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FACULDADE REDENTOR

ENGENHARIA MECÂNICA

CARLOS ALEXANDRE FORTUNATO DA SILVA 1401244

GILBER JOSE FRACISCO PEREIRA LAZARONE GOMES 1301460

LEIDIANE DE LIMA SILA 1304225

RODOLFO DIAS GONÇALVES FIRMO 1303337

TALITA PIMENTEL COELHO 1301118

RELATÓRIO DE ENSAIO DE TRAÇÃO

AÇO 1020

Itaperuna

2016

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CARLOS ALEXANDRE FORTUNATO DA SILVA 1401244

GILBER JOSE FRACISCO PEREIRA LAZARONE GOMES 1301460

LEIDIANE DE LIMA SILA 1304225

RODOLFO DIAS GONÇALVES FIRMO 1303337

TALITA PIMENTEL COELHO 1301118

RELATÓRIO DE ENSAIO DE TRAÇÃO

AÇO 1020

Relatório apresentado à disciplina


Laboratório de Engenharia Mecânica 1.
Como parte dos créditos de Avaliação para
aprovação

Professor: Victor Barbosa Souza

Itaperuna

2016

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SÚMARIO

1 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................... ....... - 4

2 - MATERIAIS E METODOS ........................................................................................... - 5

3 - CONCEITOS .............................................................................................................. -9

3.1.1 DEFORMAÇÃO ELÁSTICA ....................................................................................... -9

3.1.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA ......................................................................................-9

3.1.3 DUCTIBILIDADE ..................................................................................................... - 10

3.1.4 TENACIDADE ......................................................................................................... - 10

3.1.5 RESILIÊNCIA ............................................................................................................ - 11

4 - RESULTDO ................................................................................................................ - 11

5 – CONCLUSÃO ............................................................................................................... – 12

6- REFERENCIAS .......................................................................................................... - 12

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Introdução
O ensaio de tração caracterizado como destrutivo é o mais utilizado em experimentos
para verificar as propriedades mecânicas dos materiais. Ele consiste na utilização de uma
amostra padronizada (corpo de prova), afim de diminuir as irregularidades, aumentar a
reprodutibilidade e a comparação de resultados. O ensaio de tração consiste em submeter o
material a uma carga axial que tende a alongá-lo até a ruptura. A maquina utilizada para a
realização do ensaio e uma maquina kratos de fuso de 100KN, ela gera uma gráfico conhecido
como diagrama de tesão-deformação que contem os dados relativos a deformação sofrida e as
forças aplicadas.

A parti da analise do gráfico gerado e utilizando formulas específicas se identifica


diversas propriedades químicas e mecânicas na amostra analisada. Os dados apresentado a
seguir são referentes a um ensaio de tração feito em uma mostra de ferro fundido, o ensaio foi
realizado cidade de Itaperuna, no laboratório de tração da Faculdade Redentor para a
avaliação na disciplina de Laboratório 1.

Aço SAE 1020

O aço SAE 1020 possui cerca de 18/23% de Carbono (C), 30/60% de Manganês (Mn),
4% de Fósforo (P) e 5% de Enxofre (S) em sua composição permitindo uma excelente
plasticidade e soldabilidade, sendo essa uma das suas principais vantagens, aliada ao custo
benefício em relação a outros que pertencem a essa categoria, entretanto, possui uma baixa
resistência mecânica e baixa usinabilidade. ( Itapema Aços e Metais, 2013).

A importância desse material é comprovada através de sua utilização em vários


componentes mecânicos como eixos-comando, catracas, engrenagens, eixos, virabrequins,
pinos guia, anéis de engrenagem, colunas, capas e outros.

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Materiais e métodos
O ensaio de tração caracterizado como destrutivo é o mais utilizado em experimentos para
verificar as propriedades mecânicas dos materiais. Ele consiste na utilização de uma amostra
padronizada (corpo de prova), afim de diminuir as irregularidades, aumentar a
reprodutibilidade e a comparação de resultados.

Para realizar esse teste utiliza-se algumas normas, sendo a principal a da Sociedade
Americana para Ensaios e Materiais (ASMT – American Society for Testing and Materials),
onde o diâmetro padrão da amostra possui 12,8 mm e o comprimento da área aonde
acontecerá a fratura na peça tem aproximadamente 60mm. (CALLISTER, 2008)

Materiais

Para o estudo do comportamento mecânico de alguns materiais se faz necessária, além


da análise teórica, a realização de ensaios de laboratório para se obter parâmetros, conhecendo
assim, as propriedades mecânicas de um material.

O ensaio de tração foi realizado no laboratório da Faculdade Redentor de Itaperuna


utilizando a máquina de ensaio KRATOS equipamentos modelo KE.
A máquina Universal de Ensaios KRATOS modelo KE, com capacidade de 500 a
60000 KgF, possui um acionamento através de 2 fusos de esferas recirculantes, 2 colunas
guias e um servo motor de alta precisão e confiabilidade que permite realizar uma enorme
gama de ensaios conforme as normas ABNT NBR, ISO, DIN, ASTM, SATRA, FINAT, entre
outras.
Através de uma porta USB se conecta a qualquer computador com alta
velocidade e estabilidade. O software que acompanha o equipamento permite de uma maneira
rápida e simples a automação de seus ensaios sem necessidade de conhecimentos prévio de
programação, possuindo entradas para diversas células de carga e extensômetros eletrônicos
com calibragem automática, proporcionando precisão na leitura de seus ensaios. Dessa forma,
os arquivos digitais com todos os resultados gráficos e numéricos de seus ensaios estarão
disponíveis em seu computador. Na figura 1 e 2 se vê os equipamentos utilizados para a
realização do ensaio.

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Figura 1 – Equipamento de tração utilizadono ensaio

Figura 2 – Imagem de um paquímetro

Equipamento: maquina kratos de fuso de 100KN e paquímetro

Foi utilizando um corpo de prova composto do material SAE 1020, confeccionado


conforme normas técnicas, que foi devidamente dimensionado antes e depois do ensaio
utilizando o paquímetro DIGIMESS 0,02mm. Na figura 3 tem o corpo de prova ensaiado e na
figura 4 mostra onde se tira as medidas necessárias.

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Figura 3: Imagem do corpo-de-prova antes do ensaio

Figura 4: Imagem ilustrativa de um corpo de prova

Material ensaiado: Aco SAE 1020

Corpo de prova cilíndrico: norma ASMT

Diâmetro área útil (d) : 6mm

Diâmetro da cabeça (c): 12mm

Comprimento área útil (b): 40mm

Comprimento da cabeça (a): 40mm

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Local: Faculdade Redentor ( Lab. De tração) LABCEMAT (Lab. De Caracterização de
Materiais), localizado em Itaperuna.

Data: 27 de agosto de 2016.

Metodos

1- Vê se o corpo de prova esta de acordo com as normas ASMT

2- Colher as medidas do copo de prova com um paquímetro para que o mesmo seja
comprado no final.

3- Pega-se o corpo de prova e o fixa na máquina por suas extremidades, o corpo e


fixado por meio de garras existentes no maquinário,deve-se ajudar a amostra de modo
que permita o equipamento aplicar-lhe uma força axial de tração.

4- A máquina de tração e de fuso, movida por passos, e está ligada ao computador com
um programa que mede a força aplicada ao corpo de prova. Após a instalação do corpo
do corpo de prova escreve os valores obtidos do corpo de prova no programa.

5- O maquinário e ligado e a força de tração é aplicada no corpo de prova até a sua


ruptura.

6- O maquinário analisa as informações e gera um gráfico de tensão por deformação

7- Após a ruptura o corpo de prova e retirado da maquina e novas medidas são


realizadas com o paquímetro a fim de fazer uma comparação entre os dados do corpo
antes e depois do ensaio.

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Conceitos

Deformação Elástica

Certos metais quando são tensionados em tração, a relação tensão-deformação são


proporcionais entre si pela correlação. A deformação elástica seria quando a tensão e a
deformação são proporcionais uma a outra.

A deformação elástica ocorre quando a carga aplicada é aliviada e o material volta a sua
forma original. Segundo a Lei Hooke, a deformação é diretamente proporcional à tensão
válida somente ao regime elástico (CALLISTER,2008), dada pela equação (1).

σ =E . ε (1)

Deformação Plástica

Quando passa de uma certa tensão, os materiais começam a se deformar plasticamente, a


deformação plástica é uma deformação permanente.

Certos metais tem uma transição gradual, do regime elástico para o plástico. A
deformação plástica inicia na curva onde a tensão-deformação deixa de ser linear, este ponto é
chamado de limite de proporcionalidade. Como é difícil determinar exatamente o ponto,
criou-se um método aonde se passa uma linha reta paralela a porção elástica.
A magnitude do limite de escoamento é a medida que o material resiste a deformação
plástica, e isso varia de material para material.
Durante o processo de deformação plástica, a tensão para continuar deformando um
material aumenta até um ponto máximo, que é chamado de limite de resistência. Caso essa
tensão aplicada seja mantida pode levar até a ruptura do material. (CALLISTER,2008),
conforme pode ser visto na equação (2).

Pr
σ r= (2)
A0

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Materiais Dúcteis: Os materiais dúcteis demonstram sinais antes de se romper
Materiais Frágeis: Os materiais frágeis não demonstram sinais antes de se romper.
Na figura 5 tem um gráfico que mostra a reação de cada material.

Figura 5: gráfico demonstrar o comportamento de materiais frágeis e dúcteis

Ductibilidade
A ductibilidade é uma propriedade mecânica importante, pois é a medida da
deformação plástica que resistiu até se romper.
Um certo material que venha apresentar uma deformação plástica bem pequena ou até
mesmo nenhuma deformação até a fratura, ela conhecida como frágil.
A ductibilidade do material pode ser expressa: como alongamento percentual ou
percentual na área. (CALLISTER,2008).

Tenacidade
A tenacidade é uma medida da habilidade de certo material em absorver energia até sua
ruptura. A equação (3) é proposta por Seely(1947) e utilizada para calcular a tenacidade.

( σ e +σ r ) . ɛ f
Ut= (3)
2

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Resiliência
A resiliência é a capacidade de o material absorver energia quando se deforma
elasticamente.
σp²
U R= (4)
2E

Resultado
Com o gráfico gerado e possível vê e elabora projetos precisos e com o mínimo de
risco a segurança e bem estar das pessoas, o material analisado foi o Aço SAE 1020, com
a analise do gráfico foi possível obter dados importantes tais como a tensão máxima
suportada pelo material que foi de 535823745.3 N/m², sendo assim possível elabora um
projeto que não corra o risco de falhar, as formulas utilizadas para a elaboração do gráfico
foram D = (d2 – d1) / L, onde, D e deformação, d1 e o deslocamento inicial, d2 e o
deslocamento posterior e L o comprimento da área útil, com essa formula e possível ver a
deformação a cada carga aplicada, e a formula para achar a tensão no gráfico foi T= C/A,
onde, T e a tensão, C e a carga aplicada naquele instante e A e a área da área útil do corpo
de prova.
Utilizando esses dados se elabora o gráfica Tensão X Deformação, o gráfico obtido
nesse ensaio e mostrado abaixo, dele foi tirados as informações apresentadas no relatório.

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Tensão Tensão X Deformação
600000000

500000000

400000000
Tensao
300000000

200000000

100000000

0 Deformaçã
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 o

Grafico: Tensao X Deformação

Conclusão
Com o gráfico obtidos com o ensaio de tração feito no laboratório da Faculdade
Redentor foi observado com mais facilidade cada característica que o material possui, tais
como o comportamento do material elástico o comportamento plástico/escoamento,
conhecido também como pescoçamento, mas essa área não é muito visível no gráfico
como no gráfico teórico, o comportamento plástico, é onde o material passa a se deformar,
e a ruptura do material, a ruptura ocorre quando a carga aplicada e maior que a carga que
o material suporta, fazendo ele se romper, a analise de matérias e de extrema importância,
pois com ela e possível vê o quanto cada matéria suporta, podendo assim fazer projetos
com segurança.

Referencias

Manual de Apresentação Linha DL (Digital Line), edição 3 – janeiro de 2003, EMIC –


Equipamentos e Sistemas de Ensaio Ltda.

VAN VLACK, L. H., “Princípio de Ciência dos Materiais”,editora Blucher, 1ªedição, 1970.

ROSE, TANARA P.R., Ensaio de tração. 2008. 10 f. Instituto de Engenharia Mecânica,


Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI, Itajubá – MG, 2008.

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SIQUEIRA, F. M. A. Et al. Relatório de ensaio de tração. 2006. 15 f. Escola Politécnica,
universidade de São Paulo, São Paulo – SP, 2006.

Wikipédia. Ensaio de tração. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra


%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 05 abr. 2011.

UNIP – Universidade Paulista. Guia de normalização para apresentação de trabalhos


acadêmicos. Disponível em:
<http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>. Acesso
em: 3 abr. 2011.

MSPC – Informações Técnicas. Ensaios de materiais I-10. Disponível em


<http://www.mspc.eng.br/ciemat/ensaio110.shtml>. Acesso em: 05 abr. 2011.

Morais, W. A. 0864 – Conformação plástica dos metais. Disponível em:


<cursos.unisanta.br/mecanica/ciclo8/Capitulo1-parte2.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2011.

Dalcin, G. B. Ensaio dos materiais. Disponível em:


<www.urisan.tche.br/~lemm/arquivos/ensaios_mecanicos.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2011.

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