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Índice Geral
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 3
2. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................................................ 4
3. FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO .................................................... 7
4. ASPECTOS DE SEGURANÇA ................................................................. 8
5. ASPECTOS TEÓRICOS ........................................................................ 9
5.1 ENSAIO DE TORÇÃO ...............................................................9
5.2 ENSAIO DE COMPRESSÃO....................................................... 13
5.3 ENSAIO DE DUREZA BRINELL .................................................. 14
6. EXPERIMENTOS ..............................................................................18
6. CERTIFICADO DE GARANTIA ..............................................................25
7. APÊNDICE .....................................................................................26
1. INTRODUÇÃO
Tensão de escoamento
Módulo de elasticidade
Deformação específica
Deformação elástica e plástica
Dureza Brinell
Propriedades mecânicas em geral
2. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
A Máquina Universal de Ensaios em Materiais consiste numa estrutura de coluna vertical (02),
cilindro hidráulico (03) e uma bomba manual com alavanca (04) conectada a um manômetro (05) de
700 kgf/cm2.
O sistema é projetado para que tanto forças externas axiais que provocam tração e compressão
possam ser aplicadas aos corpos de prova (01).
A bomba manual (04) possui uma alavanca e é responsável pela aplicação do carregamento no
sistema. Seu cilindro hidráulico de atuação (03) é montado na base do equipamento, na parte
inferior, e transmite efetivamente a carga para que ocorra a realização do experimento, possuindo
área efetiva de 6,5 cm². O manômetro (05) indica a pressão fornecida e varia de 0 a 700 kgf/cm 2. As
mangueiras de conexão tem o papel de transmitir o óleo entre a bomba manual (04) e o cilindro
hidráulico (03).
Uma vez acionada a alavanca, o cilindro hidráulico (03) transmite o deslocamento ao sistema. Desta
forma, na parte inferior o movimento combinado do equipamento causa alongamento negativo
(provocando compressão no corpo de prova) e alongamento positivo na parte superior (provocando
tração no corpo de prova).
O alongamento pode ser medido com o auxílio do relógio comparador (06), instalado na parte
superior da máquina.
• Ensaio de tração: alumínio, latão, cobre, ferro fundido cinzento e aço carbono;
• Ensaio de dureza: alumínio, latão, cobre, ferro fundido cinzento e aço carbono;
3. FUNCIONAMENTO DO
EQUIPAMENTO
Em todos os ensaios (tração, compressão e dureza), a força é imposta ao corpo de prova através do
cilindro hidráulico, que por sua vez, é acionado manualmente pela alavanca.
Para o ensaio de tração, retire as partes móveis das garras superior e inferior, utilizando a chave
allen, em seguida posicione o corpo de prova na cavidade das garras. Então, segurando a garra, gire o
fuso para um melhor ajuste do corpo de prova, acompanhando a garra para que esta não tenha
movimento relativo em relação ao mesmo.
Apenas posicione o disco para ensaio entre os dois pratos na região de deslocamento negativo.
4. ASPECTOS DE SEGURANÇA
5. ASPECTOS TEÓRICOS
Onde,
é a deformação específica
é o alongamento
é o comprimento inicial do corpo de prova
Para a obtenção da tensão normal, deve-se dividir a força que atua no corpo de prova pela sua área
da seção transversal. A força é obtida indiretamente pela pressão do fluido hidráulico do sistema e a
área do cilindro.
Onde,
Onde,
é a tensão normal
é o esforço solicitante normal que no ensaio de tração e compressão é a força que
o cilindro hidráulico imprime (F)
é a área da seção transversal do corpo de prova.
Como a área é circular maciça:
Onde,
Com as medidas de diversos pontos de tensão normal e sua correspondente deformação específica,
é possível traçar o diagrama tensão-deformação. Nele, diversas propriedades mecânicas do material
ensaio podem ser obtidas. O diagrama tensão-deformação a seguir é característico de um material
do tipo dúctil.
Estricção
Tensão
Escoamento
Ruptura
ProporcioEscoamento Ültima
Deformação
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OBS: Vale ressaltar que a fórmula ⁄ utilizada para o cálculo da tensão, parte do pressuposto
de que sua distribuição seja uniforme ao longo de todo corpo de prova. Na prática, nas proximidades
da aplicação da carga e de uma mudança repentina da geometria da peça, há uma amplificação da
tensão em regiões bem pequenas. Esses picos de tensão são denominados concentradores de
tensão.
O Princípio de Saint-Venant nos diz que a uma distância do ponto de aplicação da carga,
correspondente a dimensão lateral da barra, a distribuição de tensão é aproximadamente uniforme e
o pico de tensão é apenas um pouco maior que a tensão média calculada.
Mesmo com o raio de concordância do corpo de prova, por vezes na prática, por causa da mudança
dimensional e a proximidade com a aplicação da carga, os materiais tendem a romper numa região
vizinha à cabeça do corpo de prova.
No início do ensaio de tração percebe-se que a tensão e a deformação específica são proporcionais,
caracterizando a denominada fase elástica. Nela, o corpo de prova volta ao seu estado inicial caso o
carregamento deixe de existir. Essa fase segue a chamada Lei de Hooke:
A partir do escoamento, percebe-se que a deformação e a tensão não são mais proporcionais, no
entanto, a tensão aumenta à medida que a deformação aumenta – chamamos esta região do
diagrama de encruamento.
A partir de um certo ponto, percebe-se uma grande diminuição da seção transversal do corpo de
prova, efeito que denomina-se de estricção. A partir deste ponto, a deformação aumenta com a
diminuição da tensão. No ponto onde o diagrama muda sua inclinação, determina-se a tensão limite
de resistência ou tensão última.
A deformação passa a ser tão elevada que o corpo de prova sofre a ruptura. Neste ponto, determina-
se a tensão de ruptura do material.
Outras propriedades importantes que são levantadas a partir do diagrama tensão-deformação são:
Resiliência: área sob o diagrama até o escoamento. Representa a energia absorvida pelo material
antes de escoar.
Tenacidade: área sob o diagrama completo. Representa a energia absorvida antes de romper.
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Nem sempre é um ensaio destrutivo, porque nem todos os materiais se rompem durante o ensaio,
como é o caso dos materiais dúcteis. Para esses materiais o ensaio fornecerá apenas propriedades
mecânicas referentes à região elástica.
As curvas de tensão-deformação para compressão possuem uma região linear similar às curvas de
ensaio de tração, mas diferem totalmente a partir da região de escoamento.
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Outra grande diferença consiste no fato de que, enquanto para o ensaio de tração há uma
diminuição da área da seção transversal (Af<Ao), na compressão ocorre um acréscimo de área em
relação à área inicial (Af>Ao), além disso, não ocorre a estricção do corpo de prova.
Através do ensaio de compressão é possível ter uma melhor visualização da relação entre a
deformação lateral e axial do corpo de prova. Essa relação é chamada de Coeficiente de Poisson e
pode ser calculado pela equação:
O sinal negativo da equação é para compensar o fato de que na maioria das vezes a deformação
lateral e axial possuem sinais contrários
Todas as equações descritas para o ensaio de tração são válidas para o ensaio de compressão.
A resistência ao desgaste de um material é afetada diretamente pela sua dureza, ou seja, quanto
mais duro o material, maior sua resistência ao desgaste e abrasão. Dureza refere-se a resistência
mecânica oferecida por um corpo quando tenta-se introduzir nele um outro corpo. Deste modo, no
ensaio de dureza convencional, um corpo de teste duro é introduzido verticalmente na superfície do
corpo de prova.
Uma vantagem do ensaio de dureza é que as propriedades mecânicas do material podem ser obtidas
sem destruir o corpo de prova, o que não ocorre no ensaio de tração – caso desprezemos a pequena
saliência produzida pelo corpo de teste.
5.3.2 Brinell
Onde,
Usando um corpo de teste esférico com diâmetro D e uma saliência de calota esférica de
( √ )
Onde,
Se a saliência não for perfeitamente esférica, pode-se obter o diâmetro médio de duas medidas
defasadas de 90°.
Fator de
30 10 5 2,5 1,25 0,5
Carga x
Fator de
30 10 5 2,5 1,25 0,5
Carga x
Códigos:
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6. EXPERIMENTOS
São fornecidos corpos de prova dos seguintes materiais: alumínio, cobre, latão e aço.
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Perceba que um número maior de pontos garantirá uma melhor precisão. Para isso o
aluno poderá fazer interpolações na escala do manômetro, subdividindo a menor
medida ( ) por 2, quando o ponteiro estiver posicionado no meio de duas
marcas consecutivas.
Unidade: Unidade:
Unidade:
Unidade:
01
02
03
04
05
06
07
08
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6. CERTIFICADO DE GARANTIA
3 – Essa garantia ficará automaticamente cancelada se os equipamentos vierem a sofrer reparos por
pessoas não autorizadas, receber maus tratos ou sofrer danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado, ou qualquer ocorrência
imprevisível, decorrentes de má utilização do equipamento por parte do usuário.
Diretor Técnico
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7. APÊNDICE
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