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UNIVERSIDADE SALVADOR

REDES DIGITAIS E INDUSTRIAIS [EE-NR01]


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

LEONARDO CORREIA DOS SANTOS


JOSIAS REIS DOS SANTOS

Estrutura de Rede Profibus e Profinet

Salvador
2020
LEONARDO CORREIA DOS SANTOS
JOSIAS REIS DOS SANTOS

Estrutura de Rede Profibus e Profinet

Trabalho de natureza qualitativa com


objetivo avaliativo da disciplina Rede
Digitais e Industriais, Graduação em
Eng. Elétrica, Universidade Salvador.
Prof. Sr. Euclério Barbosa

Salvador
2020
1. Introdução
O ambiente industrial moderno se encontra cada vez mais integrado e
descentralizado. Isso se deve, principalmente, a crescente complexidade dos
processos e pela alta demanda por disponibilidade. Atualmente, existem
diversos protocolos de comunicação industrial disponíveis, e com características
próprias de acordo com sua aplicação nas industriais responsáveis por eles se
comuniquem de uma forma eficiente, segura e confiável. A escolha do protocolo
de comunicação é fundamental para alcançar esse requisito.
O profibus é um dos protocolos que fazem parte do grupo fieldbuses abertos e
independentes de fornecedores, não proprietários que permite a integração de
equipamentos de diversos fabricantes em uma mesma rede, que se destina a
dois níveis de comunicação entres os três existentes em uma fábrica, nível de
sensor, nível de campo e nível célula. Essa tecnologia é uma rede para sistema
de automação indústrias de máquinas e processos tendo como objetivo prover
recursos para a troca de dados entre variados equipamentos sem nenhum tipo
interface especial. A rede é dividida em três protocolos principais de
comunicação profibus DP, FMS E PA. Estamos falando de interoperabilidade e
intercabiabilidade.
O conceito do protocolo profinet originou-se para demostrar e satisfazer
conceitos necessários ideal na comunicação de rede. Profinet é o padrão
ethernet industrial líder. Essa tecnologia estabelecida globalmente e orientada
para o futuro é suportada por muitos fornecedores de produtos, garantindo
disponibilidade a longo prazo e proteção ao investimento. Usa a mesma ethernet
dos escritórios e departamentos de TI. No entanto seus recursos foram
aprimorados para atender às condições ambientais cada vez mais exigentes e à
necessidade de dados em tempo real encontrados em aplicações envolvendo a
automação industrial. Se a aplicação envolve automação de fábrica de alta
velocidade ou automação de processos, o profinet chegou a todas as áreas de
aplicação.
1.1. Um Breve Histórico da Ethernet
Assim como muitos protocolos de redes antigos, a Ethernet começou sua vida
dentro de uma corporação que procurava resolver um problema específico. A
Xerox precisava de uma forma eficiente que permitisse que uma nova invenção,
chamada de computador pessoal, se conectasse nos seus escritórios. A partir
disso, nasceu a Ethemet. (Acesse http:// inventors.about.comllibrary/weekly/aa
111598.htm para ler um interessante relato da história da Ethemet.) Com o
tempo, a Xerox juntou-se à Intel e à Digital Equipamento Corpo (DEC) para
continuar o desenvolvimento da Ethernet, de forma que a Ethernet original
passou a ser conhecida como DIX Ethernet, com "DIX" significando DEC, Intel.

No começo dos anos 80, essas empresas voluntariamente transferiram a tarefa


de desenvolver padrões Ethernet para o IEEE. O IEEE formou dois comitês que
passaram a trabalhar diretamente com a Ethernet - o comitê IEEE 802.3 e o
comitê IEEE 802.2. O comitê 802.3 trabalhava nos padrões da camada física,
bem como em uma subparte da camada de enlace chamada de Controle de
Acesso à Mídia (Média Access Control, ou MAC). O IEEE atribuiu as outras
funções da camada de enlace para o comitê 802.2, chamando essa parte da
camada de Controle de Enlace Lógico (Lógica Link Control, ou LLC). (O padrão
802.2 aplica-se à Ethernet e também a outros tipos de LAN padronizadas pelo
IEEE, como o Token Ring).
1.2. Profibus
1.2.1. Profibus - DP
O PROFIBUS DP (Decentralized Periphery) foi desenvolvido para atuar com
velocidades de até 12Mb/s e possuir rápido tempo de resposta. A vantagem
desse sistema é poder conectar dispositivos distantes em campo com a sala de
controle através de dispositivos intermediários, reduzindo assim o custo com a
quantidade de fios e viabilizando o controle por sinal digital.

DP-V0: Define funções para comunicação cíclica master/slave


DP-V1: DP-V0+Comunicação acíclica master/slave
DP-V2: Define funções avançadas como redundância e modo de comunicação
isócrono
Pode interligar dispositivos como:
 CLP’s (Controladores Lógico Programáveis)
 IHM’s (Interfaces Homem-Máquina)
 Inversores de frequência
 Soft Starters
 Sensores
 Válvulas e aturadores

1.2.2. Profibus - PA
Semelhante ao DP, o PA é uma versão do PROFIBUS especialmente projetada
para processos de automação, podendo ser utilizado em ambientes perigosos
(com risco de explosão) através do meio físico MBP (IEC 61158-2). Permite ligar
32 dispositivos por segmento sem segurança intrínseca (IS) ou até 9 dispositivos
com segurança
intrínseca (Eex ia/ib).

1.2.3. Profibus - FMS


Menos usado atualmente, o PROFIBUS FMS (Field Message Specification) foi
criado para realizar comunicações entre computadores e CLP’s. A ideia inicial
era transmitir informações complexas, o que o tornou inviável para soluções mais
simples.
2.1. Camada - Física
A camada física é responsável por definir os parâmetros técnicos (ordem dos
pinos dos conectores, tecnologia de transmissão de dados) que devem ser
cumpridos para a realização da comunicação. Os meios físicos utilizados devem
ser RS-485, fibra ótica ou MBP (IEC 61158-2).
Ela pode ser disposta nos arranjos de barramento, árvore, estrela ou mista
(combinação de quaisquer tipos anteriores).

 RS 485

Figura 1 - Cabo Rs485

Disponível <https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/31x70tKNfWL.jpg>

É utilizado para promover uma comunicação veloz e simples através de um par


trançado com blindagem. Permite até 32 dispositivos conectados num mesmo
cabo.

 Fibra Ótica

Figura 2 – Cabo de Fibra Ótica

Disponível https://redestecnologia.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Cabo-de-Fibra-
%C3%93ptica-%E2%80%93-Import%C3%A2ncia-e-Caracter%C3%ADsticas_header.png
Tecnologia que transmite dados utilizando a luz dentro de um espaço confinado
(fibras de plástico ou vidro). Possui alta velocidade de transmissão e baixa
interferência de ruídos externos.
 MBP (IEC 61158-2)
Semelhante ao RS 485, o MBP (Manchester Bus Powered) utiliza o mesmo tipo
de conector, mas no padrão IEC 61158-2 que permite a transmissão de dados e
alimentação ao mesmo tempo.

2.2. Camada – Enlace


A camada de enlace do PROFIBUS utiliza o conceito de passagem de token
para controle de acesso ao barramento (MAC) através do FDL (Fieldbus Data
Link). O FDL é responsável pelo tempo de ciclo de token e pela transmissão de
informações à camada de aplicação.

SERVIÇO FUNÇÃO FMS DP PA

SDA Envia dados com confirmação sim não não

SRD Envia e recebe dados com resposta sim sim sim

SDN Envia dados sem confirmação sim sim sim

CSRD Envia e recebe dados ciclicamente com resposta sim não não

Serviços de endereçamento utilizam 7bits (0-127) possuem endereços 126 e 127


reservados para padrão atribuído via mestre e uso de envio de frames em
broadcast respectivamente.

O FDL define os telegramas para comunicação na seguinte forma:


 Telegramas sem campos de dados (6 bytes de controle).
 Telegramas com um campo de dado de comprimento fixo (8 bytes de
dados e 6 de controle).
 Telegramas com campo de dados variável (de 0 a 244 bytes de dados e
de 9 a 11 de controle).
 Reconhecimento rápido (1 byte).
 Telegrama de token para acesso ao barramento (3 bytes).
Construção do telegrama https://www.automacaoindustrial.info/o-protocolo-profibus-parte-iv/

2.2.1. Componentes da rede:


Mestre DP, classe 1
São os dispositivos de controle central que trocam informação ciclicamente com
os escravos. PLC pode ser um componente desse grupo.
Mestre DP, classe 2
São os dispositivos do sistema de supervisão ou de configuração do sistema.
Normalmente utilizam trocam informação de maneira acíclica (computadores são
exemplos).
Escravo DP
Dispositivos periféricos que coletam informação no meio ou atuam nele
(sensores, válvulas etc.)
3. Profinet
Basicamente há dois tipos de redes Profinet IO e CBA. O profinet IO é utilizado
em aplicações em tempo real (rápidas) e o profinet CBA é utilizado em
aplicações onde o tempo não é crítico, por exempli na conversão para rede
Profibus DP.

3.1. Profinet IO
É uma das duas "visualizações" de automação padrão Ethernet abertas da
Profibus International. Enquanto o Profibus usa comunicações cíclicas para
trocar dados com controladores programáveis a uma velocidade máxima de
12Meg baud, o profinet IO usa transferência cíclica de dados para trocar dados
com controladores programáveis pela Ethernet.
Assim como no Profibus, um controlador programável e um dispositivo devem
ter um entendimento prévio da estrutura e do significado dos dados.
Nos dois sistemas, os dados são organizados como slots que contêm módulos
com o número total de pontos de E/S para um sistema, a soma dos pontos de
E/S para os módulos individuais.
O terceiro canal, tempo real isócrono (IRT), é o canal de velocidade muito alta
usado para aplicações de controle de movimento.

3.2. Profinet CBA


É um mecanismo orientado a objetos que estrutura como um Cliente (solicitante
de dados) pode localizar, solicitar e transferir dados de um Servidor (fonte de
dados).
Com base no modelo DCOM, o PROFINET CBA se esforça para fornecer um
sistema integrado contínuo da rede sensor-atuador às redes de controladores e
corporativas.
A troca de dados Profibus é principalmente cíclica, com dispositivos com um
entendimento prévio da estrutura e do significado dos dados.
No PROFINET CBA, os dados podem ser localizados, informações sobre sua
estrutura podem ser obtidas e dados podem ser trocados por acionadores de
eventos, programações cíclicas ou outros mecanismos. CBA usa conceitos e
software mais tradicionais de Tecnologia da Informação (TI) do que todas as
outras redes comuns para aplicativos Ethernet Industriais
Figura 01 - Arquitetura TCP/IP para Profinet

O TCP/IP define um grande conjunto de protocolos que permite aos


computadores se comunicarem. O TCP/IP define os detalhes de cada um desses
protocolos dentro de documentos chamados Requisições de Comentários (do
inglês Requests for Comments, ou RFC). Implementando os protocolos
requeridos, definidos nos RFCs TCPIIP, um computador pode ter relativa
confiança de que poderá se comunicar com outros computadores que também
implementem TCPIIP.

3.1. Topologia e Elementos da Camada Física


O profinet é 100% compatível com Ethernet de acordo com a norma IEEE e se
adapta às suas topologias flexíveis em linha, anel, estrela e árvore e soluções
por cabo ou fibra ótica. Profinet não requer soluções personalizadas de alto custo
e permite também comunicação sem fio com WLAN e Blutooth.

3.1.2. Topologia estrela


Pode ser considerada hoje em dia a mais comum das redes. Esse tipo de rede
pode ser formado interligando computadores por meios de hubs, switches ou
qualquer outro tio de concentrador que nessa modalidade de rede é uma
obrigatoriedade.
3.1.3. Topologia em arvore ou Topologia Hierárquica
São basicamente barras interconectadas, onde ramos menores são conectados
a uma barra central, por um ou mais hub’s, switch e repetidores que
interconectam outras redes.
Na topologia anel os computadores são conectados em série, formado um
circuito fechado em forma de anel. Esse tipo de topologia não interliga os
computadores diretamente porque existe uma série de repetidores conectados
por um meio físico, onde cada estação é lidada a eles. (MORAES, 2004).

Exemplo de combinações de topologias em Profinet

3.1.4. Elementos da rede


IO Controller: é um dispositivo inteligente – geralmente, um CLP – no qual o
programa de automação é executado. O controlador é usado para endereçar os
dispositivos conectados, implicando que ele troca sinais de entrada e saída os
elementos IO no campo.
IO Supervisor: estação de engenharia. Este termo refere-se a um dispositivo
para programação, um PC ou HMI para configuração, comissionamento ou
diagnóstico.
ID Device: é um dispositivo de campo (como sensores, atuadores, módulos de
entrada e saída) atribuído a um dos controladores recebe ciclicamente suas
entradas do IO Controller, e envia para ele (também ciclicamente) os dados de
saída do processo. Transmite para IO Controller também dados para diagnostico
e informações de alarme. Um subsistema contém ao menos 1 IO Controller e 1
ou mais IO Devices
3.1.4. Cabos para o Profinet
O comprimento máximo de um segmento para transmissão elétrica de dados
entre dois nós (dispositivo de campo ou switches) é 100m. Os cabos de cobre
devem ter seção transversal AWG 22. O guia de instalação define diferentes
tipos de cabos. O cabo de fibra para a transmissão de dados é adequado se a
conexão equipotencial entre áreas individuais da planta for difícil de estabelecer.

8pin cabo conector Ethernet profinet cat5e industrial - buy industrial


Disponível: <https://portuguese.alibaba.com/product-detail/8pin-rj45-ethernet-connector-
profinet-cable-cat5e-industrial-ethercat-profinet-ethernet-cable-62038682512.html>

 PROFINET Type A: Cabo para instalação fixa padrão, não há movimentos


após a instalação.
 PROFINET Type B: Cabo flexível padrão, há movimento ocasional ou
vibração durante a operação do sistema.
 PROFINET Type C: Aplicações especiais por exemplo, altamente flexível,
com movimentos constantes (cabo móvel ou torção) durante a operação
do sistema

O conecto r RJ-45 possui oito lugares físicos específicos, nos quais os oito fios
do cabo são inseridos, chamados de posições de pinos ou simplesmente pinos.
Quando os conectores são adicionados à extremidade do cabo, os terminais dos
Conector profinet RJ45 siemens 6gk1901-1bb10

Disponível <https://portuguese.alibaba.com/product-detail/8pin-rj45-ethernet-connector-profinet-
cable-cat5e-industrial-ethercat-profinet-ethernet-cable-62038682512.html>

3.2. Funcionamento da camada de enlace de dados


Essa camada tem como objetivo colocar e retirar a mensagem do meio físico, as
mensagens dessa camada são chamadas de frame (quadro).

Cada valor deste campo, define a maneira como as mensagens serão trafegadas na rede

O preâmbulo é um bit auxiliar que identifica o início da transmissão. Eles servem


com intuito de sincronizar os elementos cujos dados devem ser transmitidos.
Padrão Cada byte é AH (10101010).
3.2.1. Canais de comunicação
O padrão PROFINET é dividido em três canais de comunicação, diferenciados,
sobretudo, por níveis de performance para os diferentes tipos de processos
industriais automatizados, que podem ser generalizados por: Automação de
Processos, Manufatura e Controle de Eixos. Para cada tipo de processo tem-se
diferentes tempos de sincronização, que regem o nível de performance da rede.

NRT (Non Real Time): Para aplicações onde o tempo de ciclo não é crítico (≥
100ms), como na Automação de Processos, PROFINET utiliza o padrão TCP/IP
para transmissão dos pacotes de dados.

RT (Real Time): Em processos com maior necessidade de precisão, como na


maioria dos processos de manufatura, utiliza-se o PROFINET RT para
transmissão de dados em alta performance, pois possui tempos de ciclo mais
rápidos (100 ≥ t ≥ 10ms). Por isso também é utilizado para programação de
alarmes e de outros elementos mais críticos do processo.

IRT (Isócronos Real Time): Para comunicação sincronizada por clock, ou seja,
processos onde o tempo de ciclo é extremamente crítico (≤ 1ms), em geral
aplicações de controle de eixo, utiliza-se o canal IRT.

Diferentes tipos de processos


Dispositivos conectados em uma mesma rede PROFINET podem se comunicar
de duas formas: utilizando blocos GET e blocos PUT ou através da
funcionalidade I-Device. Uma terceira forma, utilizando os comandos TSEND e
TRCV permite, de uma forma mais abrangente, que dispositivos com porta de
comunicação PROFINET se comuniquem com qualquer outro tipo de dispositivo
em uma rede Ethernet Industrial. Esse tipo de comunicação não será abordado
no presente trabalho, mas é importante que o leitor saiba da sua existência. O
uso desse tipo de comunicação é chamado de OPC (Open Platform
Communications) e se faz necessário quando ´e preciso comunicar CLPs
Siemens com CLPs e supervisórios de outros fabricantes.

IO-Controles são CLPs. São os Mestres da rede, ou seja, os responsáveis por


estabelecer as conexões com os outros dispositivos, trocar dados e controlar o
sistema como um todo.
IO-Device são os dispositivos escravos, que são atribuídos a um Mestre com a
finalidade de receber e enviar dados de uma parte do processo.
IO-Supervisor são as estacoes de engenharia responsáveis pela programação,
comissionamento e diagnóstico da rede e dos seus elementos.

Bloco GET e Bloco PUT

Os blocos GET e PUT utilizam o sub-protocolo S7Comm, baseado no ISO TCP


(RF 1006). O S7Comm opera nas camadas de sessão, apresentação e aplicação
do modelo OSI, e ´e usado não só para comunicação entre CLPs, mas também
para o acesso de dados de CLPs por sistemas SCADA. Cada bloco GET/PUT
consiste em:
 Um cabeçalho.
 Um conjunto de Parâmetros.
 Um Data Bock.
Ambos os blocos funcionam da seguinte forma: Apontam para um banco de
dados próprio (Data Bock), especificam um tipo de dado e o endereço de início
desse dado e leem/escrevem no banco de dados do CLP parceiro.
No Profinet IO, cada dispositivo de campo tem um nome simbólico que o
identifica de forma única em um sistema profinet IO, Esse nome é usado para o
IO controle aprender o endereço MAC do IO device e lhe atribuir um endereço
IP, o protocolo DCP (Dynamic Configuration Protocol) integrado em cada I/O-
Device é usada para essa finalidade.
O endereço IP é atribuído através do protocolo DCP baseado no nome do
dispositivo. DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é utilizado no mundo
todo, como consequências, o padrão profinet fornece configurações opcionais
de endereçamento por um dispositivo de campo são definidas no arquivo GSD.
Opcionalmente, o nome de I/O-Device também pode ser automaticamente
atribuído por meio de uma topologia previamente configurada, baseada na
detecção de vizinhança.

Endereço MAC e OUI (orgaizationally unique identifier)


Cada dispositivo Profinet é endereçado com base em um endereço MAC. Esse
endereço é único no mundo. O código da empresa (bits 47 a 24) pode ser obtido
gratuitamente através do departamento de padronização da IEEE.

OUI do PI Produtos
00 2E CF 16.777.214
Item estruturado na tabela abaixo

Bits significativos 47 a 24 Bits significativos 23 a 0


0 0 0 E C F X X X X X X
Código da empresa OUI Número consecutivo

Um I/O-Device profinet é endereçado para troca direta de dados através de seu endereço MAC
(veja o quadro).
4.1 Vantagens
As principais razões para o desenvolvimento de novas tecnologias são redução
de custo, melhoras técnicas e melhora na relação custo-beneficio.
Profinet tem sua importância destacada por ser uma evolução de profibus DP,
mas com muitas vantagens
Operação em alta velocidade
 Estrutura de rede simplificada
 Baixo custo
 Cabeamento único
 Rede de expansão simples
 Configuração individuais
 Integração com sistema fieldbus

Dadas essas características vantajosas e outras ainda a serem detalhadas, o


protocolo profinet vem despontando na liderança do segmento de ethernet
industrial. Segundo o profinet já detém 30 % do Market Share, assim sendo, o
protocolo mostra-se digno de maior pesquisa, com intuito de ampliar o
entendimento a seu respeito e aperfeiçoar as suas aplicações;

17%
30% Profine
9%
Enthenet/IP
7% Modbus
7% Enthenet- Powerlink
30%
EntheCAT
Other

Figura 01 – Market Share das soluções de ethernet industrial

Também, o protocolo porfinet tem despertado o interesse da comunidade


acadêmica, sendo encontrados mais de 40 artigos públicos nos últimos 5 anos
na base de dados do IEEE (ieeexplore.org)
5. Conclusão

Por fim, conclui-se que o Profibus e Profinet é um indicador importante para o


segmento da automação industrial pois atraves de seus protocolos delineia
resultados importante no mapeamento existente em uma rede de sistema
interligado, assim possibilita o manuseamento de instrumentos, e redirecioam os
serviços em diversos setores industrial, com intuito de baratiar e explanar toda a
demanda com maior facilidade. Todavia, também é possível visualizamos o grau
de investimento e como se lida com essa demanda crescente no país, que
aumenta com uma aplitude enorme, por isso os software está em variada
modificação levando em consideração as práticas exercidas pelos profissionais
e a tecnologia que permite a eles atuar.
6. Referencias
Redes Industriais Para Automação Industrial - As-I, Profibus E Profinet eBook
Kindle
por Alexandre Baratella Lugli Max Mauro Dias Santos (Autor)
YOUN, G.; et al. Ring Topology-based Redundancy Ethernet for Industrial
Networks. IEEE article, International Joint 2006 Conference, Korea, October
2006, 1404-1407p.
https://www.rtautomation.com/technologies/profinet-io/
http://www.monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10018680.pdf
http://www.monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10016475.pdf
https://www.dca.ufrn.br/~affonso/FTP/DCA447/trabalho2/trabalho2_4.pdf
https://www.automacaoindustrial.info/o-protocolo-profibus-parte-ii/
https://www.smar.com/brasil/profibus
https://www.automacaoindustrial.info/o-protocolo-profibus-parte-i/
https://www.embarcados.com.br/fundamentos-protocolo-profibus/
https://en.wikipedia.org/wiki/Profibus
https://www.rtautomation.com/technologies/profibus/
https://www.smar.com/en/profibus
http://www.profibus.org.br/artigos_tecnicos/profibus-tempo-de-barramento
http://www.profibus.org.br/artigos_tecnicos/dicas-de-dimensionamento-e-
instalacao-em-redes-profibus-pa

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