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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS BARREIRAS

PROJETO - IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UM HERBÁRIO DE PLANTAS


ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS

Turma:621

Barreiras-BA
Junho 2023
RESUMO

Sendo o Brasil o país com a maior biodiversidade do planeta, (POLESI et al.,


2017) é comum que nem todas as plantas disponíveis para consumo sejam
conhecidas pela população como um todo, essa parcela de espécies que estão fora
do gosto popular são as PANCs (Planta Alimentícia Não Convencional) ; que por
mais que não estejam inseridas na dieta de todos os brasileiros, serão consumidas
em diversas regiões do país que tenham conhecimento de seu sabor ou de suas
propriedades medicinais, geralmente adquiridos por meio da cultura situada na
região.
Tendo em vista o quão singular é o consumo dessas plantas, foram elas as
escolhidas para a confecção de uma horta escolar; na qual a turma selecionou cinco
espécies de plantas alimentícias não convencionais, sendo elas a Beldroega,
Língua-de-vaca, Ora-pro-nóbis, Mastruz e a Bougainvillea, para que sejam
plantadas, cuidadas e monitoradas pelos estudantes, com o objetivo de integrar os
diversos tipos de recursos de aprendizagem com o dia a dia da escola, gerando
fonte de pesquisa e observação exigindo uma reflexão diária por parte dos
educadores e educandos envolvidos.
O projeto que terá início no dia 23/06/2023 irá acompanhar o crescimento,
desenvolvimento e comportamento das PANCs, quando plantadas no espaço
dedicado a elas no laboratório de biologia 211, acompanhamento esse que irá
ocorrer até a finalização do projeto, que será no dia 17/11/2023.

INTRODUÇÃO:

O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta, representando de 15 a 20%


das espécies do mundo (POLESI et al., 2017). De acordo com Fioravanti (2016), os
46.097 exemplares de espécies nativas, fazem do Brasil o País continental com a
maior diversidade de espécies do mundo, sendo 43% endêmicas. Segundo Altieri e
Nicholls (2013) cerca de 1/3 dessa biodiversidade vegetal pode ser comestível.
O termo PANC (Planta Alimentícia Não Convencional) foi criado em 2008 pelo
Biólogo e Professor Valdely Ferreira Kinupp (KELEN, et al., 2015). As plantas
alimentícias não convencionais (PANCs) são plantas típicas de determinadas
regiões, com crescimento espontâneo, habitualmente são cultivadas na agricultura
familiar de povos mais tradicionais, para consumo próprio, na maioria das vezes,
sem fins comerciais (PEDROSA et al., 2012). Entre as PANCs também se
encontram as hortaliças e legumes, algum cultivo que é tido como comum em uma
região pode não ser em outra, isso significa que o termo PANC pode ser utilizado
para o que é tido como não convencional em uma região (KINUPP; LORENZI,
2014).
A população não detém o conhecimento diante do atual sistema agroalimentar,
sendo notória a urgência de disseminar o conhecimento a respeito das PANC e
implantar hortas, como uma medida para o seu resgate, que permite relacionar a
educação alimentar e ambiental, desenvolvendo uma sociedade sustentável.

O cultivo de uma horta na escola promove a consciência socioambiental nos


alunos, que requer responsabilidade na atuação do ser humano sobre a natureza,
visando diminuir os impactos e melhorar as condições de vida no planeta.
Os alimentos produzidos também podem ser utilizados no preparo das refeições
na escola, o que gera economia nas compras e garante a qualidade do que está
sendo consumido.

OBJETIVO:

A horta escolar tem como principal objetivo integrar os diversos tipos de


recursos de aprendizagem, com o dia a dia da escola gerando fonte de pesquisa e
observação exigindo uma reflexão diária por parte dos educadores e educandos
envolvidos.
Por meio do projeto, iremos monitorar o crescimento das PANCs, e a forma
como as mesmas se comportam ao decorrer do ano.
As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são excelentes fontes
de nutrientes, vitaminas e sais minerais, também possuem características que
conferem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e ações terapêuticas. O
consumo das PANCs deve respeitar as características e formas de preparo de cada
planta, a fim de que os seus benefícios sejam adquiridos de forma segura
(PASCHOAL; SOUZA, 2015). Diversas PANCs também são reconhecidas por sua
utilização como plantas medicinais, mas não como alimento (BIONDO et al., 2018).
Apesar dos benefícios nutricionais dessas plantas é fundamental a busca por
conhecimentos e o desenvolvimento de novos estudos sobre a possível presença
de fitoquímicos tóxicos, além de fatores antinutricionais que podem ser
manifestados diante do consumo inapropriado destas plantas (PASCHOAL; SOUZA,
2015).
PANCS FAMÍLIA Partes comestíveis e Valor nutricional
alternativas de /uso medicamentoso
consumo

Beldroega Portulacaceae Flores, ramos, Excelente fonte de


(Portulaca sementes e folhas. ômega 3,
oleracea) Podem ser betacaroteno e
consumidas cruas vitamina C. Possui
ou cozidas com ação antioxidante e
diversificação de é usada como
preparo.Suas anti-inflamatória,
sementes podem diurética e
ser substitutas da vermífuga.
chia e do gergelim
ou os brotos que
são utilizados em
saladas.

Língua-de-vaca Polygonaceae Suas folhas podem As folhas podem ser


(Rumex ser consumidas usadas para
obtusifolius) cozidas, cruas ou cicatrização de
em preparo de feridas, além de
refogados, purês, tratamentos
cremes verdes e gastrointestinais.Po
sopas. ssuem elevado teor
de zinco,magnésio,
ferro, potássio,
proteínas

Ora-pro-nóbis Cataceae Folhas, frutos, e Suas folhas


(Pereskia aculeata) flores podem ser apresentam também
consumidas cruas 25% de proteína de
ou cozidas no alta qualidade.
preparo de saladas Possui aminoácidos
e refogados. A essenciais como a
mucilagem presente lisina, sendo rica
nesta planta pode também em ferro,
substituir o ovo em magnésio, vitamina
algumas A, vitamina B9,
preparações. Já os triptofano e fibra.
frutos podem ser
usados em geleias,
doces e sucos.
Mastruz Brassicaceae São consumidas as Fonte de potássio e
(Coronopus folhas e ramos, fósforo, possuem
didymus) semelhantes à alto teor de
mostarda na minerais, fibras,
produção de proteínas, lipídeos,
tempero, tanto cruas carboidratos,
ou cozidas. Outras vitamina C,
partes comestíveis betacaroteno.
são as flores e os
frutos.

Bougainvillea Nyctaginaceae São feitos sucos, As brácteas


chás e bebidas possuem ação
refrescantes com as antioxidante e
brácteas da planta. antiinflamatória,
São consumidas além de combater o
cruas em saladas excesso de radicais
tropicais. livres.
A flor não deve ser
consumida, apenas
as brácteas ( parte
colorida)

PROCEDIMENTOS:

O terreno precisa ser devidamente preparado, o primeiro passo é garantir que o


mesmo seja arado e fertilizado, boa parte das Pancs tendem a se desenvolver
melhor em espaços a meia sombra, de forma a atender as necessidades, o local do
plantio precisa sofrer uma adaptação, inicialmente uma tela presa à estacas foi a
solução encontrada, caso a incidência de sol no canteiro seja prejudicial ao
desenvolvimento das Pancs, as mesmas possuem especificidades relacionadas ao
seu cronograma de cuidados, portanto, as seguintes instruções devem ser
contempladas:

Plantio da Beldroega:

As Pancs que iremos utilizar irão para o canteiro, já crescidas, em forma de


mudas, portanto basta posicioná-las a uma profundidade que cubra totalmente a
sua raiz, no caso da Beldroega não é diferente, por ser uma erva daninha, o solo
não precisa ser exatamente nutritivo e a mesma não necessita de cuidados
específicos, podendo se adaptar muito bem a qualquer condição de solo ou
temperatura, exceto à níveis extremos de frio, o que no nosso caso não é uma
preocupação. Além disso, a Beldroega consegue interagir bem com outras plantas,
com isso, não existe problema em ser cultivada em um espaço que será dividido
com outras espécies.
A beldroega é tolerante à seca, seu sistema de rega irá consistir em uma
quantidade moderada de água de duas à três vezes por semana.

Plantio da Ora-pro-nóbis:

Essa Panc adapta-se a diferentes ambientes, com muito sol ou meia-sombra, por
esse motivo, não exige muitos cuidados.
Seu sistema de regas irá acontecer duas vezes por semana, já que, por ser um
cacto, não precisa de água além do necessário para deixar o solo úmido.
É válido considerar que a planta tolera ventos, mas não se adequa bem em
ambientes úmidos. Isso porque, a umidade pode causar fungos nas folhas, durante
boa parte do ano esse não nos será um problema, exceto na época das chuvas que
acontecerá nos próximos meses, e exigirão atenção dobrada.
Por fim, o solo não necessita ser tão rico em nutrientes e a planta deve ficar em
ambientes mais secos, porém sem incidência de sol constante.

Plantio do Mastruz:

Essa Panc não é muito exigente, na verdade ela é bem fácil de plantar. Inclusive,
ela é considerada uma erva daninha já que ela nasce por conta própria em qualquer
quintal, basta ter um vestígio de sua semente.
A planta mastruz é melhor em clima seco com uma quantidade média de água,
mas realmente se sai melhor com a rega constante. O ideal é colocá-la parcialmente
na sombra, pois embora ela possa sobreviver a temperaturas quentes seu
desenvolvimento não é muito eficaz e pode prejudicar no seu crescimento, no nosso
caso, que moramos em uma cidade com altas temperaturas, é recomendado que o
mastruz seja cultivado em sombra total.
O solo de plantio para o mastruz deve ser fértil, bem drenado e possuir boa
umidade. Sendo assim, para manter a umidade do solo faça a rega com
regularidade, ao plantar mais de uma planta de mastruz mantenha um espaçamento
de 50 cm x 50 cm entre elas.

Plantio da Bougainvillea:

Essa Panc é mais conhecida como a Primavera, não é muito exigente quanto ao
tipo de solo, mas para ela crescer bem, é se faz necessário uma terra que seja fértil,
com fofa e bem drenada. A planta deve ser regada diariamente durante 45 dias
após ser plantada para favorecer a adaptação ao novo ambiente, passado esse
tempo, a rega deve acontecer quando apresentar aparência seca, em quantidade
suficiente para umedecê-la. Por não produzir sementes, a primavera deve ser
reproduzida por estacas.
As estacas devem ser feitas fora da época de floração, com galhos da grossura
de um dedo mínimo e que tenham gemas. As estacas devem ter um corte nas
extremidades, na diagonal e com um tamanho entre 20 e 30 centímetros.
O local para o plantio deve possuir horários de sol com horários de sombra caso
contrário que receba sol o dia todo, em solo misto ( areia, composto orgânico e
substrato para mudas em partes iguais).

Como Plantas Língua de Vaca:

Assim como as outras, a língua de vaca não é muito exigente, pode ser
categorizado como uma "erva daninha", crescendo até mesmo por conta própria.
Os cuidados que precisam ser tomados com essa planta são referentes a
quantidade de matéria orgânica presente no solo, ou seja, ela exige o uso de
fertilizantes, e a umidade presente na terra, para isso serão feitas regas regulares
no máximo 3 vezes por semana, sem encharque.
Naturalmente, por ser encontrada em abundância na nossa região, a Língua de
Vaca pode suportar altas temperaturas, a única recomendação é que ela esteja a
meia sombra, já que a incidência de raios solares por um longo período pode
queimar suas folhas.

RESULTADOS E EXPECTATIVAS:

O plantio de todas as Pancs ocorrerá nos dias 23 e 30 de Junho de 2023, no


canteiro localizado na parte exterior do laboratório 211 de Biologia. O período de
regas será todas as terças-feiras e sextas-feiras, por se tratarem de plantas de fácil
cultivo, não há necessidade de podas ou replantio das mesmas.
O período de crescimento das Pancs até que possa ser utilizado para consumo e
outros objetivos, aproximadamente é de:
● Mastruz: Crescimento completo em torno de 30 dias;
● Ora-pro-nóbis: Crescimento completo em torno de 60 dias;
● Beldroega: Crescimento completo em torno de 50 a 60 dias;
● Bougainvillea: Adaptação e Crescimento ideal em 60 a 90 dias;
● Língua de Vaca: Crescimento completo em torno de 30 a 40 dias;
Se ao longo do projeto, for sugerido algum uso em aulas, experimentos e
análises das pancs, futuramente deverá ser discutido e organizado as datas
baseando-se no contexto do período.
Ao longo do projeto, a partir do monitoramento e das análises do ocorrido,
espera-se observar a interação das plantas na área do canteiro e a capacidade de
adaptação das mesmas, tendo em mente a possibilidade de falha e/ou morte da
planta. Também, desenvolvemos nossa capacidade de organização coletiva e
comunicação, bem como aprimorar o conhecimento sobre o plantio e cultivo de
plantas no geral.
Com o desenvolvimento das plantas poderemos compilar informações sobre o
cultivo e plantio a fim de compararmos as informações obtidas através de pesquisas
com as obtidas pelo experimento, além de que poderemos desenvolver análises
físico-químicas das Pancs e também o desenvolvimento de alimentos juntamente do
projeto da PPA com o mesmo tema.
Registrarmos informações como o crescimento médio de cada planta, a saúde ao
longo do tempo, o índice de sol que incide sobre cada planta, os dias de regas, se
há a presença de parasitas ou insetos, quaisquer machucados ou danos
observados, se a planta se adaptou bem ao tipo de terra entre outras informações.
A partir das informações coletadas futuramente, podemos analisar e categorizar
as características que sejam favoráveis ou desfavoráveis ao seu crescimento,
relacionado a capacidade de adaptação e a evolução das plantas no meio, levando
em consideração o clima da região ser bem específico e pode ocorrer que alguma
das plantas morram devido às altas temperaturas e alto índice de sol.
A fins comparativos, levaremos como exemplo para as plantas supracitadas as
seguintes imagens:
MASTRUZ:

Figura 1. Foto do Mastruz. Disponível em:


https://medicinaortopedica.com/2021/10/30/mastruz-faz-o-osso-colar-mais-rapido/

ORA-PRO-NOBIS:

Figura 2. Foto de uma planta da espécie Ora-pro-nobis. Disponível em:


https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2076026700-4-muda-ora-pro-nobis-flor-bra
nca-comestivel-orgnica-_JM
BELDROEGA:

Figura 3. Foto de uma planta da espécie Beldroega Disponível


em:https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/estilo-de-vida/meio-ambiente/beldr
oega-o-que-e-para-que-serve-e-como-cultivar-1.3164223
BOUGAINVILLEA:

Figura 4. Foto de uma planta da espécie Bougainvillea. Disponível em:


Bougainvillea (Primavera) – Radix Herbarium (home.blog)
LÍNGUA DE VACA:

Figura 5. Foto de planta conhecida como Língua de Vaca ou Azedinha.


Disponível em:
http://www.matosdecomer.com.br/2016/02/lingua-de-vaca-labaca-e-azedinha.html
CRONOGRAMA:
O cronograma contém o planejamento a ser seguido ao decorrer do ano letivo,
planejado para garantir a organização e sucesso do projeto:

Data de Início Data de Atividade


Conclusão
Preparação da área de cultivo do
canteiro, localizado no laboratório
23/06/2023 30/06/2023
211, organizando os materiais e
utensílios adequados.

Plantio de todas as plantas no


30/06/2023 07/07/2023 canteiro do laboratório 211 e registro
inicial do desenvolvimento.

Registro para ser posteriormente


comparado ao desenvolvimento das
14/07/2023 11/08/2023
plantas e organização da
manutenção delas durante as férias.

Elaboração de relatório parcial


11/08/2023 25/08/2023 compilando todos os registros e
dados coletados.

Análise dos registros para


categorização das características e
15/09/2023 06/10/2023
capacidade de adaptação das
plantas.

Pesquisa e teste sobre os usos das


13/10/2023 27/10/2023 pancs cultivadas (possivelmente unir
com a PPA)

Desenvolver análises laboratoriais


mais aprofundadas acerca das
03/11/2023 10/11/2023 características únicas das pancs
responsáveis pela adaptação ao
ambiente.

Compilação dos dados e resultados


10/11/2023 17/11/2023
e elaboração do relatório final.

É importante lembrar que o mesmo está suscetível a mudanças devido a


possibilidade de falha e mudanças no calendário letivo
REFERÊNCIAS:

- REJANE GIACOMOLLI POLESI et al. AGROBIODIVERSIDADE E


SEGURANÇA ALIMENTAR NO VALE DO TAQUARI, RS: PLANTAS
ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS E FRUTAS NATIVAS. Disponível
em:
<https://www.semanticscholar.org/paper/AGROBIODIVERSIDADE-E-SEGUR
AN%C3%87A-ALIMENTAR-NO-VALE-DO-Polesi-Rolim/efc10470a08a236000
2cdb648df6e535a94361ca?p2df>. Acesso em: 17 Maio. 2023.

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princípios y consideraciones metodológicas. Agroecologia, Lima - Peru, v.8,
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- KAC, G.; VELÁSQUEZ, M. G. A transição nutricional e a epidemiologia da


obesidade na América Latina. Cadernos de Saúde Pública. v.19, n.1, p.4-5,
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https://www.scielosp.org/pdf/csp/2003.v19suppl1/S4-S5/pt Acesso em: 17
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- KELEN, M. E. B.; NOUHUYS, I. S. V.; KEHL, L. C.; BRACK.P.; SILVA, D.B.


Plantas alimentícias não convencionais (PANCs): hortaliças espontâneas e
nativas. ed.1, p.44, UFRGS: Porto Alegre, 2015. KINUPP, V. F.; BARROS, I.
B. I. Teores de proteína e minerais de espécies nativas, potenciais hortaliças
e frutas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 28, n. 4, p. 846- 857, Dez.
2008. Acesso em: 17 Maio. 2023.
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<https://fazfacil.com.br/jardim/bougainville/>. Acesso em: 17 Maio. 2023.

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