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STD-7100
STD-7140
Código : 101.402.0060.TEM
Revisão: 07
Data: 04/07/2006
Arquivo: STD7100_OPERACAO.doc
Este documento é propriedade da STD - Sistemas Técnicos Digitais S.A. Seu conteúdo tem caráter
exclusivamente informativo, cabendo à mesma o direito de promover quaisquer alterações que julgar
necessárias em seu conteúdo, sem aviso prévio.
Tel: 55 61 3386-4440
Fax: 55 61 3386-4612
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ÍNDICE
SEÇÃO 1
INFORMAÇÕES GERAIS
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 INTRODUÇÃO
A Unidade Terminal Remota STD-7100, faz parte do sistema de telesupervisão e controle
destinada à estações de energia elétrica e usinas geradoras com a finalidade de efetuar
as seguintes funções:
1.2 TERMINOLOGIA
Bastidor: painel destinado a receber os componentes da UTR, servindo como estrutura
de montagem e proteção.
Dispositivo Externo - Este termo designa qualquer dispositivo ligado à UTR através de
seus cartões e módulos de entrada e saída e controlado por esta.
Módulo - Considera-se módulo ao conjunto composto por uma placa de circuito impresso
montada em uma mecânica de suporte para trilho ou caixa. São módulos as fontes de
alimentação, as interfaces/borneiras, os relés/borneiras, os conversores para fibra ótica e
os elementos de proteção.
Placa Mãe – (motherboard) placa de circuito impresso que possui os conectores onde
são inseridos os cartões STD-BUS. A placa mãe é montada no fundo do sub-bastidor.
Placa Mezanino – placa que deve ser instalada sobre outra utilizando um conector
próprio na placa principal. O cartão de CPU STD-96186A possui as suas quatro interfaces
de comunicação serial em uma placa mezanino. O cartão de CPU STD-386A pode receber
uma placa mezanino para aumentar o número de interfaces seriais assíncronas;
Slot – Local onde é inserido um cartão. Cada slot possui trilhos superiores e inferiores
que servem como guias durante a inserção/retirada e também como suporte. Cada slot
possui um conector onde é inserido o cartão.
1.4 ALIMENTAÇÃO
Nível 1:
- ∆U=100% para ∆t = 50ms em 125VCC;
- ∆U=100% para ∆t = 14ms em 48VCC.
VW3 2,5kV 60Hz por 1 minuto entradas digitais, entradas analógicas e saídas digitais
VW3 3,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 125VCC
VW2 1,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 48VCC
1.7 PERFORMANCE
SEÇÃO 2
INDICADORES DE
FUNCIONAMENTO DA UTR
Os led’s são identificados da seguinte maneira: UCP, CO1 a CO4 e ERR. Estes led’s
fornecem informações sobre o funcionamento do programa, recebimento e envio de
mensagens pelos canais de comunicação serial e o resultado do diagnóstico interno.
LED UCP: O led UCP indica o funcionamento do programa de controle da UTR, piscando a
uma taxa fixa de 0,5Hz.
O cartão STD-UP104A possui dois leds indicadores de tráfego no canal serial COM4. Estes
leds estão localizados acima do conector COMBICON de 3 pinos que disponibiliza os sinais
da interface RS485. O led vermelho sinaliza transmissão e o led verde sinaliza recepção.
Este canal é utilizado para comunicação entre o cartão de CPU mestre e os cartões de
CPU escravos.
Cada cartão de CPU STD-386A dos sub-bastidores escravos possui em sua parte superior,
uma placa com 3 led’s identificados como: UCP, COM e ERR. A função de cada led é vista
a seguir:
LED COM (central - amarelo): pisca cada vez que o programa da UTR recebe uma
mensagem válida e envia uma resposta em qualquer canal de comunicação. O led COM
dos cartões de CPU escravos deve piscar continuamente indicando a varredura pelo
cartão de CPU Mestre.
Da mesma forma que o cartão de CPU STD-UP104A, o cartão STD-96186A possui dois
leds indicadores de tráfego no canal serial COM4. Estes leds estão localizados no cartão
piggy-back STD-9686E logo acima do conector COMBICON de 3 pinos que disponibiliza os
sinais da interface RS485.
O led vermelho sinaliza transmissão e o led verde sinaliza recepção. Este canal é utilizado
para comunicação entre o cartão de CPU mestre e os cartões de CPU escravos.
O led verde acompanha o sinal PPS gerado pela placa M12+ Timing. Em funcionamento
normal este indicador deve mudar de estado a cada 1 segundo.
Na parte superior, da
esquerda para a direita
estão os dois LED´s de
sinalização DS1 e DS2.
O led verde superior (DS1) deve mudar de estado a cada 1 segundo indicando a correta
decodificação do sinal IRIG-B.
O led verde inferior (DS3) acompanha o sinal IRIG-B recebido. Em funcionamento normal
este indicador deve piscar rapidamente indicando a presença do sinal na entrada do
cartão.
Estes LED´s são controlados pelo circuito detector do fluxo de corrente na saída da fonte.
Caso a fonte esteja em funcionamento redundante e for desligada ou estiver com defeito
os LED´s deverão apagar.
SEÇÃO 3
DEFINIÇÕES DO
PROTOCOLO
IEC 870-5-101
3.1 INTRODUÇÃO
Dado seu caráter geral, dentro da norma IEC 870-5, a compatibilidade entre
equipamentos de diferentes fabricantes pode ser obtida mediante a definição de um
PERFIL DE APLICAÇÃO, que consiste na especificação de:
– Um nível físico determinado, segundo as normas ISO e/ou CCITT.
– Um formato de mensagens, segundo um subconjunto de IEC-870-5-1.
– Uma série de procedimentos de união, segundo um subconjunto de IEC-870-5-2.
– A estrutura e codificação dos dados de aplicação, baseadas na normas IEC-870-5-3 e
IEC-870-5-4.
– As funções básicas de aplicação, segundo IEC-870-5-5.
Neste contexto, a seção IEC-870-5-101 define um perfil funcional para as tarefas básicas
de telecontrole, constituindo um documento adicional ou de acompanhamento do
restante de documentos que constituem a norma (“companion standard”, normas de
acompanhamento). Pode-se citar IEC-870-5-102 (contadores) e IEC-870-5-103
(proteções) como outros exemplos de perfis funcionais já definidos.
3.2 REFERÊNCIAS
3.3 TERMINOLOGIA
CC
Centro de controle
COT
Cause Of Transmission
DCE
Data Circuit Terminal Equipment
DTE
Data Terminal Equipment
IEC
International Electrotechnical Commission.
ITU-T
International Telecommunication Union-Telecommunications (CCITT)
MEMP
Medidor Eletrônico Multi Programável
UTR
Unidade Terminal Remota
Ponto-Multiponto Ponto-a-Ponto
CC CC
A transmissão dos dados começa com o bit 1 (start bit), sendo seguido pelo bit menos
significativo do octeto.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
start stop
lsb msb parity
bit bit
Tabela 2: Formato de um
Endereço (alto)
pacote de comprimento fixo.
Dados de conexão
....
CHECKSUM
END (16H)
Tabela 1: Formato de um
pacote de comprimento
variável. Os campos
sombreados são os dados de
usuário.
Onde:
RES: Reserva.
PRM: Primeiro, é 1 na direção de controle.
FCB: Bit de contador de pacotes.
FCV: Bit de validade do contador de pacotes.
ACD: Demanda de acesso, há dados de classe 1 pendentes.
DFC: Controle do fluxo de dados, o buffer de recepção está cheio.
Na direção de controle
Código Função
- Por meio do serviço 0 , ambas camadas de conexão se dispõem de acordo com o bit
de alternância.
- Por meio do serviço 1 (sem ASDU associada), aplica-se um reset na estação em
conjunto.
- Por meio do serviço 3 (com ASDU de reset), realiza-se uma reinicialização dos
serviços de comunicação completos só realizados no nível de aplicação.
Na direção de monitoração
Código Função
0 ACK (CONFIRM)
1 NACK (CONFIRM).
8 Dados de usuário (RESPOND)
9 NACK. Dados de usuário não disponíveis (RESPOND).
11 Estado da conexão (RESPOND)
15 Serviço de conexão não implementado
O campo A de endereço de enlace poderá ser formado por um ou dois bytes. Caso se
utilize um byte o intervalo de endereços será 0 a 255 e caso se utilize dois bytes o
intervalo de endereços será de 0 a 65535.
Ainda que não seja obrigatório que o endereço de enlace seja igual ao endereço da
aplicação da ASDU (ou seja, podem ser diferentes), há que se tomar cuidado em se
utilizar diferentes endereços de enlace em cada canal de comunicação, no caso das UTR’s
mudarem entre diferentes canais.
Isto se deve porque as mensagens de estabelecimento de enlace, não utilizam mais que
o endereço de enlace, podendo levar à confusão posteriormente com o endereço de
aplicação de ASDU, nas seguintes mensagens intercambiadas.
3.7 APLICAÇÃO
A UTR STD-7100 utiliza o conjunto das mensagens definidas na norma IEC 870-5-101
para troca de informações com o Centro de Operação.
A norma IEC 870-5-3 descreve as unidades de dados presentes nos blocos de sistemas
de telecontrole. Este item descreve a Unidade de Dados de Serviço da Aplicação, ASDU,
existente neste modelo. A ASDU é a própria mensagem que faz o intercâmbio de
informações entre os Centros de Operação e as UTR’s.
Tipo
Tipo da
Unidade
Qualificação da Estrutura
Endereço da ASDU
Endereço da ASDU
ASDU
Endereço do Objeto da
Informação
Endereço do Objeto da Identificação
Informação do Objeto
Endereço do Objeto da
Objeto da Informação
Informação
Conjunto de Elementos da
1
Informação
Opcional do
Sistema
Variável por
Objeto da Informação n
ASDU
Este campo (1 byte) informa sobre a maneira como os objetos de informação estão
estruturados. Uma ASDU pode transportar os objetos de informação de dois modos:
– Vários objetos de informação com somente um elemento de informação cada
(SQ=0). Neste caso, o campo qualificação da estrutura também traz a quantidade de
objetos de informação da mensagem
– Somente um objeto de informação com diversos elementos de informação em
sequência (SQ=1). Neste caso, o campo traz a quantidade de elementos de
informação contidos no objeto de informação.
Este campo será utilizado para endereçar várias estações em sistemas de UTR’s que
compartilham uma mesma conexão (A) de comunicação, como pode ser o caso de uma
rede com várias estações e somente um servidor de comunicação, ou um canal de
comunicação que compartilhe várias UTR’s.
Caso a estação destino compartilhe a mesma conexão com outra estação, estas estações
terão diferentes Endereços de Aplicação.
Este endereço identifica o objeto dentro da área de memória da UTR. Por exemplo, este
objeto pode ser originado da varredura de um ponto de entrada digital, sendo alocado
em um endereço determinado pelo arquivo de configuração. O endereço do objeto de
informação pode ter um ou dois bytes, normalmente sendo utilizados dois bytes para
proporcionar uma faixa de endereços suficiente para atender a todos os pontos de
supervisão e controle de uma UTR de grande porte. As faixas de endereço dos objetos de
informação são reservadas por função.
Podem ser usados dois ou tres bytes com codificação estruturada. Caso se utilize tres
bytes, os dois primeiros correspondem ao endereço de objeto na UTR e o terceiro byte
será codificado sempre com 0, de acordo com a norma.
O endereço 0 indica que este campo não é relevante dentro da ASDU, já que o objeto fica
perfeitamente identificado pelo tipo de tal ASDU. Quando se aplica, o campo identifica os
dados da ASDU dentro da UTR. Na tabela 2.1 da seção 2, estão indicados os intervalos de
endereços para cada tipo de objeto.
Como foi visto no campo qualificação da estrutura, pode-se ter vários objetos de
informação com apenas um elemento de informação ou um objeto de informação com
vários elementos. Os elementos de informação podem variar em número de bytes
dependendo do tipo. Por exemplo, um elemento de informação de um ponto de entrada
digital simples contém o estado do ponto (0 ou 1) mais outros atributos deste ponto tais
como “ponto válido/inválido” ou “ponto bloqueado/desbloqueado”.
As mensagens com etiqueta de tempo são geradas a partir de eventos causados por
mudanças em pontos digitais de supervisão. Neste caso a mensagem vem com a hora ou
data/hora da ocorrência do evento. A etiqueta de tempo utilizada para os eventos pode
ser do tipo relativa ou completa.
Byte Bit
8 7 6 5 4 3 2 1
1° milisegundos (byte menos significativo)
2° milisegundos (byte mais significativo)
3° IV RES1 minutos
Byte Bit
8 7 6 5 4 3 2 1
1° milisegundos (byte menos significativo)
2° milisegundos (byte mais significativo)
3° IV RES1 Minutos (00 a 59)
4° SU RES2 Hora (00 a 23)
5° Dia da Semana (01 a 07) Dia do Mês (01 a 31)
6° RES3 Mês (01 a 12)
7° RES4 Ano (00 a 99)
O atributo IV, quando ativo, indica que a informação de data/hora é inválida. Isto é
causado quando o dispositivo de sincronismo da UTR não está funcionando ou quando a
UTR não possui dispositivo de sincronização e ainda não recebeu uma mensagem de
acerto de relógio/calendário. A UTR STD-7100 na sua versão padrão vem equipada com
receptor GPS no primeiro sub-bastidor de entradas digitais e decodificador IRIG-B nos
demais sub-bastidores caso existam. Desta forma, a ativação do bit IV indica falha nestes
cartões ou falta do sinal IRIG-B para o cartão STD-IRG1.
O atributo SU pode opcionalmente ser utilizado para indicar o horário de verão. Na UTR
STD-7100 este bit não é utilizado. Os atributos RES1, RES2, RES3 e RES4 não são
utilizados.
1 2 3 4 5 6 7
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Nesta seção, define-se o subconjunto de ASDU’s selecionadas para este perfil dentro do
conjunto proposto pela norma. As tabelas a seguir apresentam a relação de ASDU’s
utilizadas, tanto na direção de Controle (enviadas pela UTR) como na direção de
Monitoração (recebidas pela UTR).
O bit IV se ativa (nível 1) quando o sinal não adquire a forma correta, isto é, quando uma
falha é produzida nos cartões de entradas digitais do sub-bastidor escravo, ou quando a
comunicação com o(s) sub-bastidor(es) escravo falha ou quando há falha de
comunicação com IED´s de onde provenham informações de entradas digitais.
Este bit indica que o valor não está correto e não deve ser utilizado. É desativado quando
a falha é recuperada, quando há recuperação do cartão de entradas digitais ou há
recuperação da comunicação com os sub-bastidores escravos ou com os IED´s.
O bit NT se ativa (nível 1) quando o sinal não está atualizado, se não houve atualização
em seu valor na última amostragem ou em um período determinado de tempo. É
desativado (nível 0)quando há atualização de seu valor na última amostragem.
O bit SB é ativado (nível 1) quando o sinal é substituído, ou seja, quando o valor do sinal
é forçado pelo operador localmente na UTR.
O bit BL se ativa (nível 1) quando o sinal está bloqueado (desativado) para transmissão,
ou seja, seu valor se mantém como antes de ser bloqueado.
Este bit pode ser forçado pelo operador localmente na estação controlada, ou ativado
automaticamente quando a estação controlada detecta um número excessivo de
mudanças ocorridas no sinal durante um tempo estabelecido (recurso anti-avalanche de
eventos ou anti-chattering). O sinal fica anulado e não se transmitem mudanças.
A desativação deste bit também pode ser manual, pelo operador localmente na estação
controlada, ou automática, até o fim de um timeout estabelecido.
Existem duas classes de dados denominadas, segundo suas prioridades, como dados de
classe 1 e dados de classe 2. Cada tipo de dado é armazenado no campo final de uma
transmissão na UTR antes de ser transmitido à estação controladora. Portanto, existem
dois campos finais de transmissão na UTR, um para cada classe de dados.
Os dados de classe 1 são mais prioritários que os dados de classe 2, de modo que
sempre que existam dados de classe 1, a UTR informará a sua existência à estação
controladora para que sejam solicitados antes dos dados de classe 2.
São dados de classe 2 todas as mensagens com causa de transmissão (COT) ACTCON e
REQUESTED, assim como as mudanças nas medidas analógicas com causa de
transmissão SPONT (espontânea). Também são de classe 2 as respostas às interrogações
com COT do tipo INROGEN, INROn, REQCOGEN, REQCOn e ACTTERM.
Por outro lado, todos os eventos digitais simples ou duplos e as mudanças de tap de
transformador com causa de transmissão SPONT (espontânea) são definidos como dados
de classe 1 e também a resposta à inicialização COT = INIT.
A estrutura compacta de ASDU (SQ=1) somente será utilizada (sem etiqueta de tempo)
nas interrogações gerais.
O critério que deverá ser seguido para definir quando serão utilizadas as ASDU com
etiqueta de tempo e quando não serão, é o seguinte: como regra geral, em qualquer
interrogação, a resposta não vem datada. A resposta a comandos de leitura direta
(C_RD) também não é datada. Entretanto, em qualquer evento com origem espontânea,
exceto de medidas analógicas, usa-se a etiqueta de tempo. A informação de retorno
causada por comandos remotos também é datada.
Estas informações são organizadas em grupos, os quais podem ser lidos a qualquer
momento através dos comandos de interrogação. Cada dispositivo pode ter uma
configuração diferente para os grupos dependendo do tipo de informação disponível.
A mensagem com causa de transmissão espontânea é gerada por eventos tais como
atuação de proteção, mudança de estado de disjuntores ou extrapolação de valor de
banda morta por uma medida analógica. A UTR detecta a ocorrência do evento no e gera
a mensagem destinada ao Centro de Operação, enviando-a em seguida.
A mensagem gerada por mudança de estado digital sempre contém uma etiqueta de
tempo, a qual normalmente vem do(s) sub-bastidor(es) escravo(s) ou do IED (relé ou
anunciador de eventos digital), sendo então reformatada e inserida na mensagem.
Entretanto alguns dispositivos não utilizam etiquetas de tempo, sendo necessário que a
UTR gere a etiqueta utilizando o seu próprio relógio. A mensagem enviada pela UTR
deverá ter causa de transmissão 3 (espontânea).
As seguintes mensagens suportadas pela UTR STD-7100 estão descritas neste item:
<1> Estado Digital Simples (M_SP_NA_1)
<2> Estado Digital Simples com Etiqueta de Tempo Relativa (M_SP_TA_1)
<30> Estado Digital Simples com Etiqueta de Tempo Completa (M_SP_TB_1)
<3> Estado Digital Duplo M_DP_NA_1
<4> Estado Digital Duplo com Etiqueta de Tempo Relativa (M_DP_TA_1)
<31> Estado Digital Duplo com Etiqueta de Tempo Completa (M_DP_TB_1)
<5> Posição de Passo M_ST_NA_1
<9> Medidas Analógicas Normalizadas M_ME_NA_1
Esta ASDU é utilizada para transmitir o estado de sinais digitais simples, utilizando para
isso um byte para cada sinal, no qual se informa o estado do ponto e o qualificador. O
elemento de informação SIQ (Single-point information with quality descriptor) é
constituído por um byte com a seguinte estrutura (ver IEC 870-5-101, item. 7.2.6.1):
IV NT SB BL 0 0 0 SPI
Esta mensagem é utilizada para leitura do estado atual dos pontos digitais simples, sendo
sempre solicitada através de uma interrogação geral ou leitura de grupo. Normalmente
são atualizados os estados de todos os pontos através de várias mensagens utilizando o
formato compactado (SQ=1). Neste formato a ASDU é composta de uma seqüência de
elementos de informação SIQ, com o endereço do objeto identificando o primeiro deles,
sendo os demais consecutivos. A tabela a seguir apresenta a estrutura:
0 0 0 0 0 0 0 1 Tipo de ASDU = 1
1 número j de elementos Qualificador da estrutura
Causa da transmissão
endereço bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
Endereço do elemento de informação 1 - byte
endereço bits 7..0
menos significativo
Endereço do elemento de informação 1 - byte mais
endereço bits 15..8
significativo
IV NT SB BL 0 0 0 SPI Elemento de informação 1
IV NT SB BL 0 0 0 SPI Elemento de informação 2
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
IV NT SB BL 0 0 0 SPI Elemento de informação j
Causa da transmissão:
<5> := Requisitada.
<20> := Enviada por Interrogação Geral.
<21> := Enviada por Interrogação do Grupo 1.
<22> := Enviada por Interrogação do Grupo 2.
…
<36> := Enviada por Interrogação do Grupo 16.
Esta ASDU é utilizada para transmitir o estado de sinais digitais simples com etiqueta de
tempo simplificada, utilizando para isto um byte para cada sinal mais tres bytes com a
etiqueta de tempo CP24Time2A.
Esta ASDU tem uma etiqueta de tempo do tipo CP24Time2a, informando com resolução
de 1ms o tempo decorrido dentro de uma hora. Os dois primeiros bytes permitem a
contagem de 0 a 59999 milissegundos e de 0 a 59 minutos. O formato da etiqueta de
tempo CP24Time2a está na tabela 3.7.1.
Dado que cada objeto de informação tem sua própria etiqueta de tempo, não é possível
construir seqüências de elementos, razão pela qual a única opção de estrutura válida é
SQ=0. Sua estrutura de ASDU é a seguinte:
0 0 0 0 0 0 0 1 Tipo de ASDU = 1
0 número j de objetos de informação Qualificador da estrutura
causa da transmissão Causa da transmissão
endereço da ASDU bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço da ASDU bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
endereço do objeto 1 bits 7..0 Endereço do objeto 1 (byte menos significativo)
endereço do objeto 1 bits 15..8 Endereço do objeto 1 (byte mais significativo)
IV NT SB BL 0 0 0 SPI Elemento de informação 1
Tabela 3.8.2 - Estrutura Estado Digital Simples com Etiqueta de Tempo Relativa
Causa da transmissão:
<3> = espontâneo. Modo normal de funcionamento nas ASDU’s com etiqueta de tempo.
<11> = informação de retorno causada por um comando remoto. Quando se produz o
estado esperado na monitoração do comando.
Esta ASDU é utilizada para transmitir o estado de sinais digitais simples com etiqueta de
tempo, utilizando para isto um byte para cada sinal, assim como os bytes com etiqueta
de tempo extendida CP56Time2a.
Dado que cada objeto de informação tem sua própria etiqueta de tempo, não é possível
construir seqüências de elementos, razão pela qual a única opção de estrutura válida é
SQ=0. Sua estrutura de ASDU é a seguinte:
0 0 0 1 1 1 1 0 Tipo de ASDU = 30
0 número j de objetos de informação Qualificador da estrutura
causa da transmissão Causa da transmissão
endereço da ASDU bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço da ASDU bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
endereço do objeto 1 bits 7..0 Endereço do objeto 1 (byte menos sig.)
endereço do objeto 1 bits 15..8 Endereço do objeto 1 (byte mais significativo)
IV NT SB BL 0 0 0 SPI Elemento de informação 1
Tabela 3.8.3 - Estrutura Estado Digital Simples com Etiqueta de Tempo Completa
Causa da transmissão:
<3> = espontâneo. Modo normal de funcionamento nas ASDU’s com etiqueta de tempo.
<11> = informação de retorno causada por um comando remoto. Quando se produz o
estado esperado na monitoração do comando (ver item 4 de 0).
Esta ASDU é utilizada para transmitir o estado de sinais digitais duplos, utilizando para
isto um byte para cada sinal.
IV NT SB BL 0 0 DPI
A UTR não precisa informar os estados intermediários sempre que estejam dentro do
tempo de mudança estabelecido para o elemento.
Esta mensagem é utilizada para leitura do estado atual dos pontos digitais duplos, sendo
sempre solicitada através de uma interrogação geral ou leitura de grupo. Normalmente
são atualizados os estados de todos os pontos através de várias mensagens utilizando o
formato compactado (SQ=1). Neste formato, a ASDU é composta de uma seqüência de
elementos de informação DIQ, com o endereço do objeto identificando o primeiro deles,
sendo os demais consecutivos. A tabela a seguir apresenta a estrutura:
0 0 0 0 0 0 1 1 Tipo de ASDU = 3
1 número j de elementos Qualificador da estrutura
Causa da transmissão
endereço bits 7..0 Endereço do dispositivo - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço do dispositivo - byte mais significativo
Endereço do primeiro elemento de informação -
endereço bits 7..0
byte menos significativo
Endereço do primeiro elemento de informação -
endereço bits 15..8
byte mais significativo
IV NT SB BL 0 0 0 DPI Elemento de informação 1
IV NT SB BL 0 0 0 DPI Elemento de informação 2
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
IV NT SB BL 0 0 0 DPI Elemento de informação j
Causa da transmissão:
<5> := Requisitada.
<20> := Enviada por Interrogação Geral.
<21> := Enviada por Interrogação do Grupo 1.
<22> := Enviada por Interrogação do Grupo 2.
…
<36> := Enviada por Interrogação do Grupo 16.
As COT=20..36 são as causas normais de transmissão.
Esta ASDU é utilizada para transmitir o estado de sinais digitais duplos com etiqueta de
tempo simplificada, utilizando para isto um byte para cada sinal mais tres bytes com a
etiqueta de tempo CP24Time2A.
Esta ASDU tem uma etiqueta de tempo do tipo CP24Time2a, informando com resolução
de 1ms o tempo decorrido dentro de uma hora. Os dois primeiros bytes permitem a
contagem de 0 a 59999 milissegundos e de 0 a 59 minutos. O formato da etiqueta de
tempo CP24Time2a está na tabela 3.7.1.
Dado que cada objeto de informação tem sua própria etiqueta de tempo, não é possível
construir seqüências de elementos, razão pela qual a única opção de estrutura válida é
SQ=0. Sua estrutura de ASDU é a seguinte:
0 0 0 1 1 1 1 1 Tipo de ASDU = 31
0 número j de objetos de informação Qualificador da estrutura
byte contendo a causa de transmissão Causa da transmissão
Endereço da ASDU bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
Endereço da ASDU bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
Endereço do objeto 1 bits 7..0 Endereço do objeto 1 (byte menos significativo)
Endereço do objeto 1 bits 15..8 Endereço do objeto 1 (byte mais significativo)
IV NT SB BL 0 0 DPI Elemento de informação 1
Tabela 3.8.5 - Estrutura Estado Digital Duplo com Etiqueta de Tempo Relativa
Causa da transmissão:
<3> = espontânea. Modo normal de funcionamento nas ASDU’s com etiqueta de tempo.
<11> = informação de retorno causada por um comando remoto. Quando se produz o
estado esperado na monitoração do comando (ver ponto 4 de 0).
Esta ASDU é utilizada para transmitir o estado de sinais digitais duplos com etiqueta de
tempo, utilizando para isto um byte para cada sinal, que contém o estado, o qualificador,
e a etiqueta de tempo CP56Time2a.
Dado que cada objeto de informação tem sua própria etiqueta de tempo, não é possível
construir seqüências de elementos, razão pela qual a única opção de estrutura válida é
SQ=0. Sua estrutura de ASDU é a seguinte:
0 0 0 1 1 1 1 1 Tipo de ASDU = 31
0 número j de objetos de informação Qualificador da estrutura
byte contendo a causa de transmissão Causa da transmissão
Endereço da ASDU bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço da ASDU bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
endereço do objeto 1 bits 7..0 Endereço do objeto 1 (byte menos significativo)
endereço do objeto 1 bits 15..8 Endereço do objeto 1 (byte mais significativo)
IV NT SB BL 0 0 DPI Elemento de informação 1
Tabela 3.8.6 - Estrutura Estado Digital Duplo com Etiqueta de Tempo Completa
Causa da transmissão:
<3> = espontânea. Modo normal de funcionamento nas ASDU’s com etiqueta de tempo.
<11> = informação de retorno causada por um comando remoto. Quando se produz o
estado esperado na monitoração do comando (ver ponto 4 de 0).
IV NT SB BL 0 0 0 OV
OV: Sinal overflow. O valor registrado para o sinal supera o campo máximo de
representação na ASDU.
0 0 0 0 0 1 0 1 Tipo de ASDU = 5
0 número j de elementos Qualificador da estrutura
Causa da transmissão
endereço bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
endereço bits 7..0 Endereço do primeiro elemento de informação -
byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço do primeiro elemento de informação -
byte mais significativo
T Valor VTI
IV NT SB BL 0 0 0 OV Elemento de informação 1
Causa da transmissão:
<5> := Requisitada.
<20> := Enviada por Interrogação Geral.
<21> := Enviada por Interrogação do Grupo 1.
<22> := Enviada por Interrogação do Grupo 2.
…
<36> := Enviada por Interrogação do Grupo 16.
Esta mensagem é utilizada para leitura do valor atual e os atributos dos pontos de
medida. A mensagem possui as seguintes características:
As condições transmitidas por cada medida estão contidas no byte QDS (Quality
Descriptor) (ver IEC 870-5-101, item 7.2.6.3) seguinte:
IV NT SB BL 0 0 0 OV
OV: overflow. O valor registrado para o sinal supera o campo máximo de representação
na ASDU.
0 0 0 0 1 0 0 1 Tipo de ASDU = 9
IV NT SB BL 0 0 0 OV Atributos do objeto 1
IV SB BL 0 0 0 OV Atributos do objeto 2
. .
. .
. .
IV NT SB BL 0 0 0 OV Atributos do objeto j
0 0 0 0 1 0 0 1 Tipo de ASDU = 9
Valor bits 8..15 (bit 15 = sinal) Valor do elemento 1 - byte mais significativo
IV NT SB BL 0 0 0 OV Atributos do elemento 1
Valor bits 8..15 (bit 15 = sinal) Valor do elemento 2 - byte mais significativo
IV SB BL 0 0 0 OV Atributos do elemento 2
. .
. .
. .
IV NT SB BL 0 0 0 OV Atributos do elemento j
Causa da transmissão:
<3> := Espontânea;
<20> := Enviada por Interrogação Geral;
<21> := Enviada por Interrogação do Grupo 1;
<22> := Enviada por Interrogação do Grupo 2;
…
<36> := Enviada por Interrogação do Grupo 16.
0 1 0 0 0 1 1 0 Tipo de ASDU = 70
0 0 0 0 0 0 0 1 Qualificador da estrutura = 1
0 0 0 0 0 1 0 0 Causa da transmissão = 4
endereço bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
0 0 0 0 0 0 0 0 Endereço do elemento (byte menos sig.) = 0
0 0 0 0 0 0 0 0 Endereço do elemento (byte mais sig.) = 0
COI Causa da inicialização
Estado - Significado
Causa da transmissão:
A confirmação é feita pela UTR, a qual envia de volta a própria mensagem recebida do
Centro de Operação modificando a causa de transmissão. A causa da transmissão deverá
ser igual a 6 (activation) no sentido do Centro de Operação para a UTR e igual a 7
(activation confirmation) no sentido da UTR para o Centro de Operação
Um comando simples vem qualificado pelo byte SCO (7.2.6.15) cuja estrutura é a
seguinte:
S/E QU 0 SCS
S/E: Execução (0) / Seleção (1). ). Este campo só admite o valor 0, ou seja, não está
implementada a seleção+execução.
SCS: Estado de comando simples. Considerando que as saídas digitais sempre são
ativadas, é permitido tanto o valor 1 (ON) como 0 (OFF), ainda que, no caso de
comunicação com uma estação controlada com capacidade de executar funções lógicas,
seja muito mais comum o valor 1.
0 0 1 0 1 1 0 1 Tipo de ASDU = 45
0 0 0 0 0 0 0 1 Qualificador da estrutura
Causa da transmissão
endereço bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
endereço bits 7..0 Endereço do elemento (byte menos significativo)
endereço bits 15..8 Endereço do elemento (byte mais significativo)
S/E QU 0 SCS Atributos do comando
Causa da transmissão:
Um comando duplo vem qualificado pelo byte DCO (7.2.6.16) cuja estrutura é a
seguinte:
S/E QU DCS
S/E: Execução (0) / Seleção (1). Este campo só admite o valor 0, ou seja, não está
implementada a seleção+execução.
DCS: Estado de comando duplo. Segundo a norma, só são permitidos os valores binários
01 = Desligar (OFF) e 10 = Ligar (ON).
0 0 1 0 1 1 1 0 Tipo de ASDU = 46
0 0 0 0 0 0 0 1 Qualificador da estrutura
Causa da transmissão
endereço bits 7..0 Endereço da ASDU - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço da ASDU - byte mais significativo
endereço bits 7..0 Endereço do elemento (byte menos significativo)
endereço bits 15..8 Endereço do elemento (byte mais significativo)
S/E QU DCS Atributos do comando
Causa da transmissão:
Na direção de controle:
Na direção de monitoração:
Um comando de regulação de passo vem qualificado pelo byte RCO (7.2.6.17) cuja
estrutura é a seguinte:
S/E QU RCS
S/E: Execução (0) / Seleção (1). Este campo só admite o valor 0, ou seja, não está
implementada a seleção+execução.
0 0 1 0 1 1 1 1 Tipo de ASDU = 47
0 0 0 0 0 0 0 1 Qualificador da estrutura
Causa da transmissão
endereço bits 7..0 Endereço do dispositivo - byte menos significativo
endereço bits 15..8 Endereço do dispositivo - byte mais significativo
endereço bits 7..0 Endereço do ponto a comandar (byte menos sig.)
endereço bits 15..8 Endereço do ponto a comandar (byte mais sig.)
S/E QU RCS Atributos do comando
Causa da transmissão:
Este comando solicita à UTR que envie um grupo de dados. Os dados de cada dispositivo
são organizados em grupos, os quais podem ser requisitados a qualquer momento. O tipo
de dado presente nos grupos depende de cada dispositivo particular. A mensagem possui
o seguinte formato:
Causa da transmissão:
Na direção de controle:
<6> := ativação.
Na direção de monitoração:
<10> := terminação.
Causa da transmissão:
É utilizada para sincronizar a estação controlada. Esta ASDU possui uma marca de tempo
completa CP56Time2a, com sete bytes de data e hora, incluindo o ano. Neste perfil,
toma-se como referência o ano 2000 como origem de tempos para se datar os eventos.
Causa da transmissão:
Causa da transmissão:
É utilizada para enviar um comando de “reset” para a UTR. Sua estrutura de ASDU é a
seguinte:
Causa da transmissão:
Causa da transmissão:
Para melhor comprensão, não serão representadas somente aquelas mensagens que
levam consigo informação do nível de aplicação (ASDU), mas também as que são de
controle do nível de conexão.
3.12.1 Inicialização
A forma que a estação controladora possui de detectar uma inicialização local da estação
controlada, ou uma falha geral na comunicação, é mediante a desconexão de seu nível de
conexão devido a pedidos de serviço sem confirmação. Uma vez que a estação
controladora repita um número determinado de vezes uma mensagem com falha (ver IEC
870-5-2), a conexão é considerada como desconectada, e a estação permanece
indefinidamente transmitindo uma mensagem de “pedido do estado de conexão” (código
da função 9 do nível de conexão) a cada certo tempo (time-out configurable).
Em sistemas com transmissão não balanceada, esta função é fundamental para que o
Centro de Operação mantenha atualizado o valor dos pontos de supervisão da UTR. Isto
significa que o Centro de Controle deve ter a iniciativa de enviar repetidamente
mensagens de solicitação de dados para a UTR.
– Se a UTR não possui dados do tipo requerido (classe 2), irá responder com um
NACK;
User data (dados disponíveis), Indicando, além disso, que não há dados de classe 1 disponíveis
(ACD=0)
User data (dados disponíveis), Indicando, além disso, que há dados de classe 1 disponíveis
(ACD=1)
Em uma Interrogação Geral, a UTR enviará, abaixo do pedido de dados de classe 2, toda
a informação de sua base de dados no formato sem etiqueta de tempo. As ASDU’s
utilizadas e seus comandos de envio são descritos a seguir:
- Sinais digitais simples M_SP_NA_1
- Sinais digitais duplos M_DP_NA_1
- Medidas com valores normalizados M_ME_NA_1
- Posições de passo M_ST_NA_1
- Sinais de informação do sistema M_SP_NA_1
Assim mesmo, a norma sinaliza que a interrogação geral não tem que ser tomada
exclusivamente como uma interrogação global de todo o conjunto de pontos da estação
controlada, também pode ser sobre um subconjunto de pontos, ou seja, sobre um grupo;
em tal caso, tal subconjunto será especificado no qualificador de interrogação (QOI,
Qualifier Of Interrogation) do comando C_IC ACT.
Para resolver esta incerteza sobre os valores atualizados dos sinais, o sistema proposto
deve verificar se já foram enviados no processo de interrogação os pontos que sofreram
mudanças.
No caso dos pontos afetados pelas mudanças não terem sido enviados na interrogação,
os dados de classe 1 na UTR e a imagem do processo dos pontos afetados que faltam ser
enviados não será atualizada, até que sejam enviados ao Centro de Operação todas as
mudanças com mensagens de classe 1. Neste caso, as mudanças de classe 2 não são
enviadas, já que os valores destas medidas são atualizados no posto central quando se
interrogam os pontos afetados por estas mudanças.
Confirmação
3.12.5 Sincronização
Confirmação
A partir deste momento, a utr garantirá que não enviará C_CS ACTCON até não haver transmitido
todos os eventos pendentes com horário antigo.
Continuar-se-ia com o restante de mensagens com dados classe 1 necessários para esvaziar o
buffer de eventos anteriores à nova hora; a partir daqui continuamos com o processo normal de
sincronização:
C_CS ACTCON (Confirmação de sincronização). Inclui ASDU com a diferença entre o tempo de
relógio da estação controlada e o tempo recebido na mensagem, ou seja, com o desvio de seu
relógio
A partir daqui continuar-se-á com o resto de mensagens com dados de classe 1 necessários para
esvaziar o buffer de eventos posteriores à nova hora. Os eventos vêm datados com a nova hora.
3.12.6 Reset
Confirmação
NACK (não há dados disponíveis de classe 2), Indicando, além disso, que possui dados de classe 1
disponíveis (ACD=1)
Dos procedimentos padrões que existem (execução direta e seleção + execução), serão
utilizados unicamente a execução direta, sem seleção prévia:
O uso do ACTCON será usado para indicar à estação controladora se o comando é aceito
ou se é rejeitado.
A estação controladora poderá emitir um novo comando sempre que tiver recebido o
ACTCON da anterior.
A estação controladora não gerará alarmes dos sinais recebidos com COT=<11>, mas
sim dos sinais recebidos com COT=<3>. Empregando este mecanismo, somente é
possível gerar alarme no fim da temporização do comando, já que as mensagens
recebidas posteriormente com COT=<11>, como complemento do comando, não gerarão
alarme, indicando ao operador a necessidade de se ajustar o temporizador.
C_SC, C_DC, C_SE, C_RC ACT (Comando de execução direta, primitiva A_EXCO)
Confirmação
… (pode haver Request por meio sem dados disponíveis referente ao comando)
… (pode haver mais sinalização de retorno causada pelo comando, tanto mais complexo seja a
seqüência lógica iniciada pelo mesmo)
C_SC, C_DC,CSE, C_RC, com ACTTERM (final de comando) para ASDUs sem COT <11>
(network-specific parameter)
(network-specific parameter)
(network-specific parameter)
Frame format FT1.2, single caracter 1 and the fixed time out interval are used exclusively
in this companion standard.
[ ] 1 octet [ ] Structured
[ ] 2 octets [ x ] Unstructured
[ x ] 3 octets
[ x ] Remote initialization
[ x ] Global
[ ] Group 1 [ ] Group 7 [ ] Group 13
[ ] Group 2 [ ] Group 8 [ ] Group 14
[ ] Group 3 [ ] Group 9 [ ] Group 15
[ ] Group 4 [ ] Group 10 [ ] Group 16
[ ] Group 5 [ ] Group 11
[ ] Group 6 [ ] Group 12
[ x ] Clock synchronization
[ ] Threshold value
[ ] Smoothing factor
[ ] Low limit for transmission of measured value
[ ] High-limit for transmission of measured value
SEÇÃO 4
DEFINIÇÕES DO
PROTOCOLO
DNP3.0
4.1 INTRODUÇÃO
O protocolo DNP foi desenvolvido pela Harris Controls baseado nas versões mais antigas
da norma de especificação de protocolo para telecontrole IEC60870-5. A especificação do
protocolo é controlada atualmente pelo DNP Users Group.
Camada do Usuário
(User Layer)
Camada de Aplicação
(Application Layer)
Camada Física
(Physical Layer)
Meio de Comunicação
A camada física recomendada para o enlace de dados é do tipo serial assíncrono com 8
bitas de dados, 1 start bit, 1 stop bit, sem paridade. A UTR é um dispositivo do tipo DTE
(Data Terminal Equipment) descrito pela norma CCITT V.24.
Os canais seriais assíncronos utilizados pela UTR para comunicação com os centros de
operação utilizam padrão elétrico RS232 ou RS485. Estes canais podem ser conectados a
equipamentos de comunicação (DCE) tais como MODEM´s analógicos, canais digitais ou
conversores para fibra ótica.
Os canais seriais assíncronos utilizados pela UTR para comunicação com os IED´s, sub-
bastidores escravos ou sub-UTR´s utilizam padrão elétrico RS485. Os canais de
comunicação padrão RS485 podem ser convertidos para fibra ótica caso seja necessário
na instalação.
− O serviço Status deve informar o estado do meio físico através dos sinais da
interface;
O protocolo DNP3.0 pode também ser implementado utilizando canal TCP/IP. Neste caso
abre-se um leque enorme de possibilidades de conexão utilizando as redes TCP/IP. Isto
proporciona uma grande economia em meios de comunicação porque estas redes estão
bastante difundidas e interconectadas através da internet. O formato das mensagens
para canal TCP/IP é igual ao formato utilizado para canal serial assíncrono.
Cabeçalho (Header)
Destination Source
Sync Length Link Control CRC
Address Address
− Todo quadro inicia com dois bytes Sync (sincronismo). Estes dois bytes destinam-
se a informar ao receptor o início de um novo quadro;
Podem ser utilizados 65520 endereços individuais para os dispositivos. Cada dispositivo
deve possuir um único endereço. Tres endereços de destino são reservados para
mensagens do tipo “broadcast”, ou seja, mensagens que devem ser recebidas e
processadas por todos os dipositivos. Treze endereços são reservados para aplicações
futuras.
O campo de dados (data) possui dois bytes de CRC para cada 16 bytes de dados. Esta
caracteristica proporciona alto grau de segurança na detecção de erros no recebimento
do quadro.
O número máximo de bytes permitido em um campo de dados é 250 sem incluir os bytes
de CRC. O número máximo de bytes que pode conter um quadro é 292 incluindo todos os
bytes de cabeçalho e CRC.
Caso seja necessária uma maior segurança no envio e recebimento dos quadros pode-se
utilizar a função de confirmação de camada de enlace (link layer confirmation). Esta
função é opcional e opera da seguinte maneira:
− O transmissor solicita do receptor uma mensagem confirmando o correto
recebimento do quadro;
− O transmissor retransmite o quadro se não receber a mensagem de confirmação
de recepção.
A camada de aplicação do protocolo DNP3 é baseada nas normas mais antigas IEC870-5-
3 e IEC870-5-4. Estruturalmente a PDU (Protocol Data Unit) atende à descrição de uma
APDU (Application Protocol Data Unit) definida pelo IEC.
4.1.4.1 Fragmentos
Esta regra existe para assegurar que cada fragmento possa ser corretamente processado
e também implica que cada ASDU contém somente objetos de dados completos.
A Camada de Aplicação recebe as múltiplas APDU´s (uma de cada vez) das quais remove
a APCI para obter a ASDU e compõe as ASDU´s nos Dados de Aplicação do Usuário.
• O valor estático de uma entrada digital refere-se ao valor atual da entrada. O valor
ou estado de uma entrada digital pode ser nível 1 ou 0;
Os eventos no protocolo DNP3 são associados com uma ocorrência. Exemplos de eventos
são os seguintes:
O protocolo DNP3 pode tratar dados em diversos formatos. Por exemplo, os valores
analógicos estáticos podem ser representados nos seguintes tipos de dados:
Todos os tipos de dados são identificados pelos números e a variação dos objetos.
Os seguintes passos são seguidos para o envio das informações de supervisão pela UTR:
• A camada de aplicação encaminha a requisição para a camada de enlace;
• A camada de enlace efetivamente envia a mensagem para o receptor (software
SCADA);
• A camada de enlace no receptor verifica a integridade dos dados recebidos
através da comparação do CRC recebido com o CRC calculado e encaminha as
informações para a camada de aplicação;
• Na camada de aplicação a mensagem é recomposta e os objetos de informação e
suas variações são recuperados para apresentação ao operador.
• Nível 1 que possui somente as funções básicas sendo que todas as outras são
opcionais;
4.2.1.1 Descrição
Este tipo de objeto é utilizado para enviar estados de entradas digitais (físicas ou lógicas)
em um formato compactado. A transmissão dos objetos de dados é sempre feita em
bytes (octetos) completos com as posições não ocupadas em nível zero.
BS1 [0..0]
State = BS1 [0] <0,1 BIN>
7 6 5 4 3 2 1 0
15 14 13 12 11 10 9 8
4.2.2.1 Descrição
O objeto binary input with status é utilizado para representar o estado de um ponto de
entrada digital incluindo um conjunto de atributos. O ponto pode ser gerado por
hardware ou software. Este objeto de informação ocupa um byte (oito bits). A função de
cada bit é apresentada na tabela a seguir:
6 - Reservado
7 6 5 4 3 2 1 0
BS8 [0..7]
On-line = BS1 [0] <0, off-line; 1, on-line>
Restart = BS1 [1] <0, normal; 1, restart>
Communication lost = BS1 [2] <0, normal; 1, lost>
Remote forced data = BS1 [3] <0, normal; 1, forced>
Local forced data = BS1 [4] <0, normal; 1, forced>
Chatter filter = BS1 [5] <0, normal; 1, filter on>
Reserved = BS1 [6] <0>
State = BS1 [7] <0, 1 BIN>
4.2.3.1 Descrição
O objeto binary input change without time é utilizado para representar a mudança de
estado de um ponto de entrada digital incluindo um conjunto de atributos. O ponto pode
ser gerado por hardware ou software.
Este objeto de informação ocupa um byte (oito bits). A função de cada bit é apresentada
na tabela a seguir:
6 - Reservado
7 6 5 4 3 2 1 0
BS8 [0..7]
On-line = BS1 [0] <0, off-line; 1, on-line>
Restart = BS1 [1] <0, normal; 1, restart>
Communication lost = BS1 [2] <0, normal; 1, lost>
Remote forced data = BS1 [3] <0, normal; 1, forced>
Local forced data = BS1 [4] <0, normal; 1, forced>
Chatter filter = BS1 [5] <0, normal; 1, filter on>
Reserved = BS1 [6] <0>
State = BS1 [7] <0,1 BIN>
4.2.4.1 Descrição
O objeto binary input change witt time é utilizado para representar a mudança de estado
de um ponto de entrada digital. Este objeto inclui um conjunto de atributos e a data/hora
em que ocorreu a mudança (etiqueta de tempo). O ponto pode ser gerado por hardware
ou software.
Este objeto de informação ocupa sete bytes, onde um byte carrega os atributos do ponto
e a etiqueta de tempo ocupa seis bytes.
6 - Reservado
FLAG
7 6 5 4 3 2 1 0
TIME OF OCCURRENCE
7 6 5 4 3 2 1 0
15 14 13 12 11 10 9 8
23 22 21 20 19 18 17 16
31 30 29 28 27 26 25 24
39 38 37 36 35 34 33 32
47 46 45 44 43 42 41 40
O campo Time of Ocurrence reserva 6 bytes (48 bits) para a etiqueta de tempo absoluta.
O valor máximo de contagem de milissegundos é de 281474976710656, correspondendo
a aproximadamente 8919 anos a partir de 1970.
4.2.5.1 Descrição
O objeto binary input change with time é utilizado para representar a mudança de estado
de um ponto de entrada digital. Este objeto inclui um conjunto de atributos e o tempo
relativo em que ocorreu a mudança (etiqueta de tempo relativa). O ponto pode ser
gerado por hardware ou software. Este objeto de informação ocupa tres bytes, onde um
byte carrega os atributos do ponto e a etiqueta de tempo ocupa dois bytes.
6 - Reservado
FLAG
7 6 5 4 3 2 1 0
MSEC
7 6 5 4 3 2 1 0
15 14 13 12 11 10 9 8
A etiqueta de tempo relativa (campo MSEC) indica o tempo relativo no qual o dispositivo
de aquisição detectou a mudança de estado no ponto de entrada digital. A exatidão da
marcação do tempo depende do dispositivo de aquisição. O tempo é medido em
milissegundos na faixa de 0 a 65535.
Este objeto precisa ser precedido por um objeto de acerto de relógio/calendário (objeto
common time ou CTO) ou um objeto CTO não sincronizado na mensagem da camada de
aplicação. O CTO é usado como uma base de tempo para todos os objetos do tipo binary
input change with relative time que se seguem. O tempo relativo em cada objeto de
entrada digital é somado ao tempo absoluto do CTO para obtenção do tempo absoluto em
que ocorreu a mudança de estado.
O grupo “Binary Output” contém todos os objetos que representam saídas digitais ou
informação de comando. Os números 10 a 19 foram reservados para estes objetos.
4.3.1.1 Descrição
O objeto “Binary Output” é utilizado para controlar um ponto de saída digital (física ou
lógica). O bit de estado “state” indica o estado a ser aplicado pela saída digital.
A transmissão dos objetos de dados é sempre feita em bytes (octetos) completos com as
posições não ocupadas em nível zero.
BS1 [0..0]
State = BS1 [0] <0,1 BIN>
7 6 5 4 3 2 1 0
15 14 13 12 11 10 9 8
4.3.2.1 Descrição
O objeto binary output status é utilizado para indicar o estado atual de um ponto de saída
digital controlado. Este objeto de informação ocupa um byte (oito bits).
5 - Reservado
6 - Reservado
7 6 5 4 3 2 1 0
BS8 [0..7]
On-line = BS1 [0] <0, off-line; 1, on-line>
Restart = BS1 [1] <0, normal; 1, restart>
Communication lost = BS1 [2] <0, normal; 1, lost>
Remote forced data = BS1 [3] <0, normal; 1, forced>
Local forced data = BS1 [4] <0, normal; 1, forced>
Reserved = BS1 [5] <0>
Reserved = BS1 [6] <0>
State = BS1 [7] <0,1 BIN>
4.3.3.1 Descrição
Control Code
7 6 5 4 3 2 1 0
Count
7 6 5 4 3 2 1 0
On Time
31 0
Off Time
31 0
Status
7 6 5 4 3 2 1 0
Control code ={
Code = BS4 [0..3] <0..15>
Queue = BS1 [4] <0, normal; 1, requeued>
Clear = BS1 [5] <0, normal; 1, clear>
Trip/Close = BS2 [6..7] <00, NUL; 01, Close; 10, Trip>
}
O campo Code é definido pelos bits 0 a 3 do byte control code. Estes 4 bits permitem
valores de 0 a 15, mas estão definidos apenas os códigos de 0 a 4. O significado do
campo code e as operações possíveis são apresentadas na tabela a seguir:
5 a 15 - Não definidos
Observação:
Se for utilizado o código NUL, nenhuma operação de comando deve ser colocada na fila.
A fila, neste caso, é limpa de todos os comandos incluindo o comando atual se o atributo
clear estiver ativo. A função de comando é removida da fila após ser executada e
completada.
O campo Count determina o número de vezes que o comando deve ser executado
sucessivamente. Se o valor de Count=0 (zero) o comando não é executado. Quando o
campo Count chega a zero o comando é completado. O campo count pode receber
valores de 0 (zero) a 255.
O campo on-time field especifica o tempo em que uma saída digital deverá permanecer
ligada (pode não se aplicar para todos os tipos de comando).
O valor do tempo definido para este campo pode estar na faixa de 0 (zero) a
4.294.967.295 milissegundos (0..232-1ms).
O campo off-time field especifica o tempo em que uma saída digital deverá permanecer
desligada (pode não se aplicar para todos os tipos de comando). O valor do tempo
definido para este campo pode estar na faixa de 0 (zero) a 4.294.967.295 milissegundos
(0..232-1ms).
Este campo determina qual saída deverá ser ativada em um equipamento de telecontrole
onde se aplica o tipo de comando trip/close para ligar ou desligar um dispositivo externo.
O atributo queue, quando em ativo (nível 1) força a colocação no final da fila da operação
de comando requisitada após a sua execução.
O resultado de uma operação de comando é informado pelo campo status. Este campo é
definido pelos bits 0 a 6. O significado dos códigos referentes aos resultados das
operações são apresentados na tabela a seguir:
Código Descrição
Requisição de comando não aceita porque a fila está cheia ou o ponto de saída
5
solicitado já está com comando em andamento
4.4.1.1 Descrição
7 - Reservado
FLAG
7 0
Current value
31 0
FLAG ={
On-line = BS1 [0] <0, off-line; 1, on-line>
Restart = BS1 [1] <0, normal; 1, restart>
Communication lost = BS1 [2] <0, normal; 1, lost>
Remote forced data = BS1 [3] <0, normal; 1, forced>
Local forced data = BS1 [4] <0, normal; 1, forced>
Over-range = BS1 [5] <0, normal; 1, over-range>
Reference check = BS1 [6] <0, normal; 1, error>
Reserved = BS1 [7] <0>
}
O campo Current Value mostra o valor atual de uma entrada analógica no momento do
envio ou o último valor enviado do dispositivo de origem.
Este campo possui quatro bytes (32 bits) permitindo que sejam enviados valores na faixa
-2147483648 a +2147483647.
4.4.2.1 Descrição
7 - Reservado
FLAG
7 0
Current value
15 0
FLAG ={
On-line = BS1 [0] <0, off-line; 1, on-line>
Restart = BS1 [1] <0, normal; 1, restart>
Communication lost = BS1 [2] <0, normal; 1, lost>
Remote forced data = BS1 [3] <0, normal; 1, forced>
Local forced data = BS1 [4] <0, normal; 1, forced>
Over-range = BS1 [5] <0, normal; 1, over-range>
Reference check = BS1 [6] <0, normal; 1, error>
Reserved = BS1 [7] <0>
}
O campo Current Value mostra o valor atual de uma entrada analógica no momento do
envio ou o último valor enviado do dispositivo de origem.
Este campo possui dois bytes (16 bits) permitindo que sejam enviados valores na faixa
-32768 a +32767.
4.4.3.1 Descrição
O objeto de informação 32-bit Analog Input without flag é utilizado para representar um
ponto de entrada analógica. Este ponto pode ser gerado por hardware ou software.
O valor de 32 bits com sinal pode representar um sinal aquisitado por um conversor
analógico/digital ou pode ser um valor calculado.
O uso desta variação implica que o ponto deve estar on-line e todos os outros atributos
devem estar no estado normal.
Current value
31 0
O campo Current Value mostra o valor atual de uma entrada analógica no momento do
envio ou o último valor enviado do dispositivo de origem.
Este campo possui quatro bytes (32 bits) permitindo que sejam enviados valores na faixa
-2147483648 a +2147483647.
4.4.4.1 Descrição
O objeto de informação 16-bit Analog Input without flag é utilizado para representar um
ponto de entrada analógica. Este ponto pode ser gerado por hardware ou software.
O valor de 16 bits com sinal pode representar um sinal aquisitado por um conversor
analógico/digital ou pode ser um valor calculado.
O uso desta variação implica que o ponto deve estar on-line e todos os outros atributos
devem estar no estado normal.
Current value
15 0
O campo Current Value mostra o valor atual de uma entrada analógica no momento do
envio ou o último valor enviado do dispositivo de origem.
Este campo possui dois bytes (16 bits) permitindo que sejam enviados valores na faixa
-32768 a +32767.
4.4.5.1 Descrição
O objeto de informação 32-bit analog change event without time é utilizado para
representar uma mudança de valor em um ponto de entrada analógica. Este ponto pode
ser um ponto de hardware ou um ponto de software (virtual). O valor de 32 bits com
sinal pode ser obtido de um conversor analógico/digital ou ser um valor calculado.
O campo current value mostra o valor atual da entrada analógica no momento do envio
ou o último valor enviado do dispositivo de origem. Este objeto somente é enviado se a
diferença entre o valor atual (current value) e o valor enviado anteriormente for maior
que o valor da banda morta (deadband). Este tipo de operação é conhecida como envio
de valor por extrapolação de banda morta (deadbanding).