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O
ANIMADOR
ANIMADOR
DE
DE FESTAS
FESTAS INFANTIS
INFANTIS
ADAVILTON
ADAVILTON ALENCAR
ALENCAR
“TIO
“TIOVICTOR”
VICTOR”
“O ANIMADOR”
DE FESTA INFANTIL
ANIMADOR DE FESTA INFANTIL, Recreador, Monitor, ..., São vários os profissionais que
podem atuar em uma festa infantil ou evento, muitos desses exerci ou fui chamado ao longo de meus 28
anos de profissão, mas durante esse tempo pude ver e diferenciar bem cada um deles com
profissionalismo e posso explicar o que significam e no final como o ANIMADOR DE FESTA INFANTIL se
diferencia de todos eles, vejamos:
MONITOR
Monitor quando não profissional: é aquela pessoa (normalmente um adolescente)
que é contratado sem verificação previa de experiência (chamado a laço), sem treinamento, sem
conhecimento técnico do brinquedo em que esta responsável pelas crianças, sem saber dos perigos e
como evita-los, sem conhecimento mínimo de psicologia infantil, sem vocabulário (fala gírias) ou hábitos e
postura condizentes ao espaço, ambiente e publico em que esta atendendo. Sem atenção e foco nas
crianças (ficam ao celular, fones de ouvido). Podendo colocar as crianças em risco grave a sua integridade
física e emocional e inclusive risco de paraplegia, tetraplegia e morte.
RECREADOR
Recreador quando não profissional: pessoa esta que sem a noção mínima da
responsabilidade e riscos dessa profissão, adentra no mercado apenas por moda ou achando que será fácil
ganhar dinheiro “pois é apenas brincar com as crianças, dar uns gritos, formar filas, entregar premiações e ao
final receber o pagamento”, mas não é bem assim que funciona, temos muitas responsabilidades e
conhecimentos que devemos nos atentar para não causarmos danos irreparáveis as famílias atendidas. O
Recreador não profissional:
Não sabe todas as possibilidades de brincadeiras e problemas para cada ambiente:
1. Piscina; 10. Área coberta; 19. Sacada de apartamento;
2. Quadra; 11. Área aberta; 20. Cinema de shopping;
3. Campo de futebol; 12. Área com ventos; 21. Clubes recreativos;
4. Quintal com arvores; 13. Iluminação adequada; 22. Crianças de 0 a 3 anos;
5. Quintal sem arvores; 14. Área com pouca iluminação; 23. Crianças de 4 a 7 anos;
6. Piso de terra; 15. Dia de chuva; 24. Crianças de 8 a 12 anos;
7. Piso de grama; 16. Dia de sol; 25. Turma mista.
8. Piso de cimento; 17. Evento diurno; 26. Entre outras diversidades
9. Piso de cerâmica; 18. Evento noturno;
Muitas dessas opções de casos podem estar em conjunto num mesmo evento em que o
monitor deverá se adequar e trabalhar da melhor maneira possível e fazer do evento um sucesso. Mas por
não ser profissional ficará perdido e em pavor irá congelar diante de alguns cenários citados.
Outra problemática do não profissional é que ele não sabe o valor de um monitor
profissional e por isso não sabe negociar nem cobrar pelo serviço, fazendo com que o mercado fique
prostituído cobrando-se e recebendo qualquer valor, com o tempo não aguentará manter-se no mercado e
desistirá da profissão, mas já deixará o resultado de sua falta de profissionalismo no mercado, incluindo
fechar o contrato e furar no dia da festa.
Recreador quando profissional: entre outros a maioria deles são pessoas que
cursaram curso superior de Educação Física e por isso aprenderam a fazer algumas dinâmicas e
brincadeiras, tem suas qualidades e vantagens, pois no momento de fazer alguma atividade física eles
sabem a maneira correta de fazê-lo sem que as crianças se machuquem ou machuquem as outras crianças,
mas normalmente a maioria deles age de forma parecida com um técnico de futebol, que passa exercícios
e define as formas de como executar, infelizmente a maioria não tem ou não leva jeito com crianças e nem
teêm aquela alegria infantil que os faria interagir melhor com os pequenos deixando de oferecer toda a
magia e alegria que o Animador de festa infantil traz a esse momento único.
no tópico: Monitor.
CONTADOR DE HISTÓRIA
Contador de histórias não profissional: alguém da família ou um desconhecido contratado para
contar histórias, mas que falta-lhe algumas das qualidades que são pré-requisitos para o bom profissional
do ramo:
1. Boa dicção; 6. Conhecer a história contada de cor e com
2. Amplo vocabulário; detalhes;
3. Não usar gírias; 7. Oratória emocionante;
4. Evitar vícios de linguagem; 8. Uso de cacos pontuais para resgatar e prender a
5. Conhecer tempo de atenção de cada faixa etária; atenção.
Normalmente um não profissional, não consegue contar a história sem a muleta do livro
na mão, engasga, gagueja, usa gírias, não se atenta ao tempo de atenção então as crianças começam a
dispersar, a oratória é linear e sem tópicos de emoção abaixo e acima da linha, repete muito as palavras
(falta de vocabulário), não cria cacos e nem detalhes que tragam a atenção de volta ao nível esperado e
necessário. Não sabe usar ferramentas, como bonecos, fantoches, marionetes, livros animados, etc.
Assim, também não sabem negociar e/ou cobrar pelo serviço deixando os clientes
insatisfeitos achando que o que eles fizeram representa o que profissionais fariam, prostituindo assim o
mercado e desvalorizando o serviço pois este cliente nunca mais vai contratar um contador de histórias
(mesmo profissional) por medo da má atuação se repetir.
Aprende a negociar e cobrar pelo seu serviço com respeito a classe, ou seja, para os que
tem duvidas, faça uma pesquisa de preços na sua região e se não acha que é ainda tão profissional para
cobrar o valor mãos alto, cobre ao menos o menor que você encontrou e vá aumentando conforme cresce
no ramo.
Sempre faz reciclagens, relê suas historias e recria formas variadas de contar as mesmas
para varias faixas etárias de forma a todas se interessarem, recicla e transforma suas ferramentas para não
ser repetitivo nem monótono.
MÁGICO
Mágico: essa é uma arte milenar e em muito não compreendida, existem vários tipos de
magico, não explicarei todas aqui, apenas dois tipos para diferenciar o que nos interessa:
O magico de palco e picadeiro de circo é aquele que tem controle de palco e publico a
distancia, fazendo sempre atos grandiosos que vistos a muitos metros escondem seus segredos, não tendo
assim que interagir com proximidade de todas as crianças ao mesmo tempo, são dignos de respeito e
aplausos em seu habitat: o palco.
Já o magico de festas e eventos é diferenciado, é a mistura do:
Pintura Facial e/ou Infantil profissional: profissional que vai até o evento para
pintar com temas divertidos, desenhos e etc. o rostinho da criança por completo, ou apenas a bochecha e
em outras vezes apenas o braço a até mesmo apenas as costas da mãozinha da criança. Esse profissional
deve ter experiência comprovada (indicações de outros contratos, portfólio e etc.), demonstrar a qualidade
das pinturas (tem muitos por ai dizendo que pintam, mas fazem apenas borrões), qualidade dos pinceis
(muitos pinceis não são apropriados, pois arranham a pele), qualidade da tinta utilizada, prazo de validade,
lembrando que tinta guache não é apropriada, chegando a ser perigosa.
Normalmente forma-se uma fila e as crianças ficam muito ansiosas enquanto esperam,
este é um excelente momento para que o Animador de festa infantil, mostrar seu profissionalismo e que
preferencialmente estes dois serviços sejam feitos por profissionais distintos.
pintura facial.
OFICINAS
Oficinas não profissionais: pessoas que viram algo relacionado na internet acham
que é só comprar os materiais e começar a fazer, sem entender que para ensinar algo (oficina é ensinar as
crianças a fazer algo) é necessária didática, conhecimentos em técnicas de aprendizagem, conhecer e ter
experiência sobre a matéria ensinada tendo experiência sobre tudo que pode acontecer e as formas de
resolver todas as problemáticas ocorridas, portanto pode ser um grande fiasco contratar uma pessoa não
profissional para realizar uma oficina em sua festa infantil.
Oficinas profissionais: em alta nos últimos tempos é quando contratamos uma
pessoa ou equipe de profissionais para ensinar as crianças a fazer algo: cup cakes, pipas, bay blades,
pintura em tela, slime, manipulação de argila, biscoitos, artesanatos em geral, e assim ocupam um período
da festa, mas não podemos chamar de animação.
Palhaços
Palhaço não profissional: não tem boa apresentação, (exageram ou erram na
maquiagem causando desconforto e medo nas crianças), gritam muito e fazem muito barulho com apitos
ou colocando a musica em alto volume achando que barulho é igual animação, não adaptam o vocabulário
ao ambiente e publico, não tem sensibilidade para sentir e respeitar o tempo de aceitação das crianças,
portanto fazem mais mal do que bem a sua festa e ao futuro das crianças que ficaram com lembranças
ruins desse momento (traumas).
ANIMADOR
DE FESTA INFANTIL
Quando comecei nessa profissão (isso mesmo pode ser a profissão da sua vida), estava
ainda cursando meu 2º grau em Magistério, onde tive muitas matérias que me ajudaram muito, pois lá
estudei muito psicologia infantil, metodologias de ensino e 360 horas de estagio pratico lidando
diretamente com as crianças e etc., que me serviram de base muito rica. Já prestei serviços de ANIMAÇÃO
em diversos ESTADOS, para as mais variadas EMPRESAS, para clientes de todos os LIMITES SOCIAIS e
econômicos, literalmente do PALÁCIO DO PLANALTO, PALÁCIO DO JABURU, fazendas, chácaras e até aos
barracos mais simples e paupérrimos da orla da CIDADE ESTRUTURAL no DF, e em todos os eventos minha
maior realização era os sorrisos alegres das crianças.
Ser “ANIMADOR DE FESTA INFANTIL” é diferente de todos os profissionais já citados
neste livro, ao mesmo tempo em que requer conhecimentos e técnicas de cada um deles, por isso os citei.
Você deve estar preparado para tudo, e quando digo tudo não estou exagerando, se fossem relatadas aqui
todas as problemáticas pelas quais já passei e tive de resolver instantaneamente, esse livro ficaria gigante,
por isso aqui é apenas um resumo. Vamos aos tópicos:
Conhecimentos prévios Fantasias (personagem) Problemáticas
necessários Materiais básicos Espaços físicos
Mercado comercial Clima
Brincadeiras e Jogos Faixas etárias
Musicoterapia Nível social
Uniformes Uso de tecnologia
O mercado de animação de festa ou evento infantil
Brincadeiras e Jogos
Para entreter as crianças na hora da festa o ANIMADOR deve ter conhecimento
prévio vasto de brincadeiras, gincanas e atividades (e uma variedade materiais prontos para o uso)
para cada faixa etária e para grupos mistos, pois no momento em que chegar no evento é que terá
a visão real de seus pequenos clientes.
Musicoterapia
A música é uma ferramenta muito importante durante uma animação de festa
infantil, mas o ANIMADOR não deve tê-la como essencial ou imprescindível, ou seja, deve saber
trabalhar inclusive sem ela se for necessário. Mas se puder usar esta ferramenta deve ter em mente
suas funções durante o processo da animação, ela pode ser usada diretamente em brincadeiras
(dança das cadeiras, estatua, etc.) como pode ser apenas o som ambiente que define qual o intuito
do animador onde usamos musicas calmas enquanto as crianças brincam em atividades de chão e
mesa e precisam de calma e concentração e interação sem euforia, ou musicas agitadas para
atividades aeróbicas, corridas, gincanas e etc.
De sempre ser maleável quanto a sua play list, pois em muitos casos ela não se
aplica ao evento em que clientes são religiosos, o cliente não aceitar algum gênero musical (funk
por exemplo).
Uniformes
O uso de uniformes no momento de trabalhar é essencial para destacar o
profissional ANIMADOR DE FESTAS INFANTIS, dos demais convidados da festa, o uniforme pode ser
colorido ou neutro, mas que de preferencia não seja uma fantasia ou lembre uma, pois pode não
combinar com o evento ou até mesmo ser chocante a discrepância, por exemplo, você ir numa
festa do tema “moranguinho” com uma fantasia de palhaço, ou de pirata.
O uniforme deve ser sóbrio e “sexualmente discreto”, ou seja, sem decotes,
fendas, não deve ser justo ou curto demais.
O modelo tênis, boné, camiseta e calça tactel ou macacão são normalmente as
melhores opções.
Saias e vestidos nunca!
Sempre lembrando de que deve ser confortável e leve e que te proporcione
liberdade de movimentos.
Fantasias (Personagem)
Roupas que remetem a um personagem famoso de alguma história,
televisão, filmes, series, desenhos animados, lendas, folclore, mascote de empresas e etc.
Durante muitos anos e até hoje ainda existem muitas empresas que enviam
seus ANIMADORES vestindo alguma fantasia para trabalhar durante todo o evento com essa
vestimenta, lembro a todos que o dono da empresa em muitas vezes nunca foi um ANIMADOR
então não sabe na pratica diferenciar as vantagens e desvantagens de atuar assim fantasiado e na
maioria das vezes falta-lhe também conhecimento prévio de psicologia infantil. Ou seja, enviar um
animador fantasiado acarreta os seguintes problemas:
Materiais Básicos
A escolha dos materiais é feito a partir da sua lista de brincadeiras e atividades, tendo em
mente que podem aparecer surpresas quanto à quantidade de crianças, faixas etárias, tamanho do espaço
disponível para as brincadeiras, clima e etc.
Diante disso deve-se estudar com criatividade cada item a ser levado, pois um mesmo
item pode ter mais de 15 funções.
Problemáticas
Espaços físicos
Um ANIMADOR DE FESTAS INFANTIS se adequa instantaneamente ao espaço que o
cliente lhe apresenta como espaço destinado a fazer as brincadeiras. Enquanto adentra esse espaço e
chega nele o ANIMADOR já visualizou, piso (tipo), paredes (tipo de revestimento), cercas, telas, gramados,
plantas com ou sem espinhos, colunas redondas ou de quinas, proximidade das mesas de convidados,
localização da mesa do bolo; torneiras, piscinas; buracos, poças de agua; pedras; desníveis, rampas (qual a
segurança), escadas (qual a segurança), área coberta, área aberta, acústica sonora e iluminação.
Esses fatores irão influenciar decisivamente em como proceder nesse evento.
Deve ter em seu portfolio mental brincadeiras que se adequem a tudo:
1. Piscina; 7. Piso de grama; 12. Área com iluminação
2. Quadra; 8. Piso de cimento; adequada;
3. Campo de futebol; 9. Piso de cerâmica; 13. Área com pouca iluminação;
4. Quintal com arvores; 10. Área coberta; 14. Sacada de apartamento;
5. Quintal sem arvores; 11. Área aberta; 15. Cinema de shopping;
6. Piso de terra; 16. Clubes recreativos;
Clima
O clima também é um fator decisivo a ser verificado, já sabendo como é o espaço físico,
junte agora a informação de como está o clima, o resultado será um descarte de algumas das opções
anteriormente pensadas, e agora a adição de outras que estavam de stand by, tendo assim uma lista
mental do que pode ser feito neste espaço com este clima.
Pense nestas possibilidades:
1. Área coberta; 5. Dia com baixa humidade 8. Dia de sol;
2. Área aberta; do ar; 9. Evento diurno;
3. Dia quente; 6. Área com ventos; 10. Evento noturno;
4. Dia frio; 7. Dia de chuva;
Faixas Etárias
Tempo de concentração da criança por idade
IDADE CONCENTRAÇÃO 6 anos 12 a 30 minutos
1 ano 3 a 5 minutos 7 anos 14 a 35 minutos
2 anos 4 a 10 minutos 8 anos 16 a 40 minutos
3 anos 6 a 15 minutos 9 anos 18 a 45 minutos
4 anos 8 a 20 minutos 10 anos 20 a 50 minutos
5 anos 10 a 25 minutos
Nível Social
Esse é um item que deve ser analisado com carinho e cuidado, em varias palestras e
cursos que ministrei algumas pessoas demonstraram uma leve irritação por achar que essa analise é uma
forma de preconceito, respirem fundo e entendam que não , é justamente o contrario, é você respeitar as
diferenças e limites de cada cliente e grupo de crianças, vejamos cinco ambientes diferentes:
1 – Tribo Indígena (Caraíbas no sul de São Paulo, Xacriabás no norte de Minas
Gerais) onde as crianças mal falam a língua portuguesa;
2 – Escola das nações (DF) onde as crianças falam três línguas (língua natal de
seu pais, língua inglesa e estão aprendendo a língua portuguesa);
3 – Comunidade carente, (zona sul do Rio de Janeiro ou COHAB em São Paulo).
4 – Fazenda no interior remoto do Goiás
5 – Festa da neta do Presidente da Republica e Vice ( Palácio do Planalto e
Palácio do Jaburu)
Será que posso usar sempre exatamente o mesmo vocabulário nestas 5 situações? A
resposta é não, pois os níveis de conhecimento, cultura, desenvolvimento e desenvoltura são sempre
diferentes e eu devo me adequar ao público por respeito as suas diferenças, nenhum é melhor ou pior que
o outro, são apenas diferentes e devem ser respeitados e é mais simples o ANIMADOR DE FESTAS
INFANTIS, se adequar pois é apenas uma pessoa e é capacitada para isso do que tentar adaptar o público a
você.
Uso de Tecnologia
Durante esses mais de 28 anos de trabalho como ANIMADOR DE FESTAS INFANTIS, vi o
crescimento e surgimento da tecnologia em nosso país, lembro ainda da época em que as crianças não
sabiam ainda o que era um celular ou um tablete e o vídeo game ainda era de uso restrito de pessoas
abastadas, portanto as crianças ainda sabiam brincar como crianças com bola, corda, bolinha de gude,
pipa, carrinho, boneca e etc. Hoje vemos nossas crianças submersas numa piscina de tecnologia como se
não fossem respirar fora delas, em que quando chamamos uma criança para brincar ela vai buscar o
tablete ou celular.
Nosso papel como ANIMADOR DE FESTAS INFANTIS é trazer de volta as crianças ao
mundo da infância feliz e alegre, ao ar puro, as dinâmicas, corridas, jogos, este é um dos motivos principais
motivos que fazem os pais contratarem este profissional... Muitas brincadeiras dessas que precisam
apenas do próprio corpo para ser felizes, por isso se for possível lembrem sempre os pais de deixarem as
tecnologias em casa quando forem aos eventos, para que as crianças possam sentir a felicidade do
entrosamento e interação do grupo com brincadeiras que fizeram e ainda podem fazer todas as crianças
felizes.
“ANIMADOR DE FESTAS
INFANTIS seja a ponte entre as
crianças e a infância feliz”
Adavilton Alencar
“Tio Victor”