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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL

FLORESTIFIL, LDA.

RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA


E OUTRAS

(2015 – 2027)

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA


BEIRA INTERIOR
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL

(2015 – 2027)

FLORESTIFIL, LDA.

Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras.

MAIO 2015
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ÍNDICE

ÍNDICE ......................................................................................................... 3
ÍNDICE DE QUADROS ........................................................................................... 5
ÍNDICE DE MAPAS ............................................................................................... 6
LISTA DE ANEXOS ............................................................................................... 7
LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................... 8
GLOSSÁRIO ...................................................................................................... 9

INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ............................................................................... 15


A – DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO ........................................................................... 17
1. ENQUADRAMENTO SOCIAL E TERRITORIAL DO PLANO .............................................. 17
1.1 Caracterização do Proprietário e da Gestão ....................................................... 17
1.1.1 Identificação do proprietário, gestor ou responsável pela gestão ........................... 17
1.1.2 Identificação do responsável pela elaboração do PGF ......................................... 17
1.2 Caracterização Geográfica da Exploração Florestal .............................................. 18
1.2.1 Identificação da exploração florestal e dos prédios que a constituem ..................... 18
1.2.2 Inserção administrativa .............................................................................. 19
1.2.3 Localização e acessibilidade da exploração ..................................................... 19

2. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA DA PROPRIEDADE ...................................................... 19


2.1 Variáveis Fisiográficas – Altimetria, Declives e Exposições ...................................... 20
2.2 Clima ...................................................................................................... 23
2.3 Solo 24
2.4 Fauna, Flora e Habitats ................................................................................ 24
2.5 Pragas, Doenças e Infestantes ........................................................................ 27
2.6 Incêndios Florestais, Inundações e Outros Riscos Naturais ...................................... 28
2.6.1 Área ardida ............................................................................................ 29
2.6.2 Carta de perigosidade ............................................................................... 29
2.6.3 Carta de risco de incêndio .......................................................................... 30

3. REGIMES LEGAIS ESPECÍFICOS........................................................................... 31


3.1 Restrições de Utilidade Pública ...................................................................... 31
3.2 Instrumentos de Planeamento Florestal ............................................................ 34
3.3 Instrumentos de Gestão Territorial .................................................................. 37
3.4 Outros Ónus Relevantes para a Gestão Florestal .................................................. 38

4. CARACTERIZAÇÃO DE RECURSOS ....................................................................... 39


4.1 Infra-estruturas Florestais ............................................................................. 39
4.1.1 Rede viária florestal (RVF) .......................................................................... 39

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4.1.2 Armazéns e outros edifícios associados à gestão ............................................... 41


4.1.3 Infra-estruturas DFCI ................................................................................. 41
4.1.4 Infra-estruturas de apoio à gestão cinegética ................................................... 42
4.1.5 Infra-estruturas de apoio à silvo pastorícia ...................................................... 42
4.1.6 Infra-estruturas de apoio ao recreio e turismo .................................................. 42
4.2 Caracterização Socioeconómica da Propriedade .................................................. 42
4.2.1 Função de produção .................................................................................. 44
4.2.2 Função de protecção ................................................................................. 44
4.2.3 Função de silvo pastorícia e caça .................................................................. 44
4.2.4 Função de conservação .............................................................................. 45
4.2.5 Evolução histórica da gestão ....................................................................... 45

B – MODELO DE EXPLORAÇÃO .............................................................................. 46

1 Caracterização e Objectivos de Exploração .......................................................... 46


1.1 Caracterização dos Recursos .......................................................................... 46
1.1.1 Caracterização geral ................................................................................. 46
1.1.2 Compartimentação da propriedade, definição e delimitação das parcelas ................ 47
1.1.3 Componente florestal ................................................................................ 48
1.1.3.1 Caracterização das espécies florestais, habitats e povoamentos ......................... 48
1.1.3.2 Caracterização dos povoamentos (descrição parcelar – dp) ................................ 50
1.1.4 Componente silvo pastoril .......................................................................... 51
1.1.5 Componente cinegética, aquícola e apícola ..................................................... 51
1.1.6 Componente de recursos geológicos e energéticos ............................................. 51
1.2 Definição dos Objectivos de Exploração ............................................................ 51

2. ADEQUAÇÃO AO PROF .................................................................................... 52

3. PROGRAMAS OPERACIONAIS ............................................................................. 53


3.1 Programa de Gestão da Biodiversidade ............................................................. 53
3.2 Programa de Gestão da Produção Lenhosa ......................................................... 54
3.2.1 Programa de cortes e desbastes ................................................................... 55
3.3 Programa de Gestão do Aproveitamento de Recursos Não Lenhosos e Outros Serviços
Associados ..................................................................................................... 56
3.3.1. Programa de gestão suberícola ................................................................... 57
3.4. Programa de Infra-estruturas ........................................................................ 59
3.5 Programa de Operações Silvícolas Mínimas ......................................................... 60
3.6 Gestão florestal preconizada (Calendarização das Intervenções) .............................. 60

4. Bibliografia ................................................................................................ 65

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Identificação do proponente. ............................................................................... 17


Quadro 2 – Identificação dos responsáveis pela elaboração do PGF. ............................................... 17
Quadro 3 – Identificação dos Prédios Rústicos da UGF. ............................................................... 18
Quadro 4 – Altimetria nos Núcleos da UGF. ............................................................................ 20
Quadro 5 – Distribuição percentual das classes de declive na UGF. ................................................ 21
Quadro 6 – Distribuição percentual das exposições de encostas na UGF. .......................................... 22
Quadro 7 – Dados Climáticos (Fonte: Atlas do Ambiente) ............................................................ 23
Quadro 8 – Síntese das Formações Litológicas, Tipo de Solo e Capacidade de Uso. .............................. 24
Quadro 9 – Classificação das Freguesia que abrangem a UGF – NMP. ............................................... 27
Quadro 10 – Perigosidade de Incêndio na UGF. ........................................................................ 29
Quadro 11 – Risco de Incêndio na UGF. ................................................................................. 30
Quadro 12 – Enquadramento da UGF no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) (Cont.) ........... 34
Quadro 13 – Enquadramento da UGF no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) (Cont.) ........... 35
Quadro 14 – Enquadramento da UGF no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) ..................... 36
Quadro 15 – Zonas de Caça que englobam a UGF...................................................................... 38
Quadro 16 – Distribuição da Rede Viária Florestal da UGF ........................................................... 40
Quadro 17 – Quantificação das Componentes da Rede de Faixas e Mosaicos de Gestão de Combustíveis da
UGF. ......................................................................................................................... 42
Quadro 18 – Zonagem Funcional da UGF. ............................................................................... 45
Quadro 19 – Uso e Ocupação do Solo da UGF. ......................................................................... 46
Quadro 20 – Compartimentação da UGF (Talhões e N.º Parcelas/Talhão). ........................................ 48
Quadro 21 – Caracterização parcelar dos povoamentos da UGF. .................................................... 50
Quadro 22 – Acções do PGF que contribuem para os objectivos gerais do PROF e específicos das Sub-regiões.
............................................................................................................................... 52
Quadro 23 – Quadro resumo da contribuição para as metas do PROF .............................................. 52
Quadro 24 - Modelo de Silvicultura para o Pinheiro bravo (PB2) – condução de povoamentos já instalados .. 55
Quadro 25 - Modelo de Silvicultura para o Eucalipto (EC1) – condução de povoamentos já instalados ........ 55
Quadro 26 – Quantificação da área de corte durante o período de vigência do PGF ............................. 56
Quadro 27 - Modelo de Silvicultura para o Sobreiro (SB1) – novas instalações e condução de povoamentos
jovens já instalados ....................................................................................................... 56
Quadro 28 - Calendarização das intervenções nas infra-estruturas para o período de vigência do PGF. ...... 59
Quadro 29 – Nomenclatura da calendarização das intervenções. ................................................... 62
Quadro 30 – Calendarização das intervenções. ........................................................................ 63

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ÍNDICE DE MAPAS

Mapa 1/2/3 - Localização e Enquadramento.

Mapa 4/5/6 – Zonas Especiais.

Mapa 7/8/9 – Perigosidade de Incêndio.

Mapa 10/11/12 - Risco de incêndio.

Mapa 13/14/15 - Servidões e Restrições de Utilidade Pública.

Mapa 16/17/18 - Outros Ónus Relevantes para a Gestão.

Mapa 19/20/21 - Infra-estruturas DFCI e outras.

Mapa 22/23/24 - Zonamento funcional.

Mapa 25/26/27 - Ocupação do solo.

Mapa 28/29/30 - Compartimentação – Talhões.

Mapa 31 a 45 – Plano Operacional de Intervenções da UGF.

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO I – SITIO CLASSIFICADO DE SÃO MAMEDE (PTCON0007) ....................................................... 68


ANEXO II – MONUMENTO NATURAL DAS PORTAS DE RODÃO .......................................................... 69
ANEXO III – ZPE DO TEJO INTERNACIONAL, ERGES E PONSUL ........................................................ 70
ANEXO IV – REGULAMENTO PARQUE NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL .......................................... 71
ANEXO V – NORMAS DE CARTOGRAFIA DE OCUPAÇÃO DO SOLO ...................................................... 72
ANEXO VI – CARTOGRAFIA DE PORMENOR ............................................................................... 73

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LISTA DE ABREVIATURAS

AMA – Acréscimo Médio Anual

AFLOBEI – Associação de Produtores Florestais da Beira Interior

CMDFCI – Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

DFCI – Defesa da Floresta Contra Incêndios

DOP – Denominação de Origem Protegida

EG – Entidade Gestora

GTF – Gabinete Técnico Florestal

UGF – Unidade de Gestão Florestal

ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas

IM – Instituto de Meteorologia

INE – Instituto Nacional de Estatística

PDF – Plano de Defesa da Floresta

PDM – Plano Diretor Municipal

PGF – Plano de Gestão Florestal

PIO – Plano de Intervenção Operacional

PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

PNDFCI - Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios

POEC – Plano de Ordenamento e Exploração Cinegético

PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural

PROF-BIS – Plano Regional de Ordenamento Florestal da Beira Interior Sul

RAN – Reserva Agrícola Nacional

REN – Reserva Ecológica Nacional

RVF – Rede Viária Florestal

ZCT – Zona Caça Turística

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GLOSSÁRIO

Atividades - Correspondem a um conjunto de intervenções táticas necessárias para atingir uma determinada
produção esperada e/ou objetivo de produção.

Altitude - Distância, medida na vertical, desde o nível médio das águas oceânicas até ao lugar em
referência.

Altura dominante – Média das alturas das três árvores com maior DAP da parcela de inventário, designadas
por árvores dominantes (unidades: m).

Área arborizada – Área ocupada com espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de
coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou maior a 0.5 ha.

Áreas ardidas – Terrenos de uso florestal, anteriormente ocupados por povoamentos florestais que, devido à
passagem de um incêndio no último ano, estão atualmente ocupadas por vegetação queimada ou solo nu,
com presença significativa de material morto ou carbonizado. Têm uma área no mínimo de 0,5 ha e largura
não inferior a 20 metros.

Área basal – Somatório das áreas seccionais das árvores do povoamento, calculadas a 1,30 m do solo
(unidades: m2).

Cadastro Predial - Registo administrativo, metódico e atualizado de carácter multifuncional, no qual se


procede à caracterização e identificação dos prédios existentes no território nacional. Para efeitos de
cadastro, a caracterização de um prédio é dada através da sua localização administrativa e geográfica,
configuração geométrica e área.

Caminhos florestais – Vias principais, transitáveis por todo o tipo de veículos durante todo o ano, com uma
largura mínima de 3 – 3,5 metros.

CAP (Circunferência à altura do peito) - Perímetro do tronco de uma árvore medido sobre casca a 1,30 m do
solo (unidades: cm).

Carregadouro - local destinado à concentração temporária de material lenhoso resultante da exploração


florestal, com o objetivo de facilitar as operações de carregamento, nomeadamente a colocação do

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material lenhoso em veículos de transporte que o conduzirão às unidades de consumo e transporte para o
utilizador final ou para parques de madeira.

Ciclo de exploração - Período de tempo que dista entre duas operações de colheita/exploração do
povoamento florestal.

Compasso - Distância entre as linhas de plantação e distância entre as plantas na linha, como por exemplo,
3x3 m, 4x2 m, etc.

Composição – Variedade e natureza específica ou cultural dos indivíduos componentes dos povoamentos.

DAP (Diâmetro à altura do peito) – Diâmetro do tronco de uma árvore medido sobre casca a 1,30 m do solo
(unidades: cm).

Densidade do povoamento – Número de árvores existentes num povoamento florestal por unidade de área
(unidades: nº árvores / ha).

Estado sanitário - Avaliação de danos nos diversos órgãos ou tecidos das plantas, provocados por agentes
bióticos.

Estradões – Vias secundárias de circulação limitada, sendo no Inverno apenas transitáveis por veículos todo-
o-terreno. Têm como principal função servir de apoio às operações na mata e de compartimentação
florestal.

Estrutura – Características de ocupação do espaço acima do solo pelas árvores, isto é, a forma de arranjo
interno dos povoamentos.

Exploração - Conjunto de atividades necessárias para a transferência do material lenhoso produzido até ao
local de transformação.

Exposição - Posição das vertentes em relação aos pontos cardeais (orientação solar).

Existência – Volume em pé

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Floresta – Extensão de terreno com área ≥ 5 000 m2 e largura ≥ 20 m, com um grau de coberto ≥ 10 %
(definido pela razão entre a área da projeção horizontal das copas e a área total da parcela), onde se
verifica a presença de arvoredo florestal que, pelas suas características ou forma de exploração, tenha
atingido, ou venha a atingir, porte arbóreo (altura superior a 5 m), independentemente da fase em que se
encontre no momento da observação.

Índice de risco temporal de incêndio florestal - a expressão numérica que traduza o estado dos combustíveis
florestais e da meteorologia, de modo a prever as condições de início e propagação de um incêndio.

Índice de risco espacial de incêndio florestal - a expressão numérica da probabilidade de ocorrência de


incêndio.

Instalação - Período que decorre desde o inicio dos trabalhos de mobilização do terreno até á retancha ou,
quando esta não seja necessária, até um ano após o inicio da plantação.

Instrumentos de gestão florestal - planos de gestão florestal (PGF), os elementos estruturantes das zonas de
intervenção florestal (ZIF), os projetos elaborados no âmbito dos diversos programas públicos de apoio ao
desenvolvimento e proteção dos recursos florestais e, ainda, os projetos a submeter à apreciação de
entidades públicas no âmbito da legislação florestal.

Litologia - Descrição das características que determinam a natureza, o aspeto e as propriedades de uma
rocha de modo a particularizá-la, tendo como base parâmetros como: textura, cor, composição
mineralógica e/ou química, granulometria.

Manutenção - Período de decorre desde a instalação do povoamento até a sua exploração/colheita.

Matos – Extensão de terreno com área ≥ 5 000 m2 e largura ≥ 20 m, com cobertura de espécies lenhosas de
porte arbustivo, ou de herbáceas de origem natural, onde não se verifique atividade agrícola ou florestal,
que podem resultar de um pousio agrícola, constituir uma pastagem espontânea ou terreno pura e
simplesmente abandonado.

Modelos de Silvicultura - Conjunto de intervenções silvícolas base, necessárias e aconselhadas, com vista á
correta instalação, manutenção e exploração de um determinado tipo de povoamento florestal, de acordo
com os seus objetivos principais, adequado às funcionalidades dos espaços florestais.

Ocupação do solo – Identifica a cobertura física do solo.

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Operações - Especificam o detalhe de cada atividade e correspondem a um conjunto de práticas


operacionais capazes.

Ordenamento florestal – Conjunto de normas pelas quais se regulam as intervenções de natureza cultural ou
de exploração com vista à obtenção, de forma sustentada, de um objetivo predeterminado.

Parcela – Unidade territorial delimitada de forma contínua, que apresenta uma composição florística,
ecológica e estrutural homogénea (ocupação, ciclo e rotação) e está sujeita a um mesmo conjunto de
práticas de gestão, de aplicação uniforme na respetiva área.

Parcela de inventário - Área de terreno conhecida onde se executam medições e avaliações de campo com
vista ao tratamento estatístico dos dados para inferência das características dos povoamentos.

Plano de Gestão Florestal – Instrumento que estabelece normas específicas de intervenção sobre a ocupação
e utilização dos espaços florestais, promovendo a produção sustentada de bens e serviços por eles
fornecidos.

Planeamento - Fase de programação das atividades em que se conjugam cuidados ambientais, capacidades
produtivas, capacidades operacionais e os objetivos para a área sob gestão, admitindo sempre a
possibilidade de rever o planeado.

Plano de Gestão Florestal - É um instrumento operativo das explorações florestais e agroflorestais que
regula, no tempo e no espaço, com subordinação, sempre que possível, ao plano regional de ordenamento
florestal (PROF), as intervenções de natureza cultural e ou de exploração e visa a produção sustentada dos
bens e serviços originados em espaços florestais, determinada por condições de natureza económica, social
e ecológica.

Plano de Intervenção Operacional - Visa registar um conjunto de atividades previstas, capazes de sustentar
um planeamento operacional prático e de reconstituir um referencial técnico orientador das ações que
ocorrem sobre determinado povoamento florestal.

Política Florestal - Declaração do responsável pela UGF relativa às intenções e princípios relacionados com
o seu desempenho florestal geral, que proporcione um enquadramento para a atuação e para a definição os
seus objetivos e metas florestais.

Povoamento florestal – área ocupada com árvores florestais com uma percentagem de coberto no mínimo
de 10%, que ocupa uma área no mínimo de 0,5 ha e largura não inferior a 20m.

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Povoamento florestal puro – Povoamento constituído por uma ou mais espécies de árvores florestais, em
que uma delas ocupa mais de 75% do coberto total.

Povoamento florestal misto – Povoamento em que, havendo várias espécies, nenhuma atinge os 75% do
coberto. Neste caso, considera-se a espécie dominante a que for responsável pela maior parte do coberto.

Povoamento regular - Povoamento em que a maioria das árvores pertence à mesma classe de idade. As
árvores existentes formam um só andar de vegetação.

Povoamento irregular - Povoamento em que as árvores pertencem a diferentes classes de idades.


Usualmente as árvores existentes não podem ser separadas em diferentes andares de vegetação.

Prédio Rústico - Espaço coincidente com o cadastro predial ou das Finanças, desde que faça parte do
património de uma pessoa singular ou coletiva.

Rede divisional – Conjunto de faixas – aceiros e arrifes – que dividem a Unidade de Gestão em unidades
territoriais de planificação, para efeitos de gestão. Estas redes podem integrar redes de defesa da floresta
contra incêndios.

Rede viária – Conjunto de caminhos florestais e estradões.

Regeneração natural - Estabelecimento de um povoamento florestal por meios naturais, ou seja, através de
sementes provenientes de povoamentos próximos, depositadas pelo vento, aves ou outros animais.

Regime de alto fuste – Quando o povoamento se perpetua, direta ou indiretamente, por via seminal.

Regime de talhadia - Povoamento florestal proveniente de rebentos ou pólas, de origem caulinar ou radical,
que surgem quando o tronco é removido e o sistema radical é deixado intacto.

Rotação – Intervalo de tempo que decorre entre a realização de cortes da mesma natureza no mesmo local
de uma mata.

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Secção – Parte da unidade de Gestão que tem a mesma função dominante e que está sujeita a um
determinado tipo de tratamento. Pode não coincidir exatamente com o limite dos talhões, mas vir a ser
constituída por conjuntos de parcelas independentemente da sua distribuição no espaço.

Sobrantes de exploração - material lenhoso e outro material vegetal resultante de atividades agroflorestais

Talhão – Unidade ideal de exploração, delimitada de forma contínua ou não, constituída por uma ou mais
parcelas, que apresenta uma composição florística, ecológica e estrutural homogénea (ocupação, ciclo e
rotação) e está sujeita a um mesmo conjunto de práticas de gestão, de aplicação uniforme na respetiva
área.

Talhadia – Povoamento proveniente de rebentos ou pôlas de origem caulinar ou radicular.

Tipo de Intervenção - Define o destino contabilístico de uma intervenção operacional, considerando que
cada tipo de intervenção está univocamente direccionado para um tipo de conta destino, a que são
imputados os custos dos trabalhos, sejam custos correntes ou de imobilizado.

Unidade de Gestão Florestal - Unidade territorial delimitada de forma contínua ou não, constituída
maioritariamente por espaços florestais, sujeita a um plano de gestão e localizada sobre uma região
relativamente restrita do ponto de vista edafoclimático e ecológico.

Zona de Caça Associativa - Zona de caça a constituir por forma a privilegiar o incremento e manutenção do
associativismo dos caçadores, conferindo-lhes assim a possibilidade de exercerem a gestão cinegética.

Zona de Caça Municipal - Zona de caça a constituir para proporcionar o exercício organizado da caça a um
número maximizado de caçadores em condições particularmente acessíveis.

Zona de Caça Turística - Zona de caça a constituir por forma a privilegiar o aproveitamento económico dos
recursos cinegéticos, garantindo a prestação de serviços adequados.

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INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

As características próprias dos espaços florestais, juntamente com a crescente


preocupação com os aspectos ambientais e de conservação da biodiversidade a eles associados,
bem como as suas apetências para a multifuncionalidade, obrigam à existência de uma gestão
planeada e que dê resposta às políticas e objectivos definidos. A gestão planeada dos espaços
florestais é a melhor forma de garantir a sua conservação, exploração sustentável e
continuidade.

A necessidade de uma gestão florestal sustentável, multidisciplinar, activa e permanente


encontra-se reflectida nos princípios orientadores da Lei de Bases da Política Florestal,
regulamentada pela Lei nº 33/96 de 17 de Agosto, caracterizando-se o actual sistema de
planeamento florestal nacional pela existência de uma vasta lista de instrumentos de
ordenamento do território, de âmbito nacional, sectorial, regional e local. Estes princípios
orientadores, nomeadamente os que se referem ao aumento da produção e à conservação da
floresta e dos recursos naturais que lhe estão associados, bem como os relativos à necessidade
do uso e gestão da floresta de acordo com políticas e prioridades de desenvolvimento nacionais,
articuladas com políticas sectoriais e de ordenamento do território, implicam como as medidas
de política florestal, a adopção e aplicação de Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF)
e de Plano de Gestão Florestal (PGF).

Os PROF, regulamentados pelo Decreto-Lei n.º 16/2009 de14 de Janeiro, permitem a


aplicação regional, não só das directrizes estratégicas nacionais como da monitorização da
gestão florestal sustentável, uma vez que definem normas de silvicultura pelas quais a gestão
das explorações florestais se deve efectuar. O PROF da Beira Interior Sul (PROF BIS) e o PROF do
Alto Alentejo (PROF AA), nos quais se enquadra a Unidade de Gestão em estudo (Rasteira,
Corga, Nave Azenha e Outras), encontram-se regulamentados pelos Decretos Regulamentares,
n.º10 /2006 de 20 de Julho e n.º37 /2007 de 3 de Abril.

Ao nível da propriedade florestal, o instrumento de operacionalização e integrador de


todas as orientações e condicionantes presentes nos inúmeros instrumentos de ordenamento é o
PGF, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 16/2009 de 14 de Janeiro).

O Decreto-Lei nº 16/2009 de 14 de Janeiro, aprova o regime jurídico dos PGF’s. O PGF é


um instrumento de administração de espaços florestais que, de acordo com as orientações
definidas no PROF, determina, no espaço e no tempo, as intervenções de natureza cultural e de
exploração dos recursos, visando a produção sustentada dos bem e serviços por eles
proporcionado e tendo em conta as actividades e os usos dos espaços envolventes.

Segundo a legislação em vigor, a gestão das explorações florestais deve ser efectuada com
base nas normas de silvicultura definidas no PROF correspondente, ficando algumas áreas

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Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

florestais privadas obrigadas a terem um PGF, num prazo máximo de 4 anos após a data de
publicação do respectivo PROF (n.º 1 do artigo 14º do Decreto-Lei n.º 16/2009 de 14 de Janeiro).

Esta situação reflecte que, não obstante a inexistência de obrigatoriedade legal, os


produtores florestais têm tido uma preocupação de obter instrumentos e ferramentas de
melhoria da sua gestão sempre que sentem necessidade. Esta necessidade está, obviamente,
associada à viabilidade económica e/ou rentabilidade da sua exploração florestal, que é o que
motiva a promoção da gestão e do ordenamento florestal, e não a obrigatoriedade legal de fazer
um PGF.

A acrescer a toda esta conjuntura surge o novo Programa de Desenvolvimento Rural para o
período de 2014 – 2020, que integra todos os instrumentos específicos de apoio ao investimento e
no que respeita ao sector florestal, pode condicionar, tal como no PDR 2007-2013 a elegibilidade
dos apoios à existência de um PGF.

De acordo com a legislação em vigor, o PGF deve incluir a caracterização dos recursos
existentes, nomeadamente nas suas componentes florestal, silvo pastoril, de caça e pesca nas
águas interiores, e aproveitamento de outros recursos, como sejam recursos geológicos e das
energias renováveis; enquadramento territorial e social; programa de gestão da produção
lenhosa; programa de aproveitamento dos recursos não lenhosos e outros serviços associados e
programa de gestão da biodiversidade, sempre que estejam abrangidos por áreas classificadas.

Os objectivos do presente PGF consistem na realização de um planeamento adequado e


economicamente viável das operações referentes a uma gestão florestal sustentável, integrando
as componentes de gestão multifuncional da UGF.

O período de vigência de um PGF coincide com o respectivo PROF(s) da região e vigora no


máximo 20 anos (n.º 2 do artigo 23 e n.º1 do artigo 25º do Decreto-Lei n.º 16/2009 de 14 de
Janeiro). Neste caso em concreto, o PGF da Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras, tem um
horizonte de planeamento de 2015 a 2027, ou seja 12 anos, facto este que é explicado pela data
de aprovação do PROF-BIS e PROF AA (Decretos Regulamentares, n.º10 /2006 de 20 de Julho e
n.º37 /2007 de 3 de Abril).

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A – DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO

1. ENQUADRAMENTO SOCIAL E TERRITORIAL DO PLANO

1.1 Caracterização do Proprietário e da Gestão

1.1.1 Identificação do proprietário, gestor ou responsável pela gestão

Quadro 1 – Identificação do proponente.

DESIGNAÇÃO DA PROPRIEDADE Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras

PROPRIETÁRIO/GESTOR Florestifil. Lda.

MORADA Rua Domingos José Pereira, Lote 47, Quinta das Violetas. 6000 Castelo Branco

TELEMÓVEL / TELEFONE 362 734 233 NIPC 510 621 210

EMAIL: aninhasfilipe@gmail.com

1.1.2 Identificação do responsável pela elaboração do PGF

Quadro 2 – Identificação dos responsáveis pela elaboração do PGF.

ENTIDADE AFLOBEI – Associação de Produtores Florestais da Beira Interior

TÉCNICOS Susana Candeias Mestre

FORMAÇÃO ACADÉMICA Mestre em Tecnologias e Sustentabilidade dos Sistemas Florestais

MORADA Av. General Humberto Delgado nº 57 – 1º, 6000-081 Castelo Branco

TELEFONE 272 325 741 FAX 272 325 782

EMAIL aflobei@aflobei.pt

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1.2 Caracterização Geográfica da Exploração Florestal

1.2.1 Identificação da exploração florestal e dos prédios que a constituem

A Unidade de Gestão Florestal (UGF) em estudo (Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras)
totaliza cerca de 152,42 ha (Mapa 1, 2 e 3). O Quadro 3 faz a síntese dos prédios rústicos que
constituem a UGF.

Quadro 3 – Identificação dos Prédios Rústicos da UGF.

UGF Designação Concelho Freguesia Secção Artigo Área (ha)

Núcleo
Escalos Rasteira Castelo Branco Escalos Baixo e Mata 1E 15 37,40
Baixo-Mata

1 2,71
Zambujeira
V. V. Ródão Perais AR 7 2,43

Corralinho 22 3,69

Ribeirão 1 0,89

Monte Cortiço 4 6,41

Cortiço 5 6,07

Monte Cortiço V. V. Ródão Perais AS 8 4,34

9 2,48
Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras

Núcleo dos
Junqueira 16 1,39
Perais
44 1,62

Zambujeira 18 0,25

Pindiriqueira 20 6,82

Ribeirão 45 3,08

Moinho do Ribeirão V. V. Ródão Perais AT 46 1,15

49 1,62

Zambujeira 51 2,94

52 3,95
Núcleo do
Brejas V. V. Ródão Fratel G 126 2,01
Fratel
Nave Azenha V. V. Ródão V.V. Rodão CO 3 11,45

5 0,42
Espirito St, N.S Graça e
Vau Nisa 2A
São Simão
49 0,99

Vau 336 1,58


Núcleo V.V.
Barroca da Corga 348 9,09
Rodão - Nisa
Corga 369 13,35
Nisa Santana B
Faiopa 377 1,39

Corga 399 16,21

Vau 443 6,70

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1.2.2 Inserção administrativa

Ao nível administrativo, a UGF localiza-se em dois Distritos, Castelo Branco e Portalegre, cerca
de 34% na Freguesia de Perais (Concelho de V. V. Ródão, Distrito de Castelo Branco), 32% na
Freguesia de Santana (Concelho de Nisa, Distrito de Portalegre), 25% na Freguesia dos Escalos de
Baixo-Mata (Concelho de Castelo Branco, Distrito de Castelo Branco), 8% na Freguesia de V. V.
Ródão (Concelho de V. V. Ródão, Distrito de Castelo Branco), 1% na Freguesia do Fratel
(Concelho de V. V. Ródão, Distrito de Castelo Branco) e por fim 1% n Freguesia de Espírito Santo,
Nossa Senhora da Graça e São Simão (Concelho de Nisa, Distrito de Portalegre) (Mapa 1,2 e 3).

Relativamente ao enquadramento 1:25 000 a UGF encontra-se distribuída nas folhas das Cartas
Militares n.º 281, 303, 304, 314 e 315.

1.2.3 Localização e acessibilidade da exploração

 Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata – Partindo de Castelo Branco segue pela N233 sentido
Idanha-a-Nova, sai para a N240 no cruzamento do Ladoeiro/Escalos/Baixo/Espanha,
segue até ao cruzamento da Mata percorre cerca de 2,5 km e corta à direita num
caminho de terra batida, segue em frente até encontrar um projecto de Sobreiro (Lugar
da Rasteira);

 Núcleo dos Perais – Partindo de Castelo Branco pela N3 em direcção as Sarnadas, sai no
cruzamento dos Cebolais de Cima (M553), quando chega aos cebolais de baixo toma a
direcção de Alfrivida, sai para o Monte Fidalgo (M355) e antes de entrar na povoação
corta na primeira saída à esquerda, segue um caminho de terra batida até ao Vértice
Geodésico da Atalaia que fica a Sul do Núcleo de Perais;

 Núcleo do Fratel – Partindo de Castelo Branco pela N3 em direcção as Sarnadas, até ao


Nó do Perdigão, o Núcleo do Fratel fica junto da Aldeia do Perdigão a NO;

 Núcleo de V. V. Rodão-Nisa – Partindo de Castelo Branco pela N3 em direcção as


Sarnadas, sai à direita para a N18 sentido Vila Velha de Ródão, passa a ponte sobre o Rio
Tejo e junto às Portas de Rodão encontra o Núcleo de V. V. Ródão-Nisa.

2. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA DA PROPRIEDADE

Os factores físicos mais relevantes para a caracterização de um povoamento florestal e das suas
potencialidades são a altitude, declives, exposições, clima e os solos, a análise destes factores
foi feita com base na produção do Modelo Digital do Terreno (MDT), carta litológica, na carta de
solos e na carta de capacidade de uso do solo da área de estudo.

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2.1 Variáveis Fisiográficas – Altimetria, Declives e Exposições

Altimetria
A altitude influencia a variação dos elementos climáticos, afecta a distribuição do coberto
vegetal, o tipo de intervenção e a condução dos povoamentos. O relevo provoca a formação de
microclimas e tem uma grande influência nos regimes de ventos.

A altitude está frequentemente associada com a distribuição dos combustíveis, existindo


espécies que não se adaptam a determinadas altitudes. No fundo dos vales junto das linhas de
água é frequente encontrar culturas agrícolas. Associada com o aumento da altitude, existe a
diminuição da temperatura em 1º C por cada 154 metros, sendo também a pluviosidade mais
elevada no topo das cordilheiras.

Quadro 4 – Altimetria nos Núcleos da UGF.

UGF Rasteira, Corga, Nave Azenha e


Altimetria (mim – máx.)
Outras

Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata 150-300 m

Núcleo dos Perais 140-240 m

Núcleo do Fratel 270-310 m

Núcleo de V. V. Rodão-Nisa 80-280 m

No global da UGF os prédios rústicos do Núcleo V. V. Ródão-Nisa são os que apresentam mais
diferenças de cota, cerca de 200 m, estas áreas encontram-se distribuídas ao longo da encosta
da NE das Portas de Rodão, junto à Portela do Atalho. A cota min. Na UGF é de 80 m e a máx. é
de 310 m (Quadro 4).

Declives
O declive tem uma influência directa numa série de processos, nomeadamente, no processo de
erosão, na infiltração das águas e no ângulo de incidência dos raios solares. A inclinação do
terreno condiciona também o uso que se dá a uma determinada área, bem como a utilização de
maquinaria no terreno.

Na globalidade da UGF no que respeita aos declives que impõem restrições relativamente à
mecanização do solo, cerca de 28% da área está nestas condições. Por exemplo no Núcleo dos
Escalos Baixo-Fratel a encosta do prédio da Rasteira virada ao Rio Ponsul, no Núcleo de Perais
junto à Ribeira do Ribeirão, no Núcleo de V. V. Ródão-Nisa nas Portas de Ródão. Cerca de 45% da
UGF apresenta declives entre os (0-20%) e 26% com declives entre os 20-30%. O Quadro 5,
apresenta a distribuição dos declives em detalhe por cada Núcleo.

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Quadro 5 – Distribuição percentual das classes de declive na UGF.

UGF Rasteira, Corga, Nave Azenha e


Declives (%)
Outras
[0-10[– 29%
[10-20[- 17%

Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata [20-30[- 25%


[30-40[- 9%
[>40[- 20%

[0-10[– 25%
[10-20[- 35%

Núcleo dos Perais [20-30[- 23%


[30-40[- 9%
[>40[- 8%

[10-20[- 64%
[20-30[- 15%
Núcleo do Fratel
[30-40[- 20%
[>40[- 1%

[0-10[– 20%
[10-20[- 14%

Núcleo de V. V. Rodão-Nisa [20-30[- 29%


[30-40[- 21%
[>40[- 16%

Estes valores são de certa forma subjectivos uma vez que não revelam a presença de
afloramentos rochosos, nem a pedregosidade existente na camada superficial do solo, mas é um
facto, que na área de estudo estes factores não se verificam com incidência significativa,
regista-se a presença de afloramentos de granitos no Núcleo de V.V. Ródão-Nisa (Vau), junto
às Portas de Ródão.

Exposições
A exposição, tal como a altitude, são factores determinantes na distribuição das comunidades
vegetais. As encostas orientadas a Sul e a Nascente recebem mais cedo e ao longo da maior parte
do dia a radiação solar. Enquanto as encostas orientadas a Norte e a Poente, só a partir do meio-
dia solar é que se consegue captar a energia do Sol. Numa perspectiva fitoclimática pode
afirmar-se que as espécies vegetais heliófilas (esteva, tojo, rosmaninho etc.) distribuem-se
preferencialmente nas encostas viradas a Sul e as espécies ciáfilas pelas encostas viradas a
Norte.

Um outro aspecto importante relacionado com as exposições de encostas passa pela carga
combustível e pelo seu teor em humidade. Zonas com exposição Oeste e Sul encontram-se
geralmente mais quentes e secas do que as expostas a Norte e Este, apresentando por isso, uma
menor quantidade de combustível. No entanto, este combustível apresenta menos teor de
humidade logo maior propensão para a ignição.

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De acordo com Quadro 6 verificamos que na UGF as encostas viradas a Oeste são as mais
representativas (26%), seguidas das encostas viradas a Este (25%), as zonas planas tem na
globalidade expressão pouco significativa.

Quadro 6 – Distribuição percentual das exposições de encostas na UGF.

UGF Rasteira, Corga, Nave Azenha e


Exposições de Encostas (%)
Outras
Zonas Planas – 21%
Norte – 12%

Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata Este – 42%


Sul – 23%
Oeste – 2%

Zonas Planas – 16%


Norte – 12%

Núcleo dos Perais Este – 10%


Sul – 19%
Oeste -30%

Sul – 2%
Núcleo do Fratel
Oeste -98%

Zonas Planas – 15%


Norte – 19%

Núcleo de V. V. Rodão-Nisa Este – 28%


Sul – 1%
Oeste -36%

Hidrografia
A Hidrografia, à semelhança de outros parâmetros biofísicos, é um aspecto de extrema
importância no que respeita à biodiversidade e também para a Defesa da Floresta Contra
Incêndios.

Numa perspectiva de enquadramento, é de referir que os 4 Núcleos que constituem a UGF são
atravessados ou fazem extrema com cursos de água permanentes, para alem dos cursos de água
temporários que integram, nomeadamente:

 Núcleo dos Escalos Baixo-Mata – prédio da rasteira delimitado a SE pelo Rio Ponsul;
 Núcleo de Perais – extrema Oeste delimitada pela Ribeira do Ribeirão (Afluente do Rio
Tejo);
 Núcleo de V. V. Ródão – os prédios rústicos do Vau, são adjacentes à margem direita do
Rio Tejo.

Ao longo das linhas de água, a vegetação ripícola desempenha ainda um importante papel no
funcionamento dos ecossistemas associados, proporcionando habitats de alimentação, abrigo e
reprodução para um grande número de espécies terrestres, aquáticas e anfíbias, muitas delas
com estatuto de conservação. A sua remoção ou artificialização conduz a uma perda de
capacidade de suporte para a generalidade das espécies que dela dependem. A manutenção das
galerias ripícolas tem ainda uma importância fundamental na valorização da paisagem.

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2.2 Clima

O clima pode definir-se como o conjunto das condições meteorológicas vigentes durante um
certo intervalo de tempo. É a principal causa determinante na distribuição de todos os seres
vivos. Os dados climáticos são de grande importância para o planeamento das intervenções de
ordenamento florestal, particularmente ao permitirem determinar o leque de espécies possíveis,
prever o risco de erosão e estabelecer medidas para a sua mitigação. Tal como, planear e alertar
os meios necessários para a prevenção dos incêndios, perceber o fluxo turístico, o tipo de uso do
solo existente, que no seu conjunto permitam uma leitura geral da paisagem.

Para a caracterização climática da UGF foram tidos em consideração os dados que constam no
Atlas do Ambiente.

Quadro 7 – Dados Climáticos (Fonte: Atlas do Ambiente)

UGF Rasteira,
Corga, Nave TEMPERATURA (°C) PRECIPITAÇÃO (mm) HUMIDADE DO AR (%) GEADA (n.º dias/ano)
Azenha e Outras
Núcleo dos
Escalos de Baixo- Entre 65 e 70 Entre 30 a 40
Mata Entre 700 e 800
Núcleo dos
Entre 75 e 80 Entre 40 a 50
Perais
Entre 15 e 16
Núcleo do Fratel Entre 800 e 1000 Entre 70 e 75 Entre 30 a 40

Núcleo de V. V.
Entre 700 e 800 Entre 75 e 80 Entre 40 a 50
Rodão-Nisa

A temperatura é um dos elementos mais importantes para a caracterização de um determinado


clima. Tem influência directa no desenvolvimento vegetativo e está correlacionada com os
mecanismos fisiológicos das plantas e dos animais. Um outro aspecto de relevância, é a
distribuição sazonal da temperatura, que quando atinge valores muito elevados por períodos
muito longos conduz a um forte grau de secura dos combustíveis florestais, aspecto este por
vezes determinante na severidade de um fogo. Analisando o Quadro 7, verifica-se que não existe
variação das temperaturas médias nos diferentes Núcleos.

Relativamente à precipitação, os níveis mais elevados registam-se no Núcleo do Fratel, varia


entre os 800-1000 mm.

No que diz respeito a humidade do ar, o valor médio anual da área de estudo varia entre 65-80%.

O interesse de englobar a geada na caracterização climática do território é devido a influência


que este parâmetro tem sobre as culturas, dado que a sua ocorrência pode originar grandes
prejuízos e perdas, especialmente em determinadas fases do desenvolvimento vegetativo. O
Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata e Núcleo do Fratel é onde se regista menor nº de dias de geada
por ano (30-40) no entanto nas restantes área o nº de dias de geada pode variar entre 40-50 dias.

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2.3 Solo

Os factores edáficos são após os agentes climáticos, os elementos mais importantes que
influenciam directa ou indirectamente a sucessão das comunidades vegetais. Na UGF efectuou-se
uma análise da litologia e da capacidade de uso do solo.

Litologia / Solos / Capacidade de Uso do Solo

Para a caracterização deste ponto, tomou-se de referência, a Carta de Solos de Portugal


desenvolvida pelo Serviço de Reconhecimento e Ordenamento Agrário – SROA, Carta Litológica e
a Carta de Capacidade de Uso do Solo de Portugal Continental, Atlas do Ambiente, elaborada
pela Estação Agronómica Nacional.

Quadro 8 – Síntese das Formações Litológicas, Tipo de Solo e Capacidade de Uso.

UGF da Rasteira,
Capacidade de
Corga, Nave Azenha Litologia Tipo de Solo Classe
Uso do solo
e Outras

Núcleo dos Escalos


de Baixo-Mata Formações Sedimentares e Não Agrícola
Litossolos êutricos associados a
Metamórficas: Complexo xisto- (Florestal) Classe F
Luvissolos (100%)
grauváquico (100%) 100%
Núcleo dos Perais

Agrícola
Formações Sedimentares:
Condicionada Classe C
Areias eólicas (75%)
(85%)
Cambissolos dístricos – xistos e
Núcleo do Fratel
Formações Sedimentares e quartzitos do Ordovicio (100%) Não Agrícola
Metamórficas: Quartzitos (Florestal) Classe F
(25%) 15%

Classe E – Limitações
Não Agrícola severas (95%)
Formações Sedimentares e
Metamórficas: Quartzitos (Florestal)
(45%) e Complexo xisto- Litossolos êutricos associados a (82%)
Classe F (5%)
grauváquico (36%) Luvissolos (69%)
Núcleo de V. V.
Rodão-Nisa
Formações Sedimentares: Cambissolos dístricos – xistos e Complexos
Areias, calhaus rolados, quartzitos do Ordovicio (31%) Classe A + F
(15%)
arenitos pouco consolidados,
argilas (19%) Rios Lagos e
Albufeira -
(3%)

2.4 Fauna, Flora e Habitats

Recursos Faunísticos

A UGF está inserida em Zonas de Caça onde a fauna cinegética tem grande expressão, para além
disso o Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata está integrado na Zona de Protecção Especial do
Tejo Internacional, Erges e Ponsul (PTZPE0042), o prédio rústico do Corralinho (Núcleo dos
Perais) está integrado no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) e parte do Núcleo de V.
V. Rodão-Nisa encontra-se integrado no Sitio Classificado de São Mamede (PTCON0007) e no

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Monumento Natural das Porta de Ródão (Anexo II) apresentando efectivamente uma grande
diversidade faunística (Mapa 4, 5 e 6).

Espécies cinegéticas:

1. Mamíferos: lebre (Lepus granatensis), saca-rabos (Herpestes ichneumon), raposa (Vulpes


vulpes), veado (Cervus elaphus) e javali (Sus scrofa) etc.

2. Aves: perdiz-vermelha (Alectoris rufa), gaio (Garrulus glandarius), pega-rabuda (Pica


pica), gralha-preta (Corvus corone), melro (Turdus merula), pato-real (Anas
platyrhynchos), galinha-d’água (Gallinula chloropus), galinhola (Scolopax rusticola), rola
comum (Streptopelia turtur), codorniz (Coturnix coturnix), pombo-torcaz (Columba
palumbus), tordo-comum (Turdus philomelos), tordo-ruivo (Turdus iliacus), tordeia
(Turdus viscivorus), estorninho-malhado (Sturnus vulgaris) etc.

Algumas das espécies faunísticas presentes no SIC de São Mamede, ZPE do Tejo
Internacional, Erges e Ponsul e no PNTI

Várias espécies de morcegos, lagarto-de-água (Lacerta schreiberi), no Rio Caia a cumba (Barbus
comiza) e a boga (Chondrostoma polylepis), rato de cabrera (Microtus cabrerae), a lontra (Lutra
lutra), invertebrados raros como o mexilhão-de-rio (Unio crassus) e o Lepidóptero euphydryas
aurinia.

Lontra (Lutra lutra), gineta (Genetta genetta), texugo (Meles meles), cegonha-negra (Ciconia
nigra), águia-real (Aquila chrysaetos), águia imperial-ibérica (Aquila adalberti), águia-de-Bonelli
(Hieraaetus fasciatus), águia pesqueira (Pandion haliaetus), abutre-negro (Aegypius monachus),
abutre do Egipto (Neophron percnopterus), grifo (Gyps fulvus), bufo real (Bubo bufo),
peneireiro-das-torres (Falco naumanni), garça-vermelha (Ardea purpurea), abibe (Vanellus
vanellus), papa figos (Oriolus oriolus), gavião (Accipiter nisis), açor (Accipiter gentilis) pequenos
passeriformes como os chapins e a estrelinha-de-cabeça-listada (Regulus ignicapillus) entre
muitas mais.

Recursos florísticos

Cerca de 57% da UGF apresenta uso florestal, sendo os Povoamentos Puros de Pinheiro bravo os
mais representativos, seguidos dos Povoamentos Puros Plantados de Sobreiro e outros
Povoamentos Mistos de Sobreiro e Pinheiro bravo de Regeneração Natural e uma mancha de
Eucalipto em 3ª rotação etc. Temos então a seguinte composição florística da UGF:

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Estrato Arbóreo:

 Pinheiro bravo – Pinus pinsater;


 Sobreiro – Quercus suber;
 Eucalipto – Eucalyptus globulus;
 Zambujal – Olea europaea L. var. sylvestris (Miller);
 Azinheira – Quercus rotundifólia;
 Acácias – Acacia dealbata;
 Freixo – Fraxinus angustifolia;
 Salgueiros – Salix sp.

Estrato Arbustivo:

 Esteva - Cistus ladanifer;


 Sargaço - Cistus salvifolius;
 Giestas – Cytisus sp;
 Rosmaninho – Lavandula stoechas;
 Urze - Erica arborea;
 Carqueja - Baccharis trimera;
 Lentisco - Pistacia lentiscus;
 Trovisco - Daphne gnidium.
 Pilriteiro - Crataegus monogyna
 Tojo - Ulex sp;
 Tamujo – Flueggea tinctoria;
 Medronheiro - Arbutus unedo.

Habitats

Núcleo dos Escalos de Baixo - Mata

 Galeria Ripícola do Rio Ponsul, com Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia (habitat
91B0) + Salgueirais arbóreos psamófilos de Salix atrocinera (habitat 92A0pt3).

Núcleo de V. V. Ródão - Nisa:


 Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmófita (habitat 8220) e Rochas siliciosas
com vegetação pioneira da Sedo-Sclerantion ou da Sedo albi-Veronicium dillenii (habitat
8230).

No que diz respeito a corredores ecológicos, todos os Núcleos à excepção do Núcleo do Fratel
estão integrados em Corredor ecológico, uma cobertura de 98% da área (Mapa 4, 5 e 6).

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2.5 Pragas, Doenças e Infestantes

A fitossanidade florestal quando abordada exige a referência de alguns dos aspectos críticos que
sendo determinantes para o estado de desenvolvimento das árvores, poderão ajudar o gestor na
tomada de decisão.

A maior ou menor intensidade, bem como o seu grau de dispersão, do ataque de pragas em
árvores isoladas ou povoamentos depende essencialmente do vigor com que estas se encontram,
da qualidade da estação, de como foi efectuada a sua plantação e das condições climatéricas a
que se encontram sujeitas. É de salientar que condições de seca extrema ou de encharcamento
prolongado (stress hídrico), afectam a actividade das raízes, o vigor das árvores e aumentam a
susceptibilidade a pragas e a doenças.

Para além dos aspectos já referidos, outros existem que podem ser determinantes na
susceptibilidade ou resistência das árvores aos diferentes agentes e por conseguinte na forma
como evolui o estado fitossanitário da floresta, tais como, operações de silvicultura essenciais à
correta gestão, mas que se não forem executadas correctamente detém um carácter negativo.

No âmbito do Programa Nacional de Luta Contra o Nemátodo da Madeira do Pinheiro (PROLUNP)


é de referir que a zona afectada e de restrição, é todo o território continental.

O Decreto-Lei n.º 95 de 8 de Agosto de 2011, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 30-
A de 7 de Outubro de 2011, estabelece medidas extraordinárias de protecção fitossanitária
indispensáveis ao controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP).

Na UGF as resinosas (Pinheiro bravo) ocupam cerca de 30% da área, o gestor deve dar
cumprimento ao previsto no Decreto-Lei n.º 95 de 8 de Agosto de 2011.

Quadro 9 – Classificação das Freguesia que abrangem a UGF – NMP.

UGF da Rasteira, Corga, Nave Azenha e


Freguesia Classificação - NMP
Outras
Núcleo do Fratel Fratel

Vila Velha de Ródão ZR + ZT


Núcleo de V. V. Ródão - Nisa
Santana

 ZR (Zona de Restrição), a área correspondente à totalidade do território continental, incluindo a zona tampão, e a ilha da Madeira;
 ZT (Zona Tampão), área do território continental com uma largura de aproximadamente 20 Km adjacente à fronteira com Espanha;
 LI (Local de Intervenção), freguesias onde é conhecida a presença do NMP ou em que seja reconhecido, pelo ICNF, o risco do seu
estabelecimento e dispersão.

Nas áreas de pinhal bravo no decorrer do trabalho de campo foi detectada a presença de
processionária (Thaumetopoea pityocampa), embora pouco significativa, no entanto no futuro
deverão ser tomadas em consideração medidas de controlo e prevenção para evitar aumento
significativo da sua presença durante a vigência do PGF, nomeadamente:

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Como meios de controlo podemos referir a luta biotécnica que consiste no uso de armadilhas
com atraentes específicos (feromonas) para a captura de machos, ou então, a luta cultural que
se restringe à destruição dos ninhos no Inverno através do corte dos ramos e da sua queima (não
aconselhável quando se trata do ramo terminal da árvore) e destruição mecânica das lagartas e
pupas no solo.

Nas áreas de sobreiro plantado (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata) foi detectado carvão do
entrecasco (Biscogniauxia mediterranea).

O carvão do entrecasco é um fungo que tem sido apontado como possível causa do declínio dos
montados. Os sobreiros atacados por este fungo apresentam descolorações e perda de folhas,
que se vão acentuando. Começam a aparecer zonas escuras, onde se observa a exsudação de um
líquido de cor castanha. O aumento progressivo do número de manchas corresponde à expansão
de zonas de entrecasco morto, que acaba por aderir fortemente à cortiça, impedindo a sua
extração. As portas de entrada do fungo são as feridas naturais ou as infligidas por podas e
descortiçamentos. Tendo sido detetado maioritariamente em árvores em fase adiantada de
declínio e em material morto no chão, carece de fundamento a ideia de que o Biscogniauxia
mediterranea é um parasita com capacidade para induzir ou acelerar fortemente a morte do
sobreiro.

Como medidas preventivas para o combate de doenças que atacam o sobreiro é aconselhável o
seguinte:

No que diz respeito ao carvão do entrecasco, será aconselhável o corte e desinfecção dos ramos
atacados em árvores recuperáveis e sempre que se efectuarem podas em árvores com sinais de
ataque deverá proceder-se á desinfecção dos instrumentos de poda e seguir os códigos de boas
práticas disponíveis para a espécie.

No que respeita a invasoras lenhosas, nomeadamente acácias (Acacia dealbata), regista-se a


sua presença no Núcleo de V. V. Ródão - Nisa (Vau), num pequeno bosquete. Como forma
preventiva para evitar a sua disseminação devem ser tomadas algumas medidas de combate e
erradicação, numa fase inicial mecânicas seguidas das químicas com a aplicação de glifosato no
sentido de maximizar as taxas de sucesso no que respeita à erradicação no período de vigência
do PGF.

2.6 Incêndios Florestais, Inundações e Outros Riscos Naturais

A partir da informação disponibilizada no site do ICNF e SCRIF/IGeoE, relativa às estatísticas


sobre os incêndios florestais, perigosidade, risco incêndio e áreas ardidas efectuou-se a análise
deste conjunto de parâmetros. Este enquadramento será efectuado por Núcleo ao nível das

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Freguesias onde estão integrados, particularizado sempre que possível. Serão analisados
parâmetros como, área ardida/ocorrência, risco de incêndio, perigosidade.

2.6.1 Área ardida

Segundo os dados disponíveis no site do ICNF para o período considerado (2000-2013), não se
registaram incêndios florestais na UGF.

2.6.2 Carta de perigosidade

Em Portugal continental os prejuízos elevados resultantes da destruição de edificado e de vastas


áreas de povoamentos florestais dos quais as populações retiram rendimentos, justifica a
necessidade de se avaliar a perigosidade de incêndio florestal.

A utilização de variáveis com forte relação espacial para elaboração de um mapa de


susceptibilidade e respectivas curvas de sucesso e de predição, com recurso a validação
independente, permitem avaliar a perigosidade para todo o país, com base probabilística
associada a cenários. Com um compromisso eficaz entre o número de variáveis e a capacidade
preditiva é possível avaliar com objectividade a perigosidade de incêndio florestal (vulgarmente
conhecida como "risco de incêndio").

A Cartografia de perigosidade de incêndio florestal utilizada no presente PGF é baseada na


cartografia de perigosidade do PROT - Centro para os Núcleos Escalos de Baixo-Mata, Núcleo de
Perais e Núcleo do Fratel, em relação ao Núcleo V.V. Ródão-Nisa teve-se como base a
perigosidade do PMDFCI do Concelho de Vila Velha de Ródão e Nisa.

Quadro 10 – Perigosidade de Incêndio na UGF.

UGF da Rasteira, Corga, Nave


Classe de Perigosidade Área (ha) %
Azenha e Outras

Baixa 15,37 42
Média 0,95 3
Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata
Alta 18,00 49

Muito Alta 3,07 8

Média 26,74 81

Núcleo dos Perais Alta 19,6 37

Muito Alta 5,95 11

Alta 0,78 39
Núcleo do Fratel
Muito Alta 1,23 62

Baixa 3,35 6

Média 7,26 12
Núcleo de V. V. Rodão-Nisa
Alta 26,74 44

Muito Alta 23,82 39

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De acordo com o Quadro 10 as classes que mais representativas na globalidade da UGF são a
classe de perigosidade alta com 43% e a classe de perigosidade média com 23%.

Se efectuarmos uma análise por Núcleo constatamos que o Núcleo do Fratel apresenta 39% da
área com perigosidade alta e 62% muito alta, seguido do Núcleo de Ponte Sôr com 56 %. No que
respeita ao Núcleo de V. V. de Ródão - Nisa 44% da área apresenta perigosidade alta e 39 %
perigosidade muito alta, na generalidade quase todos os Núcleos apresentam 50% ou mais da
área acima da perigosidade média (Mapa 7, 8 e 9).

2.6.3 Carta de risco de incêndio

O risco de incêndio traduz-se no produto da perigosidade pelo dano potencial, sendo este último
o resultado do produto entre o valor económico dos elementos em risco e a vulnerabilidade que
lhe é intrínseca, expressa no grau de perda a que determinado elemento está sujeito.

As cartas de Risco de Incêndio Florestal têm por objectivo apoiar o planeamento de medidas de
prevenção aos fogos florestais, assim como a optimização dos recursos e infra-estruturas
disponíveis para a defesa e combate aos fogos florestais.

Este tipo de cartografia é produzido recorrendo a um modelo de variáveis fisiográficas que


podem explicar de forma mais relevante a variabilidade espacial do risco de incêndio florestal. A
CRIF (Cartografia de Risco de Incêndio Florestal) foi um trabalho do GRUPO CRISE realizado em
parceria com a ANPC e com AFN, que fazem parte do comité de acompanhamento em a
colaboração do IGEOE e do INE na cedência de alguns dados utilizados. Esta cartografia de nível
nacional esta disponível no site http://scrif.igeo.pt e foi utilizada na caracterização do risco de
incêndio da UGF.

Quadro 11 – Risco de Incêndio na UGF.

UGF da Rasteira, Corga, Nave


Classe de Risco Área (ha) %
Azenha e Outras

Moderado 1 3
Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata Elevado 27 74
Muito Elevado 9 25

Baixo-Moderado 1,43 3

Núcleo dos Perais Elevado 22,62 44

Muito Elevado 27,75 53

Baixo-Moderado 1,97 99
Núcleo do Fratel
Muito Elevado 0,03 1

Baixo-Moderado 5,17 8

Núcleo de V. V. Rodão-Nisa Elevado 19,27 32

Muito Elevado 36,68 60

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De acordo com o Quadro 11 as classes que mais representativas na globalidade da UGF são a
classe de risco elevado com 45% e a classe de risco muito elevado com 48%.

Se efectuarmos uma análise por Núcleo constatamos que o Núcleo dos Escalos Baixo-Mata e o
Núcleo dos Perais apresentam 97% da área com risco elevado e muito elevado seguido do Núcleo
de V. V. Ródão-Nisa com 92 %. No que respeita ao Núcleo de do Fratel as preocupações são
mínimas uma vez que a maior parte da área (99%) apresenta risco baixo-moderado (Mapa 10, 11
e 12).

3. REGIMES LEGAIS ESPECÍFICOS

3.1 Restrições de Utilidade Pública

O Plano Director Municipal (PDM) estabelece o modelo de estrutura espacial do território


municipal, constituindo uma síntese da estratégia de desenvolvimento e ordenamento local,
integrando as opções de âmbito nacional e regional com incidência na respectiva área de
intervenção. O modelo de estrutura espacial assenta na classificação e na qualificação do solo.

O PDM define também as condicionantes/servidões e restrições de utilidade pública. Entende-se


por servidão administrativa o ónus ou encargo imposto por uma disposição legal sobre uma
propriedade, limitando o exercício do direito da propriedade, por razões de utilidade pública.
Resulta imediatamente da Lei e do facto de existir um objecto que a Lei considere como
dominante sobre os prédios vizinhos. Este estatuto contribui para maximizar a utilidade pública
dos bens que a determinam. Quando o interesse público a conservar é abstracto, não corporizado
na utilidade de um objecto concreto, chama-se restrição de utilidade pública.

A UGF está distribuída por 3 Municípios (Concelho de Castelo Branco, V. V. Rodão e Nisa),
como tal segue-se o modelo de estrutura espacial do território municipal onde está inserido cada
um dos Núcleos que constitui a UGF.

A actividade florestal está sujeita a algumas condicionantes legais que limitam o exercício do
direito da propriedade, com vista a maximizar a utilidade pública de um determinado bem. Estas
condicionantes resultam do reconhecimento da necessidade de salvaguardar o solo de usos
indevidos ou limitar o solo a usos adequados.

De seguida faz-se referência às servidões e restrições de utilidade pública que podem ter maior
impacte no planeamento florestal da UGF (Mapa 13,14 e 15):

Núcleo dos Escalos Baixo-Mata – Domínio Hídrico (Rio Ponsul), ZPE do Tejo Internacional, Erges
e Ponsul e REN.

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Núcleo de Perais – Oliveiras, Linha Eléctrica de Alta Tensão e Parque Natural do Tejo
Internacional.

Núcleo do Fratel – Oliveiras e REN.

Núcleo de V. Velha de Rodão – Nisa - SIC de São Mamede, Monumento Natural das Portas de
Ródão, Oliveiras e REN

 REN (Reserva Ecológica Nacional) – Estabelece um conjunto de condicionamentos à


ocupação, uso e transformações do solo, identificando os usos e as acções compatíveis com os
objectivos desse regime nos vários tipos de áreas. Tem como principais objectivos proteger os
recursos naturais água e solo; prevenir e reduzir os efeitos da degradação da recarga de
aquíferos, dos riscos de inundação, de cheias, de erosão hídrica do solo etc. Nas áreas de REN
são proibidas acções ou usos que se traduzam em operações de loteamento, obras de
urbanização, construção e ampliação; vias de comunicação, aterros, escavações e destruição do
coberto vegetal, não incluindo as acções necessárias ao normal e regular desenvolvimento das
operações correntes de condução e exploração dos espaços florestais. Qualquer intervenção
prevista para as parcelas em zona de REN não dispensa parecer da CCDR;

 Protecção a Espécies Florestais – O montado de sobro e azinho está protegido por lei, o
Decreto-Lei n.º 169/2001 de 25 Maio estabelece as medidas de protecção ao sobreiro e à
azinheira este decreto sujeito a alterações pelo Decreto-Lei n.º 155/2004 de 30 de Junho.
Qualquer intervenção sobre estas espécies está sujeita a autorização do ICNF;

 Oliveiras – O regime jurídico de protecção às oliveiras rege-se pelo DL nº. 120/86 de 28 de


Maio. O arranque e corte raso de olival só pode ser efectuado mediante prévia autorização
concedida pelas direcções regionais de agricultura da respectiva área, as autorizações serão
concedidas quando se verifica qualquer uma das condições definidas no art. º 2 do DL 120/86. O
arranque ou corte de oliveiras isoladas dispensa autorização prévia.
 Domínio hídrico (servidão de margem) – Relativamente ao domínio hídrico está presente o
domínio fluvial (Rio Ponsul), nestas áreas a servidão de margem são 10 m para cada lado a partir
da linha limite do leito. Não é permitida a execução de quaisquer obras, permanentes ou
temporárias, nos leitos e nas margens, bem como no respectivo subsolo e no espaço aéreo
correspondente, sem licença dos serviços competentes, quer estas sejam parcelas públicas ou
privadas. A utilização do domínio hídrico com infra-estruturas hidráulicas, culturas biogénicas,
bem como a sementeira, plantação e corte de árvores está sujeita à obtenção de um título de
utilização solicitado à Agência Portuguesa do Ambiente;

 Passagens de Linhas de Alta Tensão – Os proprietários ficam obrigados a permitir a entrada


nas suas propriedades das pessoas responsáveis pela manutenção, vigilância, reparação das
linhas eléctricas. Os proprietários não devem permitir nem conservar nesta áreas, plantações

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que possam interferir ou prejudicar as linhas eléctricas. Deve ser efectuada pelas entidades
competentes a gestão de combustível na faixa correspondente á projecção vertical dos cabos
condutores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica acrescidos de uma faixa
de largura não inferior a 10 m para cada um dos lados nos espaços florestais.

 Parque Natural do Tejo Internacional – Decreto-Regulamentar nº 9/2000, de 18 de agosto,


devem ser tidas em consideração as indicações dadas no POPNTI, no entanto as intervenções
previstas nas parcelas não dispensam parecer do ICNF;

 ZPE para Aves do Tejo Internacional, Erges e Pônsul (PTZPE0042) - Conforme a descrição
na Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de Julho, que publica o Plano
Sectorial da Rede Natura 2000, a ZPE é composta essencialmente pelos vales dos rios Tejo
Pônsul, Aravil e Erges. Qualquer intervenção prevista para as parcelas não dispensa parecer do
ICNF;

 Sitio Classificado de São Mamede (PTCON0007) - (Resolução do Conselho de Ministros nº


142/97 de 28 de Agosto), devem ser tidas em consideração as indicações ao nível da gestão
presentes no Plano Sectorial da Rede Natura 2000 para o Sitio de São Mamede e qualquer
intervenção prevista para as parcelas não dispensa parecer do ICNF;

 Monumento Natural das Portas de Ródão – deve ser tido em consideração as indicações
dadas no diploma de criação Decreto Regulamentar n.º 7/2009 de 20 Maio, nomeadamente actos
e actividades interditas e condicionadas. Qualquer intervenção prevista para as parcelas não
dispensa parecer do ICNF.

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3.2 Instrumentos de Planeamento Florestal

A UGF está inserida em dois PROF´s distintos, PROF BIS (Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata, Núcleo dos Perais, Núcleo do Fratel, parte do Núcleo de V. V.
Ródão-Nisa, prédio rústico Nave Azenha) PROF do Alto Alentejo (Parte do Núcleo de V.V. Ródão-Nisa).

Quadro 12 – Enquadramento da UGF no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) (Cont.)

MODELOS DE FUNÇÕES
PROF SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA – OBJECTIVOS ESPECIFICOS ESPÉCIES FLORESTAIS A PRIVILEGIAR
SILVICULTURA 1ª 2ª 3ª
1. Aumentar a actividade associada à caça: aumentar o
conhecimento do potencial cinegético da região; aumentar o Sobreiro (Quercus suber)
número de áreas com gestão efectiva, a rendibilidade da actividade Azinheira (Quercus rotundifolia) SB1 e SB2
cinegética e manter a integridade genética das espécies
cinegéticas; aumentar o nível de formação dos responsáveis pela Carvalho negral (Quercus pyrenaica)
Toda a sub-região
gestão de zonas de caça; Medronheiro (Arbutus unedo)
2. Desenvolver a actividade silvo pastoril: aumentar o nível de -
gestão dos recursos silvo pastoris e o conhecimento sobre a
Deverão também ser privilegiadas as seguintes espécies (A
actividade silvo pastoril; integrar totalmente a actividade silvo
pastoril na cadeia de produção de produtos certificados; selecção das espécies depende das características edafo AZ
3. Desenvolver a actividade associada à pesca nas águas climáticas locais, pelo que muitas das espécies indicadas
interiores: identificar as zonas com bom potencial para o Zonas centro e Sul
apenas poderão ocupar áreas específicas da sub-região. Pela
desenvolvimento da actividade da pesca; aumentar e melhorar as
infra-estruturas de suporte à actividade da pesca, designadamente, mesma razão, algumas espécies não indicadas na tabela e
pontos de pesca, apoios e acessibilidades; aumentar a gestão dos na lista, poderão ter lugar em zonas específicas da sub-
BIS Raia Sul recursos piscícolas; (sp/c) (pt) (re)
região):
4. Recuperar as áreas em situação de maior risco de erosão; CN
Amieiro (Alnus glutinosa);
5. Controlar e mitigar os processos associados à desertificação; Na generalidade da
Choupo-branco (Populus alba);
sub-região, com
6. Aumentar e adequar a totalidade dos espaços florestais com Choupo-negro (Populus nigra); excepção da zona
valor paisagístico e potencial para recreio, ao seu uso para Sudoeste.
actividades de recreio e lazer ligadas à natureza; Cipreste-comum (Cupressus sempervirens);
Cipreste-do-Buçaco (Cupressus lusitanica);
7. Converter os povoamentos de eucalipto em povoamentos de
espécies com elevado potencial produtivo na sub-região; Freixo (Fraxinus angustifolia);

8. Reduzir a continuidade horizontal da vegetação para minimizar Plátano (Platanus hispanica );


MD
a propagação do fogo; Plátano-bastardo (Acer pseudoplatanus);
9. Promover a produção de produtos não-lenhosos, Salgueiro-branco (Salix alba); Na generalidade da
nomeadamente: os cogumelos, o medronho, o mel e as ervas sub-região
Salgueiro-frágil (Salix fragilis)
aromáticas, condimentares e medicinais.

Produção (pd); Protecção (pt); Silvo pastorícia, caça e pesca (sp/c); Recreio, enquadramento e estética da paisagem (re); Conservação dos habitats de espécies da fauna e da flora (c)

Modelos de Silvicultura: SB1 – Povoamento puro de sobreiro, para produção de cortiça e lenho como produto secundário; SB2 – Povoamento puro de sobreiro, para produção de cortiça e silvo pastorícia; AZ – Povoamento
puro de azinheira em alto fuste, para produção de fruto, lenha e/ou lenho; CN – Povoamento puro de carvalho negral, para produção de lenho; MD – Povoamento puro de medronheiro, para produção de fruto.

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Quadro 13 – Enquadramento da UGF no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) (Cont.)

FUNÇÕES
PROF SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA – OBJECTIVOS ESPECIFICOS ESPÉCIES FLORESTAIS A PRIVILEGIAR MODELOS DE SILVICULTURA
1ª 2ª 3ª
Pinheiro bravo (Pinus pinaster);
Sobreiro (Quercus suber);
PB, PB.CT e PB.MD
1. Aumentar a área arborizada de acordo com o Eucalipto (Eucalyptus globulus);
potencial produtivo da região; Carvalho negral (Quercus pyrenaica) Zona Oeste da sub-região
2. Promover a produção de produtos não-lenhosos, Medronheiro (Arbutus unedo)
nomeadamente, os cogumelos, o medronho, o mel e as -
ervas aromáticas, medicinais e condimentares;
Deverão também ser privilegiadas as seguintes espécies
3. Reduzir a continuidade horizontal da vegetação para
minimizar a propagação do fogo; (A selecção das espécies depende das características SB1, SB2 e SB.PB
edafo climáticas locais, pelo que muitas das espécies
4. Desenvolver a actividade silvo pastoril: aumentar o Zona Sul e Oeste da sub-região
nível de gestão dos recursos silvo pastoris e o indicadas apenas poderão ocupar áreas específicas da
conhecimento sobre a actividade silvo pastoril; integrar sub-região. Pela mesma razão, algumas espécies não
totalmente a actividade silvo pastoril na cadeia de
produção de produtos certificados; indicadas na tabela e na lista, poderão ter lugar em

5. Desenvolver a actividade associada à caça: zonas específicas da sub-região):


EC1
aumentar o conhecimento do potencial cinegético da Amieiro (Alnus glutinosa);
Floresta região; aumentar o número de áreas com gestão
BIS Em toda a sub-região (pd) (sp/c) (re)
do Interior efectiva, a rendibilidade da actividade cinegética e Aveleira (Corylus avellana);
manter a integridade genética das espécies cinegéticas; Carvalho-cerquinho (Quercus faginea);
aumentar o nível de formação dos responsáveis pela
gestão de zonas de caça; Cedro do atlas (Cedrus atlantica (Endl.));
Cerejeira-brava (Prunis avium);
6. Aumentar a actividade associada à pesca nas águas CN
interiores: identificar as zonas com bom potencial para o Choupo-branco (Populus alba);
desenvolvimento da actividade da pesca; aumentar e Choupo-negro (Populus nigra); Zona Norte e Centro da sub-
melhorar as infra-estruturas de suporte à actividade da região
pesca, designadamente, pontos de pesca, apoios e Cipreste-comum (Cupressus sempervirens);
acessibilidades; recuperar os troços de água degradados; Cipreste-do-Buçaco (Cupressus lusitanica);
aumentar a gestão dos recursos piscícolas;
Freixo (Fraxinus angustifolia);
7. Aumentar e adequar a totalidade dos espaços
florestais com valor paisagístico e potencial para Plátano (Platanus hispanica Miller ex Münchh);
recreio, ao seu uso para actividades de recreio e lazer Salgueiro-branco (Salix alba); MD
ligadas à natureza.
Salgueiro-frágil (Salix fragilis); Em toda a sub-região
Tília (Tilia platyphyllos);
Zimbro comum (Juniperus communis).
Produção (pd); Proteção (pt); Silvopastorícia, caça e pesca (sp/c); Recreio, enquadramento e estética da paisagem (re); Conservação dos habitats de espécies da fauna e da flora (c)

Modelos de Silvicultura: PB (puro de pinheiro-bravo, para produção de lenho); PB.CT (misto de pinheiro-bravo e castanheiro, para produção de lenho); PB.MD (misto de pinheiro-bravo e medronheiro, para produção de
lenho e fruto); SB1 (Povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça e e lenho como produto secundário); SB2 (Povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça e silvo pastorícia); SB.PB (misto de sobreiro e
pinheiro-bravo, para produção de cortiça e lenho); EC1 (puro de eucalipto em talhadia, para produção de lenho para trituração); CN (puro de carvalho negral, para produção de lenho) e MD (puro de medronheiro, para
produção de fruto).

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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

Quadro 14 – Enquadramento da UGF no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF)

FUNÇÕES
PROF SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA – OBJECTIVOS ESPECIFICOS ESPÉCIES FLORESTAIS A PRIVILEGIAR MODELOS DE SILVICULTURA
1ª 2ª 3ª
1. Recuperar e reconverter os espaços florestais, sobretudo os
queimados, através da arborização com espécies de elevado potencial Sobreiro (Quercus suber);
produtivo; SB1, SB2, SB3 (PB), SB4, SB5 (AZ)
Azinheira (Quercus rotundifólia);
2. Desenvolver a actividade silvo pastoril; Em toda a sub-região
Eucalipto (Eucalyptus globulus);
3. Desenvolver a prática da pesca nas águas interiores associada ao
aproveitamento para recreio nos espaços florestais; Pinheiro bravo (Pinus pinaster).

4. Aumentar a actividade associada à caça; Deverão também ser privilegiadas as


seguintes espécies (A selecção das AZ4
5. Adequar os espaços florestais à crescente procura de actividades de espécies depende das características
edafo climáticas locais, pelo que muitas Sudeste da sub-região
recreio e de espaços de interesse paisagístico;
das espécies indicadas apenas poderão
6. Recuperar as áreas em situação de maior risco de erosão, ocupar áreas específicas da sub-região.
Alto Tejo nomeadamente as vertentes do rio Tejo com risco de erosão médio a Pela mesma razão, algumas espécies
(pd) (sp/c) (c)
Alentejo Superior elevado; não indicadas na tabela e na lista,
poderão ter lugar em zonas específicas EC1, EC2, EC3
7. Controlar e mitigar os processos associados à desertificação; da sub-região):
Zimbro (Juniperus communis) Norte da sub-região
8. Aumentar o nível de gestão dos recursos apícolas e o conhecimento Cipreste (Cupressus sempervirens)
sobre a actividade apícola e integrar a actividade na cadeia de
produção de produtos certificados; Amieiro (Alnus glutinosa)
Freixo (Fraxinus angustifólia)
9. Reduzir a continuidade horizontal da vegetação para minimizar a
propagação do fogo; Choupo (Populus Sp)
PB1, PB2
Pinheiro-manso (Pinus pinea)
10.Adequar a gestão dos espaços florestais aos objectivos de conservação
Salgueiro (Salix alba) Norte da sub-região
dos habitats, de fauna e da flora classificados;
Carvalho cerquinho (Quercus faginea)
11.Criar incentivos à fixação da população.

Produção (pd); Proteção (pt); Silvopastorícia, caça e pesca (sp/c); Recreio, enquadramento e estética da paisagem (re); Conservação dos habitats de espécies da fauna e da flora (c)

Modelos de Silvicultura: SB1 (Povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça); SB2 (Povoamento misto de sobreiro para produção de cortiça); SB3 (Povoamento misto temporário de sobreiro para produção de
cortiça); SB4 (Povoamento de sobreiro para produção de cortiça); SB5(AZ) (Povoamento misto de sobreiro para produção de cortiça); AZ4 (Povoamento de azinheira para produção de fruto); EC1 (Povoamento puro de
eucalipto para produção de lenho para pasta celulósica); EC2 (Povoamento puro regular de eucalipto para produção de lenho); EC3 (Povoamento puro de eucalipto para produção de lenho); PB1 (Povoamento puro regular
de pinheiro bravo para produção de lenho); PB2 (povoamento puro de pinheiro bravo para produção de lenho).

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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

A Resolução do Concelho de Ministros nº 65/2006, de 26 de Maio, que aprova o Plano Nacional de


Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI) e ao Decreto - Lei nº 124/2006 de 28 de Junho com
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro, estabelece as medidas e
acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

Os PMDFCI têm por missão o estabelecimento de acções de prevenção, que incluam a previsão e
a programação integrada das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a
eventual ocorrência de incêndios.

Os PMDFCI avaliam a vulnerabilidade do concelho aos incêndios e propõe a implementação de


medidas e de acções para o período de vigência de 5 anos, no âmbito da prevenção e do
combate, visando a defesa da floresta contra incêndios (DFCI), nomeadamente, na gestão de
infra-estruturas, definição de zonas críticas, definição de prioridades de defesa, estabelecimento
de mecanismos e procedimentos de coordenação entre os vários intervenientes na DFCI.

A UGF em estudo está abrangida por 3 Municípios, consequentemente, por 3 Planos


Municipais de Defesa da Florestal Contra Incêndios (Município de Castelo Branco, Vila Velha
de Rodão e Nisa), estes planos tem por missão o estabelecimento de acções de prevenção, que
incluam a previsão e a programação integrada das intervenções das diferentes entidades
envolvidas perante a eventual ocorrência de incêndios.

As acções que sustentam os PMDFCI procurarão satisfazer os objectivos e as metas preconizadas


nos principais eixos estratégicos definidos no PNDFCI, aprovado pela Resolução de Conselho de
Ministros n.º65/2006, de 26 de Maio de 2006. Tais acções serão organizadas e hierarquizadas em
função do impacto esperado na resolução dos problemas detectados.

Os PMDFCI foram analisados ao nível dos diferentes Núcleos, tanto no que respeita à descrição e
identificação das infra-estruturas como ao nível das intervenções (Programa de Infra-estruturas),
a DFCI que têm um papel relevante na gestão da UGF, nomeadamente, faixas de gestão de
combustíveis e mosaicos de parcelas de gestão de combustíveis, rede viária, pontos de água etc.

A UGF não se encontra inserida em nenhuma Zonas de Intervenção Territorial (ZIF).

3.3 Instrumentos de Gestão Territorial

No ponto 3.1, que se refere às restrições de utilidade pública fez-se o enquadramento ao nível
dos Planos Directores Municipais (PDM) no qual a UGF está inserida, nomeadamente:

1. PDM de Castelo Branco;


2. PDM de V. V. Ródão;
3. PDM de Nisa.

A presente UGF não está inserida em mais nenhum outro instrumento de gestão territorial
superior.

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3.4 Outros Ónus Relevantes para a Gestão Florestal

Apoios Financeiros do Estado

Relativamente a apoios financeiros do Estado foram realizadas candidaturas a antigos quadros


comunitários, de modo fomentar a instalação e manutenção dos povoamentos, nomeadamente:

QCA II (1994-1999)

NÚCLEO DE CASTELO BRANCO (Rasteira) / Reg. (CEE) n.º2080/92 – Medidas Florestais na


Agricultura

 Projecto n.º 1994.410028420, instalação de povoamento de sobreiro a um compasso de


4x2 m (Mapa 16).

Zonas de Caça

A gestão das zonas de caça é fundamental ao sucesso da actividade cinegética, cujas acções de
maneio de habitat são uma prioridade, quer pela realização de zonas de semeada,
incrementadoras de um regime alimentar diversificado e abundante, que atrai e mantém as
espécies faunísticas num dado habitat, quer pela manutenção de bosquetes com espécies
ripícolas (orlas), fomentadoras da presença de avifauna, desta forma podermos concluir que as
zonas de caça potenciam o aumento da biodiversidade na floresta e favorecem a defesa da
mesma relativamente aos incêndios, na medida que originam áreas de descontinuidade,
fundamentais na prevenção e combate a incêndios florestais.

Em termos cinegéticos a UGF encontra-se inserida em 5 Zonas de Caça (1 Zona de Caça


Turística, 2 Zonas de Caça Municipais e 2 Zonas de Caça Associativas), (Quadro 15) (Mapa 16, 17
e 18).

Quadro 15 – Zonas de Caça que englobam a UGF.

UGF da Rasteira,
TIPO ÁREA
Corga, Nave CONCESSIONÁRIO MUNICIPIO PORTARIA PROCESSO
DESIGNAÇÃO (ha)
Azenha e Outras
Concessão – Portaria 640-T1 de
15 de Julho de 1994
Núcleo dos Escalos Associação de Caça e Castelo 2124 Proc. Nº
ZCA da Mata
Baixo-Mata Pesca da Mata Branco (à data) Anexação/Desanexação – 1640 - ICNF
Despacho 42 de 25 de Janeiro
de 2011

Concessão – Portaria 731 de 8


Grupo Socio-cultural de Agosto de 2003
ZCM dos 867,40 Proc. Nº
Núcleo dos Perais dos Povos da V. V. Ródão
Perais (à data) 3156 - ICNF
Freguesia de Perais Renovação – Portaria 890 de 14
de Agosto de 2009

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Concessão – Portaria 759 de 28


Associação de Caça e Junho de 2002
8444 Proc. Nº
Núcleo do Fratel ZCM do Fratel Pesca da Freguesia V. V. Ródão
(à data) 2815 - ICNF
do Fratel Renovação - Despacho 260 de 8
de Maio de 2014

Concessão – Portaria 756 de 11


Julho de 1995
ZCA de Associação de Caça e 1320 Proc. Nº
Nisa
Santana Pesca de Santana (à data) 1779 - ICNF
Anexação – Despacho 512-ANEX
de 30 de Setembro de 2011
Núcleo de V.V.
Ródão-Nisa
Concessão – Portaria 456 de 30
FAMACO – Sociedade de Junho de 1994
ZCT do 537 Proc. Nº
Agrícola, Cinegética V. V. Ródão
Famaco (à data) 1529 - ICNF
e Turística, Lda. Anexação - Portaria 707 de 13
de Julho de 2006

O desenvolvimento destas áreas privilegia um aproveitamento económico dos recursos


cinegéticos, que é garantido através da prestação de serviços adequados, definidos no Plano de
Ordenamento e Exploração Cinegético (POEC). As espécies cinegéticas exploradas são
essencialmente de caça menor como coelho bravo (Oryctolagus cuniculus), lebre (Lepus
granatensis), raposa (Vulpes vulpes), saca-rabos (Herpestes ichneumon), perdiz-vermelha
(Alectoris rufa), gaio (Garrulus glandarius), pega-rabuda (Pica pica), gralha-preta (Corvus
corone), melro (Turdus merula), pato-real (Anas platyrhynchos), galinha-d’água (Gallinula
chloropus), galinhola (Scolopax rusticola), rola comum (Streptopelia turtur), codorniz (Coturnix
coturnix), pombo-torcaz (Columba palumbus), tordo-comum (Turdus philomelos), tordo-ruivo
(Turdus iliacus), tordeia (Turdus viscivorus), estorninho-malhado (Sturnus vulgaris) e como caça
maior o javali (Sus scrofa), veado (Cervus elaphus).

Os POEC das diferentes Zonas de Caça apresentam as orientações de gestão em detalhe para o
fomento das espécies cinegéticas a explorar. No entanto aquando da elaboração do programa
operacional para a UGF da Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras, ter-se-á em consideração a
prática desta actividade.

4. CARACTERIZAÇÃO DE RECURSOS

4.1 Infra-estruturas Florestais

4.1.1 Rede viária florestal (RVF)

A RVF (Rede Viária Florestal) é composta por um conjunto de vias de comunicação que
atravessam ou dão acesso aos espaços florestais e que cumprem funções que permitem o acesso,
exploração e defesa desses espaços em especial no que respeita a actividades de DFCI.

De modo geral a rede viária florestal é nada mais do que, caminhos florestais, que dão
passagem durante todo o ano a todo o tipo de veículos; estradões, em que a circulação sem
restrições durante o ano é limitada aos veículos todo-o-terreno, desempenhando uma função

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primordial de servir às operações e compartimentação florestais; trilhos, que são vias de


existência efémera, destinadas à passagem exclusiva de tractores e máquinas florestais.

A RVF surgem sob duas formas, RVF fundamental (1ª e 2ª Ordem), a de maior interesse para a
DFCI sobre a qual se desenvolve a restante RVF, garantindo o rápido acesso a todos os pontos dos
maciços florestais, a ligação entre as principais infra-estruturas DFCI e o desenvolvimento das
acções de protecção civil em situações de emergência, RVF complementar, que engloba todas
as restantes vias, de eventual importância para a gestão florestal e para todas as funções ligadas
à DFCI.

A RVF é um dos elementos básicos da estratégia de defesa da floresta contra incêndios,


constituindo com frequência o referencial para a implantação e eficiência dos restantes
componentes DFCI. No contexto da DFCI, a RVF desempenha funções de:

 Rápido deslocamento dos meios de combate, não só à zona de fogo mas também aos
pontos de reabastecimento de água e combustível;
 Integra a rede das FGC, sendo fundamental para a eficácia da rede primária, onde as
equipas de combate encontram condições favoráveis para o combate ao fogo, em
segurança;
 Permite a circulação de patrulhas de vigilância móvel terrestre, em complemento à rede
de vigilância fixa.

A RVF constitui zonas de descontinuidade horizontal da vegetação, podendo contribuir para


travar o avanço de incêndios florestais.

A acessibilidade aos espaços florestais constitui também um aspecto relevante para o


ordenamento florestal e escoamento dos produtos florestais, assim como para a implementação
de espaços de recreio e lazer para as populações.

No Quadro seguinte pode analisar-se em detalhe a distribuição da Rede viária Florestal (RVF) na
UGF.

Quadro 16 – Distribuição da Rede Viária Florestal da UGF

UGF da Rasteira, Corga,


Descrição da Rede Viária Comprimento Unidades
Nave Azenha e Outras
1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo dos Escalos
Complementar 6493,83 m
Baixo-Mata
Total da RVF (m) 6493,83
Densidade da RVF (m/ha) 174

1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo dos Perais Complementar 1315,80 m
Total da RVF (m) 1315,80
Densidade da RVF (m/ha) 25

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1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo de V. V. Ródão-
Complementar 1134,60 m
Nisa
Total da RVF (m) 1134,60
Densidade da RVF (m/ha) 19

1ª Ordem 0 m
Rede Viária Florestal Fundamental
2ª Ordem 0 m
(RVF)
Núcleo do Fratel Complementar 0 m
Total da RVF (m) 0
Densidade da RVF (m/ha) 0

Total de RVF da UGF (m) 8944,22


Densidade da RVF da UGF (m/ha) 59

A rede viária florestal da UGF totaliza cerca de 8944,22 m de extensão, o que representa uma
densidade de 59 m /ha. Tendo em conta que o seu estado de conservação é razoável, prevê-se
apenas a regularização da plataforma, limpeza/abertura de valetas e regularização do piso
consoante as necessidades, de forma permitir a deslocação de meios terrestres em boas
condições (Mapa 19, 20 e 21).

4.1.2 Armazéns e outros edifícios associados à gestão

Na área de estudo surgem algumas edificações que serviram em tempos de apoio á gestão, à
data não têm qualquer papel a este nível. É do interesse do proprietário a preservação das
mesmas e quem sabe no futuro a recuperação de algumas, uma vez que podem vir a ser
utilizadas no apoio à gestão dos diferentes Núcleos (Mapa 19, 20, 21).

4.1.3 Infra-estruturas DFCI

Em relação este ponto deve-se assinalar a presença de 1 ponto de água com capacidade de
armazenamento muito reduzida, que varia entre os 500 - 1000 m3. O referido ponto de agua
encontra-se numa zona de difícil acesso no Núcleo do Fratel e não reúne as condições
necessárias para abastecimento de veículos terrestre de DFCI. No entanto è importante referir
que os pontos de água devem estar regularizados de acordo com o Decreto-lei nº 226-A de 31
Maio de 2007 com alterações introduzidas pelo Decreto-lei nº93 de 4 de Junho de 2008 (Mapa 19,
20 e 21).

No que diz respeito as faixas de gestão de combustível (FGC) que surgem na UGF teve-se em
consideração os PMDFCI dos respectivos Municípios e o PROF´s e estão identificadas no Quadro 17
e Mapa 19, 20 e 21.

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Quadro 17 – Quantificação das Componentes da Rede de Faixas e Mosaicos de Gestão de Combustíveis da UGF.

Código da descrição
UGF Descrição da Faixa / Mosaico Área (ha)
da faixa / mosaico
1 FGC às edificações em espaços rurais (50 m) 3,77

Rasteira, 8 FGC à Rede Primária (125 m) 0,77


Corga, Nave
10 FGC às Linhas de Alta Tensão (25 m) 0,70
Azenha e
Outras 12 FGC aos pontos de água (30 m) 0,52
Total 5,76

No Programa Operacional de infra-estruturas adiante descrito, serão previstas as intervenções


silvícolas e as medidas a adoptar ao nível da DFCI. No que respeita à Rede Viária Florestal é
apresentado um quadro síntese das intervenções preconizadas, que tem como base aspectos
como, estado de conservação da rede viária florestal, e manutenção das infra-estruturas DFCI.

4.1.4 Infra-estruturas de apoio à gestão cinegética

Não existe nenhum tipo de infra-estrutura de apoio à gestão cinegética.

4.1.5 Infra-estruturas de apoio à silvo pastorícia

Não existe nenhum tipo de infra-estrutura de apoio à silvo pastorícia.

4.1.6 Infra-estruturas de apoio ao recreio e turismo

Não existe nenhum tipo de infra-estrutura de apoio ao recreio e turismo na UGF.

4.2 Caracterização Socioeconómica da Propriedade

A competitividade da fileira florestal portuguesa, está fortemente condicionada pelo custo das
respectivas matérias-primas, que se encontram entre as mais altas do mundo. O uso de
planeamento e da aplicação de melhores práticas operacionais são fundamentais não só para
reduzir os custos das operações e assim da matéria-prima, mas também para minimizar os
impactes ambientais e de segurança associados à actividade de exploração florestal.

No que respeita a matérias-primas lenhosas, por exemplo, pinheiro, eucalipto etc., a exploração
florestal (corte, rechega e transporte) representa, frequentemente, 50% ou mais do valor de
venda nos locais de destino.

O sobreiro foi uma das espécies primitivas da floresta portuguesa que mais importância teve pela
sua ampla distribuição no Centro e Sul do país. Portugal ainda é o maior produtor mundial de
cortiça – em apenas 8% do território nacional produz-se mais de 50% da cortiça ao nível mundial.

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A cortiça é a matéria-prima de uma actividade industrial, que transforma cerca de 70% do total
produzido a nível global pela indústria corticeira, situação que faz do nosso País líder no sector.

A gestão dos montados de sobro, com a exploração da cortiça gera importantes rendimentos,
além desta actividade existem outras associadas ao montado, nomeadamente a pecuária, a
apicultura, a cinegética, a recolha de cogumelos, actividades turísticas relacionadas com a
natureza, etc.

A exploração de madeira de pinheiro bravo à data na UGF surge como produto principal.
Existe uma área muito significativa de Sobreiro na qual ainda não foi explorada qualquer cortiça,
é um povoamento jovem com cerca de 19-20 anos. O gestor prevê num futuro muito próximo
aumentar a área de sobreiro. Daqui a 15 anos aproximadamente, terá a ser explorada cortiça
em cerca de 25 ha e daqui a 40 anos esta área passará para aproximadamente 70 ha.

Na execução de todas estas actividades procura-se constantemente valorizar e manter um


equilíbrio dos valores de conservação de biodiversidade, da flora e fauna existentes.

No que respeita à zonagem funcional esta incidiu apenas nos espaços florestais (floresta e
incultos), teve sempre presente o conceito de uso múltiplo florestal, segundo o qual todas as
áreas florestais desempenham mais do que uma função. A atribuição das diferentes funções
resultou da análise dos bens e serviços proporcionados pelos espaços florestais da exploração,
permitindo desta forma a definição de 3 níveis funcionais, 1ª função, 2ª função e 3ª função.

As diversas funções desempenhadas pelos espaços florestais, de acordo com o PROF Beira
Interior Sul e PROF do Alto Alentejo, encontram-se agrupadas em cinco funções:

 Floresta de produção (pd);

 Floresta de protecção do solo e dos recursos hídricos (pt);

 Floresta de conservação dos habitats e das espécies de fauna e flora (c);

 Floresta para caça, pesca e silvo pastorícia (sp/c);

 Floresta para recreio (re).

Antes de entrar propriamente na zonagem funcional é importante referir que o potencial


produtivo da UGF à data assenta na madeira de pinheiro bravo e numa pequena área de
eucalipto com cerca de 2 ha, no entanto a médio prazo irá contar com o Montado de Sobro e com
os produtos florestais não lenhosos que dele vão advir.

É também de referir que cerca de 44 ha que à data desempenham uma função de protecção do
solo e dos recursos hídricos, num futuro próximo vão desempenhar uma função de produção na
medida em que se prevê a instalação de um povoamento de sobreiro nesta área.

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4.2.1 Função de produção

A função de produção é a que apresenta maior expressão na UGF, incide maioritariamente


nos Povoamentos Puros de Pinheiro Bravo através da exploração de madeira, seguido dos
Povoamentos de Sobro através da obtenção de cortiça como produto final.

Nas parcelas compostas por pinheiro bravo, os objectivos principais, prendem-se com a obtenção
de madeira para preservação (postes), madeira para serração, madeira para desenrolar e a
madeira que não tiver aproveitamento para estes fins será para trituração (pasta de papel ou
aglomerados).

A parcela composta por eucalipto têm como objectivo a obtenção de lenho para trituração
(pasta de papel).

Para atingir os objectivos referidos anteriormente, serão seguidos os modelos de silvicultura


definidos para as sub-regiões homogéneas identificadas no PROF (descritos a diante) de modo
obter-se produtos finais com elevada qualidade e garantir uma gestão florestal sustentável da
UGF.

4.2.2 Função de protecção

A função de protecção foi atribuída a áreas constituídas por folhosas ripícolas que constituem a
galeria ripícola do prédio rústico da Rasteira (Rio Ponsul) e desempenham um papel importante
ao nível da protecção da rede hidrográfica – estabilização das margens, filtração de nutrientes,
etc., da compartimentação e valorização da paisagem e da protecção do solo.

As áreas de incultos desempenham também um papel importante ao nível da protecção do solo e


da água.

4.2.3 Função de silvo pastorícia e caça

A UGF encontra-se integrada em Zonas de Caça, 2 Associativas, 2 Municipais e 1 Turísticas, a


exploração cinegética ordenada e sustentada é um outro recurso que pode permitir retirar
rendimentos adicionais da floresta. Neste caso em particular os rendimentos não são efectivos
para o proprietário, na medida em a área integrada na ZCT é reduzida, no entanto traz outro
tipo de benefícios que contribuem para o aspecto social e ambiental considerados positivos,
contribuindo também para o desenvolvimento local.

No que respeita á silvo pastorícia esta função não tem grande expressão na UGF, no prédio
rústico da rasteira o gestor sede o pastoreio (ovinos) a terceiros para gestão do combustível.

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4.2.4 Função de conservação

A função de conservação (habitats e das espécies de fauna e flora) está essencialmente associada
às Galerias Ripícolas, por representarem importantes áreas de refúgio, reprodução e alimentação
da fauna silvestre e por apresentarem uma riqueza específica elevada do ponto de vista da flora.

As acções preconizadas para as diferentes parcelas acautelam a manutenção da biodiversidade e


o seu ordenamento.

O Quadro 18 faz a síntese do zonamento funcional da UGF à presente data, o Mapa 22, 23 e 24
representa a sua distribuição geográfica no que respeita à 1ª Função.

Quadro 18 – Zonagem Funcional da UGF.

Ocupação do Solo 1ª Função Subfunções Área (ha)

Povoamentos Puros de Pinheiro bravo e Sobreiro


Protecção e
- 72,56
Conservação
Povoamentos Mistos de Sobreiro x Pinheiro bravo
Produção

Povoamento Eucalipto Protecção 1,84

Incultos – Matos Silvo pastorícia e Caça 44,50

Protecção
Folhosas Ripícolas
- Conservação 12,90
Zambujal / Azinhal

4.2.5 Evolução histórica da gestão

A UGF da Rasteira, Corga, Nave Azenha e Outras, é constituída por vários prédios rústicos
propriedade de três titulares distintos. Em 2013 foram feitos contractos de comodato em que os
legítimos proprietários cedem gratuitamente à Florestifil o usufruto e gestão dos mesmos.

No Núcleo dos Escalos de Baixo-Mata (Rasteira) o legal proprietário em 1994, ao abrigo do QCA
II (1994-1999) instalou um Projecto 2080 (Florestação de Terras Agrícolas) sobreiro.

Desta forma não existe um histórico muito detalhado da gestão. A Florestifil prevê sim para o
futuro efectuar uma gestão activa da UGF, procurando beneficiar os povoamentos presente e
aumentar a área florestal recorrendo a apoios comunitários do PDR 2020, com o intuito de
optimizar e maximizar a rentabilidade nas diferentes áreas da UGF.

Toda a gestão vai no sentido de potenciar e maximizar a exploração florestal não lenhosa
(cortiça), uma das principais fontes de receita da UGF no futuro. Sendo que à data a receita
embora reduzida gerada na UGT são os produtos florestais lenhosos provenientes do corte de
madeira de eucalipto e alguns desbastes no pinheiro bravo.

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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

B – MODELO DE EXPLORAÇÃO

1 Caracterização e Objectivos de Exploração

1.1 Caracterização dos Recursos

1.1.1 Caracterização geral

De acordo com nomenclatura classificativa adoptada (Anexo V), a distribuição dos principais usos
e ocupação do solo à data na UGF são os apresentados no Quadro 19 e cartografados nos Mapas
25, 26 e 27.

Quadro 19 – Uso e Ocupação do Solo da UGF.

UGF Uso do Solo % Ocupação do Solo Área (ha)


PB Povoamento Puro de Pinheiro bravo 32,51
SB Povoamento Puro de Sobreiro 24,98
ZBAZ Zambujal x Azinhal 12,43
Florestal (FL) 57 SBPB Povoamento Misto de Sobreiro x Pinheiro bravo 9,71
PBSB Povoamento Misto de Pinheiro bravo x Sobreiro 5,36
EC Povoamento Puro de Eucalipto 1,84
FR Folhosas Ripícolas 0,47

Matos
MA - 44,44
Rasteira, Incultos (IC) 29 Instalar Povoamento Puro de Sobreiro
Corga, Nave
Azenha e MA Matos 0,06
Outras
OL Olival 14,04
Agrícola (AG) 11
OSA Outras Superfícies Agrícolas 2,02

RVF Rede Viária Florestal 3,00

Infra-estruturas (IE) 2 OI Outras Infra-estruturas 0,06

IA Infra-estruturas de Apoio 0,03

Improdutivos (IP) 0,90 AFLR Afloramentos Rochosos 1,45

Superfícies Aquáticas (HH) 0,10 CH Charca 0,03

De acordo com a análise do Quadro 19 constata-se claramente que a componente florestal é o


uso dominante na UGF, representando (57%), sendo os Povoamentos puros de Pinheiro bravo
(Pinus pinaster) seguidos dos Povoamentos de Sobreiro (Quercus suber) os mais abundantes
distribuídos por toda a UGF, existem também áreas de Zambujal/Azinhal, povoamentos mistos
de Sobreiro e Pinheiro bravo, uma pequena área com Eucalipto e Folhosas Ripícolas nas linhas de
água.

As áreas de Inculto são constituídas por Matos (esteva, giesta, rosmaninho, urze, etc) e
representam 29% da área. No futuro pretende-se florestar parte desta área com Sobreiro.

A componente agrícola onde estão incluídos os olivais e outras superfícies agrícolas,


representam 11% da área total. A restante área da UGF está dividida pelas infra-estruturas,
Improdutivos e superfícies aquáticas (3%).

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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

1.1.2 Compartimentação da propriedade, definição e delimitação das parcelas

O delineamento de uma estratégia de utilização dos recursos implica uma estruturação da área
de intervenção, para os quais se pretende assegurar o respectivo planeamento e gestão florestal.

Procedeu-se à divisão da exploração em zonas homogéneas utilizando como critérios as


características edafo-climáticas, o tipo de espécie e a sua distribuição espacial, a associação
entre espécies no caso dos povoamentos mistos, características de distribuição que se prendem
com a optimização da gestão no decorrer da exploração destas áreas e sempre que possível com
recurso a limites facilmente reconhecíveis no terreno (caminhos, linhas de água, cumeadas,
vales etc.)

A definição das zonas homogéneas permitiu a definição de Talhões que se subdividiram em


Parcelas que são as unidades básicas de gestão florestal, tendo em consideração os 4 Núcleos
que constituem a UGF (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata, Núcleo de Perais, Núcleo do Fratel e
Núcleo de V. V. Ródão-Nisa) dada a sua distribuição espacial.

Foram compartimentados e atribuídos Talhões a todas as áreas que constituem a UGF, no


entanto a divisão parcelar só foi efectuada nos espaços florestais (povoamentos e incultos) que
totalizam 131,80 ha para os quais foram definidos PIOS (Planos de Intervenção Operacionais).

Ficaram de fora da divisão parcelar as áreas agrícolas, infra-estruturas, improdutivos e


superfícies aquáticas (20,62 ha).

A Figura 1 esquematiza em maior detalhe a organização hierárquica da UGF.

UNIDADE DE GESTÃO FLORESTAL


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS (152,42 ha)

NÚCLEO DOS ESCALOS NÚCLEO DE V.V. RÓDÃO-


BAIXO-MATA (37,40 ha) NISA (61,17 ha)

NÚCLEO DE PERAIS NÚCLEO DO FRATEL


(51,84 ha) (2,01 ha)

ESPAÇO NÃO FLORESTAL ESPAÇO FLORESTAL


COMPARTIMENTAÇÃO (20,62 ha) COMPARTIMENTAÇÃO (131,80 ha)

TALHÃO TALHÃO – PARCELA (PIOS)

Figura 1 - Organização hierárquica da área de intervenção da UGF.

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A UGF foi dividida em 12 Talhões (A a L) e cada talhão num número variável de parcelas. O
Quadro 20 apresenta a compartimentação global da UGF, os Mapas 28, 29 e 30 apresenta a
distribuição geográfica dos Talhões e Parcelas pelos Núcleos que constituem a UGF.

Quadro 20 – Compartimentação da UGF (Talhões e N.º Parcelas/Talhão).

Nº de
Uso e Ocupação do Solo Talhão Área (ha) 1ª Função Sub-funções
Parcelas

Pov. Puro de Pinheiro Bravo A 10 32,51


Protecção e
Produção
Conservação
Pov. Puro de Sobreiro (Jovem) B 2 24,98

Zambujal / Azinhal C 7 12,43 Protecção Conservação


FL
Pov. Misto Pinheiro Bravo x Sobreiro Protecção e
D 4 15,07 Produção
Pov. Misto Sobreiro x Pinheiro Bravo Conservação

Pov. de Eucalipto E 1 1,84 Produção Protecção

Folhosas Ripícolas F 1 0,47 Protecção Conservação

Instalar Pov. Puro de Protecção e


Matos G 15 44,44 Produção
Sobreiro Conservação
IC
Matos H 1 0,06 Protecção Silvo pastorícia e caça

Olival
AG I 16,06
Outras Superfícies Agrícolas

Infra-estruturas de Apoio
IE Outras Infra-estruturas J 3,08
Rede Viária Florestal

IP Afloramentos Rochosos K 1,45

HH Charca L 0,03

1.1.3 Componente florestal

1.1.3.1 Caracterização das espécies florestais, habitats e povoamentos

Tal como referido no Ponto B 1.1.1 e Quadro 21, a componente florestal representa cerca de
(57%) da área total da UGF, sendo os Povoamentos puros de Pinheiro Bravo (Pinus pinaster) os
mais abundantes, seguidos dos Povoamentos Puros Plantados de Sobreiro (Quercus).

Existem também algumas áreas de Zambujal vs Azinhal, áreas mistas de Pinheiro bravo e
Sobreiro de Regeneração Natural, Povoamento de Eucalipto e Folhosas Ripícolas, mas com menor
expressão na globalidade da componente florestal.

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É de extrema importância referir que a área florestal vai aumentar significativamente num
futuro próximo, vai passar de 87 ha para 131 ha.

Existe uma área com Incultos – Matos que se pretende arborizar com Sobreiro, no Quadro 21 da
Caracterização dos Povoamentos - descrição parcelar, já é considerada essa área no que respeita
à característica de instalação do futuro povoamento.

É importante efectuar uma síntese das principais características dos povoamentos,


nomeadamente:

• Origem (Regeneração Natural 69%; Plantação 31%);

• Estrutura (Irregulares 69%; Regulares 31%);

• Regime (Alto Fuste 98%; Alto Fuste e Talhadia 1%; Talhadia 1%);

• Composição (Puros 68%; Mistos 32%).

No que respeita aos habitats para a UGF estão identificados os seguintes habitats naturais e
semi-naturais de interesse comunitário:

Núcleo dos Escalos de Baixo - Mata

 Galeria Ripícola do Rio Ponsul, com Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia (habitat
91B0) + Salgueirais arbóreos psamófilos de Salix atrocinera (habitat 92A0pt3).

Núcleo de V. V. Ródão - Nisa:


 Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmófita (habitat 8220) e Rochas siliciosas
com vegetação pioneira da Sedo-Sclerantion ou da Sedo albi-Veronicium dillenii (habitat
8230).

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1.1.3.2 Caracterização dos povoamentos (descrição parcelar – dp)

Quadro 21 – Caracterização parcelar dos povoamentos da UGF.

Altura do Idade Média HM (Altura média) PAP e DAP N (arv./ha) Zonas


Talhão Área (ha) Parcelas Ocupação Sub-Coberto Rotação Origem Estrutura Regime Composição Compasso Função MS
Mato (2015) (min – máx) (cm) (min – máx) Especiais

1,38 A1 Urze, silvas, giestas 1-1.5 m 10-17 4-8 2-3 arv/ha

1,10 A2 15-20 8-10 2-3 arv/ha

3,44 A3 Giesta, Esteva, Carqueja, Rosmaninho, Urze 1-1.5 m


10-12 4-6 3-4 arv/ha
0,16 A3

1,39 A4 Alecrim, carqueja e urze 0.5-1 m 15-20 8-10 2-3 arv/ha

7,30 A5
Povoamento Puro de
A 8,23 A6 RN I AF P PB2 MN+CE+SIC
Pinheiro Bravo
1,72 A7 PD

3,82 A8
Esteva, rosmaninho, giesta, lentisco 1-1.5 m 10-17 4-8 3-4 arv/ha
0,10 A9

2,08 A9

0,13 A10

1,65 A10

24,45 B1 Giesta, rosmaninho, esteva, trovisco 0.5 m 20 6x2 2-6 20-60 cm CE+ZPE
Povoamento Puro de
B PL R AF P SB1
Sobreiro
0,54 B2 S/MATO 10 5x2 1-1,5 10-12 cm CE

1,89 C3 Esteva, rosmaninho, lentisco 0.5-1 m CE

8,15 C1 Rosmaninho, Giesta, Trovisco, Pilriteiro CE+ZPE

1,93 C2

C 0,02 C4 Zambujal / Azinhal RN I AF M PT OSM

0,26 C5 Esteva, rosmaninho, lentisco 0.5-1 m CE

0,12 C7

0,06 C6
Povoamento Misto de
1,97 D1 Sobreiro x Pinheiro Esteva, rosmaninho, tojo 1-1,5 m SB.PB
Bravo
3,43 D2 Povoamento Misto de
D Pinheiro Bravo x Esteva, giesta, lentisco, urze 1.5-2 m RN I AF M PD SB3.PB MN+CE+SIC
1,93 D3 Sobreiro
Povoamento Misto de
7,74 D4 Sobreiro x Pinheiro Giesta e Sargaço 1-1.5 m SB.PB CE
Bravo
Povoamento Puro de
E 1,84 E1 Carqueja, estevão, tojo 0.5-1 m 3ª 8-9 PL R T P 4x1.5 12-15 PD EC1 MN+CE+SIC
Eucalipto

F 0,47 F1 Folhosas Ripícolas RN I AF/T M PT FR CE+ZPE

Povoamento. Puro de
G * 44,44 G1 - G15
Sobreiro
S/MATO 0 PL R AF P 6X3,5 PD SB1 CE+PNTI

*Talhão G à data apresenta Incultos – Matos, mas prevê-se a sua reconversão através da instalação de um Povoamento Puro de Sobreiro.
RN (Regeneração natural), PL (Plantação), I (Irregular), R (regular), AF (Alto fuste), T (Talhadia), P (Puro), M (Misto), PD (Produção), PT (Protecção), OSM (Operações Silvícolas Mínimas)

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1.1.4 Componente silvo pastoril

Não se aplica à UGF em estudo.

1.1.5 Componente cinegética, aquícola e apícola

No que respeita à componente cinegética a UGF encontra-se integrada em 5 Zonas de Caça (ver
ponto 3.4). Sendo assim, tudo o que respeite ao fomento cinegético, espécies, alimentação e
refúgio deve ser consultado nos respectivos Planos de Ordenamento e Exploração Cinegética
(POEC) da zona de caça em questão.

As águas interiores não têm expressão na UGF apenas existe uma pequena charca no Núcleo do
Fratel e são totalmente privadas, não existe concessões de pesca nestas áreas à data. No que
respeita à componente apícola não é alvo de exploração, no entanto as condições naturais
presentes na UGF podem ter potencial.

1.1.6 Componente de recursos geológicos e energéticos

Não se aplica à UGF em estudo.

1.2 Definição dos Objectivos de Exploração

A política de gestão florestal para a UGF identifica os objectivos estratégicos a prosseguir, tendo
em consideração as orientações transpostas nas directrizes dos instrumentos de ordenamento do
território e de planeamento florestal.

Além disso, considera as necessidades de mercado e as funções de protecção do solo, a


minimização de impactes ambientais, bem como os interesses e expectativas do Gestor.

Um dos grandes objectivos é garantir uma gestão florestal sustentável, por forma a permitir a
distribuição regular das receitas e custos, garantindo a vigência da produção para o futuro
nunca explorando acima da capacidade natural de reposição.

Outro grande objectivo passa por explorar o potencial produtivo dos povoamentos existentes,
da produção de madeira para transformação em produtos de maior valor acrescentado através
da condução dos mesmos consoante a espécie em causa, explorar a área de Eucalipto para
pasta de papel e a médio longo prazo a exploração da cortiça, através da tiragem da cortiça
virgem daqui a 10-15 anos nos povoamentos já instalados e aumentar a área florestal com a
instalação de novos povoamentos de sobreiro.

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A política de gestão florestal da UGF assenta nos seguintes princípios:

 Desenvolver todas as actividades inerentes à gestão florestal da UGF de forma


sustentável, na vertente ambiental e social;

 Quando se verifique arborizações, utilizar espécies florestais adequadas às condições


edafo-climáticas que caracterizam a UGF;

 Minimizar o risco de incêndio através de planeamento adequado da gestão de


combustíveis;

 Reduzir a continuidade horizontal da vegetação para minimizar a susceptibilidade à


propagação dos incêndios;

 Gerir os espaços florestais de forma a promover a diversidade faunística e florística;

 Utilizar técnicas e equipamentos que permitam reduzir ou evitar impactes ambientais


adversos, dedicando especial atenção aos relacionados com a protecção do solo;

 Efectuar o aproveitamento da regeneração natural de Quercíneas nas áreas de maior


potencialidade;

 Cumprir a legislação aplicável à actividade florestal.

2. ADEQUAÇÃO AO PROF

Além dos princípios orientadores definidos, deverão ainda ser tidos em conta os objectivos
específicos das sub-regiões homogéneas na qual esta inserida a UGF, o Quadro 22 apresenta as
principais acções que vão contribuir para esses objectivos.

Quadro 22 – Acções do PGF que contribuem para os objectivos gerais do PROF e específicos das Sub-regiões.

UGF Acções genéricas

 Aproveitamento da regeneração natural de espécies autóctones;

Rasteira,  Reduzir a continuidade horizontal da vegetação através da gestão de combustível;


Corga, Nave  Aumentar a área arborizada com espécies autóctones;
Azenha e
Outras  Recuperar os espaços florestais que apresentam baixa vitalidade através de intervenções
ao nível da protecção contra agentes bióticos nocivos.

Quadro 23 – Quadro resumo da contribuição para as metas do PROF

Vigência do PGF
UGF Contribuição para as metas PROF
Inicio Fim
% de espaços florestais (floresta e matos) 87% 87 %

% de arborização 31 % 54%
Rasteira, % Áreas com aproveitamento de regeneração
Corga, Nave 69% 69%
natural
Azenha e
Outras 68 % Povoamentos puro 79 % Povoamentos puro
% Composição florestal
32% Povoamentos mistos 21% Povoamentos mistos

Sobreiro puro 25 ha ≈69 ha

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O Quadro 23 só faz referência ao Sobreiro, uma vez que não se prevê no período de vigência do
PGF alteração ao nível das outras espécies.

3. PROGRAMAS OPERACIONAIS

3.1 Programa de Gestão da Biodiversidade

Núcleo dos Escalos de Baixo - Mata

Este Núcleo está integrado na Zona de Protecção Especial do Tejo Internacional, Erges e
Ponsul (PTZPE0042), esta área é composta essencialmente pelos vales dos rios Tejo, Pônsul,
Aravil, Erges e seus afluentes caracterizados por encostas bastantes declivosas, cobertas por
matagal mediterrânico rico e diverso com afloramentos rochosos, dominados por xisto e
pontualmente granito.

Esta área caracteriza-se por albergar uma elevada diversidade de espécies, com especial
relevância para aquelas tipicamente rupícolas, que nidificam nas escapadas, algumas destas
espécies típicas do bosque mediterrânico que se encontram entre as mais ameaçadas da Europa.
Devem ser seguidas todas as orientações de gestão dadas no Plano Sectorial da RN200 para a ZPE
em questão, que são dirigidas prioritariamente para a conservação das aves rupícolas, para
espécies típicas do bosque mediterrânico e para algumas espécies estepárias (Anexo III).

No que diz respeito aos habitats naturais e seminaturais de interesse comunitário


identificados no presente Núcleo, mais exactamente na Galeria Ripícola do Rio Ponsul, foram
definidas as orientações de gestão:

Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia (habitat 91B0)


Orientações de Gestão:

 Reduzir a carga animal e o acesso caso se aplique;


 Gestão do estrato arbustivo em competição com os estados iniciais da sucessão;
 Não introduzir espécies alóctones.

Salgueirais arbóreos psamófilos de Salix atrocinera (habitat 92A0pt3)


Orientações de Gestão:

 Condicionar a drenagem na área ocupada pelo habitat;


 Caso se aplique o pastoreio deve ser extensivo;
 Gestão do estrato arbustivo em competição com os estados iniciais da sucessão.

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Núcleo dos Perais (prédio rústico do Corralinho)

Este Núcleo está integrado no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), deve ser seguidas
todas as orientações dadas no Plano de Ordenamento (Anexo IV) e solicitar sempre apreciações
ou pedidos de parecer antes da execução de quaisquer intervenções na área em questão.

Núcleo de V. V. Rodão-Nisa

Parte deste Núcleo (Mapa 6) encontra-se integrado no Sitio Classificado de São Mamede
(PTCON0007) e no Monumento Natural das Porta de Ródão, os Anexos I e II apresentam as
principais orientações de gestão a ter em consideração, sempre que se justifique deve ser pedida
apreciação/parecer às entidades competentes quanto à intervenções a executar.

No que diz respeito aos habitats naturais e seminaturais de interesse comunitário


identificados no presente Núcleo surgem:

Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmófita (habitat 8220)

Orientações de Gestão:

 Condicionar as alterações do uso do solo, nomeadamente, abertura ou alargamento de


vias, aterros, construções, exploração de inertes e arborização.

Rochas siliciosas com vegetação pioneira da Sedo-Sclerantion ou da Sedo albi-Veronicium dillenii


(habitat 8230).

Orientações de Gestão:

 Não carece de medidas de gestão activas, no entanto devem ser preservadas as


comunidades presentes.

3.2 Programa de Gestão da Produção Lenhosa

De acordo com o Decreto-Lei n.º 16/2009 de14 de Janeiro que regulamenta o PGF, foram
seguidas as orientações dadas pelos PROF´s que abrangem a UGF (PROF Beira Interior Sul e PROF
Alto Alentejo) para a definição dos modelos de silvicultura, foi necessário ajusta-los às
características da estação em causa, tendo presentes os objectivos definidos para cada local.

Os modelos de silvicultura adoptados para identificar a sequência das operações silvícolas


necessárias para a gestão dos povoamentos dedicados à produção lenhosa, encontram-se
descritos de seguida.

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 PB2 - Povoamento puro de Pinheiro bravo para produção de lenho.

Quadro 24 - Modelo de Silvicultura para o Pinheiro bravo (PB2) – condução de povoamentos já instalados

Momento de Intervenção
Intervenção Descrição da intervenção
(Anos)

É um método bastante usado em povoamentos de pinheiro bravo, no


Aproveitamento da
2-3 entanto, o sucesso do mesmo depende em muito das características da
Regeneração Natural
estação e do povoamento a regenerar.

Realizada com o objectivo de reduzir a densidade do povoamento,


Entre 1-10 Limpeza do Povoamento assegurando uma distribuição mais equilibrada das árvores do
povoamento.

Realizar com o objectivo de reduzir a concorrência pela luz, água e


Ao longo da vida elementos minerais e reduzir o risco de incêndio. Efectuar quando a
Limpeza de Mato vegetação espontânea entra em concorrência directa com as plantas
do povoamento jovens, executar manualmente nas linhas de plantação e mecânica ou
manual nas entrelinhas.

Tem como objectivo melhorar a qualidade da madeira, através do


aumento da proporção de lenho limpo, sem nós. Desramação das
Aos 15 e 20 Desramação
árvores seleccionadas previamente como árvores de futuro, feita até
aos 3-4 m de altura. Realizar em 2 a 3 intervenções.

Permite a obtenção de receitas intermédias e selecção das árvores que


chegarão a corte final. Realizar a operação quando houver contacto
Aos 20, 30 e 40 Desbaste entre as copas das árvores. Remover as árvores mortas, doentes e de
pior qualidade (com forma deficiente, com ramos muito grossos ou sem
dominância apical).

Corresponde ao termo de explorabilidade e á obtenção da receita


47 Corte Final
principal do povoamento.

 EC1 - Povoamento puro de Eucalipto para produção de lenho para pasta celulósica.

Quadro 25 - Modelo de Silvicultura para o Eucalipto (EC1) – condução de povoamentos já instalados

Momento de
Intervenção Descrição da intervenção
Intervenção (Anos)

A realizar no fim da primavera, caso o grau de infestação justifique


economicamente o seu controlo, com o objetivo de reduzir a
Entre 1-10 Limpeza de Mato concorrência pela luz, água e elementos minerais. Mobilizar
superficialmente o terreno entre as linhas de plantação, completar com
mondas à volta das árvores mais pequenas.

A fazer ao longo da vida do povoamento e também consoante as


Aos 14 e 26 Adubação de Manutenção carências existentes na estação em causa. Geralmente é efetuada
aquando a seleção de varas.

Escolher, cerca de dois anos após o corte, as varas que deverão ficar
até ao fim da revolução. Conveniente deixar 1 a 3 varas por toiça,
Seleção de Varas escolhidas de entre as mais vigorosas, para compensar eventuais
Aos 14 e 26 perdas. A época de corte recomendável é o período de repouso
(2ª e 3ª rotação) vegetativo, pois minimiza a mortalidade das toiças. Devem sobretudo
ser evitadas as épocas húmidas e quentes, pelo risco de surgirem
fungos.

Corresponde ao termo de explorabilidade e á obtenção da receita


Aos 12, 24 e 36 Corte Final
principal do povoamento.

3.2.1 Programa de cortes e desbastes

Segundo os modelos de silvicultura seguidos e que tiveram na base da calendarização das


operações, pode-se verificar que durante o período de vigência do PGF, embora os produtos

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lenhosos tenham pouca representatividade, algumas parcelas irão sofrer cortes, o Quadro 26 e
sintetiza a área a corte e desbaste por cada ano.

Quadro 26 – Quantificação da área de corte durante o período de vigência do PGF

Área Talhão
Espécie 2016 2019 2023 2025 2026
(ha) Parcela
1,38 A1 Corte de
PB
1,10 A2 dispersos
3,61 A3 Desbaste
Pov. Puro Pinheiro bravo
Corte de
1,39 A4 PB
dispersos
25,04 A5 a A10 Desbaste

3,43 D2
Pov. Misto de Pinheiro bravo x Desbaste no
Sobreiro 1,93 D3 Pinheiro bravo

Pov. De Eucalipto 1,84 E1 Corte

3.3 Programa de Gestão do Aproveitamento de Recursos Não Lenhosos e Outros


Serviços Associados

Os modelos de silvicultura adoptados para identificar a sequência das operações silvícolas


necessárias para a gestão dos povoamentos dedicados à produção não lenhosa, encontram-se
descritos de seguida.

 SB1 – Instalação de um povoamento puro de sobreiro para produção de cortiça.

Quadro 27 - Modelo de Silvicultura para o Sobreiro (SB1) – novas instalações e condução de povoamentos jovens já instalados

Momento de
Intervenção Descrição da intervenção
Intervenção (Anos)

É aconselhável em solos não muito delgados ou que não estejam muito


degradados. Dispensa a limpeza intra-específica precoce. Realizar no
0 Plantação
período de repouso vegetativo. Densidade inicial entre 400 a 500
árvores por ha.

1 Retancha Consiste na reposição das árvores mortas

Numa fase inicial tem como objectivo reduzir a concorrência pela luz,
água e elementos minerais. Efectuar quando a vegetação espontânea
entra em concorrência directamente com as jovens plantas.
Ao longo da vida Inicialmente controlar apenas em redor das mesmas, pelo efeito
Limpeza de Mato protector da vegetação acompanhante.
do povoamento
Numa fase de maturidade do povoamento essencialmente com o
objectivo de controlar a carga combustível e a competição com a
regeneração natural que vai surgindo.

Tem como finalidade melhorar a qualidade da madeira através do


aumento da proporção de lenho limpo, sem nós. A efectuar nas plantas
7 Desramação
com tendência para ramificar junto ao solo. Não ultrapassar 1/3 da
altura total da árvore.

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Remover todos os ramos laterais até uma altura de 3 m, não retirando


mais de 30 % da copa viva, com o objectivo de promover o crescimento
Aos 14 e 36 Poda de Formação
dum fuste mais direito e contribuir para uma copa mais equilibrada. Em
sobreiros adultos, restringir à supressão de ramos.

O PAP (perímetro do tronco a 1,3 m do solo) mínimo é de 70 cm e a


altura máxima a descortiçamento não pode exceder o dobro do PAP.
30 Desbóia
Respeitar as alturas máximas de descortiçamento e a idade mínima de
criação de cortiça fixadas pela legislação em vigor.

Respeitar as alturas máximas de descortiçamento e a idade mínima de


Descortiçamentos criação de cortiça fixadas pela legislação em vigor. O intervalo mínimo
entre descortiçamentos é de 9 anos.

A partir dos 40
Efectua-se com objectivos sanitários, removendo-se os ramos secos e
enfraquecidos, ou para melhorar a iluminação interna da copa. Efectuar
Poda de Manutenção
sempre que necessário e nunca nos 2- 3 anos imediatamente anteriores
ou posteriores ao descortiçamento.

3.3.1. Programa de gestão suberícola

Com a entrada em vigor do decreto de lei n.º 169/2001 de 25 de Maio, que regulamenta as
medidas de protecção dos sobreiros e das azinheiras, ficou estabelecido que a partir do ano de
2030 não será permitida a exploração de sobreiros em meças.

Isto significa que se, em 2030, um sobreiro ainda se encontrar explorado em meças, o
subericultor terá de aguardar que a totalidade da cortiça de reprodução que a árvore está a
formar atinja, pelo menos, 9 anos de criação (ou, excepcionalmente, 8, mediante autorização
especial do ICNF), para poder descortiçar.

Se o Subericultor deixar para depois de 2030 o acerto das meças, tal poder-lhe-á trazer prejuízos
graves. Isto porque:

 Pode então ter de aguardar bastantes anos até lhe ser permitido voltar a descortiçar (e,
assim, voltar a obter rendimento da cortiça);

 Se for necessária uma espera prolongada, no fim, parte da cortiça encontrar-se-á, muito
provavelmente, com uma idade de criação avançada (13 ou mais anos), o que é
geralmente motivo de desvalorização.

Relativamente à execução do descortiçamento existe um conjunto de indicadores que nos


permitem avaliar se o descortiçamento está a ser bem executado, nomeadamente:

 Só desboiar sobreiros com PAP (Perímetro Altura do Peito), medido sobre a cortiça, ≥ 70
cm;

 Só extrair cortiça secundeira ou amadia com 9 ou mais anos de idade de criação, excepto
se devidamente autorizado;

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 Não exceder os limites definidos na legislação, no que respeita a altura de


descortiçamento e para o perímetro, medido sobre a cortiça, no limite superior do
descortiçamento (≥ 70 cm);

 Não descortiçar “em meças” árvores habitualmente exploradas em “pau batido”, nem
árvores exploradas pela primeira vez, visto que, a partir de 2030 não será permitida a
exploração de sobreiros em “meças”;

 Não provocar danos no entrecasco;

 Evitar que os golpes do machado, ao efectuar as incisões, provoquem feridas no


entrecasco, que, apesar de cicatrizarem muito bem, originam irregularidades que
aparecem na futura prancha, efectuando esta acção por trabalhadores experientes ou
recorrendo às ferramentas mecânicas recentemente aparecidas no mercado;

 Após o descortiçamento, inscrever, com tinta branca indelével e de forma visível sobre a
superfície explorada dos sobreiros, o algarismo das unidades do ano da tiragem da
cortiça. No caso de a extracção ocorrer em manchas ou folhas, apenas é obrigatória a
inscrição nos sobreiros que as delimitam;

 Em anos de seca e no caso de árvores enfraquecidas (que apresentem desfolha elevada)


recomenda-se o adiamento do descortiçamento para a campanha seguinte;

 Os calços (cortiça formada na base da árvore junto ao solo) devem ser retirados como
medida de precaução sanitária;

 Após descortiçar uma árvore doente, desinfectar as ferramentas com produtos não
proibidos pelo Código Internacional de Práticas Rolheiras (CIPR), devendo também
evitar-se o seu contacto com o solo;

 A pilha de cortiça não deve estar em contacto com o solo, deve ser garantido não só o
seu arejamento, orientando-a perpendicularmente aos ventos dominantes, mas também
que sob ela não se acumula água da chuva;

 Devem ser cumpridas todas as normas de Segurança e Higiene no Trabalho.

Um outro aspecto de extrema importância prende-se com o preenchimento do Manifesto de


Produção Suberícola por parte do produtor, é obrigatório o preenchimento da declaração da
cortiça virgem, secundeira ou amadia extraída. O conhecimento da quantidade de cortiça
extraída no País é fundamental para a definição de políticas, para a tomada de decisões pelos
subericultores e para a programação da actividade de transformação industrial. Só o
preenchimento correto do Manifesto de Produção Suberícola e o seu reenvio ao ICNF vão
permitir obter esse conhecimento. Os dados contidos no formulário são recolhidos para fins
exclusivamente estatísticos.

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No que respeita às áreas a descortiçar é de referir que o povoamento de Sobreiro instalado


na Rasteira (Núcleo dos Escalos Baixo–Mata), Talhão / Parcela (B1) à data tem 20 anos o que
significa que só daqui a +/- 10 anos (2025-2026) irá possivelmente apresentar arvores com
PAP >70 cm onde pode ser feita a desbóia.

3.4. Programa de Infra-estruturas

O programa de infra-estruturas contempla intervenções na UGF da responsabilidade do


proprietário, nomeadamente:

 Faixas de gestão de combustível nas diferentes infra-estruturas, nomeadamente, rede


primária, envolvente às edificações, pontos de água;
 Beneficiação de Rede Viária Florestal.

O Quadro 28 apresenta a síntese e calendarização das intervenções previstas na UGF para os


vários quinquénios, no entanto proceder-se-á à manutenção constante de todas as infra-
estruturas DFCI e à construção de outras mediante as necessidades.

A calendarização das intervenções ao nível das infra-estruturas DFCI tem de ser encarada como
um aspecto dinâmico de forma a promover uma gestão fácil, objectiva e com elevado grau de
eficiência durante o período de vigência do PGF.

Quadro 28 - Calendarização das intervenções nas infra-estruturas para o período de vigência do PGF.

Anos/Área de Intervenção
UGF Tipo de intervenção
2015 2016 2017 2018 2ºQuinq 3ºQuinq

RVF - Beneficiação 8,94 km 8,94 km 8,94 km

Rede Primária de FGC


Rasteira, Anual (0,77 ha)
Corga, (125 m)
Nave
Azenha FGC ás edificações em
e Outras 3,77 ha 3,77 ha 3,77 ha 3,77 ha
espaços rurais (50 m)

FGC aos pontos de


0,52 ha 0,52 ha 0,52 ha 0,52 ha
Água (30m)

Relativamente à Rede Primária serão tidos em consideração os seguintes aspectos:

 No estrato arbóreo, a distância entre as copas das árvores deve ser no mínimo de 4 m e a
desramação deve ser de 50% da altura da árvore até que esta atinja os 8m, altura a partir da
qual a desramação deve alcançar no mínimo 4 m acima do solo;

 No estrato arbustivo e subarbustivo devem ser cumpridas as seguintes: garantir a


descontinuidade horizontal dos combustíveis entre a infra-estrutura e o limite externo da
FGC; a altura máxima da vegetação deve variar em função da percentagem de cobertura do
solo;

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 Os estratos arbóreos, arbustivo e subarbustivo remanescente devem ser organizados


espacialmente de forma a evitar a continuidade vertical dos diferentes estratos combustíveis.

Na implementação deste tipo de faixas (Faixa de Redução de Combustível) deve-se ter em


consideração a necessidade de manutenção futura, pelo que deverão ser
construídas/beneficiadas de modo a promover uma gestão fácil, objectiva e com elevado grau de
eficiência.

Ao nível da rede viária, tendo em conta que o seu estado de conservação é razoável, prevê-se
apenas a regularização da plataforma, limpeza de valetas e abertura se necessário, efectuar a
regularização do piso, de forma permitir a deslocação de meios terrestres em boas condições. No
que respeita as faixas de gestão de combustível, seguem os requisitos que constam no Decreto-
Lei nº 124/2006 de 28 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro.

3.5 Programa de Operações Silvícolas Mínimas

O programa de operações silvícolas mínimas pretende elencar:

 Operações legalmente obrigatórias quanto à defesa da floresta contra incêndios, tendo


em consideração o DL n.º 124/2006, de 28 de Junho, com alterações introduzidas pelo
DL17/2009, de 14 de Janeiro, já referidas e elencadas no ponto anterior (3.4).

3.6 Gestão florestal preconizada (Calendarização das Intervenções)

Um dos objectivos do PGF é a identificação temporal das várias acções preconizadas para UGF,
nomeadamente, a elaboração de um PIO (Plano de Intervenção Operacional) entre outros
Programas.

Na distribuição anualizadas das intervenções foram consideradas algumas premissas que


facilitaram a calendarização das operações e permitirão garantir a sustentabilidade da gestão,
nomeadamente:

 As podas nos Sobreiros devem ser efectuadas 2-3 anos antes ou após o descortiçamento;

 Evitar exceder os 15 ha de gradagem continua por ano nas áreas florestais;

 No caso das áreas de Eucalipto e de acordo com o desenvolvimento dos rebentos,


efectuar a selecção de varas 3-4 anos após o corte.

No período vigência do presente PGF é importante acautelar várias situações que podem ocorrer,
fazemos referência a algumas delas, nomeadamente:

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 Está prevista selecção de varas na área de Eucaliptal (Barroca da Corga – 1,84 ha), no
entanto, é no momento da intervenção que o Gestor vai avaliar se efectivamente a
operação será executada podendo equacionar a reconversão destas áreas caso a
rebentação não seja vigorosa;

 No caso de flutuações de mercado, ocorrência de riscos naturais (incêndios, pragas,


doenças) e até do desenvolvimento propriamente ditos das espécies florestais lenhosas
(Eucalipto e Pinheiro bravo) pode ser necessário reestruturar a calendarização das
operações, garantindo a sustentabilidade;

 Prevê se no futuro e com recurso a apoios comunitário (PDR 2014 - 2020) vir a efectuar
florestação de terras agrícolas (Talhão/Parcela – G1 a G15 = 44,44 ha), por
sementeira, plantação ou aproveitamento da regeneração natural, se esta acção for
executada deve apresentar como densidades mínimas previstas:

- Sobreiro e/ou azinheira – 120 a 130 N;


- Pinheiro manso – 150 a 200 N;
- Outras folhosas – 300 a 400 N;
- Outras resinosas - 400 a 500 N.

Os quadros da calendarização das intervenções apresentam a seguinte informação:

 Talhão e Parcela (ID);


 Ocupação solo;
 Tipo de intervenção (ver nomenclatura Quadro 45);
 Área de intervenção;
 Ano.

No que respeita à cartografia foram elaborados mapas que apresentam a distribuição geográfica
anualizada dos PIO´s por Núcleo (Mapa 31 a Mapa 46). O Quadro 29 apresenta nomenclatura
utilizada na calendarização das intervenções.

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Quadro 29 – Nomenclatura da calendarização das intervenções.

Sigla Descrição da Operação


AD Adubação
APRN Aproveitamento da regeneração natural
AS Abate sanitário
BGR Beneficiação de galeria ripícola
C Corte raso
CD Correcção de densidades
CIL Controlo de invasoras lenhosas
CP Colheita de Pinha
DB Desbaste
DR Desrama
ER Eliminação de resíduos
GC Gestão combustível
ICM Instalação de cultura melhoradora
LM (CM) (GDR) Limpeza de mato (Corta matos ou Grade)
LM (LxE) Limpeza de mato manual e mecânica
LMman. Limpeza de mato manual
LMmec. Limpeza de mato mecânica
PF Poda formação
PL Plantação
PM Poda manutenção
PS Poda sanitária
PT Preparação Terreno
RECV-FTA Reconversão – Florestação de Terras Agrícolas
SA Sacha-Amontoa
SV Selecção varas
TC Tiragem cortiça

Todas as acções referidas nos PIOS (Quadro 30) serão sempre que possível enquadradas no QCA
2014-2020.

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Quadro 30 – Calendarização das intervenções.

Talhão
Ocupação Área
Parcela 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
do Solo (ha)
(ID)
LMman.+DR+P
A1 1,38 C+DR+APRN(MdAz)+LMman. LMman. LMman.
M

A2 1,10 C+DR+APRN+LMman. LMman. LMman.+DR LMman.

A3 3,61 LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR) LM(Man.e/ou Mec) DB

A4 1,39 C+DR+APRN+LMman. LMman. LMman.+DR LMman.

LM(Man.e/
Pov. Puro de A5 7,30 DB
ou Mec)
Pinheiro bravo
* A6 8,23 DB
LM(Man.e/
ou Mec)
LM(Man.e/
A7 1,72 DB
ou Mec)
LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR) LM(Man.e/ou Mec)
LM(Man.e/
A8 3,82 DB
ou Mec)
LM(Man.e/
A9 2,17 DB
ou Mec)
LM(Man.e/
A10 1,79 DB
ou Mec)
Pov. Puro de LM
B1 24,45 LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB LM (LxE) LM (LxE)
Sobreiro (LxE)+TC
LM(Man.e/ou LM(Man.e/ou LM(Man.e/ou
Pov. Misto de D1 1,97
Mec)+APRN(PF+DR)+PM Mec) Mec)
Sobreiro x
Pinheiro bravo LM(Man.e/ou LM(Man.e/
D4 7,74 LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD LM(Man.e/ou Mec)
Mec)+PM ou Mec)+TC
LMman.+AP
Pov. Misto de D2 3,43 LMman.+PF+DR+AD LMman.+APRN
RN+DB
Pinheiro bravo x
Sobreiro LMman.+AP
D3 1,93 LMman.+PF+DR+AD LMman.+APRN
RN+DB
SV+LM(GDR)+ LM(GDR)+A
Pov. Eucalipto E1 1,84 SV+LM(GDR)+AD C
AD D
Incultos – Matos LM(LxE)+PF+A
G1-G15 4,89 PT+PL+AD+ICM SA LM(LxE) LM(LxE)
(Florestação) D

Matos H1 0,06 LM (LxE) LM (LxE) LM (LxE) LM (LxE)

* Algumas parcelas apresentam Regeneração Natural de Sobreiro sob coberto.

** Os Talhões/Parcelas B2, C1 a C7 e F1 (13,44 há), não têm intervenções previstas no período de vigência do PGF.

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É importante referir que nas áreas definidas como produção, tendo em vista optimizar a
produção e a qualidade do material obtido, seguir-se-á uma silvicultura mais intensivo. No caso
das áreas cuja prioridade não é a produção, os modelos são menos intensivos e mais flexíveis.

Em todas as áreas a intervencionar deve-se preservar a regeneração natural das espécies


autóctones, dando-se prioridade à selecção de espécies folhosas em detrimento das resinosas.

Nas áreas com objectivos de protecção/conservação, deve-se intervir o menos possível, ou seja,
evitar mobilizações e aproveitar sempre que possível a regeneração natural, uma vez que
pressupõe menores custos e menores impactes ambientais

Aquando da realização de podas de formação e desramações tendo por finalidade a melhoria da


qualidade do material lenhoso, recomenda-se a aplicação de intervenções pouco intensas, bem
como a limitação apenas às árvores com probabilidade de integrarem o povoamento de futuro.
Na realização destas operações deve-se ter especial atenção ao intervir em árvores que
apresentem sintomas de doenças, devendo proceder-se a desinfecção dos instrumentos de poda,
evitando assim o contacto com árvores sãs.

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Diário da República. 2009. Decreto – Lei n.º 16/09 – Aprova o regime jurídico dos planos de
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http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp?zona=continente&grupo=&tema=c_temperatura

Público. 2007. Comunicação Social, S.A. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.


Árvores e Florestas de Portugal – Proteger a Floresta “Incêndios, pragas e doenças”. Volume 8.
Lisboa, Portugal.

SCRIF – cartografia de Risco de Incêndio Florestal – RISE – Rede de Informação de Situações de


Emergência. http://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/2007/crif07.htm

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ANEXO I – SITIO CLASSIFICADO DE SÃO MAMEDE


(PTCON0007)

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ANEXO II – MONUMENTO NATURAL DAS PORTAS


DE RODÃO

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
69
3224 Diário da República, 1.ª série — N.º 97 — 20 de Maio de 2009

Lei n.º 22/2009 A qualidade, diversidade e relevância dos valores em


presença conferem ao local um elevado valor científico,
de 20 de Maio pedagógico e didáctico.
O carácter notável das Portas de Ródão justifica, de per
Terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 288/2001, de 10 de Novembro,
que aprova o Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos si, a importância da sua classificação.
Esse carácter é reforçado pelo facto de a singularidade e
A Assembleia da República decreta, nos termos da a importância que as Portas do Ródão assumem em termos
alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: regionais e nacionais, justificarem plenamente a classifica-
ção de uma área que, centrada nesta garganta quartzítica,
Artigo único inclui também terrenos adjacentes, situados nas duas mar-
Alteração ao Decreto-Lei n.º 288/2001, de 10 de Novembro gens do Tejo, onde se localizam os principais valores que
carecem de uma adequada conservação e protecção com
O artigo 76.º do Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos, vista à manutenção da sua integridade.
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 288/2001, de 10 de Novem- Foi efectuada a discussão pública, que decorreu de 13
bro, passa a ter a seguinte redacção: de Outubro a 21 de Novembro de 2008, e foram ouvidas
as Câmaras Municipais de Nisa e de Vila Velha de Ródão.
«Artigo 76.º Assim:
[…] Nos termos da alínea c) do artigo 199.º da Constituição
e ao abrigo do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 142/2008, de
1 — (Anterior corpo.) 24 de Julho, o Governo decreta o seguinte:
2 — O disposto no número anterior não se aplica ao
medicamento de uso veterinário.» Artigo 1.º
Aprovada em 19 de Março de 2009. Classificação do Monumento Natural das Portas de Ródão
O Presidente da Assembleia da República, Jaime
A área das Portas do Ródão, com os limites previstos
Gama.
no artigo seguinte, é classificada como monumento na-
Promulgada em 5 de Maio de 2009. tural, assumindo a denominação de Monumento Natural
Publique-se. das Portas de Ródão, adiante designado por Monumento
Natural.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. Artigo 2.º
Referendada em 7 de Maio de 2009. Limites do Monumento Natural
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto 1 — O Monumento Natural tem os limites constantes
de Sousa. dos anexos I e II ao presente decreto regulamentar, do qual
fazem parte integrante.
2 — As dúvidas eventualmente suscitadas pela leitura da
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO carta que constitui o anexo I ao presente decreto regulamen-
tar são resolvidas pela consulta dos originais arquivados
DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL para o efeito no Instituto da Conservação da Natureza e
da Biodiversidade, I. P. (ICNB, I. P.)
Decreto Regulamentar n.º 7/2009
de 20 de Maio Artigo 3.º
As Portas de Ródão constituem uma ocorrência geoló- Objectivos da classificação
gica e geomorfológica localizada nas duas margens do rio Sem prejuízo do disposto no artigo 20.º do Decreto-Lei
Tejo, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa. Este n.º 142/2008, de 24 de Julho, constituem objectivos funda-
conjunto natural sobressai pela imponente garganta esca- mentais da classificação do Monumento Natural:
vada pelo rio nas cristas quartzíticas da serra do Perdigão,
com um estrangulamento de 45 m de largura. a) A preservação das formações geológicas e geomor-
Esta área caracteriza-se pela existência de um relevante fológicas e dos sítios de interesse paleontológico;
património natural, onde se destaca o geossítio das Portas b) A preservação das espécies e dos habitats naturais;
de Ródão entre outros valores geológicos, biológicos e c) A protecção e a valorização da paisagem;
paisagísticos. Este geossítio evidencia particularidades d) A preservação e valorização dos sítios de interesse
geológicas, geomorfológicas e paleontológicas. A estas, arqueológico;
associam-se as formações vegetais naturais, onde se des- e) A promoção da investigação científica indispensável
tacam os zimbrais, a avifauna rupícola, e o património ao desenvolvimento do conhecimento dos valores naturais
arqueológico, testemunho de uma presença humana com referidos, numa perspectiva de educação ambiental;
centenas de milhares de anos. f) A manutenção da integridade do monumento e área
De facto, a área compreende também um importante adjacente.
património cultural, constituído por sítios arqueológicos Artigo 4.º
que documentam a presença humana desde o Paleolítico
Gestão
Inferior, e por manifestações culturais de natureza etno-
lógica, resultantes de um modo de vida muito próprio de 1 — O Monumento Natural é gerido pelo ICNB, I. P.
uma população ribeirinha, que encontrou no rio Tejo o 2 — Os recursos financeiros, materiais e humanos para
factor de contacto entre gentes e regiões física e geogra- a gestão do Monumento Natural são assegurados pelo
ficamente afastadas. ICNB, I. P.
Diário da República, 1.ª série — N.º 97 — 20 de Maio de 2009 3225

Artigo 5.º 2 — A prática não autorizada dos actos e actividades


Plano de gestão
condicionados previstos nas alíneas b) a f) do n.º 1 e no
n.º 2 do artigo 7.º constitui contra-ordenação ambiental
O Monumento Natural é dotado de um plano de ges- grave nos termos das alíneas f), g), j) s), v) e x) do n.º 1
tão nos termos do n.º 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei e do n.º 2 do artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 142/2008, de
n.º 142/2008, de 24 de Julho, a elaborar no prazo de três 24 de Julho.
anos a contar da entrada em vigor do presente decreto 3 — A prática não autorizada dos actos e activida-
regulamentar. des condicionados previstos na alínea a) do n.º 1 do ar-
Artigo 6.º tigo 7.º constitui contra-ordenação ambiental leve nos
Actos e actividades interditos
termos da alínea h) do n.º 4 do artigo 43.º do Decreto-Lei
n.º 142/2008, de 24 de Julho.
Dentro dos limites do Monumento Natural, para além 4 — Ao processamento das contra-ordenações, à aplica-
das interdições previstas em legislação específica, são ção e destino das coimas, à aplicação das sanções acessórias
interditos os seguintes actos e actividades: e à adopção de medidas de reposição da situação anterior à
a) A alteração da morfologia do solo e do coberto ve- infracção aplica-se o disposto no Decreto-Lei n.º 142/2008,
getal, com excepção das intervenções de recuperação am- de 24 de Julho, e no Decreto-Lei n.º 136/2007, de 27 de
biental promovidas pelo ICNB, I. P.; Abril, sem prejuízo da legislação em vigor para as dife-
b) A exploração dos recursos geológicos; rentes actividades.
c) O lançamento de efluentes de qualquer natureza; Artigo 10.º
d) A introdução de espécies animais ou vegetais alóc-
tones; Entrada em vigor
e) A deposição ou vazamento de resíduos. O presente decreto regulamentar entra em vigor no dia
seguinte ao da sua publicação.
Artigo 7.º
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26 de
Actos e actividades condicionados Março de 2009. — José Sócrates Carvalho Pinto de Sou-
1 — Sem prejuízo dos pareceres, das autorizações ou sa — Francisco Carlos da Graça Nunes Correia.
das aprovações legalmente exigíveis, ficam sujeitos a au- Promulgado em 6 de Maio de 2009.
torização do ICNB, I. P., os seguintes actos e actividades:
Publique-se.
a) A colheita de amostras, incluindo fósseis e materiais
geológicos; O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
b) A colheita de exemplares de espécies vegetais au- Referendado em 11 de Maio de 2009.
tóctones;
c) A realização de quaisquer obras de construção, alte- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto
ração, ampliação, reconstrução ou demolição, assim como de Sousa.
abertura ou beneficiação de vias de acesso; ANEXO I
d) A instalação de infra-estruturas eléctricas e telefóni-
cas, de telecomunicações, de transporte de combustíveis, Carta do Monumento Natural das Portas de Ródão
de captação e abastecimento de água, de saneamento básico
e de aproveitamento de energias renováveis;
e) A prática de actividades desportivas organizadas;
f) A captação e o desvio de águas que concorram para
a alteração do nível das mesmas.

2 — A prática de actividades desportivas motorizadas só


pode ser realizada no período de 1 de Agosto a 31 de De-
zembro de cada ano, mediante autorização do ICNB, I. P.

Artigo 8.º
Fiscalização
A fiscalização do cumprimento do disposto no presente
decreto regulamentar compete ICNB, I. P., e às autarquias
locais, sem prejuízo do exercício dos poderes de fiscali-
zação e polícia que, em razão da matéria, competirem a
outras entidades públicas.
ANEXO II
Artigo 9.º
Descrição dos limites do Monumento Natural
Contra-ordenações e regime sancionatório das Portas de Ródão
1 — A prática dos actos e actividades interditos pre- Memória descritiva
vistos no artigo 6.º constitui contra-ordenação ambiental
muito grave nos termos das alíneas a), b), d), h), i) e t) A presente memória descritiva tem por base exclusiva
do n.º 1 do artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 142/2008, de a Carta Militar de Portugal do Instituto Geográfico do
24 de Julho. Exército, série M888, edição 2 — I.G.E. — 1993, escala
3226 Diário da República, 1.ª série — N.º 97 — 20 de Maio de 2009

1:25 000, fl. 314. É a descrição do desenho do limite im- e por 50 m, até atravessar a ribeira do Vale, para a sua
plantado no mapa que constitui o anexo I ao presente di- margem esquerda, na confluência de uma linha de água,
ploma. que percorre para montante, e por cerca de 400 m, até
O limite do Monumento Natural das Portas de Ródão encontrar o caminho carreteiro próximo do ponto cotado
inicia-se na margem direita do rio Tejo, junto à foz da dos 206 m. Segue este caminho carreteiro para norte, por
ribeira de Vilas Ruivas (ponto 1). Continua, pela mar- cerca de 620 m, até ao seu final, junto do ponto cotado
gem direita desta ribeira, atravessa a ribeira para a sua dos 164 m. Deste ponto, segue pela linha de água, em
margem esquerda, onde encontra e segue, em direcção direcção noroeste, até encontrar a margem esquerda do
norte, o festo de uma linha de água, daí vai até um ca- rio Tejo. Deste ponto, o limite atravessa o rio Tejo para
minho carreteiro, que percorre, para norte e noroeste, a margem direita, ao encontro do seu início.
em direcção a Vilas Ruivas, e até uma bifurcação de
caminhos. Deste ponto, segue pelo caminho da direita, Coordenadas dos pontos referenciados no mapa
para norte e por cerca de 280 m, encontrando outro
caminho, que percorre, para leste e por cerca de 180 m, Ponto X Y
até uma bifurcação de caminhos. Nesta bifurcação, se-
gue o caminho para noroeste, por cerca de 500 m, até
encontrar a estrada municipal n.º 1373. Percorre esta 1........................... 238960,69 298151,86
2........................... 238982,96 298293,35
estrada para norte, por cerca de 220 m, até encontrar, 3........................... 239286,89 298330,03
já no escarpado, um festo de linha de água, subindo por 4........................... 239234,49 298094,22
este, até encontrar um caminho carreteiro, e seguindo 5........................... 239134,26 297833,69
este caminho, em direcção sudeste, até ao ponto cotado 6........................... 239370,74 297968,45
7........................... 239897,38 298191,16
dos 334 m. Continuando, por este mesmo caminho, em 8........................... 240058,52 297929,15
curva larga e continuada, na direcção geral norte e no- 9........................... 240516,63 297803,60
roeste, e por cerca de 750 m de percurso. Deste ponto, 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240557,46 297786,47
continua, pelo caminho carreteiro, em direcção sudeste, 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240841,94 297570,19
e por cerca de 1330 m, flectindo, então, para sul, pelo 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240866,92 297568,08
13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240312,95 297577,09
mesmo caminho, passando pelo marco geodésico do 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240254,40 297426,21
Cabeço da Achada (344 m). Deste ponto, e pelo mesmo 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240069,74 297140,22
caminho, segue em direcção norte, e por cerca de 170 m, 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239836,67 297010,96
onde flecte para leste, em declive, por cerca de 320 m, 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240232,06 295281,93
até encontrar caminho carreteiro, que percorre, na di- 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239819,25 295663,00
19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239599,35 295983,42
recção sul-sudoeste, até encontrar a estrada nacional 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239218,21 296228,44
n.º 18, junto ao início da ponte rodoviária sobre o rio 21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239450,67 295608,55
Tejo. Deste ponto, segue pela berma direita da estrada 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239310,35 295082,90
nacional n.º 18, para nordeste, em direcção a Vila Velha 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239203,55 295342,58
24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238256,48 295758,06
de Ródão, por uma extensão de 250 m. Desce, então, 25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237747,13 295606,72
até à margem do rio Tejo, que percorre, para montante, 26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237455,84 295652,28
até atravessar a foz da ribeira do Enxarrique, e, con- 27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237278,46 295697,85
tinuando pelo caminho rural, atinge a estrada que dá 28 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237107,60 295749,92
acesso a automóveis, percorrendo esta, para sudeste, até 29 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237262,20 296134,20
30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237134,46 296370,85
ao local da Senhora da Alagada. Deste local, segue a 31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237109,33 296341,53
margem direita da ribeira do Açafal, até atravessar esta 32 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236950,17 296488,12
ribeira, no sítio do Monte do Famaco, que contorna pelo 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236844,93 296663,63
sul, e percorre um caminho carreteiro, para sudeste, e 34 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236953,67 297114,29
35 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237126,60 297334,38
por cerca de 250 m, flectindo então para sudoeste, em 36 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237141,01 297601,64
curva, e por cerca de 500 m, continuando para noroeste 37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237173,76 297874,13
por mais 250 m. Deste ponto, segue para sudoeste, até 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236785,98 298243,57
à margem direita do rio Tejo, e atravessa o rio em dia- 39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236640,56 298856,68
gonal, para a margem esquerda, encontrando esta num 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237199,63 298904,47
41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237291,67 299414,76
festo de linha de água, que percorre por cerca de 250 m, 42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238178,58 299113,45
até encontrar a estrada nacional n.º 18. Segue por esta 43 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238542,78 299016,50
estrada, na direcção sul, até ao quilómetro 125,100, 44 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238659,37 298471,52
e deixando-a, no local da Portela do Atalho, para um 45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238960,69 298151,86
caminho carreteiro, que segue em direcção noroeste,
por cerca de 1380 m, até encontrar outro caminho car- Projected Coordinate System: Lisboa Hayford-Gauss IgeoE.
reteiro, seguindo por este, na direcção sul. Deste ponto, Projection: Transverse Mercator.
Datum Lisboa Hayford.
segue por caminho carreteiro na direcção noroeste, e
por 250 m, continuando, na mesma direcção, pela curva
de nível dos 200 m, até novo caminho carreteiro que, Portaria n.º 544/2009
curvando para oeste, e por uma extensão de cerca de
de 20 de Maio
800 m. Deste ponto, segue pela linha de água que corre
para oeste-sudoeste, até ao caminho carreteiro junto à Foi apresentada pela Comissão de Coordenação e De-
ribeira do Vale, seguindo por este caminho para norte, senvolvimento Regional do Norte, nos termos do n.º 2 do
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ANEXO III – ZPE DO TEJO INTERNACIONAL,


ERGES E PONSUL

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ANEXO IV – REGULAMENTO PARQUE NATURAL


DO TEJO INTERNACIONAL

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
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Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8315

Resolução do Conselho de Ministros n.º 176/2008 a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º do Regulamento do
POPNTI, ficam disponíveis, para consulta, no Instituto
O Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) foi da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., na
criado pelo Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Agosto, tendo os seus limites sido rectificados pelos De- Centro e na Direcção-Geral do Ordenamento do Território
cretos Regulamentares n.os 3/2004, de 12 de Fevereiro, e e Desenvolvimento Urbano.
21/2006, de 27 de Dezembro.
A criação do PNTI justificou-se pela necessidade de pro- Presidência do Conselho de Ministros, 10 de Julho de
mover a conservação de valores de relevante importância 2008. — O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho
biológica no sentido de assegurar condições de reprodução Pinto de Sousa.
para espécies muito susceptíveis à perturbação como sejam
a cegonha-negra, o abutre do Egipto, o grifo, a águia-real, REGULAMENTO DO PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE
a águia de Bonelli e o bufo-real, entre outras espécies. NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL
O interesse na protecção, conservação e gestão deste
território encontra-se demonstrado pela necessidade de
assegurar a conservação dos valores naturais que estive- CAPÍTULO I
ram na origem da classificação desta área como Parque Disposições gerais
Natural, pelo citado Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de
18 de Agosto, e como zona de protecção especial (ZPE), Artigo 1.º
pelo Decreto-Lei n.º 384-B/99, de 23 de Setembro, no
âmbito da Directiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de Natureza jurídica e âmbito
2 de Abril (Directiva Aves), integrando, nessa medida, a 1 — O Plano de Ordenamento do Parque Natural do Tejo
Rede Natura 2000. Internacional, abreviadamente designado por POPNTI, tem
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2004, de a natureza jurídica de regulamento administrativo e com ele
20 de Março, determinou a elaboração do Plano de Orde- se devem conformar os planos municipais e intermunici-
namento do PNTI, em conformidade com o disposto no pais de ordenamento do território, bem como os programas
Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, que aprovou e projectos a realizar na sua área de intervenção.
o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial. 2 — O POPNTI aplica-se à área identificada na res-
A comissão mista de coordenação, da qual fizeram parte pectiva planta de síntese, adiante designada por área de
os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila intervenção, abrangendo parte dos concelhos de Castelo
Velha de Ródão, bem como os competentes serviços da Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
administração central directa e indirecta que contribuem
para assegurar a prossecução dos interesses públicos sec- Artigo 2.º
toriais com incidência sobre a área de intervenção do pre-
sente plano especial de ordenamento do território, emitiu Objectivos
parecer sobre o Plano de Ordenamento do PNTI, nos ter- 1 — O POPNTI estabelece os regimes de salvaguarda
mos do n.º 3 do artigo 47.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de de recursos e valores naturais e fixa os usos e o regime de
22 de Setembro, com a redacção conferida pelo Decreto- gestão a observar na sua área de intervenção com vista a
-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro. garantir a conservação da natureza e da biodiversidade, a
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio- manutenção e a valorização da paisagem, a melhoria da
nal do Centro emitiu parecer favorável, no que se refere à qualidade de vida e o desenvolvimento económico das
compatibilização deste Plano com os demais instrumentos populações aí presentes.
de gestão territorial com incidência na área de intervenção. 2 — Constituem objectivos gerais do POPNTI:
Foram tidos em conta os resultados da discussão pública,
que decorreu entre 13 de Julho e 28 de Agosto de 2007, na a) Assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos
versão final do Plano de Ordenamento do PNTI. científicos adquiridos sobre o património natural desta
Assim: área, uma correcta estratégia de conservação e gestão que
Ao abrigo do disposto no artigo 49.º do Decreto-Lei permita a concretização dos objectivos que presidiram à
n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção conferida classificação como parque natural;
pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e nos b) Corresponder aos imperativos de conservação dos
termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Con- habitats naturais da fauna e flora selvagens protegidas,
selho de Ministros resolve: nos termos do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril,
1 — Aprovar o Plano de Ordenamento do Parque Na- na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de
tural do Tejo Internacional (POPNTI), cujo Regulamento Fevereiro;
e respectivas plantas de síntese e de condicionantes são c) Fixar os usos e o regime de gestão compatíveis com a
publicados em anexo à presente resolução, dela fazendo protecção e a valorização dos recursos naturais e o desen-
parte integrante. volvimento das actividades humanas em presença, tendo
2 — Determinar que os planos municipais de orde- em conta os instrumentos de gestão territorial convergentes
namento do território que não se conformem com as na área protegida;
disposições do POPNTI devem ser objecto de alteração d) Determinar, atendendo aos valores em causa, os es-
por adaptação, nos termos do artigo 97.º do Decreto-Lei tatutos de protecção adequados às diferentes áreas, bem
n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redacção conferida pelo como definir as respectivas prioridades de intervenção.
Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e no prazo
constante no n.º 2 do mesmo artigo. 3 — Sem prejuízo do disposto no artigo 3.º do Decreto
3 — Estabelecer que os originais dos elementos referi- Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Agosto, na redac-
dos no n.º 1 da presente resolução, bem como os elementos ção dada pelos Decretos Regulamentares n.os 3/2004, de
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12 de Fevereiro, e 21/2006, de 27 de Dezembro, constituem favorável de habitats naturais e espécies da flora e da


objectivos específicos do POPNTI: fauna selvagens;
a) Corrigir os processos que possam conduzir à degra- b) «Actividade cinegética», todos os actos que visam
dação dos valores naturais e paisagísticos em presença, capturar, vivo ou morto, qualquer espécime da fauna ci-
criando condições para a sua manutenção e valorização; negética que se encontre em liberdade no meio natural,
b) Assegurar a participação activa das entidades públicas nomeadamente a procura, a espera, a perseguição e a re-
e privadas e das populações residentes ou que exercem a colha de caça abatida;
sua actividade na área do Parque Natural do Tejo Interna- c) «Arborização», plantação ou sementeira de espécies
cional (PNTI), de modo a serem atingidos os objectivos de florestais com potencial arbóreo para funções de produ-
protecção e promoção dos valores naturais nele existentes ção, protecção, conservação, recreio e enquadramento
e o desenvolvimento sustentável da região; paisagístico;
c) Promover a visitação no PNTI, integrando a infor- d) «Área bruta de construção», valor numérico, expresso
mação, sensibilização e participação da sociedade civil em em metros quadrados (m2), resultante do somatório das áreas
geral para a conservação do património natural e cultural de todos os pavimentos, acima e abaixo do solo, medidas
em presença, através de actividades lúdicas, de recreio e pelo extradorso das paredes exteriores incluindo comuni-
lazer, e que proporcionem o envolvimento da população cações verticais (nomeadamente escadas, rampas e caixas
local e a melhoria da sua qualidade de vida; de elevadores) e alpendres e excluindo os espaços livres de
d) Promover e divulgar o turismo de natureza;
e) Promover a investigação científica e o conhecimento uso público cobertos pelas edificações, zonas de sótãos sem
dos ecossistemas presentes, bem como a monitorização dos pé-direito regulamentar, terraços descobertos e estaciona-
seus habitats naturais e das populações das espécies da mentos e serviços técnicos instalados nas caves dos edifícios;
flora e da fauna, contribuindo para uma gestão adaptativa e) «Arraiais», conjunto próximo e inter-relacionado de
fortemente baseada no conhecimento técnico e científico; espaços e edificações residenciais, agrícolas, pecuárias
f) Promover a educação ambiental, divulgação e conhe- e de apoio àquelas actividades, que se constituem como
cimento dos valores naturais e sócio-culturais, contribuindo assento de lavoura;
assim para o reconhecimento do valor do PNTI e sensibili- f) «Cércea», dimensão vertical da construção, medida
zando para a necessidade da sua protecção, especialmente a partir do ponto de cota média do terreno marginal ao
entre os agentes económicos e sociais e as populações alinhamento da fachada até à linha superior do beirado,
residentes na região; platibanda ou guarda do terraço, incluindo andares recua-
g) Assegurar a informação, sensibilização e formação, dos, mas excluindo acessórios: chaminés, casa de máquinas
em particular das populações locais, com vista à partici- de ascensores, depósitos de água, etc.;
pação da sociedade civil na gestão dos valores naturais g) «Competições desportivas», actividades de natureza
em presença e no desenvolvimento sustentável da região; desportiva quando exercidas em regime de competição
h) Concertar com as autoridades espanholas as medidas e devidamente enquadradas pelas respectivas estruturas
de conservação e gestão dos valores naturais. associativas ou federativas;
h) «Construção preexistente», edificação legal cujo
4 — Os objectivos do correcto ordenamento do PNTI de- estado de conservação permita identificar claramente as
vem ser atingidos através da concretização das medidas ex- respectivas características, designadamente tipologia, linha
pressas no programa de execução que acompanha este plano arquitectónica, área e volumetria;
de ordenamento.
Artigo 3.º i) «Introdução», disseminação ou libertação, por acção
humana, intencional ou acidental, de espécimes da flora ou
Conteúdo documental da fauna, incluindo gâmetas, sementes, ovos, propágulos
ou qualquer porção que possa sobreviver ou reproduzir-se,
1 — O POPNTI é constituído por:
fora da área natural de distribuição, passada ou presente,
a) Regulamento; da respectiva espécie, subespécie ou taxon inferior;
b) Planta de síntese, à escala de 1:25 000. j) «Navegação», acto de navegar em que se percorrem
rios e respectivas albufeiras com embarcações com ou sem
2 — O POPNTI é acompanhado por: motor, para fins de recreio ou profissionais;
a) Planta de condicionantes, à escala de 1:25 000; l) «Pavilhão de caça», infra-estrutura de apoio aos ca-
b) Planta da situação existente; çadores no exercício da caça;
c) Relatório; m) «Pontão, ancoradouro e embarcadouro», plataformas
d) Planta de enquadramento; flutuantes (ou fixas) para acostagem e acesso às embar-
e) Programa de execução; cações, normalmente incluindo passadiço de ligação à
f) Estudos de caracterização; margem;
g) Elementos gráficos; n) «Renaturalização», acção destinada a repor as con-
h) Participações recebidas em sede de discussão pública dições naturais de determinada área, consistindo em so-
e respectivo relatório de ponderação. luções específicas para cada situação a determinar com
base no controlo das acessibilidades, descompactação do
Artigo 4.º solo e plantação de espécies vegetais características das
Definições formações autóctones;
o) «Repovoamento», reforço da população de uma es-
Sem prejuízo das definições constantes de diplomas em pécie da flora ou da fauna, através da disseminação ou
vigor, para efeitos de aplicação do presente Regulamento libertação de um ou mais espécimes;
são adoptadas as seguintes definições: p) «Requalificação», acção que visa a melhoria de ima-
a) «Acção de conservação da natureza», acção que visa gem ou desempenho de um espaço degradado ou desqua-
a manutenção ou a recuperação do estado de conservação lificado;
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8317

q) «Turismo de natureza», produto turístico composto Regulamento, reflectindo a especificidade decorrente dos
por estabelecimentos, actividades e serviços de alojamento objectivos da protecção e valorização dos recursos naturais
e animação turística e ambiental realizados e prestados em presença com especial incidência para os recursos
em áreas classificadas ou noutras áreas com valores na- hídricos nas suas componentes qualidade e quantidade.
turais;
r) «Utilização actual do solo», propósito económico Artigo 7.º
ou social para o qual a terra é utilizada, designadamente
Património arqueológico
florestal ou agrícola.
1 — O aparecimento de vestígios arqueológicos durante
Artigo 5.º quaisquer trabalhos ou obras em qualquer zona da área de
Servidões administrativas e restrições de utilidade pública intervenção do POPNTI, obriga à imediata suspensão dos
mesmos e à sua imediata comunicação à entidade que tutela
1 — Na área de intervenção do POPNTI aplicam-se o bem cultural e às demais autoridades competentes, em
todas as servidões administrativas e restrições de utilidade conformidade com as disposições legais em vigor.
pública constantes da legislação em vigor, nomeadamente 2 — Nos locais classificados como sítios arqueológicos,
as decorrentes dos seguintes regimes jurídicos: quaisquer trabalhos ou obras que impliquem revolvimento
a) Reserva Ecológica Nacional; e ou movimentação de terras ficam condicionados à reali-
b) Reserva Agrícola Nacional; zação de trabalhos de caracterização arqueológica prévia e
c) Povoamentos de sobreiro e azinheira e seus exem- acompanhamento arqueológico, devidamente autorizados
plares isolados; nos termos da legislação em vigor, devendo ser definidas as
d) Restrições às alterações de uso do solo em terrenos medidas de salvaguarda adequadas a cada caso, ao abrigo
com povoamentos florestais percorridos por incêndios; da legislação em vigor.
e) Domínio hídrico:
i) Cursos de água, com seus leitos e margens; CAPÍTULO II
ii) Albufeira de Monte Fidalgo, incluindo leito e mar-
gem; Disposições comuns

f) Zona reservada da albufeira de Monte Fidalgo; Artigo 8.º


g) Protecção a vias de transportes e comunicações: Acções e actividades a promover
i) Estrada municipal; Na área de intervenção do POPNTI, constituem acções
ii) Estrada regional; e actividades a promover:
h) Património arqueológico; a) A manutenção e a recuperação do estado de conser-
i) Linhas eléctricas de média tensão existentes; vação favorável dos habitats naturais e espécies caracte-
j) Captação de água/nascente; rísticas do PNTI, através da execução de medidas e acções
l) Outras condicionantes: adequadas de planeamento e gestão do território;
b) A conservação e a recuperação populacional de
i) Marco geodésico; espécies de aves listadas no anexo A-I do Decreto-Lei
ii) Incultos. n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção dada pelo Decreto-
-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro, correspondendo assim
2 — As áreas abrangidas pelas servidões administrati- aos imperativos de conservação decorrentes da inclusão do
vas e restrições de utilidade pública referidas no número
território do PNTI na zona de protecção especial do Tejo
anterior, bem como as áreas integradas na zona de pro-
Internacional, Erges e Ponsul, criada ao abrigo do Decreto-
tecção especial do Tejo Internacional, Erges e Ponsul e na
zona terrestre de protecção da albufeira de Monte Fidalgo, -Lei n.º 384-B/99, de 23 de Setembro, bem como de outras
encontram-se representadas na planta de condicionantes, espécies com estatuto de ameaça que aí ocorrem;
com excepção das áreas referidas nas alíneas c) e e) do c) A valorização e a requalificação da paisagem;
número anterior, sendo que no caso da alínea d) apenas d) A adequação da utilização do solo ao regime de pro-
no que respeita às margens. tecção definido pelo presente Regulamento, promovendo
3 — Nas áreas objecto de servidões administrativas ou os sistemas e práticas de exploração agrícola, pecuária e
restrições de utilidade pública, os usos e construções que florestal consentâneas com os objectivos de conservação
vierem a merecer parecer favorável das entidades compe- da natureza e da biodiversidade;
tentes, nos termos da legislação aplicável, não dispensam o e) A requalificação das áreas onde as utilizações actu-
cumprimento obrigatório das regras constantes do presente ais do solo contribuem para a degradação dos recursos e
Regulamento. valores naturais, nomeadamente os eucaliptais explorados
e abandonados, compatibilizando a sua utilização com os
Artigo 6.º objectivos de conservação da natureza e da biodiversidade;
f) A gestão activa da floresta que potencie o seu uso
Albufeira de Monte Fidalgo
múltiplo e a redução do risco de incêndio através de me-
1 — O ordenamento da albufeira classificada e res- didas preventivas compatíveis com a conservação dos
pectiva zona terrestre de protecção é efectuado através valores naturais;
de plano de ordenamento de albufeira de águas públicas. g) A valorização dos recursos cinegéticos e aquícolas,
2 — O regime que venha a ser definido no plano referido compatibilizando a sua exploração com os objectivos de
no número anterior deve atender ao disposto no presente conservação da natureza e da biodiversidade;
8318 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008

h) A promoção de acções de informação e formação com h) O sobrevoo de aeronaves com motor abaixo de
os intervenientes no território, criando condições para o 1000 pés, salvo por razões de vigilância ou combate a
desenvolvimento de uma gestão participada; incêndios e operações de salvamento;
i) O apoio e o fomento do desenvolvimento sustentável i) A instalação de estabelecimentos industriais dos ti-
através da promoção dos produtos tradicionais de base pos 1 e 2;
regional e do desenvolvimento de actividades turísticas j) A prospecção, pesquisa, corte, extracção e exploração
que respeitem e promovam os valores naturais da região; de massas minerais e inertes;
j) O turismo de natureza que potencie a correcta fruição l) A plantação de novos povoamentos de eucalipto;
dos valores locais do PNTI; m) A instalação de parques eólicos;
l) O apoio à definição, divulgação, sinalização e gestão n) Qualquer edificação na zona reservada da albufeira
de percursos; de Monte Fidalgo, excepto as infra-estruturas de apoio à
m) A educação ambiental e o reconhecimento dos valo- utilização da albufeira;
res naturais e do património cultural construído, bem como o) O lançamento de foguetes ou balões com mecha
a fruição de valores locais como a paisagem, a gastronomia acesa, bem como outras actividades pirotécnicas.
e o artesanato;
n) O apoio às acções de conservação e reconstrução do Artigo 10.º
património construído, compatibilizando a sua exploração
Actos e actividades condicionados
com os objectivos de conservação da natureza;
o) O desenvolvimento e a promoção de trabalhos de in- 1 — Sem prejuízo dos pareceres, autorizações ou das
vestigação e monitorização dos valores naturais, de forma a aprovações legalmente exigíveis, bem como das disposi-
obter permanentemente informação científica e técnica que ções específicas previstas para as áreas sujeitas a regimes
permita o planeamento e gestão adaptativa do território; de protecção, ficam sujeitos a parecer vinculativo do ICNB,
p) A correcta articulação e cooperação transfronteiriça I. P., os seguintes actos e actividades:
na exploração sustentável e na conservação e gestão dos
recursos e valores naturais; a) Quaisquer obras de construção, reconstrução e am-
q) As acções de vigilância e fiscalização. pliação;
b) A instalação de infra-estruturas eléctricas e telefónicas
Artigo 9.º aéreas, de infra-estruturas subterrâneas de telecomunica-
ções, de gás natural, de saneamento básico, bem como o
Actos e actividades interditos aproveitamento de energias renováveis com excepção do
Na área de intervenção do POPNTI, para além daque- disposto na alínea m) do artigo anterior;
les cuja interdição decorre de legislação específica e sem c) A instalação de novas actividades pecuárias, em re-
prejuízo das disposições específicas previstas para as áreas gime de estabulação, de semiestabulação e com intensi-
sujeitas a regimes de protecção, são interditos os seguintes dades de pastoreio superiores a duas cabeças normais por
actos e actividades: hectare;
d) A arborização, o adensamento e a reconversão de
a) A introdução de espécies não indígenas, com as povoamentos florestais;
excepções previstas na legislação específica aplicável, e) A realização de provas de pesca desportiva e a acti-
e a utilização na actividade cinegética de espécies não vidade de pesca turística;
indígenas; f) A instalação de estabelecimentos aquícolas;
b) A colheita, captura, abate ou detenção de exemplares g) A abertura de novas estradas, caminhos, acessos ou
de quaisquer espécies vegetais ou animais sujeitas a medi- aceiros, bem como o alargamento ou beneficiação de vias
das de protecção legal, incluindo a destruição de ninhos e existentes, com excepção das obras de conservação periódi-
a apanha de ovos, bem como a perturbação ou a destruição cas e correntes que não impliquem alteração da plataforma
dos seus habitats, com excepção das acções de âmbito da estrada nas estradas regionais e estradas municipais;
científico e de gestão levadas a efeito ou devidamente h) As utilizações dos recursos hídricos, incluindo a na-
autorizadas pelo ICNB, I. P.; vegação;
c) O exercício da actividade cinegética em regime não i) Os planos de gestão e exploração da pesca;
ordenado; j) As obras e intervenções de recuperação ou alteração
d) A descarga de excedentes de pesticidas ou de caldas da rede de drenagem natural e de regularização de cursos
de pesticidas e de águas de lavagem com uso de detergen- de água;
tes, nos cursos e planos de água, no solo ou no subsolo; l) A prospecção, pesquisa e exploração de recursos geo-
e) O vazamento de entulhos, detritos, lixos, materiais de lógicos, com excepção dos referidos na alínea j) do arti-
construção, areias e outros resíduos sólidos e a instalação go anterior.
de depósitos de sucatas, ferro-velho e veículos;
f) As competições desportivas de veículos motorizados 2 — Sem prejuízo dos pareceres, autorizações ou das
terrestres fora das estradas asfaltadas, bem como o esqui aprovações legalmente exigíveis, bem como das disposi-
aquático e a circulação de motos de água ou similares; ções específicas previstas para as áreas sujeitas a regimes
g) A circulação de quaisquer veículos, motorizados e de protecção, ficam sujeitos a autorização do ICNB, I. P.,
não motorizados, fora das estradas e caminhos existentes, os seguintes actos e actividades:
com excepção dos tractores e máquinas agrícolas e veícu-
los de carga, quando ao serviço de explorações agrícolas, a) O corte de vegetação ripícola com porte arbóreo
pecuárias ou florestais sitas na área do Parque Natural do ou arbustivo, excepto quando estiverem em causa razões
Tejo Internacional ou em situações de combate a incêndios fitossanitárias devidamente comprovadas pela entidade
florestais; competente na matéria;
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b) Os passeios organizados que envolvam mais de 2 — O nível de protecção de cada área é definido de
10 veículos motorizados quando realizados em caminhos acordo com a importância dos valores biofísicos presen-
não asfaltados; tes e a respectiva sensibilidade ecológica, estando a sua
c) As obras de escassa relevância urbanística identifica- delimitação expressa na planta de síntese.
das nas alíneas b) e g) do n.º 1 do artigo 6.º-A do regime
jurídico da urbanização e da edificação (RJUE); Artigo 12.º
d) As alterações da utilização actual do solo que abran- Tipologias
jam áreas contínuas superiores a 5 ha, considerando-se
contínuas as parcelas que distem entre si menos de 500 m; Na área de intervenção do POPNTI encontram-se iden-
e) A instalação de actividades agrícolas não tradicionais tificadas as seguintes tipologias sujeitas a regime de pro-
na área do Parque Natural do Tejo Internacional, designa- tecção:
damente regadios, estufas e estufins; a) Áreas de protecção total;
f) As intervenções no património vernáculo edificado, b) Áreas de protecção parcial:
designadamente estruturas para retenção e distribuição
de água, tais como tanques de rega, chafarizes, levadas e i) Áreas de protecção parcial do tipo I;
açudes, e muros de pedra; ii) Áreas de protecção parcial do tipo II;
g) A destruição de sebes vivas dos campos agrícolas e
a instalação de vedações; c) Áreas de protecção complementar:
h) A instalação de tendas, caravanas e outros abrigos i) Áreas de protecção complementar do tipo I;
de campismo; ii) Áreas de protecção complementar do tipo II.
i) A colheita de cogumelos para fins comerciais;
j) A fotografia ou filmagem profissional para fins co-
merciais ou publicitários em espaços públicos; SECÇÃO II
l) A realização de competições desportivas, espectácu- Zonamento
los, festas populares, feiras e mercados;
m) A recolha de espécimes ou amostras zoológicas, SUBSECÇÃO I
botânicas ou geológicas, com fins científicos, bem como
a instalação de equipamento de recolha de dados ambien- Áreas de protecção total
tais.
Artigo 13.º
3 — A realização das obras de escassa relevância urba- Âmbito e objectivos
nística identificadas nas alíneas a), c), d), e) e f) do n.º 1
do artigo 6.º-A do RJUE fica sujeita a comunicação prévia 1 — As áreas de protecção total compreendem as zonas
obrigatória ao ICNB, I. P. onde predominam sistemas de valores naturais e paisagís-
4 — A comunicação prévia referida no número anterior ticos de reconhecido valor e interesse, incluindo formações
geológicas, paisagísticas e ecológicas, com elevado grau de
pode ser rejeitada pelo ICNB, I. P., no prazo previsto no
naturalidade, que assumem, no seu conjunto, um carácter
n.º 3 do artigo 40.º do presente Regulamento, equivalendo
excepcional com elevada sensibilidade ecológica.
a falta de notificação da rejeição, no prazo referido, à
2 — As áreas de protecção total integram áreas de nidi-
admissão da comunicação prévia, podendo o interessado
ficação e de repouso essenciais para diversas espécies de
dar início às obras. aves de conservação prioritária e espécies raras da flora.
5 — Exceptuam-se do disposto nos n.os 1 e 2 as opera- 3 — As áreas de protecção total têm como objectivos:
ções florestais conformes com plano de gestão florestal
eficaz, nos casos em que, no âmbito da aprovação daquele a) Garantir a manutenção dos elementos e dos processos
plano, o ICNB, I. P., tenha emitido parecer favorável. naturais em estado tendencialmente imperturbável;
6 — O ICNB, I. P., pode fazer depender de uma análise b) Preservar amostras ecologicamente representativas
de incidências ambientais a emissão de autorização ou num estado dinâmico e evolutivo.
parecer para a prática dos actos e actividades indicados
nos n.os 1 e 2 do presente artigo e nos artigos 14.º, 16.º, Artigo 14.º
18.º, 20.º e 22.º Disposições específicas das áreas de protecção total
1 — Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º e salvo o
CAPÍTULO III disposto no n.º 4 do presente artigo, nas áreas de protecção
Áreas sujeitas a regimes de protecção total a presença humana só é permitida:
a) Por razões de investigação científica;
SECÇÃO I b) Para monitorização ambiental e para realização de
acções de salvaguarda e gestão da área e dos interesses de
Âmbito e tipologias conservação que levaram à sua classificação;
c) Nos casos de vigilância e fiscalização pelas entidades
Artigo 11.º competentes;
Âmbito
d) Em situações de risco ou calamidade;
e) Aos proprietários ou aos seus mandatários ou co-
1 — A área de intervenção do POPNTI integra áreas missários;
prioritárias para a conservação da natureza, sujeitas a di- f) Em casos excepcionais de visitação devidamente
ferentes níveis de protecção e de uso. justificados.
8320 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008

2 — Nos casos referidos nas alíneas a), b) e f) do nú- aceiros ou o arranjo de caminhos, estão sujeitas a au-
mero anterior, a presença humana está sujeita a autorização torização do ICNB, I. P., sendo aplicável às operações
prévia do ICNB, I. P. florestais o disposto no n.º 5 do artigo 10.º do presente
3 — Nas áreas de protecção total é interdita a edificação, Regulamento.
a actividade cinegética, salvo a recolha de caça abatida, 3 — É permitida a pesca a partir das margens, com
e a apicultura. excepção dos locais assinalados na planta de síntese como
4 — Nas áreas referidas no número anterior deve manter- interditos a esta actividade, nos quais serão criadas zonas
-se a cobertura do solo por matagais e bosques mediterrâni- de protecção ao abrigo da legislação da pesca nas águas
cos naturais, sendo permitidos os usos florestais, agrícolas interiores.
e pecuários existentes à data de publicação do presente 4 — Nestas áreas é interdita a edificação, com excepção
Regulamento que respeitem a legislação em vigor, até das obras de conservação.
à concretização de acordos a estabelecer entre as partes 5 — Nas águas interiores incluídas neste nível de pro-
interessadas ou à aquisição dos terrenos. tecção a navegação é interdita, com excepção das seguintes
5 — Em caso de perda ou destruição, por alguma forma, situações:
dos valores que levaram à classificação de uma zona como a) Investigação e divulgação científica;
área de protecção total, a mesma não perde essa classifica- b) Monitorização ambiental e realização de acções de
ção e as entidades que causaram essa perda ou destruição conservação da natureza e de salvaguarda dos interesses
devem desenvolver, em articulação com o ICNB, I. P., que levaram à classificação do PNTI;
todas as acções necessárias para assegurar a reposição das c) Vigilância e fiscalização pelas entidades competen-
condições preexistentes. tes;
d) Recolha de espécimes de caça maior abatidos;
SUBSECÇÃO II e) Em situações de risco ou calamidade.
Áreas de protecção parcial
6 — Nos casos referidos nas alíneas a), b) e d) do nú-
DIVISÃO I mero anterior, a navegação está sujeita a parecer vincula-
tivo do ICNB, I. P.
Áreas de protecção parcial do tipo I
DIVISÃO II
Artigo 15.º
Áreas de protecção parcial do tipo II
Âmbito e objectivos
1 — As áreas de protecção parcial do tipo I compreen- Artigo 17.º
dem as zonas que contêm valores naturais e paisagísticos Âmbito e objectivos
cujo significado e importância, do ponto de vista da con-
servação da natureza e da biodiversidade, se assumem no 1 — As áreas de protecção parcial do tipo II compre-
seu conjunto como relevantes ou, tratando-se de valores endem as zonas que contêm valores naturais e paisagís-
excepcionais, apresentam uma sensibilidade moderada. ticos relevantes e de sensibilidade moderada, incluindo
2 — Estas áreas servem de tampão às áreas mais crí- as que constituem enquadramento ou transição para as
ticas em termos de conservação da natureza, integrando áreas de protecção total e de protecção parcial do tipo I,
também zonas de tamujal e zambujal bem conservados, e nomeadamente aquelas cuja importância para a conser-
de matagal mediterrânico. vação das espécies da flora e da fauna e dos habitats
3 — Estas áreas destinam-se a contribuir para a manu- naturais depende da manutenção de usos agrícolas e agro-
tenção dos valores naturais e paisagísticos, sendo permiti- -florestais.
das utilizações do solo e dos recursos hídricos compatíveis 2 — As áreas de protecção parcial do tipo II integram:
com a conservação desses valores. a) As áreas florestais e agro-florestais dominadas pelo
4 — Na zona fluvial, este nível de protecção aplica-se a sobreiro e pela azinheira e as áreas críticas para a conser-
troços de rio onde é essencial manter níveis reduzidos de vação de aves estepárias onde a agricultura de sequeiro,
perturbação humana devido à nidificação de aves rupíco- a gestão cinegética e a pastorícia permitem manter os
las muito sensíveis e à importância que assumem para a habitats naturais herbáceos;
conservação e gestão das comunidades de peixes dulcia- b) Os troços fluviais de sensibilidade moderada.
quícolas existentes.
3 — As áreas de protecção parcial do tipo II destinam-se
Artigo 16.º a contribuir para a manutenção e valorização dos valores
Disposições específicas das áreas de protecção parcial do tipo I naturais e paisagísticos e dos usos e actividades a eles
associados.
1 — Nas áreas de protecção parcial do tipo I devem
manter-se os usos agrícolas, florestais e pecuários do solo Artigo 18.º
existentes à data da publicação deste Regulamento que res-
Disposições específicas das áreas de protecção parcial do tipo II
peitem a legislação em vigor, sendo eventuais alterações,
desde que compatíveis com a manutenção ou recuperação 1 — Nas áreas de protecção parcial do tipo II devem
do estado de conservação dos valores naturais presentes, manter-se os usos agrícolas, florestais e pecuários do solo
permitidas a título excepcional e sujeitas a autorização existentes à data da publicação deste Regulamento que res-
do ICNB, I. P. peitem a legislação em vigor, sendo eventuais alterações,
2 — A apicultura, bem como quaisquer operações desde que compatíveis com a manutenção ou recuperação
florestais, incluindo a limpeza de matos, a abertura de do estado de conservação dos valores naturais presentes,
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8321

permitidas a título excepcional e sujeitas a autorização Artigo 20.º


do ICNB, I. P. Disposições específicas das áreas
2 — Nestas áreas é interdita a edificação, com excepção de protecção complementar do tipo I
dos arraiais existentes, nos termos previstos nos artigos 25.º
e 33.º, e das estruturas de apoio agro-pecuário, sendo con- 1 — Para além do disposto no artigo 10.º, nas áreas de
tudo permitidas obras de conservação e reconstrução nas protecção complementar do tipo I ficam ainda sujeitos a
restantes edificações dispersas e existentes. parecer vinculativo do ICNB, I. P., os seguintes actos e
3 — Nas zonas indicadas na planta de síntese são inter- actividades:
ditas quaisquer acções de arborização, independentemente a) A instalação de novos estabelecimentos industriais
das espécies utilizadas, de forma a manter os habitats do tipo 3;
naturais herbáceos. b) As alterações e ampliações de estabelecimentos
4 — Nas águas interiores abrangidas por este regime de industriais existentes, independentemente da sua tipo-
protecção é permitida a pesca a partir das margens, com logia;
excepção dos locais assinalados na planta de síntese como c) As obras de construção, reconstrução, conservação e
interditos a esta actividade. ampliação, quando associadas às actividades de agricultura,
5 — Nas águas interiores incluídas neste nível de pro- pastorícia e apicultura e no âmbito do plano de pormenor
tecção a navegação é interdita, com excepção das seguintes previsto no n.º 1 do artigo 26.º;
situações: d) As obras de reconstrução, conservação e ampliação
de edificações, nas seguintes situações:
a) Investigação e divulgação científica;
b) Monitorização ambiental e realização de acções de i) Habitação própria;
conservação da natureza e de salvaguarda dos interesses ii) Turismo de natureza;
que levaram à classificação da área; iii) Pavilhões de caça;
c) Vigilância e fiscalização pelas entidades competen-
tes; e) As obras de construção, reconstrução, conservação
d) Recolha de espécimes de caça maior abatidos; ou ampliação das infra-estruturas de apoio à utilização da
e) Situações de risco ou calamidade; albufeira, entendidas estas como estruturas de natureza
f) Controlo de espécies exóticas; amovível ou desmontável, nomeadamente pontões, anco-
g) Actividade marítimo-turística entre 1 de Agosto e 1 de radouros e embarcadouros, devidamente identificados na
Janeiro; planta síntese.
h) Pesca profissional entre 1 de Agosto e 1 de Janeiro,
nos termos e condições estabelecidos no presente Regu- 2 — Relativamente às obras referidas nas subalíneas i),
lamento e em regulamentação específica. ii) e iii) da alínea d) do número anterior, a emissão de pa-
recer favorável pelo ICNB, I. P., depende da observação
6 — Nos casos referidos nas alíneas a), b), d), f), g) e dos seguintes critérios:
h) do número anterior, a navegação está sujeita a parecer a) As edificações devem integrar-se na envolvente na-
vinculativo do ICNB, I. P. tural e ser construídas em compatibilidade com os valores
paisagísticos, ecológicos e culturais em presença;
SUBSECÇÃO III b) Área bruta de construção máxima:
Áreas de protecção complementar i) Edifício residencial — 200 m2;
ii) Projectos de turismo de natureza — 500 m2;
DIVISÃO I iii) Pavilhões de caça — 300 m2;
Áreas de protecção complementar do tipo I iv) A cércea máxima dos edifícios, com excepção de
silos, depósitos de água ou instalações especiais devi-
Artigo 19.º damente justificadas é de 6,5 m, medidos à platibanda
ou beirado;
Âmbito e objectivos

1 — As áreas de protecção complementar do tipo I com- c) Excluem-se dos valores atrás indicados as obras de
preendem as zonas que estabelecem o enquadramento, reconstrução que incidam sobre edificação com área bruta
transição ou minimização de impactes relativamente a de construção já superior.
áreas de protecção total ou parcial, incluindo elementos
naturais e paisagísticos relevantes e com um elevado po- 3 — Nas águas interiores incluídas neste nível de pro-
tencial de valorização mediante o desenvolvimento de tecção, no período entre 15 de Fevereiro e 31 de Julho,
acções de gestão adequadas. é interdita a navegação com e sem motor, de recreio e
2 — Este nível de protecção engloba áreas com interesse marítimo-turística, bem como a pesca lúdica ou profis-
agrícola e agro-silvo-pastoril que, embora sejam habitats sional.
essenciais para a alimentação de espécies prioritárias da 4 — No período referido no número anterior, cons-
fauna, pela sua sensibilidade ecológica não se justifica tituem excepções à interdição de navegação, as acções
incluir noutros níveis de protecção. enquadradas em:
3 — O objectivo destas áreas é compatibilizar as inter- a) Investigação e divulgação científica;
venções humanas com os valores naturais e paisagísticos e b) Monitorização ambiental e realização de acções de
minimizar os impactes relativamente às áreas de protecção conservação da natureza e de salvaguarda dos interesses
total e parcial. que levaram à classificação da área;
8322 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008

c) Vigilância e fiscalização pelas entidades competen- CAPÍTULO IV


tes;
d) Recolha de animais em montarias; Áreas de intervenção específica
e) Situações de risco ou calamidade.
Artigo 23.º
5 — Nos casos referidos nas alíneas a), b) e d) do nú- Âmbito e tipologias
mero anterior, a navegação está sujeita a parecer vincula-
1 — As áreas de intervenção específica compreendem
tivo do ICNB, I. P. espaços com elevado interesse, real ou potencial, para a
conservação do património natural e cultural, que devido
DIVISÃO II a fortes acções antrópicas a que são sujeitas necessitam
Áreas de protecção complementar do tipo II
de medidas específicas de protecção, recuperação, recon-
versão ou reabilitação.
Artigo 21.º 2 — As áreas de intervenção específica integram as
seguintes tipologias:
Âmbito e objectivos
a) Área de intervenção específica para a conservação
1 — As áreas de protecção complementar do tipo II da natureza e da biodiversidade:
compreendem zonas que apresentam situações de marcada
degradação ambiental mas cuja recuperação é necessária i) Área de intervenção específica do eucaliptal e pi-
nhal;
devido a estabelecerem o enquadramento, transição ou
amortecimento de impactes relativamente a áreas de pro-
b) Áreas de intervenção específica para a valorização
tecção total, parcial ou complementar do tipo I, podendo
do património natural e cultural:
também apresentar localmente alguns elementos naturais
e paisagísticos relevantes. i) Arraiais;
2 — Este nível de protecção corresponde a áreas de ii) Área de intervenção específica do Ponsul.
eucaliptal e pinhal, explorado ou abandonado, necessitando
de uma gestão no sentido da sua recuperação. Artigo 24.º
3 — O objectivo principal destas áreas é a recupe- Área de intervenção específica do eucaliptal e pinhal
ração ambiental para que lhes seja possível cumprirem
funções de conservação dos valores naturais e paisagís- 1 — Esta área de intervenção específica corresponde
ticos e de amortecimento de impactes relativamente às a espaços ambientalmente degradados devido à sua ocu-
áreas incluídas nos níveis de protecção anteriormente pação por eucaliptal e por manchas mistas de eucaliptal
referidos. e pinhal.
2 — O objectivo principal desta área de intervenção
Artigo 22.º específica é encontrar formas de gestão florestal que per-
mitam aumentar o seu valor natural e paisagístico.
Disposições específicas das áreas 3 — Sem prejuízo dos aspectos técnicos que devem ser
de protecção complementar do tipo II
ponderados em cada caso, a intervenção específica deve
1 — As áreas de protecção complementar do tipo II de- preferencialmente ser feita através das seguintes acções:
vem ser alvo de projecto específico a elaborar pelo ICNB, a) Reconversão de áreas de eucaliptal, nomeadamente
I. P., em colaboração com a Direcção-Geral dos Recur- dos eucaliptais abandonados, degradados ou de baixa pro-
sos Florestais (DGRF) e os respectivos proprietários no dutividade, onde se encontrar uma exploração florestal
prazo máximo de três anos, visando a compatibilização alternativa, preferencialmente baseada em espécies au-
dos objectivos da produção florestal com os objectivos da tóctones;
conservação da natureza e da biodiversidade, nos termos b) Diversificação estrutural dos povoamentos de euca-
do disposto no artigo 24.º lipto que vierem a ser mantidos, com criação de desconti-
2 — Até à elaboração e implementação no terreno do nuidades nas manchas, com intercalação de povoamentos
projecto referido no número anterior é interdita a edificação de espécies autóctones como o sobreiro e azinheira;
nestas áreas, com excepção das obras de conservação nas c) Criação de clareiras, distribuições etárias mais va-
construções preexistentes. riadas, presença de grandes árvores, descontinuidades no
3 — Após a implementação do projecto específico refe- coberto arbóreo, entre outras medidas.
rido no n.º 1, a edificabilidade nestas áreas deve obedecer
ao disposto nas alíneas c), d) e e) do n.º 1 e no n.º 2 do 4 — Os planos de intervenção específica a elaborar no
artigo 20.º âmbito destas áreas serão desenvolvidos e suportados pelo
4 — Nestas áreas são permitidas as operações flores- ICNB, I. P., em colaboração com a DGRF e os respectivos
tais necessárias à exploração dos povoamentos existentes, proprietários.
incluindo a realização de cortes, desbastes e limpeza, fi- 5 — A implementação dos projectos é da responsabili-
cando sujeitas a autorização do ICNB, I. P., as operações dade dos respectivos proprietários.
florestais que envolvam:
a) Os cortes, desbastes e limpezas a menos de 500 m Artigo 25.º
das áreas incluídas no regime de protecção total; Arraiais
b) A abertura de novos acessos e aceiros; 1 — Esta área de intervenção específica corresponde a
c) A reconversão dos povoamentos existentes, incluindo situações de povoamento característico da região da Raia,
a rearborização com outras espécies arbóreas. vulgarmente designadas por arraiais.
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8323

2 — Os arraiais considerados neste Regulamento são zação pública como zona de acesso ao rio e de apoio às
os seguidamente elencados, estando devidamente identi- actividades turísticas, náuticas e de lazer.
ficados na planta de síntese:
a) Arraial do Couto do Javiel; CAPÍTULO V
b) Arraial da Cubeira;
c) Arraial dos Pardinhos; Usos e actividades
d) Arraial da Pasteira;
e) Arraial das Salineiras. Artigo 27.º
Princípios orientadores
3 — No prazo máximo de um ano a contar da data de
publicação do presente Regulamento, o ICNB, I. P., con- Salvo o disposto na legislação aplicável e no presente
juntamente com as autarquias, identificará outros arraiais Regulamento, nomeadamente no que respeita aos diferen-
passíveis de serem sujeitos a intervenção específica, nos tes níveis de protecção delimitados na área de intervenção
termos do presente Regulamento. do POPNTI, definem-se para os seguintes usos e activi-
4 — O objectivo desta área de intervenção específica dades, nos artigos seguintes, um conjunto de práticas de
é promover a valorização, recuperação, reabilitação ou acordo com os objectivos de conservação da natureza em
conservação do património edificado, incluindo quando presença e de correcta gestão dos recursos naturais:
relevante a sua adaptação para utilizações relacionadas com
a educação ambiental, turismo de natureza, acolhimento a) Agricultura e pastoreio;
de visitantes e investigação científica. b) Florestas;
5 — Sem prejuízo dos aspectos técnicos que devem c) Actividade cinegética;
ser ponderados em cada caso, as intervenções no patri- d) Pesca;
mónio edificado devem ser planeados em conjunto com e) Navegação na albufeira de Monte Fidalgo;
os proprietários, considerando pelo menos os seguintes f) Edificações e infra-estruturas;
aspectos: g) Actividades desportivas e recreativas;
h) Turismo de natureza;
a) Avaliação da necessidade de realização de obras de i) Percursos;
conservação, reconstrução, ampliação e alteração; j) Investigação científica e monitorização.
b) Avaliação da adequação das edificações para acti-
vidades relacionadas com a educação ambiental, turismo Artigo 28.º
de natureza, acolhimento de visitantes e de investigação
científica. Agricultura e pastoreio
1 — As actividades agrícolas e pastoris devem ser de-
6 — Relativamente às obras de construção, reconstrução senvolvidas de forma a garantir o seu papel essencial na
e ampliação das edificações, a emissão de parecer favorável manutenção dos habitats naturais e da estrutura da pai-
pelo ICNB, I. P., nos termos previstos no artigo 10.º, está sagem, respeitando o disposto no presente Regulamento,
dependente da observação dos seguintes critérios: na legislação em vigor e no Código das Boas Práticas
a) O abastecimento de água, a drenagem de esgotos e o Agrícolas.
abastecimento de energia eléctrica devem ser assegurados 2 — Os sistemas de incentivo às actividades agrícolas
por sistema autónomo ou, nos casos possíveis, por ligações que venham a incidir especificamente na área de inter-
às redes existentes; venção do POPNTI devem visar de forma prioritária a
b) As novas edificações e ampliações não podem ul- manutenção dos sistemas extensivos de produção, in-
trapassar os 500 m2 da área bruta de construção máxima; cluindo:
c) A cércea máxima dos edifícios, com excepção de si-
los, depósitos de água ou instalações especiais devidamente a) Os cereais de sequeiro, as leguminosas e as forra-
justificadas é de 6,5 m, medidos à platibanda ou beirado. gens;
b) O sistema policultural tradicional;
7 — A implementação das intervenções específicas em c) O olival tradicional, excepto o instalado em declives
cada um dos arraiais identificados será feita pelos seus superiores a 16 %;
legítimos proprietários, em função dos seus interesses, em d) A pecuária extensiva com recurso a raças adaptadas às
colaboração com o ICNB, I. P. condições locais, incluindo espécies autóctones nacionais
e preferencialmente as raças autóctones da região, ovinos
Artigo 26.º (Merinos da Beira Baixa e Churro do Campo) e caprinos
(Charnequeira).
Área de intervenção específica do Ponsul
1 — A área de intervenção específica do Ponsul, assi- 3 — Na área de intervenção do POPNTI deverão ser
nalada na planta de síntese, inclui o espaço de desenvolvi- fomentados modos de produção sustentáveis, incluindo
mento turístico classificado no Plano Director Municipal a produção integrada e a produção biológica em todas as
de Castelo Branco e está submetida a plano de pormenor. culturas e produções vegetais e animais.
2 — Esta área abrange espaços cujo regime de protecção 4 — Nas áreas não condicionadas à actividade agrícola,
é de nível complementar I, a qual contém valores naturais o ICNB, I. P., deve informar os agricultores das áreas e
e paisagísticos de sensibilidade moderada. períodos ou épocas que considere críticos para a nidifi-
3 — Os objectivos desta área de intervenção específica cação ou reprodução da fauna existente e acordar com as
são a sua requalificação e renaturalização mediante um demais entidades a aplicação de medidas de minimização
novo ordenamento do espaço, privilegiando a sua utili- de eventuais impactes.
8324 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008

Artigo 29.º tível de provocar perturbação nos locais e períodos críticos


Florestas
para a reprodução de espécies faunísticas sensíveis.
7 — Para os efeitos previstos no número anterior, es-
1 — As actividades florestais na área de intervenção tabelece-se que:
do POPNTI devem ser desenvolvidas de acordo com os
objectivos de conservação da natureza e da biodiversi- a) Na criação ou renovação de áreas de caça devem ser
dade e com as orientações estratégicas do plano regional incorporadas medidas de conservação da fauna nas áreas de
de ordenamento florestal, privilegiando-se a floresta de protecção total e parcial do tipo I, designadamente através
espécies indígenas e a exploração sustentável em regime de condicionamentos à actividade cinegética, segundo
de uso múltiplo. parecer vinculativo do ICNB, I. P.;
2 — As actividades florestais devem ser desenvolvidas b) Nas áreas de caça actualmente em exploração, o
com base em PGF aprovados pelas entidades competen- ICNB, I. P., fica obrigado a informar a entidade gestora
tes. sobre quais as áreas e períodos críticos para a reprodução
3 — Na área de intervenção do POPNTI devem ser da fauna onde devem ser acordadas regras para a minimi-
utilizadas preferencialmente na arborização as seguintes zação de eventuais impactes.
espécies: sobreiro (Quercus suber), azinheira (Quercus
rotundifolia), carvalho-cerquinho (Quercus faginea), me- 8 — Sem prejuízo das autorizações previstas na legisla-
dronheiro (Arbutus unedo), freixo (Fraxinus angustifolia), ção específica, os serviços do ICNB, I. P., podem proceder
choupo-negro (Populus nigra), amieiro (Alnus glutinosa), a operações de censo e monitorização de populações ani-
salgueiro-branco (Salix alba), zelha (Acer mospessulanum) mais, incluindo nestes a fauna cinegética, em toda a área
e zimbro (Juniperus oxycedrus). de intervenção do POPNTI, nomeadamente:
4 — Todos os projectos de arborização com espécies a) A marcação com dispositivos de seguimento ou a
resinosas devem prever a compartimentação com folhosas, aplicação de marcas visuais;
sendo que a superfície ocupada por folhosas não deve ser b) A instalação de dispositivos de captura.
inferior a 25 % da superfície arborizada.
5 — Sempre que os projectos de arborização e benefi- 9 — A realização das operações referidas no número
ciação incidam em zonas de galerias ripícolas e linhas de anterior deve ser articulada com os legítimos proprietários
água onde exista arvoredo e tamujais, deve ser prevista a
e com as entidades concessionárias das zonas de caça,
manutenção ou recuperação das galerias ripícolas, desig-
por forma a minimizar as perturbações sobre a activi-
nadamente com amieiros (Alnus glutinosa), salgueiros (Sa-
dade cinegética e sobre outras actividades em curso na
lix salvifolia, Salix atrocinerea e Salix eleagnos), freixos
propriedade.
(Fraxinus angustifolia) e lódão (Celtis australis).
6 — O valor ecológico e a sustentabilidade das áreas 10 — A actividade cinegética deve basear-se preferen-
actualmente ocupadas por eucaliptal devem ser aumenta- cialmente na exploração sustentável das populações natu-
dos no âmbito das intervenções específicas previstas no rais e não no abate de animais libertados especificamente
artigo 24.º com esse objectivo.
11 — As acções de repovoamento e de reforço cinegé-
Artigo 30.º tico carecem de parecer do ICNB, I. P., e devem ser feitas
com animais geneticamente semelhantes aos da população
Actividade cinegética receptora e que apresentem bom estado sanitário, utilizando
1 — A caça é exercida, exclusivamente, em regime preferencialmente animais capturados no bravio num raio
ordenado. máximo de 50 km do local do repovoamento.
2 — É permitido o exercício da caça nas condições 12 — O território que não se encontre subordinado ao
expressas na legislação aplicável e no presente Regula- regime cinegético ordenado será objecto de proposta de
mento, assegurando-se a compatibilidade com os valores criação de zonas de interdição à caça ou de constituição
presentes na área de intervenção do POPNTI nos termos de zonas de regime cinegético ordenado, de acordo com
do disposto nos números seguintes. a legislação em vigor.
3 — A compatibilização prevista no número anterior 13 — A realização de montarias está sujeita a prévia
deve ser assegurada através da articulação e coordenação comunicação ao ICNB, I. P., que poderá, por necessida-
entre entidades interessadas na actividade cinegética, de- des de compatibilização com a conservação dos valores
signadamente o ICNB, I. P., a DGRF, os gestores cinegé- naturais presentes ou face à previsão de realização de
ticos, as associações de caçadores e outras organizações outras actividades, não as permitir ou estabelecer-lhes
não governamentais. condicionamentos.
4 — O ICNB, I. P., promove, em articulação com a
DGRF, a elaboração dos planos globais de gestão (PGG) Artigo 31.º
e dos planos específicos de gestão (PEG) necessários para Pesca
assegurar o ordenamento, gestão e exploração integrados
dos recursos cinegéticos e a sua compatibilização com a 1 — O exercício da pesca é permitido nas condições
conservação dos valores naturais. expressas na legislação aplicável e no presente Regula-
5 — A aprovação dos planos de ordenamento e explo- mento, assegurando-se a compatibilidade com os valores
ração cinegética, dos planos de gestão e dos planos anuais presentes na área de intervenção do POPNTI nos termos
de exploração das zonas de caça está sujeita a parecer do disposto nos números seguintes.
vinculativo do ICNB, I. P. 2 — A pesca à linha a partir das margens, profissional
6 — Nas áreas de protecção parcial do tipo I, a activi- e lúdica, é permitida fora das áreas interditas à pesca,
dade cinegética será condicionada sempre que for suscep- identificadas na planta de síntese.
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8325

3 — Nas zonas de protecção, as áreas interditas ao exer- drenagem, tratamento e destino final das águas residuais
cício da pesca são delimitadas e sinalizadas, nos termos e a remoção e tratamento dos resíduos sólidos.
da legislação aplicável. 5 — As habitações isoladas, as edificações afectas ao
4 — A prática da pesca profissional nas águas interio- turismo da natureza e outras construções que produzam
res internacionais, nomeadamente nos rios Tejo e Erges, efluentes susceptíveis de serem lançados nos cursos ou
é objecto de regulamentação específica a elaborar pelas planos de águas são obrigatoriamente ligados aos sistemas
entidades competentes. de drenagem municipal ou, caso tal não seja viável, ser
dotados de sistemas de tratamento eficazes, nos termos do
Artigo 32.º presente Regulamento e da legislação em vigor.
Navegação na albufeira de Monte Fidalgo
Artigo 34.º
1 — A navegação é permitida nas condições expres-
Actividades desportivas e recreativas
sas na legislação aplicável e no presente Regulamento,
assegurando-se a compatibilidade com os valores presentes 1 — O ICNB, I. P., deve definir os locais de prática
na área de intervenção do POPNTI, nos termos do disposto para os diferentes tipos de actividades, para efeitos de
nos números seguintes. elaboração da Carta de Desporto de Natureza, bem como
2 — A navegação é permitida nos troços dos rios Tejo os critérios para a boa execução das diferentes actividades
e Ponsul incluídos nas áreas de protecção parcial do tipo II desportivas e recreativas.
e de protecção complementar do tipo I. 2 — Os pedidos para a realização de competições e
3 — É permitido a acostagem e amarração de embar- convívios devem obedecer ao presente Regulamento e
cações nas zonas de instalação de pontões, ancoradouros mencionar os seguintes elementos:
e embarcadouros, devidamente identificados na planta de
a) A actividade a realizar, período de duração e objec-
síntese.
tivos;
4 — O acesso ao rio fora dos locais previstos no número
b) O número de participantes previsto;
anterior é permitido a acções enquadradas em:
c) Os locais pretendidos, unidades e pontos de apoio
a) Investigação e divulgação científica; (definidos em planta geral à escala de 1:25 000 e a escala
b) Monitorização ambiental e realização de acções de de pormenor adequada);
conservação da natureza e de salvamento dos interesses d) A quantidade de público previsto e estacionamento.
que levaram à classificação da área;
c) Vigilância e fiscalização pelas entidades competen- 3 — O ICNB, I. P., pode colocar condições e restrições
tes; à realização das provas referidas no número anterior de
d) Recolha de animais em montarias; forma a salvaguardar densidades de uso, capacidades de
e) Em situações de risco ou calamidade. carga e a compatibilidade entre essas actividades e os
objectivos de conservação da natureza e biodiversidade.
5 — Sem prejuízo das restrições previstas na legisla-
ção aplicável e no presente Regulamento, a navegação Artigo 35.º
fica sujeita a parecer vinculativo do ICNB, I. P., o qual
Turismo de natureza
especificará as condições em que a navegação pode ser
efectuada nos troços e períodos navegáveis e as actividades 1 — Na área de intervenção do POPNTI é permitida a
que podem ser desenvolvidas. actividade de turismo de natureza de acordo com o disposto
6 — Em toda a área navegável dos rios Tejo e Pon- no presente Regulamento e com a legislação específica
sul, só pode operar, em cada momento, uma embarcação em vigor.
marítimo-turística. 2 — O desenvolvimento de projectos turísticos deve
contribuir para o desenvolvimento económico local e para
Artigo 33.º um quadro de equilíbrio da oferta e procura entre as dife-
rentes modalidades do turismo de natureza.
Edificações e infra-estruturas
3 — As potencialidades e recursos para o turismo de
1 — Sem prejuízo da legislação em vigor, a emissão natureza são, essencialmente, o património natural, histó-
de licenças e a admissão de comunicações prévias de- rico e sócio-cultural do PNTI, possibilitando o desenvol-
pende do cumprimento das regras constantes do presente vimento de um diversificado conjunto de actividades de
Regulamento. recreio e lazer, passíveis de atrair visitantes com interesses
2 — O traçado arquitectónico das edificações deve diversificados.
adoptar os valores essenciais da arquitectura tradicional
da região, procurando-se, em particular, a integração dos Artigo 36.º
elementos da fachada, devendo utilizar-se tanto quanto
Percursos
possível no projecto elementos tipológicos de composição
e materiais tradicionais da região. 1 — Compete ao ICNB, I. P., em articulação com as
3 — Durante a execução dos projectos devem ser toma- entidades interessadas, definir novos percursos para pas-
das as medidas cautelares necessárias para minimizar as seios pedestres, equestres ou para bicicleta, de pequena e
perturbações ambientais e reduzir os impactes negativos grande rota.
correspondentes. 2 — Na definição dos percursos devem ser considerados
4 — Nos casos aplicáveis, é necessária a apresentação eixos que não colidam com os valores e interesses de con-
do respectivo projecto de saneamento básico que contem- servação da natureza, designadamente as condicionantes
ple soluções adequadas para o abastecimento de água, de acesso definidas nos regimes de protecção.
8326 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008

3 — A delimitação dos percursos deve privilegiar a Artigo 39.º


educação ambiental, a divulgação e reconhecimento dos Contra-ordenações e medidas de tutela
valores naturais e do património cultural construído, bem
como a fruição de valores locais como sejam a gastro- 1 — A prática dos actos e actividades interditos, bem
nomia, artesanato, produtos de excepção, entre outros, como a prática não autorizada dos actos e actividades con-
contribuindo desta forma para o desenvolvimento social dicionados, previstos no presente Regulamento, constitui
e económico local. contra-ordenação nos termos do artigo 43.º do Decreto-
4 — Os percursos referidos devem ser articulados tem- -Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, e nos termos do n.º 1
poral e espacialmente com outras actividades, nomea- do artigo 104.º do regime jurídico dos instrumentos de
damente com a realização de festas, feiras e romarias, gestão territorial.
percursos temáticos de património cultural e actividade 2 — Ao processamento das contra-ordenações, à aplica-
cinegética. ção e destino das coimas, à aplicação de sanções acessórias
5 — Compete ao ICNB, I. P., apoiar a definição, sina- e à adopção de medidas de reposição da situação anterior à
lização, divulgação e gestão dos percursos estabelecidos, infracção aplica-se o disposto no regime jurídico dos instru-
podendo recorrer ao apoio das entidades que considere mentos de gestão territorial, no Decreto-Lei n.º 142/2008,
convenientes ou que se encontrem mais aptas para o de 24 de Julho, e no Decreto-Lei n.º 136/2007, de 27 de
efeito. Abril, sem prejuízo da legislação em vigor para as dife-
rentes actividades.
Artigo 37.º 3 — A tentativa e a negligência são puníveis.
Investigação científica e monitorização
CAPÍTULO VII
1 — O ICNB, I. P., deve promover os trabalhos de inves-
tigação científica e de monitorização ambiental necessários Disposições finais e transitórias
para avaliar as necessidades de planeamento e gestão da
área de intervenção do POPNTI, bem como o grau de Artigo 40.º
eficácia das medidas e acções de gestão adoptadas. Autorizações e pareceres
2 — Os trabalhos de investigação e monitorização a
promover pelo ICNB, I. P., devem permitir a avaliação 1 — As autorizações, aprovações ou pareceres previstos
regular do estado de conservação dos habitats naturais no presente Regulamento não precludem nem substituem
e das espécies da flora e da fauna que ocorrem na área as demais licenças, autorizações ou aprovações exigíveis
de intervenção do POPNTI, os listadas nos anexos A-I, nos termos da lei.
B-I, e B-II do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na 2 — As autorizações e pareceres emitidos pelo ICNB,
redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de I. P., são sempre vinculativos.
Fevereiro. 3 — O prazo para emissão de autorizações e pareceres
3 — O ICNB, I. P., deve privilegiar os trabalhos de pelo ICNB, I. P., é de 45 dias.
longo termo, que permitam obter informação sobre a evo- 4 — A ausência de autorização ou parecer no prazo pre-
lução dos habitats naturais e espécies da flora e da fauna visto no número anterior equivale à emissão de autorização
que ocorrem na área de intervenção do POPNTI, como é ou parecer favorável.
o caso do acompanhamento das populações nidificantes 5 — Nos casos em que os actos e actividades previstos
de aves planadoras rupícolas. no presente Regulamento estejam sujeitos a avaliação de
4 — A realização de trabalhos de investigação científica impacte ambiental, a autorização ou parecer a emitir pelo
na área de intervenção do POPNTI está sujeita a autoriza- ICNB, I. P., são dispensados quando tenha sido emitida
ção do ICNB, I. P., sendo obrigatório o envio para este de declaração de impacte ambiental, expressa ou tácita, fa-
uma cópia de todos os relatórios e publicações decorrentes vorável ou favorável condicionada.
desses trabalhos. 6 — As autorizações e pareceres emitidos pelo ICNB,
5 — Sempre que a metodologia dos trabalhos implique I. P., ao abrigo do presente Regulamento caducam decor-
ridos dois anos após a data da sua emissão.
perturbação, captura, corte, colheita ou morte de organis-
7 — São nulos os actos praticados em violação do pre-
mos, a autorização do ICNB, I. P., terá em consideração
sente Regulamento.
o local do estudo e avaliará a sua relevância para os ob-
jectivos do POPNTI e para a conservação da natureza e
Artigo 41.º
da biodiversidade.
Efeitos revogatórios

CAPÍTULO VI Nos termos do n.º 6 do artigo 23.º do Decreto-Lei


n.º 142/2008, de 24 de Julho, com a publicação do POPNTI
Regime sancionatório são revogados os artigos 12.º, 13.º, 14.º, 16.º e 18.º do
Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Agosto, na
Artigo 38.º redacção dada pelos Decretos Regulamentares n.os 3/2004,
Fiscalização
de 12 de Fevereiro, e 21/2006, de 27 de Dezembro.

A fiscalização do cumprimento do presente plano com- Artigo 42.º


pete ao ICNB, I. P., e às autarquias locais, sem prejuízo
Entrada em vigor
do exercício dos poderes de fiscalização e polícia que,
em razão da matéria, competirem a outras entidades pú- O POPNTI entra em vigor no dia seguinte ao da sua
blicas. publicação.
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8327
8328 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8329
8330 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008
Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 8331
8332 Diário da República, 1.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008

Resolução do Conselho de Ministros n.º 177/2008 assegure a protecção dos valores e recursos naturais e
promova a sua articulação com o desenvolvimento eco-
A Reserva Natural do Estuário do Tejo foi criada pelo nómico sustentado.
Decreto-Lei n.º 565/76, de 19 de Julho, alterado pelo
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 155/2006,
Decreto-Lei n.º 487/77, de 17 de Novembro. A criação da
referida área protegida justificou-se pela necessidade de de 15 de Novembro, determinou a elaboração do Plano de
promover a manutenção da vocação natural do estuário e Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em
as consequentes potencialidades biológicas, paisagísticas conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 380/99,
e económicas, assim como a sua importância como habitat de 22 de Setembro, que aprovou o regime jurídico dos
de aves migratórias, o desenvolvimento de actividades instrumentos de gestão territorial.
compatíveis com o equilíbrio do ecossistema estuarino e Considerando o parecer final favorável da comissão
a valorização de aspectos económicos, sociais e culturais mista de coordenação, da qual fizeram parte os municí-
ligados à ecologia desta zona húmida. pios de Alcochete, Benavente e Vila Franca de Xira e os
O interesse na protecção, conservação e gestão deste competentes serviços da administração central directa e
território está sublinhado pelo facto de constituir uma indirecta que contribuem para assegurar a prossecução
zona húmida de importância internacional designada pela dos interesses públicos sectoriais com incidência sobre a
Convenção de Ramsar e estar incluído na zona de protecção área do plano de ordenamento;
especial do estuário do Tejo (PTZPE0010), nos termos Considerando, ainda, o teor do parecer da Comissão
da Directiva n.º 79/409/CEE, e no sítio do estuário do de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa
Tejo/SIC (PTCON009), candidato a integração na Rede e Vale do Tejo, no que se refere à compatibilização deste
Natura 2000, constante da primeira fase da lista nacional de Plano com os demais instrumentos de gestão territorial
sítios, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros com incidência na sua área de intervenção;
n.º 142/97, de 28 de Agosto. Ponderados, por fim, os resultados da discussão pública,
Em conformidade com os objectivos que presidiram à que decorreu entre 4 de Setembro e 17 de Outubro de 2007,
criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), e concluída a versão final do Plano de Ordenamento da
e de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 4/78, Reserva Natural do Estuário do Tejo;
de 11 de Janeiro, foi aprovado o Regulamento Geral da Assim:
RNET pela Portaria n.º 481/79, de 7 de Setembro. Todavia, Ao abrigo do disposto no artigo 49.º do Decreto-Lei
verifica-se que ao fim de mais de 28 anos de aplicação n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua redacção actual, e
do Regulamento Geral da Reserva Natural do Estuário nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o
do Tejo, este instrumento se encontra desactualizado e Conselho de Ministros resolve:
que a gestão sustentável desta área protegida exige que 1 — Aprovar o Plano de Ordenamento da Reserva Na-
a mesma seja dotada de um plano de ordenamento que tural do Estuário do Tejo (PORNET), cujo Regulamento
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ANEXO V – NORMAS DE CARTOGRAFIA DE


OCUPAÇÃO DO SOLO

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
72
CARTOGRAFIA DE OCUPAÇÃO DO USO DO SOLO

A cartografia de ocupação do solo ao nível da unidade de gestão, é uma ferramenta base que orienta as
decisões relativas às intervenções florestais, quer ao nível mais geral do ordenamento do uso do solo, quer
ao nível mais concreto do planeamento das intervenções culturais a efectuar. Desta forma a estratificação
será baseada em diversos critérios hierarquicamente relacionados ao nível da composição, estrutura, e que
esteja sujeita ao mesmo conjunto de práticas de gestão, de aplicação uniforme na respectiva área. Será
digitalizada sobre a última cobertura aerofotográfica ortorectificada disponível e complementada com
levantamentos efectuados com recuso a GPS (Global Positioning System).

 Nível 1 – Natureza da utilização do solo


 Nível 2 – Ocupação principal e secundária
 Nível 3 – Caracterização adicional das ocupações quando necessário

Será delimitada e classificada qualquer porção de terreno de área igual ou superior a 2500 m2 e de largura
média igual ou superior a 15 metros. Serão considerados os seguintes estratos:

QUANTO À NATUREZA DA UTILIZAÇÃO DO SOLO (NÍVEL 1)

Agrícola (AG)
Quando a parcela é constituída por terras aráveis, culturas permanentes, prados e pastagens permanentes.

Florestal (FL)
Quando na parcela se apresentem formações arbóreas constituídas por essências florestais, ou formações
não arbóreas com a presença dessas espécies atingindo um grau de coberto igual ou superior a 10%.
Entende-se por grau de coberto, a razão entre a área da projecção horizontal da copa e a área total da
parcela. As áreas de plantações, sementeiras recentes, queimadas e as sujeitas a corte raso, serão
igualmente incluídas nesta utilização, independentemente do grau do coberto.

Agro-Florestal (AGFL)
Quando a parcela tem simultaneamente uma utilização agrícola, através da instalação de culturas
temporárias ou permanentes e uma utilização florestal. Nestas áreas normalmente desenvolvem-se
atividades de pastorícia, sob-coberto, como é o caso do montado.

Incultos (IC)
Terrenos com cobertura vegetal com porte arbustivo, lenhosos ou herbáceas, de origem natural, onde não
se verifique uma actividade agrícola ou florestal, podendo resultar de um pousio agrícola, constituir uma
pastagem espontânea ou terreno pura e simplesmente abandonado. Incluem-se ainda os terrenos que
estando mobilizados para arborização, não estejam ainda semeados ou plantados.

Improdutivos (IP)
Parcelas constituídas por terrenos praticamente estéreis do ponto de vista da produção vegetal
Infra-estruturas (IE)
Nesta classificação englobam-se, rede divisional e rede viária com largura superior a 6 m, pavilhões, área
social e outro tipo de infra-estruturas. Em relação a esta utilização do solo não é considerada a dimensão
mínima.

Águas (HH)
Cursos de água permanentes com largura média superior a 10 m, barragens e charcas. Em relação a esta
utilização do solo não é considerada a dimensão mínima.

QUANTO À OCUPAÇÃO DO SOLO (NÍVEL 2)

O atributo ocupação do solo é definido pela caracterização das ocupações principal e secundária, que se
repetirão no caso de uma ocupação única.

Ocupação do solo de natureza agrícola (AG):

 Culturas de sequeiro (CA)


 Culturas de regadio (RG)
 Cultura temporárias (CT)
 Olival (OL)
 Vinha (VI)
 Pomar (PO)
 Prados ou pastagens (PP)
 Horta (HO)
 Outras Superfícies Agrícolas (OSA)

Ocupação do solo de natureza floresta (FL):

 Pinheiro Bravo (PB)


 Pinheiro Manso (PM)
 Sobreiro (SB)
 Carvalhos (CV)
 Carvalho americano (CVA)
 Carvalho negral (CN ou QP)
 Azinheira (AZ)
 Eucalipto (EC)
 Medronheiro (MD)
 Acácia (AC)
 Freixo (FRX)
 Salgueiros (SALG)
 Choupo (CHP)
 Bétula (BT)
 Cerejeira (CRJ)
 Pseudotsugas (PSD)
 Cupressus (CP)
 Pinheiro larício (PL)
 Castanheiro (CST)
 Folhosas ripicolas (FR)
 Outras Folhosas (OF)
 Outras Resinosas (OR)
 Outras quercíneas (OQ)
 Misto de Resinosas e Folhosas (MRF)
 Misto de Folhosas (MF)
 Zambujal / Azinhal (ZB/AZ)

Ocupação do solo de natureza agro-florestal (AGFL):


 Montado de Sobro (MSB)
 Montado de Azinho (MAZ)
 Montado Misto (MAZSB)
 Espaço agro-florestal não arborizado (AFNA)

Em relação aos povoamentos florestais de porte arbóreo consideram-se duas situações distintas:

 Povoamentos puros, quando uma só espécie é responsável por mais de 75% do coberto, neste caso
a única espécie presente será quer a ocupação principal quer a ocupação secundária;

 Povoamentos mistos, quando, havendo várias espécies em presença, nenhuma atinge os 75% do
coberto; neste caso considerar-se-á a espécie dominante responsável pela maior parte do coberto -
como a ocupação principal e a espécie dominada como a ocupação secundária.

Ocupação do solo com Infra-estruturas (IE):


 Rede Viária Florestal (RVF)
 Rede Divisional (RD)
 Faixa de Gestão de Combustível (FGC)
 Área Social (AS)
 Infra-estruturas de Apoio (IA)
 Infra-estrutura degradada (ID)
 Infra-estrutura de recreio (IR)
 Outras Infra-estruturas (OI)
 Rede Ferroviária (RF)

Ocupação do solo de natureza inculto (IC):

Terreno com cobertura vegetal com porte arbustivo, lenhoso ou herbáceas, de origem natural, onde não se
verifique actividade agrícola ou florestal, podendo resultar de um pousio agrícola, constituir uma pastagem
espontânea ou terreno simplesmente abandonado.

 Arbustivo baixo ou subarbustivo (MA)


 Pastagens naturais pobres (PNAT)
 Área agrícola abandonada (AA)

Ocupação do solo com superfícies aquáticas (HH):


 Barragem (BR)
 Charca (CH)
 Linha de Água (LA)
 Poço (PC)
CARACTERIZAÇÃO ADICIONAL (NÍVEL 3)

Utilização agrícola e incultos


No caso das utilizações agrícola e incultos, a existência de arvoredo disperso será indicada pelo código da
espécie respetiva.

Utilização improdutivos
 Afloramentos rochosos (AFLR)
 Cascalheiras (CASC)
 Areias Fluviais (ARE)

Utilização florestal
No caso da utilização florestal, será necessário classificar os estratos de acordo com o nível de coberto do
solo:

Quanto ao grau de coberto:

 Floresta dispersa, 10-30% (20)


 Floresta densa, 30-50% (40)
 Floresta muito densa, >50% (75)
 Sementeiras ou plantações jovens (Jv)
 Fogos ( últimos 2 anos) (Fg)
 Regeneração natural (Rn)
 Cortes rasos (Cr)

Nos cortes rasos em povoamentos explorados em talhadia utilizar-se-á o código equivalente a um grau de
cobertura equivalente ao povoamento adulto.

Codificação dos estratos


O número de estratos considerado nesta área depende das combinações dos vários níveis de classificação
que se encontrarem na prática. Um estrato, constituído por todas as manchas que tenham a mesma
classificação, ficará completamente definido por 3 códigos, correspondentes a 8 caracteres alfanuméricos,
de modo a ser possível codificar os diversos critérios de classificação acima expostos. Assim:

 Código para a natureza da utilização do solo -2 caracteres

 Código para a ocupação do solo - 4 caracteres (2 para a ocupação principal e 2 para a ocupação
secundária)

 Código para a caracterização adicional dos povoamentos florestais -2 caracteres

REDE VIÁRIA

Para além de constituir um elemento básico da estratégia de defesa da floresta contra os incêndios,
permite a circulação para o aproveitamento dos recursos naturais existentes.
Será representada por linhas e classificada por categorias, conforme o seu objectivo e assim:

 REDE Viária Florestal (RVF) – constituem vias principais e podem ser transitáveis por todo o tipo
de viaturas, deveram ter uma largura da faixa de rodagem de pelo menos 3,5 m e as valetas 0,5 m.
 Estradões (E) – constituem vias secundárias, entroncam nos caminhos florestais. São normalmente
transitáveis durante todo o ano por veículos todo-o-terreno e em parte do ano por outros veículos
HIDROGRAFIA

Digitalização directa das linhas de água a partir da cartografia militar 1:25.000

LINHAS DE ALTA E MÉDIA TENSÃO

Digitalização directa das linhas de a partir do ortofoto ou carta militar, caso não seja possível faz-se
levantamento com GPS.

PONTOS DE COTA

Digitalização a partir da cartografia militar 1:25.000, com a respectiva cota e identificação no caso de
vértices geodésicos.

OUTROS PONTOS DE INTERESSE

Devido á sua menor dimensão, estes serão representados por pontos (ex. casas isoladas).

PERCENTAGENS DE COBERTO

Percentagens de cobertura, adaptado de Direcção-Geral das Florestas (1999).


PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA E OUTRAS.

ANEXO VI – CARTOGRAFIA DE PORMENOR

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DA BEIRA INTERIOR

Av. General Humberto Delgado, 57 – 1º 6000-081 Castelo Branco Tel – 272325741 Fax – 272325782 Site – www.aflobei.pt email – aflobei@aflobei.pt
73
267900 268600 269300

¯
LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

Escalos de Baixo e Mata


Limite da Área de Intervenção :
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
1E-15
Limites Prediais Rústicos

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Ladoeiro
321900

321900
1:10 000 Mapa n.º 1

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249000 249700 250400

¯
LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO
301200

301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

AT-18 #
AT-51 MAÇÃO NI SA

AT-20 GAVIÃO
CASTEL O DE V IDE

AT-45
Enquadramento :
AT-49
AT-46 Concelhos
AT-52
Freguesias
AR-1

AS-1
#
0 Vertice Geoésico
AR-7
Perais
AS-5 Limite da Área de Intervenção :
AS-4
300300

300300
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
AS-8
AR-22 Limites Prediais Rústicos

Núcleo dos Perais = 51,84 ha

AS-9

AS-16

#
0
AS-44

1:10 000 Mapa n.º 2

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Montalvão Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.
299400

299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900

#
0

2A-49
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


2A-5
B-336

B-443

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

B-348

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

B-377
B-369

B-399
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO Enquadramento :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
E OUTRAS
Freguesias
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
1:10 000 Mapa n.º 3
Limite da Área de Intervenção :
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss
Datum Lisboa Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Limites Prediais Rústicos Núcleo do Fratel = 2,01 ha
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.
267900 268600 269300

¯
ZONAS ESPECIAIS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

Escalos de Baixo e Mata


Limite da Área de Intervenção :
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
1E-15
Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Zonas Especiais :
ZPE Tejo Internacional, Erges e Ponsul

Ladoeiro Corredor Ecológico


321900

321900
1:10 000 Mapa n.º 4

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249000 249700 250400

¯
ZONAS ESPECIAIS
301200

301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

AT-18 #
AT-51 MAÇÃO NI SA

AT-20 GAVIÃO
CASTEL O DE V IDE

AT-45
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Enquadramento :
AT-49
AT-46
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AT-52 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Concelhos

Freguesias
AR-1
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

#
0
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

Perais
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-5 Limite da Área de Intervenção :


AS-4
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
300300

300300
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
AS-8
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! AR-22
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Núcleo dos Perais = 51,84 ha
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Zonas Especiais:
P. N. Tejo Internacional
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

Corredor Ecológico
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-9 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-16 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

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0 !

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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-44 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

1:10 000 Mapa n.º 5

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Montalvão Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.
299400

299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

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0
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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
297600

297600
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !Vila!Velha
! de
! Ródão
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

Vila Velha de Ródão


! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

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Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
296900

296900
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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Santana
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
OLE IROS
296200

296200
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
IDANHA-A-NOVA

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! !
PROE NÇA-A-NOVA
! ! ! ! ! CASTEL!O BRANCO
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! PROE NÇA-A-NOVA
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
VILA VE LHA DE RÓDÃO

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
#
0
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#
0 !

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!
NI SA

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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

Vila Velha de Ródão Fratel


302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

ZONAS ESPECIAIS
Enquadramento :
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS Concelhos Freguesias #
0 Vertice Geoésico
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Limite da Área de Intervenção :
1:10 000 Mapa n.º 6 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo ddo Fratel = 2,01 ha
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Datum Lisboa

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Zonas Especiais :


Projecto elaborado por : Monumento Natural das Portas de Ródão SIC - São Mamede Corredor Ecológico
! !

Data de Elaboração : Maio 2015. ! !


267900 268600 269300

¯
PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

Escalos de Baixo e Mata


Limite da Área de Intervenção :
Limites Prediais Rústicos
1E-15
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Classe de Perigosidade :
Ladoeiro Baixa

Média
321900

321900
Alta
Muito Alta

1:10 000 Mapa n.º 7

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


249000 249700 250400

¯
PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO
301200

301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

#
0 Vertice Geoésico

Perais
Limite da Área de Intervenção :
300300

300300
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos Perais = 51,84 ha

Classes de Perigosidade :

Média

Alta

Muito Alta

#
0

1:10 000 Mapa n.º 8

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Montalvão Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.
299400

299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
Concelhos #
0 Vertice Geoésico Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
E OUTRAS
Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Núcleo do Fratel = 2,01 ha
1:10 000 Mapa n.º 9

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Classes de Perigosidade :


Datum Lisboa

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Baixa Alta


Projecto elaborado por : Média Muito Alta
Data de Elaboração : Junho 2015.
267900 268600 269300

¯
RISCO DE INCÊNDIO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

Escalos de Baixo e Mata


Limite da Área de Intervenção :
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
1E-15
Limites Prediais Rústicos

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Classe de Risco :
Ladoeiro Moderado

Elevado
321900

321900
Muito Elevado
Hidrografia

1:10 000 Mapa n.º 10

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249000 249700 250400

¯
RISCO DE INCÊNDIO
301200

301200
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

#
0 Vertice Geoésico

Perais
Limite da Área de Intervenção :
300300

300300
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos Perais = 51,84 ha

Classes de Risco :
Baixo-Moderado
Moderado
Elevado

Muito Elevado

#
0

1:10 000 Mapa n.º 11

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Montalvão Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.
299400

299400
249000 249700 250400
237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

RISCO DE INCÊNDIO Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
Concelhos #
0 Vertice Geoésico Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
E OUTRAS
Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Núcleo do Fratel = 2,01 ha
1:10 000 Mapa n.º 12
Classes de Risco :
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss
Datum Lisboa Baixo-Moderado Muito Elevado
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Moderado Hidrografia
Projecto elaborado por : Elevado
Data de Elaboração : Maio 2015.
267900 268600 269300

¯
SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE
UTILIDADE PÚBLICA
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)
FUNDÃO FUNDÃO

OLE IROS
322800

322800
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

GAVIÃO CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos

Freguesias

1E-15 Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Tipo de Servidão/Restrição :
Dominio Hidrico (Rio Ponsul)
ZPE Tejo Internacional, Erges e Ponsul
321900

321900
REN - Reserva Ecológica Nacional

1:10 000 Mapa n.º 13

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE
UTILIDADE PÚBLICA
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
301200

301200
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)

FUNDÃO
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

AT-18
#
MAÇÃO NI SA

AT-51 CASTEL O DE V IDE

AT-20
GAVIÃO
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AT-45 Enquadramento :
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AT-49 Concelhos
AT-46
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AT-52
Freguesias
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

Perais AR-1
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
#
0 Vertice Geoésico

AS-1 AR-7
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

Limite da Área de Intervenção :


! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-5
AS-4 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
300300

300300
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

Núcleo dos Perais = 51,84 ha


AS-8
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! AR-22
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Tipo de Servidão/Restrição :
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
P. N. Tejo Internacional
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Linha Eléctrica de Alta Tensão

Oliveiras
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-9 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-16 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

#
0 !

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!

!
!

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

AS-44 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

1:10 000 Mapa n.º 14

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Maio 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0

2A-49
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


2A-5
B-336

B-443

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

B-348

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

B-377
B-369

B-399
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE
UTILIDADE PÚBLICA Enquadramento :
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA Concelhos Freguesias #
0 Vertice Geoésico
E OUTRAS
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Limite da Área de Intervenção :
1:10 000 Mapa n.º 15 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss
Datum Lisboa
Tipo de Servidão/Restrição :
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Monumento Natural das Portas de Ródão REN - Reserva Ecológica Nacional
Data de Elaboração : Maio 2015. ! ! SIC - São Mamede Oliveiras
! !
267900 268600 269300

¯
OUTROS ÓNUS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

FUNDÃO FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA
322800

322800
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
MARVÃO

Enquadramento :
Concelhos

Escalos de Baixo e Mata Freguesias

1E-15 Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Outros Ónus :
Ladoeiro
2080 Proj. Nº. 1994.41.002842.0

ZCA da Mata (1640 - ICNF)


321900

321900
1:10 000 Mapa n.º 16

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
OUTROS ÓNUS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
301200

301200
(Núcleo dos Perais)

FUNDÃO FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
AT-18 MAÇÃO
NI SA

AT-51 CASTEL O DE V IDE

AT-20
GAVIÃO

AT-45 Enquadramento :
AT-49 Concelhos
AT-46
AT-52
Freguesias
Perais AR-1
#
0 Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
Limite da Área de Intervenção :
AS-5
AS-4 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
300300

300300
AS-8 Núcleo dos Perais = 51,84 ha
AR-22

Outros ónus :
ZCM de Perais (3156 - ICNF)

AS-9

AS-16

#
0
AS-44
1:10 000 Mapa n.º 17

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Maio 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0

2A-49
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


2A-5
B-336

B-443

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

B-348

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

B-377
B-369

B-399
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

OUTROS ÓNUS Enquadramento :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA Concelhos Freguesias #
0 Vertice Geoésico
E OUTRAS
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Limite da Área de Intervenção :
1:10 000 Mapa n.º 18 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Datum Lisboa

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Outros Ónus :


Projecto elaborado por :
ZCA Santana (1779 - ICNF) ZCM do Fratel (2815 - ICNF) ZCT do Famaco (1529 - ICNF)
Data de Elaboração : Maio 2015.
267900 268600 269300

¯
INFRA-ESTRUTURAS DFCI E OUTRAS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

FUNDÃO FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA
322800

322800
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
NI SA

CASTEL O DE V IDE
GAVIÃO
MARVÃO

Enquadramento :
Concelhos
Escalos de Baixo e Mata Freguesias

1E-15 Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Tipo de Infra-estrutura :
Ladoeiro
FGC - Edificações (50 m)
FGC - Rede Primária (125 m)
321900

321900
RVF - Complementar

1:10 000 Mapa n.º 19

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
INFRA-ESTRUTURAS DFCI E OUTRAS
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
301200

301200
(Núcleo dos Perais)

FUNDÃO FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

0 #
0
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
AT-18 MAÇÃO
NI SA

AT-51 CASTEL O DE V IDE

AT-20
GAVIÃO

AT-45 Enquadramento :
AT-49 Concelhos
AT-46
AT-52
Freguesias
Perais AR-1
#
0 Vertice Geoésico
AS-1 AR-7
Limite da Área de Intervenção :
AS-5
AS-4 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
300300

300300
AS-8 Núcleo dos Perais = 51,84 ha
AR-22

Tipo de Infra-estrutura :

RVF - Complementar
FGC - Linha de Alta Tensão (25 m)

FGC - Rede Primária (125 m)


AS-9

AS-16

#
0
AS-44
1:10 000 Mapa n.º 20

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Maio 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0

2A-49
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


2A-5
B-336

B-443

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

B-348

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

B-377
B-369

B-399
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

CO-3

G-126
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

OUTROS ÓNUS Enquadramento :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA Concelhos Freguesias #
0 Vertice Geoésico
E OUTRAS
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Limite da Área de Intervenção :
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
1:10 000 Mapa n.º 21
Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss
Datum Lisboa

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)


Tipo de Infra-estrutura :
Projecto elaborado por : RVF - Complementar FGC - Rede Primária (125 m) FGC - Edificações (50 m)
Data de Elaboração : Maio 2015.
267900 268600 269300

¯
ZONAMENTO FUNCIONAL
Idanha-a-Nova e Alcafozes RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
322800

322800
E OUTRAS
(Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha


Escalos de Baixo e Mata
Zonamento funcional (1ª função) :
Produção
321900

321900
Protecção

Ladoeiro

1:10 000 Mapa n.º 22

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
ZONAMENTO FUNCIONAL
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais Núcleo dos Perais = 51,84 ha

Zonamento funcional (1ª função) :


Produção
300300

300300
Protecção

#
0
1:10 000 Mapa n.º 23

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão Fratel


302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

ZONAMENTO FUNCIONAL Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
Concelhos #
0 Vertice Geoésico Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
E OUTRAS
Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)

1:10 000 Mapa n.º 24 Zonamento funcional (1ª função) :


Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Produção Protecção
Datum Lisboa

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)


Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.
267900 268600 269300

¯
OCUPAÇÃO DO SOLO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha


Escalos de Baixo e Mata
Ocupação do Solo :
Afloramentos Rochosos
Charca
Folhosas Ripicolas
Infra-estruturas de Apoio
Matos
Matos - Instalar Pov. Puro de Sobreiro
Ladoeiro
Olival
Outras Infra-estruturas
321900

321900
Outras Superfícies Agrícolas
Pov. Misto de Pinheiro bravo x Sobreiro
Pov. Misto de Sobreiro x Pinheiro bravo
Pov. Puro de Eucalipto
Pov. Puro de Pinheiro bravo
Pov. Puro de Sobreiro
Rede Viária Florestal
Zambujal x Azinhal

1:10 000 Mapa n.º 25

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Maio 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
OCUPAÇÃO DO SOLO
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais Núcleo dos Perais = 51,84 ha

Ocupação do Solo :
Afloramentos Rochosos
300300

300300
Charca
Folhosas Ripicolas
Infra-estruturas de Apoio
Matos
Matos - Instalar Pov. Puro de Sobreiro
Olival
Outras Infra-estruturas
Outras Superfícies Agrícolas
Pov. Misto de Pinheiro bravo x Sobreiro
Pov. Misto de Sobreiro x Pinheiro bravo
Pov. Puro de Eucalipto
Pov. Puro de Pinheiro bravo
Pov. Puro de Sobreiro
#
0 Rede Viária Florestal
Zambujal x Azinhal

1:10 000 Mapa n.º 26

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Maio 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
Santana

OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão Fratel


302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

OCUPAÇÃO DO SOLO Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA Concelhos #
0 Vertice Geoésico Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
E OUTRAS Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Ocupação do Solo :
1:10 000 Mapa n.º 27
Afloramentos Rochosos Olival Pov. Puro de Pinheiro bravo
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Charca Outras Infra-estruturas Pov. Puro de Sobreiro
Datum Lisboa Folhosas Ripicolas Outras Superfícies Agrícolas Rede Viária Florestal
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Infra-estruturas de Apoio Pov. Misto de Pinheiro bravo x Sobreiro Zambujal x Azinhal
Projecto elaborado por : Matos Pov. Misto de Sobreiro x Pinheiro bravo
Data de Elaboração : Maio 2015. Matos - Instalar Pov. Puro de Sobreiro Pov. Puro de Eucalipto
267900 268600 269300

¯
COMPARTIMENTAÇÃO (TALHÕES)
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE VI DE

Enquadramento :
B1
Concelhos Freguesias

B1 B1
Limite da Área de Intervenção :
B1
B1 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
B1 B1 Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha
Escalos de Baixo e Mata J B1
JJ I
Compartimentação (Talhões) :
B1 B1
Talhão A - Pov. Puro de Pinheiro Bravo
B1 B1
Talhão B - Pov. Puro de Sobreiro
I
B1 B1 Talhão C - Zambujal / Azinhal
B1 Talhão D
B1 C1 Pov. Misto Pinheiro Bravo x Sobreiro
B1 F1 Talhão E - Pov. Eucalipto
B1
H1 Ladoeiro Talhão F - Folhosas Ripicolas
I Talhão G - Incultos
(Instalar Pov. Puro de Sobreiro)
321900

321900
Talhão H - Incultos
Talhão I - Áreas Agricolas
Talhão J - Infra-estruturas
Talhão K - Afloramentos Rochosos
Talhão L - Superficies Aquáticas

1:10 000 Mapa n.º 28

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
COMPARTIMENTAÇÃO (TALHÕES)
RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA
E OUTRAS
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
C2
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias
C3
C4 Limite da Área de Intervenção :
C5 G2 G6 G8 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
G2
Perais J G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha
G10
G5
C6
G3 Compartimentação (Talhões) :
C7
B2 Talhão A - Pov. Puro de Pinheiro Bravo
J
300300

300300
Talhão B - Pov. Puro de Sobreiro
G4 G12 G11 Talhão C - Zambujal / Azinhal
Talhão D
Pov. Misto Pinheiro Bravo x Sobreiro
Talhão E - Pov. Eucalipto
I
Talhão F - Folhosas Ripicolas
Talhão G - Incultos
J G13 (Instalar Pov. Puro de Sobreiro)
Talhão H - Incultos
G13
G14 Talhão I - Áreas Agricolas
J G14 Talhão J - Infra-estruturas
Talhão K - Afloramentos Rochosos
#
0 Talhão L - Superficies Aquáticas
G15 J

G15
1:10 000 Mapa n.º 29

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0

I
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1 I

D2 J D3 K

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

I
IJ

A3
OLE IROS
J
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

I A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
J A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 J
A10
#
0 A10
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
L D1 J
Vila Velha de Ródão Fratel J
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

COMPARTIMENTAÇÃO (TALHÕES) Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


RASTEIRA, CORGA, NAVE AZENHA Concelhos #
0 Vertice Geoésico Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
E OUTRAS Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Compartimentação (Talhões) :
1:10 000 Mapa n.º 30
Talhão A - Pov. Puro de Pinheiro Bravo Talhão G - Incultos (Instalar Pov. Puro Sobreiro)
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Talhão B - Pov. Puro de Sobreiro Talhão H - Incultos
Datum Lisboa
Talhão C - Zambujal / Azinhal Talhão I - Áreas Agricolas
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) Talhão D - Pov. Misto Pinheiro Bravo x Sobreiro Talhão J - Infra-estruturas
Projecto elaborado por : Talhão E - Pov. Eucalipto Talhão K - Afloramentos Rochosos
Data de Elaboração : Junho 2015. Talhão F - Folhosas Ripicolas Talhão L - Superficies Aquáticas
267900 268600 269300

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2016
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Escalos de Baixo e Mata Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha


B1
Intervenções 2016 :
C+DR+APRN(MdAz)+LMman.

C+DR+APRN+LMman.

LM (LxE)
LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB

LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)
Ladoeiro
H1 LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)+PM

LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD
321900

321900
LMman.+PF+DR+AD
PT+PL+AD+ICM

SV+LM(GDR)+AD

1:10 000 Mapa n.º 31

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2016
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
G7 Concelhos
G1
#
0 Vertice Geoésico
Freguesias

G2 Limite da Área de Intervenção :


G6
G8 Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha


G10
G5
G3 Intervenções 2016 :
C+DR+APRN(MdAz)+LMman.
300300

300300
C+DR+APRN+LMman.
G4 G12 G11 LM (LxE)

LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB

LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)

LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)+PM
LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD
LMman.+PF+DR+AD
G13 PT+PL+AD+ICM
G14 SV+LM(GDR)+AD

#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 32

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Concelhos #
0 Vertice Geoésico Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha Núcleo do Fratel = 2,01 ha
2016 Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel)
Intervenções 2016 :
1:10 000 Mapa n.º 33
C+DR+APRN(MdAz)+LMman. LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR)+PM
Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss
Datum Lisboa C+DR+APRN+LMman. LM(Man.e/ou Mec)+PF+DR+AD

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014) LM (LxE) LMman.+PF+DR+AD

Projecto elaborado por : LM (LxE)+PF+ER+ICM+AD+AS+DB PT+PL+AD+ICM

Data de Elaboração : Junho 2015. LM(Man.e/ou Mec)+APRN(PF+DR) SV+LM(GDR)+AD


249700 250400 251100

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2017
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
G7 Concelhos
G1
#
0 Vertice Geoésico
Freguesias

G2 Limite da Área de Intervenção :


G6
G8
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha


G10
G5
G3 Intervenções 2017 :

SA (Sacha e Amontoa)
300300

300300
G4 G12 G11

G13

G14

#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 34

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


267900 268600 269300

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2019
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Escalos de Baixo e Mata Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha


B1
Intervenções 2019 :
C

LM (LxE)

LM(Man.e/ou Mec)
LMman.

Ladoeiro
H1
321900

321900
1:10 000 Mapa n.º 35

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
Concelhos
2019 Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Freguesias
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Núcleo do Fratel = 2,01 ha
#
0 Vertice Geoésico
1:10 000 Mapa n.º 36

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Intervenções 2019 :


Datum Lisboa
S/Intervenção LM (LxE) LMman.
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
C LM(Man.e/ou Mec)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.
249700 250400 251100

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2020
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias

G2 Limite da Área de Intervenção :


G6
G8
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha


G10
G5
G3 Intervenções 2020 :
LM(LxE)
300300

300300
LM(Man.e/ou Mec)
G4 G12 G11 LMman.+APRN

G13

G14

#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 37

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Concelhos Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
2020 Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Núcleo do Fratel = 2,01 ha
#
0 Vertice Geoésico
1:10 000 Mapa n.º 38

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Intervenções 2020 :


Datum Lisboa
S/Intervenção LM(Man.e/ou Mec)
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
LM(LxE) LMman.+APRN
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.
267900 268600 269300

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2022
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Escalos de Baixo e Mata Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha


B1
Intervenções 2022 :
S/Intervenção

LM (LxE)
LMman.+DR
LMman.+DR+PM

SV+LM(GDR)+AD
Ladoeiro
H1
321900

321900
1:10 000 Mapa n.º 39

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Concelhos Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
2022 Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Núcleo do Fratel = 2,01 ha
#
0 Vertice Geoésico
1:10 000 Mapa n.º 40

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Intervenções 2022 :


Datum Lisboa
S/Intervenção LMman.+DR+PM
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
LM (LxE) SV+LM(GDR)+AD
Projecto elaborado por :
LMman.+DR
Data de Elaboração : Junho 2015.
249700 250400 251100

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2023
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias

G2 Limite da Área de Intervenção :


G6
G8
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha


G10
G5
G3 Intervenções 2023 :
S/Intervenção
300300

300300
DB
G4 G12 G11 LM(LxE)+PF+AD

LM(Man.e/ou Mec)+PM

G13

G14

#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 41

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Concelhos Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
2023 Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Núcleo do Fratel = 2,01 ha
#
0 Vertice Geoésico
1:10 000 Mapa n.º 42

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Intervenções 2023 :


Datum Lisboa
S/Intervenção LM(LxE)+PF+AD
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
DB LM(Man.e/ou Mec)+PM
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.
237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Concelhos Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
2025 Freguesias Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Núcleo do Fratel = 2,01 ha
#
0 Vertice Geoésico
1:10 000 Mapa n.º 43

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Intervenções 2025 :


Datum Lisboa
S/Intervenção LM(Man.e/ou Mec)
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
DB
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.
267900 268600 269300

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2026
Idanha-a-Nova e Alcafozes (Núcleo dos Escalos Baixo-Mata)

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

CASTEL O BRANCO
322800

322800
PROE NÇA-A-NOVA

VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
Concelhos Freguesias

Limite da Área de Intervenção :


Núcleo dos E. Baixo-Mata = 37,40 ha

Escalos de Baixo e Mata Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha


B1
Intervenções 2026 :
S/Intervenção

LM (LxE)

LM (LxE)+TC

LM(GDR)+AD
LM(LxE)
Ladoeiro
H1 LM(Man.e/ou Mec)

LM(Man.e/ou Mec)+TC
321900

321900
LMman.
LMman.+APRN+DB

1:10 000 Mapa n.º 44

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa

Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)


Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015.

267900 268600 269300


249700 250400 251100

¯
PLANO OPERACIONAL DE
INTERVENÇÕES
2026
(Núcleo dos Perais)
301200

301200
FUNDÃO

OLE IROS

IDANHA-A-NOVA

SERTÃ
CASTEL O BRANCO

PROE NÇA-A-NOVA

IDANHA-A-NOVA
VILA VE LHA DE RÓDÃO

MAÇÃO
0 #
# 0
NI SA

CASTEL O DE V IDE

Enquadramento :
G7
Concelhos #
0 Vertice Geoésico
G1
Freguesias

G2 Limite da Área de Intervenção :


G6
G8
Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha

Perais G9 Núcleo dos Perais = 51,84 ha


G10
G5
G3 Intervenções 2026 :
S/Intervenção
300300

300300
LM (LxE)
G4 G12 G11 LM (LxE)+TC

LM(GDR)+AD
LM(LxE)

LM(Man.e/ou Mec)

LM(Man.e/ou Mec)+TC

LMman.
G13
LMman.+APRN+DB
G14

#
0
G15
1:10 000 Mapa n.º 45

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss


Datum Lisboa
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
Projecto elaborado por :
Montalvão Data de Elaboração : Junho 2015.

249700 250400 251100


237800 238500 239200 239900

#
0
297600

297600
Vila Velha de Ródão

Vila Velha de Ródão


A1

D2 D3

Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão


296900

296900
E1

A2

Santana

A3
OLE IROS
296200

296200
IDANHA-A-NOVA
A5

A4
CASTEL O BRANCO
PROE NÇA-A-NOVA

A6
A7
PROE NÇA-A-NOVA

A9
A8
VILA VE LHA DE RÓDÃO

#
0 A10
#
0
NI SA

237800 238500 239200 239900

242700 243400 233600 234300

Vila Velha de Ródão

D4
D1
Vila Velha de Ródão Fratel
302500

302500
296900

296900

242700 243400 233600 234300

PLANO OPERACIONAL DE Enquadramento : Limite da Área de Intervenção :


INTERVENÇÕES Unidade de Gestão Florestal = 152,42 ha
Concelhos
2026 Núcleo de V.V.Ródão - Nisa = 61,17 ha
Freguesias
(Núcleo V.V.Ródão-Nisa e Núcleo Fratel) Núcleo do Fratel = 2,01 ha
#
0 Vertice Geoésico
1:10 000 Mapa n.º 46

Sistema de Coordenadas Hayford - Gauss Intervenções 2026 :


Datum Lisboa
S/Intervenção LM(GDR)+AD LM(Man.e/ou Mec)+TC
Fonte(s) : IGeoE (1999), DGT (2014)
LM (LxE) LM(LxE) LMman.
Projecto elaborado por :
Data de Elaboração : Junho 2015. LM (LxE)+TC LM(Man.e/ou Mec) LMman.+APRN+DB

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