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ESTE DOCUMENTO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE PROPRIEDADE DA COMBIO, PARA USO EXCLUSIVO NOS
SERVIÇOS PERTINENTES, SENDO VEDADA SUA PUBLICAÇÃO OU REPRODUÇÃO PARA OUTROS FINS, SALVO
AUTORIZAÇÃO EXPRESSA. ESTE DOCUMENTO DEVERÁ SER DEVOLVIDO QUANDO SOLICITADO.
PROJETO BÁSICO
Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................5
5 EXECUÇÃO.......................................................................................................................................21
6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS....................................................................................................42
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
NBR 6484:2001 - Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio
NBR 12262:2013 -Execução de base ou sub-base de brita graduada tratada com cimento -
Procedimento
2.1 CONCRETO
Concreto C40 (concreto estrutural para estruturas em geral – Classe de agressividade IV)
I. Consumo mínimo de cimento ≥ 360 kg/m³ de concreto;
II. Resistência Característica aos 28 dias: fck ≥ 30 MPa;
III. Fator água / cimento < 0,45.
Módulo de Elasticidade
O módulo de elasticidade do concreto deve ser obtido segundo o método de ensaio estabelecido
na NBR 8522, sendo considerado neste documento o módulo de deformação tangente inicial,
obtido aos 28 dias de idade. Quando não forem feitos ensaios e não existirem dados mais precisos
sobre o concreto usado na idade de 28 dias, pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade
utilizando a expressão:
Sendo:
Eci e fck são dados em MPa;
fck – entre 20 MPa e 50 MPa;
αE – 1,0 para gnaisse.
O módulo de elasticidade numa idade j ≥ 7 dias pode também ser avaliado através dessa
expressão, substituindo-se fck por fckj. Quando for o caso, é esse o módulo de elasticidade a ser
especificado em projeto e ser controlado na obra.
Ecs = αi * Eci
Sendo:
O módulo de elasticidade em idade menor que 28 dias pode ser avaliado pela expressão a seguir,
substituindo fck por fcj:
Sendo:
Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que fct, o coeficiente
de Poisson pode ser tomado como igual a 0,2.
Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que fct, o Módulo
de Elasticidade Transversal Gc é igual a Ecs/2,4.
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Para efeito de análise estrutural, o coeficiente de dilatação térmica pode ser admitido sendo igual
a 10-5°C.
2.2 GRAUTES
GRAUTE CIMENTÍCIO
Sempre que especificado, este graute deverá ser do tipo “sem retração” ou de “retração
compensada”.
A argamassa deverá ter uma resistência mínima à compressão de acordo com a NBR 5739:
1 dia: 20 MPa
3 dias: 30 MPa
7 dias: 37 MPa
28 dias: 45 MPa
A argamassa deve ter uma resistência à compressão mínima de acordo com a NBR 5739:
2 horas: 40 MPa
4 hora: 50 MPa
1 dia: 60 MPa
7 dias: 70 Mpa
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 10
Módulo de Elasticidade
Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o módulo de elasticidade do aço pode
ser admitido igual a 210 GPa.
O valor 10-5°C pode ser considerado para o coeficiente de dilatação térmica do aço para intervalos
de temperatura entre -20°C e 150°C.
Aço CA50: armaduras principais em geral (vigas, pilares, fundações, lajes etc.).
2.4 CHUMBADORES
A distância entre o centro do chumbador e a face do concreto deve ser maior ou igual 100 mm ou
4Ø. Os chumbadores de pré-concretagem, para qualquer finalidade, podem ser providos de luvas
para permitir ajustes no assentamento dos equipamentos.
Em chumbadores com diâmetro acima de 33 mm, o uso de luva é obrigatório, caso não seja
utilizado nicho de concretagem ou gabarito.
Quando necessário pós-instalar um vergalhão, a resina de fixação do vergalhão deve ser do tipo
química, injetável, de alto desempenho, base epóxi de cura lenta, com a resistência característica
de adesão mínima de fbd = 9,30 MPa, com furo executado com broca de vídea.
Em todos os casos, será especificado nos documentos de projeto o tipo de aço a ser utilizado.
Nas estruturas de aço, as propriedades físicas e mecânicas consideradas para os aços das barras
são as seguintes:
3 CRITÉRIOS DE PROJETO
3.1 FUNDAÇÕES
Para obtenção dos esforços nas fundações, deverá ser considerado, além das cargas
especificadas no projeto, o peso próprio dos elementos estruturais da fundação e do solo sobre a
fundação.
Para o caso das cargas alternativas ou sujeitas a efeitos de vibração de qualquer natureza que
possam entrar em ressonância com a frequência própria da estrutura ou do solo, as fundações
deverão ser separadas do conjunto e dotadas, caso necessário, de amortecedores convenientes.
Deverão ser consideradas a magnitude e direção das forças de dilatação térmica de tubulações
aquecidas.
A capacidade de carga do estaqueamento deverá ser determinada por um dos métodos semi-
empíricos consagrados na Engenharia Geotécnica Brasileira, sendo que um deles
necessariamente deverá ser um dos conhecidos como o de “Urbano Alonso”, “Décourt-Quaresma”
ou “Aoki-Velloso”, nas suas revisões atualizadas.
A capacidade de carga de uma estaca é obtida pelo menor dos dois valores:
Com relação ao item “a”, as estacas deverão ser dimensionadas para resistirem aos esforços de
flexo-compressão e flexo-tração, oriundos das cargas verticais e horizontais atuantes.
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 13
As estacas submetidas a cargas verticais deverão resistir a essa solicitação parcialmente pela
resistência ao cisalhamento gerada ao longo da superfície lateral (fuste) e parcialmente pelas
tensões normais geradas no nível de sua ponta.
Em função de eventuais escavações futuras, não será considerado o efeito do empuxo passivo no
bloco para alívio de cargas horizontais em estacas. Exceto em casos especiais, em que a
possibilidade de escavações futuras estiver excluída e o efeito do empuxo passivo tenha um
benefício significativo no dimensionamento das estacas, poderá ser aplicado tal efeito.
NOTAS:
O tipo de estaca e as quantidades serão confirmados futuramente no após a execução de todos
os pontos de sondagem.
Peso Específico
Material
(kN/m³)
As cargas acidentais serão definidas pelos fornecedores dos equipamentos através dos
respectivos diagramas ou planta de cargas. Cargas acidentais devido à montagem ou manutenção
dos equipamentos deverão ser consideradas caso a caso. Deverão ser descontadas quando a área
em questão for maior do que aquela que recebe os equipamentos.
As cargas acidentais deverão ser consideradas nas posições mais desfavoráveis para o
dimensionamento das estruturas de suporte (lajes, vigas, consolos, pilares, piso, fundações etc.).
Refeitórios 3,0
Sanitários, vestiários 2,0
Cozinhas 3,0
Salas Administrativas 2,5
Salas de uso geral e sanitário 2,5
Salas de uso geral e sanitário (alto padrão) 4,0
Regiões de arquivos deslizantes
Corredores de uso comum 7,5
Escadas (Sem acesso público) 3,0
Lajes de coberturas (Com acesso apenas 2,5
para manutenção ou inspeção) 1,0
Em áreas de estocagem
Em áreas operação (plataformas) 10,0
Em áreas de acesso 5,0
Subestação 2,5
Sala de Controle 7,5 *
Sobre envelopes elétricos 5,0 *
Piso de unidades 20,0
Cobertura Metálica 10,0 1,0 **
0,25
Obs.: Para demais áreas administrativas serão adotados os valores apresentados na NBR 6120.
* Excluído o peso do equipamento.
** Carga pontual centralizada no vão das terças.
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Nas estruturas de apoio para tubulação, tais como Pipe-Racks, dormentes etc., para os esforços
deverão ser consideradas a magnitude e direção das forças de dilatação térmica de tubulações
aquecidas.
Os blocos de coroamento das estacas de Pipe-Racks e demais estruturas, quando constituídos por
apenas uma estaca, deverão ter vigas de travamento em ambas as direções. Quando os blocos
forem compostos por duas estacas, deverá ser projetada viga de travamento na direção
perpendicular ao binário formado por elas.
O esforço produzido pelo trabalho térmico do equipamento na direção axial de tanques horizontais
e trocadores de calor, atuando sobre os suportes, deverá ser considerado no cálculo. A instalação
do equipamento será com um suporte fixo e os demais deslizantes. O coeficiente de atrito adotado
será de 30%, salvo quando for especificado algum tipo de apoio que diminua a força de atrito.
3.6 RETRAÇÃO
3.7 FLUÊNCIA
Para a verificação da fluência do concreto, deverá ser seguido o indicado nos itens 8.2.11 e 11.3.3.2
da NBR 6118. A consideração da fluência para pilares com índice de esbeltes superior a 90 é
obrigatória seguindo o indicado no item 15.8.4 da NBR 6118.
3.8 FADIGA
EMPUXO DO SOLO
Para determinação dos empuxos deverá ser usado o coeficiente de empuxo ativo (Ka) ou repouso
(K0) em função da deslocabilidade da estrutura e método executivo.
No caso da presença de solos com comportamento essencialmente argiloso poderá ser levado em
consideração o efeito da coesão.
EMPUXO DE ÁGUA
Deverão ser considerados no cálculo o empuxo d’água e a subpressão para a combinação mais
desfavorável aos elementos de fundação. O coeficiente de segurança à flutuação, quando forem
desconsiderados os efeitos de atrito e coesão, deverá ser ≥ 1,10.
TOMBAMENTO E DESLIZAMENTO
Poderá ser considerado o efeito do empuxo passivo no cálculo das fundações indiretas para alívio
do esforço horizontal proveniente de tubulação, equipamento, vento, variação térmica e empuxos
suportados pelas estacas.
Para o caso de fundações diretas, favoravelmente pode-se contar com o empuxo passivo (Kp) e
com o atrito entre o solo e a base da fundação. O coeficiente de segurança ao deslizamento é de
pelo menos igual a 1,5 e ao tombamento deve ser pelo menos igual a 2,0.
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Item Especificação
Concreto simples para lastro C10
Concreto para estacas C25
Concreto para fundações, caixas enterradas, muros de arrimo, bases, etc. C40
Concreto para estruturas moldadas in loco e pré-moldadas C40
Concreto para pisos C4,5 – MR *
Envelopes C20
Tanques/ Reservatórios de água/Torre de resfriamento (**) C40
(*) MR: módulo de resistência ou resistência à tração na flexão (fct,m).
(**) Estruturas sujeitas ao contato com água do mar e/ou estruturas com requisito de baixa
permeabilidade (estruturas para reservação de líquidos).
Para efeito de cobrimento das armaduras das estruturas de concreto armado deverão ser seguidos
os valores indicados na Tabela 4.
Para as análises do comportamento dinâmico das fundações e bases de Concreto Armado, serão
considerados os comportamentos das cargas devido aos desbalanceamentos dos equipamentos,
atuando nas frequências operacionais do sistema.
Serão avaliados no mínimo os 10 (dez) primeiros modos inicias de vibração própria, ou seja, as
primeiras frequências naturais do conjunto estrutura e equipamentos, com o intuito de se observar
condições do fenômeno da Ressonância durante a operação dos equipamentos.
Será considerado que as frequências dos equipamentos impostos nas estruturas deverão estar
fora da faixa (range) dos limites 0.80 a 1,20 dos 5 (cinco) primeiros modos próprios de vibração do
conjunto (frequências naturais do conjunto) para que não ocorram os problemas relacionados com
ressonância.
Serão realizadas as verificações das velocidades nos pontos dos apoios dos equipamentos,
considerando-se a resultante do vetor velocidade, adotando como valores limites permissíveis as
seguintes velocidades máximas, devendo estas serem confirmadas pelos fabricantes dos
equipamentos:
O cálculo dos esforços solicitantes nas peças de concreto armado será feito no regime elástico.
Em casos específicos poderá ser admitida análise linear com redistribuição, análise plástica,
análise não-linear e, em através de modelos físicos.
Deverão ser feitas todas as verificações relativas ao estado limite último e estados limites de
serviço.
Para verificação da segurança da estrutura em relação aos estados limites deverão ser seguidos
os critérios de combinações das ações descritos no item 4.3.3 da NBR 8681.
Entende-se por Estado Limite Último o estado limite relacionado ao colapso ou a qualquer outra
forma de ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura.
A segurança da estrutura deverá ser verificada no mínimo em relação aos estados limites últimos
descritos no item 10.3 da NBR 6118.
Para efeito de consideração do estado limite último deverão ser adotados os coeficientes de
segurança apresentados na norma NBR 8681 - Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento.
Caso a solicitação devida à carga permanente (Sg) conduza a efeitos favoráveis na estrutura,
deverá ser adotado o coeficiente de segurança igual a 0,9.
Entende-se por Estado Limite de Serviço aquele relacionado à durabilidade das estruturas,
aparência, conforto do usuário e à boa utilização funcional delas, seja em relação aos usuários,
seja em relação às máquinas e aos equipamentos utilizados.
A segurança das estruturas de concreto pode exigir a verificação de no mínimo alguns estados
limites de serviço conceituados nos itens 3.2.2 a 3.2.8 da NBR 6118.
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4.3 FISSURAÇÃO
O controle da fissuração deverá ser feito de forma que as aberturas das fissuras não ultrapassem
os valores indicados abaixo, conforme NBR 6118:
Limites mais restritivos para abertura de fissuras deverá ser estabelecido conforme a finalidade da
estrutura:
Todas as peças revestidas (reboco, lajotas, graute ou enchimento de piso) serão consideradas
como protegidas. Os critérios a serem seguidos para a verificação dos valores limites estabelecidos
acima são os descritos no item 17.3.3 da NBR 6118.
5 EXECUÇÃO
5.1 FORMAS
Normalmente, deverá ser prevista a colocação de sarrafos de 20 (vinte) mm nas arestas das
formas, de modo a se obter cantos chanfrados nas superfícies de concreto permanentemente
expostas. Os ângulos internos terão chanfros de 20 (vinte) mm, exceto quando indicado de outra
forma no projeto.
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Todas as aberturas temporárias previstas nas formas para facilitar a inspeção, limpeza,
adensamento ou qualquer outro motivo construtivo, deverão ser previamente planejadas.
Os projetos de formas e cimbramento deverão ser executados 30 (trinta) dias antes da data do
início dos serviços.
As irregularidades no acabamento, descritas neste item, não deverão ser confundidas com os
desvios admissíveis no prumo, no nível e nos alinhamentos, perfis e greides indicados no projeto
e nas presentes Especificações.
As demais irregularidades serão consideradas como graduais e verificadas por meio de gabaritos.
Estes gabaritos terão 1,5 (um vírgula cinco) m de comprimento.
As superfícies de concreto moldadas com formas não poderão apresentar irregularidades medidas
segundo o processo descrito anteriormente, excedendo a 0,5 (zero vírgula cinco) cm para
irregularidades abruptas, e 1,0 (um) cm para as graduais.
Os alinhamentos das formas serão aferidos por linha ou teodolito sendo o nivelamento revisado
com aparelhos de nível.
As formas de madeira utilizadas nas superestruturas deverão ser do tipo “Madeirit resinado” com
utilização de desmoldante adequado de modo a obter acabamento perfeitamente liso e uniforme,
do tipo concreto aparente.
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As irregularidades da superfície, medidas como descrito anteriormente, não deverão exceder a 0,5
(zero vírgula cinco) cm quando abruptas e 1,0 (um vírgula zero) cm quando graduais.
Os parafusos de fixação das formas deverão permanecer embutidos no concreto pelo menos 2
(dois) diâmetros ou duas vezes a sua dimensão mínima.
Os parafusos serão construídos de maneira que a sua remoção possa ser efetuada sem provocar
danos às superfícies de concreto.
As cavidades e furos resultantes da remoção dos parafusos serão preenchidos com grouting da
Otto Baumgart ou Fosroc.
Antes que o concreto seja lançado, as superfícies das formas serão untadas com desmoldante
adequado, que impeça efetivamente a aderência e não manche as superfícies de concreto.
O desmoldante para as formas de madeira será mineral parafínico, refinado e incolor e, para as
formas de aço, poderá ser usado óleo mineral ou outro desmoldante.
5.1.7 REMOÇÃO
As formas serão cuidadosamente removidas, tão logo o concreto tenha endurecido e adquirido
resistência capaz de suportar, com segurança, o seu próprio peso e as cargas aplicadas, de modo
a facilitar a cura e possibilitar, o mais breve possível, o reparo de imperfeições na superfície.
De modo geral, as formas serão retiradas, de acordo com a Norma NBR-6118 da ABNT.
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Tolerâncias
Variações de Contorno
Em 5 m 1,0 cm
Em 10 m ou mais 1,5 cm
Variações de Prumo
Nos alinhamentos e superfícies de paredes e arestas.
Em 3 m 0,5 cm
Até 6 m 1,0 cm
Em 12 m ou mais 2,0 cm
Variações nos níveis de lajes, ranhuras das juntas horizontais
Em 2,5 m 0,5 cm
Em 7,5 m 1,5 cm
Variações na espessura dos elementos estruturais
Para menos 0,5 cm
Para mais 1,0 cm
Fundações
Variação das dimensões em planta
Para menos 1,0 cm
Para mais 5,0 cm
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Excentricidade
2% da largura na direção do deslocamento, mas não acima de 5,0 cm
Espessura
Para menos 5% da espessura especificada
5.2 REPAROS
Os reparos no concreto somente serão executados após estudos específicos, e sob orientação
direta de pessoal especializado.
Para enchimento de cavidade, fendas estreitas e nichos pouco profundos será usado grouting ou
argamassa epoxídica da Fosroc. Para cavidades profundas e cobrimento da armadura será
utilizado grouting ou argamassas epoxídicas ou injeção de resinas, dependendo do grau de
segurança a ser dado para cada caso.
O enchimento com grouting será usado para furos passantes na seção de concreto, para cavidades
nas quais não seja encontrada armadura ou que tenham área superior a 1000 (mil) cm² e
profundidade superior a 10 (dez) cm; para cavidades em concreto armado que tenham área
superior a 500 (quinhentos) cm² e se prolonguem além da armadura.
Serão corrigidas todas as imperfeições que forem necessárias, a fim de obter superfícies que se
enquadrem nas exigências especificadas.
Os reparos das imperfeições no concreto deverão ser executados dentro de 24 (vinte e quatro)
horas após a remoção das formas.
Os concretos danificados por quaisquer causas, que contiverem nichos, estiverem fraturados ou
com outros defeitos ou apresentarem depressões excessivas, deverão ser removidos e
substituídos por argamassa de cimento e areia, concreto ou argamassa epoxídica, conforme
especificado em cada caso, para restabelecimento dos alinhamentos previstos.
Se a remoção das ancoragens das formas provocar nichos, eles serão preenchidos com
argamassa de cimento e areia ou argamassa epoxídica, conforme o caso.
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O preenchimento de nichos será necessário somente quando tenham a profundidade maior que
2,5 (dois vírgula cinco) cm em paredes.
5.3 LANÇAMENTO
Nenhum concreto será lançado até que todos os trabalhos de preparação das superfícies das
formas, corte, dobramento e colocação de armadura, bem como colocação dos insertos, tenham
sido concluídos.
O concreto não será lançado em presença de água, como também não ficará sujeito à ação dela,
até que tenha atingido certa resistência superficial.
As superfícies de contato das fundações, contra as quais o concreto será lançado, serão
completamente umedecidas, de modo que a água de amassamento do concreto recém-lançado
não seja absorvida.
Toda a água coletada através dos drenos deverá ser bombeada, durante o período de
concretagem.
Todas as superfícies das formas, sobre as quais será lançado o concreto, deverão ser mantidas
úmidas, pelo menos uma hora antes do lançamento do concreto e isentas de detritos, óleo,
aderências indesejáveis, fragmentos soltos, semi-soltos e alterados.
Para efeito de continuação da concretagem, as superfícies das juntas de construção deverão estar
ásperas, limpas e umedecidas antes de serem cobertas com o concreto fresco.
O tratamento das juntas de construção será efetuado com jatos de ar e água (corte verde) ou por
meio de apicoamento ou por qualquer outro método conveniente, que produza os resultados
desejados. Este tratamento deverá ser cuidadosamente executado, a fim de não descobrir
excessivamente os agregados graúdos. A limpeza não poderá ser interrompida enquanto houver
sinais de turvação da água.
O concreto deverá ser transportado às formas o mais rápido possível, sem causar a segregação
ou perda dos componentes da mistura. Além disso, o concreto deverá ser descarregado o mais
próximo possível de sua posição definitiva, evitando deslocamento lateral excessivo, que possa
causar a segregação. Deverá ser montada uma boa coordenação entre a chegada do concreto no
local de lançamento e a correspondente utilização do equipamento de lançamento.
Não será permitido acrescentar água à mistura durante ou após o transporte de concreto, que será
sempre efetuado de forma abrigada das intempéries, mesmo durante os percursos.
O lançamento do concreto deverá ser efetuado tomando-se todas as precauções para evitar
problemas de segregação. Para isso, o concreto não deverá ser lançado de uma altura superior a
1,5 (um vírgula cinco) m.
O concreto, não deverá ser lançado com tempo tão chuvoso, que comprometa o fator água/cimento
ou crie problemas nas frentes de lançamento.
Qualquer concreto que tenha endurecido de tal forma que não possa ser assegurada sua colocação
adequada ou que tenha sido novamente misturado, não poderá ser utilizado.
5.3.4 ADENSAMENTO
O adensamento do concreto será efetuado por meio de vibradores do tipo imersão, com
acionamento elétrico ou pneumático.
Os vibradores de imersão deverão ter condições de trabalho adequadas ao caso em questão, com
pressão de ar não inferior a 6,0 (seis) kgf/cm² e velocidade mínima de 6000 (seis mil) rpm, quando
imersos no concreto.
Deverão ser tomadas todas as precauções a fim de evitar contato entre os tubos vibratórios e as
faces das formas, barras da armadura, tubulações e outras peças embutidas, de modo a não
causar danos ou perturbações a estes elementos. Deverá também ser evitada a vibração excessiva
que possa causar segregação, aparecimento de nata ou exsudação do concreto.
5.4 CURA
A cura será feita com o auxílio de areia ou aniagem mantida saturada com água durante 14
(quatorze) dias, podendo este prazo ser diminuído até um mínimo de 7 (sete) dias, dependendo da
evolução das resistências dos concretos.
A cura será iniciada assim que o concreto tenha endurecido suficientemente, para evitar danos
causados pelo umedecimento da superfície e prosseguirá até que se complete o período de cura
especificado ou até que seja coberto com concreto fresco ou material de aterro.
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 29
O concreto será mantido úmido, utilizando-se um material saturado de água ou qualquer outro
método que mantenha todas as superfícies a serem curadas continuamente molhadas.
A água para umedecimento das formas em contato com o concreto fresco atenderá às mesmas
exigências da água empregada na mistura do concreto.
No caso de juntas de construção horizontais, o concreto será curado da forma idêntica e já descrita,
sendo a cura suspensa, quando as superfícies forem cobertas ou preenchidas com concreto fresco
ou aterro.
As areias ou aniagens não serão mantidas excessivamente molhadas, a ponto de permitir que a
água escoe das mesmas e manche as paredes de concreto.
Concluída a cura, deverão ser removidos todos os materiais estranhos utilizados como cobertura
da superfície de concreto.
A cura poderá ser feita também através da aplicação de agente químico que forme uma membrana
retentora de água nas superfícies de concreto. O agente químico deverá ter coloração clara.
Quando este agente químico for usado em superfície de concreto sem formas, sua aplicação
começará imediatamente após o término das operações de acabamento.
Os materiais escavados que apresentarem boa qualidade poderão ser utilizados na execução de
reaterros, conforme autorização da KLINGELE. Os demais, tal como a camada superficial de terra
vegetal, deverão ser conduzidos aos bota-foras.
A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções necessárias, a fim de evitar eventuais danos
no arruamento e benfeitorias existentes e possíveis acidentes de qualquer natureza com
escavações abertas, adotando sempre um sistema de proteção e sinalização adequado.
Cuidados deverão ser tomados, com relação a interferências com obras enterradas. No projeto
constarão todas aquelas que possam ser identificadas com os documentos disponíveis. Ressalta-
se que, apesar de improvável, é possível que a CONTRATADA encontre alguma obra enterrada
não identificada. Tal fato, se ocorrer, deverá ser prontamente comunicado à KLINGELE, antes do
prosseguimento dos trabalhos na região de interferência.
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Ao final dos trabalhos ou imediatamente antes do início dos serviços de concreto, o nível inferior
das escavações deverá ser devidamente regularizado a fim de manter as dimensões e cotas
estabelecidas nos detalhes do projeto. Para tanto serão necessários serviços manuais de
acabamento.
Deverão ser previstos todos os sistemas necessários para Drenagens e Rebaixamentos das
Águas do Lençol Freático, ou demais águas, quando dos processos construtivos das
construções.
Quando o material resultante da escavação for apropriado para ser utilizado no reaterro da vala
após a execução das obras, ele deverá ser depositado em local conveniente e seguro para as
atividades das escavações de modo a ser facilmente reaproveitado.
Caso seja considerado inadequado deverá ser removido, para fora da faixa e o reaterro deverá ser
realizado com material importado.
As atividades dos aterros deverão ser executadas em camadas individuais de no mínimo 0,10 m e
no máximo 0,2 m.
Os materiais deverão ser lançados em camadas, tal que, após compactação atinjam as espessuras
que se reproduzem às previstas pelo projeto.
5.6 REATERRO
Os materiais para os reaterros não deverão ser aplicados até que o local de lançamento tenha sido
inspecionado e aprovado pela KLINGELE.
O grau de compactação deverá ser no mínimo 96% e a média 98% em relação ao peso específico
aparente seco máximo, obtido do ensaio de Proctor Normal.
5.7 DEMOLIÇÕES
Este item abrange a execução de todos os serviços que direta ou indiretamente estão envolvidos
com demolições de obras que interferirem com aquelas a serem executadas.
Qualquer que seja o tipo de demolição e método empregado, a CONTRATADA será o único
responsável pelos acidentes ou danos causados em estruturas vizinhas ou bens de terceiros, cujo
ressarcimento será efetuado às suas expensas.
As atividades das construções das fundações deverão ser acompanhadas por profissionais
especializados em geotecnia, emitindo pareceres ou relatórios sobre os procedimentos e
andamentos das construções das fundações, sendo imperativos estes procedimentos.
Deverão ser previstas e realizadas pela empresa construtora Provas de Cargas conforme as
recomendações da NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações.
5.8.1 DOCUMENTOS TÉCNICOS QUE DEVERÃO ESTAR DISPONÍVEIS NA OBRA QUANDO DAS
CONSTRUÇÕES DAS FUNDAÇÕES
Sob as Bases de Concreto nas fundações deverá ser colocada uma camada de regularização de
lastro de concreto magro com 5,00 cm de espessura e com largura mínima de 10,00 cm maior que
a largura da fundação.
As execuções das obras deverão atender as tolerâncias estabelecidas na NBR - 6118 da ABNT, a
fim de que as dimensões, a forma e a posição das peças e armaduras obedeçam às indicações do
projeto com a maior precisão possível.
Deverão ser atendidas as recomendações para as curas dos concretos estabelecidas na NBR -
6118 da ABNT.
As retiradas das fôrmas e dos escoramentos somente poderão ser realizadas quando os concretos
se acharem suficientemente endurecidos para resistirem as cargas que sobre eles atuarem.
Deverão ser obedecidos os prazos das retiradas das fôrmas estabelecidos na NBR - 6118 da
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ABNT. As retiradas dos escoramentos e das fôrmas deverão ser efetuadas sem choques e deverá
obedecer a um programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura.
As irregularidades nas superfícies dos concretos, porventura existentes, deverão ser reparadas.
Os tirantes das ancoragens das formas deverão ser cortados a uma pequena profundidade das
superfícies dos concretos e as depressões deverão ser reparadas com aplicações de concretos.
Demais detalhes e recomendações deverão estar de acordo com a NBR - 6118 da ABNT e suas
Referências Normativas.
Deverão ser consideradas as Estacas Raiz, sendo estas estacas moldadas "in loco" em que a
perfuração rotativa e/ou roto-percussiva é revestida integralmente, em solo, por meio de segmentos
de tubos metálicos (revestimento) que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é
executada. O revestimento é recuperado e a Estaca Raiz é armada em todo o seu comprimento. A
perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia injetada e durante a retirada do
revestimento deve ser efetuado a aplicação de pressão na argamassa.
Para ancoragem da estaca em rocha, a perfuração na mesma deverá ser executada a partir do
espaço interno ao tubo de revestimento, tendo como consequência a redução do diâmetro a partir
da ponta do revestimento.
Este procedimento deverá estar previsto, caso contrário a perfuração em solo deverá ser executado
com um diâmetro maior que o valor nominal projetado, de maneira que a perfuração na rocha para
ancoragem da estaca no topo rochoso mantenha o diâmetro definido no Projeto.
Quando for necessário ultrapassar matacões, a perfuração deverá ser executada inicialmente em
solo, integralmente revestida, até encontrar o matacão.
A perfuração irá ultrapassar o matacão com redução do diâmetro a partir da ponta do revestimento.
Após o matacão ser ultrapassado, ele deverá ser perfurado novamente com a utilização de sapata
cortante na ponta do revestimento para alargar o furo de maneira a permitir a passagem do
revestimento.
Como alternativa, pode-se executar a perfuração para ultrapassar o matacão com um equipamento
desenvolvido para esta finalidade que tem um martelo de fundo dotado de excêntrico para alargar
a perfuração para um diâmetro levemente superior ao diâmetro externo do revestimento e ressaltos
para "puxar" o mesmo, que são capazes de perfurar o matacão de maneira a permitir a passagem
do revestimento.
Uma alternativa técnica viável será "telescopar" a perfuração (iniciar a perfuração com diâmetro
maior e ir reduzindo progressivamente a mesma), de maneira que o no final da perfuração, seja
obtido o diâmetro definido no Projeto.
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Após concluída a perfuração, deverá ser injetada água limpa a partir do fundo do furo e a mesma
deverá ser mantida até a água sair limpa na superfície.
A armação deverá ser pré-montada em segmentos com comprimentos adequados à altura da torre
do equipamento e o pé direito do local.
As amarrações dos estribos com a armadura longitudinal deverá ser intensa de forma a garantir a
rigidez do conjunto durante o içamento e lançamento da armação dentro do furo.
É importante ter o cuidado de bater as pontas do arame recozido utilizado para amarração da
armação para dentro dela, de maneira a evitar atrito excessivo entre a armação e a face interna do
tudo de revestimento que poderá provocar o arraste para cima da armação durante a retirada do
revestimento.
Inicialmente, antes de proceder a retirada do revestimento, o furo deverá ser preenchido com
argamassa injetando a mesma por dentro do revestimento, a partir do fundo do furo, até extravasar
argamassa limpa na superfície do terreno.
É importante observar que, mesmo que a cota de arrasamento da estaca esteja profunda, será
necessário preencher a perfuração com argamassa até a superfície do terreno.
Após deverá ser colocado uma luva com redução (redução do Ф do revestimento para o Ф da
mangueira de injeção ligada a bomba de argamassa) no topo do revestimento e ser efetuada uma
nova injeção de argamassa de maneira que ela extravase por fora do tubo de revestimento através
do espaço anelar entre o revestimento e o solo, até sair na superfície do terreno.
Na sequência, o revestimento deverá ser retirado em etapas. Em cada etapa, deverá ser retirado
cerca de 6 metros de revestimento e após cada retirada dele, deverá ser repetido o mesmo
procedimento de colocar uma luva com redução no topo do revestimento e ser efetuada uma nova
injeção de argamassa de maneira que ela extravase por fora do tubo de revestimento através do
espaço anelar entre o revestimento e o solo, até sair na superfície do terreno.
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A argamassa deverá ter consumo mínimo de cimento de 600 kgf/m³, agregado composto
de areia média e grossa lavada ou areia média e grossa e pedrisco fino lavados, fator água
cimento A/C ≤ 0,6 considerando a água contida na areia utilizada, somada a água
adicionada no traço. A quantidade de água adicionada deverá ser ajustada visualmente
pelo operador em cada "traçada", em função da variação de umidade da areia utilizada em
cada "traçada";
Seguir as sequências das distintas fases da execução da estaca de acordo com os itens
L.3 a L.8 na NBR 6122:2010:
- Perfuração;
- Colocação da armadura;
- Injeção de preenchimento;
- Retirada do revestimento;
- Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento.
No caso de haver necessidade de uma pré perfuração do solo, será necessário executar a
mesma com diâmetro ligeiramente superior ao diâmetro externo de revestimento;
5.9.6 EXIGÊNCIAS TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE DAS ESTACAS RAIZ
Devem ser exigidos dos fornecedores de materiais que eles sejam entregues com
Certificados de Conformidade. Caso os materiais não sejam entregues com Certificado de
Conformidade, deverão ser efetuados, previamente a utilização deles, amostragens e
ensaios para comprovar as qualidades dos materiais;
Deverão ser moldados corpos de prova da argamassa utilizada em todas as estacas para
rompimento aos 28 dias de cura. Dependendo da necessidade de cada obra, poderão ser
necessários moldar também outros corpos de prova da argamassa utilizada em todas as
estacas para rompimento aos 07 dias de cura, necessidade esta a ser definida pela
fiscalização;
O estribo deverá ser helicoidal e ter o seu diâmetro externo definido de forma a garantir um
espaço anelar da ordem de 20 mm entre a face interna do revestimento e o próprio estribo;
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Descer a armadura até o final da perfuração até ela apoiar no fundo do furo;
Proceder à injeção de argamassa baixo para cima até a expulsão de toda a água de
circulação contida no interior do tubo de revestimento e interromper a injeção apenas
quando a argamassa emergente sair limpa sem sinais de contaminação de lama ou detritos;
Não poderão ser executadas estacas com distância entre os seus centros inferior a cinco
diâmetros em intervalo inferior a 12 h. Esta distância refere-se à estaca de maior diâmetro;
Para executar estacas adjacentes com tempo de cura da argamassa da estaca já executada
superior a 12 horas, é necessário um espaçamento maior ou igual a três diâmetros entre os
seus centros. Esta distância refere-se à estaca de maior diâmetro;
As perfurações das Estacas Raízes deverão ser integralmente revestidas de acordo com a
o Anexo L Item L.2 da NBR 6122:2010 Projeto e Execução de Fundações. Nos casos em
que o solo tenha características de consistência e/ou resistência que impeçam o
revestimento da perfuração em condições usuais de trabalho, pode-se tolerar o
prosseguimento da perfuração com uma ferramenta de diâmetro menor, interna ao
revestimento, desde que o Projetista seja comunicado para rever o comprimento da estaca
em função desta redução de diâmetro;
Pelo menos uma estaca da obra deve ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se
possível, até o nível d'água, para verificação da sua integridade e qualidade do fuste.
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Os projetos deverão além de atender a segurança e aspecto visual, também deverão atender às
necessidades operacionais e instalações dos equipamentos.
5.11 IMPERMEABILIZAÇÕES
As impermeabilizações deverão ser necessárias e eficazes para cada finalidade, sendo estas
previstas, especificadas e aplicadas por empresa especializada, utilizando procedimentos de
aplicações e produtos consagrados tecnicamente no mercado.
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Deverão ser realizadas limpezas periódicas durante as atividades das obras procurando sempre a
segurança e as boas práticas nos procedimentos dos trabalhos.
No final das atividades toda a obra deverá ser entregue inteiramente limpa e as instalações em
perfeitas condições para utilizações e funcionamentos.
6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
A obra deverá ser registrada na Secretaria Municipal do Trabalho e deverá obter o código para
lançamento do Instituto Nacional de seguridade Social (INSS). Todas as empresas que
desenvolverem trabalhos no Canteiro de Obras estarão obrigadas a fazer o lançamento do INSS
neste número. A estrutura de coordenação do canteiro de obras fará a inspeção dessas
contribuições.
Deverá ser mantida a obra em perfeitas condições de limpeza, recolhendo os entulhos e outros
resíduos para um local apropriado definido pela KLINGELE, conforme o programa adequado de
gerenciamento e disposição apropriada para dispositores licenciados.
A EMPRESA CONSTRUTORA deverá facilitar as ações das fiscalizações das atividades na obra
pela KLINGELE, fornecendo todas as informações e provendo os acessos às documentações e
aos serviços em execução, sempre atendendo prontamente às observações e exigências por ela
apresentadas.
A EMPRESA CONSTRUTORA deverá comunicar à fiscalização da obra, antes das execuções dos
serviços, quaisquer erros, desvios, omissões ou conceitos duvidosos nos estipulados em
desenhos, especificações, ou em quaisquer documentos do contrato sob pena de conivência nesse
engano e, portanto, sujeita à retificação dos trabalhos sem ônus para a KLINGELE.
6.5 PESSOAL
Deverá também obrigar seu pessoal ao uso de crachás de identificação durante a permanência na
obra.
Deverá providenciar a retirada imediata de quaisquer pessoas cuja permanência no local dos
serviços seja considerada indesejável pela KLINGELE.
Alimentações diárias, inclusive jantar e lanche quando houver extensão da jornada normal
de trabalho, nos padrões determinados pelo Programa de Alimentação do Trabalhador
(PAT), da Secretaria de Promoção Social do Ministério do Trabalho;
Instalar, em área visível, placa com a identificação do responsável técnico pelas obras;
Estando as atividades finalizadas, a KLINGELE ficará com o direito de promover sua retirada, como
lhe convier, depositando-os em mãos de terceiros e debitando as respectivas despesas à
contratada.
Cumprir e fazer com que seu pessoal, quando em serviço, cumpra os procedimentos
contidos nos documentos de Instruções de Segurança Industrial para Contratadas da
KLINGELE;
O não cumprimento dos itens de segurança por parte de funcionário poderá acarretar solicitação
de seu afastamento da obra.
Se a mão de obra aplicada no canteiro de obras não superar o mínimo requerido para a mobilização
em tempo integral de um técnico de segurança, conforme regulamentado em lei, toda a equipe da
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 46
contratada, passará a estar sob supervisão direta do técnico de segurança da KLINGELE. Isso não
eximirá a contratada da responsabilidade pela segurança de seus funcionários em nenhuma
hipótese.
A disposição de resíduos de construção civil deverá ser feita em aterros licenciados para esse fim,
autorizados pelo Município e órgão ambiental.
O uso de material que possa gerar resíduos classificados como perigosos seja tipo F030
(NBR10004), ou que contenha substância tóxica que os enquadre como perigosos deverá a
contratada propor plano de manejo e disposição final autorizada desse material, ficando
responsável por essa execução.
Fornecer lista dos produtos químicos que poderão ser utilizadas na obra e cópia das devidas
licenças para uso de produtos controlados pela Polícia Federal, Polícia Civil ou outros
órgãos governamentais;
Cumprir e fazer com que seu pessoal, quando em serviço na área da KLINGELE, cumpra
os procedimentos em relação às boas práticas relacionadas ao meio ambiente;
A terra a ser usada como jazida, para aterros posteriores, deverá ser preservada no seu estado
natural e caso haja a necessidade de deslocamento e agrupamento em morro esta deverá ser
coberta com lona plástica.
As poeiras levantadas pelos tráfegos de veículos dentro do canteiro de obras deverão ser
minimizadas com as aplicações de no mínimo duas vezes por dia de chuveiro de água através de
caminhão pipa.
Os veículos que tiverem acesso ao canteiro de obras serão inspecionados periodicamente, pelo
grupo técnico de segurança do trabalho, com os critérios de acordo com a resolução 18/95 do
Conselho Nacional de meio Ambiente (CONAMA). O veículo em desacordo com as
regulamentações do CONAMA será impedido de circular.
Para todos os produtos químicos perigosos previstos em obra deverá haver licenças para os seus
usos. O grupo técnico de segurança do trabalho deverá ter os procedimentos de contenções de
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 48
derramamentos e neutralizações dos efeitos para todos os produtos químicos. A ação desse grupo
técnico de segurança deverá ser imediata em caso de incidente para as minimizações dos efeitos
e mitigar riscos negativos.
Todos os resíduos orgânicos provenientes do refeitório deverão ser dispostos em container próprio
e retirados diariamente de modo a impedir emanação de gases.
O grupo técnico de segurança do trabalho realizará inspeções rotineiras no canteiro de obras para
identificações de depósitos de lixos e tomadas de ações para limpezas. Conforme estabelecido
para as empresas contratadas o canteiro de obras deverá ser mantido sempre organizado e limpo.
Assim, todos os resíduos sólidos deverão ser dispostos em local apropriado e separados por suas
categorias, sendo destinados para reciclagem ou aterro sanitário. A responsabilidade pela retirada
periódica e destinação dos resíduos deverá ser da empresa contratada, devidamente
regulamentada para tal.
A empresa contratada para as retiradas dos resíduos deverá estar licenciada com toda sua
documentação em dia.
Todos os materiais retirados deverão ser controlados pela equipe técnica de segurança do
trabalho. A empresa deverá fornecer os registros dos transportes e sobre as disposições no aterro
sanitário.
Os resíduos da construção civil deverão ser agrupados em locais adequados e cobertos com lona
plástica até as suas retiradas.
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 49
Geralmente, os resíduos líquidos característicos do canteiro de obras são: esgoto sanitário; esgoto
da área de preparo do refeitório e águas de limpeza de equipamentos.
Todo o esgoto sanitário deverá ser destinado a duas fossas sépticas cegas dimensionadas
conforme regulamentações da ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969. Uma das fossas sépticas poderá
atender o prédio dos vestiários e sanitários e refeitório e a outra atenderá os sanitários do escritório,
ambulatório e do prédio de apoio aos motoristas e entregadores.
No refeitório não deverão ser preparadas as refeições. O esgoto proveniente dessa área será
originário de pequena atividade de apoio ao serviço de atendimento.
As águas pluviais, durante o período de construção da rede de coleta, deverão ser contidas em
valas de infiltração. A rede de drenagem de águas pluviais de toda a área de implantação deverá
ser projetada e construída de modo a encaminhar as águas para os leitos naturais de escoamentos,
com caixas para as retiradas de areias e para eliminarem os assoreamentos dos mananciais. O
princípio de projeto é manter ao máximo a capacidade de infiltração do solo, com gramados e
vegetações nas áreas onde não há instalações industriais e arruamentos.
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Os operários no canteiro de obras e com atividades em locais de ruído, inerentes aos serviços e
equipamentos utilizados, deverão ser obrigados aos usos continuados de protetores auriculares.
Todas as placas e informes de obra deverão estar em local próprio e delimitados previamente para
as contratadas. Não serão permitidas as instalações de placas de propagandas vinculadas à obra
nas margens da rodovia.
Todos os acidentes e incidentes deverão ser relatados formalmente através de relatórios à equipe
de segurança do trabalho da KLINGELE, incluindo as investigações e as ações preventivas. O
grupo técnico de segurança deverá ser o responsável pela guarda desses documentos e pelas
aplicações de dispositivos e procedimentos corretivos necessários.
Todos os funcionários que entrarem no canteiro de obras para as atividades de trabalho deverão
ser submetidos aos treinamentos de segurança pela equipe de Segurança da KLINGELE. Nenhum
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 51
funcionário poderá ingressar no canteiro de obras sem esse treinamento. Esse procedimento
deverá ser aplicado inclusive para os motoristas e entregadores.
Antes dos inícios dos trabalhos a contratada deverá apresentar para a KLINGELE no mínimo os
documentos da relação abaixo. Não será feito o treinamento de segurança a nenhum funcionário
ou subcontratado sem a documentação abaixo:
Documentação de funcionários:
Carteira profissional original e cópias da página da foto (frente e verso) e página do contrato
de trabalho.
Documentação de autônomos:
Cópia do RG e CPF;
Empresa subcontratada:
Todo o canteiro de obras deverá ser isolado de forma segura. Os acessos deverão ser controlados.
Os entregadores e visitantes deverão ser mantidos na área externa para identificações e
encaminhamentos ao local de destino. A área de escritório deverá ter delimitação por meio de cerca
de modo que os visitantes e as pessoas da obra possam circular sem a obrigatoriedade do uso de
Equipamentos de Proteção Pessoal (EPI). Em todas as demais áreas do canteiro de obras deverá
ser obrigatório o uso de EPI.
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 52
Todas as instalações provisórias do canteiro de obras deverão ser desmontadas após os términos
dos trabalhos preservando ao máximo o patrimônio da KLINGELE e da empresa KLINGELE, para
aplicações em obras posteriores. Os resíduos resultantes das desmontagens deverão ser
classificados e removidos por empresas contratadas licenciadas. Os destinos serão para as
reciclagens e para os aterros sanitários.
As fossas sépticas deverão ser drenadas de seu lodo por empresa limpa fossa licenciada e os
resíduos deverão ser encaminhados para os aterros sanitários. Os buracos remanescentes
deverão ser aterrados.
durante a fase de orçamento, para a posterior aprovação da KLINGELE, antes dos inícios de
quaisquer atividades de fornecimentos de materiais e serviços.
Desta forma, deverão ser realizados, durante a fase da elaboração da Proposta Técnica e
Comercial, os levantamentos de campo de todas as informações necessárias para os
desenvolvimentos de projetos complementares, quantificações de materiais e serviços necessários
para o fornecimento.
Todos os serviços deverão ser executados de maneira a permitir o escoamento das águas pluviais
e naturais, objetivando dar condições para o trabalho e operação da unidade, mesmo em época de
chuva.
Todos os materiais deverão ser qualificados, certificados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, além
de atenderem as especificações.
Todos os materiais deverão ser qualificados, certificados e aprovados pela Fiscalização, além de
atenderem as especificações.
Os custos com telefones e demais infraestruturas, bem como a vigilância e segurança patrimonial
durante as construções deverão ser por conta e risco do proponente.
O canteiro de obras deverá ser instalado em local apropriado e definido pela fiscalização, deixando
a obra com fácil acesso, livre e desimpedida, sem interferir nas atividades industriais da KLINGELE.
Deverão estar previstas para o canteiro, as seguintes construções provisórias, dimensionadas para
atender as exigências da obra: Escritório, Almoxarifado e Ferramentaria, Carpintaria e Armação,
Refeitório e Casa de Banho para pessoal, podendo estas edificações ser em madeira ou containers.
As edificações deverão estar em conformidade e atender as recomendações da NR-18.
Os custos com telefones e demais infraestruturas, bem como a vigilância e segurança patrimonial
do canteiro deverão ser por conta e risco do proponente.
O local onde serão realizadas as atividades das construções será entregue conforme a situação
atual contendo construções, piso, pavimentos e obras de infraestruturas existentes.
As demolições e remoções de materiais para as atividades das construções deverão ser removidos
para fora da propriedade (Bota Fora) sob a responsabilidade da Empresa Construtora Proponente
com previsões e aplicações de Programas de Gerenciamentos de Resíduos, avaliando
previamente a disposição devidamente apropriada para os locais dispositores licenciados.
6.19.4 LOCAÇÃO
Para tal, deverão ser necessárias as prévias fixações de pontos de referência, sendo os mesmos
calculados a partir da referência de nível fornecida pela KLINGELE.
Estes pontos deverão ser transferidos para os locais adequados, não interferentes aos completos
desenvolvimentos das obras, devendo ser constituídos por marcos de concreto, ou ainda, por
marcações em outros elementos existentes nas proximidades do local. Desta forma garantir-se-á
a completa imobilização das referências para as locações das obras, dados fundamentais para que
se obtenha a precisão especificada no transcorrer dos serviços topográficos.
A partir destes pontos, e a após cadastrar o primitivo inicial, serão possíveis realizar os gabaritos
de toda as áreas onde serão executados os trabalhos, possibilitando locar todos os serviços das
construções civis com o máximo rigor, de acordo com o projeto apresentado, obedecendo a eixos,
níveis e cotas.
7 MEMORIAL DESCRITIVO
A UCB conta com uma edificação central que acomoda os seguintes equipamentos:
Dados Preliminares:
Comprimento: 27 m
Largura: 19 m
Altura: 17,5 m
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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CIVIL XXXX 58
A pintura será realizada somente nas áreas internas, seguindo as cores padrão do prédio existente:
pilares em azul e paredes internas em branco. A parte externa ficará em concreto aparente (HOLD).
A Sala de Painéis de Controle terá piso elevado metálico com acabamentos vinílicos e forro leve.
A cobertura da Casa de Força será de telha metálica de trapezoidal e as terças em concreto pré-
moldado.
A região do turbogerador possuirá apenas ventilação natural com venezianas industriais do tipo
ComoVent. Já as Salas Elétricas / Automação deverão ser pressurizadas positivamente, com
sistema de filtragem química.
São previstas Esquadrias tipo Maxim-Ar. A caixilharia, no que se refere às janelas e portas
externas, será de alumínio com pintura eletrostática. As portas internas serão de alumínio com
pintura eletrostática branca.
No piso 0m, haverá banheiros masculino/feminino, cujo revestimento de todos os pisos e paredes
(áreas molhadas) será cerâmico. Está previsto um sistema de coleta de efluentes sanitários e
tratamento por biodigestão (HOLD).
Em termos de acesso aos pisos elevados, são previstos 2 Escadas Metálicas instaladas em lados
opostos das salas elétricas / automação, conforme figura abaixo:
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O prédio conta ainda com uma Área destinada à Manutenção, para acesso a caminhões, com área
de 12 x 6 m, e com uma área livre de descida da ponte rolante de cerca de 50 m².
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Está prevista a instalação de uma caixa d’água de 3.000 l no topo da escada localizada no lado sul
da Casa de Força.