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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ


FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

Rafaela Dias Santiago - 202134040025


Ronald França Teles - 202234040014
Victor de Sousa Gois - 202234040012
Vinicius dos Prazeres Rodrigues - 202130040011
Rafael Medeiros Dias 202234040011
Wegda Caroline Veiga de Oliveira - 202234040007
Yosco da Silva dos Santos -202234040005

Relatório Técnico de Ensaios Mecânicos: Ensaio de Tração

Tucuruí
2023
Rafaela Dias Santiago - 202134040025
Ronald França Teles - 202234040014
Victor de Sousa Gois - 202234040012
Vinicius dos Prazeres Rodrigues - 202130040011
Rafael Medeiros Dias 202234040011
Wegda Caroline Veiga de Oliveira - 202234040007
Yosco da Silva dos Santos -202234040005

Relatório Técnico de Ensaios Mecânicos: Ensaio de Tração

Relatório técnico apresentado ao curso de


Engenharia Mecânica, como parte dos
requisitos necessários à obtenção da avaliação
da disciplina de Laboratório de Ensaios
Mecânicos.

Tucuruí

2023
Resumo

O presente trabalho trata-se de um relatório técnico de um ensaio mecânico de tração


feito em um laboratório de engenharia mecânica, com o objetivo de aplicar todos os
conhecimentos revisados na literatura e em sala de aula, quanto a padronização dos ensaios
mecânicos e como a preparação experimento utiliza uma didática de método quantitativo
profissionalizante, além disso, as condições de preparo feita pelos discentes permitiu a
implementação de um corpo de prova presente no cotidiano, um vergalhão, além da leitura do
gráfico tensão deformação, juntamente com o cálculo dos esforços físicos aplicados no corpo
de prova escolhido.

Palavras-chave: Ensaios mecânicos, ensaio de tração, máquina de tração, corpo de prova,


ensaio de tração, vergalhão, gráfico tensão deformação.
Sumário
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................5
OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................6
REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................................6
REGIME PLÁSTICO E REGIME ELÁSTICO .....................................................................9
MÓDULO DE ELASTICIDADE .......................................................................................... 9
LIMITE DE ESCOAMENTO.............................................................................................. 10
LIMITE DE DEFROMAÇÃO ELÁSTICA ......................................................................... 10
LIMITE DE RESISTÊNICA MECÂNICA ......................................................................... 10
LIMITE DE RUPTURA ...................................................................................................... 10
COEFICIENTE DE POISSON ............................................................................................ 11
MÓDULO DE RESILIÊNCIA ............................................................................................ 11
MÓDULO DE TENACIDADE ........................................................................................... 12

MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................................12


MATERIAIS ........................................................................................................................12
MÉTODOS ..........................................................................................................................15
RESULTADOS E DISCUSSÕES ...........................................................................................15
RESULTADOS ....................................................................................................................15
DISCUSSÕES ......................................................................................................................16
CONCLUSÃO ..........................................................................................................................18
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO

O ensaio mecânico é um prévio conhecimento de algumas propriedades mecânicas e


físicas, para posterior viabilização de um determinado projeto de engenharia. Durante o uso, os
materiais se submetem a esforços mecânicos de tração, torção, compressão ou cisalhamento,
podendo estes serem combinados ou não.

O Ensaio de Tração fornece dados quantitativos que permitirão cálculos matemáticos


para a determinação de parâmetros importantes de modo que os profissionais que trabalham na
área de materiais possam decidir quanto à utilização de um material específico para determinado
fim. (BIOPDI)

Nos últimos séculos, não havia um controle regulado de qualidade dos produtos
acabados porque a construção dos objetos era basicamente feita à mão. Avaliava-se a qualidade
por meio do uso. Atualmente, pode-se entender que o controle de qualidade deve começar com
as matérias-primas e deve ser realizado em todo o processo de produção, incluindo a inspeção
e o teste final dos produtos acabados. O ensaio mecânico de materiais é o procedimento
padronizado utilizado para isto, contando com cálculos, gráficos e consulta de tabelas, todos
obedecendo as respectivas normas técnicas.

Realizar um ensaio consiste em submeter um objeto já fabricado ou um material que vai


ser processado industrialmente a situações que simulam os esforços que eles vão sofrer nas
condições reais de uso, atingindo limites extremos de solicitação. (BIOPDI)

1.1. OBJETIVOS GERAIS

Com base nos dados coletados por todos os membros do grupo, é possível ser feita uma
estimativa preliminar do número de componentes do projeto. Isso significa que toda a equipe
aprende a reconhecer as características do produto para tomar melhores decisões no futuro.

Ao manusear a máquina sob a supervisão de um instrutor, conhecemos o processo e


podemos verificar se os materiais apresentam ou não as qualidades que poderão torna-los
adequados para o uso. Uma vez estimada a qualidade do material, iremos confeccionar um
relatório em equipe com a conclusão final e uma descrição clara dos dados.
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1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Avaliar as propriedades mecânicas dos materiais utilizados, incluindo resistência e
ductilidade.
 Determinar a tensão suportada no final da fase elástica, também chamada de limite de
proporcionalidade, onde termina a fase elástica e começa a fase de deformação plástica.
 Obter informações tais como resistência à tração, alongamento, redução de área,
resistência ao escoamento e outras propriedades.

2. REVISÃO DA LITERATURA

Existem diversos tipos de ensaios mecânicos os quais podem testar as propriedades


mecânicas de um dado material. Dentro das especificações de um ensaio do tipo destrutivo e de
velocidade lenta de aplicação da força, denota-se o ensaio da tração, que consiste em ser um
ensaio em que se submete uma força uniaxial no corpo de prova para deformá-lo até a sua
ruptura. (MACHADO)

Por ser um experimento de simples execução, é muito utilizado para diversas finalidades,
e dentre as buscadas pelo presente relatório, medir propriedades de resistência a tração do
material, seu módulo de elasticidade, tensão no escoamento, tensão na ruptura, deformação no
escoamento, deformação na ruptura, bem como, gráfico de tensão deformação, podendo
especificar mais propriedades do corpo de prova. As unidades de tensão são expressas em
megapascal (Mpa) – Newton por milímetro quadrado (N/mm²), resultado da razão entre força,
ou carga aplicada, expressas em Newton (N), pela área da secção inicial da parte útil do corpo
de prova (mm²). (CALLISTER)

Tais dados podem ser obtidos através de uma máquina universal de ensaio projetada
para inferir informações sobre o trabalho empregado e sobre o material escolhido,
independentemente do tipo de ensaio, podendo ser hidráulicas ou eletromecânicas, sendo que a
eletromecânica é baseada em um motor elétrico que permite maior controle sobre variação de
velocidade e deslocamento da travessa móvel. As garras garantem a fixação e o alinhamento
axial dos corpos de prova e os sistemas de fixação mais comuns são cunha, flange ou rosca,
figura 1. Para traçar o gráfico de tensão deformação, a força aplicada é medida instantaneamente
utilizando uma célula de carga, enquanto o alongamento é medido através do encoder do
equipamento ou por extensômetros. O equipamento possui um software que permite o controle
e ajuste dos parâmetros e funções bem como permite a visualização dos resultados – registrador
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gráfico, do ensaio permitindo a geração de relatórios que podem ser salvos em um computador
conectado ao equipamento para posterior analise. Seu registrador gráfico permite que seja
traçado o diagrama de força e deformação, ou em papel ou em arquivo digital (MB) conectado
a uma rede computador. (BIOPDI)

Figura 1. Representação de um ensaio de tração com indicação de secção e deformação do corpo de


prova

Fonte: Ensaio de tração | Ensaio de materiais | Biopdi

Além disso, é importante a realização de ensaios de tração em produtos finalizados e


acabados, ou seja, corpos de prova. Ao se realizar o ensaio, o material deve ser colocado e
ajustado nas pinças da máquina manualmente, para ambas estejam alinhadas e o ensaio finaliza
quando o corpo de prova se rompe. As especificações do método de ensaio, dimensões do corpo
de prova, velocidade e limites de operação do equipamento são definidos pelo softwer da
máquina. Quanto as especificações do material a ser ensaiado, devem-se à padronizações como
ASTM E8M e ABNT MB-4. São informações de extrema importância para que máquina de
ensaio de tração obedeça as condições necessárias para o material consiga ser ensaiado,
garantindo a fratura útil e validando o experimento. Algumas propriedades mecânicas que são
medidas no material (regiões L0 e externas), são para identificação adequada da ruptura do
corpo – secção transversal circular, devido os produtos geralmente terem formatos cilíndricos.
Outras propriedades que podem ser medidas ensaiando o corpo de prova são: processo de
fabricação, laminação, injeção, fundição ou de juntas soldadas. (BIOPDI).
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Seguindo a norma, as principais técnicas de tração utilizadas, são:

 ISO 6892 – Teste de tração de materiais metálicos;


 ISO 527-3 – Teste de tração em filmes e folhas;
 ASTM E8 / E8M – Teste de tração de materiais metálicos;
 ASTM D412 – Teste de tração de elastômeros;
 ASTM D638 – Teste de tração de plásticos;
 ASTM D6319 – Teste de tração em luvas médicas;
 ASTM D5035 – Teste de tira de alongamento e resistência têxtil;
 ASTM A370 – Teste de tração em tubos e tubulações;
 ASTM D1414 – Teste em O-Rings de borracha;
 ASTM D5034 – Teste de tração em tecidos;
 ASTM D882-18 – Teste de tração em plástico fino;
 ASTM F2458 – Teste de resistência de adesivos e selantes de tecido.

Para materiais metálicos, o gráfico tensão deformação, figura 2, descreve os parâmetros


mais importantes do ensaio que determinam a capacidade do material de resistir e ceder aos
esforços do ensaio. A partir dessas medidas, o gráfico é construído com informações de módulo
de Young, Deformação plástica, limite elástico, limite de proporcionalidade, limite de
resistência, ductilidade, tenacidade, resiliência, coeficiente de Poisson, alongamento e redução
percentual.

Figura 2. Curva - gráfico tensão deformação de um aço de alta resiliência.

Fonte: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-15-Curva-tensao-deformacao-de-um-aco-de-alta-resistencia-
17_fig7_276288572>
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2.1. REGIME PLÁSTICO E REGIME ELÁSTICO

Em um ensaio de tração convencional para aços, por exemplo, o gráfico tensão


deformação revela, primeiramente, a deformação elástica do material, que é a tensão e
deformação aumentando linearmente, quando a carga é retirada, o corpo tende a relaxar e
retomar a sua forma inicial. Além disso, é nessa região do gráfico que pode ser medido o módulo
de elasticidade do material. (CALLISTER)
De maneira conseguinte, há um ponto do ensaio em que o corpo metálico passa da
deformação plástica e entra no regime plástico de deformação, chamado de limite de
proporcionalidade, que trata do alongamento permanente do corpo de prova, figura 3. Em
seguida, o corpo passa deformar plasticamente até que a tensão limite seja atingida, iniciando a
estricção – ápice da deformação plástica e momentos antes do rompimento, e por fim, o
rompimento definitivo do corpo e finalização do ensaio.

Figura 3. Diferenciação dos regimes de deformação no gráfico tensão deformação.

Fonte: Ensaio de tração | Ensaio de materiais | Biopdi


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2.2. MÓDULO DE ELASTICIDADE

O módulo de elasticidade, também conhecido como módulo de Young é dado pela


tangente do ângulo da reta de inclinação do gráfico de deformação no regime linear, E = t(α),
que é igualmente correspondente à Lei de Hooke. O E é uma medida da rigidez de um
componente, assim como a geometria.

Logo , E = 000,000 GPa

2.3. LIMITE DE ESCOAMENTO

É determinado a partir da curva obtida no ensaio de deformação traçando-se uma linha


paralela àquela do regime elástico com início no ponto de deformação 0,002 e encontrando o
ponto em que esta intercepta a curva. O limite de escoamento descontínuo se apresenta em
alguns aços de baixo teor de carbono nos quais, a transição da deformação elástica e plástica é
marcante. Portanto, a deformação plástica ocorre no limite superior de escoamento e depois a
intensidade diminui. Em seguida, a tensão oscila em torno do limite inferior de escoamento.

2.4. LIMITE DE DEFROMAÇÃO ELÁSTICA

É a tensão máxima que um material elástico pode suportar sem sofrer deformações
permanentes após a retirada da carga externa. Ou seja, dentro do limite elástico o material
retorna ao seu estado normal elástico depois de sofrer uma dada deformação.

2.5. LIMITE DE RESISTÊNICA MECÂNICA

Corresponde a tensão referente ao ponto máximo a da curva obtida. Dado no ponto de


tensão máxima uma cota vertical 00,0 mm e o fator de transformação calculado de 00,00000000
N/mm, tem-se a leitura

σu= 000*00,00000000/00,0=000,000 Mpa

2.6. LIMITE DE RUPTURA

Corresponde a tensão referente ao ponto de ruptura do corpo de prova.

r= 00*00,00000000/00,0=000,000 MPa
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2.7. COEFICIENTE DE POISSON

O coeficiente de Poisson mede a rigidez do material na direção perpendicular à direção


de aplicação da carga uniaxial. Os valores de ν para diversos metais estão entre 0,25 e 0,35 e no
máximo 0,50. O coeficiente de Poisson é definido então como sendo o valor positivo ν que
satisfaz a relação:

V = – (εx/εz)= – (εy/εz)

Onde 𝜀 é representado a extensão lateral ou transversal, e a extensão segundo a direção


do esforço uniaxial aplicado.

2.8. MÓDULO DE RESILIÊNCIA

Corresponde a integral da curva obtida em regime elástico, ou seja, a área sob esta até o limite
de escoamento

No entanto o módulo de resiliência também pode ser escrito como:

Uᵣ= e²/2E

Uᵣ=0,000 MPa

Alongamento total: aumento de comprimento até o ponto ruptura, adimensional

=( Lf - LO )/ LO *100

=(89,5-66)/66*100

=00,0%

Estricção: medida do estrangulamento da secção

ф = So - Sf /So *100%

ф = (12,13 -5,91) /12,3*100

ф = 51,95%
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Determinação dos coeficientes da curva verdadeira : faz-se através das seguintes relações:

rеаl = in (L/LO)

A rеаl = AO / exp(ɛrеаl )

σ rеаl = F/A rеаl

Para o efeito de determinação de os coeficientes da curva real σ rеаl = K * (E rеаl )n


iremos resolver o seguinte sistema linear resultante da equação abaixa para os pontos de limite
de escoamento e de resistência mecânica

log ( σ rеаl) = log (k) + n*log(E rеаl)

log ( σ e) = log (k) + n*log(ln(Le/Lo))

log ( σ u) = log (k) + n*log(ln(Lu/Lo))

Resultando na leitura em:

n = 0,0000

k = 000,0000

2.9. MÓDULO DE TENACIDADE

Corresponde a integral da curva obtida, ou seja, a área sob esta até o ponto de fratura

No entanto, o módulo de tenacidade também pode ser escrito como:

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS
Todos os respectivos materiais e utensílios utilizados no ensaio mecânico de tração e
suas especificidades, são:
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Figura 1: Máquina de ensaio de tração (usada para determinar a resistência à tração e o comportamento de
deformação até a ruptura de um determinado material);

Fonte: Autoria própria

Figura 2: Vergalhão (barra redonda de aço);

Fonte: Autoria própria


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Figura 3: Paquímetro (instrumento usado para medir precisamente pequenas distâncias e espessuras);

Fonte: DIGIMESS-100-001A

Figura 4: Trena (fita métrica de material metálico);

Fonte: stanley 30-4965

Figura 5: Máquina de corte (máquina que corta diversos materiais com o uso da pressão da água);

Fonte: Autoria própria


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3.2. MÉTODOS

Um grupo de discentes realizaram o ensaio no laboratório de mecânica, na sala de ensaio


de tração, onde foi apresentado o corpo de prova (figura 2) foi direcionado para máquina de
corte (figura 5) e ajustado o vergalhão e iniciar a ruptura, o esperado era de 400 mm, mais
obtive-se 397 MM e o diâmetro de 6,45mm, equipamentos utilizados para medição com o
paquímetro (figura 3) e uma trena (figura 4). Posteriormente, na máquina de tração, (figura 1)
foi regulado o material de ensaio entre as duas pinças na máquina, com o acompanhamento do
computador foi possível saber o momento exato do rompimento do vergalhão. Após o
rompimento, foi medida novamente o comprimento e o diâmetro obtendo as seguintes medidas:
comprimento 1 de 225 MM, diâmetro de 375 MM, comprimento 2 de 204 MM e o diâmetro 2
e 4,85 mm.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. RESULTADOS

Para a liga de aço 1020, existem várias propriedades mecânicas comumente avaliadas,
como resistência à tração, limite de escoamento, alongamento, dureza, entre outras. A literatura
técnica e as normas específicas para essa liga geralmente fornecem faixas de valores típicos
para essas propriedades.

Ao comparar os resultados experimentais com os valores padrão na literatura, é


importante considerar o contexto do ensaio, como as condições de teste (temperatura, taxa de
deformação, ambiente) e as especificações do material (composição química, tratamento
térmico). Esses fatores podem afetar as propriedades mecânicas e devem ser levados em
consideração na comparação. Se os resultados experimentais se aproximarem dos valores
padrão, isso indica que o material se comporta conforme o esperado e está em conformidade
com as características típicas da liga 1020 de aço. Isso é um bom indicativo de que o
experimento foi realizado corretamente.

No entanto, se os resultados experimentais diferiram significativamente dos valores


padrão, podem ser necessárias análises mais aprofundadas. Isso pode incluir a revisão das etapas
do experimento, identificação de possíveis erros, consideração das condições do material ou até
mesmo a repetição do ensaio para confirmar os resultados.
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A comparação entre os resultados experimentais e os valores padrão é fundamental para


uma avaliação adequada do experimento, fornecendo informações sobre a qualidade do material
testado, como a avaliação do corpo de prova tabela 1.

Tabela 1: Medições de comprimento do corpo de prova, vergalhão

L0 351 mm

Área de secção 32.67 mm

Fonte: autoria própria

4.2. DISCUSSÕES

Durante o ensaio foi observado o ajuste inadequado da pinça que pode levar a leituras
imprecisas de força e deformação durante o mesmo. Isso pode resultar em dados não confiáveis
e dificuldades na interpretação dos resultados. A falta de precisão pode comprometer a avaliação
correta das propriedades mecânicas do material. Isso mostra que pode haver Influência nas
propriedades mecânicas.

A pinça mal ajustada pode introduzir concentrações de tensões na área de fixação da


amostra. Isso pode afetar os resultados e dificultar a comparação com valores de referência ou
normas específicas. As propriedades mecânicas, como resistência à tração, alongamento e limite
de elasticidade, podem ser afetadas por essa concentração de tensões. Ao observar que a pinça
não estava devidamente ajustada, é importante discutir as possíveis fontes de incerteza e a
validade dos resultados obtidos, tabela 2. A falta de ajuste adequado da pinça pode introduzir
erros sistemáticos.

Entretanto, tais eventualidades não comprometeram os resultados bruscamente, sendo


categorizados pelo gráfico tensão deformação, figura 6, seguido da tabela 2 com os valores
obtidos para todos os fenômenos mecânicos físicos no vergalhão, ademais a tabela 3, contendo
um panorama geral dos resultados de tração.
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Figura 6. Gráfico tensão deformação gerado pelo software da máquina de ensaios.

Fonte: autoria própria

Tabela 2. Valores dos principais esforços mecânicos realizados no corpo de prova.

Esforços mecânicos valor obtido

Módulo de elasticidade 37.271591


limite superior de escoamento 32.2
limite inferior de escoamento 29.98
Tensão de Resistência 769.21
Limite do Escoamento 403.18
Limite de Deformação 128.62
Deformação até a força máxima 9.748

Deformação até a Quebra -99.715

Fonte: autoria própria


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Tabela 3. Resultados do teste de tração de um vergalhão de aço e comprimento inicial igual a 351 mm.
Deslocamento (mm) Deformação KGF Força (N) Tensão (MPa)
0.00 0.000 0 0 0,00000
741.64 0.012 71,50 716,65 451,5
659.23 0.024 33,0 7930,5 542,9
576.83 0.047 45 11335 686,8

494.42 0.071 56,0 11541 615,0

412..02 0.082 62,5 11578 361,625

329.62 0.094 70 13829 345,45


247.21 0.106 75 14465 289,45

164.81 0.118 86 14627 365,35


Fonte: autoria própria

5. CONCLUSÃO

Conforme a experimentação quantitativa empregada no ensaio mecânico de tração,


pode-se concluir que, a partir da revisão bibliográfica sobre as normas de ensaio padronizado,
foi possível realizar a identificação de um corpo de prova comum ao meio cotidiano, além da
aplicação do método de ensaio padronizado. Além disso, cabe destacar o quanto a aplicação das
condições físicas de esforços em corpo de prova, vistas em sala de aula, foram aplicadas
avaliando o conhecimento dos discentes durante o experimento e reforçando habilidades
profissionalizantes. Dessa forma, apesar dos erros de paralaxe que puderam alterar os resultados
finais do ensaio, foi possível romper um vergalhão localizado quase que precisamente “ao
meio”, usar as lógicas de metrologia para categorizar o corpo de prova, bem como, realizar os
cálculos dos esforços físicos e ler o gráfico de tensão deformação, realizando todos os objetivos
do presente relatório.
19

6. REFERÊNCIAS

I. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E8M01A (2001).


Standard test methods of tension testing of metallic materials. Metric. Philadelphia.
II. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E9- 89a00
(2000). Standard Test Methods of Compression Testing of Metallic Materials at Room
Temperature
III. Ciência e Engenharia de Materiais – uma Introdução, Willian D. Callister, Jr. LTC 5.
edição
IV. Dieter, G.E. Metalurgia Mecânica 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.
V. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Fundamentos teóricos e práticos. 5º. Edição.
Sérgio Augusto de Souza

VI. Ensaios mecânicos: tudo o que você precisa saber. ENGLOBA. Disponível em:
http://englobaconsultoria.com.br/2021/06/16/ensaios-mecanicos-tudo-o-que-voce-
precisa-saber/. Acesso em 27/06/2023

VII. Ensaio de tração | Resistência a tração | Teste de tração (biopdi.com.br). Disponível em:
https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-tracao/. Acesso em 27/06/2023
VIII. Machado, PAULO. Laboratório de ensaios mecânicos. Tucuruí: CAMTUC, 2016.
IX. The Science and Engineering of Materials, 4 th ed Donald R. Askeland – Pradeep P.
Phulé.

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