Projeto Recreio Legal promove cultura de paz

PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA “PROF. FRANCISVAL DE
BRITO”
PROJETO RECREIO LEGAL:

CULTURA DE PAZ NO RECREIO
CUIABÁ/MT
2017
2
PREFEITURA DE CUIABÁ – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA “PROF. FRANCISVAL DE BRITO”
CONSELHO DELIBERATIVO DA UNIDADE EDUCACIONAL - CNPJ 01.977.788/0001-53
Criação: Dec. Nº 948/84-CEE - Autorização: Res. nº 218/86-CEE - Rec: Port. nº 004/2011-CME
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 NOME DO PROJETO

PROJETO RECREIO LEGAL: CULTURA DE PAZ NO RECREIO
1.2 ORGANIZAÇÃO DO PROJETO
Helena Graziela Barbieiro Amaral e Roberto Pereira de Oliveira
1.3 RESPONSÁVEL (IS)
MATUTINO:
Ellen Aparecida de Melo
Leda Maria S Rondon
Lediane Rodrigues de Arruda Costa
Leôncio da Costa Campos
Marcos Henrique Evangelista Bueno
Maria Madalena Nunes Ferreira
Verenice Domingas de Oliveira
Wandymare Nunes Soares da Silva
VESPERTINO:
Helena da Silva Gonçalves
Kleiton Henrique dos Santos
Luciana Donizete Rodrigues
Rodrigo Ferreira da Silva
Wanessa de Oliveira Silva
1.4 LOCAL
EMEB Profº Francisval de Brito
1.5 DURAÇÃO DO PROJETO
Ano letivo de 2017
1.6 PÚBLICO ALVO
Alunos matriculados na EMEB Profº Francisval de Brito no ano letivo 2017
2 APRESENTAÇÃO
A indisciplina é um problema enfrentado por todas as escolas. Os fatores que

causam a indisciplina nos alunos são diversos: família desestruturada, falta de
motivação, exclusão social, entre outros. Precisamos erradicar esse problema, já que
é um dos maiores responsáveis pela não aprendizagem dos alunos. Desta forma
como conseguir diminuir a incivilidade, indisciplina e organizar o momento de intervalo
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email: emeb.francisval.brito@cuiaba.mt.gov.br
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(recreio) da EMEB Profº Francisval de Brito, com a participação integral dos alunos
como parte do processo.
Acreditamos que quando os alunos tomam parte de toda a elaboração de um
projeto, desde a descoberta do problema até a sua efetivação tem grandes chances
de ser um sucesso. Por este motivo envolveremos os alunos na busca se soluções
como os conflitos existentes no intervalo da escola (recreio) com a supervisão dos
funcionários.
3 JUSTIFICATIVA
As Escolas Brasileiras estão sendo cada vez mais objeto de preocupação para
todos aqueles envolvidos, direta ou indireta com a instituição escolar. Havendo uma
necessidade urgente de reflexão e discussão, sobre a questão da violência da escola
e na escola, nas mais diversas faces de seu prisma.
Segundo, Lima e Silva (2017):
Educar exige, ao mesmo tempo, criatividade, flexibilidade, escuta e

limite. Na teoria, isso parece fácil, mas na prática, não o é. Começando pelos
pais: na ânsia de acertar sempre, acabam cometendo erros primários, o que
os leva a um sentimento de culpa. Esse sentimento estimula a
permissividade, como forma de compensação. Da mesma forma, o medo de
errar, frustrar ou contrariar acaba transformando em problemas situação
simples do dia-a-dia. Continuando com os professores: nunca se publicou,
discutiu e questionou tanto sobre educação e desenvolvimento emocional de
alunos. Da mesma forma, nunca se teve tanta insegurança em relação ao
processo educacional. Antes, a tarefa de educar era (ao menos
aparentemente) mais simples, pela existência de regras rígidas, quase
dogmáticas. Com o decorrer dos anos, a globalização, o avanço da
tecnologia, o amplo acesso à cultura, e diante de uma grande massa de
informação sobre o processo educativo (e sem saber muito bem o que fazer
com isso), educar torna-se um ato mais complexo, e a teoria se torna cada
vez mais distante da realidade familiar e educacional. Pais e educadores, por
confusão ou insegurança, são levados a posições excessivamente liberais,
mescladas de culpa, ao tentarem impor limites aos filhos e alunos (é proibido
dizer "não"). Isso resulta, muitas vezes, em uma completa ausência de
autoridade, já que educar implica sempre, em menor ou maior grau, a
necessidade de impor limites, mediante regras básicas claramente
estabelecidas. Nessa inversão de papéis, o autoritarismo e a tirania dos pais
e professores cedem lugar ao autoritarismo e à tirania dos filhos e alunos.
Notamos que a indisciplina e até atos de violência vem se tornando atividade

corriqueira no âmbito escolar, principalmente no momento “livres”, com no intervalo
de lanche (Recreio) e isto vem nos preocupando. Agressões físicas, verbais e morais
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vêm trazendo prejuízos no desenvolvimento das atividades educativas escolares,

tanto para o aluno como para os profissionais da educação.
Torna-se necessário buscarmos soluções para o problema da violência escolar,
“[...] a disciplina fica melhor explicitada se houver a efetiva participação de todos na
elaboração das normas de conduta, o que aumenta ainda a probabilidade de que
sejam seguidas, pelo sentido de responsabilidade pelas mesmas que é conferido aos
participantes. ” (LEME, 2017 pág.11284)
A mesma autora, Leme (2017), esclarece “[...] outra providência importante a
ser tomada pelos gestores para diminuir a incidência de conflitos na escola é a
sensibilização de docentes e funcionários acerca da importância de se dispensar igual
tratamento a todos os alunos. ”
Os alunos chegam na escola com muita energia e quase sempre não
conseguem ficar por muito tempo sem movimentar-se, tornando impossível mantê-la
concentradas para aprendizagem, ainda mais com utilização de métodos passivos e
autoritários. Faz-se necessário, no entanto, que a Escola considere esta atitude das
crianças como uma necessidade de mudar suas metodologias, fazendo com que no
brincar, no lúdico e com o jogo, a criança se movimente, se expresse, conviva, que
tenha momentos de autonomia e descontração, favorecendo o aprender.
Freire apud Santos (2017) comenta um pouco mais sobre esta questão: “Vejam
uma regra incompreensível para as crianças: para aprender o que se ensina na escola
é preciso ficar sentado numa cadeira, sem se mexer, sem falar. Tanto é que, em
qualquer oportunidade que apareça, as crianças as transgridem”.
Barros apud Santos (2017) contribui dizendo que:
No brincar a criança se humaniza, aprendendo conciliar de forma

efetiva a afirmação de si mesma à criação de vínculos afetivos duradouros.
É brincando que a criança encontra resistência e descobre manobras para
enfrentar o desafio de andar com as próprias pernas e pensar, aos poucos,
com a própria cabeça, assumindo a responsabilidade por seus atos.
A brincadeira é essencial na formação do aluno, torna-se, é necessário

trabalhar o lúdico em todos momentos educacionais, de maneira a contribuirmos da
melhor forma para o seu desenvolvimento integral. A brincadeira não serve somente
para ocupar tempo e distrair, o brincar proporciona a aquisição de novos

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conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ela é uma das

necessidades básicas da criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor,
social, emocional e cognitivo. É brincando também que a criança aprende a respeitar
regras, a ampliar o seu relacionamento social e respeitar a si mesma e ao outro.
4 OBJETIVOS
4.1 GERAL
Diminuir a violência e os acidentes escolares, principalmente no recreio, utilizando de

estratégias que contribuam para o desenvolvimento integral do educando, através da
gestão autônoma de atividades educativas e lúdicas.
4.2 ESPECÍFICOS
 Criar brincadeiras/jogos, durante o recreio;

 Conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais e emocionais
de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais;
 Explicar e desenvolver brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares;
 Desenvolver a aplicação de procedimentos corporais para praticar atividades
de forma segura;
 Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades
corporais simples ou complexas;
 Vivenciar atividades individuais e coletivas com ou sem materiais, a partir da
realidade do contexto em que se inserem;
 Organizar e reorganizar as atividades a partir das regras estabelecidas pelo
grupo;
 Expressar-se com opiniões pessoais quanto a atitudes e estratégias a serem
utilizadas em situações de jogos, brincadeiras e até no convívio interpessoal;
 Respeitar regras de convivência construídas nas atividades vivenciadas;

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 Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude

cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por
razões sociais, físicas, sexuais ou culturais;
 Valorizar a aplicação de procedimentos para a prática segura;
 Ter responsabilidade com os bens públicos ajudando a conservá-los.
5 METAS
 Diminuir os índices de acidentes dentro da Unidade Educacional;

 Diminuir os índices de violência (físicas e verbais) dentro da Unidade
Educacional;
 Diminuir os índices de indisciplina dentro da Unidade Educacional;
 Elevar os níveis do desempenho Escolar dos alunos e da Escola;
 Aumentar a relação positiva das convivências sociais;
 Aumentar a participação de Atividades Educativas proposta pela Unidade
Educacional, bem como pelos Educandos.
6 METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS
Atitudes que incentivam melhorias são muito bem aceitas e elevam ainda mais
a qualidade dos serviços que prestamos na educação. Acreditamos, portanto que é
sempre possível fazer algo para melhorar o dia a dia de todos.
A principal preocupação é que o intervalo continue sendo um momento para a
prática do lúdico, da confraternização e, acima de tudo, para que os alunos se
socializem de maneira livre, porém, com consciência e respeito.
O Recreio legal será realizado pelos alunos monitores e funcionários que tem
como proposta transformar este período em um momento lúdico, de maior
organização pedagógica, proporcionando interação entre os alunos.
Os monitores organizam os jogos e auxiliam nas atividades programadas
formando grupos de brincadeiras (pular corda, leitura e jogo de bola) que tem como
objetivo incorporar atitudes de respeito consigo e com o outro.

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O recreio deve ser um momento lúdico de confraternização e principalmente

que o aluno possa socializar de maneira livre, porém mais consciente.
Alguns momentos antes do recreio os responsáveis pela semana organizarão
as atividades, ficando cada grupo responsável pela organização e recolhimento dos
materiais. Os alunos monitores e funcionários organizam as brincadeiras e atividades
previamente preparadas e específicas para cada ambiente da escola, como o pátio
coberto, a quadra e as demais áreas utilizadas pelos estudantes durante o recreio.
Os momentos acontecerão nos momentos de recreio, respeitando os horários
definidos, sem prejuízo para os horários de aula durante o ano letivo de 2017.
7 RECURSOS
7.1 HUMANOS
DESCRIÇÃO QUANTIDADE CUSTOS (R$)
Diretor Existente na UE
Coordenadora Pedagógica Existente na UE
Professor(a) Readaptados em Função Existente na UE
Técnico em Multimeio Didático (TMD) Existente na UE
Técnico em Manutenção e Infraestrutura (TMIE) Existente na UE
Cuidador de Alunos com Deficiência (CAD) Existente na UE
Alunos Monitores Existente na UE
7.2 FÍSICOS
DESCRIÇÃO CUSTOS (R$)
Pátios Existente na UE
Quadra poliesportiva Existente na UE
Biblioteca e/ou espaço da leitura Existente na UE
7.3 MATERIAIS
DESCRIÇÃO QUANTIDADE CUSTOS (R$)
Corda 02 Existente na UE
Bola 01 Existente na UE
Livros de historinhas e gibis Vários títulos Existente na UE
Estante para livros móvel (com rodinhas) 01 600,00
Puff reciclável de pneu (tinta, parafuso e 10 300,00
compensado)
Jogo de dama 05 Existente na UE
Jogo de xadrez 05 Existente na UE
Brinquedos diversos vários Doação

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Mesa de tênis de mesa 01 700,00

Raquete de tênis de mesa 04 200,00
Bolinhas de ping-pong 50 300,00
Bimbolim (totó) 01 1000,00
Bolinha de totó 10 200,00
Amarelinha (tinta de cores variadas) 04 100,00
TOTAL 3400,00
8 CRONOGRAMA
DATA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/ETAPAS

1ª quinzena Idealização e Construção do Projeto
de fevereiro
de 2017
1ª quinzena Apreciação do CDUE – Conselho Deliberativo da Unidade
de fevereiro Educacional
de 2017
2ª quinzena Viabilização dos Recursos do Projeto
de fevereiro
de 2017
2ª quinzena Divulgação para Comunidade Escolar
de fevereiro
de 2017
23/02/2017 Início das Atividades do Projeto
20/12/2017 Término e Avaliação Coletiva do Projeto
9 AVALIAÇÃO
Será avaliado por toda comunidade escolar, durante todo o processo o

envolvimento dos alunos, a participação e a eficácia do projeto, para que futuramente
sejam feitos ajustes necessários.
10 REFERÊNCIAS
LEME, Maria Isabel da Silva. A GESTÃO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR. IP/USP.

Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/391_901.pdf>. Acesso
em 04 de abril de 2017.
LIMA, Vanessa Fernandes e SILVA, Rozinaldo Galdino da. VIOLÊNCIA ESCOLAR:

NEGOCIAÇÃO CONSTANTE DO ETERNO CONFLITO. Disponível em:
<http://www.eefe.ufscar.br/pdf/vanessa.pdf>. Acesso em 04 de abril de 2017.

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9
SANTOS, Klícia Grijó dos. EDUCAÇÃO INFANTIL E VIOLÊNCIA: O LÚDICO COMO

PROPOSTA PARA AMENIZAR OS ATOS AGRESSIVOS NO C.M.E.I MARIA
CLARA MACHADO. UFAM. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/178_233.pdf>. Acesso
em 04 de abril de 2017.

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10
APÊNDICE
APÊNDICE 01 – Resultados Preliminares do Projeto

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11

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PROJETO RECREIO LEGAL:

1.1 NOME DO PROJETO

A indisciplina é um problema enfrentado por todas as escolas. Os fatores que

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Educar exige, ao mesmo tempo, criatividade, flexibilidade, escuta e

Notamos que a indisciplina e até atos de violência vem se tornando atividade

vêm trazendo prejuízos no desenvolvimento das atividades educativas escolares,

No brincar a criança se humaniza, aprendendo conciliar de forma

A brincadeira é essencial na formação do aluno, torna-se, é necessário

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Diminuir a violência e os acidentes escolares, principalmente no recreio, utilizando de

 Criar brincadeiras/jogos, durante o recreio;

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 Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude

 Diminuir os índices de acidentes dentro da Unidade Educacional;

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O recreio deve ser um momento lúdico de confraternização e principalmente

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Mesa de tênis de mesa 01 700,00

DATA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/ETAPAS

Será avaliado por toda comunidade escolar, durante todo o processo o

LEME, Maria Isabel da Silva. A GESTÃO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR. IP/USP.

LIMA, Vanessa Fernandes e SILVA, Rozinaldo Galdino da. VIOLÊNCIA ESCOLAR:

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