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Nº do Processo: 004930/2014
OUTUBRO 2014
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
01 29/10/14 Revisão 01 CA FM SS CM
00 19/08/14 Emissão Inicial CA FM SS CM
Revisão Data Descrição Por Ver. Aprov. Autor.
Finalidade
Para Para Para Para Como Para Para
da 1 2 3 4 5 6 7
Informação Comentários Aprovação Execução Construído Utilização Providências
emissão
1
7.2. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ......................................... 109
7.3. ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA)....................................... 109
8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA .................... 111
8.1. GEOPROCESSAMENTO ............................................................ 111
8.1.1. SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS ........................ 112
8.1.2. DADOS UTILIZADOS.......................................................... 112
8.2. MEIO FÍSICO........................................................................... 117
8.2.1. METODOLOGIA ................................................................. 117
8.2.2. RESULTADOS ................................................................... 135
8.3. MEIO BIÓTICO ........................................................................ 220
8.3.1. METODOLOGIAS ............................................................... 220
8.3.2. RESULTADOS ................................................................... 249
8.4. MEIO SOCIOECONÔMICO ........................................................ 382
8.4.1. METODOLOGIA ................................................................. 382
8.4.2. RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO NA AII . 401
8.4.3. RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO NA AID 433
8.4.4. RESULTADO DO DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO NA ADA. 466
8.5. PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E ARQUEOLÓGICO............ 504
8.5.1. CARACTERIZAÇÃO MACRORREGIONAL (CONTEXTO ESTADUAL)
....................................................................................... 504
8.5.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII). 518
8.5.3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUENCIA DIRETA (AID) .. 674
8.5.4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) 699
8.5.5. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL ................................................. 711
8.6. COMUNIDADES TRADICIONAIS ................................................ 717
8.7. PASSIVO AMBIENTAL .............................................................. 718
8.7.1. METODOLOGIA ................................................................. 718
8.7.2. RESULTADOS ................................................................... 719
8.8. PONTOS SENSÍVEIS E PREMISSAS PARA O PROJETO DE ENGENHARIA
............................................................................................. 730
8.8.1. METODOLOGIA ................................................................. 730
8.8.2. RESULTADOS ................................................................... 731
9. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS................. 753
10.1. METODOLOGIA....................................................................... 753
10.1.1. FASES ANALISADAS E AÇÕES IMPACTANTES....................... 753
10.1.2. PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO E QUALI-
QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS ....................................... 756
10.2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS............................. 759
9.1.1. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DO EMPREENDIMENTO
....................................................................................... 763
9.1.2. SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS............ 784
10. MEDIDAS DE CONTROLE ................................................................ 787
11. PROGRAMAS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS
IMPACTOS ........................................................................................... 797
11.1. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA ............................... 797
2
11.2. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – PEA .......................... 799
11.2.1. SUBPROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA.......... 799
11.2.2. SUBPROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A
COMUNIDADE................................................................... 801
11.3. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - PCS ........................... 803
11.4. PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO – PAC ............................. 806
11.4.1. SUBPROGRAMA DE PREVENÇÃO, CONTROLE E
MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS .................... 806
11.4.2. SUBPROGRAMA DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS E EFLUENTES LÍQUIDOS ...................................... 809
11.4.3. SUBPROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, RUÍDOS E VIBRAÇÕES .............. 812
11.4.4. SUBPROGRAMA DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA VIÁRIA ..... 814
11.4.5. SUBPROGRAMA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE DO
TRABALHADOR................................................................. 815
11.5. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD818
11.5.1. SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE
INTERVENÇÃO DE OBRAS.................................................. 818
11.5.2. SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS
....................................................................................... 820
11.6. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA – PMQA
............................................................................................. 822
11.7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS E PLANO
DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PGRA/PAE.................................... 825
11.8. PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE FAUNA - PPFA............................ 827
11.8.1. SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DE FAUNA ............... 827
11.8.2. SUBPROGRAMA DE AFUGENTAMENTO E RESGATE DE FAUNA
....................................................................................... 830
11.8.3. SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO E MITIGAÇÃO DE
ATROPELAMENTOS DE FAUNA ........................................... 833
11.8.4. SUBPROGRAMA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DA FAUNA
AMEAÇADA E ENDÊMICA ................................................... 835
11.9. PROGRAMA DE PROTEÇÃO À FLORA - PPFL .............................. 837
11.9.1. SUBPROGRAMA DE MINIMIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE
VEGETAÇÃO ..................................................................... 837
11.9.2. SUBPROGRAMA DE PLANTIO COMPENSATÓRIO DE ÁREAS DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE ............................................ 840
11.9.3. SUBPROGRAMA DE SALVAMENTO E TRANSPLANTE DE
GERMOPLASMA VEGETAL .................................................. 842
11.10. PROGRAMA DE INDENIZAÇÃO, REASSENTAMENTO E
DESAPROPRIAÇÃO - PIRD........................................................ 845
11.11. PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO,
ARQUEOLÓGICO E CULTURAL - PARQUEO ................................ 847
12. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ........................................................... 851
13. PROGNÓSTICO DA QUALIDADE AMBIENTAL ..................................... 853
CENÁRIO 1 – NÃO IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO..................... 853
CENÁRIO 2 – IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................ 854
14. CONCLUSÕES ................................................................................ 857
3
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 859
16. ANEXOS ........................................................................................ 885
LISTA DE FIGURAS
4
Figura 19 - Rocha gnaissica do Complexo Belém de São Francisco aflorante
na intersecção do Rio Jaboatão com a Rodovia. ............................... 149
Figura 20 - Exemplo de afloramento das rochas do Complexo Salgadinho em
matacões na área de estudo. ......................................................... 151
Figura 21 - Perfil altimétrico aproximado do lote 2................................. 154
Figura 22 - Panorâmica do relevo mamelonar desde o ponto máximo do Arco
Rodoviário na cota 162m aproximadamente. .................................. 154
Figura 23 - Domínios Geomorfológicos da RMR. Fonte: Alheiros, 1998. ... 155
Figura 24 - Área de várzea do Rio Jaboatão coberta de cana-de-açúcar.
(Coordenadas UTM: 25L – 266426 m E; 9097976 m S). .................... 164
Figura 25 - Contato da Várzea do Rio Jaboatão com os morros do Planalto
Rebaixado Litorâneo. (Coordenadas UTM: 25L – 266331 m E; 9098572 m
S). ................................................................................................ 164
Figura 26 - Panorâmica do escorregamento de talude de solo residual na
duplicação da BR-101 sul. .............................................................. 168
5
Figura 40 - Vista da vegetação no fragmento florestal da parcela 1. ....... 226
Figura 41 - Aspecto geral do interior do fragmento florestal da parcela 2.226
Figura 42 - Aspecto geral do interior do fragmento florestal da parcela 3.227
6
Figura 64 – Dendropsophus branneri. ................................................... 327
Figura 65 – Agalychnis granulosa. ........................................................ 327
Figura 66 – Dendropsophus nanus. ....................................................... 327
7
Figura 94 - As dez espécies de aves com maiores Índices Pontuais de
Abundância (IPA), entre 1,70 e 3,17. ............................................... 333
Figura 95 - Canário-da-mata (Basileuterus flaveolus), capturado com redes
ornitológicas. Coordenadas UTM: 0277583 – 9092185. .................... 335
Figura 96 - Bizunga (Glaucis hirsutus) preso na rede, sobosque da mata
(área A), nas coordenadas: 25L, UTM, 0277583 - 9092185. ............. 335
Figura 118 - Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824). ............... 367
Figura 119 - Gymnotus carapo (Linnaeus, 1758).................................... 367
Figura 120 - Serrapinnus sp. ................................................................ 367
8
Figura 121 - Poecilia spp. ..................................................................... 367
Figura 122 - Hemigrammus gracilis (Lütken,1875)................................. 368
Figura 123 - Cichla spp. ....................................................................... 368
9
lacustres cf., (d) Encyonema sp., (e) Gomphonema sp., (f) Nitzchia sp.
.................................................................................................... 381
Figura 141- Alguns táxons de zooplâncton identificados nos trechos de rios
que cortam o percurso do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife, no
eixo do percurso do LOTE 2. (a) Geitlerinema sp., (b) Oscillatoria sp.1,
(c) Oscillatoria sp.2., (d) Oscillatoria ornata, (e) Phormidium sp.1, (f)
Phormidium sp.2, (g) Pseudanabaena sp......................................... 381
Figura 142- Alguns táxons de zooplâncton identificados nos trechos de rios
que cortam o percurso do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife, no
eixo do percurso do LOTE 2. (a) Cyclops sp., (b) Cyclops sp. estágio
larval - nauplius, (c) Nauplius, (d) larva de Chironomidae, (e) Keratella
sp., (f) Rotifera. ............................................................................. 382
Figura 143 - Área mapeada através de imagens do Google Earth. .......... 385
Figura 144 – Regiões brasileiras de origem da população dos municípios da
AII ................................................................................................ 403
10
Figura 158 – Escola do Engenho Coepe................................................. 462
Figura 159 – Escola Itinerante do Acampamento Chico Mendes .............. 463
Figura 160 - Escola Municipal Tiradentes.............................................. 464
Figura 183 – Edificações do Ponto 17. Fonte: Skill Engenharia. ............... 479
Figura 184 – Edificação do Ponto 18. Fonte: Skill Engenharia.................. 479
Figura 185 – Edificação do Ponto 19. Fonte: Skill Engenharia.................. 480
11
Figura 187 – Cacimba e esgoto a “céu aberto” do Ponto 21. Fonte: Skill
Engenharia.................................................................................... 481
Figura 188 – Ocupação do Ponto 21. Fonte: Skill Engenharia. ................. 482
Figura 189 – Edificações do Ponto 22. Fonte: Skill Engenharia. ............... 482
Figura 190 – Edificação do Ponto 23. Fonte: Skill Engenharia.................. 483
Figura 191 – Edificações do Ponto 24. Fonte: Skill Engenharia. ............... 483
Figura 195 – Edificações do Ponto 28. Fonte: Skill Engenharia. ............... 485
Figura 196 – Edificação do Ponto 29. Fonte: Skill Engenharia.................. 486
Figura 197 – Edificação do Ponto 30. Fonte: Skill Engenharia.................. 486
12
Figura 217 – Gráfico de distribuição das classes de uso e cobertura do solo e
suas categogias............................................................................. 504
Figura 218- Passista de Frevo no centro do Recife. ................................ 510
13
Figura 244- Capela do Engenho Tapacurá. ............................................ 589
Figura 245- Casa grande do Engenho Tapacurá..................................... 589
Figura 246- Ruínas da fábrica do Engenho Tapacurá.............................. 589
Figura 253- Ruínas da capela do Engenho São João tomada pela vegetação.
.................................................................................................... 591
Figura 254- Casa-grande do Engenho Cangaçá...................................... 591
14
Figura 272- Fotografia da fábrica com a seguinte referência: Societè
Cotonnière Belge-Brésilienne, Fábrica de Tecidos em Morenos, município
de Jaboatão, Estado de Pernambuco. Vista Geral da Fábrica, mostrando
parte da propriedade. .................................................................... 597
Figura 273- Área externa da fábrica...................................................... 597
Figura 274- Área externa da fábrica, galpões. ....................................... 597
Figura 286- Construção da Igreja Matriz de Moreno, ano de 1929. .......... 600
Figura 287- Fachada da igreja na época da construção, ano de 1929...... 600
Figura 288- Antiga estação ferroviária de Moreno.................................. 600
15
Figura 299- Panorâmica das ruínas da fábrica do engenho Pinto............. 603
Figura 300- Conjunto de edificações localizadas na parte detrás do casarão.
.................................................................................................... 603
16
Figura 328- Fachada da Igreja de Nossa Senhora da Piedade. ................ 615
Figura 329- Altar da Igreja de Nossa Senhora da Piedade....................... 615
Figura 330- Igreja Matriz de Jaboatão. Paróquia de Santo Amaro. ........... 615
Figura 341- Edificação histórica onde funciona uma loja de matos, Honda.
.................................................................................................... 617
Figura 342- Residência localizada na sede do Engenho Santo Estevão.... 617
17
Figura 356- Parte lateral e traseira da edificação................................... 623
Figura 357- Detalhe da fachada e escadaria da Casa grande.................. 623
Figura 358- Residência localizada na lateral direita da Casa grande. ...... 624
18
Figura 379- Manés-gostosos, brinquedos populares comercializados no
Mercado de São José. Data: 17/11/2011. ......................................... 636
Figura 380- Detalhe dos licores caseiros com sabor de frutas regionais. . 638
Figura 391- Área interna da capela voltada para o acesso principal. ....... 678
Figura 392- Edificação localizada na lateral direita da Capela................. 678
Figura 393- Edificação localizada próxima a estrada de acesso à Matriz da
Luz. .............................................................................................. 678
Figura 394- Casa grande do Engenho Colégio........................................ 679
Figura 395- Barracão do antigo Engenho Colégio................................... 679
19
Figura 405- Contato com Maria Nenízio dos Santos................................ 684
Figura 406- Mirante conhecido como "Pedrão" localizado nas proximidades
de uma pedreira............................................................................ 684
20
Figura 426- Fragmento de peça em faiança portuguesa com expectativa
cronológica entre os séculos XVII e XVIII. ........................................ 694
Figura 427- Picada realizada pela equipe de topografia. Área do PE 0728
LA/UFPE OI. ................................................................................... 694
Figura 428- Material arqueológico histórico localizado. .......................... 695
Figura 429- Fragmento de faiança fina localizado na estrada de leito natural.
.................................................................................................... 695
Figura 430- Panorâmica da área de localização dos vestígios arqueológicos,
Do local é possível avistar a rodovia de acesso à Matriz da Luz, em São
Lourenço da Mata.......................................................................... 696
Figura 431- Área do PE0727 LA/UFPE.................................................... 696
Figura 432- Fragmento de peças em cerâmica utilitária e faiança portuguesa
(borda de peça de serviço de mesa) com expectativa cronológica entre
os séculos XVII e XVIII. ................................................................... 696
Figura 433- Documentação da área do PE0727 LA/UFPE nas proximidades do
ponto ARCO0081. .......................................................................... 697
Figura 434- Fragmentos de cerâmica utilitária e faiança fina encontrados no
local. ............................................................................................ 697
Figura 435- Base de prato com marca de fabricante com procedência
brasileira, do Rio de Janeiro............................................................ 697
Figura 436- Área de cana alta onde foi localizado um fragmento de grés.698
Figura 444- Área com topografia alterada onde houve uma edificação. No
local foram encontrados restos de estruturas com tijolos batidos. .... 705
Figura 445- Estruturas localizadas na área. ........................................... 705
21
Figura 447- Fragmentos de Faiança fina no perfil do terreno. ................. 706
Figura 448- Fragmentos de cerâmica utilitária e faiança fina localizados na
área.............................................................................................. 707
LISTA DE QUADROS
22
Quadro 3 - Categorias de impactos......................................................... 64
Quadro 4 - Resultado da análise dos critérios para a Alternativa 1............ 65
Quadro 5 - Resultado da análise dos critérios para a Alternativa 2............ 65
23
Quadro 29 – Avaliação da suscetibilidade à Erosão no Trecho. ............... 170
Quadro 30 – Avaliação quantitativa de ocorrências das unidades pedológicas
na AII, AID e ADA. .......................................................................... 181
Quadro 33- Condutividade elétrica (CE) obtida dos pontos visitados. ...... 205
Quadro 34- Resultados das análises físico-químicas............................... 206
Quadro 35 – Levantamento do nível de ruído na região de influência indireta
do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife - Lote 2. ....................... 218
Quadro 36 – Levantamento do nível de ruído na região de influência direta
do Arco Metropolitano.................................................................... 219
24
Quadro 43 - Espécies de anfíbios e répteis registrados na Área de Influência
Direta do empreendimento. ........................................................... 324
Quadro 44 - Lista das 100 espécies de aves referidas para a área do Arco
Rodoviário, em março de 2012. Registro: AU=auditivo, BI=bibliográfico,
VI=visual, CP=captura; EN=entrevista; TA=tamborilar. Ambiente:
Pt=pasto, Fm=fragmento de Mata; Vr=vegetação ribeirinha e Aa=área
alagada ou charco. IPA – índice pontual de abundância. Sensitividade
(Silva et alii, 2003; Anjos 2006): BA=baixa; ME=média e AL=alta. Uso
de habitat: DE=dependente. Dieta: MA=matéria de origem animal;
MV=matéria de origem vegetal; ON=onivoria; MD=matéria em
decomposição; NE=néctar. Em negrito=o ambiente preferencial.
Espécie marcada com * está incluída em alguma categoria de ameaça
(01 espécie). 79 espécies foram efetivamente registradas em campo.
.................................................................................................... 336
Quadro 45 - Relação das espécies de morcegos registrados na AID do
empreendimento. Legenda: F=frugívoro; I=insetívoro; N=nectarívoro;
O=Onívoro; H=hematófago; Inv.=invertebrados; PV=pequenos
vertebrados; VT=vertebrados; VG=vegetais; R=raízes; V=vestígios;
E=entrevistas; Cap. =número de indivíduos capturados; OD=nº de
indivíduos por observação direta; MA=Mata Atlântica; Am=Amazônica;
Ca=Caatinga; Ce=cerrado; PA=pantanal; CS=campos do sul........... 343
25
Quadro 53 – Abundância relativa de espécies nas comunidades planctônicas
amostradas nos rios que cortam o eixo do LOTE 2, Arco Rodoviário do
Recife. Valores de 21-30%% são realçados em azul, e valores de 11-20%
são realçados em verde claro......................................................... 378
Quadro 54 – Pontos Prospectados no Levantamento do Patrimônio Histórico,
Cultural e Arqueológico.................................................................. 393
26
Quadro 70 – Efetivos da Pecuária da AII por Tipo de Rebanho - 2010. ..... 418
Quadro 71 – Participação dos Efetivos da Pecuária da AII no Efetivo
Microrregional e Mesorregional (MR), por Tipo de Rebanho - 2010. ... 418
27
Quadro 88 – Relação de Associações de Atuação na AID do
Empreendimento........................................................................... 446
Quadro 89 – Veículos de Comunicação.................................................. 453
28
Quadro 109- Descrição dos sítios arqueológicos que ainda não constam no
Cadastro do IPHAN (CNSA), no município de São Lourenço da Mata - PE.
.................................................................................................... 650
29
Mapa 4 – Pontos de monitoramento de ruídos ....................................... 133
Mapa 5 –Geologia nas Áreas de Influência............................................. 147
Mapa 6 – Altimetria nas Áreas de Influência .......................................... 157
30
LISTA DE SIGLAS
31
ETE - Estação de Tratamento de Efluentes
F - Forte
FA - Frequência absoluta
FD - Faixa de domínio
FIDEM - Fundação de Desenvolvimento Municipal
FR - frequência relativa
FUNDARPE - Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco
GERES - Gerência Regional de Saúde
GPS - Sistema Global de Posicionamento
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICEA - Instituto de Controle do Espaço Aéreo
IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH-M - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
INMET - Instituto Nacional de Meteorologia
INPE - Instituto Nacional de Pesquisa Espacial
IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
IS - Instrução de Serviço
ITERPE - Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco
LI - Licença de Instalação
LO - Licença de Operação
LP - Licença Prévia
LPE - Lineamento Pernambuco
MDT - Modelo Digital de Terreno
MEC - Ministério da Educação
MF - Muito Forte
Mm - milímetros
MMA - Ministério do Meio Ambiente
MP - Material Particulado
MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
N - Norte
NBR - Norma Brasileira de Regulamentação
NCA - Nível Critério de Avaliação
NE - Nível Estático
NE - Nordeste
NMP - Número Máximo Permitido
OAC - Obra de Arte Corrente
OAE - Obra de Arte Especial
OAE - Obra de Arte Especial
OD - Oxigênio Dissolvido
32
OMM - Organização Meteorológica Mundial
OMS - Organização Mundial de Saúde
OPAS - Organização Pan Americana de Saúde
PAA - Programa de Aquisição de Alimentos
PAC - Programa Ambiental de Construção
PARQUEO - Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e
Cultural
PB - Paraíba
PBA – Plano Básico Ambiental
PCS - Programa de Comunicação Social
PE - Pernambuco
PEA - População Economicamente Ativa
PEA - Programa de Educação Ambiental
PGA - Programa de Gestão Ambiental
PGRA/PAE - Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de
Ação de Emergência
pH - Potencial de Hidrogênio
PIB - Produto Interno Bruto
PIRD - Programa De Indenização, Reassentamento e Desapropriação
PMQA - Programa de Monitoramento de Qualidade da Água
PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar
PNM - Pressão ao Nível do Mar
PPB - Parte Por Bilhão
PPE - Programa de Proteção e Controle de Endemias
PPFA - Programa de Proteção da Fauna
PPFL - Programa de Proteção da Flora
PRAD - Programa de Recuperação Áreas Degradadas
PROBIO - Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade
Biológica Brasileira
PROMATA - Programa de Apoio para o Desenvolvimento Sustentável da
Zona da Mata de Pernambuco
PRONABIO - Programa Nacional da Diversidade Biológica
PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PTS - Partículas Totais em Suspensão
RDC - Regime Diferenciado de Contratação
RDCi - Regime Diferenciado de Contratação sob regime de contratação
integrada
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
RMR - Região Metropolitana do Recife
RSU - Resíduos Sólidos Urbanos
SARA - Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária
SIAGAS - Sistema de Informação de Águas Subterrâneas
SIG - Sistema de Informações Geográficas
SIGMINE – Sistema de Informações Geográficas da Mineração
SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade
33
SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente
SPT - Teste de Penetração Padrão
SRTM - Shuttle Radar Topography Mission
STD - Sólidos Totais Dissolvidos
STN - Secretaria do Tesouro Nacional
SUDENE - Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
SUS - Sistema Único de Saúde
SW - Sudoeste
TR - Termo de Referência
TSM - Temperatura da superfície do mar
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco
UNESCO - Organização das Nações Unidas Para a Educação Ciência e
Cultura
UPA - Unidade de Pronto Atendimento
VC- Valor de cobertura
VCAN - Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis
VI - Valor de importância
ZAPE - Zoneamento Agroecológico do Estado de Pernambuco
ZCIT - Zona de Convergência Intertropical
34
APRESENTAÇÃO
35
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, DO PROPONENTE DA
EMPRESA CONSULTORA E EQUIPE TÉCNICA
37
Mapa 1 - Localização do Empreendimento
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
7°50'S 8°0'S 8°10'S 8°20'S
9135000 9120000 9105000 9090000 9075000
Igarassu 101
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250000
250000
9135000 9120000 9105000 9090000 9075000
7°50'S 8°0'S 8°10'S 8°20'S
Moreno (Municípios Interceptados pela Rodovia) 2014 Fuso 25 Sul | Meridiano Central -33°
EA
Paudalho
OC
41
No projeto proposto pelo DNIT, o Lote 1 apresentava o traçado
interceptando a Área de Proteção Ambiental - APA Aldeia-Beberibe. Tal
situação havia sido, desde o processo anterior, motivo de discussão
envolvendo a CPRH, o Conselho Gestor da APA, o Ministério Público
Estadual, a população, o proponente do projeto, dentre outros. Em reunião
]realizada entre CPRH e DNIT, em 08/04/2014, o órgão ambiental declarou
não ser favorável ao traçado que cortasse a APA Aldeia-Beberibe, e sugeriu
ao empreendedor o estudo de alternativas locacionais que contornassem a
referida Unidade de Conservação - UC.
42
Nesse contexto, em 29/09/14, o órgão ambiental encaminhou
documento ao empreendedor avisando oficialmente sobre a suspensão da
análise dos estudos ambientais e solicitou que o DNIT apresentasse novo
EIA/RIMA do Lote 2, devidamente adequado ao TR NAIA n° 03/2014 e ao
anteprojeto de engenharia.
43
IV. Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e a
seleção da proposta mais vantajosa para a administração
pública.
44
II. Padronização de instrumentos convocatórios e minutas de
contratos, previamente aprovados pelo órgão jurídico
competente;
III. Busca da maior vantagem para a administração pública,
considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de
natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os
relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos,
ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de
igual relevância;
IV. Condições de aquisição, de seguros, de garantias e de
pagamento compatíveis com as condições do setor privado,
inclusive mediante pagamento de remuneração variável
conforme desempenho, na forma do art. 10; (Redação dada
pela Lei nº 12.980, de 2014)
V. Utilização, sempre que possível, nas planilhas de custos
constantes das propostas oferecidas pelos licitantes, de mão
de obra, materiais, tecnologias e matérias-primas existentes
no local da execução, conservação e operação do bem,
serviço ou obra, desde que não se produzam prejuízos à
eficiência na execução do respectivo objeto e que seja
respeitado o limite do orçamento estimado para a
contratação; e
VI. Parcelamento do objeto, visando à ampla participação de
licitantes, sem perda de economia de escala.
45
indireta de obras e serviços de engenharia são admitidos os regimes de (I)
empreitada por preço unitário, (II) empreitada por preço global, (III)
contratação por tarefa, (IV) empreitada integral ou (V) contratação
integrada, sendo que para obras e serviços de engenharia os regimes ii, iv e
v são preferenciais (art. 8º, § 1º).
46
V. memorial descritivo dos elementos da edificação, dos
componentes construtivos e dos materiais de construção, de
forma a estabelecer padrões mínimos para a contratação.o
anteprojeto.”
• Tráfego;
• Traçado;
• Topografia;
47
• Identificação de condicionantes de eventual licença ambiental
emitida para o trecho estudado, e que são passíveis de serem
atendidas no âmbito do projeto de engenharia;
• Informações de tráfego;
• Definição do traçado;
• Hidrologia e drenagem;
48
• Identificação de Interferências (equipamentos e/ou serviços públicos
existentes a serem removidos ou remanejados);
49
ainda com uma LP e suas condicionantes ambientais já determinadas, este
EIA traz um capítulo específico sobre pontos sensíveis e as premissas
ambientais a serem consideradas nos projetos básico e executivo (ver pág.
718).
50
Figura 1 – Esquema do processo de desapropriação (Fonte: IPR-746 – Diretrizes Básicas para
Desapropriação).
51
básico de engenharia no qual muitas características construtivas do
empreendimento já seriam definitivas. Porém, tendo em vista que o
empreendimento conta apenas com um Anteprojeto de Engenharia e que,
por conta disso, algumas das características da rodovia ali apresentadas
ainda representam diretrizes técnicas, alguns elementos solicitados no
TR/NAIA 03/2014 não são passíveis de apresentação nesta fase.
52
esse levantamento foi realizado em estradas vicinais que não
correspondem ao local exato de implantação do Arco Rodoviário
Metropolitano do Recife no Lote 2, já que não há leito implantado.
Apesar disso, foram identificados alguns ‘pontos sensíveis’
relativos às manchas de vegetação que formam corredores de
vegetação locais, ou seja, na ADA, para os quais foi indicada a
implantação de passagens de fauna no projeto de engenharia (ver
7.5 PONTOS SENSÍVEIS E PREMISSAS PARA O PROJETO DE
ENGENHARIA, pág. 666).
53
• Item 3.9.4 – Passivo Ambiental – No diagnóstico ambiental local
deverá ser incluído o levantamento de passivo ambiental, ou seja, a
identificação de ocorrências existentes capazes de atuar como fator
de dano ou degradação ambiental a área de influência direta, ao
empreendimento e ao usuário. Este levantamento deverá servir de
base a intervenções corretivas e/ou a um planejamento de gestão
ambiental dos projetos. Incluir documentação fotográfica.
1.2.IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE
Departamento Nacional de Infraestrutura de
Razão Social
Transportes
Telefone/Fax (0xx61) 3315-4101/4102 / (0xx61) 3315-4050
CNPJ / M.F 04.892.707/0001-00
Setor de Autarquias Norte, Núcleo de Transportes Q-3,
E ndereço Comercial
B-A, Brasília, DF. CEP: 70.040-902.
Aline Figueiredo Freitas Pimenta
Coordenadora Geral de Meio Ambiente
Endereço: SAN Quadra 03 Lote "A" - Edifício Núcleo dos
Pessoa de Contato
Transportes, 1° andar, Brasília - DF, CEP: 70040-902
Fone: (61) 3315-4191/4185
aline.freitas@dnit.gov.br
54
Rua Vereador Nelson Hoff, 1355 - São Sebastião do Caí,
E ndereço Comercial
RS.
Camila Gava Galbiatti
Pessoa de Contato
camila.galbiatti@skillengenharia.com.br
55
Quadro 1 - Equipe técnica responsável pela elaboração do EIA.
Fu nção Nome Formação Nº Registro Nº CTF IBAMA Assinatura
Coordenadora Geral Fabiana Maraschin da Silva Bióloga (Dra.) 34026-03 CRBio 268.489
Meio Físico Osmar Gustavo Wöhl Coelho Geólogo (Dr.) 030673 CREA RS 26.727
56
2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
57
3. ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS
3.1. METODOLOGIAS
59
Mapa 2 - Alternativas Locacionais
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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280000
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DE BOM JARDIM SILVESTRE MATA
G DE BOM JARDIM
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Área Especial
8°S
Curso d'água - Hidrografia: IBGE, 2013 Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
NO
2010
OC
63
Dessa forma, quanto menos cursos d’água o eixo interceptar, menor é o
impacto ambiental negativo para os recursos hídricos.
64
3.2. RESULTADOS
65
Critério Analisado Alt ern at iva 2
Número de potenciais locais de desapropriações
Desapropriações e
e reassentamentos ao longo do trecho da 14 locais
Reassentamentos
variante das alternativas
Número de vias agrícolas interceptadas pela
Vias e acessos 31 vias
variante das alternativas
66
Quadro 6 - Comparativo entre pavimentos rígidos e flexíveis.
Pavim en t os Ríg id os Pavim en t os Flexíveis
Estruturas mais espessas (requer maior
Estruturas mais delgadas de pavimento escavação e movimento de terra) e camadas
múltiplas
Resiste a ataques químicos (óleos, graxas, É fortemente afetado pelos produtos
combustíveis) químicos (óleo, graxas, combustíveis)
Maior distância de visibilidade horizontal, A visibilidade é bastante reduzida durante a
proporcionando maior segurança noite ou em condições climáticas adversas
Pequena necessidade de manutenção e Necessário que se façam várias
conservação, o que mantém o fluxo de manutenções e recuperações, com prejuízos
veículos sem interrupções ao tráfego e custos elevados
Melhor aderência das demarcações viárias,
Falta de aderência das demarcações viárias,
devido a textura rugosa e alta temperatura
devido ao baixo índice de porosidade
de aplicação (30 vezes mais durável)
Vida útil máxima de 10 anos (com
Vida útil mínima de 20 anos
manutenção)
Maior segurança à derrapagem em função da
textura dada à superfície (veículo precisa de A superfície é muito escorregadia quando
16% menos de distância de frenagem em molhada
superfície seca, em superfície molhada 40%)
De coloração clara, tem melhor difusão de
De cor escura, tem baixa reflexão de luz.
luz. Permite até 30% de economia nas
Maiores gastos com iluminação
despesas de iluminação da via
O concreto é feito com materiais locais, a O asfalto é derivado de petróleo importado,
mistura é feita a frio e a energia consumida é misturado normalmente a quente, consome
a elétrica óleo combustível e divisas
Absorve a umidade com rapidez e, por sua
Melhores características de drenagem
textura superficial, retém a água, o que
superficial: escoa melhor a água superficial
requer maiores caimentos
Mantém íntegra a camada de rolamento, não Altas temperaturas ou chuvas abundantes
sendo afetado pelas intempéries produzem degradação
67
considerá-los corretamente executados, considerar as intempéries locais
iguais para ambos e o fluxo de veículos também, e nesse aspecto o
concreto apresenta uma vida útil bem superior ao asfalto e uma menor
probabilidade de apresentação de defeitos, favorecendo a sua escolha.
68
Crit ério An alisad o Alt ernativa 1 Alt ernat iva 2
Número de potenciais locais de
Desapropriações e desapropriações e reassentamentos ao
2 1
Reassentamentos longo do trecho da variante das
alternativas
Número de vias agrícolas interceptadas
Vias e acessos 2 1
pela variante das alternativas
Pon t u aç ão ( m éd ia) 1 ,6 1 ,3
69
apresentar o maior impacto positivo e menor impacto negativo
socioambiental para a região afetada pelo empreendimento, em relação a
Alternativa 2.
70
4. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
• Projeção do tráfego;
• Consideração da sazonalidade.
71
Quadro 8 - Estudo de tráfego.
S en t id o Nort e
Class Class
Class #1 Class #2 Class #3 Class #4 Class #5 Class #6 Class #7 Class #8 Class #9 Class #10 Class #11
#12 #13
2075 104 1276 68 47 211 173 41 34 50 25 4 16 28
S en t id o S u l
Class Class
Class #1 Class #2 Class #3 Class #4 Class #5 Class #6 Class #7 Class #8 Class #9 Class #10 Class #11
#12 #13
2198 115 1265 85 59 223 187 65 43 60 32 7 20 37
Tot al
Class Class
Class #1 Class #2 Class #3 Class #4 Class #5 Class #6 Class #7 Class #8 Class #9 Class #10 Class #11
#12 #13
4273 219 2541 152 106 433 360 105 76 109 56 11 35 65
72
Para o sentido de maior tráfego, considerando-se a projeção de
crescimento do tráfego de 3,0% ao ano com ano de abertura de tráfego em
2016, o número “N” calculado para 10 e 20 anos é apresentado em resumo
a seguir.
Composição da Frot a
VMD
Passeio Carg a An o d e Ab ert u ra d o Tráfeg o 2016
733 0,00% 100,00%
Veíc u lo - Tip o N An u al N An u al N Ac u m . N Ac u m .
An o VMD
Passeio Carg a U S ACE AAS HTO U S ACE AAS HTO
2014 733 733
2015 755 755
2016 778 778 2,62E+06 8,68E+05 2,62E+06 8,68E+05
2017 801 801 2,69E+06 8,94E+05 5,31E+06 1,76E+06
2018 825 825 2,77E+06 9,21E+05 8,08E+06 2,68E+06
2019 850 850 2,86E+06 9,49E+05 1,09E+07 3,63E+06
2020 875 875 2,94E+06 9,77E+05 1,39E+07 4,61E+06
2021 901 901 3,03E+06 1,01E+06 1,69E+07 5,62E+06
2022 929 929 3,12E+06 1,04E+06 2,00E+07 6,65E+06
2023 956 956 3,22E+06 1,07E+06 2,33E+07 7,72E+06
2024 985 985 3,31E+06 1,10E+06 2,66E+07 8,82E+06
2025 1015 1015 3,41E+06 1,13E+06 3 ,0 0 E +0 7 9 ,95E +0 6
2026 1045 1045 3,52E+06 1,17E+06 3,35E+07 1,11E+07
2027 1076 1076 3,62E+06 1,20E+06 3,71E+07 1,23E+07
2028 1109 1109 3,73E+06 1,24E+06 4,08E+07 1,36E+07
2029 1142 1142 3,84E+06 1,28E+06 4,47E+07 1,48E+07
2030 1176 1176 3,96E+06 1,31E+06 4,86E+07 1,61E+07
2031 1212 1212 4,07E+06 1,35E+06 5,27E+07 1,75E+07
2032 1248 1248 4,20E+06 1,39E+06 5,69E+07 1,89E+07
2033 1285 1285 4,32E+06 1,44E+06 6,12E+07 2,03E+07
2034 1324 1324 4,45E+06 1,48E+06 6,57E+07 2,18E+07
2035 1364 1364 4,59E+06 1,52E+06 7 ,0 3 E +0 7 2 ,33E +0 7
73
georreferenciados com base no datum SIRGAS 2000, apresentando uma
precisão de levantamento de 1:5000.
74
para dimensionamento de pavimentos, bem com validada pela análise de
distribuição de t-Student para 90% de confiabilidade. Além disso, foram
realizados 12 ensaios do tipo SPT para determinação do perfil geológico da
região.
75
limites geográficos da área que será diretamente afetada pelos impactos da
rodovia, representando o foco a ser considerado no âmbito de estudos de
riscos no caso de danos diretos ao meio ambiente provocados pela
implantação do empreendimento.
76
Quadro 10 - Características geométricas.
TRAÇADO E M PL ANTA
Extensão (m) 45.300,00
Região MONT./ONDUL.
Classe I-A
Velocidade diretriz (km/h) 80
Faixa de domínio (m) 60
Extensão em curva (m) 25.772,72
Porcentagem de extensão em curva (%) 57
Frequência 2
150-400
Extensão (m) 568,52
Frequência 20
400-1.000
Extensão (m) 8.571,21
Raio de Curva
Frequência 18
1.000-2.500
Extensão (m) 15.476,72
Frequência 2
>2.500
Extensão (m) 1.156,27
Extensão em tangente (m) 19.527,28
TRAÇADO E M PE RFI L
Declividade máxima (%) 6,00
Comprimento total em declividade máxima (m) 640,00
Percentual do traçado em declividade máxima (%) 1,41
Rampa (%) Extensão (m) %
0,001 - 1,000 1.309,54 2,89%
1,001 - 2,000 2.664,59 5,88%
2,001 - 3,000 2.341,61 5,17%
3,001 - 4,000 1.269,98 2,80%
Aclive 4,0001 - 5,000 2.661,22 5,87%
5,0001 - 6,000 1.174,76 2,59%
6,0001 - 7,000 0,00 0,00%
7,0001 - 8,000 0,00 0,00%
8,0001 - 9,000 0,00 0,00%
Rampa
Em nível 1.000,00 2,21%
0,001 - 1,000 2.632,58 5,81%
1,001 - 2,000 1.668,70 3,68%
2,001 - 3,000 1.534,04 3,39%
3,001 - 4,000 1.628,83 3,60%
Declive 4,0001 - 5,000 854,75 1,89%
5,0001 - 6,000 1.909,42 4,22%
6,0001 - 7,000 0,00 0,00%
7,0001 - 8,000 0,00 0,00%
8,0001 - 9,000 0,00 0,00%
Total em Curva 22.650,00 50%
Total em Nível 1.000,00 2%
Total em Aclive 11.421,69 25%
Total em Declive 10.228,31 23%
Total Geral 45.300,00 100%
77
Quadro 11 - Localização dos retornos.
I DE NTI FI CAÇÃO ( km ) COORDE NADAS
Retorno 1 9117000,6261 268125,8559
Retorno 2 9114345,5467 267595,8548
Retorno simples 1 9111308,7884 267870,2719
Retorno simples 2 9110279,6690 267536,4960
Retorno 3 9107966,3487 265133,9818
Retorno 4 9106348,0126 263085,4140
Retorno 5 9103915,4044 262975,6530
Retorno simples 3 9101782,4427 265484,2887
Retorno simples 4 9099449,5719 266164,4425
Retorno simples 5 9096741,8603 266841,1810
Retorno 6 9096175,6674 267474,8516
Retorno 7 9094566,1768 272516,2349
Retorno 8 9093837,0334 275760,3428
Retorno 9 9091041,9312 278354,8683
4.3. TERRAPLENAGEM
78
A concepção do Anteprojeto de Terraplenagem considerou os serviços
a seguir.
4.3.4. EMPRÉSTIMOS
79
4.3.5. BOTA-FORAS
80
O dimensionamento de todas as sarjetas e meio-fios baseou-se na
quantidade de incidência de corte e aterro do Anteprojeto Geométrico,
sendo as sarjetas sempre utilizadas na ocorrência de cortes e os meio fios
na ocorrência de aterros.
4.6. PAVIMENTAÇÃO
81
Os pavimentos do empreendimento deverão ser executados com
solução rígida com horizonte de projeto de 20 anos, com exceção dos
pavimentos dos acessos, ramos dos dispositivos e vias laterais, os quais
deverão ser executados com solução flexível com horizonte de projeto de
10 anos.
82
4.6.2. PAVIMENTOS RÍGIDOS
• CONSIDERAÇÕES GERAIS
• SUBLEITO
• SUB-BASE
83
• Resistência característica à tração na flexão (fctM,k), medida aos 28
dias, igual a 1,5 Mpa.
• CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO
• DIMENSIONAMENTO
84
Nº d e Con fig u raç ão d e eixos Distrib .
Cat eg oria Tip o VMD
E ixos E S RS E S RD E TD E TT ( %)
Bi-art. 6 eixos 9 1 0 1 2 20 2,7%
Bi-art. 7+ eixos 11 1 0 2 2 37 5,0%
TOTAL 100,0%
85
sub-base contribuirá estruturalmente, levando a espessuras menores.
Sendo assim, o valor do coeficiente de reação foi adotado considerando a
placa apoiada diretamente no subleito, de CBR igual a 4%.
• JUNTAS TRANSVERSAIS
• JUNTAS LONGITUDINAIS
86
As barras de ligação das juntas longitudinais de articulação ou de
construção deverão ser de aço CA-50, corrugadas, com diâmetro de 10 mm,
espaçamento de 50 cm entre barras, e comprimento de 63 cm.
• ESPECIFICAÇÕES
87
nível satisfatório de irregularidade longitudinal, bem como
procedimentos associados a cura do concreto e a serragem das
juntas.
88
Por definição, o passivo ambiental é toda ocorrência decorrente da
falha de construção, restauração ou manutenção da rodovia capaz de atuar
como fator de dano ou desagregação ambiental à área de influência direta,
ao corpo estradal ou ao usuário, ou a causada por terceiros ou por
condições climáticas adversas, capaz de atuar como fator de dano ou
degradação ambiental ao corpo estradal ou ao usuário.
4.9.CANTEIRO DE OBRAS
89
• Alojamento do pessoal (acampamento, refeitório, vestiários);
90
Figura 5 - Modelo de Lay-out indicativo para o canteiro de obras do empreendimento.
91
4.10. SINALIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
92
5. PLANOS E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO
93
Quadro 17 - Referencial de Planos e Programas.
Plan os e Prog ram as Órg ão Características
Essa política, formulada em 2004, com objetivo geral de promover a mobilidade urbana de forma
sustentável, visando ações articuladas entre União, Estados e Municípios, com a participação da sociedade,
tem entre seus princípios e diretrizes: acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável; equidade no
acesso ao transporte público coletivo; transparência e participação social no planejamento, controle e
POLÍTICA NACIONAL
avaliação da política; segurança nos deslocamentos; justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do
DE MOBILIDADE GOVERNO uso dos diferentes meios e serviços; equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros;
URBANA
FEDERAL prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte
SUSTENTÁVEL
público coletivo sobre o transporte individual motorizado; integração da política de mobilidade com a de
(PNMUS)
controle e uso do solo; complementaridade e diversidade entre meios e serviços (intermodalidade);
mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e bens; incentivo ao
desenvolvimento tecnológico e ao uso de energias renováveis e não poluentes e priorização de projetos de
transporte coletivo estruturadores do território, entre outras.
Com o objetivo de promover a integração regional e reduzir os custos logísticos, dinamizando a economia e
facilitando a circulação da população, prevê oito mil Km de obras e recursos para manutenção de outros 55
mil, envolvendo rodovias, aeroportos, portos, hidrovias e ferrovias. Em Pernambuco, no eixo transporte,
encontram-se:
PROGRAMA DE
GOVERNO
ACELERAÇÃO DO
FEDERAL, PAC 1 – duplicação das BRs-408, 104 e 101, em diferentes estágios de continuidade e execução.
CRESCIMENTO (PAC 1)
GOVERNO
E (PAC 2)
ESTADUAL PAC 2 – inicialmente participam as BRs-408 e a 104, tendo sido incluída a BR-232, com duplicação no trecho
TRANSPORTE
Caruaru – São Caetano, aproximadamente, 20Km, orçado em R$130 milhões.
A BR-101 tem sequência com a duplicação do trecho Caruaru - Santa Cruz do Capibaribe, 51,7Km, orçado em
R$308 milhões, enquanto a BR-408, tem dois trechos em execução – o primeiro (Lote 02) tem 45% realizado
(PAC 1), e o segundo de duplicação e restauração, vai de Carpina à BR-232, 22Km orçados em R$292
milhões, iniciada em agosto de 2011, com o segundo trecho concluído.
94
Planos e Programas Órg ão Características
As áreas são:
METRÓPOLE
CONDEPE/FIDEM A, E, G e I, áreas turísticas litorâneas, sendo E a mais urbana
ESTRATÉGICA
(Boa Viagem, Piedade e Candeias), e I, com Porto de Galinhas,
alvo de grandes investimentos, afetando todo o entorno no
litoral;
C e F, áreas de turismo rural (Araçoiaba, Cabo e Moreno);
B, H e J, perfil industrial (Suape, Cabo e a região que engloba
parte de Paulista, Igarassu e Abreu e Lima); e
D, como área complexa, com negócios, turismo e educação,
situada geograficamente no centro, sendo visto como o ponto de
equilíbrio aparente na distribuição das características dos
territórios.
95
Planos e Programas Órg ão Características
A adequação da BR-101, em Pernambuco, que atravessa 15 municípios – incluindo todos os municípios
localizados na área de estudo –, atende ao Porto de Suape, ao sul, viabilizando trânsito de grande
MINISTÉRIO DO intensidade, constância e porte, deslocamento regional e acesso ao litoral, conduzindo trânsito até a
TRANSPORTE (MT) localização da nova fábrica da FIAT, ao norte. Ao mesmo tempo, serve como corredor turístico do nordeste,
BR-101/NE E DEPARTAMENTO atendendo ao tráfego de 25 mil veículos/dia, enquanto cruza região de contrastes sociais, paisagísticos e
ADEQUAÇÃO E NACIONAL DE ambientais acentuados.
RESTAURAÇÃO INFRAESTRUTURA Com recursos do PAC, a duplicação e adequação da capacidade da BR-101, principal ligação entre as capitais
DE TRANSPORTES litorâneas e o centro sul, com uma extensão de 336,5 km e um custo de R$ 1,5 bilhão, foi iniciada em 2005,
(DNIT) mas se encontra, ainda, em execução, cenário de grande volume de acidentes no trânsito.
A elaboração do projeto coube ao Governo do Estado, cuja conclusão ocorreu em 16/10/2012, sendo a meta
responsabilidade do DNIT.
O PROBIO é coordenado pelo MMA em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), este na qualidade de gestor administrativo, contratando os subprojetos e liberando
recursos. O PROBIO é o mecanismo de auxílio técnico e financeiro na implementação do Programa Nacional
da Diversidade Biológica - PRONABIO, tendo todas as suas ações aprovadas pela Comissão Nacional de
Biodiversidade - CONABIO, fórum responsável pela definição de diretrizes para implementação do PRONABIO
e da Política Nacional de Biodiversidade. O objetivo do PROBIO é identificar ações prioritárias, estimulando
subprojetos que promovam parcerias entre os setores públicos e privados, gerando e divulgando informações
e conhecimentos no tema.
PROJETO DE O PROBIO, componente executivo do PRONABIO, tem como objetivo principal apoiar iniciativas que ofereçam
CONSERVAÇÃO E informações e subsídios básicos para a elaboração tanto da Política como do Programa Nacional. Com o apoio
UTILIZAÇÃO do PROBIO, pela primeira vez, foi possível identificar as áreas prioritárias para conservação da
SUSTENTÁVEL DA
GOVERNO FEDERAL biodiversidade, avaliar os condicionantes socioeconômicos e as tendências atuais da ocupação humana do
DIVERSIDADE território brasileiro, bem como formular as ações mais importantes para conservação dos nossos recursos
BIOLÓGICA naturais.
BRASILEIRA -
PROBIO I Entre 1997 e 2000, o PROBIO realizou uma ampla consulta para a definição de áreas prioritárias para
conservação na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos, e na Zona
Costeira e Marinha. No final do processo, foram escolhidas 900 áreas que foram reconhecidas pelo Dec. nº.
5092/2004 e instituídas pela Portaria nº 126/2004 do MMA, que prevê a revisão no máximo a cada 10 anos.
A partir de 2005 foi iniciado o processo de atualização das Áreas e Ações Prioritárias para Conservação,
Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade, em função da disponibilidade de novas
informações e instrumentos. As novas áreas prioritárias foram reconhecidas mediante Portaria N°9, de 23 de
janeiro de 2007. A região em que se insere o trecho do Lote 2 do Arco Rodoviário caracteriza-se por conter
três áreas prioritárias, conforme descrito adiante em capítulo específico.
96
Planos e Programas Órg ão Carac t eríst ic as
Este projeto de implantação, duplicação, pavimentação e restauração da via que tem extensão aproximada
de 31,73Km, parte do Km 10,44, acesso a Suape, seguindo até o Km 42,17, em Sirinhaém.
Tem como finalidade apoiar a implementação do turismo no litoral Sul e melhorar o acesso ao Porto de
Suape, propiciando maior rapidez no fluxo de tráfego, segurança e conforto, para 40 mil usuários, e eixo de
PE-060 GOVERNO DO escoamento econômico, além de reduzir os impactos da pressão urbana dos núcleos existentes,
DUPLICAÇÃO ESTADO contornando-os quando possível.
O projeto deverá seguir as mesmas diretrizes do segmento já duplicado – Entroncamento com a BR-101 (Km
0,00) e o acesso a Suape (Km 10,44) – tendo como condicionantes a exigência de que a nova via (duplicação)
se desenvolva, tanto quanto possível, paralelamente à pista atual. Tem aporte de R$15 milhões (PAC2) e
tinha prazo até fevereiro de 2012 para conclusão.
Tem o objetivo de garantir acesso de qualidade às comunidades antes isoladas, estimulando a interiorização
PLANO DE GOVERNO DO do desenvolvimento e potencializando a atividade turística. Contempla obras de triplicação, duplicação,
INFRAESTRUTURA ESTADO DER-PE conservação e restauração de rodovias federais e estaduais que cortam Pernambuco. Dividido em quatro
RODOVIÁRIA DE SECRETARIA DOS eixos, o plano contempla: Conservação, 82 PE’s, 2.729,51Km. Restauro, 37PE’s, 1.269,9 km, com obras até
PERNAMBUCO TRANSPORTES 08/2012. Implantação, 30 PE’s, 548,8Km, que deveriam ter sido intensificadas até em 2011, seguindo até
09/2012. Duplicação, totalizando 138 km (BR-408 no 2º lote concluída); Triplicação da BR-232.
Tem como objetivo alcançar um padrão elevado de desenvolvimento para Pernambuco nas dimensões
econômica e social, consolidando esse esforço em um salto de qualidade na educação. A visão de futuro
proposta desdobra-se em 5 pilares, 15 objetivos e 35 metas.
Os cinco pilares com os principais objetivos para 2035 são: Qualidade de Vida, Coesão Social, Prosperidade,
VISÃO DE FUTURO - GOVERNO DO
Educação e Conhecimento e Instituições de Qualidade.
PERNAMBUCO 2035 ESTADO
O primeiro pilar, Qualidade de Vida, inclui a melhoria de mobilidade urbana, uma vez que Pernambuco tem
uma das mais baixas mobilidades entre as grandes e médias cidades brasileiras. A construção do Lote 2 do
Arco Rodoviário Metropolitano do Recife está diretamente associada aos objetivos deste Plano: mobilidade
urbana eficiente e redução do tempo de deslocamento casa-trabalho na RMR.
É um Programa de apoio ao desenvolvimento rural sustentável de Pernambuco, vinculado à Secretaria
Executiva de Tecnologia Rural e Programas Especiais da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária. O
ProRural tem como missão coordenar, implementar e apoiar políticas de desenvolvimento rural sustentável,
PRO-RURAL voltadas para a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais de Pernambuco.
PROGRAMA Atua no fomento a empreendimentos produtivos associativos, projetos de infraestrutura básica e no
ESTADUAL DE APOIO GOVERNO DO fortalecimento da base institucional (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Fóruns territoriais), com
AO PEQUENO ESTADO objetivo de minimizar a pobreza e melhorar a qualidade de vida da população rural. O Programa é vinculado
PRODUTOR RURAL a Secretaria Executiva de Tecnologia Rural e Programas Especiais da Secretaria de Agricultura e Reforma
DE PERNAMBUCO Agrária (SARA). Algumas ações realizadas: construção de poço, melhoria habitacional e mecanização agrícola
motorizada (Assentamento Canzanza); melhoria habitacional (Assentamento Mato Grosso); melhoria
habitacional e pequena barragem (Assentamento Jader de Andrade/Serraria); mecanização agrícola
motorizada (Assentamento Pitanga).
97
Planos e Programas Órg ão Carac t eríst ic as
O objetivo foi construir coletivamente o desenvolvimento sustentável para a região de Aldeia, valorizando
suas potencialidades, através de seis eixos temáticos, que, resumidamente, tratam de:
PREFEITURAS DE Sustentabilidade econômica: diversificação e fortalecimento das cadeias produtivas (turismo e rural)
CAMARAGIBE, SÃO Sustentabilidade social: integração, estímulo e participação social
LOURENÇO DA Sustentabilidade ecológica: proteger e garantir o uso sustentável dos recursos, com proposição de
MATA, ARAÇOIABA mudanças nos padrões de consumo
AGENDA 21 DE PAUDALHO, ABREU
ALDEIA Sustentabilidade Espacial: desenvolver cidades ordenadas e sustentáveis
E LIMA, RECIFE E
PAULISTA Sustentabilidade cultural: proteger o patrimônio histórico e cultural
Gestão sustentável da região: envolver e fortalecer organizações sociais, municipais e institucionais.
98
6. ANÁLISE JURÍDICA
99
objetivo de trabalhar as políticas públicas ambientais de uma maneira
integrada.
100
A Lei Complementar n° 140, de 8 de dezembro de 2011, define os
critérios para o estabelecimento da competência de cada ente federativo –
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios – para o exercício do
licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos, além do
licenciamento para o manejo e a supressão de vegetação. Para as obras
do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife (Lote 2) será necessário suprimir
a vegetação em áreas rurais, atravessando áreas de Proteção de
Mananciais, Áreas de Preservação Permanente.
101
O licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo
impacto demanda a compensação ambiental, definida pela Lei n° 9.985 de
18 de julho de 2000, a qual institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC). As leis que regulamentam a compensação ambiental
incluem o Decreto n° 4.340/2002, Decreto n° 5.566/2005, e o Decreto n°
6.848/2009. A compensação define que o empreendedor de atividades de
significativo impacto ambiental é obrigado a apoiar e manter UCs do Grupo
de Proteção Integral.
Zona Rural
Cabo de Santo
Lei n° 2.360/06 29/12/2006 Zona Urbana e de serviços
Agostinho
Zona Urbana de Interesse Ambiental
102
O Plano Diretor do município de Paudalho foi instituído pela Lei
Municipal n° 574/2006, na qual há a divisão do Município em diversas
áreas, estre as quais Zona de Proteção Rodoviária (ZPR) e a Zona de
Proteção Ambiental (ZPA) devem ser observadas no contexto do
empreendimento. A Zona de Proteção Ambiental é dividida em Áreas de
Proteção Permanente (APP) e Setor de Proteção Ambiental (SPA), o Plano
Diretor Municipal estabelece que a diretrizes para estas duas áreas.
103
que seja assegurada uma melhor qualidade de vida no espaço urbano,
tanto no presente quanto no futuro.
104
• Portaria Normativa do IBAMA n° 348, de 14 de março de 1990, que
dispõe sobre os padrões de qualidade do ar e as concentrações de
poluentes atmosféricos;
105
Meio Ambiente (CPRH) institui as infrações ambientais e suas respectivas
sanções no Capítulo VII da Lei Estadual n° 14.249, de 17 de dezembro de
2010.
106
do empreendimento de forma a garantir a integridade do patrimônio
cultural da área.
107
7. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
109
8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA
8.1. GEOPROCESSAMENTO
111
8.1.1. SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
112
informações, também secundárias, obtidas de órgãos governamentais,
projetos e outros; e dados de sensoriamento remoto, composto por imagens
orbitais que serviram de subsídio para verificação e geração de
informações.
• CARTOGRAFIA BÁSICA
• CARTOGRAFIA TEMÁTICA
113
Os dados produzidos ou adaptados de outras fontes pela equipe
técnica são listados a seguir com suas respectivas fontes: Área Diretamente
Afetada (SKILL, 2014), Área de Influência Direta (SKILL, 2014), Áreas de
Influência Indireta dos Meios Físico, Biótico e Socioeconomico (SKILL, 2014),
Áreas de Proteção Permanente (SKILL, 2014), Áreas Sensíveis (SKILL, 2014),
Casas (SKILL, 2014), Fluxo de Água Subterrânea (SKILL, 2014), Fragmento
Florestal (SKILL, 2014), Hidrografia (SKILL, 2014), Amostras de Ictiofauna
(Morais & Albuquerque Advogados e Consultores, 2012), Localidades
(Adaptado de IBGE, 2010), Amostras de Mastofauna (Morais & Albuquerque
Advogados e Consultores, 2012), Sedes Municipais (Adaptado de IBGE,
2010), Uso e Cobertura do Solo (SKILL, 2014) e Vazão específica (SKILL,
2014).
• SENSORIAMENTO REMOTO
114
Quadro 19 - Base de dados e respectivas escalas que serviram de subsídios para elaboração dos mapas do EIA.
115
Map a Bases Fonte E scala
SKILLL, 2014 - Adaptdado de
Declividade e suscetibilidade à erosão Declividade 1:100.000
Topodata, 2008
Pedologia na área de influência Pedologia ZAPE, 2012 1:100.000
Recursos Hídricos Superficiais e Microbacias Microbacias SKILL, 2014 1:100.000
Microbacias Hidrográficas e mananciais Mananciais SKILL, 2014 1:100.000
Terreno de rochas cristalinas e sedimentares Litologia CPRM, 2008 1:1.000.000
Vazão específica SKILL, 2014 1:100.000
Potenciometria do Aquífero Fissural Fluxo água subterrânea SKILL, 2014 1:100.000
Poços CPRM, 2014 1:1.000.000
Vulnerabilidade dos aquíferos na região do
Vulnerabilidade do aquífero Moraes & Albuquerque, 2012 1:1.000.000
empreendimento
Passivos ambientais Passivos SKILL, 2014 1:25.000
Pontos prospectados no levantamento do patrimônio
Pontos documentados de arqueologia UFPE, 2014 1:25.000
histórico, cultural e arqueológico
Fluxo escolar Fluxo escolar Moraes & Albuquerque, 2012 1:100.000
Pontos potenciais de desapropriações na ADA Pontos potenciais de desapropriação SKILL, 2014 1:25.000
Assentamentos mapeados em campo SKILL, 2014 1:25.000
Assentamento e reforma agrária
Assentamentos cadastrados no INCRA INCRA, 2014 1:000.000
Patrimônio histórico, cultural e arqueológico na AID Pontos prospectados UFPE, 2014 1:25.000
Patrimônio histórico, cultural e arqueológico na ADA Pontos prospectados UFPE, 2014 1:25.000
Uso e cobertura do solo Uso e cobertura SKILL, 2014 1:10.000
Pontos sensíveis Pontos sensíveis SKILL, 2014 1:25.000
116
8.2.MEIO FÍSICO
8.2.1. METODOLOGIA
• CLIMA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
117
período relativamente longo e uniforme. Desta forma, optou-se por utilizar a
estação de maior proximidade, localizada no bairro Curado na cidade do
Recife, em Pernambuco. As informações sobre a estação analisada estão
apresentadas no Quadro 20.
118
Quadro 21 - Informações referentes ao posto de monitoramento pluviométrico da ANA.
Identi f i cação Local i zação
Coord en ad as U TM
Cód igo Nome Mu nicípio/Estado
E N
ANA 835138 Pirapama Cabo de Santo Agostinho/PE 272733 9084250
São Lourenço da
ANA 835048 São Lourenço da Mata/PE 276036 9115303
Mata II
ICEA Dos Guararapes Jaboatão dos Guararapes/PE 288816 9100462
119
comporta a dinâmica térmica relacionando-a com o regime de chuvas,
considerando para este último dado, as médias mensais (mm).
• GEOLOGIA
• GEOMORFOLOGIA
• GEOTECNIA
120
• Diagnóstico geológico e geomorfológico do Arco Rodoviário
Metropolitano do Recife.
• SOLOS
• RECURSOS HÍDRICOS
121
hídricos gerados e as respectivas bacias foram então comparadas com
outros aspectos do meio físico e analisadas hidromorfologicamente. Estes
dados foram posteriormente avaliados em conjunto com a ADA, AID e AII
visando a caracterização das bacias hidrográficas e sub-bacias em que se
insere o empreendimento, bem como dos corpos d’água e outras coleções
hídricas localizadas nas áreas de influência do empreendimento.
Gl ei ssol o
Latossol o
Associação de: LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico textura média e argilosa + ARGISSOLO
AMARELO e VERMELHO-AMARELO Distrófico latossólico, fragipânico ou típico A moderado e
proeminente textura média / argilosa + ESPODOSSOLO CÁRBICO ou FERROCÁRBICO
Órticofragipânico ou típico e/ou duripânico A moderado textura arenosa / arenosa e média;
todos, floresta subperenifólia relevo plano e suave ondulado (45–30 25%).
Neossol os
Possuem textura arenosa e média até muito argilosa. Da mesma maneira, a natureza da
fração argila pode ser de baixa atividade como de alta atividade. São distróficos ou
eutróficos, podendo ou não apresentar salinidade ou sodicidade.
122
A espacialização dos pontos amostrados é apresentada no quadro a
seguir, enquanto que a especificação e coordenadas dos respectivos pontos
são apresentados no Quadro 23 adiante.
123
Mapa 3 - Localização dos Pontos Indicados para Amostragem de Qualidade D'água O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
no
101 101
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35°10'W
35°10'W
Paudalho
Chã de Alegria
Áreas de Influência do Meio Físico - Sistema Viário: Adaptado de IBGE, 0 1,25 2,5 5 km
TI C
Limite Municipal
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) 2013
ÂN
PE Hidrografia
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Curso d'água
AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Pontos de Qualidade da Água:
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Quadro 23- Pontos de coleta de amostras de água.
Nom e Coordenad as U TM Mu n ic íp io Referência d o Local d a Colet a
P01 0276277 9093212 Jaboatão dos Guararapes - PE Cacimba Próxima à BR 101
P02 0275537 9094086 Jaboatão dos Guararapes - PE Riacho cruzando o gasoduto
P03 0266420 9098586 Moreno – PE Cacimba
P04 0265372 9101912 Moreno – PE Rio Jaboatão
P05 0263398 9107724 São Lourenço da Mata - PE Rio Várzea do Una
P06 0268075 9117122 São Lourenço da Mata – PE Cacimbão
P07 0268424 9115680 São Lourenço da Mata – PE Rio Tapacurá
P08 0268974 9118300 São Lourenço da Mata - PE Rio Goitá
127
(Shuttle Radar Topography Mission), sendo assim as cotas obtidas 1. Com os
dados do nível estático (NE) e das cotas (Z) foi possível calcular as cargas
hidráulicas (h) em cada poço (h=Z-NE).
• QUALIDADE DO AR
1
Imagens disponíveis em <http://glcfapp.glcf.umd.edu:8080/esdi/index.jsp>.
128
de proteger a saúde humana. O padrão secundário é mais rígido e
determina valores abaixo dos quais os danos sejam mínimos ao bem-estar
da população, a biota, ao patrimônio físico, aos materiais e ao meio
ambiente em geral.
• RUÍDOS
129
Para medição do nível de pressão sonora é utilizado um equipamento
especial chamado decibelímetro, equipado com circuitos de ponderação que
filtram frequências selecionadas. A escala ou curva A em um medidor de
nível de pressão sonora é a mais aproximada da resposta de frequência do
ouvido humano. A pressão sonora medida na escala A de um medidor de
nível de pressão sonora é abreviado como dBA ou dB(A) (GERGES, 2000).
130
Cód ig o L oc al d e m ed iç ão Nível de Ru íd o em d B( A) Coord en ad a ( U TM)
9 ADA 34,9 267814,3 9110860
10 AII 62,4 268445,0 9110710
11 AII 40,8 267798,6 9107947
12 AII 38,1 263207,6 9107925
13 AID 37,7 262568,7 9104054
14 ADA 84,9 265013,5 9102625
15 AID 44,6 265394,5 9102085
16 AID 32,9 266188,2 9099005
17 AID 50,5 274014,9 9094561
18 AID 50,8 275490,1 9094279
19 AII 75,4 279756,1 9089554
131
Mapa 4 - Pontos de Monitoramento de Ruídos O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
no
101 101
ibe
101
M
iá
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Rio
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J equ
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Mumbeca
Be
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35°10'W
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PE
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Hidrografia AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
Curso d'água - Pontos de Medição de Ruídos:
NO
Massa d'água
- Áreas de Influência: SKILL, 2014
OC
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
8.2.2. RESULTADOS
135
Figura 7 - Diagrama termopluviométrico da estação meteorológica de Recife/PE (1961-1990).
Fonte: INMET.
136
Em concordância com o que foi descrito anteriormente, o período que
vai de março a agosto, apresenta os maiores índices pluviométricos e as
menores temperaturas, observando a Figura 8, é possível verificar que para
este mesmo período ocorre a menor quantidade de horas de insolação e
atinge-se os maiores valores de umidade relativa do ar, mantendo-se
próximos a 85%. Ainda de acordo com os dados apresentados na Figura 8,
vê-se que a máxima insolação mensal, ocorre no mês de novembro e a
mínima em julho, mês com maior incidência de chuva na região.
.
Figura 8 - Normais climatológicas de Insolação e Umidade Relativa do Ar Média da estação de
Recife/PE. Fonte: INMET.
137
secos no Nordeste do Brasil. O fenômeno La Niña (resfriamento anômalo
das águas do oceano Pacífico) associado ao dipolo negativo do Atlântico
(favorável às chuvas) é normalmente responsável por anos considerados
normais, chuvosos ou muito chuvosos na região.
138
postos apresenta proximidade, sendo assim, a distribuição sazonal das
chuvas é muito semelhante em toda a área.
139
Figura 12 – Série histórica da direção do Figura 13 – Série histórica da direção do
vento para o período de 1961 a 1990 a uma vento para o período de 1961a 1990 a uma
velocidade de 11-15 Kt. Fonte: ICEA. velocidade de 16-20 Kt. Fonte: ICEA.
• GEOLOGIA
140
em menor proporção, por bacias sedimentares paleo-mesozoicas interiores
e por bacias litorâneas meso-cenozoicas.
Província da Borborema
141
Figura 16 - Compartimentação tectônica do Estado de Pernambuco.
142
Figura 17 - Arcabouço tectônico da Província da Borborema.
143
Cobertura Quaternária, que juntas formam uma pilha sedimentar que pode
atingir cerca de 400m de espessura (Figura 18), na sua porção emersa mais
profunda (Souza, 1999).
144
GEOLOGIA LOCAL
• Grupo Barreiras
145
granodecrescentes. A fácies flúvio-lagunar está representada por areias
quartzo-felospáticas creme, de granulometria fina a média, intercaladas
com filmes de argilas cinza-esverdeadas e matéria orgânica, formando um
arranjo rítmico bastante característico. A estrutura sedimentar primária
mais marcante desta unidade faciológica é a estratificação plano-paralela,
embora algumas vezes se observe a presença de cruzadas de baixo ângulo,
de forma subordinada. Nessas areias também são frequentes as
intercalações com camadas de argilitos e de níveis argilo-carbonosos preto-
acastanhados.
• Formação Algodoais
146
Mapa 5 - Geologia nas Áreas de Influência O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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Curso d'água ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) Depósitos Flúvio - Marinhos 2013
ÂN
PE
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Geologia: CPRM, 2008
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Área de Influência Direta
149
envolvem as unidades supracrustais afetando-as nas etapas sucessivas de
deformação em conjunto. Estas rochas cristalinas foram afetadas por
falhamentos (principalmente relacionados ao Lineamento Pernambuco),
fraturas e dobras, principalmente devido a esforços compressivos
intensos no processo de milonitização que aconteceu ao longo das
falhas transcorrentes. A xistosidade presente segue principalmente na
direção NE-SW. Em relação ao intemperismo, estas rochas apresentam
alteração intempérica moderada a alta tanto para intemperismo químico
como físico.
• Complexo Salgadinho
150
geodinâmico na porção leste do Domínio da Zona Transversal, situado entre
as zonas de cisalhamento de Patos e Pernambuco. O contato do Complexo
Salgadinho com as rochas do Complexo Belém de São Francisco é estrutural
marcado pelo Lineamento Pernambuco. A litologia varia desde
metagranitos, metagranodioritos, metatonalitos até metathrondjemitos. Os
aspectos estruturais dessa unidade são caracterizados por estruturas
dúcteis e as rochas estão intensamente dobradas e pouco a
moderadamente fraturadas (com distribuição irregular das fraturas).
Apresentam estrutura bem orientada com bandamento gnáissico bastante
desenvolvido, com intercalações de níveis félsicos e máficos. As rochas
estão transpostas e paralelizadas ao cisalhamento transcorrente associado
ao Lineamento Pernambuco. As quais apresentam processos de
migmatização associada e podem evoluir até migmatitos nebulíticos. Seus
litotipos, muitas vezes, encontram-se intensamente deformados, os
ortognaisses de composição diorítica, tonalítica a granodiorítica são meso a
leucocráticos, de coloração cinza, contendo biotita e/ou hornblenda,
Ocorrem ainda corpos tabulares, quartzo-feldspáticos, intercalados nos
ortognaisses.
Cobertura Quaternária
151
estudado, com destaque para os verificados nos Rios Pirapama, Gurjaú e
Capibaribe. Os depósitos aluvionares são compostos por cascalhos, areia e
argila semiconsolidados e inconsolidados. Encontram-se em domínios do
relevo de Planícies Fluviais e flúvio-lacustres, com declividades muito baixas
entre 0 e 3°. Os depósitos marinhos encontram-se na extremidade sul do
empreendimento, ocorrendo em parte na ADA e AID, mas principalmente ao
sul, na AII.
Quadro 28 – Avaliação quantitativa de ocorrências das unidades geológicas na AII, AID e ADA.
U n idade Geológica AI I AI D ADA
Formação Algodoais 0,1% - -
Grupo Barreiras 2,0% - -
Cabo 0,1% - -
Depósitos Flúvio-Marinhos 11,1% 6,2% 6,7%
Granitoides Indiscriminados 9,7% 14,0% 13,7%
Complexo Salgadinho 37,2% 38,4% 37,7%
• GEOMORFOLOGIA
152
da planície litorânea, mas podendo alcançar altitudes de mais de trezentos
e cinquenta metros, na extremidade ocidental. Exibem encostas com
declividades geralmente superiores a 20%, muitas das quais, susceptíveis
de escorregamentos. Neste conjunto de unidades geológicas foi modelado o
relevo que exibe atualmente o Lote 2 do Arco Rodoviário onde o “mar de
morros” que caracteriza o relevo mamelonar das áreas cristalinas é
evidenciado através do Modelo Digital do Terreno (MDT) (Figura 21).
153
km
154
Figura 23 - Domínios Geomorfológicos da RMR. Fonte: Alheiros, 1998.
155
Mapa 6 - Altimetria nas Áreas de Influência O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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Paudalho
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Hidrografia Áreas de Influência do Meio Físico - Sistema Viário: Adaptado de IBGE, 0 1,25 2,5 5 km
TI C
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Altimetria: MDT, Topodata, 2008
NO
AII - Área de Influência Indireta (5 km) Fuso 25 Sul | Meridiano Central -33°
- Áreas de Influência: SKILL, 2014
EA
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9°S
DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS
• Tabuleiros
159
Mapa 7 - Geomorfologia nas Áreas de Influência O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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35°10'W
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PE Hidrografia
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Curso d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Geomorfologia: ZAPE, 2012
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
O estudo das vertentes ou encostas tem uma grande importância
para a compreensão do desenvolvimento das paisagens, por se tratar de
uma unidade do relevo onde ocorrem vários processos, principalmente de
ordem erosiva, que vão refletir nas restrições de uso do solo e de ocupação
humana. As encostas retratam uma evolução influenciada principalmente
pela ação climática.
163
• Várzeas e Terraços Aluviais
164
Área Diretamente Afetada
• GEOTECNIA
165
célebre pelo número de óbitos e desabrigados que ainda hoje ocorrem
durante os períodos de inverno, em decorrência do soterramento de
habitações de baixa renda pelo escorregamento de barreiras cortadas em
solos resíduas do embasamento cristalino principalmente,mas também em
solos do Grupo Barreiras. Com efeito, no trabalho de Nunes Bandeira (2003)
que estudou as condições de risco geotécnico de erosão e escorregamento
no município de Camaragibe (fora da AII do presente EIA), registra-se que
entre 1994 e 2003 ocorreram na RMR 79 casos de desabamentos que
causaram a morte de aproximadamente 151 pessoas e deixaram um
número muito maior de desabrigados. Em decorrência desse histórico de
fatalidades, as condições geotécnicas dos morros da RMR vêm sendo
estudadas de forma aprofundada, como subsídio a elaboração de mapas de
risco, que juntamente com as intervenções em infraestrutura, a
conscientização da população e os planos de emergência, vêm reduzindo
ano trás anos o número de perdas humanas e materiais.
166
É importante mencionar que problemas de instabilidade de encostas
naturais, tanto em solos residuais como em sedimentos terciários,
associados à deficiência na drenagem, potencializam-se no caso de taludes
de corte, como vem se observando ao longo da duplicação da BR-101 sul e
ainda na BR-232. Esta propensão a instabilizar os taludes de corte a partir
do desenvolvimento de processos erosivos torna-se muito importante no
caso do Arco Rodoviário, pois o relevo acidentado no segundo lote torna
necessária a execução de cortes significativos com mais de 30 m de altura
em alguns casos.
167
Figura 26 - Panorâmica do escorregamento de talude de solo residual na duplicação da BR-
101 sul.
Suscetibilidade à erosão
168
• Ligeiro (L) – terras que apresentam pouca susceptibilidade a erosão.
Geralmente, possuem boas propriedades físicas, variando a
declividade de 3 a 8%. Quando utilizadas com lavouras, por um
período de 10 a 20 anos, mostram normalmente uma perda de 25%
ou mais do horizonte superficial. Práticas conservacionistas simples
podem prevenir contra esse tipo de erosão.
169
Os solos têm características intrínsecas e extrínsecas que influenciam
na sua maior ou menor suscetibilidade à erosão, degradação de uma
maneira geral. Propriedades intrínsecas do solo como textura,
permeabilidade, densidade, profundidade e características físicas e
biológicas influenciam na maneira que os solos reagem aos agentes
externos de degradação. Características extrínsecas aos solos como
intensidade e regime de distribuição das chuvas, topografia do terreno,
cobertura vegetal também condicionam de formas diversas a erosão. A
conjugação exata destas características para cada local ou região é
bastante difícil de ser prevista com exatidão. No Mapa 8 são apresentadas
as características das áreas de influência do empreendimento quanto à
declividade e suscetibilidade a erosão.
170
Mapa 8 - Declividade e Suscetibilidade à Erosão O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) 20 - 45% - Muito Forte (MF) 2013
ÂN
PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) 45 - 100% - Extremamente Forte (EF) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Declividade: MDE, Topodata, 2008
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Alvarenga e Souza (1997) consideram que a erosão é causada pela
perda diferenciada de solo em função de sua variabilidade, onde as taxas de
perdas vão depender de sua suscetibilidade à erosão. Dessa forma os solos
podem ser mais ou menos suscetíveis, dependendo dos fatores intrínsecos e
fatores extrínsecos, os quais têm influência marcante sobre a erosão,
destacando-se a pedoforma, textura, estrutura, teor de matéria orgânica,
profundidade do solum e material de origem, classes de capacidade de uso
do solo, as técnicas de preparo e de cultivo, respectivamente.
173
no ponto de impacto, que podem desagregar grandes quantidades de
partículas do solo. A erosão hídrica se desenvolve basicamente através de
dois processos distintos: a redução dos agregados do solo a finas partículas,
e seus transportes a locais distantes.
• SOLOS
Argissolos
174
permeabilidade (exceção dos plínticos e fragipânicos), mas de baixa
fertilidade natural. De qualquer maneira são solos ácidos, muitas vezes com
teores de alumínio elevado no complexo de troca catiônica.
Latossolos
175
Distrófico típico, como exemplificado na Figura 30. São solos profundos,
bem drenados, em geral friáveis e com textura média ou argilosa. São, no
entanto, ácidos e de baixa fertilidade natural.
176
Gleissolos
177
• Horizonte A, essencialmente arenoso;
Neossolos
178
Mapa 9 - Pedologia nas Áreas de Influência O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
no
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35°10'W
Paudalho
Chã de Alegria
Área Urbana Argisolo Amarelo Solo de Mangue - Sistema Viário: Adaptado de IBGE, 0 1,25 2,5 5 km
TI C
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) Latossolo Flúvico Terra Roxa Estruturada 2013
ÂN
PE Hidrografia
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Curso d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Pedologia: ZAPE, 2012
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Os solos localizados na extremidade sul da AII são caracterizados por
gleissolos associados depósitos flúvio-marinhos com distribuição espacial
mais uniforme, distinta dos gleissolos no restante da área de estudo que
encontram-se restritos a terraços fluviais e assim distribuem-se ao longo do
trecho. De modo geral, a porção sul da área de influência indireta é
composta por intercalação de Latossolos Amarelos em áreas de morros e
colinas e Gleissolos em áreas de várzeas e terraços aluviais. Já a partir da
metade do trecho, em direção norte, aumenta a proporção de Argissolos,
sendo que a área é composta por Argissolo Vermelho, Argissolo Amarelo e
Gleissolos. As proporções de cada classe de solo estão descritas no Quadro
30 e a distribuição está demonstrada no Mapa 9.
181
• RECURSOS HÍDRICOS
182
Mapa 10 - Recursos Hídricos Superficiais e Microbacias O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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- Áreas de Influência: SKILL, 2014
AT L
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
O empreendimento se insere na Bacia do Atlântico Norte Nordeste,
que abrange totalmente ou parcialmente nove unidades da federação e tem
todas as grandes drenagens desaguando diretamente no Oceano Atlântico.
Para o Estado de Pernambuco, em torno de 35% da área do mesmo está
inserida nesta bacia, sendo que o restante (porção não litorânea), pertence
à Bacia do Rio São Francisco.
185
Em termos de tributários menores, observaram-se as seguintes
ocorrências:
186
norte oriental do Município de Gravatá e, após percorrer 60 km, conflui com
o rio Capibaribe, no Município de São Lourenço da Mata, entre o povoado
Tiúma e a BR-408, sendo cortado pelo Eixo Viário a uma distância
aproximada de 9 km da barragem localizada a montante. Próximo à
desembocadura, o Tapacurá recebe pela margem direita seu maior
afluente, o Rio Várzea do Una. Nessas sub-bacias foram identificados os
cruzamentos a seguir descritos:
187
• Riacho tributário da margem esquerda do Rio Goitá – É interceptado
pelo empreendimento na retaguarda oeste da BR-408 e a noroeste da
desembocadura do citado riacho;
188
M a p a 11 - M i c r o b a c i a s H i d r o g r á f i c a s e M a n a n c i a i s d e A b a s t e c i m e n t o P ú b l i c o
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
35°30'W 35°20'W 35°10'W 35°0'W 34°50'W
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8°20'S
8°20'S
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Sede Municipal ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) Limite das Microbacias Hidrográficas - Localidade: IBGE, 2010
- Sede Municipal: SKILL, 2014 -
Limite Municipal AID - Área de Influência Direta (500 m)
Adaptado de IBGE, 2005
Hidrografia AII - Área de Influência Indireta (5 km)
N T I
Recife - Limite Municipal: IBGE, 2010
1:250.000
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8°S
2013
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0 2 4 8 km
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
2014
OC
SIRGAS 2000
AL - Áreas de Influência: SKILL, 2014 out/2014
9°S
É possível observar que das seis bacias hidrográficas apresentadas,
três delas não serão influenciadas diretamente pelo Arco Metropolitano, por
não receberem contribuições hídricas dos córregos e rios que se encontram
na AID do empreendimento: (i) Reservatório do Rio Tapacurá; (ii)
Reservatório do Rio Goitá e; (iii) Reservatório do Rio Muribara.
• Sistema Gurjaú
191
Figura 32 - Diagrama Unifilar de Reservatórios da COMPESA ao longo do Arco Viário.
192
Embora todo o sistema esteja inserido na área de abrangência da
Unidade de Conservação Matas do Sistema Gurjaú, apenas o Açude Gurjaú
tem a Área de Preservação Permanente (APP) ocupada no todo com
cobertura florestal, o que não ocorre na borda oeste do Açude Sucupema e
em todo o entorno do Açude São Salvador cuja cobertura florestal foi
substituída por lavouras.
• Sistema Tapacurá
193
Pernambuco e três Unidades de Conservações estaduais (a Mata do Toró, a
Mata do Camucim e a Mata do Oiteiro do Pedro), dois Projetos de
Assentamento de Reforma Agrária (Santo Antônio e Engenho Poço Sagrado)
bem como granjas e fazendas.
194
Estruturas Hidráulicas Inseridas - Não foram encontradas estruturas
hidráulicas relativas a abastecimento público relevantes na AID do
empreendimento.
195
nitratos. Os níveis de oxigênio dissolvidos foram bastante elevados
demonstrando assim, que esses mananciais encontram baixo nível de
impacto ambiental por disposição inadequada de efluentes, apesar destes
serem utilizados para este fim.
Muitas vezes poços próximos, dez metros e às vezes menos, não têm
conexão hidráulica, ou seja, nessas condições, o bombeamento de um poço
pode não afetar outro. É comum no meio fraturado a existência de poços
próximos, sendo um com boa vazão e outro seco, ou com baixa vazão. É
comum também variação significativa na qualidade da água entre poços
próximos.
196
Quadro 31 - Resultados das análises de água na área de influência do empreendimento*.
Parâmetros U n id ad e P-0 1 P-0 2 P-0 3 P-0 4 P-0 5 P-0 6 P-0 7 P-0 8 Ld Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
Cor aparente uH <5 10 10 20 20 <5 20 20 5 - - - -
Turbidez uT ND ND ND 9,5 5,8 ND 10,7 15,2 0,6 40 100 100 -
pH - 6,7 7,3 7,3 7,6 7,7 7,7 7,9 7,9 - 6,0-9,0 6,0-9,1 6,0-9,2 6,0-9,3
Condutividade elétrica uS/cm 33 34 62 70 164 93 235 437 - - - - -
Sólidos Totais mg/L 16 17 34 39 95 50 117 236 1 - - - -
Dissolvidos
Sólidos suspensos mg/L <1 <1 <1 1 <1 <1 2 3 1 VA VA VA VA
Amônia mg N-NH3/L ND ND ND ND ND ND ND ND 0,04
Nitrato mg N-NO3/L ND ND ND ND ND ND ND ND 0,05 * * ** -
Nitrito mg N-NO2/L ND ND ND ND ND ND ND ND 0,002 10 10 10 -
Nitrogênio Total mg N/L ND ND ND ND ND ND ND ND 0,05 1 1 1 -
Cloretos mgCl/L 9,8 10 12,5 13 26 11,5 26 80 0,02 - - - -
Sulfato mgSO4/L 0,7 0,7 3,3 6,3 5 4,2 3,1 0,7 0,06 250 250 250 -
Potássio mg K/L 1,2 1,2 1,6 1,2 1,2 1,6 1,6 3,9 0,08 - - - -
Fósforo Total mg P/L 0,04 ND 0,972 0,085 0,718 0,913 0,405 0,278 0,03 0,1 0,1 0,15 -
Ferro Total mg Fe/L 0,08 0,43 0,08 1,52 1,66 0,16 2,06 0,87 0,01 - - - -
DBO mg O2/L 3,6 3,1 3,1 3 3,2 3,2 9,6 8,7 2 3 5 10 -
DQO mg O2/L <10,0 <10,0 <10,0 <10,0 <10,0 <10,0 18,3 26,9 10 - - - -
OD mg O2/L 6,9 7,6 4 7,8 7,7 6,4 6,6 6,8 - >6 >5 >4 >2
Coliformes Totais NMP/100 ml <1,8 75000 4000 110000 110000 4000 7000 20000 1,8 - - - -
Escherichia coli NMP/100 ml <1,8 <1,8 <1,8 <1,8 2000 2000 <1,8 9000 1,8 <200 <1000 <4000 -
Classe 1 2 3 2 3 3 3 3
197
M a p a 1 2 - Te r r e n o d e R o c h a s C r i s t a l i n a s e S e d i m e n t a r e s a o L o n g o d o E m p r e e n d i m e n t o O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
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- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Geologia: CPRM, 2008
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
• Aquífero Intersticial da Rocha Cristalina
• Aquifero Barreiras
201
áreas onde predominam os sedimentos arenosos, suas águas recarregam
o aquífero sotoposto (Oliveira, 2003).
202
Mapa 13 - Potenciometria do Aquífero Fissural O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
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35°10'W
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Curso d'água
- Vazão Específica: SKILL, 2014
ÂN
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Massa d'água
- Fluxo da Água Subterrânea: SKILL,
AT L
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Qualidade das Águas Subterrâneas nas áreas de influência (AII, AID e ADA)
205
Pon t o U TM U TM CE
Dat a
Visit ad o E(m) N( m ) ( u S /c m )
P8 262655 9104989 08/11/2011 11:57 98,3
P9 263394 9107738 08/11/2011 12:20
P10 263286 9106695 08/11/2011 12:34 131
P11 268213 9110293 08/11/2011 12:55
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012)
Parâm et ro P7 P3 P9 VMP
206
Pon t os Am ost rad os
Parâm et ro P7 P3 P9 VMP
207
O preocupante é que todas as nascentes visitadas têm suas águas
utilizadas para o consumo humano, cujas captações são desprovidas de
proteção sanitária adequada, como mostrada nas fotos apresentadas
anteriormente, e cujas consequências são as altas cargas de coliformes
totais registradas nas análises laboratoriais. De um modo geral, as águas
subterrâneas são de boa qualidade, necessitando apenas de cuidados
sanitários com as obras de captação, e no seu entorno, para serem bem
aproveitadas.
208
subjacente a um material pouco permeável ou onde ocorre
material de alta permeabilidade, em superfície, porém com água
subterrânea explotável a 30 m de profundidade. No primeiro caso
estão às áreas ocupadas por sedimentos indiferenciados da
Planície do Recife e os depósitos flúvio-lagunares. No segundo
caso trata-se da área dos tabuleiros arenosos da porção norte e
noroeste da RMR, zona de recarga do Aquífero Beberibe.
• Vulnerabilidade Baixa - Ocorre onde água subterrânea explotável
está a mais de 40 m de profundidade em aquífero confinado por
material pouco permeável. Correspondem aos locais onde o
aquífero Beberibe é confinado. Também corresponde às áreas
ocupadas pelos sedimentos de baixa permeabilidade das
formações Barreiras e Cabo, pelas rochas alteradas ou não do
embasamento pré-cambriano e pelos calcários das formações
Gramame e Maria Farinha.
• Vulnerabilidade Desprezível - Corresponde às áreas desprovidas
de condições viáveis em água subterrânea explotável, em virtude
da sua ausência ou da qualidade química. São as áreas ocupadas
pelas rochas intrusivas vulcânicas não fraturadas ou ocupadas por
mangues.
209
M a p a 1 4 - Vu l n e r a b i l i d a d e d o s A q u í f e r o s n a R e g i ã o d o E m p r e e n d i m e n t o O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
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- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
AII - Área de Influência Indireta (5 km) - Vulnerabilidade dos Aquíferos:
NO
CPRM, 1994
OC
SIRGAS 2000
AL - Áreas de Influência: SKILL, 2014 out/2014
9°S
• QUALIDADE DO AR
• Queimadas de Cana-de-Açúcar
• Usinas de Cana-de-Açúcar
213
para fontes fixas. Na Figura 35, mostra-se a emissão gerada por uma das
usinas identificadas.
214
Figura 37 – Concentração de NOx em jun/2014.
215
das condições atmosféricas e dos processos meteorológicos em escala
regional e local. De acordo com a Figura 38, o MP2,5 apresentou
variabilidade de aproximadamente 5 ppb com concentração próxima a 13
µg/m³.
216
caminhões e ônibus, onde a renovação da frota é menos dinâmica e as
melhorias em termos de emissões são menos notórias.
• RUÍDOS
217
A seguir o diagnóstico de ruídos será apresentado por área de
influência do empreendimento, tendo como base as informações do estudo
elaborado por Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
218
Àrea Influência Direta
Na área diretamente afetada foram relizados três pontos de medição de ruídos, os pontos
que apresentaram os valores mais elevados foram os pontos 4 e 14 os quais são referentes
às medições realizadas próximo as rodovias (BR-408 e BR-232, respectivamente) desta
forma os maiores valores são atribuídos principalmente ao ruído gerado pelo tráfego de
veículos. O ponto 14, foi o que apresentou o maior nível de pressão sonora entre todos os
pontos monitorados, correspondendo à medição realizada próximo ao entroncamento que dá
acesso a cidade de Moreno/PE. Este elevado valor é decorrente da soma do ruído do trágefo
de veículos da rodovia BR-232 e PE-007. A seguir o
219
9 ADA 34,9 267814,3 9110860
14 ADA 84,9 265013,5 9102625
8.3.1. METODOLOGIAS
220
para a identificação prévia de fragmentos florestais e, posteriormente,
aferição em campo para a caracterização geral da vegetação.
221
espécies vegetais e das tipologias ocorrentes na AID e seu entorno. Em
cada tipologia foram realizadas caminhadas na área e feitas rápidas
descrições sobre o de status de conservação e composição florística
presente. Para designação de cada tipologia reconhecida, foi adotada a
classificação fisionômico-ecológica utilizada pelo RADAMBRASIL (Veloso &
Góes-Filho, 1982). As espécies foram reconhecidas in loco e coletadas
apenas aquelas que necessitassem de identificação em laboratório e/ou que
se caracterizasse por ser mais rara, seguindo as técnicas usuais de
taxonomia segundo Mori et al. (1989). A identificação das espécies arbóreas
foi realizada com o apoio de literatura especializada (LORENZI, 2000;
LORENZI & SOUZA, 2000; LORENZI, 2003; LORENZI & SOUZA, 2005), e
sempre que possível foram feitos registros fotográficos.
222
M a p a 1 5 - L o c a l i z a ç ã o d o s P o n t o s d e A m o s t r a g e m d a Ve g e t a ç ã o ( D a d o s S e c u n d á r i o s )
O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
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8°0'S 8°10'S 8°20'S
Limite Municipal
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) 2013
ÂN
PE
Hidrografia - Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
Curso d'água - Amostragem de Vegetação: Moraes
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
As espécies foram classificadas ainda quanto ao valor econômico-
madeireiro; valor alimentício; valor medicinal; potencial ornamental;
interesse científico; grau de ameaçada. Com base nos conhecimentos
populares e científicos, diversos são os usos das plantas pelas comunidades
locais, de onde são extraídos os mais diversos recursos como potencial
madeireiro, medicinal, ornamental, alimentício e forrageiro, além de tantos
outros usos que as plantas apresentam como legado de um vasto
conhecimento acumulado e transmitido de gerações a gerações. Sendo
assim, pesquisas foram feitas através de literatura pertinente,
principalmente nos estudos de Andrade-Lima (1970), Ferraz et al. (2002),
Pereira et al. (2003) e pela homepage do Centro Nordestino de informações
sobre plantas (CNIP) (http://www.cnip.org.br). Quanto ao status de
conservação, foi consultada a lista das espécies da flora brasileira
ameaçadas de extinção (Instrução Normativa MMA nº 06, de 23 de
setembro de 2008).
225
Parc ela E stágio sucessional Coord en ad as ( 2 5 L )
226
Figura 42 - Aspecto geral do interior do fragmento florestal da parcela 3.
227
Figura 45 - Aspecto geral do interior do fragmento florestal da parcela 6.
228
Figura 48 - Aspecto geral do interior do fragmento florestal da parcela 9.
229
A riqueza do componente arbóreo foi avaliada por meio de curva de
rarefação. Curvas de rarefação, muito utilizadas ultimamente para
avaliações de riqueza e diversidade, são produzidas pela reamostragem
repetida e aleatória do “pool” de indivíduos ou amostras, determinando o
número médio de espécies representados por 1, 2, ... n indivíduos ou
amostras. Assim, a rarefação gera o número esperado de espécies em um
pequeno conjunto de n indivíduos (ou n amostras), obtido ao acaso a partir
do total de indivíduos (ou amostras) (SIMBERLOFF, 1978; GOTELLI &
COLLWEL, 2001). Em termos estatísticos para avaliação de riqueza de
comunidades, interessa que cada amostra possa ser considerada uma
amostra aleatória do mesmo universo. Na prática, isso significa que a ordem
das amostras no tempo ou seu arranjo no espaço não tem importância. Esta
é uma característica diagnóstica dos tipos de conjuntos de amostras
utilizados por ecólogos para estimativa da diversidade local.
230
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8°0'S 8°10'S
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35°10'W
35°10'W
PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Áreas Amostrais de Vegetação:
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Adicionalmente às curvas de rarefação, a riqueza observada (S obs) foi
comparada com a riqueza dos estimadores não paramétricos Jackniffe 1
(S Jack1) e Bootstrap (S Boots) (HELTSCHE & FORRESTER, 1983; SMITH & VAN
BELLE, 1984; PALMER, 1990; COLLWEL & CODDIGTON, 1994). Para tanto
também foi empregado o software EstimateS 8.00 (COLLWEL, 2006).
233
• METODOLOGIAS ESPECÍFICAS PARA DIAGNÓSTICO DA FAUNA
234
Herpetofauna
235
ou tecido úmido e transportados até a base de apoio, onde os espécimes
foram preparados.
Avifauna
236
foram obtidas informações acerca dos habitats de ocorrência e de eventuais
sinais de reprodução.
Mastofauna Alada
Mastofauna terrestre
237
amendoim, bacon, entre outras, para marsupiais e roedores. Para os
carnívoros foram utilizados pedaços de bacon.
238
O C E A N O A T L Â N
Mapa 17 - Localização dos Pontos de Amostragem de Fauna
T I C O
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2013
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) Mastofauna Alada - Sítio Fruta Pão
ÂN
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Mastofauna Alada - Sítio ao Lado da Mata do Camaça -Vegetação: RADAM Vol. 20 e 30, 1980 Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
NO
AII - Área de Influência Indireta (5 km) - Fauna: Moraes & Albuquerque, 2012
Fuso 25 Sul | Meridiano Central -33°
EA
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
• METODOLOGIAS ESPECÍFICAS PARA DIAGNÓSTICO DAS
COMUNIDADES AQUÁTICAS
Ictiofauna
241
Para os indivíduos capturados foram registrados nome, local e
apetrecho predominante com o qual foi capturado. A captura de cada
apetrecho foi separada por espécie e colocada em sacos plásticos com
todas as informações acima referidas, para posterior análise. Todo o
material ictiológico coletado foi fixado com formol a 4%, separado por
amostra e acondicionado em bombonas plásticas e transportado ao
Laboratório de Ictiofauna do Departamento de Pesca e Aquicultura da
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
242
parâmetros indicados por Krebs (1989), empregando-se os aplicativos
Statistica (Statsoft, 2004) e Ecological Methodology (Krebs, 2000).
Macrófitas Aquáticas
243
riqueza e diversidade dos mesmos. A composição dos estandes dos pontos
amostrados foi estimada visualmente, segundo o grau de ocupação de cada
espécie, classificando-as em acidental (<25%), acessória (25 a 50%),
constante (50 a 75%) e dominante (>75%). A estimativa foi realizada
mediante emprego de um quadrado (área= 0,25m2) disposto
aleatoriamente em cada ponto.
Quadro 39 – Posicionamento geográfico (UTM) nos trechos de rios que cortam o percurso do
Arco Rodoviário Metropolitano do Recife.
DE SCRIÇÃO L OCALIZAÇÃO
PONTO I DE COLETA DE ÁGUA – RIO CAPIBARIBE 25M 0270739. 9122028
PONTO II DE COLETA DE ÁGUA – RIO GOITÁ 25M 0268999. 9118345
PONTO III DE COLETA DE ÁGUA – RIO VÁRZEA DO UNA 25L 0263397. 9107849
PONTO IV DE COLETA DE ÁGUA – RIO JABOATÃO 25L 0265530. 9102016
Comunidade Planctônica
244
lâminas semi-permanentes e foto-documentados com câmara digital
acoplada ao sistema óptico do microscópio marca Nikon, com sistema de
captura de imagem acoplado.
C D
Figura 51 - Vistas dos Rios amostrados ao longo do LOTE 2 do Arco Rodoviário do Recife. 5A -
Rio Jaboatão, 5B – Rio Capibaribe, 5C – Rio Goitá, e 5D – Rio Várzea do Una.
245
Mapa 18 - Amostragem da Biota Aquática O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
no
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- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Hidrografia AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Ictiofauna: Moraes & Albuquerque,
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
8.3.2. RESULTADOS
• UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (UC)
249
O Refúgio de Vida Silvestre Mata de Bom Jardim se insere no
município de Cabo de Santo Agostinho. Foi criado pela Lei Estadual nº
14.324/2011 e tem uma área de 245,28 ha. Está a uma distância de
aproximadamente 3.100m dos limites da ADA da rodovia
2
Disponível em: < http://www.cprh.pe.gov.br/unidades_conservacao/Protecao_Integral/
Resec_Gurjau/40032%3B36788%3B223701%3B0%3B0.asp>. Acesso em 30/09/2014.
250
• Refúgio de Vida Silvestre Mata de Caraúna
Na AID estão localizadas parte das áreas de três dos Refúgios de Vida
Silvestre que também ocorrem na AII (ver Mapa 19), a saber:
251
Mapa 19 - Unidades de Conservação O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
PARQUE
no
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Áreas de Influência do Meio Biótico - Sistema Viário: Adaptado de IBGE, 0 1,25 2,5 5 km
TI C
Hidrografia
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) 2013
ÂN
PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Unidades de Conservação: MMA,
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
• ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE
255
Para esta área prioritária, estão previstas a realização de inventários
ambientais, recuperação de áreas degradadas, criação de corredores/
mosaicos, fomento à atividades econômicas sustentáveis, educação
ambiental e estudos para os componentes do meio físico. As ações previstas
para a manutenção desta área prioritária são: Criação de Unidades de
Conservação; Projetos de Uso Sustentável da Biodiversidade; Invetários
biológicos; Incentivo ao uso sustentável da biodiversidade.
256
está criticamente ameaçado, com risco de extinção imediata, e
ecossistemas essenciais para manutenção da espécie. Entre as ameaças
desta área, estão ocorrendo a poluição doméstica e industrial dos rios que
deságuam no mar; conflito entre a meta de conservação de
elasmobrânquios e medida de prevenção de acidentes (ataque de tubarão);
risco de contaminação de organismos de importância econômica; ampliação
do porto de Suape; ameaças à lagoa Olho d'Água.
257
Mapa 20 - Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade - Importância Biológica
O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
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9120000 9105000 9090000 9075000
8°0'S 8°10'S 8°20'S
Hidrografia
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) IBGE, 2013
ÂN
PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Áreas Prioritárias: MMA, 2007.
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Mapa 21 - Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade - Prioridade de Ação O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
no
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Chã de Alegria
Hidrografia
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) IBGE, 2013
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PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Áreas Prioritárias: MMA, 2007
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
• ECOSSISTEMAS TERRESTRES - FLORA
263
A formação predominante na AII é a Floresta Ombrófila Aberta, com a
interferência da agricultura, em especial as culturas cíclicas. Na periferia
litorânea, dispõe-se coroando o topo de colinas e revestindo parte das
encostas. Surge como ilhas em meio aos canaviais, com porte e fisionomia
variáveis de capoeira incipiente ao capoeirão, que pode mostrar uma
semelhança com a floresta primária. Segundo Andrade-Lima (1972), faz
parte desta formação espécies comuns à floresta costeira de Pernambuco,
como a Couepia rufa, (oiti-coró), e outras que ocorrem nas matas sulinas,
como Copaifera trapezifolia (pau-de-óleo), e de ampla dispersão, como a
Tapirira guianensis (pau-pombo).
264
chumbo (Balfourodendrum riedelianum), gonçalo-alves (Astronium
fraxifolium), sucupira (Bowdichia virgilioides), tamboril (Enterolobium
contortisiliquim), jacarandá (Swartzia sp.), jatobá (Hymenaea sp.), sete-
capotes (Machaerium sp.), coração-de-negro (Cassia apoucoutia),
jacarandá-branco (Platymiscium sp.), entre outros. As áreas antropizadas,
em razão da agricultura, são ocupadas na região do Recife pela
monocultura de cana-de-açúcar, com usinas solidamente instaladas.
265
Mapa 22 - Enquadramento Fitogeográfico O C E A N O AT L Â N
T I C O
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S 8°20'S
9120000 9105000 9090000 9075000
no
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M
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Cabo de Santo
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Agostinho
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Rodrízio Canzanza
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M
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Un Moreninho
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35°10'W
35°10'W
Paudalho
Chã de Alegria
Áreas de Influência do Meio Biótico Região de Floresta Ombrófila Aberta - Sistema Viário: Adaptado de 0 1,25 2,5 5 km
TI C
Hidrografia
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) IBGE, 2013
ÂN
PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Vegetação: RADAM Vol.
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
Quadro 40 – Listagem de espécies vegetais com ocorrência para as áreas de influência do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife – Lote 2. Legenda: 1 –
dados bibliográficos*; 2 – dados primários; Hábito - arv = árvore, arb = arbusto, epi = epífita, sub = subarbusto, erv = erva, erv aq = erva aquática, ter =
trepadeira; Uso/ecologia: mad = madeireira, med = medicinal, orn = ornamental, alim = alimentícia, cien = potencial científico, inv = invasora, rud = ruderal;
Origem e Distribuição – S/I = sem informação; Fl At. = Floresta Atlântica, Fl. Am = Floresta Amazônica, Caa = Caatinga, Cer = Cerrado. Espécies demarcadas
em vermelho = ameaçadas de extinção no Brasil (Instrução Normativa MMA nº 06, de 23 de setembro de 2008).
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Disjunta (N e NE); Fl At, Fl.
Acanthaceae Dicliptera ciliaris Sub Nativa X X X
Am
Acanthaceae Hygrophila costata Erv Nativa Ampla X X
Acanthaceae Mendoncia blanchetiana Tre Nativa Rara (NE: BA e PE) Fl. At. X
Acanthaceae Nelsonia canescens Erv Nativa Ampla X
Acanthaceae Ruellia bahiensis Sub Nativa orn Ampla X X
Acanthaceae Ruellia paniculata Arb Nativa orn Disjunta (NE)Fl. At. e Caa X X
Acanthaceae Thunbergia alata Tre Exótica orn Ampla X X X
Agavaceae Sansevieria zeylanica espada-de-são-jorge Erv Exótica orn Ampla X X X
Alismataceae Echinodorus sp. Erv aq S/I S/I X X X
Amaranthaceae Alternanthera philoxeroides bredo-d’água Erv Nativa inv Ampla X X X
Amaranthaceae Amaranthus lividus bredo Sub Exótica inv Ampla X X X
Amarylidaceae Griffinia intermedia Erv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Amarylidaceae Hippeastrum stylosum Erv Nativa orn Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X
mad, alim, med, orn,
Anacardiaceae Anacardium occidentale caju, cajueiro Arv Nativa Ampla X X X
cien
Anacardiaceae Mangifera indica mangueira Arv Exótica Ampla X X X X
Anacardiaceae Schinus terebinthifolius aroeira-da- praia Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X X X
Anacardiaceae Spondias mombin cajazeiro Arv Exótica mad, alim, orn Ampla X X X
Anacardiaceae Tapirira guianensis cupiúva, pau- pombo Arv Nativa mad, cien Ampla X X X X
Anacardiaceae Thyrsodium spruceanum camboatã- de-leite Arv Nativa mad Ampla X X X X
Annonaceae Anaxagorea dolichocarpa pindaíba Arb Nativa Ampla X X X X
Annonaceae Annona coriacea aticum Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X
Annonaceae Annona glabra araticum- bravo Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X X
269
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Annonaceae Annona montana aticum, aticum-napé Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X
Annonaceae Annona muricata gravioleira Arv Exótica mad, alim, orn, cien Ampla X
Restrita (NE: PB, PE e SE) Fl.
Annonaceae Annona pickelii araticum Arv Nativa mad, alim, orn, cien X X
At.
Annonaceae Annona salzmannii araticum Arv Nativa mad, alim, orn, cien Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X
Annonaceae Cymbopetalum brasiliense Arb Nativa Ampla X X X
Annonaceae Duguetia sp. Arv S/I S/I X X
Annonaceae Guatteria australis Arv Nativa mad Ampla X
Annonaceae Guatteria pogonopus mium Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At X X X X
Annonaceae Guatteria schomburgkiana mium Arv Nativa Ampla X X
Annonaceae Xylopia ochrantha cabraíba Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At X X
embira-vermelha,
Annonaceae Xylopia frutescens Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
pindaíba
Apiaceae Centella asiatica Erv Exótica med, orn Ampla X
Apiaceae Spananthe paniculata Erv Nativa Ampla X
dedal-de-ouro,
Apocynaceae Allamanda cathartica Arb Nativa orn Ampla X
alamanda
Apocynaceae Aspidosperma discolor cabo-de- machado Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Apocynaceae Aspidosperma illustre Arv Nativa mad, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Apocynaceae Aspidosperma limae pitiá-aroroba Arv Nativa mad, orn Rara (PE) Fl. At. X
Apocynaceae Aspidosperma parvifolium Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Apocynaceae Aspidosperma spruceanum pereiro-da-mata, pitiá Arv Nativa mad, orn Ampla X
Apocynaceae Blepharodon pictum Tre Nativa Ampla X
Apocynaceae Ervatamia coronaria jamim Tre Exótica orn Cultivado X X
mad, alim, med, orn,
Apocynaceae Hancornia speciosa mangabeira Arv Nativa Ampla X
cien
Himathanthus leiteiro, banana-de-
Apocynaceae Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
phagedaenicus papagaio
Apocynaceae Mandevilla hirsuta Tre Nativa orn Ampla X X X
Apocynaceae Mandevilla microphylla Tre Nativa orn Ampla X X
270
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Apocynaceae Mandevilla moricandiana Tre Nativa orn Ampla X
Apocynaceae Mandevilla scabra Tre Nativa mad, orn Ampla X X
Disjunta(N e NE) Fl. Am e Fl.
Apocynaceae Matelea maritima Tre Nativa X X X
At.
Apocynaceae Matelea nigra Tre Nativa Ampla X
jasmim-manga; jasmim-
Apocynaceae Plumeria rubra Arv Exótica orn Ampla X X
vapor
Apocynaceae Rauvolfia grandiflora grão-de-galo Arv Nativa orn Ampla X X X X
Apocynaceae Tabernaemontana affinis leiteiro-branco Arv S/I mad, orn S⁄I X X
Apocynaceae Tabernaemontana flavicans leiteiro-branco Arv Nativa mad, orn Ampla X
Disjunta (N e NE) Fl. At e Fl.
Apocynaceae Tabernaemontana muricata leiteiro-branco Arv Nativa mad, orn X
Am.
Tabernaemontana
Apocynaceae leiteiro-branco Arv Nativa mad, orn Dislunta (N e SE) Fl. At e Cer. X
salzmanni
Apocynaceae Temnadenia odorifera Tre Nativa mad, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Apocynaceae Thevetia peruviana chapéu-de-napoleão Arb Exótica orn Ampla X X
Aquifoliaceae Ilex sapotifolia Arv Nativa orn Restritra (NE e SE) Fl. At. X
Araceae Anthurium gracile antúrios Epi Nativa orn Ampla X X X X
Araceae Anthurium pentaphyllum antúrios Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Anthurium scandens antúrios Epi Nativa orn Ampla X
Araceae Caladium bicolor imbé Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Heteropsis oblongifolia Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Monstera adansonii costela-de-adão Erv Nativa orn Ampla X X X
Araceae Philodendron acutatum filodendro Erv Nativa orn Ampla X
Philodendron
Araceae filodendro Erv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
blanchetianum
Philodendron
Araceae filodendro Erv Nativa orn Ampla X
fragrantissimum
Disjunta (N, NE e SE) Fl. Am.
Araceae Philodendron hederaceum filodendro Erv Nativa orn X
e Fl. At.
Araceae Philodendron imbe filodendro Erv Nativa orn Ampla X X
271
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Araceae Philodendron ornatum filodendro Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Philodendron pedatum filodendro Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Philodendron propinquum filodendro Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Philodendron rudgeanum filodendro Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Pistia stratiotes pistia, alface-d’água Erv Nativa orn Ampla X
Araceae Syngonium podophyllum imbé Erv Exótica orn Ampla X
Araceae Taccarum ulei imbé Erv Nativa orn Disjunta (NE) F. At. e Caa X
Araceae Xanthosoma sagittifolium imbé Erv Exótica orn Ampla X
Araliaceae Hydrocotyle umbellata Erv Exótica orn Ampla X
Araliaceae Hydrocotyle verticillata Erv Nativa orn Restrita (NE, S, SE) Fl. Atl. X
Araliaceae Schefflera morototoni sambaquim Arv Nativa mad Ampla X X X X
mad, alim, med, orn,
Arecaceae Acrocomia intumescens macaíba, macaúba Arv Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X X
cien
Disjunta (AL, PB, PE) Fl. At. e
Arecaceae Attalea oleifera pindoba Arv Nativa mad, alim, orn, cien X X X X
Cer
jussara, coquinho da
Arecaceae Bactris ferruginea Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X X X
mata
Arecaceae Bactris humilis maraial Arv Exótica mad, alim, orn, cien (Bolívia, Peru e Venezuela) X X
coquinho de fuso,
Arecaceae Bactris pickelii Arv Nativa mad, alim, orn, cien Restrita (NE e SE) Fl. At. X
coquinho da mata
mad, alim, med, orn,
Arecaceae Cocos nucifera coqueiro Arv Exótica Ampla X X X
cien
Arecaceae Desmoncus orthacanthos titara Arb Nativa cien Ampla X X X X
Arecaceae Desmoncus polyacanthos titara Arb Nativa cien Ampla X
mad, alim, med, orn,
Arecaceae Elaeis guineensis dendezeiro Arv Exótica Ampla X X X
cien
Arecaceae Syagrus cearensis Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X
Aristolochiaceae Aristolochia labiate papo-de-peru Tre Nativa Ampla X
Aristolochiaceae Aristolochia papillaris papo-de-peru, jarrinha Tre Nativa Ampla X
Asteraceae Acanthospermum austral Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Baccharis oxyodontha Sub Nativa rud Ampla X
272
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Asteraceae Bidens pilosa Erv Exótica rud Ampla X
Asteraceae Blainvillea acmella Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Centratherum punctatum Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Chaptalia nutans Erv Nativa rud Ampla X X
Asteraceae Conocliniopsis prasiifolia Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Conyza bonariensis rabo de raposa Erv Nativa rud Ampla X X X
Asteraceae Conyza chilensis Erv Exótica rud Ampla X X
Asteraceae Cyrtocymura scorpioides Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Eclipta prostrata Erv Nativa rud Ampla X X X
Asteraceae Elephantopus mollis Erv Exótica rud Ampla X X
Asteraceae Eleutheranthera ruderalis Erv Exótica rud Ampla X
Asteraceae Emilia fosbergii Erv Nativa orn, rud Ampla X
Asteraceae Emilia sonchifolia Erv Nativa orn, rud Ampla X X X
Asteraceae Erechtites hieraciifolius Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Eupatorium ballotaefolium Erv S/I rud S/I X
(Honduras, Madagascar e
Asteraceae Gnaphalium indicum Erv Exótica rud X X X
México)
Asteraceae Melanthera latifolia Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Mikania hemisphaerica Tre Nativa Ampla X
Asteraceae Mikania obovata Tre Nativa Ampla X
Asteraceae Porophyllum ruderale Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Pluchea sagittalis Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Praxelis clematidea Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Praxelis pauciflora Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Pterocaulon alopecuroides Erv Nativa rud Ampla X
Asteraceae Rolandra fruticosa Erv Nativa rud Ampla X X X X
Asteraceae Synedrella nodifllora Erv Nativa rud Ampla X
273
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Asteraceae Tilesia baccata Sub Exótica rud Ampla X X
Asteraceae Tridax procumbens Erv Nativa orn, rud Ampla X X
Asteraceae Verbesina macrophylla Arb Nativa rud Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X
Asteraceae Vernonanthura brasiliana Sub Nativa rud Ampla X X
Asteraceae Vernonia acutangula Arb S/I rud S⁄I X
Asteraceae Vernonia brasiliana assa-peixe Arb Exótica rud Venezuela X
Asteraceae Wedelia trilobata mal-me-quer Erv Nativa orn, rud Ampla X X X
Begoniaceae Begonia reniformis begonia Erv Nativa orn Ampla X X
Begoniaceae Begonia saxicola begonia Erv Nativa orn Disjunta (N e NE) Fl. Am; Caa X X
Adenocalymma
Bignoniaceae Tre Nativa orn Restrita(N, SE) Fl.At. X
hypostictum
Bignoniaceae Lundia cordata Tre Nativa orn Ampla X X X
Bignoniaceae Handroanthus impetiginosa ipê-roxo Arv Nativa mad, med, orn Ampla X X X X
Bignoniaceae Handroanthus serratifolius ipê-amarelo Arv Nativa Ampla X X
Ampla (América Central e do
Bignoniaceae Phryganocydia corymbosa Tre Nativa orn X
Sul)
Bignoniaceae Tabebuia roseoalba ipê-branco Arv Nativa mad, orn Ampla X
Bixaceae Cochlospermum vitifolium algodão-da-mata Arv Nativa mad, orn Ampla X
Boraginaceae Cordia cf. alliodora gargaúba Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Boraginaceae Cordia corymbosa Arb Nativa Ampla X X X
Boraginaceae Cordia nodosa grão-de-galo Arb Nativa Ampla X X X X
Boraginaceae Cordia rufescens Arb Nativa Ampla X
Boraginaceae Cordia sellowiana gargaúba Arv Nativa mad Ampla X X X X
Boraginaceae Cordia superba gargaúba Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Boraginaceae Cordia trichotoma frei-jorge Arv Nativa mad, med, orn Ampla X X
Heliotropium
Boraginaceae crisa-de-galo Sub Nativa inv Ampla X X
angiospermum
Boraginaceae Heliotropium elongatum crisa-de-galo Sub Nativa inv Ampla X
Boraginaceae Heliotropium indicum fedegoso Sub Nativa med, orn, inv Ampla X X X
274
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Boraginaceae Varronia curassavica Arb Nativa Ampla X X X
Boraginaceae Varronia multispicata Arb Nativa Ampla X X X
Boraginaceae Tournefortia bicolor Arb Nativa Ampla X X X
Boraginaceae Tournefortia candidula Arb Nativa Ampla X
Bromeliaceae Aechmea constantinii bromélia, gravatá Erv Nativa orn Restrita (AL, PB, PE) Fl. At. X
Bromeliaceae Aechmea fulgens bromélia, gravatá Erv Nativa orn Restrita (AL, PB, PE) Fl. At. X X
Bromeliaceae Aechmea lingulata bromélia, gravatá Erv Nativa orn Restrita (PE,PB,AL) Fl. At. X X
Disjunta (N, NE) Fl At. e Fl.
Bromeliaceae Aechmea mertensii Erv Nativa orn X
Am
Bromeliaceae Bromelia karatas bromélia, gravatá Erv Nativa orn Disjunta (NE) Fl At. e Cer X X X
Restrita (NE: PB, PE e SE) Fl
Bromeliaceae Hohenbergia ridleyi bromélia, gravatá Erv Nativa orn X
At.
Bromeliaceae Portea leptantha bromélia, gravatá Epi Nativa orn Restrita (NE: PB e PE) Fl. At. X X X
Disjunta (N, NE) Fl At. , Fl.
Bromeliaceae Tillandsia bulbosa bromélia, gravatá Epi Nativa orn X
Am
Bromeliaceae Tillandsia striata bromélia, gravatá Epi Nativa orn S⁄I X
Bromeliaceae Tillandsia stricta bromélia, gravatá Epi Nativa orn Ampla X
Burmaniaceae Apteria aphylla Erv Nativa Ampla X
Burmaniaceae Gymnosphon divaricatus Erv Nativa Ampla X
Gymnosiphon
Burmaniaceae Erv Nativa Rara(NE:PE) Fl. Atl. X
sphaerocarpus
Burseraceae Protium aracouchini amesclinha Arv Nativa mad, cien Ampla X X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Burseraceae Protium giganteum amesclão Arv Nativa mad, cien X X
At.
Burseraceae Protium heptaphyllum amescla Arv Nativa mad, med, cien Ampla X X X X
Burseraceae Protium sagotianum amescla Arv Nativa mad, cien Ampla X
Burseraceae Tetragastris catuaba catuaba Arv Nativa mad, cien Rara (NE:BA, PE) Fl. At. X
Cactaceae Epiphyllum phyllanthus Epi Nativa orn Ampla X X X
Cactaceae Pereskia aculeata Epi Nativa orn Ampla X X
Cactaceae Rhipsalis baccifera Epi Nativa orn Ampla X X X
275
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Campanulaceae Centropogon cornutus Arb Nativa orn Ampla X
Campanulaceae Hippobroma longiflora Erv Exótica orn Ampla X
Campanulaceae Lobelia cf. xalapensis Erv Nativa Ampla X
Campanulaceae Sphenoclea zeylanica Erv aq S/I orn S/I X X X
Cannabaceae Celtismenbranacea mutamba Arv Nativa mad Ampla X X X
Cannabaceae Trema micrantha piriquiteira Arv Nativa mad Ampla X X X X
Cannaceae Canna indica Erv Nativa orn Ampla X X X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Capparaceae Cynophalla hastata feijão-bravo Arb Nativa mad, orn X X
Caa
Capparaceae Neocalyptrocalyx nectarea araticum-icó Arv Nativa Ampla X X
Capparaceae Capparis nectaria mad
Capparaceae Cleome difusa Erv Nativa orn Ampla X
Capparaceae Crateva tapia trapiá Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X
Caricaceae Carica papaya mamoeiro Arv Exótica alim, med Ampla X X X
mamão-da-mata,
Caricaceae Jacaratia dodecaphylla Arv Nativa mad, orn S⁄I X X
mamote
Celastraceae Hippocratea volubilis Tre Nativa Ampla X
Celastraceae Maytenus distichophylla bom-nome- da-mata Arv Nativa mad Restrita (NE) Fl. At. X X X X
Celastraceae Maytenus erythroxylon bom-nome- da-mata Arv Nativa mad Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X
Celastraceae Prionostemma aspera Tre Nativa Ampla X
mad, alim, med, orn,
Chrysobalanaceae Couepia rufa oiti-coró Arv Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X X
cien
Chrysobalanaceae Hirtella bicornis faxineiro Arv Nativa mad Ampla X X
Chrysobalanaceae Hirtella racemosa azeitona-brava Arb Nativa orn Ampla X X X X
Ampla (não comum no
Chrysobalanaceae Licania hypoleuca Arv Nativa mad X X
Estado de PE)
Chrysobalanaceae Licania kunthiana Arv Nativa mad Ampla X
Chrysobalanaceae Licania octandra Arv Nativa mad Ampla X
Chrysobalanaceae Licania tomentosa oiti-da-praia Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X X X
276
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Clusiaceae Caraipa densifolia camaçari Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Clusiaceae Clusia nemorosa pororoca Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Clusiaceae Clusia paralicola Arv Nativa mad, orn Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X X
Disjunta (N e NE) Fl. Atl. e Fl.
Clusiaceae Dystovomita brasiliensis mangue-da-mata Arv Nativa mad, orn X X
Am
Clusiaceae Garcinia gardneriana bacupari Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X
Clusiaceae Symphonia globulifera bulandi Arv Nativa mad, orn, cien Ampla X X X X
Disjunta (N e NE) Fl. Atl. e Fl.
Clusiaceae Tovomita brevistaminea mangue Arv Nativa mad, orn X
Am
Clusiaceae Tovomita mangle mangue Arv Nativa mad, orn Rara (NE: PE) Fl. Atl. X
Commelinaceae Commelina benghalensis erva-de- santa-luzia Erv Nativa orn Ampla X
Commelinaceae Commelina erecta erva-de- santa-luzia Erv Nativa orn Ampla X X X
Commelinaceae Commelina obliqua erva-de- santa-luzia Erv Nativa orn Ampla X X
Commelinaceae Commelina rufipes erva-de- santa-luzia Erv Nativa orn Ampla X
Commelina rufipes var
Commelinaceae erva-de- santa-luzia Erv Nativa orn Ampla X
glabrata
Commelinaceae Dichorisandra perforans Erv Nativa orn Ampla X X
Commelinaceae Dichorisandra thyrsiflora Erv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Disjunta (N, NE e CO), Fl.
Commelinaceae Dichorisandra villosula Erv Nativa orn X X
Am. EFl. At.
Combretaceae Buchenavia capitata mirindiba, imbiridiba Arv Nativa mad, orn, cien Ampla X X X
escovinha, escova-de-
Combretaceae Combretum laxum Arb Nativa mad, orn Ampla X X X
macaco, mofumbo,
Combretaceae Terminalia catappa castanhola, sombreiro Arv Exótica mad, alim, orn Ampla X X X
Connaraceae Connarus blanchetii Arb Nativa orn Restrita (NE) Fl. At. X X X X
Connaraceae Connarus suberosus Arb Nativa Ampla X
Connaraceae Rourea doniana Arb Nativa Ampla X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Convolvulaceae Bonamia maripoides Tre Nativa orn X
At.
Convolvulaceae Ipomoea asarifolia gitirana Tre Nativa orn Ampla X X X
Convolvulaceae Ipomoea bahiensis gitirana Tre Nativa orn Ampla X X X X
277
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Convolvulaceae Ipomoea hederifolia gitirana Tre Nativa orn Ampla X
Convolvulaceae Ipomoea martii gitirana Tre Exótica orn Bolívia X
Convolvulaceae Ipomoea obscura gitirana Tre Exótica orn Ásia, África e USA X
Convolvulaceae Ipomoea quamoclit gitirana Tre Nativa orn Ampla X
Jacquemontia
Convolvulaceae Tre Nativa orn S/I X
menispermoides
Convolvulaceae Merremia macrocalyx gitirana Tre Nativa orn Ampla X X X X
Convolvulaceae Merremia umbellata gitirana Tre Nativa orn Ampla X
Convolvulaceae Operculina alata gitirana Tre Nativa orn Ampla X X
Convolvulaceae Operculina altissima gitirana Tre S/I orn S/I X
Costaceae Costus scaber bastão-do- imperador Erv Nativa orn Ampla X
Costaceae Costus spiralis bastão-do- imperador Erv Nativa orn Ampla X
Cucurbitaceae Cayaponia tayuya Tre Nativa Ampla X
Disjunta (N e NE); Fl. Am e
Cucurbitaceae Gurania acuminata melão-do-mato Tre Nativa orn X X
Fl. At.
Cucurbitaceae Gurania bignoniacea melão-do-mato Tre Nativa orn Disjunta (N e NE); X X X
Cucurbitaceae Gurania spinulosa melão-do-mato Tre Nativa orn Ampla X
Cucurbitaceae Luffa cylindrica bucha Tre Nativa Ampla X X X
Cucurbitaceae Melothria fluminensis Tre Nativa Ampla X X
alim, med, orn, inv,
Cucurbitaceae Momordica charantia melão-de- são-caitano Tre Nativa Ampla X X X
cien
Disjunta (N e NE); Fl. Am e
Cucurbitaceae Psiguria triphylla Tre Nativa X
Fl. At.
Cucurbitaceae Psiguria umbrosa Tre Nativa Ampla X
Restrita (NE: AL, CE, PE); Fl.
Cyclanthaceae Asplundia gardneri Erv Nativa orn X
At.
Cyperaceae Becquerelia cymosa . Erv Nativa rud Ampla X X
Cyperaceae Bulbostylis junciformis Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Bulbostylis vestita Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Calyptrocarya glomerulata Erv Nativa rud Ampla X
278
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Cyperaceae Cyperus aggregatus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus compressus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus cuspidatus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus distans Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus cf. friburgensis Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus giganteus Erv Nativa rud Ampla X X
Cyperaceae Cyperus haspan Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus iria Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus laxus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus ligularis Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus luzulae Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus odoratus Erv Nativa rud Ampla X X
Cyperaceae Cyperus rotundus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Cyperus sphacelatus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis atropurpurea Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis confervoides Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis geniculata Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis interstincta Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis maculosa Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis montana Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Eleocharis sellowiana Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Fimbristylis autumnalis Erv Nativa rud Ampla X X X
Cyperaceae Fimbristylis dichotoma Erv Nativa rud Ampla X
Ampla (Globo), Brasil (sem
Cyperaceae Fimbristylis littoralis Erv S/I rud X
registro)
Cyperaceae Fuirena umbellata Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Hypolytrum bullatum Erv Nativa rud Restrita (NE) Fl. At. X
279
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Cyperaceae Kyllinga odorata Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Kyllinga squamulata Erv Nativa orn Ampla X
Cyperaceae Lipocarpha micrantha Erv Nativa orn Ampla X
Cyperaceae Oxycarium cubense Erv Nativa rud Ampla X X
Cyperaceae Rhynchospora cephalotes Erv Nativa rud Ampla X X X X
Cyperaceae Rhynchospora ciliata Erv Nativa rud Ampla X X
Cyperaceae Rhynchospora comata Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Rhynchospora eximia Erv Nativa rud Ampla X X
Rhynchospora
Cyperaceae Erv Nativa rud Ampla X
holoschoenoides
Cyperaceae Rhynchospora marisculus Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Rhynchospora nervosa Erv Nativa rud Ampla X X X
Cyperaceae Rhynchospora tenuis Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Scleria bracteata Erv Nativa rud Ampla X X X X
Cyperaceae Scleria latifolia Erv Nativa rud Ampla X X X X
Cyperaceae Scleria mitis Erv Nativa rud Ampla X
Cyperaceae Scleria secans Erv Nativa rud Ampla X
Dilleniaceae Curatella americana lixeira Arv Nativa mad, orn Ampla X
Dilleniaceae Davilla kunthii lixeira, cipó-fogo Tre Nativa Ampla X
Dilleniaceae Davilla nitida lixeira, cipó-fogo Tre Nativa Ampla X X X X
Dilleniaceae Davilla rugosa lixeira, cipó-fogo Tre Nativa Ampla X X
Dilleniaceae Doliocarpus dentatus lixeira, cipó-fogo Tre Nativa Ampla X X X X
Disjunta (NE E N) Fl. At. e Fl
Dilleniaceae Doliocarpus spatulifolius lixeira, cipó-fogo Tre Nativa X X
Am.
Dilleniaceae Tetracera breyniana lixeira, cipó-fogo Tre Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Dioscoreaceae Dioscorea dodecaneura Tre Nativa Ampla X X
Dioscoreaceae Dioscorea marginata Tre Nativa Ampla X
Elaeocarpaceae Sloanea garckeana mamajuda Arv Nativa mad Ampla X
280
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Elaeocarpaceae Sloanea guianensis mamajuda Arv Nativa mad Ampla X X X
Elaeocarpaceae Sloanea obtusifolia mamajuda Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Eriocaulaceae Paepalanthus bifidus sempre-viva Erv Nativa orn Ampla X X
Paepalanthus cf. Disjunta (NE e SE) Fl. At.,
Eriocaulaceae sempre-viva Erv Nativa orn X
myocephalus Caa
Disjunta (NE: PE e BA) Fl.
Eriocaulaceae Eriocaulon palustre sempre-viva Erv Nativa orn X X X X
At. e Cer
Eriocaulaceae Paepalanthus parvus sempre-viva Erv Nativa orn Restrita (NE) Fl. At. X
Eriocaulaceae Paepalanthus polytrichoides sempre-viva Erv Nativa orn Ampla X
Eriocaulaceae Paepalanthus cf. tortilis sempre-viva Erv Nativa orn Ampla X
Eriocaulaceae Tonina fluviatilis Erv Nativa orn Ampla X
Erythroxylaceae Erythroxylum affine cafézinho, cumixá Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium cafézinho, cumixá Arv Nativa mad Ampla X X
Erythroxylaceae Erythroxylum cuspidifolium cafézinho, cumixá Arv Nativa mad Restrita (NE, SE e S) Fl. At. X X
Rara (NE: PE e BA)Fl. At. e
Erythroxylaceae Erythroxylum distortum cafézinho, cumixá Arv Nativa mad X
Caa
Erythroxylaceae Erythroxylum flaccidum cafézinho, cumixá Arv Nativa mad Ampla X
Erythroxylaceae Erythroxylum grandifolium jaqueira-da-mata Arv Nativa mad Rara (NE: PE e BA)Fl. At. X X
Erythroxylaceae Erythroxylum mucronatum cafézinho, cumixá Arv Nativa mad Ampla X X X X
Erythroxylaceae Erythroxylum nummularia cafézinho, cumixá Arb Nativa mad Ampla X X
Erythroxylaceae Erythroxylum ochranthum cafézinho, Arb Nativa mad Restrita (NE: BA PB, X X
Erythroxylaceae Erythroxylum passerinum cafézinho, cumixá Arb Nativa mad Ampla X X
Erythroxylaceae Erythroxylum squamatum cafézinho,cumixá Arv Nativa mad Ampla X X X X
Erythroxylaceae Erythroxylum subrotundum cafézinho, cumixá Arb Nativa mad Ampla X X
Euphorbiaceae Acalypha brasiliensis Arb Nativa Ampla X X
Euphorbiaceae Acalypha multicaulis Arb Nativa Ampla X X
Euphorbiaceae Actinostemon concolor Arv Nativa mad Ampla X
Euphorbiaceae Actinostemon verticillatus Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Euphorbiaceae Aparisthmium cordatum Arv Nativa mad Disjunta (N, NE, SE e CO) Fl. X
281
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
At. e Fl. Am.
282
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Euphorbiaceae Manihot esculenta macaxeira Erv Exótica alim Cultivada X X X
Euphorbiaceae Manihot sp. Arv S/I S/I X X
Euphorbiaceae Maprounea guianensis vaquinha-vermelha Arv Nativa mad Ampla X X
Euphorbiaceae Microstachys corniculata Erv Nativa Ampla X X
Pogonophora
Euphorbiaceae cocão Arv Nativa mad Ampla X X X X
schomburgkiana
Euphorbiaceae Ricinus communis mamona, carrapateira Arv Exótica inv, cien Ampla X X
Euphorbiaceae Sapium glandulosum burra-leiteira Arv Nativa mad Ampla X X X X
Euphorbiaceae Senefeldera verticillata marfim Arv Nativa mad Restrita (NE eSE) Fl. At. X X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Euphorbiaceae Bia lessertiana tragia Tre Nativa X
At.
Euphorbiaceae Tragia volubilis tragia Tre Nativa Ampla X X
Fabaceae Abarema cochliacarpos babatenon Arv Nativa mad, med, orn, cien Ampla X X X
Fabaceae Abarema filamentosa Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Fabaceae Abarema jupunba saboeiro Arv Nativa mad Ampla X
Fabaceae Albizia pedicellaris jaguarana Arv Nativa Ampla X X X X
Fabaceae Albizia polycephala camudrongo Arv Nativa mad Ampla X X X X
Fabaceae Apuleia leiocarpa jutaí Arv Nativa mad, orn Ampla X
Fabaceae Apuleia leiocarpa jutaí Arv Nativa mad, orn Ampla X
Fabaceae Andira fraxinifolia angelin Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Fabaceae Andira legalis angelin Arv Nativa mad, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Fabaceae Andira nitida angelin-amargoso Arv Nativa mad, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Fabaceae Andira surinamensis angelin Arv Nativa mad, orn Ampla X
Fabaceae Bauhinia forficata mororó Arv Nativa mad, orn Restrita (NE,S,SE) Fl. At. X X
Fabaceae Bauhinia membranacea mororó Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Fabaceae Bowdichia virgilioides sucupira-preta Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Restrita (NE e SE) Fl. At.
Fabaceae Caesalpinia echinata pau-brasil Arv Nativa mad, med, orn, cien X X
(ameaçada de extinção)
Fabaceae Caesalpinia pulcherrima flamboyanzinho Arv Exótica orn Ampla X X
283
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
cipó-de-macaco,
Fabaceae Calopogonium caeruleum Tre Nativa Ampla X X X
mucuna- preta
Fabaceae Canavalia brasiliensis Tre Nativa Ampla X X X X
Fabaceae Canavalia dictyota Tre Nativa Ampla X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Fabaceae Canavalia parviflora Tre Nativa X
Caa
Fabaceae Centrolobium tomentosum ingá-peludo Arv Nativa Ampla X
Fabaceae Centrosema brasilianum Tre Nativa Ampla X X X X
Fabaceae Centrosema plumieri Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Centrosema pubescens Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Cleobulia cf. multiflora Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Chloroleucon foliolosum Arv Nativa mad Ampla X X
Fabaceae Copaifera duckei copaíba Arv Nativa mad, med, orn Ampla X
Fabaceae Copaifera langsdorffii copaíba, pau-d’óleo Arv Nativa mad, med, orn Ampla X X
Fabaceae Copaifera cf. trapezifolia Arv Nativa mad, med, orn Ampla X X
Fabaceae Chamaecrista desvauxii Erv Nativa Ampla X
Fabaceae Chamaecrista diphylla Sub Nativa Ampla X X
Fabaceae Chamaecrista ensiformis coração Arv Nativa mad Ampla X X X X
Fabaceae Chamaecrista nictitans Sub Nativa Ampla X X X
Chamaecrista cf.
Fabaceae Sub Nativa Disjunta (NE) Fl. At. E Caa X
pascuorum
Fabaceae Chamaecrista repens Arb Nativa Ampla X X X
Fabaceae Clitoria fairchildiana sombreiro Arv Exótica mad, orn Ampla X X X
Fabaceae Clitoria falcata Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Clitoria laurifolia Sub Nativa Ampla X
Fabaceae Collaea speciosa Sub Nativa Ampla X
Fabaceae Cratylia mollis Sub Nativa Disjunta(NE) Fl At. e Caa X
Fabaceae Crotalaria holosericea Sub Nativa inv, rud Disjunta(NE) Fl At. e Caa X
Fabaceae Crotalaria retusa Sub Exótica inv, rud Ampla X
284
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Fabaceae Crotalaria stipularia Arb Nativa inv, rud Ampla X X
Fabaceae Delonix regia flambloyant Arv Exótica orn Ampla X X
Fabaceae Desmanthus virgatus Sub Nativa inv, rud Ampla X X X
Fabaceae Desmodium barbatum Sub Nativa inv, rud Ampla X
Fabaceae Desmodium distortum Sub Nativa inv, rud Ampla X
Fabaceae Desmodium incanum Sub Nativa inv, rud Ampla X X
Fabaceae Dialium guianense quiri, pau- ferro-da-mata Arv Nativa mad Ampla X X X X
Fabaceae Dioclea violacea mucunã Tre Nativa Ampla X X
Fabaceae Dioclea virgata mucunã Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Diplotropis incexis Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Disjunta (N, NE e CO) Fl. Am.
Fabaceae Diplotropis purpurea sucupira-preta Arv Nativa mad X X
e Fl. At.
Disjunta (N e NE) Fl. At. e Fl.
Fabaceae Dipteryx odorata cumaru Arv Nativa mad X
Am.
Fabaceae Exostyles venusta Arv Nativa mad Rara (NE:BA) Fl. At. X
mad, alim, med, orn,
Fabaceae Hymenaea courbaril jatobá Arv Nativa Ampla X X X X
cien
mad, alim, med, orn,
Fabaceae Hymenaea rubriflora jatobá Arv Nativa Restrita (NE) Fl. At. X X
cien
Fabaceae Hymenolobium janeirense Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Fabaceae Indigofera suffruticosa indigo Arb Nativa inv Ampla X X
Fabaceae Inga bahiensis ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Restrita (NE) Fl. At. X X X
Fabaceae Inga blanchetiana ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Fabaceae Inga bollandii ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Restrita (NE) Fl. At. X X X
Fabaceae Inga capitata ingá-de-embira Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X
ingá-peludo, ingá-de- Disjunta (N e NE) Fl. At. e Fl.
Fabaceae Inga chrysantha Arv Nativa mad, alim, orn, cien X X X
cabelo Am.
Fabaceae Inga edulis ingá-caixão, ingá-tripa, Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X X X
Fabaceae Inga flagelliformis ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X
Fabaceae Inga ingoides ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X
285
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Fabaceae Inga laurina ingá, ingaí Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X
Fabaceae Inga marginata ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X
Fabaceae Inga cf. striata ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X
Fabaceae Inga sessilis ingá Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X
ingá-de-várzea, ingá-
Fabaceae Inga thibaudiana Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X X X
cipó
Fabaceae Inga vera ingá-do-brejo Arv Nativa mad, alim, orn, cien Ampla X X
Fabaceae Machaerium aculeatum espinheiro Arv Nativa mad, orn Ampla X
Fabaceae Machaerium brasiliense Arv Nativa mad, orn Ampla X
Fabaceae Machaerium hirtum espinheiro Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Fabaceae Machaerium salzmmannii Arv Nativa mad, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Fabaceae Macroptilium lathyroides Sub Nativa inv, rud Ampla X X
Fabaceae Macroptilium prostratum Sub Nativa inv, rud Ampla X
Fabaceae Mimosa caesalpiniifolia sabiá Arv Nativa mad, med, orn, cien Cultivada X X X X
Fabaceae Mimosa camporum Erv Nativa Ampla X
Fabaceae Mimosa pigra Arb Nativa Ampla X X X
Fabaceae Mimosa polydactyla Erv Nativa Ampla X
Fabaceae Mimosa pudica maliça Sub Nativa inv Ampla X X X X
Fabaceae Mimosa quadrivalvis Erv Nativa S⁄I X
Fabaceae Mimosa sensitiva Erv Nativa inv Ampla X
Fabaceae Mimosa somnians Erv Nativa inv Ampla X X
Fabaceae Mimosa verrucosa Arv Nativa Ampla X X
Fabaceae Mucuna pruriens Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Ormosia bahiensis sucupira-baraquim Arv Nativa mad, orn Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X X X
Fabaceae Ormosia nitida Arv Nativa mad, orn Restrita (NE e ES) Fl. At. X
Disjunta (N e NE) Fl. At. e Fl
Fabaceae Parkia pendula visgueiro Arv Nativa mad, cien X X X X
Am.
Fabaceae Peltogyne recifensis barabú Arv Nativa mad Rara (NE: PE) Fl.At. X
286
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
pata-de-vaca, escada-
Fabaceae Phanera outimouta Tre Nativa Ampla X X X X
de-macaco
Fabaceae Phanera radiata mororó Tre Nativa Ampla X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Fabaceae Phanera trichosepala Tre Nativa X
Caa.
Fabaceae Plathymenia foliolosa amarelo Arv Nativa mad Ampla X X X X
Fabaceae Plathymenia reticulata Arv Nativa mad Ampla X
Fabaceae Pterocarpus rohrii pau-sangue Arv Nativa mad Ampla X X
Fabaceae Rhynchosia pyramidalis Tre Nativa Ampla X X X
Fabaceae Samanea saman bordão-de- velho Arv Exótica mad, orn Ampla X X X X
Fabaceae Senegalia polyphylla Arv Nativa mad Ampla X
Fabaceae Senegalia tenuifolia Arv Nativa mad Ampla X X X X
Fabaceae Senna cana Arb Nativa orn Ampla X X
Fabaceae Senna georgica Arb Nativa orn Ampla X X
Fabaceae Senna macranthera canjuão Arb Nativa orn Ampla X X X X
Fabaceae Senna obtusifolia Arb Nativa orn Ampla X X
Fabaceae Senna quinquangulata Arb Nativa orn Ampla X X X
Fabaceae Senna spectabilis Arb Nativa orn Ampla X
Fabaceae Sesbania virgata sesbania Arb Nativa orn, inv Ampla X X
Stryphnodendron
Fabaceae favinha Arv Nativa mad Ampla X X X X
pulcherrimum
Fabaceae Stylosanthes capitata estilosante Sub Nativa inv Ampla X
Fabaceae Stylosanthes guianensis estilosante Sub Nativa inv Ampla X X
Fabaceae Stylosanthes scabra estilosante Sub Nativa inv Ampla X
Fabaceae Stylosanthes viscosa estilosante Sub Nativa inv Ampla X X
Ampla (ameaçada de
Fabaceae Swartzia pickelii rins de boi, jacarandá Arv Nativa mad, orn, cien X X X X
extinção)
Fabaceae Tachigali densiflora ingá-porco Arv Nativa mad Restrita (NE e SE), Fl. At. X X X X
Fabaceae Tephrosia cinerea Erv Nativa Ampla X
287
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Restrita (NE: PE, BA, AL) Fl.
Fabaceae Trischidium limae Arv Nativa mad X
At.
Fabaceae Vigna luteola Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Vigna peduncularis Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Vigna vexillata Tre Nativa Ampla X
Fabaceae Zapoteca portoricensis Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Fabaceae Zollernia ilicifolia Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Fabaceae Zollernia paraensis Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Gentianaceae Coutoubea spicata Sub Nativa orn Ampla X X
Disjunta (N e NE) Fl. Am e Fl.
Gentianaceae Chelonanthus alatus Erv Nativa orn X X X
At.
Gentianaceae Schultesia guyanensis Erv Nativa Ampla X X X
Gentianaceae Voyria caerulea Erv Nativa Ampla X
Gentianaceae Voyria obconica Erv Nativa Ampla X
Gentianaceae Voyria tenella Erv Nativa Ampla X
Gesneriaceae Drymonia coccinea Arb Nativa orn Ampla X
Heliconiaceae Heliconia psittacorum helicônia Erv Nativa orn Ampla X X X X
Heliconiaceae Heliconia spatho-circinada helicônia Erv Nativa orn Ampla X
Sparattanthelium
Hernandiaceae Arv Nativa Ampla X X X X
botocudorum
Sparattanthelium
Hernandiaceae Arv Nativa Ampla X
tupiniquinorum
Humiriaceae Sacoglottis mattogrossensis Arv Nativa mad Ampla X
Hydrocharitaceae Egeria densa Erv aq Nativa orn Ampla X X X
Hypericaceae Vismia guianensis lacre Arv Nativa med Ampla X X X X
Icacinaceae Citronella sp. manoel-gonçalves Arv S/I S⁄I X X
Icacinaceae Emmotum nitens Arv Nativa Ampla X X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Lacistemataceae Lacistema robustum cocão -branco Arv Nativa mad X X
Cer.
Lamiaceae Aegiphila chrysantha Arb Nativa Ampla X X X X
288
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Lamiaceae Aegiphila pernambucensis Arb Nativa Rara (NE: PB, PE) Fl. Atl. X X X X
Lamiaceae Aegiphila racemosa Arb Nativa Ampla X
Lamiaceae Aegiphila sellowiana tamanqueira Arv Nativa mad Ampla X X X X
Lamiaceae Leonotis nepetifoia cordão-de-frade Sub Exótica inv Ampla X X X
Lamiaceae Marsypianthes chamaedrys Erv Nativa inv Ampla X
Lamiaceae Vitex polygama Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Lamiaceae Vitex rufescens Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Lamiaceae Vitex trifolia Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Lauraceae Cassytha filiformis Erv Nativa Ampla X
Lauraceae Cinnamomum zeylanicum canela Arv Exótica mad, med, orn, cien Ampla X
Lauraceae Nectandra cuspidata louro Arv Nativa mad Ampla X X
Lauraceae Ocotea acutangula louro Arv S/I mad Venezuela X
Disjunta (N, NE e Venezuela)
Lauraceae Ocotea canaliculata louro Arv Nativa X X
Fl.Am. e Fl. At.
Lauraceae Ocotea gardneri louro Arv Nativa mad Ampla X X X X
Lauraceae Ocotea glauca louro Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Lauraceae Ocotea glomerata louro-cagão Arv Nativa mad Ampla X X X X
Lauraceae Ocotea cf. indecora louro Arv Nativa mad Ampla X
Disjunta (NE) Fl. At., Caa e
Lauraceae Ocotea cf. limae louro Arv Nativa mad X
Car
Disjunta (N, NE, SE e CO) Fl.
Lauraceae Ocotea longifolia louro-verdadeiro Arv Nativa X X X
Am. e Fl. At.
Disjunta (NE, CO, SE) Fl. At. e
Lauraceae Ocotea nitida louro Arv Nativa mad X X
Cerr
Lauraceae Ocotea odorifera canela-sassafrás Arv Nativa mad Ampla X
Lauraceae Ocotea aff. Puberula louro Arv Nativa mad Ampla X
mad, alim, med, orn,
Lauraceae Persea americana abacateiro Arv Exótica Ampla X X
cien
Restrita (NE: AL,BA,PE), Fl.
Lecythidaceae Eschweilera alvimii imbiridiba Arv Nativa mad, orn X X
At.
Lecythidaceae Eschweilera apiculata Arv Nativa mad, orn Disjunta (N, NE: MA) Fl. Am e X
289
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Fl. Am.
290
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Malpighiaceae Diplopterys sp. Arv S/I S⁄I X X
Malpighiaceae Heteropterys nordestina Tre Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Malpighiaceae Heteropterys nervosa Tre Nativa Ampla X X
Malpighiaceae Malpighia glabra acerola Arv Exótica alim, orn Ampla X X X
Malpighiaceae Mascagnia psilophylla Tre S/I Bolívia, Peru, Brasil X
Malpighiaceae Niedenzuella acutifolia Tre Nativa Ampla X
Malpighiaceae Stigmaphyllon blanchetii Tre Nativa Ampla X
Malpighiaceae Stigmaphyllon salzmannii Tre Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Malpighiaceae Tetrapterys phlomoides Tre Nativa Ampla X
Malpighiaceae Tetrapterys mucronata Tre Nativa Ampla X X X X
Malvaceae Abutilon woronowii Arb S/I orn Venezuela X X X
Malvaceae Apeiba albiflora pau-de-jangada Arv Nativa mad, orn Ampla X
Malvaceae Apeiba tibourbou pau-de-jangada Arv Nativa mad, orn Ampla X X X X
Malvaceae Bakeridesia bezerrae Arb S/I S⁄I X X
Malvaceae Basiloxylon brasiliensis farinha-seca Arv Nativa mad, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Malvaceae Christiana africana Arv Nativa mad Ampla X X
Malvaceae Eriotheca macrophylla munguba Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X X
Malvaceae Guazuma ulmifolia mutamba Arv Nativa mad Ampla X X X X
Malvaceae Hydrogaster trinervis Arv Nativa Restrita (NE e SE)Fl. At. X X
Malvaceae Luehea ocrophylla açoita-cavalo Arv Nativa mad Ampla X X X X
Malvaceae Luehea paniculata açoita-cavalo Arv Nativa mad Ampla X X
Malvaceae Luehea speciosa açoita-cavalo Arv Nativa mad Ampla X
Disjunta (N e NE) Fl. At. e Fl.
Malvaceae Pachira aquatica carolina Arv Nativa mad, orn X X X X
Am.
Malvaceae Pavonia cancellata Erv Nativa Ampla X X X
Disjunta (N e NE) Fl. At. e Fl.
Malvaceae Pavonia fruticosa carrapicho Sub Nativa X X X
Am.
Malvaceae Pavonia malacophylla Sub Nativa Ampla X
291
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Malvaceae Sida cordifolia Sub Nativa inv, rud Ampla X
Malvaceae Sida glomerata Sub Nativa inv, rud Ampla X
Malvaceae Sida linifolia Sub Nativa inv, rud Ampla X X X
Malvaceae Sida planicaulis Sub Nativa inv, rud Ampla X X X
Malvaceae Sidastrum micranthum Sub Nativa inv, rud Ampla X
Malvaceae Sidastrum paniculatum Sub Nativa inv, rud Ampla X X
Malvaceae Triumfetta althaeoides carrapicho Arb Nativa inv Ampla X X X
Malvaceae Triumfetta semitriloba carrapicho Sub Nativa inv Ampla X X X X
Malvaceae Urena lobata Arb Nativa inv, rud Ampla X
Malvaceae Waltheria communis Sub Nativa Ampla X
Malvaceae Waltheria indica Sub Exótica inv, rud Ampla X X X
Malvaceae Waltheria viscosissima Sub Nativa Ampla X X X
Maranthaceae Calathea cf. brasiliensis Erv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Maranthaceae Calathea cf. cylindrica Erv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Rara (PE), apesar de não ter
Maranthaceae Ctenanthe caetes Erv Nativa orn X
encontrado registros (*, **)
Rara (PE), apesar de não ter
Maranthaceae Ctenanthe pernambucensis Erv Nativa orn X X
encontrado registros (*, **)
Maranthaceae Ischnosiphon gracilis Erv Nativa orn Ampla X
Maranthaceae Maranta anderssoniana Erv Nativa orn Rara (NE: PE, AL) Fl. Atl. X
Maranthaceae Maranta arundinacea Erv Exótica orn Ampla X
Disjunta (NE e SE) FL. At. e
Maranthaceae Maranta zingiberina Erv Nativa orn X X
Caa
Maranthaceae Monotagma plurispicatum Erv Nativa orn Ampla X X X
Maranthaceae Stromanthe tonckat Erv Nativa orn Ampla X X X
Maranthaceae Stromanthe porteana Erv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Marcgraviaceae Marcgravia cf. coriacea Tre Nativa orn Ampla X
Disjunta (NE e N) FL. At. e Fl.
Marcgraviaceae Marcgravia umbellata Tre Nativa orn X
Am.
292
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Disjunta (NE e N) FL. At. e Fl.
Marcgraviaceae Souroubea guianensis Tre Nativa orn X
Am.
Peru e Brasil (sem
Melastomataceae Aciotis longifolia Arb S/I orn distribuição especifica X
detalhada)
Melastomataceae Acisanthera punctatisima Sub S/I orn S⁄I X
Melastomataceae Bertolonia marmorata Erv Nativa orn Rara (PE, BA) Fl. At. X
Melastomataceae Clidemia capitellata Sub Nativa orn Ampla X X X X
Melastomataceae Clidemia debilis Sub Nativa orn Ampla X X X
Melastomataceae Clidemia hirta Sub Nativa orn Ampla X X X X
Melastomataceae Henriettia succosa manipueira Arv Nativa mad, alim Ampla X X X X
Melastomataceae Leandra sp. Arb S/I S⁄I X X X
Melastomataceae Miconia albicans carrasco Sub Nativa Ampla X X X X
Melastomataceae Miconia amacurensis Arv Nativa mad Ampla X
Melastomataceae Miconia amoena Arv Nativa Ampla X
Melastomataceae Miconia calvescens caramundé Arv Nativa Ampla X X X
Melastomataceae Miconia candolleana Arb S/I mad S⁄I X X
Melastomataceae Miconia ciliata Arb Nativa Ampla X X X
Restrita (NE: PE, BA, AL) Fl.
Melastomataceae Miconia compressa Arb Nativa mad X
At.
Melastomataceae Miconia cuspidata Arb Nativa mad Ampla X
Melastomataceae Miconia cf. discolor Arv Nativa mad Ampla X
Melastomataceae Miconia dodecandra Arv Nativa mad Ampla X
Melastomataceae Miconia falconi Arv S/I mad S⁄I X
Melastomataceae Miconia francavillana remela-de-velho Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X X
Melastomataceae Miconia holosericea Arv Nativa mad Ampla X
Melastomataceae Miconia hypoleuca carrasco Arv Nativa mad Ampla X X X X
Melastomataceae Miconia ligustroides Arb Nativa Ampla X
Melastomataceae Miconia lurida Arv Nativa mad Rara (NE: BA, PE) Fl. At. X
293
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Melastomataceae Miconia minutiflora sabiazeira Arb Nativa mad Ampla X X X X
Melastomataceae Miconia mirabilis Arv Nativa mad Ampla X
Melastomataceae Miconia multiflora*,** Arv S/I Bolivia e Venezuela X X
Melastomataceae Miconia nervosa Arv Nativa Ampla X
Melastomataceae Miconia prasina carrasco Arv Nativa Ampla X X X X
Melastomataceae Miconia pyrifolia Arv Nativa Ampla X
Melastomataceae Mouriri regeliana Arb Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Melastomataceae Pterolepis glomerata Erv Nativa Ampla X X X X
Melastomataceae Pterolepis henricquiana Erv S/I S⁄I X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Melastomataceae Pterolepis polygonoides Erv Nativa X
Caa
Melastomataceae Pterolepis trichotoma Erv Nativa Ampla X
Meliaceae Cedrela sp. cedro Arv S/I S⁄I X X
Meliaceae Guarea guidonia jitó Arv Nativa mad Ampla X X X X
Meliaceae Guarea kunthiana Arv Nativa mad Ampla X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Meliaceae Guarea macrophylla Arv Nativa mad X
At
Meliaceae Trichilia hirta Arv Nativa mad Ampla X
Meliaceae Trichilia lepidota leiteiro Arv Nativa mad Ampla X X X X
Meliaceae Trichilia quadrijuga Arv Nativa mad Ampla X X
Meliaceae Trichilia ramalhoi Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Menispermaceae Cissampelos andromorpha Tre Nativa Ampla X X
Menispermaceae Cissampelos glaberrima Tre Nativa Ampla X X X
Molluginaceae Mollugo verticillata Erv Nativa inv Ampla X
Moraceae Artocarpus altilis fruta-pão Arv Exótica alim Cultivada X X
Moraceae Artocarpus heterophyllus jaqueira Arv Exótica alim Cultivada X X X X
Moraceae Brosimum discolor quiri Arv S/I mad, alim Bolívia e Peru X X X
Moraceae Brosimum gaudichaudii quiri Arv Nativa mad, alim Ampla X
294
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Moraceae Brosimum guianense quiri Arv Nativa mad, alim Ampla X X X X
Moraceae Brosimum rubescens conduru Arv Nativa Ampla X X X
Moraceae Clarisia racemosa oiticica Arv Nativa mad, alim Ampla X
Moraceae Ficus gomelleira figueira Arv Nativa Ampla X X
Moraceae Ficus trigonata figueira Arv Nativa Ampla X
Moraceae Helicostylis tomentosa amora Arv Nativa mad, alim Ampla X X X X
Moraceae Sorocea bonplandii pau-tiú Arv Nativa Ampla X X X
Disjunta (NE, SE e S) Fl. At. e
Moraceae Sorocea hilarii pau-tiú Arv Nativa X X X X
Cer
Musaceae Musa x paradisiaca banana Arv Exótica alim Cultivada X X X
Myristicaceae Compsoneura ulei Arv Nativa mad Disjunta (N e NE) X
Disjunta (N e SE) Fl. At. e Fl.
Myristicaceae Virola gardneri urucuba Arv Nativa mad X X
Am.
Myrtaceae Calyptranthes brasiliensis murta Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Calyptranthes clusiifolia Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Calyptranthes dardanoi Arv Nativa mad, alim Rara (NE: PE) Fl. At. X X
Myrtaceae Calyptranthes grandifolia murta Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Calyptranthes polyantha Arv S/I mad, alim Restrita (S,SE e NE) Fl. At. X X
Myrtaceae Calyptranthes widgreniana Arv Nativa mad, alim Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Myrtaceae Campomanesia dichotoma guabiroba Arv Nativa mad, alim Ampla X X X
Myrtaceae Campomanesia triflora Arv S/I mad, alim S⁄I X
Campomanesia
Myrtaceae guabiroba Arv Nativa mad, alim Ampla X
xanthocarpa
Myrtaceae Eucaliptus citriodora eucalipto Arv Exótica mad Ampla X X X
Myrtaceae Eugenia bimarginata Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Eugenia florida Arv Nativa mad, alim Ampla X X
Myrtaceae Eugenia candolleana Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Eugenia hirta Arb Nativa mad, alim Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Myrtaceae Eugenia lambertiana Arv Nativa mad, alim Ampla X
295
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Myrtaceae Eugenia punicifolia Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Eugenia sprengelli murta Arv Nativa mad, alim Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Myrtaceae Eugenia umbrosa Arv Nativa mad, alim Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Myrtaceae Eugenia uniflora pitanga Arv Nativa mad, alim Ampla X X X
Myrtaceae Guajava cattleyana Arv Nativa mad, alim China X
Myrtaceae Gomidesia blanchetiana Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Gomidesia spectabilis Arb Nativa mad, alim Restrita (S, SE e NE) Fl. At. X
Myrtaceae Marlieria sp. Arv S/I S⁄I X X
Myrtaceae Myrcia bergiana Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Myrcia fallax goiabinha, batinga Arv Nativa mad, alim Ampla X X X X
Myrtaceae Myrcia guianensis Arv Nativa mad, alim Ampla X X
Myrtaceae Myrcia hirtiflora Arv Nativa mad, alim Restrita (NE) Fl. At X
Myrtaceae Myrcia multiflora maripunga Arv Nativa mad, alim Ampla X X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Myrtaceae Myrcia obovata Arv Nativa mad, alim X
Cer
Myrtaceae Myrcia racemosa Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Myrcia spectabilis Arv Nativa mad, alim Restrita (S,SE,NE) Fl. At. X X
Myrtaceae Myrcia splendens murta, purpunha Arv Nativa mad, alim Ampla X X X X
Myrtaceae Myrcia sylvatica murta Arv Nativa mad, alim Ampla X X X X
Myrtaceae Myrcia tomentosa murta Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Myrciaria ferruginea Arv Nativa mad, alim Restrita (SE e NE) Fl. At. X
Myrtaceae Myrciaria tenella cambui Arv Nativa mad, alim Ampla X
Myrtaceae Plinia cauliflora Arv Nativa mad, alim Restrita (SE e S) Fl. At. X X
Myrtaceae Psidium guajava goiaba Arv Exótica mad, alim, med Cultivada X X X X
Myrtaceae Psidium guineense araçá Arb Nativa mad, alim Ampla X X X X
Myrtaceae Psidium guyanense Arb Nativa mad, alim Ampla X X
azeitona-preta,
Myrtaceae Syzygium jabolanum Arv Exótica mad, alim Cultivada X X X X
jambolão
296
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Myrtaceae Syzygium malaccense jambo vermelho Arv Exótica mad, alim Cultivada X X X
Nyctaginaceae Boerhavia coccinea piga-pinto, erva-tostão Erv Exótica inv Ampla (Ruderal) X
Nyctaginaceae Guapira hirsuta maria-mole, joão-mole Arv Nativa Ampla X X
Nyctaginaceae Guapira nitida maria-mole, joão-mole Arv Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Nyctaginaceae Guapira noxia maria-mole, joão-mole Arv Nativa Ampla X X X
Nyctaginaceae Guapira obtusata maria-mole, joão-mole Arv Nativa Ampla X
Nyctaginaceae Guapira opposita maria-mole, joão-mole Arv Nativa Ampla X X X X
Ochnaceae Ouratea castaneifolia Arv Nativa mad Ampla X X
Ochnaceae Ouratea crassa Arv Nativa mad Restrita (NE: BA, PE e SE) X
Ochnaceae Ouratea fieldingiana Arv Nativa mad Ampla X X
Ochnaceae Ouratea hexasperma macaxeira Arv Nativa mad Ampla X X
Ochnaceae Ouratea polygina macaxeira Arv Nativa mad Ampla X
Ochnaceae Sauvagesia erecta Erv Nativa rud Ampla X X X
Olacaceae Ximenia americana ameixa-de-passarinho; Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X
Onagraceae Ludwigia octovalvis Sub Nativa orn Ampla X X X X
Orchidaceae Cyrtopodium sp. Erv S/I S⁄I X X
Orchidaceae Dimerandra emarginata Epi Nativa orn Ampla X
Orchidaceae Epidendrum rigidum Erv Nativa orn Ampla X
Orchidaceae Microchilus densiflorus Erv Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Orchidaceae Oceoclades maculata Erv Nativa Ampla X X X X
Orchidaceae Prescottia stachyodes Erv Nativa Ampla X
Orchidaceae Sarcoglottis grandiflora Erv Nativa Ampla X X X X
Orchidaceae Vanilla bahiana baunilha Tre Nativa alim Ampla X X
Orchidaceae Vanilla planifolia baunilha Tre Nativa alim Ampla X X
Oxalidaceae Oxalis cratensis Erv Nativa Ampla X X X
Passifloraceae Passiflora alata maracujá- bravo Tre Nativa alim Ampla X
297
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Passifloraceae Passiflora cincinnata maracujá- bravo Tre Nativa alim, orn Ampla X
Disjunta (NE e SE) Fl. At e
Passifloraceae Passiflora contracta maracujá- bravo Tre Nativa alim X
Caa
Disjunta (NE e SE) Fl. At e
Passifloraceae Passiflora edmundoi maracujá-bravo Tre Nativa alim X
Caa
Passifloraceae Passiflora edulis maracujá Tre Nativa alim, orn Ampla X
Passifloraceae Passiflora galbana maracujá Tre Nativa alim Ampla X X
Passifloraceae Passiflora misera maracujá Tre Nativa alim Ampla X
Passifloraceae Passiflora mucronata maracujá Tre Nativa alim Ampla X
Passifloraceae Passiflora ovalis maracujá-do- mato Tre Nativa alim Ampla X X
Passifloraceae Passiflora suberosa Tre Nativa alim Ampla X
Passifloraceae Passiflora watsoniana maracujá do mato Tre Nativa alim Ampla X X X
Peraceae Chaetocarpus echinocarpus Arv Nativa mad Ampla X X X X
Peraceae Chaetocarpus myrsinites Arb Nativa mad Ampla X X
Peraceae Pera glabrata sete-cascos Arv Nativa mad Ampla X X
Phyllanthaceae Amanoa guianensis Arb Nativa mad Ampla X
Phyllanthaceae Margaritaria nobilis Arv Nativa mad Ampla X X
Phyllanthaceae Phyllanthus gradyi Arb Nativa Rara (NE: PE, AL) X
Phyllanthaceae Phyllanthus juglandifolius Arb Nativa Ampla X X
Phyllanthaceae Phyllanthus niruri quebra-pedra Erv Nativa med Ampla X
Phyllanthaceae Phyllanthus orbiculatus quebra-pedra Erv Nativa Ampla X
Phyllanthaceae Phyllanthus tenellus quebra-pedra Erv Nativa Ampla X
Phyllanthaceae Richeria grandis jaqueira-d’água Arv Nativa mad Ampla X X
Phyllanthaceae Phyllanthus sp. quebra-pedra Sub S/I S⁄I X X
Phytolaccaceae Microtea paniculata Erv Nativa inv, rud Ampla X X
Phytolaccaceae Rivina humilis Erv Nativa Ampla X X
Restrita (NE: PB, PE, AL)Fl.
Picramniaceae Picramnia andrade-limae Arv Nativa orn X X X
At.
Picramniaceae Picramnia gardneri subsp. Arv Nativa orn Rara (NE: PE, AL) Fl. At. X
298
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
septentrionalis
Picramnia glazioviana
Picramniaceae freijó-da-mata Arv Nativa orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
subsp. amplifoliola
Picramniaceae Picramnia sp. Arv S/I S⁄I X X X
Piperaceae Peperomia circinnata Erv Nativa Ampla X X
Piperaceae Peperomia magnoliifolia Erv Nativa Ampla X
Piperaceae Peperomia pellucida Erv Nativa Ampla X
Piperaceae Piper aduncum pimenta-de-macaco Arb Nativa Ampla X X X X
Piperaceae Piper arboreum pimenta-de-macaco Arb Nativa Ampla X X X X
Piperaceae Piper caldens pimenta-de-macaco Arb Nativa Ampla X X
Piperaceae Piper corcovadensis pimenta-de-macaco Arb Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X
Disjunta (N e NE) Fl. Am e Fl.
Piperaceae Piper grande pimenta-de-macaco Arb Nativa X X
At.
Piperaceae Piper hispidum pimenta-de-macaco Sub Nativa Ampla X X
Piperaceae Piper marginatum pimenta-de-macaco Arb Nativa Ampla X X X X
Plantaginaceae Scoparia dulcis subarbusto Erv Nativa rud Ampla X X X
Poaceae Andropogon leucostachyus Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Andropogon selloanus Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Aristida adscensionis Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Axonopus capillaris Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Axonopus purpusii Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Bambusa vulgaris bambu Arb Exótica mad, orn Ampla X X
Poaceae Cenchrus ciliaris carrapicho Erv Exótica inv, rud Ampla X X
Poaceae Cenchrus echinatus Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Chloris elata Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Chloris orthonoton Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Dactyloctenium aegyptium Erv Exótica inv, rud Ampla X
Poaceae Digitaria ciliaris Erv Exótica inv, rud Ampla X
299
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Poaceae Digitaria decumbens capim- pangola Erv Exótica inv, rud Ampla X X X
Poaceae Digitaria horizontalis Erv Exótica inv, rud Ampla X
Poaceae Digitaria insularis Erv Exótica inv, rud Ampla X
Poaceae Digitaria nuda Erv Exótica inv, rud Ampla X
Poaceae Echinochloa colona Erv Exótica inv, rud Ampla X
Poaceae Echinochloa cruz-pavonis Erv Exótica Ampla X
Poaceae Echinolaena inflexa Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Eragrostis articulata Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Eragrostis ciliaris Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Eragrostis maypurensis Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Eremitis sp. Sub S/I S⁄I X X
Poaceae Eriochloa punctata Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Eustachys retusa Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Gymnopogon foliosus Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Homolepis isocalycia Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Ichnanthus calvescens Erv Nativa inv, rud Ampla X
Disjunta (N e NE) Fl. At., Fl
Poaceae Ichnanthus dasycoleus Erv Nativa inv, rud X
Am., Caa
Poaceae Ichnanthus leiocarpus Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Ichnanthus nemoralis Erv Nativa inv, rud Ampla X X X
Poaceae Ichnanthus pallens Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Lasiacis divaricata Erv Nativa inv, rud Ampla X X X X
Poaceae Lasiacis ligulata Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Lasiacis sorghoidea Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Megathyrsus maximus Erv Exótica inv, rud Ampla X
Poaceae Melinis repens Erv Nativa inv, rud Ampla X X X
Poaceae Merostachys aff. bifurcata Erv Nativa inv, rud Restrita (NE) Fl. At. X
300
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Poaceae Olyra latifolia Erv Nativa inv, rud Ampla X X X X
Poaceae Panicum pilosum Erv Nativa inv, rud Ampla X X X
Poaceae Pappophorum pappiferum Erv Nativa inv, rud Disjunta (NE) Fl. At., Caa X
Poaceae Parodiolyra micranth Erv Nativa inv Ampla X X X
Poaceae Paspalum conjugatum Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Paspalum convexum Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Paspalum coryphaeum Erv Nativa inv, rud Ampla X X
Poaceae Paspalum maritimum Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Paspalum millegrana Erv Nativa inv, rud Ampla X
Disjunta (NE: PE, BA) Fl At. e
Poaceae Paspalum oligostachyum Erv Nativa inv, rud X
Caa
Poaceae Paspalum paniculatum Erv Nativa Ampla X
Poaceae Pharus scaber Erv S/I S⁄I X X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e
Poaceae Piresia leptophylla Erv Nativa inv, rud X
Fl.At
Poaceae Saccharum officinarum cana-de açúcar Arb Exótica inv, rud Ampla X X X
Poaceae Setaria vulpiseta Erv Nativa inv, rud Ampla X X X
Poaceae Streptogyna americana Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Streptostachys asperifolia Erv Nativa inv, rud Disjunta (NE) Fl Atl. e Cer X
Poaceae Sporobolus virginicus Erv Nativa inv, rud Ampla X
Poaceae Trigonidium acuminatum Erv Nativa inv, rud Ampla X X
Poaceae Urochloa fusca Erv Exótica inv, rud Ampla X
Polygalaceae Bredemeyera floribunda Tre Nativa Ampla X X X X
Disjunta (NE e SE) Fl. At. e
Polygalaceae Bredemeyera kunthiana Tre Nativa X X X
Caa
Polygalaceae Polygala alba* Erv Exótica Ampla X
Polygalaceae Polygala bryoides Erv Nativa Ampla X
Polygalaceae Polygala longicaulis Erv Nativa Ampla X
Polygalaceae Polygala martiana Erv Nativa Ampla X X
301
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Polygalaceae Polygala paniculata Erv Nativa rud Ampla X X
Polygalaceae Securidaca diversifolia Tre Nativa Ampla X X X
Polygonaceae Coccoloba alnifolia Arb Nativa mad Ampla X X
Polygonaceae Coccoloba cf. confusa Arb Nativa Ampla X X
Polygonaceae Coccoloba densifrons olho-de- passarinho (ac) Arv Nativa mad Ampla X
Polygonaceae Coccoloba guianensis cabaçu Arv Nativa mad Ampla X
Polygonaceae Coccoloba laevis Arv Nativa mad Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X
Polygonaceae Coccoloba cf. latifolia Arv Nativa mad Ampla X
Polygonaceae Coccoloba mollis cabaçu Arv Nativa mad Ampla X X X X
Polygonaceae Coccoloba ochreolata Arb Nativa Ampla X X X X
Polygonaceae Coccoloba striata Arb Nativa Ampla X
Polygonaceae Polygonum hydropiper Erv Nativa Ampla X X X
Pontederiaceae Eichhornia paniculata aguapé, baronesa Erv aq Nativa orn Ampla X X X
Pontederiaceae Heteranthera oblongifolia Erv aq Nativa orn Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X
Portulacaceae Portulaca oleracea Erv Nativa rud Ampla X
Portulacaceae Talinum triangulare Erv Nativa rud Ampla X
Primulaceae Ardisia sp. Arv S/I S⁄I X
Primulaceae Clavija caloneura Arv Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Primulaceae Cybianthus detergens Arv Nativa mad Ampla X
Primulaceae Myrsine umbellata pororoca Arv Nativa mad Ampla X
Primulaceae Myrsine guianensis pororoca Arv Nativa mad Ampla X X X X
Proteaceae Roupala paulensis carne-de-vaca Arv Nativa mad Ampla X X
Proteaceae Roupala rhombifolia carne-de-vaca Arv Nativa mad S⁄I X
Ranunculaceae Clematis dioica cabelo-de-anjo Tre Nativa orn Ampla X X X
Rhamnaceae Colubrina glandulosa suruagi Arv Nativa mad Ampla X
Rhamnaceae Gouania blanchetiana Tre Nativa Ampla X X X X
302
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Rubiaceae Alseis floribunda quina-de-são-paulo Arv Nativa mad Ampla X X X X
Rubiaceae Alseis pickelii Arv Nativa mad Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X X X X
Rubiaceae Amaioua guianensis Arv Nativa mad Ampla X X
Disjunta (NE: PB, PE, BA) Fl.
Rubiaceae Borreria humifusa Erv Nativa rud X X X
At. e Caa
Rubiaceae Borreria latifolia Erv Nativa rud Ampla X
Rubiaceae Borreria ocymifolia Erv Nativa rud Ampla X
Rubiaceae Borreria scabiosoides Erv Nativa rud Ampla X
Rubiaceae Borreria verticillata vassoura-de-botão Erv Nativa rud Ampla X X X
Disjunta (CO e NE) Fl. At. e
Rubiaceae Chomelia occidentalis Arb Nativa X X
Cer
Rubiaceae Chomelia tristis Arb Nativa Restrita (SE e NE) Fl. At X
Coccocypselum
Rubiaceae Erv Nativa orn Ampla X X
lanceolatum
Rubiaceae Coussarea contracta Arv Nativa mad Ampla X X
Rubiaceae Coussarea nodosa Arv Nativa mad Disjunta (SE e NE) X X
Rubiaceae Coutarea hexandra guiné-do-mato Arv Nativa mad, orn Ampla X
Rubiaceae Diodella apiculata Erv Nativa rud Ampla X
Rubiaceae Diodella sarmentosa Erv Nativa Ampla X
Rubiaceae Genipa americana jenipapo Arv Nativa mad, alim, med, orn Ampla X X X X
Rubiaceae Gonzalagunia dicocca Arb Nativa Ampla X
Rubiaceae Guettarda platypoda angélica Arv Nativa orn Ampla X X
Rubiaceae Guettarda viburnoides veludo Arv Nativa mad, orn Ampla X X X
Rubiaceae Mitracarpus lhotzkyanus Erv Nativa Ampla X
Rubiaceae Palicourea crocea erva-de-rato Arb Nativa orn Ampla X X X X
Rubiaceae Palicourea marcgravii Arb Nativa orn Ampla X X
Rubiaceae Posoqueria latifolia grão-de-galo Arb Nativa orn Ampla X X X
Rubiaceae Posoqueria longiflora grão-de-galo Arb Nativa orn Ampla X X
Rubiaceae Psychotria bahiensis Sub Nativa orn Ampla X X
303
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Rubiaceae Psychotria bracteocardia Sub Nativa orn Ampla X X X
Rubiaceae Psychotria capitata Arb Nativa orn Ampla X X
Rubiaceae Psychotria carthagenensis Arb Nativa Ampla X X X X
Rubiaceae Psychotria colorata beijo-de-moça Arb Nativa orn Ampla X X X X
Rubiaceae Psychotria cf. dalzielli Arb S/I orn S⁄I X X
Psychotria
Rubiaceae Arb Nativa orn Ampla X X
hoffmannseggiana
Rubiaceae Psychotria platypoda Arb Nativa orn Ampla X X X
Rubiaceae Psychotria racemosa Arb Nativa orn Ampla X
Rubiaceae Randia armata Arb Nativa Ampla X X X
Rubiaceae Richardia grandiflora Erv Nativa rud Ampla X X
Rubiaceae Rudgea jacobinensis Arv Nativa orn Disjunta (NE) Fl. At., Caa X
Disjunta (N , NE) Fl. Am e Fl.
Rubiaceae Ronabea latifolia Arb Nativa orn X
At.
Rubiaceae Sabicea cinerea Tre Nativa Ampla X X X X
Rubiaceae Sabicea grisea Tre Nativa Ampla X
Rubiaceae Salzmannia nitida Arb Nativa orn Restrita (NE) Fl. At. X
Rubiaceae Staelia aurea Erv Nativa Ampla X
Rubiaceae Tocoyena formosa Arv Nativa orn Ampla X X
Rutaceae Citrus sp. laranjeira⁄ limoeiro Arv Exótica Cultivada X X X
Rutaceae Conchocarpus insignis Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Rutaceae Ertela trifolia Sub Nativa Ampla X X X
Rutaceae Esenbeckia grandiflora limãozinho Arb Nativa mad Ampla X
Rutaceae Hortia brasiliana laranjinha Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Rutaceae Metrodorea nigra Arv Nativa mad Ampla X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Rutaceae Pilocarpus microphyllus Arv Nativa mad X
At.
Rutaceae Zanthoxylum monogynum limãozinho Arv Nativa mad Ampla X X
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium limãozinho Arv Nativa mad Ampla X X X X
304
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Salicaceae Banara brasiliensis Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Salicaceae Banara guianensis Arv Nativa mad X
At.
Salicaceae Casearia arborea espeto Arv Nativa mad Ampla X X
Casearia cf.
Salicaceae cafezinho Arv Nativa mad Ampla X
commersoniana
Salicaceae Casearia grandiflora Arv Nativa mad Ampla X
Disjunta (N, NE e S) Fl. Am. e
Salicaceae Casearia hirsuta Arv Nativa mad X X
Fl. At.
Salicaceae Casearia javitensis Arv Nativa mad Ampla X X X X
Salicaceae Casearia sylvestris caiubim Arv Nativa mad Ampla X X X X
Salicaceae Prockia crucis Arv Nativa mad Ampla X X
Hemipar
Santalaceae Phoradendron coriaceum Nativa Ampla X
asita
Sapindaceae Allophylus edulis chau-chau Arv Nativa mad Ampla X X X X
Sapindaceae Cupania emarginata camboatã-de-rego Arv Nativa mad Restrita (NE e SE) Fl. Atl. X
Sapindaceae Cupania oblongifolia camboatã-de-rego Arv Nativa mad Ampla X X X X
Sapindaceae Cupania paniculata camboatã-de-rego Arv Nativa mad Ampla X X X X
Sapindaceae Cupania racemosa camboatã-de-rego Arv Nativa mad Ampla X X X X
Sapindaceae Cupania revoluta camboatã-de-rego Arv Nativa mad Ampla X X X X
Sapindaceae Matayba cf. guianensis Arv Nativa mad Ampla X X
Sapindaceae Paullinia pinnata timbó, tingui Tre Nativa orn Ampla X X X X
Sapindaceae Paullinia racemosa timbó, tingui Tre Nativa orn Ampla X X X
Sapindaceae Paullinia trigonia timbó, tingui Tre Nativa orn Ampla X X X X
Sapindaceae Sapindus saponaria sabonete, saboneteira Arv Nativa mad, orn Ampla X X
Sapindaceae Serjania glabrata timbó, tingui Tre Nativa Ampla X X X X
Sapindaceae Serjania salzmanniana timbó, tingui Tre Nativa Ampla X X X X
Sapindaceae Serjania subimpunctata timbó, tingui Tre Nativa Rara (NE: CE, PE) Fl. At.; X
Sapindaceae Talisia elephantipes pitomba Arv S/I Guyana, Brasil X X
305
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Sapindaceae Talisia esculenta pitomba Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X X X
Disjunta (AM e paises
Sapindaceae Talisia macrophylla pitomba Arv Nativa mad, alim, orn X X
vizinhos)
Disjunta (N e NE) Fl. Am. e Fl.
Sapindaceae Talisia cf. obovata pitomba Arv Nativa mad, alim, orn X X
At.
Sapotaceae Chrysophyllum flexuosum Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Sapotaceae Chrysophyllum marginatum Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X
Sapotaceae Chrysophyllum rufum asa-de-morcego Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (NE e SE) Fl At X X X
Sapotaceae Chrysophyllum splendens Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (NE e SE) Fl At. X X X
Disjunta (AM e NE) Fl. Am e
Sapotaceae Diploon cuspidatum Arv Nativa mad, alim, orn X X
Fl At.
Sapotaceae Manilkara aff. dardanoi Arv Nativa mad, alim, orn Rara (NE: PE) Fl. At. X
Sapotaceae Manilkara salzmannii maçaranduba Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (NE e SE) Fl At X X
Sapotaceae Manilkara zapota sapotizeiro Arv Exótica mad, alim, orn Ampla X X
Sapotaceae Micropholis compta Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Sapotaceae Pouteria bangii leiteiro Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X
Sapotaceae Pouteria caimito abil Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X
Sapotaceae Pouteria gardneri leiteiro Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X X X
Sapotaceae Pouteria glomerata Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X X
Disjunta (N, NE e SE) Fl At. e
Sapotaceae Pouteria grandiflora bucho-de-veado Arv Nativa mad, alim, orn X X
Fl. Am
Disjunta (N e NE) Fl. Am e Fl.
Sapotaceae Pouteria lucens Arv Nativa mad, alim, orn X X
At.
Sapotaceae Pouteria peduncularis Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (NE e SE) Fl At. X X
Sapotaceae Pouteria reticulata Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X
Pouteria torta subsp.
Sapotaceae Arv Nativa mad, alim, orn Ampla X
gallifructa
Disjunta (N. NE e SE) Fl. Am
Sapotaceae Pouteria venosa Arv Nativa mad, alim, orn X
e Fl. At.
Sapotaceae Pradosia lactescens buranhém Arv Nativa mad, alim, orn Restrita (S,SE,NE) Fl. At. X X
Sapotaceae Pradosia pedicellata Arv S/I S⁄I X
306
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Sapotaceae Sarcaulus brasiliensis Arv Nativa Ampla X
Schoepfiaceae Schoepfia brasiliensis cabelinho Arv Nativa mad Ampla X X X X
Scrophulariaceae Capraria crustacea Erv Exótica Ampla X X X
Simaroubaceae Simaruoba amara praíba Arv Nativa mad Ampla X X X X
Siparunaceae Siparuna guianensis Arv Nativa Ampla X X X X
Smilacaceae Smilax cissoides japecanga Tre Nativa Ampla X X X
Smilacaceae Smilax syphilitica japecanga Tre Nativa Ampla X
Solanaceae Brunfelsia uniflora Arb Nativa orn Ampla X X X X
Solanaceae Cestrum axillare Arb Nativa Ampla X X
Solanaceae Cestrum marquitense Arv Nativa Ampla X X
Solanaceae Schwenckia americana Erv Nativa rud Ampla X
Solanaceae Siphomandra sp. Arb S/I S⁄I X
Solanaceae Solanum americanum Sub Nativa med, rud Ampla X X
Solanaceae Solanum asperum jurubeba Arb Nativa rud Ampla X X X X
Solanaceae Solanum capsicoides jurubeba Sub Nativa rud Ampla X X X
Solanaceae Solanum didymum jurubeba Sub Nativa rud Ampla X
Solanaceae Solanum evonymoides Arv Nativa rud Restrita (NE e SE) Fl. At. X X
Solanaceae Solanum hirtellum jurubeba Arb Nativa rud Restrita (NE e SE) Fl. At. X
Solanaceae Solanum jabrense jurubeba Sub Nativa rud Disjunta (NE) Fl. At. e Caa X
Disjunta (N, NE e SE) Fl. Am.
Solanaceae Solanum paludosum jurubeba Arb Nativa rud X X
e Fl At.
Solanaceae Solanumpaniculatum jurubeba Arb Nativa med, rud Ampla X X X X
Solanaceae Solanum rhytidoandrum jurubeba Arb Nativa rud Ampla X X
Solanaceae Solanum stipulaceum jurubeba Arb Nativa rud Ampla X
Disjunta (N, NE e SE) Fl. Am.
Solanaceae Solanum stramoniifolium jurubeba Arb Nativa rud X
e Fl At.
Typhaceae Thypha domingensia taboa Erv aq Nativa orn Ampla X X X
Trigoniaceae Trigonia fasciculata Tre Nativa S⁄I X
307
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Trigoniaceae Trigonia nivea Tre Nativa Ampla X X
Turneraceae Piriqueta racemosa Sub Nativa Ampla X
Turneraceae Turnera subulata chanana Sub Nativa med, rud Ampla X X X
Ampla (não comum no
Urticaceae Cecropia concolor imbaúba Arv Nativa X X
Estado de PE)
Urticaceae Cecropia pachystachya imbaúba Arv Nativa Ampla X X X X
Disjunta (N, NE, S, SE) Fl.
Urticaceae Laportea aestuans Arb Nativa X
Am. e Fl. At.
Urticaceae Pilea hyalina Erv Nativa Ampla X X
Urticaceae Pilea pumila Erv Exótica Ampla X X
Disjunta (N, NE e SE) Fl. Am.
Urticaceae Pourouma mollis Arv Nativa mad X
e Fl. At.
Urticaceae Urera baccifera urtiga Arb Nativa Ampla X X
Citharexylum Restrita (NE: PB, PE AL) Fl.
Verbenaceae salgueiro-branco Arv Nativa mad X X X X
pernambucense At.
Verbenaceae Lantana aristata subarbusto Arb S/I Bolivia X X
Verbenaceae Lantana camara chumbinho Arb Nativa orn Ampla X X X X
Verbenaceae Lantana fucata chumbinho Arb Nativa orn Ampla X X X
Verbenaceae Lantana radula chumbinho Arb Nativa orn Ampla X X X
Verbenaceae Petrea sp. Tre S/I S⁄I X X
Verbenaceae Stachytarpheta angustifolia Sub Nativa inv Ampla X
Stachytarpheta
Verbenaceae Sub Nativa inv Ampla X X X X
cayennensis
Verbenaceae Tamonea spicata Sub Nativa Ampla X
Disjunta (N, NE e SE) Fl. At.
Violaceae Amphirrhox longifolia Arv Nativa X X X X
e Fl Am.
cafezinho, cravo-de-
Violaceae Paypayrola blanchetiana Arv Nativa Restrita (NE e SE) Fl. At. X X X X
caipora
Disjunta (N; NE) Fl. At. e Fl
Violaceae Paypayrola grandiflora Arv Nativa X X X
Am.
Violaceae Rinourea sp. carrapatinho Arv S/I S⁄I X X
Vitaceae Cissus erosa Tre Nativa Ampla X
308
A II A ID A DA
Fa mília Es pécie Nome comum Há bito O rigem Us o / e co lo gia Distribuição
1 1 2 2
Vitaceae Cissus verticillata Tre Nativa Ampla X
Vochysiaceae Qualea cordata Arv Nativa mad, orn Rara X X
Vochysiaceae Qualea cryptantha carvaiêra Arv Nativa mad, orn Restrita (NE,SE,S) Fl.At. X X
Xyridaceae Xyris anceps Erv Nativa orn, rud Ampla X
Xyridaceae Xyris fallax Erv Nativa orn, rud Ampla X
Xyridaceae Xyris jupicai Erv Nativa orn, rud Ampla X
Zingiberaceae Hedychium coronarium lírio-do-brejo Erv Exótica orn, rud Ampla X X X
*Fontes bibliográficas: AII - Camaragibe, Abreu e Lima, Paulista e Recife (GUEDES, 1998; BARRETO et al., 2004; CPRH, 2006; FERREIRA et al., 2007; LINS e
SILVA & RODAL, 2008; LUCENA, 2009; PESSOA et al., 2009; SOUZA et al., 2009; LEITE, 2010); Igarassu (FREIRE, 2004; SÁ e SILVA, 2004, ALVES-ARAÚJO et al.,
2008; SILVA, 2004; SILVA et al., 2008; BRANDÃO et al., 2009; ALVES-ARAÚJO & ALVES, 2010; ARAÚJO & ALVES,2010; ARAÚJO et al., 2010; Melo et al., 2010;
NASCIMENTO, 2010; BRANDÃO et al., 2011). AID - municípios de Cabo de Santo Agostinho e Moreno: Andrade Lima & Medeiros-Costa (1978), Siqueira (1997),
CPRH (2006), Siqueira et al. (2001), Silva Júnior (2004), Silva (2005); São Lourenço da Mata - Andrade & Rodal (2004), Rodal et al. (2005), Souza (2011).
309
Área de Influência Direta
Figura 52 - Aspecto geral da paisagem na AID, com uma matriz agrícola (canaviais) e alguns
fragmentos florestais.
310
Quadro 41 – Fisionomias da cobertura vegetal ao longo do Lote 2 do Arco Rodoviário
Metropolitano do Recife.
Fision om ia Desc riç ão
311
Fision om ia Desc riç ão
312
Figura 53 - Visão panorâmica de um fragmento florestal em estágio inicial a médio de
regeneração, circundado por canavial.
313
sucos e licores. O cajazeiro e o jenipapeiro tanto podem ocorrer no interior
de fragmentos florestais como em matas ciliares. Outro exemplo de frutífera
bastante apreciada pela população local é a Acrocomia intumescens
(macaíba, macaúba), palmeira bastante ornamental e consumida in natura
os seus adocicados frutos, bem como suas amêndoas inseridas no interior
dos mesmos.
314
Dentre os táxons registrados apenas dois, Swartzia pickelii (rins-de-boi,
jacarandá, jacarandá-branco) e Caesalpinia echinata (pau-brasil), constam na
lista brasileira das espécies da flora ameaçadas de extinção. A primeira
espécie conhecida localmente como “rins-de-boi”, apesar de constar na lista
das plantas brasileira ameaçadas de extinção e com distribuição restrita a
Floresta Atlântica nordestina (AL, PB, PE), localmente apresenta população
viável, bem como é possível ser encontrada em outros fragmentos florestais
pernambucanos. O pau-brasil tem distribuição restrita ao longo da costa
brasileira nas regiões Nordeste e Sudeste (AL, BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SP). Na
área de estudo foi encontrada em alguns fragmentos; ainda assim, é
provável que sejam originárias de algum projeto de reflorestamento, como o
da Universidade Federal Rural de Pernambuco em Itapacurá, São Lourenço
da Mata.
315
Figura 54 – Curvas de suficiência amostral por parcelas (acima) e número de indivíduos
(abaixo), obtidas por rarefação, para a estimativa da riqueza arbórea na amostragem
fitossociológica dos fragmentos de Floresta Atlântica. As linhas pontilhadas correspondem
aos intervalos de confiânça (95%).
316
Quadro 42 - Estrutura fitossociológica do componente arbóreo dos fragmentos de Floresta Atlântica na AID do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife –
Lote 2. Legenda: DA = densidade absoluta, DR = densidade relativa, FA = frequência absoluta, FR = frequência relativa, CA = cobertura absoluta, CR =
cobertura relativa, VI = valor de importância, VC = valor de cobertura.
E spécie Nome comum DA ( ind./h a) DR ( %) FA ( %) FR ( %) DoA (m²/h a) DoR ( %) VC ( %) VC ( %) VI ( %)
Sloanea guianensis mamajuba 20 1,96 20,00 2,82 33,64 50,42 52,38 26,19 18,40
Schefflera morototoni sabacuim 100 9,80 40,00 5,63 1,51 2,26 12,06 6,03 5,90
Tapirira guianensis cupiuba 80 7,84 40,00 5,63 2,73 4,09 11,94 5,97 5,86
Miconia minutiflora pereiro da mata 90 8,82 50,00 7,04 0,64 0,96 9,78 4,89 5,61
Parkia pendula visgueiro 30 2,94 30,00 4,23 5,93 8,89 11,83 5,91 5,35
Ficus sp. gameleira 10 0,98 10,00 1,41 7,16 10,73 11,72 5,86 4,37
Coccoloba alnifolia cavaçu 90 8,82 20,00 2,82 0,49 0,74 9,56 4,78 4,13
Dialium guianensis pau ferro 20 1,96 20,00 2,82 5,04 7,56 9,52 4,76 4,11
Inga sp. inga 40 3,92 40,00 5,63 1,57 2,36 6,28 3,14 3,97
Ocotea sp. louro 50 4,90 20,00 2,82 1,25 1,87 6,77 3,39 3,20
Cecropia pachystachya embauba 40 3,92 30,00 4,23 0,61 0,91 4,84 2,42 3,02
Spondias mombin cajarana 30 2,94 30,00 4,23 0,21 0,31 3,25 1,62 2,49
Artocarpus heterophyllus jaqueira 30 2,94 20,00 2,82 0,47 0,71 3,65 1,82 2,15
Elaeis guineensis dendê 20 1,96 20,00 2,82 1,04 1,57 3,53 1,76 2,11
Vismia guianensis lacre 30 2,94 20,00 2,82 0,16 0,23 3,17 1,59 2,00
Xylopia frutescens embira vermelha 20 1,96 20,00 2,82 0,27 0,40 2,37 1,18 1,73
Machaerium hirtum espinheiro 20 1,96 20,00 2,82 0,21 0,32 2,28 1,14 1,70
Indeterminada 1 20 1,96 20,00 2,82 0,17 0,26 2,22 1,11 1,68
Protium heptaphyllum amescla 20 1,96 20,00 2,82 0,14 0,21 2,17 1,08 1,66
Aegiphila permambucensis pau-mole 20 1,96 20,00 2,82 0,05 0,07 2,03 1,01 1,62
Myrcia sylvatica purpuna 20 1,96 20,00 2,82 0,06 0,08 2,05 1,02 1,62
Cordia sellowiana gargauba 20 1,96 10,00 1,41 0,56 0,85 2,81 1,40 1,40
Samanea saman bordão de velho 20 1,96 10,00 1,41 0,56 0,84 2,81 1,40 1,40
Apeiba tibourbou pau-jangada 20 1,96 10,00 1,41 0,36 0,54 2,50 1,25 1,30
Indeterminada 2 20 1,96 10,00 1,41 0,05 0,07 2,03 1,02 1,15
317
E spécie Nome comum DA ( ind./h a) DR ( %) FA ( %) FR ( %) DoA (m²/h a) DoR ( %) VC ( %) VC ( %) VI ( %)
Guapira opposita joão mole 10 0,98 10,00 1,41 0,47 0,71 1,69 0,84 1,03
Guarea guidonia jitó 10 0,98 10,00 1,41 0,35 0,52 1,50 0,75 0,97
Virola gardneri urucuba 10 0,98 10,00 1,41 0,32 0,47 1,45 0,73 0,95
Brosimum guianense quiri de leite 10 0,98 10,00 1,41 0,15 0,22 1,20 0,60 0,87
Mangifera indica mangueira 10 0,98 10,00 1,41 0,15 0,22 1,20 0,60 0,87
Allophylus edulis cumixá 10 0,98 10,00 1,41 0,11 0,16 1,14 0,57 0,85
Thyrsodium spruceanum cabatã de leite 10 0,98 10,00 1,41 0,08 0,12 1,10 0,55 0,84
Acrocomia intumescens macaiba 10 0,98 10,00 1,41 0,05 0,07 1,06 0,53 0,82
Eugenia punicifolia murta 10 0,98 10,00 1,41 0,05 0,07 1,05 0,52 0,82
Casearia javitensis cafezinho 10 0,98 10,00 1,41 0,03 0,04 1,02 0,51 0,81
Eschweilera ovata imbiriba 10 0,98 10,00 1,41 0,02 0,03 1,01 0,50 0,81
Mabea occidentalis canudo de cachimbo 10 0,98 10,00 1,41 0,03 0,04 1,02 0,51 0,81
Protium giganteum amesclão 10 0,98 10,00 1,41 0,02 0,03 1,02 0,51 0,81
Psidium guiineense araça 10 0,98 10,00 1,41 0,03 0,04 1,02 0,51 0,81
1020 100 710 100 66,71 100 200 100 100
318
No levantamento fitossociológico também foi observada a presença
das espécies Elaeis guineenses (dendezeiro) e Artocarpus heterophyllus
(jaqueira). Estas espécies são exóticas e invasoras com alto índice de
germinação e rápido crescimento, tornando-se uma das principais espécies
arbóreas exóticas invasoras.
319
vegetação encontram-se dentro do que já foi registrado para outras áreas
florestais da Mata Atlântica.
320
correspondem a pequenos fragmentos de floresta secundária,
predominando estágios iniciais a médios (capoeiras). A composição florística
da vegetação na ADA é apresentada também no Quadro 40, totalizando o
registro de 356 espécies.
321
• ECOSSISTEMAS TERRESTRES - FAUNA
Herpetofauna
322
Neuwied, 1821) (n= 11), Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) (n=
10), Chiasmocleis gr. Schubarti Bokermann , 1952 (n= 8), Leptodactylus
hylaedactylus (n= 7), Typhlops brongersmianus Vanzolini, 1976 (n= 6),
Dryadosaura nordestina Rodrigues, Freire, Pellegrino & Sites Jr., 2005 (n=
4), Kentropyx calcarata Spix, 1825 (n= 3), Atractus gr. maculatus Günther,
1858 (n= 3) e Tupinambis merianae (n= 2); Rhinella jimi, Leptodactylus
troglodytes, L. natalensis, Lithobates palmipes, Ischnocnema ramagiie
Frostius pernambucensis obtiveram apenas um indivíduo registrado.
1 2 5 6 8 9 10 11 12 13
323
Quadro 43 - Espécies de anfíbios e répteis registrados na Área de Influência Direta do empreendimento.
Ti po de
Táx on Ordem Fam ília Nom e científico Nom e popular Hábitat Hábito
Registro
Brachycephalidae Ischnocnema ramagii Rãnzinha FP, FS, BO TE, SE, HE AIQ, PVA
Sapinho-de-
Frostius pernambucensis FP; FS BR AIQ, PVA
bromélia
Bufonidae
Rhinella crucifer Cururu BO, AD, AG, PC,AB TE AIQ, PVA
Rhinella jimi Cururu BO, AD, AG, PC,AB TE AIQ, PVA
Cycloramphidae Proceratophrys renalis Sapo-boi FP, FS, BO SE, TE, SE PVA
Agalychnis granulosa Sapo-macaco FP, FS AR PVA
BO, AU, AG, PC,
Dendropsophus branneri Perereca AR, HE, MA PVA
AB, AD, RE
Anura
BO, AU, AG, PC,
Dendropsophus minutus Perereca AR, HE, MA PVA
AB, AD, RE
BO, AU, AG, PC,
Dendropsophus nanus Perereca AR, HE, MA PVA
AB, AD, RE
Gastrotheca fissipes Perereca BO, AB, FP, FS AR PVA
Amphibia BO, AU, AG, PC,
Hylidae Hypsiboas albomarginatus Caçote AR PVA
AB, AD, RE, FS
Perereca-de-
Phyllodytes edelmoi FP; FS; BO BR PVA
bromélia
BO, AU, AG, PC, AB,
Phyllomedusa nordestina Sapo-macaco AD, RE, FS AR, HE PVA
324
Ti po de
Táx on Ordem Fam ília Nom e científico Nom e popular Hábitat Hábito
Registro
FS, BO
Leptodactylus mystaceus Rã-de-bigode FP, FS, BO TE, SF PVA
Leptodactylus natalensis Rã AG, AB, FS, BO TE AIQ, PVA
Leptodactylus troglodytes Rã AD, AG, PC, AB, BO TE, SF AIQ, PVA
Leptodactylus vastus Rã-pimenta AB, FS, BO, PC TE, SF PVA
Microhylidae Chiasmocleis gr. schubarti Ranzinha FS, FP TE, SF, F AIQ
Ranidae Lithobates palmipes Rã AB, FS, BO TE AIQ, PVA
Gekkonidae Hemidactylus mabouia Briba, víbora, Osga AU, AG, PC, AB, AR, PA PVA
Gymnophthalmidae Dryadosaura nordestina Briba FP,FS,BO SF, TE, SE AIQ
Reptilia Sphaerodactylidae Coleodactylus meridionalis Calanguinho FP, FS, BO TE,SE AIQ
Sauria
Teiidae Kentropyx calcarata Calango FP, FS; BO TE AIQ
Teiidae Tupinambis merianae Tejú; Teiú AB; FS; BO, RE TE AIQ, PVA
Tropiduridae Tropidurus hispidus Lagartixa AU, AD, AB, BO TE PVA
Reptilia Typhlopidae Typhlops brongersmianus Cobra-de-vidro FP, FS TE, SF AIQ
Serpentes
Colubridae Atractus gr. maculatus Cobra FP, FS, BO TE, AQ, SF AIQ
L egenda: Hábitat: AU (área urbana); AG (agricultura); PC (pastagem/campo limpo); AB (áreas abertas); FP (floresta primária); FS (floresta secundária);
BO (borda de mata); AD (ambientes degradados); RE (restinga); CA (caatinga/semi-árido). Háb it o: FO (fossorial); SF (semifossorial); TE (terrestre); SE
(serapilheira/ folhedo); HE (vegetação herbácea); AR (arborícola); BR (bromelícola); PA (paludícola); MA (sobre macrófitas aquáticas); AQ (aquática).
325
Figura 58 – Ischnocnema ramagii Figura 59 – Frostius pernambucensis.
326
Figura 64 – Dendropsophus branneri. Figura 65 – Agalychnis granulosa.
327
Figura 70 – Phyllomedusa nordestina. Figura 71 – Scinax gr. catharinae.
328
Figura 76 – Leptodactylus fuscus. Figura 77 – Leptodactylus hylaedactylus.
329
Figura 82 – Chiasmocleis gr. schubarti. Figura 83 – Lithobates palmipes.
330
Figura 88 – Tupinambis merianae. Figura 89 – Tropidurus hispidus.
Avifauna
331
consomem matéria de origem vegetal; duas (2,0%) consomem matéria em
decomposição; e 23 (23,0%) tem sua dieta composta por matéria animal e
vegetal. As espécies de beija-flores (Fam. Trochilidae) na fase adulta
alimentam-se principalmente de néctar, contudo, enquanto ninhegos são
alimentados com artrópodes. O sebito (Coereba flaveola) inclui o néctar em
sua dieta.
Figura 92 - Curva de observador, nos sete (07) pontos amostrais, em seis (06) dias.
332
apresentam uma distribuição ampla no Brasil, ocorrendo inclusive em
outros Biomas, com exceção de uma ameaçada e endêmica.
Figura 94 - As dez espécies de aves com maiores Índices Pontuais de Abundância (IPA),
entre 1,70 e 3,17.
333
semidependentes ocorrem nos mosaicos formados pelo contato entre
florestas e formações vegetais abertas e semiabertas.
334
• Frei-vicente (Tangara cayana), dois (02) (um par) (Figura 98);
• Trinca-ferro (Saltator maximus), um (01) (Figura 99);
• Rendeira (Manacus manacus), três (03) fêmeas (Figura 100; e
335
Quadro 44 - Lista das 100 espécies de aves referidas para a área do Arco Rodoviário, em março de 2012. Registro: AU=auditivo, BI=bibliográfico,
VI=visual, CP=captura; EN=entrevista; TA=tamborilar. Ambiente: Pt=pasto, Fm=fragmento de Mata; Vr=vegetação ribeirinha e Aa=área alagada ou
charco. IPA – índice pontual de abundância. Sensitividade (Silva et alii, 2003; Anjos 2006): BA=baixa; ME=média e AL=alta. Uso de habitat:
DE=dependente. Dieta: MA=matéria de origem animal; MV=matéria de origem vegetal; ON=onivoria; MD=matéria em decomposição; NE=néctar. Em
negrito=o ambiente preferencial. Espécie marcada com * está incluída em alguma categoria de ameaça (01 espécie). 79 espécies foram efetivamente
registradas em campo.
Arco Rodoviário U so de
Nom e Vulgar Contato Am biente IPA Sensitividade Di eta
Fam ília - Espécie Habitat
Tinamidae
Crypturellus Parvirostris Lambu Au Pt 2,14 Ba On
Cracidae
Ortalis Guttata Aracuã Au Fm 0,15 Ba Mv
Ardeidae
Bubulcus Ibis Garça-Vaqueira Bi/En Pt/Aa - Ba Ma
Cathartidae
Urubu-De-Cabeça-
Cathartes Aura
Vermelha Vi Fm/Pt 1,0 Ba Md
336
Arco Rodoviário U so de
Nom e Vulgar Contato Am biente IPA Sensitividade Di eta
Fam ília - Espécie Habitat
Columbidae
Columbina Talpacoti Rolinha-Roxa Au/Vi Pt/Fm 0,85 Ba Mv
Columbina Minuta Rolinha Vi Pt 0,28 Ba Mv
Leptotila Rufaxilla Juriti Au/Vi Fm 3,17 Me De Mv
Trocal; Pombo-Da-
Patagioenas Speciosa
Mata Bi Fm - Me De Mv
Psittacidae
Forpus Xanthopterygius Tuim; Pacu Au/Vi Fm/Pt/Vr 0,43 Ba Mv
Papagaio-De-
Pionus Menstruus
Cabeça-Azul Bi Fm - Ba De Mv
Maracanã-
Diopsittaca Nobilis
Pequena Bi Fm/Pt - Me Mv
Cuculidae
Piaya Cayana Alma-De-Gato Au/Vi Fm/Vr 0,57 Ba Ma
Crotophaga Ani Anu-Preto Au/Vi Pt/Vr/Aa 0,57 Ba Ma
Guira Guira Anu-Branco Vi Fm/Pt 0,43 Ba Ma
Tapera Naevia Peitica Au Pt/Vr 0,15 Ba Ma
Strigidae
Megascops Choliba Coruja-De-Frio Au Pt/Fm 0,15 Ba Ma
Strix Virgata Coruja-Boi Au Fm 0,57 Me De Ma
Nyctibiidae
Nyctibius Griseus Mãe-Da-Lua Bi/En Fm - Ba Ma
Caprimulgidae
Antrostomus Rufus João-Corta-Pau Bi/En Fm - Ba Ma
Hydropsalis Albicollis Bacurau Au/Vi Fm/Pt 1,0 Ba Ma
Apodidae
Andorinha-Do-
Chaetura Meridionalis
Temporal Bi Fm/Pt - Ba Ma
337
Arco Rodoviário U so de
Nom e Vulgar Contato Am biente IPA Sensitividade Di eta
Fam ília - Espécie Habitat
Trochilidae
Glaucis Hirsutus Bizunga Cp Fm/Pt 0,15 Ba Ma/Ne
Eupetomena Macroura Beija-Flor-Tesoura Bi/En Pt - Ba Ma/Ne
Beija-Flor-
Chlorostilbon Notatus
Garganta-Azul Bi Fm - Ba Ma/Ne
Beija-Flor-
Amazilia Versicolor
Garganta-Verde Vi Pt 0,28 Ba Ma/Ne
Phaethornis Ruber Besourinho Au/Vi Fm 1,00 Me De Ma/Ne
Beija-Flor-De-
Heliothryx Auritus
Bochecha-Azul Vi Fm 0,15 Me De Ne
Alcedinidae
Martin-Pescador-
Chloroceryle Americana
Pequeno Vi Aa 0,15 Ba Ma
Momotidae
* Momotus Momota Marcgraviana
* Udu; Juruva Au Fm 0,43 Me De Ma
Galbulidae
Galbula Ruficauda Fura-Barreira Au/Vi Fm/Vr 0,28 Ba Ma
Bucconidae
Nystalus Maculatus Dorminhoco Bi/En Pa/Vr - Me Ma
Picidae
Veniliornis Passerinus Pinicapáu-Amarelo Vi Fm 1,30 Ba Ma
Dryocopus Lineatus Pica-Pau-Grande Au(Ta) Fm 0,15 Ba Ma
Thamnophilidae
Papa-Formiga-
Formicivora Grisea
Pardo Au/Vi Fm/Vr 2,00 Ba Ma
Thamnophilus Palliatus Choca-Listrada Au/Vi Fm/Vr 1,85 Ba Ma
338
Arco Rodoviário U so de
Nom e Vulgar Contato Am biente IPA Sensitividade Di eta
Fam ília - Espécie Habitat
Thamnophilus Caerulescens
Papa-Formiga Au Fm 0,43 Ba De Ma
Pernambucensis*
Ma
Taraba Major Chorró-Boi Au Fm/Vr 0,15 Ba
Dendrocolaptidae
Sittasomus Griseicapillus Arapaçu-Verde Bi Fm - Me De Ma
Arapaçu-De-Bico-
Dendroplex Picus
Branco Au/Vi Fm/Vr 1,85 Ba Ma
Furnariidae
Xenops Rutilans Bico-Virado Vi Fm 0,43 Me De Ma
Furnarius Figulus João-De-Barro Bi Pt/Aa - Ba Ma
Phacellodomus Rufifrons Garrancheiro Bi/En Pt/Vr - Me Ma
Synallaxis Frontalis Tio-Tonho Au/Vi Fm 0,70 Me De Ma
Pipridae
Chiroxiphia Pareola Tangará Au Fm 0,15 Al De Mv
Manacus Manacus Rendeira Au/Cp Fm 0,70 Ba De Mv
Rhynchocyclidae
Bico-Chato-
Tolmomyias Flaviventris
Amarelo Au Fm/Vr 0,85 Ba De Ma
Todirostrum Cinereum Reloginho Au/Vi Fm/Pt/Vr 1,43 Ba Ma
Maria-De-Barriga-
Hemitriccus Griseipectus
Branca Bi Fm - Al De Ma
Tityridae
Pachyramphus Polychopterus Caneleiro-Preto Au Fm/Pt 1,43 Ba On
Tyrannidae
Camptostoma Obsoletum Risadinha Au Pt/Vr 0,28 Ba Ma
Elaenia Flavogaster É-Dia Au/Vi Pt/Vr/Fm 2,14 Ba On
Marianinha-
Capsiempis Flaveola
Amarela Au/Vi Fm/Vr 1,70 Ba De Ma
Myiarchus Ferox Maria-Cavaleira Au/Vi Fm/Vr 0,28 Ba Ma
Pitangus Sulphuratus Bem-Te-Vi Au/Vi Pt/Vr/Fm 1,43 Ba On
Megarynchus Pitangua Bentevi-Patola Au Fm/Pt 1,00 Ba On
Myiozetetes Similis Bentevizinho Au/Vi Pt/Vr/Fm 0,43 Ba Ma
Tyrannus Melancholicus Siriri Au/Vi Pt/Aa 0,43 Ba Ma
Myiophobus Fasciatus Filipe Au Fm/Pt 0,43 Ba Ma
339
Arco Rodoviário U so de
Nom e Vulgar Contato Am biente IPA Sensitividade Di eta
Fam ília - Espécie Habitat
Fluvicola Nengeta Lavadeira Bi/En Pt/Vr/Aa - Ba Ma
Arundinicola Leucocephala Viuvinha Bi Aa - Me Ma
Phyllomyias Fasciatus Piolhinho Bi Fm/Pt - Me Ma
Legatus Leucophaius Bentevi-Pirata Au Fm 0,70 Ba Ma
Phaeomyias Murina Bagageiro Au Pt/Fm 0,15 Ba On
Vireonidae
Cyclarhis Gujanensis Pitiguari Au/Vi Fm/Vr/Aa 0,70 Ba On
Vireo Olivaceus Juruviara Au Fm 3,00 Ba De Ma
Hirundinidae
Andorinha-Da-
Stelgidopteryx Ruficollis
Mata Au/Vi Pt/Fm 0,43 Ba Ma
Progne Chalybea Andorinha Vi Pt 0,15 Ba Ma
Troglodytidae
Troglodytes Musculus Rouxinol; Garrincha Au/Vi Pt/Aa/Fm 0,85 Ba Ma
Pheugopedius Genibarbis Pia-Vovó Au/Vi Fm 2,57 Ba De Ma
Donacobiidae
Donacobius Atricapilla Japacanim Au Vr/Aa 0,28 Me Ma
Polioptilidae
Ramphocaenus Melanurus Bico-Assovelado Bi Fm - Ba De Ma
Turdidae
Turdus Rufiventris Sabiá-Gongá Au/Vi Fm/Vr 0,70 Ba On
Turdus Leucomelas Sabiá-Branco Au/Vi Fm/Pt/Vr 1,70 Ba Mv
Coerebidae
Coereba Flaveola Sebito Au/Vi Fm/Pt/Vr 0,15 Ba On
Thraupidae
Saltator Maximus Trinca-Ferro Au Fm 2,14 Ba On
Thlypopsis Sordida Canário-De-Folha Au/Vi Pt/Vr/Fm 0,15 Ba On
Tachyphonus Rufus João-Moleque Au/Vi Fm/Vr 1,30 Ba De On
Tangara Sayaca Sanhaçu-Cinzento Vi Vr/Fm 0,15 Ba On
Sanhaçu-De-
Tangara Palmarum
Coqueiro Au/Vi Pt/Vr/Fm 1,43 Ba On
Tangara Cayana Frei-Vicente Au/Vi Fm/Pt/Vr 0,70 Me On
Dacnis Cayana Saí-Azul Vi Fm/Vr 0,28 Ba De Mv
Ramphocelus Bresilius Sangue-De-Boi Bi/En Vr/Fm - Ba On
Emberizidae
340
Arco Rodoviário U so de
Nom e Vulgar Contato Am biente IPA Sensitividade Di eta
Fam ília - Espécie Habitat
Emberizoides Herbicola Maria-Rabo-Mole Bi Pt - Ba On
Volatinia Jacarina Tiziu; Biziu Vi/Au Pt 1,00 Ba On
Au/Vi/
Arremon Taciturnus
Tico-Da-Mata Cp Fm 0,85 Me De Ma
Sporophila Angolensis Curió Bi/En Fm/Pt - Ba Mv
Sporophila Nigricollis Papa-Capim Au/Vi Pt/Aa 0,15 Ba Mv
Sporophila Leucoptera Chorona Au Pt/Aa 0,28 Ba Mv
Parulidae
Au/Vi/
Basileuterus Flaveolus
Canário-Da-Mata Cp Fm 0,28 Me De Ma
Icteridae
Procacicus Solitarius Bico-De-Osso Bi Vr - Ba On
Xexéu-De-
Icterus Cayanensis
Bananeira Vi Vr/Fm 0,28 Ba On
Fringillidae
Euphonia Violacea Guriatã Vi Fm 0,43 Ba De On
341
As aves em geral são consideradas boas indicadoras das condições
ambientais e por isso têm sido usadas, com bastante frequência, nos
estudos e análises da qualidade dos ecossistemas, bem como na evolução
de comunidades bióticas (Antas & Almeida, 2003; Regalado & Silva. 1997;
Almeida, 1988; Vielliard, 2000; Machado, 1997; Alegrini, 1997). A presença
de grandes pica- paus, como o pica-pau-grande (Dryocopus lineatus ), por
exemplo, que necessita de troncos mais grossos e altos para nidificar, é um
indicador de boa saúde da floresta.
Mastofauna Alada
342
Quadro 45 - Relação das espécies de morcegos registrados na AID do empreendimento. Legenda: F=frugívoro; I=insetívoro; N=nectarívoro; O=Onívoro;
H=hematófago; Inv.=invertebrados; PV=pequenos vertebrados; VT=vertebrados; VG=vegetais; R=raízes; V=vestígios; E=entrevistas; Cap. =número de
indivíduos capturados; OD=nº de indivíduos por observação direta; MA=Mata Atlântica; Am=Amazônica; Ca=Caatinga; Ce=cerrado; PA=pantanal;
CS=campos do sul.
Ordem/Família Preferência
Status De Conservação Bi omas Cap. Od E V
/Espécie Al imentar
Chiroptera
Phyllostomidae
Carollia perspicillata Baixo risco F/I Am, Ca, Ce, Cs, MA, Pa 19
Phyllostomus discolor Baixo risco O Am,Ca,Ce,MA,Pa 34
343
Para avaliar a eficácia da campanha na descrição da
biodiversidade de morcegos, foram realizadas curvas cumulativas de
espécies, que é o somatório do registro de espécies catalogadas durante a
campanha conforme se mostra na Figura a seguir:
344
Familia /Espécie Reg ime Alimentar FO ( %) Ar
Phyllostomus hastatus Onívoro 8,3% 0,01
Glossophaga soricina Nectarívoro/Insetívoro 8,3% 0,01
Artibeus lituratus Frugívoro 25% 0,05
Artibeus planirostris Frugívoro 25% 0,05
Platyrrhinus lineatus Frugívoro/Nectarívoro/Insetívoro 8,3% 0,02
Sturnira lilium Frugívoro 25% 0,05
Dermanura cinerea Frugívoro 16,6% 0,02
Vespertilionidae
Myotis nigricans Insetívoro 25% 0,04
Eptesicus furinalis Insetívoro 8,3% 0,01
Molossidae
Molossus rufus Insetívoro 8,3% 0,15
345
Phyllostomus discolor (Wagner, 1843)
346
Figura 105 – Dermanura cinerea.
Foto: Albérico Queiroz
347
Figura 107 – Artibeus planirostris
348
ciclo reprodutivo poliéstrico, com período de gestação em
aproximadamente 60 dias (REIS et al., 2010) (Figura 110).
Mastofauna Terrestre
349
municípios de Cabo, Jaboatão e Moreno. Constitui um dos fragmentos de
mata que compõem o “Complexo Catende”, área amplamente reconhecida
como prioritária para conservação e estudos aprofundados da fauna e flora
no NE do Brasil. Durante os anos de 2002 e 2003 foram inventariados 30
espécies de mamíferos não voadores (32 com o registro das espécies
introduzidas Rattus rattus e Mus musculus) pertencentes à 18 famílias.
(FADURPE, 2004).
Quadro 47 - Espécies registradas na AID pela técnica das entrevistas e registros por meio de
vestígios (pegadas, fezes e restos de comida).
Arco Rodoviário Entrev i stados Ocorrência
Espécies Relatadas. Nome Regional 1 2 3 4 Confirmadas
Cutia (lombo vermelha) x x x x Visual
Paca x
Soim, sauim, sagui x x x x Visual/vocal
Preá x x
Cassaco, timbu x x x x Visual
Capivara x x
Coelho x Visual
Tatu verdadeiro x x Pegadas
Tatu rabo-de-couro x x x
Tatu peba x x
Tamanduá x x x x
Papa-mel x x x
Gato-maracajá-açu, jaguatirica (grande) x
Gato maracajá (pequeno), papa-pinto, mirim x x x
Gato-pardo (P.yagouaroundi) x
Quati x x x x
Guará x x Pegadas
Raposa, raposa-de-cachorro x x x Pegadas
Paracatota, coaticoco x
Furão x x
Punaré Visual
Cuandu x
Preguiça x Visual
350
Quadro 48 - Relação das espécies de mamíferos registradas na AID e registros bibliográficos adicionais em dois grandes fragmentos na região Sul
empreendimento. Legenda: F=frugívoro; I=insetívoro; O=Onívoro; C = carnívoro; VG=vegetais; R=raízes; P= pegadas; E=entrevistas; OD=nº de
indivíduos por observação direta; MA=Mata Atlântica; Am=Amazônica; Ca=Caatinga; Ce=cerrado; PA=pantanal; CS=campos do sul.
S t at u s d e Preferên c ia Ref.b ib liog
Ord em /Fam ília/E sp éc ie Biom as OD E P
c on servaç ão Alim en t ar
ad ic ion ai
Did elphimorphia
Didelphidae
Didelphis albiventris Baixo risco F/O Am,Ca,Ce,Cs,PA 1 x x
Didelphis marsupialis (=
Baixo risco F/O MA x
D.aurita)
Marmosa murina Baixo risco I/O Am, Ce, MA, PA x
Monodelphis domestica Baixo risco I/O MA, Ca, Ce, PA x
Dados
Monodelphis americana I/O MA x
insuficientes
Cingulata
Dasypodidae
Am, Ca, Ce, Cs,
Dasypus novemcinctus Não ameaçada O x x
MA,Pa
Euphractus sexcinctus Não ameaçada O Am,Ca,Ce,Cs,MA,Pa 2 x x
Cabassous unicinctus Não ameaçada O Am, Ca, Ce, MA, Pa x x
Pilosa
Bradypodidae
Am, Ca, Ce, Cs,
Bradypus variegatus Não ameaçada VG 2 x
MA,Pa
Myrmecophagidae
Am,,Ca, Ce, Cs
Tamandua tetradactyla Não ameaçada I x x
,MA,Pa
Primates
Cebidae
Callithrix jacchus Não ameaçada O Ca, Ce, MA 2 x x
351
S t at u s d e Preferên c ia Ref.b ib liog
Ord em /Fam ília/E sp éc ie Biom as OD E P
c on servaç ão Alim en t ar
ad ic ion ai
Rod entia
Sciuridae
Guerlinguetus alphonsei Sem informações Am,MA,Ca, Ce x
Sciurus aestuans (=G.aestuans) Sem informações Am,MA,Ca, Ce x
Cricetidae
Akodon sp. Sem informações I/O x
Holochilus sp.(H.sciureus?) Sem informações VG MA, Ca, Ce x
Nectomys sp. Sem informações O Am,MA,Ca, Ce x
Echimyidae
Thrichomys laurentius Não ameaçada VG Ca 1 x
Caviidae
Cavia aperea Não ameaçada VG Ce, MA x x
Hidrochoerus hidrochaeris Não ameaçada VG Am, Ca, Ce, Cs, A,Pa x
Dasyproctidae
Dasyprocta prymnolopha Não ameaçada VG Am, Ca, MA 1 x
Cuniculidae
Cuniculus paca (=Agouti paca) Não Ameaçada VG Am, Ce, MA, Pa, Cs x x
Erethizontidae
Coendou prehensilis Sem informações VG MA, Am x
L agomorpha
Leporidae
Am, Ca, Ce, MA,
Sylvilagus brasiliensis Não ameaçada VG 1 x x
Pa,Cs
Carnivora
Felidae
Leopardus pardalis Vulnerável C Am, Ce, MA,Pa x
352
S t at u s d e Preferên c ia Ref.b ib liog
Ord em /Fam ília/E sp éc ie Biom as OD E P
c on servaç ão Alim en t ar
ad ic ion ai
Am, Ca, Ce, Cs,
Leopardus tigrinus Vulnerável C x x
MA,Pa
Am, Ca, Ce, Cs,
Puma yagouaroundi Não ameaçada C x x
MA,Pa
Canidae
Cerdocyon thous Não ameaçada O Ca, Ce, Cs, MA, Pa x x
Mustelidae
Eira barbara Não ameaçada O Am, Ce, MA, Pa x x
Galictis cuja Não ameaçada O Ca, Ce, MA, Cs x x
Lontra longicaudis Não ameaçada Am, Ce, MA, Pa, Cs x
Procyonidae
Nasua nasua Não ameaçada O Am, Ce, MA, Pa, Cs x x
Procyon cancrivorus Não ameaçada O Am, Ca, Ce, Cs, MA,Pa x x
OBS: Arranjo taxonômico e distribuição nos biomas brasileiros segundo REIS ET AL.(2010) e FONSECA et al.(1996), respectivamente.
353
A seguir serão apresentadas de forma sucinta as informações a cerca
da biologia das espécies registradas por meio de observações diretas e
indiretas.
354
com um a três filhotes de sexos iguais ou diferentes. Onívoros, a
semelhança do D. novemcinctus. Embora o tatu verdadeiro e o peba sejam
muito caçados, ainda não sofrem ameaças de extinção devido à sua ampla
distribuição.
Figura 112 - Bradypus variegatus preguiça Figura 113 - Bradypus variegatus Preguiça
na estrada. com filhote.
355
Thrichomys laurentius (Lund, 1839)
356
invertebrados. A fêmea produz uma ninhada de até oito (08) filhotes por
ano (NOWAK, 1999; CHEIDA et al., 2006). Diversas pegadas foram
registradas nas proximidades dos fragmentos próximo a Jaboatão dos
Guararapes.
Figura 114 – Pegadas de Procyon cancrivorus Figura 115 - Pegadas de Procyon cancrivorus
• ECOSSISTEMA AQUÁTICO
Ictiofauna
357
do leste brasileiro (Bizerril, 1994), assim como da bacia do Parnaíba (Paiva,
1978), salvo algumas poucas espécies 93 endêmicas de cada região em
função da climatologia e dos níveis diferenciados de impactos sofrido nas
mesmas. Contudo, as bacias do estado podem ser consideradas
subamostradas, visto que as mesmas drenam brejos de altitude e de mais
de um bioma, no caso da Caatinga e da Floresta Atlântica, podendo ser
possivelmente encontrada fora dos limites destes biomas. Entretanto,
França (2007) caracterizou a ictiofauna do trecho médio-superior da bacia
do rio Capibaribe, como uma possibilidade de ampliação do conhecimento
sobre os peixes pernambucanos. Embora importante, pelo ineditismo dos
dados apresentados, a FACEPE considerou insuficientes para representar
adequadamente a diversidade das cinco bacias costeiras de Pernambuco.
França (2007), constatou a presença de 24 táxons 40 encontrados nas cinco
bacias (Apareiodon davinsi, Aspidoras sp., Astyanax fasciatus, Astyanax gr.
bimaculatus, Bryconamericus sp., Cheirodontinae, Cichlaocellaris,
Cichlasomaorientale, Crenicichla menezensi, Crenuchidae, Geophagus
brasiliensis, Geophagus cf. brasiliensis, Hoplias malabaricus, Hypostomus
sp., Oreochromisniloticus, Parachromis managuensis, Paratocinclus jumbo,
Paratocinclus sp., Phalloceros sp., Poecilia sp., Poecilia vivípara, Serrapinnus
heterodon, Synbranchus marmoratus e Tilapiarendalli), sendo 2 táxons
identificados a nível de subfamília e família, respectivamente,
Cheirodontinae e Crenuchidae, pela incerteza de serem novas espécies,
ainda não descoberta. Ressaltando o registro de 4 espécies exóticas
(Cichlaocellaris, Parachromismanaguensis, Oreochromisniloticus e
Tilapiarendalli), ou seja, espécies que foram introduzidas ao longo dos anos,
com os mais diversos objetivos, entre eles a pesca esportiva, o controle
biológico e para fins ornamentais.
358
Cichla ocellaris e a pescada Plagioscion squamosissimus (Amorim &
Fonseca, 2008).
359
Em estudos conduzidos por Silva Filho et al (2011), no reservatório de
Duas Unas na bacia do Rio Jaboatão, onde foram capturados 322
exemplares de peixes, pertencentes a 14 espécies, distribuídas em 14
gêneros, 10 famílias e 5 ordens (Quadro 49). Dentre as espécies coletadas,
foi constatada a ocorrência de três alóctones, a pescada Plagioscion
squamosissimus, a tilápia Oreochromis niloticuse o tucunaré Cichlakelberi,
podendo as demais ser consideradas como autóctones da bacia. Cichlidae
foi a família com maior riqueza (4 espécies), seguida por Curimatidae (2),
tendo as demais sido representadas por apenas uma espécie cada.
Characidae apresentou a maior abundância numérica (170 indivíduos, 53%
do total) e biomassa (2.574,4 g, 29% do total), seguida por Cichlidae com
71 indivíduos (22,0%) e 1.931,5 g (22,0%), Curimatidae com 42 indivíduos
(13,0%) e 839,2 g (9,5%) e Erythrinidae com 29 indivíduos (9,0%) e
2.891,9 g (33%). As demais famílias agrupadas foram responsáveis por
3,1% da abundância (10 indivíduos) e 6,2% da biomassa (545,3 g). Dentre
as espécies, Astyanaxgr. bimaculatus, Crenicichlacf. brasiliensis, Hoplias
malabaricus e Steindachnerina notonota dominaram numericamente (81%
do total de indivíduos capturados) e em biomassa (78%). Reservatórios
brasileiros usualmente são compostos por 20 a 40 espécies de peixes
(Agostinho et al., 2007). Comparativamente, a riqueza da fauna de peixes
inventariada no reservatório de Duas Unas, com 14 espécies, pode ser
considerada bastante baixa. Aspectos como diversidade original do local,
área alagada, grau de impacto decorrente do represamento, idade e
interferência antrópica na área de influência do reservatório atuam
conjuntamente na determinação do número de espécies (Agostinho et al.,
2007).
360
Classificação Taxonômica
Família Gymnotidae
Gymnotus gr. carapo (Linnaeus, 1758)
Ordem Synbranchiformes
Família Synbranchidae
Synbranchus marmoratus Bloch, 1795
Ordem Perciformes
Família Cichlidae
Cichla kelberi Kullander& Ferreira, 2006
Cichlasoma orientale Kullander, 1983
Crenicichla cf. brasiliensis (Bloch, 1792)
Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758)
Família Sciaenidade
Plagioscions quamosissimus (Heckel,1840)
361
Steindachnerina elegans (Steindachner, 1874); Characidium cf.
bimaculatum Fowler, 1941; Astronotus ocellatus (Agassiz, 1831);
Awaoustajasica (Lichtenstein, 1822); e Plagioscionsquamosissimus (Heckel,
1840) (Quadro 50).
362
Quadro 50 – Dados primários do levantamento da ictiofauna na Área de Influência Direta do empreendimento.
CPm
Família Nome local Nome científico Cap ibaribe Goitá J aboatão Tapacurá RFC (% ) Frequencia Con stância
( mm)
Muito
Characidae Piaba Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) 2 14 18 25 45 100 Constante
Frequente
Astyanax gr. bim aculatus (Linnaeus, Muito
Characidae Piaba 8 17 1 65 75 Constante
1758) Frequente
Colossoma macropomum (Cuvier, Pouco
Characidae Tambaqui (*) 1 - 25 Acessória
1818) Frequente
Characidae Piaba Hemigrammus gracilis (Lütken, 1875) 14 40 32 50 Frequente Acessória
Hyphessobrycon santae (Eigenmann, Pouco
Characidae Piaba 60 35 25 Acessória
1907) Frequente
Psellogram mus kennedyi (Eigenmann,
Characidae Piaba 2 2 27 50 Frequente Acessória
1903)
Characidae Piaba Serrapinnus sp. 12 33 29 50 Frequente Acessória
Steindachnerina elegans Pouco
Curimatidae Piau 1 135 25 Acessória
(Steindachner, 1874) Frequente
Muito
Erythrinidae Traíra Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) 3 2 1 1 185 100 Contante
Frequente
Parodontidae Canivete Apareiodon spp. 2 21 50 50 Frequente Acessória
Characidium cf. bimaculatum Fowler, Pouco
Parodontidae Canivete 21 36 25 Acessória
1941 Frequente
Parodontidae Charutinho Characidium sp. 19 6 35 50 Frequente Acessória
Muito
Poeciliidae Guarú Poecilia spp. 9 17 1 26 75 Contante
Frequente
Gymnotidae Sarapó Gymnotus carapo Linnaeus, 1758 1 1 200 50 Frequente Acessória
Pouco
Cichlidae Apaiari (*) Astronotus ocellatus (Agassiz, 1831) 1 - 25 Acessória
Frequente
Cichlidae Tucunaré Cichla sp. 1 1 100 50 Frequente Acessória
Cichlasoma sanctifranciscense
Cichlidae Cará 1 1 105 50 Frequente Acessória
Kullander, 1983
Muito
Cichlidae Jacundá Crenicichla sp. 5 2 9 2 135 100 Contante
Frequente
Geophagus brasiliensis (Quoy & Muito
Cichlidae Rapadura 2 1 6 1 125 100 Contante
Gaimard, 1824) Frequente
363
CPm
Família Nome local Nome científico Cap ibaribe Goitá J aboatão Tapacurá RFC (% ) Frequencia Con stância
( mm)
Muito
Cichlidae Tilápia Oreochrom is niloticus (Trewavas, 1983)1 1 1 1 95 100 Contante
Frequente
Pouco
Gobiidae Sabão Awaous tajasica (Lichtenstein, 1822) 2 115 25 Acessória
Frequente
Plagioscion squamosissimus (Heckel, Pouco
Sciaenidae Pescada 1 235 25 Acessória
1840) Frequente
Hypostomus gr. commersoni Muito
Loricariidae Cascudo 3 1 4 145 75 Contante
Valenciennes, 1836 Frequente
Loricariidae Cascudo Hypostomus sp. 1 2 75 50 Frequente Acessória
Muito
Synbranchidae Muçum Synbranchius marm oratus Bloch, 1795 1 1 1 1 285 100 Constante
Frequente
N úmero de indivíduos capturados 131 8 156 38
5
R iqueza (r) 15 1 14 11
8
D iversidade (H') 2,7 2,7 3,2 2,0
Equitabilidade (J') 0,7 0,6 0,8 0,6
Legenda (*)Informação de local.
CPm Comprimento Padrão médio.
RFC Registro para Frequência de ocorrência e Índice de Constância.
364
Os valores de diversidade e equitabilidade variaram de 2,0 bits/ind.
com 0,6 de equitabilidade na estação Tapacurá a 3,2 bits/ind. com 0,9 de
equitabilidade na estação Jaboatão, das quais foi considerada média a alta
diversidade, respectivamente. No geral, a diversidade específica atingiu a
mediana de 2,7 bits/ind. com 0,7 de equitabilidade e 0,2 de variância,
portanto, os ambientes apresentaram média diversidade específica;
mostrando-se moderadamente equilibrado com boa distribuição dos táxons
nas estações de amostragem.
S inopse
Classe Actinopterygii
Superordem Ostariophy
Ordem Characiformes
Familia Parodontidae
Apareiodon sp.
Família Curimatidae
Steindachnerina elegans (Steindachner, 1874)
Família Characidae
Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819)
Astyanaxgr bimaculatus (Linnaeus, 1758)
Colossomama cropomum (Cuvier, 1818)
Hemigrammus gracilis (Lütken, 1875)
Hyphessobrycon santae (Eigenmann, 1907)
Psellogrammus kennedyi (Eigenmann, 1903)
SubfamíliaCheirodontinae
Serrapinnus sp.
Família Erythrinidae
Hoplias malabaricus (Bloch, 1794)
FamíliaCrenuchidae
Characidium cf. bimaculatum Fowler, 1941
Characidium sp1.
Ordem Gyminotiformes
FamiliaGymnotidae
365
S inopse
Gymnotus carapo Linnaeus, 1758
Ordem Siluriformes
Família Loricariidae
Hypostomus gr
Commersoni Valenciennes, 1836
Hypostomus sp.
Superordem Atherinomorpha
Ordem Cyprinodontiformes
Família Poeciliidae
Poecilia spp.
SuperordemPercomorpha
Ordem Perciformes
Família Cichlidae
Astronotus ocellatus (Agassiz, 1831)
Cichla sp.
Cichlasoma sanctifranciscense Kullander, 1983
Crenicichla sp.
Geophagus brasiliensis (Quoy&Gaimard, 1824)
Oreochromis niloticus (Trewavas, 1983)
Família Sciaenidae
Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840)
Família Gobiidae
Awaous tajasica (Lichtenstein, 1822)
Ordem Synbranchiformes
Família Synbranchidae
Synbranchus marmoratus Bloch, 1795
366
identificada, espécie de origem africana amplamente cultivada em
pisciculturas de água doce em todo o Brasil.
Figura 116 - Astyanax fasciatus (Cuvier, Figura 117 - Astyanax gr. Bimaculatus
1819). (Linnaeus, 1758).
Figura 118 - Geophagus brasiliensis (Quoy & Figura 119 - Gymnotus carapo (Linnaeus,
Gaimard, 1824). 1758).
367
Figura 122 - Hemigrammus gracilis Figura 123 - Cichla spp.
(Lütken,1875)
368
Figura 132 - Hypostomus gr. commersoni Figura 133 - Synbranchius marmoratus
(Valenciennes, 1836). (Bloch, 1795).
Figura 134 - Awaous tajasica Figura 135 - Hoplias malabaricus (Bloch, 1794).
(Lichtenstein, 1822).
Macrófitas Aquáticas
Sinopse:
Divisão MAGNOLIOPHYTA
Classe Magnoliopsida
Ordem Caryophyllales
Família Amaranthaceae
Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb.
369
Ordem Lamiales
Família Plantaginaceae
Bacopa sp.
Ordem Malpighiales
Família Euphorbiaceae
Croton rhamnifolius
Willd
Família Podostemaceae
Mourera sp.
Ordem Solanales
Família Convolvulaceae
Ipomoea batatoides
Choisy
Ordem Myrtales
Família Onagraceae
Ludwigia helminthorrhiza (Mart.) H. Hara
Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H. Hara.
Ludwigia octovalves (Jacq.) Raven
Ordem Nymphaeales
Família Nymphaeaceae
Nymphaea ampla (Salisb.) DC.
Nymphaea sp.
Ordem Asterales
Família Menyanthaceae
Nymphoides indica (L.)
Kuntze
Família Asteraceae
Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera
Ordem Caryophyllales
Família Polygonaceae
Polygonum ferrugineum Wedd.
Classe Liliopsida
Ordem Cyperales
Família Cyperaceae
Cyperus articulatus L.
Cyperus odoratus L.
Eleocharisminima Kunth
Oxycaryum cubense
(Poepp & Kunth) Palla
Família Poaceae
Paspalum fasciculatum Willd. ExFlueg
Paspalum repens P.J. Bergius
Panicum sp.
Ordem Alismatales
Família Lemnaceae
Wolffia
brasiliensis Wedd.
Família Araceae
Pistia stratiotes L.
Família Alismataceae
370
Echinodorus teretoscapus Haynes &
Holm - Niels. Echinodorus macrophyllus
(Kunth).
Limnocharis flava (L.) Buch.
Família Hydrocharitaceae
Egeria densa Planch.
Ordem Liliales
Família Pontederiaceae
Eichhorniacrassipes (Mart.) Solms
Pontideriasubovata (Seub.)
Ordem Apiales
Família Apiaceae
Hydrocotyle verticillataThunb.
Divisão PTERIDOPHYTA
Classe Filicopsida
Ordem Hydropteridales
Família Azollaceae
Azolla caroliniana Willd.
Ordem Hydropteridales
Família Salviniaceae
371
Quadro 51 – Macrófitas aquáticas presentes nos rios amostrados na área de influência direta do LOTE 2 do Arco Rodoviário do Recife.
Divisão Família Nome vulgar E spécie Rio J aboatão Rio Goitá Rio Tapacurá Rio Capibaribe Con stância
Cyanophycota Oscillatoriaceae Musgo Lyngbya sp. X X X 75,00
Charophyta Characeae Lodo Chara fragilis X X X 75,00
Magnoliophyta Alismataceae Chapéu-de-couro Echinodorus macrophyllus X 25,00
Magnoliophyta Alismataceae Chapéu-de-couro Echinodorus teretoscapus X 25,00
Magnoliophyta Alismataceae Camalote Limnocharis flava X X X 75,00
Magnoliophyta Amaranthaceae Tripa-de-sapo Alternanthera philoxeroides X X 50,00
Magnoliophyta Araceae Alface-D’água Pistia stratiotes X X X X 100,00
Magnoliophyta Araceae Lentilha d’água Wolffia brasiliensis X 25,00
Erva capitão do
Magnoliophyta Araliaceae Hydrocotyle verticillata X X X 75,00
brejo
Magnoliophyta Asteraceae Erva-lucera Pluchea sagittalis X 25,00
Magnoliophyta Convolvulaceae Batateiro Ipomoea batatoides X X X X 100,00
Magnoliophyta Cyperaceae Tiririca Cyperus articulatus X X X 75,00
Magnoliophyta Cyperaceae Pirizinho Cyperus odoratus X 25,00
Magnoliophyta Cyperaceae Cabelo-de-porco Eleocharis minima X 25,00
Magnoliophyta Cyperaceae Capim-de-capivara Oxycaryum cubense X X 50,00
Magnoliophyta Euphorbiaceae - Croton rhamnifolius X 25,00
Magnoliophyta Hydrocharitaceae Rabo-de-gato Egeria densa X X X X 100,00
Magnoliophyta Menyanthaceae Estrela-branca Nymphoides indica X 25,00
Magnoliophyta Nymphaeaceae Ninféia Nymphaea ampla X 25,00
Magnoliophyta Nymphaeaceae Ninféia Nymphaea sp. X 25,00
Magnoliophyta Onagraceae Cruz-de-malta Ludwigia helminthorrhiza X X X 75,00
Magnoliophyta Onagraceae Cruz-de-malta Ludwigia leptocarpa X X X 75,00
Magnoliophyta Onagraceae Cruz-de-malta Ludwigia octovalves X 25,00
Magnoliophyta Plantaginaceae - Bacopa sp. X X X 75,00
Magnoliophyta Poaceae Capim Panicum sp. X 25,00
Magnoliophyta Poaceae Praieiro Paspalum fasciculatum X 25,00
Magnoliophyta Poaceae Capim-fofo Paspalum repens X X X X 100,00
Magnoliophyta Podostemaceae - Mourera sp. X 25,00
Magnoliophyta Polygonaceae Fumo-bravo Polygonum ferrugineum X X X X 100,00
Magnoliophyta Pontederiaceae Aguapé Eichhornia crassipes X X X X 100,00
Magnoliophyta Pontederiaceae Camalotinho Pontederia subovata X 25,00
372
Divisão Família Nome vulgar E spécie Rio J aboatão Rio Goitá Rio Tapacurá Rio Capibaribe Con stância
Pteridophyta Azollaceae Azola Azolla caroliniana X 25,00
Pteridophyta Salviniaceae Orelha-de-onça Salvinia auriculata X X X 75,00
Pteridophyta Salviniaceae Orelha-de-onça Salvinia biloba X X 50,00
Pteridophyta Salviniaceae Orelha-de-onça Salvinia minima X X X 75,00
Samambaia do
Pteridophyta Thelypteridaceae Thelypteris interrupta X 25,00
brejo
Pteridophyta Parkeriaceae Pé-de-sapo Ceratopteris sp. X X X 75,00
373
Apresenta-se a seguir um registro fotográfico das principais espécies
identificadas durante os trabalhos de diagnóstico.
374
Figura 137 - Macrófitas aquáticas Figura 138 - Macrófitas aquáticas
identificadas 2 de 3: Vista parcial da estação identificadas 3 de 3: Vista parcial das
de coleta do Rio Jaboatão, figuras: 2A – estações de coleta do Rio Jaboatão, figuras:
Polygonum ferrugineum, 2B – Pistia 3A – Pistia stratiotes e Ludwigia
stratiotes, 2C – Nymphaea ampla, 2D, E – helminthorrhiza, 3B – Salvinia auriculata e
Mourera sp. 2F – Vista da estação de coleta Salvinia minima , 3C – Pluchea sagittalis, 3D
no rio Jaboatão. – Hidrocotyle verticillata
375
Figura 139 - Vista parcial da estação de coleta do Rio Giotá, figuras: 4A – Ludwigia
helminthorrhiza, 4B – Hidrocotyle verticillata, 4C – Egeria densa, 4D – Eleocharis mínima,,
4E – Vista da estação de coleta no rio Goitá. 4F – Eichhornia crassipes.
Comunidade Planctônica
Fitoplâncton
376
Para Cyanophyta foram registradas nove espécies, para Clorophyta, sete
espécies, para Ocrophyta, 16 táxons, e Euglenophyta, apenas uma espécie.
PONTO I I I
PONTO I PONTO I I PONTO I V
TÁXON R. Várzea d o
R. Capibaribe R. Goit á R. J ab oat ão
Una
Cyanophyta (cianobactérias)
Anabaena sp. x x x x
Geitlerinema sp. x x x x
Oscillatoria ornata x x x
Oscillatoria sp. 1 x x
Oscillatoria sp.2 x
Phormidium sp.1 x
Phormindium sp. 2 x
Pseudoanabaena sp. x x x
Bulbochaete sp. x
Ch lorophyta
Closterium costatum x x
Closterium rostratum x
Desmidium sp. x
Gomphonema sp. x
Hyalotheca sp. x x x
Oedogonium sp. x
Spirogyra sp. x
Oc hrophyta (diatomáceas)
Amphipleura lindheimeri x
Cocconeis placentula x x x x
Coscinodiscus sp. x x
Cyclotella sp. x
Cylindrotheca closterium x
Cymbella sp. x
Eunotia sp. (filamentosa) x
Fragillaria sp. Cf. x
Gyrosigma sp. x x x x
Pleurosira laevis. x
Navicula sp. x x
Nitzschia sp. x
Nitzschia sigmoides x
Surirella sp.1 x x
Synedra ulna x x x
Terpsinoe musica x
E uglenophyta
Trachelomonas volvocina x x x
377
cianobactérias foram os grupos dominantes, com 41% e 33% da abundância
total, respectivamente (Quadro 53). O grupo com maior densidade (nº
céls.ml-1) no Rio Capibaride foi o das cianobactérias (1.860 céls.ml-1), o que
pode ser um indicativo de eutrofização. No Rio Goitá, os dois principais
grupos de fitoplâncton correspondem às diatomáceas e cianobactérias,
cujas espécies atingem 41% e 42% da abundância amostrada neste local
(Quadro 2). O gêneros dominantes de cianobactérias para o Rio Goitá foram
Pseudanabaena e Oscillatoria, onde a densidade de indivíduos deste grupo
atinge 1.875 céls.mL-1. No Rio Jaboatão predominam clorófitas e
cianobactérias. Apesar da baixa densidade algal no Rio Jaboatão, entre 15-
45 céls.mL-1, as espécies encontradas são indicadoras de ambiente
impactados. Por fim, no Rio Várzea do Uma, os grupos mais abundantes nas
comunidades fitoplanctônicas são as diatomáceas e cianobactérias, estas
últimas dominando as amostras quantitativas (10.854 céls.mL-1), o que
pode ser indicativo de ambiente eutrofizado.
378
GRUPO A: Espécies de diatomáceas que apresentam média
ponderada acima de 13 mg/L para DBO (16,9 ± 2,9 mg/L), caracterizando
condições α-polissapróbias de poluição (muito fortemente poluído). Essas
espécies correspondem àquelas mais tolerantes à poluição.
Zooplâncton
379
diatomáceas, euglenófitas e clorófitas. Ao contrário dos rios Capibaribe,
Várzea do Una e Goitá, a comunidade do Rio Jaboatão não foi dominada por
cianobactérias. Todavia, o gênero Pseudanabaena, apontado como produtor
de toxinas (Sekar e Richardsson, 2009), teve maior densidade populacional
quando comparado à Trachelomonas volvocina (Euglenophyta) e Gyrosigma
sp . (Diatomácea). Apesar do registro de grandes proporções de
cianobactérias nos locais amostrados, todas as densidades deste grupo
estiveram abaixo do padrão exigido pelo Ministério da Saúde para
monitoramento de cianotoxinas (≥20.000 células.mL-1), Portaria nº 2.914
de 12 de dezembro de 2011, Capítulo VI, parágrafo 4 do artigo 40.
380
Figura 140-Alguns táxons de diatomáceas identificados nos trechos de Figura 141- Alguns táxons de zooplâncton identificados nos trechos de
rios de cortam o percurso do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife. rios que cortam o percurso do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife,
(a) Amphipleura lindheimeri, (b) Cocconeis placentula, (c) Coscinodiscus no eixo do percurso do LOTE 2. (a) Geitlerinema sp., (b) Oscillatoria
lacustres cf., (d) Encyonema sp., (e) Gomphonema sp., (f) Nitzchia sp. sp.1, (c) Oscillatoria sp.2., (d) Oscillatoria ornata, (e) Phormidium sp.1,
(f) Phormidium sp.2, (g) Pseudanabaena sp.
381
Figura 142- Alguns táxons de zooplâncton identificados nos trechos de rios que cortam o
percurso do Arco Rodoviário Metropolitano do Recife, no eixo do percurso do LOTE 2. (a)
Cyclops sp., (b) Cyclops sp. estágio larval - nauplius, (c) Nauplius, (d) larva de Chironomidae,
(e) Keratella sp., (f) Rotifera.
8.4.MEIO SOCIOECONÔMICO
8.4.1. METODOLOGIA
382
O atendimento ao Termo de Referência no que se refere a Área Diretamente
Afetada (ADA) ocorreu entre os dias 25/09/2014 e 03/10/2014 em trabalho
de campo realizado pela equipe da Skill Engenharia Ltda.
383
• CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES INSERIDAS DENTRO DA
AID DO EMPREENDIMENTO
384
O mapeamento do uso e cobertura do solo na Área Diretamente
Afetada (ADA) do empreendimento foi elaborado na perspectiva de oferecer
informações sobre o perfil da ocupação antrópica, bem como indicar o nível
de preservação do ambientes.
385
Para interpretação das classes de uso e cobertura do solo utilizou-se a
técnica de interpretação visual, que é utilizada para o reconhecimento de
objetos visando a criação de mapas. O mapeamento se deu através do
software ArcGIS em escala de 1:1.500, e, segundo Loch (2001), os principais
aspectos que influenciam no reconhecimento dos objetos são:
386
acrescentadas ao resultado final, garantindo a qualidade e a maior
veracidade das classes mapeadas.
387
As informações relativas aos estudos sobre patrimônio cultural
cobriram diversos aspectos, tais como o arqueológico, histórico, paisagístico
e imaterial, espeleológico e o paleontológico. Cada uma destas temáticas foi
desenvolvida conforme suas ocorrências dentro das áreas de influência do
empreendimento definidas para o meio socioeconômico.
3
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial,
tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à
memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I – as formas de expressão;
II – os modos de criar, fazer e viver;
III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV – as obras, os objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais;
V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.
4
Art. 1º - Nesta fase, dever-se-á proceder à contextualização arqueológica e etno histórica
da área de influência do empreendimento, por meio de levantamento exaustivo de dados
secundários e levantamento arqueológico de campo.
5
REDMAN, Charles L. Trabalho de Campo em Multi-Estágios e Técnicas Analíticas, AMERICAN
ANTIQUITY Vol. 38, n.º. 1 1973 (61- 79)
388
necessariamente, considerar para a aplicação das técnicas de amostragem
de campo, a abrangência espacial do projeto.
389
O trabalho de campo para o estudo foi realizado com base em uma
prospecção de superfície não interventiva, com base no Memorando n°
002/2008 GEPAM/DEPAM de 16/05/2008 que trazia orientações sobre
Diagnostico Arqueológico Não Interventivo, aplicável aos estudos de
EIA/RIMA desenvolvidos na Fase de Licença Prévia (LP). Salienta-se ainda
que previamente à execução do trabalho de campo, foi protocolado no
IPHAN um oficio informando sobre a execução dos trabalhos por parte da
equipe arqueológica do estudo (ver Anexo 7).
ETAPA DE GABINETE
ETAPA DE CAMPO
390
arqueológicos. Este tipo de abordagem prospectiva foi também ainda
aplicada na busca pela localização de sítios com sinalações rupestres, com
base na prospecção sistemática da superfície dos afloramentos presentes
na área sob estudo.
6
Art. 2º - No caso de projetos afetando áreas arqueologicamente desconhecidas, pouco ou
mal conhecidas que não permitam inferências sobre a área de intervenção do
empreendimento, deverá ser providenciado levantamento arqueológico de campo pelo
menos em sua área de influência direta. Este levantamento deverá contemplar todos os
compartimentos ambientais significativos no contexto geral da área a ser implantada e
deverá prever levantamento prospectivo de subsuperfície.
391
Com base no potencial identificado a partir dos dados secundários e
da prospecção em campo, se fez a caracterização e avaliação da situação
atual do patrimônio cultural da área de estudo – Diagnóstico - avaliando-se
o nível de impacto que poderá advir da implantação do empreendimento,
sobre o patrimônio arqueológico da área – Prognóstico. De forma integrada,
foram sugeridas diretrizes a serem adotadas nas fases subsequentes de
implantação do empreendimento, de modo a proceder ao resgate de bens
arqueológicos ameaçados e de possíveis medidas mitigadoras a serem
implementadas, no âmbito do Plano Básico Ambiental pelo Programa de
Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e Cultural.
392
Quadro 54 – Pontos Prospectados no Levantamento do Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico.
Resultados do L evantamento d o Patrimônio Hist óric o, Cu lt u ral e An t ig a Nova
Pon t o E (m) N (m)
Arq u eológ ic o L oc alizaç ão L oc alizaç ão
ARCO003 Edificação Histórica: Engenho Guerra AII AII 277878,8364 9087791,683
ARCO028 Resultado Negativo ADA AII 271890,2944 9094789,343
ARCO029 Resultado Negativo ADA AII 271258,3144 9094882,529
ARCO030 Resultado Negativo ADA AII 270709,9574 9095074,308
ARCO047 Edificação Histórica: Engenho Moreno AII AII 266025,0104 9102265,467
ARCO073 Edificações Históricas: Igrejas Matriz da Luz AII AII 268550,4454 9110507,56
ARCO161 Edificação Histórica: Usina Bom Jesus AII AII 275827,3914 9088546,266
ARCO162 Edificação Histórica: Engenho Santo Estevão AII AII 280153,3854 9090056,488
ARCO163 Edificação Histórica: Eng Roças Velhas AII AII 275335,4964 9090408,723
ARCO164 Edificação Histórica: Engenho Rico AII AII 274096,8554 9092128,167
ARCO165 Edificação Histórica: Casa de Farinha Eng São Salvador AII AII 272849,7064 9092232,812
ARCO166 Edificação Histórica: Engenho São Salvador AII AII 272203,4814 9093280,88
ARCO167 Resultado Negativo AII AII 271030,5014 9094266,827
ARCO168 Edificação Histórica: Engenho Canzanza AII AII 269983,6214 9094707,924
ARCO171 Edificação Histórica: Engenho Camarço AII AII 274378,8694 9095402,805
ARCO172 Edificação Histórica: Casa de Farinha do Engenho Camarço AII AII 273929,5944 9096131,827
ARCO173 Edificação Histórica: Casa de Farinha Beiju AII AII 273728,6964 9096269,639
ARCO175 Edificação Histórica: Eng Javunda AII AII 264015,1774 9097051,305
ARCO177 Edificação Histórica: Engenho Xixaim AII AII 263841,8494 9102533,99
ARCO179 Edificação Histórica: Engenho Serraria AII AII 262107,6314 9103368,247
ARCO180 Edificação Histórica: Casa grande Engenho Sapucaia AII AII 264096,4944 9104694,617
ARCO181 Edificação Histórica: Engenho Araújo AII AII 263267,6614 9107710,488
ARCO182 Edificação Histórica: Engenho Pixaó AII AII 267583,6244 9108650,143
ARCO183 Edificação Histórica: Casa Grande Engenho Colégio AID AII 268315,5454 9110691,881
393
Resultados do L evantamento d o Patrimônio Hist óric o, Cu lt u ral e An t ig a Nova
Pon t o E (m) N (m)
Arq u eológ ic o L oc alizaç ão L oc alizaç ão
ARCO185 Edificação Histórica: Engenho Tapacura AII AII 268513,5844 9114553,129
ARCO186 Edificação Histórica: Eng Coepe AII AII 267585,5494 9117042,792
ARCO188 Edificação Histórica: Engenho Floresta AII AII 264930,9174 9099221,102
ARCO008 Ocorrência Arqueológica PE0725 LA/UFPE AID AID 278617,1474 9089054,607
ARCO009 Resultado Negativo AID AID 278734,0574 9089340,322
ARCO010 Resultado Negativo AID AID 278625,1664 9089534,193
ARCO011 Resultado Negativo AID AID 278707,5474 9090098,342
ARCO016 Resultado Negativo ADA AID 277469,4384 9091883,561
ARCO019 Resultado Negativo AID AID 277222,6874 9093029,723
ARCO022 Edificação Histórica: Engenho Barbalho AID AID 274245,8904 9093978,51
ARCO023 Edificação Histórica: Engenho Salgadinho AID AID 275347,2844 9094083,714
ARCO025 Resultado Negativo ADA AID 273069,5314 9094447,532
ARCO027 Resultado Negativo ADA AID 272505,5544 9094563,327
ARCO031 Resultado Negativo AID AID 268883,1694 9095093,699
ARCO032 Resultado Negativo AID AID 270098,2294 9095227,921
ARCO033 Resultado Negativo ADA AID 269512,4664 9095335,001
ARCO034 Resultado Negativo ADA AID 268461,0034 9095349,443
ARCO035 Resultado Negativo ADA AID 267927,5244 9095883,486
ARCO040 Resultado Negativo AID AID 266353,8704 9098240,457
ARCO041 Resultado Negativo AID AID 266340,4314 9099021,198
ARCO042 Resultado Negativo AID AID 266203,5734 9099700,459
ARCO043 Resultado Negativo AID AID 265949,4524 9100104,094
ARCO045 Resultado Negativo AID AID 265516,6674 9101419,306
ARCO049 Resultado Negativo ADA AID 264787,0704 9103037,525
ARCO050 Resultado Negativo AID AID 263587,9654 9103421,537
ARCO051 Resultado Negativo AID AID 263410,8344 9104047,985
394
Resultados do L evantamento d o Patrimônio Hist óric o, Cu lt u ral e An t ig a Nova
Pon t o E (m) N (m)
Arq u eológ ic o L oc alizaç ão L oc alizaç ão
ARCO053 Resultado Negativo ADA AID 262715,4824 9104931,401
ARCO056 Resultado Negativo AID AID 263104,7924 9106243,282
ARCO059 Resultado Negativo ADA AID 263723,9884 9107155,339
ARCO063 Ocorrência Arqueológica PE0726 LA/UFPE AID AID 264905,5304 9108006,859
ARCO064 Edificação Histórica: Engenho Covas AID AID 264889,0684 9108023,427
ARCO065 Ocorrência Arqueológica PE0726 LA/UFPE AID AID 264960,7034 9108024,692
ARCO066 Ocorrência Arqueológica PE0726 LA/UFPE AID AID 264917,3404 9108065,497
ARCO067 Ocorrência Arqueológica PE0726 LA/UFPE AID AID 264881,4384 9108095,122
ARCO069 Resultado Negativo AID AID 265317,3224 9108251,733
ARCO070 Resultado Negativo AID AID 266177,8194 9108663,126
ARCO071 Resultado Negativo ADA AID 266387,5634 9109300,868
ARCO072 Resultado Negativo AID AID 267857,0004 9110098,683
ARCO074 Resultado Negativo ADA AID 267964,8254 9110670,384
ARCO075 Resultado Negativo AID AID 268169,8854 9111207,384
ARCO076 Resultado Negativo AID AID 267382,1994 9112152,924
ARCO077 Ocorrência Arqueológica PE0728 LA/UFPE ADA AID 267166,7934 9113137,098
ARCO078 Resultado Negativo ADA AID 267239,6744 9113546,627
ARCO079 Resultado Negativo ADA AID 267362,4744 9113987,216
ARCO081 Resultado Negativo AID AID 267480,6334 9114515,258
ARCO082 Ocorrência Arqueológica PE0727 LA/UFPE AID AID 267572,7034 9114603,384
ARCO083 Resultado Negativo AID AID 268280,6124 9115261,299
ARCO087 Resultado Negativo AID AID 268065,9094 9117117,627
ARCO088 Resultado Negativo AID AID 268058,7534 9117232,125
ARCO089 Resultado Negativo AID AID 268074,4324 9117507,09
ARCO090 Resultado Negativo AID AID 268052,4924 9117798,257
ARCO091 Resultado Negativo AID AID 268102,6514 9117948,014
395
Resultados do L evantamento d o Patrimônio Hist óric o, Cu lt u ral e An t ig a Nova
Pon t o E (m) N (m)
Arq u eológ ic o L oc alizaç ão L oc alizaç ão
ARCO092 Resultado Negativo AID AID 268663,4454 9118143,533
ARCO093 Resultado Negativo ADA AID 268358,8584 9118210,898
ARCO094 Resultado Negativo AII AID 269284,3834 9118535,731
ARCO169 Resultado Negativo AID AID 272574,8694 9094832,027
ARCO170 Edificação Histórica: Engenho Secupema - casa antiga AII AID 272848,0544 9094994,202
ARCO174 Edificação Histórica: Engenho Caraúna AID AID 267315,7314 9096835,399
ARCO176 Edificação Histórica: Engenho Mato Grosso- Gameleira AID AID 266000,9624 9098038,116
ARCO178 Edificação Histórica: Engenho Moreninho AID AID 264898,9794 9103298,873
ARCO184 Edificação Histórica: Barracão Engenho Colégio AID AID 268266,5944 9110708,96
ARCO001 Ocorrência Arqueológica PE0723 LA/UFPE AID ADA 278676,1214 9087656,055
ARCO002 Resultado Negativo AID ADA 278784,4084 9087695,533
ARCO004 Resultado Negativo AID ADA 279025,6194 9088108,845
ARCO005 Resultado Negativo AID ADA 278498,6484 9088185,602
ARCO006 Resultado Negativo ADA ADA 278442,9394 9088521,687
ARCO007 Ocorrência Arqueológica PE0724 LA/UFPE AID ADA 278571,8964 9088931,311
ARCO012 Resultado Negativo AID ADA 278760,8984 9090448,957
ARCO013 Resultado Negativo ADA ADA 278485,3444 9090815,724
ARCO014 Resultado Negativo ADA ADA 278139,4404 9091217,853
ARCO015 Resultado Negativo ADA ADA 277855,2004 9091524,547
ARCO017 Resultado Negativo ADA ADA 277195,0634 9092346,279
ARCO018 Resultado Negativo ADA ADA 276880,2364 9092903,045
ARCO020 Resultado Negativo AID ADA 276261,4954 9093229,955
ARCO021 Resultado Negativo AID ADA 275780,5404 9093704,449
ARCO024 Resultado Negativo ADA ADA 274482,0944 9094180,283
ARCO026 Ocorrência Arqueológica PE0729 LA/UFPE ADA ADA 273861,5894 9094511,472
ARCO036 Resultado Negativo AID ADA 267423,8434 9096243,922
396
Resultados do L evantamento d o Patrimônio Hist óric o, Cu lt u ral e An t ig a Nova
Pon t o E (m) N (m)
Arq u eológ ic o L oc alizaç ão L oc alizaç ão
ARCO037 Resultado Negativo ADA ADA 266989,3454 9096595,528
ARCO038 Resultado Negativo ADA ADA 266757,0374 9096772,382
ARCO039 Resultado Negativo AID ADA 266387,9834 9097376,519
ARCO044 Resultado Negativo ADA ADA 265774,7444 9100679,006
ARCO046 Resultado Negativo AID ADA 265365,1834 9101883,179
ARCO048 Resultado Negativo AID ADA 265020,5214 9102574,49
ARCO052 Resultado Negativo AID ADA 262724,8154 9104472,218
ARCO054 Resultado Negativo ADA ADA 262862,9584 9105365,605
ARCO055 Resultado Negativo ADA ADA 262914,8764 9105804,618
ARCO057 Resultado Negativo ADA ADA 263324,5444 9106676,659
ARCO058 Resultado Negativo ADA ADA 263602,8104 9106985,306
ARCO060 Resultado Negativo ADA ADA 264055,0304 9107479,912
ARCO061 Resultado Negativo AID ADA 264432,1354 9107644,163
ARCO062 Resultado Negativo AID ADA 264913,1234 9107850,319
ARCO068 Resultado Negativo ADA ADA 265352,2684 9108155,46
ARCO080 Resultado Negativo AID ADA 267622,0694 9114376,199
ARCO084 Resultado Negativo AID ADA 268154,9754 9115481,27
ARCO085 Ocorrência Arqueológica PE0722 LA/UFPE AID ADA 268129,0534 9116206,011
ARCO086 Resultado Negativo AID ADA 268098,0774 9116997,804
ARCO095 Resultado Negativo ADA ADA 269243,3234 9119097,723
Ocorrência arqueológica de levantamento secundário PE 0557 -
PE 0557 AID ADA 268072,6522 9116423,92
Casa de pedra
397
Mapa 23 - Pontos Prospectados no Levantamento do Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
7°50'S
Abreu 8°0'S 8°10'S 8°20'S
9135000 e Lima 9120000 9105000 9090000 9075000
Igarassu
101
Jaboatão dos O C E A N O AT L Â
Guararapes N T I C
O
101
Camaragibe
280000
280000
162
35°0'W
35°0'W
3
408
19 Cabo de Santo
São Lourenço
da Mata Agostinho 060
007 161
23 163 101
027
164
173
Ipojuca
170 165
28
29
2602902
30
Araçoiaba 232 Moreno 32
33
95
93 75
82
174
71
47
69
265000
265000
178 188
180 175
181 51
179
35°10'W
35°10'W
Paudalho
Chã de
Alegria
Escada
Tracunhaém
Carpina
Hidrografia 2013
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) São Lourenço da Mata
ÂN
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) - Pontos Documentados de Arqueologia: Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
NO
UFPE, 2014
OC
Quadro 56 – População Residente da AII, por Sexo, segundo os Municípios – 2000 e 2010.
Pop u laç ão Resid en t e
401
Pop u laç ão Resid en t e
Jaboatão dos
581.556 97,8 2,2 644.620 97,8 2,2
Guararapes
402
Pop u laç ão Resid en t e
403
(2010), proporção de pessoas com mais de 50% da renda proveniente de
transferências governamentais (2000), o percentual de crianças de 0 a 5
anos de idade residentes em domicílios particulares permanentes com
saneamento inadequado (2010), e a taxa de criminalidade violenta letal
intencional (2010).
404
O segundo dos indicadores de vulnerabilidade a ser considerado é o
número de médicos do SUS por mil habitantes que, sendo uma das medidas
de assistência médico-sanitária, permite avaliar a oferta de serviços básicos
de saúde à população residente. Embora a OMS e a Organização Pan-
Americana de Saúde (OPAS) não estabeleçam taxas ideais de médico por
habitante para seus países membros, no Brasil a Portaria no 1.101/GM de
2002 do Ministério da Saúde que dispõe sobre o estabelecimento de
parâmetros de cobertura assistencial, considera necessária a
disponibilidade de um (01) médico para cada grupo de 1.000 habitantes. Na
AII, somente Cabo de Santo Agostinho dispõe deste total, onde existem,
respectivamente, 2,07 médicos por 1.000 habitantes, ocorrendo os índices
mais baixos nos municípios de São Lourenço da Mata (0,43‰), Moreno e
Paudalho, ambos com 0,55 médicos por 1.000 habitantes.
405
O percentual de pessoas com mais de 50% da renda proveniente de
transferências governamentais é outro indicador de vulnerabilidade da
população da área em questão, se por um lado denota a importância dos
programas governamentais, voltados à redução da pobreza, por outro indica
a baixa participação dos rendimentos do trabalho, na composição da renda
familiar. No ano 2000 os percentuais mais altos, de pessoas com forte
participação dos programas governamentais na renda auferida,
encontravam-se nos municípios de Moreno (21,72%) e São Lourenço da
Mata (19,96%) e os percentuais mais baixos estão nos municípios de
Jaboatão do Guararapes (14,09%) e Paudalho (15,29%).
406
Violenta Letal Intencional (CVLI) dos municípios da área, no ano 2010.
Segundo os especialistas, a mortalidade por causas violentas é a que mais
vem crescendo no conjunto da mortalidade no Brasil, resultando em
grandes custos sociais e econômicos. No caso da AII, as taxas (em 100 mil
habitantes) mais elevadas de criminalidade violenta, em 2010, ocorreram
nos municípios de Cabo de Santo Agostinho (80,20) e Jaboatão dos
Guararapes (47,57), suplantando as da Região Metropolitana (46,26) e do
estado de Pernambuco (39,76). As taxas menos elevadas do período, ainda
que relativamente altas, correspondem aos municípios de Paudalho (34,71)
e São Lourenço da Mata (30,68), conforme apresentado no quadro a seguir.
407
Nú m ero d e E st ab elec im en t os d os S et ores
Mu n ic íp io
Cabo de Santo
3.289 1,6 17 81,2 0,2
Agostinho
Jaboatão dos
10.385 0,7 13,3 85,9 0,1
Guararapes
Mu n ic íp ios
Agropecuária Indústria Com érc io e Ad m .
Tot al
( %) ( %) S erviç os ( %) Pú blica ( %)
Cabo de Santo
33.686 11,3 39,2 31 18,5
Agostinho
Jaboatão dos
93.250 0,6 27,9 60,6 10,9
Guararapes
408
maioria das unidades produtivas e dos respectivos empregados do setor
agropecuário, uma vez que é recorrente o não registro trabalhista dos
empregados, ou seja, mercado informal.
Mu n ic íp ios Mais d e
Mais d e 1 Mais de 5
At é 1 S M 2 at é 5 I g n orad o
at é 2 S M SM
SM
409
A distribuição dos empregados no mercado formal da AII por nível de
instrução, no ano 2010, apresenta as seguintes características: a) baixo
percentual de analfabetos (média de 2,42% na AII e valores máximos de
4,4% em Moreno e 4,3% no Cabo de Santo Agostinho); b) percentual de
empregados com ensino fundamental completo (variando de 8,7% em
Paudalho a 11,3% em Jaboatão dos Guararapes) inferior a dos que possuem
ensino fundamental incompleto (que varia de 12,2% em São Lourenço da
Mata a 40,9% em Paudalho); c) percentual relativamente alto de
empregados com ensino médio completo (variando de 29,1% em Paudalho
a 58,0% em São Lourenço da Mata); d) percentual de empregados com
educação superior completa (variando de 9,6% no Cabo de Santo Agostinho
a 12,3% em Paudalho) suplantando os que possuem educação superior
incompleta (que varia de 2,3% em São Lourenço da Mata a 3,8% em
Jaboatão dos Guararapes e no Cabo de Santo Agostinho) conforme
apresentado no quadro a seguir.
E n sin o E n sin o E d u c aç ão
An alfab et o Fu n d am en t al Méd io S u p erior
Mu n ic íp ios
( %)
Pós-
I n c om p let o
I n c om p let o
I n c om p let a
Com p let o
Com p let o
Com p let a
Graduação*
Cabo de Santo
4,3 15,2 10,9 6,4 49,7 3,8 9,6 0,1
Agostinho
Jaboatão dos
0,7 14,9 11,3 7,9 51,1 3,8 10 0,3
Guararapes
Moreno 4,4 27,4 8,8 4,1 41 3,4 10,8 0,1
São Lourenço
1,3 12,2 8,8 5,9 58 2,3 10,9 0,6
da Mata
Total da AII 2,42 22,1 9,7 5,72 45,8 3,26 10,7 0,28
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
(*)Mestrado mais Doutorado completo.
410
serviços, o Produto Interno Bruto (PIB) varia em função do porte espacial e
demográfico da unidade territorial e do porte dos setores de sua economia.
Quadro 65 – Produto Interno Bruto (PIB) e Valor Adicionado Bruto dos Setores de Atividade da
AII, segundo os Municípios – 2008.
411
Figura 146 – Participação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios da AII, no PIB do
Estado - 2008.
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
Figura 147 – Produto Interno Bruto per capita (R$) por município da AII - 2008.
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
412
Comércio e Serviços
413
Mais de 10 até 100 empregados – pequena empresa;
Mais de 100 até 500 empregados – média empresa;
Mais de 500 empregados – grande empresa.
São Lourenço
80 70 28,8 1,2 0
da Mata
414
Percen t u al d e E m p reg ad os n as Classes d e Tam an h o
Tot al d e
Mu n ic íp ios Mais d e 1 0 Mais de 1 0 0
Empregados At é 1 0 Mais d e 5 0 0
at é 1 0 0 at é 5 0 0
Empregados E m p reg ad os
Empregados E mpregados
Paudalho 1.336 7,5 62,6 29,9 0
São Lourenço da
1.462 14,6 51,2 34,2 0
Mata
415
ocupavam 19,5% dos referidos estabelecimentos , conforme apresentado na
figura a seguir.
416
Coco-
Abacaxi
Banana d a- Limão Manga Maracujá Can a-d e- Mandioca
Mu n ic íp ios ( m il
( T) Bahia ( T) ( T) ( T) Açucar (T) ( T)
fru t os)
( T)
Jaboatão dos
280 375 50 150 45 - 450.000 80
Guararapes
417
suíno da área, e finalmente a bovinocultura (20.856 cabeças) com 54,8% do
efetivo localizados em Jaboatão dos Guararapes e Paudalho. Em menor
escala, porém com algum destaque, ocorre, na área, a criação de caprinos
(6.074 cabeças), com 54,3% do rebanho localizados nos municípios do Cabo
de Santo Agostinho e Moreno e a criação de ovinos (4.560 cabeças), com
75,4% do efetivo localizados em Paudalho e Jaboatão dos Guararapes,
conforme apresentado no quadro a seguir.
418
Cab o d e S ão
Participação d os E fet ivos J aboat ão d os
S an t o Moren o Pau d alh o L ou ren ç o
( %) Gu ararap es
Ag ost in h o d a Mat a
Na
10,9* 22,5* 12,6* 2,1 7,6
Mesor.
Na MR 73,0* 45,5* 36,0* - 0,5
Bubalino Na
17,2* 29,2* 23,1* - 0,3
Mesor.
Na MR 41,4* 14,3 11,6 14,6 35,6*
Equino Na
11,3* 9,2 7,5 3,8 22,9*
Mesor.
Na MR 72,1* 6,4 31,2* 1,1 23,8*
Asinino Na
10,9* 2,5 12,0* 0,8 9,2
Mesor.
Na MR 71,6* 25,7* 27,0* 9,3 33,3*
Muar Na
19,0* 14,3* 15,0* 1,9 18,4*
Mesor.
Na MR 74,3* 20,3* 4,9 51,9* 40,6*
Suíno Na
5,8 13,0* 3,1 37,1* 25,9*
Mesor.
Na MR 92,9* 22,3* 27,2* 4,6 24,1*
Caprino Na
21,3* 11,4* 13,8* 1,9 12,3*
Mesor.
Na MR 54,0* 36,5* 13,7 18,1 5,1
Ovino Na
2,9 19,3* 7,2 6,9 2,7
Mesor.
Na MR 94,1* 6,3 29,3* 31,1* 4,3
Galináceos Na
5,1 5,5 26,1* 24,0* 3,7
Mesor.
Na MR 100,0* 2,4 - 29,7* -
Codornas Na
0,7 1,5 - 16,1* -
Mesor.
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
(*) Rebanho com participação significativa no efetivo animal micro e/ou mesorregional.
419
Guararapes apresentavam o menor grau de concentração fundiária da AII,
devido as menores áreas médias dos estabelecimentos agropecuários acima
de 500 ha, respectivamente 738 ha e 808 ha. Em contra partida, a maior
concentração da terra indicada pela área média dos estabelecimentos
agropecuários de 500 e mais hectares ocorriam nos municípios de Paudalho
e Cabo de Santo Agostinho, com áreas médias de, respectivamente,
3.850,50 ha e 1.298,00 ha na referida classe de área.
Quadro 72 – Área Média dos Estabelecimentos Agropecuários da AII, por Grupos de Área
Total, segundo os Municípios - 2006.
10 a 100 a
Menos de 4 4 a m enos 500 ha e
Mu n ic íp ios m enos de m en os d e
ha de 10 ha m ais
100 ha 500 ha
Cabo de Santo Agostinho 1,03 6,45 16,05 294,92 1.298,00
420
maior concentração de projetos de assentamentos de reforma agrária no
município.
Finanças Municipais
421
2010, variaram de 7,80% no Cabo de Santo Agostinho a 12,59% em
Jaboatão dos Guararapes. A este, segue o setor de saneamento com
percentuais que variaram de 0,06% em São Lourenço da Mata a 0,80% em
Jaboatão dos Guararapes, figurando sem despesa no setor o município de
Moreno.
Quadro 74 – Receita e Despesa Total dos Municípios da AII por Tipo de Despesa, segundo os
Municípios - 2010.
Rec eit a Despesa
Municipal t ot al
Mu n ic íp ios Saúde Educação Urbanismo Saneamento Outras
( m il ( m il
reais) reais)
Cabo de
Santo 365.190 373.552 22,82 24,91 7,8 0,25 44,22
Agostinho
Jaboatão dos
577.530 569.938 22,62 24,7 12,59 0,8 39,29
Guararapes
Moreno - 57.030 24,36 32,17 11,21 - 32,26
Água
422
enquanto, nos demais municípios, os domicílios particulares permanentes
atendidos através da rede geral de distribuição não passam de 66,4% em
Paudalho, 75,4% em São Lourenço da Mata. Em face disso, estes dois
municípios situam-se entre os que apresentam percentuais mais altos de
domicílios abastecidos com água proveniente de outra forma de
suprimento.
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012). (*) Inclusive os
domicílios sem declaração da forma de abastecimento de água.
Esgoto
423
Quadro 76 – Domicílios Particulares Permanentes da AII por Existência de Banheiro ou
Sanitário e Tipo de Esgotamento Sanitário - 2010.
Com b an h eiro ou san it ário S em
banheiro
Tip o de esgotamento sanitário ( %)
Mu n ic íp ios Tot al * ou
Tot al * * R ede ge r a l sanitário
Fo s s a
de e s go to O utr o ( %)
s é ptica
o u pluv ia l
Cabo de Santo
53.402 52.362 32,1 19,8 48,1 1,9
Agostinho
Jaboatão dos
197.047 195.275 26,4 20,8 52,8 0,9
Guararapes
Moreno 16.453 15.924 40,8 13,6 45,6 3,2
Paudalho 14.176 13.688 14,9 18,3 66,8 3,4
São Lourenço da Mata 30.317 29.793 31,8 7,8 60,4 1,7
Resíduos Sólidos
424
As normas ambientais começaram a ser mais rigorosas e a pressão
dos órgãos de controle e da mesma sociedade sobre os governos municipais
começou a aumentar, sem ser isto suficiente para induzir qualquer tipo de
resposta ou ação por parte do poder público. Diante da condição letárgica
do poder público licenciou e implantou dois aterros sanitários de grande
porte — um no sul e outro no norte — da RMR, abrindo um caminho de mão
única para uma nova condição sanitária neste segmento do saneamento
básico da RMR. Com efeito, desde o segundo semestre de 2007 quando
entraram em operação os aterros sanitários privados, Central de
Tratamento de Resíduos (CTR) Candeias em Jaboatão dos Guararapes, e
Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Pernambuco no município de
Igarassu, os municípios da RMR vem caminhando para um processo de
enquadramento na legislação ambiental vigente, transportando os seus
resíduos coletados até estes dois pontos licenciados, com o consequente
encerramento da disposição final em lixão e/ou nos polêmicos aterros
controlados.
425
Quadro 77 – Domicílios Particulares Permanentes da AII por Destino do Lixo - 2010.
Colet ad o
Tot al d e Em
Dom ic ílios caçamba
Mu n ic íp ios Diretamente Ou t ro
Particulares de
Tot al p or serviç o
Permanentes serviç o
d e lim p eza
de
lim p eza
Cabo de Santo Agostinho 53.402 49.282 94,9 5,1 7,7
Energia
Quadro 78 – Distribuição de energia elétrica para as Zonas Rural e Urbana, dos municípios da
AII.
426
Nº d e d om ic ílios c om en erg ia elét ric a
Mu n ic íp io Zon a
Possu i Não p ossu i
Rural 4548 26
Cabo de Santo Agostinho
Urbana 48772 56
Rural 3994 29
Jaboatão dos Guararapes
Urbana 192372 292
Rural 1726 6
Moreno
Urbana 14685 36
Rural 4036 40
Paudalho
Urbana 10007 93
Rural 1693 51
São Lourenço da Mata
Urbana 28511 62
• EDUCAÇÃO NA AII
427
Cab o d e J ab oat ão S ão
Tot al d a
Mu n ic íp ios S an t o d os Moren o Paudalh o L ouren ç o
AI I
Ag ostinho Gu ararapes d a Mat a
Pessoas de 15
anos ou Mais de
86,99 90,88 83,17 78,82 84,04 84,78
Idade
Alfabetizadas (%)
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
428
I DE B - E n sin o
Méd ia d e Mat ríc u la p or E sc ola
Fu n d am en t al
Mu n ic íp ios
Educ. E n sin o E n sin o An os
Tot al An os in ic iais
I n fantil Fu n d . Méd io fin ais
São Lourenço da Mata 160,6 45,8 210 512,1 3,6 2,8
Média da AII 158,98 42,48 215,2 433,94 - -
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
429
item leitos hospitalares por mil habitantes, Paudalho, Cabo de Santo
Agostinho e Moreno apresentam coeficientes superiores à média da AII.
430
Quanto ao coeficiente de profissionais da saúde por habitante, a AII possuía,
no ano de referência, 1,38 médicos/mil habitantes, 0,3 dentistas/mil
habitante, 0,42 enfermeiros/mil habitantes e 0,94 técnicos ou auxiliar de
enfermagem/mil habitantes. Em termos de município, os coeficientes mais
elevados de médicos ocorrem em Moreno e Paudalho; de dentistas, em
Moreno; de enfermeiros, no Cabo de Santo Agostinho; e de técnicos e
auxiliares de enfermagem, no Cabo de Santo Agostinho e em Moreno no
quadro abaixo.
Moreno 12 78 1 20
Paudalho 17 117 - -
São Lourenço da Mata 22 107 - -
Indicadores de Saúde
431
natural, os dados indicam ter havido um aumento de 4,8% no período. A
variação, no entanto, difere nos municípios integrantes da área, tendo
apresentado taxas positivas nos municípios de Cabo de Santo Agostinho
(13,1%), Jaboatão dos Guararapes (11,4%) e São Lourenço da Mata (6,0%),
ao passo que Paudalho registrou taxa negativa do fenômeno, com uma
redução de -22,9%.
Ne o pla s ia s
A cide nte s de
Mu n ic íp ios
v a s cula r e s
m a ligna s *
A gr e s s õ e s
m io cá r dio
D ia be te s
cé r e br o -
D o e nça s
m e llitus
tr a ns ito
Da mama
D o colo do
A IDS
úte r o
Cabo de Santo
9,9 16 5,7 67,6 57,7 46 16,3 83,9
Agostinho
Jaboatão dos 25,
9,7 11,9 6,9 56,9 44,2 11,6 54,5
Guararapes 6
53,
Moreno 5,4 3,5 - 61,1 70,1 23,4 39,5
9
23,
Paudalho - 4,1 4,1 63,1 61 16,8 46,3
2
São Lourenço da
1 15,6 5,8 61 43 26 17 28
Mata
Fonte: Adaptado de Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
(*) Por 100 000 mulheres.
432
na maior parte dos municípios figuram a diabetes e as agressões e, entre 10
e 20 por 1000.000 habitantes, os acidentes de trânsito e as neoplasias
malignas da mama (por 100.000 mulheres).
433
Assim, o número de habitantes e de domicílios da AID de cada
comunidade são, em geral, valores estimados/aproximados. Apenas
algumas comunidades apresentaram valores mais exatos, por exemplo,
Engenho Sucupema e, Engenho Caraúna: nestas comunidades obteve-se o
número exato de domicílios ocupados e do número de habitantes através de
questionários aplicados em cada uma delas. São comunidades pequenas e o
número de imóveis e moradores foram facilmente identificados pelos
entrevistados.
434
representa uma densidade populacional média de 72,44 habitantes/km².
Entretanto, vale salientar que 1.323 (66%) dos domicílios da AID estão
concentrados no aglomerado populacional que é contornado pelo Arco ao
longo do percurso, notadamente a comunidade Nossa Senhora da Luz em
São Lourenço da Mata. Desconsiderando este aglomerado, a densidade
populacional da AID cairia para um valor em torno de 69 habitantes/km²,
valor este que representa com maior realismo as condições demográficas
das áreas rurais cortadas pelo Arco.
435
A Zona da Mata de Pernambuco, sobretudo a localidade definida
como AID, possui um passado com problemas estruturais nas dimensões
econômica, social, ambiental, política e cultural, conforme resumido pela
Cooperativa de Profissionais Liberais Âncora 7, que resume este cenário
pelas seguintes características, vistas em Âncora (2014):
7
Âncora (www.ancora.org.br) é uma cooperativa de profissionais liberais e entidades sem
fins lucrativos com o objetivo de apoiar iniciativas de desenvolvimento sustentável, atuante
na região Nordeste.
436
Núcleos Populacionais (Vilas e Povoados);
437
O cultivo da cana-de-açúcar é feito com irrigação na fundação do
canavial, correção do solo, plantio em curva de nível, emprego em larga
escala de adubação química, herbicida e defensivos agrícolas, colheita
mecanizada e mão de obra contratada, recrutada nos povoados, vilarejos,
núcleos urbanos e assentamentos rurais. A produtividade média da lavoura
canavieira varia de 70 a 100 t/ha. Alguns engenhos da área destinam parte
das terras ao cultivo de pasto com vistas à criação de bovinos.
438
com fossas simples. Quanto ao destino do lixo, as famílias jogam no quintal
e queimam. A comunicação ocorre por meio de telefonia móvel/celular do
tipo rural, não há orelhões e nem telefonia convencional. As pessoas
buscam atendimento médico na cidade de Moreno. Está sendo construído
um espaço, dentro do Engenho Caraúna, destinado ao funcionamento de
um posto de saúde. A Escola do Engenho Caraúna atende às crianças que
ali residem da Educação Infantil ao 5° ano do Ensino Fundamental. A partir
do 6° ano do Ensino Fundamental, as crianças estudam em Moreno. Dentre
os problemas enfrentados os moradores destacam o acesso, principalmente
na época de chuvas e o transporte insuficiente. Segundo a informação do
administrador do Engenho Caraúna o Sr. Geraldo o único órgão atuante
neste engenho é o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de
Moreno. Em 2011, a Mata de Caraúna foi considerada uma Reserva Ecologia
categorizada para Refúgio da Vida Silvestre (RVS), com aproximadamente
80 hectares.
439
telefonia móvel/celular e via radio amador, não há orelhões e nem telefonia
convencional. O abastecimento d’água é realizado por 05 (cinco) cacimbas.
O sistema de esgoto encontrado no engenho refere-se à presença de 25
(vinte e cinco) banheiros com fossas simples, sendo que oitos residências
abandonadas estão com os banheiros e fossas em precariedade. Quanto ao
destino do lixo, as famílias jogam no quintal e queimam. A precariedade de
acesso dificulta o deslocamento das pessoas, na época de chuva agrava o
problema. O meio de transporte mais utilizado pela população é a moto táxi,
e ônibus particular que circular entre os engenhos e os municípios de
Moreno, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão.
440
móvel/celular. Os moradores recebem atendimento médico num posto de
saúde localizado na comunidade de Macujé e nos hospitais da cidade de
Jaboatão. Há uma escola em Camarço, a Escola Municipal Rural Paulo Freire,
que atende as crianças do próprio engenho, além de crianças de outras
comunidades. Há um ônibus locado pela prefeitura de Jaboatão que faz o
transporte das crianças da escola para as diversas comunidades atendidas.
A Escola Paulo Freire funciona com turmas da Educação Infantil ao 5º ano do
Ensino Fundamental nos turnos da manhã e tarde, funcionando uma turma
de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno. A partir do 6º ano
do Ensino Fundamental, as crianças vão estudar em escolas localizadas nas
áreas urbanas de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho. A
dificuldade de acesso é apontada como principal problema da comunidade,
em função da falta de pavimentação das vias que se apresentam
intransitáveis na época das chuvas.
441
policultura, com destaque para macaxeira, inhame, feijão, banana e outras
fruteiras. A energia elétrica é fornecida pela CELPE e o serviço é bastante
regular. O acesso à água é realizado por meio de abastecimento
simplificado, a partir de poço, perfurado pelo INCRA, que bombeia pra um
reservatório de 50.000 litros e este distribui para as residências. O sistema
de esgoto encontrado no assentamento refere-se à presença de 81 (oitenta
e um) banheiros com fossas, isto significa que 10 (dez) residências não
possuem banheiros. Quanto ao destino do lixo, as famílias jogam no quintal
e queimam. A comunicação ocorre por meio de telefonia móvel/celular, não
há orelhões e nem telefonia convencional. Dentre os problemas
enfrentados, os associados destacam: o acesso, principalmente na época de
chuvas, o transporte e a precariedade das residências. Como conquista
enfatiza a aquisição de um trator com implementos agrícolas, a partir da
priorização do Conselho de Desenvolvimento Rural do Moreno com
investimentos do Programa do Estado Pró-Rural.
442
ao 7º ano do Ensino Fundamental, porém atualmente esta escola está
passando por uma reforma que não tem prazo para terminar e os alunos
foram transferidos para escolas na cidade de Moreno. Nas séries mais
avançadas do Ensino Fundamental e Médio, são as escolas de Moreno que
atendem a essa população.
443
Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. A partir do 6º ano as
crianças vão estudar em São Lourenço da Mata. Os moradores recebem
atendimento médico em Tiúma ou na área urbana de São Lourenço. O
abastecimento de água da comunidade é feito por meio de cacimba. Há
uma cacimba em especial que é a principal fonte de abastecimento para
todos os moradores nas 24 parcelas do Engenho Coepe e de outros
moradores dos arredores. Esta cacimba, localizada nas coordenadas
UTM/SAD-69 9.117.169N e 268.206E, segundo moradores, está a poucos
metros da marcação realizada no terreno para a instalação do
empreendimento, o que faz os moradores se preocuparem com a
inutilização da sua principal fonte de abastecimento de água. Há uma
estrada conhecida como “Estrada do Engenho Coepe”. Segundo relato de
moradores, essa estrada de terra, que liga a BR-408 ao município de Chã de
Alegria é utilizada pelos por moradores do Engenho Coepe e de uma série
de comunidades a exemplo do Engenho Carvão, Engenho Poço, Engenho
Velho, Engenho Novo, Engenho Califórnia, Engenho Santo Antônio, Lage,
Concórdia, dentre outras. É preciso pensar em manter a comunicação dessa
Estrada com a BR-408, haja vista que ela será cortada pelo
empreendimento do Arco Rodoviário Metropolitano.
444
rural, Nossa Senhora da Luz tem como principais alternativas de ocupação
da população o trabalho na lavoura canavieira, na construção civil e na
agricultura familiar, seguidas do emprego no comércio em geral e no
trabalho doméstico.
445
• ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DENTRO DA AID
Associações
446
Nº Associação/Represen t an t e d a c om u n id ad e L oc alid ad e
447
desapropriação de terras para fins de reforma agrária, a doação de terras.
Autarquia do Governo Federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA);
448
Os Conselhos são instâncias de participação social formadas por
representantes do poder público e da sociedade civil organizada, compostos
pelo: poder executivo local, poder legislativo, igreja, sindicato dos
trabalhadores rurais, ONGs, instituição pública estadual (IPA-Instituto
Agronômico de Pernambuco) e associações comunitárias e cooperativas,
além da participação de bancos e outras instituições que possuem ações na
área rural.
449
X- Estimular o debate da sociedade sobre temas de interesse do
município, buscando efetiva participação;
Água
450
fonte d´água para atender as necessidades básicas das famílias. Os
investimentos atuais facilitaram em parte a vida de muitas famílias, porém
ainda é grande a carência neste setor.
Figura 150 – Cacimba do Engenho COEPE: Importante fonte de abastecimento de água para
várias comunidades do entorno.
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
Esgoto
451
o esgotamento sanitário predominante é por meio de fossas negras ou
rudimentares, algumas vezes, fossa séptica.
Resíduos Sólidos
Eletrificação Rural
Correios
Comunicação
452
Quadro 89 – Veículos de Comunicação.
At uaç ão I n t ern et Rád io J orn al
Portal Pinzón - O Portal das Cidades (atua nas cidades
do Cabo, Ipojuca, Recife, Jaboatão, Caruaru e etc.).
Jornal Aqui PE – jornal popular de ampla divulgação nos
http://www.pinzon.com.br
Regional - municípios do Território Estratégico de SUAPE
www.aquipe.com.br/
Blog Metropolitano
http://www.blogmetropolitano.com.br/
http://caboemalerta.blogspot.com/ Rádio Cabo FM 101.1
Cabo de http://blogs.diariodepernambuco.com.br/mobilidadeu www.cabofm.com.br/ http://tribunapopular.wordpress.com/
Santo rbana/tag/cabo-de-santo- agostinho/ Rádio Cidade FM 99,5 MHz http://jornais.prensamundo.com/ver.phpurl=http://www.
Agostinh http://www.blogemfoco.com.br/tag=cabo-de-santo- Rádio Calheta pontovip.com.br/ http://portalcalheta.com.br/
o agostinho/ http://www.gazetaesportivacabo.net/ http://www.radiocalhetafm http://jornaldocabo.blogspot.com/
http://www.blogdebatistaneto.blogspot.com/ .com.br/
Jaboatão http://blogdomaturo.blogspot.com.br/2012/04/jaboatao-
Rádio Ação FM Rádio Inova
dos dos-guararapes-
http://www.gazetanossa.com.br/ Rádio Maranata 103,9 FM
Guarara pe.html/ http://jaboataovive.blogspot.com.br/
Rádio Cidadania 105,3 FM
pes http://www.marluscosta.com.br/
http://acentelha-morenope.blogspot.com.br/
http://morenope.com/
http://www.handebolcidadedomoreno.blogspot.com.br/
Moreno Jornal Tribuna Metropolitana Rádio Nova Pernambuco
http://www.admoreno.com.br/
FM Rádio Moreno Mix
Rádio Guarany AM 1.300
São
Mhz
Lourenç
- Rádio DaMata FM 98.5 Mhz http://blogdbrito.blogspot.com.br/
o da
www.radiodamatafm.com.
Mata
br/
Paudalh http://www.comunicapaudalho.blogspot.com.br/
http://jornalocotidiano.com/ www.paudalhofm.com.br/
o http://dimassantos.com.br/
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
453
Meios de Transporte
Lazer
454
e em locais de diversão O banho de rio e a visita nas sedes urbanas também
foram indicados pelos entrevistados como preferências das comunidades.
• EDUCAÇÃO NA AID
Figura 151 – Escolas dos Engenhos Santo Estêvão (esquerda) e Caraúna (direita).
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
455
Quadro 90 – Instituições de Ensino na AID.
E sc ola U TM N U TM E Com u n id ad e Mu n ic íp io Classific aç ão
Cabo de Santo
Escola Dona Benvinda 9090100 280075 Eng. Santo Estevão Fundamental I
Agostinho
Jaboatão dos
Escola Municipal Rural Paulo Freire 9095620 274373 Eng. Camarço Fundamental I e EJA
Guararapes
Escola Dr. Eudes Sobral 9092974 272259 Eng. São Salvador Moreno Fundamental I e EJA
Escola Municipal do Engenho Canzanza 9094564 269870 Eng. Canzanza Moreno Fundamental I e EJA
Escola Municipal do Engenho Caraúna 9096845 267348 Eng. Caraúna Moreno Fundamental I
Eng. Gameleira / Mato
Escola Municipal do Engenho Gameleira 9098196 266160 Moreno Fundamental I
Grosso
Arruado da Usina
Escola da Usina Auxiliadora 9104134 264418 Moreno Fundamental I
Auxiliadora
Escola Municipal Serraria-BR 9103451 262216 Eng. Serraria Moreno Fundamental I
Vila de Nossa Senhora da
Escola Municipal Jair Pereira de Oliveira 9111019 268505 São Lourenço da Mata Fundamental I
Luz
Vila de Nossa Senhora da Fundamental II e Ensino
Escola Municipal Tiradentes 9111310 268260 São Lourenço da Mata
Luz Médio
Vila de Nossa Senhora da
Escola Municipal Dr. Fernando Sampaio 9110969 268229 São Lourenço da Mata Fundamental I
Luz
Escola Municipal do Engenho Coepe 9117169 267805 Eng. Coepe São Lourenço da Mata Fundamental I
Escola Itinerante do Assentamento Chico Acampamento Chico
9118037 269705 São Lourenço da Mata Ensino Médio e EJA
Mendes Mendes
Escola Municipal Severino Maurício Carneiro da
9124695 269585 Pirassirica Paudalho Fundamental I
Silva
Educandário Luz do Saber (Particular) 9125790 272215 Chã de Cruz Paudalho Fundamental I
Fundamental II e Ensino
Escola Estadual José Antônio Fagundes 9125790 272215 Chã de Cruz Paudalho
Médio
Escola Municipal Maria de Fátima 9125650 272580 Chã de Cruz Paudalho Ensino Fundamental
456
Mapa 24 - Fluxo Escolar
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
7°50'S 8°0'S 8°10'S 8°20'S
9135000 9120000 9105000 9090000 9075000
Igarassu 101
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35°10'W
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250000
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9135000 9120000 9105000 9090000 9075000
7°50'S 8°0'S 8°10'S 8°20'S
Áreas de Influência do Meio Socioeconômico Jaboatão dos Guararapes - Sistema Viário: Adaptado de IBGE, 0 1,25 2,5 5 km
TI C
Hidrografia
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) Moreno 2013
ÂN
PE Curso d'água
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Paudalho Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
- Fluxos de Escola: Moraes &
NO
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
A Escola do Engenho Gameleira apresentada na figura a seguir
atualmente está passando por reforma e os alunos foram transferidos,
temporariamente, para escolas na sede municipal de Moreno. Atende a,
aproximadamente, 150 alunos, do 1º ao 7º ano do Ensino Fundamental. Os
alunos matriculados residem não só no Assentamento dos Engenhos
Gameleira e Mato Grosso, há uma parte que reside em comunidades
vizinhas, como o Assentamento Engenho Canzanza, Engenho Javunda,
Engenho Brejo, Engenho Novo, Contra-Açude, Gurjaú de Cima e Gurjaú de
Baixo. Há uma frota particular de ônibus que faz o transporte escolar. Em
geral após o 7º ano do Ensino Fundamental as crianças que estudam nessa
escola são transferidas para escolas localizadas na cidade de Moreno.
Figura 152 – Escola do Engenho Gameleira Figura 153 – Escola do Engenho Canzanza
(em reforma)
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
459
e Engenho São Braz. Alguns alunos fazem o deslocamento em ônibus
escolar fretado pela prefeitura, enquanto que a maioria se desloca a pé. A
partir do 6º ano vão estudar na escola que existe dentro da Usina Bom
Jesus, e/ou na cidade do Cabo de Santo Agostinho.
Figura 155 – Escola Municipal Rural Paulo Freire (esquerda) e transporte escolar (direita)
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
460
que permitam passar de um lado para o outro dentro da Área de Influência
Direta.
461
Figura 157 – Escola Municipal Serraria
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
462
Figura 159 – Escola Itinerante do Acampamento Chico Mendes
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
463
Figura 160 - Escola Municipal Tiradentes
Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
464
Figura 162 – Escola Estadual José Antônio Fagundes
• Fonte: Moraes & Albuquerque Advogados e Consultores (2012).
465
Guararapes e Paudalho parecem ser as de maior presença médica na área
rural, em conformidade com as respostas dos entrevistados.
466
Mapa 25 - Pontos Potenciais de Desapropriação na ADA
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S
9120000 9105000 9090000
027
280000
280000
Eng.
35°0'W
35°0'W
Santo Estevão
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Eng.
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265000
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35°10'W
35°10'W
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AID - Área de Influência Direta (500 m)
PE
- Hidrografia: IBGE, 2013
AT L
SIRGAS 2000
AL out/2014
9°S
• PONTO 1 (ADA) - Coordenadas UTM 25S 267911/9111360
469
• PONTO 3 (ADA) – Coordenadas UTM 25S 267900/ 9111411
470
Figura 166 – Edificação do Ponto 4. Fonte: Skill Engenharia.
Figura 168 – Visão parcial do galpão situado no ponto 5. Fonte: Skill Engenharia.
471
• PONTO 6 (ADA) – Coordenadas UTM25S 267744/ 9110600
8
O Assentamento Engenho Colégio está em processo de regularização, por isso não aparece
na base de dados do INCRA.
472
Figura 170 – Edificação do Ponto 7. Fonte: Skill Engenharia.
473
• PONTO 10 (Limítrofe a ADA) – Coordenadas UTM25S
267616/9110248
474
• PONTO 12 (ADA) – Coordenadas UTM25S 261574/9106177
475
Figura 178 – Edificação do Ponto 13. Fonte: Skill Engenharia.
476
Figura 179 – Edificações do Ponto 14. Fonte: Skill Engenharia.
Figura 180 – Ponto de venda de produtos e área de plantio do Ponto 14. Fonte: Skill
Engenharia.
477
Figura 181 – Edificação do Ponto 15. Fonte: Skill Engenharia.
478
Figura 183 – Edificações do Ponto 17. Fonte: Skill Engenharia.
479
serviços de saúde e educação são buscados no Engenho Caraúna, a energia
elétrica é fornecida pela CELPE e a água é de cacimba. O lixo é queimado na
propriedade e o esgotamento sanitário e feito por fossa séptica. O senhor
Djalma é beneficiário da Previdência Social recebendo 01 salário mínimo por
mês, além disso, produz alguns cultivos no seu lote, tais como cana-de-
açucar, macaxeira e o já mencionado coco. No lote residem duas pessoas
aultas. Os registros fotográficos do ponto 19 estão apresentados a seguir.
480
Figura 186 – Edificação do Ponto 20. Fonte: Skill Engenharia.
Figura 187 – Cacimba e esgoto a “céu aberto” do Ponto 21. Fonte: Skill Engenharia.
481
Figura 188 – Ocupação do Ponto 21. Fonte: Skill Engenharia.
482
• PONTO 23 (ADA) – Coordenadas UTM25S 266175/9098284
483
a plantação de cana-de-açucar, recebe aposentadoria do governo federal. O
registro fotográfico do Ponto 25 está apresentado na figura abaixo.
484
Figura 194 – Edificação do Ponto 27. Fonte: Skill Engenharia.
485
Â. de S.. Para obterem um a renda extra, a família vende coco e fruta-pão. O
registro fotográfico do Ponto 29 está apresentado na figura a seguir.
486
lixo é queimado na propriedade. Na edificação residem duas (02) pessoas.
Os serviços de educação e saúde são buscados no município de Moreno. O
registro fotográfico do Ponto 31 está apresentado a seguir.
487
e Macujé. A energia elétrica é fornecida pela CELPE e a água é de cacimba.
O lixo é queimado na propriedade eo esgotamento sanitário é feito por fossa
rudimentar.
9
O assentamento São Pedro está em fase de regularização, por isso não aparece na base de
dados do INCRA.
488
Figura 201 – Edificação do Ponto 34. Fonte: Skill Engenharia.
489
Figura 203 – Edificação do Ponto 36. Fonte: Skill Engenharia.
490
Figura 205 – Edificação do Ponto 38. Fonte: Skill Engenharia.
491
saúde são buscados em Ponte dos Carvalhos. O registro fotográfico do
ponto 40 está apresentado na figura seguir.
492
e o Assentamento Engenho Colégio. O mapa com a localização dos
Assentamentos está apresentado a seguir (Mapa 26).
10
Vulnerabilidade social é um conceito multidimensional que se refere à condição de
indivíduos ou grupos em situação de fragilidade, que os tornam expostos a riscos e a níveis
significativos de desagregação social. Relaciona-se ao resultado de qualquer processo
acentuado de exclusão, discriminação ou enfraquecimento de indivíduos ou grupos,
provocado por fatores, tais como pobreza, crises econômicas, nível educacional deficiente,
localização geográfica precária e baixos níveis de capital social, humano, ou cultural, dentre
outros, que gera fragilidade dos atores no meio social.
493
Mapa 26 - Assentamentos da Reforma Agrária
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S
9120000 9105000 9090000
408
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027
Rio Pirape m
Eng. Santo
280000
280000
Estevão
35°0'W
35°0'W
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São Lourenço
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2602902
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35°10'W
Rio
35°10'W
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Hidrografia 2013
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) Moreno
ÂN
Massa d'água AID - Área de Influência Direta (500 m) Paudalho - Assentamentos: INCRA (2014) Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
atualizado por SKILL, 2014
NO
• Remanescente florestal
497
Figura 208 - Remanescentes florestais.
• Vegetação Arbustiva
• Massa d’água
498
Figura 210 - Massas d’água
• Agropecuária
499
• Solo Exposto
• Silvicultura
500
Figura 213 – Área com cultivo de Eucalipto
• Edificações
• Vias
501
Figura 215 – Vias utilizadas para o escoamento da produção
• Cobertura de Nuvens
502
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE USO E COBERTURA DO SOLO.
503
Figura 217 – Gráfico de distribuição das classes de uso e cobertura do solo e suas categogias.
• PATRIMÔNIO HISTÓRICO
504
territórios atualmente pertencentes ao estado da Bahia. Duarte Coelho,
diferentemente de outros donatários, empenhou-se em consolidar uma
economia baseada na produção de açúcar, evitando a realização de
expedições na busca de metais preciosos, apesar das pressões da coroa
nesse sentido. Homem enérgico impôs uma ordem rigorosa na capitania,
que começou a ocupar pela sua porção mais ao norte, inicialmente
fundando Igarassu e depois Olinda.
11
SCHWARTZ, S., “O Brasil Colonial, c. 1580-1750: as grandes lavouras e as periferias”, in:
BETHELL, L., História da América Latina: América Latina Colonial, v. II, p. 343.
505
força motriz aos engenhos e núcleos de povoação do litoral, formando uma
economia subsidiária. Os criadores utilizavam os rios como roteiros de
penetração, especialmente o rio São Francisco, que chegou a ser conhecido
como o “rio dos currais”. Ao longo do século XVII a criação expandiu-se
alcançando zonas do sertão do Ceará e do Piauí cuja produção convergia, na
forma de gado vivo, carne salgada e couros para Pernambuco e Bahia.
Antonil estimava em 800 mil cabeças o rebanho existente em Pernambuco
no início do século XVIII.
506
Durante essa segunda metade do século XVII se formou no Recife
uma comunidade mercantil que lentamente poupou significativas fortunas,
passando posteriormente a pleitear os cargos políticos locais. Preocupados
em manter seu status quo político, já que o econômico se encontrava
bastante danificado, a elite açucareira se esforçou para evitar que os
mercadores do Recife, muitas vezes credores de altas somas dos
eternamente endividados senhores de engenho, conseguissem ter acesso
aos cargos da Câmara de Olinda. As desavenças entre os dois grupos
forçaram a coroa a tentar uma solução de acomodação criando uma nova
câmara no Recife em 1709, ato que fez estalar um conflito civil de pequenas
proporções conhecido como Guerra dos Mascates, que se estendeu até
1711 e terminou com saldo negativo para a elite açucareira. O Recife
ganhou então ainda mais importância, encobrindo de vez o velho burgo
duartino.
507
independência, sendo os movimentos de maior destaque os da
Confederação do Equador em 1824 e o da Revolta Praieira de 1848. Em
represália aos movimentos de 1817 e 1824 Pernambuco perdeu territórios
que hoje formam Alagoas e integram a Bahia.
• PATRIMÔNIO IMATERIAL
12
Disponível em http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=10852&retorno=
paginaIphan. Site acessado em 05/12/2011.
508
introduziram elementos presentes na sociedade nordestina até os dias
atuais. Cada um desses elementos deixou traços de sua cultura que foram
transmitidos de geração e geração, além da criação de novos elementos
culturais produzidos pela sociedade formada ao longo dos anos em função
do meio ambiente, de sua relação com a natureza e com a história de cada
grupo, criando uma identidade que o diferencia de outros grupos.
13
Diário de Pernambuco. Maracatu, um patrimônio imaterial? disponível em:
http://www.cultura.gov.br/site/2008/03/31/maracatu-um-patrimonio-imaterial/.
14
O Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), instituído pelo Decreto nº 3.551 de 04
de agosto de 2000, foi criado com o intuito de viabilizar projetos de identificação,
reconhecimento, salvaguarda e promoção da dimensão imaterial do Patrimônio Cultural.
Fonte: IPHAN. Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=13515&sigla=Institucional&r
etorno=detalheInstitucional . Acessado em 07/12/2011.
509
• FREVO
• FEIRA DE CARUARU
510
Constam registrados como bens nacionais pelo IPHAN:
• Data: 21/10/2008
• Comunidades Quilombolas
• Caboclinho
• Cavalo-Marinho
• Maracatu Nação
• Maracatu Rural
• Patrimônio Imaterial registrado a nível Estadual
511
Além do patrimônio de bens imateriais, Pernambuco foi o primeiro
estado brasileiro a instituir, no âmbito da Administração Pública, o Registro
do Patrimônio Vivo, (Lei nº 12.196, de 2 de maio de 2002) que reconhece e
gratifica com uma pensão vitalícia mensal, representantes da cultura
popular e tradicional do Estado.
• Cachaça;
• Carnaval de Olinda;
• Cartola;
• Dança do Xaxado;
• Papangus de Bezerros;
512
• Bloco carnavalesco “A Mulher da Sombrinha”, município de Catende;
• PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO
15
SCHREIBE, K.F. The history of landscape ecology in Europe. En ZONNEVELD, I.S. Ch ingin
landscape: an ecological p erspective, New York, p. 234-256, 1990
16
DEMATTÊ, M. E. S. P. Princípios de p aisagismo. Jaboticabal: FUNEP, 1997
513
geológico e o clima. Assim, a ação do homem, as transformações
produzidas direta e indiretamente pelas sociedades humanas representam a
interação cultural do homem com o seu meio. Portanto, o processo de
transformação da superfície terrestre, sua construção e reconstrução pela
ação do homem definem a relação da sociedade com o meio natural e
social, e destes com os seres humanos, produzindo cultura. Desta forma, a
apropriação, ocupação e transformação do espaço geográfico é um
processo cultural, criando bens materiais, valores, modos de fazer, de
pensar, de perceber o mundo é, em síntese, cultura (CLAVAL, 1999 17). A
paisagem, sob este enfoque, pode ser entendida como a fisionomia, a
morfologia que expressa o espaço, refletindo a visão que a população tem
de seu entorno, funcionando como suporte da identidade e estímulo à
coesão dentro da sociedade, integrando ciência e emocional, a leitura da
paisagem natural não é mais um função de suas formas e conteúdos; ou um
cenário observável; mas inserida na leitura do homem. Assim, a paisagem
passa a ser analisada nos limites de uma região em seu contexto histórico
de ocupação, onde a organização espacial é resultado das decisões sociais,
refletindo uma paisagem cultural.
• PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO
17
CLAVAL, P. A Geografia cultural. Florianópolis: Editorial da UFSC, 1999.
18
RODRIGUES, J.M.M. e DA SILVA, E.V. L a g eoecologia del p aisaje, como fundamento p ara el
an alisis ambiental. Rede – Revista Eletrônica do PRODEMA, Fortaleza, V.l, n I, p.77-98, dez,
2007.
514
01 no Distrito Estadual Fernando de Noronha, 01 no município de Buíque e
04 no município de Brejo da Madre de Deus. A exceção de Buíque, onde a
erosão eólica agindo sobre a formação arenítica conduziu à escavação de
algumas cavernas e diversos abrigos, nos demais municípios prevalece o
terreno cristalino. Ali as chamadas cavernas resultam da sobreposição de
grandes blocos de rocha, decorrente de antigos desabamentos. É o caso da
caverna citada em Brejo da Madre de Deus e de vários outros abrigos de
mesma formação, nos quais as pesquisas arqueológicas realizadas
permitiram a localização de vestígios relevantes para o estudo da pré-
história brasileira.
• PATRIMÔNIO PALEONTOLÓGICO
19
Disponível para sócios em http://www.sbe.com.br/cnc_consulta.asp - acessado em 03-08-
2011.
515
extração de minerais fosfatados presentes em rocha sedimentar envolviam
fósseis.
Figura 219- Peixe fossilizado catalogado como proveniente das minas da fábrica de Cimento
Poty, no município de Paulista. Acervo do Museu Histórico de Igarassu-PE.
Fonte: Arqueolog Pesquisas, 2012.
• PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO
2020
Nos anos de 1980, Marcos Albuquerque ao identificar evidências de aldeias filiadas aos
grupos portadores da Tradição Ceramista Tupiguarani muito bem estabelecidas, estáveis a
ponto de se apresentar um aumento populacional e representação figurativa em sua
cerâmica, no semi-árido pernambucano. Esta contatação o levou a questionar os reais
fatores limitantes à fixação deste grupo em determinada fisiografia, bem como questionar
sua inserção no conceito estabelecido por Stewart: Agricultores de Floresta Tropical.
516
O resultado de pesquisas arqueológicas desenvolvidas na região tem
revelado distintos grupos étnico-culturais e linguísticos interagindo
distintamente com o meio ambiente no qual se encontra inserido ao longo
do tempo. Pequenos grupos de caçadores e coletores, nômades, não
produtores de seu próprio alimento, mas exploradores e dependentes dos
recursos que o ambiente físico oferece foram identificados em praticamente
todo o território. Normalmente, as evidências que se tem resgatado destes
grupos são peças líticas lascadas e alguns painéis rupestres, gravados ou
pintados. Alguns sepultamentos foram também resgatados e, através deles,
muitas informações sobre a vida, as crenças e a morte daqueles indivíduos
e do grupo que integrava puderam ser recuperadas. A extensão temporal
obtida para a ocupação do território por estes grupos se apresenta bastante
longa, recuando a alguns milhares de anos e chegando até meados do
século XX 21. A sua diversidade e complexidade socioeconômica e política
pode também ser resgatada, principalmente quando se tinha a
oportunidade de se estudar seus sepultamentos. Em um período mais
recente, séculos antes da chegada dos europeus às terras americanas,
alguns grupos começaram a produzir seu próprio alimento. O advento da
agricultura possibilitou um crescimento populacional e viabilizou a
permanência mais duradoura destas populações em determinados espaços.
Naturalmente, condições específicas possibilitaram as primeiras
observações e experiências prévias no processo de desenvolvimento do
conhecimento e das práticas agrícolas. E assim, evidências de grupos
praticantes de uma agricultura incipiente foram também identificadas por
praticamente todo o território brasileiro. A estes grupos associou-se a
produção de artefatos líticos polidos e de peças cerâmicas, que são os
artefatos geralmente resgatados por apresentarem uma resistência maior
às intempéries, do que, por exemplo, artefatos em madeira.
21
Os Xetás foram contatados em meados do século XX. O impacto do contato foi devastador
e até pouco tempo atrá se acreditava que haviam sido extintos.
517
manter algumas das relações já existentes incluiu novas, que ao longo do
tempo também se transformaram.
518
culturais e linguísticas registradas entre os diferentes etnônimos. Essas
populações realizaram uma grande migração até o litoral do continente. Há
discordâncias entre os especialistas a respeito da origem do fluxo migratório
e da sua cronologia. Para Brochado, as populações tupi iniciaram sua
deslocação a partir da bacia Amazônica por volta do ano 500 a.C., chegando
a região em foco por volta de 800 d.C. Para Métraux, o fluxo se origina na
bacia do Prata. 22
22
FAUSTO, Carlos. Fragmentos de História e Cultura Tupinambá: da etnologia como
instrumento crítico de conhecimento etno-histórico. In: CUNHA, Manuel Carneiro da (Org.)
História dos Índios no Brasil. 2ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 384.
519
As habitações dos indígenas eram feitas com fibras e folhas de
vegetais. Cada habitação abrigava várias famílias. Eram chamadas de ocas
ou malocas. Geralmente eram construídas de quatro a oito malocas em
torno de uma espécie de pátio central, constituindo uma aldeia ou taba, que
era protegida por uma paliçada. Os objetos manufaturados utilizavam como
matéria-prima as fibras vegetais, madeira, ossos, dentes, pedras e argila.
Os indígenas tupis não conheciam os metais. Fabricavam cestos e vasos
cerâmicos. Estes últimos também eram utilizados com fins funerários e
eram conhecidos como igaçabas. Os de maior porte serviam para
enterramentos primários e os de menor porte para enterramentos
secundários. Ocorrem com relativa frequência em toda a região.
23
HEMMING, John, “Os índios no Brasil em 1500”, in: BETHELL, Leslie (Org.) – História da
América Latina – América Latina Colonial, v. 1, pp. 101 e ss; FREYRE, Gilberto – Casa-grande
e Senzala, pp. 88 e ss.
520
indígenas em determinados locais litorâneos. Estes depósitos foram
posteriormente usados como matéria-prima para a fabricação de cal,
havendo vários deles desaparecido.
24
Entre os primeiros cronistas a relatar o modus vivendi dos indígenas podemos destacar o
mercenário de origem germânica Hans Staden e os jesuítas destacados para a catequese das
populações locais. Seus relatos são uteis como testemunhos históricos de populações
ágrafas, mas devem ser lidos com especial atenção, em virtude das interferências de ordem
etnocêntrica que podem enviesar seus relatos.
25
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1974, p.
164.
521
Os primeiros contatos entre os indígenas e os europeus foram mais
ou menos pacíficos. Enquanto alguns grupos se associaram a portugueses e
franceses e passaram a desempenhar a tarefa de coletar o pau-brasil
(Caesalpinia echinata), outros reagiram com ferocidade, tal qual foi o caso
dos contatos da expedição de Pinzón com os caetés no Cabo de Santo
Agostinho. Os indígenas, dado o seu modus vivendi não atenderam as
expectativas mercantis dos europeus. O pau-brasil passou a figurar então
como a mais interessante mercadoria que podia ser extraída das novas
terras, que se eram ricas de matas e rios, não davam ainda sinal de metais
e pedras preciosas. A madeira tintória que tinha grande demanda na Europa
passou a ser recolhida pelos indígenas para posterior embarque nas naus
europeias. Em contrapartida, os europeus entregavam aos indígenas
objetos de pequeno valor como espelhos, anzóis e peças de roupa. Para os
indígenas, a raridade e a excentricidade destes objetos revestiam-lhes de
grande importância. Posteriormente passaram a ser entregues machados e
ferramentas que facilitaram o trabalho de extração, e finalmente armas de
fogo.
522
do século XVI, quando se instalaram as feitorias de Itamaracá (1516 e
1526).26 A fundação deste estabelecimento pioneiro se fez no contexto das
lutas contra os franceses que incursionavam na costa para explorar pau-
brasil. já naquela época o local era conhecido como Pernambuco.
Posteriormente o local das feitorias ficaria conhecido também como “sítio
dos Marcos” e “porto velho”. O veneziano Sebastião Caboto informou que
em 1526 existia na feitoria uma casa forte ocupada por 12 portugueses,
entre eles o desterrado Jorge Gomes. Em 1532 iniciou-se uma ação mais
concentrada de colonização com o envio da expedição de Martim Afonso de
Souza. As observações dele reforçaram os planos já em curso de delegar a
particulares – dentro do modelo de capitanias hereditárias – a colonização
das novas terras. A feitoria sofreu dois grandes ataques de franceses em
1531 e 1532, mas continuava a existir quando chegou o donatário em
1535. 27
A região foi doada por D. João III a Duarte Coelho pelos seus serviços
prestados na conquista do extremo Oriente, dentro do sistema de capitanias
hereditárias criado em 1533-1534. 28 O donatário chamou sua capitania de
Nova Lusitânia, denominação que acabou caindo em desuso, substituída
pelo nome de raiz indígena. 29 O desembarque do donatário e de sua
comitiva se deu em março de 1535 na área próxima ao local onde Cristóvão
Jacques fundou suas feitorias, exatamente no limite com a capitania de
Itamaracá, vizinha pela parte do norte. 30
26
ALBUQUERQUE, M., LUCENA, V., WALMSLEY, D. – Fortes de Pernambuco, imagens do
passado e do presente, pp. 18-20; ABREU, C. de – O descobrimento do Brasil, p. 88;
VARNHAGEN, F. A. – História Geral do Brasil, v. 1, p. 128.
27
SILVA, Mª B. N. da – “Sociedade, instituições e cultura”, in: SERRÃO, J., OLIVEIRA MARQUES,
A. H. (Dir.), JOHNSON, H., SILVA, Mª B. N. da (Coord.) - Nova História da Expansão
Portuguesa: o império luso-brasileiro, (1500-1620), v. VI, pp. 335-336.
28
ALMEIDA PRADO, J. F. – “O regime de capitanias”, in: HOLLANDA, S. B. (Org.) – História
Geral da Civilização Brasileira: do descobrimento à expansão territorial, t. I, v. 1, pp. 96-102;
VARNHAGEN, op. cit., v. I, p. 210. WEHLING, A., WEHLING, Mª. J. – Formação do Brasil
Colonial, pp. 65-69. ASSIS, V. M. A. de – Palavra de Rei... Autonomia e Subordinação da
Capitania Hereditária de Pernambuco, Tese Doutoral, Programa de Pós-graduação em
História da Universidade Federal de Pernambuco, 2001.
29
MELLO, E. C. de – “Uma Nova Lusitânia”, in: Um Imenso Portugal: história e historiografia,
pp. 69 e ss.
30
OLIVEIRA LIMA, M. - Pernambuco e seu desenvolvimento histórico, pp. 9-11.
523
algum açúcar procedente de Pernambuco foi registrado na alfândega de
Lisboa na segunda década do século XVI. 31
PAUDALHO
31
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da – “Otras explotaciones agrícolas comerciales en Brasil”,
in: CASTILLERO CALVO, Alfredo (Dir.), KUETHE, Allan (Co-dir.), CASTILLERO CALVO (Dir.),
Alfredo, KUETHE, Allan (Co-dir) - Historia general de América Latina: Consolidación del orden
colonial, pp. 203-205.
32
OLIVEIRA LIMA, Pernambuco e seu desenvolvimento histórico, pp. 4 e ss..
524
O aldeamento foi dirigido pelos franciscanos por muitos anos,
passando em 1619 para a jurisdição do bispo diocesano e dos padres
seculares, depois jesuítas, e por fim sob responsabilidade dos carmelitas.
Meretibe ficava num outeiro, nas extremas dos engenhos Aldeia e Mussupe,
o primeiro nas terras de Igarassu e o segundo nas terras de Paudalho. Um
marco de pedra servia como divisor entre as terras. O padre Manuel de
Morais em sua lista de aldeias de Pernambuco de 1630 inclui a de Meretibe
e informa que era habitada por cerca de 600 potiguares e tabajaras. Em
1645 foi ocupado pelas tropas luso-brasileiras, que avisadas do
deslocamento de grande contingente holandês abandonaram o local
deixando-o entretanto arrasado. 33 Em 1942 todo o sítio foi transformado em
área militar, primeiro para instalação de baterias antiaéreas, depois como
campo de instrução de tiro.
525
Rego Barreto), bem com das tropas ligadas à antiga metrópole. Na célebre
Convenção de Beberibe (5 de outubro de 1821) os representantes de
Paudalho foram Cristóvão de Holanda Cavalcanti e o padre João Ferreira
Rabelo.
526
• Desterro – próxima da anterior citada e igualmente decadente. Com
capela dedicada a Nossa Senhora do Desterro.
34
DC, vol. “P”, pp. 22.
527
Novo, Ora, Olho d’Água, Pindoba, Pindobinha, Pindobal, Palacete, Recreio,
Souto Maior, Santo Antônio, Viração, Valha-me Deus e Várzea Grande.
35
DC, vol. “P”, pp. 20 e ss.
528
L egislação At o administrativo
Divisões territoriais de
Mantém situação anterior.
31/12/1936 e 31/12/1937.
Lei municipal n. 7, de Criado o distrito de Lagoa do Itaenga e anexado ao município
08/03/1948. de Paudalho.
Divisão territorial datada de Município é constituído de dois distritos: Paudalho e Lagoa de
1/71955. Itaenga.
Divisão territorial datada de
Mantém situação anterior.
1/7/1960.
Lei municipal n. 10-A, de Criado o distrito de Rosarinho e anexado ao município de
09/12/1963. Paudalho.
Divisão territorial datada de
Município é constituído do distrito sede.
18/7/1988.
529
Foi com os primeiros colonizadores atraídos pelo extrativismo que
começou a se formar o povoado que deu origem a São Lourenço, na
margem esquerda do Capibaribe em meados do século XVI. Há referências
documentais de 1587 comprovando a existência da povoação e de sua
igrejinha que posteriormente seria a Matriz da Luz. O relatório do holandês
Verdonck informa em 1630 que na área da “Mata Brasil” havia uma grande
quantidade de exploradores que com seus escravos negros e indígenas
cortavam pau-brasil. A madeira era negociada com os contratadores em São
Lourenço por preços que variavam entre 100 e 120 réis a arroba. A moeda
de pagamento eram mercadorias com um ágio de 100% do valor corrente.
530
sobre a qual repousava um canhão que a tradição local informava ter sido
abandonado pelas tropas holandesas num destes combates no engenho
Camorim.
36
DC, vol. “S-Z”, p. 73.
531
restaurado em 1928, por iniciativa do padre José Batista Cabral. Como
marco desta reforma foi aposta uma lápide em mármore com os seguintes
dizeres: “Hoc altar restauratum est – Anno Domini MDCCCXXIX – Donis
Dominae Mariae Nazareth Correa de Araujo Vitae Functae – XXX Augusti
MDCCCXVIII”. Além da matriz já existia em 1829 uma igreja com invocação
Nossa Senhora do Rosário. Esta igreja ficou sem uso e arruinou-se, sendo
demolida em 1927. Permaneceu, entretanto o nome da rua que lhe dava
acesso: Rua do Rosário.
37
AHU_ACL_CU_015, Cx. 127, D. 9665; AHU_ACL_CU_015, Cx. 145, D. 10638.
532
Lourenço, Jaboatão e Glória do Goitá. O cemitério da localidade foi
fundado em 1859 pelo capuchino Frei Caetano de Messina 38. De
acordo com Galvão, no início do século XX possuía agência dos
correios e escola e contava com 100 casas e cerca de 600
habitantes.
533
Queira Deus, Refresco, Reis, São Bento, São José, Santa Rosa, Santo
Antônio, Sítio, Tapacurá, Uma, Velho.
534
L egislação At o administrativo
Quadro 97- Engenhos relacionados por Sebastião Galvão na freguesia de São Lourenço da
Mata.
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
Margem direita do Capibaribe e da ferrovia, entre estações
Água Fria 12 km NO
Tiúma e Santa Rita.
A pequena distância da estação ferroviária de mesmo nome.
Camaragibe 7 km SO
Com capela dedicada a São Tiago.
Entre os engenhos Quizanga e Roncador, a 3 km da estação
Caiará 5 km NO
Tiúma.
Cangaçá 1 km N
42
Em referências da primeira metade do século XVII aparece um engenho denominado Santo
Antônio de Penedo, com invocação Nossa Senhora das Chagas de Cristo, que se encontrava
de fogo morto na época da Restauração. Nova referência aparece c. 1746, quando o engenho
pertence a Miguel Borges Pereira (AHU_ACL_CU_015, Cx. 64, D. 5457). Em 1786 o senhor do
engenho é Pedro Jorge de Souza (AHU_ACL_CU_015, Cx. 156, D. 11311). Não foi possível
entretanto identificar se este engenho de origen seiscentista é o Penedo de Cima ou de
Baixo.
535
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
Originalmente chamado de Cangassé, conforme se vê no
Roncador 5 km N assento 34 do registro de terras da freguesia de São Lourenço
da Mata.
Regalia SE
Utinga
Quadro 98- Engenhos relacionados por Sebastião Galvão na freguesia de Nossa Senhora da
Luz.
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
Aratangi 25 km O À margem do riacho de mesmo nome.
À margem do riacho Tapacurá, entre os engenhos Santo
Antônio e Poço d´Antas. Aparece no Almanack da Província
Araújo 17 km SO de Pernambuco de 1879 como sendo de propriedade da
viúva de Manoel Lucas de Araújo Pinheiro e incluído nos
limites da freguesia de Nossa Senhora da Luz.
Barra O Nos limites com Paudalho, à margem do riacho Goitá.
43
Consulta do Conselho Ultramarino, 27.i.1679. AHU_ACL_CU_015, Cx. 12, D. 1135.
44
Carta do Ouvidor de Pernambuco ao Rei, 21.ii.1734. AHU_ACL_CU_015, Cx. 46, D. 4119.
536
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
propriedade de Lino Ferreira da Silva.
Califórnia 11 km O
Cajueiro
SO
Escuro
Pertenceu aos Jesuítas até sua expulsão em 1759. Aparece
no Almanack da Província de Pernambuco de 1879 como
Colégio S
propriedade do Dr. João Antônio de Souza Beltrão de Araújo
Pereira.
Concórdia 20 km O Entre os engenhos Santo Antônio, São Bento e Reis.
Margem do rio Uma, nos limites com Vitória. Fundado antes
da invasão holandesa por Belchior Rodrigues Covas. Possui
capela com invocação de São Gonçalo. Tropas lideradas por
João Fernandes Vieira estacionaram em suas terras no
caminho de Tabocas em 24 de junho de 1645. Em 1760
Covas 25 km S
pertencia a Luís Carlos Teixeira, conforme registro da lista de
engenhos feito pela Companhia Geral do Comércio de
Pernambuco e Paraíba. Aparece no Almanack da Província de
Pernambuco de 1879 como propriedade dos herdeiros de
Manoel Lucas de Araújo Pinheiro.
Cruz S
Guabiraba S
45
Carta do Provedor da Fazenda Real de Pernambuco ao Príncipe regente sobre sequestro do
engenho Muribara, 30.viii.1671. AHU_ACL_CU_015, Cx. 10, D. 929.
46
Requerimento de Antônio Batista Coelho, senhor do engenho Muribara, para portar armas
nas jornadas que fizer, ant. 6.x.1745. AHU_ACL_CU_015, Cx. 62, D. 5284.
537
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
bestas; três crias, nas quais entram oito cavalos; vinte e
quatro bois mansos; vinte e duas ovelhas; duas cabras e uma
cria; trezentos e noventa e cinco pães de açúcar que se
acham ainda nas formas e casa de purgar, pertencentes ao
sequestrado e lavradores, nos quais se compreendem cinco
pães e meio que são das Almas como declarou o feitor, (...)
casas de vivenda, capela, senzalas e sítios de lavradores,
como também [16 escravos] e mais [12 escravas e 8
“crias”]; um bacamarte; um braço de bataca [?]; e toda a
cana que se achar (...) nos partidos do dito Engenho” 47. Em
data anterior a 3 de agosto de 1748 já se encontrava o
engenho arrematado em hasta pública por Antônio Ferreira
Pinto 48, que aparece como proprietário na lista da Companhia
Geral de Comércio, em 1760. Em 1781, o engenho já era
propriedade de Antônio de Holanda Cavalcanti, devedor de
quase dois contos de réis pela referida Companhia 49. Em
1784 este proprietário solicita demarcação das terras por
haverem os vizinhos arrancado os marcos de pedra
divisórios 50. Em 1797 o engenho pertencia a Manuel Correia
de Araújo, que imputou às suas rendas a obrigação de
cinquenta missas registrada na escritura do morgadio
estabelecido pelo seu avô, e que antes estavam encargadas
nas rendas de outro engenho na Paraíba 51. Meio século
depois o engenho era propriedade de Francisco de Paula
Correia de Araújo 52. O registro de terras de São Lourenço
informa na folha 14, em assento de 28 de dezembro de 1859,
que o engenho estava compreendido na terceira sesmaria de
Bento Dias Santiago, na margem direita do rio Capibaribe,
com a seguinte demarcação: “principia a sua demarcação na
Ponta do Poço [Largarmar], e tem mil e quinhentas braças do
marco do dito poço ao marco do canto, divide-se nesta linha
com os Engenho Constantino e São José; do marco do canto,
vai ao marco do mundo novo, dividindo-se nesta segunda
linha com os Engenhos São José e Tapacurá; deste último
marco, que está perto do caminho antigo que ia de Nossa
Senhora da Luz para o sertão, segue a sua demarcação o
mesmo caminho até encontrar o que vai de Muribara para
Tiúma; e deste ponto vai em uma linha reta ao Rio
Capibaribe, dividindo-se com o Engenho Tiúma; pelo Rio
Capibaribe divide-se com os Engenhos Quizanga, Caiará e
Roncador.” Os senhores do engenho são João e Joaquim
Correia de Araújo.
Martinica S
Oiteiro de
20 km S
Pedra
Capela dedicada a Nossa Senhora do Amparo. Cortado pelo
Pixau O
riacho Pixau. Topônimo de origem indígena. Significa
47
Auto de sequestro do engenho Muribara, 20.xii.1747. Anexo ao documento
AHU_ACL_CU_015, Cx. 69, D. 5833.
48
Carta de Antônio Ferreira Pinto ao Rei, 3.viii.1748. Anexa ao documento AHU_ACL_CU_015,
Cx. 69, D. 5833.
49
Códices do Arquivo Histórico Ultramarino – Pernambuco, Relação dos devedores da
Companhia, 1781.
50
Requerimento de Antônio de Holanda Cavalcanti de Albuquerque à rainha, ant. 4.ii.1784.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 150, D. 10900.
51
Requerimento de Manuel Correia de Araújo, ant. 7.xi.1797. AHU_ACL_CU_015, Cx. 198, D.
13629.
52
ARAÚJO, José Thomaz Nabuco. Justa Apreciação do Partido Praieiro ou História da
Dominação da Praia. Recife: Typographia União, 1847, pp. 64 e 74.
538
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
“manchado de preto”. Erguido entre 1760 e 1778, conforme
“lista dos engenhos erguidos” (Códices de Pernambuco,
Arquivo Histórico Ultramarino).
Poço 12 km O
Poço Sagrado S
Queira Deus S
Refresco 20 km O
São José 8 km S
Erguido antes de 1760, data em que pertencia a D. Ana de
Santa Rosa 11 km S Moura e Souza (Lista de Engenhos, Códices de Pernambuco,
AHU).
Santo Antônio 20 km SO Entre os engenhos Concórdia e Araújo.
53
Requerimento de Manuel Fernandes Cruz ao príncipe regente, ant. 21.v.1681.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 12, D. 1193.
54
Carta do Ouvidor de Pernambuco ao Rei, 21.ii.1734, AHU_ACL_CU_015, Cx. 46, D. 4119.
539
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
descendente deste último, Francisco Carneiro Sampaio, era
seu possuidor em 1775 55. Os Carneiro Sampaio tiveram suas
dívidas sucessivamente executadas nos anos seguintes à
extinção da Companhia, daí que uma referência de 1785
indica que Custódio José Ferreira da Silva e sua tutora Ana
Maria Ângela de Carvalho, administradora do engenho
Tapacurá queixavam-se das tentativas de proprietários
vizinhos usurparem terras de sua propriedade 56. Em 1815,
quando se fez demarcação com o engenho Tiúma, pertencia
a Custódio José da Silva 57.
Mais de meio século depois o engenho continuava existindo e
funcionando tal como se deduz do registro cartorial do Livro
de Notas do Tabelião Guilherme Patrício Bezerra Cavalcanti,
depositado no arquivo do Instituto Arqueológico. Informa a
escritura de arrendamento feita em 2 de maio de 1845 entre
seu proprietário Lino Ferreira da Silva e Francisco José
Moreira da Costa, por três safras (1846-1849), cada uma pelo
valor de um conto e quinhentos mil réis. O Almanack da
Província de Pernambuco de 1879 informa que ainda naquela
data o engenho pertencia a Lino Ferreira da Silva.
Una 12 km S Com capela de Nossa Senhora dos Prazeres.
Cajueiro
SO
Escuro
Pertenceu aos Jesuítas até sua expulsão em 1759. Aparece
no Almanack da Província de Pernambuco de 1879 como
Colégio S
propriedade do Dr. João Antônio de Souza Beltrão de Araújo
Pereira.
Concórdia 20 km O Entre os engenhos Santo Antônio, São Bento e Reis.
Margem do rio Uma, nos limites com Vitória. Fundado antes
da invasão holandesa por Belchior Rodrigues Covas. Possui
capela com invocação de São Gonçalo. Tropas lideradas por
João Fernandes Vieira estacionaram em suas terras no
caminho de Tabocas em 24 de junho de 1645. Em 1760
Covas 25 km S
pertencia a Luís Carlos Teixeira, conforme registro da lista de
engenhos feito pela Companhia Geral do Comércio de
Pernambuco e Paraíba. Aparece no Almanack da Província de
Pernambuco de 1879 como propriedade dos herdeiros de
Manoel Lucas de Araújo Pinheiro.
55
Requerimento, ant. a 18.v.1775, AHU_ACL_CU_015, Cx. 119, D. 9107.
56
Requerimento, ant. 27.v.1785, AHU_ACL_CU_015, Cx. 155, D. 11158.
57
GALVÃO, Sebastiao, vol. 4, p. 149.
540
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
Cruz S
Guabiraba S
58
Carta do Provedor da Fazenda Real de Pernambuco ao Príncipe regente sobre sequestro do
engenho Muribara, 30.viii.1671. AHU_ACL_CU_015, Cx. 10, D. 929.
59
Requerimento de Antônio Batista Coelho, senhor do engenho Muribara, para portar armas
nas jornadas que fizer, ant. 6.x.1745. AHU_ACL_CU_015, Cx. 62, D. 5284.
60
Auto de sequestro do engenho Muribara, 20.xii.1747. Anexo ao documento
AHU_ACL_CU_015, Cx. 69, D. 5833.
61
Carta de Antônio Ferreira Pinto ao Rei, 3.viii.1748. Anexa ao documento AHU_ACL_CU_015,
Cx. 69, D. 5833.
62
Códices do Arquivo Histórico Ultramarino – Pernambuco, Relação dos devedores da
Companhia, 1781.
541
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
haverem os vizinhos arrancado os marcos de pedra
divisórios 63. Em 1797 o engenho pertencia a Manuel Correia
de Araújo, que imputou às suas rendas a obrigação de
cinquenta missas registrada na escritura do morgadio
estabelecido pelo seu avô, e que antes estavam encargadas
nas rendas de outro engenho na Paraíba 64. Meio século
depois o engenho era propriedade de Francisco de Paula
Correia de Araújo 65. O registro de terras de São Lourenço
informa na folha 14, em assento de 28 de dezembro de 1859,
que o engenho estava compreendido na terceira sesmaria de
Bento Dias Santiago, na margem direita do rio Capibaribe,
com a seguinte demarcação: “principia a sua demarcação na
Ponta do Poço [Largarmar], e tem mil e quinhentas braças do
marco do dito poço ao marco do canto, divide-se nesta linha
com os Engenho Constantino e São José; do marco do canto,
vai ao marco do mundo novo, dividindo-se nesta segunda
linha com os Engenhos São José e Tapacurá; deste último
marco, que está perto do caminho antigo que ia de Nossa
Senhora da Luz para o sertão, segue a sua demarcação o
mesmo caminho até encontrar o que vai de Muribara para
Tiúma; e deste ponto vai em uma linha reta ao Rio
Capibaribe, dividindo-se com o Engenho Tiúma; pelo Rio
Capibaribe divide-se com os Engenhos Quizanga, Caiará e
Roncador.” Os senhores do engenho são João e Joaquim
Correia de Araújo.
Martinica S
Oiteiro de
20 km S
Pedra
Capela dedicada a Nossa Senhora do Amparo. Cortado pelo
riacho Pixau. Topônimo de origem indígena. Significa
Pixau O “manchado de preto”. Erguido entre 1760 e 1778, conforme
“lista dos engenhos erguidos” (Códices de Pernambuco,
Arquivo Histórico Ultramarino).
Poço 12 km O
Poço Sagrado S
Queira Deus S
Refresco 20 km O
São José 8 km S
Erguido antes de 1760, data em que pertencia a D. Ana de
Santa Rosa 11 km S Moura e Souza (Lista de Engenhos, Códices de Pernambuco,
AHU).
63
Requerimento de Antônio de Holanda Cavalcanti de Albuquerque à rainha, ant. 4.ii.1784.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 150, D. 10900.
64
Requerimento de Manuel Correia de Araújo, ant. 7.xi.1797. AHU_ACL_CU_015, Cx. 198, D.
13629.
65
ARAÚJO, José Thomaz Nabuco. Justa Apreciação do Partido Praieiro ou História da
Dominação da Praia. Recife: Typographia União, 1847, pp. 64 e 74.
542
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
66
Requerimento de Manuel Fernandes Cruz ao príncipe regente, ant. 21.v.1681.
AHU_ACL_CU_015, Cx. 12, D. 1193.
67
Carta do Ouvidor de Pernambuco ao Rei, 21.ii.1734, AHU_ACL_CU_015, Cx. 46, D. 4119.
68
Requerimento, ant. a 18.v.1775, AHU_ACL_CU_015, Cx. 119, D. 9107.
69
Requerimento, ant. 27.v.1785, AHU_ACL_CU_015, Cx. 155, D. 11158.
70
GALVÃO, Sebastiao, vol. 4, p. 149.
543
Distância
E ngenho L ocalização / Observações
d a sede
data o engenho pertencia a Lino Ferreira da Silva.
Cajueiro
SO
Escuro
Pertenceu aos Jesuítas até sua expulsão em 1759. Aparece
no Almanack da Província de Pernambuco de 1879 como
Colégio S
propriedade do Dr. João Antônio de Souza Beltrão de Araújo
Pereira.
Concórdia 20 km O Entre os engenhos Santo Antônio, São Bento e Reis.
Margem do rio Uma, nos limites com Vitória. Fundado antes
da invasão holandesa por Belchior Rodrigues Covas. Possui
capela com invocação de São Gonçalo. Tropas lideradas por
João Fernandes Vieira estacionaram em suas terras no
caminho de Tabocas em 24 de junho de 1645. Em 1760
Covas 25 km S
pertencia a Luís Carlos Teixeira, conforme registro da lista de
engenhos feito pela Companhia Geral do Comércio de
Pernambuco e Paraíba. Aparece no Almanack da Província de
Pernambuco de 1879 como propriedade dos herdeiros de
Manoel Lucas de Araújo Pinheiro.
Cruz S
Guabiraba S
Com capela de invocação Nossa Senhora do Livramento. Na
Mamucaia S
divisa com Recife.
MORENO
544
mais antigos engenhos da região o Morenos. A emancipação se deu em
1928 e o primeiro prefeito da cidade foi Euclides José de Souza Leão, que
seria deposto na Revolução de 30.
545
S.A). Naquela altura, a cidade contava com 89 logradouros, 22 dos quais
pavimentados, iluminação elétrica, serviço telegráfico, dois cinemas.
71
CORREIA, T. de B., GHOUBAR, K., MAUTNER, Y. Brasil, suas fábricas e vilas operárias.
Revista USP, n. 20, dezembro de 2006, pp. 10-36. (Com ilustrações).
546
Figura 223- Casas construídas pela Societé Cotonniére Belge-Brésilienne, 1955
Fonte: Acervo George Cabral.
547
• Evolução cronológica da formação administrativa de Moreno
548
Dona Joana Inácia Pereira dos Santos, Joaquim Vaz Salgado,
Francisco de Paula Correia de Araújo e irmãos e Francisco Antônio
Pereira da Silva. Ainda segundo o registro mencionado, os limites
do engenho Morenos eram os seguintes: “ao Norte limita-se com
os Engenhos Cabra-Velha ou Sapucaia, e Covas; ao Sul com os
Engenhos Pereiras, Floresta, Mato Grosso; ao Leste com Catende e
Viagem; ao Oeste com o Engenho Serraria”. A 18 de dezembro de
1859, Antônio de Souza Leão recebia na casa-grande do engenho,
a visita do imperador D. Pedro II que lhe conferiu o título de Barão
de Moreno e a sua esposa, Dona Maria Amélia de Souza Leão, o de
Baronesa. O engenho possui capela situada em uma pequena
colina algo afastada da casa-grande onde estão sepultados os
integrantes do clã Souza Leão. A casa-grande é uma das mais
belas do Brasil;
• Catende – Ver histórico desse engenho na seção dedicada a
Jaboatão, freguesia da qual fazia parte originalmente. A casa-
grande também foi visitada por Pedro II. A capela fundada em
1745 e dedicada a São Sebastião funcionou como matriz da
paróquia de Morenos até ser criminosamente destruída em 1973
para liberação do terreno para a construção de uma escola;
• Cabra-Velha ou Sapucaia – o assento n. 50, de 28 de dezembro de
1859, do Registro de Terras de Jaboatão indica que era seu
proprietário José Cavalcanti de Albuquerque Vanderlei. Suas terras
se estendiam por 900 braças de sul a norte, e 800 de leste a
oeste, entre as freguesias de Jaboatão e da Luz, e seus limites
eram: com as propriedades Engenho Morenos, Covas, Fortaleza e
Catende;
549
sua cota de sacos de açúcar para a Usina Massauassu, ficando os
engenhos pertencendo aos herdeiros do senhor João Dourado
Cavalcante Azevedo (Seu Dudu) e fornecendo cana para a Usina
Bulhões e outras vizinhas. Não sabemos a data da fundação e nem
quando a usina parou de moer. Na sede da antiga usina de açúcar,
ainda se encontram uma balança de pesar cana, como também
uma ponte rolante da época em que a usina produzia açúcar
cristal. O seu campo agrícola compõe-se de cinco engenhos
destacando-se o engenho Fundão e Moreninho. Das outras
propriedades não sabemos os seus nomes, porém sabe-se que
todas cultivam cana-de-açúcar. Dr. João Dourado Neto e Luiz
Dourado, donos dos engenhos, continuam como fornecedores de
cana, sendo que o Dr Luiz Antônio Dourado é advogado atuante
como diretor jurídico da Usina Bulhões e procurador geral do
IPP". 73
Uma parte das terras da ribeira do Jaboatão, num total de 500 braças
quadradas foi doada em sesmaria a Gaspar de Amil em 29 de junho de 1565
pelo segundo donatário, Duarte Coelho de Albuquerque. Estas terras foram
vendidas sete anos depois a Gaspar Preses por 130 mil réis. O comprador as
juntou com mais outros terrenos comprados a Jorge de Albuquerque e as
vendeu a Simão Falcão em 18 de setembro de 1576. Em 1581 já existia o
engenho Santana nestas terras. Neste ano, Simão Falcão e sua mulher
Catarina Pais doaram uma sorte de terras ao genro Lopo Soares. A escritura
de doação permite-nos saber que naquela altura já existiam também um
73
MOURA, Severino Rodrigues de. Senhores de Engenho e Usineiros: a nobreza de
Pernambuco. Coleção Tempo Municipal. Centro de Estudos de História Municipal. Recife,
1998. p. 185.
550
engenho pertencente a Jerônimo Fernandes Brabo. Em 1589 registra-se a
existência do engenho Santo Amaro. 74
74
AP I:367-368.
75
AP I:581 e ss.
551
capela, serraria, forja, carpintaria e estribaria. O engenho movido à água
produzia anualmente nove mil arrobas de açúcar. Tudo foi demolido em
1894 quando o governo do estado comprou a área para instalação da
colônia Barão de Lucena. 76
76
Idem.
77
AP I:371 e ss.
78
AP I:374.
79
AP I:368.
80
AP I:373.
552
estava a igreja bastante danificada. Por volta de 1691 o vigário da freguesia
Pe. Adriano de Almeida iniciou a construção de um novo templo. Era obra,
segundo documento de 1697, feita “de pedra e cal, com arcos, portas e
cornijas de canataria, e com duas capelas”. Uma grande reforma realizada
em 1852 ampliou o templo, dotando-lhe de bela fachada e duas torres. A
igreja matriz acolhia a irmandade do S. Sacramento, que já existia em 1697
e se encarregava dos festejos de Corpus Christi, Santo Amaro e da Páscoa.
81
AP II:138-141.
82
Fundado em data anterior a 1760, quando pertencia a José Martins Leitão, conforme lista
de engenhos constante nos códices de Pernambuco, Arquivo Histórico Ultramarino.
83
AP: VII:210; VIII:24.
553
significado: era um veículo semelhante a um vagão de trem, sobre quatro
rodas altas e puxado por cinco animais. Comportava cerca de 20
passageiros distribuídos em duas linhas de assentos e na coberta. Em 1842
chegou até Jaboatão a linha da Estrada Central de Vitória e Gravatá. De
Jaboatão partiam dois ramais, uma para Nossa S. da Luz e outro para
Escada. 84
554
cidade de Jaboatão. Tegipió, grande e florescente povoado a margem
da estrada geral do centro, a oito quilômetros a leste da sede, tem
uma capela de invocação N. S. do Rosário, boa edificação e é
residência de grande número de pessoas que tem empregos na
cidade do Recife; iluminada a gás, lugar salubre e muito aprazível,
tendo crescida população. Sicupira Torta, em continuação de Tegipió
e em terras do engenho de mesmo nome. Socorro, arraial de boa
casaria, a dois quilômetros de Jaboatão. Duas Unas, outro arraial na
estrada da povoação da Luz e a pequena distância de Jaboatão.
Existem mais as capelas seguintes, filiais a matriz: Santa Ana, no
engenho de mesmo nome; N. S. do Rosário, do engenho Camaçari; N.
S. da Apresentação, do engenho Morenos; N. S. da Conceição, do
engenho Catende; N. S. do Carmo, do engenho Macujé; São Miguel do
engenho Gurjaú; São Vicente do engenho Pocinho.”
• Muribeca
87
Grande parte destes engenhos pertence hoje a outros municípios como Moreno e São
Lourenço da Mata.
88
GALVÃO, S. V. – Dicionário Corográfico..., volume 1 (A-O), pp. 341 e ss.
555
300 formas e um rebanho com 100 cabeças bovinas. O valor da venda foi
de 14 contos de réis. Entretanto, uma parte das terras da sesmaria original
continuou em poder de Brites Mendes e de seu filho Agostinho de Holanda.
Nela foi erigido o engenho Novo da Muribeca. Nas suas proximidades já
existia então uma pequena povoação que daria origem a uma vila. A
princípios do século XVIII os dois engenhos pertenciam a José de Sá e
Albuquerque.
89
Provavelmente trata-se do engenho Novo da Muribeca, do século XVI. AP I:378.
556
da antiga casa de vivenda onde Morais e Silva residiu e redigiu o seu
dicionário. 90
90
AP I:377 e ss. GALVÃO, S. V. – Dicionário Corográfico..., volume 1 (A-O), pp. 393-4.
91
Censo provincial de 1872. Arquivo do IAHGP.
557
elevada à comarca. Entretanto, perderia as duas qualidades, voltando a se
enquadrar administrativamente no município de Jaboatão. 92
• Curcuranas
• Candeias
558
pernambucanos. Na localidade ocorreram movimentos de tropas e
prisioneiros em 1817. Nessa ocasião pela primeira vez foi referida como
Candeias (e não como Candelária). 94
• Piedade
559
perderam a vida e muitas armas, munições e bandeiras foram tomadas ao
inimigo invasor.
560
Quadro 101- Evolução cronológica da Formação Administrativa do município de Jaboatão dos
Guararapes.
L egislação At o administrativo
561
L egislação At o administrativo
Divisão territorial de
Três distritos: Jaboatão dos Guararapes, Cavaleiro e Jaboatão.
1/7/1995
Divisão territorial de
Mantém situação anterior.
2005
96
Arquivo Público Estadual.
97
Revista do Arquivo Púlbico de Pernambuco – “Documentação Histórica de Pernambuco –
Sesmarias – Vol. I” - p. 66.
98
Requerimento do capitão-mor Inácio de Barros, ant. 7.vii.1770, AHU_ACL_CU_015, Cx. 109,
D. 8436.
562
e que seu engenho corria o risco de ficar “sem matas e sem
partidos” e por isso, “sem valor algum”. Rogam à rainha que
ordene uma demarcação justa das terras 99. O engenho Caraúna
aparece mencionado no registro de terras públicas da freguesia de
Jaboatão, documento n. 28 de 8 de julho de 1859. No século XIX o
engenho passou a utilizar máquina a vapor como energia
motriz 100.
• Catende – Aparece nas Confissões e Denunciações de Pernambuco
(1593-1595)como sendo propriedade de Domingos de Castro. Em
1623 era senhor do engenho João do Rego Barros, segundo
Relatório de José Israel da Costa sobre os açúcares feitos em
Pernambuco e Paraíba. Na DagelijkseNotulen de 26 de maio de
1637 (Arquivo do IAHGP), o proprietário identificado é Antônio
Pereira Barbosa. O engenho foi confiscado e vendido a Servaes
Carpentier por 37.500 florins no fim de 1639. Após a Restauração
voltou a pertencer a Antônio Pereira Barbosa. Em 1699 registra-se
um batizado em sua capela 101. Por volta de 1741 pertencia a
Domingos Bezerra Cavalcanti, que passou para seus filhos por
ocasião de ficar viúvo. A capela de São Sebastião foi por ele
construída por trás da casa de vivenda c. 1745 102. Em 1760, era
propriedade de Simão Pereira da Silva, em 1781 de Ana Maria
Joaquina do Espírito Santo e em 1782 de Felipe Bezerra
Cavalcanti, segundo listagens produzidas pela Companhia Geral
de Comércio e depositadas no Arquivo Histórico Ultramarino
(Códices). Em 1785 já aparece como proprietária a viúva D. Ana
da Silva 103. Em 1857, vem atestado como sendo movido à água,
então propriedade ainda dos herdeiros da família Pereira da Silva.
Recebeu a visita de Dom Pedro II à Província de Pernambuco,
quando por ele passou no dia 18 de Dezembro de 1859. Em 1861,
Francisco Antônio Pereira da Silva hipotecou o engenho a José
Pinto de Lemos Júnior como garantia de empréstimo de mais de
125 contos de réis 104. Segundo o Almanack da Província de
Pernambuco, desde pelo menos 1872 pertencia a Antônio de
Souza Leão, Barão de Morenos. Foi vendido pelos herdeiros à
empresa belga Société Cotonnière Belge-Brèsilienne em 1907.
99
Requerimento dos herdeiros de Francisco Gomes da Fonseca, proprietários do engenho
Caraúna, ant. 12.xii.1785. AHU_ACL_CU_015, Cx. 155, D. 11218.
100
BARATA, Carlos E. de A. Dicionário das Famílias Brasileiras, verbete “Souza Leão”.
101
Assento de batismo de Domingos Bezerra Cavalcanti, 23.x.1699, anexo a
AHU_ACL_CU_015, Cx. 57, D. 4907.
102
AHU_ACL_CU_015, Cx. 57, D. 4907.
103
Requerimento dos herdeiros Francisco Gomes da Fonseca para demarcar terras do
engenho Caraúna, ant. 12.xii.1785, AHU_ACL_CU_015, Cx. 155, D. 11218.
104
11º Livro, 1º Cartório do Recife, fls. 35v/37v. notas de Orlando Cavalcanti – arquivo do
IAHGP.
563
• Conceição - Antigo engenho da Conceição, situado no Vale do
Jaboatão, levantado antes de 1637, segundo consta na Relação
dos engenhos confiscados e vendidos pelos holandeses.
Desapareceu talvez daí a razão do surgimento do Engenho Novo
da Conceição.
• Floresta – Segundo o Registro de Terras da freguesia de Jaboatão,
assento n. 18 de 16/5/1859, pertencia nesta data a Tereza de
Jesus Coelho Souza Leão. Seus limites eram: “no Poente, com as
terras dos Engenhos Morenos; ao Nascente com as do Engenho
Mato Grosso; e ao Sul, com as do Engenho Caraúna; digo, se
limitam ao Poente com as dos Engenhos Javunda e Pereiras; ao
Norte, com as do Engenho Morenos; ao Nascente, com as do
Engenho Mato Grosso; e ao Sul, com as do Engenho Caraúna.”
• Salgadinho - Este engenho tinha por invocação Nossa Senhora da
Conceição e foi erguido nas terras do antiguíssimo engenho
Penanduba (século XVI). É possível que esteja relacionado ao
Penanduba da Mata, fundado por Cristóvão Vaz, embora esta
suposição se confronte com o fato de que o referido engenho
quinhentista tinha por invocação São Cristóvão.
• A referência documental mais antiga aparece na “Relação de
todos os engenhos e suas denominações compreendidos na
freguesia da Muribeca” registrada na Câmara do Recife com data
de 29 de abril de 1770. Este documento informa que o engenho
pertencia ao Capitão Francisco Ferreira Dias e estava arrendado
ao Capitão Manuel de Souza Leão 105. Dez anos depois, em 1780,
Francisco Ferreira Dias aparece listado no rol de devedores da
extinta Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba
conservado no Arquivo Ultramarino de Lisboa. Sua dívida era de
533$756. Nesse ano o engenho tinha um lavrador chamado José
Camelo de Sá, que também devia a Companhia o valor de
198$700.
• Em 1800, aparece outra referência num processo relativo à
disputa de terras. Nessa ocasião o senhor do engenho Salgadinho
é Luís Gomes Ferraz, filho de Josefa Gomes, e suas terras
confinam com um partido do engenho Penanduba chamado
“Quebra-Cabaços” 106.
• O engenho Salgadinho possuía capela com construção anterior a
1835 haja vista que neste ano, em 26 de abril, celebrou-se o
105
Livro de Registro de Cartas da Câmara Municipal do Recife, fl. 356. Arquivo do IAHGP.
106
Consulta do Conselho Ultramarino, 28.vii.1801, AHU_ACL_CU_ 015, Cx. 227, D. 15369.
564
batismo de uma escrava pertencente ao proprietário do engenho,
que nessa ocasião era José Antônio Gomes Júnior 107.
• O registro de terras públicas da freguesia da Muribeca, realizado
em 1859, contém o seguinte assento referente ao engenho
Salgadinho:
• “Nº 25 – Registro de terras do Engenho Salgadinho. Aos quatorze
de dezembro de mil oitocentos e cinquenta e nove, nesta
Freguesia, foi feito o registro seguinte. Eu abaixo assinado sou
senhor e possuidor do Engenho denominado Salgadinho, sito na
Freguesia da Muribeca, Comarca do Recife, a qual o houve por
compra que fiz aos herdeiros José Antônio Gomes, viúvo, Manoel
Antônio Gomes e sua mulher Dona Ana Francisca Mendes da Silva,
Alexandre José Gomes e sua mulher e a Pedro Gomes Ferraz,
viúvo, o qual possuo dita propriedade ou Engenho Salgadinho livre
de hipotecas e penhoras, dividindo o mesmo Engenho pelo lado do
Sul com o Engenho Capelinha e com a Propriedade Serra d’Água,
onde tem um marco na cabeça d’um córrego denominado Mocotó,
que serve de patrão; e deste marco corre outra linha para o
poente, com o Engenho Penanduba; e do mesmo marco corre
outra linha para o Engenho Capelinha e a Propriedade Serra
d’Água, que fica para o Sul; na mesma linha que vai para o poente
com o mesmo Engenho Penanduba se achará, em cima, na
assentada, outro marco com duas testemunhas; e adiante se
achará outro marco, encostado a uma estrada velha que vem de
Penanduba; mais adiante se achará uma pedra nativa que serve
de marco, tendo a mesma uma letra P; e deste marco segue a
direção d’um córrego e subindo se achará outro marco junto de
um visgueiro; e saindo fora do mato se encontrará outro marco
pela beira da estrada que vai para a estrada nova e camarço se
achará outro marco; e seguirá a direção da propriedade Barbalho,
onde se achará outro marco na descida da ladeira, para parte do
poente; e seguirá pela propriedade Barbalho em procura do marco
Tabatinga que até finda-se a propriedade do Barbalho; e daí segue
Salgadinho com o Engenho São Salvador, procurando o Sul até
encontrar a linha que vem do Engenho São João com Engenho
Bom Jesus, que está na descida da ladeira que olha para
Secupema; daí segue outra linha para o nascente, demarcando
com o antigo Engenho Bom Jesus, hoje, Moças Velhas, e seguirá a
mesma linha em procura do riacho que vem do [Engenho] Rico;
até este riacho, foram plantadas quatro marcas; daí segue sempre
107
Livro de Batismo da Freguesia da Muribeca, 1828-1839, fl. 70v. Arquivo da Cúria
Metropolitana de Olinda e Recife.
565
em linha reta, em direção do riacho que encontra as águas que
vem do [Ungalla] que aí foi inteirada das terras do Engenho Bom
Jesus; e daí marcha Salgadinho com o Engenho Santo Estevão, em
procura do Norte, vindo as pedras dos [Andaris]; aí se achará
outro marco onde divide com o Engenho Megaípe de Cima; e daí
seguirá a mesma linha, em procura do Açude do mesmo Engenho
Megaípe; e daí segue outra linha com a propriedade Serra d’Água,
procurando o Poente, onde se achará um marco, onde se
encontrará na assentada junto a dois córregos; e descendo pelo
córrego, na fralda d’outra ladeira se achará outro marco; e daí
seguirá outra linha, procurando o Norte, em direção ao marco
Mocotó, onde principiou-se, tendo nesta mesma linha vários
marcos, segundo consta das Escrituras de compra que tenho.
Salgadinho, 14 de dezembro de 1859. Miguel Mendes da Silva. E
nada mais se continha em dito exemplar. Do que fiz este registro
que o assinei. Vigário Encomendado Claudinho Antônio dos Santos
Lira”.
• Serraria - Registro de Terras da freguesia de Jaboatão, assento n.
53, de 31/12/1859, informa que era proprietário nesta data Felipe
de Souza Leão, por herança da falecida mãe e compra feita aos
irmãos co-herdeiros. Seus limites eram: “ao Norte com o Engenho
Covas; ao Poente, com o Tapera; ao Sul, com o Pintos e Pereiras; e
ao Nascente, com Morenos, do qual foi desmembrado.”
• Velho - Antigo engenho Velho, levantado antes de 1857, situado
no Município de Jaboatão, movido à água, então propriedade da
família Pereira da Silva. Recebeu visita de D. Pedro II em 20 de
dezembro de 1859.
566
do local, que hostilizaram os homens da expedição espanhola e os forçaram
a partir. A narrativa da expedição de Pinzón provoca até hoje vivas
controvérsias entre os estudiosos, havendo alguns que negam ter sido o
Cabo de Santo Agostinho o local descrito pelo espanhol nas suas notas. Os
críticos afirmam que foi o litoral do Ceará onde efetivamente haveria tocado
a expedição castelhana. É provável que outro navegante espanhol, Diogo de
Lepe, também tenha visitado a região a princípios de 1500, batizando o
local de Rostro Hermoso. 108
108
AP I:40.
109
AP I:51.
110
AP I:398.
111
AP I:604-5.
567
Por volta de 1580, João Paes Barreto instituiu um morgadio nas suas
terras, ou seja, vinculou as propriedades, garantindo que o patrimônio não
se fragmentaria passando a um herdeiro varão através de uma linha de
sucessão definida. O morgadio vinculava o engenho da Madre de Deus e
duas casas na vila de Olinda, e foi oficializado em 28 de outubro do ano
citado. O morgadio passaria a ser conhecido posteriormente como dos Paes
ou do Cabo. 112
112
AP I:488.
113
Em 1760 pertencia a Luís Carlos Teixeira, Códices do Arquivo Histórico Ultramarino,
Relação de Engenhos de 1760.
114
AP VII:328-329.
115
Relação de Engenhos do Cabo feita pelo capitão Rodrigo de Barros Pimentel a pedido da
câmara do Recife, 7/5/1770, Livro de Registros da Câmara Municipal do Recife, folha 357,
Arquivo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.
116
AP IV:444.
117
FELIPE, Israel. História do Cabo. Recife: Imprensa Oficial, 1962.
568
Pirapama, Pitimbu, Pantorra, São Brás, Santo Inácio, São João, Secupema,
Sebastopol, Trapiche, Tabatinga.
569
capelas de São João e Nossa Senhora da Anunciação, onde oficiavam os
padres Baltazar Camelo e Jorge Fernandes respectivamente. 119
570
de 1720 a congregação de Nazaré passara à jurisdição da província da
Bahia, o que provavelmente colaborou para o abandono da edificação que,
segundo Loreto Couto, já se encontrava em ruínas na segunda metade do
século XVIII. Os moradores se encarregaram de manter de pé a igreja,
realizando por conta própria os reparos até que em 1872 o abastado
fazendeiro local, o comendador Paulino Pires Falcão, senhor do engenho
Massangana se encarregou da reconstrução. 122 A povoação de Nazaré
contava ainda com uma capela erigida no século XVIII, da qual restam
algumas poucas ruínas. O edifício é conhecido como a Capela Velha e sofreu
um desmoronamento quase total. Provavelmente tinha como invocação
Nossa Senhora da Conceição. 123
122
AP II:194; V:314 e ss.
123
MELLO NETO, pp. 64 e ss.
124
AP II:577.
125
VAN DER DUSSEN, A., Relatório sobre as capitanias conquistadas no Brasil pelos
holandeses, p. 117.
126
AHU, Papéis Avulsos, caixa 11.
571
em frente à sua entrada, estavam situadas duas baterias conhecidas como
de São Jorge que davam apoio ao Castelo do Mar. Essas baterias foram
instaladas em 1632. 127 Nesse mesmo ano, Bagnuolo ordenou a construção
do primitivo forte do Cabo (Nazaré). 128
127
MELLO NETO, U. P. de, pp. 49 e ss.
128
AP II:577-578.
129
LAET, J. de, Anais da Companhia das Índias Ocidentais, pp. 440-443.
130
MELLO NETO, pp. 76 e ss.
131
AP VII:20-21.
572
informa das más condições de conservação e outra de 1868 que relata a
total ruína da fortaleza. 132
573
localidade, devido principalmente à produção do açúcar, se reflete no
aumento da população, movimento que provocou a elevação do povoado à
condição de vila pelo alvará de 27 de julho de 1811 e provisão régia de 15
de fevereiro de 1812, expedida ao governador de Pernambuco Caetano
Pinto de Miranda Montenegro. A solenidade de instalação se realizou em 18
de junho de 1812 pelo ouvidor Clemente Ferreira França. A primeira câmara
da nova vila do Cabo de Santo Agostinho foi composta pelos juizes
ordinários o coronel Francisco do Rego Barros e o capitão Luís José Lins
Caldas; os vereadores Manuel da Vera Cruz Lima, Manuel Carneiro Leão,
Antônio José de Barros e o procurador Manuel João Ferreira. O novo
município incluía além da freguesia-sede as de Ipojuca e Escada. O
pelourinho da vila foi erigido na Rua Direita da Matriz. 136
136
FELIPE, Israel – História do Cabo, pp. 37-39.
574
L egislação At o administrativo
15/7/1997. Agostinho (ex-Cabo), Jussaral, Pontes dos Carvalhos e Santo
Agostinho.
Divisão territorial de 2003. Mantém situação anterior.
• Barbalho – fundado por Álvaro Barbalho Feio, que era casado com
uma irmã da esposa do Morgado do Cabo e filha de Francisco
Carvalho de Andrade e sua mulher D. Maria Tavares Guardez.
Anteriormente as terras pertenciam ao fidalgo de origem germânica
Cristóvão Lins. Ainda sobre este engenho identificamos o seguinte
termo de registro de terras em 1859:
137
AP VII:328-329.
138
Relação de Engenhos do Cabo feita pelo capitão Rodrigo de Barros Pimentel a pedido da
câmara do Recife, 7/5/1770, Livro de Registros da Câmara Municipal do Recife, folha 357,
Arquivo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.
139
AP IV:444.
575
“Aos vinte e dous de dezembro de mil oitocentos e cincoenta e
nove, nesta Freguesia, foi feito o registro seguinte. Dissemos nós
abaixo assignado que somos consenhores d‘uma propriedade
denominada Barbalho, desta Freguesia de Muribeca, a qual a houvemos
por legítima de nossos falecidos pais, Manoel Ignácio de Jesus e Dona
Francisca Maria da Exaltação, cujas terras principiam pelas testadas do
Engenho Penanduba parte do Leste; parte do Sul com o Engenho
Salgadinho; parte do Norte com o Engenho Sicupeminha; e parte do
Este com o Engenho Salgadinho, cuja propriedade, livre e
desembargarda, com [nossos] marcos todos com a letra P, e não
sabemos as braças, pelo que não digo. Barbalho, 22 de dezembro de
1859. Francisco Xavier Lobo de Albuquerque Mello, José Gomes Velloso,
assignou por Felix Joaquim de Jesus [homem Sandéo], José Gomes
Velloso, Manoel Ignacio de Jesus. E nada mais se continha em dito
exemplar, do que fiz este registro que o assignei. O Vigário
encomendado Claudino Antônio dos Santos Lira;”
576
Santo Antônio, edificada em cima do monte em cujo sopé foi
instalado o Banguê;
140
Documentação referente à demarcação do engenho Matapagipe, ant. 14.viii.1739,
AHU_ACL_CU_015, Cx. 54, D. 4672.
577
• Pantorra – Fundado em data anterior a 1635. Possuía capela
edificada por Diogo Fernando Pantorra dedicada a N. S. da Paz.
Depois pertenceu a Paulo de Sousa Pantorra, que o vendeu a
Nicolau dos Coelhos Reis. Em 1779, quando o engenho pertencia a
Gonçalo Francisco Xavier Cavalcanti, neto de Nicola Coelho Reis,
definiram-se os limites com o engenho Cajabuçu. Nesse engenho
nasceram o Visconde de Albuquerque e o Dr. Manuel Clementino
Cavalcanti de Albuquerque;
141
16º livro de Notas, 1º cartório do Recife, fls. 247, 249, 278, 281; 18º livro de Notas, 1º
cartório do Recife, fls. 52 a 54; 25º livro de Notas, 1º cartório do Recife, pp. 133-134. Notas
do arquivo Orlando Cavalcanti – IAHGP.
578
desapropriava, para passagem da linha férrea, das linhas de tubos
outras utilidades públicas, uma faixa com 12 metros de largura,
englobando parte das terras da Usina Bom Jesus, entre os Engenhos
São João e Secupema e divisor de águas ao nascente, bem como
parte do Engenho Roças Velhas, compreendida entre as divisas das
terras de Secupema, Engenho São Salvador, Barbalho e referido
divisor de águas;
142
Documentação referente à demarcação do engenho Matapagipe, ant. 14.viii.1739,
AHU_ACL_CU_015, Cx. 54, D. 4672.
143
MELLO, J. A. G. de,Gente da Nação, p. 156.
144
Documentação referente à demarcação do engenho Matapagipe, ant. 14.viii.1739,
AHU_ACL_CU_015, Cx. 54, D. 4672.
145
Livro de registro da Freguesia da Muribeca (1828/1839), fl. 110. Arquivo da Cúria
Metropolitana de Olinda e Recife.
146
Registro de Terras da freguesia da Muribeca, n. 186. Arquivo Público Estadual.
579
pp. 166-168, aparece uma “Escritura de Débito, Obrigação e
Hipoteca Especial por Novação de Contrato de parte do Engenho
SECUPEMINHA, de toda a propriedade do mesmo nome, encravada
no dito Engenho, sito na Freguesia de Muribeca, terras, matas,
obras, máquinas, utensílios e dezesseis escravos pertencentes à
fábrica do sobredito Engenho, para garantia do débito de Rs.
26:878$480.HIPOTECANTE: Antônio Bandeira Carneiro Leão.
HIPOTECÁRIO: Manoel Carneiro Leão e Francisco Quintino Rodrigues
Esteves”.
• PATRIMÔNIO HISTÓRICO
580
Bem Patrimonial Mu nicípio Tombamento
Guararapes Guararapes-PE
Igreja de Nossa Senhora da Piedade do Jaboatão dos
FEDERAL - IPHAN
Hospício do Carmo Guararapes-PE
Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres,
nos Montes Guararapes, erguida em Jaboatão dos
FEDERAL - IPHAN
Monumento Nacional pelo Decreto nº Guararapes-PE
22.175, de 03.08.1948
Jaboatão dos
Igreja Nossa Senhora do Loreto ESTADUAL – FUNDARPE
Guararapes-PE
Jaboatão dos
Antigo Hospício Carmelitano EM PROCESSO IPHAN
Guararapes-PE
EM PROCESSO FUNDARPE /
Jaboatão dos
Povoação de Muribeca dos Guararapes MUNICIPAL - PREFEITURA DO
Guararapes-PE
JABOATÃO DOS GUARARAPES
Conjunto Ferroviário de Jaboatão dos Jaboatão dos EM PROCESSO FUNDARPE /
Guararapes Guararapes-PE PROTEÇÃO FEDERAL - IPHAN
Jaboatão dos MUNICIPAL - PREFEITURA DO
Casa de Amélia Brandão
Guararapes-PE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Jaboatão dos MUNICIPAL - PREFEITURA DO
Engenho Suassuna
Guararapes-PE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Jaboatão dos MUNICIPAL - PREFEITURA DO
Sítio Histórico de Jaboatão Antigo
Guararapes-PE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Cabo de Santo
Igreja Nossa Senhora de Nazaré FEDERAL - IPHAN
Agostinho-PE
Cabo de Santo
Engenho Massangana ESTADUAL - FUNDARPE
Agostinho-PE
Antiga Residência Rural do ex- Cabo de Santo
ESTADUAL - FUNDARPE
governador José Rufino Agostinho-PE
Sítio Histórico do Cabo de Santo
Agostinho e Baía de Suape (Parque Cabo de Santo
ESTADUAL - FUNDARPE
Metropolitano Armando Holanda Agostinho-PE
Cavalcanti)
Conjunto Arquitetônico e Urbanístico Cabo de Santo
EM PROCESSO IPHAN
das Áreas da Baía de Suape Agostinho-PE
Cabo de Santo
Sítio da Vila Operária de Pontezinha EM PROCESSO FUNDARPE
Agostinho-PE
Conjunto Ferroviário do Cabo de Santo Cabo de Santo
EM PROCESSO FUNDARPE
Agostinho Agostinho-PE
Conjunto Ferroviário do Cabo de Santo Cabo de Santo
EM PROCESSO FUNDARPE
Agostinho Agostinho-PE
Mosteirinho de São Francisco Paudalho-PE FEDERAL - IPHAN
Ponte do Itaíba Paudalho-PE ESTADUAL – FUNDARPE
Conjunto Ferroviário de Paudalho Paudalho-PE EM PROCESSO FUNDARPE
Fonte: IPHAN / FUNDARPE / Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.
PAUDALHO
581
No levantamento realizado na base de dados do IPHAN, no Livro de
Tombo do Arquivo Noronha Santos foi localizado o tombamento do
Mosteirinho de São Francisco, inscrito no livro de Belas Artes:
582
Paudal ho – Em processo de tom bam ento - Ní v el Estadual (FU NDARPE)
Administração: Secretaria de Patrimônio da União - SPU
O conjunto ferroviário é de responsabilidade do IPHAN de acordo com o Art.
9º da Lei 11.483, promulgada em 2007:
Art. 9º Caberá ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -
IPHAN receber e administrar os bens móveis e imóveis de valor artístico, histórico e
cultural, oriundos da extinta RFFSA, bem como zelar pela sua guarda e
manutenção 147.
147
IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=
15825&retorno=paginaIphan acessado em 10/10/2011.
583
• Ponte de Itaíba - Coordenadas Geográficas (UTM): 25M
259491,516/9126883,270
Figura 227- Fachada do Mosteirinho de São Figura 228- Parte lateral do Mosteirinho de
Francisco. São Francisco.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
Figura 229- Fachada da Igreja de São Figura 230- Comércio local estabelecido na
Severino dos Ramos. área por conta da peregrinação.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
584
• Conjunto Pirassirica
Na vila, foi registrada uma capela onde consta uma inscrição que a
mesma foi fundada em 1730. Ainda na localidade foi registrada uma
edificação onde funciona a administração militar de Pirassirica. Também foi
registrada a linha férrea que transpassa a Vila.
148
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/pirassirica.htm
585
Figura 233- Lateral da capela. Figura 234- Inscrição com referência a
fundação e reforma da capela.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
s
586
guarda e manutenção 149.
NOME: Estação Ferroviária Tiúma
ENDEREÇO: São Lourenço da Mata - PE
Administração: Usina Tiúma
149
IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=
15825&retorno=paginaIphan acessado em 10/10/2011.
587
Figura 238- Igreja Matriz de São Lourenço. Figura 239- Vista externa e interna.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
Figura 240- Igreja Matriz da Luz (1540). Figura 241- Capela Nossa Senhora do
Rosário.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
588
Figura 243- Fachada da Igreja.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Figura 244- Capela do Engenho Tapacurá. Figura 245- Casa grande do Engenho
Tapacurá.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
Figura 246- Ruínas da fábrica do Engenho Figura 247- Edificações existentes na área
Tapacurá. do Engenho Tapacurá.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
589
O Engenho Tapacurá apresenta casa grande e capela em bom estado
de conservação. A fábrica encontra-se em ruína.
590
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2008.
Figura 252- Edificação pertencente ao antigo Figura 253- Ruínas da capela do Engenho
Engenho São João. São João tomada pela vegetação.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
591
• Usina Tiúma - Coordenadas Geográficas (UTM): 25M
271549,672/9117232,497
592
Figura 258- Engenho Araújo. Figura 259- Detalhe de residência de
moradores da área.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Engenho Pixaó - Coordenadas Geográficas (UTM): 25L
267618,269/9108696,198
593
Figura 261- Residência existente no Engenho Coepe.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 262- Ruínas de edificação do Engenho Figura 263- Estrutura de tijolos em arco,
Coepe. possivelmente da fábrica do Engenho.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
MORENO
594
Moreno – Em processo de tom bam ento - Ní v el Estadual (FU NDARPE)
150
IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=
15825&retorno=paginaIphan acessado em 10/10/2011.
595
Figura 264- Casa-grande e moita do Figura 265- Capela do Engenho Moreno
Engenho Moreno.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 268- Entrada principal da fábrica de Figura 269- Detalhe da fachada da fábrica
tecidos. dom data de 1910, ano de sua fundação.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
596
Figura 270- Interior da fábrica. Figura 271- Ruínas da fábrica de tecidos.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 272- Fotografia da fábrica com a seguinte referência: Societè Cotonnière Belge-
Brésilienne, Fábrica de Tecidos em Morenos, município de Jaboatão, Estado de Pernambuco.
Vista Geral da Fábrica, mostrando parte da propriedade.
Fonte: Leonardo Araújo.
Figura 273- Área externa da fábrica. Figura 274- Área externa da fábrica, galpões.
Fonte: Leonardo Araújo.
597
Figura 275- Área interna da fábrica onde Figura 276- Fabricação de tecidos.
funcionava a produção.
Fonte: Leonardo Araújo.
Figura 279- Gerador de eletricidade da Figura 280- Interior da casa de força da fábrica
fábrica. de tecidos.No verso da foto consta: No125 –
Interior of power house – showing Iron Clad
Switch – Box. (Power Station for Eletric Light –
No. 21 on Plan).
Fonte: Leonardo Araújo.
598
Figura 281- Locomotiva da fábrica de tecidos.
Fonte: Leonardo Araújo.
Figura 282- Conjunto de residências Figura 283- Conjunto de casas com mesma
remanescentes da Vila operária da fábrica tipologia.
de tecidos.
Fonte: Leonardo Araújo.
• Igreja Matriz (fotos a seguir) - Coordenadas Geográficas (UTM):25L
268736,616/9102120,640
Figura 284- Fachada da Igreja Matriz. Figura 285- Interior da Igreja Matriz.
Fonte: Acervo Arquolog Pesquisas, 2011.
599
Figura 286- Construção da Igreja Matriz de Figura 287- Fachada da igreja na época da
Moreno, ano de 1929. construção, ano de 1929.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
• Estação Ferroviária (fotos a seguir) - Coordenadas Geográficas
(UTM):25L 268314,159/9101984,917
600
Figura 289- Fachada do Mercado Público.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 291- Construção da Igreja Matriz de Figura 292- Visão interna da capela, altar-
Moreno, ano de 1929. mor.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
601
Figura 293- Detalhe do sino de bronze com Figura 294- Contato com herdeiro do Engenho
data em relevo. Pocinho.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
602
Figura 297- Fachada da casa-grande do Engenho Una.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 298- Casarão do Engenho Pinto. Figura 299- Panorâmica das ruínas da fábrica do
Data: 28/08/2011. engenho Pinto.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
603
Figura 301- Panorâmica das estruturas do Engenho Pereira.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 302- Residência existente junto a Figura 303- Evidências de estruturas na lateral
ruína de edificação do antigo Engenho São direita da residência.
Salvador.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
604
Figura 304- Ruínas de edificação na lateral Figura 305- Detalhe de ruína de edificação
esquerda da residência. construída com pedras e tijolos batidos.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
605
Figura 308- Alicerces de edificação Figura 309- Detalhe dos alicerces.
identificada no Engenho Canzanza.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Engenho Javunda - Coordenadas Geográficas (UTM): 25L
264049,822/9097097,360
Figura 310- Casa grande do Engenho Figura 311- Porão da casa grande.
Javunda.
Fonte: Daivide Benício, 2012.
• Engenho Floresta - Coordenadas Geográficas (UTM): 25L
264965,562/9099267,157
151
Davidson, James. Engenho que inspirou romance em Moreno in Moreno Redescoberto.
2011. Disponível em < http://morenoredescoberto.blogspot.com.br/2012/01/engenho-que-
inspirou-romance-em-moreno.html>. Acesso em 29/05/2012.
606
Figura 312- Casa grande do Engenho Floresta.
Fonte: James Davidson. Moreno Redescoberto.
Figura 314- Detalhe da fachada do solar. Figura 315- Igreja do Engenho Moreno.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
607
Figura 316- Ruínas da fábrica com bueiro Figura 317- Edificação em ruína.
circular com inscrição de 1929.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Figura 318- Edificação do Engenho Serraria. Figura 319- Detalhe da fachada da edificação.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
608
A casa grande do Engenho Sapucaia (fotos a seguir), atualmente
Usina Nossa Senhora Auxiliadora, encontra-se preservada. A usina pertence
à família Dourado, que também é proprietária do Engenho Moreno.
609
Jaboatão dos Guararapes – Tom bam ento - Ní v el Federal (IPHAN)
NOME: Parque Histórico Nacional dos Guararapes
USO ATUAL: IPHAN. Sub-Regional, 5
ENDEREÇO: Estrada da Batalha, s/n - Jaboatão dos Guararapes - PE
PROCESSO: 0523-T-54
LIVRO: Histórico
N° DA FOLHA: 55 (volume 1)
N° DE INSCRIÇÃO: 334
DATA: 30/10/1961
DESCRIÇÃO
SUMÁRIA:
Local onde se deram as duas mais importantes batalhas entre holandeses e
luso-brasileiros. Em março de 1648, uma poderosa frota de 41 navios da
Companhia das Índias chega a Recife, transportando 6.000 soldados e víveres.
Contavam com estes reforços para reconquistar o espaço perdido, e sobretudo
restabelecer o controle das áreas produtivas no sul da colônia. É esta tropa que, um
mês após o desembarque, é batida na 1a. Batalha dos Guararapes. Em fevereiro do
ano seguinte, o exército holandês sob o comando do coronel Van den Brinck,
manobra em direção aos Montes Guararapes, buscando recuperar-se da derrota
sofrida no ano anterior. Não atingem seu intento, sendo mais uma vez derrotados.
Fora um grande desastre militar para os holandeses, que batem em retirada, sem
qualquer controle por parte de seus comandantes.
Na primeira batalha (10/04/1648), os holandeses comandados pelo General
Sigismund Von Schkoppe (aproximadamente 5000 homens) foram derrotados pelas
tropas luso-brasileiras (aproximadamente 3500 homens). Na segunda batalha
(19/02/1649), dez meses depois, portanto, os holandeses seriam definitivamente
derrotados pelos luso-brasileiros, comandados por João Fernandes Vieira, André
Vidal de Negreiros, Francisco Figueiroa, Henrique Dias e Barreto de Menezes.
s
610
Jaboatão dos Guararapes – Tombamento - Nível Federal (IPHAN)
NOME: Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres
OUTRAS
Igreja dos Montes Guararapes
DENOMINAÇÕES:
ENDEREÇO: Montes Guararapes - Jaboatão dos Guararapes - PE
PROCESSO: 0005-T-38
LIVRO: de Belas Artes
N° DA FOLHA: 2 (volume 1)
N° DE INSCRIÇÃO: 2
DATA: 16/3/1938
DESCRIÇÃO
SUMÁRIA:
DECRETO: 15.639
DATA: 9/3/1992
Administração: Diocese de Jaboatão dos Guararapes
611
Jaboatão dos Guararapes – Em tom bam ento - Ní v el Estadual (FU NDARPE)
NOME: Conjunto Ferroviário de Jaboatão dos Guararapes
ENDEREÇO: Jaboatão dos Guararapes - PE
Administração: CBTU - Metrorec
Observações:
Quadro 104 - Bens Tombados pelo Conselho de Cultura de Jaboatão dos Guararapes
Bem Tom b ad o
152
IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=
15825&retorno=paginaIphan acessado em 10/10/2011.
153
Jaboatão dos Guararapes Redescoberto. James Davison Barboza de Lima. Disponível em:
http://jaboataodosguararapes.blogspot.com/2011/01/jaboatao-dos-guararapes-tomba-
predios.html , acesso em 07/12/2011.
612
Relaç ão d e E n g en h os n o Mu n ic íp io d e J ab oat ão d os Gu ararap es
(Guarany)
3-Engenho Antônio Pereira 36-Engenho Guararapes 69-Engenho Salgadinho
4-Engenho Barbalho 37-Engenho Gurjaú 70-Engenho Sant'Anna
5-Engenho Bartolomeu 38-Engenho (Usina) Jaboatão 71-Engenho Santa Maria
6-Engenho Bella Vista 39-Engenho Jaboatãozinho 72-Engenho Santo Amaro
7-Engenho Cabra Velhas ou
40-Engenho Jangadinha 73-Engenho Santo André
Sapucaia
8-Engenho Caiongo 41-Engenho Jarissara 74-Engenho Santo Antônio
9-Engenho Camaçari
42-Engenho Jussara 75-Engenho Santo Estevam
(Camassari)
76-Engenho Santo
10-Engenho Camaço 43-Engenho Jurissara
Amarinho
77-Engenho São
11-Engenho Camará 44-Engenho Macujê (Mucujê)
Bartolomeu
12-Engenho Camarão 45-Engenho Manaçu 78-Engenho São João
13-Engenho Camarco 46-Engenho Manuel Bezerra 79-Engenho São Joaquim
47-Engenho Masahyba de 80-Engenho São José ou
14-Engenho Canandura
Baixo Novo
48-Engenho Masahyba de
15-Engenho Canzanza 81-Engenho São Pedro
Cima
16Engenho Capelinha
49-Engenho Matto Grosso 82-Engenho São Salvador
(Capellinha)
17-Engenho Caraúna 50-Engenho Megaípe
83-Engenho Sicopeminha
(Carahuna) (Megahipe)
18-Engenho Cavalleiro 51-Engenho Megaípe de Baixo 84-Engenho Socorro
85-Engenho (Usina)
19-Engenho Caxito 52-Engenho Megoapa
Suassuna
86-Engenho Sucupema
20-Engenho Comportas 53-Engenho Muribequinha
(Soupoupema)
21-Engenho Conceição 54-Engenho Mussahiba 87-Engenho Taquari
55-Engenho Nossa Senhora da
22-Engenho Cova da Onça 88-Engenho Uma
Apresentação
56-Engenho Nossa Senhora da
23-Engenho Coveta 89-Engenho Velho
Boa Viagem dos Guararapes
90- Usina Bulhões, Antônio
57-Engenho Nossa Senhora da
24-Engenho Cumaru Bulhões ou São João
Conceição
Batista.
58-Engenho Nossa Senhora da 91-Usina Colônia
25-Engenho Cumbe
Guia (Progresso Colonial)
26-Engenho D'Alinbero 59-Engenho Novo da Muribeca 92-Usina Muribeca
60-Engenho Palmeira (Antigo
27-Engenho de Antônio Nunes
Santa Cruz, Mangaré ou 93-Engenho Carnijó
Ximenes
Mangaree)
94-Engenho Caxito de
28-Engenho Duas Unas 61-Engenho Paraizo (Paraíso)
Baixo
29-Engenho Entre Rios 62-Engenho Pedra Lavrada 95-Engenho Marimbondo
96-Engenho Novo da
30-Engenho Estiva 63-Engenho Penanduba
Muribeca
31-Engenho Floresta 64-Engenho Penandubinha 97-(Engenho) Sítio Carpina
32-Engenho Fortaleza 65-Engenho Petimbú 98-Engenho Zumbi
33-Engenho Furna 66-Engenho Quiahombo 67-Engenho Recreio
613
sobre os quais se realizou um registro fotográfico bastante ilustrativo,
acompanhado de informações adicionais, sendo estas informações expostas
a seguir:
614
Figura 326- Vista a partir do Mirante dos Figura 327- Mirante dos Montes dos Guararapes
Montes Guararapes
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
• Igreja de Nossa Senhora da Piedade (fotos a seguir) - Coordenadas
Geográficas (UTM): 25L 289092,287/9096458,952
Figura 328- Fachada da Igreja de Nossa Figura 329- Altar da Igreja de Nossa Senhora da
Senhora da Piedade. Piedade.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
• Igreja Matriz de Jaboatão (fotos a seguir) - Coordenadas Geográficas
(UTM): 25L 277465,137/9103013,299
Figura 330- Igreja Matriz de Jaboatão. Figura 331- Panorâmica da rua da Igreja Matriz
Paróquia de Santo Amaro. de Jaboatão.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
615
Figura 332- Interior da Igreja de Santo Figura 333- Sepultura localizada no altar-mor.
Amaro.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 334- Edificação sede da Banda Musical Figura 335- Edificação histórica onde funciona
de Jaboatão. a 41ª Junta de Serviço Militar.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 336- Edificação histórica localizada no Figura 337- Escola Rodolfo Aureliano.
centro comercial de Jaboatão.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
616
Figura 338- Lado Igreja localizada no centro Figura 339- Cine teatro Samuel Campelo.
comercial de Jaboatão.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 340- Edificação histórica onde Figura 341- Edificação histórica onde funciona
funciona a Farmácia Permanente. uma loja de matos, Honda.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Figura 342- Residência localizada na sede do Figura 343- Detalhe de decoração em relevo
Engenho Santo Estevão. na fachada da edificação.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
617
• Engenho Camarço - Coordenadas Geográficas (UTM): 25L
274413,514/9095448,860
Figura 345- Casa de farinha localizada em Figura 346- Casa de farinha também do
uma das parcelas do assentamento do Engenho Camarço onde foi documentada a
Engenho Camarço. produção artesanal de farinha e Beiju.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
618
CABO DE SANTO AGOSTINHO
OBSERVAÇÕES:
Cabo de Santo Agosti nho – Tom bam ento - Ní v el Estadual (FU NDARPE)
USO ATUAL:
ENDEREÇO: PE-60, Território de Suape.
PROCESSO:
DECRETO: nº 9.904
DATA: 22/11/1984
Administração: Fundação Joaquim Nabuco
DESCRIÇÃO SUMÁRIA:
619
Grande parte das referências históricas do engenho está associada a
Joaquim Nabuco, que ali viveu parte de sua infância.
NOME: An tiga Residência Rural do Ex-Governador José Rufino
Cabo de Santo Agosti nho – Em tom bam ento - Ní v el Estadual (FU NDARPE)
620
o Art. 9º da Lei 11.483, promulgada em 2007:
Art. 9º Caberá ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
- IPHAN receber e administrar os bens móveis e imóveis de valor artístico,
histórico e cultural, oriundos da extinta RFFSA, bem como zelar pela sua
guarda e manutenção 154.
Figura 347- Ruínas conhecidas como Capela Figura 348- Vila de Nazaré.
Velha.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
154
IPHAN. Di sponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=
15825&retorno=paginaIphan a cessado em 10/10/2011.
621
Figura 350- Farol da Marinha de 1883. Figura 351- Ruínas de edificação conhecida
como casa do faroleiro
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
622
Figura 353- Panorâmica do Engenho Guerra.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Figura 354- Parte lateral e traseira da Figura 355- Detalhe da área interna da
edificação. residência.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.s
623
Figura 358- Residência localizada na lateral Figura 359- Detalhe de inscrição em relevo na
direita da Casa grande. fachada com data de 1731.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Usina Bom Jesus - Coordenadas Geográficas (UTM): 25L
275862,036/9088592,321
Figura 360- Casa grande da Usina Bom Jesus. Figura 361- Capela e outras edificações da
Usina.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Engenho Roças Velhas - Coordenadas Geográficas (UTM): 25L
275370,141/9090454,778
624
Figura 362- Casa sede do Engenho Roças Figura 363- Detalhe de inscrição em relevo
Velhas. na fachada da edificação.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• PATRIMÔNIO IMATERIAL
155
IPHAN. Patrimônio Imaterial. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/portal/montar
PaginaSecao.do?id=10852&retorno=paginaIphan. Acessado em 14/05/2012.
625
imaterial “portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira” 156. Passou-se a
considerar, desde então, as “formas de expressão”, os “modos de criar,
fazer e viver” e as “criações científicas, artísticas e tecnológicas”.
PAUDALHO
156
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 5 DE OUTUBRO DE 1988. 5ª
ed. V. 1. Equipe Atlas. Art. 216. p. 125.
157
MINISTÉRIO DA CULTURA, IPHAN, Os sambas, as rodas, os bumbas, os meus e os bois.
Princípios, ações e resultados da política de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial no
Brasil, 2003-2010. Brasília, dez. 2010.
626
No artesanato destaca-se a preaca, arco e flecha utilizados por
grupos de caboclinhos. As peças são confeccionadas com madeira de
goiaba, jenipapo e piaca. O responsável pela confecção é João Soares do
Nascimento. O bordado manual, a produção de adereços carnavalescos,
esculturas em madeira (feitas com madeira de jaqueira, cajá, mulungu e
cedro).
Folclore
Escola Ritmo do Samba
Bloco Lírico Flor da Mata
Maracatu de Baque Solto Leão de Aldeia
Maracatu Leão Coroado
Boi de Ouro
Boi Criança
Boi Caprichoso
Boi Brilhoso
Boi Bole Bole
Boi Carinhoso
Boi Estrela
Boi de Aço
Boi Dourado
Boi da Cara Preta
Boi Charmoso
Boi Malhado
Boi Vamp
Bloco Quem for Corno Venha
Bloco da Ema
Bloco Minhoca Troncha
Sambão Maravilha
Bloco Cacareco
Sambão Axé Olodum
Bloco Desperta a Preguiça
Bloco Boi do Ceep
Bloco Bonado Alegre
Bloco Pere aí que vou atrás
627
L ista dos grupos folclóricos, teatrais e bandas d e Paudalho
628
L ista dos grupos folclóricos, teatrais e bandas d e Paudalho
• Festa do Pau-Brasil;
MORENO
629
de Jaboatão integravam o município de Moreno, no qual o território foi
desmembrado em 11 de setembro de 1928.
630
apresentação de danças típicas da cultura popular como o frevo, maracatu,
caboclinho, coco de roda, xaxado, baião, ciranda, forró, entre outras. Maria
do Carmo Ratis, coordenadora do grupo de dança Artefatos criado em 2002,
informou que o grupo realiza apresentações de danças populares em todo o
estado conforme apresentado nas figuras a seguir. Em 2002 também foi
criado o Bloco de Carnaval Flor de Eucalipto (conforme a foto a seguir).
Tanto o Artefatos quanto o Bloco Flor de Eucalipto foram fundados por João
Pereira Filho. O município conta ainda com diversas bandas de música. Os
bacamarteiros e as quadrilhas juninas se destacam no ciclo junino.
Figura 367- Desfile do Bloco da Saudade Figura 368- Apresentação de frevo do Grupo
juntamente com o Bloco Flor de Eucalipto. Artefatos.
Fonte: Acervo Maria do Carmo Ratis.
631
Figura 371- Bloco do Boi Pintado do Alto da Liberdade.
Fonte: Acervo Maria do Carmo Ratis.
632
Figura 374- Mini estandartes dos Blocos "A Figura 375- Apresentação do Bloco Flor de
Burra" e "Bacalhau do Beto" que participaram Eucalipto em 2011.
do carnaval de Moreno em 2011.
Fonte: Acervo Maria do Carmo Ratis.
• Na Semana Santa ocorre na Praça da Paixão à apresentação da
Paixão de Cristo realizada pelo grupo Cia do Capibaribe;
633
• Novembro, Missa de Finados onde ocorre a celebração de duas
missas na Igreja Matriz, às 7:00hs e às 17:00hs;
Receita criada por Rita de Cássia Souza Leão Bezerra Cavalcanti, do engenho
634
Jaboatão dos Guararapes – Patri m ôni o Im ateri al - Ní v el Estadual (FU NDARPE)
São Bartolomeu, em Muribeca. Alguns ingredientes do Souza Leão, originalmente
europeus, foram substituídos: o trigo pela massa de mandioca e a manteiga
francesa, por manteiga feita na cozinha do engenho. A primeira notícia histórica de
que se tem do Bolo foi em 1859, quando a família Souza Leão serviu o quitute
regional ao imperador D. Pedro II, que estava em viagem pelo estado.
Festa da Pitomba, Festa de Nossa Senhora dos
NOME:
Prazeres.
ESTADO: Pernambuco
MUNICÍPIO: Jaboatão dos Guararapes
LOCAL: Parque Histórico Nacional dos Guararapes
DATA: Nos primeiros 10 dias após a Semana Santa
DESCRIÇÃO SUMÁRIA:
158
FUNDAJ. Regina Coeli Vieira Machado. Festa da Pitomba. Disponível
em>http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=articl
e&id=451&Itemid=185 , acesso 07/12/2011;
635
Figura 378- Ratinhos, brinquedos populares Figura 379- Manés-gostosos, brinquedos
comercializados no Mercado de São José. populares comercializados no Mercado de São
Data: 17/11/2011. José. Data: 17/11/2011.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
636
• Comidas típicas: Agulha frita, Buchada, Camarão, Carangueijo,
Galinha de Cabidela, Guaiamum, Lagosta, Mão-de-vaca, Peixada,
Sarapatel, Sururu;
159
SOUZA, Ana Catarina Calixto de. Evento Cultural: a impotância de Festa da Lavadeira para
o turismo e para a cultura popular de Pernambuco. In Encontro de Ensino, Pesquisa e
Extensão da Faculdade Senac, 27 e 28 de outubro de 2010. Disponível em:
www.pe.senac.br/ascom/faculdade/Anais.../024_2010_ap_oral.pdf . Acesso em: 14/12/2011.
637
Figura 380- Detalhe dos licores caseiros com sabor de frutas regionais.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
• PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO
638
Pernambuco os os bens de patrimônio paisagístico tombados pelo IPHAN
são:
PAUDALHO
• Açude do Zumbi
• Rio Capibaribe
639
a Barragem de Tapacurá e Reserva do Pau-Brasil, porém durante
levantamento foram localizadas referências 163 dos seguintes bens:
MORENO
• Rio Gurjaú
• Rio Jaboatão
163
Fonte: http://www.ajaconsultoria.com.br/pdf/produto4.pdf
164
Fonte: Diagnóstico de potencialidade agro-ecoturística do Município de Moreno, realizado
pela APECO – Associação Pernambucana de Ecoturismo.
640
• Riacho do Engenho Timbó
• Cachoeira Camaçari
• Mata de Caraúna
• Reserva de Carnijó
• Ilha do Amor
• Praia de Candeias
• Praia de Piedade
165
Fonte: http://www.ajaconsultoria.com.br/pdf/produto4.pdf
641
• Lagoa Azul
• Praia do Paiva
• Praia de Itapuama
• Praia de Gaibu
• Praia de Calhetas
• Praia do Paraíso
• Praia de Suape
• Mata Atlântica
166
Fonte: http://www.cabo.pe.gov.br/
642
• Reserva Ecológica Mata do Cumaru
• Mata do Zumbi
• Mata do Camaçari
• PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO
643
No IPHAN, além dos registros que se encontram disponibilizados online,
foram consultadas fichas de sítio e relatórios de pesquisa que já foram
liberados pelo órgão, mas que ainda não foram digitalizados no sistema. A
Consulta a este acervo, no Setor de Arqueologia Superintendência do IPHAN
em Pernambuco, contou com o apoio da arqueóloga Elenita Rufino que
selecionou o material relativo à área de interesse, viabilizando a coleta dos
dados necessários.
PAUDALHO
167
Inventário do Patrimônio Cultural, Fundarpe, 2005 – Miritiba – Antigo Assentamento
Indígena, Engenho Aldeia.
168
Estudo de Impacto Ambienta e Relatório de Impacto Ambiental do empreendimento
Adequação de Capacidade (Duplicação) da Rodovia BR-408, entre o entroncamento com a
rodovia BR-232 (Curado) e o entroncamento com a rodovia PE-005 (Bicopeba). Consulplan
Engenharia e Arquitetura. Recife: 2009.
644
Quadro 107 - Localização do sitio em Chã do Conselho, que ainda não consta no Cadastro do
IPHAN (CNSA).
Coordenad as ( U TM- S AD6 9 BRAZI L /I BGE )
Nome d o S ít io Alt it u d e Dat a
Zon a L est e Nort e
Miritiba 25M 265685,778 9131490,049 221,949m 16/10/2008
• Informações orais
Figura 381- Recipientes cerâmicos pré- Figura 382- Local onde foram localizados
históricos localizados no Sítio Miritiba. Os recipientes cerâmicos indígenas, segundo
recipientes se encontram com o Sr. Gilson informações orais.
Pereira.
Fonte: Gilson Pereira Fonte: Arqueolog Pesquisas, 2008.
645
Nº d e Reg ist ro n o L A/U FPE : L oc alizaç ão:
Figura 384- Parte externa da peça em grès Figura 385- Parte interna da peça em grès
cerâmico. cerâmico.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
646
SÃO LOURENÇO DA MATA
Dos quinze (15) sítios identificados apenas um (01) está localizado na ADA
do empreendimento, o PE 0557 LA/UFPE, nas terras do Engenho Tapacurá.
Trata-se de uma ocorrência arqueológica histórica denominada Casa de
Pedra que será detalhada no item referente à ADA. A distribuição percentual
em função da sua categoria mostra-se na figura abaixo.
6,7%
46,7%
Histórica
Pré-Histórica
Pré-Histórica e Histórica
46,7%
Figura 386- Distribuição por categoria dos Sítios Arqueológicos constantes e não constantes
no CNSA no município de São Lourenço da Mata.
647
Quadro 108 - Descrição dos sítios arqueológicos localizados no Cadastro do IPHAN (CNSA), no município de São Lourenço da
Mata -PE.
Nu m . d o sít io Nom e d o
Cat eg oria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
( CNS A) sít io
Sítio cerâmico a céu aberto localizado no topo de uma elevação.
Ocorrência de artefatos líticos lascado, lítico polido, cerâmico e outras
estruturas como: área de refugo, de lascamento, de combustão (fogueira,
forno, fogão), manchas pretas, buracos de estacas e fossas. A terra
atualmente está sendo utilizada como loteamento, sendo de propriedade
privada. Categoria Unicomponencial. Tipo Habitação (ocupação
permanente). Laboratório de
O Sítio Sinal verde é uma aldeia de grupos pré-históricos da Tradição Arqueologia da
PE00123 Sinal Verde Pré-Histórica
Ceramista Tupiguarani, constituída por seis concentrações de material Universidade Federal de
registradas pelo Laboratório de Arqueologia da UFPE como: PE 0085-Cm Pernambuco
(LA), PE 0086-Cm (LA), PE 0087-Cm (LA), PE 0088-Cm (LA), PE 0089-Cm
(LA), PE 0090-Cm (LA). Este sítio está localizado em Aldeia, atualmente
Município de Camaragibe-PE. Na época de sua localização e pesquisa esta
área integrava o Município de São Lourenço da Mata, mas atualmente após
modificações político-administrativas ocorridas no município foi
desmembrada, passando a integrar o Município de Camaragibe-PE
Sítio cerâmico a céu aberto, localizado em zona de mata secundária, no
topo de uma elevação. Situado em propriedade privada com terras
atualmente utilizadas para plantio. Ocorrência de estruturas de combustão
(fogueira, forno, fogão) e de artefatos lítico lascado e cerâmico. Categoria
Unicomponencial, Pré-Colonial. Tipo Habitação (ocupação permanente).
Aldeia Pré-histórica - Datação absoluta por C14 - 510 + 150 anos B.P. (Ba H
Laboratório de
- 1086-A). Material: cerâmica Tupi-guarani. Este sítio, se encontrava muito
Arqueologia da
PE00112 PE 93-Cm Pré-Histórica próximo aos sítios PE 94-Cm e PE 95-Cm sugerindo constituir uma aldeia
Universidade Federal de
pré-histórica de grupos ceramistas filiados à Tradição Tupiguarani. O
Pernambuco
material cerâmico encontrado nas três concentrações também se
apresentava compatível com a hipótese de se tratar de integrantes da
mesma aldeia, conforme revelava os trabalhos de campo e de laboratório
realizados pelo Laboratório de Arqueologia da UFPE. De acordo com as
datações obtidas, no entanto, os três registros não seriam
contemporâneos.
648
Nu m . d o sít io Nom e d o
Cat eg oria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
( CNS A) sít io
Sítio cerâmico a céu aberto, localizado em zona de mata secundária, no
topo de uma elevação. Encontra-se em terras privadas, atualmente
caracterizadas como devoluta. Ocorrência de estrutura de combustão
(fogueira, forno, fogão) e artefatos lítico lascado e cerâmico. Categoria
Unicomponencial, Pré-Colonial. Tipo Habitação (ocupação permanente).
Aldeia Pré-histórica - Datação absoluta por C14 - 2.130 + 400 anos B.P (Ba
Laboratório de
H - 1085-A). Material: cerâmica Tupiguarani.
Arqueologia da
PE00113 PE 94- Cm Pré-Histórica Este sítio se encontrava muito próximo aos sítios PE 93-Cm e PE 95-Cm
Universidade Federal de
sugerindo constituir uma aldeia pré-histórica de grupos ceramistas filiados
Pernambuco
à Tradição Tupiguarani. O material cerâmico encontrado nas três
concentrações também se apresentava compatível com a hipótese de se
tratar de integrantes da mesma aldeia, conforme revelava os trabalhos de
campo e de laboratório realizados pelo Laboratório de Arqueologia da
UFPE. De acordo com as datações obtidas, no entanto, os três registros não
seriam contemporâneos.
Sítio cerâmico a céu aberto, localizado em zona de mata secundária, no
topo de uma elevação. Tem as terras atualmente utilizadas para plantio,
encontrando-se em propriedade privada. Ocorrência de artefatos lítico
lascado, cerâmico e de estruturas de combustão (fogueira, forno, fogão).
Categoria Unicomponencial, Pré-Colonial. Tipo Habitação (ocupação
permanente). Aldeia Pré-histórica - Datação absoluta por C14 - 785 + 150
Laboratório de
ANOS B.P. (Ba H - 1087-A). Material: cerâmica Tupiguarani.
Arqueologia da
PE00114 PE 95-Cm Pré-Histórica Este sítio, se encontrava muito próximo aos sítios PE 93-Cm e PE 94-Cm
Universidade Federal de
sugerindo constituir uma aldeia pré-histórica de grupos ceramistas filiados
Pernambuco
à Tradição Tupiguarani. O material cerâmico encontrado nas três
concentrações também se apresentava compatível com a hipótese de se
tratar de integrantes da mesma aldeia, conforme revelava os trabalhos de
campo e de laboratório realizados pelo Laboratório de Arqueologia da
UFPE. De acordo com as datações obtidas, no entanto, os três registros não
seriam contemporâneos.
Sítio a céu aberto, localizado na parte plana de uma elevação. Trata-se de
parte de uma aldeia de grupos de agricultores-ceramistas. Encontra-se em
terras privadas e tem como atual uso da terra a plantação de pasto e Laboratório de
PE 107 - estrutura de fazenda. Ocorrência de artefatos cerâmicos. Categoria Arqueologia da
PE00107 Pré-Histórica
Cm Unicomponencial, Pré-Colonial. Tipo Acampamento. Universidade Federal de
Este sítio integra uma aldeia de grupos de horticultores pré-históricos da Pernambuco
Tradição Ceramista Tupiguarani, constituída por mais cinco concentrações
de material registradas pelo Laboratório de Arqueologia da UFPE como: PE
649
Nu m . d o sít io Nom e d o
Cat eg oria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
( CNS A) sít io
0082-Cm, PE 0083-Cm, PE 0084-Cm, PE 0092-Cm e PE 0110-Cm. O
conjunto está localizado em Aldeia, atualmente Município de Camaragibe-
PE. Na época de sua localização e pesquisa esta área integrava o Município
de São Lourenço da Mata, mas atualmente após modificações político-
administrativas ocorridas no município foi desmembrada, passando a
integrar o Município de Camaragibe-PE.
Quadro 109- Descrição dos sítios arqueológicos que ainda não constam no Cadastro do IPHAN (CNSA), no município de São Lourenço da Mata - PE.
Projet o
Nome d o sít io Cat eg oria Desc riç ão
/I n st it u iç ão
Laboratório de Arqueologia da
Ocorrência de fragmentos de cerâmica pré-histórica filiada a grupos de
PE 0077-Cm Pré-Histórica Universidade Federal de
horticultores portadores da Tradição Tupiguarani.
Pernambuco
Laboratório de Arqueologia da
Ocorrência de material arqueológico histórico superficial: cerâmica, faiança fina
PE 0078-Cm Histórica Universidade Federal de
sem decoração, fragmentos de telha.
Pernambuco
Ocorrência isolada de dois fragmentos de cerâmica filiada a grupo de
horticultores pré-históricos portadores da Tradição ceramista Tupiguarani. Laboratório de Arqueologia da
PE 0096-Cm Pré-Histórica Observação: Universidade Federal de
A área já havia sido perturbada, apresentando evidências de que a camada Pernambuco
superficial teria sido removida.
Laboratório de Arqueologia da
Ocorrência isolada de material arqueológico histórico: um fragmento de
PE 0097-Cm Histórica Universidade Federal de
cachimbo e um fragmento de garrafa.
Pernambuco
Ocorrência de material arqueológico histórico: fragmentos de cerâmica não
vitrificada, faiança fina sem decoração, faiança fina com decoração (Banded Laboratório de Arqueologia da
PE 0537
Histórica Ware - século XIX/XX) e grès (fragmento de garrafa do século XIX/XX). Os limites Universidade Federal de
LA/UFPE
da ocorrência foram georeferenciados de acordo com a distribuição espacial do Pernambuco
material arqueológico na superfície.
Sítio arqueológico histórico e pré-histórico. Material arqueológico histórico: uma
Laboratório de Arqueologia da
PE 0538 Pré-Histórica e peça lítica lascada com retoques nas extremidades e um fragmento lítico com
Universidade Federal de
LA/UFPE Histórica escotadura. Material arqueológico pré-histórico: um fragmento de base de
Pernambuco
garrafa de grés do século XIX/XX.
Laboratório de Arqueologia da
PE 0539 Ocorrência isolada de material arqueológico histórico: fragmento de garrafa de
Histórica Universidade Federal de
LA/UFPE grès do século XIX/XX.
Pernambuco
650
Projet o
Nome d o sít io Cat eg oria Desc riç ão
/I n st it u iç ão
Estrutura arqueológica Histórica localizada na propriedade do Engenho São João.
O que resta do primitivo engenho são as ruínas da Igreja, uma casa (ponto Laboratório de Arqueologia da
PE 0540
Histórica BR408-054) e fragmentos de cerâmica e faiança fina. A igreja possui base de Universidade Federal de
LA/UFPE
pedra, e foi erguida com tijolo batido e argamassa de barro. Atualmente Pernambuco
encontra-se em ruínas, tomada por vegetação.
Estrutura arqueológica histórica localizada na propriedade do Engenho Tapacurá.
Trata-se de uma casa construída em pedra, hoje apresentando remendos com
tijolo batido e argamassa de barro e areia. Atualmente reside na referida casa a
Sra. Inácia Alexandre da Silva e o Sr. Severino Mariano da Silva. Segundo os
Laboratório de Arqueologia da
PE 0557 moradores a casa era o local onde funcionava uma venda e onde era realizado o
Histórica Universidade Federal de
LA/UFPE pagamento dos funcionários. Informaram também o local onde existem vestígios
Pernambuco
de estruturas de uma antiga fábrica de açúcar mascavo e cachaça. Nesta área
foram encontrados fragmentos de cerâmica, faiança fina do século XIX/XX - Shell
Edged, Bandad Ware, Transfer, Flow Blue, porcelana, grès do século XIX/XX e
vidro.
Laboratório de Arqueologia da
PE 0558 Ocorrência de material arqueológico histórico: fragmentos de porcelana, faiança
Histórica Universidade Federal de
LA/UFPE grossa, faiança fina com friso e faiança fina sem decoração.
Pernambuco
651
MORENO
652
Por outro lado, o município de Moreno representa uma área de há muito
trabalhada pelo plantio da cana de açúcar e posteriormente pelo plantio de
eucalípto, que serviu à fábrica de tecidos. Este e outros fatores podem ter
contribuído no mascaramento de evidências arqueológicas, como é o caso
da outrora muito conhecida ‘Pedra Caiada’, mencionada anteriormente.
Associada às crenças messiânicas, conta a tradição popular que nela estava
gravada a marca de um pé, de criança. Quando um pé humano fosse capaz
de se ajustar perfeitamente à marca, a ‘pedra do reino desencantaria’,
revelando riquezas indizíveis. Durante a abertura daquele trecho da BR 232,
possivelmente entre as décadas de 50 e 60, os trabalhadores da estrada
teriam explodido a pedra, na tentativa vã de resgatar o tesouro. Hoje o que
resta da ‘pedra caiada’ se encontra à margem da rodovia, literalmente
caiada. Caso tivesse havido uma gravura em forma de pé ou mesmo uma
pintura semelhante a um pé, de origem pré-histórica, esta seria a sinalação
rupestre mais próxima ao litoral, já mencionada em Pernambuco. Mas se
havia, foi destruída.
653
material arqueológico móvel, predominam o registro de ruínas de estruturas
de unidades funcionais coloniais. Inclui-se nestes conjuntos de evidencias
históricas coloniais, o registro do “campo de batalhas dos Montes
Guararapes” e o cemitério luso-brasileiro de campanha, onde foram
localizados mais de cento e noventa sepultamentos de mortos da “II Batalha
dos Guararapes”. Três contextos distintos de sepultamento foram
identificados neste cemitério: indivíduos preparados para sepultamento
antes de entrarem no estado de rigidez cadavérica e indivíduos já sem
condições de arrumação para sepultamento, se apresentando nas mais
diversas posições por estarem em rigidez ou desconjuntados por já se
encontrarem, na ocasião, em estado de decomposição do corpo. Situação
semelhante, sem dúvida, ocorreu com os integrantes das tropas da
Companhia das Índias Ocidentais mortos em batalha, no local, ainda não
identificado.
7,1%
7,1%
21,4%
Contato
Histórica
Pré-Histórica
Histórica e Pré-histórica
64,3%
Figura 387 - Distribuição por categoria dos Sítios Arqueológicos constantes e não constantes
no CNSA no município de Jaboatão dos Guararapes.
654
Quadro 110 - Relação dos sítios arqueológicos localizados no município de Jaboatão dos Guararapes-PE, com registro no
Cadastro do IPHAN (CNSA).
Nu m. d o sítio ( CNS A) Nom e d o sít io Cat eg oria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Laboratório de Arqueologia da
Sítio de contato interétnico euro-indígena,
PE00176 PE 14 – Jb Contato Universidade Federal de Pernambuco
a céu aberto. Apresenta cerâmica e louça.
(LA/UFPE).
Estudos Arqueológicos na área do
Material cerâmico com características
gasoduto Nordestão I - RN, PB e PE.
Ocorrência 20 - KM morfológicas de confecção histórica
PE00353 Histórica Núcleo de Estudos Arqueológico da
408 (torneado) e decoração digito-ungulado.
Universidade Federal de Pernambuco
Baixo grau de conservação dos vestígios.
(NEA-UFPE).
Estudos Arqueológicos na área do
Ruínas de conjunto arquitetônico de
gasoduto Nordestão I - RN, PB e PE.
Sítio Engenho unidade de produção colonial: engenho
PE00354 Histórica Núcleo de Estudos Arqueológico da
Palmeira - KM 410 banguê. Composto por casa-grande,
Universidade Federal de Pernambuco
capela, fábrica, senzala e aqueduto.
(NEA-UFPE).
Estudos Arqueológicos na área do
Fragmentos cerâmicos confeccionados com gasoduto Nordestão I - RN, PB e PE.
Ocorrência 19 - KM
PE00388 Pré-histórica tecnologia indígena, apresentando alto Núcleo de Estudos Arqueológico da
407
grau de desgaste. Universidade Federal de Pernambuco
(NEA-UFPE).
Estudos Arqueológicos na área do
No topo de tabuleiro foram encontrados
gasoduto Nordestão I - RN, PB e PE.
Ocorrência 21 - KM poucos fragmentos de cerâmica
PE00389 Pré-histórica Núcleo de Estudos Arqueológico da
409 confeccionada com tecnologia pré-
Universidade Federal de Pernambuco
histórica.
(NEA-UFPE).
Estudos Arqueológicos na área do
Fragmentos cerâmicos, históricos e gasoduto Nordestão I - RN, PB e PE.
Ocorrência 22 - KM Histórica e Pré-
PE00390 indígenas, dispersos em topo de tabuleiro. Núcleo de Estudos Arqueológico da
412 histórica
Péssimo estado de conservação. Universidade Federal de Pernambuco
(NEA-UFPE).
Estudos Arqueológicos na área do
Sítio Ruínas Rio Ruínas de edificação com funcionalidade gasoduto Nordestão I - RN, PB e PE.
PE00391 Goiabeira - Km 401- Histórica não identificada, localizada às margens do Núcleo de Estudos Arqueológico da
402 Rio Goiabeira. Universidade Federal de Pernambuco
(NEA-UFPE).
Fonte: www.iphan.gov.br (IPHAN- CNSA)
655
Quadro 111- Relação dos sítios arqueológicos localizados no município de Jaboatão dos Guararapes-PE, que ainda não constam no Cadastro do IPHAN
(CNSA).
Nom e d o sít io Cat eg oria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Unidade de defesa: Campo de Batalha dos Montes
Guararapes. No local ocorreram duas importantes batalhas
Laboratório de Arqueologia da
entre os luso-brasileiros e as tropas da Companhia das Índias
PE 0064 LA/UFPE Histórica Universidade Federal de Pernambuco
Ocidentais, em 1648 e 1649. Os mortos na segunda batalha
(LA/UFPE).
foram sepultados no local, tendo sido localizado o cemitério
luso-brasileiro.
Laboratório de Arqueologia da
Urna com opérculo em cerâmica filiada à Tradição
PE 0159 LA/UFPE Pré-histórica Universidade Federal de Pernambuco
Tupiguarani.
(LA/UFPE).
Laboratório de Arqueologia da
PE 0184 LA/UFPE Histórica Unidade religiosa: Igreja de Nossa Senhora do Loreto Universidade Federal de Pernambuco
(LA/UFPE).
Laboratório de Arqueologia da
Unidade religiosa: Igreja de Nossa Senhora da Piedade -
PE 0243 LA/UFPE Histórica Universidade Federal de Pernambuco
Capela do Convento Carmelita de Piedade
(LA/UFPE).
Unidade religiosa: Igreja de Nossa Senhora da Piedade, do
Laboratório de Arqueologia da
Hospício de Nossa Senhora do Carmo, fundada pelo colono
PE 0252 LA/UFPE Histórica Universidade Federal de Pernambuco
português Francisco Gomes Salgueiro. O templo foi legado
(LA/UFPE).
em testamento.
Unidade religiosa: Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres.
Estrutura votiva erigida pelo General Francisco Barreto de Laboratório de Arqueologia da
PE 0261 LA/UFPE Histórica Menezes, nas terras do Engenho Guararapes, de propriedade Universidade Federal de Pernambuco
do Capitão Alexandre Moura, após as vitórias alcançadas nas (LA/UFPE).
duas batalhas dos Guararapes.
Laboratório de Arqueologia da
Vila ou povoado: Povoação da Muribeca, Jaboatão dos
PE 0264 LA/UFPE Histórica Universidade Federal de Pernambuco
Guararapes.
(LA/UFPE).
Fonte: Laboratório de Arqueologia da UFPE.
656
CABO DE SANTO AGOSTINHO
O município de Cabo de Santo Agostinho é uma das áreas que vêm sendo
melhor explorada arqueologicamente. O maior número de sítios e
ocorrências arqueológico registradas no estado de Pernambuco se localiza
neste município. Esta situação se deve a dinâmica a que se estabeleceu na
área a partir da construção do Porto de SUAPE. A ocupação da área com a
implantação de grandes empreendimentos promoveu a realização de
prospecções e escavações arqueológicas na área em atendimento a
requisitos legais que garantam a salvaguarda do patrimônio arqueológico.
Na área, foram registradas, até o momento, cento e sessenta e sete (167)
evidências arqueológicas, embora apenas dez (10) já estejam acessíveis no
CNSA (figura a seguir).
32,3%
Histórico
Pré-Histórico
Pré-Histórico e Histórico
55,1%
12,6%
Figura 388 - Distribuição por categoria dos Sítios Arqueológicos constantes e não constantes
no CNSA no município do Cabo de Santo Agostinho.
657
Quadro 112- Relação dos sítios arqueológicos localizados no município do Cabo de Santo Agostinho-PE, com registro no Cadastro do IPHAN (CNSA).
Nu m. d o sít io Nom e d o
Cat eg oria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
( CNS A) sít io
Sítio disperso a 18m de profundidade. Material coletado:
PE00055 São Paulo Histórico canhões de bronze, ferro, louças, selos, balas de chumbo,
madeira e etc.
Sítio cerâmico à céu aberto, localizado no declive suave
PE00104 Ocorrência 50 Pré-histórico de um morro, em área onde havia cultivo de cana-de- Fundação Seridó
açúcar.
Sítio cerâmico à céu aberto, localizado no declive suave
PE00105 Ocorrência 51 Pré-histórico de um morro, em área onde havia cultivo de cana-de- Fundação Seridó
açúcar.
Sítio cerâmico à céu aberto, localizado no declive suave
PE00106 Ocorrência 52 Pré-histórico de um morro, em área onde havia cultivo de cana-de- Fundação Seridó
açúcar.
Ocorrência de material arqueológico histórico esparso na Laboratório de Arqueologia da
PE00295 PE 0486LA/UFPE Histórico superfície e estrutura arquitetônica em ruína: Igreja de Universidade Federal de
Nossa Senhora da Conceição. Pernambuco
Localiza-se no declive e topo do morro fica no Km 192,55
PE00307 GASALP Ocorrência 50 Pré-histórico do duto do GASALP Ocorrência pré-histórica/cerâmica e Fundação Seridó
lítico.
Localiza-se em área plana do morro, onde ainda se
PE00308 GASALP Ocorrência 51 Pré-histórico conservam restos de mata secundária.Fica no Km 193,5 Fundação Seridó
do Duto do GASALP.
Fragmentos de cerâmica histórica e faiança, localizadas
no topo de um morro. Não foram identificadas Núcleo de Estudos Arqueológico
Ocorrência 24 - KM
PE00461 Histórico concentrações cerâmicas, manchas ocupacionais ou da Universidade Federal de
422
estruturas arquitetônicas. Área perturbada devido às Pernambuco
atividades de cultivo de cana-de-açúcar.
Fragmentos de cerâmica colonial, faiança e vidro,
localizados no topo de tabuleiro. Não foram identificadas Núcleo de Estudos Arqueológico
Ocorrência 25 - KM
PE00462 Histórico concentrações cerâmicas, manchas ocupacionais ou da Universidade Federal de
423
estruturas arquitetônicas. Área de cultivo de cana-de- Pernambuco
açúcar.
Fragmentos cerâmicos confeccionados com tecnologia
Núcleo de Estudos Arqueológico
Ocorrência 23 - KM pré-histórica, localizados no topo de tabuleiro. Péssimo
PE00463 Pré-histórico da Universidade Federal de
418 estado de conservação pois é área perturbada devido às
Pernambuco
atividades de cultivo de cana-de-açúcar
Fonte: www.iphan.gov.br (IPHAN- CNSA).
658
Quadro 113- Relação dos sítios arqueológicos localizados no município do Cabo de Santo Agostinho-PE,que ainda não constam no Cadastro do IPHAN
(CNSA).
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Unidade de defesa: Forte Castelo do Mar, construído sobre Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0188 LA/UFPE Histórica
os rochedos, bem acima da entrada do porto, na barra. Pernambuco
Unidade de defesa: Quartel do Forte de Nazaré. Esta
estrutura corresponderia, provavelmente, ao alojamento
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0189 LA/UFPE Histórica (quartéis) do comandante e dos soldados que serviam no
Pernambuco
“Reduto da Barra de Nossa Senhora de Nazaré”, o “Castelo
do Mar”.
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0201 LA/UFPE Histórica Unidade de defesa: Baterias de Calhetas
Pernambuco
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0202 LA/UFPE Histórica Casa de Pinzon
Pernambuco
Unidade de defesa: Forte de São Francisco Xavier,
construído em 1630 pelos portugueses no extremo norte do
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0203 LA/UFPE Histórica Cabo de Santo Agostinho, fazia parte do sistema de defesa
Pernambuco
do mais importante porto ao sul da Capitania de
Pernambuco.
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0204 LA/UFPE Histórica Unidade religiosa: Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia
Pernambuco
Unidade religiosa: Convento Carmelita do Cabo. A estrutura Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0205 LA/UFPE Histórica
se encontra em ruínas. Pernambuco
Unidade religiosa: Igreja de Nossa Senhora de Nazaré,
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0206 LA/UFPE Histórica construída no início do século XVII, inicialmente em forma
Pernambuco
de ermida em honra da Santíssima Virgem.
Unidade produtiva: Engenho Massangana, que pertencia,
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0247 LA/UFPE Histórica em meados do século XIX,a Ana Rosa Falcão de Carvalho e
Pernambuco
Joaquim Aurélio de Carvalho, padrinhos de Joaquim Nabuco.
Vila ou povoado: núcleo histórico do cabo de Santo Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0300 LA/UFPE Histórica
Agostinho Pernambuco
Poço dos Frades: fonte d'água escavada entre duas grandes
pedras, a meia encosta, com um minador. Segundo a Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0316 LA/UFPE Histórica
tradição popular, era o local onde os frades apanhavam Pernambuco
água e tomavam banho.
Ocorrência de fragmentos de peças cerâmicas identificadas
Pré- Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0331 LA/UFPE como produção de grupo portador daTradição Ceramista
Histórica Pernambuco
Tupiguarani.
659
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Ocorrência de fragmentos de peças cerâmicas identificadas
Pré- Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0332 LA/UFPE como produção de grupo portador daTradição Ceramista
Histórica Pernambuco
Tupiguarani.
Ocorrência de fragmentos de peças cerâmicas identificadas
Pré-
como produção de grupo portador daTradição Ceramista
histórica Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0333 LA/UFPE Tupiguarani e de peças correspondentes a uma ocupação
e Pernambuco
colonial, provavelmente instalada a partir do final do século
Histórica
XVI,ou início do século XVII.
Ocorrência de fragmentos de peças cerâmicas identificadas
Pré- Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0344 LA/UFPE como produção de grupo portador daTradição Ceramista
Histórica Pernambuco
Tupiguarani.
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0491 LA/UFPE Histórica Unidade religiosa: Igreja de São Gonçalo (1633)
Pernambuco
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0498 LA/UFPE Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Pernambuco
Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0518 LA/UFPE Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Pernambuco
Unidade produtiva: Estrutura arquitetônica: Engenho Utinga Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0519 LA/UFPE Histórica
de Cima (1638), incluindo a Casa Grande, Igreja, Cemitério Pernambuco
Unidade produtiva: Engenho Megahipe de Baixo. Vestígio da Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0554 LA/UFPE Histórica
estrutura de engenho colonial. Pernambuco
Evidência de estrutura possivelmente comercial, em tijolo e
argamassa de cal. Apresenta alicerce, indicação do local de
Sítio Armazém - IC Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica colunas, e piso em tijolo batido Também se regatou
- AR Santo Agostinho, Pernambuco
fragmentos de telhas e outros artefatos comofaiança, ferro,
cachimbo.
Estrutura
Evidência de estrutura em pedra, localizada entre a Ilha de Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Submersa -m IC - Histórica
Cocaia e os arrecifes, que aflora na maré muito baixa. Santo Agostinho, Pernambuco
ES
Ruínas de alicerce de estrutura que parece ser de habitação
Sítio Casa de Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica ao lado de outra que seria um forno, com resto de tacho de
Farinha - IC - CF Santo Agostinho, Pernambuco
ferro. Registrou-se concentração de carvão no local.
Ruínas de habitação em tijolo batido e argamassa de cal,
Sítio Casa do Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica piso em tijoleira. Registraram-se, no local, fragmentos de
Francês - IC - CFR Santo Agostinho, Pernambuco
material de construção, peças em ferro, vidro.
Estrutura em tijolo batido e argamassa de cal, piso em
Sítio Casa do Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórico tijoleira. Registraram-se, no local, fragmentos de material
Joaquim - IC - CJ Santo Agostinho, Pernambuco
de construção, peças em ferro, vidro.
660
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Sítio Cambôa da Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórico Concentração de pedras, distribuídas antropicamente.
Pedrinha -IC - CP Santo Agostinho, Pernambuco
Ruínas do Forte do Pontal. Além da estrutura em pedra
Sítio Forte do Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica foram registrados fragmentos de material arqueológico
Pontal - IC - FP Santo Agostinho, Pernambuco
histórico móvel, inclusive bélico.
Estrutura em tijolo batido e argamassa de cal, piso em
Sítio Marimbondo - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica tijoleira. Registraram-se, no local, fragmentos de material
IC - M Santo Agostinho, Pernambuco
de construção, peças em ferro, vidro.
Sítio Olaria - IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
OL Santo Agostinho, Pernambuco
Local indicado Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
como Antigo Porto Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Cacimba Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C1 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C2 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C3 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C4 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C5 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C6 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C7 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C8 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência- IC - C9 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC -
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
C10 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C11 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
661
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
C12 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C13 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C14 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C15 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C16 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C17 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C18 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C19 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C20 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C21 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C22 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C24 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C26 Santo Agostinho, Pernambuco
Ocorrência- IC - Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
C27 Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60- Pré- arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Ocorrência de material arqueológico pré-histórico.
58 histórica Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60-
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
63
Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
662
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60- arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
71 Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60- arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
72 Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
Ocorrência PE60- arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
44 Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pré- Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60- histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
45 e e material histórico no mesmo espaço físico. Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Histórica Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60- arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
52 Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
OcorrênciaPE60- arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
53 Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
OcorrênciaPE60- Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
54 Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
663
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pré- Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
PE60-40
e e material histórico no mesmo espaço físico. Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Histórica Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
PE60-64 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
PE60-68 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
PE60-69 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pré- Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
PE60-84
e e material histórico no mesmo espaço físico. Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Histórica Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Projeto Prospecções Arqueológicas no Litoral Sul de
Pernambuco, que subsidiou as atividades de prospecção
PE60-87 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. arqueológica no trecho de duplicação da Rodovia PE-60,
Lote 1, entre o acesso ao Complexo Industrial Portuário
Governador Eraldo Gueiros – SUAPE (Km 10,44) e o
664
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
entroncamento da PE-42 (acesso para Escada).
Pré- Fragmentos de peças em faiança portuguesa e peças pré-
Sítio Rancho histórica históricas tais como lascas de quartzito com marcas de Gasoduto Termopernambuco - Núcleo de Pesquisa em
Congari e utilização e de retoque e fragmentos de peças em cerâmica Imagens
Histórica Tupiguarani.
Conjunto de alicerces na área da atual sede do Engenho
Engenho Penderama, com expectativa cronológica entre o final do Gasoduto Termopernambuco - Núcleo de Pesquisa em
Histórica
Penderama século XVIIII e início do XIX. No local foram também Imagens
registrados fragmentos de peças em faiança e faiança fina.
Pré- Ocorrência de material arqueológico Pré-histórico filiado à
Sítio Cacimba do histórica Tradição Ceramista Tupiguarani e evidência de ocupação Gasoduto Termopernambuco - Núcleo de Pesquisa em
Melo e oitocentista,e de fragmentos de peças do séc. XIX e XX, no Imagens
Histórica mesmo espaço físico.
Sítio Caminho do Linha reta de aterro que avança até o mar, registrada na Gasoduto Termopernambuco - Núcleo de Pesquisa em
Histórica
Mar cartografia setecentista. Imagens
Engenho Nossa
Conjunto de alicerces possivelmente da “moita” do antigo Gasoduto Termopernambuco - Núcleo de Pesquisa em
Senhora das Histórica
engenho. Imagens
Mercês
Pré- Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência 23 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico.
histórica Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência 24 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
Projeto Patrimônio Arqueológico da Ilha de Cocaia, Cabo de
Ocorrência 25 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Santo Agostinho, Pernambuco
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Pré-
Sítio CV-01 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
histórica
Agostinho
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Pré-
Sítio CV-02 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
histórica
Agostinho
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Sítio CV-03 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-04 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Sítio CV-05 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
665
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Ocorrência CV-06 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Ocorrência CV-07 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Sítio CV-08 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-09 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-10 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-11 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Ocorrência CV-12 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-13 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Ocorrência CV-14 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Sítio CV-15 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Ocorrência CV-16 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
666
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-17 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-18 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Ocorrência CV-19 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Ocorrência CV-20 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-22 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Ocorrência CV-23 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-24 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Histórica Agostinho
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Ocorrência CV-25 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-26 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Sítio CV-27 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
667
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Agostinho
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
Sítio CV-28 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
Agostinho
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-29 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré-
A Solução Engenharia Consultoria Meio Ambiente –
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio CV-30 empreendimento Contorno viário do Cabo de Santo
e e material histórico no mesmo espaço físico.
Agostinho
Histórica
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 01
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 02
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 03
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 04
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 05
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 06
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
Sítio TDRN 07
histórica e material histórico no mesmo espaço físico. de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
668
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
e Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 08
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 09
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 10
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 11
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 12
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 13
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 14 e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 15
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 16
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
669
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 17
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 18
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 19
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 20
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 21
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 22
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 23
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 24
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 25
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico
Sítio TDRN 26 histórica de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
e material histórico no mesmo espaço físico.
e Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
670
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Histórica – TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 27 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 28
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 29 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
Pré- de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 30 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico.
histórica Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 32 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
Pré- de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 33 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico.
histórica Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
Pré- de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 34 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico.
histórica Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 35
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 37 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Sítio TDRN 41 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico. Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
671
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
Pré- de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 42 Ocorrência de material arqueológico pré-histórico.
histórica Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 43
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 45
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 47 Histórica Ocorrência de material arqueológico histórico.
Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
– TDR Norte em 2010.
Pré- Projeto Interação e Contatos de grupos ceramistas do litoral
histórica Apresenta ocorrência de material arqueológico Pré-histórico de Pernambuco, financiado pela empresa SUAPE, através da
Sítio TDRN 48
e e material histórico no mesmo espaço físico. Construção da rodovia Tronco Distribuidor Rodoviário Norte
Histórica – TDR Norte em 2010.
Registro de ocorrência subaquática. Trata-se de uma
Galeão São Paulo Histórica
embarcação, o Galeão São Paulo,que naufragou em 1652.
672
Nom e d o sít io Categoria Desc riç ão Projet o/I n st it u iç ão
Pré- Fragmentos de peças em cerâmica filiada à Tradição Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0664 LA/UFPE
histórica Ceramista Tupiguarani. Pernambuco.
Pré- Fragmentos de peças em cerâmica filiada à Tradição Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0665 LA/UFPE
histórica Ceramista Tupiguarani. Pernambuco.
Pré- Fragmentos de peças em cerâmica filiada à Tradição Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0666LA/UFPE
histórica Ceramista Tupiguarani. Pernambuco.
Pré- Fragmentos de peças em cerâmica filiada à Tradição Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de
PE 0667 LA/UFPE
histórica Ceramista Tupiguarani. Pernambuco.
673
8.5.3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUENCIA DIRETA (AID)
• PATRIMONIO HISTÓRICO
674
Mapa 27 - Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico na AID
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S
9120000 9105000 9090000
027
280000
280000
35°0'W
35°0'W
11 10 9 8
São Lourenço
da Mata
027
16
408 19
AGOSTINHO
CABO DE
SANTO
101
Jabotão dos 23
Guararapes
22
25
007 170
27
169
32
232
Moreno 33
94
31
92
93 83 183 184 34
s
89 8787
R io
75 184 72 35
ois
91 90 88 82
74
D
79 76 174
roio
78 77
8181
Ar
71 41 40 Cabo de Santo
70 42
43 176 Agostinho
45
69
65 64 178 49
265000
265000
67
66 63
59
50
51
56
53
35°10'W
35°10'W
2013
AID - Área de Influência Direta (500 m) São Lourenço da Mata
ÂN
Massa d'água - Pontos Documentados de Arqueologia: Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
NO
• Engenho Covas
Ponto ARCO0063
677
Figura 390- Área interna da capela voltada Figura 391- Área interna da capela voltada
para o altar-mor. para o acesso principal.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Figura 392- Edificação localizada na lateral Figura 393- Edificação localizada próxima a
direita da Capela. estrada de acesso à Matriz da Luz.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Engenho Colégio
Ponto ARCO184
678
Figura 394- Casa grande do Engenho Colégio.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Figura 395- Barracão do antigo Engenho Figura 396- Venda no interior da edificação.
Colégio.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
MORENO
• Engenho Sucupema
Ponto ARCO170
Município: Moreno-PE
679
Figura 397- Sede do Engenho Sucupema. Figura 398- Edificação do Engenho Sucupema
com data inscrita da fachada “15-6-1928”.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Engenho Caraúna
Ponto ARCO174
Município: Moreno-PE
Ponto ARCO176
Município: Moreno-PE
680
As áreas dos Engenhos Gameleira e Mato Grosso correspondem,
atualmente, a um assentamento rural. Durante prospecção no local não foi
identificada edificação de interesse histórico.
• Engenho Moreninho
Ponto ARCO178
Município: Moreno-PE
• Engenho Barbalho
Ponto ARCO022
681
Figura 402- Fachada da Casa do Engenho Figura 403- Lateral da residência.
Barbalho.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Engenho Salgadinho
Ponto ARCO023
• PATRIMÔNIO IMATERIAL
170
Disponível em: <http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/2012/01/02/
as_matas_que_sumiram_do_mapa_121809.php>. Acesso em 28/05/2012.
682
pernambucana. Onde são frequentes as habitações isoladas e as mais
eventualmente pequenas comunidades que se instalam à margem de
estradas da cana. A mecanização (foto a seguir), a temporalidade de grande
parte do contingente de trabalhadores, parece não deixar muito espaço
para as velhas tradições.
683
Figura 405- Contato com Maria Nenízio dos Figura 406- Mirante conhecido como
Santos. "Pedrão" localizado nas proximidades de
uma pedreira.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
684
areia é realizada com equipamento manual de ferro, denominado trado, em
cima de uma balsa. A técnica é utilizada em outros municípios próximos,
como, por exemplo, em Recife.
• PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO
685
açúcar. Das lavouras de cana do século XVI à “plantation” mecanizada,
irrigada, a fisionomia da área mantém o mesmo charme, com o canavial
oscilando ao sabor do vento, como se fora as águas do mar em seu contínuo
vai e vem.
• PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO
Figura 410 - Documentação de área de mata. Orientação: SE. Data: 13/11/2011. Ponto:
ARCO091 (resultado negativo).
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
686
Figura 411- Prospecção em área de plantação de gênero de subsistência. Orientação: E.
Data: 13/01/2012. Ponto: ARCO041 (resultado negativo).
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
687
Figura 412- Detalhe da rocha (granito). Data: 11/01/2012. Ponto: ARCO010 (resultado
negativo).
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.
Quadro 114 - Quadro dos sítios e ocorrências localizadas durante prospecção de superfície na
área do Arco Rodoviário.
Nom e Cat eg oria Mu n ic íp io Pon t o Dat a
Cabo de Santo
PE0725 LA/UFPE Histórica ARCO008 11/01/2012
Agostinho
688
Nom e Cat eg oria Mu n ic íp io Pon t o Dat a
São Lourenço da
PE0726 LA/UFPE Histórica ARCO063 12/01/2012
Mata
São Lourenço da
PE0728 LA/UFPE Histórica ARCO077 13/01/2012
Mata
São Lourenço da
PE0727 LA/UFPE Histórica ARCO082 13/01/2012
Mata
• PE0725 LA/UFPE
Figura 413- Panorâmica da área do PE0725 LA/UFPE onde é possível observar a área do
PE0724 LA/UFPE.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
689
de peças distintas apresentando a decoração Shell Edged azul, que teriam
sido produzidas na Inglaterra, no século XIX, alcançando significativa
popularidade nas mesas brasileiras nesta época, além de Fragmentos de
Bandadware e Mochaware, também produzidas na Inglaterra, no século XIX.
Figura 414- Panorâmica da área do PE0725 Figura 415- Material arqueológico localizado
LA/UFPE. na área.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Nº d e Reg ist ro n o
L oc alizaç ão:
L A/U FPE :
PE 0 7 2 6 L A/U FPE Coordenadas Geográficas ( U TM Dat u m : S AD6 9 BRAZI L /I BGE ) )
Nome da Engenho
WP Zona Leste Norte
ocorrência: Covas
São
Município: Lourenço da ARCO063 (Igreja) 25L 264940,175 9108052,914
Mata-PE
Data: 12/01/2012 ARCO064 (Casa Grande) 25L 264923,713 9108069,482
Altitude: 146,486m ARCO065 (Cemitério) 25L 264995,348 9108070,747
Edificações Históricas e ARCO066 (Cadeia) 25L 264951,985 9108111,552
ocorrência de material
arqueológico. Sítio
Histórico de interesse ARCO067 (Fábrica) 25L 264916,083 9108141,177
arqueológico.
690
Durante prospecção visual, dificultada em parte devido à vegetação
densa, foram localizados restos de estruturas na área onde provavelmente
existiu a fábrica. Ainda foram localizados partes de ossos no local apontado
como cemitério (fotos a seguir). Apenas uma análise mais detalhada do
material poderia informar se os ossos são humanos ou não. O material
localizado permaneceu no local.
Figura 416- Indicação das unidades funcionais do Engenho Covas obtidas através de
informação oral.
Fonte: Adaptado do acervo de fotos da M&A, 2012.
691
Figura 418- Detalhe de piso da Casa Grande Figura 419- Pedra em cantaria localizada na
do Engenho. área onde existiu a Casa Grande.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
Figura 420- Área onde, segundo informação Figura 421- Restos de Ossos.
oral, existiu um cemitério.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
692
fina, foram identificadas peças produzidas na Inglaterra, no século XIX,
como é o caso de peças que apresentam a decoração Shell Edged azul,
transfer roxo (fotos a seguir), peças decoradas por pincelas a mão livre,
estilo Sprig, peças apresentando friso, Mochaware e peças não decoradas
(fotos a seguir).
Figura 422- Fragmento de faiança com Figura 423- Fragmento de transfer roxo.
decoração azul e vinhoso do século XVIII de
origem portuguesa.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.s
Figura 424- Fragmentos de peças em cerâmica, faiança e faiança fina localizados na área.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
693
Figura 425- Fragmento de garrafa tipo Figura 426- Fragmento de peça em faiança
britânica com cronologia entre os séculos portuguesa com expectativa cronológica
XIX e XX. entre os séculos XVII e XVIII.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• PE0728 LA/UFPE
Figura 427- Picada realizada pela equipe de topografia. Área do PE 0728 LA/UFPE OI.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
694
• Material arqueológico do PE 0728 LA/UFPE
Figura 428- Material arqueológico histórico Figura 429- Fragmento de faiança fina
localizado. localizado na estrada de leito natural.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• PE 0727 LA/UFPE
695
identificação de limites, se uma ou mais ocupações. Trata-se da ocorrência
de material arqueológico com cronologia entre os séculos XVIII e XX.
• Ponto 01:
696
• Ponto 02
Figura 434- Fragmentos de cerâmica Figura 435- Base de prato com marca de
utilitária e faiança fina encontrados no local. fabricante com procedência brasileira, do
Rio de Janeiro.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
697
• Ponto 03
Figura 436- Área de cana alta onde foi Figura 437- Fragmento de garrafa do tipo
localizado um fragmento de grés. alemão em grés, produzida na Europa entre
o final do século XIX e início do XX.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
698
já não mais se prestam à reutilização. Sua distribuição sugere que foram
reunidos em um montículo por trabalhadores da área quando preparavam o
terreno para o plantio. A outra evidência de estrutura construtiva embora
também esteja bastante deteriorada, ainda apresenta pequenas carreiras
de tijolos batidos sobrepostos.
699
Mapa 28 - Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico na ADA
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S
9120000 9105000 9090000
027
280000
280000
35°0'W
35°0'W
4
12 2
13 7
6
14 5 1
São Lourenço
027 da Mata 15
408 17
AGOSTINHO
18
CABO DE
SANTO
101
20
21
Jabotão dos
Guararapes
24
26
007
232
Moreno
95
84 183
8786 85
s
R io
184 ois
88 557 80
D
36
roio
81
Ar
37
38
Cabo de Santo
39 Agostinho
44
68 46
48
65 64 62
265000
265000
67
66 63 61
60
58
57
55 54
52
35°10'W
35°10'W
2013
ADA - Área Diretamente Afetada (60 m) São Lourenço da Mata
ÂN
Massa d'água - Pontos Documentados de Arqueologia: Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM
NO
• PE 0723 LA/UFPE
Figura 438- Área de localização dos Figura 439- Fragmentos de faiança e faiança
fragmentos na superfície do terreno. fina.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.s
703
Figura 440- Panorâmica da área do PE0723 LA/UFPE.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• Material arqueológico do PE 0723 LA/UFPE
Figura 441- Fragmentos de faiança fina e Figura 442- Recipiente cerâmico localizado no
cerâmica utilitária. trecho.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• PE0724 LA/UFPE
704
Nº d e Reg ist ro n o L A/U FPE : L oc alizaç ão:
PE 0 7 2 4 L A/U FPE Coordenadas Geográficas (UTM Datum: SAD69 BRAZIL/IBGE))
Nome da
WP Zona Leste Norte
ocorrência:
Cabo de Santo
Município: ARCO007 25L 278606,541 9088977,366
Agostinho
Data: 11/01/2012
Ocorrência de material arqueológico histórico.
Altitude: 30,167m
Figura 443- Panorâmica do PE0724 LA/UFPE cuja área foi cortada para abertura de estrada.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
705
• Material arqueológico do PE 0724 LA/UFPE
706
Figura 448- Fragmentos de cerâmica Figura 449- Conjunto de faiança fina com
utilitária e faiança fina localizados na área. vários motivos decorativos e técnicas, e
parte de base de garrafa de vidro.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
• PE0729 LA/UFPE
707
cerâmica utilitária, faiança fina e grès. Ainda foi encontrado no trecho uma
medalha que foi documentada.
• PE0722 LA/UFPE
708
Figura 455- Área de ocorrência do material arqueológico do PE0722 LA/UFPE.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
709
Figura 456- Fragmento de faiança azul e Figura 457- Fragmento de faiança azul e
branca. branca.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
COORDE NADAS
WP
ZONA L E S TE NORTE
BR408-057 25M 268094,558 9116424,034
171
O PE0557 LA/UFPE (Sítio Casa de Pedra), registrado durante as atividades de prospecção
de superfície para o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-
RIMA) do empreendimento “Adequação de Capacidade (Duplicação) da Rodovia BR-408,
entre o entroncamento com a rodovia BR-232 (Curado) e o entroncamento com a rodovia PE-
005 (Bicopeba). Consulplan Engenharia e Arquitetura. Recife: 2009”. O sítio foi identificado
pela equipe da Arqueolog Pesquisas, que realizou o estudo.
710
Edged, Bandad Ware, Transfer, Flow Blue, porcelana, grès do século XIX/XX
e vidro.
Figura 458- Panorâmica da área do PE0557 Figura 459- Casa edificada com pedras
LA/UFPE. existente no local.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2011.s
711
Figura 462- Contato com moradores do Figura 463- Resgate de informações com
município de Jaboatão dos Guararapes. morador local sobre a localização da área
onde existiu a fábrica do engenho Covas, em
São Lourenço da Mata.
Fonte: Acervo Arqueolog Pesquisas, 2012.
VULNERABILIDADE DO PATRIMÔNIO
• Patrimônio Histórico
1- Relevância Baixa
712
2- Relevância Media
3- Relevância Alta
1- Relevância Baixa
2- Relevância Media
3- Relevância Alta
1- Vestigial
3- Condição média
4- Preservado
5- Muito preservado
172
No estudo de Moraes e Albuquerque este item apresentava cinco qualificações. Devido a
mudança no traçado do empreendimento optou-se por um ajuste na classificação de modo
713
1- Posicionado na AII
2- Posicionado na AID
3- Posicionado na ADA
R e le v â ncia cultur a l do
G rau de pres e r v a çã o do
co njunto r e m a ne s ce nte
co njunto r e m a ne s ce nte
co njunto r e m a ne s ce nte
Lo caliza çã o r e la tiv a do
pa tr im ô nio
P o ntua çã o
T r e cho
De s cr içã o do
N°
P a tr im ô nio
Casarão
1 (Engenho 1 3 3 1 1 9
Guerra)
Usina Bom
2 1 1 3 3 1 9
Jesus
Engenho Santo
3 1 2 2 2 1 8
Estevão
Engenho
4 1 1 2 2 1 7
Roças Velhas
5 Engenho Rico 1 1 2 2 1 7
Engenho São
6 1 2 1 0 1 5
Salvador
Engenho
8 1 1 1 1 2 6
Barbalho
Engenho
9 1 1 2 2 2 8
Sucupema
Engenho
10 1 1 1 0 1 4
Canzanza
Engenho
11 1 1 2 2 1 7
Camarço
Engenho
12 1 3 2 3 2 11
Caraúna
Engenho
13 1 1 3 3 1 9
Javunda
15 Floresta 1 1 2 2 1 7
Engenho
16 1 3 3 3 1 11
Moreno
Engenho
18 2 1 1 1 1 6
Xixaim
Engenho
19 2 1 2 1 1 7
Serraria
Usina N. S.
Auxiliadora –
20 2 1 3 3 1 10
Engenho
Sapucaia
Engenho
22 2 2 2 2 2 10
Covas
23 Engenho Pixaó 2 1 2 2 1 8
Engenho
24 2 3 3 2 2 12
Colégio
que a atual Localização relativa do conjunto remanescente segue as delimitações das áreas
de influencia do novo traçado.
714
R e levância his tó r ica do
R e le v â ncia cultur a l do
G rau de pres e r v a çã o do
co njunto r e m a ne s ce nte
co njunto r e m a ne s ce nte
co njunto r e m a ne s ce nte
Lo caliza çã o r e la tiv a do
pa tr im ô nio
P o ntua çã o
T r e cho
De s cr içã o do
N°
P a tr im ô nio
Matriz da Luz
25 2 3 3 3 1 12
(Igrejas)
Engenho
26 2 3 3 3 1 12
Tapacurá
Engenho
27 2 1 1 1 1 6
Coepe
Engenho São
28 2 2 2 1 1 8
João
715
• Patrimônio Arqueológico
1- Relevância Baixa
2- Relevância Media
3- Relevância Alta
1- Menos de 25%
3- Mais de 70%
4- Intacto
1-Posicionado na AII
173
No estudo de Moraes e Albuquerque este item apresentava cinco qualificações. Devido a
mudança no traçado do empreendimento optou-se por um ajuste na classificação de modo
que a atual Localização relativa do conjunto remanescente segue as delimitações das áreas
de influencia do novo traçado.
716
2-Posicionado na AID
3-Posicionado na ADA
rem an esc en t e
p reservaç ão
L oc alizaç ão
Relevân c ia
relat iva d o
Pon t u aç ão
c on ju n t o
Grau d e
Trec h o
Desc riç ão d o
N°
Pat rim ôn io
1 PE0723 LA/UFPE 1 1 1 3 06
2 PE0724 LA/UFPE 1 1 1 3 06
3 PE0725 LA/UFPE 1 1 1 2 05
4 PE0729 LA/UFPE 1 1 1 3 06
5 PE0726 LA/UFPE 2 3 2 2 09
6 PE0728 LA/UFPE 2 1 1 2 06
7 PE0727 LA/UFPE 2 1 1 2 06
8 PE0722 LA/UFPE 2 1 1 3 07
9 PE 0557 LA/UFPE 2 2 2 3 09
8.6.COMUNIDADES TRADICIONAIS
717
ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para
sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica,
utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e
transmitidos pela tradição;”
8.7.1. METODOLOGIA
718
Advogados e Consultores (2012), e cadastrada em termos de posição
geográfica. As técnicas de identificação de passivos ambientais dentro da
AID basearam-se nas visitas de campo feitas pela equipe técnica e em
ferramentas gráficas, como aerofotografia da AID e registros fotográficos
gerados pela equipe do EIA.
8.7.2. RESULTADOS
719
Mapa 29 - Passivos Ambientais
ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO DO RECIFE - Lote 2
8°0'S 8°10'S
9120000 9105000 9090000
aça
027
Rio Ar
Rio Pirape m
280000
280000
Eng.
35°0'W
35°0'W
Santo Estevão
2
1
a
408
Eng.
pió Guerra
São Lourenço
Teji
101
da Mata Ri o
027
íba
s sa
Mu
o
Ri
Engenhos
Salgadinho/Barbalho
Gur
bu ja
ú
ni m
Rio
Ri o M ani
007
R io
Ja
boatão
São
Salvador
e
a Canzanza
rib
pib
Ca
232
io R io i os
R M o is R
Moreno roio D
7 Ar
ur
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6
ra
Matriz
da Luz
xaó
Coepe 5 Pi
Rio
Gameleira
Eng.
Mata Grosso
Morenos
Ri 3
Rio V oD
e
ad
áz
uas
o
U Una
na s
265000
265000
Goitá
4
io
R
Araújo
Rio
do
A Ri acurá
ze o Tap
ite Serraria
35°10'W
35°10'W
Áreas de Influência
8°S
Limite Municipal
dos Meios Físico, Biótico e Socioeconômico
PE
IBGE, 2013
AT L
Curso d'água dos Meios Físico, Biótico e Socioeconômico - Áreas de Influência: SKILL, 2014 Fuso 25 Sul | Meridiano Central -33°
EA
Massa d'água
OC
Foto:
723
Passivo N° 02
Foto:
724
Passivo N° 03
Foto:
725
Passivo N° 04
Foto:
726
Passivo N° 05
Foto:
727
Passivo N° 06
Foto:
728
Passivo N° 07
Foto:
729
8.8. PONTOS SENSÍVEIS E PREMISSAS PARA O PROJETO DE ENGENHARIA
8.8.1. METODOLOGIA
• Fragmentos de vegetação;
• Presença de edificações;
• Estradas vicinais.
730
Ressalta-se que, em relação às premissas ambientais, quando da
elaboração dos projetos básico e executivo deverão ser avaliadas as
indicações ambientais para cada ponto sensível e, caso não seja possível
seu atendimento, deverá ser apresentada justificativa técnica para cada
ponto.
8.8.2. RESULTADOS
731
Quadro 117 - Pontos sensíveis ao longo do traçado do empreendimento e respectivas premissas ambientais para o projeto de engenharia.
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
1 Fragmento Florestal Biótico 268450 9118212
732
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
21 Fragmento Florestal Biótico 267650 9110565
31 Fragmento Florestal Biótico 264330 9107627 Avaliar desvio de traçado para áreas adjacentes sem
32 Fragmento Florestal Biótico 264021 9107517 vegetação ou para minimizar a área do fragmento a suprimir
733
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
43 Fragmento Florestal Biótico 263314 9103704
53 Fragmento Florestal Biótico 265384 9101941 Avaliar desvio de traçado para áreas adjacentes sem
54 Fragmento Florestal Biótico 265400 9101923 vegetação ou para minimizar a área do fragmento a suprimir
734
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
65 Fragmento Florestal Biótico 272816 9094860
81 Recursos Hídricos Físico/Biótico 267802 9110694 Adotar ações que visem a preservação do manancial -
Contenção de Taludes, Controle de Processos Erosivos,
82 Recursos Hídricos Físico/Biótico 263888 9107515
Monitoramento da Qualidade D'água e Preservação das
83 Recursos Hídricos Físico/Biótico 262798 9105336 Margens
735
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
87 Recursos Hídricos Físico/Biótico 262832 9104277
736
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
109 Recursos Hídricos Físico/Biótico 265241 9102129
737
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de engenharia
E (m) N (m)
130 Passagem de Fauna Biótico 268115 9116009
738
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
151 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 268502 9118262
161 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 265374 9101910 Não implantar áreas de empréstimos, jazidas,
bota-foras e canteiros de obras ou outras
162 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 266264 9098337 áreas de apoio nas APPs.
163 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 275539 9094089
739
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
173 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 267826 9110918
174 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 267301 9110007
175 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 267251 9109958
176 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 267176 9109886
177 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 263551 9106981
178 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 262976 9106044
179 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 262965 9105921
180 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 262736 9105155
181 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 264586 9103153
182 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 265241 9102129
183 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 265849 9100234 Não implantar áreas de empréstimos, jazidas,
bota-foras e canteiros de obras ou outras
184 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 266294 9099021
áreas de apoio nas APPs.
185 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 266321 9098735
186 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 272425 9095286
187 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 275309 9094254
188 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 277894 9091473
189 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278577 9090743
190 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278703 9090625
191 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278777 9090503
192 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278841 9090441
193 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278949 9089567
194 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278583 9088830
195 Interferência em APPs Físico/Biótico/ Socioeconômico 278610 9088067
740
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
196 Presença de População Socioeconômico 273586 9094541
741
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
218 Presença de População Socioeconômico 266182 9099777
742
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
743
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
259 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 267948 9114972
744
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
281 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 267761 9110700
745
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
303 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 263015 9106189
746
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
325 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 266230 9098345
747
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
347 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 269562 9095506
748
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
369 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 275293 9094257
749
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
391 Rodovias/Estradas Vicinais Socioeconômico 278849 9089287
750
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
413 Casas Socioeconômico 267741 9110640
423 Casas Socioeconômico 266175 9099315 Avaliar desvio em relaçao a edificação para
424 Casas Socioeconômico 266009 9099532 evitar desapropriar/indenizar o imóvel.
751
Coord en ad as U TM
Cód ig o Tem a Com p on en t e S I RGAS 2 0 0 0 / Fu so 2 5 S u l Premissas ambientais para o projeto de
en genharia
E (m) N (m)
435 Casas Socioeconômico 269185 9095305
752
9. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
10.1. METODOLOGIA
2) Fase de Implantação;
3) Fase de Operação.
753
engenharia. Estas atividades ampliam o conhecimento científico que se tem
da região, mas também terminam levantando expectativas nas
comunidades e preocupações quanto ao futuro e possibilidades de
intervenção do empreendimento em suas vidas. Nesta ação também se
inclui a divulgação pública do empreendimento durante o processo de
licenciamento ambiental.
• FASE DE IMPLANTAÇÃO
754
d) Escavação mecânica, terraplenagem, exploração de áreas de
empréstimo e ocupação de bota-foras
f) Obra Civil
• FASE DE OPERAÇÃO
755
b) Manutenção e conservação da rodovia
756
características específicas do território de estudo. Os critérios de avaliação
empregados são apresentados a seguir:
757
ii. Local: os efeitos do impacto se irradiam em torno de um
raio maior que varia em função das características de cada
variável analisada, mas sempre sendo limitado à ADA do
empreendimento;
758
ii. Pouco Provável: Não é esperado de acontecer durante a
fase analisada;
759
Quadro 120 - Matriz de identificação e qualificação de impactos ambientais. Legenda: Direcionalidade: meio físico (MF), meio biótico (MB), meio socioeconômico (MS); natureza: direto (DTO), indireto (IND); persistência: temporário
(TEM), permanente (PER), cíclico (CIC); reversibilidade: reversível (REV), irreversível (IRRE); temporalidade: curto prazo (C.PZ), médiio prazo (M.PZ), longo prazo (L.PZ); abrangência: pontual (PON), local (LOC), restrita (RTA),
regional (REG), global (GB); probabilidade de ocorrência: remota (RE), pouco provável (PPV), provável (PV), muito provável (MPV), certa (CE); magnitude: baixa (1), baixa intermediária (2), intermediária alta (3), alta (4).
QU AL I FI CAÇÃO DO I MPACTO
I m p ort ân c ia d o
Reversib ilid ad e
Tem p oralid ad e
Ab ran g ên c ia
Persist ên c ia
Oc orrên c ia
Mag n it u d e
Nat u reza
im p ac t o
E feit o
N° NOME DO IMPACTO AÇÃO TRANS FORMADORA/CAU S A
Fase d e planejamento/pré-implantação
Geração de expectativas na população quanto à
(1) Elaboração de estudos e projetos. NEG MS DTO TEM REV C.PZ REG 2 CE Moderada
implantação do empreendimento.
Distorção e especulação do custo da terra na Geração de expectativas na população quanto à implantação do empreendimento.
(2) NEG MS IND TEM REV C.PZ REG 2 MPV Moderada
região do empreendimento
(3) Valorização imobiliária e fundiária. Distorção e especulação do custo da terra na região do empreendimento. POS MS IND PER IRRE L.PZ RTA 3 MPV Alta
(4) Ocupação desordenada da ADA. Geração de expectativas na população quanto à implantação do empreendimento. NEG MS IND TEM IRRE C.PZ LOC 3 PV Moderada
Fase d e implantação
Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos Mobilização, instalação e operação de canteiros de obras e frentes de trabalho; Supressão de
(5) NEG MF DTO TEM REV C.PZ PON 2 CE Moderada
nos canteiros de obras e frentes de trabalho. vegetação e limpeza do terreno.
Aumento dos níveis de ruído e material Mobilização, instalação e operação de canteiros de obras e frentes de trabalho; escavação mecânica,
(6) particulado no entorno do(s) canteiro(s) de obras terraplenagem, exploração de áreas de empréstimo e ocupação de bota-foras; tráfego de veículos NEG MF DTO TEM REV C.PZ LOC 2 CE Moderada
e frentes de obras. pesados; obras civis.
Aumento potencial na mortalidade da fauna Supressão de vegetação e limpeza do terreno; Escavação mecânica, terraplenagem, exploração de
(16) NEG MB DTO TEM IRRE C.PZ PON 3 PV Moderada
terrestre. áreas de empréstimo e ocupação de bota-fora.
Aumento no potencial de interferência na biota Potencial de assoreamento de cursos d'água e alteração da qualidade das águas superficiais;
(17) NEG MB IND CIC REV C.PZ PON 1 PV Baixa
aquática. Potencial de alteração da hidrodinâmica dos cursos d'água.
(18) Perda de terras agrícolas produtivas e/ou Desapropriação de terras e remanejamento de população NEG MS DTO PER IRRE C.PZ LOC 3 CE Alta
761
QU AL I FI CAÇÃO DO I MPACTO
I m p ort ân c ia d o
Reversib ilid ad e
Tem p oralid ad e
Ab ran g ên c ia
Persist ên c ia
Oc orrên c ia
Mag n it u d e
Nat u reza
im p ac t o
E feit o
N° NOME DO IMPACTO AÇÃO TRANS FORMADORA/CAU S A
atividades particulares.
Interferência em áreas com estoques minerários Desapropriação de terras e remanejamento de população
(19) NEG MF/MS DTO PER IRRE C.PZ LOC 1 CE Baixa
na ADA.
(20) Retirada involuntária da população rural da ADA Desapropriação de terras e remanejamento de população NEG MS DTO PER IRRE C.PZ PON 4 CE Muito alta
Fragmentação de assentamentos e comunidades Desapropriação de terras e remanejamento de população
(21) NEG MS DTO PER IRRE C.PZ RTA 4 CE Muito alta
rurais.
Melhoria nas condições de habitabilidade da Desapropriação de terras e remanejamento de população
(22) POS MS DTO PER IRRE C.PZ PON 4 CE Muito Alta
população remanejada.
Geração de empregos diretos e dinamização da
(23) Mobilização, instalação e operação de canteiros de obras e frentes de trabalho. POS MS DTO TEM REV C.PZ RTA 4 CE Muito alta
economia da AID.
Escavação mecânica, terraplenagem, exploração de áreas de empréstimo e ocupação de bota-foras;
(24) Interferência com infraestrutura urbana e rural. NEG MS DTO TEM REV C.PZ PON 2 CE Moderada
obras civis.
(25) Alteração no quadro de saúde da população. Mobilização, instalação e operação de canteiros de obras e frentes de trabalho. NEG MS DTO TEM REV C.PZ REG 3 PV Moderada
(26) Incremento na pressão de serviços públicos. Mobilização, instalação e operação de canteiros de obras e frentes de trabalho. NEG MS DTO TEM REV C.PZ REG 2 PPV Baixa
762
9.1.1. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DO
EMPREENDIMENTO
• FASE DE PLANEJAMENTO/PRÉ-IMPLANTAÇÃO:
Geração de expectativas na população quanto à
Impacto 1
implantação do empreendimento
Efeito Negativo
Direcionalidade Meio socioeconômico
Importância Moderada
763
A Região Metropolitana do Recife vivencia atualmente um processo
de valorização acentuada de imóveis e terras por conta da chegada de
múltiplas empresas em SUAPE, assim como no entorno da Arena da Copa. O
anúncio da implantação do Arco Rodoviário no Lote 2 poderá causar
igualmente um aumento no valor da terra, caso atinja patamares muito
elevados se tornará um aspecto negativo e poderá prejudicar a população
que habita esta região.
• FASE DE IMPLANTAÇÃO:
Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos nos
Impacto 5
canteiros de obras e frentes de trabalho.
764
Efeito Negativo
Direcionalidade Meio Físico
Importância Moderada
765
Esse material particulado é constituído essencialmente por partículas
de solo, que apresenta alcance bastante limitado, com abrangência local,
tendendo a depositar-se novamente no solo. Estas atividades podem afetar
a qualidade do ar, embora de forma temporária e local, afetando as
comunidades mais próximas e a vegetação circundante.
766
A experiência recente da duplicação da BR-101 sul em Pernambuco,
onde ocorreram múltiplos deslizamentos em taludes de corte conformados
em solos residuais de rocha cristalina, similares aos verificados no Lote 2 do
Arco, deixa claro que este aspecto deverá ser intensificado.
767
Os problemas de erosão se manifestam basicamente durante o
período de inverno. Assim, este impacto torna-se cíclico e deverá ser
devidamente monitorado e acompanhado para não se tornar crítico.
768
e a água não forem significativas, e o sistema tenha condições de absorver
o impacto no decorrer do tempo e/ou forem adotadas medidas para
estancar o derramamento ou contato com o meio ambiente. É pontual, pois
seu efeito tem duração determinada, pode ser revertido e se limita ao local
do empreendimento ou fora dele, de maneira localizada, apresentando
significância baixa.
769
constituem o maior volume de obras de uma rodovia. Estas atividades vão
desde a abertura de caminhos de serviços e desvios até a correção da
plataforma de terraplanagem, execução de cortes e aterros e a execução da
drenagem.
770
A alteração da qualidade da água superficial é um impacto de
natureza negativa e temporário, pois suas causas se restringem ao período
de implantação do empreendimento. É considerado ainda, reversível, pois
cessa com o encerramento das obras e restrito, pois seu alcance ultrapassa
a ADA do empreendimento. A alteração da qualidade da água superficial é
um impacto com importância baixa.
771
dispersão e redução do tamanho das populações remanescentes. Esses
impactos por serem altamente correlacionados são avaliados da mesma
forma e podem ser mitigados ou controlados através das mesmas medidas.
772
adjacentes. Em geral, o contato entre animais silvestres e pessoas acarreta
em maus-tratos e morte, principalmente, de répteis que culturalmente
estão entre os animais que mais causam temor e repugnância na
população.
773
Este impacto quando analisado no âmbito da AII ou no nível de perda
de produção regional, é de reduzida magnitude. Entretanto, quando
analisado no contexto individualizado de cada propriedade afetada, esse
impacto adquire intensidade maior. Neste contexto, cabe mencionar que
esse impacto é convenientemente mitigado pelas indenizações de áreas
afetadas e produções renunciadas conforme o estipulado na legislação
aplicável.
774
Efeito Negativo
Direcionalidade Meio socioeconômico
Importância Muito Alta
775
A necessidade de remanejamento de pessoas cujas propriedades
(casas) serão afetadas diretamente pelo traçado da rodovia se constitui
num impacto negativo, como apresentado anteriormente. Todavia, a faceta
positiva disso está na possibilidade de melhorar as condições de moradia
destas pessoas, que em sua grande maioria sobrevivem em condições
inadequadas sem banheiros adequados nem água encanada. Assim, o
impacto positivo de melhoria nas condições de habitabilidade da população
é indireto porque é causado pelo impacto do remanejamento (Impacto 20),
sendo de importância muito alta.
776
O traçado do Arco Rodoviário no Lote 2 afeta infraestruturas lineares
existentes, como linhas de transmissão e rodovias. Estas redes de serviços
deverão ser transpostas através da construção de estruturas específicas e
não se prevê a relocação e/ou alteração de nenhuma delas, apenas a
adequação do projeto para a transposição com segurança dentro das
normas de cada um dos órgãos responsáveis. Só no caso das linhas de
transmissão, cabe a possibilidade de não ser possível garantir o gabarito
mínimo requerido definido em função da voltagem, nesse caso, seria
requerida uma alteração da infraestrutura existente.
• Escolas.
777
doenças ocupacionais durante a fase de obras. A possível alteração no
quadro de saúde populacional pode ocorrer de forma generalizada, estando
associada aos três fatores elencados acima.
778
Efeito Negativo
Direcionalidade Meio Socioeconômico
Importância Alta
779
Importância Baixa
• FASE DE OPERAÇÃO:
Alteração da qualidade do ar e aumento nos níveis de
Impacto 31
intensidade sonora.
Efeito Negativo
Direcionalidade Meio Físico
Importância Baixa
780
algumas variáveis, mas principalmente dos obstáculos do terreno à onda
sonora. Em condições ideais de terreno aberto e visibilidade garantida entre
dois pontos, a uma distância em torno de 150m o nível de ruído rodoviário
(LAqv) deve estar em torno de 65dB, decrescendo até 55dB a uma distância
de 1000m.
781
Impacto 33 Atropelamentos de fauna silvestre.
Efeito Negativo
Direcionalidade Meio Biótico
Importância Alto
782
Apesar das perdas de espécies comuns pelos atropelamentos serem
consideradas facilmente compensadas pela reprodução (HODSON & SNOW,
1965; BENNETT, 1991), o mesmo não é válido quando afeta espécies de
movimentos lentos, com baixas taxas reprodutivas, espécies raras,
ameaçadas de extinção ou endêmicas. Neste caso, a rodovia passará a
atuar como forte fonte de pressão negativa sobre elas.
783
escoamento de cargas e produção, o que redundará em atratividade de
novos empreendimentos a se instalarem nesses polos de desenvolvimento.
Assim, os benefícios gerados pela operação da rodovia pavimentada
(melhoria de trafegabilidade e acessibilidade, redução do custo de
transporte, aumento da segurança, etc.), poderão atrair novas
empresas/indústrias e atividades comerciais a se instalarem nos municípios
do Lote 2, havendo um incremento, ainda que pequeno, também no setor
terciário e secundário.
784
alteração na paisagem devido à construção da plataforma da rodovia, seus
cortes e aterros.
785
10. MEDIDAS DE CONTROLE
787
Quadro 121 – Descrição das medidas ambientais aplicáveis a cada impacto ambiental identificado. Legenda: Natureza: mitigadora preventiva (MP), mitigadora corretiva (MC), compensatória (C), maximizadora (MX); fator ambiental
a que se aplica: meio físico (MF), meio biótico (MB), meio socioeconômico (MS); prazo de permanência de aplicação: curto – zero a 5 anos, médio – 5 a 10 anos, longo – mais de 10 anos.
Fa se de Instalação
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Proceder o gerenciamento de resíduos sólidos conforme legislação vigente nos canteiros de obras e
MP MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
frentes de trabalho.
Líquidos
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
MF curto Construtora
maquinários
Dimensionamento adequado da(s) ETE(s) com base no pico de operários previsto na obra. MP Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
MF curto Construtora
maquinários
Construção de caixas retentoras de sólidos na usina de concreto e no dique de lavagem de betoneiras,
MP Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
que deverá ser implantado na obra.
MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Adequação da localização de canteiros de obras, suas
MF curto Construtora
estruturas e maquinários
Localização criteriosa dos canteiros de obras (fora de APPs) MP Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Na remoção de entulhos de antigas moradias, devem ser removidos os efluentes de eventuais fossas
MP MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
sépticas ou fossas negras.
Geração de resíduos Líquidos
sólidos e efluentes Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Construtora
5 líquidos nos canteiros de Os geradores diesel e bomba de óleo, se implantados no canteiro e/ou nas frentes de obra, deverão estar maquinários
obras e frentes de dotados de bacia de contenção com capacidade volumétrica suficiente para conter 110% do volume MP MF curto Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
trabalho. armazenado. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Construtora
maquinários
Os óleos usados deverão ser estocados de forma correta, em área ventilada, piso cimentado e com bacia
MP MF curto Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
de contenção.
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Construtora
O abastecimento das máquinas deve ser realizado objetivando minimizar as possibilidades de maquinários
derramamento de óleo, para isso, recomenda-se acrescentar à frota de maquinário um comboio de MP MF curto Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
abastecimento e lubrificação montando em caminhão toco ou similar. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Construtora,
Manter em estoque no canteiro um kit absorvente para controle de contingências com derramamento de Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de
MP MF curto Gestora
óleo. Ação de Emergência – PGRA/PAE
Ambiental
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de
Construtora
Minimização de Supressão de Vegetação
Separar os resíduos da supressão de vegetação (galharias) para reaproveitamento como matéria
MP MF curto Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
orgânica no âmbito do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.
Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção de Construtora
Obras/ Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
789
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
Realizar atividades de conscientização e informação sobre manejo adequado de resíduos sólidos e Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
C MF curto
efluentes líquidos. Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Restrição de operação em áreas urbanas ou núcleos rurais no horário noturno. MP MF, MS curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
Vibrações
Localização criteriosa dos canteiros de obras, usinas de britagem e de asfalto, evitando sua instalação Adequação da localização de canteiros de obras, suas
MP MF, MS curto Construtora
em linha com a direção predominante dos ventos e núcleos urbanos. estruturas e maquinários
Adequação da localização de canteiros de obras, suas
Instalar sistemas de controle de emissões atmosféricas nas usinas de asfalto e britadores. MC MF curto Construtora
estruturas e maquinários
Adequação da localização de canteiros de obras, suas
Construtora
estruturas e maquinários
Regulagem periódica de máquinas e motores. MC MF curto Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
Vibrações
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Umidificação periódica das vias em áreas urbanas e núcleos rurais, em desvios de tráfego, canteiros e
MC MF curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
frentes de obra.
Vibrações
Aumento dos níveis de
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
ruído e material
Proteger com lonas as cargas transportadas em caminhões. MC MF curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
6 particulado no entorno
Vibrações
do(s) canteiro(s) de obras
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
e frentes de obras. Controlar, inspecionar e fiscalizar a manutenção e regulagem periódicas de máquinas, equipamentos e
MP MF curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
veículos.
Vibrações
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Monitorar a emissão de poeiras e fumaça em veículos pesados e equipamentos através da Escala
MP MF curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
Ringelmann.
Vibrações
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Utilização de equipamento de proteção individual pelos trabalhadores. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Monitorar o nível de ruídos. MP MF curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
Vibrações
Gestora
Realizar ações de pesquisa e informação à população por meio de entrevistas. C MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação
Realizar atividades de conscientização e informação sobre os prejuízos ambientais com a prática de Gestora
C MS curto Ambiental – PEA/ Subprograma de Educação Ambiental para a
queimadas. Ambiental
Comunidade
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MF, MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Revegetação imediata das áreas com solo exposto, incluindo o plantio de espécies da vegetação local. MC MF curto Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção de Construtora
Descaracterização
Obras
7 morfológica e paisagística
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
na ADA. Recuperação de áreas de intervenção de obras (canteiros, frentes de trabalho, acessos provisórios)
MC MF curto Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção de Construtora
buscando a configuração original do terreno e revegetação.
Obras
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Implantar dispositivos de drenagem a fim de evitar o surgimento de processos erosivos. MP MF curto Construtora
Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Adotar procedimentos para evitar a erosão no caso de parada temporária das obras. MP MF curto Construtora
Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Revegetação das áreas com solo exposto. MC MF curto Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção de Construtora
Obras
Potencial de indução a Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
instabilidades Fiscalização periódica em locais suscetíveis a escorregamentos (áreas de corte e aterro). MP MF curto Construtora
8 Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos
geotécnicas nos taludes
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
de corte e aterro. Correção imediata de processos erosivos incipientes ao longo de taludes de corte e aterros. MC MF curto Construtora
Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Atendimento corretivo imediato em casos de deslizamentos. MC MF curto Construtora
Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Recuperação de áreas de corte e revegetação de áreas com solo exposto. MC MF curto Construtora
Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
Aumento no potencial de Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
9 Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MF, MB curto
geração de focos de Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
790
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
processos erosivos. Construção de sistemas de contenção de sedimentos e sistemas provisórios de drenagem junto aos Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de Gestora
MP MF curto
cursos hídricos. Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos Ambiental
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Armazenar temporariamente os perfis escavados para utilização posterior na recuperação. MC MF curto Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção de Construtora
Obras
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de Gestora
Adotar procedimentos para evitar a erosão no caso de parada temporária das obras. MP MF curto
Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos Ambiental
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Revegetação das áreas com solo exposto. MC MF curto Subprograma de Recuperação das Áreas de Intervenção de Construtora
Obras
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Recuperação de passivos ambientais relacionados com processos erosivos. MC MF curto Construtora
Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de Gestora
Fiscalização periódica para identificação de processos erosivos. MP MF curto
Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos Ambiental
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
Correção imediata dos processos erosivos incipientes ao longo de taludes de corte e aterros. MC MF curto Construtora
Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Construtora
maquinários
Implantação de bacias de contenção para tanques de combustível interligados a tanques de decantação
MP MF curto Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
e caixas separadoras de água e óleo.
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Implantar sistema de gerenciamento de resíduos e efluentes nas frentes de trabalho e canteiros de
MP MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
obras.
Líquidos
Potencial de
Construtora,
10 contaminação do solo e Disponibilizar kits de emergência em todas as frentes de obras para mitigação de vazamentos de Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de
MP MF curto Gestora
águas subterrâneas produtos perigosos. Ação de Emergência – PGRA/PAE
Ambiental
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Construtora
maquinários
Instalar bacia de contenção de vazamentos em bombas de captação de água e geradores. MP MF curto Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Realização de treinamento e/ou educação ambiental para os trabalhadores visando a conscientização Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
C MS curto
sobre a necessidade de conservação dos recursos naturais e práticas ambientalmente corretas. Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MF, MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Plantio Gestora
Revegetação imediata das áreas com vegetação suprimida em APPs. C MF, MB curto
Compensatório de Áreas de Preservação Permanente Ambiental
Construção de sistemas de contenção de sedimentos e sistemas provisórios de drenagem próximos aos Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MP MF curto Construtora
Aumento no potencial de cursos hídricos. Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos
assoreamento de cursos Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
11 d'água e alteração na Fiscalização periódica para identificação de processos erosivos. MP MF curto Construtora
Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos
hidrodinâmica dos corpos
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD/
hídricos. Correção imediata dos processos erosivos. MC MF curto Construtora
Subprograma de Recuperação de Passivos Ambientais
Gestora
Monitorar a qualidade das águas. MP MF curto Programa de Monitoramento da Qualidade da Água – PMQA
Ambiental
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação
Realização de treinamento e/ou educação ambiental para os trabalhadores visando a conscientização Gestora
C MS curto Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra/
sobre a necessidade de conservação dos recursos naturais e práticas ambientalmente corretas. Ambiental
Suprograma de Educação Ambiental para a Comunidade
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Programar os serviços de imprimação e pavimentação, evitando os meses mais chuvosos. MP MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Alteração da qualidade Evitar o trânsito de veículos e maquinários pelo leito dos rios durante a construção de obras de arte
12 MP MF curto Líquidos
das águas superficiais especiais.
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Implantar sistema de gerenciamento de resíduos e efluentes nas frentes de trabalho e canteiros de
MP MF curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
obras.
Líquidos
791
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
Construtora,
Disponibilizar kits de emergência nas frentes de trabalho para mitigação de vazamentos de produtos Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de
MP MF curto Gestora
perigosos. Ação de Emergência – PGRA/PAE
Ambiental
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Instalar bacia de contenção de vazamentos em bombas de captação de água e geradores. MP MF curto Líquidos
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Construtora
maquinários
Controlar as causas de formação e desenvolvimento de processos erosivos, de forma a reduzir a Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MP MF curto Construtora
ocorrência de assoreamento. Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos
Gestora
Monitorar a qualidade das águas superficiais nos principais corpos d’água interceptados pela rodovia. MP MF curto Programa de Monitoramento da Qualidade da Água – PMQA
Ambiental
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação
Realizar treinamentos e atividades de educação ambiental para os trabalhadores e população em geral Gestora
C MS curto Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra/
visando a proteção e cuidados com os recursos hídricos. Ambiental
Suprograma de Educação Ambiental para a Comunidade
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação
Elaborar e distribuir material de educação ambiental aos usuários da rodovia, população lindeira e Gestora
C MS curto Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra/
trabalhadores da obra. Ambiental
Suprograma de Educação Ambiental para a Comunidade
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Plantio Gestora
Recuperar áreas degradadas adjacentes aos cursos d’água interceptados pelas obras. MC MF, MB curto
Compensatório de Áreas de Preservação Permanente Ambiental
Recompor as fontes de abastecimento d’água das comunidades afetadas por aterramentos em cacimbas. MC MS curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
Intervenção em Áreas de
13 Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Gestora
Preservação Permanente Realizar resgate e transplante de germoplasma vegetal. MC MB curto
Salvamento e Transplante de Germoplasma Vegetal Ambiental
Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Plantio Gestora
Realizar o plantio compensatório, recompondo as APPs afetadas. C MB curto
Compensatório de Áreas de Preservação Permanente Ambiental
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação
Realização de programas de educação ambiental para a população local, visando à valorização dos Gestora
C MS curto Ambiental – PEA/ Suprograma de Educação Ambiental para a
ecossistemas e a conscientização para a necessidade de preservação da vegetação natural. Ambiental
Comunidade
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Realizar o controle e orientação das atividades de supressão vegetal. MP MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Gestora
Realizar resgate e transplante de germoplasma vegetal. MC MB curto
Alteração da cobertura Salvamento e Transplante de Germoplasma Vegetal Ambiental
14
vegetal na ADA. Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Plantio Gestora
Realizar o plantio compensatório, recompondo áreas florestais afetadas. C MB curto
Compensatório de Áreas de Preservação Permanente Ambiental
Realização de programas de educação ambiental para a população local, visando à valorização dos Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
C MS curto
ecossistemas e a conscientização para a necessidade de preservação da vegetação natural. Educação Ambiental para a Comunidade Ambiental
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
Educação ambiental para trabalhadores sobre a importância da vegetação nativa. C MS curto
Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Manutenção periódica dos equipamentos e veículos envolvidos com a obra. MC MB curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
Vibrações
Acompanhar a fuga dos animais encontrados durante as atividades de supressão da vegetação (resgate Programa de Proteção de Fauna – PPFA/ Subprograma de Gestora
MC MB curto
brando), orientando-os, caso necessário, para áreas adjacentes com os mesmos hábitats. Afugentamento e Resgate de Fauna Ambiental
Perda de hábitats e Programa de Proteção à Flora – PPFL/ Subprograma de Plantio Gestora
15
afugentamento de fauna. Recuperar áreas afetadas adjacentes aos cursos d’água em função das obras. MC MB curto
Compensatório de Áreas de Preservação Permanente Ambiental
Priorizar a construção de pontes ao invés do uso de tubulações para a transposição dos cursos d’água. MC MB curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
Realização de educação ambiental para os trabalhadores visando a valorização da fauna e como Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
C MS curto
proceder quando do encontro de algum animal silvestre durante as obras. Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Programa de Proteção de Fauna – PPFA/ Subprograma de
Gestora
Realização de programa de monitoramento e conservação da fauna. MP MB curto Monitoramento de Fauna/ Subprograma de Manejo e
Ambiental
Conservação da Fauna Ameaçada e Endêmica
792
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
Programa de Proteção à Flora - PPFL/ Subprograma de Gestora
Restrição da supressão de vegetação a áreas estritamente necessárias. MP MB curto
Minimização de Supressão de Vegetação Ambiental
Acompanhamento da fuga dos animais encontrados durante as atividades de supressão da vegetação Programa de Proteção de Fauna – PPFA/ Subprograma de Gestora
MC MB curto
(resgate brando), orientando-os, caso necessário, para áreas adjacentes com os mesmos hábitats. Afugentamento e Resgate de Fauna Ambiental
Aumento potencial na Programa de Proteção de Fauna – PPFA/ Subprograma de
Gestora
16 mortalidade da fauna Realização de programa de monitoramento e conservação da fauna. MP MB curto Monitoramento de Fauna/ Subprograma de Manejo e
Ambiental
terrestre. Conservação da Fauna Ameaçada e Endêmica
Realização de treinamento e educação ambiental para trabalhadores, visando à valorização da fauna e Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
C MS curto
como proceder quando do encontro de algum animal silvestre durante as obras. Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
Realização de educação ambiental para a população local. C MS curto
Educação Ambiental para a Comunidade Ambiental
Priorizar a construção de pontes ao invés do uso de tubulações para a transposição dos cursos d’água. MP MF, MB curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Evitar que os resíduos e efluentes líquidos entrem em contato com os corpos d’água. MP MF, MB curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Dispor adequadamente os resíduos sólidos, produtos perigosos e efluentes líquidos. MP MF, MB curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Líquidos
Aumento no potencial de Realização de treinamento e/ou educação ambiental para os trabalhadores visando à valorização dos Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
17 interferência na biota ecossistemas terrestres e aquáticos e a conscientização para a necessidade de conservação dos C MS curto
Capacitação da Mão de Obra Ambiental
aquática. mesmos, e de práticas corretas de destinação de resíduos, produtos perigosos e efluentes.
Realização de monitoramento da qualidade das águas superficiais dos corpos d’água interceptados pelo Gestora
MP MF curto Programa de Monitoramento da Qualidade da Água – PMQA
trecho da rodovia em estudo. Ambiental
Programa de Proteção de Fauna – PPFA/ Subprograma de
Gestora
Realização de programa de monitoramento e conservação da fauna. MP MB curto Monitoramento de Fauna/ Subprograma de Manejo e
Ambiental
Conservação da Fauna Ameaçada e Endêmica
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
Realização de educação ambiental para a população local. C MS curto
Educação Ambiental para a Comunidade Ambiental
Gestora
Instalação de canais de comunicação com a população afetada. MC MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Perda de terras agrícolas Divulgação de informações sobre política de desapropriação, reassentamento e indenização, e Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
18 produtivas e/ou MC MS curto DNIT
acompanhamento do processo para mediação de conflitos. PIRD
atividades particulares.
Aplicação de preços justos nas avaliações e indenizações, de modo que a população afetada não sofra Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
C MS curto DNIT
perda patrimonial ou de padrão de vida. PIRD
Gestora
Cadastrar as explorações licenciadas e as áreas requeridas junto à ADA. C MF, MS curto Programa de Gestão Ambiental - PGA
Interferência em áreas Ambiental
19 com estoques minerários Realizar o inventário da situação legal das atividades de mineração. Gestora
C MF curto Programa de Gestão Ambiental - PGA
na ADA. Ambiental
Utilizar material proveniente de jazidas já licenciadas. MP MF curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
Gestora
Instalação de canais de comunicação com a população afetada. C MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Retirada involuntária da Divulgação de informações sobre política de desapropriação, reassentamento e indenização, e Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
20 C MS curto DNIT
população rural da ADA acompanhamento do processo para mediação de conflitos. PIRD
Aplicação de preços justos nas avaliações e indenizações, de modo que a população afetada não sofra Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
C MS curto DNIT
perda patrimonial ou de padrão de vida. PIRD
Gestora
Instalação de canais de comunicação com a população afetada. C MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Fragmentação de Divulgação de informações sobre política de desapropriação, reassentamento e indenização, e Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
21 assentamentos e C MS curto DNIT
acompanhamento do processo para mediação de conflitos. PIRD
comunidades rurais.
Incluir passagens para pedestres em todos os tipos de travessias para veículos que forem projetadas ao
C MS curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
longo do Lote 2, devendo as mesmas ser detalhadas no projeto de engenharia.
Realizar o reassentamento da população preferencialmente na mesma área, através da construção das
Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
moradias, melhorando as condições básicas de habitação das moradias, visando a manutenção e MX MS curto DNIT
PIRD
Melhoria nas condições melhoria no padrão de vida.
22 de habitabilidade da Gestora
população remanejada. Instalação de canais de comunicação com a população afetada. MX MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Divulgação de informações sobre política de desapropriação, reassentamento e indenização, e Programa de Indenização, Reassentamento e Desapropriação -
MX MS curto DNIT
acompanhamento do processo para mediação de conflitos. PIRD
793
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
Priorização da contratação de mão de obra local para as obras, com divulgação dos postos de trabalho Gestora
MX MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
disponíveis. Ambiental
Geração de empregos
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
23 diretos e dinamização da
Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
economia da AID. Orientação e treinamento dos trabalhadores. MX MS curto
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Interferência com
24 infraestrutura urbana e Reprojetar e reinstalar as infraestruturas atingidas. MC MS curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
rural.
Monitorar o quadro de saúde dos trabalhadores da obra com consultas e exames desde a fase Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MP MS curto Construtora
admissional. Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Controle de vacinação e avaliações periódicas dos trabalhadores. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes
Controle na disposição de resíduos, efluentes e emissões atmosféricas. MP MS curto Construtora
Líquidos/ Subprograma de Controle e Monitoramento de
Emissões Atmosféricas, Ruídos e Vibrações
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Fornecer água tratada no canteiro de obras. MP MS curto Construtora
maquinários
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Tratar os efluentes dos canteiros de obras. MP MS curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Alteração no quadro de Líquidos
25
saúde da população. Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Fiscalizar as condições sanitárias dos canteiros de obras e alojamento. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Adoção de medidas de segurança como o uso de EPCs e EPIs. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
Desenvolver atividades de educação em saúde para toda a mão de obra contratada. MP MS curto
Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
Criação e divulgação do Código de Conduta para os trabalhadores. MP MS curto
Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Promoção de atividades esportivas, lúdicas e culturais visando condições adequadas de saúde, Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
MP MS curto
segurança e bom relacionamento com as comunidades locais. Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Gestora
Instalação de canais de comunicação com a população afetada. MP MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Monitorar o quadro de saúde dos trabalhadores da obra com consultas e exames desde a fase Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MP MS curto Construtora
admissional. Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Controle de vacinação e avaliações periódicas dos trabalhadores. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes
Controle na disposição de resíduos, efluentes e emissões atmosféricas. MP MS curto Construtora
Líquidos/ Subprograma de Controle e Monitoramento de
Emissões Atmosféricas, Ruídos e Vibrações
Adequação de canteiros de obras, suas estruturas e
Fornecer água tratada no canteiro de obras. MP MS curto Construtora
maquinários
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Tratar os efluentes dos canteiros de obras. MP MS curto Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Efluentes Construtora
Incremento na pressão de Líquidos
26
serviços públicos. Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Fiscalizar as condições sanitárias dos canteiros de obras e alojamento. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Adoção de medidas de segurança como o uso de EPCs e EPIs. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
Desenvolver atividades de educação em saúde para toda a mão de obra contratada. MP MS curto
Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
Orientação e treinamento dos trabalhadores. MP MS curto
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
Criação e divulgação do Código de Conduta para os trabalhadores. MP MS curto
Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
794
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de
Possibilidade de Gestora
orientar os trabalhadores e população local sobre como proceder ao encontrar algum animal peçonhento. MP MS curto Capacitação da Mão de Obra; Programa de Proteção de Fauna –
ocorrência de acidentes Ambiental
27 PPFA/ Subprograma de Afugentamento e Resgate de Fauna
com animais
peçonhentos. adoção de medidas de segurança como EPIs e orientações sobre segurança do trabalho nas atividades Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MP MS curto Construtora
envolvendo, principalmente, a supressão de vegetação. Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Gestora
Comunicação constante do empreendedor com a população local. C MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Planejamento da mobilização da frente de obras para minimizar transtornos na vida da população
MP MS curto Não se aplica aos programas ambientais. Construtora
afetada.
Elaboração e execução de Plano de Fogo pelas construtoras, prevendo o monitoramento de detonações
MC MS curto Não se aplica aos programas ambientais. Construtora
em atendimento a NBR 9653.
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Monitorar os níveis de ruído e das vibrações do terreno nas comunidades do entorno, nos pontos de Gestora
MP MS curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e
relevante valor cultural e na infraestrutura existente. Ambiental
Vibrações
Interferência no cotidiano Criação e divulgação do Código de Conduta para os trabalhadores. Programa de Comunicação Social - PCS; Programa de Educação Gestora
MP MS curto
28 e na qualidade de vida Ambiental – PEA/ Subprograma de Capacitação da Mão de Obra Ambiental
das comunidades da ADA. Manutenção mecânica preventiva e corretiva dos equipamentos no sentido de que não sejam emitidos Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
MC MS curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
níveis de ruído além daqueles previstos para cada equipamento.
Vibrações
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Adoção de medidas de segurança como o uso de EPCs e EPIs. MP MS curto Construtora
Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Gestora
Monitoramento e controle da qualidade do ar. MP MF, MS curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e
Ambiental
Vibrações
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Executar a umidificação das vias de acesso e caminhos não pavimentados. MC MF, MS curto Controle e Monitoramento de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Construtora
Vibrações
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
Reforço da sinalização de segurança nas áreas das obras e desvios. MP MS curto Construtora
Sinalização e Segurança Viária
Aumento dos riscos de
Plano Ambiental de Construção – PAC/ Subprograma de
29 acidentes de trânsito na Execução criteriosa de acessos, desvios e caminhos de serviço. MP MS curto Construtora
Sinalização e Segurança Viária
AID.
Gestora
Comunicação com a população diretamente afetada sobre alterações de tráfego. MP MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
Ambiental
Realização de prospecção arqueológica intensiva na área de influência, em atendimento à legislação Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e Gestora
MP MS curto
vigente. Cultural - PARQUEO Ambiental
Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e Gestora
Resgate do patrimônio arqueológico quando encontrado na ADA. MC MS curto
Cultural - PARQUEO Ambiental
Interferências sobre o
Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e Gestora
30 patrimônio histórico, Acompanhamento das atividades de supressão de vegetação e terraplenagem. MP MS curto
Cultural - PARQUEO Ambiental
arqueológico e cultural
Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e Gestora
Realizar o levantamento do patrimônio edificado na área de influência. MP MS curto
Cultural - PARQUEO Ambiental
Desenvolver atividades de educação patrimonial junto às comunidades locais e junto aos trabalhadores Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Arqueológico e Gestora
C MS curto
da obra. Cultural - PARQUEO Ambiental
Fa se de Operação
instalação de sinalização para controle e adequação das velocidades médias junto aos aglomerados
MP MS curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
urbanos interceptados pela rodovia.
Alteração da qualidade do Instalação de barreiras acústicas junto à comunidades rurais e aglomerados populacionais. MP MF, MS curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
31 ar e aumento nos níveis Não se aplica aos programas ambientais ou ao projeto de
de intensidade sonora. Manutenção periódica da rodovia. MP MF, MS longo DNIT
engenharia.
educação ambiental e comunicação social junto aos usuários quanto às formas de atenuar a emissão de Gestora
C MS curto Programa de Comunicação Social - PCS
gases e ruídos, efeitos da poluição do ar e sonora. Ambiental
Adequações no projeto de engenharia. Construtora
Implantar sinalização preventiva, redutores de velocidade e defensas junto a pontos sensíveis. MP MF, MB, MS curto Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de
DNIT
Aumento do potencial de Ação de Emergência – PGRA/PAE
32 acidentes com cargas Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de DNIT, Poder
perigosas. Definir e implementar o sistema operacional de atendimento a acidentes. MP MF, MB, MS médio
Ação de Emergência – PGRA/PAE Público
Realizar comunicação social com os usuários da via sobre o transporte e cuidados com cargas perigosas, Gestora
MP MS médio Programa de Comunicação Social - PCS
direção defensiva e prevenção de acidentes de trânsito. Ambiental
33 Atropelamentos de fauna Instalação de passagens de fauna associadas a pontes e bueiros. MC MB curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
795
Me dida s a m bie nta is
Im pa cto Fa to r Fo r m a de a te ndim e nto / P r o gr a m a s a m bie nta is R esponsável
De s cr içã o Na tur e z a Prazo
a m bie nta l
silvestre Redução da velocidade de tráfego através da implantação de placas e/ou redutores junto a corredores
MP MB curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
ecológicos.
Instalação de sinalização educativa e de orientação para os usuários da via sobre animais silvestres. MP MB curto Adequações no projeto de engenharia. Construtora
Realização de programa de monitoramento e conservação da fauna, e monitoramento de atropelamentos Programa de Proteção de Fauna – PPFA/ Subprograma de Gestora
MP MB curto
de animais silvestres. Monitoramento e Mitigação de Atropelamentos de Fauna Ambiental
Implantação de programas de educação ambiental para a população local e usuários da rodovia, visando
Programa de Educação Ambiental – PEA/ Subprograma de Gestora
à valorização dos ecossistemas e a conscientização para a necessidade de conservação da flora e fauna C MB, MS curto
Educação Ambiental para a Comunidade Ambiental
locais.
Melhoria das condições
34 Manutenção e conservação da rodovia. MX MS longo Não se aplica aos programas ambientais. DNIT
de mobilidade na RMR.
Abertura de uma nova
fronteira de Previsão de diretrizes de ocupação das áreas próximas ao arco viário da RMR em cada município,
35 MX MS longo Não se aplica aos programas ambientais. Poder público
desenvolvimento ao estabelecidas através de Planos Diretores.
oeste da RMR.
796
11. PROGRAMAS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS
IMPACTOS
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
797
semestral e de encerramento) elaborados, informes de não-conformidade
ambiental encaminhados, assessoria ao DNIT prestada.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
798
INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
799
25) Alteração no quadro de saúde da população
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
800
Farão parte do escopo de treinamento temas ambientais inerentes ao
desenvolvimento das atividades do trabalhador; sociais, abrangendo normas
relativas ao ambiente de trabalho, nos alojamentos e com as comunidades
lo; e de saúde, em complementação às atividades que atendem à legislação
referente a Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho apresentadas no
PAC - Subprograma de Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador.
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
801
28) Possibilidade de ocorrência de acidentes com animais
peçonhentos
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
Comunidades da AID
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
802
contatar lideranças junto ao público-alvo e elaborar o Plano de Trabalho
Prévio (PTP) para a realização do Diagnóstico Participativo.
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
803
6) Aumento dos níveis de ruído e material particulado no entorno
do(s) canteiro(s) de obras e frentes de obras
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
804
comunicação (Ouvidoria) disponível no início das campanhas; 100% do
material de apoio para outros programas ambientais disponível no início das
atividades de cada programa; 100% das campanhas de divulgação através
da mídia e distribuição de folders realizadas; 100% das campanhas
informativas sobre o avanço das obras e andamento/resultado dos
programas ambientais realizadas através de divulgação na mídia e
distribuição de folders; 100% das campanhas de divulgação do término das
obras e novas condições de operação da rodovia realizadas através da
mídia.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
805
O planejamento será realizado 1 mês antes do início das obras e as
demais atividades do programa seão desenvolvidas durante toda a fase de
obras.
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
806
12) Alteração da qualidade das águas superficiais
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
807
Serão realizadas inspeções periódicas (com frequência semanal) ao
longo do trecho em obras e nas áreas de apoio às obras, preferencialmente
nos locais onde é prevista a instalação de medidas preventivas para os
processos erosivos. Para o acompanhamento das ocorrências serão
realizadas vistorias mensais.
808
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
PPFL - Subprograma de Monimização de Supressão da Vegetação;
Programa de Comunicação Social;
Construtoras
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
809
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
810
Identificar e segregar os resíduos gerados
Construtoras
811
11.4.3. SUBPROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, RUÍDOS E VIBRAÇÕES
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
812
motores de veículos a diesel; proteção da caçamba em 100% dos veículos e
caminhões utilizados para transporte de agregados e solos.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
813
Construtoras
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
Planejamento
814
O planejamento das atividades inclui a análise de situações que irão
requerer sinalização de obras e as situações que irão requerer dispositivos
provisórios para resguardar acessos e travessias urbanas de pedestres.
Construtoras
• OBJETIVO
815
decorrentes dos impactos ambientais que serão gerados durante a
construção do empreendimento que afetem as condições de saúde dos
trabalhadores.
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
816
Os indicadores são: Porcentagem de Normas Regulamentadoras do
TEM que rege as ações no campo da Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho atendidas no canteiros de obras.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
Construtoras
817
11.5. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
818
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
819
Inicialmente será realizada a limpeza e desmobilização das estruturas
temporárias para viabilizar as atividades de recuperação, que incluem:
recomposição da topografia, preparo do solo, implantação da cobertura
vegetal, lavratura do termo de encerramento e devolução da área e
monitoramento das áreas em recuperação.
Construtoras
• OBJETIVO
820
7) Descaracterização morfológica e paisagística na ADA
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
821
Elaborar os projeto-tipo
Construtoras
• OBJETIVO
822
referência os resultados obtidos no diagnóstico ambiental, especificamente
com relação aos parâmetros que podem ser afetados pelo empreendimento.
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
823
Antes do início das obras deverá ser realizada uma amostragem
testemunho, a qual servirá para comparação dos resultados da qualidade da
água sem influência das obras.
Gestão Ambiental
824
11.7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS E PLANO DE
AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PGRA/PAE
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
825
de caráter preventivo implantados para a fase de construção; 100% das
medidas de caráter preventivo para a fase de operação implantadas.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
826
As medidas de caráter preventivo deverão ser definidas em conjunto
com a projetista por ocasião do detalhamento do projeto executivo,
incluindo sinalização específica, redutores de velocidade, sistemas de alerta
em pontos críticos e estacionamento exclusivo para os veículos de
transporte de cargas perigosas.
• OBJETIVO
827
15) Perda de hábitats e afugentamento de fauna;
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
828
empreendimento; nivelamento sobre o conhecimento da fauna local, em
especial as espécies ameaçadas; organização das logísticas de campo e
obtenção de dados; produção de relatórios discutindo os impactos
relacionados ao empreendimento.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
829
São previstas as seguintes atividades obtenção de Autorização para
Captura, Coleta e/ou Transporte de Fauna; consolidação do Plano de
Trabalho; planejamento e realização de campanhas de monitoramento;
análise e discussão dos dados obtidos.
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
830
Assim, nessas situações, torna-se essencial o resgate brando, que
neste subprograma compreenderá a realocação destes animais para áreas
imediatamente adjacentes àquelas que forem suprimidas, ou simplesmente
a condução do afugentamento destes animais para áreas seguras.
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
831
planejamento poderá sofrer revisões conforme o andamento das atividades
de implantação do empreendimento.
832
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
833
Os indicadores são: nº de pontos consolidados para implantação de
dispositivos; realização de campanhas de monitoramento antes das obras;
nº de espécies registradas no monitoramento de atropelamentos; nº de
animais utilizando passagens de fauna; nº de passagens de fauna e
dispositivos de proteção de fauna instalados.
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
834
• INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
835
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
836
Está previsto um conjunto de atividades que incluem: obtenção de
Autorização para Captura, Coleta e/ou Transporte de Fauna; consolidação do
Plano de Trabalho; planejar e realizar as campanhas de monitoramento;
analisar e discutir os dados obtidos nos monitoramentos.
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
837
13) Intervenção em áreas de preservação permanente;
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
838
Planejar as atividades
839
Este subprograma tem interface com:
Gestão Ambiental
• OBJETIVOS
840
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
841
Contratar serviços, materiais e insumos
• OBJETIVOS
842
O Subprograma de Salvamento e Transplante de Germoplasma
Vegetal visa mitigar/compensar/potencializar os seguintes impactos:
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
843
Planejar as atividades de resgate
844
Monitorar os exemplares reintroduzidos
Gestão Ambiental
• OBJETIVO
845
• JUSTIFICATIVAS
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
846
As atividades de desapropriação deverão seguir as etapas e
procedimentos descritos esquematicamente na Figura 1 (pág. 51),
atendendo as diretrizes da Publicação IPR – 746.
Empreendedor (DNIT)
• OBJETIVO
• JUSTIFICATIVAS
847
estudos ambientais. Com isso, faz-se necessário monitorar as atividades de
supressão, escavação e terraplenagem, uma vez que podem revelar
achados arqueológicos na área.
• PÚBLICO-ALVO
• METODOLOGIAS/FORMA DE EXECUÇÃO
848
O acompanhamento e monitoramento arqueológico das obras deverá
abranger as atividades recomendadas e expostas na publicação “Normas e
Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico”: acompanhamento, por equipe
de arqueólogos das ações do empreendimento que incluem o
desmatamento, terraplenagens, implantação de canteiros de obra,
drenagens, e ainda qualquer outra atividade potencialmente causadora de
danos ao patrimônio arqueológico.
Gestão Ambiental
849
12. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
851
manifestação de determinado impacto, na forma de sua
presença ou ausência;
Fator de Temporalidade (FT) – critério que permite avaliar a
persistência da manifestação de determinado impacto ambiental;
Fator de Abrangência (FA) - critério que permite avaliar a
distribuição espacial dos efeitos de determinado impacto
ambiental.
CA = GI x VR
Onde,
CA = compensação ambiental
VR = valor de referência
852
13. PROGNÓSTICO DA QUALIDADE AMBIENTAL
853
implantação do empreendimento não significa a preservação das áreas de
preservação ou dos remanescentes naturais, uma vez que os vetores de
transformação que se vivenciam atualmente na RMR são maiores que o
Arco.
854
valorizará as áreas ao longo de seu traçado (com maior ênfase próximo aos
acessos), o que gerará uma tendência de conversão para atividades com
maior uso de capital, e nessa esteira, poderão ocorrer consequências
negativas relacionados com a especulação imobiliária.
855
14. CONCLUSÕES
857
abrangidos na área de influência indireta, mas a todo o estado de
Pernambuco. Assim, considerando- s e q u e o L o t e 2 a g r e g a r á d i v e r s a s
melhorias socioambientais à RMR, conclui-se que o empreendimento POSSUI
V I ABILIDADE AMBIENTAL, de forma ind e p e n d e n t e a o L o t e 1 q u e a i n d a
d everá ser p rojetad o e licen ciad o.
858
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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