 -
DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA, INCORRETA OU AUSENTE com o campo complemento
preenchido com a informação: Ausência de Relatório de Auditoria Hospitalar.
8.4.4. Quanto às glosas técnicas, cujos prestadores não possuem auditoria externa (in loco),
este deverá apresentar as devidas justificativas, laudos e demais documentos que
possam subsidiar e equipe técnica da Central, para a reconsideração da glosa, se
pertinente.
Fonte: GEFAC
• IOT 115 - Orientação para emissão e tratativas dos relatórios de erros na integração de
Prestadores;
• IOT 106 - Orientação para pagamento de despesas assistencial e despesa com PCMSO
realizadas via contratação direta;
• IOT 089 - Orientação para pagamento das despesas operacionais dos Prestadores de
reciprocidades;