PANCs

INFORMAÇÕES E
CURIOSIDADES SOBRE
CULTIVO, USOS CULINÁRIOS
E BENEFÍCIOS NUTRICIONAIS.
Informativo elaborado pela equipe do Projeto de Extensão Cultivar (3° edição).
Autores(as): Brenda Rios Conceição Araújo (aluna do CSTG), Carolina Figueira da
Costa (professora do CSTG), Giulianna Carrazza Gambogi (aluna do CSTG) e Aline
Elizabeth da Silva Miranda (professora do CSTG).

Foto da capa: Saladinha de tomate com folhas de ora-pro-nóbis

PANCs - Informações e curiosidades sobre cultivo,
usos culinários e benefícios nutricionais

APRESENTAÇÃO
O Projeto Cultivar tem O consumo das Plantas
como objetivo oferecer Alimentícias Não Convencionais
informações sobre as (PANCs) ajuda a romper
PANCs, contribuindo com a monotonia alimentar,
para a desmistificação proporcionando uma alimentação
do que são alimentos mais diversa e nutritiva. Dessa
não convencionais e do forma, esperamos que desperte
ecossistema. no leitor o desejo em buscar uma
melhora da qualidade de vida,
por meio do cultivo de plantas
que favoreçam sabores e aromas
diferenciados, além de promover
o fortalecimento da biodiversidade
e do ecossistema.
Pastelzinho com recheio de taioba refogada

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usos culinários e benefícios nutricionais
INTRODUÇÃO
As Plantas Alimentícias
Não Convencionais,
conhecidas popularmente
como PANCs, são hortaliças,
frutas, flores e cereais que
não fazem parte da nossa
rotina alimentar, porém
estão presentes no nosso
dia a dia.
Também são denominadas de
PANCs as partes não utilizadas
de alimentos que são de grandes
cadeias produtivas, como a
bananeira, produzida e consumida
em grande escala, porém poucas
pessoas sabem que a sua casca,
coração e palmito são alimentos
comestíveis, com alto teor
nutricional.
No grupo de PANCs estão as
espécies espontâneas, que são
encontradas facilmente em jardins,
hortas e calçadas, e as espécies
menos selvagens, que precisam ser
cultivadas com manejo apropriado.
Deve-se lembrar que, mesmo tendo
uma grande variedade de PANCs
espontâneas nas ruas, devemos
ter cuidado, pois nem toda planta
espontânea é PANC, podendo
não ser segura para alimentação.
Recomenda-se que apenas as
plantas que estejam amparadas
por pesquisas científicas e cujos
benefícios são conhecidos
sejam consumidas. Ressalta-se
que muitas hortaliças PANCs
precisam ser cozidas ou refogadas
para a retirada de substâncias
indesejadas.
O objetivo deste informativo é
democratizar os saberes das
PANCs, evidenciando a importância
dessas plantas para o acesso a
uma alimentação mais diversa
e nutritiva. Dessa forma, serão
apresentadas algumas espécies
e partes não convencionais,
divulgando o método de
cultivo, o seu uso culinário e as
características nutricionais.
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usos culinários e benefícios nutricionais
BANANA
(CORAÇÃO E CASCA)
Musa
A banana é uma espécie de
grande cadeia produtiva, porém se
enquadra no termo PANC por ter
muitas partes não convencionais.
Essas partes da bananeira, como
a casca da banana, o palmito
presente no caule e seu coração,
têm alto valor nutritivo e potencial
alimentício, mas são descartadas
durante a produção e o consumo
da espécie.
Cultivo: a bananeira gosta de
regiões quentes e úmidas, com solo
fértil, rico em matéria orgânica, o
seu plantio é feito em berços com
30 centímetros. Nos primeiros
meses de cultivo, deve-se ter uma
atenção com a quantidade de água,
regar com mais frequência, mas
com menor volume para melhor
enraizamento. Quando as raízes
estiverem bem desenvolvidas,
deve-se regar com maior volume
de água e com menos frequência.
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usos culinários e benefícios nutricionais
Uso culinário: o coração da
bananeira, também conhecido
como umbigo, é muito utilizado
como recheio de empadas e
salgados, porém, para utilizá-lo
em qualquer preparação culinária,
deve-se realizar uma fervura,
principalmente para diminuir o seu
amargor. Toda a sua parte roxa é a
casca, o que é consumido é o seu
miolo branco.
A casca de banana tem uso
culinário diverso, tanto em receitas
doces quanto salgadas. Para ser
utilizada, também deve ser fervida,
principalmente para ter o seu sabor
neutralizado. Um prato comum para
adeptos da alimentação vegetariana
é a “casca de banana louca”, uma
adaptação vegetal da carne louca.
Coração da bananeira
A bananeira é uma planta que pode
ser totalmente utilizada. Além do
fruto maduro ou verde e as partes
não convencionais já citadas, as
suas folhas também podem ser
utilizadas na cozinha, muito comuns
em preparações indígenas ou
pratos regionais, como o barreado.
Benefícios nutricionais: o coração
da bananeira, comparado com a
banana madura sem casca, possui
mais proteína (banana prata: 1,3 g;
coração de bananeira: 1,6 g). Além
de fósforo (banana prata: 26 mg;
coração de bananeira: 52 mg). Já
a casca da banana tem vitamina
C, cálcio, é rica em tiamina,
provitamina A e fibras.
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usos culinários e benefícios nutricionais
FOLHAS DE BATATA-DOCE
Ipomoea batatas
A batata-doce é um tubérculo
popular e acessível, originária
da América Tropical. É uma das
hortaliças mais consumidas pela
população latino-americana.
O que poucas pessoas sabem é
que outras partes da planta, como
as folhas, raízes e caules, são
comestíveis, nutritivas e bastante
saborosas.
Cultivo: é uma planta perene de
fácil cultivo, pode ser plantada a
partir da semente, da rama adulta
ou por meio da germinação do
próprio tubérculo. A germinação
pelo próprio tubérculo pode ser
feita na água ou diretamente
na terra. Em canteiros ou vasos
deve ser feito um buraco com a
profundidade e espaçamento de
aproximadamente 50 cm. Prefere
temperaturas amenas, solo bem
drenado e fértil. Nos primeiros
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usos culinários e benefícios nutricionais

momentos de enraizamento, a rega com as folhas cozidas. Com o

deve ser frequente, mas tomando caule e a raiz pode-se preparar um
cuidado para não deixar o solo delicioso tempura, consumido na
encharcado. Após esse período, as culinária asiática.
regas podem ser espaçadas.
Benefícios nutricionais:
A colheita ocorre de 90 a 120 dias
as folhas da batata-doce
após a plantação, as folhas são
apresentam nutrientes como
retiradas apenas após a colheita
cálcio, fósforo, ferro, fonte de
da batata para não haver dano na
proteínas e fibras. Possui também
planta.
vitaminas A e C.
Uso culinário: as folhas podem ser
consumidas refogadas, utilizadas
em cozidos, caldos, além da
preparação de receitas, como
molho pesto e charutos recheados

Detalhe da folha de batata-doce

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CARURU
Amaranthus viridis
O caruru é uma planta resistente e
popular que foi substituída ao longo
dos anos por hortaliças de grande
escala produtiva. Presente no
nosso dia a dia em hortas, jardins e
terrenos, é considerada uma planta
invasora. Transformou-se durante
os anos, passando de hortaliça
popularmente utilizada para
“erva-daninha” a ser combatida.
Cultivo: conhecido como caruru,
bredo, bredo-rasteiro, é uma planta
de propagação espontânea. As
suas flores lançam sementes,
dessa forma, a planta se prolifera
rapidamente.
É uma planta indicadora de solo,
ou seja, consegue indicar inúmeros
fatores sobre o solo e o clima
de onde está inserida. Algumas
espécies indicam desequilíbrios
entre nutrientes, solos compactos,
adensados, com pouca aeração,
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usos culinários e benefícios nutricionais
solos férteis, presença de água,
entre outros fatores. Quando a
planta indicadora está presente
em grande quantidade, indica que
o solo está fértil. Caso ainda não
tenha aparecido na sua horta, basta
pegar uma muda ou sementes em
algum jardim, canteiro, calçada ou
terreno na sua cidade e esperar que
se desenvolva. O plantio deve ser
realizado em linhas espaçadas.
O caruru é bastante resistente
a secas, mas, para um bom
desenvolvimento, no início é
importante que haja disponibilidade
de água. Floresce em torno de 45
a 50 dias após o plantio, a colheita
é realizada entre 90 e 100 dias,
colhendo as folhas mais novas,
menos fibrosas.
Detalhe do caruru
Uso culinário: para ser consumida,
é ideal que sejam utilizadas as
folhas mais novas, que são menos
fibrosas. Deve-se cozinhá-las antes
do consumo para a retirada de
algumas substâncias indesejadas.
Existem diversas receitas com o
caruru, como bolinhos, cozidos,
patês e pães, pode ser acrescido
em omeletes, tortas e panquecas.
Benefícios nutricionais:
é uma planta rica em ferro e cálcio,
além de ser uma ótima fonte de
proteína, cerca de 29% em matéria
seca. Os benefícios estão presentes
tanto nas suas folhas como
nas suas sementes, com níveis
significativos de magnésio, zinco,
potássio, entre outros minerais.
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usos culinários e benefícios nutricionais
ORA-PRO-NÓBIS
(FOLHA E FRUTO)
Pereskia aculeata mill
O ora-pro-nóbis é uma planta
cactácea rústica. O seu nome
popular vem do latim e significa
Rogai-por-nós. É uma PANC que
não exige solo fértil ou muitos
cuidados, é resistente à seca, tendo
um papel muito importante na
alimentação na época de estiagem.
Cultivo: para cultivá-la, a
propagação é por meio de estacas
de aproximadamente 20 cm. Deve
ser plantada com metade da estaca
enterrada, na mistura de terra
com matéria orgânica (esterco ou
compostos de origem vegetal). Não
necessita regá-la todos os dias,
porém nas primeiras semanas do
plantio precisa de mais água para
melhor enraizamento. É adaptável
a ambientes de pleno sol e também
de meia sombra. A partir de três
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usos culinários e benefícios nutricionais
meses após o plantio, pode ser
iniciada a colheita das folhas,
colhendo sempre as mais novas
com a coloração mais clara, pois é
menos fibrosa e viscosa.
Uso culinário: é uma planta muito
utilizada na culinária mineira.
A suas folhas são preparadas
junto ao feijão, frango caipira,
pode ser usada como recheios
de salgados e até como corante
para alimentos. As folhas soltam
uma baba parecida com a do
quiabo. Para diminuir essa
viscosidade, deve ser preparada
sem ser cortada, utilizando as
folhas por inteiro. Já os frutos são
laranjas e espinhentos, podem ser
consumidos crus quando o fruto
Culinária mineira
ainda está novo, pois os seus
espinhos estão menores e podem
ser retirados com mais facilidade.
O fruto é famoso na produção de
licores, geleias e sorvetes.
Benefícios nutricionais:
As suas folhas possuem alto teor
de fibras e proteínas, chegando
a ser conhecida popularmente
como “carne vegetal”. São
28,99 g de proteína em 100 g de
extrato seco das folhas, além de
possuir aminoácidos essenciais.
Já os frutos são ótimas fontes de
antioxidantes.
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usos culinários e benefícios nutricionais
SERRALHA
Sonchus oleraceus
A serralha é uma planta
espontânea, popularmente
conhecida como mato ou
“erva-daninha”. O nome tem
origem por conta do formato de
serra das suas folhas, também é
conhecida pelo nome de chicória-
brava, por ter um sabor similar
ao da chicória. Já foi bastante
consumida como hortaliça, porém,
com o passar dos anos, se tornou
um alimento desvalorizado. Faz
parte da cultura alimentar de
populações em interiores do Brasil,
mas perdeu espaço para hortaliças
convencionais de grande escala,
como alface e rúcula.
Cultivo: é uma planta de fácil
cultivo e acessível. Em ambientes
de clima favorável, tem propagação
espontânea, as suas sementes
são disseminadas pelo vento, se
multiplicando rapidamente. Dessa
forma, deve-se ter controle do seu
manejo, para que as suas mudas
não sufoquem outras espécies na
sua horta. Gosta de solos mais
argilosos, com boa quantidade de
matéria orgânica. Prefere clima
ameno, sendo a melhor época de
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plantio de março a julho. A sua é preparada refogada junto ao alho,

irrigação deve ocorrer com mais mas pode ser cozida, incorporada a
frequência durante o período caldos, cremes, omeletes e carnes,
de enraizamento. É plantada da além de preparações como patês e
mesma forma que as hortaliças massas.
herbáceas, como o alface, fazendo
Benefícios nutricionais:
pequenos buracos de 10 cm para
possui quantidade significativa de
o plantio. A colheita ocorre 50 dias
potássio, fósforo, ferro e outros
após o plantio, retirando as folhas
importantes minerais. Contém
mais velhas.
cerca de 3 g de proteína a cada
Uso culinário: o uso culinário da 100 g de folha fresca.
serralha é extenso, o seu sabor é
levemente amargo, frequentemente

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TAIOBA
Xanthosoma taioba
A taioba é uma planta nativa da
América Tropical, as suas folhas
são grandes e largas, possuem o
formato de coração. É parecida
com as folhas de inhame, que são
venenosas e não têm potencial
alimentício. Dessa maneira, deve-se
ter certeza da procedência da
planta. Em caso de dúvida, deve-se
observar as características da
folha. A taioba possui na borda
das suas folhas uma nervura
em forma de “v”, além das suas
folhas e talos serem verde-claro.
As folhas com pontos arroxeados
no entorno da borda podem ser
taiobas selvagens, que não são
comestíveis. Em caso de dúvida,
o mais seguro é não consumir.
Cultivo: é uma planta perene em
regiões tropicais, mas em locais
frios o seu cultivo é restrito à época
de setembro a abril. O seu plantio
é realizado por mudas prontas ou
pelo rizoma. Na primeira forma,
deve-se apenas fazer o seu plantio
em um solo rico em matéria
orgânica, retirando o plástico em
volta da muda e cortando em
torno de 1 dedo do torrão na parte
inferior, para que as suas raízes
se desenvolvam melhor. Gosta de
solos úmidos, dessa forma, deve
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ser sempre irrigada, tomando
cuidado para não encharcar a
terra. Adapta-se bem a locais com
sombra e meia sombra, mas para
o seu desenvolvimento inicial é
importante tomar algumas horas
de sol. A colheita acontece entre
60 e 75 dias após o plantio. O
ideal é que apenas as folhas
mais novas sejam colhidas, pois
possuem menor concentração de
substâncias indesejadas.
Uso culinário: a taioba é uma
planta típica da Mata Atlântica,
popular em diversas receitas na
região Sudeste do Brasil. Para ser
consumida, deve ser fervida ou
refogada, pois possui substâncias
Refogadinho de taioba
indesejadas para o consumo
humano. Tem um sabor suave
e não é fibrosa, ideal para ser
preparada como recheio de tortas e
salgados, podendo ser incorporada
a farofas, omeletes, saladas,
cozida com carnes ou outros
vegetais. O seu rizoma também tem
potencial alimentício, é utilizado
popularmente na preparação de
farinhas.
Benefícios nutricionais:
contém potássio, fósforo, ferro e
zinco. Possui proteína, com teor de
até 3% nas suas folhas frescas.
O seu rizoma é uma fonte de amido,
dessa forma, é uma alternativa de
carboidrato.
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VINAGREIRA
Hibiscus sabdariffa
A vinagreira é uma planta originária
da África, porém se adaptou muito
bem ao solo brasileiro e clima.
Entre diversas especulações
sobre a origem do nome, uma
delas é que no século XVIII uma
população escrava vinda de Guiné
se estabeleceu no Maranhão,
onde popularizou o consumo
da vinagreira na região Norte
e Nordeste do país. Nas suas
origens africanas a vinagreira era
chamada de Kutxá. Com o passar
dos tempos, o seu consumo foi
agregando acompanhamentos e
se transformou no tradicional cuxá
maranhense.
Cultivo: propagada por estacas e
sementes, é ideal que as estacas
não tenham florescido para
favorecer o plantio. Em regiões
quentes, o seu plantio pode
ocorrer em qualquer época do
ano. Já em locais mais frios, o seu
cultivo é restrito nos períodos de
setembro a abril. Gosta de solos
bem drenados e ricos em matéria
orgânica. A irrigação deve deixar o
solo úmido, mas não encharcado.
Prefere muita luz e sol pleno. A
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colheita pode ser feita entre 60 e
90 dias após o plantio, porém, para
o consumo dos cálices, a planta
deve se desenvolver até a fase de
florescimento, cerca de 180 dias
após o cultivo.
Uso culinário: é uma planta
popular e acessível, principalmente
na região Norte e Nordeste do país.
Diversas partes da planta podem
ser consumidas: as suas folhas,
flores e até sementes. As folhas
são utilizadas na preparação do
famoso cuxá maranhense, uma
receita composta por camarão,
Vinagreira
arroz e alguns legumes. O sabor da
folha é mais amargo e traz um leve
apimentado, as suas folhas não
são muito fibrosas. Com os cálices
da vinagreira, faz-se normalmente
receitas doces, como geleias,
doces em compota, licores e sucos.
Tem o sabor mais ácido. As suas
sementes podem ser consumidas
torradas.
Benefícios nutricionais:
tem alto teor de vitamina C, possui
vitaminas A e B1, além de sais
minerais e aminoácidos.
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