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FLORESTIFIL, LDA.
(2015 – 2027)
(2015 – 2027)
FLORESTIFIL, LDA.
MAIO 2015
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
ÍNDICE
ÍNDICE ......................................................................................................... 3
ÍNDICE DE QUADROS ........................................................................................... 5
ÍNDICE DE MAPAS ............................................................................................... 6
LISTA DE ANEXOS ............................................................................................... 7
LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................... 8
GLOSSÁRIO ...................................................................................................... 9
Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
4. Bibliografia ................................................................................................ 65
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ÍNDICE DE QUADROS
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ÍNDICE DE MAPAS
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LISTA DE ANEXOS
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LISTA DE ABREVIATURAS
EG – Entidade Gestora
IM – Instituto de Meteorologia
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GLOSSÁRIO
Atividades - Correspondem a um conjunto de intervenções táticas necessárias para atingir uma determinada
produção esperada e/ou objetivo de produção.
Altitude - Distância, medida na vertical, desde o nível médio das águas oceânicas até ao lugar em
referência.
Altura dominante – Média das alturas das três árvores com maior DAP da parcela de inventário, designadas
por árvores dominantes (unidades: m).
Área arborizada – Área ocupada com espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de
coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou maior a 0.5 ha.
Áreas ardidas – Terrenos de uso florestal, anteriormente ocupados por povoamentos florestais que, devido à
passagem de um incêndio no último ano, estão atualmente ocupadas por vegetação queimada ou solo nu,
com presença significativa de material morto ou carbonizado. Têm uma área no mínimo de 0,5 ha e largura
não inferior a 20 metros.
Área basal – Somatório das áreas seccionais das árvores do povoamento, calculadas a 1,30 m do solo
(unidades: m2).
Caminhos florestais – Vias principais, transitáveis por todo o tipo de veículos durante todo o ano, com uma
largura mínima de 3 – 3,5 metros.
CAP (Circunferência à altura do peito) - Perímetro do tronco de uma árvore medido sobre casca a 1,30 m do
solo (unidades: cm).
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material lenhoso em veículos de transporte que o conduzirão às unidades de consumo e transporte para o
utilizador final ou para parques de madeira.
Ciclo de exploração - Período de tempo que dista entre duas operações de colheita/exploração do
povoamento florestal.
Compasso - Distância entre as linhas de plantação e distância entre as plantas na linha, como por exemplo,
3x3 m, 4x2 m, etc.
Composição – Variedade e natureza específica ou cultural dos indivíduos componentes dos povoamentos.
DAP (Diâmetro à altura do peito) – Diâmetro do tronco de uma árvore medido sobre casca a 1,30 m do solo
(unidades: cm).
Densidade do povoamento – Número de árvores existentes num povoamento florestal por unidade de área
(unidades: nº árvores / ha).
Estado sanitário - Avaliação de danos nos diversos órgãos ou tecidos das plantas, provocados por agentes
bióticos.
Estradões – Vias secundárias de circulação limitada, sendo no Inverno apenas transitáveis por veículos todo-
o-terreno. Têm como principal função servir de apoio às operações na mata e de compartimentação
florestal.
Estrutura – Características de ocupação do espaço acima do solo pelas árvores, isto é, a forma de arranjo
interno dos povoamentos.
Exploração - Conjunto de atividades necessárias para a transferência do material lenhoso produzido até ao
local de transformação.
Exposição - Posição das vertentes em relação aos pontos cardeais (orientação solar).
Existência – Volume em pé
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Floresta – Extensão de terreno com área ≥ 5 000 m2 e largura ≥ 20 m, com um grau de coberto ≥ 10 %
(definido pela razão entre a área da projeção horizontal das copas e a área total da parcela), onde se
verifica a presença de arvoredo florestal que, pelas suas características ou forma de exploração, tenha
atingido, ou venha a atingir, porte arbóreo (altura superior a 5 m), independentemente da fase em que se
encontre no momento da observação.
Índice de risco temporal de incêndio florestal - a expressão numérica que traduza o estado dos combustíveis
florestais e da meteorologia, de modo a prever as condições de início e propagação de um incêndio.
Instalação - Período que decorre desde o inicio dos trabalhos de mobilização do terreno até á retancha ou,
quando esta não seja necessária, até um ano após o inicio da plantação.
Instrumentos de gestão florestal - planos de gestão florestal (PGF), os elementos estruturantes das zonas de
intervenção florestal (ZIF), os projetos elaborados no âmbito dos diversos programas públicos de apoio ao
desenvolvimento e proteção dos recursos florestais e, ainda, os projetos a submeter à apreciação de
entidades públicas no âmbito da legislação florestal.
Litologia - Descrição das características que determinam a natureza, o aspeto e as propriedades de uma
rocha de modo a particularizá-la, tendo como base parâmetros como: textura, cor, composição
mineralógica e/ou química, granulometria.
Matos – Extensão de terreno com área ≥ 5 000 m2 e largura ≥ 20 m, com cobertura de espécies lenhosas de
porte arbustivo, ou de herbáceas de origem natural, onde não se verifique atividade agrícola ou florestal,
que podem resultar de um pousio agrícola, constituir uma pastagem espontânea ou terreno pura e
simplesmente abandonado.
Modelos de Silvicultura - Conjunto de intervenções silvícolas base, necessárias e aconselhadas, com vista á
correta instalação, manutenção e exploração de um determinado tipo de povoamento florestal, de acordo
com os seus objetivos principais, adequado às funcionalidades dos espaços florestais.
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Ordenamento florestal – Conjunto de normas pelas quais se regulam as intervenções de natureza cultural ou
de exploração com vista à obtenção, de forma sustentada, de um objetivo predeterminado.
Parcela – Unidade territorial delimitada de forma contínua, que apresenta uma composição florística,
ecológica e estrutural homogénea (ocupação, ciclo e rotação) e está sujeita a um mesmo conjunto de
práticas de gestão, de aplicação uniforme na respetiva área.
Parcela de inventário - Área de terreno conhecida onde se executam medições e avaliações de campo com
vista ao tratamento estatístico dos dados para inferência das características dos povoamentos.
Plano de Gestão Florestal – Instrumento que estabelece normas específicas de intervenção sobre a ocupação
e utilização dos espaços florestais, promovendo a produção sustentada de bens e serviços por eles
fornecidos.
Planeamento - Fase de programação das atividades em que se conjugam cuidados ambientais, capacidades
produtivas, capacidades operacionais e os objetivos para a área sob gestão, admitindo sempre a
possibilidade de rever o planeado.
Plano de Gestão Florestal - É um instrumento operativo das explorações florestais e agroflorestais que
regula, no tempo e no espaço, com subordinação, sempre que possível, ao plano regional de ordenamento
florestal (PROF), as intervenções de natureza cultural e ou de exploração e visa a produção sustentada dos
bens e serviços originados em espaços florestais, determinada por condições de natureza económica, social
e ecológica.
Plano de Intervenção Operacional - Visa registar um conjunto de atividades previstas, capazes de sustentar
um planeamento operacional prático e de reconstituir um referencial técnico orientador das ações que
ocorrem sobre determinado povoamento florestal.
Política Florestal - Declaração do responsável pela UGF relativa às intenções e princípios relacionados com
o seu desempenho florestal geral, que proporcione um enquadramento para a atuação e para a definição os
seus objetivos e metas florestais.
Povoamento florestal – área ocupada com árvores florestais com uma percentagem de coberto no mínimo
de 10%, que ocupa uma área no mínimo de 0,5 ha e largura não inferior a 20m.
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Povoamento florestal puro – Povoamento constituído por uma ou mais espécies de árvores florestais, em
que uma delas ocupa mais de 75% do coberto total.
Povoamento florestal misto – Povoamento em que, havendo várias espécies, nenhuma atinge os 75% do
coberto. Neste caso, considera-se a espécie dominante a que for responsável pela maior parte do coberto.
Povoamento regular - Povoamento em que a maioria das árvores pertence à mesma classe de idade. As
árvores existentes formam um só andar de vegetação.
Prédio Rústico - Espaço coincidente com o cadastro predial ou das Finanças, desde que faça parte do
património de uma pessoa singular ou coletiva.
Rede divisional – Conjunto de faixas – aceiros e arrifes – que dividem a Unidade de Gestão em unidades
territoriais de planificação, para efeitos de gestão. Estas redes podem integrar redes de defesa da floresta
contra incêndios.
Regeneração natural - Estabelecimento de um povoamento florestal por meios naturais, ou seja, através de
sementes provenientes de povoamentos próximos, depositadas pelo vento, aves ou outros animais.
Regime de alto fuste – Quando o povoamento se perpetua, direta ou indiretamente, por via seminal.
Regime de talhadia - Povoamento florestal proveniente de rebentos ou pólas, de origem caulinar ou radical,
que surgem quando o tronco é removido e o sistema radical é deixado intacto.
Rotação – Intervalo de tempo que decorre entre a realização de cortes da mesma natureza no mesmo local
de uma mata.
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Secção – Parte da unidade de Gestão que tem a mesma função dominante e que está sujeita a um
determinado tipo de tratamento. Pode não coincidir exatamente com o limite dos talhões, mas vir a ser
constituída por conjuntos de parcelas independentemente da sua distribuição no espaço.
Sobrantes de exploração - material lenhoso e outro material vegetal resultante de atividades agroflorestais
Talhão – Unidade ideal de exploração, delimitada de forma contínua ou não, constituída por uma ou mais
parcelas, que apresenta uma composição florística, ecológica e estrutural homogénea (ocupação, ciclo e
rotação) e está sujeita a um mesmo conjunto de práticas de gestão, de aplicação uniforme na respetiva
área.
Tipo de Intervenção - Define o destino contabilístico de uma intervenção operacional, considerando que
cada tipo de intervenção está univocamente direccionado para um tipo de conta destino, a que são
imputados os custos dos trabalhos, sejam custos correntes ou de imobilizado.
Unidade de Gestão Florestal - Unidade territorial delimitada de forma contínua ou não, constituída
maioritariamente por espaços florestais, sujeita a um plano de gestão e localizada sobre uma região
relativamente restrita do ponto de vista edafoclimático e ecológico.
Zona de Caça Associativa - Zona de caça a constituir por forma a privilegiar o incremento e manutenção do
associativismo dos caçadores, conferindo-lhes assim a possibilidade de exercerem a gestão cinegética.
Zona de Caça Municipal - Zona de caça a constituir para proporcionar o exercício organizado da caça a um
número maximizado de caçadores em condições particularmente acessíveis.
Zona de Caça Turística - Zona de caça a constituir por forma a privilegiar o aproveitamento económico dos
recursos cinegéticos, garantindo a prestação de serviços adequados.
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INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
Segundo a legislação em vigor, a gestão das explorações florestais deve ser efectuada com
base nas normas de silvicultura definidas no PROF correspondente, ficando algumas áreas
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florestais privadas obrigadas a terem um PGF, num prazo máximo de 4 anos após a data de
publicação do respectivo PROF (n.º 1 do artigo 14º do Decreto-Lei n.º 16/2009 de 14 de Janeiro).
A acrescer a toda esta conjuntura surge o novo Programa de Desenvolvimento Rural para o
período de 2014 – 2020, que integra todos os instrumentos específicos de apoio ao investimento e
no que respeita ao sector florestal, pode condicionar, tal como no PDR 2007-2013 a elegibilidade
dos apoios à existência de um PGF.
De acordo com a legislação em vigor, o PGF deve incluir a caracterização dos recursos
existentes, nomeadamente nas suas componentes florestal, silvo pastoril, de caça e pesca nas
águas interiores, e aproveitamento de outros recursos, como sejam recursos geológicos e das
energias renováveis; enquadramento territorial e social; programa de gestão da produção
lenhosa; programa de aproveitamento dos recursos não lenhosos e outros serviços associados e
programa de gestão da biodiversidade, sempre que estejam abrangidos por áreas classificadas.
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A – DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO
MORADA Rua Domingos José Pereira, Lote 47, Quinta das Violetas. 6000 Castelo Branco
EMAIL: aninhasfilipe@gmail.com
EMAIL aflobei@aflobei.pt
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A Unidade de Gestão Florestal (UGF) em estudo (Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras)
totaliza cerca de 152,42 ha (Mapa 1, 2 e 3). O Quadro 3 faz a síntese dos prédios rústicos que
constituem a UGF.
Núcleo
Escalos Rasteira Castelo Branco Escalos Baixo e Mata 1E 15 37,40
Baixo-Mata
1 2,71
Zambujeira
V. V. Ródão Perais AR 7 2,43
Corralinho 22 3,69
Ribeirão 1 0,89
Cortiço 5 6,07
9 2,48
Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras
Núcleo dos
Junqueira 16 1,39
Perais
44 1,62
Zambujeira 18 0,25
Pindiriqueira 20 6,82
Ribeirão 45 3,08
49 1,62
Zambujeira 51 2,94
52 3,95
Núcleo do
Brejas V. V. Ródão Fratel G 126 2,01
Fratel
Nave Azenha V. V. Ródão V.V. Rodão CO 3 11,45
5 0,42
Espirito St, N.S Graça e
Vau Nisa 2A
São Simão
49 0,99
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Ao nível administrativo, a UGF localiza-se em dois Distritos, Castelo Branco e Portalegre, cerca
de 34% na Freguesia de Perais (Concelho de V. V. Ródão, Distrito de Castelo Branco), 32% na
Freguesia de Santana (Concelho de Nisa, Distrito de Portalegre), 25% na Freguesia dos Escalos de
Baixo-Mata (Concelho de Castelo Branco, Distrito de Castelo Branco), 8% na Freguesia de V. V.
Ródão (Concelho de V. V. Ródão, Distrito de Castelo Branco), 1% na Freguesia do Fratel
(Concelho de V. V. Ródão, Distrito de Castelo Branco) e por fim 1% n Freguesia de Espírito Santo,
Nossa Senhora da Graça e São Simão (Concelho de Nisa, Distrito de Portalegre) (Mapa 1,2 e 3).
Relativamente ao enquadramento 1:25 000 a UGF encontra-se distribuída nas folhas das Cartas
Militares n.º 281, 303, 304, 314 e 315.
Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata – Partindo de Castelo Branco segue pela N233 sentido
Idanha-a-Nova, sai para a N240 no cruzamento do Ladoeiro/Escalos/Baixo/Espanha,
segue até ao cruzamento da Mata percorre cerca de 2,5 km e corta à direita num
caminho de terra batida, segue em frente até encontrar um projecto de Sobreiro (Lugar
da Rasteira);
Núcleo dos Perais – Partindo de Castelo Branco pela N3 em direcção as Sarnadas, sai no
cruzamento dos Cebolais de Cima (M553), quando chega aos cebolais de baixo toma a
direcção de Alfrivida, sai para o Monte Fidalgo (M355) e antes de entrar na povoação
corta na primeira saída à esquerda, segue um caminho de terra batida até ao Vértice
Geodésico da Atalaia que fica a Sul do Núcleo de Perais;
Os factores físicos mais relevantes para a caracterização de um povoamento florestal e das suas
potencialidades são a altitude, declives, exposições, clima e os solos, a análise destes factores
foi feita com base na produção do Modelo Digital do Terreno (MDT), carta litológica, na carta de
solos e na carta de capacidade de uso do solo da área de estudo.
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Altimetria
A altitude influencia a variação dos elementos climáticos, afecta a distribuição do coberto
vegetal, o tipo de intervenção e a condução dos povoamentos. O relevo provoca a formação de
microclimas e tem uma grande influência nos regimes de ventos.
No global da UGF os prédios rústicos do Núcleo V. V. Ródão-Nisa são os que apresentam mais
diferenças de cota, cerca de 200 m, estas áreas encontram-se distribuídas ao longo da encosta
da NE das Portas de Rodão, junto à Portela do Atalho. A cota min. Na UGF é de 80 m e a máx. é
de 310 m (Quadro 4).
Declives
O declive tem uma influência directa numa série de processos, nomeadamente, no processo de
erosão, na infiltração das águas e no ângulo de incidência dos raios solares. A inclinação do
terreno condiciona também o uso que se dá a uma determinada área, bem como a utilização de
maquinaria no terreno.
Na globalidade da UGF no que respeita aos declives que impõem restrições relativamente à
mecanização do solo, cerca de 28% da área está nestas condições. Por exemplo no Núcleo dos
Escalos Baixo-Fratel a encosta do prédio da Rasteira virada ao Rio Ponsul, no Núcleo de Perais
junto à Ribeira do Ribeirão, no Núcleo de V. V. Ródão-Nisa nas Portas de Ródão. Cerca de 45% da
UGF apresenta declives entre os (0-20%) e 26% com declives entre os 20-30%. O Quadro 5,
apresenta a distribuição dos declives em detalhe por cada Núcleo.
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[0-10[– 25%
[10-20[- 35%
[10-20[- 64%
[20-30[- 15%
Núcleo do Fratel
[30-40[- 20%
[>40[- 1%
[0-10[– 20%
[10-20[- 14%
Estes valores são de certa forma subjectivos uma vez que não revelam a presença de
afloramentos rochosos, nem a pedregosidade existente na camada superficial do solo, mas é um
facto, que na área de estudo estes factores não se verificam com incidência significativa,
regista-se a presença de afloramentos de granitos no Núcleo de V.V. Ródão-Nisa (Vau), junto
às Portas de Ródão.
Exposições
A exposição, tal como a altitude, são factores determinantes na distribuição das comunidades
vegetais. As encostas orientadas a Sul e a Nascente recebem mais cedo e ao longo da maior parte
do dia a radiação solar. Enquanto as encostas orientadas a Norte e a Poente, só a partir do meio-
dia solar é que se consegue captar a energia do Sol. Numa perspectiva fitoclimática pode
afirmar-se que as espécies vegetais heliófilas (esteva, tojo, rosmaninho etc.) distribuem-se
preferencialmente nas encostas viradas a Sul e as espécies ciáfilas pelas encostas viradas a
Norte.
Um outro aspecto importante relacionado com as exposições de encostas passa pela carga
combustível e pelo seu teor em humidade. Zonas com exposição Oeste e Sul encontram-se
geralmente mais quentes e secas do que as expostas a Norte e Este, apresentando por isso, uma
menor quantidade de combustível. No entanto, este combustível apresenta menos teor de
humidade logo maior propensão para a ignição.
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De acordo com Quadro 6 verificamos que na UGF as encostas viradas a Oeste são as mais
representativas (26%), seguidas das encostas viradas a Este (25%), as zonas planas tem na
globalidade expressão pouco significativa.
Sul – 2%
Núcleo do Fratel
Oeste -98%
Hidrografia
A Hidrografia, à semelhança de outros parâmetros biofísicos, é um aspecto de extrema
importância no que respeita à biodiversidade e também para a Defesa da Floresta Contra
Incêndios.
Numa perspectiva de enquadramento, é de referir que os 4 Núcleos que constituem a UGF são
atravessados ou fazem extrema com cursos de água permanentes, para alem dos cursos de água
temporários que integram, nomeadamente:
Núcleo dos Escalos Baixo-Mata – prédio da rasteira delimitado a SE pelo Rio Ponsul;
Núcleo de Perais – extrema Oeste delimitada pela Ribeira do Ribeirão (Afluente do Rio
Tejo);
Núcleo de V. V. Ródão – os prédios rústicos do Vau, são adjacentes à margem direita do
Rio Tejo.
Ao longo das linhas de água, a vegetação ripícola desempenha ainda um importante papel no
funcionamento dos ecossistemas associados, proporcionando habitats de alimentação, abrigo e
reprodução para um grande número de espécies terrestres, aquáticas e anfíbias, muitas delas
com estatuto de conservação. A sua remoção ou artificialização conduz a uma perda de
capacidade de suporte para a generalidade das espécies que dela dependem. A manutenção das
galerias ripícolas tem ainda uma importância fundamental na valorização da paisagem.
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2.2 Clima
O clima pode definir-se como o conjunto das condições meteorológicas vigentes durante um
certo intervalo de tempo. É a principal causa determinante na distribuição de todos os seres
vivos. Os dados climáticos são de grande importância para o planeamento das intervenções de
ordenamento florestal, particularmente ao permitirem determinar o leque de espécies possíveis,
prever o risco de erosão e estabelecer medidas para a sua mitigação. Tal como, planear e alertar
os meios necessários para a prevenção dos incêndios, perceber o fluxo turístico, o tipo de uso do
solo existente, que no seu conjunto permitam uma leitura geral da paisagem.
Para a caracterização climática da UGF foram tidos em consideração os dados que constam no
Atlas do Ambiente.
UGF Rasteira,
Corga, Nave TEMPERATURA (°C) PRECIPITAÇÃO (mm) HUMIDADE DO AR (%) GEADA (n.º dias/ano)
Azenha e Outras
Núcleo dos
Escalos de Baixo- Entre 65 e 70 Entre 30 a 40
Mata Entre 700 e 800
Núcleo dos
Entre 75 e 80 Entre 40 a 50
Perais
Entre 15 e 16
Núcleo do Fratel Entre 800 e 1000 Entre 70 e 75 Entre 30 a 40
Núcleo de V. V.
Entre 700 e 800 Entre 75 e 80 Entre 40 a 50
Rodão-Nisa
No que diz respeito a humidade do ar, o valor médio anual da área de estudo varia entre 65-80%.
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2.3 Solo
Os factores edáficos são após os agentes climáticos, os elementos mais importantes que
influenciam directa ou indirectamente a sucessão das comunidades vegetais. Na UGF efectuou-se
uma análise da litologia e da capacidade de uso do solo.
UGF da Rasteira,
Capacidade de
Corga, Nave Azenha Litologia Tipo de Solo Classe
Uso do solo
e Outras
Agrícola
Formações Sedimentares:
Condicionada Classe C
Areias eólicas (75%)
(85%)
Cambissolos dístricos – xistos e
Núcleo do Fratel
Formações Sedimentares e quartzitos do Ordovicio (100%) Não Agrícola
Metamórficas: Quartzitos (Florestal) Classe F
(25%) 15%
Classe E – Limitações
Não Agrícola severas (95%)
Formações Sedimentares e
Metamórficas: Quartzitos (Florestal)
(45%) e Complexo xisto- Litossolos êutricos associados a (82%)
Classe F (5%)
grauváquico (36%) Luvissolos (69%)
Núcleo de V. V.
Rodão-Nisa
Formações Sedimentares: Cambissolos dístricos – xistos e Complexos
Areias, calhaus rolados, quartzitos do Ordovicio (31%) Classe A + F
(15%)
arenitos pouco consolidados,
argilas (19%) Rios Lagos e
Albufeira -
(3%)
Recursos Faunísticos
A UGF está inserida em Zonas de Caça onde a fauna cinegética tem grande expressão, para além
disso o Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata está integrado na Zona de Protecção Especial do
Tejo Internacional, Erges e Ponsul (PTZPE0042), o prédio rústico do Corralinho (Núcleo dos
Perais) está integrado no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) e parte do Núcleo de V.
V. Rodão-Nisa encontra-se integrado no Sitio Classificado de São Mamede (PTCON0007) e no
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Monumento Natural das Porta de Ródão (Anexo II) apresentando efectivamente uma grande
diversidade faunística (Mapa 4, 5 e 6).
Espécies cinegéticas:
Algumas das espécies faunísticas presentes no SIC de São Mamede, ZPE do Tejo
Internacional, Erges e Ponsul e no PNTI
Várias espécies de morcegos, lagarto-de-água (Lacerta schreiberi), no Rio Caia a cumba (Barbus
comiza) e a boga (Chondrostoma polylepis), rato de cabrera (Microtus cabrerae), a lontra (Lutra
lutra), invertebrados raros como o mexilhão-de-rio (Unio crassus) e o Lepidóptero euphydryas
aurinia.
Lontra (Lutra lutra), gineta (Genetta genetta), texugo (Meles meles), cegonha-negra (Ciconia
nigra), águia-real (Aquila chrysaetos), águia imperial-ibérica (Aquila adalberti), águia-de-Bonelli
(Hieraaetus fasciatus), águia pesqueira (Pandion haliaetus), abutre-negro (Aegypius monachus),
abutre do Egipto (Neophron percnopterus), grifo (Gyps fulvus), bufo real (Bubo bufo),
peneireiro-das-torres (Falco naumanni), garça-vermelha (Ardea purpurea), abibe (Vanellus
vanellus), papa figos (Oriolus oriolus), gavião (Accipiter nisis), açor (Accipiter gentilis) pequenos
passeriformes como os chapins e a estrelinha-de-cabeça-listada (Regulus ignicapillus) entre
muitas mais.
Recursos florísticos
Cerca de 57% da UGF apresenta uso florestal, sendo os Povoamentos Puros de Pinheiro bravo os
mais representativos, seguidos dos Povoamentos Puros Plantados de Sobreiro e outros
Povoamentos Mistos de Sobreiro e Pinheiro bravo de Regeneração Natural e uma mancha de
Eucalipto em 3ª rotação etc. Temos então a seguinte composição florística da UGF:
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Estrato Arbóreo:
Estrato Arbustivo:
Habitats
Galeria Ripícola do Rio Ponsul, com Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia (habitat
91B0) + Salgueirais arbóreos psamófilos de Salix atrocinera (habitat 92A0pt3).
No que diz respeito a corredores ecológicos, todos os Núcleos à excepção do Núcleo do Fratel
estão integrados em Corredor ecológico, uma cobertura de 98% da área (Mapa 4, 5 e 6).
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A fitossanidade florestal quando abordada exige a referência de alguns dos aspectos críticos que
sendo determinantes para o estado de desenvolvimento das árvores, poderão ajudar o gestor na
tomada de decisão.
A maior ou menor intensidade, bem como o seu grau de dispersão, do ataque de pragas em
árvores isoladas ou povoamentos depende essencialmente do vigor com que estas se encontram,
da qualidade da estação, de como foi efectuada a sua plantação e das condições climatéricas a
que se encontram sujeitas. É de salientar que condições de seca extrema ou de encharcamento
prolongado (stress hídrico), afectam a actividade das raízes, o vigor das árvores e aumentam a
susceptibilidade a pragas e a doenças.
Para além dos aspectos já referidos, outros existem que podem ser determinantes na
susceptibilidade ou resistência das árvores aos diferentes agentes e por conseguinte na forma
como evolui o estado fitossanitário da floresta, tais como, operações de silvicultura essenciais à
correta gestão, mas que se não forem executadas correctamente detém um carácter negativo.
O Decreto-Lei n.º 95 de 8 de Agosto de 2011, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 30-
A de 7 de Outubro de 2011, estabelece medidas extraordinárias de protecção fitossanitária
indispensáveis ao controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP).
Na UGF as resinosas (Pinheiro bravo) ocupam cerca de 30% da área, o gestor deve dar
cumprimento ao previsto no Decreto-Lei n.º 95 de 8 de Agosto de 2011.
ZR (Zona de Restrição), a área correspondente à totalidade do território continental, incluindo a zona tampão, e a ilha da Madeira;
ZT (Zona Tampão), área do território continental com uma largura de aproximadamente 20 Km adjacente à fronteira com Espanha;
LI (Local de Intervenção), freguesias onde é conhecida a presença do NMP ou em que seja reconhecido, pelo ICNF, o risco do seu
estabelecimento e dispersão.
Nas áreas de pinhal bravo no decorrer do trabalho de campo foi detectada a presença de
processionária (Thaumetopoea pityocampa), embora pouco significativa, no entanto no futuro
deverão ser tomadas em consideração medidas de controlo e prevenção para evitar aumento
significativo da sua presença durante a vigência do PGF, nomeadamente:
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Como meios de controlo podemos referir a luta biotécnica que consiste no uso de armadilhas
com atraentes específicos (feromonas) para a captura de machos, ou então, a luta cultural que
se restringe à destruição dos ninhos no Inverno através do corte dos ramos e da sua queima (não
aconselhável quando se trata do ramo terminal da árvore) e destruição mecânica das lagartas e
pupas no solo.
Nas áreas de sobreiro plantado (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata) foi detectado carvão do
entrecasco (Biscogniauxia mediterranea).
O carvão do entrecasco é um fungo que tem sido apontado como possível causa do declínio dos
montados. Os sobreiros atacados por este fungo apresentam descolorações e perda de folhas,
que se vão acentuando. Começam a aparecer zonas escuras, onde se observa a exsudação de um
líquido de cor castanha. O aumento progressivo do número de manchas corresponde à expansão
de zonas de entrecasco morto, que acaba por aderir fortemente à cortiça, impedindo a sua
extração. As portas de entrada do fungo são as feridas naturais ou as infligidas por podas e
descortiçamentos. Tendo sido detetado maioritariamente em árvores em fase adiantada de
declínio e em material morto no chão, carece de fundamento a ideia de que o Biscogniauxia
mediterranea é um parasita com capacidade para induzir ou acelerar fortemente a morte do
sobreiro.
Como medidas preventivas para o combate de doenças que atacam o sobreiro é aconselhável o
seguinte:
No que diz respeito ao carvão do entrecasco, será aconselhável o corte e desinfecção dos ramos
atacados em árvores recuperáveis e sempre que se efectuarem podas em árvores com sinais de
ataque deverá proceder-se á desinfecção dos instrumentos de poda e seguir os códigos de boas
práticas disponíveis para a espécie.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Freguesias onde estão integrados, particularizado sempre que possível. Serão analisados
parâmetros como, área ardida/ocorrência, risco de incêndio, perigosidade.
Segundo os dados disponíveis no site do ICNF para o período considerado (2000-2013), não se
registaram incêndios florestais na UGF.
Baixa 15,37 42
Média 0,95 3
Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata
Alta 18,00 49
Média 26,74 81
Alta 0,78 39
Núcleo do Fratel
Muito Alta 1,23 62
Baixa 3,35 6
Média 7,26 12
Núcleo de V. V. Rodão-Nisa
Alta 26,74 44
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De acordo com o Quadro 10 as classes que mais representativas na globalidade da UGF são a
classe de perigosidade alta com 43% e a classe de perigosidade média com 23%.
Se efectuarmos uma análise por Núcleo constatamos que o Núcleo do Fratel apresenta 39% da
área com perigosidade alta e 62% muito alta, seguido do Núcleo de Ponte Sôr com 56 %. No que
respeita ao Núcleo de V. V. de Ródão - Nisa 44% da área apresenta perigosidade alta e 39 %
perigosidade muito alta, na generalidade quase todos os Núcleos apresentam 50% ou mais da
área acima da perigosidade média (Mapa 7, 8 e 9).
O risco de incêndio traduz-se no produto da perigosidade pelo dano potencial, sendo este último
o resultado do produto entre o valor económico dos elementos em risco e a vulnerabilidade que
lhe é intrínseca, expressa no grau de perda a que determinado elemento está sujeito.
As cartas de Risco de Incêndio Florestal têm por objectivo apoiar o planeamento de medidas de
prevenção aos fogos florestais, assim como a optimização dos recursos e infra-estruturas
disponíveis para a defesa e combate aos fogos florestais.
Moderado 1 3
Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata Elevado 27 74
Muito Elevado 9 25
Baixo-Moderado 1,43 3
Baixo-Moderado 1,97 99
Núcleo do Fratel
Muito Elevado 0,03 1
Baixo-Moderado 5,17 8
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De acordo com o Quadro 11 as classes que mais representativas na globalidade da UGF são a
classe de risco elevado com 45% e a classe de risco muito elevado com 48%.
Se efectuarmos uma análise por Núcleo constatamos que o Núcleo dos Escalos Baixo-Mata e o
Núcleo dos Perais apresentam 97% da área com risco elevado e muito elevado seguido do Núcleo
de V. V. Ródão-Nisa com 92 %. No que respeita ao Núcleo de do Fratel as preocupações são
mínimas uma vez que a maior parte da área (99%) apresenta risco baixo-moderado (Mapa 10, 11
e 12).
A UGF está distribuída por 3 Municípios (Concelho de Castelo Branco, V. V. Rodão e Nisa),
como tal segue-se o modelo de estrutura espacial do território municipal onde está inserido cada
um dos Núcleos que constitui a UGF.
A actividade florestal está sujeita a algumas condicionantes legais que limitam o exercício do
direito da propriedade, com vista a maximizar a utilidade pública de um determinado bem. Estas
condicionantes resultam do reconhecimento da necessidade de salvaguardar o solo de usos
indevidos ou limitar o solo a usos adequados.
De seguida faz-se referência às servidões e restrições de utilidade pública que podem ter maior
impacte no planeamento florestal da UGF (Mapa 13,14 e 15):
Núcleo dos Escalos Baixo-Mata – Domínio Hídrico (Rio Ponsul), ZPE do Tejo Internacional, Erges
e Ponsul e REN.
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Núcleo de Perais – Oliveiras, Linha Eléctrica de Alta Tensão e Parque Natural do Tejo
Internacional.
Núcleo de V. Velha de Rodão – Nisa - SIC de São Mamede, Monumento Natural das Portas de
Ródão, Oliveiras e REN
Protecção a Espécies Florestais – O montado de sobro e azinho está protegido por lei, o
Decreto-Lei n.º 169/2001 de 25 Maio estabelece as medidas de protecção ao sobreiro e à
azinheira este decreto sujeito a alterações pelo Decreto-Lei n.º 155/2004 de 30 de Junho.
Qualquer intervenção sobre estas espécies está sujeita a autorização do ICNF;
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
que possam interferir ou prejudicar as linhas eléctricas. Deve ser efectuada pelas entidades
competentes a gestão de combustível na faixa correspondente á projecção vertical dos cabos
condutores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica acrescidos de uma faixa
de largura não inferior a 10 m para cada um dos lados nos espaços florestais.
ZPE para Aves do Tejo Internacional, Erges e Pônsul (PTZPE0042) - Conforme a descrição
na Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de Julho, que publica o Plano
Sectorial da Rede Natura 2000, a ZPE é composta essencialmente pelos vales dos rios Tejo
Pônsul, Aravil e Erges. Qualquer intervenção prevista para as parcelas não dispensa parecer do
ICNF;
Monumento Natural das Portas de Ródão – deve ser tido em consideração as indicações
dadas no diploma de criação Decreto Regulamentar n.º 7/2009 de 20 Maio, nomeadamente actos
e actividades interditas e condicionadas. Qualquer intervenção prevista para as parcelas não
dispensa parecer do ICNF.
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A UGF está inserida em dois PROF´s distintos, PROF BIS (Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata, Núcleo dos Perais, Núcleo do Fratel, parte do Núcleo de V. V.
Ródão-Nisa, prédio rústico Nave Azenha) PROF do Alto Alentejo (Parte do Núcleo de V.V. Ródão-Nisa).
MODELOS DE FUNÇÕES
PROF SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA – OBJECTIVOS ESPECIFICOS ESPÉCIES FLORESTAIS A PRIVILEGIAR
SILVICULTURA 1ª 2ª 3ª
1. Aumentar a actividade associada à caça: aumentar o
conhecimento do potencial cinegético da região; aumentar o Sobreiro (Quercus suber)
número de áreas com gestão efectiva, a rendibilidade da actividade Azinheira (Quercus rotundifolia) SB1 e SB2
cinegética e manter a integridade genética das espécies
cinegéticas; aumentar o nível de formação dos responsáveis pela Carvalho negral (Quercus pyrenaica)
Toda a sub-região
gestão de zonas de caça; Medronheiro (Arbutus unedo)
2. Desenvolver a actividade silvo pastoril: aumentar o nível de -
gestão dos recursos silvo pastoris e o conhecimento sobre a
Deverão também ser privilegiadas as seguintes espécies (A
actividade silvo pastoril; integrar totalmente a actividade silvo
pastoril na cadeia de produção de produtos certificados; selecção das espécies depende das características edafo AZ
3. Desenvolver a actividade associada à pesca nas águas climáticas locais, pelo que muitas das espécies indicadas
interiores: identificar as zonas com bom potencial para o Zonas centro e Sul
apenas poderão ocupar áreas específicas da sub-região. Pela
desenvolvimento da actividade da pesca; aumentar e melhorar as
infra-estruturas de suporte à actividade da pesca, designadamente, mesma razão, algumas espécies não indicadas na tabela e
pontos de pesca, apoios e acessibilidades; aumentar a gestão dos na lista, poderão ter lugar em zonas específicas da sub-
BIS Raia Sul recursos piscícolas; (sp/c) (pt) (re)
região):
4. Recuperar as áreas em situação de maior risco de erosão; CN
Amieiro (Alnus glutinosa);
5. Controlar e mitigar os processos associados à desertificação; Na generalidade da
Choupo-branco (Populus alba);
sub-região, com
6. Aumentar e adequar a totalidade dos espaços florestais com Choupo-negro (Populus nigra); excepção da zona
valor paisagístico e potencial para recreio, ao seu uso para Sudoeste.
actividades de recreio e lazer ligadas à natureza; Cipreste-comum (Cupressus sempervirens);
Cipreste-do-Buçaco (Cupressus lusitanica);
7. Converter os povoamentos de eucalipto em povoamentos de
espécies com elevado potencial produtivo na sub-região; Freixo (Fraxinus angustifolia);
Produção (pd); Protecção (pt); Silvo pastorícia, caça e pesca (sp/c); Recreio, enquadramento e estética da paisagem (re); Conservação dos habitats de espécies da fauna e da flora (c)
Modelos de Silvicultura: SB1 – Povoamento puro de sobreiro, para produção de cortiça e lenho como produto secundário; SB2 – Povoamento puro de sobreiro, para produção de cortiça e silvo pastorícia; AZ – Povoamento
puro de azinheira em alto fuste, para produção de fruto, lenha e/ou lenho; CN – Povoamento puro de carvalho negral, para produção de lenho; MD – Povoamento puro de medronheiro, para produção de fruto.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
FUNÇÕES
PROF SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA – OBJECTIVOS ESPECIFICOS ESPÉCIES FLORESTAIS A PRIVILEGIAR MODELOS DE SILVICULTURA
1ª 2ª 3ª
Pinheiro bravo (Pinus pinaster);
Sobreiro (Quercus suber);
PB, PB.CT e PB.MD
1. Aumentar a área arborizada de acordo com o Eucalipto (Eucalyptus globulus);
potencial produtivo da região; Carvalho negral (Quercus pyrenaica) Zona Oeste da sub-região
2. Promover a produção de produtos não-lenhosos, Medronheiro (Arbutus unedo)
nomeadamente, os cogumelos, o medronho, o mel e as -
ervas aromáticas, medicinais e condimentares;
Deverão também ser privilegiadas as seguintes espécies
3. Reduzir a continuidade horizontal da vegetação para
minimizar a propagação do fogo; (A selecção das espécies depende das características SB1, SB2 e SB.PB
edafo climáticas locais, pelo que muitas das espécies
4. Desenvolver a actividade silvo pastoril: aumentar o Zona Sul e Oeste da sub-região
nível de gestão dos recursos silvo pastoris e o indicadas apenas poderão ocupar áreas específicas da
conhecimento sobre a actividade silvo pastoril; integrar sub-região. Pela mesma razão, algumas espécies não
totalmente a actividade silvo pastoril na cadeia de
produção de produtos certificados; indicadas na tabela e na lista, poderão ter lugar em
Modelos de Silvicultura: PB (puro de pinheiro-bravo, para produção de lenho); PB.CT (misto de pinheiro-bravo e castanheiro, para produção de lenho); PB.MD (misto de pinheiro-bravo e medronheiro, para produção de
lenho e fruto); SB1 (Povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça e e lenho como produto secundário); SB2 (Povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça e silvo pastorícia); SB.PB (misto de sobreiro e
pinheiro-bravo, para produção de cortiça e lenho); EC1 (puro de eucalipto em talhadia, para produção de lenho para trituração); CN (puro de carvalho negral, para produção de lenho) e MD (puro de medronheiro, para
produção de fruto).
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
FUNÇÕES
PROF SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA – OBJECTIVOS ESPECIFICOS ESPÉCIES FLORESTAIS A PRIVILEGIAR MODELOS DE SILVICULTURA
1ª 2ª 3ª
1. Recuperar e reconverter os espaços florestais, sobretudo os
queimados, através da arborização com espécies de elevado potencial Sobreiro (Quercus suber);
produtivo; SB1, SB2, SB3 (PB), SB4, SB5 (AZ)
Azinheira (Quercus rotundifólia);
2. Desenvolver a actividade silvo pastoril; Em toda a sub-região
Eucalipto (Eucalyptus globulus);
3. Desenvolver a prática da pesca nas águas interiores associada ao
aproveitamento para recreio nos espaços florestais; Pinheiro bravo (Pinus pinaster).
Produção (pd); Proteção (pt); Silvopastorícia, caça e pesca (sp/c); Recreio, enquadramento e estética da paisagem (re); Conservação dos habitats de espécies da fauna e da flora (c)
Modelos de Silvicultura: SB1 (Povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça); SB2 (Povoamento misto de sobreiro para produção de cortiça); SB3 (Povoamento misto temporário de sobreiro para produção de
cortiça); SB4 (Povoamento de sobreiro para produção de cortiça); SB5(AZ) (Povoamento misto de sobreiro para produção de cortiça); AZ4 (Povoamento de azinheira para produção de fruto); EC1 (Povoamento puro de
eucalipto para produção de lenho para pasta celulósica); EC2 (Povoamento puro regular de eucalipto para produção de lenho); EC3 (Povoamento puro de eucalipto para produção de lenho); PB1 (Povoamento puro regular
de pinheiro bravo para produção de lenho); PB2 (povoamento puro de pinheiro bravo para produção de lenho).
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Os PMDFCI têm por missão o estabelecimento de acções de prevenção, que incluam a previsão e
a programação integrada das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a
eventual ocorrência de incêndios.
Os PMDFCI foram analisados ao nível dos diferentes Núcleos, tanto no que respeita à descrição e
identificação das infra-estruturas como ao nível das intervenções (Programa de Infra-estruturas),
a DFCI que têm um papel relevante na gestão da UGF, nomeadamente, faixas de gestão de
combustíveis e mosaicos de parcelas de gestão de combustíveis, rede viária, pontos de água etc.
No ponto 3.1, que se refere às restrições de utilidade pública fez-se o enquadramento ao nível
dos Planos Directores Municipais (PDM) no qual a UGF está inserida, nomeadamente:
A presente UGF não está inserida em mais nenhum outro instrumento de gestão territorial
superior.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
QCA II (1994-1999)
Zonas de Caça
A gestão das zonas de caça é fundamental ao sucesso da actividade cinegética, cujas acções de
maneio de habitat são uma prioridade, quer pela realização de zonas de semeada,
incrementadoras de um regime alimentar diversificado e abundante, que atrai e mantém as
espécies faunísticas num dado habitat, quer pela manutenção de bosquetes com espécies
ripícolas (orlas), fomentadoras da presença de avifauna, desta forma podermos concluir que as
zonas de caça potenciam o aumento da biodiversidade na floresta e favorecem a defesa da
mesma relativamente aos incêndios, na medida que originam áreas de descontinuidade,
fundamentais na prevenção e combate a incêndios florestais.
UGF da Rasteira,
TIPO ÁREA
Corga, Nave CONCESSIONÁRIO MUNICIPIO PORTARIA PROCESSO
DESIGNAÇÃO (ha)
Azenha e Outras
Concessão – Portaria 640-T1 de
15 de Julho de 1994
Núcleo dos Escalos Associação de Caça e Castelo 2124 Proc. Nº
ZCA da Mata
Baixo-Mata Pesca da Mata Branco (à data) Anexação/Desanexação – 1640 - ICNF
Despacho 42 de 25 de Janeiro
de 2011
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Os POEC das diferentes Zonas de Caça apresentam as orientações de gestão em detalhe para o
fomento das espécies cinegéticas a explorar. No entanto aquando da elaboração do programa
operacional para a UGF da Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras, ter-se-á em consideração a
prática desta actividade.
4. CARACTERIZAÇÃO DE RECURSOS
A RVF (Rede Viária Florestal) é composta por um conjunto de vias de comunicação que
atravessam ou dão acesso aos espaços florestais e que cumprem funções que permitem o acesso,
exploração e defesa desses espaços em especial no que respeita a actividades de DFCI.
De modo geral a rede viária florestal é nada mais do que, caminhos florestais, que dão
passagem durante todo o ano a todo o tipo de veículos; estradões, em que a circulação sem
restrições durante o ano é limitada aos veículos todo-o-terreno, desempenhando uma função
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
A RVF surgem sob duas formas, RVF fundamental (1ª e 2ª Ordem), a de maior interesse para a
DFCI sobre a qual se desenvolve a restante RVF, garantindo o rápido acesso a todos os pontos dos
maciços florestais, a ligação entre as principais infra-estruturas DFCI e o desenvolvimento das
acções de protecção civil em situações de emergência, RVF complementar, que engloba todas
as restantes vias, de eventual importância para a gestão florestal e para todas as funções ligadas
à DFCI.
Rápido deslocamento dos meios de combate, não só à zona de fogo mas também aos
pontos de reabastecimento de água e combustível;
Integra a rede das FGC, sendo fundamental para a eficácia da rede primária, onde as
equipas de combate encontram condições favoráveis para o combate ao fogo, em
segurança;
Permite a circulação de patrulhas de vigilância móvel terrestre, em complemento à rede
de vigilância fixa.
No Quadro seguinte pode analisar-se em detalhe a distribuição da Rede viária Florestal (RVF) na
UGF.
1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo dos Perais Complementar 1315,80 m
Total da RVF (m) 1315,80
Densidade da RVF (m/ha) 25
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1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo de V. V. Ródão-
Complementar 1134,60 m
Nisa
Total da RVF (m) 1134,60
Densidade da RVF (m/ha) 19
1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo do Fratel Complementar 0 m
Total da RVF (m) 0
Densidade da RVF (m/ha) 0
A rede viária florestal da UGF totaliza cerca de 8944,22 m de extensão, o que representa uma
densidade de 59 m /ha. Tendo em conta que o seu estado de conservação é razoável, prevê-se
apenas a regularização da plataforma, limpeza/abertura de valetas e regularização do piso
consoante as necessidades, de forma permitir a deslocação de meios terrestres em boas
condições (Mapa 19, 20 e 21).
Na área de estudo surgem algumas edificações que serviram em tempos de apoio á gestão, à
data não têm qualquer papel a este nível. É do interesse do proprietário a preservação das
mesmas e quem sabe no futuro a recuperação de algumas, uma vez que podem vir a ser
utilizadas no apoio à gestão dos diferentes Núcleos (Mapa 19, 20, 21).
Em relação este ponto deve-se assinalar a presença de 1 ponto de água com capacidade de
armazenamento muito reduzida, que varia entre os 500 - 1000 m3. O referido ponto de agua
encontra-se numa zona de difícil acesso no Núcleo do Fratel e não reúne as condições
necessárias para abastecimento de veículos terrestre de DFCI. No entanto è importante referir
que os pontos de água devem estar regularizados de acordo com o Decreto-lei nº 226-A de 31
Maio de 2007 com alterações introduzidas pelo Decreto-lei nº93 de 4 de Junho de 2008 (Mapa 19,
20 e 21).
No que diz respeito as faixas de gestão de combustível (FGC) que surgem na UGF teve-se em
consideração os PMDFCI dos respectivos Municípios e o PROF´s e estão identificadas no Quadro 17
e Mapa 19, 20 e 21.
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Quadro 17 – Quantificação das Componentes da Rede de Faixas e Mosaicos de Gestão de Combustíveis da UGF.
Código da descrição
UGF Descrição da Faixa / Mosaico Área (ha)
da faixa / mosaico
1 FGC às edificações em espaços rurais (50 m) 3,77
A competitividade da fileira florestal portuguesa, está fortemente condicionada pelo custo das
respectivas matérias-primas, que se encontram entre as mais altas do mundo. O uso de
planeamento e da aplicação de melhores práticas operacionais são fundamentais não só para
reduzir os custos das operações e assim da matéria-prima, mas também para minimizar os
impactes ambientais e de segurança associados à actividade de exploração florestal.
No que respeita a matérias-primas lenhosas, por exemplo, pinheiro, eucalipto etc., a exploração
florestal (corte, rechega e transporte) representa, frequentemente, 50% ou mais do valor de
venda nos locais de destino.
O sobreiro foi uma das espécies primitivas da floresta portuguesa que mais importância teve pela
sua ampla distribuição no Centro e Sul do país. Portugal ainda é o maior produtor mundial de
cortiça – em apenas 8% do território nacional produz-se mais de 50% da cortiça ao nível mundial.
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A cortiça é a matéria-prima de uma actividade industrial, que transforma cerca de 70% do total
produzido a nível global pela indústria corticeira, situação que faz do nosso País líder no sector.
A gestão dos montados de sobro, com a exploração da cortiça gera importantes rendimentos,
além desta actividade existem outras associadas ao montado, nomeadamente a pecuária, a
apicultura, a cinegética, a recolha de cogumelos, actividades turísticas relacionadas com a
natureza, etc.
A exploração de madeira de pinheiro bravo à data na UGF surge como produto principal.
Existe uma área muito significativa de Sobreiro na qual ainda não foi explorada qualquer cortiça,
é um povoamento jovem com cerca de 19-20 anos. O gestor prevê num futuro muito próximo
aumentar a área de sobreiro. Daqui a 15 anos aproximadamente, terá a ser explorada cortiça
em cerca de 25 ha e daqui a 40 anos esta área passará para aproximadamente 70 ha.
No que respeita à zonagem funcional esta incidiu apenas nos espaços florestais (floresta e
incultos), teve sempre presente o conceito de uso múltiplo florestal, segundo o qual todas as
áreas florestais desempenham mais do que uma função. A atribuição das diferentes funções
resultou da análise dos bens e serviços proporcionados pelos espaços florestais da exploração,
permitindo desta forma a definição de 3 níveis funcionais, 1ª função, 2ª função e 3ª função.
As diversas funções desempenhadas pelos espaços florestais, de acordo com o PROF Beira
Interior Sul e PROF do Alto Alentejo, encontram-se agrupadas em cinco funções:
É também de referir que cerca de 44 ha que à data desempenham uma função de protecção do
solo e dos recursos hídricos, num futuro próximo vão desempenhar uma função de produção na
medida em que se prevê a instalação de um povoamento de sobreiro nesta área.
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Nas parcelas compostas por pinheiro bravo, os objectivos principais, prendem-se com a obtenção
de madeira para preservação (postes), madeira para serração, madeira para desenrolar e a
madeira que não tiver aproveitamento para estes fins será para trituração (pasta de papel ou
aglomerados).
A parcela composta por eucalipto têm como objectivo a obtenção de lenho para trituração
(pasta de papel).
A função de protecção foi atribuída a áreas constituídas por folhosas ripícolas que constituem a
galeria ripícola do prédio rústico da Rasteira (Rio Ponsul) e desempenham um papel importante
ao nível da protecção da rede hidrográfica – estabilização das margens, filtração de nutrientes,
etc., da compartimentação e valorização da paisagem e da protecção do solo.
No que respeita á silvo pastorícia esta função não tem grande expressão na UGF, no prédio
rústico da rasteira o gestor sede o pastoreio (ovinos) a terceiros para gestão do combustível.
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A função de conservação (habitats e das espécies de fauna e flora) está essencialmente associada
às Galerias Ripícolas, por representarem importantes áreas de refúgio, reprodução e alimentação
da fauna silvestre e por apresentarem uma riqueza específica elevada do ponto de vista da flora.
O Quadro 18 faz a síntese do zonamento funcional da UGF à presente data, o Mapa 22, 23 e 24
representa a sua distribuição geográfica no que respeita à 1ª Função.
Protecção
Folhosas Ripícolas
- Conservação 12,90
Zambujal / Azinhal
A UGF da Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras, é constituída por vários prédios rústicos
propriedade de três titulares distintos. Em 2013 foram feitos contractos de comodato em que os
legítimos proprietários cedem gratuitamente à Florestifil o usufruto e gestão dos mesmos.
No Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata (Rasteira) o legal proprietário em 1994, ao abrigo do QCA
II (1994-1999) instalou um Projecto 2080 (Florestação de Terras Agrícolas) sobreiro.
Desta forma não existe um histórico muito detalhado da gestão. A Florestifil prevê sim para o
futuro efectuar uma gestão activa da UGF, procurando beneficiar os povoamentos presente e
aumentar a área florestal recorrendo a apoios comunitários do PDR 2020, com o intuito de
optimizar e maximizar a rentabilidade nas diferentes áreas da UGF.
Toda a gestão vai no sentido de potenciar e maximizar a exploração florestal não lenhosa
(cortiça), uma das principais fontes de receita da UGF no futuro. Sendo que à data a receita
embora reduzida gerada na UGT são os produtos florestais lenhosos provenientes do corte de
madeira de eucalipto e alguns desbastes no pinheiro bravo.
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B – MODELO DE EXPLORAÇÃO
De acordo com nomenclatura classificativa adoptada (Anexo V), a distribuição dos principais usos
e ocupação do solo à data na UGF são os apresentados no Quadro 19 e cartografados nos Mapas
25, 26 e 27.
Matos
MA - 44,44
Rasteira, Incultos (IC) 29 Instalar Povoamento Puro de Sobreiro
Corga, Nave
Azenha e MA Matos 0,06
Outras
OL Olival 14,04
Agrícola (AG) 11
OSA Outras Superfícies Agrícolas 2,02
As áreas de Inculto são constituídas por Matos (esteva, giesta, rosmaninho, urze, etc) e
representam 29% da área. No futuro pretende-se florestar parte desta área com Sobreiro.
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O delineamento de uma estratégia de utilização dos recursos implica uma estruturação da área
de intervenção, para os quais se pretende assegurar o respectivo planeamento e gestão florestal.
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A UGF foi dividida em 12 Talhões (A a L) e cada talhão num número variável de parcelas. O
Quadro 20 apresenta a compartimentação global da UGF, os Mapas 28, 29 e 30 apresenta a
distribuição geográfica dos Talhões e Parcelas pelos Núcleos que constituem a UGF.
Nº de
Uso e Ocupação do Solo Talhão Área (ha) 1ª Função Sub-funções
Parcelas
Olival
AG I 16,06
Outras Superfícies Agrícolas
Infra-estruturas de Apoio
IE Outras Infra-estruturas J 3,08
Rede Viária Florestal
HH Charca L 0,03
Tal como referido no Ponto B 1.1.1 e Quadro 21, a componente florestal representa cerca de
(57%) da área total da UGF, sendo os Povoamentos puros de Pinheiro Bravo (Pinus pinaster) os
mais abundantes, seguidos dos Povoamentos Puros Plantados de Sobreiro (Quercus).
Existem também algumas áreas de Zambujal vs Azinhal, áreas mistas de Pinheiro bravo e
Sobreiro de Regeneração Natural, Povoamento de Eucalipto e Folhosas Ripícolas, mas com menor
expressão na globalidade da componente florestal.
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É de extrema importância referir que a área florestal vai aumentar significativamente num
futuro próximo, vai passar de 87 ha para 131 ha.
Existe uma área com Incultos – Matos que se pretende arborizar com Sobreiro, no Quadro 21 da
Caracterização dos Povoamentos - descrição parcelar, já é considerada essa área no que respeita
à característica de instalação do futuro povoamento.
• Regime (Alto Fuste 98%; Alto Fuste e Talhadia 1%; Talhadia 1%);
No que respeita aos habitats para a UGF estão identificados os seguintes habitats naturais e
semi-naturais de interesse comunitário:
Galeria Ripícola do Rio Ponsul, com Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia (habitat
91B0) + Salgueirais arbóreos psamófilos de Salix atrocinera (habitat 92A0pt3).
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7,30 A5
Povoamento Puro de
A 8,23 A6 RN I AF P PB2 MN+CE+SIC
Pinheiro Bravo
1,72 A7 PD
3,82 A8
Esteva, rosmaninho, giesta, lentisco 1-1.5 m 10-17 4-8 3-4 arv/ha
0,10 A9
2,08 A9
0,13 A10
1,65 A10
24,45 B1 Giesta, rosmaninho, esteva, trovisco 0.5 m 20 6x2 2-6 20-60 cm CE+ZPE
Povoamento Puro de
B PL R AF P SB1
Sobreiro
0,54 B2 S/MATO 10 5x2 1-1,5 10-12 cm CE
1,93 C2
0,12 C7
0,06 C6
Povoamento Misto de
1,97 D1 Sobreiro x Pinheiro Esteva, rosmaninho, tojo 1-1,5 m SB.PB
Bravo
3,43 D2 Povoamento Misto de
D Pinheiro Bravo x Esteva, giesta, lentisco, urze 1.5-2 m RN I AF M PD SB3.PB MN+CE+SIC
1,93 D3 Sobreiro
Povoamento Misto de
7,74 D4 Sobreiro x Pinheiro Giesta e Sargaço 1-1.5 m SB.PB CE
Bravo
Povoamento Puro de
E 1,84 E1 Carqueja, estevão, tojo 0.5-1 m 3ª 8-9 PL R T P 4x1.5 12-15 PD EC1 MN+CE+SIC
Eucalipto
Povoamento. Puro de
G * 44,44 G1 - G15
Sobreiro
S/MATO 0 PL R AF P 6X3,5 PD SB1 CE+PNTI
*Talhão G à data apresenta Incultos – Matos, mas prevê-se a sua reconversão através da instalação de um Povoamento Puro de Sobreiro.
RN (Regeneração natural), PL (Plantação), I (Irregular), R (regular), AF (Alto fuste), T (Talhadia), P (Puro), M (Misto), PD (Produção), PT (Protecção), OSM (Operações Silvícolas Mínimas)
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No que respeita à componente cinegética a UGF encontra-se integrada em 5 Zonas de Caça (ver
ponto 3.4). Sendo assim, tudo o que respeite ao fomento cinegético, espécies, alimentação e
refúgio deve ser consultado nos respectivos Planos de Ordenamento e Exploração Cinegética
(POEC) da zona de caça em questão.
As águas interiores não têm expressão na UGF apenas existe uma pequena charca no Núcleo do
Fratel e são totalmente privadas, não existe concessões de pesca nestas áreas à data. No que
respeita à componente apícola não é alvo de exploração, no entanto as condições naturais
presentes na UGF podem ter potencial.
A política de gestão florestal para a UGF identifica os objectivos estratégicos a prosseguir, tendo
em consideração as orientações transpostas nas directrizes dos instrumentos de ordenamento do
território e de planeamento florestal.
Um dos grandes objectivos é garantir uma gestão florestal sustentável, por forma a permitir a
distribuição regular das receitas e custos, garantindo a vigência da produção para o futuro
nunca explorando acima da capacidade natural de reposição.
Outro grande objectivo passa por explorar o potencial produtivo dos povoamentos existentes,
da produção de madeira para transformação em produtos de maior valor acrescentado através
da condução dos mesmos consoante a espécie em causa, explorar a área de Eucalipto para
pasta de papel e a médio longo prazo a exploração da cortiça, através da tiragem da cortiça
virgem daqui a 10-15 anos nos povoamentos já instalados e aumentar a área florestal com a
instalação de novos povoamentos de sobreiro.
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2. ADEQUAÇÃO AO PROF
Além dos princípios orientadores definidos, deverão ainda ser tidos em conta os objectivos
específicos das sub-regiões homogéneas na qual esta inserida a UGF, o Quadro 22 apresenta as
principais acções que vão contribuir para esses objectivos.
Quadro 22 – Acções do PGF que contribuem para os objectivos gerais do PROF e específicos das Sub-regiões.
Vigência do PGF
UGF Contribuição para as metas PROF
Inicio Fim
% de espaços florestais (floresta e matos) 87% 87 %
% de arborização 31 % 54%
Rasteira, % Áreas com aproveitamento de regeneração
Corga, Nave 69% 69%
natural
Azenha e
Outras 68 % Povoamentos puro 79 % Povoamentos puro
% Composição florestal
32% Povoamentos mistos 21% Povoamentos mistos
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
O Quadro 23 só faz referência ao Sobreiro, uma vez que não se prevê no período de vigência do
PGF alteração ao nível das outras espécies.
3. PROGRAMAS OPERACIONAIS
Este Núcleo está integrado na Zona de Protecção Especial do Tejo Internacional, Erges e
Ponsul (PTZPE0042), esta área é composta essencialmente pelos vales dos rios Tejo, Pônsul,
Aravil, Erges e seus afluentes caracterizados por encostas bastantes declivosas, cobertas por
matagal mediterrânico rico e diverso com afloramentos rochosos, dominados por xisto e
pontualmente granito.
Esta área caracteriza-se por albergar uma elevada diversidade de espécies, com especial
relevância para aquelas tipicamente rupícolas, que nidificam nas escapadas, algumas destas
espécies típicas do bosque mediterrânico que se encontram entre as mais ameaçadas da Europa.
Devem ser seguidas todas as orientações de gestão dadas no Plano Sectorial da RN200 para a ZPE
em questão, que são dirigidas prioritariamente para a conservação das aves rupícolas, para
espécies típicas do bosque mediterrânico e para algumas espécies estepárias (Anexo III).
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Este Núcleo está integrado no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), deve ser seguidas
todas as orientações dadas no Plano de Ordenamento (Anexo IV) e solicitar sempre apreciações
ou pedidos de parecer antes da execução de quaisquer intervenções na área em questão.
Núcleo de V. V. Rodão-Nisa
Parte deste Núcleo (Mapa 6) encontra-se integrado no Sitio Classificado de São Mamede
(PTCON0007) e no Monumento Natural das Porta de Ródão, os Anexos I e II apresentam as
principais orientações de gestão a ter em consideração, sempre que se justifique deve ser pedida
apreciação/parecer às entidades competentes quanto à intervenções a executar.
Orientações de Gestão:
Orientações de Gestão:
De acordo com o Decreto-Lei n.º 16/2009 de14 de Janeiro que regulamenta o PGF, foram
seguidas as orientações dadas pelos PROF´s que abrangem a UGF (PROF Beira Interior Sul e PROF
Alto Alentejo) para a definição dos modelos de silvicultura, foi necessário ajusta-los às
características da estação em causa, tendo presentes os objectivos definidos para cada local.
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Quadro 24 - Modelo de Silvicultura para o Pinheiro bravo (PB2) – condução de povoamentos já instalados
Momento de Intervenção
Intervenção Descrição da intervenção
(Anos)
EC1 - Povoamento puro de Eucalipto para produção de lenho para pasta celulósica.
Momento de
Intervenção Descrição da intervenção
Intervenção (Anos)
Escolher, cerca de dois anos após o corte, as varas que deverão ficar
até ao fim da revolução. Conveniente deixar 1 a 3 varas por toiça,
Seleção de Varas escolhidas de entre as mais vigorosas, para compensar eventuais
Aos 14 e 26 perdas. A época de corte recomendável é o período de repouso
(2ª e 3ª rotação) vegetativo, pois minimiza a mortalidade das toiças. Devem sobretudo
ser evitadas as épocas húmidas e quentes, pelo risco de surgirem
fungos.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
lenhosos tenham pouca representatividade, algumas parcelas irão sofrer cortes, o Quadro 26 e
sintetiza a área a corte e desbaste por cada ano.
Área Talhão
Espécie 2016 2019 2023 2025 2026
(ha) Parcela
1,38 A1 Corte de
PB
1,10 A2 dispersos
3,61 A3 Desbaste
Pov. Puro Pinheiro bravo
Corte de
1,39 A4 PB
dispersos
25,04 A5 a A10 Desbaste
3,43 D2
Pov. Misto de Pinheiro bravo x Desbaste no
Sobreiro 1,93 D3 Pinheiro bravo
Quadro 27 - Modelo de Silvicultura para o Sobreiro (SB1) – novas instalações e condução de povoamentos jovens já instalados
Momento de
Intervenção Descrição da intervenção
Intervenção (Anos)
Numa fase inicial tem como objectivo reduzir a concorrência pela luz,
água e elementos minerais. Efectuar quando a vegetação espontânea
entra em concorrência directamente com as jovens plantas.
Ao longo da vida Inicialmente controlar apenas em redor das mesmas, pelo efeito
Limpeza de Mato protector da vegetação acompanhante.
do povoamento
Numa fase de maturidade do povoamento essencialmente com o
objectivo de controlar a carga combustível e a competição com a
regeneração natural que vai surgindo.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
A partir dos 40
Efectua-se com objectivos sanitários, removendo-se os ramos secos e
enfraquecidos, ou para melhorar a iluminação interna da copa. Efectuar
Poda de Manutenção
sempre que necessário e nunca nos 2- 3 anos imediatamente anteriores
ou posteriores ao descortiçamento.
Com a entrada em vigor do decreto de lei n.º 169/2001 de 25 de Maio, que regulamenta as
medidas de protecção dos sobreiros e das azinheiras, ficou estabelecido que a partir do ano de
2030 não será permitida a exploração de sobreiros em meças.
Isto significa que se, em 2030, um sobreiro ainda se encontrar explorado em meças, o
subericultor terá de aguardar que a totalidade da cortiça de reprodução que a árvore está a
formar atinja, pelo menos, 9 anos de criação (ou, excepcionalmente, 8, mediante autorização
especial do ICNF), para poder descortiçar.
Se o Subericultor deixar para depois de 2030 o acerto das meças, tal poder-lhe-á trazer prejuízos
graves. Isto porque:
Pode então ter de aguardar bastantes anos até lhe ser permitido voltar a descortiçar (e,
assim, voltar a obter rendimento da cortiça);
Se for necessária uma espera prolongada, no fim, parte da cortiça encontrar-se-á, muito
provavelmente, com uma idade de criação avançada (13 ou mais anos), o que é
geralmente motivo de desvalorização.
Só desboiar sobreiros com PAP (Perímetro Altura do Peito), medido sobre a cortiça, ≥ 70
cm;
Só extrair cortiça secundeira ou amadia com 9 ou mais anos de idade de criação, excepto
se devidamente autorizado;
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Não descortiçar “em meças” árvores habitualmente exploradas em “pau batido”, nem
árvores exploradas pela primeira vez, visto que, a partir de 2030 não será permitida a
exploração de sobreiros em “meças”;
Após o descortiçamento, inscrever, com tinta branca indelével e de forma visível sobre a
superfície explorada dos sobreiros, o algarismo das unidades do ano da tiragem da
cortiça. No caso de a extracção ocorrer em manchas ou folhas, apenas é obrigatória a
inscrição nos sobreiros que as delimitam;
Os calços (cortiça formada na base da árvore junto ao solo) devem ser retirados como
medida de precaução sanitária;
Após descortiçar uma árvore doente, desinfectar as ferramentas com produtos não
proibidos pelo Código Internacional de Práticas Rolheiras (CIPR), devendo também
evitar-se o seu contacto com o solo;
A pilha de cortiça não deve estar em contacto com o solo, deve ser garantido não só o
seu arejamento, orientando-a perpendicularmente aos ventos dominantes, mas também
que sob ela não se acumula água da chuva;
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
A calendarização das intervenções ao nível das infra-estruturas DFCI tem de ser encarada como
um aspecto dinâmico de forma a promover uma gestão fácil, objectiva e com elevado grau de
eficiência durante o período de vigência do PGF.
Quadro 28 - Calendarização das intervenções nas infra-estruturas para o período de vigência do PGF.
Anos/Área de Intervenção
UGF Tipo de intervenção
2015 2016 2017 2018 2ºQuinq 3ºQuinq
No estrato arbóreo, a distância entre as copas das árvores deve ser no mínimo de 4 m e a
desramação deve ser de 50% da altura da árvore até que esta atinja os 8m, altura a partir da
qual a desramação deve alcançar no mínimo 4 m acima do solo;
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Ao nível da rede viária, tendo em conta que o seu estado de conservação é razoável, prevê-se
apenas a regularização da plataforma, limpeza de valetas e abertura se necessário, efectuar a
regularização do piso, de forma permitir a deslocação de meios terrestres em boas condições. No
que respeita as faixas de gestão de combustível, seguem os requisitos que constam no Decreto-
Lei nº 124/2006 de 28 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro.
Um dos objectivos do PGF é a identificação temporal das várias acções preconizadas para UGF,
nomeadamente, a elaboração de um PIO (Plano de Intervenção Operacional) entre outros
Programas.
As podas nos Sobreiros devem ser efectuadas 2-3 anos antes ou após o descortiçamento;
No período vigência do presente PGF é importante acautelar várias situações que podem ocorrer,
fazemos referência a algumas delas, nomeadamente:
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Está prevista selecção de varas na área de Eucaliptal (Barroca da Corga – 1,84 ha), no
entanto, é no momento da intervenção que o Gestor vai avaliar se efectivamente a
operação será executada podendo equacionar a reconversão destas áreas caso a
rebentação não seja vigorosa;
Prevê se no futuro e com recurso a apoios comunitário (PDR 2014 - 2020) vir a efectuar
florestação de terras agrícolas (Talhão/Parcela – G1 a G15 = 44,44 ha), por
sementeira, plantação ou aproveitamento da regeneração natural, se esta acção for
executada deve apresentar como densidades mínimas previstas:
No que respeita à cartografia foram elaborados mapas que apresentam a distribuição geográfica
anualizada dos PIO´s por Núcleo (Mapa 31 a Mapa 46). O Quadro 29 apresenta nomenclatura
utilizada na calendarização das intervenções.
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Todas as acções referidas nos PIOS (Quadro 30) serão sempre que possível enquadradas no QCA
2014-2020.
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Talhão
Ocupação Área
Parcela 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
do Solo (ha)
(ID)
LMman.+DR+P
A1 1,38 C+DR+APRN(MdAz)+LMman. LMman. LMman.
M
LM(Man.e/
Pov. Puro de A5 7,30 DB
ou Mec)
Pinheiro bravo
* A6 8,23 DB
LM(Man.e/
ou Mec)
LM(Man.e/
A7 1,72 DB
ou Mec)
LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR) LM(Man.e/ou Mec)
LM(Man.e/
A8 3,82 DB
ou Mec)
LM(Man.e/
A9 2,17 DB
ou Mec)
LM(Man.e/
A10 1,79 DB
ou Mec)
Pov. Puro de LM
B1 24,45 LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB LM (LxE) LM (LxE)
Sobreiro (LxE)+TC
LM(Man.e/ou LM(Man.e/ou LM(Man.e/ou
Pov. Misto de D1 1,97
Mec)+APRN(PF+DR)+PM Mec) Mec)
Sobreiro x
Pinheiro bravo LM(Man.e/ou LM(Man.e/
D4 7,74 LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD LM(Man.e/ou Mec)
Mec)+PM ou Mec)+TC
LMman.+AP
Pov. Misto de D2 3,43 LMman.+PF+DR+AD LMman.+APRN
RN+DB
Pinheiro bravo x
Sobreiro LMman.+AP
D3 1,93 LMman.+PF+DR+AD LMman.+APRN
RN+DB
SV+LM(GDR)+ LM(GDR)+A
Pov. Eucalipto E1 1,84 SV+LM(GDR)+AD C
AD D
Incultos – Matos LM(LxE)+PF+A
G1-G15 4,89 PT+PL+AD+ICM SA LM(LxE) LM(LxE)
(Florestação) D
** Os Talhões/Parcelas B2, C1 a C7 e F1 (13,44 há), não têm intervenções previstas no período de vigência do PGF.
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É importante referir que nas áreas definidas como produção, tendo em vista optimizar a
produção e a qualidade do material obtido, seguir-se-á uma silvicultura mais intensivo. No caso
das áreas cuja prioridade não é a produção, os modelos são menos intensivos e mais flexíveis.
Nas áreas com objectivos de protecção/conservação, deve-se intervir o menos possível, ou seja,
evitar mobilizações e aproveitar sempre que possível a regeneração natural, uma vez que
pressupõe menores custos e menores impactes ambientais
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4. Bibliografia
Aliança Florestal, Celbi, Direcção-Geral dos Recursos Florestais, Instituto Superior de Agronomia,
Silvicaima, Unimadeiras. 2007. Planeamento Operacional e Boas Práticas de Exploração Florestal.
Projecto AGRO 667. Setúbal, Portugal.
AFN. 2002. Manual de Silvicultura para a Prevenção de Incêndios. Direção Geral das Florestas,
Lisboa, Portugal.
AFN. 2007. Manual de Procedimentos para a Elaboração de Planos de Gestão Florestal em Matas
Nacionais e Perímetros Florestais. Lisboa, Portugal.
Alves, A. A., 1988. Técnicas de Produção Florestal, 2ª Edição. Instituto Nacional de Investigação
Científica, Lisboa, Portugal. 331 pp.
CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, 2004. Código de Boas Práticas para uma Gestão
Florestal Sustentável, Lisboa, 42 pp.
Diário da República. 2006. Decreto – Lei n.º 124/06 – Estabelece as medidas e ações a
desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios. DR nº 123
Série I de 28/06/2006.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Diário da República. 2009. Decreto – Lei n.º 16/09 – Aprova o regime jurídico dos planos de
ordenamento, de gestão e de intervenção de âmbito florestal e revoga os Decretos-Lei n.º
204/99 e 205/99, ambos de 9 de Junho. DR nº 9 Série I de 14/01/2009
Instituto do Ambiente – Atlas Digital do Ambiente, 2003. Humidade média anual do ar.
http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp?zona=continente&grupo=&tema=c_humrelativa.
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Instituto do Ambiente – Atlas Digital do Ambiente. 2003. Temperatura média anual do ar.
http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp?zona=continente&grupo=&tema=c_temperatura
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3224 Diário da República, 1.ª série — N.º 97 — 20 de Maio de 2009
Artigo 8.º
Fiscalização
A fiscalização do cumprimento do disposto no presente
decreto regulamentar compete ICNB, I. P., e às autarquias
locais, sem prejuízo do exercício dos poderes de fiscali-
zação e polícia que, em razão da matéria, competirem a
outras entidades públicas.
ANEXO II
Artigo 9.º
Descrição dos limites do Monumento Natural
Contra-ordenações e regime sancionatório das Portas de Ródão
1 — A prática dos actos e actividades interditos pre- Memória descritiva
vistos no artigo 6.º constitui contra-ordenação ambiental
muito grave nos termos das alíneas a), b), d), h), i) e t) A presente memória descritiva tem por base exclusiva
do n.º 1 do artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 142/2008, de a Carta Militar de Portugal do Instituto Geográfico do
24 de Julho. Exército, série M888, edição 2 — I.G.E. — 1993, escala
3226 Diário da República, 1.ª série — N.º 97 — 20 de Maio de 2009
1:25 000, fl. 314. É a descrição do desenho do limite im- e por 50 m, até atravessar a ribeira do Vale, para a sua
plantado no mapa que constitui o anexo I ao presente di- margem esquerda, na confluência de uma linha de água,
ploma. que percorre para montante, e por cerca de 400 m, até
O limite do Monumento Natural das Portas de Ródão encontrar o caminho carreteiro próximo do ponto cotado
inicia-se na margem direita do rio Tejo, junto à foz da dos 206 m. Segue este caminho carreteiro para norte, por
ribeira de Vilas Ruivas (ponto 1). Continua, pela mar- cerca de 620 m, até ao seu final, junto do ponto cotado
gem direita desta ribeira, atravessa a ribeira para a sua dos 164 m. Deste ponto, segue pela linha de água, em
margem esquerda, onde encontra e segue, em direcção direcção noroeste, até encontrar a margem esquerda do
norte, o festo de uma linha de água, daí vai até um ca- rio Tejo. Deste ponto, o limite atravessa o rio Tejo para
minho carreteiro, que percorre, para norte e noroeste, a margem direita, ao encontro do seu início.
em direcção a Vilas Ruivas, e até uma bifurcação de
caminhos. Deste ponto, segue pelo caminho da direita, Coordenadas dos pontos referenciados no mapa
para norte e por cerca de 280 m, encontrando outro
caminho, que percorre, para leste e por cerca de 180 m, Ponto X Y
até uma bifurcação de caminhos. Nesta bifurcação, se-
gue o caminho para noroeste, por cerca de 500 m, até
encontrar a estrada municipal n.º 1373. Percorre esta 1........................... 238960,69 298151,86
2........................... 238982,96 298293,35
estrada para norte, por cerca de 220 m, até encontrar, 3........................... 239286,89 298330,03
já no escarpado, um festo de linha de água, subindo por 4........................... 239234,49 298094,22
este, até encontrar um caminho carreteiro, e seguindo 5........................... 239134,26 297833,69
este caminho, em direcção sudeste, até ao ponto cotado 6........................... 239370,74 297968,45
7........................... 239897,38 298191,16
dos 334 m. Continuando, por este mesmo caminho, em 8........................... 240058,52 297929,15
curva larga e continuada, na direcção geral norte e no- 9........................... 240516,63 297803,60
roeste, e por cerca de 750 m de percurso. Deste ponto, 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240557,46 297786,47
continua, pelo caminho carreteiro, em direcção sudeste, 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240841,94 297570,19
e por cerca de 1330 m, flectindo, então, para sul, pelo 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240866,92 297568,08
13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240312,95 297577,09
mesmo caminho, passando pelo marco geodésico do 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240254,40 297426,21
Cabeço da Achada (344 m). Deste ponto, e pelo mesmo 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240069,74 297140,22
caminho, segue em direcção norte, e por cerca de 170 m, 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239836,67 297010,96
onde flecte para leste, em declive, por cerca de 320 m, 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240232,06 295281,93
até encontrar caminho carreteiro, que percorre, na di- 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239819,25 295663,00
19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239599,35 295983,42
recção sul-sudoeste, até encontrar a estrada nacional 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239218,21 296228,44
n.º 18, junto ao início da ponte rodoviária sobre o rio 21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239450,67 295608,55
Tejo. Deste ponto, segue pela berma direita da estrada 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239310,35 295082,90
nacional n.º 18, para nordeste, em direcção a Vila Velha 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239203,55 295342,58
24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238256,48 295758,06
de Ródão, por uma extensão de 250 m. Desce, então, 25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237747,13 295606,72
até à margem do rio Tejo, que percorre, para montante, 26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237455,84 295652,28
até atravessar a foz da ribeira do Enxarrique, e, con- 27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237278,46 295697,85
tinuando pelo caminho rural, atinge a estrada que dá 28 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237107,60 295749,92
acesso a automóveis, percorrendo esta, para sudeste, até 29 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237262,20 296134,20
30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237134,46 296370,85
ao local da Senhora da Alagada. Deste local, segue a 31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237109,33 296341,53
margem direita da ribeira do Açafal, até atravessar esta 32 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236950,17 296488,12
ribeira, no sítio do Monte do Famaco, que contorna pelo 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236844,93 296663,63
sul, e percorre um caminho carreteiro, para sudeste, e 34 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236953,67 297114,29
35 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237126,60 297334,38
por cerca de 250 m, flectindo então para sudoeste, em 36 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237141,01 297601,64
curva, e por cerca de 500 m, continuando para noroeste 37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237173,76 297874,13
por mais 250 m. Deste ponto, segue para sudoeste, até 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236785,98 298243,57
à margem direita do rio Tejo, e atravessa o rio em dia- 39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236640,56 298856,68
gonal, para a margem esquerda, encontrando esta num 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237199,63 298904,47
41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237291,67 299414,76
festo de linha de água, que percorre por cerca de 250 m, 42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238178,58 299113,45
até encontrar a estrada nacional n.º 18. Segue por esta 43 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238542,78 299016,50
estrada, na direcção sul, até ao quilómetro 125,100, 44 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238659,37 298471,52
e deixando-a, no local da Portela do Atalho, para um 45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238960,69 298151,86
caminho carreteiro, que segue em direcção noroeste,
por cerca de 1380 m, até encontrar outro caminho car- Projected Coordinate System: Lisboa Hayford-Gauss IgeoE.
reteiro, seguindo por este, na direcção sul. Deste ponto, Projection: Transverse Mercator.
Datum Lisboa Hayford.
segue por caminho carreteiro na direcção noroeste, e
por 250 m, continuando, na mesma direcção, pela curva
de nível dos 200 m, até novo caminho carreteiro que, Portaria n.º 544/2009
curvando para oeste, e por uma extensão de cerca de
de 20 de Maio
800 m. Deste ponto, segue pela linha de água que corre
para oeste-sudoeste, até ao caminho carreteiro junto à Foi apresentada pela Comissão de Coordenação e De-
ribeira do Vale, seguindo por este caminho para norte, senvolvimento Regional do Norte, nos termos do n.º 2 do
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8315
Resolução do Conselho de Ministros n.º 176/2008 a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º do Regulamento do
POPNTI, ficam disponíveis, para consulta, no Instituto
O Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) foi da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., na
criado pelo Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Agosto, tendo os seus limites sido rectificados pelos De- Centro e na Direcção-Geral do Ordenamento do Território
cretos Regulamentares n.os 3/2004, de 12 de Fevereiro, e e Desenvolvimento Urbano.
21/2006, de 27 de Dezembro.
A criação do PNTI justificou-se pela necessidade de pro- Presidência do Conselho de Ministros, 10 de Julho de
mover a conservação de valores de relevante importância 2008. — O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho
biológica no sentido de assegurar condições de reprodução Pinto de Sousa.
para espécies muito susceptíveis à perturbação como sejam
a cegonha-negra, o abutre do Egipto, o grifo, a águia-real, REGULAMENTO DO PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE
a águia de Bonelli e o bufo-real, entre outras espécies. NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL
O interesse na protecção, conservação e gestão deste
território encontra-se demonstrado pela necessidade de
assegurar a conservação dos valores naturais que estive- CAPÍTULO I
ram na origem da classificação desta área como Parque Disposições gerais
Natural, pelo citado Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de
18 de Agosto, e como zona de protecção especial (ZPE), Artigo 1.º
pelo Decreto-Lei n.º 384-B/99, de 23 de Setembro, no
âmbito da Directiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de Natureza jurídica e âmbito
2 de Abril (Directiva Aves), integrando, nessa medida, a 1 — O Plano de Ordenamento do Parque Natural do Tejo
Rede Natura 2000. Internacional, abreviadamente designado por POPNTI, tem
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2004, de a natureza jurídica de regulamento administrativo e com ele
20 de Março, determinou a elaboração do Plano de Orde- se devem conformar os planos municipais e intermunici-
namento do PNTI, em conformidade com o disposto no pais de ordenamento do território, bem como os programas
Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, que aprovou e projectos a realizar na sua área de intervenção.
o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial. 2 — O POPNTI aplica-se à área identificada na res-
A comissão mista de coordenação, da qual fizeram parte pectiva planta de síntese, adiante designada por área de
os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila intervenção, abrangendo parte dos concelhos de Castelo
Velha de Ródão, bem como os competentes serviços da Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
administração central directa e indirecta que contribuem
para assegurar a prossecução dos interesses públicos sec- Artigo 2.º
toriais com incidência sobre a área de intervenção do pre-
sente plano especial de ordenamento do território, emitiu Objectivos
parecer sobre o Plano de Ordenamento do PNTI, nos ter- 1 — O POPNTI estabelece os regimes de salvaguarda
mos do n.º 3 do artigo 47.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de de recursos e valores naturais e fixa os usos e o regime de
22 de Setembro, com a redacção conferida pelo Decreto- gestão a observar na sua área de intervenção com vista a
-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro. garantir a conservação da natureza e da biodiversidade, a
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio- manutenção e a valorização da paisagem, a melhoria da
nal do Centro emitiu parecer favorável, no que se refere à qualidade de vida e o desenvolvimento económico das
compatibilização deste Plano com os demais instrumentos populações aí presentes.
de gestão territorial com incidência na área de intervenção. 2 — Constituem objectivos gerais do POPNTI:
Foram tidos em conta os resultados da discussão pública,
que decorreu entre 13 de Julho e 28 de Agosto de 2007, na a) Assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos
versão final do Plano de Ordenamento do PNTI. científicos adquiridos sobre o património natural desta
Assim: área, uma correcta estratégia de conservação e gestão que
Ao abrigo do disposto no artigo 49.º do Decreto-Lei permita a concretização dos objectivos que presidiram à
n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção conferida classificação como parque natural;
pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e nos b) Corresponder aos imperativos de conservação dos
termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Con- habitats naturais da fauna e flora selvagens protegidas,
selho de Ministros resolve: nos termos do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril,
1 — Aprovar o Plano de Ordenamento do Parque Na- na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de
tural do Tejo Internacional (POPNTI), cujo Regulamento Fevereiro;
e respectivas plantas de síntese e de condicionantes são c) Fixar os usos e o regime de gestão compatíveis com a
publicados em anexo à presente resolução, dela fazendo protecção e a valorização dos recursos naturais e o desen-
parte integrante. volvimento das actividades humanas em presença, tendo
2 — Determinar que os planos municipais de orde- em conta os instrumentos de gestão territorial convergentes
namento do território que não se conformem com as na área protegida;
disposições do POPNTI devem ser objecto de alteração d) Determinar, atendendo aos valores em causa, os es-
por adaptação, nos termos do artigo 97.º do Decreto-Lei tatutos de protecção adequados às diferentes áreas, bem
n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redacção conferida pelo como definir as respectivas prioridades de intervenção.
Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e no prazo
constante no n.º 2 do mesmo artigo. 3 — Sem prejuízo do disposto no artigo 3.º do Decreto
3 — Estabelecer que os originais dos elementos referi- Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Agosto, na redac-
dos no n.º 1 da presente resolução, bem como os elementos ção dada pelos Decretos Regulamentares n.os 3/2004, de
8316 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008
q) «Turismo de natureza», produto turístico composto Regulamento, reflectindo a especificidade decorrente dos
por estabelecimentos, actividades e serviços de alojamento objectivos da protecção e valorização dos recursos naturais
e animação turística e ambiental realizados e prestados em presença com especial incidência para os recursos
em áreas classificadas ou noutras áreas com valores na- hídricos nas suas componentes qualidade e quantidade.
turais;
r) «Utilização actual do solo», propósito económico Artigo 7.º
ou social para o qual a terra é utilizada, designadamente
Património arqueológico
florestal ou agrícola.
1 — O aparecimento de vestígios arqueológicos durante
Artigo 5.º quaisquer trabalhos ou obras em qualquer zona da área de
Servidões administrativas e restrições de utilidade pública intervenção do POPNTI, obriga à imediata suspensão dos
mesmos e à sua imediata comunicação à entidade que tutela
1 — Na área de intervenção do POPNTI aplicam-se o bem cultural e às demais autoridades competentes, em
todas as servidões administrativas e restrições de utilidade conformidade com as disposições legais em vigor.
pública constantes da legislação em vigor, nomeadamente 2 — Nos locais classificados como sítios arqueológicos,
as decorrentes dos seguintes regimes jurídicos: quaisquer trabalhos ou obras que impliquem revolvimento
a) Reserva Ecológica Nacional; e ou movimentação de terras ficam condicionados à reali-
b) Reserva Agrícola Nacional; zação de trabalhos de caracterização arqueológica prévia e
c) Povoamentos de sobreiro e azinheira e seus exem- acompanhamento arqueológico, devidamente autorizados
plares isolados; nos termos da legislação em vigor, devendo ser definidas as
d) Restrições às alterações de uso do solo em terrenos medidas de salvaguarda adequadas a cada caso, ao abrigo
com povoamentos florestais percorridos por incêndios; da legislação em vigor.
e) Domínio hídrico:
i) Cursos de água, com seus leitos e margens; CAPÍTULO II
ii) Albufeira de Monte Fidalgo, incluindo leito e mar-
gem; Disposições comuns
h) A promoção de acções de informação e formação com h) O sobrevoo de aeronaves com motor abaixo de
os intervenientes no território, criando condições para o 1000 pés, salvo por razões de vigilância ou combate a
desenvolvimento de uma gestão participada; incêndios e operações de salvamento;
i) O apoio e o fomento do desenvolvimento sustentável i) A instalação de estabelecimentos industriais dos ti-
através da promoção dos produtos tradicionais de base pos 1 e 2;
regional e do desenvolvimento de actividades turísticas j) A prospecção, pesquisa, corte, extracção e exploração
que respeitem e promovam os valores naturais da região; de massas minerais e inertes;
j) O turismo de natureza que potencie a correcta fruição l) A plantação de novos povoamentos de eucalipto;
dos valores locais do PNTI; m) A instalação de parques eólicos;
l) O apoio à definição, divulgação, sinalização e gestão n) Qualquer edificação na zona reservada da albufeira
de percursos; de Monte Fidalgo, excepto as infra-estruturas de apoio à
m) A educação ambiental e o reconhecimento dos valo- utilização da albufeira;
res naturais e do património cultural construído, bem como o) O lançamento de foguetes ou balões com mecha
a fruição de valores locais como a paisagem, a gastronomia acesa, bem como outras actividades pirotécnicas.
e o artesanato;
n) O apoio às acções de conservação e reconstrução do Artigo 10.º
património construído, compatibilizando a sua exploração
Actos e actividades condicionados
com os objectivos de conservação da natureza;
o) O desenvolvimento e a promoção de trabalhos de in- 1 — Sem prejuízo dos pareceres, autorizações ou das
vestigação e monitorização dos valores naturais, de forma a aprovações legalmente exigíveis, bem como das disposi-
obter permanentemente informação científica e técnica que ções específicas previstas para as áreas sujeitas a regimes
permita o planeamento e gestão adaptativa do território; de protecção, ficam sujeitos a parecer vinculativo do ICNB,
p) A correcta articulação e cooperação transfronteiriça I. P., os seguintes actos e actividades:
na exploração sustentável e na conservação e gestão dos
recursos e valores naturais; a) Quaisquer obras de construção, reconstrução e am-
q) As acções de vigilância e fiscalização. pliação;
b) A instalação de infra-estruturas eléctricas e telefónicas
Artigo 9.º aéreas, de infra-estruturas subterrâneas de telecomunica-
ções, de gás natural, de saneamento básico, bem como o
Actos e actividades interditos aproveitamento de energias renováveis com excepção do
Na área de intervenção do POPNTI, para além daque- disposto na alínea m) do artigo anterior;
les cuja interdição decorre de legislação específica e sem c) A instalação de novas actividades pecuárias, em re-
prejuízo das disposições específicas previstas para as áreas gime de estabulação, de semiestabulação e com intensi-
sujeitas a regimes de protecção, são interditos os seguintes dades de pastoreio superiores a duas cabeças normais por
actos e actividades: hectare;
d) A arborização, o adensamento e a reconversão de
a) A introdução de espécies não indígenas, com as povoamentos florestais;
excepções previstas na legislação específica aplicável, e) A realização de provas de pesca desportiva e a acti-
e a utilização na actividade cinegética de espécies não vidade de pesca turística;
indígenas; f) A instalação de estabelecimentos aquícolas;
b) A colheita, captura, abate ou detenção de exemplares g) A abertura de novas estradas, caminhos, acessos ou
de quaisquer espécies vegetais ou animais sujeitas a medi- aceiros, bem como o alargamento ou beneficiação de vias
das de protecção legal, incluindo a destruição de ninhos e existentes, com excepção das obras de conservação periódi-
a apanha de ovos, bem como a perturbação ou a destruição cas e correntes que não impliquem alteração da plataforma
dos seus habitats, com excepção das acções de âmbito da estrada nas estradas regionais e estradas municipais;
científico e de gestão levadas a efeito ou devidamente h) As utilizações dos recursos hídricos, incluindo a na-
autorizadas pelo ICNB, I. P.; vegação;
c) O exercício da actividade cinegética em regime não i) Os planos de gestão e exploração da pesca;
ordenado; j) As obras e intervenções de recuperação ou alteração
d) A descarga de excedentes de pesticidas ou de caldas da rede de drenagem natural e de regularização de cursos
de pesticidas e de águas de lavagem com uso de detergen- de água;
tes, nos cursos e planos de água, no solo ou no subsolo; l) A prospecção, pesquisa e exploração de recursos geo-
e) O vazamento de entulhos, detritos, lixos, materiais de lógicos, com excepção dos referidos na alínea j) do arti-
construção, areias e outros resíduos sólidos e a instalação go anterior.
de depósitos de sucatas, ferro-velho e veículos;
f) As competições desportivas de veículos motorizados 2 — Sem prejuízo dos pareceres, autorizações ou das
terrestres fora das estradas asfaltadas, bem como o esqui aprovações legalmente exigíveis, bem como das disposi-
aquático e a circulação de motos de água ou similares; ções específicas previstas para as áreas sujeitas a regimes
g) A circulação de quaisquer veículos, motorizados e de protecção, ficam sujeitos a autorização do ICNB, I. P.,
não motorizados, fora das estradas e caminhos existentes, os seguintes actos e actividades:
com excepção dos tractores e máquinas agrícolas e veícu-
los de carga, quando ao serviço de explorações agrícolas, a) O corte de vegetação ripícola com porte arbóreo
pecuárias ou florestais sitas na área do Parque Natural do ou arbustivo, excepto quando estiverem em causa razões
Tejo Internacional ou em situações de combate a incêndios fitossanitárias devidamente comprovadas pela entidade
florestais; competente na matéria;
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b) Os passeios organizados que envolvam mais de 2 — O nível de protecção de cada área é definido de
10 veículos motorizados quando realizados em caminhos acordo com a importância dos valores biofísicos presen-
não asfaltados; tes e a respectiva sensibilidade ecológica, estando a sua
c) As obras de escassa relevância urbanística identifica- delimitação expressa na planta de síntese.
das nas alíneas b) e g) do n.º 1 do artigo 6.º-A do regime
jurídico da urbanização e da edificação (RJUE); Artigo 12.º
d) As alterações da utilização actual do solo que abran- Tipologias
jam áreas contínuas superiores a 5 ha, considerando-se
contínuas as parcelas que distem entre si menos de 500 m; Na área de intervenção do POPNTI encontram-se iden-
e) A instalação de actividades agrícolas não tradicionais tificadas as seguintes tipologias sujeitas a regime de pro-
na área do Parque Natural do Tejo Internacional, designa- tecção:
damente regadios, estufas e estufins; a) Áreas de protecção total;
f) As intervenções no património vernáculo edificado, b) Áreas de protecção parcial:
designadamente estruturas para retenção e distribuição
de água, tais como tanques de rega, chafarizes, levadas e i) Áreas de protecção parcial do tipo I;
açudes, e muros de pedra; ii) Áreas de protecção parcial do tipo II;
g) A destruição de sebes vivas dos campos agrícolas e
a instalação de vedações; c) Áreas de protecção complementar:
h) A instalação de tendas, caravanas e outros abrigos i) Áreas de protecção complementar do tipo I;
de campismo; ii) Áreas de protecção complementar do tipo II.
i) A colheita de cogumelos para fins comerciais;
j) A fotografia ou filmagem profissional para fins co-
merciais ou publicitários em espaços públicos; SECÇÃO II
l) A realização de competições desportivas, espectácu- Zonamento
los, festas populares, feiras e mercados;
m) A recolha de espécimes ou amostras zoológicas, SUBSECÇÃO I
botânicas ou geológicas, com fins científicos, bem como
a instalação de equipamento de recolha de dados ambien- Áreas de protecção total
tais.
Artigo 13.º
3 — A realização das obras de escassa relevância urba- Âmbito e objectivos
nística identificadas nas alíneas a), c), d), e) e f) do n.º 1
do artigo 6.º-A do RJUE fica sujeita a comunicação prévia 1 — As áreas de protecção total compreendem as zonas
obrigatória ao ICNB, I. P. onde predominam sistemas de valores naturais e paisagís-
4 — A comunicação prévia referida no número anterior ticos de reconhecido valor e interesse, incluindo formações
geológicas, paisagísticas e ecológicas, com elevado grau de
pode ser rejeitada pelo ICNB, I. P., no prazo previsto no
naturalidade, que assumem, no seu conjunto, um carácter
n.º 3 do artigo 40.º do presente Regulamento, equivalendo
excepcional com elevada sensibilidade ecológica.
a falta de notificação da rejeição, no prazo referido, à
2 — As áreas de protecção total integram áreas de nidi-
admissão da comunicação prévia, podendo o interessado
ficação e de repouso essenciais para diversas espécies de
dar início às obras. aves de conservação prioritária e espécies raras da flora.
5 — Exceptuam-se do disposto nos n.os 1 e 2 as opera- 3 — As áreas de protecção total têm como objectivos:
ções florestais conformes com plano de gestão florestal
eficaz, nos casos em que, no âmbito da aprovação daquele a) Garantir a manutenção dos elementos e dos processos
plano, o ICNB, I. P., tenha emitido parecer favorável. naturais em estado tendencialmente imperturbável;
6 — O ICNB, I. P., pode fazer depender de uma análise b) Preservar amostras ecologicamente representativas
de incidências ambientais a emissão de autorização ou num estado dinâmico e evolutivo.
parecer para a prática dos actos e actividades indicados
nos n.os 1 e 2 do presente artigo e nos artigos 14.º, 16.º, Artigo 14.º
18.º, 20.º e 22.º Disposições específicas das áreas de protecção total
1 — Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º e salvo o
CAPÍTULO III disposto no n.º 4 do presente artigo, nas áreas de protecção
Áreas sujeitas a regimes de protecção total a presença humana só é permitida:
a) Por razões de investigação científica;
SECÇÃO I b) Para monitorização ambiental e para realização de
acções de salvaguarda e gestão da área e dos interesses de
Âmbito e tipologias conservação que levaram à sua classificação;
c) Nos casos de vigilância e fiscalização pelas entidades
Artigo 11.º competentes;
Âmbito
d) Em situações de risco ou calamidade;
e) Aos proprietários ou aos seus mandatários ou co-
1 — A área de intervenção do POPNTI integra áreas missários;
prioritárias para a conservação da natureza, sujeitas a di- f) Em casos excepcionais de visitação devidamente
ferentes níveis de protecção e de uso. justificados.
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2 — Nos casos referidos nas alíneas a), b) e f) do nú- aceiros ou o arranjo de caminhos, estão sujeitas a au-
mero anterior, a presença humana está sujeita a autorização torização do ICNB, I. P., sendo aplicável às operações
prévia do ICNB, I. P. florestais o disposto no n.º 5 do artigo 10.º do presente
3 — Nas áreas de protecção total é interdita a edificação, Regulamento.
a actividade cinegética, salvo a recolha de caça abatida, 3 — É permitida a pesca a partir das margens, com
e a apicultura. excepção dos locais assinalados na planta de síntese como
4 — Nas áreas referidas no número anterior deve manter- interditos a esta actividade, nos quais serão criadas zonas
-se a cobertura do solo por matagais e bosques mediterrâni- de protecção ao abrigo da legislação da pesca nas águas
cos naturais, sendo permitidos os usos florestais, agrícolas interiores.
e pecuários existentes à data de publicação do presente 4 — Nestas áreas é interdita a edificação, com excepção
Regulamento que respeitem a legislação em vigor, até das obras de conservação.
à concretização de acordos a estabelecer entre as partes 5 — Nas águas interiores incluídas neste nível de pro-
interessadas ou à aquisição dos terrenos. tecção a navegação é interdita, com excepção das seguintes
5 — Em caso de perda ou destruição, por alguma forma, situações:
dos valores que levaram à classificação de uma zona como a) Investigação e divulgação científica;
área de protecção total, a mesma não perde essa classifica- b) Monitorização ambiental e realização de acções de
ção e as entidades que causaram essa perda ou destruição conservação da natureza e de salvaguarda dos interesses
devem desenvolver, em articulação com o ICNB, I. P., que levaram à classificação do PNTI;
todas as acções necessárias para assegurar a reposição das c) Vigilância e fiscalização pelas entidades competen-
condições preexistentes. tes;
d) Recolha de espécimes de caça maior abatidos;
SUBSECÇÃO II e) Em situações de risco ou calamidade.
Áreas de protecção parcial
6 — Nos casos referidos nas alíneas a), b) e d) do nú-
DIVISÃO I mero anterior, a navegação está sujeita a parecer vincula-
tivo do ICNB, I. P.
Áreas de protecção parcial do tipo I
DIVISÃO II
Artigo 15.º
Áreas de protecção parcial do tipo II
Âmbito e objectivos
1 — As áreas de protecção parcial do tipo I compreen- Artigo 17.º
dem as zonas que contêm valores naturais e paisagísticos Âmbito e objectivos
cujo significado e importância, do ponto de vista da con-
servação da natureza e da biodiversidade, se assumem no 1 — As áreas de protecção parcial do tipo II compre-
seu conjunto como relevantes ou, tratando-se de valores endem as zonas que contêm valores naturais e paisagís-
excepcionais, apresentam uma sensibilidade moderada. ticos relevantes e de sensibilidade moderada, incluindo
2 — Estas áreas servem de tampão às áreas mais crí- as que constituem enquadramento ou transição para as
ticas em termos de conservação da natureza, integrando áreas de protecção total e de protecção parcial do tipo I,
também zonas de tamujal e zambujal bem conservados, e nomeadamente aquelas cuja importância para a conser-
de matagal mediterrânico. vação das espécies da flora e da fauna e dos habitats
3 — Estas áreas destinam-se a contribuir para a manu- naturais depende da manutenção de usos agrícolas e agro-
tenção dos valores naturais e paisagísticos, sendo permiti- -florestais.
das utilizações do solo e dos recursos hídricos compatíveis 2 — As áreas de protecção parcial do tipo II integram:
com a conservação desses valores. a) As áreas florestais e agro-florestais dominadas pelo
4 — Na zona fluvial, este nível de protecção aplica-se a sobreiro e pela azinheira e as áreas críticas para a conser-
troços de rio onde é essencial manter níveis reduzidos de vação de aves estepárias onde a agricultura de sequeiro,
perturbação humana devido à nidificação de aves rupíco- a gestão cinegética e a pastorícia permitem manter os
las muito sensíveis e à importância que assumem para a habitats naturais herbáceos;
conservação e gestão das comunidades de peixes dulcia- b) Os troços fluviais de sensibilidade moderada.
quícolas existentes.
3 — As áreas de protecção parcial do tipo II destinam-se
Artigo 16.º a contribuir para a manutenção e valorização dos valores
Disposições específicas das áreas de protecção parcial do tipo I naturais e paisagísticos e dos usos e actividades a eles
associados.
1 — Nas áreas de protecção parcial do tipo I devem
manter-se os usos agrícolas, florestais e pecuários do solo Artigo 18.º
existentes à data da publicação deste Regulamento que res-
Disposições específicas das áreas de protecção parcial do tipo II
peitem a legislação em vigor, sendo eventuais alterações,
desde que compatíveis com a manutenção ou recuperação 1 — Nas áreas de protecção parcial do tipo II devem
do estado de conservação dos valores naturais presentes, manter-se os usos agrícolas, florestais e pecuários do solo
permitidas a título excepcional e sujeitas a autorização existentes à data da publicação deste Regulamento que res-
do ICNB, I. P. peitem a legislação em vigor, sendo eventuais alterações,
2 — A apicultura, bem como quaisquer operações desde que compatíveis com a manutenção ou recuperação
florestais, incluindo a limpeza de matos, a abertura de do estado de conservação dos valores naturais presentes,
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1 — As áreas de protecção complementar do tipo I com- c) Excluem-se dos valores atrás indicados as obras de
preendem as zonas que estabelecem o enquadramento, reconstrução que incidam sobre edificação com área bruta
transição ou minimização de impactes relativamente a de construção já superior.
áreas de protecção total ou parcial, incluindo elementos
naturais e paisagísticos relevantes e com um elevado po- 3 — Nas águas interiores incluídas neste nível de pro-
tencial de valorização mediante o desenvolvimento de tecção, no período entre 15 de Fevereiro e 31 de Julho,
acções de gestão adequadas. é interdita a navegação com e sem motor, de recreio e
2 — Este nível de protecção engloba áreas com interesse marítimo-turística, bem como a pesca lúdica ou profis-
agrícola e agro-silvo-pastoril que, embora sejam habitats sional.
essenciais para a alimentação de espécies prioritárias da 4 — No período referido no número anterior, cons-
fauna, pela sua sensibilidade ecológica não se justifica tituem excepções à interdição de navegação, as acções
incluir noutros níveis de protecção. enquadradas em:
3 — O objectivo destas áreas é compatibilizar as inter- a) Investigação e divulgação científica;
venções humanas com os valores naturais e paisagísticos e b) Monitorização ambiental e realização de acções de
minimizar os impactes relativamente às áreas de protecção conservação da natureza e de salvaguarda dos interesses
total e parcial. que levaram à classificação da área;
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2 — Os arraiais considerados neste Regulamento são zação pública como zona de acesso ao rio e de apoio às
os seguidamente elencados, estando devidamente identi- actividades turísticas, náuticas e de lazer.
ficados na planta de síntese:
a) Arraial do Couto do Javiel; CAPÍTULO V
b) Arraial da Cubeira;
c) Arraial dos Pardinhos; Usos e actividades
d) Arraial da Pasteira;
e) Arraial das Salineiras. Artigo 27.º
Princípios orientadores
3 — No prazo máximo de um ano a contar da data de
publicação do presente Regulamento, o ICNB, I. P., con- Salvo o disposto na legislação aplicável e no presente
juntamente com as autarquias, identificará outros arraiais Regulamento, nomeadamente no que respeita aos diferen-
passíveis de serem sujeitos a intervenção específica, nos tes níveis de protecção delimitados na área de intervenção
termos do presente Regulamento. do POPNTI, definem-se para os seguintes usos e activi-
4 — O objectivo desta área de intervenção específica dades, nos artigos seguintes, um conjunto de práticas de
é promover a valorização, recuperação, reabilitação ou acordo com os objectivos de conservação da natureza em
conservação do património edificado, incluindo quando presença e de correcta gestão dos recursos naturais:
relevante a sua adaptação para utilizações relacionadas com
a educação ambiental, turismo de natureza, acolhimento a) Agricultura e pastoreio;
de visitantes e investigação científica. b) Florestas;
5 — Sem prejuízo dos aspectos técnicos que devem c) Actividade cinegética;
ser ponderados em cada caso, as intervenções no patri- d) Pesca;
mónio edificado devem ser planeados em conjunto com e) Navegação na albufeira de Monte Fidalgo;
os proprietários, considerando pelo menos os seguintes f) Edificações e infra-estruturas;
aspectos: g) Actividades desportivas e recreativas;
h) Turismo de natureza;
a) Avaliação da necessidade de realização de obras de i) Percursos;
conservação, reconstrução, ampliação e alteração; j) Investigação científica e monitorização.
b) Avaliação da adequação das edificações para acti-
vidades relacionadas com a educação ambiental, turismo Artigo 28.º
de natureza, acolhimento de visitantes e de investigação
científica. Agricultura e pastoreio
1 — As actividades agrícolas e pastoris devem ser de-
6 — Relativamente às obras de construção, reconstrução senvolvidas de forma a garantir o seu papel essencial na
e ampliação das edificações, a emissão de parecer favorável manutenção dos habitats naturais e da estrutura da pai-
pelo ICNB, I. P., nos termos previstos no artigo 10.º, está sagem, respeitando o disposto no presente Regulamento,
dependente da observação dos seguintes critérios: na legislação em vigor e no Código das Boas Práticas
a) O abastecimento de água, a drenagem de esgotos e o Agrícolas.
abastecimento de energia eléctrica devem ser assegurados 2 — Os sistemas de incentivo às actividades agrícolas
por sistema autónomo ou, nos casos possíveis, por ligações que venham a incidir especificamente na área de inter-
às redes existentes; venção do POPNTI devem visar de forma prioritária a
b) As novas edificações e ampliações não podem ul- manutenção dos sistemas extensivos de produção, in-
trapassar os 500 m2 da área bruta de construção máxima; cluindo:
c) A cércea máxima dos edifícios, com excepção de si-
los, depósitos de água ou instalações especiais devidamente a) Os cereais de sequeiro, as leguminosas e as forra-
justificadas é de 6,5 m, medidos à platibanda ou beirado. gens;
b) O sistema policultural tradicional;
7 — A implementação das intervenções específicas em c) O olival tradicional, excepto o instalado em declives
cada um dos arraiais identificados será feita pelos seus superiores a 16 %;
legítimos proprietários, em função dos seus interesses, em d) A pecuária extensiva com recurso a raças adaptadas às
colaboração com o ICNB, I. P. condições locais, incluindo espécies autóctones nacionais
e preferencialmente as raças autóctones da região, ovinos
Artigo 26.º (Merinos da Beira Baixa e Churro do Campo) e caprinos
(Charnequeira).
Área de intervenção específica do Ponsul
1 — A área de intervenção específica do Ponsul, assi- 3 — Na área de intervenção do POPNTI deverão ser
nalada na planta de síntese, inclui o espaço de desenvolvi- fomentados modos de produção sustentáveis, incluindo
mento turístico classificado no Plano Director Municipal a produção integrada e a produção biológica em todas as
de Castelo Branco e está submetida a plano de pormenor. culturas e produções vegetais e animais.
2 — Esta área abrange espaços cujo regime de protecção 4 — Nas áreas não condicionadas à actividade agrícola,
é de nível complementar I, a qual contém valores naturais o ICNB, I. P., deve informar os agricultores das áreas e
e paisagísticos de sensibilidade moderada. períodos ou épocas que considere críticos para a nidifi-
3 — Os objectivos desta área de intervenção específica cação ou reprodução da fauna existente e acordar com as
são a sua requalificação e renaturalização mediante um demais entidades a aplicação de medidas de minimização
novo ordenamento do espaço, privilegiando a sua utili- de eventuais impactes.
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3 — Nas zonas de protecção, as áreas interditas ao exer- drenagem, tratamento e destino final das águas residuais
cício da pesca são delimitadas e sinalizadas, nos termos e a remoção e tratamento dos resíduos sólidos.
da legislação aplicável. 5 — As habitações isoladas, as edificações afectas ao
4 — A prática da pesca profissional nas águas interio- turismo da natureza e outras construções que produzam
res internacionais, nomeadamente nos rios Tejo e Erges, efluentes susceptíveis de serem lançados nos cursos ou
é objecto de regulamentação específica a elaborar pelas planos de águas são obrigatoriamente ligados aos sistemas
entidades competentes. de drenagem municipal ou, caso tal não seja viável, ser
dotados de sistemas de tratamento eficazes, nos termos do
Artigo 32.º presente Regulamento e da legislação em vigor.
Navegação na albufeira de Monte Fidalgo
Artigo 34.º
1 — A navegação é permitida nas condições expres-
Actividades desportivas e recreativas
sas na legislação aplicável e no presente Regulamento,
assegurando-se a compatibilidade com os valores presentes 1 — O ICNB, I. P., deve definir os locais de prática
na área de intervenção do POPNTI, nos termos do disposto para os diferentes tipos de actividades, para efeitos de
nos números seguintes. elaboração da Carta de Desporto de Natureza, bem como
2 — A navegação é permitida nos troços dos rios Tejo os critérios para a boa execução das diferentes actividades
e Ponsul incluídos nas áreas de protecção parcial do tipo II desportivas e recreativas.
e de protecção complementar do tipo I. 2 — Os pedidos para a realização de competições e
3 — É permitido a acostagem e amarração de embar- convívios devem obedecer ao presente Regulamento e
cações nas zonas de instalação de pontões, ancoradouros mencionar os seguintes elementos:
e embarcadouros, devidamente identificados na planta de
a) A actividade a realizar, período de duração e objec-
síntese.
tivos;
4 — O acesso ao rio fora dos locais previstos no número
b) O número de participantes previsto;
anterior é permitido a acções enquadradas em:
c) Os locais pretendidos, unidades e pontos de apoio
a) Investigação e divulgação científica; (definidos em planta geral à escala de 1:25 000 e a escala
b) Monitorização ambiental e realização de acções de de pormenor adequada);
conservação da natureza e de salvamento dos interesses d) A quantidade de público previsto e estacionamento.
que levaram à classificação da área;
c) Vigilância e fiscalização pelas entidades competen- 3 — O ICNB, I. P., pode colocar condições e restrições
tes; à realização das provas referidas no número anterior de
d) Recolha de animais em montarias; forma a salvaguardar densidades de uso, capacidades de
e) Em situações de risco ou calamidade. carga e a compatibilidade entre essas actividades e os
objectivos de conservação da natureza e biodiversidade.
5 — Sem prejuízo das restrições previstas na legisla-
ção aplicável e no presente Regulamento, a navegação Artigo 35.º
fica sujeita a parecer vinculativo do ICNB, I. P., o qual
Turismo de natureza
especificará as condições em que a navegação pode ser
efectuada nos troços e períodos navegáveis e as actividades 1 — Na área de intervenção do POPNTI é permitida a
que podem ser desenvolvidas. actividade de turismo de natureza de acordo com o disposto
6 — Em toda a área navegável dos rios Tejo e Pon- no presente Regulamento e com a legislação específica
sul, só pode operar, em cada momento, uma embarcação em vigor.
marítimo-turística. 2 — O desenvolvimento de projectos turísticos deve
contribuir para o desenvolvimento económico local e para
Artigo 33.º um quadro de equilíbrio da oferta e procura entre as dife-
rentes modalidades do turismo de natureza.
Edificações e infra-estruturas
3 — As potencialidades e recursos para o turismo de
1 — Sem prejuízo da legislação em vigor, a emissão natureza são, essencialmente, o património natural, histó-
de licenças e a admissão de comunicações prévias de- rico e sócio-cultural do PNTI, possibilitando o desenvol-
pende do cumprimento das regras constantes do presente vimento de um diversificado conjunto de actividades de
Regulamento. recreio e lazer, passíveis de atrair visitantes com interesses
2 — O traçado arquitectónico das edificações deve diversificados.
adoptar os valores essenciais da arquitectura tradicional
da região, procurando-se, em particular, a integração dos Artigo 36.º
elementos da fachada, devendo utilizar-se tanto quanto
Percursos
possível no projecto elementos tipológicos de composição
e materiais tradicionais da região. 1 — Compete ao ICNB, I. P., em articulação com as
3 — Durante a execução dos projectos devem ser toma- entidades interessadas, definir novos percursos para pas-
das as medidas cautelares necessárias para minimizar as seios pedestres, equestres ou para bicicleta, de pequena e
perturbações ambientais e reduzir os impactes negativos grande rota.
correspondentes. 2 — Na definição dos percursos devem ser considerados
4 — Nos casos aplicáveis, é necessária a apresentação eixos que não colidam com os valores e interesses de con-
do respectivo projecto de saneamento básico que contem- servação da natureza, designadamente as condicionantes
ple soluções adequadas para o abastecimento de água, de acesso definidas nos regimes de protecção.
8326 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008
Resolução do Conselho de Ministros n.º 177/2008 assegure a protecção dos valores e recursos naturais e
promova a sua articulação com o desenvolvimento eco-
A Reserva Natural do Estuário do Tejo foi criada pelo nómico sustentado.
Decreto-Lei n.º 565/76, de 19 de Julho, alterado pelo
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 155/2006,
Decreto-Lei n.º 487/77, de 17 de Novembro. A criação da
referida área protegida justificou-se pela necessidade de de 15 de Novembro, determinou a elaboração do Plano de
promover a manutenção da vocação natural do estuário e Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em
as consequentes potencialidades biológicas, paisagísticas conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 380/99,
e económicas, assim como a sua importância como habitat de 22 de Setembro, que aprovou o regime jurídico dos
de aves migratórias, o desenvolvimento de actividades instrumentos de gestão territorial.
compatíveis com o equilíbrio do ecossistema estuarino e Considerando o parecer final favorável da comissão
a valorização de aspectos económicos, sociais e culturais mista de coordenação, da qual fizeram parte os municí-
ligados à ecologia desta zona húmida. pios de Alcochete, Benavente e Vila Franca de Xira e os
O interesse na protecção, conservação e gestão deste competentes serviços da administração central directa e
território está sublinhado pelo facto de constituir uma indirecta que contribuem para assegurar a prossecução
zona húmida de importância internacional designada pela dos interesses públicos sectoriais com incidência sobre a
Convenção de Ramsar e estar incluído na zona de protecção área do plano de ordenamento;
especial do estuário do Tejo (PTZPE0010), nos termos Considerando, ainda, o teor do parecer da Comissão
da Directiva n.º 79/409/CEE, e no sítio do estuário do de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa
Tejo/SIC (PTCON009), candidato a integração na Rede e Vale do Tejo, no que se refere à compatibilização deste
Natura 2000, constante da primeira fase da lista nacional de Plano com os demais instrumentos de gestão territorial
sítios, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros com incidência na sua área de intervenção;
n.º 142/97, de 28 de Agosto. Ponderados, por fim, os resultados da discussão pública,
Em conformidade com os objectivos que presidiram à que decorreu entre 4 de Setembro e 17 de Outubro de 2007,
criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), e concluída a versão final do Plano de Ordenamento da
e de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 4/78, Reserva Natural do Estuário do Tejo;
de 11 de Janeiro, foi aprovado o Regulamento Geral da Assim:
RNET pela Portaria n.º 481/79, de 7 de Setembro. Todavia, Ao abrigo do disposto no artigo 49.º do Decreto-Lei
verifica-se que ao fim de mais de 28 anos de aplicação n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua redacção actual, e
do Regulamento Geral da Reserva Natural do Estuário nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o
do Tejo, este instrumento se encontra desactualizado e Conselho de Ministros resolve:
que a gestão sustentável desta área protegida exige que 1 — Aprovar o Plano de Ordenamento da Reserva Na-
a mesma seja dotada de um plano de ordenamento que tural do Estuário do Tejo (PORNET), cujo Regulamento
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.
Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
72
CARTOGRAFIA DE OCUPAÇÃO DO USO DO SOLO
A cartografia de ocupação do solo ao nível da unidade de gestão, é uma ferramenta base que orienta as
decisões relativas às intervenções florestais, quer ao nível mais geral do ordenamento do uso do solo, quer
ao nível mais concreto do planeamento das intervenções culturais a efectuar. Desta forma a estratificação
será baseada em diversos critérios hierarquicamente relacionados ao nível da composição, estrutura, e que
esteja sujeita ao mesmo conjunto de práticas de gestão, de aplicação uniforme na respectiva área. Será
digitalizada sobre a última cobertura aerofotográfica ortorectificada disponível e complementada com
levantamentos efectuados com recuso a GPS (Global Positioning System).
Será delimitada e classificada qualquer porção de terreno de área igual ou superior a 2500 m2 e de largura
média igual ou superior a 15 metros. Serão considerados os seguintes estratos:
Agrícola (AG)
Quando a parcela é constituída por terras aráveis, culturas permanentes, prados e pastagens permanentes.
Florestal (FL)
Quando na parcela se apresentem formações arbóreas constituídas por essências florestais, ou formações
não arbóreas com a presença dessas espécies atingindo um grau de coberto igual ou superior a 10%.
Entende-se por grau de coberto, a razão entre a área da projecção horizontal da copa e a área total da
parcela. As áreas de plantações, sementeiras recentes, queimadas e as sujeitas a corte raso, serão
igualmente incluídas nesta utilização, independentemente do grau do coberto.
Agro-Florestal (AGFL)
Quando a parcela tem simultaneamente uma utilização agrícola, através da instalação de culturas
temporárias ou permanentes e uma utilização florestal. Nestas áreas normalmente desenvolvem-se
atividades de pastorícia, sob-coberto, como é o caso do montado.
Incultos (IC)
Terrenos com cobertura vegetal com porte arbustivo, lenhosos ou herbáceas, de origem natural, onde não
se verifique uma actividade agrícola ou florestal, podendo resultar de um pousio agrícola, constituir uma
pastagem espontânea ou terreno pura e simplesmente abandonado. Incluem-se ainda os terrenos que
estando mobilizados para arborização, não estejam ainda semeados ou plantados.
Improdutivos (IP)
Parcelas constituídas por terrenos praticamente estéreis do ponto de vista da produção vegetal
Infra-estruturas (IE)
Nesta classificação englobam-se, rede divisional e rede viária com largura superior a 6 m, pavilhões, área
social e outro tipo de infra-estruturas. Em relação a esta utilização do solo não é considerada a dimensão
mínima.
Águas (HH)
Cursos de água permanentes com largura média superior a 10 m, barragens e charcas. Em relação a esta
utilização do solo não é considerada a dimensão mínima.
O atributo ocupação do solo é definido pela caracterização das ocupações principal e secundária, que se
repetirão no caso de uma ocupação única.
Em relação aos povoamentos florestais de porte arbóreo consideram-se duas situações distintas:
Povoamentos puros, quando uma só espécie é responsável por mais de 75% do coberto, neste caso
a única espécie presente será quer a ocupação principal quer a ocupação secundária;
Povoamentos mistos, quando, havendo várias espécies em presença, nenhuma atinge os 75% do
coberto; neste caso considerar-se-á a espécie dominante responsável pela maior parte do coberto -
como a ocupação principal e a espécie dominada como a ocupação secundária.
Terreno com cobertura vegetal com porte arbustivo, lenhoso ou herbáceas, de origem natural, onde não se
verifique actividade agrícola ou florestal, podendo resultar de um pousio agrícola, constituir uma pastagem
espontânea ou terreno simplesmente abandonado.
Utilização improdutivos
Afloramentos rochosos (AFLR)
Cascalheiras (CASC)
Areias Fluviais (ARE)
Utilização florestal
No caso da utilização florestal, será necessário classificar os estratos de acordo com o nível de coberto do
solo:
Nos cortes rasos em povoamentos explorados em talhadia utilizar-se-á o código equivalente a um grau de
cobertura equivalente ao povoamento adulto.
Código para a ocupação do solo - 4 caracteres (2 para a ocupação principal e 2 para a ocupação
secundária)
REDE VIÁRIA
Para além de constituir um elemento básico da estratégia de defesa da floresta contra os incêndios,
permite a circulação para o aproveitamento dos recursos naturais existentes.
Será representada por linhas e classificada por categorias, conforme o seu objectivo e assim:
REDE Viária Florestal (RVF) – constituem vias principais e podem ser transitáveis por todo o tipo
de viaturas, deveram ter uma largura da faixa de rodagem de pelo menos 3,5 m e as valetas 0,5 m.
Estradões (E) – constituem vias secundárias, entroncam nos caminhos florestais. São normalmente
transitáveis durante todo o ano por veículos todo-o-terreno e em parte do ano por outros veículos
HIDROGRAFIA
Digitalização directa das linhas de a partir do ortofoto ou carta militar, caso não seja possível faz-se
levantamento com GPS.
PONTOS DE COTA
Digitalização a partir da cartografia militar 1:25.000, com a respectiva cota e identificação no caso de
vértices geodésicos.
Devido á sua menor dimensão, estes serão representados por pontos (ex. casas isoladas).
PERCENTAGENS DE COBERTO
Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
73
267900 268600 269300
¯
LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
Ladoeiro
321900
321900
1:10 000 Mapa n.º 1
¯
LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO
301200
301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
AT-18 #
AT-51 MAÇÃO NI SA
AT-20 GAVIÃO
CASTEL O DE V IDE
AT-45
Enquadramento :
AT-49
AT-46 Concelhos
AT-52
Freguesias
AR-1
AS-1
#
0 Vertice Geoésico
AR-7
Perais
AS-5 Limite da Área de Intervenção :
AS-4
300300
300300
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
AS-8
AR-22 Limites Prediais Rústicos
AS-9
AS-16
#
0
AS-44
299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900
#
0
2A-49
297600
297600
Vila Velha de Ródão
B-443
296900
Santana
B-348
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
B-377
B-369
B-399
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
CO-3
G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
ZONAS ESPECIAIS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
Zonas Especiais :
ZPE Tejo Internacional, Erges e Ponsul
321900
1:10 000 Mapa n.º 4
¯
ZONAS ESPECIAIS
301200
301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
AT-18 #
AT-51 MAÇÃO NI SA
AT-20 GAVIÃO
CASTEL O DE V IDE
AT-45
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Enquadramento :
AT-49
AT-46
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AT-52 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Concelhos
Freguesias
AR-1
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
#
0
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Perais
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
300300
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
AS-8
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! AR-22
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Núcleo dos Perais = 51,84 ha
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Zonas Especiais:
P. N. Tejo Internacional
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Corredor Ecológico
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AS-9 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AS-16 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
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AS-44 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
297600
297600
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !Vila!Velha
! de
! Ródão
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
296900
296900
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Santana
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
OLE IROS
296200
296200
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
IDANHA-A-NOVA
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! !
PROE NÇA-A-NOVA
! ! ! ! ! CASTEL!O BRANCO
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! PROE NÇA-A-NOVA
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
VILA VE LHA DE RÓDÃO
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
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NI SA
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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
237800 238500 239200 239900
CO-3
302500
296900
296900
ZONAS ESPECIAIS
Enquadramento :
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS Concelhos Freguesias #
0 Vertice Geoésico
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Limite da Área de Intervenção :
1:10 000 Mapa n.º 6 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo ddo Fratel = 2,01 ha
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Datum Lisboa
¯
PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
Classe de Perigosidade :
Ladoeiro Baixa
Média
321900
321900
Alta
Muito Alta
¯
PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO
301200
301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
#
0 Vertice Geoésico
Perais
Limite da Área de Intervenção :
300300
300300
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
Classes de Perigosidade :
Média
Alta
Muito Alta
#
0
299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
296900
Santana
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
CO-3
G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
RISCO DE INCÊNDIO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
Classe de Risco :
Ladoeiro Moderado
Elevado
321900
321900
Muito Elevado
Hidrografia
¯
RISCO DE INCÊNDIO
301200
301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
#
0 Vertice Geoésico
Perais
Limite da Área de Intervenção :
300300
300300
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
Classes de Risco :
Baixo-Moderado
Moderado
Elevado
Muito Elevado
#
0
299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
296900
Santana
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
CO-3
G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE
UTILIDADE PÚBLICA
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO FUNDÃO
OLE IROS
322800
322800
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
Enquadramento :
Concelhos
Freguesias
Tipo de Servidão/Restrição :
Dominio Hidrico (Rio Ponsul)
ZPE Tejo Internacional, Erges e Ponsul
321900
321900
REN - Reserva Ecológica Nacional
¯
SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE
UTILIDADE PÚBLICA
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
301200
301200
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
AT-18
#
MAÇÃO NI SA
AT-20
GAVIÃO
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AT-45 Enquadramento :
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AT-49 Concelhos
AT-46
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AT-52
Freguesias
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Perais AR-1
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
#
0 Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AS-5
AS-4 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
300300
300300
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! AR-22
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Tipo de Servidão/Restrição :
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
P. N. Tejo Internacional
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Linha Eléctrica de Alta Tensão
Oliveiras
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AS-9 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AS-16 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
#
0 !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
AS-44 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
#
0
2A-49
297600
297600
Vila Velha de Ródão
B-443
296900
Santana
B-348
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
B-377
B-369
B-399
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
CO-3
G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE
UTILIDADE PÚBLICA Enquadramento :
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA Concelhos Freguesias #
0 Vertice Geoésico
E OUTRAS
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Limite da Área de Intervenção :
1:10 000 Mapa n.º 15 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss
Datum Lisboa
Tipo de Servidão/Restrição :
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Monumento Natural das Portas de Ródão REN - Reserva Ecológica Nacional
Data de Elaboração : Maio 2015. ! ! SIC - São Mamede Oliveiras
! !
267900 268600 269300
¯
OUTROS ÓNUS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
322800
322800
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO
NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
MARVÃO
Enquadramento :
Concelhos
Outros Ónus :
Ladoeiro
2080 Proj. Nº. 1994.41.002842.0
321900
1:10 000 Mapa n.º 16
¯
OUTROS ÓNUS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
301200
301200
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
AT-18 MAÇÃO
NI SA
AT-20
GAVIÃO
AT-45 Enquadramento :
AT-49 Concelhos
AT-46
AT-52
Freguesias
Perais AR-1
#
0 Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
Limite da Área de Intervenção :
AS-5
AS-4 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
300300
300300
AS-8 Núcleo dos Perais = 51,84 ha
AR-22
Outros ónus :
ZCM de Perais (3156 - ICNF)
AS-9
AS-16
#
0
AS-44
1:10 000 Mapa n.º 17
#
0
2A-49
297600
297600
Vila Velha de Ródão
B-443
296900
Santana
B-348
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
B-377
B-369
B-399
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
CO-3
G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
INFRA-ESTRUTURAS DFCI E OUTRAS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
322800
322800
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO
NI SA
CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
MARVÃO
Enquadramento :
Concelhos
Escalos de Baixo e Mata Freguesias
Tipo de Infra-estrutura :
Ladoeiro
FGC - Edificações (50 m)
FGC - Rede Primária (125 m)
321900
321900
RVF - Complementar
¯
INFRA-ESTRUTURAS DFCI E OUTRAS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
301200
301200
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
AT-18 MAÇÃO
NI SA
AT-20
GAVIÃO
AT-45 Enquadramento :
AT-49 Concelhos
AT-46
AT-52
Freguesias
Perais AR-1
#
0 Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
Limite da Área de Intervenção :
AS-5
AS-4 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
300300
300300
AS-8 Núcleo dos Perais = 51,84 ha
AR-22
Tipo de Infra-estrutura :
RVF - Complementar
FGC - Linha de Alta Tensão (25 m)
AS-16
#
0
AS-44
1:10 000 Mapa n.º 20
#
0
2A-49
297600
297600
Vila Velha de Ródão
B-443
296900
Santana
B-348
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
B-377
B-369
B-399
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
CO-3
G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
ZONAMENTO FUNCIONAL
Idanha-a-Nova e Alcafozes RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
322800
322800
E OUTRAS
(Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos Freguesias
321900
Protecção
Ladoeiro
¯
ZONAMENTO FUNCIONAL
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
Freguesias
300300
Protecção
#
0
1:10 000 Mapa n.º 23
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
296900
Santana
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
302500
296900
296900
¯
OCUPAÇÃO DO SOLO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos Freguesias
321900
Outras Superfícies Agrícolas
Pov. Misto de Pinheiro bravo x Sobreiro
Pov. Misto de Sobreiro x Pinheiro bravo
Pov. Puro de Eucalipto
Pov. Puro de Pinheiro bravo
Pov. Puro de Sobreiro
Rede Viária Florestal
Zambujal x Azinhal
¯
OCUPAÇÃO DO SOLO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
Freguesias
Ocupação do Solo :
Afloramentos Rochosos
300300
300300
Charca
Folhosas Ripicolas
Infra-estruturas de Apoio
Matos
Matos - Instalar Pov. Puro de Sobreiro
Olival
Outras Infra-estruturas
Outras Superfícies Agrícolas
Pov. Misto de Pinheiro bravo x Sobreiro
Pov. Misto de Sobreiro x Pinheiro bravo
Pov. Puro de Eucalipto
Pov. Puro de Pinheiro bravo
Pov. Puro de Sobreiro
#
0 Rede Viária Florestal
Zambujal x Azinhal
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
296900
Santana
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
PROE NÇA-A-NOVA
#
0
#
0
NI SA
302500
296900
296900
¯
COMPARTIMENTAÇÃO (TALHÕES)
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE VI DE
Enquadramento :
B1
Concelhos Freguesias
B1 B1
Limite da Área de Intervenção :
B1
B1 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
B1 B1 Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha
Escalos de Baixo e Mata J B1
JJ I
Compartimentação (Talhões) :
B1 B1
Talhão A - Pov. Puro de Pinheiro Bravo
B1 B1
Talhão B - Pov. Puro de Sobreiro
I
B1 B1 Talhão C - Zambujal / Azinhal
B1 Talhão D
B1 C1 Pov. Misto Pinheiro Bravo x Sobreiro
B1 F1 Talhão E - Pov. Eucalipto
B1
H1 Ladoeiro Talhão F - Folhosas Ripicolas
I Talhão G - Incultos
(Instalar Pov. Puro de Sobreiro)
321900
321900
Talhão H - Incultos
Talhão I - Áreas Agricolas
Talhão J - Infra-estruturas
Talhão K - Afloramentos Rochosos
Talhão L - Superficies Aquáticas
¯
COMPARTIMENTAÇÃO (TALHÕES)
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
C2
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias
C3
C4 Limite da Área de Intervenção :
C5 G2 G6 G8 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
G2
Perais J G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha
G10
G5
C6
G3 Compartimentação (Talhões) :
C7
B2 Talhão A - Pov. Puro de Pinheiro Bravo
J
300300
300300
Talhão B - Pov. Puro de Sobreiro
G4 G12 G11 Talhão C - Zambujal / Azinhal
Talhão D
Pov. Misto Pinheiro Bravo x Sobreiro
Talhão E - Pov. Eucalipto
I
Talhão F - Folhosas Ripicolas
Talhão G - Incultos
J G13 (Instalar Pov. Puro de Sobreiro)
Talhão H - Incultos
G13
G14 Talhão I - Áreas Agricolas
J G14 Talhão J - Infra-estruturas
Talhão K - Afloramentos Rochosos
#
0 Talhão L - Superficies Aquáticas
G15 J
G15
1:10 000 Mapa n.º 29
#
0
I
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 J D3 K
296900
E1
A2
Santana
I
IJ
A3
OLE IROS
J
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
I A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
J A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 J
A10
#
0 A10
NI SA
D4
L D1 J
Vila Velha de Ródão Fratel J
302500
302500
296900
296900
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2016
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos Freguesias
C+DR+APRN+LMman.
LM (LxE)
LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB
LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)
Ladoeiro
H1 LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)+PM
LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD
321900
321900
LMman.+PF+DR+AD
PT+PL+AD+ICM
SV+LM(GDR)+AD
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2016
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
G7 Concelhos
G1
#
0 Vertice Geoésico
Freguesias
300300
C+DR+APRN+LMman.
G4 G12 G11 LM (LxE)
LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB
LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)
LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)+PM
LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD
LMman.+PF+DR+AD
G13 PT+PL+AD+ICM
G14 SV+LM(GDR)+AD
#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 32
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2017
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
G7 Concelhos
G1
#
0 Vertice Geoésico
Freguesias
SA (Sacha e Amontoa)
300300
300300
G4 G12 G11
G13
G14
#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 34
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2019
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos Freguesias
LM (LxE)
LM(Man.e/ou Mec)
LMman.
Ladoeiro
H1
321900
321900
1:10 000 Mapa n.º 35
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2020
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias
300300
LM(Man.e/ou Mec)
G4 G12 G11 LMman.+APRN
G13
G14
#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 37
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2022
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos Freguesias
LM (LxE)
LMman.+DR
LMman.+DR+PM
SV+LM(GDR)+AD
Ladoeiro
H1
321900
321900
1:10 000 Mapa n.º 39
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2023
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias
300300
DB
G4 G12 G11 LM(LxE)+PF+AD
LM(Man.e/ou Mec)+PM
G13
G14
#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 41
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2026
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
CASTEL O BRANCO
322800
322800
PROE NÇA-A-NOVA
MAÇÃO NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
Concelhos Freguesias
LM (LxE)
LM (LxE)+TC
LM(GDR)+AD
LM(LxE)
Ladoeiro
H1 LM(Man.e/ou Mec)
LM(Man.e/ou Mec)+TC
321900
321900
LMman.
LMman.+APRN+DB
¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2026
(Núcleo dos Perais)
301200
301200
FUNDÃO
OLE IROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÃ
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO
MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA
CASTEL O DE V IDE
Enquadramento :
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias
300300
LM (LxE)
G4 G12 G11 LM (LxE)+TC
LM(GDR)+AD
LM(LxE)
LM(Man.e/ou Mec)
LM(Man.e/ou Mec)+TC
LMman.
G13
LMman.+APRN+DB
G14
#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 45
#
0
297600
297600
Vila Velha de Ródão
D2 D3
296900
E1
A2
Santana
A3
OLE IROS
296200
296200
IDANHA-A-NOVA
A5
A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA
A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA
A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO
#
0 A10
#
0
NI SA
D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500
302500
296900
296900