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VOLUME 2
TOMO II
Agosto, 2013
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II Rev. 00 1
Agosto, 2013 – Rev.00
ÍNDICE
TOMO II ............................................................................................................................. 4
1. RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS-
GRANDES GERADORES ................................................................................................ 4
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................ 4
1.2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA FIGURA DO GRANDE GERADOR .................................... 5
1.3. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DOS RESÍDUOS DE GG ........................................ 8
1.4. MUNICÍPIOS FLUMINENSES QUE ADOTAM A CATEGORIA DE GG ................................ 9
1.4.1. RIO DE JANEIRO ...........................................................................................10
D) CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA DO LIXO EXTRAORDINÁRIO ..................................... 13
OS GRÁFICOS GRÁFICO 1.4-1 E GRÁFICO 1.4-2 A SEGUIR ILUSTRAM ESTA CONDIÇÃO.......... 15
1.4.2. NITERÓI .......................................................................................................17
1.4.3. DEMAIS MUNICÍPIOS .....................................................................................18
1.5. COMENTÁRIOS FINAIS ........................................................................................ 28
1.6. CONCLUSÕES .................................................................................................... 29
2. RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS ..................................................................... 137
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................ 137
2.2. GERAÇÃO DE RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS ................................................ 139
2.2.1. RESÍDUOS ORGÂNICOS DERIVADOS DA AGRICULTURA E AGROINDÚSTRIAS ....139
2.2.2. RESÍDUOS ORGÂNICOS DERIVADOS DA PECUÁRIA ........................................148
2.2.3. RESÍDUOS ORGÂNICOS DERIVADOS DE INDÚSTRIAS ASSOCIADAS À PECUÁRIA
156
2.2.4. RESÍDUOS INORGÂNICOS – EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS .............160
2.2.5. RESÍDUOS INORGÂNICOS – EMBALAGENS VAZIAS DE FERTILIZANTES.............169
2.2.6. INSUMOS VETERINÁRIOS NA PECUÁRIA ........................................................171
2.2.7. RESÍDUOS DOMICILIARES DE ÁREAS RURAIS ................................................173
2.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 183
2.4. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 185
3. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO ............................................................................... 289
3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................ 289
3.1.1. ASPECTOS GERAIS .....................................................................................289
3.1.2. RELEVÂNCIA DOS SETORES ........................................................................291
3.1.3. RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO .................................295
3.1.4. RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO X BRASIL ..................302
3.2. GERAÇÃO DE RESÍDUOS DE MINERAÇÃO ........................................................... 303
3.2.1. RESÍDUOS ORIUNDOS DA MINERAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS NÃO ENERGÉTICAS .303
3.2.1.1. GERAÇÃO DE ESTÉREIS .......................................................................304
3.2.1.2. GERAÇÃO DE REJEITOS .......................................................................312
3.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 333
3.4. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 336
4. RESÍDUOS INDUSTRIAIS ................................................................................... 337
4.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................ 337
4.1.1. PERFIL INDUSTRIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ....................................337
4.2. GERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ............................................................... 341
4.2.1. CONTEXTO ATUAL.......................................................................................341
4.2.2. ÍNDICE DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ...........................................345
4.3. DESTINO FINAL................................................................................................. 347
4.4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 352
5. RESÍDUOS DE SERVIÇO DE TRANSPORTE ............................................................ 352
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5.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................ 352
5.1.1. O CONCEITO ATUAL ...................................................................................353
5.1.2. OS RISCOS ASSOCIADOS ............................................................................354
5.1.3. ASPECTOS LEGAIS .....................................................................................356
5.1.4. O RESPEITO ÀS NORMAS ............................................................................359
5.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE TRANSPORTE ........................................... 362
5.2.1. GENERALIDADES ........................................................................................362
5.2.2. CLASSIFICAÇÃO CONAMA .........................................................................371
5.3. GERAÇÃO DE RESÍDUOS DE TRANSPORTES ....................................................... 372
5.3.1. RESÍDUOS DE TRANSPORTES TERRESTRES .................................................373
5.3.1.1. TRANSPORTE RODOVIÁRIO ..................................................................373
5.3.1.2. TRANSPORTE FERROVIÁRIO .................................................................384
5.3.1.3. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO ...................................................................390
5.3.1.4. TRANSPORTE AÉREO ...........................................................................402
5.3.2. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................406
5.4. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 409
6. RESÍDUOS DE SANEAMENTO BÁSICO ................................................................. 445
6.1. CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................ 445
6.1.1. CONTEXTO NACIONAL .................................................................................445
6.1.2. CONTEXTO ESTADUAL .................................................................................445
6.1.2.1. ABRANGÊNCIA INSTITUCIONAL DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO ..............445
6.1.2.2. COBERTURA ESTADUAL DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO .......................457
6.2. CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS DE SANEAMENTO .......................................... 465
6.3. GERAÇÃO DE RESÍDUOS DE SANEAMENTO ......................................................... 466
6.4. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS DE SANEAMENTO............................................... 480
6.5. PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO .................................................. 482
6.6. CONCLUSÃO .................................................................................................... 483
6.7. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 484
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1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Com base nesta diferença de valores de geração per capita, os municípios que adotaram
a figura do Grande Gerador entendem que não é justo repassar ao cidadão comum os
custos de coleta, tratamento e destino final dos resíduos gerados pelos Grandes
Geradores, resíduos estes inerentes às suas atividades comerciais, cabendo a estes
assumir tais despesas.
Assim, a Lei Federal nº 12.305 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em seu
art. 13 que estabelece a classificação dos resíduos sólidos, apresentou, na alínea "d" do
Inciso I, uma nova categoria para enquadrar os estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços, em geral. Mas, em seu art. 10 a PNRS diz que a competência da
gestão integrada dos resíduos sólidos gerado em seu território é do próprio Município.
Porém, na alínea "b" do Inciso II, do art. 20, associada ao caput do art. 27, é conferido ao
Poder Público Municipal respaldo legal para enquadrar os estabelecimentos comerciais e
de prestação de serviços numa categoria diferenciada, responsabilizando-os pela
elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e também "pela
implementação e operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos aprovado pelo órgão competente".
Esta nova categoria, conhecida no meio técnico como Grande Gerador - GG, pode ser
definida como qualquer estabelecimento comercial ou prestador de serviço que gere uma
quantidade de resíduos similares ao lixo domiciliar acima do limite estipulado pelo órgão
municipal responsável pela limpeza urbana, limite este que, nos municípios que criaram
esta modalidade, varia de 150 a 250 litros (ou de 30 a 50 kg) por dia de coleta.
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Junto com o enquadramento nesta nova categoria, ficou estabelecido que todas as
empresas classificadas como Grande Gerador passariam a se responsabilizar pelo
adequado manejo de seus resíduos sólidos, desde o acondicionamento na fonte, até a
correta destinação final.
O marco jurídico nacional incidente sob o tema, especialmente as Leis Federais nº 12.305
e nº 445 e respectivos decretos regulamentadores, indicam os espaços para que os
municípios cobrem, dos Grandes Geradores, taxas ou tarifas até um limite definido em lei
específica, ou indique que estes são responsáveis pela disposição final de seus resíduos.
I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso
I do art. 13;
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II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua
natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos
domiciliares pelo poder público municipal;”
Art. 51. Os Municípios com população total inferior a vinte mil habitantes, apurada
com base nos dados demográficos do censo mais recente da Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE poderão adotar planos municipais
simplificados de gestão integrada de resíduos sólidos.
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Art. 45. Os serviços públicos de saneamento básico terão sustentabilidade
econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração
que permita recuperação dos custos dos serviços prestados em regime de
eficiência:
Seção II
Parágrafo único. Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os
usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala
econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.
Por fim, não se pode deixar de mencionar que a PNRS estabelece, no §2º do Art. 27, que
as etapas do Plano de Gerenciamento "sob responsabilidade do gerador que forem
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realizadas pelo poder público serão devidamente remuneradas pelas pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis, observado o disposto no § 5º do Art. 19".
COMPONENTES PERCENTUAL
Plástico 19,7
Metal 1,5
Vidro 3,0
Outros 6,2
TOTAL 100,0
FONTE: COMLURB, 2012.
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Ainda, de forma generalista, com base na gravimetria realizada pela COMLURB, podem
ser feitas algumas considerações sobre as características do lixo extraordinário em
função da natureza do estabelecimento comercial, tais como:
Pesquisas realizadas junto aos sites das prefeituras e junto às empresas particulares que
operam com Grandes Geradores, indicam que, no Estado do Rio de Janeiro, apenas a
Cidade do Rio de Janeiro e o Município de Niterói possuem a figura legal do Grande
Gerador.
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recurso extra que poderia ser abatido de suas despesas com a gestão de seus resíduos,
beneficiando a população como um todo.
Nos tópicos a seguir estão apresentados os dados e informações inerentes aos dois
únicos municípios fluminenses que efetivamente criaram a figura jurídica de Grande
Gerador através de leis municipais.
a) Aspectos Históricos
A empresa pública que primeiro se utilizou desta classificação foi a Companhia Municipal
de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro - COMLURB, em idos de 1989.
É intuitivo que o ônus gerado pela nova prática fez com que os estabelecimentos
comerciais recorressem da decisão pública e, com base na própria definição da categoria,
as empresas pleitearam pagar apenas pelo volume que excedesse o limite fixado na
norma municipal, que, à época, era de 60 litros. Tal pleito foi acatado e, durante muitos
anos, a COMLURB coletava o lixo até o volume fixado pela norma e as empresas
particulares de coleta de lixo extraordinário recolhiam o volume restante.
Esta situação durou quase 10 anos, quando, em 1998, um parecer jurídico da equipe de
advogados da Companhia serviu de base para o decreto municipal que estipulou que o
manejo de todo o lixo produzido pelo Grande Gerador seria de sua inteira e exclusiva
responsabilidade.
b) Aspectos Legais
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1990 (em anexo), que aprova os Regulamentos de Limpeza Urbana e de Controle de
Vetores do Município do Rio de Janeiro.
Esta indefinição de quem seria poderia ser "autorizado" a contratar a coleta de seus
próprios resíduos só veio a ser sanada através da Lei Municipal nº 2.630, de 22 de maio
de 1998, onde fica claramente definido o limite diário de "cento e vinte litros de volume ou
de sessenta quilo gramas de peso" para os chamados Grandes Geradores.
A caracterização dos GG pela Lei de Limpeza Urbana permanece vigendo até os dias de
hoje.
Entretanto, convém ressalvar que a Cidade de São Paulo considera prédios de ocupação
mista como Grandes Geradores, conforme definido pela Lei Municipal 14.973/09, a saber:
Por este conceito, prédios mistos cariocas com 12 estabelecimentos comerciais gerando
120 litros por dia, cada, seriam considerados como GG, embora, individualmente, nenhum
estabelecimento exceda o limite de 120 litros de resíduos por dia.
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Para finalizar esta síntese do aspecto legal, cabe mencionar que a Cidade do Rio de
Janeiro, através da Lei Municipal 5.538, de 31 de outubro de 2012 (Anexo 5), tornou
obrigatória a implantação de lixeiras coloridas, em concordância com a Resolução nº
275/2001 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, nos estabelecimentos
Grandes Geradores, obrigando estes estabelecimentos a efetuar a separação dos
resíduos gerados em cada um de seus setores em, no mínimo, cinco tipos diferentes, a
saber: papel, vidro, metal, plástico e não recicláveis.
c) Quantidades
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2000 1.439.526 329.836 1.769.362 18,6%
Por outro lado, apesar de haver uma Deliberação da Comissão Estadual de Controle
Ambiental - CECA (Deliberação CECA/CLF 5.071, de 11 de novembro de 2008) que
obriga os Grandes Geradores a preencher o Manifesto de Resíduos, também o INEA não
possui controle do volume de lixo extraordinário, tendo em vista a quantidade de
informações e a falta de informatização dos dados recebidos.
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A COMLURB efetuou, no ano de 2010, uma análise gravimétrica do lixo extraordinário
coletado em diversos bairros da cidade, cujos resultados são apresentados na tabela a
seguir.
MÉDIA ARITMÉTICA
COMPONENTES
(%)
Papel 19,24
Papelão 8,54
Tetrapack 1,39
PET 3,25
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Louça / Cerâmica 0,01
Outros 6,71
Como pode ser visto, estes resultados indicam um elevado teor de componentes
recicláveis, que poderá chegar à casa dos 45 / 50% se for efetuada uma correta
segregação na fonte.
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GRÁFICO 1.4-2 – TEOR DE RECICLÁVEIS NO LIXO EXTRAORDINÁRIO DO RIO DE JANEIRO.
FONTE: COMLURB, 2010
Porém, mesmo que se considere uma certa perda pela mistura do lixo extraordinário ao
lixo domiciliar, a economia verificada justifica não só a criação da categoria de Grande
Gerador, como a contratação e manutenção de uma eficiente equipe de fiscalização.
Por fim, cabe mencionar que, no geral, as reações negativas foram pontuais, não
acarretando nenhum prejuízo político para a Prefeitura. Ao contrário, a reação da
população à cobrança dos serviços de lixo extraordinário foi extremamente favorável no
cômputo geral.
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1.4.2. NITERÓI
a) Aspectos Legais
A adoção da categoria de Grande Gerador pelo Município de Niterói é bem mais recente
que a do Rio de Janeiro, datando de dezembro de 2009, através da Lei Municipal nº
2.685, de 30 de dezembro de 2009, que altera e dá redação final à Lei Municipal n° 1.212,
de 21 de setembro de 1993 (Anexo 6).
Através desta Lei, a figura do Grande Gerador já fica caracterizada como sendo todo e
qualquer estabelecimento comercial que gere acima de 120 litros de resíduos sólidos por
dia e também responsabiliza cada um destes Grandes Geradores pelo acondicionamento,
coleta, transporte e destinação final de seus resíduos.
Além disto, dispõe que a Companhia de Limpeza Urbana de Niterói – CLIN seria a
responsável por normatizar os procedimentos relativos ao correto manejo destes
resíduos.
Assim, em 24 de março de 2010, a CLIN publica sua Resolução n° 001/2010 (Anexo 7),
onde estabelece todas as condições de coleta do lixo extraordinário, ao lado de outros
tipos de resíduos considerados especiais.
Observe-se, ainda, que, embora datada de março de 2010, a Resolução CLIN só passa a
viger a partir de maio de 2010 para determinados estabelecimentos e a partir de julho
para os restantes, dando tempo para que os estabelecimentos se adequassem à nova lei,
momento em que a CLIN promoveu trabalho de conscientização junto aos grandes
geradores. O resultado da estratégia adotada foi a adesão espontânea de quase todos os
Grandes Geradores, com o apoio da população em geral e da mídia em particular.
Poucos anos após a entrada em vigor do citado arcabouço legal e normativo que cria a
figura do Grande Gerador no município de Niterói, verificou-se o pequeno índice de
evasão dos GG’s.
b) Quantidades
Os dados fornecidos pela CLIN abrangem os anos de 2011e 2012, dados estes
fornecidos pelas empresas de coleta de lixo extraordinário, onde informam que no ano de
2011 foram coletados 25.000 toneladas e, no ano de 2012, 28.000 toneladas de resíduos
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de grandes geradores foram coletados pelas empresas de coleta de lixo extraordinário,
para uma geração anual média 130.000 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos no
município de Niterói. Estes valores, embora sem a precisão desejável, indicam índices de
18,9% em 2011 e 21,2% em 2012, compatíveis com as informações prestadas pela
COMLURB.
Porém, a economia realizada pela CLIN não se restringe somente à quantidade de lixo
que ela deixa de coletar e destinar. Valendo-se do fato de que a coleta do lixo é uma
atribuição do Município, a CLIN caracteriza o credenciamento de empresas particulares
como uma concessão e cobra das empresas, a título desta concessão, o valor
equivalente a 10% (dez por cento) do total arrecadado com a prestação de serviços de
coleta e destinação do lixo extraordinário.
Supondo-se que o valor de R$15,00 por contêiner de 120 litros seja a média cobrada
pelas empresas, a CLIN teria arrecadado, no ano de 2011, não menos que 1,25
milhões de reais (considerando um peso específico médio para o lixo solto igual a 0,25
t/m³).
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Em termos legais, após e entrada em vigor da Lei Federal nº 12.305/2010, não há mais
nenhum tipo de restrição à implantação da categoria de GG. A maior parte das capitais
brasileiras já adotou este conceito sem nenhum tipo de restrição ou embargo judicial.
Porém, publicações da década de 1990, fazem menção a uma teoria sobre a rejeição a
ideias de políticas públicas: a Teoria dos 3I’s.
Segundo esta teoria, uma ideia de política pública será rejeitada se ela interferir com uma
destas três causas:
Uma rápida análise destas situações permite visualizar que o incômodo não é uma das
causas de rejeição do conceito de GG, tendo em vista que não há acréscimo de trabalho
para a população, nem para os estabelecimentos comerciais.
o medo da repercussão política negativa, tendo em vista que boa parte dos
estabelecimentos passíveis de serem enquadrados como GG são fortes fontes de
financiamento de campanhas políticas (interferência com os interesses econômicos),
sobretudo nos municípios de menor porte
b) Aspectos Técnico-Econômicos
Porém, quando se observa com atenção este problema, verifica-se que os agentes
causadores desta elevação de demanda são, em sua maioria, Grandes Geradores, como
supermercados, restaurantes, hotéis, pousadas, shoppings e outros prestadores de
serviços.
Assim, se a Prefeitura optar por criar a figura do GG, ela se responsabilizará somente por
uma pequena fração do lixo excedente, deixando para as empresas de coleta de lixo
extraordinário o problema de se adequar à demanda.
Por outro lado, não se pode deixar de levantar a questão da atratividade de mercado, ou
seja, as empresas coletoras só se interessarão em criar uma infraestrutura nos municípios
onde a quantidade de lixo extraordinário viabilizar esta operação.
Portanto, pode-se afirmar que nos municípios de pequeno porte, a Prefeitura deverá se
adequar tecnicamente para atender com qualidade aos Grandes Geradores, tendo em
vista que eles estarão pagando mais que os contribuintes normais e que, por ausência de
empresas coletoras, terão que contratar a própria Prefeitura para realizar sua coleta.
Considerando que, nesta situação, a Prefeitura estará criando um mercado para sua
própria atuação, recomenda-se que a adoção da figura do GG nos municípios de pequeno
porte seja precedida de uma cuidadosa avaliação jurídica, de modo a evitar futuras
impugnações por parte das empresas afetadas.
Da mesma forma, recomenda-se que esta avaliação inclua a análise de uma possível
bitributação, já que, na maioria dos municípios fluminenses, há a cobrança de uma taxa
de coleta de lixo junto com o IPTU.
c) Aspectos Ambientais
Do ponto de vista técnico ambiental para a gestão dos resíduos sólidos, a adoção da
figura do Grande Gerador, deve ser encarada como uma forma eficiente de garantir a
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viabilidade da gestão de uma quantidade significativa de lixo extraordinário, de forma a
possibilitar que a disposição final de resíduos sólidos seja reduzida, com implicações no
aumento da vida útil dos aterros sanitários e consequentemente na melhoria nas
condições ambientais, social e de saúde pública.
d) Quantidades
Neste quadro, também se efetua uma prospecção relativa aos municípios que serão alvo
do interesse das empresas de coleta de lixo extraordinário, partindo da premissa de que o
mercado de coleta de lixo só se torna interessante para estas empresas a partir de uma
geração de lixo extraordinário de 20 t/dia.
Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
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Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
(t/dia)
Bom Jesus de
21,55 3,88 Não
Itabapoana
Campos dos
368,48 66,33 Sim
Goytacazes
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Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
(t/dia)
Comendador Levy
5,27 0,95 Não
Gasparian
Engenheiro Paulo de
6,76 1,22 Não
Frontin
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Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
(t/dia)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 24
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Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
(t/dia)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 25
Agosto, 2013 – Rev.00
Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
(t/dia)
Santo Antonio de
21,77 3,92 Não
Pádua
São Francisco do
14,76 2,66 Não
Itabapoana
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Agosto, 2013 – Rev.00
Estimativa
Lixo Total
de Lixo Interesse das
Município
Extraordinário Empresas
(t/dia)
(t/dia)
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OBS.: NÃO CONSTAM DO QUADRO OS MUNICÍPIOS DE NITERÓI E RIO DE JANEIRO, POR JÁ POSSUÍREM A FIGURA LEGAL DO GRANDE
GERADOR.
FONTES: PESQUISA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO IBGE, 2010; PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS -
PGIRS/UERJ, 2010; E PESQUISA DIRETA ECOLOGUS.
Entretanto, esta parcela de lixo, além de ser de pequena monta, pode ser controlada
através de uma fiscalização de rotina, não invalidando os benefícios ambientais advindos
de sua implementação.
No que concerne ao primeiro aspecto, basta lembrar que a fiscalização do poder público
pode ficar limitada às empresas transportadoras. Efetuando um simples cruzamento das
informações prestadas pelos transportadores com o cadastro de Grandes Geradores da
Prefeitura, o órgão de limpeza pode evitar os desvios e fraudes de geradores sem
escrúpulos.
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Por outro lado, efetuando o cruzamento das informações dos operadores de aterros, o
órgão municipal identificará rapidamente os transportadores que tentarem burlar o
sistema de fiscalização.
Com isso, a Prefeitura estará garantindo que a totalidade do lixo extraordinário terá
manejo adequado e destinação ambientalmente correta.
1.6. CONCLUSÕES
Como se viu ao longo do texto, as vantagens da figura do Grande Gerador para o órgão
municipal de limpeza urbana são incontestáveis e irrefutáveis. Porém, é muito importante
que sua implantação seja feita de forma correta e adequada, de modo a evitar reações
negativas que podem prejudicar sua operação futura.
Entretanto, se por um lado a adoção dos GG traz enormes benefícios para o setor
operacional do órgão de limpeza urbana, por outro lado ela irá sobrecarregar o setor de
fiscalização, tendo em vista que a ausência de um controle quantitativo facilita as práticas
desonestas, seja pelo lançamento dos resíduos em vazadouros e lixões, seja pela mistura
do lixo extraordinário no montante coletado pela Prefeitura (prática mais comum no caso
dos GG) ou ainda, o que seria pior, pelo lançamento do lixo extraordinário em rios e
encostas de morros.
A este respeito cabe observar que duas situações são possíveis. Na primeira hipótese,
quando a coleta regular é paga por tonelada coletada, o contratado tem todo o interesse
em receber o lixo dos GG misturado ao lixo domiciliar para aumentar o seu faturamento.
Na outra alternativa, que seria a coleta regular paga através de mensalidades fixas, não
existe o interesse da terceirizada, mas sempre existe a possibilidade de funcionários da
coleta receberem propina dos GG para misturar o lixo extraordinário ao domiciliar ou
mesmo o caso de porteiros de prédios que recebem dinheiro para misturar os resíduos de
bares e pequenos restaurantes ao lixo gerado pelos moradores.
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O fato relevante é que, seja qual for a forma de contratação da coleta regular, haverá
sempre a necessidade de se ter uma equipe de fiscalização para atuar evitando a evasão
aos compromissos formais e minimizar o impacto sobre o meio ambiente e o prejuízo aos
cofres públicos.
Convém recordar que a maioria dos municípios ainda não aderiu à figura do Grande
Gerador porque desconhecem as vantagens técnicas, econômicas e ambientais de tal
procedimento, agravado pelo medo de repercussões políticas negativas por parte dos
grupos empresariais afetados.
Desta forma, conclui-se que, por todas as vantagens técnicas, econômicas e ambientais,
o Plano Estadual de Resíduos Sólidos deverá incentivar os municípios de médio porte a
aderirem à figura do Grande Gerador, em função da possibilidade de ampliar sua atuação
na área da coleta regular através da redução de custos operacionais; e deverá incentivar
os municípios de pequeno porte, mais em função da economia operacional que será
auferida e da possibilidade de geração de uma receita adicional para os cofres públicos,
receita esta que poderá ser aplicada em setores fundamentais da gestão pública, como
educação e saúde.
Como a forma com que o Estado deverá incentivar os Municípios a adotarem a figura do
GG será objeto de relatório futuro, mais detalhado, apresentam-se a seguir alguns pontos
que deverão ser analisados e, se for o caso, incorporados ao Plano Estadual:
elaborar modelo para incorporação da taxa de lixo e da orientação dos GG’s, seja nos
Planos Municipais, seja nos códigos tributários municipais.
prestar apoio técnico e orientação sobre a limpeza urbana (de forma geral) aos
municípios que optarem por adotar a figura do GG, seja diretamente ou através do
Consórcio ao qual o município está integrado;
disponibilizar assessoria jurídica que permita aos prefeitos elaborar a lei mais
adequada para o seu município, evitando repercussões negativas da mídia, da
população ou de grupos empresariais;
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Gerenciamento e declarando os resíduos que produzem, sua forma de manejo e
destinação final, conforme discriminado na alínea “b”, Inciso II, do artigo 20 da PNRS;
Para finalizar, nunca é demais lembrar que o sentimento de que gerenciar o lixo não custa
nada propicia o aumento inconsequente da geração dos RSU, ou seja, a cobrança pela
prestação dos serviços de coleta do lixo extraordinário acaba por provocar uma
redução na geração de resíduos.
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ANEXO 1
GABINETE DO PREFEITO
DIRETOR PRESIDENTE
Ivan Motta Lagrotta
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José Maurício de Lima Nolasco
MARCELLO ALENCAR
LUIZ PAULO CORRÊA DA ROCHA
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REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
CAPÍTULO I - GENERALIDADES
Art. 1º - Os serviços de Limpeza Urbana do Município do Rio de Janeiro são regidos pelas
disposições do presente Regulamento e executados pela Companhia Municipal de
Limpeza Urbana COMLURB, por meios próprios ou através de permissão ou de
adjudicação a terceiros, gratuita ou remuneradamente.
§ 1º - Para efeito deste Regulamento, entende-se por lixo todo resíduo sólido gerado num
aglomerado urbano.
§ 3º - O lixo domiciliar, quando colocado no logradouro público com vistas à sua coleta,
permanece sob responsabilidade do usuário até que a COMLURB o colete, sendo
proibida a catação ou extração, por terceiros, de qualquer parte do seu conteúdo.
II - Coleta e transporte de lixo público, com exceção do gerado nas praças, parques e
jardins, e no sistema viário estadual e federal;
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Vl - Normatização e fiscalização dos sistemas de coleta, redução, acondicionamento e
armazenamento do lixo no interior das edificações;
VlI - Inspecionar e fiscalizar o transporte do lixo e/ou de quaisquer resíduos ou cargas que
apresentem riscos de prejudicar os serviços de limpeza urbana, e/ou não atendam ao
disposto no presente Regulamento;
Art. 4º - É proibido lançar ou depositar nos terrenos e nos logradouros públicos qualquer
tipo de lixo ou resíduo, exceto no caso de lixo domiciliar, cuja colocação nos logradouros
públicos obedecerá aos procedimentos especificados no Capítulo III.
Art. 5º - A limpeza e/ou lavagem das edificações deverão ser realizadas de tal forma que
os resíduos provenientes dessas atividades não sejam lançados nos logradouros
públicos, mas sim, recolhidos em recipientes apropriados do prédio e as águas servidas
encaminhadas para o ralo mais próximo, de forma a não acumular-se no logradouro
público.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos resíduos
provenientes da limpeza de veículos.
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§ 1º - Os veículos, antes de saírem de seus locais de guarda, obras ou locais de
prestação de serviços, deverão ter suas rodas e partes externas de suas carrocerias
limpas, de forma a não sujarem os logradouros públicos.
Art.7º - Os responsáveis por podas de árvores e/ou por obras em logradouros públicos
deverão providenciar a remoção imediata de todos os resíduos produzidos por estas
atividades.
Parágrafo Único - Os feirantes são obrigados a dispor, por seus próprios meios, de
recipientes para neles serem depositados durante a realização das feiras, os resíduos
produzidos, embalando-os em sacos plásticos ao seu final.
Art. 16 - Define-se como lixo domiciliar os resíduos sólidos produzidos nos imóveis em
geral pelo exercício normal das atividades a que se destinam, e classificam-se em 3 (três}
tipos:
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§ 2º - O LIXO DOMICILIAR ESPECIAL é constituído de todos os tipos de resíduos sólidos
não classificados na categoria anterior, sem serem perigosos, e que não podem ser
recolhidos pela coleta normal de lixo dos imóveis, enquadrando-se neste tipo: bens
móveis e utensílios domésticos imprestáveis, galhadas, entulhos de obras, madeiras de
grande porte, veículos velhos, pneus e outros, a juízo da COMLURB.
Art. 17 - A cobrança relativa aos serviços de coleta domiciliar prestados pela COMLURB
será feita da seguinte forma:
Ill - Lixo domiciliar perigoso - conforme preços estabelecidos pela COMLURB, para cada
caso específico.
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Art. 19 - O usuário deverá providenciar, por meios próprios, os recipientes padronizados
referidos no artigo anterior, mantendo-os em perfeito estado de conservação e asseio.
Art. 20 - Os usuários deverão obedecer aos horários estabelecidos pela COMLURB, para
a colocação e retirada dos recipientes, com vistas à coleta normal de lixo domiciliar
ordinário dos imóveis.
Parágrafo Único - Aos proprietários e/ou responsáveis por Imóveis não edificados, que
não possuam muro e/ou passeio pavimentado, e/ou que não os mantenham em perfeitas
condições de conservação de modo que não impeça a ocorrência do previsto neste artigo,
sujeitam-se às sanções previstas neste Regulamento.
Art. 22 - É proibido realizar coleta e transporte de lixo domiciliar sem estar devidamente
autorizado pela COMLURB, e, quando autorizado, deverá obedecer a legislação
especifica.
Art. 24 - Aqueles que fornecerem lixo, entulhos materiais ou resíduos de qualquer espécie
são responsáveis com seus transportadores, quanto às condições de transporte e
vazamento.
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CAPÍTULO V - EDIFICAÇÕES
Art. 28 - O lixo proveniente das edificações deverá ser processado e disposto para a
coleta, conforme as determinações constantes das Normas Técnicas da COMLURB.
Art. 29 - As edificações com dois ou mais pavimentos, que contenham mais de uma
unidade domiciliar, deverão ser providas, em cada pavimento, de compartimento de
coleta, boca coletora, porta-caçamba e tubo de queda que conduza os resíduos sólidos a
depósito apropriado de lixo, ou a equipamentos de compactação instalados em
compartimento próprio.
Art. 31 - O volume de lixo produzido em cada período de vinte e quatro horas, para efeito
de dimensionamento do sistema de coleta de lixo no interior das edificações, será
calculado de acordo com os índices determinados pelas Normas Técnicas da COMLURB.
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Art. 33 - Serão obrigatoriamente providas de equipamento de redução de volume de lixo
as edificações cuja produção diária de lixo seja igual ou superior a 1.000 (um mil) litros,
calculada conforme os índices determinados pelas Normas Técnicas da COMLURB.
§ 2º - O registro em questão não significa concessão de garantia, mas sim que o produto
atende às Normas Técnicas da COMLURB.
Art. 36 - É proibido modificar o sistema de coleta, com ou sem redução de peso e/ou
volume de lixo, em parte ou no todo, após o "habite-se", sem prévia consulta e aprovação
da COMLURB.
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CAPÍTULO VI - SANÇÕES
Art. 40 - Os responsáveis por atos prejudiciais à limpeza urbana serão multados pela
COMLURB, independentemente das demais sanções aplicáveis, através de Autos de
Infração lavrados por servidores autorizados pela Companhia.
Art. 41 - A aplicação das multas, com os valores previstos no artigo 44, não exonera o
infrator da obrigação de cumprir o preceito violado, nem das demais sanções cabíveis.
Parágrafo Único - Os recursos referidos neste artigo não terão efeito suspensivo.
V - por transitar com veículos com rodas sujas, comprometendo a limpeza das vias
públicas:
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Vl - por depositar em logradouros públicos material proveniente ou destinado a obras
públicas ou privadas, de modo a prejudicar a limpeza urbana:
VII - por manter, por período superior a 24 horas, após a conclusão de podas de árvores
ou de obras nos logradouros, galhadas ou resíduos provenientes das mesmas:
VlII - por deixar de fazer a limpeza dos resíduos provenientes de operação de carga ou
descarga de veículos em logradouros públicos:
X - por afixar propaganda, anúncios e faixas em postes, árvores, obras públicas, abrigos
de paradas de coletivos, caixas coletoras da COMLURB, e em outros locais que não os
autorizados pelas leis e regulamentos vigentes:
Xl - por pichar, desenhar ou escrever sobre muros, fachadas, colunas, paredes, postes,
árvores, abrigos de paradas de coletivos, caixas coletoras da COMLURB ou qualquer
outro local de uso público:
Xll - por prejudicar a limpeza de áreas públicas pela deposição de dejetos de animais:
XIII - por depositar lixo domiciliar, entulho de obras, ou qualquer objeto, nos "containers"
de lixo públicos, exceto em áreas de favelas:
XIV - por dispor para a coleta domiciliar resíduos acondicionados em recipientes não
padronizados pela COMLURB:
XVI - por lançar lixo domiciliar, entulho de obras, ou quaisquer objetos em imóveis não
edificados, públicos ou privados, bem como em rios, valas, canais, lagos e lagoas, ou
quaisquer outros locais, naturais ou artificiais, que contenham água:
XVII - por executar coleta e transporte de lixo domiciliar sem estar devidamente
cadastrado e autorizado pela COMLURB:
XIX - por dispor ou permitir a acumulação de lixo a céu aberto, ou sob qualquer outra
forma prejudicial ao meio ambiente:
XX - por realizar tratamento de lixo sem estar devidamente autorizado pelos órgãos
competentes:
XXI - por incinerar lixo domiciliar salvo nos casos previstos no artigo 31 deste
Regulamento:
XXII - por deixar de atender ato de interdição, expedido pela COMLURB, do sistema de
coleta nas edificações, com ou sem redução de peso e/ou volume de lixo:
XXIII - por manter sistema de coleta nas edificações, com ou sem redução de peso e/ou
volume de lixo, em operação deficiente ou inoperância total:
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XXIV - por modificar o sistema de coleta, nas edificações, com ou sem redução de peso
e/ou volume de lixo, sem aprovação prévia pela COMLURB:
XXVII - por extrair e/ou transportar qualquer elemento componente do lixo domiciliar, após
ter sido o mesmo colocado à disposição da COMLURB:
efetuada pela COMLURB com cavaletes, cones e outros para limpeza de feiras-
XXIX - por não manter a limpeza do local ocupado nos logradouros onde se
ali gerados:
II - por instalar equipamentos, nas edificações, com ou sem redução de peso e/ou de
volume de lixo, em discordância com o presente Regulamento, ou com as Normas
Técnicas da COMLURB:
III - por não atender a qualquer notificação da COMLURB, dentro do prazo previsto:
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REGULAMENTO DE CONTROLE DE VETORES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
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Art. 51 - A COMLURB poderá promover a aplicação de inseticidas ou raticidas, realizar
quaisquer operações, com vistas à correção de irregularidades constatadas em imóveis
de terceiros.
Art. 53 - A aplicação das muitas previstas no presente Regulamento não libera o infrator
da obrigação de cumprir preceito violado, nem das demais compilações cabíveis.
Parágrafo Único - Os recursos referidos neste artigo não terão efeito suspensivo.
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II - por falta de limpeza ou acúmulo de material que possa facilitar a infestação de
roedores:
III - pela existência de água estagnada, sem conter formas imaturas de mosquitos:
V - por manter locais de guarda provisória de lixo sem dispositivos que vedem o acesso a
roedores:
VII - por lançar ou acumular em local inadequado lixo, resíduos, detritos, restos de
alimentos, ou qualquer material que facilite a infestação de roedores:
VIII - por não realizar a desobstrução, limpeza e retificação dos cursos de água que
atravessem a propriedade:
IX - por deixar de realizar abertura de valas para facilitar o escoamento das águas, e
outros recursos de drenagem:
X - por não retirar vegetação, sobretudo aquática, marginal ou não, de cursos e coleções
de água, e por não executar o taludamento das respectivas margens, dentro das
propriedades:
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de ............................................... 1 a 100 UNIFs
Xll - por não promover a limpeza de quintais, jardins, terrenos baldios, prédios e
construções aban-donadas, onde haja condições para a proliferação de mosquitos e
infestação de roedores:
XIV - por não providenciar o conserto de instalações de águas servidas esgotos, e fossas
sépticas, eliminando os conseqüentes vazamentos:
XV - por não renovar periodicamente as águas onde sejam mantidas plantas aquáticas:
XVI - por não vedar adequadamente cisternas, caixas d'água, tambores, vasilhames e
quaisquer depósitos destinados à água: de ........................... 1 a 100 UNIFs
XVII - por não corrigir qualquer situação que, a critério da COMLURB, possa facilitar ou
permitir a proli-feração de mosquitos ou a infestação de roedores nocivos:
Art. 59 - Os casos omissos e os não previstos nos Regulamentos serão resolvidos pela
COMLURB.
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ANEXO 2
Art. 1º - Fica definido como lixo domiciliar extraordinário aquele do tipo domiciliar
produzido em estabelecimentos comerciais, de serviços, instituições públicas e
demais imóveis não residenciais, cuja produção diária, por contribuinte, exceda o
volume de cento e vinte litros ou o peso de sessenta quilogramas.
Art. 2 - VETADO
Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
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ANEXO 3
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º Gestão do Sistema de Limpeza Urbana será realizada pelo órgão ou entidade
municipal competente.
Parágrafo único. Define-se Gestão do Sistema de Limpeza Urbana como o conjunto das
ações técnicas, operacionais, regularizadoras, normativas, administrativas e financeiras
necessárias ao planejamento, execução e fiscalização das atividades de limpeza urbana,
nesta última incluídas aquelas pertinentes à autuação por descumprimento desta Lei.
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especiais, conforme definidos no art. 8º, cujos recursos deverão ser providos
necessária e diretamente pelos respectivos geradores.
Art. 4º A execução das atividades de limpeza urbana caberá ao órgão ou entidade que
menciona o art. 2º, por meios próprios ou mediante permissão ou contratação de
terceiros, na forma da lei.
CAPÍTULO II
Art. 6º Os resíduos sólidos podem ser classificados em dois grupos: Resíduos Sólidos
Urbanos e Resíduos Sólidos Especiais.
VI - os lodos e lamas, com teor de umidade inferior a setenta por cento, oriundos de
estações de tratamento de águas ou de esgotos sanitários ou de fossas sépticas
ou postos de lubrificação de veículos ou assemelhados;
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VII - o material de embalagem de mercadoria ou objeto, para sua proteção e/ou
transporte; que apresente algum tipo de risco de contaminação do meio ambiente;
CAPÍTULO III
Art. 10° Entende-se por Coleta o conjunto de atividades para remoção dos resíduos
devidamente acondicionados e dispostos no logradouro, mediante o uso de
veículos apropriados para tal.
I - Coleta Regular ou Ordinária, para remoção dos resíduos sólidos urbanos - RSU,
por intermédio do órgão ou entidade competente;
II - Coleta Especial, para remoção dos resíduos sólidos especiais - RSE, por
intermédio do órgão ou entidade municipal competente ou empresa habilitada e
credenciada para tal ou ainda pelo próprio gerador.
Art. 11° Entende-se por Limpeza de Logradouros o conjunto de atividades para remoção
dos resíduos lançados ou gerados nos logradouros, mediante o uso de veículos
apropriados para tal, especialmente quanto ao lixo oriundo da varrição, capina,
roçada, raspagem, poda de árvores e cestas coletoras, bem como a lavagem de
logradouros, limpeza de mobiliário urbano e desobstrução de caixas de ralo.
Art. 12 º Entende-se por Transporte a transferência física dos resíduos coletados até uma
unidade de tratamento ou disposição final, mediante o uso de veículos apropriados
para tal.
Art. 13. Entende-se por Valorização ou Recuperação, quaisquer operações que permitam
o reaproveitamento dos resíduos mediante processos de reciclagem ou
reutilização de materiais inertes, compostagem da matéria orgânica do lixo,
aproveitamento energético do biogás ou de resíduos em geral.
Art. 15. Entende-se por Disposição Final o conjunto de atividades que objetive dar o
destino final adequado ao lixo, com ou sem tratamento, sem causar danos ao
meio ambiente.
CAPITULO IV
Art. 16. O manuseio dos resíduos sólidos engloba as atividades de segregação na fonte,
acondicionamento, movimentação interna, estocagem e oferta dos resíduos para
coleta.
Art. 17. Cabe ao órgão ou entidade municipal competente definir, por meio de normas
técnicas específicas, o correto manuseio dos diversos tipos de resíduos sólidos
urbanos.
Art. 18. O correto manuseio dos resíduos sólidos, incluindo a limpeza, manutenção e
conservação dos recipientes e locais de estocagem e oferta, é de exclusiva
responsabilidade de seus geradores, pessoas físicas ou jurídicas.
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Art. 19. A movimentação interna vertical dos resíduos em edifícios multifamiliares poderá
ser realizada por meio de tubo de queda específico ou por meio de transporte de
recipientes plásticos.
Art. 20. A estocagem interna dos resíduos deverá ser efetuada em local coberto, livre de
pilares, vigas, degraus de escada e outras obstruções e revestidos com material
cerâmico ou similar.
Art. 21. A oferta do lixo para fins de coleta deverá ser feita nos horários e condições
estabelecidos e definidos pelo órgão ou entidade municipal competente.
Art. 22. O órgão ou entidade municipal competente poderá, ao seu exclusivo critério e a
qualquer momento, exigir que o acondicionamento dos diversos tipos de lixo seja
feito de forma a se adequar aos padrões de coleta inerentes ao sistema público de
limpeza urbana.
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CAPITULO V
Art. 23. Define-se Remoção dos resíduos sólidos urbanos como a coleta e transporte do
lixo dos locais de produção até o seu destino integrando ainda a limpeza de
logradouros.
Art. 25. A coleta regular abrange a coleta domiciliar, a coleta pública e a coleta
programada.
Parágrafo único. A coleta regular será executada diretamente pelo órgão ou entidade
municipal competente ou por intermédio de terceiros contratado se credenciados.
Art. 26. A Coleta Domiciliar Regular consiste no recolhimento e transporte dos resíduos
sólidos urbanos definidos no art. 7o, incisos I e IX, devidamente acondicionados
pelos geradores, dentro da frequência e horário estabelecidos e divulgados pelo
órgão ou entidade municipal competente.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 58
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§ 3º Cantinas, restaurantes, refeitórios e outras unidades que funcionam dentro de
prédios públicos com administração pela iniciativa privada, se enquadram no disposto no
parágrafo anterior.
Art. 27. A Coleta Pública Regular consiste no recolhimento e transporte dos resíduos
sólidos urbanos definidos no art. 7o, incisos V e VIII, devidamente acondicionados,
de acordo com a frequência e horário estabelecidos pelo órgão ou entidade
municipal competente.
Art. 28. A Coleta Programada Regular consiste no recolhimento e transporte dos resíduos
sólidos urbanos definidos no art. 7o, incisos II, III, IV, VI e VII, devidamente
acondicionados pelos geradores, de acordo com a frequência e horário a serem
estabelecidos de comum acordo entre o gerador e o órgão ou entidade municipal
competente.
§ 2º A solicitação referida no caput deste artigo pode ser efetuada pessoalmente, por
telefone, por escrito, ou pela internet.
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Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurídicas que realizarem os serviços de coleta
programada regular deverão atender às normas e procedimentos técnicos estabelecidos
pelo órgão ou entidade municipal competente, sob pena de perder o credenciamento.
Seção I
Art. 31. São responsáveis pelo adequado acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos
e sua oferta para fins de coleta:
IV - Nos demais casos, as pessoas físicas ou jurídicas para o efeito designadas, ou, na
sua falta, todos os residentes.
Art. 33. Nas regiões onde o órgão ou entidade municipal competente faça coleta com uso
de contêineres padronizados, é recomendável que o lixo domiciliar e os demais
resíduos similares ao lixo domiciliar sejam acondicionados nesses recipientes, nas
capacidades de cento e vinte ou duzentos e quarenta ou trezentos e sessenta
litros, que deverão ser ofertados para coleta com a tampa completamente
fechada.
Art. 34. Serão considerados irregulares os recipientes que não seguirem a padronização
estabelecida, ou que se apresentarem em mau estado de conservação e asseio
ou os que não permitirem o correto ajuste da tampa.
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Art. 35. Antes do acondicionamento do lixo domiciliar e dos demais resíduos similares ao
lixo domiciliar, os munícipes deverão eliminar os líquidos e embrulhar
convenientemente cacos de vidros e outros materiais contundentes e perfurantes,
tendo em vista a segurança física dos coletores.
Art. 36. É proibida a oferta de resíduos sólidos urbanos junto a qualquer resíduo
considerado especial.
Parágrafo único. A infração ao disposto no caput deste artigo, quando causar danos à
saúde humana, individual ou coletiva, ao meio ambiente ou aos veículos ou equipamentos
do órgão ou entidade municipal competente, será passível das sanções previstas nesta
Lei, independentemente de outras responsabilidades, indenizações e outros ônus quanto
aos danos causados.
Art. 37. Sempre que, no local de produção de resíduos sólidos urbanos, exista recipientes
de coleta seletiva, os munícipes deverão utilizar os mesmos para a deposição das
frações recicláveis.
Seção II
Art. 38. A remoção do lixo domiciliar e de resíduos similares, definidos no art. 7º, incisos I
e IX, é de competência exclusiva do órgão ou entidade municipal competente, que
poderá executar esta atividade diretamente ou por intermédio de terceiros
contratados e credenciados.
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Art. 40. Será estabelecido, para cada local do Município, em função de aspectos técnicos
e operacionais, os dias e horários da coleta domiciliar regular, que deverão ser
observados pelos munícipes.
§ 2º A oferta do lixo domiciliar deverá se dar em até duas horas antes do horário de
coleta domiciliar regular, para os casos em que o lixo esteja acondicionado em
contêineres plásticos, e em até uma hora, para os casos em que o lixo esteja
acondicionado em sacos plásticos.
Art. 41. O lixo domiciliar e os resíduos similares quando colocados no logradouro com
vistas à sua coleta, permanecem sob responsabilidade do gerador.
Art. 42. É proibido acumular lixo com fim de utilizá-lo ou removê-lo para outros locais que
não os estabelecidos pelo órgão ou entidade municipal competente, salvo os
casos expressamente autorizados pelo Poder Público municipal.
Seção III
Seção IV
Art. 44. O entulho de obras domésticas deverá estar acondicionado em sacos plásticos de
vinte litros de capacidade, sendo efetuada a sua remoção nos limites e
periodicidade definidos pelo órgão ou entidade municipal competente.
Art. 45. Os resíduos de poda doméstica deverão estar amarrados em feixes que não
excedam o comprimento de um vírgula cinco metros, o diâmetro de cinqüenta
centímetros e o peso de trinta quilogramas, sendo efetuada a sua remoção nos
limites e periodicidade definidos pelo órgão ou entidade municipal competente.
Art. 47. É proibido depositar galhadas, aparas de jardim, entulho de obras e assemelhados
junto, ao lado, em cima ou no interior dos contêineres e papeleiras de propriedade
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do Município, proibido, terminantemente, removê-los ou causar-lhes quaisquer
danos.
Seção V
Art. 49. A remoção do lixo público e de dejetos de animais, definidos no art. 7º, incisos V e
VIII, é da exclusiva responsabilidade do órgão ou entidade municipal competente e
será executada diretamente ou por intermédio de terceiros contratados, ou
mediante a coleta pública regular, imediatamente após a realização das atividades
de limpeza de logradouros.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput os materiais com divulgação dos fins
específicos e não comerciais das entidades filantrópicas, religiosas, políticas,
comunitárias e sindicais.
Art. 52. Fica proibido fixar ou expor propaganda, anúncios, faixas, galhardetes ou pinturas
em veículos oficiais, de transporte de passageiros ou de cargas, postes tapumes,
abrigos, muros, viadutos, monumentos, passarelas, pontes ou em qualquer
mobiliário urbano, sem a prévia, expressa e específica autorização do Poder
Público, que poderá negá-la sem a obrigatoriedade de justificativa.
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§2º Fica terminantemente proibida a fixação e exposição de qualquer tipo de material
de propaganda ou publicidade em árvores.
Parágrafo único. A limpeza dos logradouros referidos no caput deste artigo abrange os
serviços de varrição, capina, roçada, raspagem, poda de árvores, implantação e limpeza
de cestas coletoras, lavagem, limpeza de mobiliário urbano, quando houver, e
desobstrução de caixas de ralo.
Art. 54. O manuseio dos dejetos de animais definidos no art. 7º, inciso VIII, é da exclusiva
responsabilidade dos proprietários ou dos acompanhantes de animais.
Parágrafo único. Os comerciantes de feiras livres serão obrigados a dispor, por seus
próprios meios, de recipientes padronizados pelo órgão competente do Poder Público,
devendo nele depositar todo lixo produzido por sua atividade de comércio durante o
funcionamento das feiras.
Seção VII
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Art. 57. O manuseio, coleta, transporte, valorização, tratamento e disposição final do lixo
de eventos é da exclusiva responsabilidade dos seus geradores, podendo estes,
no entanto, acordar com o órgão ou entidade municipal competente ou com
empresas devidamente credenciadas a realização dessas atividades.
III - fornecer todas as informações exigidas pelo Poder Público, referentes à natureza,
ao tipo e às características dos resíduos produzidos.
Art. 59. Aos geradores que acordem com o Poder Público a remoção dos resíduos são
aplicadas as taxas ou tarifas previstas na Tabela de Serviços Especiais do órgão
ou entidade municipal competente.
Art. 60. Para os geradores que acordem com o Poder Público a remoção do lixo de
eventos, o pagamento das taxas ou tarifas previstas na Tabela de Serviços
Especiais do órgão ou entidade municipal competente será efetuado até o dia dez
do mês seguinte ao da prestação dos serviços.
§ 1º Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, sem que o pagamento se tenha
efetuado, pode o mesmo realizar-se nos sessenta dias subseqüentes, acrescidos de juros
de mora, à taxa legal.
CAPITULO VI
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SISTEMA DE REMOÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS – RSE
Art. 61. A gestão dos resíduos sólidos especiais definidos no art. 8º, incluindo
o manuseio, coleta, transporte, valorização, tratamento e disposição final, é
de responsabilidade exclusiva dos seus geradores.
Art. 63. Define-se Remoção dos resíduos sólidos especiais como o afastamento dos
resíduos sólidos especiais dos locais de produção, mediante coleta e transporte.
Art. 64. A remoção dos resíduos sólidos especiais é de competência exclusiva dos
geradores e será efetuada pelo próprio gerador, por empresas especializadas
contratadas ou pelo órgão ou entidade municipal competente mediante acordos
específicos.
Art. 66. A autorização será concedida pelo prazo de um ano, devendo ser renovada ao
final deste período.
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Art. 67. Aos geradores que acordem com o Poder Público a remoção dos resíduos sólidos
especiais serão cobradas as taxas ou tarifas previstas na Tabela de Serviços
Especiais do órgão ou entidade municipal competente.
§ 2º Decorrido o prazo previsto no § 1º deste artigo, sem que o pagamento tenha sido
efetuado, poderá o mesmo ser efetivado em até sessenta dias subseqüentes, acrescido
de juros de mora, à razão de um por cento ao mês, calculados “pro rata dies” até o
cumprimento da obrigação.
Seção I
Art. 70. Os responsáveis por podas de árvores ou por obras em logradouros públicos
deverão providenciar a remoção imediata de todos os resíduos produzidos por
essas atividades.
Seção II
Art. 71. A remoção dos resíduos industriais perigosos, do lixo químico e dos resíduos
radioativos, conforme definidos no art. 8º, incisos II, IV e V, deve atender ao
disposto na legislação ambiental vigente.
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Seção III
III - embalar o lixo infectante em sacos plásticos, na cor branca leitosa, de acordo com
as especificações da norma NBR-9190 da ABNT e com os procedimentos
estabelecidos nas Normas Técnicas estabelecidas pelo Poder Público;
VI - cumprir o que o Poder Público determinar, para efeitos de remoção dos resíduos;
Seção IV
Art. 73. A remoção de lodos e lamas deverá atender à legislação pertinente à matéria,
principalmente no que se refere ao manuseio e transporte, de modo a evitar o
vazamento destes materiais em logradouros, prejudicando a limpeza urbana.
CAPÍTULO VII
VAZAMENTO DE RESÍDUOS
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Parágrafo único. O vazamento de resíduos em instalações do Poder Público estará sujeito
ao pagamento do valor estipulado na Tabela de Serviços Especiais do órgão ou entidade
municipal competente.
Art. 75. O pedido de autorização para vazamento de resíduos sólidos nas instalações
referidas no artigo anterior deve conter os seguintes elementos:
Art. 76. Sempre que a caracterização a que se refere o inciso V do artigo antecedente for
considerada insuficiente, o Poder Público não concederá a autorização para
vazamento dos resíduos enquanto não forem prestados os esclarecimentos
entendidos como necessários.
CAPÍTULO VIII
FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES
Apuração de Multas
Art. 78. Para imposição das multas previstas nesta Lei, o Poder Público, pelo órgão ou
entidade municipal competente ou agentes de fiscalização da limpeza urbana do
Município, observará a gravidade do fato e os antecedentes do infrator ou do
responsável solidário.
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§ 1º São circunstâncias que atenuam a aplicação da multa o arrependimento por escrito
do infrator que não seja reincidente, seguido de demonstração incontestável de que
providenciou a correção do fato gerador e colaborou com a fiscalização.
Art. 79. As multas são progressivas conforme a seguinte série matemática: R$ 50,00
(cinqüenta reais), R$ 80,00 (oitenta reais), R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais),
R$ 200,00 (duzentos reais), R$ 315,00 (trezentos e quinze reais), R$ 500,00
(quinhentos reais), R$ 800,00 (oitocentos reais), R$ 1.250,00 (um mil e duzentos e
cinqüenta reais), R$ 2.000,00 (dois mil reais) e assim sucessivamente.
Parágrafo único. Quando explicitado, as multas poderão começar por qualquer outro
termo da série prevista no caput deste artigo, que não o termo inicial.
Art. 81. O pagamento das multas será efetuado até o dia dez do mês seguinte ao seu
recebimento.
§ 1º Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, sem que o pagamento se tenha
efetuado, pode o mesmo realizar-se nos sessenta dias subseqüentes, acrescidos de juros
de mora à razão de um por cento ao mês, calculados “pro rata dies”.
Seção II
Art. 82. Perturbar, prejudicar ou impedir a execução de qualquer das atividades de limpeza
urbana sujeitará o infrator à multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).
Art. 83. Depositar, permitir a deposição ou propiciar a deposição de lixo, bens inservíveis,
entulho de obra ou resíduos de poda em terrenos baldios ou imóveis públicos ou
privados, bem como em encostas, rios, valas, ralos, canais, lagoas, praias, mar,
oceano, áreas protegidas ou em qualquer outro local não autorizado pelo Poder
Público, sujeitará o infrator às seguintes penalidades, independentemente de
outras sanções:
I - quando o volume depositado for de até um metro cúbico, a multa inicial será de R$
200,00 (duzentos reais);
Art. 85. Manter o sistema de movimentação interna dos resíduos sem as condições de
higiene e asseio constitui infração punida com multa de R$ 80,00 (oitenta reais),
sem prejuízo do disposto no § 4º do art. 19.
Art. 86. Efetuar a estocagem interna dos resíduos em local sem as condições mínimas
definidas no art. 20 ou nas normas técnicas do órgão ou entidade municipal
competente constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta
reais).
Seção IV
Art. 87. Realizar a remoção dos resíduos sólidos urbanos sem a devida autorização do
órgão ou entidade municipal competente constitui infração punida com a multa
inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Art. 88. Desobedecer às normas técnicas ou legislação específica por parte das pessoas
físicas ou jurídicas autorizadas a realizar a remoção dos resíduos sólidos urbanos
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco
reais), independentemente das demais sanções contratuais cabíveis.
Art. 89. Utilizar equipamento de tipo diverso do autorizado pelo órgão ou entidade
municipal competente para remoção de resíduos sólidos urbanos constitui infração
punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).
Art. 90. Transportar resíduos sólidos urbanos em veículos inadequados, deixando-os cair
nos logradouros constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento
e vinte e cinco reais).
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§ 1º Além do pagamento da respectiva multa, a infração deste artigo obriga os
responsáveis a remover os resíduos caídos nos logradouros num prazo máximo de duas
horas.
§ 2º Decorrido o prazo fixado no caput deste artigo sem que os responsáveis removam
os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade municipal
competente poderá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos, sendo as
despesas decorrentes da remoção cobradas dos responsáveis pela infração.
Art. 91. Acondicionar o lixo domiciliar e os demais resíduos similares a este tipo de lixo em
recipientes diferentes dos especificados nos arts. 32 e 33 constitui infração punida
com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 92. Apresentar recipientes para acondicionamento do lixo domiciliar a estetipo de lixo
em mau estado de conservação e asseio constitui infração punida com a multa
inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 93. Ofertar lixo domiciliar em cestas de lixo construídas sobre pedestais, pilaretes ou
outros dispositivos de sustentação constitui infração punida com a multa inicial de
R$ 80,00 (oitenta reais).
Art. 94. Ofertar resíduos sólidos urbanos para coleta regular, assim como retirar os
recipientes vazios, fora dos horários e condições estabelecidas pelo Poder Público
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 95. Ofertar resíduos sólidos urbanos junto a qualquer resíduo considerado especial
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco
reais), independentemente das demais sanções aplicáveis à espécie.
Parágrafo único. Se o resíduo ofertado em conjunto com os resíduos sólidos urbanos for
caracterizado como lixo perigoso ou químico ou radioativo, a multa inicial será de R$
500,00 (quinhentos reais).
Art. 96. Ofertar para coleta o lixo domiciliar contendo cacos de vidros e outros materiais
contundentes e perfurantes sem o devido acondicionamento constitui infração
punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).
Parágrafo único. Nos casos em que os cacos de vidros ou outros materiais contundentes
e perfurantes vierem a ferir os servidores que trabalham na coleta domiciliar, a multa
inicial será de R$ 200,00 (duzentos reais).
Art. 97. Não retirar o lixo ofertado para coleta domiciliar regular em dias de chuva forte
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 98. Acumular lixo com fim de utilizá-lo ou removê-lo para outros locais sem prévia
autorização do órgão ou entidade municipal competente constitui infração punida
com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais), além de obrigar o infrator a
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 74
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ressarcir o Poder Público pelos custos da remoção e eliminação do lixo
acumulado.
Art. 99. Catar ou extrair qualquer parte do conteúdo do lixo colocado em logradouro para
fins de coleta constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta
reais).
Art. 100. Não efetuar a varrição da calçada que se relacione ao imóvel conforme disposto
no art. 51 constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta
reais).
Art. 101. Colocar galhadas, aparas de jardim, entulho de obras e assemelhados junto ou
ao lado ou em cima ou no interior dos contêineres e papeleiras de propriedade do
Poder Público constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta
reais).
Art. 102. Além do pagamento das respectivas multas, a infração a qualquer dos arts. 83
ou 101 obrigam os responsáveis a remover os resíduos depositados
irregularmente num prazo máximo de duas horas.
Parágrafo único. Decorrido o prazo fixado no caput deste artigo sem que os responsáveis
removam os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade
municipal competente poderá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos,
sendo as despesas decorrentes da remoção cobradas dos responsáveis pela infração.
Art. 103. Não remover os dejetos de animais nas condições especificadas no art. 55
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 106. Além do pagamento da multa definida no artigo anterior, os responsáveis são
obrigados a remover os resíduos depositados irregularmente num prazo máximo
de doze horas.
Parágrafo único. Decorrido o prazo fixado no caput deste artigo sem que os responsáveis
removam os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade
municipal competente poderá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos,
sendo as despesas decorrentes da remoção cobradas dos responsáveis pela infração.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 75
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Art. 107. Remover ou desviar dos seus lugares os contêineres e papeleiras colocados nos
logradouros para efeito de coleta de lixo público constitui infração punida com a
multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).
§1º No caso de pinturas, além do pagamento da multa definida no caput deste artigo,
os infratores serão obrigados a reparar, às suas custas, os danos causados,
restabelecendo o local à sua condição anterior, no prazo máximo de quarenta e oito
horas, a partir de sua notificação pelo órgão ou entidade municipal competente do Poder
Público.
§2º Decorrido o prazo fixado no §1º deste artigo, sem que as providências tenham sido
tomadas, fica a multa majorada em cem por cento e aplicada diariamente até a devida
reparação.
Seção V
Art. 112. Realizar a remoção dos resíduos sólidos especiais, sem a devida autorização do
Poder Público, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00
(quinhentos reais).
Art. 114. Utilizar equipamento de tipo diverso do autorizado pelo órgão ou entidade
municipal competente para remoção de resíduos sólidos especiais constitui
infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).
Art. 117. Não remover as caçambas para deposição de entulho de obras extraordinários
e resíduos de poda extraordinários nas condições especificadas no art. 69
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).
Art. 119. Ofertar para coleta domiciliar resíduos de cantinas, restaurantes, refeitórios e
outras unidades administradas pela iniciativa privada e que funcionem dentro de
prédios constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos
reais).
Art. 120. Realizar a limpeza e/ou lavagem de edificações ou veículos sem que os resíduos
provenientes dessas atividades sejam recolhidos e as águas servidas encaminhadas para
o ralo mais próximo, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta
reais).
Art. 121. Realizar a limpeza de logradouros com água, sem ter providenciado a prévia
remoção dos detritos das mesmas quando da ocorrência de alagamentos,
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinquenta reais).
Art. 122. Lançar nas sarjetas ou sumidouros quaisquer detritos ou objetos constitui
infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 77
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Art. 123. Vazar águas poluídas, tintas, óleos ou outros líquidos poluentes nos logradouros
e outros espaços públicos constitui infração punida com a multa inicial de R$
80,00 (oitenta reais).
Art. 124. Efetuar queimadas de resíduos sólidos ou sucata a céu aberto constitui infração
punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).
Art. 125. Não proceder à limpeza de todos os resíduos provenientes de obras que afetem
o asseio dos logradouros e outros espaços públicos constitui infração punida com
a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 126. Vazar qualquer tipo de resíduo em instalações não licenciadas pela Prefeitura do
Município do Rio de Janeiro constitui infração punida com a multa inicial de R$
800,00 (oitocentos reais).
Art. 127. Vazar qualquer tipo de resíduo com características que não correspondam às
mencionadas na autorização do órgão ou entidade municipal competente
constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Art. 128. Além do pagamento das respectivas multas definidas nos arts. 125 e 126, os
responsáveis pela infração são obrigados a remover os resíduos depositados
irregularmente em um prazo máximo de quatro horas.
§ 1o Decorrido o prazo fixado no caput deste artigo sem que os responsáveis removam
os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade municipal
competente poderá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos, sendo as
despesas decorrentes da remoção cobradas dos responsáveis pela infração.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 129. Sem prejuízo das multas definidas no capítulo anterior, o Poder Público poderá
proceder à apreensão de todo e qualquer material, ferramentas, recipientes,
equipamentos, máquinas e veículos utilizados para remover ou descarregar
irregularmente qualquer tipo de resíduo.
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Parágrafo único. Caberá aos infratores pagar as despesas decorrentes do transporte e
guarda dos bens apreendidos, assim como as despesas com a remoção e disposição final
dos resíduos descarregados irregularmente, independentemente do pagamento das
multas cabíveis.
Art. 130. O órgão ou entidade municipal competente deverá apresentar e fazer publicar as
normas complementares a esta Lei, no prazo de cento e oitenta dias a contar da
data do início da vigência deste diploma legal.
Art. 133. Os valores em Reais estipulados nesta Lei serão reajustados de acordo com o
índice e o período aplicáveis aos reajustes dos créditos tributários municipais.
CESAR MAIA
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ANEXO 4
RESOLVE:
1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS CRUZADAS
2.01 Lei Federal nº 12.305, de 02/08/10 – institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
altera a Lei nº 9.605 e dá outras providências.
2.03 Lei Federal nº 9.605, de 12/02/98 - dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências
(Lei de Crimes Ambientais).
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2.05 Lei Municipal nº 3.273, de 06/09/01 - dispõe sobre a Gestão do Sistema de Limpeza
Urbana no Município do Rio de Janeiro.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 81
Agosto, 2013 – Rev.00
3. APLICAÇÃO
3.01 Esta Portaria se aplica a todas as pessoas físicas e jurídicas que prestam ou
pretendem prestar no Município do Rio de Janeiro serviços de:
4. DEFINIÇÕES
4.12 REMOÇÃO – coleta e transporte de resíduos dos locais de produção até o seu
destino.
4.13 SEGREGAÇÃO NA FONTE – separação dos resíduos nos seus diferentes tipos ou
nas suas frações passíveis de valorização, no seu local de geração.
4.14 TRANSPORTE – transferência física dos resíduos coletados até uma unidade de
tratamento ou disposição final, mediante o uso de veículos apropriados.
4.17 VISTORIA TÉCNICA – vistoria realizada pela COMLURB com vistas à verificação
dos veículos e dos equipamentos a serem credenciados e se estes atendem aos tipos de
serviços e às disposições pertinentes na presente portaria.
5. RESPONSABILIDADES
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g) Apresentar à COMLURB por meio da Gerência de Fiscalização e Controle (PGF), em
caso de inclusão ou substituição de qualquer veículo, o Requerimento de Inclusão de
Novos Veículos e Equipamentos (Anexo 9);
k) Remover a caçamba no prazo de 8 (oito) horas após a mesma estar cheia, ou com foco
de insalubridade, ou com resíduos misturados a outros tipos, ou estiverem colocadas de
forma a prejudicar a utilização de sarjetas, bocas de lobo, hidrantes, mobiliário urbano, ou
prejudicando a circulação de veículos, pedestres, cadeirantes e carrinhos de bebê nos
logradouros e calçadas, de acordo com o art. 69 da Lei Municipal 3273/01.
5.02 Da COMLURB
i) Comunicar ao requerente, via e-mail ou por telefone, data, horário e local da vistoria
técnica, a ser realizada pela COMLURB por intermédio da Gerência de Transporte (IGT);
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Agosto, 2013 – Rev.00
6.02 PROCEDIMENTOS PARA RENOVAÇÃO DE CREDENCIAMENTO
6.02.02 Veículos e equipamentos que completem a vida útil máxima permitida no período
de credenciamento, deverão ser desmobilizados ao término de sua vida útil máxima,
independente da vigência do certificado de credenciamento;
6.03.01 O pedido para inclusão de veículos e equipamentos (Anexo 9), deverá ser
encaminhado à Gerência de Fiscalização e Controle (PGF) em até 30 (trinta) dias antes
da data prevista para o término da validade do credenciamento, e estará vinculado à
apresentação de cópia de novo Atestado de Conformidade de Frota, emitido pela
Gerência de Transporte (IGT);
6.03.02 O pedido para exclusão de veículos e equipamentos (Anexo 9), deverá ser
encaminhado à Gerência de Fiscalização e Controle (PGF), em qualquer momento que
seja necessário, e estará vinculado à apresentação do antigo credenciamento.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 87
Agosto, 2013 – Rev.00
6.04.03 O Credenciamento de Veículos de Transportadores Autônomos só é válido para a
Remoção de Resíduos Sólidos Inertes;
b) Remoção de lixo infectante: 02 (dois) furgões leves do tipo hospitalar, com capacidade
mínima para 500 kg;
c) Outras composições de frota mínima somente poderão ser aceitas mediante consulta
prévia à COMLURB, por meio da Gerência de Fiscalização e Controle (PGF).
7.02.01.01 No caso de autônomos, será admitido até 2 (dois) veículos com a idade
superior a máxima permitida nesse credenciamento, que serão vistoriados pela Gerência
de Transporte (IGT) da COMLURB, a quem caberá autorizar ou não o seu
credenciamento, não cabendo nenhum tipo de recurso.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 88
Agosto, 2013 – Rev.00
7.02.02 A idade máxima dos veículos e equipamentos destinados à coleta de lixo
extraordinário e lixo infectante será de até 5 (cinco) anos.
7.03.04 Os veículos destinados à remoção de lixo infectante deverão ser equipados com
todo o material para casos de acidentes, como especificado no Anexo 5 e na Norma
Técnica 42-60-01 da COMLURB.
Endereço: Av. das Missões, nº 250 - Cordovil (início da Rodovia Rio - Petrópolis);
A destinação final deve ser em Aterros Sanitários licenciados pelo Instituto Estadual do
Ambiente – INEA.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 90
Agosto, 2013 – Rev.00
A utilização das Estações de Transferência da COMLURB deverá ser autorizada
previamente e paga conforme os valores estabelecidos na Tabela de Preços de Serviços
Especiais, divulgada no site da COMLURB – www.rio.rj.gov.br/comlurb.
9. PENALIDADES
9.01 Constatada a violação das normas previstas na presente Portaria, o seu infrator fica
sujeito à aplicação das penalidades nesta estabelecidas, bem como àquelas contidas na
Lei Municipal n° 3.273/2001.
9.02 O pagamento das multas e de seus respectivos encargos deverá se feito de acordo
com o dispositivo no artigo 81 da Lei Municipal n° 3.273/2001.
Notificação: conceder ao infrator o prazo de 5 (cinco) dias úteis para o seu cumprimento.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 91
Agosto, 2013 – Rev.00
c) A AUSÊNCIA TOTAL OU PARCIAL DA PROGRAMAÇÃO VISUAL PREVISTA NESTA
PORTARIA APÓS A VISTORIA REALIZADA PELA COMLURB POR MEIO DA
GERÊNCIA DE TRANSPORTE (IGT).
Penalidade: a não correção, até o segundo dia útil após o recebimento da notificação,
sujeitará o infrator à penalidade prevista no artigo 113 da Lei Municipal n° 3.273/2001.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 92
Agosto, 2013 – Rev.00
sujeito à suspensão de seu Certificado de Credenciamento. Caso seja providenciado o
pagamento dos débitos, a suspensão cessará após o primeiro dia útil da quitação.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 93
Agosto, 2013 – Rev.00
10.06 Dúvidas a respeito da interpretação das cláusulas estabelecidas nesta Portaria
devem ser encaminhadas à COMLURB, por meio da Gerência de Fiscalização e Controle
(PGF).
10.07 Os casos omissos serão resolvidos pela COMLURB, por meio da Gerência de
Fiscalização e Controle (PGF).
11. ANEXOS
Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Município do
Rio de Janeiro – D. O. Rio, revogadas as disposições em contrário.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 94
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MODELO DE REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO
À COMLURB
Rio de Janeiro – RJ
Prezados Senhores
Razão Social da Empresa (ou Nome do Autônomo), localizada (ou morador) à (Endereço
da Empresa ou do Autônomo), CNPJ (ou CPF) nº __________________, vem solicitar
seu credenciamento junto à COMLURB para realizar os serviços de coleta e transporte de
(Lixo Extraordinário e/ou Lixo Infectante e/ou Resíduos Sólidos Inertes) no Município do
Rio de Janeiro.
Atenciosamente
Assinatura
Nome por extenso, digitado ou em letra de forma (para autônomos), ou Nome por
extenso, função e carimbo da empresa (para pessoas jurídicas)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 96
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EMPRESA TRANSPORTADORA / AUTÔNOMO: ______________________________________________
CAPACIDADE ANO DE
N° MARCA TIPO TARA N° RENAVAM PLACA
DE CARGA FABRICAÇÃO
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Atenciosamente
Nome por extenso, digitado ou em letra de forma (para autônomos), ou Nome por extenso, função e carimbo da empresa (para
pessoas jurídicas)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 99
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APRESENTAÇÃO DA RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Rio de Janeiro, Dia, mês e ano
À COMLURB
Gerência de Fiscalização e Controle – PGF
Rua Major Ávila, 358 – Tijuca
Rio de Janeiro – RJ
EMPRESA TRANSPORTADORA / AUTÔNOMO: _________________
DADOS DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA O TRANSPORTE DE ENTULHO
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Atenciosamente
Nome por extenso, digitado ou em letra de forma (para autônomos), ou Nome por extenso, função e carimbo da empresa (para
pessoas jurídicas)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 101
Agosto, 2013 – Rev.00
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS PARA VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
A.01 A remoção do lixo extraordinário poderá ser feita com os seguintes veículos e
equipamentos:
a) Veículo Compactador
b) Veículo Poliguindaste
Veículo do tipo “Poliguindaste” com guindaste acionado por sistema hidráulico, com
capacidade mínima de 7 (sete) toneladas, sapatas mecânicas ou hidráulicas, montado em
chassi para peso bruto total mínimo de 12 (doze) toneladas, com tomada de força. Os
veículos poliguindaste utilizados na coleta do lixo extraordinário somente poderão
remover caixas estacionárias fechadas (ver especificação na alínea h deste tópico).
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 102
Agosto, 2013 – Rev.00
Veículo com carroceria fixa retangular, rígida, totalmente fechada, fabricada em alumínio
ou material de resistência similar; de 6 m³ (seis metros cúbicos) de capacidade
volumétrica mínima, montada em chassi para peso bruto total mínimo de 8 (oito)
toneladas. O transporte de resíduos neste tipo de veículo não poderá ser feito a granel; só
será permitido o transporte de resíduos que estiverem devidamente confinados em
recipientes estanques de material rígido e resistente.
f) Furgão Leve
Furgão com cabine para transporte de passageiros e carroceria para transporte de carga
de, no mínimo, 500 (quinhentos) quilogramas. A carroceria deverá ser fechada, estanque,
separada da cabine de passageiros, com paredes internas lisas e dotada de dispositivo
para contenção de chorume (ressalto no assoalho junto à porta ou dispositivo similar). O
transporte de resíduos neste tipo de veículo não poderá ser feito a granel; só será
permitido o transporte de resíduos que estiverem devidamente confinados em sacos
plásticos ou recipientes estanques de material rígido e resistente. O fechamento das
portas de carga e descarga deve possuir vedação que evite o vazamento de chorume.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 103
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j) Contêiner Semi-enterrado
B.01 A remoção do lixo infectante poderá ser feita com os seguintes veículos e
equipamentos:
Veículo com carroceria fixa retangular, rígida, totalmente fechada, fabricada em alumínio
ou material de resistência similar, apresentando revestimento interno com paredes lisas e
cantos arredondados; de 6 m³ (seis metros cúbicos) de capacidade volumétrica mínima,
montada em chassi para peso bruto total mínimo de 8 (oito) toneladas. O transporte do
lixo infectante neste veículo só poderá ser feito se os mesmos estiverem confinados em
recipientes estanques de material rígido e resistente.
C.01 A remoção de RSI poderá ser feita com o uso dos seguintes veículos e
equipamentos:
b) Veículo Poliguindaste
Veículo do tipo “Poliguindaste” com guindaste acionado por sistema hidráulico, com
capacidade mínima de 7 (sete) toneladas, sapatas mecânicas ou hidráulicas, montado em
chassi para peso bruto total mínimo de 12 (doze) toneladas, com tomada de força.
e) Caixa Estacionária Tipo Brooks, Tipo Canguru ou Multiuso – Modelo Aberto Lonado
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 105
Agosto, 2013 – Rev.00
Caixa estacionária aberta na parte superior, fabricada em aço, com capacidade nominal
entre 5 (cinco) e 7 m³ (sete metros cúbicos) dotada de dispositivo que permita sua
remoção pelo veículo poliguindaste ou sua descarga em veículo compactador dotado de
dispositivo aéreo de báscula para esse tipo de recipiente.
g) Contêiner Semi-enterrado
CASOS EXCEPCIONAIS
D.01 Outros veículos e equipamentos poderão ser aceitos para a remoção dos diferentes
tipos de resíduos sólidos especiais desde que previamente submetidos à aprovação da
equipe técnica da COMLURB.
A.02 Qualquer que seja a programação visual adotada pela empresa, os veículos e
equipamentos deverão conter, no mínimo, as seguintes informações, estampadas em
ambos os lados do veículo:
a) Logomarca e nome da empresa, onde as letras deverão ter uma altura mínima de 11
(onze) centímetros;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 106
Agosto, 2013 – Rev.00
b) Número de série do veículo ou do equipamento, escrito com letras de 11 (onze)
centímetros de altura;
A.03 Nos veículos tipo Poliguindaste e RollOn - RollOff, onde não há espaço na
carroceria, as informações definidas no item anterior deverão vir estampadas na porta do
veículo, escritas em letras de 7 (sete) centímetros de altura.
A.04 Os veículos deverão conter em ambos os lados, nas portas, um adesivo, com
dimensões de 40 (quarenta) centímetros de altura por 70 (setenta) centímetros conforme
desenho abaixo:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 107
Agosto, 2013 – Rev.00
A.05 A carroceria e as caçambas estacionárias devem ter, em todo seu perímetro, uma
faixa com no mínimo 5 (cinco) centímetros de largura, fabricada em material refletivo ou
pintada com tinta refletiva, para efeito de sinalização noturna.
B.02 Qualquer que seja a programação visual adotada pela empresa, os veículos e
equipamentos deverão conter, no mínimo, as seguintes informações, estampadas em
ambos os lados do veículo:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 108
Agosto, 2013 – Rev.00
a) Logomarca e nome da empresa, onde as letras deverão ter uma altura mínima de 11
(onze) centímetros;
B.03 Nos veículos de pequeno porte, onde não há espaço na carroceria, as informações
definidas no item anterior deverão vir estampadas na porta do veículo, escritas em letras
de 7 (sete) centímetros de altura.
B.04 Além destas informações, os veículos deverão conter em ambos os lados, nas
portas, um adesivo, com dimensões de 40 (quarenta) centímetros de altura por 70
(setenta) centímetros de largura, conforme desenho abaixo.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 109
Agosto, 2013 – Rev.00
B.05 A carroceria e as caçambas estacionárias devem ter, em todo seu perímetro, uma
faixa com no mínimo 5 (cinco) centímetros de largura, fabricada em material refletivo ou
pintada com tinta refletiva, para efeito de sinalização noturna.
C.02 Qualquer que seja a programação visual adotada pela empresa ou pelo
transportador autônomo, os veículos e equipamentos deverão conter, no mínimo, as
seguintes informações estampadas em ambos os lados do veículo:
C.03 Nos veículos tipo Poliguindaste e RollOn - RollOff, onde não há espaço na
carroceria, as informações definidas no item anterior deverão vir estampadas na porta do
veículo, escritas em letras de 7 (sete) centímetros de altura.
C.04 A programação visual dos veículos e equipamentos, com exceção dos veículos
Poliguindaste e RollOn - RollOff, deverá conter a figura a seguir, conforme desenho
abaixo:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 110
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C.06 Os veículos e os equipamentos, com exceção dos bags e dos contêineres semi-
enterrados, devem ter, em todo seu perímetro, uma faixa com, no mínimo, 5 (cinco)
centímetros de largura, fabricada em material refletivo ou pintada com tinta refletiva, para
efeito de sinalização noturna.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 117
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MODELO DE REQUERIMENTO PARA INCLUSÃO/EXCLUSÃO DE VEÍCULOS E
EQUIPAMENTOS
À COMLURB
Rio de Janeiro – RJ
Prezados Senhores,
Atenciosamente
Assinatura
Nome por extenso, digitado ou em letra de forma (para autônomos), ou Nome por
extenso, função e carimbo da empresa (para pessoas jurídicas)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 118
Agosto, 2013 – Rev.00
MODELO DE REQUERIMENTO PARA RENOVAÇÃO DO ATESTADO DE
CONFORMIDADE DE FROTA
À COMLURB
Rio de Janeiro – RJ
Prezados Senhores,
Tipo do
Marca Ano Placa Finalidade
Veículo
Atenciosamente
Assinatura
Nome por extenso, digitado ou em letra de forma (para autônomos), ou Nome por
extenso, função e carimbo da empresa (para pessoas jurídicas)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 119
Agosto, 2013 – Rev.00
MODELO DE REQUERIMENTO PARA RENOVAÇÃO DE CREDENCIAMENTO
À COMLURB
Rio de Janeiro – RJ
Prezados Senhores,
Atenciosamente
Assinatura
Nome por extenso, digitado ou em letra de forma (para autônomos), ou Nome por
extenso, função e carimbo da empresa (para pessoas jurídicas).
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Agosto, 2013 – Rev.00
MODELO DE RELAÇÃO DE CLIENTES
Razão CNPJ Endereço Bairro Nota Data Freq. Forma Cap. Quant Volume
Social Fiscal Início Acondic. (lts)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 121
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ANEXO 5
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos termos do art. 79, § 7º,
da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não
exercida a disposição do § 5º do artigo acima, promulga a Lei nº 5.538, de 31 de
outubro de 2012, oriunda do Projeto de Lei 1499-A, de 2007, de autoria do Senhor
Vereador Roberto Monteiro.
Parágrafo Único - Para os fins desta Lei, em especial o disposto no caput, aplica-
se, no que couber, a Lei nº 3.273, de 6 de setembro de 2001 e sua
regulamentação respectiva.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 122
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Art. 4º Os geradores de lixo extraordinário serão responsáveis pela implantação
da coleta seletiva.
Art. 5º O uso de lixeiras para coleta seletiva dentro dos sanitários não será
obrigatório.
I - haverá próximo a cada conjunto de lixeiras, uma placa explicativa sobre o uso
destas e o significado de suas respectivas cores;
Presidente
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 123
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ANEXO 6
TÍTULO I
Art 1º - Esta Lei institui o Código de Limpeza Urbana do Município de Niterói que
regerá as atividades de limpeza urbana no Município.
Parágrafo único - O serviço de limpeza urbana tem por finalidade dar o tratamento
adequado aos resíduos sólidos gerados no Município.
I - de origem domiciliar;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 124
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providenciar, às suas expensas, o acondicionamento, a coleta, transporte,
tratamento e destinação final, considerado lixo excedente/extraordinário.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Art. 5º - São responsáveis pelo cumprimento deste Código todos aqueles que
produzem resíduos sólidos e os executores dos serviços de 1impeza pública,
cabendo:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 125
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I - aos produtores, a obrigação de dispor os resíduos só1idos em locais, horários
e formas de acondicionamento adequado, seguindo as normas emitidas pela
CLIN.
CAPITULO II
TÍTULO III
I - o cidadão;
II - estabelecimentos residenciais;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 126
Agosto, 2013 – Rev.00
III - estabelecimentos de prestação de serviços ou de comercialização de
mercadorias;
IV - estabelecimentos industriais;
Parágrafo Único - Cada Unidade Geradora de resíduos sólidos fica obrigada a dar
tratamento adequado e diferenciado à guarda, ao acondicionamento e à
disposição para coleta do mesmo, de acordo com as normas definidas pela CLIN.
TITULO IV
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 127
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(cem) litros, na cor preta, em conformidade com a normas da ABNT, referência
NBR 10004:2004 Classe II A e II B, cujas características são similares aos
resíduos domésticos, não tóxicos e NBR 9191:2002.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 12º - A fiscalização do disposto neste Código será efetuada pelos ocupantes
de funções de Fiscal de Limpeza Urbana, Chefia e Assistentes da Inspetoria de
Limpeza Urbana da Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 128
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Parágrafo Terceiro - Pelas infrações às disposições da legislação sobre a limpeza
urbana, serão aplicadas multas de acordo com o Art. 14, às unidades geradores
de resíduos sólidos, definidas no Art. 7°, deste Código.
Parágrafo Sétimo - Toda ação fiscal será precedida de notificação para que o
infrator, em prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, proceda às medidas
necessárias à retirada dos resíduos sólidos.
CAPITULO II
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 129
Agosto, 2013 – Rev.00
Parágrafo Primeiro: Responderá pela infração quem, por ação ou omissão, lhe
deu causa ou concorreu para sua prática ou dela se beneficiou.
CAPITULO III
DAS PENALIDADES
Art. 14º - Pelas infrações às disposições deste Código, serão aplicadas multas de
acordo com os incisos deste artigo.
III - Por não atender às determinações previstas no inciso I, do artigo 13: 456,10
UFIR's ;
IV - Por não atender às determinações previstas no inciso II, artigo 13: 91,22
UFIR's;
V - Por não atender às determinações previstas no inciso III, do artigo 13: 456,10
UFIR's;
VI - Por não atender às determinações previstas no inciso IV, do artigo 13: 228,05
UFIR's;
VII - Por não atender às determinações previstas no inciso V, do artigo 13: 91,22
UFIR's:
VIII - Por não atender às determinações previstas no inciso VI, do artigo 13:
228,05 UFIR's:
Art. 15º - Sem prejuízo das multas fiscais previstas no artigo anterior, fica
obrigado o infrator a ressarcir à CLIN os custos operacionais de execução dos
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 130
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serviços, acrescidos de uma taxa de 20% (vinte por cento) sobre o valor dos
serviços executados.
Art. 18º - Persistindo a situação proibida ou vedada por este Código, serão
lavrados novos autos de infração, a cada reincidência, aplicando-se a multa em
dobro, progressivamente.
Art. 19º - Recusando-se o infrator a assinar o auto de infração, será tal recusa
averbada no mesmo, pela autoridade que o lavrar, publicando-se no orgão oficial
do Município a notícia da autuação e da recusa.
TÍTULO VI
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 131
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Art. 21º - Caberá à Escrivaninha Fiscal o recebimento das Intimações,
Notificações, Autos de Infrações, Recursos e seus procedimentos.
Art. 23º - Findo o prazo para interposição de recurso e, não tendo sido recolhida a
multa e/ou ressarcidos os custos operacionais previstos no art. 15, será inscrito o
débito em dívida ativa e encaminhado à Procuradoria para cobrança judicial.
TÍTULO VII
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 132
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ANEXO 7
Considerando que o Aterro do Morro do Céu, local atual de destinação final dos
resíduos encontra-se em fase de encerramento, com sua vida útil esgotada;
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Considerando que os grandes geradores deverão responsabilizar-se pelos custos
adicionais e a aplicação deste instrumento econômico proporcionará a redução da
geração de resíduos:
RESOLVE:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 134
Agosto, 2013 – Rev.00
o Identidade do(s) responsável(eis) técnico(s) da empresa
Art. 7º- O grande gerador deverá acondicionar seus resíduos para coleta e
transporte em recipiente plástico ou metálico com tampa, adesivado conforme
modelo “Anexo II”, de 120 (cento e vinte) litros, 240 (duzentos e quarenta) litros de
02 (duas) rodas, ou 1200 (mil e duzentos) litros de 04 (quatro) rodas ou outras
dimensões padrão do mercado, na cor verde escuro, em conformidade com a
legislação do Município de Niterói.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 135
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 1º - Os transportadores deverão coletar os resíduos objeto desta Resolução nas
dependências do gerador, ficando este impedido de dispor os resíduos para
coleta fora do seu estabelecimento.
2. RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
a) Resíduos Orgânicos
b) Resíduos Inorgânicos
1
Caderno de Diagnóstico - Resíduos Agrosilvopastoris I - Resíduos Orgânicos - IPEA - 2011.
Caderno de Diagnóstico - Resíduos Agrosilvopastoris II - Resíduos Inorgânicos e Resíduos Domésticos da Área Rural -
IPEA - 2011
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 137
Agosto, 2013 – Rev.00
Muito provavelmente por este motivo, a legislação a respeito dos
agrossilvopastoris se limita à Lei dos Agrotóxicos (Lei Federal nº 7.802, de 11 de
julho de 1989 - Anexo 1) que foi regulamentada, à época, pelo Decreto Federal nº
98.816, de 11 de janeiro de 1990.
Posteriormente, esta Lei foi alterada e complementada pela Lei Federal nº 9.974,
de 06 de junho de 2000 (Anexo 2) e seu Decreto regulamentador foi revogado
pelo Decreto Federal 4.074, de 04 de janeiro de 2002, bem como houve a
complementação do regulamento através de uma série de outros Decretos
Federais (Anexo 3).
Entretanto, o mesmo não se pode dizer dos demais segmentos, em especial para
o segmento de fertilizantes, onde a legislação vigente não contempla a gestão
das embalagens vazias, sendo que estatísticas e informações a respeito do
retorno destas embalagens são inexistentes.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 138
Agosto, 2013 – Rev.00
legislação atual, contemplando todos os resíduos englobados pela tipologia
agrossilvopastoris.
Por esta razão os dados específicos relativos à geração de cada um dos grupos
destes resíduos são praticamente inexistentes, restringindo-se às embalagens
vazias de agrotóxicos.
A cada ano que passa o Brasil vem batendo recordes na sua produção agrícola e,
embora o Rio de Janeiro não apresente uma clara vocação agrícola, vem
acompanhando este crescimento com a retomada de culturas tradicionais, como é
o caso do café e da cana de açúcar, ainda que outras culturas tradicionais, como
o cultivo de laranjas, não apresentem a pujança de outrora.
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Aperibé 70 0 17 10 67
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 139
Agosto, 2013 – Rev.00
ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Areal 0 16 18 0 23
Arraial do Cabo 0 0 0 0 0
Belford Roxo 13 0 55 0 0
Cantagalo 400 20 83 0 12
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 140
Agosto, 2013 – Rev.00
ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Comendador Levy
8 0 12 0 91
Gasparian
Guapimirim 25 0 261 35 0
Iguaba Grande 0 0 19 0 0
Itaboraí 18 0 504 2 48
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ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Itaguaí 72 0 3.536 0 0
Itatiaia 8 0 0 0 34
Macuco 50 0 7 24 42
Mangaratiba 35 0 4.793 0 4
Maricá 20 0 165 0 0
Mendes 0 0 13 0 3
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Agosto, 2013 – Rev.00
ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Mesquita 48 0 9 0 0
Miguel Pereira 0 0 48 10 6
Nilópolis 0 0 0 0 0
Niterói 0 0 0 0 0
Paracambi 25 0 1.266 0 0
Paraíba do Sul 93 35 0 65 57
Petrópolis 0 0 54 10 4
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 143
Agosto, 2013 – Rev.00
ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Pinheiral 15 0 2 0 18
Piraí 80 3 168 3 33
Porto Real 20 0 2 0 70
Quatis 190 0 0 1 53
Resende 30 0 10 3 213
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ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
São Francisco de
21.500 0 517 45 240
Itabapoana
Saquarema 35 0 1.606 0 47
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 145
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ÁREAS DE LAVOURAS DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO (HA)
MUNICÍPIOS
HORTI-
CANA DE FRUTEIRAS
CAFÉ GRÃOS
AÇÚCAR PERENES
FRUTÍCOLAS
Tanguá 20 0 856 0 7
Teresópolis 0 0 583 82 10
Três Rios 40 40 11 0 20
Valença 300 10 19 0 35
Vassouras 50 0 30 80 0
Volta Redonda 95 0 22 0 13
Por sua vez, a cultura do café gera uma tonelada de resíduos para cada tonelada
de grão de café moído3. Esta relação geraria, no ano de 2009, uma quantidade de
resíduos aproximadamente igual a 200 mil toneladas, de acordo com os dados do
IPEA.
2
Spadotto, C; Ribeiro, W; Gestão de Resíduos na Agricultura e Agroindústria. São Paulo: Fundação de Estudos e
Pesquisas Agrícolas e Florestais - FEPAF, 2006.
3
Woiciechowski, A. L. S. et al Produção de goma xantana a partir de resíduos da agroindústria do café. In: Simpósio de
Pesquisa dos Cafés do Brasil. s.1 s.d.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 147
Agosto, 2013 – Rev.00
Entretanto, apesar de muito elevada, a geração de resíduos deste tipo não é
preocupante, uma vez que a quase totalidade dos resíduos é reaproveitada na
geração de energia (principalmente bagaço de cana e casca de arroz) ou na
indústria forrageira (bagaço de cana e torta de filtração), ou ainda na fabricação
de condicionantes do solo (adubos e fertilizantes).
Da mesma forma que a agricultura, o Rio de Janeiro não apresenta uma clara
vocação para a pecuária, embora possua alguns redutos de criação de animais,
como a criação de suínos em Barra do Piraí e a criação de galinhas também em
Barra do Piraí, em Rio Claro e São José do Vale do Rio Preto.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 148
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 2.2-2 - TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
Arraial do Cabo 0 0 0 0 0
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Agosto, 2013 – Rev.00
TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 150
Agosto, 2013 – Rev.00
TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 151
Agosto, 2013 – Rev.00
TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
Nilópolis 0 0 0 0 0
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 152
Agosto, 2013 – Rev.00
TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
Rio de Janeiro 0 0 0 0 0
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 153
Agosto, 2013 – Rev.00
TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
São José do Vale do Rio Preto 3.920 2.390.500 129.750 1.765 630
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 154
Agosto, 2013 – Rev.00
TAMANHO DOS REBANHOS (CABEÇAS)
MUNICÍPIOS
1 2
BOVINOS FRANGOS GALINHAS SUÍNOS EQUINOS
Considerando que cada cabeça de gado bovino, para corte, gera cerca de 5,5
t/ano de dejetos (Diagnóstico IPEA), teremos uma geração de aproximadamente
12 milhões de toneladas de resíduos, concentrados na Região Norte que detém
30% do rebanho bovino.
Esta recomendação deve ser observada com mais atenção para a Região
Norte do Estado, já que esta região detém 80% do potencial de geração de gás
metano e, consequentemente, da geração de energia.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 156
Agosto, 2013 – Rev.00
Dentre as atividades mais comuns das agroindústrias ligadas à pecuárias
encontram-se as seguintes:
Venda para
Sacos de nylon trançado de
reaproveitamento Artesanato
milho, trigo e soja, cap. 60 kg
Envase da ração
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 157
Agosto, 2013 – Rev.00
RESÍDUO DESTINO OPÇÃO DE APROVEITAMENTO
---
Pó fino (poeira) depositado nos
Ração mais fina
equipamentos
Transformação em farinha de
penas
Penas de aves (úmidas) Lixo
Enchimento de travesseiros
Adubo
Complementação de ração
Pelo de suíno Lixo
Pincéis
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 158
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 2.2-5: RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO PROCESSAMENTO DE CARNES
Farinhas
Perda de massa de queijos Lixo
Complementação de ração
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 159
Agosto, 2013 – Rev.00
incentivar a implantação de indústrias de reciclagem e/ou de
reaproveitamento dos resíduos nas regiões de maior incidência espacial.
Destes grupos, os organoclorados são os mais perigosos, pois sua absorção pelo
organismo tem efeito cumulativo e possuem características cancerígenas e
mutagênicas. Já os organofosforados, carbamatos e piretróides podem ser
processados pelo organismo e excretados através da urina, mas atuam sobre o
sistema nervoso central em alguns casos de forma irreversível.
Por estas razões, vê-se que todo o cuidado preconizado pela legislação na gestão
destes produtos tem fundamento, mas, infelizmente, o Brasil ocupa a 4ª posição
mundial no consumo de agrotóxicos.
b) Tratamentos Químicos
c) Incineração
Essas quatro unidades estão nos municípios de Paty do Alferes, Nova Friburgo,
Itaocara e Campos dos Goytacazes, sendo que existem mais duas unidades em
estágio de implantação avançado, nos municípios de Teresópolis e São Jose
do Ubá.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 162
Agosto, 2013 – Rev.00
Se admitirmos, para efeitos de comparação, que todas as embalagens coletadas
são de 5 litros e que seu peso médio é de 550 gramas, teremos 123.360
embalagens recolhidas em 2011 e 151.734 em 2012.
Por estes dados, o uso médio de agrotóxico por hectare plantado passou de 10
L/ha em 2002 para 12 L/ha em 2011, sendo que as quantidades médias de
agrotóxico usadas em culturas específicas apresentaram os seguintes valores:
4,8 L/ha para o cultivo da cana de açúcar; 6,0 L/ha para o de milho; 23,0 L/ha
para o de cítricos; 10 L/ha para o de café; 10 L/ha para o de arroz; e 5 L/ha para o
de feijão.
QUADRO 2.2-7: VALORES MÉDIOS DO USO DE AGROTÓXICO POR HECTARE ÀS ÁREAS PRODUTIVAS DO
ESTADO
VOLUME DE VOLUME
ÁREA COLHIDA
AGROTÓXICO UTILIZADO
CULTURAS
(HA) (L/HA) L
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 163
Agosto, 2013 – Rev.00
VOLUME DE VOLUME
ÁREA COLHIDA
AGROTÓXICO UTILIZADO
CULTURAS
(HA) (L/HA) L
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 164
Agosto, 2013 – Rev.00
VOLUME DE VOLUME
ÁREA COLHIDA
AGROTÓXICO UTILIZADO
CULTURAS
(HA) (L/HA) L
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 165
Agosto, 2013 – Rev.00
VOLUME DE VOLUME
ÁREA COLHIDA
AGROTÓXICO UTILIZADO
CULTURAS
(HA) (L/HA) L
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 166
Agosto, 2013 – Rev.00
VOLUME DE VOLUME
ÁREA COLHIDA
AGROTÓXICO UTILIZADO
CULTURAS
(HA) (L/HA) L
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 167
Agosto, 2013 – Rev.00
VOLUME DE VOLUME
ÁREA COLHIDA
AGROTÓXICO UTILIZADO
CULTURAS
(HA) (L/HA) L
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 168
Agosto, 2013 – Rev.00
O primeiro aspecto a ser observado seria a redução do consumo de agrotóxicos,
que poderia ser conseguida através da divulgação dos perigos do uso de
agrotóxicos, da capacitação da mão de obra agrícola para selecionar os
agrotóxicos mais recomendados para sua cultura e para usar as quantidades
adequadas evitando os excessos e, por fim, incentivando o uso de alternativas
mais sustentáveis e mais sadias.
Além de apostar numa produção familiar com menos defensivos que gerariam
uma alimentação e um meio ambiente mais saudável, o incentivo a este modo
de fazer agricultura, aumenta o uso de mão de obra direta, com reflexos
positivos na área social, com o aumento da renda e com a fixação do trabalhador
ao campo.
É certo que o impacto ambiental destes resíduos não seja comparável aos
gerados pelas embalagens de agrotóxicos, mas, levando-se em consideração o
presumível volume de resíduo, não se pode dizer que seja um impacto
desprezível.
É intuitivo que, sem leis, os dados a respeito deste tipo de resíduos também
sejam inexistentes.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 169
Agosto, 2013 – Rev.00
Apenas para dar uma ideia da gravidade do assunto, apresenta-se a seguir um
exercício teórico a respeito da geração de embalagens vazias de fertilizantes.
50% sacaria de 50 Kg
Entre 10 e 100 ha
50% big bag de 1,5 t
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 170
Agosto, 2013 – Rev.00
As destinações mais comuns que os agricultores dão a estas embalagens são:
Reaproveitamento;
Queima;
Também a disposição das embalagens vazias no lixo comum não é prática muito
adequada, tendo em vista que, como se verá em item a seguir, a destinação de
grande parte deste lixo é a queima a céu aberto.
Apenas para se dar uma ideia básica sobre a importância deste segmento,
existem, atualmente (MAPA, 2011) 7.222 produtos de uso veterinário autorizados
para a comercialização no país, com destaque para as vacinas e os antibióticos e
os produtos de combate a ectoparasitas.
Bovinos
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 171
Agosto, 2013 – Rev.00
Avicultura
Suinocultura
Equinos
Outros
Porém, cumpre mencionar que tramitam no Congresso dois projetos de lei (PLS
134/2007 e PLS 718/2007) que propõem a alteração do Decreto Lei 467/1969,
que passaria a vigorar acrescido de um artigo onde se acham definidas as
responsabilidades de cada um dos agentes envolvidos na destinação das
embalagens vazias.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 172
Agosto, 2013 – Rev.00
Por raciocínio semelhante, os endectocidas seriam responsáveis por 440 mil de
embalagens de polietileno, enquanto os ectoparasiticidas gerariam mais 300 mil.
A este respeito cabe mencionar que, recentemente, uma empresa do setor lançou
uma campanha promocional, no Paraná e em São Paulo, oferecendo desconto
em novos produtos aos clientes que retornassem as embalagens vazias de
produtos destinados a animais de companhia. Porém, não há menções a respeito
desta promoção ser estendida a produtos veterinários de uso pecuário.
No Brasil, a coleta de lixo na área rural cobre apenas 31,6% dos domicílios,
enquanto que o percentual de domicílios atendidos pela coleta no meio urbano
chega aos 98% (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, 2009).
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 173
Agosto, 2013 – Rev.00
A ineficiência na gestão dos resíduos domiciliares rurais se reflete nas práticas de
destinação dos resíduos, onde aproximadamente 70% dos domicílios rurais
queimam, enterram ou lançam os resíduos em terrenos baldios, encostas e
cursos d’água.
QUADRO 2.2-9: DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL POR TIPO DE DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS
A razão destes números está no custo da coleta rural, muito elevado, tendo em
vista a baixa densidade demográfica da região rural. Outro fator que encarece a
coleta rural pode ser traduzido pelo baixo padrão de pavimentação das estradas,
o que influi diretamente na velocidade de coleta e aumenta o custo de
manutenção dos veículos coletores.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 174
Agosto, 2013 – Rev.00
Em termos quantitativos, não há dados disponíveis sobre a geração de resíduos
sólidos na área rural. Assim, a estimativa da quantidade de lixo domiciliar será
feita a partir da população rural, aplicando-se a esta população o respectivo valor
per capita calculado com base nos dados do IBGE e apresentado no Quadro
2.2-10 e Quadro 2.2-11, a seguir.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 175
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 2.2-11: GERAÇÃO DE LIXO DOMICILIAR A PARTIR DA POPULAÇÃO RURAL
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 176
Agosto, 2013 – Rev.00
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 177
Agosto, 2013 – Rev.00
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 178
Agosto, 2013 – Rev.00
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 179
Agosto, 2013 – Rev.00
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 180
Agosto, 2013 – Rev.00
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 181
Agosto, 2013 – Rev.00
GERAÇÃO PER
POPULAÇÃO RURAL GERAÇÃO DE LIXO
CAPITA
MUNICÍPIOS
(HAB) (KG/DIA)
(KG/HAB.DIA)
Em termos qualitativos, nota-se que o lixo rural, a cada dia, mais se aproxima da
composição do lixo domiciliar urbano, apresentando um volume crescente de
frascos, plásticos, pilhas, pneus, lâmpadas e aparelhos eletroeletrônicos.
Por outro lado, o Poder Público se mostrou omisso, não só sob o aspecto
operacional de executar sua parte na fiscalização da gestão dos resíduos, como
também sob o ponto de vista gerencial, por não estabelecer normas e
procedimentos capazes de regular a correta destinação dos resíduos gerados
pelo setor.
Diante destes fatos, fazem-se necessárias medidas imediatas que coíbam estes
desvios e incentivem a correta gestão dos resíduos agrossilvopastoris.
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Investir e fomentar a compostagem natural nas propriedades rurais,
capacitando os proprietários e capatazes das terras através de cursos
gratuitos.
Por fim, não se pode deixar de comentar a respeito do principal ponto que serve
de base a qualquer atividade: a capacitação da mão de obra.
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criar políticas públicas voltadas para a valorização de produtos que
gerem poucos resíduos.
2.4. BIBLIOGRAFIA
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ANEXO 1
O PRESIDENTE DA REPÙBLICA
I - agrotóxicos e afins:
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II - componentes: os princípios ativos, os produtos técnicos, suas matérias-
primas, os ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação de agrotóxicos e
afins.
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e) que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório,
com animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e
científicos atualizados;
Art. 6º As embalagens dos agrotóxicos e afins deverão atender, entre outros, aos
seguintes requisitos:
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I - devem ser projetadas e fabricadas de forma a impedir qualquer vazamento,
evaporação, perda ou alteração de seu conteúdo;
II - os materiais de que forem feitas devem ser insuscetíveis de ser atacados pelo
conteúdo ou de formar com ele combinações nocivas ou perigosas;
a) o nome do produto;
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b) o intervalo de segurança, assim entendido o tempo que deverá transcorrer
entre a aplicação e a colheita, uso ou consumo, a semeadura ou plantação, e a
semeadura ou plantação do cultivo seguinte, conforme o caso;
II - não contenham:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 190
Agosto, 2013 – Rev.00
d) declarações de propriedade relativas à inocuidade, tais como “seguro”, “não
venenoso”, “não tóxico”; com ou sem uma frase complementar, como: “quando
utilizado segundo as instruções”;
I - deve-se incluir no rótulo frase que recomende a leitura do folheto anexo, antes
da utilização do produto;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 191
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Art. 10 Compete aos Estados e ao Distrito Federal, nos termos dos arts. 23 e 24
da Constituição Federal, legislar sobre o uso, a produção, o consumo, o comércio
e o armazenamento dos agrotóxicos, seus componentes e afins, bem como
fiscalizar o uso, o consumo, o comércio, o armazenamento e o transporte interno.
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Art. 16 O empregador, profissional responsável ou o prestador de serviço, que
deixar de promover as medidas necessárias de proteção à saúde e ao meio
ambiente, estará sujeito à pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, além de
multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR. Em caso de culpa, será punido com pena
de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, além de multa de 50 (cinqüenta) a 500
(quinhentos) MVR.
I - advertência;
II - multa de até 1000 (mil) vezes o Maior Valor de Referência - MVR, aplicável em
dobro em caso de reincidência;
IV - inutilização de produto;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 193
Agosto, 2013 – Rev.00
componentes e afins, com o objetivo de reduzir os efeitos prejudiciais para os
seres humanos e o meio ambiente e de prevenir acidentes decorrentes de sua
utilização imprópria.
Parágrafo único. Aos titulares do registro de produtos agrotóxicos que têm como
componentes os organoclorados será exigida imediata reavaliação de seu
registro, nos termos desta Lei.
JOSÉ SARNEY
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ANEXO 2
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
"......................................................................................."
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tratando-se de produto importado submetido a processamento industrial ou a
novo acondicionamento, caberá ao órgão registrante defini-la." (AC)
"............................................................................................................................
II - ......................................................................................................................"
"..........................................................................................................................."
Art. 3º A Lei no 7.802, de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 12A:
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"II – do armazenamento, transporte, reciclagem, reutilização e inutilização de
embalagens vazias e produtos referidos no inciso I." (AC)
"..........................................................................................................................."
"..........................................................................................................................."
"..........................................................................................................................."
"Art. 15. Aquele que produzir, comercializar, transportar, aplicar, prestar serviço,
der destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus
componentes e afins, em descumprimento às exigências estabelecidas na
legislação pertinente estará sujeito à pena de reclusão, de dois a quatro anos,
além de multa."(NR)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 197
Agosto, 2013 – Rev.00
programas educativos e mecanismos de controle e estímulo à devolução das
embalagens vazias por parte dos usuários, no prazo de cento e oitenta dias
contado da publicação desta Lei." (AC)
Art. 7º (VETADO)
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Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO 3
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo
em vista o disposto na Lei no7.802, de 11 de julho de 1989,
DECRETA:
Capítulo I
Das Disposições Preliminares
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as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes,
estimuladores e inibidores de crescimento;
XIII - fiscalização - ação direta dos órgãos competentes, com poder de polícia, na
verificação do cumprimento da legislação especifica;
XVII - ingrediente ativo ou princípio ativo - agente químico, físico ou biológico que
confere eficácia aos agrotóxicos e afins;
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XVIII - ingrediente inerte ou outro ingrediente - substância ou produto não ativo
em relação à eficácia dos agrotóxicos e afins, usado apenas como veículo,
diluente ou para conferir características próprias às formulações;
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XXVI - novo produto - produto técnico, pré-mistura ou produto formulado contendo
ingrediente ativo ainda não registrado no Brasil;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 202
Agosto, 2013 – Rev.00
ingrediente ativo e impurezas, podendo conter estabilizantes e produtos
relacionados, tais como isômeros;
XLII - registro de produto - ato privativo de órgão federal competente, que atribui o
direito de produzir, comercializar, exportar, importar, manipular ou utilizar um
agrotóxico, componente ou afim;
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Agosto, 2013 – Rev.00
XLVIII - especificação de referência - especificações e garantias mínimas que os
produtos fitossanitários com uso aprovado na agricultura orgânica deverão seguir
para obtenção de registro. (Incluído pelo Decreto nº 6.913, de 2009).
Capítulo II
DAS COMPETÊNCIAS
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 204
Agosto, 2013 – Rev.00
XII - prestar apoio às Unidades da Federação nas ações de controle e fiscalização
dos agrotóxicos, seus componentes e afins;
I - avaliar a eficiência agronômica dos agrotóxicos e afins para uso nos setores de
produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas florestas
plantadas e nas pastagens; e
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 205
Agosto, 2013 – Rev.00
V - conceder o registro, inclusive o RET, de agrotóxicos, produtos técnicos, pré-
misturas e afins destinados ao uso em ambientes urbanos, industriais,
domiciliares, públicos ou coletivos, ao tratamento de água e ao uso em
campanhas de saúde pública atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios
da Agricultura e do Meio Ambiente; e
Capítulo III
DOS REGISTROS
Seção I
Do Registro do Produto
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 206
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 10. Para obter o registro ou a reavaliação de registro de produtos técnicos,
pré-misturas, agrotóxicos e afins, o interessado deve apresentar, em prazo não
superior a cinco dias úteis, a contar da data da primeira protocolização do pedido,
a cada um dos órgãos responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio
ambiente, requerimento em duas vias, conforme Anexo II, acompanhado dos
respectivos relatórios e de dados e informações exigidos, por aqueles órgãos, em
normas complementares.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 207
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 6o Os produtos com registro cancelado poderão ser indicados como produtos
técnicos de referência, desde que atendam aos requisitos previstos na legislação
para registro de agrotóxicos e afins e contenham os estudos, testes, dados e
informações necessários ao registro por equivalência. (Incluído pelo Decreto nº
5.981, de 2006)
§ 10. Se os dados e estudos previstos na Fase II também não forem suficientes para
a comprovação da equivalência do produto técnico, o processo de avaliação passará
à Fase III, de acordo com os critérios previstos no item 5 do Anexo X, para a qual o
requerente de registro de produto técnico equivalente deverá apresentar os estudos
que lhe forem exigidos com base nos itens 16.8 e 16.9 do Anexo II. (Incluído pelo
Decreto nº 5.981, de 2006)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 208
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 14. Os estudos de eficiência e praticabilidade constantes dos itens 18.1 e 21.1
do Anexo II, relacionados respectivamente a produtos formulados e produtos
formulados com base em produto técnico equivalente, não serão exigidos dos
produtos que, comparados a produtos formulados já registrados, apresentarem
todas as características a seguir: (Incluído pelo Decreto nº 5.981, de 2006)
§ 16. Os estudos de resíduos constantes dos itens 18.4 e 19.2 e dos itens 21.4 e
22.2 do Anexo II, relacionados respectivamente a produtos formulados e produtos
formulados com base em produto técnico equivalente, não serão exigidos dos
produtos que, comparados a produtos formulados já registrados, apresentarem
todas as características a seguir: (Incluído pelo Decreto nº 5.981, de 2006)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 209
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 18. Quando necessário, as empresas detentoras de registro de produtos
agrotóxicos serão convocadas a adequar os estudos de resíduos. (Incluído pelo
Decreto nº 5.981, de 2006)
Art. 10-C. Os dados dos produtos registrados poderão ser utilizados pelos órgãos
federais competentes responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio
ambiente para fins de concessão de registro, observado o disposto na Lei n o
10.603, de 17 de dezembro de 2002. (Incluído pelo Decreto nº 5.981, de 2006)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 210
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§ 3o O setor de agricultura orgânica do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento fica responsável por identificar os produtos prioritários para uso na
agricultura orgânica e encaminhar aos órgãos da agricultura, saúde e meio
ambiente, que definirão quais são as informações, testes e estudos necessários
para o estabelecimento das especificações de referência. (Incluído pelo Decreto
nº 6.913, de 2009).
§ 6o Cada produto comercial com uso aprovado para a agricultura orgânica terá
registro próprio. (Incluído pelo Decreto nº 6.913, de 2009).
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 211
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 13. Os agrotóxicos, seus componentes e afins que apresentarem indícios de
redução de sua eficiência agronômica, alteração dos riscos à saúde humana ou
ao meio ambiente poderão ser reavaliados a qualquer tempo e ter seus registros
mantidos, alterados, suspensos ou cancelados.
I - do pedido:
a) nome do requerente;
e) motivo da solicitação; e
d) fabricante(s) e formulador(es);
h) classificação toxicológica; e
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 212
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 1o A contagem do prazo será suspensa caso qualquer dos órgãos avaliadores
solicite por escrito e fundamentadamente, documentos ou informações adicionais,
reiniciando a partir do atendimento da exigência, acrescidos trinta dias.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 213
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 19. Quando organizações internacionais responsáveis pela saúde,
alimentação ou meio ambiente, das quais o Brasil seja membro integrante ou
signatário de acordos e convênios, alertarem para riscos ou desaconselharem o
uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, caberá aos órgãos federais de
agricultura, saúde e meio ambiente, avaliar imediatamente os problemas e as
informações apresentadas.
IV - restringir a comercialização;
I - toxicidade;
IV - bioacumulação;
V - forma de apresentação; e
VI - método de aplicação.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 214
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 21. O requerente ou titular de registro deve apresentar, quando solicitado,
amostra e padrões analíticos considerados necessários pelos órgãos
responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente.
I - serão avaliados pelos órgãos federais dos setores de agricultura, saúde e meio
ambiente os pedidos de alteração de componentes, processo produtivo,
fabricante e formulador, estabelecimento de doses superiores às registradas,
aumento da freqüência de aplicação, inclusão de cultura, alteração de modalidade
de emprego, indicação demistura em tanque e redução de intervalo de segurança;
e
II - serão avaliados pelo órgão federal registrante, que dará conhecimento de sua
decisão aos demais órgãos federais envolvidos, os pedidos de inclusão e
exclusão de alvos biológicos, redução de doses e exclusão de culturas.
Seção II
Do Registro de Produtos Destinados à Pesquisa e à Experimentação
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 215
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 23. Os produtos técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins destinados à
pesquisa e à experimentação devem possuir RET.
Art. 25. Produtos sem especificações de ingrediente ativo somente poderão ser
utilizados em pesquisa e experimentação em laboratórios, casas de vegetação,
estufas ou estações experimentais credenciadas.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 216
Agosto, 2013 – Rev.00
Parágrafo único. Os critérios a serem observados para o registro automático de
que trata o caput serão disciplinados em norma especifica. (Incluído pelo Decreto
nº 5.981, de 2006)
Seção III
Do Registro de Componentes
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 217
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 8o Os produtos técnicos importados não necessitam ter suas matérias primas
registradas.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 218
Agosto, 2013 – Rev.00
setembro de 2005, poderão importar, comercializar e utilizar esses produtos até a
conclusão da avaliação do pleito pelos órgãos federais competentes. (Redação
dada pelo Decreto nº5.549, de 2005)
Seção IV
Das Proibições
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 219
Agosto, 2013 – Rev.00
Seção V
Do Cancelamento e da Impugnação
Art. 33. No requerimento a que se refere o art. 32, deverá constar laudo técnico
firmado por, no mínimo, dois profissionais habilitados, acompanhado dos
relatórios dos estudos realizados por laboratório, seguindo metodologias
reconhecidas internacionalmente.
Art. 34. O órgão federal registrante terá o prazo de trinta dias para notificar a
empresa responsável pelo produto registrado ou em vias de obtenção de registro,
que terá igual prazo, contado do recebimento da notificação, para apresentação
de defesa.
Art. 35. O órgão federal registrante terá prazo de trinta dias, a partir do
recebimento da defesa, para se pronunciar, devendo adotar os seguintes
procedimentos:
Seção VI
Art. 37. Para efeito de obtenção de registro nos órgãos competentes do Estado,
do Distrito Federal ou do Município, as pessoas físicas e jurídicas que sejam
prestadoras de serviços na aplicação de agrotóxicos, seus componentes e afins,
ou que os produzam, formulem, manipulem, exportem, importem ou
comercializem, deverão apresentar, dentre outros documentos, requerimento
solicitando o registro, onde constem, no mínimo, as informações contidas no
Anexo V deste Decreto.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 220
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 2o Nenhum estabelecimento que exerça atividades definidas no caput deste
artigo poderá funcionar sem a assistência e responsabilidade de técnico
legalmente habilitado.
Art. 38. Fica instituído, no âmbito do SIA, referido no art. 94, o cadastro geral de
estabelecimentos produtores, manipuladores, importadores, exportadores e de
instituições dedicadas à pesquisa e experimentação.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 221
Agosto, 2013 – Rev.00
b) nome comercial dos produtos e quantidades produzidas e comercializadas.
6. forma de aplicação;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 222
Agosto, 2013 – Rev.00
9. identificação e assinatura do responsável técnico, do aplicador e do usuário.
Capítulo IV
Da embalagem, do fracionamento, da rotulagem e da propaganda
Seção I
III - nesse mesmo prazo, devem ser encaminhadas aos órgãos federais
competentes cópias das bulas modificadas e aprovadas pelo órgão que
estabeleceu as exigências.
Art. 44. As embalagens dos agrotóxicos e afins deverão atender aos seguintes
requisitos:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 223
Agosto, 2013 – Rev.00
I - ser projetadas e fabricadas de forma a impedir qualquer vazamento,
evaporação, perda ou alteração de seu conteúdo e de modo a facilitar as
operações de lavagem, classificação, reutilização, reciclagem e destinação final
adequada;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 224
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 46. Não serão permitidas embalagens de venda a varejo para produtos
técnicos e pré-misturas, exceto para fornecimento à empresa formuladora.
Art. 47. A embalagem e a rotulagem dos agrotóxicos e afins devem ser feitas de
modo a impedir que sejam confundidas com produtos de higiene, farmacêuticos,
alimentares, dietéticos, bebidas, cosméticos ou perfumes.
Seção II
Da Destinação Final de Sobras e de Embalagens
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 225
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 2o É facultada ao usuário a devolução de embalagens vazias a qualquer posto
de recebimento ou centro de recolhimento licenciado por órgão ambiental
competente e credenciado por estabelecimento comercial.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 226
Agosto, 2013 – Rev.00
II - data do recebimento; e
Art. 58. Quando o produto não for fabricado no País, a pessoa física ou jurídica
responsável pela importação assumirá, com vistas à reutilização, reciclagem ou
inutilização, a responsabilidade pela destinação:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 227
Agosto, 2013 – Rev.00
Parágrafo único. Tratando-se de produto importado submetido a processamento
industrial ou a novo acondicionamento, caberá ao órgão registrante definir a
responsabilidade de que trata o caput.
Seção III
Da Propaganda Comercial
Capítulo V
Do Armazenamento e do Transporte
Seção I
Do Armazenamento
Seção II
Do Transporte
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 228
Agosto, 2013 – Rev.00
Parágrafo único. O transporte de embalagens vazias de agrotóxicos e afins
deverá ser efetuado com a observância das recomendações constantes das bulas
correspondentes.
Capítulo VI
Da Receita Agronômica
Art. 65. A receita de que trata o art. 64 deverá ser expedida em no mínimo duas
vias, destinando-se a primeira ao usuário e a segunda ao estabelecimento
comercial que a manterá à disposição dos órgãos fiscalizadores referidos no art.
71 pelo prazo de dois anos, contados da data de sua emissão.
Art. 66. A receita, específica para cada cultura ou problema, deverá conter,
necessariamente:
II - diagnóstico;
e) época de aplicação;
f) intervalo de segurança;
h) precauções de uso; e
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 229
Agosto, 2013 – Rev.00
V - data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, além do seu
registro no órgão fiscalizador do exercício profissional.
Capítulo VII
Do Controle, da Inspeção e da Fiscalização
Seção I
Do Controle de Qualidade
Parágrafo único. As medidas a que se refere este artigo se efetivarão por meio
das especificações e do controle da qualidade dos produtos e da inspeção da
produção.
Seção II
Da Inspeção e da Fiscalização
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 230
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 70. Serão objeto de inspeção e fiscalização os agrotóxicos, seus
componentes e afins, sua produção, manipulação, importação, exportação,
transporte, armazenamento, comercialização, utilização, rotulagem e a destinação
final de suas sobras, resíduos e embalagens.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 231
Agosto, 2013 – Rev.00
g) resíduos de agrotóxicos e afins em produtos agrícolas e seus subprodutos.
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I - da matéria-prima, de qualquer origem ou natureza;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 233
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 2o No requerimento de contraprova, o interessado indicará o seu perito.
Capítulo VIII
Das Infrações E Das Sanções
Seção I
Das Infrações
Art. 82. Constitui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância do
disposto na Lei no7.802, de 1989, neste Decreto ou na desobediência às
determinações de caráter normativo dos órgãos ou das autoridades
administrativas competentes.
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Art. 83. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e
penalmente conforme o disposto nas Leis nos 7.802, de 1989, e 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998, e nos regulamentos pertinentes, nos casos em que a infração
seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, pessoa
individual ou órgão colegiado, no interesse ou em benefício da sua entidade.
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II - rotular os agrotóxicos, seus componentes e afins, sem prévia autorização do
órgão registrante ou em desacordo com a autorização concedida; e
Seção II
Das Sanções Administrativas
Art. 86. Sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis, a infração de
disposições legais acarretará, isolada ou cumulativamente, independentemente
da medida cautelar de interdição de estabelecimento, a apreensão do produto ou
alimentos contaminados e a aplicação das sanções previstas no art. 17 da Lei no
7.802, de 1989.
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§ 8o A destruição ou inutilização de vegetais, parte de vegetais e alimentos será
determinada pela autoridade sanitária competente, sempre que apresentarem
resíduos acima dos níveis permitidos ou quando tenha havido aplicação de
agrotóxicos e afins de uso não autorizado.
Seção III
Da Aplicação das Sanções Administrativas
Art. 89. A aplicação de multa pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios exclui a aplicação de igual penalidade por órgão federal competente,
em decorrência do mesmo fato.
Capítulo IX
Das Disposições Finais e Transitórias
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Art. 94. Fica instituído o Sistema de Informações sobre Agrotóxicos -SIA, com o
objetivo de:
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I - racionalizar e harmonizar procedimentos técnico-científicos e administrativos
nos processos de registro e adaptação de registro de agrotóxicos, seus
componentes e afins;
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§ 5o O apoio técnico e logístico ao Comitê será prestado pelo Ministério que tiver
seu representante exercendo a coordenação do Colegiado.
Art. 96. Os agrotóxicos, seus componentes e afins registrados com base naLei no
6.360, de 23 de setembro de 1976, bem como as pessoas físicas e jurídicas que
exerçam atividades com os mesmos, deverão se adequar às disposições da Lei
no7.802, de 1989, e deste Regulamento, de acordo com as regras a serem
estabelecidas pelos órgãos federais competentes.
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ANEXO I
1. Produto
3. Classe de uso
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(herbicida, inseticida, fungicida etc.)
5. Finalidade
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7.5 cidade 7.6 uf 7.7 cep
_______________________________________________
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CERTIFICADO DE REGISTRO ESPECIAL TEMPORÁRIO DE AGROTÓXICOS,
1. Produto
2. Classe de uso
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4.1 nome 4.2 no do cnpj
5. Importador
6. Ingrediente(s) ativo(s)
6.2 nome comum ou, na sua falta, grupo químico 6.3 classificação taxonômica
_______________________________________________
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CERTIFICADO DE REGISTRO DE AGROTÓXICOS
1. Produto
1.3 país importador 1.4 forma de apresentação (produto técnico ou tipo de formulação)
2. Classe de uso
4. Fabricante
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4.1 nome 4.2 no do cnpj
5. Formulador
6. Ingrediente ativo
_______________________________________________
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ANEXO II
Requerimento de Registro
(encaminhar em duas vias)
1. Requerente
1.8 ddd 1.9 fone 1.10 fax 1.11 celular 1.12 cnpj/cpf
2.8 ddd 2.9 fone 2.10 fax 2.11 celular 2.12 cnpj/cpf
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3.1 nome 3.2 endereço eletrônico
3.9 ddd 3.10 fone 3.11 fax 3.12 celular 3.13 cnpj/cpf
4.9 ddd 4.10 fone 4.11 fax 4.12 celular 4.13 cnpj/cpf
5. Finalidade
6. Classe de uso
7. Modo de ação
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( ) 7.1 sistêmico ( ) 7.2 contato ( ) 7.3 total ( ) 7.4 seletivo ( ) 7.5 outro: ..........
8.1 nome químico na grafia internacional (de acordo com a nomenclatura iupac )
8.3 nome comum (padrão iso, ansi, bsi) 8.4 nome comum em português
8.5 entidade que aprovou o nome em 8.6 no código no chemical abstract service
português registry (cas)
9. Produto
9.2 código ou nome atribuído durante fase 9.3 forma de apresentação (tipo de
experimental formulação)
10. Embalagem
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Documentos a serem anexados ao Requerimento
11. Anexos
1. Relatório Técnico;
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indicando os limites máximo e mínimo da variação de cada componente, suas impurezas
em concentrações iguais ou superiores a 0,1%, relativo a cada fabricante, acompanhada
de laudo laboratorial de cada fabricante, com base na análise de cinco bateladas;
12.1.1. O limite máximo do teor de cada impureza com concentração igual ou superior a
0,1%;
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12.1.4. Identificação de isômeros e suas proporções;
12.5.2. identidade dos reagentes, solventes e catalisadores, com seus respectivos graus
de pureza;
12.5.3. descrição geral das condições que são controladas durante o processo (por
exemplo: temperatura, pressão, pH, umidade);
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13 - Anexos – PRODUTOS FORMULADOS E PRÉ-MISTURAS DE NATUREZA
QUÍMICA OU BIOQUÍMICA
Intervalo de segurança;
Intervalo de reentrada;
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14 - Anexos – PRODUTOS À BASE DE AGENTES BIOLÓGICOS DE
CONTROLE DE PRAGA
14.8 Unidade impressa de rótulo e bula do produto, quando existente no País de origem;
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organismos não-alvo (humanos, plantas e animais);
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16.3 Identificação de isômeros e suas proporções;
FASE I
16.1.1. O limite máximo do teor de cada impureza com concentração igual ou superior a
0,1%;
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impurezas toxicológica ou ambientalmente relevantes em concentrações inferiores a
0,1%
16.5.3. descrição geral das condições que são controladas durante o processo (por
exemplo: temperatura, pressão, pH, umidade);
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FASE II
FASE III
16.8. Testes toxicológicos com doses repetidas (desde subagudos até crônicos) e
estudos toxicológicos para avaliar, teratogenicidade, carcinogenicidade, neurotoxicidade
e efeitos hormonais;
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(Revogado pelo Decreto nº 5.981, de 2006)
RELATÓRIOS TÉCNICOS
Ao Órgão Registrante
(critérios e exigências serão especificados em normas complementares)
18.4 Relatório de estudos de resíduos, intervalo de Segurança e, quando for o caso, limite
dos resíduos estranhos;
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18.6 Resultado das análises quantitativas efetuadas indicando a persistência dos resíduos
em vegetais, animais, na água, no solo e no ar.
Ao Ministério da Saúde
(critérios e exigências serão especificados em normas complementares)
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19.9 Testes e informações referentes a sua compatibilidade com outros produtos;
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21 - Anexos - PRODUTO FORMULADO COM BASE EM PRODUTO TÉCNICO
EQUIVALENTE
Ao Órgão Registrante
(Incluído pelo Decreto nº 5.981, de 2006)
21.4. Relatório de estudo de resíduos, intervalo de segurança e, quando for o caso, limite
dos resíduos estranhos;
Ao Ministério da Saúde
(Incluído pelo Decreto nº 5.981, de 2006)
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22.5. Estudos toxicológicos agudos e de mutagenicidade;
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· Descrição do processo de produção do produto;
· Intervalo de segurança;
· Intervalo de reentrada;
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ANEXO III
Modelo I
1. Requerente
1.8 ddd 1.9 fone 1.10 fax 1.11 celular 1.12 cnpj/cpf
2.8 ddd 2.9 fone 2.10 fax 2.11 celular 2.12 cnpj/cpf
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
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3.1 classificação taxonômica ou caracterização morfológica ou bioquímica
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Documentos a serem anexados ao Requerimento
4. Anexos
Modelo II
1. Requerente
1.8 ddd 1.9 fone 1.10 fax 1.11 celular 1.12 cnpj/cpf
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
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2.3 endereço 2.4 bairro
2.8 ddd 2.9 fone 2.10 fax 2.11 celular 2.12 cnpj/cpf
3. Da pesquisa
_______________________________________________
4. Anexos
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ANEXO IV
Registro de Componentes
– Excetuados os ingredientes ativos, produtos técnicos e pré-mistura
1.8 ddd 1.9 fone 1.10 fax 1.11 celular 1.12 cnpj/cpf
2.8 ddd 2.9 fone 2.10 fax 2.11 celular 2.12 cnpj/cpf
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
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3.5 cidade 3.6 uf 3.7 cep
3.8 ddd 3.9 fone 3.10 fax 3.11 celular 3.12 cnpj/cpf
4. Produto
5. Finalidade
6. Embalagem
_______________________________________________
(Assinatura do(s) Representante(s) Legal(ais)
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Documentos a serem anexados ao Requerimento
7. Anexos
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
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ANEXO V
(nome do requerente)
vem requerer junto ao (órgão estadual competente) , com base nos termos do
Decreto no4.074, de 4 de janeiro de 2002, seu registro na categoria de (prestador
de serviços na aplicação, fabricante, formulador, manipulador, importador,
exportador, comerciante)de agrotóxicos, seus componentes e afins, apresentando
para tanto as seguintes informações e documentação:
1. Requerente
1.1 nome (razão social) 1.2 inscrição no cnpj 1.3 reg.junta comercial
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Agosto, 2013 – Rev.00
1.16 rt – registro no conselho da respectiva profissão
2. Classificação do estabelecimento
3.1 produto
() () () () () ()
técnico
3.2 outros
() () () () () ()
componentes
3.3 pré-mistura ( ) () () () () ()
3.4 produto
() () () () () ()
formulado
3.5 agentes
biológicos de ( ) () () () () ()
controle
3.6 agentes de
manipulação ( ) () () () () ()
genética
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 274
Agosto, 2013 – Rev.00
3.7
outros:______ ( ) () () () () ()
___
( ) 5.8 ( ) 5.9
( ) 5.7 refeitório
________________________ _______________
7. Mercado de consumo
( ) 7.1 estadual
( ) 7.2 UF(s):
interestadual ________________________________________________________
( ) 7.3 País(es):
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 275
Agosto, 2013 – Rev.00
internacional ______________________________________________________
_______________________________________________
9. Anexo
9.1 Licença ambiental, expedida pelo órgão estadual competente, conforme legislação
pertinente.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 276
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO VI
Modelo de Codificação
1. Exemplo
001 – 89 – 1.600
2. Instruções
2.1 O código deve ser aposto à embalagem de modo que seus elementos NÚMERO,
ANO e QUANTIDADE fiquem inseridos dentro de um retângulo e separados por um
traço, conforme exemplo acima.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 277
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO VII
1. Período da informação
3. Classe de uso
( ) 3.5 feromônio ( ) 3.6 fungicida ( ) 3.7 herbicida ( ) 3.8 inseticida ( ) 3.9 nematicida
Quantidade (1.000 t)
Origem
Ingrediente Ativo Prod. Formulado
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 278
Agosto, 2013 – Rev.00
4.1 Produção nacional
4.2 Importação
Destino
4.3 Exportação
Estoque na fábrica
Quantidade (1.000 t)
País
Ingrediente Ativo Prod. Formulado
5.1
5.2
5.3
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 279
Agosto, 2013 – Rev.00
5.4
5.5
5.6
5.7
5.8
5.9
5.10
5.11
5.12
Total
Quantidade Quantidade
U. F. U. F.
1.000 toneladas de I. 1.000 toneladas de I.
A.) A.)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 280
Agosto, 2013 – Rev.00
6.3 Amapá 6.17 Pernambuco
_______________________________________________
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 281
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO VIII
Do Rótulo
Modelo do rótulo:
1.1 O rótulo deverá ser confeccionado com materiais cuja qualidade assegure a
devida resistência à ação dos agentes atmosféricos, bem como às manipulações
usuais;
1.4 O rótulo deverá ser dividido em três colunas, devendo a coluna central nunca
ultrapassar a área individual das colunas laterais. Nos casos em que as
características da embalagem não permitam essa divisão, o rótulo deverá ser
previamente avaliado e aprovado pelos órgãos federais responsáveis pela
agricultura, saúde e meio ambiente;
1.6 O rótulo conterá em sua parte inferior, com altura equivalente a 15% da altura
da impressão da embalagem, faixa colorida nitidamente separada do restante do
rótulo;
1.8 Deve ser incluído no painel frontal do rótulo, na faixa colorida, círculo branco
com diâmetro igual a altura da faixa, contendo uma caveira e duas tíbias cruzadas
na cor preta com fundo branco, com os dizeres: CUIDADO VENENO;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 282
Agosto, 2013 – Rev.00
a) marca comercial do produto;
o) classificação toxicológica; e
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 283
Agosto, 2013 – Rev.00
b) instruções de armazenamento do produto, visando sua conservação e
prevenção contra acidentes;
1.11 A critério do órgão federal responsável pelo setor de saúde, a ser definido
em normas complementares, os agrotóxicos e afins que apresentarem baixa
toxicidade poderão ser dispensados da inclusão da caveira e das duas tíbias
cruzadas.
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 284
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO IX
Da Bula
a) culturas;
d) época da aplicação;
f) modo de aplicação;
g) intervalo de segurança;
i) limitações de uso;
b) sintomas de alarme;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 285
Agosto, 2013 – Rev.00
c) efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório ou, quando disponíveis,
para o ser humano; e
a) método de desativação;
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 286
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO X
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 287
Agosto, 2013 – Rev.00
saúde e meio ambiente avaliarão o caso para decidir se o produto técnico é ou
não equivalente.
4.2. Quando a equivalência não puder ser determinada com os dados requeridos
no item 3 e no subitem 4.1 serão avaliadas informações toxicológicas adicionais
aplicando os mesmos critérios estabelecidos no subitem 4.1, contanto que os
órgãos afetados sejam os mesmos. O “nível de efeito não observado (NOELs)” e
o “nível de efeito adverso não observado (NOAELs)” não deverão diferir mais do
que a diferença nos níveis das doses usadas.
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 288
Agosto, 2013 – Rev.00
3. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Este primeiro setor tem grande importância social e econômica para o país,
respondendo por 4,2% do PIB e 20% das exportações brasileiras. Além disso, é
responsável por 1 milhão de empregos diretos – 8% dos empregos da indústria –
e também está ligado à base de várias cadeias produtivas, conforme definido no
Plano Nacional de Mineração para 2030.
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 289
Agosto, 2013 – Rev.00
importando 91% do potássio e 51% do fosfato utilizados na produção destes
insumos agrícolas4.
EXPORTADOR IMPORTADOR E
EXPORTADOR AUTOSSUFICIENTE IMPORTADOR
IMPORTANTE PRODUTOR
Rochas Ouro
Ornamentais
Por sua vez, o setor de exploração e produção de petróleo e gás natural, somado
aos setores de geração de energia a partir de combustíveis fósseis e do refino de
petróleo também têm grande importância social e econômica para o país, pois
fornecem uma das parcelas mais significativas da matriz energética do Brasil,
induzem o investimento na economia nacional e estão na base de várias cadeias
produtivas.
4
IBRAM – INSTITUTO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO, Informações e análises da economia mineral
brasileira – 2010.
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 290
Agosto, 2013 – Rev.00
FIGURA 3.1-1: COMPOSIÇÃO DA M ATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA EM 2009.
FONTE: EPE, 2010
Uma das questões cruciais para a qualidade do trabalho foi, sem dúvida, a
obtenção de dados estatísticos confiáveis. Por isso, buscou-se arduamente
trabalhar pautados em pesquisas de órgãos conceituados que refletissem
números condizentes com a realidade do Estado do Rio de Janeiro no que tange
a exploração mineral.
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Avaliação dos
Tratamento e
dados no cadastro Compilação dos
qualificação dos
de atividades dados
dados
minerais (CAM)
compensação imposto de
financeira pela circulação de
exploração de mercadorias e
recursos minerais serviços
(CFEM) (ICMS)
Uma constatação importante sobre o setor, com base nos dados avaliados, é que
a maior contribuição do setor para o ICMS advém do setor cimenteiro porque
a base de cálculo do imposto incide sobre as três fases do processo: extração
(calcário e argila), beneficiamento (britagem) e transformação mineral (clinquer).
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Agosto, 2013 – Rev.00
estatísticas disponíveis, porque está concentrado nos ditos minerais de uso na
construção civil, nas argilas para cerâmica vermelha, nas rochas carbonáticas,
nas águas minerais e nas rochas ornamentais.
Ou seja, o perfil da mineração fluminense (ver Figura 3.1-2) está longe daquela
mineração tradicionalmente reconhecida no País, fundamentada nas commodities
e nas grandes minas, num Brasil que tem um perfil essencialmente exportador de
matérias-primas minerais, muitas delas in natura e para insumo da grande
indústria, para as quais importantes são os minerais metálicos.
FIGURA 3.1-2: PARTICIPAÇÃO (%) DOS SETORES NA ARRECADAÇÃO DO ICMS MINERAL EM 2011
FONTE: PANORAMA MINERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (DRM-RJ, 2012).
Cabe ressaltar que complementaram este trabalho dados obtidos nas seguintes
instituições:
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FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro;
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Classificação da produção das empresas mineradoras estabelecidas no estado
do Rio de Janeiro de acordo com a natureza das substâncias: metálicos
(divididos em ferrosos e não-ferrosos), não-metálicos e energéticos;
O minério, como uma rocha, tem dois tipos de materiais associados: o mineral de
interesse, denominado minério, e a ganga, que não tem valor econômico.
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fundentes (carbonato e fluorita), pigmentos (titânio e ocre), gemas (diamante,
esmeralda, água-marinha, rubi, safira e turmalina) e águas minerais.
Já os minérios energéticos são substâncias que podem ser usadas como fonte de
energia e englobam os materiais nucleares e os combustíveis fósseis.
Os materiais nucleares são minerais que contém isótopos radioativos como urânio
e tório e não fazem parte do escopo do presente diagnóstico por serem atribuição
específica da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.
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QUADRO 3.1-2: PRINCIPAIS RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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BEM MINERAL CARACTERÍSTICAS E USOS INCIDÊNCIA
borracha).
Córindon (óxido
Usado como abrasivo no polimento. Duque de Caxias.
de alumínio)
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BEM MINERAL CARACTERÍSTICAS E USOS INCIDÊNCIA
Muscovita
Utilização como isolante térmico e elétrico e, Ao longo dos rios Paraíba do Sul,
(aluminossilicato
quando moída, é empregada na fabricação Muriaé, Itabapoana, Pomba e
básico de
de tintas de proteção contra a ferrugem. Negro.
potássio)
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BEM MINERAL CARACTERÍSTICAS E USOS INCIDÊNCIA
Quartzo (óxido de
Utilizado na indústria eletrônica e ótica. Campos dos Goytacazes.
silício)
Rochas
Ornamentais e de
Revestimento Santo Antônio de Pádua e
Utilizadas em revestimento.
(Mármores / adjacências.
Granitos / Rochas
de Revestimento)
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FIGURA 3.1-3: INCIDÊNCIA DDOS PRINCIPAIS MINERAIS EXPLORADOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
FONTE: PANORAMA MINERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DRM-RJ, 2012.
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3.1.4. RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO X BRASIL
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3.2. GERAÇÃO DE RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
Até a publicação da Lei Federal n° 12.305 / 2010, que instituiu a Política Nacional
de Resíduos Sólidos – PNRS, os resíduos de mineração faziam parte do grupo de
resíduos industriais, sendo que boa parte deles, por serem inertes ou não inertes,
acabavam sendo contabilizados na categoria de resíduos sólidos urbanos ou
simplesmente eram ignorados.
Por esta razão, os dados específicos relativos à geração de cada um dos setores
destes resíduos são praticamente inexistentes, restringindo-se a algumas
informações esparsas.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 303
Agosto, 2013 – Rev.00
Além disso, as informações estão dispersas entre várias agências
governamentais, tanto no âmbito federal quanto nos estados. Não existe, por
exemplo, um controle sistemático e em escala nacional sobre a quantidade de
estéreis gerados pela atividade de mineração.
Outros fatores importantes tais como mão de obra pouco qualificada, ausência de
legislação específica para o setor, bem como a exploração desenfreada
acarretaram um ônus ambiental que deve ser resolvido.
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FIGURA 3.2-2: EXTRAÇÃO DE BRITA NO RIO DE JANEIRO
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 305
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Entretanto, em termos de resíduos sólidos, os estéreis, via de regra, são
devolvidos a cava aberta, não acarretando maiores danos ao meio ambiente.
Atrelado a essa característica, o setor ainda necessita de grande área física para
desenvolver sua atividade, normalmente associada à derrubada de árvores, à
remoção de solos e à dispersão da fauna.
No Estado do Rio de Janeiro, verifica-se que pouco ou quase nada, tem sido feito
no sentido de ordenar e regular a disposição ou mesmo o aproveitamento dos
resíduos gerados.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 306
Agosto, 2013 – Rev.00
Considerando como característica marcante do setor de mineração o fato de
normalmente haver aglomeração de empresas com o mesmo objetivo em um
determinado espaço geográfico específico e que esta concentração de
atividades produtivas em determinado espaço geográfico possibilita a obtenção
de vantagens competitivas, sugere-se adotar o conceito da Política Regional de
Inovação (PRI) como forma de solucionar o problema social e ambiental.
Desta forma, havendo uma boa interação entre os agentes, fatalmente haverá a
difusão do conhecimento e das inovações tecnológicas, com a consequente
disposição final adequada dos estéreis e rejeitos.
À medida que o poço vai sendo aprofundado, novos tubos de aço vão sendo
conectados à coluna que se encontra no poço. Este é o método utilizado nos
tempos modernos para a perfuração de poços de petróleo.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 307
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O fluido é separado dos cascalhos em peneiras vibratórias, retornando aos
tanques e, se preciso, é tratado, sendo reinjetado no poço, operando-se assim em
circuito fechado (
Figura 3.2-6).
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 308
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FIGURA 3.2-6: PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO – MÉTODO ROTATIVO
FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO ENERGÉTICA, MME – 2011.
Metais pesados;
Alta salinidade, uma vez que os fluidos, em sua maioria têm sais em sua
composição, cujo objetivo é o de minimizar o inchamento das formações
argilosas perfuradas, promovendo a estabilidade do poço;
Óleos e graxas;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 309
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Os processos mais comuns para a disposição desta lama são a
impermeabilização de diques de perfuração e a disposição em aterros.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 310
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FIGURA 3.2-7: DIQUE DE PERFURAÇÃO IMPERMEABILIZADO
FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO ENERGÉTICA, MME – 2011.
Já o aterro com diluição é uma técnica de disposição dos rejeitos sólidos na qual
utiliza-se solo sem contaminação, misturado aos resíduos sólidos contaminados,
para reduzir a concentração desses contaminantes a níveis aceitáveis.
Essa mistura é então enterrada em trincheiras tendo pelo menos 1,5 m de solo
não contaminado cobrindo-a. A diluição e a alteração química são os processos
utilizados para redução dos níveis agressivos dos contaminantes. No entanto, a
biodegradação é reduzida, devido à criação de um ambiente com grande
deficiência de oxigênio, elemento fundamental à atividade das bactérias
aeróbicas. Por isso essa técnica não deve ser aplicada a cargas de
hidrocarbonetos no resíduo maiores que 3% em peso.
Para essa técnica os limites para carga de sal são menos estritos e a área
necessária para tratamento menor. Tem grande aplicação para terras
agriculturáveis, uma vez que as raízes não penetrarão as áreas remediadas, pois,
como foi mencionado anteriormente, haverá uma camada de solo de 1,5 metros
de solo não contaminado na superfície.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 311
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termos a trincheira deve ser cavada com uma espessura mínima de cerca de 3
metros.
Estudos efetuados com o uso desta técnica nos cascalhos gerados na perfuração
de um poço de petróleo na Bahia constataram que o aterro com diluição aplica-se
de forma eficaz, desde que o solo receptor não tenha umidade superior a 50%.
No Rio de Janeiro, a maioria dos poços perfurados são off-shore e não foram
localizadas informações de geração e disposição da lama de perfuração.
Embora não haja números disponíveis este tipo de rejeito, estima-se que seja
gerada uma quantidade significativa, pois, segundo dados da última edição do
Anuário Mineral Brasileiro (DNPM, 2010), foram processadas, no ano de 2009,
74.389 toneladas de rochas ornamentais e a produção beneficiada foi de apenas
20.994 toneladas.
De fato, tudo o que até então era tratado como rejeito, resíduo ou passivo da
atividade mineral, desdobramento e beneficiamento, pode (e deve) ser qualificado
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 312
Agosto, 2013 – Rev.00
como estoque remanescente, dada sua aptidão para o aproveitamento na
confecção de produtos.
O pó da pedra, que antes era jogado diretamente no rio, passou a ficar retido no
fundo dos tanques de sedimentação. O que era resíduo passou a ter aplicação. O
pó de pedra retirado do fundo dos tanques de sedimentação passou a ser
incorporado em vários produtos, tais como cerâmica, borracha e asfalto, sendo
seu melhor aproveitamento quando da sua incorporação em argamassa.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 313
Agosto, 2013 – Rev.00
Outra constatação obtida do presente diagnóstico é a necessidade de se criar
um Inventário de Geração de Resíduos Sólidos das Atividades Industriais e
Minerárias, a exemplo do que se fez no Estado de Minas Gerais.
Ouro 28.369.266 38
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Cobre 18.190.048 440.133
Apenas para se ter a mesma referência, faz-se necessário apresentar uma breve
caracterização das substâncias selecionadas.
Ferro
Em 2007, o valor da produção atingiu R$ 19,2 bilhões (US$ 9,8 bilhões) in situ
mina, representando 50% do valor da produção mineral brasileira – excluindo
petróleo e gás.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 315
Agosto, 2013 – Rev.00
A exploração das jazidas favoreceu o desenvolvimento de outras atividades
econômicas associadas ao aproveitamento do minério, como as siderúrgicas do
Vale do Aço mineiro e a formação do distrito mineiro de Carajás. O minério de
ferro, em virtude de suas propriedades químicas e físicas, é, na sua quase
totalidade (98%), utilizado na indústria siderúrgica.
Calcário
Bauxita
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 316
Agosto, 2013 – Rev.00
Esta tendência também se refletiu no aumento do consumo nacional per capita
nos últimos 10 anos. Considerando um cenário conservador, acredita-se que o
uso do metal dobre até 2030, passando de 5 kg por habitante, em 2007, para 10
kg.
Ouro
A água que vai das barragens de rejeito, por exemplo, sofre tratamento prévio,
com testes diários de sua qualidade para o consumo humano. Por sua vez, o
emprego do mercúrio nos garimpos é preocupante, pois não existe um controle
satisfatório das perdas deste metal pesado para o meio ambiente durante o
processo de extração do ouro.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 317
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Caulim
O Estado do Amazonas possui 68% das reservas, seguido do Pará (com 17%) e
do Amapá (com 8%). Entretanto, embora possuindo as maiores reservas, não
existe atividade de mineração de grande porte no Amazonas, a qual está
concentrada nos estados do Pará e do Amapá.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 318
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QUADRO 3.2-2: QUANTIDADE DE REJEITOS (T/ANO) DE MINERAÇÃO
GERADOS PELAS SUBSTÂNCIAS SELECIONADAS DECÊNIO 1996-2005
Além destes resíduos também são comuns resíduos dos finos de moinha de
coque, lamas de processo (aciaria e alto forno), lamas de estações de tratamento
e resíduos sólidos do tipo domiciliar (provenientes da área administrativa,
refeitórios, cantinas, vestiários e resíduos de varrição).
A destinação destes resíduos está sendo feita no CTR de Nova Iguaçu, mas
existem estudos para a implantação de um aterro de inertes em áreas da própria
indústria.
A par desta destinação, a CSN possui um corpo técnico voltado para a reciclagem
de resíduos, já tendo recuperado mais de 20% dos resíduos gerados na indústria.
A última tecnologia adotada, desenvolvida em parceria com a Universidade de
São Paulo (Escola de Engenharia de Lorena), promove a produção de pigmentos
inorgânicos nas cores vermelha, amarela e preta a partir da granalha de ferro
gerada na recuperação da solução saturada de decapagem de chapas a quente.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 321
Agosto, 2013 – Rev.00
Em termos ambientais a indústria seguiu o mesmo caminho percorrido pelas
demais congêneres da época, tendo sofrido, inclusive, ações judiciais por
problemas de contaminação do solo por fluor.
Como exemplo dos novos procedimentos implementados, pode-se citar que, hoje,
a empresa possui 90% de sua área composta por densa floresta plantada com
espécies da Mata Atlântica, além de ter conquistado certificações ambientais e de
qualidade total.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 322
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As borras oleosas são resíduos típicos das operações de E&P on-shore ou off-
shore e são resíduos sólidos perigosos, de consistência pastosa e de composição
química complexa, que apresentam em sua composição uma série de compostos
químicos, com destaque para os alfaltenos, resinas e os hidrocarbonetos
policíclicos aromáticos, além da presença de alguns metais pesados.
Outros resíduos típicos são os produtos químicos e suas embalagens, que são
demandados para emulsificação, controle da corrosão, entre outros.
Entretanto, apesar de a geração destes resíduos ter crescido nos últimos anos,
houve uma evolução nos processos de recuperação destes resíduos produzindo
um abatimento acentuado na quantidade final de rejeito a ser destinada (ver
Figura 3.2-9).
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 323
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FIGURA 3.2-10: ROTAS DE ABATIMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS GERADOS NOS PROCESSOS DE E&P.
FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO ENERGÉTICA, MME – 2011.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 324
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 3.2-4: TÉRMICAS CONVENCIONAIS
POTÊNCIA
TÉRMICAS CONVENCIONAIS OPERADORA LOCALIZAÇÃO
(MW)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 325
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FIGURA 3.2-11: SETOR DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS GERAÇÃO DE
RESÍDUOS NO BRASIL. FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO ENERGÉTICA, MME –
2011.
Conforme se pode ver da Figura 3.2-12, a maior parte dos resíduos perigosos
gerados no ano de 2010 foi encaminhada para incineração, devido às
propriedades e características dos mesmos, tendo em vista que muitos resíduos
químicos são gerados, especialmente no tratamento das águas e nos processos
anticorrosão.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 326
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FIGURA 3.2-12: ROTAS DE ABATIMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS - GERADOS NOS PROCESSOS DE
GERAÇÃO DE ENERGIA, NO BRASIL. FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO
ENERGÉTICA, MME – 2011.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 327
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Um esquema geral de uma refinaria está apresentada na
Figura 3.2-13.
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FIGURA 3.2-13: ESQUEMA GERAL DE UMA REFINARIA FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE
MINERAÇÃO ENERGÉTICA, MME – 2011.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 329
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Figura 3.2-13, são as borras oleosas, os catalisadores gastos e os lodos oriundos
das estações de tratamento de águas e efluentes.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 330
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destes resíduos e, por isso, são classificados como resíduos perigosos de acordo
com a NBR ISO 10004 (ABNT, 2004).
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A análise conjunta das Figura 3.2-14 e Figura 3.2-15 permite verificar que a
variação das quantidades de resíduos gerados não é função do volume
processado. Assim, pode-se inferir que a geração de resíduos perigosos é função
das tecnologias de processo empregadas, características dos óleos a serem
refinados, número de operações de limpeza e de manutenção, uma vez que a
capacidade de refino do parque brasileiro não variou significativamente nos
últimos anos e as unidades visam sempre usar a capacidade máxima de refino,
por questões de produtividade e rentabilidade.
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FIGURA 3.2-16: ROTAS DE ABATIMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS -
GERADOS NOS PROCESSOS DE REFINO DE PETRÓLEO, NO BRASIL
FONTE: RESÍDUOS SÓLIDOS DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO ENERGÉTICA, MME – 2011.
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Por sua vez, o aproveitamento desta riqueza deve acontecer considerando os
princípios da sustentabilidade ambiental, ou seja, levando em conta as
necessidades da atual e das futuras gerações.
"o setor mineral deve estabelecer uma clara diretriz quanto à reciclagem de
metais e de outros minérios, considerando-se a entrada em vigor da Lei n°
12.305 de 12 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos. Esta lei responsabiliza todos os elos das cadeias
produtivas de grandes, médias e pequenas empresas sobre o processo de
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 334
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coleta, destino, reciclagem e restituição dos descartes sólidos, incluídos aí
os eletroeletrônicos."
Como se verifica, existe uma forte relação entre as ações previstas no objetivo
estratégico Produção Sustentável do PNM 2030 e os preceitos da Lei no
12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Esta articulação entre as normas deve, então, materializar-se nas ações, nos
programas, nos projetos e nas metas previstas no Plano Nacional de Resíduos
Sólidos para o setor de mineração.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 335
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Porém, implementar uma legislação adequada não é condição suficiente, é
necessário que, em paralelo, se dê ao INEA condições materiais e de
recursos humanos adequados para se efetuar o controle e fiscalização do
setor, principalmente no setor de mineração de substâncias energéticas, de
forma compatível com sua complexidade.
3.4. BIBLIOGRAFIA
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 336
Agosto, 2013 – Rev.00
4. RESÍDUOS INDUSTRIAIS
4.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
QUADRO 4.1-1: HISTÓRICO DO PIB DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO POR SETORES ECONÔMICOS (R$
MILHÕES A PREÇOS CONSTANTES - 2005 A 2010)
Participação em
2010 dos setores
Setor Econômico 2005 2006 2007 2008 2009 2010
no PIB do estado
do Rio de Janeiro
Agropecuária 1 073 1 152 974 1 265 1 491 1 449 0,42%
Indústria 62 975 76 598 74 985 91 566 79 445 96 618 28,05%
Extração de petróleo e outros
25 090 36 466 30 737 44 694 25 099 33 829 9,82%
minerais
Indústria de transformação 21 346 22 547 25 195 28 634 30 514 34 138 9,91%
Construção civil 10 522 10 793 12 149 13 414 15 668 19 173 5,57%
SIUP (Produção e distribuição
de eletricidade e gás, água e 6 016 6 791 6 904 4 825 8 164 9 478 2,75%
esgoto e limpeza urbana)
Serviços e Comércio 144 460 156 029 174 897 197 319 220 604 246 338 71,53%
Impostos líquidos sobre produtos 38 509 41 549 45 912 53 032 52 339 62 717
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 337
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Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, os principais
subsetores econômicos industriais brasileiros são:
Indústria da Transformação;
Construção
civil; 19,84% SIUP; 9,81%
Indústria de
transformação;
35,33%
Indústria
extrativa de
petróleo e
outros
minerais;
35,01%
FIGURA 4.1-1: PARTICIPAÇÃO DOS SUBSETORES NO PIB DA INDÚSTRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FONTE: FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE E FUNDAÇÃO CENTRO ESTADUAL DE
ESTATÍSTICAS, PESQUISAS E FORMAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS DO RIO DE JANEIRO - CEPERJ/CENTRO DE
ESTATÍSTICAS, ESTUDOS E PESQUISAS - CEEP
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 338
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QUADRO 4.1-2: NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS POR REGIÃO DE GOVERNO - 2010
Região de Governo
Construção Extrativa Indústria de
SIUP TOTAL
Civil Mineral Transformação
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 339
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Subsetor Econômico Industrial Empregos Diretos (2010)
SIUP 55.325
TOTAL 753.978
QUADRO 4.1-4: NÚMERO DE EMPREGOS DIRETOS COM CARTEIRA ASSINADA POR REGIÃO DE GOVERNO -
2010
Região de Governo
Construção Extrativa Indústria de TOTAL
SIUP
Civil Mineral Transformação
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Subsetor Econômico Industrial
Região de Governo
Construção Extrativa Indústria de TOTAL
SIUP
Civil Mineral Transformação
UF
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Perigosos Não Perigosos Total
UF
Observações:
*Inventários Estaduais de Resíduos Sólidos Industriais
**Panorama das Estimativas de Geração de Resíduos Industriais – ABETRE/FGV
Fonte: MMA - Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Versão Preliminar)
Isso explica a enorme diferença de números pois, conforme divulgado pelo INEA,
a situação atual do Estado do Rio de Janeiro indica uma geração anual pelas
indústrias fluminenses de 12.089.739,85 toneladas de resíduos industriais (ano
base de 2008), sendo que 5% destes resíduos, ou 666.832,21 toneladas, são
compostos por resíduos perigosos. O quantitativo, por classe de resíduo,
encontra-se apresentado no Quadro 4.2-2 a seguir:
CLASSE DE
QUANTIDADE (t/ano) %
PERICULOSIDADE*
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 343
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CLASSE IIA 8.831.705,76 73,05
GERAÇÃO DE
BACIA HIDROGRÁFICA RESÍDUOS %
INDUSTRIAIS (t/ano)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 344
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4.2.2. ÍNDICE DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
QUADRO 4.2-4: ÍNDICE PER CAPITA DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS (CLASSE I)
POPULAÇÃO ÍNDICE DE
QUANTITATIVO
CLASSE DE URBANA GERAÇÃO
PERICULOSIDADE*
(t/ano)
(habitantes) (kg/hab x ano)
5
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), composto por 34 países: Austrália, Áustria,
Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia,
Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coréia do Sul, Luxemburgo, México, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega, Polônia,
Portugal, Eslováquia, Elovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 345
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Como pode ser observado, estima-se que o índice de geração per capita de
resíduos sólidos industriais perigosos no Estado do Rio de Janeiro situe-se
próximo a 43 kg/hab x ano, número que se aproxima da faixa de geração dos
países componentes da OECD. Porém, trata-se de um dado com relevante grau
de incerteza, que denota a necessidade do estado, a exemplo do Paraná, avançar
na composição do inventário de resíduos industriais, de forma a alcançar maior
grau de certeza nesse quesito.
Outro índice que pode ser avaliado é a geração de resíduos industriais por
trabalhador formal, conforme pode ser observado nos Quadro 4.2-5, Quadro 4.2-6
e Quadro 4.2-7 a seguir:
SIUP 49.760
TOTAL 670.352
Índice de
Geração total de Número de Índice de geração de
geração de
resíduos - 2008 empregos diretos resíduos
resíduos
(ton/ano) (2008) (t/trab x ano)
(kg/trab x dia)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 346
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QUADRO 4.2-7: ÍNDICE DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS POR TRABALHADOR E POR CLASSE DE
PERICULOSIDADE
CLASSE I 2,73
TOTAL 49,41
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 347
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Tipo de Tratamento (conforme licença
Item Empresa Município
ambiental)
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Tipo de Tratamento (conforme licença
Item Empresa Município
ambiental)
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Tipo de Tratamento (conforme licença
Item Empresa Município
ambiental)
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FIGURA 4.3-1: UNIDADES DE TRATAMENTO/PROCESSAMENTO E DESTINO FINAL DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 351
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4.4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 352
Agosto, 2013 – Rev.00
contaminação e disseminação de pragas e doenças ou impedir sua ocorrência,
através do controle da movimentação de cargas e pessoas, incluindo os resíduos
sólidos gerados.
Este enfoque fica ainda mais evidenciado quando se observa o texto das normas
do CONAMA (CONAMA 05/93 – Anexo 1) e das resoluções da ANVISA
(Resolução ANVISA RDC 56 / 2008 – Anexo 2), vigentes até os dias de hoje.
6
LIMA, L. M. Q. Lixo: tratamento e biorremediação. 3a ed. São Paulo: Hemus Editora Ltda, 1995.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 353
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Resíduos de transportes terrestres, abrangendo os resíduos gerados na
movimentação e nos terminais dos transportes rodoviários e ferroviários;
Em sua maioria, tais doenças são de origem viral, como o Dengue, por exemplo,
e, por causa disto, o foco da vigilância sanitária se volta para estes dois principais
pontos:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 354
Agosto, 2013 – Rev.00
Igualmente, a importação de animais pode trazer novos agentes de doença ao
contato humano.
Uma doença relativamente conhecida que merece atenção é a infecção pelo vírus
da hepatite ”B”.
A dengue, uma infecção viral também transmitida pelo Aedes aegypti, espalha-se
pelo mundo a uma velocidade impressionante. No Brasil, entre 1982 a 1998,
foram notificados 1.672.883 casos de dengue clássico. Em relação a dengue
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 355
Agosto, 2013 – Rev.00
hemorrágico, no período de1990 a 1999, ocorreram 888 casos, sendo que destes
39 foram a óbito.
Por fim, cabe comentar que os RST ainda têm riscos ligados aos resíduos
perigosos gerados pela movimentação de cargas de produtos químicos.
Segundo a resolução, estas cargas são fontes potenciais de risco para o meio
ambiente até manifestação do órgão ambiental competente. O IBAMA, em
conjunto com outros órgãos que tenham competência sobre a matéria, deve
adotar as medidas necessárias para facilitar a internalização e a solução final,
quando da ocorrência de problemas relacionados a esta categoria de cargas.
Respondem solidariamente pela ação de prevenção, controle e tratamento, o
importador, o transportador, o embarcador ou o agente que os represente. Os
terminais e os entrepostos alfandegários devem manter áreas para
armazenamento das cargas.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 356
Agosto, 2013 – Rev.00
c) Resolução CONAMA n° 8/1991: dispõe sobre a entrada no país de materiais
residuais sólidos que se destinem à disposição final e incineração.
Segundo esta resolução, o transporte destes resíduos deve ser realizado por
veículos apropriados, compatíveis com suas características. O tratamento e sua
disposição final serão controlados e fiscalizados pelos órgãos ambientais, sendo
que os restos alimentares providos destes estabelecimentos não poderão ser
reutilizados na alimentação animal.
Segundo esta resolução, a partir de 2005, para cada quatro pneus novos
fabricados no país ou pneus novos importados – inclusive aqueles que
acompanham os veículos importados –, os fabricantes e as importadoras deverão
ofertar destinação final a cinco pneus inservíveis; a cada três pneus reformados
importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão oferecer
destinação final a quatro pneus inservíveis. Os fabricantes de pneumáticos devem
comprovar anualmente ao IBAMA a destinação final adequada das quantidades
de pneus inservíveis correspondentes às quantidades fabricadas. As instalações
para o processamento de pneus inservíveis e este tipo de destinação deverão
atender ao disposto na legislação ambiental em vigor, inclusive no que se refere
ao licenciamento ambiental. É proibida a destinação final inadequada de
pneumáticos inservíveis, como a disposição em aterros sanitários, mar, rios, lagos
ou riachos, terrenos baldios ou alagadiços, e queima a céu aberto. Os
distribuidores, os revendedores e os consumidores finais de pneus, em
articulação com os fabricantes, os importadores e o poder público, deverão
colaborar na adoção de procedimentos visando implementar a coleta dos pneus
inservíveis existentes no país.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 358
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combustível em processos industriais só poderá ser efetuada caso exista norma
específica para sua utilização.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 359
Agosto, 2013 – Rev.00
Tal fato desencadeou uma articulação intersetorial e interinstitucional, com
realização de reuniões técnicas com vistas à composição de um Grupo Técnico
multidisciplinar para análise e parecer técnico sobre PGRS.
Mais tarde, o Termo de Referência foi ratificado pela ANVISA com a publicação
da Resolução ANVISA RDC nº 342/2002 que, além de contemplar todas as
exigências mínimas para atendimento ao disposto na legislação vigente, levou em
consideração aspectos de defesa agropecuária, de normas estaduais e
municipais e de acordos internacionais.
Com base neste novo Termo de Referência, foi feita a análise dos 75 Planos de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos apresentados em 2000, dos quais 47 foram
devolvidos para serem elaborados novamente, 22 tiveram solicitação de
complementação de informações e apenas um foi aprovado.
Para se ter uma ideia sobre a situação de tratamento e disposição final dos
resíduos gerados em portos e aeroportos, um levantamento recente realizado
pela ANVISA em 207 municípios brasileiros indicou o seguinte resultado (ver
Gráfico 5.1-1):
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 361
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GRÁFICO 5.1-2: DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NOS
MUNICÍPIOS ONDE SE LOCALIZAM OS PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS.
FONTE: ANVISA
5.2.1. GENERALIDADES
Como origens, é evidente que as principais delas são os terminais, sejam eles
rodoviários, ferroviários, aquaviário ou aeroviários. Porém, analisando-se um
pouco mais detidamente, vê-se que cada um destes terminais possui as mais
diversificadas instalações, onde cada uma delas é uma origem de resíduos, em si.
De uma forma geral, terminais de passageiros contam com instalações que vão
desde os serviços de atendimento aos passageiros e serviços públicos (como
policiamento e alfândega), passando por agências bancárias, bares, cantinas e
restaurantes e lojas dos mais diferentes tipos, até as facilidades de infraestrutura
(como água, esgoto e energia elétrica), sem falar nas instalações necessárias à
manutenção predial.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 362
Agosto, 2013 – Rev.00
Por outro lado, as movimentações de cargas, tanto as realizadas nos terminais de
carga, como aquelas relativas ao transporte da carga em si, são eventuais origens
de resíduos, caso ocorra algum acidente.
Desnecessário dizer que os resíduos de acidentes podem ser das mais variadas
naturezas, desde simples quedas de produtos inertes perecíveis até vazamentos
de líquidos de alta periculosidade.
Por fim, não se pode deixar de mencionar que carregamentos de animais, plantas
e até mesmo de carne se caracterizam como resíduos perigosos devido ao risco
de transmissão de doenças ou de pragas para o homem e para a agropecuária.
metais;
águas de lastro;
papel e papelão;
vidros;
lâmpadas fluorescentes;
pilhas e baterias;
materiais de escritórios.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 363
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Como se pode ver, grande parte destes resíduos é reciclável, sendo
recomendável que se estimule a segregação dos mesmos no próprio
terminal, seja ele de carga ou de passageiros.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 364
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QUADRO 5.2-1: CARACTERIZAÇÃO PARA OS RESÍDUOS DE TERMINAIS RODOVIÁRIOS
CLASSIFICAÇÃO
TIPO DE RESÍDUO ACONDICIONAMENTO ESTOCAGEM DISPOSIÇÃO / RESPONSABILIDADE
NBR 10004
04 Pilhas e baterias elétricas inservíveis Classe I Lixeiras apropriadas e exclusivas Almoxarifados Devolução para o fabricante
06 Baterias chumbo-ácido inservíveis Classe I Caixas de papelão ou madeira Galpão coberto Devolução para o fabricante
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 365
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Devolução para o fabricante ou
07 Pneus inservíveis Classe I Granel Depósito fechado empresa licenciada para reciclagem /
reaproveitamento
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 366
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Tanque de armazenamento de
13 Fluído de freio saturado Classe I Área de contenção Aterro Industrial
oleosos
Tanque de armazenamento de
14 Líquido de arrefecimento saturado Classe I Área de contenção Aterro Industrial
oleosos
17 Lixo orgânico Classe II B Caçambas de resíduos orgânicos Área de contenção Aterro Sanitário
18 Resíduos da limpeza da fossa / filtro Classe II B Caixas de fossa / filtro Área de contenção Aterro Industrial
21 Equipamentos de limpeza inservíveis Classe II B Caçambas de resíduos orgânicos Área de contenção Aterro Sanitário
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 367
Agosto, 2013 – Rev.00
Resíduos inservíveis contaminados
(lixas, flexível extensão para
calibração de pneus, boina de
polimento, esponjas, espátula,
22 Classe I Caçambas Área de contenção Aterro Industrial
protetor de roda, bicos de encher
pneus, discos abrasivos, lâmpadas
incandescentes, escova, sucatas,
etc...)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 368
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Empresas licenciadas para reciclagem
28 Óleo comestível saturado Classe I Caixas de contenção Próximo ao restaurante
/ reaproveitamento
30 Restos de demolição e de construção Classe II B Caçambas para entulhos Próximo da obra Aterro de Inertes
Classe I /
Caçambas de material
33 Resíduos de resinas e fibras de vidro Área de contenção Aterro Industrial
contaminado
Classe II B
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36 Filtros de papel e de tecido Classe II B Não aplica Área de contenção Aterro Industrial
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 370
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Por outro lado, nos terminais sujeitos à inspeção sanitária, como os terminais
internacionais e os terminais que recebam RST provenientes de áreas endêmicas
ou epidêmicas, a segregação na fonte, além de ter o cunho de controle
sanitário, tem também o cunho econômico, a exemplo do que se demonstrou
para a segregação na fonte dos resíduos de serviços de saúde, já que o
tratamento dos resíduos biológicos é muito mais caro que o do lixo domiciliar (ver
Volume 2- Diagnóstico dos Resíduos Sólidos- Tomo I- RSS).
Grupo D: resíduos comuns: são todos os demais que não se enquadram nos
grupos escritos anteriormente.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 371
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Observe-se que esta classificação, ainda vigente, deve ser revisada, tendo em
vista que é anterior à publicação das normas CONAMA n° 358/2005 e ANVISA
n° 306/2004, que redefiniram a classificação dos resíduos de serviços de
saúde.
Além disto, o citado Regulamento, em seu Art. 50, estabelece como boa
prática operacional a segregação na fonte, a fim de facilitar a reciclagem,
reutilização, redução e disposição final dos resíduos.
Por esta razão os dados específicos relativos à geração de cada um dos grupos
destes resíduos são praticamente inexistentes, restringindo-se a eventuais
informações sobre o tratamento de resíduos biológicos em portos e aeroportos.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 372
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5.3.1. RESÍDUOS DE TRANSPORTES TERRESTRES
Contudo, a referida agência ainda não atua na consolidação dos dados sobre a
gestão de resíduos em terminais rodoviários e ferroviários, sendo que estas
informações podem, eventualmente, estar disponíveis em bases de
concessionárias e empresas que gerenciam estes terminais.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 373
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Trecho administrado: Rio de Janeiro a Niterói;
Concessionária: Ponte S.A.;
Municípios abrangidos: Rio de Janeiro e Niterói.
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FIGURA 5.3-1: M APA RODOVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FONTE: DNIT 2011
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 375
Agosto, 2013 – Rev.00
É intuitivo que um Estado bem servido de rodovias, como o Rio de Janeiro, tem
pelo menos um terminal rodoviário em cada município. Assim, presumivelmente,
existem mais de 100 terminais rodoviários no Estado do Rio de Janeiro, tendo em
vista que o Município do Rio de Janeiro, sozinho, possui 1 terminal interestadual,
4 terminais intermunicipais e mais de 15 terminais municipais.
Frequência da Coleta:
Coleta Seletiva:
Armazenamento:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 376
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Desenvolvimento do Manual de Treinamento e Capacitação dos colaboradores;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 377
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O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por
representarem risco para a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para
o meio ambiente, é submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pelo
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução
ANTT nº 3665/11 e alterações, complementado pelas instruções aprovadas pela
Resolução ANTT nº 420/04 e suas alterações, sem prejuízo do disposto nas
normas específicas de cada produto.
COMPANHIA DESTINO
Pluma Internacional
Paraguai (Asunción)
Paraguai (Asunción)
Chile (Santiago)
Peru (Lima)
Cabe ressaltar que os ônibus da Pluma Internacional que fazem o trajeto Rio de
Janeiro - Buenos Aires fazem baldeação em Foz de Iguaçu tanto no trajeto de ida
quanto na volta.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 380
Agosto, 2013 – Rev.00
rodoviária, que só é responsável pela limpeza dos terminais com relação aos
resíduos dos passageiros antes de embarcar e depois de desembarcarem.
Observe-se, entretanto, que estes dois assuntos serão motivo de estudos mais
aprofundados quando o Plano Estadual de Resíduos Sólidos tratar da Logística
Reversa.
A maioria dos veículos pode ser encontrada nos pátios das seguradoras ou dos
departamentos de trânsito estaduais, que, depois de acidentes ou apreensões,
não têm destinação para os carros.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 381
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A previsão da FDTE é que, em cinco anos, o total de veículos sucateados no
país chegue a 12,3 milhões de unidades.
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b) Pneus
Por todas estas razões, o descarte de pneus é hoje um dos problemas ambientais
mais graves, pela ausência, até agora, de uma destinação realmente eficaz para
os pneus usados.
Isto se dá, por exemplo, com a queima de 4,5 milhões de pneus/ano na Usina de
Modesto - Califórnia, que gera 15 megawatts, usados em 14 mil residências e
também na usina de Sterling - Connecticut que queima 10 milhões de pneus/ano,
com geração de 30 megawatts a um custo operacional igual ao dobro do custo
das usinas movidas a carvão e cujo investimento alcançou 100 milhões de
dólares.
Portanto, infere-se que cerca de 95% dos pneus descartados nos EUA não têm
destinação alguma, constituindo-se em gravíssimo problema ambiental e
transformando-se em objeto de incentivos fiscais para quem os utilize.
As destinações mais comuns no Brasil tem sido a queima a céu aberto (para a
extração dos arames de aço), o lançamento em terrenos baldios e lixões (que é
um dos principais veículos de proliferação do mosquito da dengue) e o descarte
em aterros municipais (que não estão preparados para receber este tipo de
resíduo).
Vê-se assim, que grande parte dos pneus produzidos no Brasil ainda continua
sem uma destinação adequada, transformando-se em um desafio para todas as
empresas que administram um sistema de limpeza urbana.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 383
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A par dos problemas ambientais, há que se observar o desperdício da matéria-
prima utilizada na fabricação dos pneus. Considerada a produção de 2012 e
admitida uma proporção de 70% de pneus para veículos leves e 30% para
caminhões e ônibus, este desperdício significa uma perda de:
Como se pode observar, as principais ferrovias que cortam o Estado são: EF-045;
EF-103; EF-105; EF-222; EF-354; EF-460; EF-463; EF-472; EF-473 e EF-474,
cabendo ressaltar que nenhuma delas faz percursos internacionais.
O traçado planejado desta ferrovia prevê sua construção, a partir de São João da
Barra, partindo do Litoral Norte Fluminense e passando por Muriaé, Ipatinga e
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 384
Agosto, 2013 – Rev.00
Paracatu, em Minas Gerais; por Brasília, no Distrito Federal, por Uruaçu, em
Goiás; por Cocalinho, Água Boa e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso; Vilhena
e Porto Velho, em Rondônia; e Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre, até chegar
à localidade de Boqueirão da Esperança, na fronteira Brasil-Peru, conforme
apresentado na Figura 5.3-2. Esta ferrovia é conhecida como Ferrovia da
Integração Centro-Oeste - FICO e, segundo informações da VALEC, deverá estar
concluída em 2017.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 385
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FIGURA 5.3-2: M APA FERROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
FONTE: MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO 2012.
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FIGURA 5.3-3: FERROVIA DE INTEGRAÇÃO DO CENTRO-OESTE.
FONTE: MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO 2012
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 387
Agosto, 2013 – Rev.00
Entretanto, cabe salientar que, após o programa de privatização do Governo
Federal, todas as linhas privatizadas da malha sudeste, o que inclui todo o Estado
do Rio de Janeiro, passaram a fazer exclusivamente o transporte de cargas, em
especial o transporte de minérios, extinguindo de vez com o transporte de
passageiros.
* Monitoramento
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 388
Agosto, 2013 – Rev.00
Ao lado destes programas de cunho interno, a Supervia tem convênios e acordos
com entidades estatais e paraestatais visando a redução, ou mesmo a eliminação
do lançamento clandestino de lixo urbano na malha ferroviária, em especial
próximo às estações de passageiros e junto às comunidades lindeiras à faixa de
domínio.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 389
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O posto de coleta receberá, sempre das 06:00 às 18:00 horas, TV's, monitores,
computadores, acessórios, notebooks, videocassetes, aparelhos de som,
câmeras fotográficas, filmadoras, telefones, celulares, eletrodomésticos, cabos,
fitas, CD's e DVD's.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 390
Agosto, 2013 – Rev.00
teve o intuito de estabelecer o limite de responsabilidade civil por danos a
terceiros advindos de derramamentos de óleo no mar, excluindo-se os derivados
claros (gasolina, óleo diesel e querosene). Esta convenção foi promulgada no
Brasil pelo Decreto nº 79.437/1977 e regulamentada pelo Decreto nº 83.540/1979.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 391
Agosto, 2013 – Rev.00
Esses cuidados devem estar relacionados à preparação de alimentos, à
conservação e limpeza do navio (eliminação de vetores de doenças, facilidades
para lavagem de roupa da tripulação, inspeção de armários e compartimentos), à
execução de obras e serviços (segurança do pessoal, planejamento e fiscalização
das fainas e serviços, recebimento e controle de material perecível, aguada), bem
como ao treinamento e à capacitação da tripulação.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 392
Agosto, 2013 – Rev.00
a) Porto do Rio
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 393
Agosto, 2013 – Rev.00
O Porto do Rio possui as seguintes características:
Píer Mauá: que não está mais incluído como trecho de cais acostável do
Porto do Rio. Agora é um espaço do município, voltado para atividades
urbanas, onde se situará o Museu do Amanhã.
Cais da Gamboa: que se inicia junto ao cais Mauá e se prolonga até o Canal
do Mangue, numa extensão de 3.150m, compreendendo 20 berços, com
profundidades que variam de 11 m a 5m. É atendido por 11 armazéns,
totalizando 60.000m², além disso, uma área de 16.000 m² de pátios serve
para armazenagem a céu aberto.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 394
Agosto, 2013 – Rev.00
- Declaração para Operação de Retirada e Saída de Resíduos Sólidos de
Interesse Fitozoossanitário de Embarcações no Porto do Rio de Janeiro;
O Porto do Açu terá seis píeres para movimentação de granéis e quatro para
movimentação de carga geral e embarcações de apoio às atividades offshore.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 395
Agosto, 2013 – Rev.00
Seu futuro é promissor através de sua expansão com um terminal conjunto de
Gerdau, Petrobras e CSN, um terminal da LLX e um estaleiro de submarinos,
além do desenvolvimento de toda a retroárea com atividades industriais
intimamente ligadas à vocação do complexo.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 396
Agosto, 2013 – Rev.00
O projeto também conta com um sistema de sand by pass, que permitirá que o
canal fique continuamente navegável, transpassando os sedimentos,
possibilitando, inclusive, um retorno do equilíbrio natural do transporte de areia ao
longo da praia.
e) Porto do Forno
O Porto está situado na Enseada dos Anjos, município de Arraial do Cabo. Suas
instalações compreendem um cais comercial com 200 m de comprimento e um
cais de 100 m, sobre 3 dolfins, para atracação de petroleiros, ambos com
profundidade de 12 m. Dispõe de dois pátios de estocagem descobertos, com
área total de 22.000 m², de pátio para estocagem numa área portuária total de
76.000 m².
Este porto é constituído por um cais acostável em forma de píer, com 400 m de
comprimento e uma bacia de evolução com 320 m de largura, dispondo de dois
berços de atracação com profundidade de 10 m e capacidade para receber navios
de até 29.000 TPB.
Ele dispõe também de três armazéns para carga geral com 5.475 m², uma área
de 150.000 m² de pátio a céu aberto, para depósito de carga geral e produtos
siderúrgicos, e um silo vertical, para trigo, com 11.000 t de capacidade estática.
g) Porto de Niterói
H) Portos Secos
A seguir, tabela com os Portos Secos localizados nos Estado do Rio de Janeiro:
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 397
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ALF/Porto do Rio de janeiro Multiterminais Alfandegados do Brasil Ltda.
Por esta razão, os dados e informações atinentes não foram liberados para
serem incluídos neste relatório.
QUADRO 5.3-3: CAUSAS DOS PROBLEMAS ENCONTRADOS COM RELAÇÃO À GESTÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS NOS PORTOS NACIONAIS
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 398
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GRUPO DE PROBLEMAS ESTRUTURAIS PROBLEMAS DIVERSOS
RESÍDUOS
Especiais ---
Existência de poucas empresas de coleta
desses resíduos
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 399
Agosto, 2013 – Rev.00
equipe habilitada para gerenciar e operacionalizar as ações de controle
sanitário em portos;
definição sobre o quanto e como cada entidade é responsável pelos resíduos
sólidos gerados nos portos;
procedimentos que estabeleçam o registro de documentos e práticas
operacionais adequados;
articulação entre as instituições envolvidas e destas com as empresas
prestadoras de serviços em zonas portuárias; e
conhecimento em pesquisa de técnicas viáveis de tratamento e destinação
adequada para cada grupo de resíduo gerado.
Levantamento realizado junto à ANTAQ indicou que esta instituição não possui
dados quantitativos de resíduos sólidos relativos aos portos do Rio de Janeiro.
Assim, serão apresentados os dados do Porto de Santos para que, quando se
dispuser de dados locais, se possa efetuar uma comparação entre os mesmos.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 400
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QUADRO 5.3.3: RESÍDUOS DE MAIOR VOLUME GERADOS NO
PORTO DE SANTOS (PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010)
Resíduos sólidos Peso(Kg) Peso(L)
Borra oleosa 8.970,0
Embalagens de Tintas
Embalagens de prod. Químicos
Efluente contaminado 1.196.000,0
Mix de resíduos 121.784,4 5.830,0
Resíduo oleoso
Resíduos de derramamento
Solo contaminado
Solventes Contaminados 1.026.595,0 140.184,0
Classe I Sólidos orgânicos contaminados 2.380,0
Pigs
Produto químico contaminado 56.920,0
Lâmpadas 25,0
Cartuchos de impressoras/ tonners
Outros( especificar): panos 60,8
EPIs contaminados 10,8
Mistura de óleos 2.470,0 10.300,0
Óleo lubrificante 41.038,6
Tambor vazio danificado
Subtotal classe I 1.219.216,0 1.393.352,6
Papel/ papelão 36.401,6
Papel 8.772,5
Papelão 266,5
Plástico 66.569,2
Classe IIA e IIB- PET 86,0
recicláveis Metal 1.816,0
Sucata 313.563,8
Tambores vazios danificados
Vidro 164,8
Subtotal recicláveis 429.885,4
Sólidos orgânicos/ varrição 2.348.712,8
Varrição 16.670,0
Madeiras 9.803,0
Classe IIA e IIB- Têxtil
recicláveis Lixo Orgânico 38.018,0 100,0
Lixo Orgânico/iodo 32.460,0
Lixo comercial 448.499,0
Subtotal outros 2.905.507,8 100,0
Resíduos de construção civil 1.491.543,7
Pilhas e Baterias
Classe IIA e IIB- Resíduos eletrônicos
especiais Pneus
Resíduos Hospitalares 60,8
Subtotal especiais 1.491.604,5
Total Geral 6.032.573,6 1.393.452,6
FONTE: DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE
TRANSPORTES AÉREOS E AQUAVIÁRIOS- IPEA, 2012
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 401
Agosto, 2013 – Rev.00
5.3.1.4. TRANSPORTE AÉREO
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 402
Agosto, 2013 – Rev.00
a definição do número ideal de contêineres para absorver o lixo – e também para
o estabelecimento de metas capazes de reduzir a geração de resíduos sólidos.
Nestes aeroportos ainda não existem ações específicas com respeito á gestão
dos resíduos sólidos. O material fornecido pela Infraero (Relatório Ambiental de
2011) não fornece maiores informações a respeito da gestão de resíduos nos
aeroportos do Estado. Pesquisas bibliográficas realizadas na Internet também não
geraram nenhum retorno positivo sobre o assunto. Em São Paulo e no Paraná, a
INFRAERO já desenvolve programas de segregação na fonte, que são resumidos
a seguir.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 403
Agosto, 2013 – Rev.00
Agora, a Coordenação de Meio Ambiente já expandiu a gestão de resíduos
recicláveis para os concessionários que atuam no Terminal de Passageiros –
lojas, restaurantes, lanchonetes, escritórios e outros – e também para as
companhias aéreas.
Porém, todo este trabalho é fruto da mobilização da classe aeroportuária que são
capacitadas desde o momento de sua contratação.
Hoje os resíduos são recolhidos por uma empresa que faz a triagem e trabalha
em parceria com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Unida, em
São José dos Pinhais, alternativa encontrada para o repasse, aos catadores, do
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 404
Agosto, 2013 – Rev.00
dinheiro arrecadado com os resíduos, uma vez que a Associação Unida não
dispõe de galpão para separação do lixo.
Seu PGRS é de 2006. Observa-se que não foram encontrados registros para o
percentual de resíduos como pneus, óleos lubrificantes/combustíveis, embalagens
de óleos lubrificantes/combustíveis, filtros de óleo/combustível, trapo e estopa
contaminados com óleos e graxas, cartuchos e tonners de impressão, além dos
eletroeletrônicos.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 405
Agosto, 2013 – Rev.00
Isto é, neste caso, é possível que haja duas situações: a primeira é não saber ao
certo se estes materiais são gerados e não contabilizados (mais provável); a
segunda é se não há geração destes no referido aeroporto.
Por outro lado, quando há dois equipamentos similares, não se sabe com
precisão a capacidade de tratamento de cada um.
Por fim, cabe comentar que se acredita que haverá uma busca crescente por
serviços aéreos devido a alguns fatores, tais como:
o preço das passagens aéreas se tornou mais acessível em relação aos anos
anteriores;
o número de empresas que realiza este transporte se diversificou, aumentando
a concorrência; e
em 2014, será o ano da Copa Mundial de Futebol no país, o qual, certamente,
intensificará a movimentação de aeronaves, passageiros e cargas,
notadamente no Estado do Rio de Janeiro que sediará o jogo final.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 406
Agosto, 2013 – Rev.00
Da mesma forma, a ANVISA também não dispõe destes dados consolidados em
uma base ou sistema único.
Por outro lado, para os resíduos gerados em portos e aeroportos que utilizam o
sistema de Manifesto de Resíduos (DZ-1.310 - R7 do INEA), o INEA mantém um
registro das quantidades de resíduos gerados e enviados para destinação final.
Este fato, por sua vez, refletiu-se em uma baixa resposta (quando considerado o
universo destes serviços) e uma elevada heterogeneidade na forma como estes
dados são coletados.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 407
Agosto, 2013 – Rev.00
Constatou-se, também, que a geração, o acondicionamento, o tratamento e a
disposição final de resíduos sólidos de transporte de resíduos sólidos está
diretamente ligada ao porte dos serviços de transporte.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 408
Agosto, 2013 – Rev.00
estabelecer métodos de previsão para geração futura de resíduos, devido ao
aumento do tráfego aéreo e do transporte de carga, bem como procedimentos
a serem adotados para mitigar os impactos gerados nos terminais de
transporte, no que se refere à gestão de resíduos sólidos; e
5.4. BIBLIOGRAFIA
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 410
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO 1
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 411
Agosto, 2013 – Rev.00
IV - Sistema de Disposição Final de Resíduos Sólidos: conjunto de unidades,
processos e procedimentos que visam ao lançamento de resíduos no solo,
garantindo-se a proteção da saúde pública e a qualidade do meio ambiente.
Art. 2º Esta Resolução aplica-se aos resíduos sólidos gerados nos portos,
aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários e estabelecimentos prestadores de
serviços de saúde.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 412
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 2º Havendo, dentre os resíduos mencionados no parágrafo anterior, outros
perfurantes ou cortantes estes serão acondicionados previamente em recipiente
rígido, estanque, vedado e identificado pela simbologia de substância infectante.
Art. 8º O transporte dos resíduos sólidos, objeto desta Resolução, será feito em
veículos apropriados, compatíveis com as características dos resíduos,
atendendo às condicionantes de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Art. 10. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "A" não poderão ser dispostos
no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure:
Art. 12. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "B" deverão ser submetidos a
tratamento e disposição final específicos, de acordo com as características de
toxicidade, inflamabilidade, corrosividade e reatividade, segundo exigências do
órgão ambiental competente.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 413
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 13. Os resíduos sólidos classificados e enquadrados como rejeitos radioativos
pertencentes ao grupo "C", do Anexo I, desta Resolução, obedecerão às
exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.
Art. 14. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "D" serão coletados pelo
órgão municipal de limpeza urbana e receberão tratamento e disposição final
semelhante aos determinados para os resíduos domiciliares, desde que
resguardadas as condições de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Art. 15. Quando não assegurada a devida segregação dos resíduos sólidos, estes
serão considerados, na sua totalidade, como pertencentes ao grupo "A", salvo os
resíduos sólidos pertencentes aos grupos "B" e "C" que, por suas peculiaridades,
deverão ser sempre separados dos resíduos com outras qualificações.
Art. 17. O tratamento e a disposição final dos resíduos gerados serão controlados
e fiscalizados pelos órgãos de meio ambiente, de saúde pública e de vigilância
sanitária competentes, de acordo com a legislação vigente.
Art. 18. Os restos alimentares "IN NATURA" não poderão ser encaminhados para
a alimentação de animais, se provenientes dos estabelecimentos elencados no
art. 2º, ou das áreas endêmicas a que se refere o art. 16 desta Resolução.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 414
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 23. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 415
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO I
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
GRUPO D: resíduos comuns são todos os demais que não se enquadram nos
grupos descritos anteriormente.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 416
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO 2
Art. 3º Revogar-se-ão os Artigos 31, 32, 34, 35, 36, 80, 81, 82, 83, 84, 85 e 86
da RDC ANVISA nº 217, de 21 de novembro de 2001 relativa ao Regulamento
Técnico com vistas à promoção da vigilância sanitária nos Portos de controle
sanitário em território nacional e embarcações que operem transportes de cargas e
ou viajantes nesses locais.
Art. 4º Revogar-se-ão os Artigos 22, 23, 24, 51, 52, 53 e Inciso V do Artigo 75
da RDC ANVISA nº 02, de 8 de janeiro de 2003 relativa ao Regulamento Técnico
para fiscalização e controle sanitário em aeroportos e aeronaves.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 418
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 5 º Revogar a RDC n º 342, de 13 de dezembro de 2002.
Art. 6º Revogar o artigo 26 parágrafos 1º, 2º, 3º, 5º referente a RDC ANVISA nº
346, de 16 de dezembro de 2002.
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 419
Agosto, 2013 – Rev.00
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS SANITÁRIAS
NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CAPÍTULO I
Terminologia Básica
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 420
Agosto, 2013 – Rev.00
Autoridade sanitária: autoridade competente no âmbito da área da saúde com
poderes legais para estabelecer regulamentos e executar licenciamento
(habilitação) e fiscalização;
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 421
Agosto, 2013 – Rev.00
construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a
legislação vigente;
Fauna Sinantrópica Nociva: fauna sinantrópica que interage de forma negativa com
a população humana, causando-lhe transtornos significativos que representem
riscos à saúde pública;
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 422
Agosto, 2013 – Rev.00
Passagem de fronteira terrestre: lugar de vinculação entre os países, designado
e habilitado para a entrada e a saída de pessoas, mercadorias e meios de
transporte;
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 423
Agosto, 2013 – Rev.00
Segregação: separação de resíduos no local de sua geração, na área de
armazenamento temporário ou na central de resíduos sólidos, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas e com os riscos envolvidos;
Vetor: seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro
potencial.
CAPÍTULO II
Disposições Gerais
SEÇÃO I
Da Abrangência
SEÇÃO II
Das Obrigações
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 424
Agosto, 2013 – Rev.00
técnicas e normativas, as Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, previstas neste Regulamento.
SEÇÃO III
Da Responsabilidade Técnica
CAPÍTULO III
Classificação dos Resíduos Sólidos
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 425
Agosto, 2013 – Rev.00
Por procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies expostas a fluidos,
secreções e excreções orgânicas humanas e animais - incluindo os objetos que
tenham entrado em contato com os mesmos quando não puderem sofrer
processo de desinfecção de alto nível;
Sangue e hemoderivados;
II. Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco
à saúde pública ou ao meio ambiente. Enquadram-se neste grupo, dentre outros:
IV. Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiativo à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Enquadram-se neste grupo, dentre outros:
Sobras de alimentos, exceto quando tiver outra previsão pelos demais órgãos
fiscalizadores;
CAPÍTULO IV
Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 427
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 9º As Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos
devem abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, materiais
e da capacitação dos recursos humanos envolvidos.
SEÇÃO II
Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Só-lidos do Grupo A
Subseção I
Da Segregação
Subseção II
Do Acondicionamento
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 428
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 2º Ao lacrar os sacos acondicionadores, no próprio local de geração do resíduo,
deve-se lentamente expelir o excesso de ar, tomando-se o cuidado de não inalar
ou provocar forte fluxo desse ar com consequente aumento do arraste de
elementos potencialmente patogênicos.
Subseção III
Da Identificação
Art. 16 A identificação dos resíduos do grupo A deve estar aposta nos sacos, nos
carros coletores, nos recipientes de acondicionamento e no veículo coletor, em
local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases,
de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenhos e contornos pretos
conforme as especificações das normas técnicas para identificação deste grupo
de resíduos.
Art. 17 A identificação poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a
resistência destes aos processos de manuseio dos sacos, dos recipientes e
transporte.
Subseção IV
Da Coleta e Transporte
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 429
Agosto, 2013 – Rev.00
recipientes de acondicionamento, de forma a não interferir com o fluxo de meios
de transporte e de pessoas.
Art. 20 O transporte dos resíduos do grupo A das áreas de geração ou das áreas
de armazenamento temporário para o tratamento e ou à disposição final, deverá
ser realizado por meio de veículos coletores específicos, de forma a não interferir
com o fluxo de meios de transporte e de pessoas.
Subseção V
Do Armazenamento Temporário
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 430
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 2º Estes locais deverão apresentar cobertura, pisos e paredes revestidos de
materiais lisos, laváveis e resistentes, condições de luminosidade, escoamento
de efluentes e oferta de água.
Subseção VI
Do Tratamento e Disposição Final
SEÇÃO III
Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Grupo B
Subseção I
Da segregação
Art. 29. A segregação dos resíduos deverá ser realizada, de acordo com suas
características, para fins de redução do volume dos resíduos a serem tratados e
dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente.
Subseção II
Do acondicionamento
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 431
Agosto, 2013 – Rev.00
adequados para cada tipo de substância química, respeitando as suas
características físico - químicas garantindo a contenção total de gases, líquidos e
vapores após seu fechamento definitivo.
Subseção III
Da identificação
Art. 34 A identificação dos resíduos do grupo B deve estar aposta nos recipientes
de acondicionamento, carros coletores e veículos coletores, em local de fácil
visualização, de forma indelével, discriminando a substância química ou
denominação comum do produto de modo a identificar o material, utilizando os
símbolos e frases de risco associadas ao produto que gerou o resíduo.
§ 1º Esta identificação poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a
resistência destes aos processos de uso e manuseio.
Subseção IV
Da Coleta e Transporte
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 432
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 36 O transporte deve ser realizado considerando as rotas, o volume e o peso
dos resíduos, de forma a não interferir com o fluxo de meios de transporte e de
pessoas.
Subseção V
Do Armazenamento Temporário
Subseção VI
Do Tratamento e Disposição Final
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 433
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 45 O tratamento e disposição final dos resíduos de produtos e de insumos
farmacêuticos, sujeitos ao controle especial, devem atender ao especificado nas
legislações pertinentes.
SEÇÃO IV
Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Grupo C
SEÇÃO V
Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Grupo D
Subseção I
Da segregação
Subseção II
Do acondicionamento
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 434
Agosto, 2013 – Rev.00
§1º No caso de resíduos não alimentares será permitido o esvaziamento e
reaproveitamento dos sacos acondicionadores quando garantida a manutenção
das condições higiênico-sanitárias.
Art. 53 Nos locais onde exista risco potencial de contaminação cruzada, tais como
locais de manipulação e produção de alimentos, estabelecimentos de assistência
à saúde, os recipientes de acondicionamento deverão ser providos de tampas,
com acionamento não manual.
Subseção III
Da Identificação
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 435
Agosto, 2013 – Rev.00
Subseção IV
Da Coleta e Transporte
Art. 57 Os carros e veículos coletores deverão ser específicos para este tipo de
transporte, de forma a não interferir com o fluxo de meios de transporte e de
pessoas.
Subseção V
Do Armazenamento Temporário
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 436
Agosto, 2013 – Rev.00
§ 1º O efluente proveniente da limpeza e desinfecção deve ser direcionados ao
sistema de tratamento conforme normas preconizadas pelos órgãos ambientais,
gestores de recursos hídricos e saneamento, competentes.
Subseção VI
Do Tratamento e Disposição Final
Art. 66. Os restos e sobras de alimentos só podem ser utilizados para fins de ração
animal, se forem submetidos a processo de tratamento que garanta a inocuidade
do composto, devidamente avaliado e comprovado por órgãos competentes.
SEÇÃO VI
Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Grupo E
Subseção I
Da segregação
Art. 68. As seringas e agulhas devem ser descartas em conjunto, sendo proibido
reencapar as agulhas utilizadas ou proceder à separação dos componentes.
Subseção II
Do Acondicionamento
II. Possuir bocal que permita colocação do material descartado utilizando apenas
uma das mãos, sem contato com a parede interna do coletor, com o seu
conteúdo, ou com o próprio bocal;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 437
Agosto, 2013 – Rev.00
III. Ser dotados de tampa que permita o fechamento seguro;
Subseção III
Da Identificação
Subseção IV
Da Coleta e Transporte
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 438
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 74 Os carros e veículos coletores deverão ser submetidos a procedimentos
de limpeza e desinfecção, conforme anexo I, sempre que necessário, para
mantê-los em boas condições de higiene.
Subseção V
Do Armazenamento Temporário
Subseção VI
Do Tratamento e Disposição Final
Art. 77 Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "E" não poderão ser dispostos
no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure a descaracterização e
eliminação das características de periculosidade do resíduo; a preservação dos
recursos naturais e o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de
saúde pública.
Art. 78 Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "E" não poderão ser reciclados,
reutilizados ou reaproveitados.
CAPÍTULO V
Da Central de Resíduos Sólidos
Edificação com separação física interna entre as áreas destinadas aos grupos
de resíduos;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 439
Agosto, 2013 – Rev.00
Acesso restrito às pessoas autorizadas e capacitadas ao serviço;
CAPÍTULO VI
Segurança Ocupacional
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 440
Agosto, 2013 – Rev.00
SEÇÃO I
Saúde do Trabalhador
SEÇÃO II
Equipamentos de Proteção Individual ? EPI
§ 1º Após o uso dos EPI estes deverão ser limpos, desinfetados ou descartados.
§ 3º Os EPI devem ser usados tão somente durante as atividades que o exijam.
SEÇÃO III
Capacitação
CAPÍTULO VII
Das Prerrogativas da Autoridade Sanitária
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 441
Agosto, 2013 – Rev.00
Art. 86 Comunicar oficialmente a ocorrência de agravos à saúde pública às
autoridades envolvidas.
Art. 87 Ter livre acesso aos meios de transporte e áreas de abrangência prevista
nos art. 2º e 3º deste Regulamento, para o desempenho das ações de fiscalização
e controle sanitário na promoção e proteção da saúde pública.
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 93. A coleta e retirada de resíduos sólidos de meios de transporte, bem como
a metodologia utilizada nessa prática, deverá ser realizada mediante adequado
cumprimento dos procedimentos de gerenciamento de resíduos sólidos, em
conformidade com o disposto nesse regulamento.
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 442
Agosto, 2013 – Rev.00
relativos à coleta, transporte, tratamento e disposição final, em conformidade com
este regulamento.
ANEXO I
Plano de Limpeza e Desinfecção - PLD
A) MÉTODOS
MÉTODO I: Limpeza
Enxaguar com água limpa e ou passar pano úmido, até que todos os resíduos
sejam retirados;
Enxaguar com água limpa e ou passar pano úmido, até que todos os resíduos
sejam retirados;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 443
Agosto, 2013 – Rev.00
Promover o descarte dos panos utilizados na operação ou, quando
reaproveitáveis, acondicioná-los em recipientes ou sacos acondicionadores, para
posterior limpeza e desinfecção.
Enxaguar com água limpa e ou passar pano úmido, até que todos os resíduos
sejam retirados;
Observações
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 444
Agosto, 2013 – Rev.00
5. Quando do fracionamento, os produtos deverão ser identificados e
acondicionados de acordo com a natureza e características do produto original.
Nota:
6.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 445
Agosto, 2013 – Rev.00
saneamento básico deixa de ser monopólio publico permitindo a participação da
iniciativa privada.
Aperibé/RJ Água
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 446
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Cambuci/RJ Água
Cantagalo/RJ Água
Carapebus/RJ Água
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 447
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Itaocara/RJ Água
Japeri/RJ Água
Macaé/RJ Água
Miracema/RJ Água
Natividade/RJ Água
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 448
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Pinheiral/RJ Água
Porciúncula/RJ Água
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 449
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Sapucaia/RJ Água
Sumidouro/RJ Água
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 450
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Varre-Sai/RJ Água
Vassouras/RJ Água
Areal/RJ Água
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 451
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Cantagalo/RJ Esgoto
Carapebus/RJ Esgoto
Itaocara/RJ Esgoto
Miracema/RJ Esgoto
Porciúncula/RJ Esgoto
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 452
Agosto, 2013 – Rev.00
Município Tipo de Serviço
Sumidouro/RJ Esgoto
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 453
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 6.1-3: MUNICÍPIOS ATENDIDOS POR PRESTADORA DE SERVIÇOS DE ABRANGÊNCIA
MICRORREGIONAL (CONCESSIONÁRIAS)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 454
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 6.1-4: MUNICÍPIOS ATENDIDOS POR PRESTADORA DE SERVIÇOS DE ABRANGÊNCIA LOCAL -
EMPRESA PRIVADA (LEP)
Guapimirim/RJ Água
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 455
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 6.1-5: MUNICÍPIOS ATENDIDOS POR PRESTADORA DE SERVIÇOS DE ABRANGÊNCIA LOCAL -
DIREITO PRIVADO COM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (LPR)
Macaé/RJ Esgoto
Araruama
Saquarema
Arraial do Cabo*
Iguaba Grande
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 456
Agosto, 2013 – Rev.00
3 Águas do Paraíba Campos dos Goytacazes
7
A Fundação CEPERJ usa como fonte os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Ministério das
Cidades/ Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental)
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 457
Agosto, 2013 – Rev.00
QUADRO 6.1-7: PERCENTUAL DA POPULAÇÃO ESTADUAL ATENDIDA COM ABASTECIMENTO DE ÁGUA,
COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS
% População Total
Sistema de Saneamento
Atendida*
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 458
Agosto, 2013 – Rev.00
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
Comendador Levy
8.180 99,18% 99,18% 9,54%
Gasparian
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 459
Agosto, 2013 – Rev.00
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
Engenheiro Paulo de
13.237 46,48% 0,00% 0,00%
Frontin
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 460
Agosto, 2013 – Rev.00
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 461
Agosto, 2013 – Rev.00
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 462
Agosto, 2013 – Rev.00
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
São Francisco de
41.354 38,47% 1,10% 0,00%
Itabapoana
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 463
Agosto, 2013 – Rev.00
% de Cobertura
População
Município
Total*
Abastecimento de Tratamento de
Coleta de Esgoto**
Água** Esgoto***
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 464
Agosto, 2013 – Rev.00
6.2. CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS DE SANEAMENTO
Areia Desarenador
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 465
Agosto, 2013 – Rev.00
Lodo biológico anaeróbio
Lagoas de estabilização, Reatores UASB e
Filtros anaeróbios
(estabilizado)
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 466
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
% da População Lodo Centrifugado*** ETE
População Total Atendida por
Município
Total* Tratamento de
Esgoto**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 467
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
% da População Lodo Centrifugado*** ETE
População Total Atendida por
Município
Total* Tratamento de
Esgoto**
kg/hab x dia ton/dia
Comendador Levy
8.180 9,54% 0,15 0,12
Gasparian
Engenheiro Paulo de
13.237 --- --- ---
Frontin
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 468
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
% da População Lodo Centrifugado*** ETE
População Total Atendida por
Município
Total* Tratamento de
Esgoto**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 469
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
% da População Lodo Centrifugado*** ETE
População Total Atendida por
Município
Total* Tratamento de
Esgoto**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 470
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
% da População Lodo Centrifugado*** ETE
População Total Atendida por
Município
Total* Tratamento de
Esgoto**
kg/hab x dia ton/dia
São Francisco de
41.354 --- --- ---
Itabapoana
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 471
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
% da População Lodo Centrifugado*** ETE
População Total Atendida por
Município
Total* Tratamento de
Esgoto**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 472
Agosto, 2013 – Rev.00
No que tange à quantificação de lodos gerados em estações de tratamento de
água, experiências realizadas por Passig, et al (2010) na estação de tratamento
de água de Campo Mourão/PR, chegaram a uma média diária de geração de
sólidos de 595 kg, onde a ETA possui vazão média de 8.500 m³/dia e atende a
uma população de 60.000 habitantes. Desta forma, considerando os dados
anteriores, pode-se inferir uma geração per capita aproximada de 10 g/hab x dia
de lodo derivado de estações de tratamento de água. Considerando este
indicador, tem-se o seguinte quantitativo gerado pelos municípios que possuem
sistema de tratamento de água:
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 473
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
Lodo*** ETA
% da População
População
Município Total Atendida por
Total*
Rede de Água**
kg/hab x dia ton/dia
Comendador Levy
8.180 99,18% 0,01 0,08
Gasparian
Engenheiro Paulo de
13.237 46,48% 0,01 0,06
Frontin
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 474
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
Lodo*** ETA
% da População
População
Município Total Atendida por
Total*
Rede de Água**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 475
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
Lodo*** ETA
% da População
População
Município Total Atendida por
Total*
Rede de Água**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 476
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
Lodo*** ETA
% da População
População
Município Total Atendida por
Total*
Rede de Água**
kg/hab x dia ton/dia
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 477
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
Lodo*** ETA
% da População
População
Município Total Atendida por
Total*
Rede de Água**
kg/hab x dia ton/dia
São Francisco de
41.354 38,47% 0,01 0,16
Itabapoana
Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)
Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 478
Agosto, 2013 – Rev.00
Índice de Geração de Quantitativo Lodo
Lodo*** ETA
% da População
População
Município Total Atendida por
Total*
Rede de Água**
kg/hab x dia ton/dia
Obs.: Os municípios de Carmo, Conceição de Macabu, Mendes, Paraty, Quatis e Santo Antônio
de Pádua possuem sistema de abastecimento de água, porém não apresentaram informações.
FONTE : * CENSO DEMOGRÁFICO (IBGE, 2010)
** ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CEPERJ, 2010)
** PASSIG, ET AL, 2010
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 479
Agosto, 2013 – Rev.00
6.4. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS DE SANEAMENTO
Alto custo;
Poluição atmosférica.
Possível acumulação de
metais pesados e/ou
Baixo custo;
Disposição superficial no solo elementos de difícil
decomposição no solo;
Disposição de grandes
(landfarming)
volumes por unidade de área.
Possível contaminação do
lençol freático;
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 480
Agosto, 2013 – Rev.00
Alternativa de disposição Vantagens Desvantagens
Atração de vetores;
Dificuldade de reintegração da
área.
QUADRO 6.4-2: CONCENTRAÇÕES LIMITES DE METAIS PESADOS NO LODO DE ESGOTO ACEITÁVEIS PARA
USO AGRÍCOLA (BASE SECA) EM MG/KG; E CARGA MÁXIMA ACUMULADA DE METAIS PELA APLICAÇÃO DO
LODO (KG/HA)
Carga máxima
Concentração máxima Taxa de aplicação
Metal Pesado acumulada de metais
permitida no lodo anual máxima
pela aplicação do lodo
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Volume 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos – Tomo II 481
Agosto, 2013 – Rev.00
Arsênio 75 2 41
Cádmio 85 1,9 39
Mercúrio 57 0,85 17
Molibdênio 75 - -
6.6. CONCLUSÃO
Por tratar-se de uma categoria de resíduo muito particular, torna-se bastante difícil
a obtenção de dados de sua geração, sobretudo considerando que o sistema
ainda é predominantemente estatal e de baixa eficiência, reflexo de um país que
pouco investe em saneamento básico.
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informações do Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ, 2010)
e do ICMS Ecológico do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ, 2012), cujo objetivo
é auxiliar na formulação de políticas públicas que permitam o controle e gestão
desta tipologia de resíduos.
6.7. BIBLIOGRAFIA
PEDROZA, M.M., VIEIRA, G.E.G., SOUSA, J.F., PICKLER, A.C., LEAL, E.R.M.,
MILHOMEN, C.C., Produção e tratamento de lodo de esgoto – uma revisão, in:
Revista Liberato, Novo Hamburgo, v.11, n.16, p. 89-188, jul/dez. 2010.
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LEE, E.S.H.; SANTOS; F.J. Caracterização do lodo proveniente de estação de
tratamento de esgoto (ETE) e estudo sobre seu potencial energético. In: Anais do
II Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, Londrina/PR, nov/2011.
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