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Dissertação do MIEM
Orientadores:
Julho 2013
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
Resumo
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
Abstract
The design of the machine is divided into two parts, one aimed at automation
and other at the mechanical design, part portrayed in this dissertation.
The entire device was dimensioned taking into account a maximum torque of
60 Nm.
Machining errors and deformations that the device itself will suffer during
operation, introduces undetermined stresses in the specimen, reducing the accuracy of
experimental results. The proposed solution is capable of absorbing such
misalignments.
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
Agradecimentos
Um obrigado aos meus amigos, de curta e longa data, pessoas que também
fazem parte de toda a minha formação. Marcaram presença nos momentos mais
importantes, difíceis ou fáceis, do meu percurso até ao dia. Sem dúvida que sem eles a
vida não seria a mesma coisa, nem teria a mesma piada. Um muito obrigado.
Por último dedico esta dissertação aos meus pais e irmã, pessoas responsáveis
pela minha oportunidade em tirar um curso no ensino superior e por consequência da
realização da presente dissertação. Agradeço-lhes todo o apoio, esforço e educação que
me deram.
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Índice de Conteúdos
1 Introdução ........................................................................................................................................... 1
3.1.3 Rolamentos...................................................................................................................... 24
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Lista de Símbolos
T Binário (Nm)
m Massa (kg)
θ Rotação (rad)
B Largura (mm)
l Comprimento (mm)
S0 Fator de segurança
fl0 Fator de correção condicionado pela direção da carga aplicada nas mangas
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F Força (N)
K Coeficiente de binário
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Lista de Figuras
Figura 10- Dimensões do provete para ensaio de tração de juntas sobrepostas [1] ............. 13
Figura 13- Curvas de tensão-deformação dos vários testes para medir a resistência ao
corte [1]..................................................................................................................................... 15
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Figura 27- Acoplamento ARPEX RS-6 Series 78-6 em vista explodida [12] .......................... 27
Figura 28- Desenho de definição do acoplamento ARPEX RS-6 Series 78-6 [12] ................. 29
Figura 34- Anel elástico DIN 471- 40x1,75 (série normal) Ck 45 ............................................ 33
Figura 38- Posição do centro de massa do veio de ligação inferior e da bucha inferior ......... 34
Figura 59 - Fator a aplicar consoante a direção da carga para mangas LBCT [23] ............... 49
Figura 80- Malha da flange com veio escatelado juntamente com as condições de
fronteira e carregamento .......................................................................................................... 66
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Lista de Tabelas
Tabela 7- Fatores de correção, carga máxima admissível e carga equivalente [23] .............. 49
Tabela 8 - Rigidez torsional (k) dos componentes da cadeia cinemática (Nm/rad) ................ 74
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1 Introdução
1.1 Motivação
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Numa segunda etapa efetuou-se uma pesquisa de bancas para ensaios genéricos
de torção existentes no mercado, pretendendo assim perceber que tipo de
características se podem encontrar nas máquinas já existentes. O objetivo desta análise
prendeu-se com a necessidade de verificar a existência de uniformidades, ou seja,
campo de aplicações, ou existência de normalização.
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2 Pesquisa bibliográfica
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O conceito deste ensaio vai ao encontro do primeiro que foi abordado neste
capítulo. Neste caso, utiliza-se um provete metálico (podendo optar-se por outros
materiais) colado topo a topo por uma junta adesiva, norma ASTM D 897 [1]. É
interessante a análise do comportamento nestas condições, simulando a ligação
promovida num sistema real. Observa-se através da Figura 3, o dispositivo utilizado
nesta análise
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O conceito adotado aqui vai ao encontro do ensaio acima descrito, sendo que,
para este caso, existe a possibilidade de variar a direção da carga aplicada (Figura 7)
podendo ser criadas combinações de esforços de corte e tração. Torna-se assim um
ensaio mais versátil que o anteriormente descrito, mas com os mesmos problemas [1].
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Figura 8- Dimensões de uma junta simples Figura 9- Dimensões de uma junta dupla
[1] [1]
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Outro teste utilizado e que permite reduzir o efeito do momento fletor consiste
na utilização de uma dupla junta sobreposta (Figura 9). No entanto, nos extremos do
adesivo aparecem também picos de esforços de tração ou compressão.
Este ensaio (Figura 10) foi concebido para se obterem tensões de corte mais
uniformes ao longo do adesivo, quando comparado com os outros métodos já descritos.
No entanto, constatam-se picos de tensões nos extremos. Estes ocorrem devido a
deformação que o substrato sofre no decorrer do ensaio, introduzindo esforços no
adesivo estrutural [1].
Figura 10- Dimensões do provete para ensaio de tração de juntas sobrepostas [1]
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Para este tipo de ensaios utilizam-se provetes cilíndricos quer maciços (Figura
12) quer em tubo (Figura 11), constituídos por duas metades (substrato) com uma
junta de adesivo topo a topo. Existe ainda a possibilidade de serem utilizados provetes
com apenas adesivo [1].
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2.1.9 Conclusão
Figura 13- Curvas de tensão-deformação dos vários testes para medir a resistência ao corte [1]
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- Teste de plásticos;
- Parafusos;
- Molas;
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Apoios 3 2 4
1
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1-Provete
2-Buchas
3-Rolamentos
4-Acoplamento torcionalmente rígido
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3.1.1 Provete
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Figura 18- Geometria e dimensões de um provete (meio substrato com dimensões em mm) [6]
3.1.2 Buchas
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3.1.3 Rolamentos
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Figura 21- Rolamento FAG 2208 [11] Figura 22- Desenho de definição do
rolamento [10]
d D B m
mm mm mm kg
40 80 23 0,51
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mm mm mm mm mm mm
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Diafragma
ma
Figura 27- Acoplamento ARPEX RS-6 Series 78-6 em vista explodida [12]
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+ + +
DA Tmáx Tmáx Fadiga ΔKa ΔKw ΔKr k
Nm Nm mm mm MNm/rad
Os valores ΔKa, ΔKw e ΔKr são máximos e não devem ocorrer ao mesmo tempo, (ver
Tabela 4).
+
Angulo de desalinhamento permitido ΔKw
+
Desalinhamento axial permitido ΔKa em mm
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Figura 28- Desenho de definição do acoplamento ARPEX RS-6 Series 78-6 [12]
Apesar dos rolamentos permitirem rotações até 4º, esta será limitada pela
adaptação angular, inferior, do acoplamento.
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Figura 29- Veio de ligação bucha- Figura 30- Veio de ligação bucha-
acoplamento superior acoplamento inferior
Para melhor perceber o funcionamento e justificar a geometria empregue para cada veio,
exibem-se as Figura 31 e Figura 32. Para mais uma vez distinguir os componentes
presentes, utilizaram-se corres para um melhor contraste.
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Bucha
Veio
Tampa
Rolamento
Apoio
Anilha FAG
Porca FAG
Acoplamento
Contrapeso
Acoplamento
Apoio
Tampa
Anel elástico
Rolamento
Tampa
Veio
Bucha
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Nos dois veios a zona de ligação à bucha é a mesma, com um diâmetro exterior
igual ao da bucha, existindo um ressalto de centragem na mesma, seguindo-se uma
diminuição de secção, não demasiada pronunciada para evitar concentrações de
tensões. A principal preocupação foi criar um veio torcionalmente rígido, diminuído
assim, as deformações do mesmo quando sujeito a cargas torsionais. Sendo o intuito da
máquina a medição experimental, convém que assim se verifique.
Uma segunda diminuição de secção nos dois veios promove um batente para os
rolamentos, este tem as dimensões de acordo com os valores apresentados na Tabela 2.
O diâmetro dos veios onde se alojam os rolamentos, com esta configuração, é de 40
mm.
O material escolhido para a produção dos veios foi, após consulta do catálogo
da F.RAMADA [15], um aço de construção com norma DIN Ck 45 que possui uma
tensão limite de elasticidade de valor igual ou superior a 320 MPa. É referido no
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catálogo que este material tem como uma das suas principais aplicações veios sujeitos
à torção. Os desenhos de definição das duas peças podem ser consultados nos anexos S
e T.
Figura 33- Chaveta tipo A Figura 34- Anel elástico DIN 471-
40x1,75 (série normal) Ck 45
Figura 35- Porca FAG KM7 Figura 36- Anilha FAG MB7
3.1.6 Contrapeso
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O contrapeso possui um rasgo para aceder ao parafuso sem cabeça, que atua
sobre a face superior da chaveta do veio de ligação, mantendo em posição o
acoplamento. Para garantir que o furo esteja alinhado com a chaveta aquando da
montagem, será necessário colocar uma anilha de espaçamento na face de aperto do
contrapeso.
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𝑋 × 𝑀 = ∑ 𝑥𝑖 𝑚𝑖 [16] (1)
𝑥𝑣𝑒𝑖𝑜 = 31 + 50 = 81 mm
𝑚𝑣𝑒𝑖𝑜 = 2,5 kg
50
𝑥𝑏𝑢𝑐ℎ𝑎 = = 25 mm
2
𝑚𝑏𝑢𝑐ℎ𝑎 = 3,1 kg
Obtém-se:
𝑋 = 50 mm
𝑚𝑣𝑒𝑖𝑜+𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 = 14,2 kg
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50
𝑥𝑏𝑢𝑐ℎ𝑎 = = 25 mm
2
𝑚𝑏𝑢𝑐ℎ𝑎 = 3,1 kg
𝑋 = 150,1 mm
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Figura 43- Parvex NX 310EAPR7301 [18] Figura 44- Parvex GE3N216R0401 [19]
3.2 Apoios
3.2.1 Apoio-Transdutor
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ajuda de dois parafusos CHC ISO 4762-M8x45-8.8 [17] e duas anilhas ISO 7089-M8-
A140 [17] é mantido o apoio em posição, como se ilustra na Figura 48. O
comprimento do parafuso foi escolhido por forma a roscar pelo menos vez e meia o seu
diâmetro no carro móvel.
Parafusos CHC
Anel elástico
Veio posicionamento
Apoio-Transdutor
Carro móvel
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Figura 46- Anel elástico DIN 471-16x1 Figura 47- Veio de posicionamento
(série normal)
Furo parafusos
Furo pinos
Tal como para o caso anterior, este apoio é posicionado através de dois pinos
cilíndricos ISO 2338-6m6 x 30 – A1, ajustando-se no apoio com guiamento (G6/m6) e
com aperto no carro (P6/m6) [14]. Este é fixado ao carro móvel por intermédio de dois
parafusos CHC ISO 4762-M8x50-8.8 [17] e duas anilhas ISO 7089-M8-A140 [17],
tendo o comprimento do parafuso sido escolhido para roscar pelo menos vez e meia o
seu diâmetro no apoio. A Figura 49 identifica os furos realizados, tanto para os pinos
como para os elementos de fixação.
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Furo pino
Para este apoio, o material utilizado será um aço de construção ao carbono com
a norma DIN Ck 45, isto porque, o seu preço é mais acessível de que no caso do
alumínio, não havendo preocupação com o peso visto ser uma peça fixa da máquina.
Consultando mais acima a Figura 31, pode ver-se que o próprio apoio serve de
batente para uma das faces da pista exterior do rolamento. Com ajuda de uma tampa,
garante-se o posicionamento da pista exterior do rolamento. A tampa é aparafusada,
como para o caso acima descrito, com ajuda de três parafusos CHC ISO 4762-M4x12-
8.8 [17] e três anilhas ISO 7089-M4-A140 [17]. Sendo o apoio construído em aço, o
comprimento do parafuso foi escolhido para roscar pelo menos uma vez o seu diâmetro
no apoio. Consultar o anexo U onde se apresenta o desenho técnico.
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3.2.4 Apoio-Redutor
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Furo parafuso
Rasgo parafuso
Furo pino
Tampas
Figura 53- Pormenor rolamento + tampa Figura 54- Manga SKF LBCT 16 A-2LS
[22]
Criou-se no carro, onde está localizada para cada manga, um ponto de acesso
para a lubrificação das mesmas se necessário. Tal como para os restantes componentes
dimensionados, os anexos V e L apresentam os desenhos técnicos do carro e das
tampas, respetivamente.
Figura 55- Guias de Figura 56- Guia de veio Figura 57- Guias de perfil
veio apoiado aberto [22] não apoiado fechado [22] trapezoidal [22]
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F
200 mm
F 60 Nm
𝑇𝑚á𝑥 = 60 Nm
𝑑 = 200 mm
𝑑 𝑑
𝑇𝑚á𝑥 = 𝑭 × +𝑭× (2)
2 2
𝑭 = 300 N
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Sendo que existem quatro mangas no carro, duas por cada guia, a força a que
cada uma fica sujeita, tração ou compressão é de 150 N.
𝑓𝑙0 × 𝑓𝑚 × 𝑓ℎ0 × 𝐶0
𝑆0 = (5)
𝑃0
Em que:
fl0 – Fator de correção condicionado pela direção da carga aplicada nas mangas;
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Figura 59 - Fator a aplicar consoante a direção da carga para mangas LBCT [23]
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𝑆0 = 5,2
Para limitar o curso do carro móvel nas guias, fez-se uso de dois batentes, um
para evitar a desmontagem, por falha do operador na manipulação do sistema, outro
para impedir o embate entre as buchas.
3.5 Base
É importante que a base tenha uma construção suficientemente rígida para que
aquando do ensaio de torção esta não se deforme em demasia, torcendo e por
consequência desalinhando a cadeia cinemática acrescentando cargas no provete que,
como já citado acima, são desfavoráveis. Os perfis Bosch seriam uma solução viável
para o efeito e de baixo custo. Apresentam-se na Figura 60, Figura 61, Figura 62 e
Figura 63 os perfis que seriam passiveis de serem utilizados.
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Chapa
2 x Perfil UPN 80
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Nervuras
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4 Projeto mecânico
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4.1 Simulação
Para conduzir estes estudos aplicou-se o método dos elementos finitos, capaz de
resolver problemas de engenharia complexos, diminuindo o tempo e logística
necessários para a resolução dos mesmos se efetuado por métodos convencionais. Esta
técnica numérica divide o modelo que se pretende estudar em pequenas partes de
geometrias simples, elementos, resolvendo o problema. O processo que cria essa
divisão é apelado de malha, possuindo esta diversos parâmetros, permitindo gerar
malhas com características diferentes e por consequência resultados diferentes. A
escolha adequada dos elementos e suas propriedades é importante para obterem-se
resultados precisos. Em geral, quanto maior o número de elementos utilizados mais
refinados serão os resultados. [13]
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Apresenta-se de seguida os resultados obtidos nas Figura 70, Figura 71, Figura
72 e Figura 73.
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A partir dos deslocamentos que ocorrem segundo o eixo zz, podemos calcular o
angulo de rotação máximo que ocorre na peça. É possível assim determinar a rigidez da
mesma apresentando-se as equações para determinar o seu valor, com um esquema
exemplificativo abaixo.
yy
zz
𝑟 = 50 mm
𝑧𝑧
𝑠𝑒𝑛(𝜃) =
𝑟
𝜃 = 8 × 10−4 rad
𝑇
𝑘= = 74000 Nm/rad (6)
𝜃
O princípio utilizado para simular o veio de ligação inferior, foi o mesmo que o
enunciado para o componente anterior. Assim, procedeu-se a uma análise estática
tendo em conta as condições já descritas. A malha está representada na Figura 75,
tendo 29507 elementos.
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Figura 80- Malha da flange com veio escatelado juntamente com as condições de
fronteira e carregamento
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4.1.4 Base
Existe um efeito de torção da base, provocada pelo binário aplicado pelo motor
na cadeia cinemática transmitido a base pelo apoio do transdutor de binário e outro de
sentido aposto aplicado pelo redutor ao respetivo apoio. Este efeito provoca um
desalinhamento entre os componentes da cadeia, introduzindo tensões que não de corte
no adesivo. Analisando as deformações que ocorrem, consegue perceber-se o efeito da
solução construtiva adotada, na diminuição dessas tensões. Na Figura 85 apresenta-se
o modelo utilizado para este estudo.
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
𝑇 60
4𝐹 = = = 461,5 𝑁 (7)
𝑟 4 ∗ 0.035
70
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𝑇 60
6𝐹 = = = 344,8 𝑁 (8)
𝑟 6 ∗ 0.035
Para que o provete instalado tivesse a menor influência possível nos resultados
da base, utilizou-se um modelo com 10 mm de diâmetro (menor diâmetro possível) e
um comprimento de 300 mm, afastando assim as buchas ao extremo. Com esta
aplicação utiliza-se um provete pouco rígido, permitindo as máximas deformações da
base, e perceber os esforços que introduz no provete.
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
Tendo em conta os resultados obtidos nesta secção (4.1), pode-se concluir que o
barramento graças à sua rigidez e a capacidade da cadeia cinemática em absorver as
deformações que a base apresenta, não contribui para o aparecimento de tensões
residuais no provete e por consequência no adesivo.
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
1 1 1 1 1
= + +⋯+ +⋯+ (9)
𝑘𝑒𝑞 𝑘1 𝑘2 𝑘𝑖 𝑘𝑛
4.2 Parafusos
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𝐹 (10)
𝐹𝑖 𝑚𝑖𝑛 =
𝜇𝑒
O binário necessário para provocar uma determinada pré carga (Fi) é igual [27]:
𝑇𝑎 = 𝐹𝑖 × 𝐾 × 𝑑𝑛 (11)
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
Aplicando o binário de aperto calculado, obtém-se uma força de pré carga cerca
de 30 vezes superior ao necessário para não haver escorregamento entre
superfícies, assim, está verificada o bom funcionamento desta ligação.
A força equivalente para esta situação já foi calculada na secção 4.1.4, equação
8. O coeficiente de atrito estático é de 1,35, sendo as duas faces em contacto em
alumínio. Procedendo ao cálculo conforme a equação 10, a força (Fi) mínima
que se obtém é de 255 N.
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Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
As duas ligações que faltam verificar, apoio da garra superior ao carro móvel e
apoio do redutor a base, ao contrário das já verificadas, vão estar sujeitas a cargas para
além da pré tensão induzida por aperto no parafuso. A importância de um bom aperto
nestas duas situações é o não “descolamento” das superfícies em contacto.
As forças que iram aparecer nos parafusos serão por consequência do peso dos
componentes, sendo que para as duas situações este ronda os 7 kg o que corresponde a
cerca de 69 N. O esforço de corte provocada por essa força será absorvido pelo atrito
entre as peças ligadas sobrando apenas o efeito do momento fletor que irá aparecer em
cada parafuso, sendo este de 4 Nm para o caso do apoio do redutor e de 2,4 Nm para o
apoio da garra superior. Estes valores são residuais não pondo em causa a resistência
do parafuso, estes estão sujeitos a uma força provocada pelo binário de aperto que
introduz uma tensão de 64% da sua tensão de cedência.
4.3 Chavetas
𝑑
𝐹× =𝑇 (10)
2
2𝑇
𝐹= = 6000 N (força equivalente veio superior)
𝑑
2𝑇
𝐹= = 4286 N (força equivalente veio inferior)
𝑑
𝐹
𝜎𝑐 = (11)
𝑙(ℎ − 𝑡)
𝐹
𝜏= (12)
𝑏. 𝑙
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Chaveta 6x6:
l (compressão) = 8,1 mm
l (corte) = 5,9 mm
Chaveta 8x7:
l (compressão) = 4,8 mm
l (corte) = 3,2 mm
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Este projeto demonstra grande potencial para futuras melhorias, entre elas:
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Referências e bibliografia
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15. Gomes, J.F. Silva. Mecânica dos sólidos e resistência dos materiais. Porto :
INEGI. ISBN: 972-8826-06-0.
16. Morais, José Manuel de Simões. Desenho técnico básico Volume 3 23º
Edição. Porto : Gráficos Reunidos, LDA. ISBN 972-96525-2-x.
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ANEXO 0: Conjunto
87
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
88
E
4 3 2 1 38 37 36
39
5
35
6 40
19
41 34
7
33
552
18
42
17 32
9 43
16
10 44
31
45
11
15 30
1603,5
12
29
210
28
13 14
27
228
735
26
46
ANEXO A: Chapa
91
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
92
ch 16
1050
280
94
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
ANEXO B: Nervura
95
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
96
ch 8
45
10 x 45º
4
40
74,5
40,5
°
135
10 x 45º
35 218
288
4 PEÇAS
NAME SIGNATURE DATE TITLE:
Costela
DRAW Joel Almeida Gonçalves 2013/07
Aço Fe360
Des 20130702 A4
ISO 2768-fH
SCALE:1:2 SHEET 2 OF 4
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
98
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
ANEXO C: Nervura 2
99
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
100
ch 8
45
10 x 45º
4
74,5
40,5
10 x 45º
35
288
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Costela 2
MATERIAL:
Des 20130703 A4
ISO 2768-fH Aço Fe360
SCALE:1:2 SHEET 3 OF 4
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
102
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
103
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
104
3
242
3
242
3
1050
242
3
254
300
1
a5 1050
135 a5 1050
135
SCALE 1:2
a5 3
136
4
UPN 80 x 1050
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Base soldadura
MATERIAL:
SCALE:1:10 SHEET 4 OF 4
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
106
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
ANEXO E: Base
107
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
108
43,5 ±0,1 43,5 ±0,1
18x M5
B B 0,025 A C D
185 ±0,1
18x M5
0,025 A C D
850
750
650
580
550
450
350
250
150
10
A
50
A
M5
M5
65 min. 65 min.
C
A D
0,02 CZ 0,02 A
16
10
15
6 P6 E
0,008 B C D
40
P 10
80 9 210
B
20
Q
SECTION B-B
DETAIL Q FIRST ANGLE PROJECTION
40 SCALE 1 : 1
95 Ra 1.6
90
NAME SIGNATURE DATE TITLE:
SECTION A-A
DRAWN
CHK'D
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
MATERIAL:
2013/07
Base
167 ±0,1 Des 20130705 A2
33 33 ISO 2768-fH Fe360
SCALE:1:5 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
111
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
112
A
R1
5 min.
90 h9
73 max.
1 x 45º A
1 x 45º
A 1 x 45º 52 min.
12
120
3x 120°
3x Ø 4,5
0,25 A B
R 55
Ra 1.6
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Tampa apoios
MATERIAL:
SCALE:1:2 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
114
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
ANEXO G: Batente
115
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
116
3
3
H1
H1
5
5
5,
5,
14
25 90 ±0,25
140
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Batente
MATERIAL:
118
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
119
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
120
H 12
16
37 40
2x
45°
28,5
5 ±0,1 28,5
13
20
9
2x
100
150
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Cantoneira esq.
MATERIAL:
122
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
123
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
124
2x
40 37
16
H1
2
45°
28,5
5 ±0,1
13
20
9
2x
100
150
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Cantoneira dir.
MATERIAL:
126
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
127
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
128
0,01 A
34,5
20 h6 E
16 g6 E
0,40
0,008 A 0
26 -0,1 4,5 max.
0,04 A
1,1 H13
Ra 1.6
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Veio centragem
MATERIAL:
Des 20130710 A4
ISO 2768-fH ALUMÍNIO XTREME 7XXX
SCALE:3:1 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
130
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
131
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
132
6 x Ø 9 H13
A
0,2 A B 10
4,5 max.
74
0,01 B
R0
,2
B
R2
0,5 x 45º
20 h6 E
20 h6 E
6 x 60° 43,5
0,005 A
Ra 3,2
6 P9 18,5 min.
0,01
6
Ra 6,3
,2
R0
3,5
Secção D-D
SCALE 2 : 1
FIRST ANGLE PROJECTION
D
Ra 1.6
( Ra 6.3 Ra 3.2
)
NAME SIGNATURE DATE TITLE:
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Flange com veio escatelado
MATERIAL:
Des 20130711 A4
ISO 2768-fH CK45
SCALE:1:1 SHEET 4 OF 4
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
134
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
135
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
136
2x Ø4,5 H13
8 0,2 A B
R1
25
R16
26
A
6
40
°
55 11
0°
20
B
51
°
12
Ra 1.6
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Tampas carro
MATERIAL:
Des 20130712 A4
ISO 2768-fH ALUMÍNIO XTREME 7XXX
SCALE:1:1 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
138
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
139
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
140
164 302 27,5
44,5
100
144
92
281
4x
M8
261
357
630
45 540
45
9
2x
440
A
9
2x
DETAIL A
FIRST ANGLE PROJECTION 9 SCALE 1 : 1
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Chapa Mesa
MATERIAL:
Ck 45 Des 20130713 A4
ISO 2768-fH
SCALE:1:10 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
142
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
143
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
144
40
2 x M8
20 0,2 A B C
15
40
Corte B-B 80
140
SCALE 1 : 2
30
10,5
50 H7 E
10 x 45º
90°
B
R 32,5
1 x 45º
1 x 45º
Ra 0,8
4 x Ø 9 H13
0,2 B C
158
C
115
B
12
B
14
21
A
P 15
70
0,01
2 x Ø 6 G6
0,008 P A B
Ra 1.6
( Ra 0,8
)
NAME SIGNATURE DATE TITLE:
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Apoio Redutor
MATERIAL:
Des 20130714 A4
ISO 2768-fH Ck 45
SCALE:1:2 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
146
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
147
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
148
140
50 2 x M8
0,2 P A C B
30
50
25
CORTE A-A
SCALE 1 : 1
60
100 15 1 x 45º
11 1 x 45º
C
3 x M4 0,01
0,2 C B
R1
0,01 C
0° R1
6 A R1
3x 1
20°
1 x 45º
10 x 45º
1 x 45º
110
90 H7 E
80 H7 E
90 H7 E
139
126
1 x 45º
69
6 20 7
34
Ra 0.4
12
D
3 x M4
27
A 0,2 D B
P 27
B
2 x Ø 6 G6
0,008 A C
FIRST ANGLE PROJECTION
0,01
0,01 A 11
( )
15
Ra 1.6 Ra 0.4
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
SCALE:1:2 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
150
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
151
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
152
CORTE A-A
Escala 1 : 2
30 70
+0,2
4 +0,1
0,5 x 45º A
0,5 x 45º 6 x Ø 9 H13
58
0,2 A B
B
24 H7
,5
R0
6 x 60°
0,5 x 45º
16 H7 E
0,005 A 157
87,5
106
0,01
37
2 x Ø 9 H13 A
P 15
0,2 A B
40
2 x Ø 6 P6 90
0,008 P A B 150
Ra 1.6
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
SCALE:1:2 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
154
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
ANEXO Q: Mesa
155
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
156
3 2
720
660
4 F 5
E
105
480
9p
e
nt
as
sa
sa 30
380 nt
s
pa
e Peça 2
30
D
30
30
600
DETAIL C DETAIL D
SCALE 1 : 5 SCALE 1 : 5
30 30
500 nte
assa
Peça 1 9p
127,5
127,5
te
an
ss
pa
9
DETAIL E DETAIL F
SCALE 1 : 5 SCALE 1 : 5
ITEM NO. PART NUMBER DESCRIPTION QTY.
1 3_842_990_353_660-Bosch 60x60 4
FIRST ANGLE PROJECTION
2 3_842_990_353_600-Bosch 60x60 2
3 3_842_990_353_380-Bosch 60x60 2
4 3_842_990_572_380-Bosch 60x45 2
5 3_842_990_572_480-Bosch 60x45 2
NAME SIGNATURE DATE TITLE:
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Mesa
MATERIAL:
Des 20130717 A4
ISO 2768-fH ALUMINIO Perfis Bosch
SCALE:1:12 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
158
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
ANEXO R: Contrapeso
159
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
160
C
21
5°
13
B B
0,01
C
74 SECTION C-C
130
22
10
160
M 35
50
36
90
35°
Ra 1.6
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Contrapeso
MATERIAL:
A4
ISO 2768-fH Ck 45 Des 20130718
SCALE:1:2 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
162
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
163
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
164
100
70 h7 E
2,5
0,5 x 45º
R0
,2
R5
47 min.
R1
130,5
40 j6 E
23
-0,2 1,25
1,85 H13
40 -0,4
78
R2
12,5
0,015 A
35
0,025 A
B B
9
6 P9
1 x 45º
20 h6 E
Ra 3,2
Ra 6,3
,2
R0
SECÇÃO B-B
FIRST ANGLE PROJECTION
Ra 1.6
( Ra 6.3 Ra 3.2
)
NAME SIGNATURE DATE TITLE:
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Veio superior
MATERIAL:
Des 20130719 A4
ISO 2768-fH CK45
SCALE:1:1 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
166
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
167
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
168
100
2,5 max.
0,5 x 45º
70 h7 E
0,01
,2
R0
R5
47 min.
R1
140,5
40 j6
0,005
21
113
M35
30
88
20
G G
R2
18,5
30
F F
6
1 x 45º
4
28 h6 E 2,5
R0,2
SECÇÂO F-F
Ra 3,2
8 P9
Ra 1.6
( Ra 6.3 Ra 3.2
)
Ra 6,3
DRAW
VERIF.
Joel Almeida Gonçalves
Inv. Carlos Moreira da Silva
2013/07
Veio Inferior
MATERIAL:
Des 20130720 A4
ISO 2768-fH CK45
SCALE:1:1 SHEET 1 OF 1
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
170
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
171
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
172
0,008 A
11
7
0,01 B
260
R1
B
R1
10 x 45º
130 0,2 B A
1 x 45º
0
11 16
0°
12
80 H7 E
90 H7 E
3x
73
1 x 45º
176
94
106
Ra 0,4
2 x Ø16 G7 M6 x 23
0,005 B A
45°
A 25
B
51°
8 50
12
0,01
100
B
200
Ra 1.6
( )
Ra 0.4
TITLE:
MATERIAL:
ANEXO V: Carro
175
Desenvolvimento Mecânico de uma Maquina para Ensaios de Torção de Adesivos Estruturais
176
B 0,01
D
20
2C-2D
P 30
E 0,02 A
18,5
25,5
0,005 CZ E - F G
38 max.
2x 6 P6
°
0,008 A C B 55 R
18
11
0°
253,5
SECÇÃO B-B
SCALE 1 : 2 22
4x 26
D 18 D
R 16
18
38 max.
2 x M4
DETAIL C
25
SCALE 1 : 1 0,2 C B
B
E F
240 0,01
2x 6 G6 0,02 A C
80
0,01
0,008 D A B
2
A
4,
4,
55
13
0,02 E - F
18,5
13
x
4
4
C
M
25
37
12
51°
40 3 20 20
2
90 12
2 x M8
200 0,2 P D A B FIRST ANGLE PROJECTION
50 100
10 P
2x 9 H13 Ra 1.6
0,2 A C B
TITLE:
Carro movel
NAME SIGNATURE DATE
10,5
SCALE 1 : 2 MATERIAL: