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SITIO AEROPORTUÁRIO
Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade
- JUNHO/2015 - INFRAESTRUTURA
ANALISTA Tipo / Especificação do documento
MEMORIAL DESCRITIVO
Tipo de obra Classe geral do projeto
A execução das obras do Aeroporto Internacional de Pouso Alegre (AIPA) numa área
de transição entre meio urbano e área rural, requer um planejamento específico com
a utilização de métodos adequados a cada local.
2. DESAPROPRIAÇÕES
• Desvio das águas pluviais durante a fase de obras, de forma a possibilitar a sua
execução;
No início dos serviços toda a obra deverá ser demarcada, materializando sua
localização através d e piquetes ou outro processo que permita a visualização da
futura obra. Tomando como referência o projeto de terraplanagem e projeto
geométrico. O projeto de terraplanagem tem orientação o Eixo 01 e a partir dele será
locado o estaqueamento do platô do aeródromo, e os eixos do projeto geométrico
também serão locado a partir do Eixo 01 da terraplanagem.
Deverá ser realizada vistoria de todos os imóveis situados na faixa lindeira à obra,
registrando a sua situação atual através de fotografias e laudos técnicos específicos.
Especial atenção deve ser dada a imóveis que estejam na área de referência e tenha
interesse histórico.
Com base nos laudos da situação atual deverá ser avaliada a resistência estrutural
dos imóveis e, em especial, sua capacidade de resistir aos esforços e solicitações
oriundos do processo construtivo a ser empregado. Conforme seja o resultado das
avaliações, a Fiscalização deverá levar ao conhecimento da Projetista, e deverão ser
tomadas as medidas corretivas em conjunto entre as quais:
• Desapropriação do imóvel.
4. ESTUDO GEOMÉTRICO
O projeto tem o acesso principal que faz ligação com a estrada “acesso 01” (ver
plantas AIPA-05GEO-03ACESSO01-01/13), a via principal foi denominada no projeto
geométrico de Via 01 até Rotatória 01, segue por Via 02 até Rotatória 02, e Via 03,
apenas por diferenciar eixos de estaqueamento, mas é a via principal que dá acesso
a todas as outras vias de acesso as unidades operacionais do lado terra.
A partir da rotatória 01, tem acesso ao pátio de carga e descarga e terminal de cargas
(TECA), com 15 metros de largura, uma via projeta especificamente pra receber
caminhões ne TECA.
Como vias secundarias e de acesso restrito, o primeiro acesso é a Via Paralela TPS,
que é uma via de circulação de ônibus, vans e taxis. Com um trecho de parada para
embarque e desembarque dos usuários, com saída de retorno na Rotatória 03.
E a partir dessa mesmo Via, tem início o Acesso TPS, que é a via de parada rápida
de embarque e desembarque de passageiros no Terminal de passageiros.
Começando a partir do eixo da “Via Paralela TPS”, tem-se todas as outras vias de
acesso restrito ou controlado por guaritas, que são o acesso a area de carga e
descarga do TPS e central de ultilidades CUT. E também tem a via “acesso
administração” que dá acesso ao prédio de administração do TECA e a cesso ao
SSAMU e a unidade de segurança do aeródromo.
Também tendo início a partir do eixo “Via paralela TPS”, tem Acesso EPTA que a é
a unidade de controle aéreo e estação meteorológica.
O trecho de “Via 03” é que leva ao acesso ao Posto de Abastecimento PAA, a estação
de tratamento de Agua ETA e unidade tratamento e triagem de Resíduos Sólidos.
De todo o projeto este item é o que a divisão entre fase 01 e fase 02, é mais
considerável.
Está projetada via de serviço que contorna toda a área do lado Ar, e para efeito de
projeto, é a via que define os limites entre lado ar e lado terra.
É possível acessá-la também pelo SESCINC que se localiza do lado oposto da pista,
em relação as outra unidades, como TECA e TPS, de forma estratégica. O SESCINC
possui acesso direto a pista de Pouso/Decolagem, tendo 261,7 metros em linha reta
até o ponto encontro com a pista na estaca 69+1,76 do eixo da pista de pouso e
decolagem.
5. SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Para locação mais precisa do projeto de terraplanagem será locado o “Eixo 01”.
Estaca 0+0,0 na coordenadas N: 7536143.204 e E: 401926.528, até a estaca
229+0,0 na coordenadas N:7531563.238 e E: 401908.745. O terreno proposto
apresenta altas declividades, o platô proposto cruza com dois cursos d’agua, que tem
suas soluções construtivas definidas no projeto de drenagem, e a elevação média do
platô está na 884,58m e apresenta declividade longitudinal de 0.8% e as declividades
transversais variam entre 1.5 e 2.5%, o valores específicos serão dados nas notas
de serviço, a partir do eixo principal, e do eixo criando a partir do bordo do platô, para
definir os limites das saia de aterros e bermas.
A limpeza deve ser iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior porte,
tomando-se os cuidados necessários e de segurança as arvores devem ser
amarradas e, se necessário o corte deve ser realizado em pedaços, a partir do topo.
5.2 CORTE
5.3 ATERRO
• Compactação de aterros.
6. GEOTÉCNICA
Dependendo do tipo de obra, tais observações são feitas com os seguintes objetivos:
• Execução de contenções;
6.1.1 CARACTERIZAÇÃO
• Quadro demonstrativo;
• Croqui dos furos de sondagens da pista de pouso, da pista de táxi e pátio de
manobras;
6.2 FUNDAÇÕES
Ensecadeiras são obras auxiliares que tem como função dar proteção à área de
trabalho da obra principal contra a ação das águas de córregos, rios, represas, entre
outros. Existem várias alternativas para execução de ensecadeiras, sendo que a
sua escolha dependerá, entre outras, da área a ser ensecada, das vazões e
velocidades envolvidas, assim como das alturas da lâmina d’água. Como exemplo de
obras relativamente simples, que serviriam para ensecar cursos d’água de baixa
vazão, podemos citar: enrocamento com pedras, sacos com solo cimento,
bolsacreto, etc.
7. DRENAGEM
No eixo 1 admitiu-se galeria e caixa coletora a cada 40m nas seções com caimento
para ambos os lados (seção coroada) e nas seções com caimento para um dos lados
adotou-se canaleta de fundo variável por apresentar inclinação de 0%. No eixo 2 o
caimento é para um dos lados onde a drenagem será feita pela caixa coletora do eixo
1 com abertura para o eixo2, e onde a inclinação for de 0% foi adotado canaleta de
fundo variável.
Nos eixos 3/4/5/6/7/8/9 o caimento para ambos os lados a drenagem será feita por
galeria e caixa coletora a cada 40m.
No acesso sul o caimento é para um lado da pista, foi adotada entrada d’ água a cada
40m com deságue para o terreno natural.
A drenagem das rótulas foi feita por entrada e descida d’ água com deságue em uma
canaleta central onde a água será captada por uma caixa coletora ligada a galeria.
Nas seções em corte e aterro foi adotada valeta de proteção de corte e de aterro,
respectivamente. Todas canaletas terão seção trapezoidal e aberta.
7.3.2 TAXIAMENTO
7.4 TALUDES
Ensecadeira
Escavação
Escavação
Execução da Fundação
• Escavação De Valas
• Escoramento
• Gramação E Jardinagem
8. PAVIMENTAÇÃO
O subleito terá a espessura total de 28 cm. A Sub-base será em bica corrida com
espessura de 15,0 cm. A base será constituída de brita graduada, tendo a espessura
de 15 cm. A Imprimação será de CM-30, com Pintura de Ligação RR-1C e
Revestimento em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) “faixa 2”
espessura de 5,0 cm.
Ver detalhe sobre as vias de serviço da área do terminal nos desenhos AIPA-08PAV-
02SIST.VIARIO de 01 a 04.
Nas laterais da pista com 15,0 metros de cada lado será utilizado as seguintes
especificações: o subleito será com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-base
estabilizada granulometricamente de 23,0 cm. A base será de brita graduada com
espessura de 23,0 cm. O revestimento Binder será “faixa 6” e terá 5,0 cm e o
revestimento de CBUQ “faixa 2” será de 4,5 cm.
O acostamento da pista com 7,5 metros de cada lado será utilizado as seguintes
especificações: o subleito de 15,0 cm com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-
base estabilizada granulometricamente de 15,0 cm. A base será de solo-brita com
espessura de 15,0 cm. O revestimento será em CBUQ “faixa 2” de 3,0 cm.
A Sub-base será em bica corrida com espessura de 15,0 cm. A base será constituída
de brita graduada, sendo adotada como 15 cm, o que atende satisfatoriamente ao
dimensionamento do pavimento. A Imprimação será de CM-30, com Pintura de
Ligação RR-1C e Revestimento em CBUQ faixa C espessura de 5,0 cm.
8.3.3 TAXIWAY
• Pintura De Ligação;
• Imprimação;
• "Binder";
• Sarjeta;
• Meio-Fio e Cordão;
• Passeios.
9. DIMENSIONAMENTO DO AEROPORTO
Na primeira etapa do projeto será implantada uma EPTA Categoria “A” (Rádio), esta
EPTA presta serviços de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS), fornecendo dados
para a condução segura e eficiente em aeródromos que não contam com uma
estrutura de torre de controle. Possui uma área de 44,05 m2.
O serviço de Meteorologia será realizado por uma Estação Meteorológica com área
de 75,00 m2, posicionada ao lado da EPTA, possuindo Sensores de pressão
atmosférica e temperatura, indicativos de direção, velocidade e pico de vento e outros
sensores necessários.
Estação Rádio e
Estação Meteorológica
Faixas laterais.
• Pista de pouso:
Luzes de obstáculos;
• Pista de Táxi
Luzes de parada.
• Radar primário;
• Radar secundário;
Equipamento de precisão:
Estacionamento de veículos
A necessidade de área para estacionamento de veículos do AIPA foi feita a partir da
quantidade de vagas estimadas para atender aos usuários do terminal de
passageiros, ou seja, passageiros, acompanhantes, visitantes e funcionários.
Área Comercial
A área destinada a equipamentos comerciais, como locadora de veículos, restaurante
e lojas. Area como 2000 m² de implantação e urbanização
9.2.6 HANGAR
Possui área de 24.000,00 m², dividido nos espaços descritos abaixo: e trecho de pátio
especifico.
Serão duas sub-estações, a Sub-estação Elétrica Principal (SEP) de 13,8 kV, está
localizada na CUT, a partir daí a energia será distribuída para a sub-estação
secundária/estação transformadora situada na CUT. O SEP atende todo o aeroporto com
conexões de média voltagem de 11,9 kV.
9.3.4 SISTEMA DE GÁS LIQUEFEITO
A estimativa das necessidades de consumo de gás liquefeito será feita para o conjunto
de todos os setores que utilizam essa forma de energia, tais como: comissária,
restaurantes, bares e lanchonetes, entre outros. O dimensionamento da quantidade
de gás que deverá ser reservada para estes setores será determinado com base em
critérios adotados na indústria.
O AIPA irá realizar a coleta dos resíduos sólidos em todo sítio aeroportuário. Estes
resíduos sólidos serão coletados pelos agentes de limpeza e separados em um Abrigo
especifico, facilitando a coleta posterior por caminhões específicos de coleta, este
abrigo está localizado próximo a área de saída do aeroporto e serão coletados por
empresa terceirizada para a correta destinação final, devido a sua periculosidade. Em
um aeroporto são encontrados 05 (cinco) classe de resíduos diferentes e por isso
existem normas e resoluções que tratam do assunto como a Resolução CONAMA
05/1993; Resolução RDC ANVISA 56/2008 e Resolução RDC ANVISA 345/2002. A
área destinada ao Abrigo dos Resíduos é de 190,40 m2.