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Redes Industriais

Redes Industriais – Aula 1


Prof: Amanda do Carmo Silva
O QUE É REDE INDUSTRIAL?

REDE
Conjunto de entidades (objetos, pessoas, etc.) interligados uns aos
outros.

REDE INDUSTRIAL
Rede de comunicação dedicada ao contexto e ambiente industrial
PADRÕES
 Fundamental existirem padrões para a comunicação entre
equipamentos.

 Diversos órgãos atuam na padronização:

 IEEE – Institute of Electrial and Electronic Engineering


 ISO – International Organization for Standarization
 EIA – Electronic Industries Association
 ANSI – American National Standards Institute.
 EUA. Ligado a ISO.
 Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial. Brasil.
PADRÕES

 Aberto
 Domínio público. Estabelecido por órgãos oficiais de
normatização, padronização.

 Proprietário
 Estabelecido por algum fabricante e restrito aos seus
equipamentos.
REVISÃO HISTÓRICA

 Década de 40 – Transmissores Pneumáticos

 Década de 50 – Primeiros transmissores e


controladores com padrão 4 a 20 mA.

 Década de 60 – Conceito DDC (Direct Digital


Control), onde um único computador é
responsável pelo controle da planta.
 No final da década de 60 foi inventado o CLP (Controlador Lógico
Programável), com o objetivo inicial de substituir as lógicas a relés.
REVISÃO HISTÓRICA

 Década de 70 – Arquitetura de rede DCS


(Distributed Control System), onde vários
computadores eram responsáveis por controlar o
processo e esses se comunicavam com a sala de
controle.

 Década de 80 – Conceito de arquitetura SCADA


(Supervisory Control And Data Aquisition)
REVISÃO HISTÓRICA
REVISÃO HISTÓRICA
REVISÃO HISTÓRICA
 Final da década de 80 – Protocolos de comunicação
proprietários
 Não havia padrões utilizados pelos fabricantes da época,
quase impossibilitando a interconexão entre os sistemas de
diversos fabricantes.

 1994 – Criação da Foundation Fieldbus a fim de


estabelecer um sistema de comunicação digital a nível
de campo com interoperabilidade, interconectividade,
portabilidade de aplicação e escalabilidade.
POR QUE UM SISTEMA ABERTO?

 Para possibilitar o acesso mais rápido a novas


tecnologias com um menor custo, já que é mais
econômico fabricar produtos baseados em uma
plataforma padrão.
POR QUE UM SISTEMA ABERTO?

 Redução de investimento em novas máquinas, já


que os sistemas e os softwares de aplicação são
portáveis para os vários tipos de máquinas
existentes

 Liberdade de escolha entre soluções de diversos


fabricantes.
REVISÃO HISTÓRICA

 Para alcançar esses objetivos, a ISO (International


Organization for Standardization) passou a se
preocupar com um padrão de arquitetura aberta e
baseada em camadas.

 Foi então definido o Modelo de Referência para


Interconexão de Sistemas Abertos (Reference Model
for Open Systems Interconection - RM OSI), mais
conhecido como Modelo OSI.
DIVISÃO EM CAMADAS

 Para facilitar a implementação e a manutenção, a


rede é dividida em um conjunto de camadas.

 Esse conjunto é hierárquico, ou seja, cada camada


baseia-se na camada inferior.
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA
ARQUITETURA EM CAMADAS

 Independência das camadas, ou seja, uma


camada preocupa-se apenas em utilizar os
serviços da camada inferior a ela,
independentemente de seu protocolo;
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA
ARQUITETURA EM CAMADAS

 Não interessa para uma determinada camada


como as demais implementam o fornecimento de
seus serviços, mas o que elas oferecem.
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA
ARQUITETURA EM CAMADAS
 Na arquitetura hierárquica, uma camada sabe
apenas que existe a camada inferior, prestadora
de determinados serviços, e a camada superior,
que lhe requisita os serviços.

 Uma camada não toma conhecimento da


existência das camadas (N ± 2), (N ± 3) etc.
MODELO OSI

 Consiste na definição do modelo do sistema


aberto (padrão para a arquitetura do sistema
aberto).

 É somente uma referência e define apenas a


arquitetura do sistema.

 Define exatamente o que cada camada deve


fazer, mas não define como isso será feito
Modelo OSI (Open Systems
Interconnection)
 ISO (International Organization for Standardization)
O modelo OSI é dividido em sete camadas, a saber:

Camada Física
Camada de Enlace
Camada de Rede
Camada de Transporte
Camada de Sessão
Camada de Apresentação
Camada de Aplicação
Camada Física

 Definições físicas – Mecânicas, ópticas, elétricas


e eletromagnéticas
 Define o meio físico da transmissão
 Representação da informação
 Variações das grandezas
 Tensão, corrente, frequência, fase, ...
Camada Física
1. Estabelece as características elétricas da transmissão
2. Tipos de Comunicação
3. Define o meio físico da transmissão
1. Par de Fios (RS-232, RS-485)
2. Fibra Óptica
3. Rádio
4. Codifica a informação e a transfere para o meio
físico
1. 31,25 kbits/s até 100 megabits/s
5. Distância máxima
1. Até 1900 metros
6. Topologia
7. Alimentação
CAMADA FÍSICA

CABEAMENTO CONECTORES

ISA – SP5O
CAMADA FÍSICA
 Responsável por definir a forma de envio dos dados e
o meio físico por onde os mesmos irão se propagar.

 Transferência da informação (bits) num circuito de


comunicação. Deve garantir que cada bit enviado de
um lado será recebido do outro lado sem alteração.
Camada Física

 Bit rate: bits por segundo


 Baud rate: número de variações do sinal por
segundo
CAMADA FÍSICA – TIPOS DE
COMUNICAÇÃO

 Ponto-a-ponto
 Somente 2 dispositivos.
 Exemplo. Comunicação entre computador e modem.
 Multiponto
 Três ou mais dispositivos.
 Exemplo. Internet.
CAMADA DE ENLACE
 A camada física recebe um fluxo de bits brutos e tenta entregá-los
ao destino; Entretanto:
 Não garante a entrega livre de erros;
 O número de bits recebidos pode ser diferente do enviado;
 Bits podem chegar com valores diferentes dos originais;
 Meios físicos possuem uma taxa máxima de transmissão e existe um
tempo gasto na propagação dos sinais;
CAMADA DE ENLACE - OBJETIVO
 Realizar a comunicação eficiente e confiável

 Funções:
 Fornecer uma interface de serviço bem definida à camada de rede;
 Lidar com erros de transmissão;
 Regular o fluxo de dados.
CAMADA DE ENLACE - OBJETIVO
 Recebe pacotes da camada de rede e os encapsula em quadros;

 Gerenciar quadros é o núcleo das atividades da camada de enlace


CAMADA DE ENLACE - SERVIÇOS
 O principal serviço é a transferência de dados entre as camadas de
rede de uma máquina origem para uma máquina destino;

 Tipos de serviços:
 1.Sem conexão e sem confirmação;
 2.Sem conexão e com confirmação;
 3.Com conexão e com confirmação.
CAMADA DE ENLACE - SERVIÇOS
1. Sem conexão e sem confirmação:
 Não há tentativa de identificar a perda de um quadro e recuperá-lo;
 Este trabalho é feito nas camadas superiores;
 Apropriado quando as taxas de erros é baixa e para tráfego em tempo
real (transmissão de voz por exemplo);
CAMADA DE ENLACE - SERVIÇOS
 2. Sem conexão e com confirmação:
 Existe a verificação de perda de um quadro e a tentativa de recuperá-
lo;
 Apropriado para canais menos confiáveis, como sistemas sem fio;
 O custo do envio de um pacote inteiro pode ser muito maior do que o
overhead de verificação e recuperação de um quadro;
 Exemplo de uso: 802.11 (WiFi);
CAMADA DE ENLACE - SERVIÇOS
 3. Com conexão e com confirmação:
 Serviço mais sofisticado: cada quadro é numerado e sua entrega é
garantida;
 Cada quadro será entregue uma única vez e na ordem correta (fluxo de
bits confiável);
 Apropriado para enlaces longos e não confiáveis;
 Exemplo de uso: sistemas de satélite.
CAMADA DE ENLACE

 Controle de Fluxo de dados

 Garante integridade das mensagens (Detecção e Correção de


erros)

 Controle de Acesso ao Meio

 Gerenciamento de envio no meio físico para evitar colisões


CAMADA DE ENLACE

 LLC (Logical Link Control)

Subcamada da camada de enlace. Adota serviços do tipo não orientado à


conexão e sem reconhecimento, pois a camada de transporte suporta as funções
de sequenciamento, controle de fluxo e recuperação de erros.
CAMADA DE ENLACE
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO

1.Bits de paridade;
2.Checksum;
3.CRC.
.
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
1.Bits de paridade;
 Um único bit (bit de paridade) é acrescentado aos dados;
 Este bit é escolhido de forma que:
 O número de bits “1” transmitidos seja par;
 OU, este número seja ímpar;
 Método simples, que permite detecção de erros individuais;
 Normalmente implementado em hardware;
 Exemplos:
 Paridade par: 0101101 => 01011010;
 Paridade ímpar: 0101101 => 01011011;
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
1.Bits de paridade;
 Entrelaçamento:
 Os dados são formatados na forma de matrizes;
 Bits de paridade são calculados para cada coluna:
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
 1.Checksum (cont.):
 Transmissor:
 Divide a mensagem em k segmentos de n bits;
 Soma os k segmentos;
 Forma o checksum com o complemento da soma;
 Envia a mensagem junto com o checksum;
 Exemplo:
 1010100100111001;
 10101001 | 00111001;
 10101001 + 00111001 = 11100010;
 00011101 (complemento da soma – checksum);
 101010010011100100011101 (mensagem codificada);
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
 1.Checksum (cont.):
 Receptor:
 Divide a mensagem em k segmentos de n bits;
 Soma os k segmentos;
 Forma o checksum com o complemento da soma;
 Se o checksum for igual a zero, dados aceitos!
 Exemplo:
 101010010011100100011101 (mensagem recebida);
 10101001 | 00111001 | 00011101;
 10101001 + 00111001 + 00011101 = 11111111;
 00000000 (checksum é zero, mensagem aceita!);
 1010100100111001 (mensagem decodificada, o checksum enviado é descartado);
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
 CRC:
 Cyclic Redundancy Check => Código de Redundância Cíclica;
 Também conhecido como código polinomial;
 Ideia:
CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
 CRC:
 Gerador de CRC (Transmissor):

 Mensagem: 100100001 (Dados + CRC)


CAMADA DE ENLACE –
DETECÇÃO DE ERRO
 CRC:
 Verificador de CRC (Receptor):

 Mensagem: 100100001 (Dados + CRC)


CAMADA DE REDE

 Definição de rotas do pacote entre a origem e o


destino (roteamento)

 Gestão dos problemas de congestionamento


devido ao excesso de pacotes na rede.

 Para essa arquitetura foram adotados dois padrões


da especificação IEEE 802.4 (“token bus”).
CAMADA DE REDE
 Cabo coaxial, transmissão em banda larga com taxa de 10 Mbps, em
virtude das características: baixa atenuação do sinal, baixa interferência
eletromagnética e capacidade de transmissão simultânea de dados, voz
e imagem.

 Cabo coaxial, transmissão em banda portadora com taxa de 5 Mbps


para os níveis inferiores da fábrica, em virtude da simplicidade e do
custo.
CAMADA DE TRANSPORTE

 A camada de transporte se baseia na camada de


rede para oferecer transporte de dados de um
processo em uma máquina de origem para um
processo em uma máquina de destino;
 Este transporte de dados deve ser feito com um
nível de confiabilidade desejado, independente
das redes físicas em uso no momento.
CAMADA DE TRANSPORTE
 Camada intermediária, responsável pela interface entre as
camadas de comunicação e as camadas de aplicação.

 Responsável por garantir a transferência dos dados da origem ao


destino.
CAMADA DE TRANSPORTE

 Transferência transparente das informações

 Controle de qualidade do enlace

 Segmentação e remontagem de mensagens

 Controle de conexão

 Controle de retransmissão
CAMADA DE SESSÃO

 Responsável pela sincronização entre máquinas.

 Possibilidade de envio de informações entre sistemas diferentes

 Gerência de conexão entre aplicações remotas


CAMADA DE SESSÃO
CAMADA DE SESSÃO

 Exemplo: Arquivo deve ser transferido através de uma sessão


com 2 horas e que, por uma razão qualquer, o tempo médio
entre 2 panes é de 1 hora. Após uma primeira interrupção por
pane, a transferência deverá reiniciar, podendo ocasionar erros
de transmissão. Uma forma de evitar isto é a inserção de pontos
de teste junto aos dados fazendo com que, após uma
interrupção de transferência, os dados sejam retomados apenas
a partir do último ponto de teste
CAMADA DE APRESENTAÇÃO

 Converte as mensagens da linguagem de máquinas para ASCII


(padrão americano para intercâmbio de informações), EBDIC, entre
outros.

 As funções estão relacionadas à formatação, sintaxe e semântica


dos dados transmitidos.
CAMADA DE APRESENTAÇÃO
CAMADA DE APLICAÇÃO

 Interface de serviços e aplicativos para o usuário

 Nessa camada também são disponibilizados os protocolos


necessários para que a comunicação aconteça.
CAMADA DE APLICAÇÃO
ARQUITETURA OSI

 A arquitetura OSI foi desenvolvida a partir de três


elementos básicos, como está apresentada na
Figura 1:
1. Os processos de aplicação existentes no ambiente OSI;

2. As conexões que ligam os processos de aplicação e lhes permitem


trocar informações;

3. Os sistemas que serão utilizados


ARQUITETURA OSI

Figura 1 - Processos de aplicação, conexões e sistemas


CAMADAS – REDES INDUSTRIAIS

 A rede industrial geralmente conta com dispositivos


simples do ponto de vista computacional (pouca
memória e sem disco rígido, por exemplo), e que
portanto, não comportam software ou firmware.
CAMADAS – REDES INDUSTRIAIS

 A maior parte das redes industriais adotam uma


arquitetura simplificada com apenas 3 camadas
do Modelo OSI:
 Camada Física

 Camada de Enlace de Dados (MAC e LLC)

 Camada de Aplicação.
CAMADAS – REDES INDUSTRIAIS
CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS
CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
 Esse meio físico é o mais difundido por ter seu custo de
implementação reduzido.

 O mais comum é o RS-485 e o RS-232.

 O RS-232 é pouco utilizado, mas ganha força com a utilização de


um conversor (hardware) de meio físico de RS-232 para RS-485.
CAMADA FÍSICA

 Conversor RS232 – RS485


CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
 Podemos dizer que o RS-232 é utilizado para conectar um
equipamento ponto-a-ponto, como, por exemplo, a programação
de um dispositivo ou a comunicação com modem.
CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
 O RS-485 tem sua constituição mais robusta e imune aos ruídos e
interferências com a utilização da malha de blindagem; por este
motivo, é o mais utilizado na indústria
CAMADA FÍSICA – MEIOS FÍSICOS
 Cabo de pares trançados UTP (Unshielded Twisted-Pair)

 Cabo tipo sistema telefônico.

 Consiste de dois fios de cobre que são trançados para evitar


interferência

 Padrão para 5 diferentes qualidades.

 Baixa imunidade a ruído

 Capacidade até 100Mbps, até 100m

 Baixo custo de instalação


MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO
 Cabos de pares trançados STP (Shielded Twisted-
Pair)

 Feixe de pares trançados cobertos com blindagem


metálica.

 Boa imunidade ao ruído

 Até 500Mbps, até 100m


CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
 O par trançado, como o próprio nome diz, são dois fios enrolados
em espiral, de forma a reduzir o ruído e manter constantes as
propriedades elétricas do meio físico ao longo de todo o seu
comprimento.
CAMADA FÍSICA
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
 Esse cabo é classificado em seis categorias

 Três categorias, de acordo com sua capacidade de utilização e


aplicação. A seguir (Quadro 26):
MEIOS FÍSICOS – PAR TRANÇADO
MEIOS FÍSICOS – CABO COAXIAL

 O condutor consiste em um núcleo interno de cobre circundado


por condutor externo, tendo um dielétrico separando condutores. O
condutor externo é ainda circundado por outra camada isolante
CABO COAXIAL
MEIOS FÍSICOS – CABO COAXIAL
CONECTORES – CABO COAXIAL
MEIOS FÍSICOS – CABO COAXIAL

 Em sua forma construtiva, mantêm uma capacitância constante e


baixa. Por causa dessa característica, esse tipo de cabo sempre foi
muito utilizado para a transmissão de áudio e vídeo, e é muito
encontrado em instalações de antenas de televisão em nossas
casas.
MEIOS FÍSICOS – CABO COAXIAL
 Existem cinco tipos de conectores, são eles:

 Conector BNC tipo”T”

 Liga dois conectores BNC macho ao conector BNC fêmea da placa de rede,
sendo formado por duas entradas tipo BNC fêmea e uma saída tipo BNC
macho;

 Conector BNC tipo “i”

 Também conhecido como Barrel, serve para ligar as extremidades de dois


segmentos de cabo coaxial, muito utilizado para aumentar a distancia entre
um nó e outro;
MEIOS FÍSICOS – CABO COAXIAL
 Conector BNC

 padrão macho para as pontas do cabo coaxial e fêmea


para as placas de rede;

 Conector transceiver

 Serve para ligar um cabo coaxial grosso à estação;

 Conector BNC de terminação

 Deve ser colocado na extremidade final localizada no


ultimo segmento de rede.
MEIOS FÍSICOS – FIBRA ÓPTICA

 Seu núcleo pode ser construído em vidro ou em plástico.

 Por não terem contato elétrico entre as partes, o isolamento entre o


transmissor e o receptor não precisa ser no mesmo ponto; podemos
utilizar aterramentos distintos
MEIOS FÍSICOS – FIBRA ÓPTICA

 Fibra Ótica
 Vantagem: Imunidade ao ruído de ambiente industrial.

 Até 2Gbps, até 100km


TRANSMISSÃO SEM FIO
 Baixa imunidade a ruídos.

 Mais aplicado na supervisão de processos industriais geograficamente


distantes
TRANSMISSÃO SEM FIO
 Ondas de rádio (RF)
 Regulamentação por órgãos oficiais de comunicação
(Anatel).

 Padrão IEEE 802.11

 Especifica transmissão na faixa de 2.4GHz; também por


infravermelho

 2 a 10Mbps

 Microondas
 Terrestre ou via satélite

 Até 10Mbps, distâncias grandes


TRANSMISSÃO SEM FIO
 Infravermelho
 Baixa imunidade a ruído

 Até 16Mbps, até 1km

 Sistema público de telefonia


 Modems analógicos/digitais via celular ou sistema de
telefonia fixa

 Em geral até 56kbps ou maiores com outras tecnologias de


modulação/cabeamento (ADSL, ISND)
ARQUITETURA DE REDE
ARQUITETURA DE REDE

 A arquitetura do Slide anterior pode ser utilizada tanto para um PC


quanto para um Controlador Lógico Programável.

 Hardware: Proporciona a infraestrutura necessária (no nível mais baixo)


para o processamento da aplicação, como a manipulação de bits,
acesso a disco, etc.

 Sistema operacional: Proporciona os serviços básicos de acesso a


hardware.
ARQUITETURA DE REDE

 Gerenciamento de dados: Controla as tarefas como o acesso, manipulação


e troca de vários tipos de dados.

Acesso a banco de dados mais comum e aceita


pela indústria é a SQL (Structured Query Language).
 Linguagem: Têm sido feitos esforços em relação à criação de uma
linguagem com independência da plataforma, de forma a prover a
portabilidade de código.
ARQUITETURA DE REDE

 Interface com o usuário: Proporciona a interface entre o usuário e a


aplicação.

 Interfaces gráficas e orientadas a objetos, baseadas em janelas, ícones e menus.

 Comunicação: Responsável por estabelecer a comunicação e a


interoperação entre máquinas e sistemas diferentes, cuidando de
características como padrões de interoperação, endereçamento,
mensagens, etc.
ARQUITETURA DE REDE

 Fieldbus – Field (Campo) + Bus (Rede)

 Em um “campo”, os equipamentos de um processo estão mais expostos aos ruídos


elétricos, variações de energia, temperatura, umidade e à corrosão. O
equipamento de medidas e seu cabeamento não devem estar próximos de
equipamentos elétricos, motores e contatoras, para reduzir a geração de ruídos.
NÍVEIS DE UMA REDE INDUSTRIAL

Em uma rede industrial coexistem equipamentos e dispositivos de todo o tipo,


os quais podem ser agrupados hierarquicamente para estabelecer ligações
mais adequadas para cada área. Dessa forma, são definidos quatro níveis
dentro de uma rede industrial.
NÍVEIS DE UMA REDE INDUSTRIAL

 Nível de Gestão

 Nível de Controle

 Nível de Campo e de Processo

 Nível de E/S
NÍVEL DE GESTÃO

 Nível mais elevado, o qual é destinado a um


computador central que processa o
escalonamento da produção da planta e permite
operações de monitoramento estatístico, sendo
implementado, geralmente, por softwares
gerenciais (MIS).

 O padrão Ethernet operando com o protocolo


TCP/IP é o mais comumente utilizado neste nível.
NÍVEIS DE UMA REDE INDUSTRIAL

 Nível de Gestão

 Nível de Controle

 Nível de Campo e de Processo

 Nível de E/S
NÍVEL DE CONTROLE

 Consiste na rede central localizada na planta


incorporando PLCs, DCSs e PCs.

 A informação deve trafegar nesse nível em tempo


real para garantir a atualização dos dados nos
softwares que realizam a supervisão da aplicação.
NÍVEIS DE UMA REDE INDUSTRIAL

 Nível de Gestão

 Nível de Controle

 Nível de Campo e de Processo

 Nível de E/S
NÍVEL DE CAMPO E DE PROCESSO

 Encarrega-se da integração de pequenos


automatismos (autômatos compactos,
multiplexadores de E/S, controladores PID, etc)
dentro de subredes ou “ilhas”.

 Num nível mais elevado destas redes, podemos


encontrar um ou mais autômatos modulares,
atuando como mestres da rede ou mestres
flutuantes. Aqui se empregam redes de campo.
NÍVEIS DE UMA REDE INDUSTRIAL

 Nível de Gestão

 Nível de Controle

 Nível de Campo e de Processo

 Nível de E/S
NÍVEL DE E/S

 É o nível mais próximo do processo. Aqui se


encontram os sensores e atuadores, encarregados
de manejar o processo produtivo e tomar as
medidas necessárias para uma correta automação
e supervisão.
ARQUITETURAS BÁSICAS E TOPOLOGIAS

Definindo rede como uma estrutura de produtos (hardware e software)


interligados de acordo com um padrão pré-estabelecido para
satisfazer os requisitos dos sistemas distribuídos, cabe distinguir duas
arquiteturas básicas: a rede local, rede de campo e a rede de longa
distância.
REDES LOCAIS - LAN

A rede local é conhecida como LAN (Local Area Network).

Sua característica básica é que os equipamentos interligados estão


confinados a uma área geometricamente limitada, com taxas de
transmissão de moderada a alta.
REDES LOCAIS - LAN

Normalmente, o sistema completo pertence a uma única organização


e seu raio de ação está limitado a alguns quilômetros, no máximo.
REDES LOCAIS - LAN

Resumidamente, as características gerais dessa estrutura são:

 Dimensões moderadas;

 Alta capacidade de transmissão de informação;

 Alta confiabilidade na comunicação;

 Conectividade total entre as estações de trabalho.


REDES DE CAMPO - CAN

CAN - (Campus Area Network): interconexão de equipamentos


situados em prédios diferentes em um mesmo campus ou unidade
fabril. Extensão típica: até aproximadamente 5 quilômetros;
REDES DE LONGA DISTÂNCIA

Por meio de recursos de telecomunicações, uma rede desse tipo pode


ter dimensões globais, com um número indeterminado e muito grande
de estações interligadas.
REDES DE LONGA DISTÂNCIA

A rede de longa distância é conhecida como rede WAN (Wide Area


Network). Esse tipo de rede estende as características das redes locais
no que se refere, principalmente, à área de abrangência.
CLASSIFICAÇÃO (TAXONOMIA)
 Tipo de processamento:
 Batch;
 On-line;
 Real-time;
 Topologia:
 Malha;
 Barramento (linear);
 Estrela;
 Anel;
 Híbrida.
CLASSIFICAÇÃO (TAXONOMIA)
 Tecnologia de transmissão:
 Redes de difusão;
 Redes ponto-a-ponto;
 Escala (dimensão):
 Uma casa ou um prédio;
 Uma cidade ou estado;
 Um país ou um continente;
TIPO DE PROCESSAMENTO
 Batch:
 Processamento realizado em lotes: as informações são
armazenadas para posterior processamento;
 On-line:
 Processamento atualizado: as informações são processadas no
momento em que elas são registradas ou solicitadas;
 Real-time:
 Processamento imediato: transações on-line cujo
processamento interfere imediatamente numa ação
subsequente;
 Possui restrições de tempo de resposta muito mais exigentes do
que as de processamento on-line.
TOPOLOGIAS

Uma rede de comunicação é uma rede de trabalho na qual temos a


interconexão de máquinas ligadas a uma transmissão comum, de
modo que qualquer uma pode transmitir dados para a outra que se
encontre interligada à rede.
TOPOLOGIAS
TOPOLOGIAS

As topologias mais comuns são: anel, barramento (bus), estrela, ponto a


ponto e árvore (DJIEV, 2003).
TOPOLOGIA ANEL
TOPOLOGIA ANEL

 A topologia Anel é semelhante ao barramento, porém consiste em


interligar as duas extremidades da rede no mesmo ponto, formando um
tipo de anel, por isso o nome da topologia.
TOPOLOGIA ANEL

 O anel pode ser simples ou redundante. Nesse caso, as mensagens são


enviadas em uma direção em torno do anel.
TOPOLOGIA ANEL

 É obrigatório que nesse tipo de topologia a mensagem enviada seja


removida pelo receptor (em caso de sucesso) ou pelo transmissor (em
caso de falha), para evitar que entre em loop no anel e ocupe a rede,
reduzindo seu desempenho.
TOPOLOGIA ANEL

 Se tivermos um rompimento nos canais de comunicação do anel, esse se


torna uma rede idêntica à topologia do tipo barramento.
TOPOLOGIA ANEL –
ANEL REDUNDANTE
TOPOLOGIA ANEL –
ANEL REDUNDANTE
TOPOLOGIA ANEL –
ANEL REDUNDANTE
TOPOLOGIA BARRAMENTO
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 Na topologia de barramento, como o ponto de início e de fim da


rede não estão relacionados, podemos minimizar o comprimento
dos cabos de conexão entre os equipamentos.
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 Basicamente, se tivermos apenas duas máquinas


interligadas, poderemos observar que qualquer
dano ao cabo causará falhas na comunicação da
rede.

O fato de os cabos serem reduzidos em


comprimento facilita a manutenção e a
montagem do meio físico da rede
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 Se esses equipamentos estiverem bem


configurados na rede, poderemos adicioná-los
ou removê-los sem causar distúrbios no
funcionamento da rede.

 Exemplos desse tipo de comunicação são:


 Fieldbus (Modbus, Profibus, DevicenetCAN, etc.), que foram
desenvolvidos para substituir a comunicação do tipo ponto-a-ponto.
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 A Ethernet é um dos exemplos mais modernos desse tipo de topologia e,


apesar de não ser desenvolvida para a indústria, ela se tornou um
padrão devido a sua larga escala de aplicações.
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 Os barramentos industriais de campo (Fieldbus) utilizados na atualidade


são baseados em grande parte no meio físico da RS-485, e alguns já
migrando para o meio físico TCP/IP.
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 A RS-485 possui algumas desvantagens em relação ao TCP/ IP, pois, para


a montagem do barramento, as duas extremidades devem possuir
resistências de terminação para a correta impedância da rede.
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 Temos também um ponto importante em qualquer uma das topologias,


que é a correta escolha do cabo de comunicação.
CASOS E RELATOS 2
CASOS E RELATOS

 Para aumentar a velocidade de tráfegos, podemos citar o


seguinte caso ocorrido no atendimento a um cliente.
Verificamos que o cliente possuía uma rede Profibus-DP
montada com cabo “manga” e conector DB-9 simples. A
rede funcionava, porém precariamente. Como a rede
Profibus-DP é uma rede de alta velocidade de tráfego de
dados, suporta velocidades de até 12Mbps em 100 metros. O
comprimento de cabo no local não passava de 30 metros,
porém a velocidade máxima utilizada era de 9600bps.
TOPOLOGIA BARRAMENTO

 A partir dessa situação, tomamos as seguintes ações:

1º passo: Troca do cabo manga por cabo Profibus modelo


UNITRONIC BUS PB do fabricante LAPP CABLE, como verificamos
na Figura 1.
TOPOLOGIA BARRAMENTO
2º passo: Troca dos conectores DB-9 por conectores Profibus
SUBCON-PLUSPROFIB/ SC2 do fabricante Phoenix Contact, como
podemos ver na Figura 2.

O resultado imediato obtido com essas duas ações foi o aumento


da velocidade de tráfego de dados, que passou de 9600 bps para
12 Mbps, aumentando o tempo de resposta do sistema de 3 s para
0,03 s.

TOPOLOGIA ESTRELA
TOPOLOGIA ESTRELA

 A topologia Estrela consiste em um equipamento central que


gerencia as informações de todos os equipamentos do sistema,
recebendo os dados, tratando e transmitindo, conforme a
necessidade.
TOPOLOGIA ESTRELA

 É a mais utilizada em médias e grandes corporações pela redução


do custo, pois todas as estações de trabalho são conectadas a uma
central.

 Esse tipo de topologia pode apresentar problemas quando a


estação central de comunicação estiver desligada.


TOPOLOGIA ESTRELA

 Como minimizar o tempo da estação central parada?

 Utilização de servidores de dados “Hot-StandBy” ou “Redundantes”.

 Dupla de máquinas idênticas, que têm ligação física por meio de barramentos
ou até mesmo sem fio e utiliza um software que as gerencia.
TOPOLOGIA ESTRELA

 As máquinas redundantes possuem um espelhamento dos dados e ficam


100% do tempo trocando os dados para manter esse espelho atualizado.
TOPOLOGIA ESTRELA

 Em caso de falha na principal (queima do equipamento, desligamento


acidental ou outro fator), a reserva passa a assumir todo o
gerenciamento de dados, evitando, assim, que a estação central fique
indisponível.
TOPOLOGIA ESTRELA

 Ex. Rede sem fio:

 Temos situações de rede sem fio em que há um equipamento que gerencia a


troca de dados, mais conhecido como “Access Point”.
TOPOLOGIA ESTRELA

 Ex2. Sistemas de automação de processo do saneamento.

 Possui um sistema de supervisão central e utiliza rádios UHF para a troca de


dados entre a central e as estações de bombeamento, recebendo dados
lidos dos sensores e comandando o acionamento das bombas e válvulas
TOPOLOGIA PONTO A PONTO

 Comunicação entre dois ou mais processadores, não


necessariamente conectados diretamente e que
podem usar outros nós como roteadores.

 Essa topologia é pouco utilizada porque a adição de


novos dispositivos ou a falha de algum deles causa
interrupções na comunicação.
TOPOLOGIA PONTO A PONTO

 Uma aplicação comum é para comunicações


temporárias (provisórias), como, por exemplo, a
comunicação de um notebook e um CLP.
TOPOLOGIA ÁRVORE

 Disposta numa hierarquia como ramos de uma árvore.

 Existe apenas um caminho para se chegar a um nó,


sendo assim não existem problemas de distribuição
(roteamento), porém se qualquer conexão for
quebrada, interrompe-se a comunicação porque não
há rotas alternativas
TOPOLOGIA ÁRVORE

 Exemplo:
 Sistemas de fabricação onde diferentes processos de
diferentes níveis devem alimentar de informações um
computador de nível hierárquico superior para fins de
gerenciamento, controle e planejamento.
RECAPITULANDO

 Os fabricantes passaram a implementar um


sistema aberto para permitir a troca de
informações.

 O modelo da ISO conhecido como OSI e aceito


até hoje pelos fabricantes.

 Esse sistema aberto de comunicação nos permite


escolher a melhor solução dentre os vários
fabricantes.
RECAPITULANDO

 Os fabricantes passaram a implementar um


sistema aberto para permitir a troca de
informações.

 O modelo da ISO conhecido como OSI e aceito


até hoje pelos fabricantes.

 Esse sistema aberto de comunicação nos permite


escolher a melhor solução dentre os vários
fabricantes.
RECAPITULANDO
REDUNDÂNCIA

Após estudarmos os tipos de topologia (anel, estrela e barramento),


veremos agora que esses três tipos também podem ser implementados
utilizando a redundância. Redundância pode ser definida como
“Repetição”.
TOPOLOGIA REDUNDANTE EM ESTRELA
TOPOLOGIA REDUNDANTE EM
BARRAMENTO
TOPOLOGIA REDUNDANTE EM ANEL
SISTEMAS DE CONTROLE REDUNDANTE

Utiliza-se a redundância no sistema de controle quando deseja-se


aumentar a disponibilidade dos barramentos que possuem apenas um
mestre.

Esse tipo de redundância pode prevenir a falha do sistema de controle


em caso de falta de alimentação do campo.
SISTEMA DE CONTROLE REDUNDANTE
 Apenas um dos mestres está ativo, sendo eleito na inicialização do
sistema.
 O outro passa a ser reserva e recebe os dados através do
acoplamento direto para ter sua memória atualizada em caso de
falha no mestre principal, passando a assumir todo o controle, sem
reações indesejáveis no sistema.
REDUNDÂNCIA DE MEIO FÍSICO

 Utilizamos a redundância quando queremos aumentar a


confiabilidade do barramento de campo.
REDUNDÂNCIA DE MEIO FÍSICO

 Quando implementada, a redundância consiste em dois


barramentos físicos distintos (A e B) com dois transceptores não
interconectados de forma alguma, gerando total independência
das informações que trafegam por eles.
REDUNDÂNCIA DE MEIO FÍSICO
REDUNDÂNCIA DE MEIO FÍSICO

 O princípio básico da redundância do meio físico é o envio


simultâneo de uma mensagem para dois transceptores, e eles
enviam as mensagens recebidas para seus respectivos barramentos
“A” e “B”.
REDUNDÂNCIA DE MEIO FÍSICO

 As mensagens enviadas pelos escravos do campo são tratadas pelo


mestre em um dos barramentos escolhidos na inicialização e, caso
esse falhe, o mestre assume o próximo barramento como principal.
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS

 Cíclico

 Não Solicitado

 Polling
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS -
CÍCLICO
 Os dispositivos produzem dados a uma
determinada taxa configurada pelo programador.

 O intervalo máximo de atualização deve estar no


valor definido em projeto, assim como o valor da
taxa de atualização.
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS -
CÍCLICO
 A transferência de dados cíclica é eficiente devido
ao fato de os dados serem transferidos numa taxa
adequada ao dispositivo/aplicação.

 Os recursos podem ser preservados pelos


dispositivos com alta variação e maior
determinismo.
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS -
CÍCLICO
 A transferência de dados cíclica é eficiente devido ao
fato de os dados serem transferidos numa taxa
adequada ao dispositivo/aplicação.

 Os recursos podem ser preservados pelos dispositivos


com alta variação e maior determinismo.

É compatível com a utilização dos tipos de


comunicação Mestre/Escravo, Multimestre, ponto-a-
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS

 Cíclico

 Não Solicitado

 Polling
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS –
NÃO SOLICITADA
 Os dispositivos produzem mensagens quando existe
alguma alteração no valor (estado) de certa
memória, otimizando a transferência dos dados
trocados entre dois equipamentos.

 Uma mensagem é enviada ciclicamente para ver


se os equipamentos estão ativos ou com falha.
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS –
NÃO SOLICITADA

 Um sinal é uma mensagem em segundo plano e é


transmitido ciclicamente para confirmar que o
dispositivo está certo.

 A mudança de estado é eficiente porque se reduz


significativamente o tráfego da rede e recursos não
são desperdiçados processando-se dados antigos
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS –
NÃO SOLICITADA
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS

 Cíclico

 Não Solicitado

 Polling
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS –
POLLING
 Consiste em uma mensagem enviada pelo
equipamento central à rede, sendo que os outros
equipamentos só poderão responder a essa
solicitação se ela for enviada destinada a ele.
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS –
POLLING
 O desempenho desse tipo de rede depende
principalmente do equipamento principal, porém a
falta de algum outro nó não afetará a rede.

 Esse método é utilizado em sistemas do tipo


Mestre/Escravo e também na MultiMestre.
MÉTODOS DE TROCA DE DADOS –
POLLING
MEIOS FÍSICOS DE COMUNICAÇÃO

Os tipos de comunicação dos dados entre CLP e Sistema de Supervisão


devem ser definidos. Existem CLP que se comunicam em rede com
protocolos abertos e outros que se comunicam em rede com
protocolos proprietários.
MEIOS FÍSICOS DE COMUNICAÇÃO -
SELEÇÃO

 Performance de rede

 Características necessárias para estabelecer comunicação.


MEIOS FÍSICOS DE COMUNICAÇÃO
– PERFORMANCE DE REDE
 Velocidade

 Taxa de transferência total de dados por unidade de tempo.

 Considera informações (dados úteis) e o Envelope de


Comunicação (dados de controle do protocolo).

 Throughput

 Taxa de transferência de informações por unidade de tempo.

 Considera apenas os dados efetivamente úteis para os


integrantes da rede.
MEIOS FÍSICOS DE COMUNICAÇÃO
– CARACTERÍSTICAS DA REDE

 Redes Probabilísticas

 Permitem apenas calcular a probabilidade da transferência de


informações em decorrência de um determinado intervalo de
tempo.

 Redes Determinísticas

 Permitem determinar com precisão o tempo necessário para a


transferência de informações entre os integrantes da rede.
REDES DO TIPO ORIGEM / DESTINO

• Os dados são transmitidos/recebidos do nó fonte para


um destino específico.

• A ação sincronizada entre os nós é muito difícil, uma vez


que os dados chegam aos nodos em momentos
diferentes.

• Nesse tipo de rede, existe o desperdício de recursos em


função da repetição dos mesmos dados quando
REDES DO TIPO ORIGEM / DESTINO
Informando que horas são em uma sala com 20 pessoas
REDES DO TIPO PRODUTOR /
CONSUMIDOR

• Os dados são transmitidos/ recebidos do nó fonte para


todos os nós da rede simultaneamente.

• Podem trafegar dados de controle, de Entradas e Saídas


Digitais e Analógicas, dados de configuração.
REDES DO TIPO PRODUTOR /
CONSUMIDOR

• Possuem várias divisões, como por exemplo


Mestre/Escravo, Multimestre ou Ponto-a-Ponto.

• A troca de dados pode ser do tipo cíclico, ou seja, os


dispositivos produzem os dados a uma taxa configurada
pelo programador.
REDES DO TIPO PRODUTOR / CONSUMIDOR

Informando que horas são em uma sala com 20


pessoas
REDES DO TIPO PRODUTOR / CONSUMIDOR
COMUNICAÇÃO MESTRE/ESCRAVO

 A estação Mestre é fixa e somente ela é capaz de iniciar


as mensagens.

 Os dispositivos do tipo Escravo trocam dados apenas


com o Mestre, informando somente os dados solicitados.

 Esse tipo de rede suporta apenas um Mestre e múltiplos


Escravos.
COMUNICAÇÃO MESTRE/ESCRAVO
COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE

 Difere da comunicação Mestre/Escravo apenas porque


permite mais de um mestre na mesma rede.
COMUNICAÇÃO PONTO A PONTO

 Um par de estações controla a rede e, seguidamente,


realiza a troca de informações entre elas.

 Não é realizado o polling para verificar se a estação


receptora está ativa para enviar mensagens.

 Os dispositivos podem trocar dados com mais de um


dispositivo, ou múltiplas trocas com o mesmo dispositivo.
COMUNICAÇÃO PONTO A PONTO
MULTITRANSMISSÃO

 Os dados são transmitidos simultaneamente para todos


os equipamentos da rede.
PASSAGEM DE FICHA

 A cada instante, uma estação está no controle da rede


quando envia e recebe seus dados.

 Após receber seus dados, passa a vez para a próxima


estação, que também deverá enviar e receber seus
dados, e assim por diante.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO
 Modulação

 Técnica empregada para modificar


um sinal para o seu envio através de
um canal de comunicação e
posterior recuperação da sua forma
original.
 Uso de equipamentos de
MODulação e DEModulação
(MODEM).
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO

1. A modulação pode ser digital ou analógica.


2. Na modulação digital o sinal é transmitido em ondas
quadradas, por variações bruscas de tensão.
3. O sinal está sujeita as atenuações e distorções intrínsecas
dos meios de transmissão de cobre, limitando o alcance
da transmissão de dados.
4. Pode ser repetido para aumentar a distância de
transmissão, mas pode causar atrasos no sinal.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO
5. Os circuitos são econômicos, pois há uma grande variedade de
componentes que lidam com ondas quadradas.
6. Na modulação analógica são usados sinais senoidais com
determinada freqüência e amplitude, chamados de
portadoras.
7. O sinal senoidal consegue alcançar maiores distâncias e pode
ser amplificado em tempo real.
8. Tem um custo maior, devido ao uso de técnicas e circuitos
complexos para codificar os dados digitais.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO
 Modulação Analógica
 Uso de onda portadora senoidal com determinada amplitude, frequência e fase.
 Modulação Digital
 Executam algum tipo de codificação de sinal binário para evitar erros.
 Necessário meio físico para transmissão
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO
 Modulação Analógica
 A técnica de Modulação consiste em executar uma modificação nas
características de um sinal senoidal de acordo com a informação a ser
transmitida. O sinal senoidal é chamado de Sinal Portador ou “Onda Portadora”
e o sinal da informação, de sinal Modulador.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO

 Modulação Analógica

Em modulação analógica, o parâmetro modulado varia


em proporção direta ao sinal modulante.
Normalmente, a onda portadora possui uma freqüência
muito
maior do que qualquer um dos componentes de frequê
ncia contidos no sinal modulante.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO

 Modulação Analógica

O processo de modulação, é então caraterizado por um


a translação em freqüência onde o espectro de
freqüências da mensagem é deslocado para uma nova
e maior banda de freqüências.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO

 ASK – Amplitude Shift-Keying


 FSK – Frequency Shift-Keying
 PSK – Phase Shift-Keying
MODULAÇÃO ASK
 Modifica a amplitude da portadora de acordo com o bit a ser codificado.
 Não é muito eficiente, pois variações de ganho no meio podem levar a erros de
recepção.
 O sinal modulado, tem sua amplitude variando em função do
valor binário da informação.
 No entanto, as demais características da portadora, como
frequência e fase, são mantidas.
MODULAÇÃO - ASK
MODULAÇÃO ASK
 Utilizada a muito tempo em telecomunicações em geral.
 É o método utilizado pelas emissoras de rádio AM, pelo sinal de vídeo da televis
ão de nossas casas etc.
 No entanto, para aplicações de comunicação de dados, a
modulação em amplitude pura tem alguns problemas principalmente quando o
sinal possui ruídos.
MODULAÇÃO ASK

 A maior parte das fontes naturais e artificiais de ruídos provocam alterações na


amplitude dos sinais modulados.
 Uma alteração causada pelo ruído pode ser confundida com a informação
codificada, já que ambas alteram a amplitude do sinal modulado.
MODULAÇÃO ASK

 O uso de sistema de codificação digital binário torna mais difícil confundir ruído
com informação.
 Ruídos de amplitude mais elevada ou sistemas que utilizem codificação com
mais de dois dados (não binários) tornam a modulação por amplitude
demasiadamente sujeita a falhas causadas por interferências.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO

 ASK – Amplitude Shift-Keying


 FSK – Frequency Shift-Keying
 PSK – Phase Shift-Keying
MODULAÇÃO FSK

 Modifica a freqüência entre dois valores pré determinados para codificar o sinal
binário.
 Neste método utilizamos duas frequências (ou tons) para representação do sinal
binário.
 Para uma transmissão de valores binários, por exemplo, basta especificar duas fr
eqüências diferentes, uma para o 0 e outra para o 1.
MODULAÇÃO FSK
MODULAÇÃO FSK

 A modulação em Freqüência de sinais analógicos é muito


conhecida por ser utilizada para a codificação de sinais de áudio nas emissoras
FM.
 Também usada para a transmissão do sinal sonoro nas
emissoras de televisão, a modulação em freqüência é
reconhecida como sendo relativamente imune a ruídos,
garantindo transmissões de alta qualidade.
TÉCNICAS DE MODULAÇÃO

 ASK – Amplitude Shift-Keying


 FSK – Frequency Shift-Keying
 PSK – Phase Shift-Keying
MODULAÇÃO PSK

 Um pouco mais complexa


 Efetua modificações na fase do sinal transmitido, mantendo sua amplitude e
freqüência constante.
 Bastante usada em transmissões usando linhas telefônicas.
 Em uma transmissão binária (também conhecida como modulação de bit único
), tudo funciona como se existissem duas
portadoras, uma defasada 180º em relação à outra.
MODULAÇÃO PSK

 A chegada de um bit “1” ou “0” permite a seleção de qual


portadora será transmitida (veja figura a seguir). O problema
neste caso é garantir o sincronismo de fase entre emissor e receptor.
MODULAÇÃO PSK
MODULAÇÃO ANALÓGICA
MODULAÇÃO DIGITAL

 NRZ-L - Non-Return-to-Zero
 Bipolar
 Manchester
 Manchester Diferencial
MODULAÇÃO NRZ
 Codificação mais simples
 Possui componente DC e não tem capacidade de sincronização.
 Longas seqüências de “1” ou “0” trarão problemas de sincronismo entre
transmissor e receptor.
 Uso eficiente da banda passante, pois no pior caso a freqüência do sinal será
igual a quantidade de bits transmitidos por segundo.
 É usada em ligações curtas e velocidades baixas.
MODULAÇÃO DIGITAL
 NRZ-L
 Codificação depende apenas do estado do bit;
 Usa dois níveis de sinal para representar 0 e 1 (codificação absoluta)
 O nível do sinal permanece constante durante o intervalo de um bit
 NRZ-I
 Codificação depende do estado anterior;
 Quando ocorre bit “1” o sinal é invertido e quando ocorre bit “0” nada acontece (ou
vice-versa).
MODULAÇÃO DIGITAL
MODULAÇÃO DIGITAL
 NRZ-L / NRZ-I
 Vantagens
 Fácil de implementar
 Boa eficiência espectral
 Desvantagens
 Não possível acoplamento ac
 A ausência de transições em sequências longas de 0’s ou 1’s pode
originar a perda de referência temporal no receptor
MODULAÇÃO BIPOLAR
 Não perde a capacidade de sincronização com longas cadeias de “1”.
 Não possui componente DC, mas os circuitos devem manusear três níveis de
tensão.
MODULAÇÃO MANCHESTER
 Possui capacidade de sincronismo, não possui componente DC.
 Bastante utilizada, inclusive na rede ethernet a 10Mbps.
 Precisa de duas transições no sinal para transmitir um único bit.
 Efetuada uma operação “ou exclusivo” entre os dados e o sinal de clock.
 Sempre há uma transição positiva (bit “1”) ou uma transição negativa (bit “0”) no
centro de cada bit do sinal codificado.
MODULAÇÃO MANCHESTER
 Utiliza transições de tensão para codificar os níveis 0 e 1
 Nível 1: transição positiva
 Nível 0: transição negativa
 Vantagens: boa imunidade a ruídos, clock embutido no sinal
 Exemplos: Ethernet, Foundation Fieldbus, Rockwell DH+, Modbus Plus
MODULAÇÃO MANCHESTER
MODULAÇÃO MANCHESTER
DIFERENCIAL
 Utilizada em meios de transmissão que utilizam sinais diferenciais como par
trançado.
 Maior imunidade ao ruído.
 Uma transição no inicio do bit representa um bit “0”
 Uma ausência de transição representa um bit “1”
 Sempre há uma transição no centro de cada bit do sinal codificado.
MODULAÇÃO MANCHESTER
DIFERENCIAL
MODULAÇÃO PAM5

 Este esquema traduz 8 bits de dados em uma transmissão simultânea de quatro


símbolos (4D) através dos quatro pares de fios.
 Os símbolos são transmitidos utilizando um sistema com 5 níveis de amplitude
(PAM5).
MODULAÇÃO PAM5

 Como são enviados quatro sinais simultaneamente (4D), o resultado é de 8 bits


de dados com uma alteração na portadora.
 5 níveis de sinal (-2, -1, 0, +1, +2), sendo 0 apenas para detecção de erro.
 Em cada meio, taxa de transmissão chega a 250Mbps
 Técnica utilizada em transmissão LAN gigabit
MODULAÇÃO PAM5
MODO DE TRANSMISSÃO DE DADOS

 Transmissão Simplex
 Transmissão Half-Duplex
 Transmissão Full-Duplex
MODO DE TRANSMISSÃO DE DADOS

• Simplex
 Canais Simplex permitem comunicação em apenas um sentido
 Exemplos: transmissões de TV e radiodifusão
 Um circuito 4 a 20 mA é um Canal Simplex
MODO DE TRANSMISSÃO DE DADOS

• Half-Duplex
 Canais Half-Duplex permitem a comunicação em ambos os sentidos, mas não
simultaneamente
MODO DE TRANSMISSÃO DE DADOS

• Full-Duplex
 Canais Full-Duplex permitem a comunicação em ambos os sentidos de um canal
simultaneamente.
 Exemplos: telefones celulares.
PRINCIPAIS PADRÕES DE
INTERFACE SERIAL
Transmissão Serial
 Necessita apenas de um canal de comunicação.
 Apresenta menores velocidades durante a transmissão de dados.
 Menor custo.
 Maior imunidade a ruídos.

REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018


228
RCBETINI
MODO DE COMUNICAÇÃO - SÍNCRONO
 Um dos sistemas conectados deve gerar um clock que deve ser
seguido pelos demais sistemas.
 Os clocks do transmissor e receptor não devem estar
sincronizados e o tempo é dividido em intervalos fixos que
corresponde a 1 bit.

REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018


231
RCBETINI
MODO DE COMUNICAÇÃO - SÍNCRONO
 O termo síncrono refere-se a esse intervalo fixo de cada bit de
dados, transmitidos continuamente através do meio de
transmissão.

 Não é tão sensível a distorções e pode trabalhar em velocidades


bem mais altas.

 Protocolos com envio de blocos de caracteres.

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232
RCBETINI
MODO DE COMUNICAÇÃO -
SÍNCRONO

REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018


233
RCBETINI
MODO DE COMUNICAÇÃO -
ASSÍNCRONO
 Não existe a necessidade de gerar um sinal de sincronismo
externo (clock).
 Os dois sistemas devem ter geradores de clock internos
programados para a mesma velocidade de modulação (baud
rate).

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234
RCBETINI
MODO DE COMUNICAÇÃO -
ASSÍNCRONO
 Transmissão de caractere a caractere (byte a byte). Protocolo
do tipo bit de paridade.
 A transmissão pode começar a qualquer momento.

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235
RCBETINI
237
238
Sistemas BIT

239
Ex.: pager

Ex: walkie-
talkie

Ex.: Transmissão de
dados

240
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERFACES
SERIAIS
 Quanto à referência dos sinais em relação ao “terra” as interfaces seriais
classificam-se em:

 Balanceada
 Desbalanceada
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERFACES
SERIAIS
 Balanceada
 Para cada sinal de dados tem-se uma referência desconectada
do “terra”.
 Para uma transmissão full duplex precisa-se de 2 pares de fios.
 Um par de fios para uma transmissão half-duplex ou simplex.
 Alta imunidade a ruídos
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERFACES
SERIAIS
 Desbalanceada
 Sinal de dados tem como referência o “terra” dos sistemas
conectados.
 Para uma transmissão full duplex bastam 3 fios.
 Pequena imunidade a ruídos
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL
• Os padrões para interface serial especificam:
Características elétricas, mecânicas e funcionais dos circuitos
entre dois equipamentos
Determinam nomes, números e fios necessários para se
estabelecer a comunicação.

• Estes padrões são estabelecidos pela TIA (Associação


Internacional de Telecomunicações) e pela EIA
(Associação Internacional de Eletrônica)..
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL

• Interface EIA/TIA-232 (RS-232)


• Interface EIA/TIA-485 (RS-485)
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL – EIA-232
 Surgiu em 1969. Criado para interligar ETD com ECD (Modems).
 Emprega transmissão desbalanceada.
 Fios básicos para transmissão são o Txd (transmitted data) e o Rxd
(Received data) e SG (Signal Ground).
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL – EIA-232
 A diferença básica entre ETD e ECD é:
 No ETD o pino 2 (do conector padrão de 25 pinos) é Txd e o pino
3 é Rxd. No ECD o pino 2 é Rxd e o pino 3 Txd.
 Para conectar 2 ETDs é necessário que a linha de Txd de um seja
a linha de Rxd do outro.
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL – EIA-232
• A interface EIA-232 foi desenvolvida com o único
propósito de fazer interface de dados entre dois
equipamentos: um DTE e um DCE (exemplo um
modem), empregando trocas de dados binários
seriais.
• Especificamente, o RS232 foi desenvolvido para
interfacear dados entre dois modems.
250
251
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL – EIA-232
 Em muitos casos é necessário para ETD saber se o ECD está pronto para
receber. Ou seja, é necessário que o receptor envie uma informação para
o transmissor.
 Esta informação é chamada de controle de fluxo (handshaking) e pode ser
enviada via software (pouco utilizado) ou via hardware.
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL – EIA-232
 Numa transmissão de um ETD para um ECD o pino 6 é usado para isto e o
sinal chama-se DSR (Data Set Ready)
 O pino 5 tem a mesma função e o sinal é conhecido como CTS (Clear To
Send)
 Já em uma transmissão de um ECD para um ETD os sinais utilizados são DTR
(Data Terminal Ready) no pino 20 e RTS (Request to Send) no pino 4.
PRINCIPAIS PADRÕES DE INTERFACE
SERIAL – EIA-232
 Os últimos 2 sinais mais utilizados são são o RI (Ring Indicator), usado para o
MODEM sinalizar que o telefone está tocando e o CD (Carrier Detect).

 No toal são mencionados nas linhas externas 9 pinos e por isso utilizar o
conectro DB9 (9 pinos).

 O conector de 25 pinos (DB25) é muito utilizado nos microcomputadores


compatíveis IBM-PC.
RS 232

 Já o bit 1 é uma tensão negativa variando entre -5 e – 15V para a saída e -


3V e -15V para entrada.
 Todos esses níveis de tensão são em relação ao SG (Sinal Ground)

REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018


256
RCBETINI
RS 232

 Já o bit 1 é uma tensão negativa variando entre -5 e – 15V para a saída e -


3V e -15V para entrada.
 Todos esses níveis de tensão são em relação ao SG (Sinal Ground)

REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018


257
RCBETINI
RS 232
 A transmissão por RS-232 tem o alcance de 15 m, porém a distância
efetiva está relacionada diretamente com a taxa de transmissão, o
cabo utilizado e as condições de ruído do ambiente.
 O RS-232 é compatível com o padrões ITU V.24 e V.28 e ISSO 2110.
REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018
263
RCBETINI
RS-485
 No protocolo RS-485 há apenas um par de fios para transmissão e recepção
que deve ser compartilhado.
 Vantagem: possibilidade de interligar vários equipamentos que podem se
comunicar entre si através do mesmo cabo, diferente do RS-232 por
exemplo.
RS-485
 Muito usado em sistemas industriais onde há sistemas automatizados ligados
em rede.
 Desvantagem: comunicação half-duplex. O protocolo para acesso ao meio
pode ser Ethernet ou Mestre-Escravo.
RS-485
RS-485
 É necessário a inserção de resistores nas 2 extremidades do cabeamento
da rede como na Ethernet.
 Muitos equipamentos já possuem este resistor internamento sendo
acionados por dip-switches quando colocados na extremidade da rede.
RESISTORES DE TERMINAÇÃO - RS-
485

REDES INDUSTRIAIS - 04/05/2018


268
RCBETINI
CLASSIFICAÇÃO DE REDES INDUSTRIAIS DE
CONTROLE
Dispositivo Rede
s s
Nível 4
Administração Corporativa Nível 2 - DataBus
Computadores (Hosts)
Nível 3
Gerenciamento de Produção Nível 1 - FieldBus
Dispositivos Inteligentes
Nível 2
Sistemas de Supervisão Nível 0.5 - DeviceBus
E/S e Periféricos
Nível 1
Dispositivos de Controle Nível 0 - SensorBus
Dispositivos
Nível 0
Sensores / Atuadores
CLASSIFICAÇÃO DE REDES INDUSTRIAIS DE
CONTROLE
FIELDBUS
- Fieldbus

Process Control
DEVICEBUS - Foundation
- CAN - Profibus PA
Type - WorldFIP
- ControlNet
of
- DeviceNet
Contro - LonWorks
l - Profibus DP
Logic Control

- Interbus
SENSORBUS
- ASI
- LonWorks
- Seriplex
Simple Devices Complex Devices

Type of Devices
REDES SENSORBUS
Dados em formato de bits.

Conexão

 Poucos equipamentos.

 Equipamentos simples

 Ligação direta.
NÍVEL 0 - REDES SENSORBUS
Características:

 Comunicação rápida em níveis discretos

 Sensores de baixo custo

 Pequenas distâncias.

Objetivo Principal:

Minimizar custo
Exemplos:

 Seriplex, ASI e Interbus Loop.


NÍVEL 0 - REDES SENSORBUS
• Sensores e Atuadores
tipicamente discretos

• Mensagens de dados de
alguns bits

• Freqüência de comunicação
de dezenas de milisegundos

• Distância de dezenas de
metros

• Concepção determinística
REDES SENSORBUS

Actuator Sensor Interface


REDES SENSORBUS
ASI – Actuator Sensor Interface

• Desenvolvida com um consórcio de empresas


lideradas pela Siemens

• Rede caracterizada como sensorbus


– Baixo custo

– Fácil instalação
REDES SENSORBUS - ASI

• Sistema de barramento que substitui cabos


paralelos de um CLP para sensores e atuadores.

• Dados e energia são transportados no mesmo


cabo

• Comunicação mestre-escravos
– Primeira versão: até 31 escravos
REDES SENSORBUS –ASI

• Tempo de ciclo total < 5ms

• Taxa de transmissão:
– 167 kbps(bruto)

• Comprimento máximo da barramento é de


100m
REDES SENSORBUS - ASI
REDES SENSORBUS- ASI
Possíveis estruturas de rede
REDES SENSORBUS –ASI

• Cada escravo tem um endereço único.

• A mensagem sempre parte do mestre.


– Todos os escravos são chamados seqüencialmente
pelo mestre.

– As mensagens têm 4 bits de dados.


REDES SENSORBUS –ASI
MESTRE-ESCRAVO
REDES SENSORBUS –ASI
ESTRUTURA DO ESCRAVO
REDES SENSORBUS –ASI
ENDEREÇAMENTO

• A rede suporta até 31 escravo


– Cada escravo deverá ter um número único
entre 1 e 31.
• 05 bits de endereçamento

• Numeração automática

• O endereço 0 é de broadcast.
REDES SENSORBUS –ASI
ENDEREÇAMENTO

• Cada escravo pode ter:


– Até 4 entradas digitais e 4 saídas digitais
• Entradas = 4*31=124

• Saídas = 4*31 = 124

• São utilizados 04 bits de parâmetros por escravo


REDES SENSORBUS –ASI
CICLO DE TRANSMISSÃO

• 1-Pedido do Mestre

• 2-Pausa do Mestre

• 3-Resposta do Escravo

• 4-Pauso do Escravo
REDES SENSORBUS –ASI
Estrutura das Mensagens
REDES SENSORBUS –ASI
CARACTERÍSTICAS
REDES SENSORBUS –ASI
TIPOS DE CABOS
• Amarelo: dois fios, flat, sem blindagem (alimentação e
dado).
• Preto: dois fios, flat, sem blindagem (alimentação auxiliar até
30 Vdc).
• Vermelho: dois fios, flat, sem blindagem (alimentação auxiliar
até 230 Vac.
• Redondo: dois fios, redondo, sem blindage (alternativo ao
flat).
• Blindado: dois fios, redondo, blindado (usado em áreas muito
ruidosas).
REDES SENSORBUS –ASI
TIPOS DE CABOS
290

REDES SENSORBUS –ASI TIPOS DE CABOS


Cálculo de queda de tensão

A tensão nominal da rede AS-Interface é de 31,6V. Admite-se uma queda de tensão


máxima de 3V.
NÍVEL 0 - REDES SENSORBUS
Arquitetura típica
Gateway
AS-i

Máquina
Sensores

Interfaces de Operação
7 8 9
4 5 6
1 2 3
+ 0 -

Interfaces Fonte
1
2
3
4

Painel
Sensores Partida de
Motores
REDES DEVICEBUS
 Dados em formato de bytes

 Podem cobrir distâncias de até 500 m.

 Equipamentos

 Predominantemente de variáveis discretas


REDES DEVICEBUS
 Algumas redes permitem a transferência de blocos de dados com
prioridade menor aos dados em formato de bytes.

 Possuem os mesmos requisitos temporais das rede Sensorbus, porém


podem manipular mais equipamentos e dados.

 Exemplos: Device-Nete ProfibusDP.


REDES DEVICEBUS
• São projetados para atender as necessidades de equipamentos mais
complexos, normalmente em dispositivos de movimentação rápida, exigindo
comunicação rápida e de curta distância.

 Ex.: empacotadeiras, CCMs (Centro de Controle de Motores).


REDES DEVICEBUS

• Distribuição de periféricos
de controle
• Mensagens de dados de
bytes ou words
• Freqüência de
comunicação de
dezenas de milisegundos
• Distância de centenas de
metros
• Concepção
determinística
REDES DEVICEBUS –
PROFIBUS/INTERBUS
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Interbus-S desenvolvido na Alemanha pela empresa Phoenix Contact.
 Interbus-S concebido para integração de sensores a atuadores a um elemento de tomada de
decisão (CLP, CNC, RC, etc.).
 Elemento de tomada de decisão opera como estação mestre
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Sensores e atuadores são estações escravas que executam operações de entrada/saída.
 Interbus-S adotou uma topologia em anel
 Método de varredura denominado "Quadro Concatenado" ou "Quadro Somado" (do
alemão "Summenrahmen-Verfahren").
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Mestre monta um quadro único contendo campos reservados para cada um dos
escravos.
 Mestre preenche o campo reservado àquele escravo com os dados de processo ou
parâmetros a enviar.
 O quadro então é enviado ao primeiro escravo no anel.
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 O primeiro escravo reconhece no quadro o início de sua janela de dados e verifica o
conteúdo somente do campo reservado a ele.
 Escravo lê a informação contida no seu campo reservado e substitui o conteúdo do
campo pelos dados de resposta.
 Em seguida, o primeiro escravo envia o quadro completo para o próximo escravo no
anel.
 O processo se repete até que o quadro tenha percorrido todos os escravos do anel e
retornado ao mestre.
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Analogia com um trem (quadro somado) que pára em diversas estações (escravos),
deixando alguns passageiros e pegando outros.

Master
Slave Slave Slave Slave
1 2 3 4

C FC M4 M3 M2 M1 H
S
Frame
Lê At. Lê At. Lê At. Lê At.
M1 M1 M2 M2 M3 M3 M4 M4
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 O tempo que o quadro somado leva para percorrer o anel (ciclo de varredura) depende
do número de escravos e é determinista.
 O número máximo de entradas e saídas suportadas pelo Interbus-S é de 2048, que
podem ser varridas em 7.2 ms.
 Distância entre estações consecutivas no anel: até 400 metros.
 Número máximo de estações: 256 (anel pode ocupar 13 Km sem repetidores).
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Taxa de transmissão: 500 Kbps.
 As informações que o mestre envia para os escravos podem ser:
 dados de processo: comandos a executar ou valores a colocar em uma saída (sujeitos à
restrições de tempo real);
 parâmetros de configuração do escravo (sem restrições de tempo): enviados em time slots
reservados no quadro somado.
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Camada de aplicação: define serviços PMS (Peripherals Message Services),
subconjunto do MMS.
 Os serviços PMS incluem:
 gerenciamento de conexões;
 identificação e verificação de status;
 gerenciamento de objetos;
 acesso a variáveis (read, write, update, etc.);
 gerenciamento de programas (dowload, upload, start, stop, resume, etc.).
REDES DEVICEBUS - INTERBUS-S
 Organizações de empresas DRIVECOM e ENCOM ocupadas de definir padrões de
utilização e configuração para INTERBUS-S.
 Sistema candidato à padronização pela IEC e DIN.
REDES DEVICEBUS - ControlNet
 Desenvolvida pela Allen-Bradley (uma empresa do grupo Rockwell Automation) em 1995.
 O protocolo tornou-se aberto em 1996 controlado pela ControlNet International, que mantém e
distribui a especificação ControlNet e gerência os esforços de marketing dos membros
associados. .
REDES DEVICEBUS - ControlNet
 Camada física:
 Topologias: barramento, árvore, estrela
 Taxa transmissão: 5 Mbps
 Estações endereçáveis: até 99
 Distâncias:
 Cabo coaxial RG-6: 1.000 m com 2 nós, 500 m com 32 nós, 250 m com 48 nós (sem repetidores), máximo de
5.000 m com 5 repetidores
 Fibra: 3.000 m sem repetidores, até 30 km com 5 repetidores
REDES DEVICEBUS - ControlNet
 Camada de enlace:
 Controle de erros no frame por Cyclic Redundancy Check, polinômio CCITT modificado com 16 bits.
 Campo de dados com até 510 bytes.
 MAC: CTDMA (Concurrent Time Domain Multiple Access), que regula a oportunidade de transmitir
de cada nó em intervalos de tempo ajustáveis chamados NUT (Network Update Time). A menor NUT é
de 2ms.
 Informações com restrições temporais são enviadas na parte escalonada da NUT. Dados sem restrições
temporais (ex.: Dados de configuração) são enviados nos intervalos restantes de tempo.
REDES DEVICEBUS - ControlNet
REDES DEVICEBUS - ControlNet
 Trata-se de uma rede para o nível de controle, com transferência de dados em tempo real,
provendo transportes de dados críticos de E/S e mensagens, incluindo o upload e download
de programação e configuração de dispositivos (MELO, 2005b).
REDES DEVICEBUS - ControlNet
 Camada de aplicação:
 Orientação a objetos
 Modos de comunicação:
 Master/Slave
 Multi-Master
 Peer-to-Peer
 Produtor/consumidor

 Leitura de dados:
 Mudança de estado
 Cíclico
 Por solicitação
REDES DEVICEBUS - ControlNet
REDES FIELDBUS
REDES FIELDBUS
 Redes mais inteligentes:

 Podem conectar mais equipamentos a distâncias mais longas.

 Os equipamentos conectados a rede possuem inteligência para executar


funções específicas:

 Sensor, atuador, controle.


REDES FIELDBUS
As taxas de transferência de dados podem ser
menores que as anteriores, porém estas são
capazes de comunicar vários tipos de dados:
Discretos, analógicos, parâmetros, programas e
informações de usuário.

Exemplos:
FieldbusFoundatione ProfibusPA.
ESTRUTURA DE UMA FIELDBUS
 Sensores, atuadores e fim-de-curso
 Interfaces de Operação Homem-Máquina
 Botões
 Inversores de Frequência
 Micro Inversores
 Robos
 Software
 VálvulasPneumáticas
 Bridges/Gateways etc
ESTRUTURA DE UMA FIELDBUS

• Integração entre
unidades inteligentes
• Mensagens de dados de
words ou blocos
• Freqüência de
comunicação de
centenas de
milisegundos
• Distância de centenas
de metros
Modbus+
REDES FIELDBUS– PROFIBUS/INTERBUS
FIP - (Factory Instrumentation Protocol)
 FIP elaborado por um conjunto de empresas européias (principalmente francesas), órgãos
do governo francês e centros de pesquisa.
 Criadores conglomerados em torno do chamado “Club FIP” (http://www.worldfip.org).
 Procurou levar em consideração as restrições de tempo real impostas por aplicações de
chão de fábrica.
FIP – CAMADA FÍSICA
 Meios de transmissão: fibra ótica ou par trançado.
 Par trançado: previstas três velocidades de transmissão:
- S1: 31.25 Kbps (segurança intrínseca)
- S2: 1 Mbps (padrão)
- S3: 2.5 Mbps (processos de elevada dinâmica)
FIP – CAMADA FÍSICA
 Fibra ótica: velocidade de 5 Mbps.
 Bits codificados segundo o código Manchester, que permite o envio
simultâneo do sinal de sincronização e dos dados.
 Suporta segmentos com comprimento de até 2000 m e até 256 estações.
FIP – CAMADA DE ENLACE

 Método de acesso ao meio baseado na difusão ("Broadcasting").


 A difusão é organizada por uma entidade centralizada denominada
"árbitro de barramento".
 Dados representados por objetos (variáveis).
 Cada objeto é representado por um "nome" único no sistema.
FIP – CAMADA DE ENLACE
 Cada objeto é elaborado por um único transmissor (produtor) e lido por
qualquer número de receptores (consumidores).
 A comunicação transcorre da seguinte forma:
- árbitro difunde na rede o nome da variável (objeto) a ser transmitida;
- O produtor da variável difunde a informação ligada ao identificador;
- todos os consumidores interessados lêem a variável difundida.
FIP – CAMADA DE ENLACE
ID_DA T
Árbitro

C P C

RP_DA T
Árbitro

C P C

 A varredura das variáveis periódicas é feita a partir de uma lista implementada


no árbitro na inicialização.
 A transmissão de mensagens não periódicas é feita conforme a norma IEEE
802.2, LLC tipos 1 e 3.
FIP – FORMATO DO QUADRO

PRE FSD EB DFS EB FED EB

FSS FES

FSS — Frame Start Sequence


FES — Frame End Sequence

 PRE: preâmbulo, utilizado para sincronização.


 FSD/FED: delimitadores de início e fim de quadro.
 EB: Bits de equalização, operam como bits de interface entre os delimitadores e os dados
codificados em Manchester.
FIP – FORMATO DO QUADRO

PRE FSD EB DFS EB FED EB

FSS FES

FSS — Frame Start Sequence


FES — Frame End Sequence

 DFS (Data Frame Sequence):


- Controle: tipo de quadro (quadro de identificação de informação ou de envio de informação).
- Dados: contém endereço lógico ou valor de uma variável, mensagem, reconhecimento ou lista
de identificadores.
- FCS: controle de erros com técnica polinomial (polinômio gerador proposto pela CCITT).
FIP – CAMADA DE ENLACE
Classe Primitiva Comentários
L_PUT.req/cnf atualiza dados
Atualização cíclica de L_SENT.ind sinaliza envio
dados L_GET.req/cnf busca de dados
L_RECEIVED.ind sinaliza recepção
Atualização não L_PARAM.req/cnf requisita dados
periódica de dados

Transmissão de L_MESSAGE_ACK.req/ind/cnf c/ reconhecimento


mensagem com ACK
Transmissão de L_MESSAGE.req/ind s/ reconhecimento
mensagem sem ACK
FIP – CAMADA DE APLICAÇÃO
- FIP adota sub-conjunto do MMS para aplicações não críticas no tempo.
- Para aplicações críticas no tempo, adota família de serviços MPS ("Message
Periodic/Aperiodic Services").

Classe Primitiva de serviço Comentários


Leitura de variáveis A_READ.req/cnf lê nomes de variáveis,
A_READFAR.ind estruturas, status, valores
Escrita de variáveis A_WRITE.req/cnf escreve especificação, valor,
A_WRITEFAR.ind status
Leitura do tipo de A_GETOBJECT_DESCRIPTION.req/cnf lê especificação
variável
Acesso à listas de A_READLIST.req/cnf lê e escreve atributos,
variáveis A_WRITELIST.req/cnf valores
Serviços de A_SEND.ind sincronização local e remota
sincronização A_RECEIVE.ind
FIP – GERENCIAMENTO DE REDE

 O projeto FIP definiu uma série de funções de gerenciamento de rede:


 Definição e atualização das listas de objetos;
 Definição e atualização das tabelas de varredura;
 Gerenciamento das operações de partida e parada;
 Detecção e correção de falhas;
SEGURANÇA EM PROCESSOS
INDUSTRIAIS
SEGURANÇA EM PROCESSOS
INDUSTRIAIS
• É notória a necessidade de se investir cada
vez mais em equipamentos de segurança a
fim de evitar acidentes como P-36 e Piper
Alpha, que resultaram em:
– Perda de vida humana
– Perda de instalações
– Perda de equipamentos
– Agressão ao meio ambiente

*P36 “não conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto”.


SIS – Sistemas Instrumentados de
Segurança
• Fazem interface entre o processo e o operador.

• As falhas informadas por eles são importantes para a


segurança do processo, das pessoas e das
instalações.

• Podem atuar de duas formas, a saber:

– Ativa

– Passiva
SIS – TIPOS DE ATUAÇÃO
• Ativa
– Sempre que os valores de uma determinada
variável de processo ultrapassar os limites seguros, o
sistema provoca a parada da unidade de forma
segura

• Passiva
– O sistema impede que determinados
equipamentos sejam ligados/desligados caso não
Sempre que os

SIS
• Além dos SIS, outro equipamentos tais como
válvulas de alívio de pressão e disco de
ruptura fazem parte da segurança de uma
planta industrial e atuam como fatores de
redução de riscos.
SIS
– A norma IEC 61508 estabelece diretrizes a
respeito do projeto, do desenvolvimento e
da manutenção dos SIS.

– Segundo essa norma, é considerável


aceitável o uso de qualquer tecnologia
desde que o SIL deseja seja alcançado..
Sempre que os

SIL – Nivel de Integridade de


Segurança
• Para determinar o SIL desejado são
considerados os seguintes fatores:
– Severidade das consequências

– Probabilidade de haver pessoas expostas ao perigo

– Probabilidade de ocorrer uma falha

– Existência de fatores mitigadores das


consequências
Sempre que os

SIL – Nivel de Integridade de


Segurança
• O SIL é classificado em 4 níveis
– SIL 1 – Probabilidade de falha de 1 a 10%

– SIL 2 – Adimite probabilidade de falha de 0.1 a 1%.

– SIL 3 – Adimite uma probabilidade de falha de 0,01


a 0,1%.

– SIL 4 – Adimite probabilidade de falha do SIS inferior


a 0,01%.
SIS /SIL
SEGURANÇA INTRINSECA

• Um dos tipos de proteção empregados em


equipamentos elétricos de modo a adequar o
uso destes em ambientes sujeitos à presença
de atmosferas explosivas.
SEGURANÇA INTRINSECA -
ZONEAMENTO
CLASSIFICAÇÃO

IEC & CENELEC NEC (USA & Canada)


Zona 0: mistura explosiva Divisão 1: concentração perigosa de gases
gás-ar continuamente inflamáveis ou vapores – ou poeira de
presente, ou presente por combustíveis em suspensão – continuamente,
períodos longos. intermitentemente ou periodicamente presente
sob condições normais de operação.
Zona 1: mistura explosiva
gás-ar com probabilidade de
ocorrer em operação normal.
Zona 2: mistura explosiva Divisão 2: líquidos inflamáveis voláteis ou gases
gás-ar sem probabilidade de inflamáveis presentes mas normalmente não
ocorrer, caso ocorra, terá confinados em compartimentos fechados ou sistemas
de onde podem escapar em condições anormais de
duração curta
operação. Poeira de combustíveis não estão
normalmente em suspensão nem são susceptíveis a
CLASSIFICAÇÃO

IEC & CENELEC USA & Canada


Ex ia: proteção de explosão mantida com até 2 Apenas uma categoria:
falhas em componentes de segurança. Segurança mantida com até 2
Equipamentos IS podem estar dentro, e falhas em componentes de
equipamentos associados podem estar segurança. Equipamentos IS
conectados às zonas de perigo 0, 1 e 2. podem estar dentro, e
Ex ib: proteção de explosão mantida com até 1 equipamentos associados
falha em componentes de segurança. podem estar conectados às
Equipamentos IS podem estar dentro, e áreas perigosas de Divisões 1
equipamentos associados podem estar e 2.
conectados às zonas de perigo 1 e 2.
ÁREAS DE RISCO – ZONA 0

• Ex ia – Intrinsecamente Seguro
• Ex s – Proteção especial, deve ser certificado
para uso em Zona 0
ÁREAS DE RISCO – ZONA 1
Equipamento adequado para Zona 0
• EX d – à prova de chama
• Ex p - Pressurizado ou “Purging”
• Ex q – presença de pó
• Ex o – imersão/enchido de óleo
• Ex e – Segurança Incrementada
• Ex ib – Segurança Intrínseca
• Ex m - Encapsulamento
ÁREAS DE RISCO – ZONA 2

Equipamento adequado para Zona


0 e Zona 1
• Ex n – certificado de que o
equipamento não é capaz de
provocar ignição numa atmosfera
explosiva nas redondezas sob
condições normais de operação.
SEGURANÇA INTRÍNSECA

Segurança Intrínseca (I.S.) é um método de garantir a


segurança de equipamentos elétricos onde materiais
inflamáveis estão presentes. As áreas de risco são
conhecidas como Áreas Classificadas.

Existem 2 modelos para caracterizar a segurança


intrínseca:
 Traditional entity concept (entidade)
 Fieldbus Intrinsically Safe Concept (FISCO)
SEGURANÇA INTRINSECA

• Baseada no princípio de limitar a energia de


um circuito elétrico a níveis inferiores aqueles
necessários para causar a ignição de uma
atmosfera explosiva.

• Filosofia de prevenção e não contenção.

• Atrativa para os sistemas de instrumentação e


controle de processos industriais.
SEGURANÇA INTRINSECA

• Baseada no princípio de limitar a energia de


um circuito elétrico a níveis inferiores aqueles
necessários para causar a ignição de uma
atmosfera explosiva.

• Filosofia de prevenção e não contenção.

• Atrativa para os sistemas de instrumentação e


controle de processos industriais.
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO MAIS
UTIILIZADAS
• Segurança Intrínseca

• Invólucros à Prova de Explosão

• Invólucros Pressurizados
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO MAIS
UTIILIZADAS
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO -
SEGURANÇA
– O fator humano pode ser considerado um
dos principais causadores de um evento
perigoso.

– Partindo desse princípio, um sistema com


segurança intrínseca estão menos sujeitos a
falhas de execução de manutenção.
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO -
SEGURANÇA
– A técnica de segurança intrínseca permite a
manutenção no campo sem que seja necessário
interromper o processo de produção.

– Invólucro à prova de explosão exigem atenção


especial a respeito da integridade das juntas de
vedação e demais componentes.

– Invólucros pressurizados possuem custo adicional de


manutenção do sistema de pressão.
SISTEMAS INTRÍNSICAMENTE SEGUROS

–É composto por equipamentos


intrinsicamente seguros, instalado em áreas
classificadas ligadas aos equipamentos
intrinsicamente seguros associados e
instalados em áreas não classificadas.
SISTEMAS INTRÍNSICAMENTE SEGUROS
SISTEMAS INTRÍNSICAMENTE SEGUROS

1. Equipamento Intrínsicamente Seguro


1. São equipamentos que tem de ser certificados
devido a sua capacidade de gerar ou armazenar
energia (exemplo: transmissores, conversores,
posicionadores, válvulas solenoides, etc.).

2. Termopares, termoresistores, leds, etc. Não


necessitam ser certificados, eles devem ser usados
como uma barreira de segurança intrínseca
EQUIPAMENTO INTRÍNSICAMENTE
SEGURO ASSOCIADO
– São equipamentos que tem de ser
classificados apesar de ficarem instalados
em áreas não classificadas.

– Estes equipamentos são conhecidos como


barreira de segurança intrínseca.
BARREIRAS DE SEGURANÇA
INTRÍNSECA
– Princípio de Operação
• Os componentes básicos de uma barreira de
segurança intrínseca são diodos zener (mínimo
de dois) conectados em paralelo, um fusível e
um resistor.

• São projetadas para suportar uma tensão


decorrente de falha de até 250Vac aplicada aos
terminais não intrinsicamente seguros e uma
BARREIRAS DE SEGURANÇA INTRÍNSECA
Fuse

Uo

BARREIRA LINEAR

Io
Fornece tipicamente aos dispositivos de campo:
- Tensão = 11 Vdc
- Corrente = 60 mA
Conexão I.S.

Área Perigosa

Área Segura
DISPOSITIVOS X SELEÇÃO DE BARREIRA

Se a tensão de saída da fonte de alimentação é baixa, ou o


consumo de potência do dispositivo é mais alta, o comprimento
máximo do cabo será menor.
É importante que tanto para as instalações intrinsecamente
seguras quanto para as regulares que o consumo de corrente dos
dispositivos seja o mais baixo possível.
FIELDBUS FOUNDATION
FIELDBUS FOUNDATION

• É um sistema de comunicação digital, serial e


bidirecional;

• Existem duas redes FF


– H1 - menor velocidade (31,25 kbps),
interligação de instrumentos: sensores e
atuadores;
– HSE - de alta velocidade (100 Mbps),
integração com as demais redes e ligação de
dispositivos como CLP.
FIELDBUS FOUNDATION
FIELDBUS FOUNDATION
FIELDBUS FOUNDATION
FIELDBUS FOUNDATION
Controle
Distribuído
FIELDBUS FOUNDATION

• Benefícios da rede H1
– Mais informação comparada a outras redes de
campo;
– Maior extensão da visão do processo;
– Redução do hardware;
– Economia de cabeamento;
– Half-duplex: comunicação bidirecional, porém, em
uma única direção a cada instante;
– Multidrop: permite a comunicação entre os vários
equipamentos conectados à rede;
FIELDBUS FOUNDATION

• Benefícios do H1
– Alimentação do instrumento pelo mesmo cabo de
sinal;
– Suporte para asset management: capacidade de
realizar funções de diagnóstico, configuração,
calibração via rede;
– Capacidade de auto sensing (auto
reconhecimento) do instrumento permitindo fácil
instalação e download de parâmetros
FIELDBUS FOUNDATION

• Comunicação Half-Duplex
FIELDBUS FOUNDATION

• Maior disponibilidade de informação


FIELDBUS FOUNDATION

• Acesso a várias variáveis do dispositivo de


campo:
– Análise de tendência
– Análise de falhas
– Estudo de otimização do processo
– Geração de relatórios
– Manutenção preditiva
– Gerenciamento

• Melhoria da capacidade de controle


FIELDBUS FOUNDATION

• Funções de Controle na Instrumentação


FIELDBUS FOUNDATION

• Redução do Hardware para áreas


classificadas
FIELDBUS FOUNDATION

• A rede FF permite que vários dispositivos sejam


conectados em um único par de fio,
economizando equipamentos como a
barreira de segurança intrínseca;
FIELDBUS FOUNDATION

• Benefícios do HSE (High Speed Ethernet)


– Desempenho elevado
– Interoperabilidade
– Blocos de funções
– Dados de controle no nível HSE
– Ethernet padrão
FIELDBUS FOUNDATION

• Camada Física no Nível H1


FIELDBUS FOUNDATION

• IEC 61158-2 (H1)


– Codificação Manchester - Trata-se de uma
comunicação síncrona que envia os sinais de
dados combinados com o relógio;
FIELDBUS FOUNDATION
• Codificação Manchester
FIELDBUS FOUNDATION
• IEC 61158-2 (H1)
– Taxa de transmissão de 31,25 kbps com topologia
em barramento ou árvore;
– Comprimento do cabo de 1900 m com até 4
repetidores (5 x 1900 = 9500 m);
– Número de dispositivos: até 32 ou até 6 em áreas
com risco de explosão.
FIELDBUS FOUNDATION
• Comprimento Máximo com Repetidor
FIELDBUS FOUNDATION
• Comprimento Máximo
FIELDBUS FOUNDATION
• Terminador
– Usado para evitar reflexões do sinal no segmento;
– Dois terminadores por segmento;
– Terminador típico 100 Ohms 1 uF;
FIELDBUS FOUNDATION
• Modelos de cabo para FF:
FIELDBUS FOUNDATION
• Camada de Aplicação
• Critério importante para um FF:
– Interoperabilidade: capacidade de dispositivos de
fabricantes diferentes se comunicarem;
– Intercambiabilidade: o dispositivo de um fabricante
pode ser substituído pelo mesmo dispositivo de
outro fabricante;
• Protocolo
– FF usa o conceito de blocos de funções;
– Os blocos de funções descrevem cada dispositivo.
FIELDBUS FOUNDATION
• H1 possui 3 blocos para realizar sua operação
FIELDBUS FOUNDATION

• Bloco de Recurso (Resource Block)

• Descreve as características do dispositivo


– Nome do dispositivo
– Fabricante
– Número de série
– Versão de hardware e firmware
FIELDBUS FOUNDATION
• Bloco de Função (Function Block)
• Descreve a função do dispositivo
• Define como podem ser acessados
• Funções padrões:
– PD – Proporc/Deriv
– PID – Prop/Integ/Deriv
– AI – entrada analógica
– AO – saída analógica
– DI – entrada discreta
– DO – saída discreta
FIELDBUS FOUNDATION
• Funções Avançadas
– DC - Device Control
– OS – Output Splitter
– SC – Signal Characterizer
– LL – Lead Lag
– DT – Deadtime
– IT – Integrator (totalizador)
– SPG – Setpoint Ramp Generator
– IS – Input Selector
– AR – Arithmetic
– TMR – Timer
– AAL – Analog Alarm
FIELDBUS FOUNDATION
• Bloco de Função (Function Block)
• Blocos múltiplos
– MAI – multiple analog input
– MAO – multiple analog output
– MDI – multiple discrete input
– MDO – multiple discrete output
• Bloco flexível
– Permite a criação de um bloco de aplicação livre
pelo próprio usuário usando a norma IEC 61131-3
FIELDBUS FOUNDATION
• Objetos dos Blocos de Funções
• Link objects
– Define os enlaces entre as entradas dos blocos de
funções e as saídas internas ao dispositivo e para a
rede fieldbus.
• Trend objects
– Possibilita verificar a tendência dos parâmetros dos
blocos para acesso por outros dispositivos.
• Alert objects
– Possibilita gerar relatórios de alarmes e eventos.
• View objects
FIELDBUS FOUNDATION
• Bloco Transdutor (Transducer Block)
– Calibrar;
– Reset;
– Posicionar os dados;
– Linearizar;
– Converter as unidades.
• Descritor de Dispositivo (DD)
– DD – é uma descrição textual do dispositivo de
campo necessária para garantir a
interoperabilidade;
– Equivalente ao driver de dispositivos conectados a
computadores;
FIELDBUS FOUNDATION
• O FF HSE (High-Speed Ethernet)
– Baseado em Ethernet IP e TCP
– 4 tipos básicos de equipamentos HSE:
• Linking Device (LD) - é um equipamento HSE que
conecta uma ou mias redes H1 à rede HSE;
• Ethernet Device (ED) - é um equipamento HSE que se
conecta a medições e aplicações de controle
(supervisório);
• Gateway Device (GD) - é um equipamento HSE que
conecta um protocolo não-FF à rede HSE (exemplo
Hart);
• Host Device (HD) - é a estação de operação, ou
mesmo um SDCD ou SCADA;
ETHERNET INDUSTRIAL
 Desenvolvida pela Xerox no seu Centro de Pesquisa Palo Alto (PARC) nos
anos 70.
 É uma rede mundialmente utilizada para a conexão de computadores
pessoais.
 Grande desfio levar a Ethernet para a indústria e torná-la uma das redes
de maior crescimento no setor.
 O padrão Ethernet é um dos mais populares e difundidos nas redes
corporativas instaladas atualmente
ETHERNET INDUSTRIAL
 No padrão Ethernet ocorrem colisões de dados na rede, tornando o
tempo de resposta não determinístico.

 Do ponto de vista de automação, não é recomendável, pois a falta de


definição do tempo de resposta de uma informação pode comprometer
o desempenho do sistema que está sendo controlado (BOARETTO, 2005).
ETHERNET INDUSTRIAL
 O protocolo Ethernet não foi concebido para aplicações em automação
industrial, não apresentando algumas características desejáveis em
ambientes de controle em tempo real, como determinismo e segurança
na transmissão dos dados
ETHERNET INDUSTRIAL
 É considerada uma alternativa atrativa para interconexão de dispositivos
de automação, pois:

 permite uma grande escala de produção e disponibilidade

 baixo custo
ETHERNET INDUSTRIAL
 A rede Ethernet passou por uma longa evolução nos últimos anos se
constituindo na rede de melhor faixa e desempenho para uma variada
gama de aplicações industriais.

 Inicialmente concebida para ser uma rede de barramento multidrop


com conectores do tipo vampiro
ETHERNET INDUSTRIAL
 A evolução se deu na direção de uma topologia estrela com par
trançado. As velocidades da rede cresceram de 10 Mbps para 100 Mbps
e agora alcançam 1 Gbps (IEEE802.3z ou Gigabit Ethernet).
ETHERNET INDUSTRIAL
 Segundo Seixas Filho, 2003:

 “A outra evolução se dá no uso de hubs inteligentes com capacidade de


comutação de mensagens e no uso de cabos full duplex em substituição aos
cabos half duplex mais comumente utilizados. Isto faz com que a rede se torne
determinística e reduzem a probabilidade de colisão de dados.”
ETHERNET INDUSTRIAL
 Os seguintes fatores contribuíram para a construção de uma rede Ethernet
industrial:

 Uso de switches (dispositivos utilizados em redes para


reencaminhar frames entre os diversos nós) para evitar a
arbitragem de barramento;
 Uso de canais dedicados de 10 Mbps a 10000 Mbps;
 Padrão IEEE802.1p/Q que acrescenta campos de
prioridade e de Quality of Service (QoS) ao frame Ethernet
tradicional;
 Canal full duplex para eliminar colisões;
ETHERNET INDUSTRIAL –
CARACTERÍSTICAS
ETHERNET INDUSTRIAL
 Algumas organizações desenvolveram a partir dos seus protocolos níveis de
aplicação para Ethernet TCP/IP.
 Os mais conhecidos são:
 Modbus/TCP (Modbus sobre TCP/IP);
 EtherNet/IP (ControlNet/DeviceNet sobre TCP/IP);
 Foundation Fieldbus High Speed Ethernet;
 Profinet (Profibus sobre Ethernet) (BORGES, 2007). .
ETHERNET INDUSTRIAL
 Vantagens:

 Plataforma aberta e realmente global;


 Tecnologia acessível e de fácil compreensão;
 Segurança, velocidade e confiabilidade garantida pela
evolução da própria informática;
 Dados disponíveis em qualquer sistema operacional;
 Acesso às informações da planta via redes públicas e redes
privadas;
 Diversidade de serviços disponíveis para melhor
desempenho;
Exercicios de fixação
 Perguntas:
1. Cite algumas vantagens de utilizar uma rede FF.
2. O que é uma rede H1?
3. O que é uma rede HSE?
Exercicios de fixação
 Perguntas:
1. Cite algumas vantagens de utilizar uma rede Foundation Fieldbus.
R. Redução de custo de engenharia, redução de cabos, bandejas, borneiras, etc,
melhoria na qualidade das informações, transmissão de muito mais informações, os
equipamentos indicam falha, facilidade na manutenção e como principal vantagem
da rede FF, a descentralização do controle.
Exercicios de fixação
 Perguntas:
2. O que é uma rede H1?
R. É uma rede que interliga os instrumentos de campo tais como transmissores,
atuadores, sensores etc, à 31,25 kbps..
Exercicios de fixação
 Perguntas:
3. O que é uma rede HSE?
R. High-Speed Ethernet. É baseado em Ethernet IP e TCP. Possui 4 tipos básicos de
equipamentos HSE: Linking Device (LD), Ethernet Device (ED), Gateway Device (GD) e
Host Device (HD)

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