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ÁREA PATRIMONIAL
Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade
‐ JUNHO/2015 ‐ INFRAESTRUTURA
ANALISTA Tipo / Especificação do documento
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. INSTALAÇÕES PRELIMINARES ........................................................................... 4
2.1 Demarcação da obra .......................................................................................... 4
2.2 Locação de interferências .................................................................................. 4
2.3 Inspeção e registro da situação de imóveis ........................................................ 5
2.4 Canteiro de obras e serviços .............................................................................. 5
2.5 Edificações provisórias de apoio ........................................................................ 7
2.6 Instalação da obra .............................................................................................. 7
2.7 Cercamento da área ........................................................................................... 9
2.8 Sinalização e proteção ....................................................................................... 9
2.9 Ligações provisórias ......................................................................................... 18
2.10 Laboratórios de ensaio ................................................................................... 18
3. SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM .................................................................... 18
3.1 Serviços preliminares ....................................................................................... 19
3.2 Corte................................................................................................................. 19
3.3 Aterro................................................................................................................ 19
3.4 Especificações da terraplenagem .................................................................... 20
3.5 Escavação e carga mecânica em material de 1ª categoria .............................. 20
3.6 Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga ................... 21
3.7 Espalhamento de solo em bota-fora ................................................................. 22
3.8 Compactação de aterros .................................................................................. 22
4. GEOTÉCNICA ...................................................................................................... 26
4.1 Considerações sobre os ensaios geotécnicos ................................................. 27
4.1.1 Caracterização .......................................................................................... 27
4.1.2 Avaliação da resistência e expansão ........................................................ 27
4.2 fundações ......................................................................................................... 28
4.3 Estruturas de contenção................................................................................... 28
4.4 Ensecadeiras .................................................................................................... 29
5. DRENAGEM ......................................................................................................... 29
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1. INTRODUÇÃO
2. INSTALAÇÕES PRELIMINARES
No início dos serviços toda a obra deverá ser demarcada, materializando sua
localização através d e piquetes ou outro processo que permita a visualização da futura
obra. Tomando como referência o projeto de terraplanagem e projeto geométrico. O projeto
de terraplanagem tem orientação o Eixo 01 e a partir dele será locado o estaqueamento do
platô do aeródromo, e os eixos do projeto geométrico também serão locado a partir do Eixo
01 da terraplanagem.
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Deverá ser realizada vistoria de todos os imóveis situados na faixa lindeira à obra,
registrando a sua situação atual através de fotografias e laudos técnicos específicos.
Especial atenção deve ser dada a imóveis que estejam na área de referência e tenha
interesse histórico.
Com base nos laudos da situação atual deverá ser avaliada a resistência estrutural dos
imóveis e, em especial, sua capacidade de resistir aos esforços e solicitações oriundos do
processo construtivo a ser empregado. Conforme seja o resultado das avaliações, a
Fiscalização deverá levar ao conhecimento da Projetista, e deverão ser tomadas as medidas
corretivas em conjunto entre as quais:
• Desapropriação do imóvel.
Metodologia de execução
A instalação do canteiro de obras e serviços deverá ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que
aprovará ou não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a
CONTRATADA visitar previamente o local das obras informando-se das condições
existentes.
A CONTRATADA deverá apresentar disposição física do canteiro de serviços e submetê-lo
à aprovação da FISCALIZAÇÃO, dentro do prazo máximo de dois dias, após a data de
emissão da ordem de serviço (OS).
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Instalações
O canteiro deverá ser constituído de todas as instalações necessárias ao seu
funcionamento, em consonância com as prescrições contidas nas “Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”, tais como:
Escritório de obra;
Alojamento para funcionários;
Escritório da CONTRATADA;
Vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do pessoal de
obra;
Depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos;
Instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra;
Tapumes e portões limitando a área de construção;
Abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios;
Ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, telefone, luz e
energia.
Prioritariamente, deverá ser executado o escritório da FISCALIZAÇÃO.
No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário de obras, projeto executivo completo,
edital, contrato, planilha, ordem de serviço inicial, cronograma, plano de segurança, projeto
de sinalização, controle meteorológico, anotação de responsabilidade técnica (ART),
inscrição no INSS, alvará de instalação, caderno de encargos, e eventuais licenciamentos
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados,
porquanto são fontes de consultas diárias, objetivando qualidade, segurança e regularidade
fiscal da obra.
Os documentos anteriormente relacionados devem ser afixados em painel próprio, e em
local visível a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de
instalação, ART, inscrição no INSS e licenciamentos eventuais.
Compete à CONTRATADA manter o Diário de Obras no Escritório da FISCALIZAÇÃO,
registrando no mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários,
ocorrências, com os detalhes necessários ao entendimento da FISCALIZAÇÃO, que
aprovará ou retificará as anotações efetuadas pela CONTRATADA. A escrituração do Diário
de Obras tem prazo máximo de 48 horas para encerramento de cada parte diária.
Para definir com clareza o período de vigência do Diário de Obras, a FISCALIZAÇÃO
formalizará os termos de abertura e encerramento, em páginas separadas somente para
este fim.
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Placas de identificação
As placas de identificação da CONTRATADA (executadas de acordo com as exigências da
“Resolução CREA nº 407/96” – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e de
eventuais consultores e firmas especializadas, bem como da Municipalidade local, deverão
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Uniformes
Em relação aos uniformes, é obrigatório a uniformização do efetivo da obra, conforme
modelo aprovado pelo Contratante e que esteja dentro das normas do Ministério do
Trabalho e Emprego – das “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho”, Serão fornecidos a cada operário, dois jogos de uniformes a cada quatro meses,
dentro do prazo de duração da obra.
Os custos dos uniformes serão de responsabilidade da CONTRATADA, uma vez que estão
incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI).
Sinalização da obra
Em todas as obras deverão ser implantadas as sinalizações de indicação e advertência,
onde necessário e antes do início efetivo das mesmas. Quando houver interferência
significativa na pista de rolamento, há que se implantar sinalização, não apenas na área
restrita à execução das obras, mas em toda a região afetada pela interferência, de modo a
reorientar o fluxo de tráfego para vias adjacentes. Neste caso, em face à complexidade,
caberá a Divisão de Trânsito da SMO – Secretaria Municipal de Obras, a elaboração dos
planos de desvio de tráfego, assim como a sua efetiva aplicação. A própria Divisão de
Trânsito, sempre que o vulto da obra o exigir, fará comunicação à imprensa com a
antecedência indispensável das mudanças a serem procedidas. O empreiteiro ficará no
aguardo das determinações da CONTRATANTE.
É atribuição do empreiteiro, sinalizar diuturnamente a obra, empregando-se o sistema de
tapumes, placas, cavaletes e outros dispositivos em função das necessidades do local. A
principal finalidade da sinalização consiste em advertir e orientar o trânsito de veículos e
pedestres nos locais em obras, visando, fundamentalmente, a segurança e a minimização
de interferências no trânsito. Dependendo do porte e local da obra, serão utilizados:
Cones e balizadores para canalizar suavemente o fluxo de tráfego na direção
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desejada ou para delinear extremos de pistas pelas quais não se pode trafegar.
Devem sempre materializar uma faixa de desaceleração, devendo ser dispostos de
forma a resultar em conjunto linear e coeso, que dê a impressão de continuidade ao
motorista.
Placas informativas devem ser colocadas antecipadamente no local das obras,
alertando e orientando os motoristas para os cuidados nas manobras de pista. Em
alguns casos e em obras com elevada movimentação de veículos, aplica-se a
sinalização noturna, com dispositivos luminosos, como os que se seguem:
Utilizar luz fixa, lâmpadas elétricas formando uma sequência delimitadora da
trajetória dos veículos. As lâmpadas ficam contidas em um recipiente plástico de cor
vermelha escarlate, ou similar, sendo dispostas sobre os tapumes em intervalos
inferiores a 10m.
Utilizar luz intermitente para locais de alta periculosidade. Estes são dispositivos
colocados sobre barreiras ou tapumes, emitindo radiação amarela intermitente, com
frequência de 50 a 60 pulsações por minuto, servindo como sinais de alerta, não
devendo ser empregados para delinear trajetórias. Os dispositivos, tais como:
“latinha de óleo”, por serem muito precários e perigosos, não devem ser utilizados
para delinear trajetórias.
Utilizar sinais para orientação dos pedestres, com placas bem dispostas de modo a
propiciar fácil visualização, em formato retangular, contendo a palavra “pedestres”,
escrita em letras de 5cm de altura, sobre uma seta horizontal.
Utilizar sinalização acessória com bandeirinhas, nas situações em que seja
necessário melhorar as condições de segurança da via.
Eventuais danificações nas placas, seja por usuários ou veículos, serão reparadas pela
CONTRATADA, bem como os reposicionamentos necessários, quando deslocadas de sua
instalação.
Esta padronização tem como objetivo definir as dimensões, formas e cores das sinalizações
de obras e serviços em vias públicas no Município de Pouso Alegre.
Definições
Sinalização vertical de advertência convencional: É qualquer sinal constante do conjunto
de sinalização vertical de advertência do Conselho Nacional de Trânsito (CNT).
Sinalização vertical de advertência complementar: É aquela destinada a complementar
os dispositivos de sinalização do CNT.
Dispositivo de bloqueio: São os equipamentos usados para impedir total ou parcialmente
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a passagem do trânsito.
Barreiras: Têm a função de impedir a passagem do trânsito por uma via e canalizar o
tráfego ordenadamente.
Dispositivos luminosos: As obras em vias públicas devem contar com dispositivos
luminosos dispostos dentro de um recipiente plástico de cor vermelha escarlate.
Cones-balizadores: São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego
materializando uma faixa de desaceleração.
Aplicação: Esta padronização se aplica às obras da CONTRATANTE.
Especificações
Os dispositivos de sinalização deverão ser pintados nas cores branco e vermelho
escarlate.
O verso das placas de sinalização deverá ser pintado na cor preta.
O material empregado para pintura deverá ser reflexivo.
As peças de madeira devem ser em madeira de lei nas dimensões indicadas em
cada dispositivo.
Os cones devem ser confeccionados em material leve e flexível para facilitar o
transporte e ceder a eventuais impactos, sem serem danificados. As placas devem
ser metálicas e nas dimensões determinadas na padronização.
Ensaios: São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais que forem usados nestes
padrões.
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Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executados
de modo a atender às necessidades de demanda da obra, devendo ser obedecidas as
normas da ABNT e das concessionárias.
Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma
fossa séptica atendendo, conforme padronização e observações contidas na norma NBR-
7229-82 “Fossas Sépticas - Definições e prescrições”, tanto em relação aos materiais a
serem utilizados quanto à correta técnica operatória. O sumidouro será dimensionado em
função da capacidade de absorção do solo. Observada a redução de capacidade de
absorção do sumidouro, nova unidade deverá ser construída, para recuperação da
capacidade perdida. Os sumidouros não devem atingir o lençol freático, sendo sua
capacidade mínima, a mesma da fossa séptica contribuinte. Em relação ao sumidouro ou
tanque absorvente e o tanque séptico, estes deverão ser limpos e aterrados ao final da obra.
Cada laboratório deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório,
apresentando as seguintes instalações:
água, luz e gás;
base de madeira para compactação;
balcões de alvenaria, pia, tanque com torneira, etc.;
locais para guardar e instalar equipamentos.
Os equipamentos deverão ser locados de acordo com o tipo de laboratório. De asfalto, solo
e concreto.
3. SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Para locação mais precisa do projeto de terraplanagem será locado o “Eixo 01”. Estaca
0+0,0 na coordenadas N: 7536143.204 e E: 401926.528, até à estaca 229+0,0 na
coordenadas N:7531563.238 e E: 401908.745. O terreno proposto apresenta altas
declividades, o platô proposto cruza com dois cursos d’agua, que tem suas soluções
construtivas definidas no projeto de drenagem, e a elevação média do platô está na
884,58m e apresenta declividade longitudinal de 0.8% e as declividades transversais
variam entre 1.5 e 2.5%, os valores específicos serão dados nas notas de serviço, a partir
do eixo principal, e do eixo criando a partir do bordo do platô, para definir os limites das
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Será realizada a preparação da área a ser realizada a terraplenagem por etapas a partir da
locação dos canteiros de obras e de administração das obras.
A limpeza deve ser iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior porte, tomando-se
os cuidados necessários e de segurança as arvores devem ser amarradas e, se necessário
o corte deve ser realizado em pedaços, a partir do topo. Na operação do terreno o trator
deve trabalhar sempre de cima para baixo.
3.2 Corte
3.3 Aterro
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inclinação dos taludes de aterro será obrigatoriamente de 1/1.5 com alturas máxima de 15
metros com bermas de 3,50 metros.
Compactação de aterros.
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Materiais
Os materiais transportados e descarregados abrangidos por esta especificação podem ser:
De qualquer das três categorias estabelecidas para os serviços de terraplenagem;
Qualquer dos materiais utilizados na execução das diversas camadas do pavimento;
Proveniente da demolição de edificações ou quaisquer outras estruturas de alvenaria
de tijolo ou concreto.
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Controle: Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento
transportador, a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local destinado a
recebê-lo, em locais indevidos, ou que não apresente as características exigidas no projeto
para emprego nas diversas camadas constituintes do pavimento.
Este documento tem como objetivo fixar as condições gerais e o método executivo para a
construção de aterros implantados com o depósito e a compactação de materiais
provenientes de cortes ou empréstimos.
Generalidades
Os aterros são segmentos da via, implantados com o depósito e a compactação de
materiais provenientes de cortes ou empréstimos, no interior dos limites das seções de
projeto que definem a largura da via.
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Materiais
Os materiais deverão ser selecionados dentre os de 1ª, 2ª e, eventualmente, 3ª categoria,
atendendo à finalidade e à destinação no projeto. Os solos relacionados para os aterros,
provirão de cortes ou empréstimos e serão devidamente indicados no projeto. Os solos para
os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea, diatomácea, turfas e argilas
orgânicas não devem ser empregadas.
Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa
capacidade de suporte nem expansão maior do que 4%, salvo se indicado em contrário pelo
projeto. A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados na fase de
projeto, dentre os melhores disponíveis. Não será permitido uso de solos com expansão
maior do que 2%.
Equipamento
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado,
atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção e compactação dos
aterros, poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-escavo-
transportadores, caminhões basculantes ou, excepcionalmente, de carroceria fixa,
motoniveladoras, rolos de compactação (lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou
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Execução
A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e
constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. A operação
será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.
Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras-de-arte
necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos.
É sempre aconselhável que na construção de um aterro, seja lançada uma primeira camada
de material granular permeável, de espessura prevista em projeto, a qual atuará como dreno
para as águas de infiltração no aterro. Nos casos de aterros assentes sobre encostas com
inclinação transversal acentuada, estas deverão ser escarificadas com o bico da lâmina do
trator, produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível, de acordo com o projeto.
Quando a natureza do solo exigir medidas especiais para solidarização do aterro ao terreno
natural, a fiscalização poderá exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada.
No caso de aterros em meia encosta, o terreno natural deverá ser também escavado em
degraus. O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em
camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal e em extensões tais, que
permitam as operações necessárias à compactação. Para o corpo dos aterros a espessura
da camada solta não deverá ultrapassar 30 cm. Para as camadas finais, essa espessura
não deverá ultrapassar 20 cm.
No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente será procedida de baixo
para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto,
poderá a execução ser feita por meio de arrasamento parcial do aterro existente, até que o
material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se, após, com
material importado, toda a largura da referida seção transversal. A inclinação dos taludes do
aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será fornecida pelo
projeto.
Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de
carga, o projeto deverá prever a solução a ser seguida. No caso de consolidação por
adensamento da camada mole, será exigido o controle por medição de recalques.
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Controle geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-
se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
Variação da altura máxima de ±5 cm para o eixo e bordos;
Variação máxima da largura + 30 cm para a plataforma, não se admitindo
variação para menos.
O controle será efetuado por nivelamento do eixo e bordos.
O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado
pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.
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Controle tecnológico
Controle tecnológico será embasado nas seguintes etapas:
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal),
para cada 1000 m³ de um mesmo material do corpo do aterro;
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal),
para cada 200 m³ de um mesmo material das camadas finais do aterro;
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para
cada 1000 m³ de material compactado no corpo do aterro, correspondente ao ensaio
de compactação referido no 1º parágrafo deste item, e no mínimo duas
determinações por dia, em cada camada de aterro;
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para
cada 100 m³ das camadas finais do aterro, alternadamente no eixo e bordos,
correspondente ao ensaio de compactação referido no 2º parágrafo deste item;
Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80-64), do limite de liquidez (DNER-ME-44-
64) e do limite de plasticidade (DNER-ME-82-63), para o corpo do aterro, para todo
grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 1º
parágrafo deste item;
Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80-64), do limite de liquidez (DNER-ME-44-
64) e do limite de plasticidade (DNER-ME-82-63), para as camadas finais do aterro,
para todo grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação,
segundo o 2º parágrafo deste item.
4. GEOTÉCNICA
Dependendo do tipo de obra, tais observações são feitas com os seguintes objetivos:
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• Execução de fundações;
• Execução de contenções;
Caracterização
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Quadro demonstrativo;
Croqui dos furos de sondagens da pista de pouso, da pista de táxi e pátio de manobras;
4.2 Fundações
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4.4 Ensecadeiras
Ensecadeiras são obras auxiliares que tem como função dar proteção à área de trabalho
da obra principal contra a ação das águas de córregos, rios, represas, entre outros.
Existem várias alternativas para execução de ensecadeiras, sendo que a sua escolha
dependerá, entre outras, da área a ser ensecada, das vazões e velocidades envolvidas,
assim como das alturas da lâmina d’água. Como exemplo de obras relativamente simples,
que serviriam para ensecar cursos d’água de baixa vazão, podemos citar: enrocamento
com pedras, sacos com solo cimento, bolsacreto, etc.
5. DRENAGEM
No eixo 1 admitiu-se galeria e caixa coletora a cada 40m nas seções com caimento para
ambos os lados (seção coroada) e nas seções com caimento para um dos lados adotou-se
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canaleta de fundo variável por apresentar inclinação de 0%. No eixo 2 o caimento é para
um dos lados onde a drenagem será feita pela caixa coletora do eixo 1 com abertura para o
eixo2, e onde a inclinação for de 0% foi adotado canaleta de fundo variável.
Nos eixos 3/4/5/6/7/8/9 o caimento para ambos os lados a drenagem será feita por galeria e
caixa coletora a cada 40m.
No acesso sul o caimento é para um lado da pista, foi adotada entrada d’ água a cada 40m
com deságue para o terreno natural.
A drenagem das rótulas foi feita por entrada e descida d’ água com deságue em uma
canaleta central onde a água será captada por uma caixa coletora ligada a galeria.
Sarjetas de canteiro central: são calhas que captam as águas provenientes das
pistas e do próprio canteiro central e as conduz longitudinalmente até serem
captadas por caixa coletoras;
Sarjetões: calhas localizadas nos cruzamentos das vias, formadas por depressões
no pavimento;
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Admitiu-se a uma distância de 140m do EIXO 1 (Eixo da Pista de Pouso, Lado Esquerdo), a
partir da estaca 4+0,00, canaletas com altura variando de 0,5m a 2,2m de altura, com
deságue para os bueiros nas estacas 35+0,00 e 80+0,00 de seções circulares com Ø 1,5m
do tipo CA-3. Na estaca 173+0,00 no final do EIXO 1, o deságue da canaleta com altura
1,75m se dá para a Bacia de Sedimentação. A canaleta sofre uma descontinuidade na
estaca 4+0,00, partindo da estaca -5+0,00 seguindo no sentido contrário ao estaqueamento
contornando a reza e desaguando na Bacia 1.
O EIXO 3 está a uma distância de 338,75m do EIXO1 (Eixo da Pista de Pouso), a canaleta
tem início na estaca 35+0,00 e fim na estaca 80+0,00 com altura variando de 0,6m a 2,2m.
Nas seções em corte e aterro foi adotada valeta de proteção de corte e de aterro,
respectivamente. Todas canaletas terão seção trapezoidal e aberta.
5.3.2 Taxiamento
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5.4 Taludes
Nas drenagens de fundo de vale em que haja disponibilidade de espaço, serão utilizados
canais abertos com revestimento de concreto, estrutural ou não, para o esgotamento de
águas pluviais. Quando estas forem necessárias, deverá ser seguida a metodologia de
construção de canais revestidos em manta-gabião (revestimento flexível), eliminando a
aplicação deste dispositivo.
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Ensecadeira
Escavação
• Em locais com restrição de espaço, a escavação será feita somente do lado interno da
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obra.
Implantação da Obra
Escavação
Execução da Fundação
6 DRENAGEM PLUVIAL
Objetivo
Metodologia de execução
Ferramentas manuais;
retroescavadeiras;
Draga de arraste;
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Especificações técnicas
Eventuais esgotamentos de águas nascentes no fundo das escavações das valas poderão
ser drenados por bombeamento, constatada a impossibilidade para drenagem através do
ponto de lançamento da rede. A utilização de explosivos, para qualquer que seja a
finalidade, só será permitida após autorização da fiscalização, não eximindo a contratada
das responsabilidades de seus efeitos. A execução dos serviços deve ser protegida e
sinalizada contra riscos de acidentes, conforme normas da contratada.
A eventual remoção de pisos ou pavimentos, ou outra obra executada, deverá ser feita na
dimensão estritamente necessária, sob aprovação da fiscalização e sua reconstituição
executada de acordo com seu projeto. Os materiais reaproveitáveis devem ser limpos e
armazenados em locais, que menos embaraços causem à obra. Atenção especial deve ser
dada às valas em proximidade de obras já existentes, acompanhando as diversas etapas de
execução, para que seja possível adotar, quando necessário, as medidas cabíveis de
proteção.
Antes do início da escavação, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando entulhos,
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tocos, raízes, etc. A escavação deve ser feita mecanicamente, sempre com o uso de
equipamentos adequados. Dependendo da localização da obra a ser executada e sempre
com autorização da contratada, poderá ser feito manualmente, após constatada a
impossibilidade do uso de máquinas. Quando executadas mecanicamente, o acerto do
fundo da vala deve ser preferencialmente manual, ou com equipamento mecânico, desde
que atenda às tolerâncias prescritas nesta especificação. As valas deverão ser abertas
preferencialmente no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento
ou de pontos, onde seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de
água durante a escavação. Para assentamento de tubos, a largura da vala deve obedecer
ao quadro adiante, conforme medidas preestabelecidas e padronizadas pela contratada. As
valas para os poços de visitas terão dimensões internas livres, no mínimo, igual à medida
externa da câmara ou balão acrescida de 60 cm.
Durante a execução das escavações das valas, estas deverão ser inspecionadas
verificando-se a existência de solos com características e natureza tais que, comparadas
com as exigências de projeto, necessitem ser removidos ou substituídos. O fundo das valas,
antes do assentamento da obra, deverá ser regularizado, compactado e nívelado nas
elevações indicadas em projeto, com uma tolerância de ±1 cm. Qualquer excesso de
escavação ou depressão no fundo da vala, deve ser preenchida com material granular fino
compactado, às expensas da contratada.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado
de 1,00 m da borda da escavação. Em casos especiais, poderá a fiscalização determinar a
retirada total ou parcial do material escavado. Os taludes das escavações de profundidade,
quando realizados na vertical, devem ser escorados com peças de madeira ou perfis
metálicos, assegurando estabilidade de acordo com a natureza do solo, conforme
determinação da norma NR-18 de Segurança do Trabalho e especificações da contratada.
O talude de escavação, com profundidade até 1,50 m, quando não escorado, deverá ter sua
estabilidade assegurada com as paredes da vala rampada.
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Escavação manual
Será aquela executada com ferramentas manuais até uma profundidade de 1,50 m, onde
não for possível a escavação por processo mecânico devido a interferências com redes de
serviços públicos, área acanhada, difícil acesso ao equipamento ou em pequenas valas,
acertos e regularizações de terreno e outras condições, a critério da fiscalização.
Escavação mecânica
A escavação deve, sempre que possível, prosseguir de jusante para montante e executada
em caixão (talude vertical), podendo ser executada em talude inclinado, desde que previsto
em projeto ou determinado pela fiscalização. Sempre se processará mediante o emprego de
equipamento mecânico específico para o tipo de solo e profundidade de escavação.
Controle tecnológico
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Os materiais julgados como não reaproveitáveis pela contratante serão enviados para bota-
foras devidamente legalizados e aprovados conforme critérios da contratante.
Metodologia de execução
Para o reaterro compactado de valas podem ser empregados os equipamentos tais como:
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Especificações Técnicas
O reaterro compactado das áreas entre cintas e paredes das valas, deverá ser executado
mecanicamente com vibrador de placas. O material usado para o reaterro deverá ser
umedecido e compactado até apresentar o grau de compactação adequado, de
conformidade com a norma NB-501-80, da ABNT. Os solos e materiais empregados como
aterro ou reaterro, serão descarregados no interior da vala, sobre a canalização ou rede
tubular construída, após a liberação e autorização da Fiscalização. Os aterros serão
espalhados e regularizados com o auxílio de ferramentas manuais. Na operação, serão
removidos galhos, matacões, entulhos e demais rejeitos, indesejáveis ao bom desempenho
do reaterro da vala.
Controle Executivo
O reaterro de vala deverá ser executado sempre que possível com o mesmo material
retirado da vala, com equipamento compatível com a largura da vala e condições locais. A
critério da Fiscalização o material de reaterro poderá ser substituído, sendo a operação
medida e remunerada à parte. As camadas soltas deverão apresentar espessura máxima de
30 cm e compactadas a um grau de 100 ou 95% do Proctor Normal, devendo ser
umedecidas e homogeneizadas quando necessário. A operação deverá ser sempre
mecanizada, só sendo permitido o reaterro manual com uso de soquete em locais onde não
seja possível o uso de equipamento mecânico, a critério da Fiscalização.
Controle tecnológico
6.4 Escoramento
O sistema blindado Seguro foi desenvolvido para garantir a máxima segurança em serviços
de aberturas de valas. A sua simplicidade e rapidez permite alcançar elevados índices de
produtividade com total segurança, substituindo integralmente a utilização de estacas
pranchas. O seu sistema é constituído por duas paredes metálicas paralelas conectadas por
meio de estroncas, que variam de tamanho de acordo com o diâmetro do tubo a ser utilizado
na vala. Também permite escavações em qualquer profundidade, através de
sobreelevações afixadas sobre a blindagem padrão.
O sistema Light foi desenvolvido para valas com profundidade máxima de 2,50m. Sua
leveza permite a utilização de retroescavadeiras no trabalho de remanejamento horizontal
do sistema, bem como substitui com total segurança e rapidez os pranchões de madeira ou
metálicos utilizados para o escoramento contínuo das valas.
Definições
Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as
peças da posição vertical deverão estar justapostas.
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Pranchões verticais: são as peças de madeira colocadas na posição vertical dentro da vala.
Longarinas: são as peças assentadas longitudinalmente nas laterais interiores da vala e que
servem de suporte para a verticalidade dos pranchões.
Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem o suporte vertical dos pranchões.
Ficha: é a parte do pranchão vertical que fica abaixo do greide de fundo da vala.
Estacas verticais: são as peças metálicas (perfis “I”) cravadas verticalmente nas laterais das
futuras valas.
O escoramento contínuo deverá ser usado nos casos em que o terreno não apresentar
estabilidade suficiente tais como argila mole, solos arenosos e/ou na presença de água, ou
quando a profundidade de escavação for superior a 3 m. O uso de escoramento contínuo
tipo A se limita a uma profundidade máxima de 4 m e uma largura máxima de 3 m. Não será
permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e
especificados.
Especificações
Ensaios
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Quantidades
O escoramento contínuo somente deverá ser usado em solos instáveis. Em solos de argila
mole, arenosos e na presença de água, deverá ser usado escoramento contínuo. O
escoramento em perfis pranchados (tipo B) deverá ser recomendado somente para
profundidades entre 4 a 6 m. Não será permitido usar como escoramento qualquer material
que não seja padronizado e especificado.
Especificações
Ensaios
Quantidades
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Dimensões
Especificações
com diâmetro Ø = 9 cm. As estroncas deverão ter resistência superior a δc > = 104 kg/cm2.
Ensaios
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pranchas metálicas tipo BZ 300 A, e=8 mm, Brafer ou similar e estroncamento, longarinas e
transversinas em viga I 12", considerando ainda a ficha necessária e o reaproveitamento do
material.
Definições
Aplicação
A grelha deve ser assentada obrigatoriamente com rebaixo nas sarjetas. A boca-de-lobo tipo
B deve ser instalada em pontos intermediários e em pontos baixos das sarjetas. Não deverá
ser permitido a instalação da boca de lobo tipo B em ruas sem sarjetas. A abertura na
cantoneira, só influi na capacidade de vazão quando houver obstrução na grelha.
Especificações
Materiais Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água, com as seguintes
resistências:
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Cimento
Agregados
Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR-7211/83.
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Aditivos
Armaduras
As peças
As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e compacto de bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou
retoque. As peças deverão ser dimensionadas para atender a ação do trem tipo TB – 36 da
ABNT. As peças que apresentarem defeitos prejudiciais posteriormente à sua aceitação,
atribuíveis à sua fabricação e não detectáveis na inspeção de recebimento podem ser
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rejeitadas até 6 (seis) meses após sua aquisição. As peças defeituosas serão substituídas
pelo fabricante sem ônus para a PMPA.
Ensaios
Inspeção
Nessa fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos estabelecidos
na especificação pertinente. Se os resultados desta inspeção conduzirem à recusa de 10%
ou mais das peças apresentadas, toda a partida será recusada. Somente as peças
aprovadas na inspeção serão submetidas aos ensaios respectivos.
Concreto
Aço
Os aços deverão ser submetidos aos ensaios prescritos na ABNT. O ensaio de compressão
tem o objetivo de determinar a resistência à compressão da grelha e quadro de concreto
armado. Os ensaios deverão ser executados obedecendo ao seguinte roteiro:
O quadro será assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada,
indeformável;
A carga será aplicada no centro da grelha por intermédio de um bloco de aço de 200
x 300 mm, colocado transversalmente, à velocidade especificada no ensaio;
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Aumenta-se o esforço até atingir a carga de trinca, que será anotada, em seguida
eleva-se o ensaio até a carga de ruptura.
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior à estabelecida no quadro a
seguir:
Quantidades
Dimensões
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Definições
Aplicação
Execução
Berço: O concreto do berço será constituído por cimento Portland comum (NBR 5732/80),
agregados (NBR 7211/83) e água. A composição volumétrica da mistura deverá ser de
1:3:6, cimento, areia e brita, devendo ser alcançado o fck mínimo de 9 MPa. Argamassa: os
tubos serão rejuntados com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3.
Reaterro: o reaterro envolvendo os tubos será manual até a altura de 20 cm acima da sua
geratriz superior.
Tubos
Os tubos serão pré-moldados de concreto armado, tipo macho e fêmea, classes CA-1, CA-
2, ou CA-3 conforme indicação de projeto, devendo ser produzidos conforme o estabelecido
na especificação EB 103/57. Deverão ainda obedecer às dimensões estabelecidas na tabela
aqui apresentada, sendo admitidas as tolerâncias previstas na referida especificação. As
peças serão inspecionadas segundo prevê a especificação EB 103/57, sendo imprescindível
que apresentem, na face externa, em caracteres bem legíveis, o nome do fabricante, a data
de fabricação, diâmetro interno nominal e a classe a que pertencem. Para os tubos de
armadura elíptica, deve ser determinada a geratriz, posicionada superiormente, com a
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H = Profundidade da vala
B = Largura da vala
Classe do tubo
Utilização
CA-1 CA-2 CA-3
1° CASO: Valas escavadas em caixão, ou berços 3,50 < h 4,30 < h ≤ 6,40 < h
assentados sobre enrocamento de pedra ≤ 4,50 5,70 ≤ 11,00
2° CASO: Valas escavadas em talude ou redes 2,60 < h 3,30 < h ≤ 6,00 < h
salientes ≤ 3,70 4,60 ≤ 9,00
CA-1 / CA-2
DN (mm)
E (mm) K (mm) F (mm) G (mm) J (mm) De (mm)
400 40 580 105 50 155 480
500 50 700 90 110 200 600
600 60 830 100 130 230 720
700 70 960 180 100 280 840
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CA-3
DN (mm)
e (mm) k(mm) f(mm) g(mm) J(mm) De(mm)
400 ۛ ۛ ۛ ۛ ۛ ۛ
500 ۛ ۛ ۛ ۛ ۛ ۛ
600 60 830 100 130 230 720
700 70 960 180 100 280 840
800 80 1120 150 110 260 960
900 90 1250 170 140 310 1080
1000 100 1400 170 140 310 1200
1100 110 1520 180 160 340 1320
1200 150 1660 160 130 290 1500
1300 ۛ ۛ ۛ ۛ ۛ ۛ
1500 190 2150 155 250 405 1880
NOTAS
Definições
Poços de visita: São os dispositivos auxiliares implantados nas galerias de águas pluviais, a
fim de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo, às mudanças de direção, declividade e
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diâmetro de um trecho para outro, e permitir a inspeção e limpeza das galerias devendo,
para isto, serem instalados em pontos convenientes.
Tipo A: São poços de visita que não possuem dispositivo de queda interno (degrau).
Chaminé ou câmara de acesso: É a parte superior do poço de visita e terá sempre a forma
circular com diâmetro de 80 cm (oitenta centímetros).
Tampões: Todos os poços de visita serão vedados com tampões articulados conforme
padrão.
Aplicação
Execução
Enchimento interno: Para conformação da calha interna do poço de visita será feito o
enchimento em concreto com fck>15 MPa. Laje da câmara de trabalho: A redução para
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Materiais
Cimento: O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as
NBR-5732/80 e NBR-5733/80 respectivamente.
Água: A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas
referidas normas da ABNT.
ARMADURA PARA
AGREGADOS PARA CIMENTO
CONCRETO CONCRETO
CONCRETO PORTLAND
ARMADO
NBR-6152/80 NBR-7216/82 NBR-7215/82 NBR-5739/80
NBR-6153/80 NBR-7217/82 NBR-7224/82
NBR-7477/82 NBR-7218/82 NBR-5743/77
NBR-7478/82 NBR-7219/82 NBR-5744/77
NBR-7220/82 NBR-5745/77
NBR-6465/80 NBR-5749/77
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Quantidades
Dimensões
Os poços de visita Tipo A deverão ser dispostos, para rede tubular, de modo a atender aos
seguintes espaçamentos, considerados a partir do centro de cada tampão:
A seguir apresenta-se quadro com as dimensões estabelecidas para o Poço de Visita Tipo A
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Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada dos poços de visita tipo C, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
Poços de visita tipo C são dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais, a
fim de possibilitar a ligação à boca de lobo, mudanças de direção, declividade e diâmetro de
um trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das redes, devendo por isso, serem
instalados em pontos convenientes. Os poços de visita tipo C são os que possuem um
dispositivo de queda interno (rampa) com altura maior que 50 cm e menor que 100 cm.
Câmara de trabalho
É a parte superior do poço de visita tipo C e terá sempre a forma circular com diâmetro de
80 cm (oitenta centímetros).
Tampões
Todos os poços de visita tipo C serão vedados com tampões articulados conforme padrão
CONTRATANTE. São fixados sobre a extremidade superior da chaminé ou câmara de
acesso, ao nível da via pública.
Escada de marinheiro
Todos os poços de visita tipo C serão dotados de escada de marinheiro para permitir o
acesso ao seu interior, conforme padrão contratante.
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Aplicação
Os poços de visita tipo C serão também aplicados para: ligações das bocas-de-lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que
analisadas suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de mudanças de
declividades no caminhamento das redes pluviais.
Especificações
Os poços de visita tipo C serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.
Concreto
As paredes laterais e o fundo do poço de visita tipo C serão em concreto estrutural com fck
≥15 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno
Para conformação da calha interna do poço de visita tipo C será feito o enchimento em
concreto com fck ≥ 15 MPa.
A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck ≥ 15 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).
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Materiais Concreto
Cimento
O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
Agregados
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias
orgânicas.
Armaduras
O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60 e deverá satisfazer à NBR 7480/82.
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas
referidas normas da ABNT.
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Quantidades
Dimensões
Espaçamentos
Os poços de visita tipo C deverão ser dispostos, na rede tubular, de modo a atender os
seguintes espaçamentos, considerando a partir do centro de cada tampão.
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Definições
Chaminé de poço de visita: É o dispositivo que tem como finalidade permitir o acesso de
homens aos condutos subterrâneos tubulares.
Definições
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Especificações técnicas
O tampão será de ferro fundido cinzento devendo apresentar textura compacta e granulação
homogênea. O processo de fabricação será a critério do fabricante, mas deverá atender as
exigências desta padronização. Os tampões que apresentarem imperfeições ou defeitos não
serão aceitos pela CONTRATANTE. Nenhum defeito poderá ser retocado ou corrigido por
qualquer processo. A tampa deverá ter 4 (quatro) furos.
Concreto
Armadura
Deverá ser utilizado aço CA-60 nos diâmetros indicados no projeto padrão contratante,
satisfazendo à NBR 7480/96.
Tijolos
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Argamassa
Deverá ser constituída de cimento e areia lavada, traço volumétrico 1:3, com os
componentes satisfazendo às especificações e ensaios previstos na ABNT.
Ensaios
Os tampões de ferro fundido cinzento devem ser submetidos aos ensaios de resistência. A
aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de modo
contínuo, sem golpes, com velocidade constante de 6.000 kg/min. O tampão deverá ser
assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e indeformável;
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 9.000 kgf.
Amostra
A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela contratante de acordo com a
seguinte tabela:
O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falhar durante um ensaio. As
peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses
de uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a contratante.
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Dimensões
Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme
quadros abaixo:
Tolerâncias de dimensões
Tolerâncias de pesos
Definições
Especificações técnicas
O tampão deverá ser articulado. O tampão será de ferro fundido nodular devendo
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Nenhum defeito poderá ser retocado ou corrigido por qualquer processo. A tampa deverá ter
8 (oito) furos. Na tampa deverá constar a seguinte inscrição no segmento de círculo maior
“contratante – Águas Pluviais” com letras de no mínimo 25 (vinte e cinco) milímetros de
altura e no segmento de círculo menor, o ano. As tampas deverão ser providas de alça que
permitam seu levantamento de forma fácil e segura. As peças de ferro fundido nodular
devem satisfazer as condições estabelecidas na norma NBR 6916/81. As peças deverão ser
dimensionadas para resistirem à ação do trem tipo brasileiro rodoviário TB-36.
Ensaios
Os tampões de ferro fundido nodular devem ser submetidos aos ensaios de resistência
descritos a seguir:
O tampão deverá ser assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida,
nivelada e indeformável;
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 30.000 kgf.
Amostra
A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela contratante de acordo com a
seguinte tabela:
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O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falhar durante um ensaio. As
peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses
de uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a contratante.
Dimensões
Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme
indicado nos quadros abaixo:
Controle executivo
A alvenaria executada sobre a laje de redução, deverá ter altura variável para permitir o
assentamento do tampão acompanhando as declividades transversal e longitudinal da pista.
O trânsito sobre o tampão, deverá ser evitado durante o tempo que for necessário à cura
inicial do concreto. Em situações em que haja necessidade de rápida liberação da via,
utilizar concreto de alta resistência inicial.
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Definições
Condições gerais
As obras de limpeza dos dispositivos de drenagem somente poderão ser autorizadas após
sua vistoria, com a constatação da efetiva necessidade dos serviços e avaliação prévia dos
trabalhos a serem desenvolvidos. Para tanto deverão ser previamente planejadas e
programadas as atividades a serem desenvolvidas, inclusive indicação dos processos e
equipamentos a serem utilizados, para que se realize o trabalho no menor prazo possível.
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A limpeza de dispositivos de concreto deverá ser feita por processo manual ou especial para
que as paredes e fundo não sejam danificados por impacto. No caso das sarjetas
triangulares revestidas poderá ser feita a limpeza através da passagem de lâmina da
motoniveladora, de forma cuidadosa e com velocidade controlada, desde que não formem
fragmentos que possam ser arrancados e acelerem o processo destrutivo. Existindo trechos
que apresentem ruptura das superfícies, deverão ser reparadas. A limpeza de dispositivos a
céu aberto será feita por ferramentas manuais. Alternativamente poderá ser feita com
equipamento de arraste, "bucket machine" ou por desagregação hidráulica com jateamento
d’água de alta pressão. Neste caso a remoção do material desagregado poderá ser feita por
vácuo.
Nas sarjetas triangulares, sem revestimento, o mais adequado para a remoção do entulho e
desobstrução é a utilização de motoniveladora, adotando-se cuidado na operação.
Nas canaletas, cujo fundo se situam em plano inferior às paredes laterais, impossibilitando o
trabalho de equipamento com lâmina, a limpeza será feita por retroescavadeira ou
valetadeira dispondo de caçamba adequada a forma da canaleta. Nas obras desprovidas de
revestimento não será feito trabalho por desagregação hidráulica.
Nos dispositivos pontuais como caixas, entradas ou descidas d’água, a limpeza deverá ser
manual. Todas as deficiências constatadas durante os trabalhos de limpeza deverão ser
reparadas e, quando não puderem ser imediatamente sanadas, deverão ser anotadas em
relatório encaminhado ao setor responsável pela conservação da rodovia.
Equipamento
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Caminhão basculante;
Caminhão cisterna;
Vassoura mecânica;
Pá carregadeira;
Retroescavadeira ou valetadeira;
Motoniveladora;
- "Bucket-machines" (par)
Manejo ambiental
Todo o material resultante da limpeza deverá ser removido das proximidades dos
dispositivos, evitando entupimento, impedindo, ainda, que este material não seja conduzido
para os cursos d’água, provocando seu assoreamento.
No caso de remoção de galhos, folhas ou outros resíduos vegetais, somente será tolerada a
sua redução através de queima controlada, executada em área afastada da rodovia e
suficientemente segura para não promover acidentes por fogo ou fumaça.
Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção para
impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.
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Controle Geométrico
Aceitação e Rejeição
6.13 Fundação
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Definições
Blocos de fundação
São utilizados quando as cargas estruturais não são muito elevadas e a taxa admissível no
terreno não é muito reduzida. São caracterizados por sua grande altura.
As seções dos blocos deverão ter dimensões suficientes para que as tensões de tração não
ultrapassem a tensão admissível do concreto.
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Sapatas
Condições específicas
Para a execução dos blocos, sapatas e vigas de fundação, deverão ser observadas as
seguintes condições:
Estacas
Estacas de concreto pré-moldadas: No caso de estacas pré-moldadas, o diâmetro deverá
ser definido pelo projeto, em respeito à capacidade de carga necessária. Quando a
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supervisão julgar pertinente, poderá ser solicitada a realização de teste de cargas, com ônus
exclusivo à contratada;
• Deverão ser dotadas de armadura para resistir aos esforços de transporte, manipulação
e cravação, além do trabalho normal a que estarão sujeitas, inclusive deslocamento
horizontal;
A cravação será executada por bate-estacas equipado com martelo especial apropriado, de
modo que a estaca penetre com maior verticalidade. Deverão ser obedecidas as
recomendações da NBR 6122, no que se refere à relação entre o peso do pilão e o peso da
estaca.
Durante a cravação deverá haver rigoroso controle com relação à verticalidade, corrigindo-
se qualquer irregularidade neste sentido.
As emendas, quando necessárias, deverão resistir a todas as solicitações que nelas
ocorrerem. As emendas deverão ser efetuadas mediante o emprego de luvas de aço, onde
o comprimento mínimo de cada aba de encaixe seja de 2 vezes o diâmetro médio da estaca.
Para se evitar a compactação indevida do solo, impedindo a penetração de estacas vizinhas
em um mesmo bloco, a sequência de cravação deverá ser do centro do grupo para a
periferia, ou de um bordo em direção ao outro.
Nas estacas vazadas de concreto, antes da concretagem do bloco, o furo central deverá ser
convenientemente tamponado.
Deverá ser utilizado um capacete de aço com coxim de madeira, para proteção da cabeça
da estaca durante a cravação.
A nega máxima admitida para as estacas pré-moldadas será de 20mm/10 golpes.
O comprimento mínimo de cravação das estacas deverá ser de 5,0m.
A supervisão admitirá a utilização de 3 tipos: concreto armado, concreto armado
centrifugado e concreto armado protendido.
Quaisquer dos tipos mencionados deverão satisfazer às condições de projeto e ser
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Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.
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Definição
Meio-fio é a guia de concreto utilizada para separar a faixa de pavimentação, da faixa do
passeio ou separador do canteiro central, limitando a sarjeta longitudinalmente.
Aplicação
O meio-fio pré-moldado tipo A e tipo B será para aplicação geral, em função da indicação do
projeto. O meio-fio pré-moldado “in loco” com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem
aplicação limitada às vias com greide longitudinal máximo de 17% e com baixas taxas de
ocupação urbana, devido a dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.
Especificações técnicas
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência
mínima de 18 MPa. O cimento deve ser de alta resistência inicial, devendo satisfazer,
respectivamente, a NBR 5732/80 e NBR 5733/80. Os agregados devem satisfazer a NBR
7211/83.A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis
e substâncias orgânicas. O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco” deve ter
slump baixo, compatível com o uso de equipamento extrusor.
Após a passagem da máquina, deverão ser induzidas juntas de retração pelo
enfraquecimento da seção com espaçamento de 5,00 m, através do uso de vergalhão DN
12,5 mm produzindo sulco de 2,00 cm. As peças pré-moldadas de concreto devem ter as
dimensões e formas estabelecidas nos desenhos e produzidas com usos de formas
metálicas, de modo a apresentarem bom acabamento. Em qualquer situação o meio-fio
deverá ser escorado por solo compactado e revestido ou não por passeio, nas dimensões
indicadas no desenho.
Execução
Apiloar o fundo da cava de assentamento. Examinar se a forma e dimensões das peças
fornecidas atendem as especificações da norma. As faces externas do meio-fio (topo e
espelho) devem estar isentas de pequenas cavidades e bolhas. Evitar, no transporte dentro
da obra e no manuseio das peças, a danificação dos bordos, por pancadas e entrechoques.
Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços. Não
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utilizar pedras ou pedaços de alvenaria, sob a base da peça para ajustar o assentamento,
por causar esforços concentrados e consequente recalque, desalinhamento e retrabalho no
serviço em execução. Observar alinhamento transversal e longitudinal da execução.
Concordar possíveis mudanças de direção na locação, em curvatura, evitando-se quinas e
saliências. Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do
padrão, para melhor concordância e simetria. Reforçar as curvaturas de raios mínimos, em
canteiros centrais de vias, assentando as peças em colchão de concreto e nas juntas do
lado interno do meio-fio, com a mesma resistência.
Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca
de lobo. Em casos de reassentamento de meio-fio de pedra, proceder o alinhamento pela
face de topo, desprezando as irregularidades da face espelho. Empregar areia fina, na
argamassa para rejuntamento do meio-fio assentado. Acrescentar acelerador de cura na
argamassa de rejuntamento das peças assentadas. Filetar o rejuntamento das peças com
ferramental apropriado. Limpar o espelho do meio-fio de eventuais rescaldos de concreto
advindos da execução da sarjeta.
Controle
Os concretos empregados deverão ser submetidos aos ensaios prescritos nas normas da
ABNT. Para aceitação das peças pré-moldadas e após a cura do meio-fio moldado “in loco”,
deverão ser procedidos ensaios de esclerometria, conforme a NBR 7584/82.
Materiais
Terra vegetal: A terra vegetal será transportada de ocorrências indicadas pelo projeto ou
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Equipamento
Além dos utensílios comuns interligados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão,
ancinho, cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje,
etc.), poderão ser utilizados:
trator de esteira ou de pneus, com plaina;
carregadeira;
caminhão basculante;
caminhão de carroceria fixa;
carro-pipa com dispositivo para regar;
hidro-semeadeira para plantio com sementes;
trado mecânico para abertura de valas;
máquina para escarificação de áreas inclinadas;
máquina para extração de leivas;
equipamento para tratamento de pragas e doenças;
regadeira mecânica;
semeador de grama.
78
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Execução
Plantio de leivas: A execução dos serviços deverá obedecer às seguintes etapas, quando
relacionada no projeto:
Preparo de solo:
revolvimento e/ou escarificação do solo;
nivelamento do terreno no greide ou seção transversal;
drenagem de área;
camada de terra vegetal;
tratamento de solo contra pragas e doenças;
incorporação de adubação química e orgânica;
adição de calcário (de preferência dolomítico).
Plantio: Para o plantio deverão ser utilizadas leivas de gramíneas de porte baixo, do sistema
radicular profundo e abundante, comprovadamente testadas, podadas rente ao solo antes
da extração, de preferência, nativa na região. As leivas deverão ter dimensões uniformes,
que sejam extraídas por processo manual ou mecânico. Nas áreas inclinadas, as leivas
serão sustentadas por estacas de madeira, após cobertura com uma camada de terra para
preenchimento dos vazios, devidamente compactada com soquete de madeira ou ferro.
Irrigação: A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas,
processando-se à medida que as leivas forem implantadas, não se admitindo adoção de
métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos maciços.
Plantio de mudas
Preparo de solo:
revolvimento e/ou escarificação do solo;
nivelamento do terreno no greide ou seção transversal;
drenagem de área;
camada de terra vegetal;
tratamento de solo contra pragas e doenças;
incorporação de adubação química e orgânica;
adição de calcário (de preferência dolomítico);
plantio.
Controle
O controle da execução dos serviços será feito pela Fiscalização, através de engenheiros
agrônomos, que exigirão a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no
projeto ou contrato.
Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido o prazo de
consolidação, ou seja, 90 dias, no mínimo, após o plantio, será feita nova inspeção para
verificação se a área recebeu os tratamentos especificados e se 95% dela está coberta pela
vegetação especificada, em perfeito estado de vigor e sanidade.
80
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7. PAVIMENTAÇÃO
Metodologia de execução
Especificações de materiais
Equipamentos
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Grade de discos;
Pulvi-misturador.
Execução
No caso de cortes em rocha, ou de material inservível para subleito, deverá ser executado o
rebaixamento na profundidade estabelecida em projeto e substituição desse material
inservível por material indicado também no projeto. Neste caso, proceder-se-á a
regularização pela maneira já descrita.
Controle tecnológico
Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100m
na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação.
82
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Aceitação
1,29 1,29
X max x 0,68 X min x 0,68
N N
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29
x
N
x
x X
2
x
sendo: N N 1
N 9 (número de determinações feitas);
83
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Controle geométrico
+ 20 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando medida a
menos;
Especificações de materiais
se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite a depósito a céu aberto, pelo
período mínimo de 2 anos, após sua formação.
Entende-se por brita de bica corrida, o produto total de britagem do primário ou secundário,
o qual não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige
que o material esteja isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo
desejável que haja frações argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa
plasticidade (IP da ordem de 4%). Em se tratando de canga ferruginosa, minério de ferro ou
outros solos lateríticos, o índice de grupo poderá ser diferente de zero. Entende-se como
solos lateríticos, aqueles cuja relação molecular S/R (sílica sesquióxidos) * for menor que 2,
e que apresentem expansão inferior a 0,2%, medida no ensaio de ISC, DNER-ME 49-74,
com 26 golpes por camada.
Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio do ISC, desde que o ensaio de
expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um valor inferior a 10%.
Equipamentos
grade de disco;
pulvi-misturador.
85
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Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos pela
Fiscalização.
Execução
Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada.
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que
se verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.
A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).
Aceitação
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
87
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Sendo:
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50
metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face
aos valores exigidos pelas especificações.
Controle geométrico
Sendo:
N ≥9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do projeto
88
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menos 1 cm;
No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de sub-base com
espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada de base.
No caso de aceitação de camada da sub-base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto referente a
camada de base.
Metodologia de execução
As bases assim constituídas se aplicam as vias locais ou as coletoras com reduzido volume
e peso de tráfego.
89
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Especificações
Solos residuais
Os solos residuais a serem empregados na mistura com materiais mais nobres, poderão ser
da própria via a ser pavimentada (caso de segmentos em corte), ou ser proveniente de
empréstimos próximos (caso de segmentos em aterro), devendo preencher os seguintes
requisitos:
Escórias siderúrgicas
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A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n° 40.
O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima
será de 0,5%, determinados segundo o método DNER-ME 49-64 e com a energia de
compactação correspondente ao método DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário) ou
correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), conforme
indicação de projeto. Para as vias em que o tráfego previsto para o período de
projeto ultrapassar o valor N = 5 x 106, o Índice de Suporte Califórnia do material da
camada de base não deverá ser inferior a 80%.
Dessa forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite ao depósito a
céu aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação. Entende-se por brita de
bica corrida, o produto total de britagem do primário ou secundário, o qual não é objeto de
peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige que o material esteja
isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que haja frações
argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem de 4%).
Caso os materiais empregados sejam de canga ferruginosa, minério de ferro ou outro solo
91
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SiO2
S 60
R AL O Fe O
2 3
2 3
102 160
O Índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores, relacionados
ao número N de operações do eixo padrão de 8,2 t, para o período de projeto:
92
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Faixas Granulométricas
Misturas
As misturas obtidas por quaisquer das combinações descritas no item acima, deverão
possuir Índice Suporte Califórnia superior a 40% e a 50%, respectivamente para os casos de
misturas com 50% a 60% de material nobre, e a expansão máxima será de 1% sendo que
nenhum valor individual poderá apresentar valor superior a 1,5%, determinados segundo o
método DNER-ME 49-64, com a energia de compactação correspondente ao método
DNER-ME 48-64, com 26 golpes por camada (Proctor Intermediário).
Os equipamentos
Grade de discos;
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Pulvi-misturador.
Execução
Segmentos em aterro
Regularização do subleito;
Lançamento do solo;
Compactação da mistura.
Segmentos em corte
Quando se tratar de corte de material não aproveitável como solo para a mistura, as etapas
serão as mesmas anteriores, após a execução do corte, até a cota do subleito. Entretanto,
se o material for aproveitável, a execução obedecerá a seguinte ordem de serviços:
Regularização do subleito.
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Compactação da mistura.
Cortes extensos
Escavar até uma cota acima do subleito igual à espessura do solo prevista para a
mistura.
Compactar a mistura.
O solo que eventualmente sobrar no depósito, poderá ser aproveitado na execução da base
nos aterros. O grau de compactação deverá ser de, no mínimo, 100% em relação à massa
específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor
Intermediário).
95
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Controle tecnológico
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que
se verifique a homogeneidade do material, a critério da contratante. A amostragem deve
sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma ocorrência (jazida).
96
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Aceitação
1,29
X max x 0,68
N
1,29
X min x 0,68
N
Para o caso de expansão da mistura, o valor x deverá ser no máximo igual a 1%, sendo que
nenhum valor individual deverá apresentar valor superior a 1,5%.
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29
x
N
x
x X 2
x
sendo: N N 1
N 9 (Número de determinações feitas);
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50
metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face
aos valores exigidos por esta especificação.
Controle geométrico
97
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1,29
= X-
mín. N
onde:
2
X =
( X - X)
X=
N N-1
Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada (para distancias
superiores a 4 km) - Brita graduada e bica corrida
Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada (para distancias
superiores a 4 km) - Bota-fora (empolamento 30%)
98
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Transporte local com caminhão basculante 6 m³, rodovia pavimentada (para distancias
superiores a 4 km) – Movimentação interna (empolamento 30%)
Metodologia de execução
Em se tratando de entulho, o local de descarga será definido também pela Fiscalização que
indicará ainda, o trajeto a ser seguido pelo equipamento transportador.
Será permitido o transporte de carga com coroamento, desde que o complemento colocado
na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte.
A área da descarga será definida pela Fiscalização e deve oferecer segurança para o
tráfego e manobras do equipamento transportador.
Especificações de materiais
Equipamentos
Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão usados,
preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade adequados, que
possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.
Execução
A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela Fiscalização, seja na
constituição dos aterros, seja nos locais de bota-fora ou depósito para futura utilização, seja
na pista para confecção das diversas camadas do pavimento.
Controle
Especificações Materiais
A taxa de aplicação será função do tipo de material betuminoso empregado, devendo situar-
se em torno de 0,5 l /m2. As emulsões asfálticas devem ser diluídas com água na razão de
1:1.
100
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Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço. Para a varredura da superfície a receber a pintura de
ligação, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser
manual esta operação, e jato de ar comprimido poderá, também, ser usado. A distribuição
do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema
completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade
uniforme.
As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros
distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil
observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e
correções localizadas. O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser
equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do
recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de
material betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
Execução
Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a pintura de ligação,
proceder-se-á varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto
existentes. Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível
com o seu tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso não
deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C, ou em dias de
chuva, ou quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso
deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade.
Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para
espalhamento. As faixas de viscosidades recomendadas para espalhamento, são os
seguintes:
trabalhar em meia pista, fazendo-se a pintura de ligação da adjacente, logo que a primeira
permita tráfego. A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das
aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o
início e o término da aplicação do material betuminoso comece e pare de sair da barra de
distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na
aplicação do material betuminoso deve ser logo corrigida. Antes da aplicação do material
betuminoso, no caso de bases de solo-cimento ou concreto magro, a superfície da base
deve ser irrigada, a fim de saturar os vazios existentes, não se admitindo excesso de água
sobre a superfície.
Quando o ligante betuminoso utilizado for emulsão asfáltica diluída, recomenda-se que a
mistura água ± emulsão seja preparada no mesmo turno de trabalho; deve-se evitar o
estoque da mesma por prazo superior a 12 horas.
Controle de qualidade
102
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Controle de temperatura
Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que
seja feito por um dos modos seguintes:
Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples
pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material
betuminoso usado;
Pintura de ligação
Metodologia de execução
103
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Impermeabilizar a base.
Especificações de materiais
A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 48 horas, devendo ser
determinadas experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de 0,8 a
1,6 l/m2, conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
contratante, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito
deve ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a
104
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Execução
Controle de qualidade
105
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Controle de temperatura
Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que
seja feito por um dos modos seguintes:
Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples
pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material
betuminoso usado;
O concreto asfáltico pode ser empregado como revestimento, camada de ligação (binder),
base, regularização ou reforço do pavimento. Não é permitida a execução dos serviços,
objeto desta Especificação, em dias de chuva. O concreto asfáltico somente deve ser
fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10ºC. Todo
o carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve apresentar por parte do
fabricante/distribuidor NORMA DNIT 031/2006–ES 4 certificado de resultados de análise dos
ensaios de caracterização exigidos pela especificação, correspondente à data de fabricação
ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período
entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias. Deve trazer também indicação clara da sua
procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a
refinaria e o canteiro de obra.
106
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Metodologia de Execução
Especificações Materiais
Material betuminoso
Agregado graúdo
O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou não, ou
outro material indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela
Fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de
torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste
“Los Angeles”, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de
durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos.
O índice de lamelaridade deve ser menor ou no máximo igual a 35%. No caso de emprego
de escória, esta deve ter uma massa específica aparente igual ou superior a 1100 kg/m3.
107
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Agregado miúdo
O agregado miúdo pode ser areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas
individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de
argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou
superior a 55%.
Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos
demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós-
calcários, etc., e que atendam à granulometria do quadro abaixo apresentado.
Granulometria
Composição da mistura
108
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Composição da mistura
Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios,
estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores do quadro seguinte:
Método Marshall
asfalto:
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço. A Fiscalização emitirá um laudo de liberação de equipamento,
autorizando sua operação.
Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador
e serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir
dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o “filler”, conjugado
para a sua dosagem.
110
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
cilindro secador;
ciclone;
peneiras separadoras;
silos quentes;
silo balança;
misturador;
Acabadora
O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso,
tipo tanden, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo
tanden, devem ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem
ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada
111
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
quadrada.
Execução
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela
na qual o asfalto apresenta uma viscosidade, situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos,
Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, viscosidade de 85 + 10 segundos, Saybolt-
Furol. Entretanto não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107°C e nem
superiores a 177°C. Os agregados devem ser aquecidos a temperatura de 10°C a15°C,
acima da temperatura do ligante betuminoso.
112
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada,
cada carregamento deverá ser coberto com lona ou material similar, com tamanho suficiente
para proteger a mistura em total segurança.
A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já
especificado.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa
pressão (60 lb/pol2), aumenta-se em progressão aritmética, à medida que a mistura
betuminosa suporte pressões mais elevadas. A pressão dos pneus deve variar a intervalos
periódicos (60, 80, 100, 120 lb/pol2), adequando um conveniente número de passadas, de
forma a obter o grau de compactação especificado.
Durante a rolagem não serão permitidas mudanças bruscas de marcha para direção e
inversões, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As
rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da
mistura.
113
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Abertura ao trânsito
Os revestimentos recém acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo
resfriamento. Quaisquer danos decorrentes da abertura ao trânsito sem a devida
autorização prévia, serão de inteira responsabilidade da Contratada.
Controle
Laboratório
Cada usina deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório,
apresentando as seguintes instalações:
114
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
um quarteador de amostras;
um jogo de peneiras da série “Tayler” com as seguintes peneiras: 1 ½”, 1”, ¾”, ½”, 3/8”,
nº 04, nº 10, nº 40, nº 80 e nº 200 com tampa e fundo;
uma balança hidrostática, com capacidade para 2 kg, sensível a 0,05 gramas;
uma estufa elétrica média, capaz de manter uma faixa térmica entre 105 e 110°C;
um rotarex elétrico;
115
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
Pessoal técnico
Calibragem da usina
Antes de se iniciar a produção da mistura betuminosa, a usina deverá ser testada a fim de
verificar se todos os equipamentos estão em pleno funcionamento.
116
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza
do material;
3
1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m ;
Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na usina, para
cada dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ±
0,3% da fixada no projeto.
Controle da mistura
Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos itens
abaixo discriminados:
117
PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE/MG
do ligante, na mistura;
Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de
produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao
especificado no item anterior. As amostras devem ser retiradas após a passagem da
acabadora e antes da compressão.
Controle de compressão
Controle de espessura
Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo
nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da
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mistura. Admitir-se-á variação de ±10% da espessura de projeto, para pontos isolados, e até
Materiais
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Execução
Durante o desenvolvimento das obras deve ser evitado o tráfego desnecessário de pessoal
ou equipamentos sobre a manta geotextil aplicada, evitando sua danificação.
Em material de 1ª categoria
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Mecânica
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7.15 Sarjeta
Sarjeta em concreto, preparo manual, com seixo rolado, espessura = 8cm, largura = 40cm
Definições e aplicações
Sarjeta é o canal triangular longitudinal situado nos bordos das pistas, junto ao meio-fio,
destinado a coletar as águas superficiais da faixa pavimentada da via e conduzi-las às
bocas de lobo ou caixas coletoras. É obrigatória a execução de sarjetas de concreto. A
sarjeta tipo A se aplica a vias, onde há grandes declividades longitudinais. A sarjeta tipo B
ou C terão uso obrigatório nas vias sanitárias. A sarjeta deverá ser dimensionada
hidraulicamente para cada caso específico.
Especificações técnicas
Metodologia executiva
A cava de fundação deverá ser regularizada e apiloada manualmente e não pode ser
liberada para a concretagem sem a execução deste serviço. O corte do bordo da capa
asfáltica deve estar corretamente perpendicular à estrutura do pavimento. Cortar a capa
asfáltica, na junção com a futura sarjeta, empregando ferramenta de corte adiamantado.
Empregar equipamento de corte convencional, como os marteletes pneumáticos, nas
situações de espessuras maiores por sobrecapas asfálticas ou pavimentos poliédricos
subjacentes. Realinhar o corte com ferramentas adequadas.
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Inserir juntas secas para dilatação das peças, com espaçamento de 5 metros, antes do
endurecimento do concreto, utilizando ferramenta cortante como indução do processo, sem
seccionar totalmente a estrutura. Aspergir água para cura do concreto, em intervalos
conforme estado do tempo. Antes da execução de pavimento poliédrico, executar a sarjeta
conjuntamente com o meio-fio. Empregar formas para o correto alinhamento da sarjeta.
Controle tecnológico
Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base,
rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia).
Os meio-fios moldados “in loco”, com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem
aplicação limitada às vias com greide longitudinal máximo de 17% e, com baixas taxas de
ocupação urbana, devido a dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.
O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco”, deve ter slump baixo, compatível
com o uso do equipamento extrusor. Após a passagem da máquina, deverão ser induzidas
juntas de retração, pelo enfraquecimento da seção, com espaçamento de 5,00m, através do
uso de vergalhão DN 12,5mm, produzindo sulco de 2,00cm.
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O serviço será pago aos preços unitários contratuais, com os quais remuneram o
fornecimento, rejuntamento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-de-obra,
encargos e materiais necessários à sua execução.
Escavação;
A medição dos serviços, será efetuada por metro quadrado de plataforma regularizada, com
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7.18 Passeios
Rebaixo recomendado, com passeio revestido com piso anti-derrapante (tipo Braille),
para facilitar o trânsito de deficientes físicos e visuais.
Definições
Passeio é a área da plataforma das vias públicas, localizada entre o alinhamento dos
imóveis e o meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres,
devendo ser revestido por concreto moldado “in loco” ou por outro tipo de revestimento,
como concreto betuminoso usinado a quente, concreto betuminoso pré-misturado a frio,
estes sempre na espessura de 3 cm.
Especificações técnicas
O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água com as seguintes
especificações:
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Ladrilho hidráulico tipo Braille em argamassa 1:3, com resistência fck = 15,0 MPa.
Cimento: O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as
NBR 5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
Água: A água deverá ser límpida, isenta de teores prejudiciais tais como sais, óleos, ácidos,
álcalis e substâncias orgânicas.
Peças: As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de
concreto homogêneo e de bom acabamento, de acordo com as medidas especificadas nos
projetos.
Juntas: O passeio de concreto moldado “in loco” terá juntas secas espaçadas de 3 m,
constituídas pelo corte, antes do endurecimento do concreto, utilizando-se ferramentas
específicas para este fim, como indutor de junta, sem secionar totalmente a estrutura.
Diversos
O terreno de fundação dos passeios deverá ser regularizado e apiloado manualmente, até
atingir 90% do proctor normal.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas
referidas normas da ABNT:
Agregados para concreto: NBR 7216/82; NBR 7217/82; NBR 7218/82; NBR 7219/82;
NBR 7220/82;
Cimento Portland: NBR 7215/82; NBR 7224/82; NBR 5743/77; NBR 5744/77; NBR
5745/77; NBR 5749/77; cimento: NBR 5739/77;
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