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U NI V E RS I DA D E D O OE S T E DE S A N TA C A T A R I N A
Á R E A D E C IÊ NC I AS E X A TA S E T E C N O L Ó G I C A S
C u r s o de E s p e c ia li z a ç ã o e m E ng e n ha r i a d e Au t o m a çã o I n d u st r ia l
D i sc ip l i n a: C o n tr o l a do r e s L ó g i c os P r og r a m á v e i s
P r of e s s or : N i ko l as H e n n em a n n B ar bo s a

Apostila Controladores Lógicos Programáveis

S7-1200 Siemens / TIA PORTAL

NIKOLAS HENNEMANN BARBOSA


Joaçaba, 2017
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1 Introdução .................................................................................................... 9

2 Criando um Projeto .................................................................................... 10

3 Configurando o hardware .......................................................................... 13

3.1 Configuração Manual de Hardware.......................................................................... 13

3.2 Configuração Automática de Hardware ................................................................... 16

3.3 Configuração do endereço IP ................................................................................... 18

3.4 Configuração de endereços lógicos .......................................................................... 18

3.5 Configuração de Clock e System Memory ................................................................ 19

4 Project Tree ............................................................................................... 21


4.1 Device Configuration ............................................................................................... 22

4.2 Online & Diagnostics................................................................................................ 22

4.3 Program Blocks ........................................................................................................ 22

4.4 Technology Blocks ................................................................................................... 22

4.5 External Source File ................................................................................................. 23

4.6 Declaração da Lista de Variáveis .............................................................................. 23

4.7 PLC Data Types ........................................................................................................ 24

4.8 Watch and Force Tables........................................................................................... 24

4.9 Program Info ........................................................................................................... 26

4.10 Local Modules ......................................................................................................... 26

5 Programação Básica.................................................................................. 29

5.1 Temporizadores ....................................................................................................... 31

5.2 Contadores .............................................................................................................. 37

5.3 Comparadores ......................................................................................................... 39

6 Programação Avançada ............................................................................ 43

6.1 Tipos de Blocos ........................................................................................................ 43

6.1.1 Functions ......................................................................................................... 44

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6.1.2 Function Block ................................................................................................. 47

6.1.3 Bloco de Dados (DB) ......................................................................................... 50

6.1.3.1 Tipos Elementares........................................................................................ 50

6.1.3.2 Tipos Complexos .......................................................................................... 51

6.1.4 Blocos de Organização (OB) ............................................................................. 52

6.1.4.1 OB1 – Program Cycle.................................................................................... 54

6.1.4.2 OB10x – Startup ........................................................................................... 54

6.1.4.3 OB20x – Time delay interrupt ....................................................................... 54

6.1.4.4 OB3x – Cyclic Interrupt ................................................................................. 55

6.1.4.5 OB4x – Hardware Interrupt .......................................................................... 55

6.1.4.6 OB80 – Time error interrupt ......................................................................... 55

6.1.4.7 OB82 – Diagnostic Interrupt ......................................................................... 55

6.2 User Data Type (UDT) .............................................................................................. 55

6.3 Multi-instance ......................................................................................................... 57

6.4 Controle PID ............................................................................................................ 59

6.4.1 Configuração do PID......................................................................................... 62

6.4.2 Comissionamento do PID ................................................................................. 65

6.5 Linguagem SCL ......................................................................................................... 67

6.6 Comunicação entre dois S7-1200 via ethernet ......................................................... 70

6.6.1 Configuração TSEND_C..................................................................................... 71

6.6.2 Configuração TRCV_C ....................................................................................... 76

6.7 Rede AS-i ................................................................................................................. 80

6.7.1 Topologia ......................................................................................................... 83

6.7.2 Módulos de I/O ................................................................................................ 86

6.7.3 Endereçamento de Rede .................................................................................. 89

6.7.4 Comunicação via DP coupler para rede AS-i ..................................................... 90

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6.8 Rede Profibus DP ..................................................................................................... 97

7 Download do Programa ............................................................................. 98

8 Iniciando um Projeto com a IHM ................................................................ 99

8.1 Configurando a IHM............................................................................................... 101

8.1.1 Criando a Conexão com o CLP ........................................................................ 101

8.1.2 Layout de Tela................................................................................................ 102

8.1.3 Pré-configurando alarmes: ............................................................................. 103

8.1.4 Mapeamento de Telas ................................................................................... 104

8.1.5 System Screen................................................................................................ 105

8.1.6 Rodapé .......................................................................................................... 106

8.2 Objetos de Tela...................................................................................................... 107

8.2.1 Basic Objects .................................................................................................. 107

8.2.2 Elementos ...................................................................................................... 108

8.2.2.1 Display (I/O Field)....................................................................................... 108

8.2.2.2 Botão ......................................................................................................... 108

8.2.2.3 Display Simbólico (Symbolic I/O Field) ........................................................ 108

8.2.2.4 Display Gráfico (Graphic I/O Field).............................................................. 108

8.2.2.5 Display de Data/Hora (DateTime Field)....................................................... 108

8.2.2.6 Bar (Bar)..................................................................................................... 108

8.2.2.7 Switch (Switch)........................................................................................... 109

8.3 Propriedades dos objetos ...................................................................................... 109

8.4 Animações ............................................................................................................. 110

8.5 Events.................................................................................................................... 112

8.5.1 Funções dos Eventos ...................................................................................... 113

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Indice de Figuras
Figura 1 - Tela de Abertura TIA Portal V11 ............................................................................... 10
Figura 2 - Tela de Criação do Projeto ....................................................................................... 11
Figura 3 - Iniciando o Projeto .................................................................................................. 12
Figura 4 - Configurando o Hardware........................................................................................ 13
Figura 5 - Inserindo a CPU ....................................................................................................... 14
Figura 6 - Configurando o Hardware........................................................................................ 15
Figura 7 - Inserindo uma CPU genérica .................................................................................... 16
Figura 8 - Auto-detectando o hardware................................................................................... 17
Figura 9 - Hardware detectado ................................................................................................ 17
Figura 10 - Configurando o Endereço IP................................................................................... 18
Figura 11 - Endereçamentos Lógicos ....................................................................................... 19
Figura 12 - Configuração de Memória de Clock e de Sistema ................................................... 20
Figura 13 - Project Tree ........................................................................................................... 21
Figura 14 - Technology Blocks ................................................................................................. 23
Figura 15 - Declaração de Variáveis ......................................................................................... 24
Figura 16 - Watch Window ...................................................................................................... 25
Figura 17 - Force table ............................................................................................................ 25
Figura 18 - Program Info ......................................................................................................... 26
Figura 19 - Local Modules ....................................................................................................... 27
Figura 20 - Local Modules na Arvore do Projeto ...................................................................... 28
Figura 21 - Elementos de Programação ................................................................................... 29
Figura 22 - Gráfico TON ........................................................................................................... 31
Figura 23 - Gráfico TOF............................................................................................................ 32
Figura 24 - Gráfico TP .............................................................................................................. 32
Figura 25 - Inserindo um TON.................................................................................................. 33
Figura 26 - Nomeando o TON .................................................................................................. 34
Figura 27 - Utilização do TON .................................................................................................. 35
Figura 28 - TON Online - Contagem de Tempo ......................................................................... 36
Figura 29 - Tempo Atingido ..................................................................................................... 36
Figura 30 - Nomeando o Contador .......................................................................................... 37
Figura 31 - Utilizando o Contador ............................................................................................ 39

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Figura 32 - Comparador Igual .................................................................................................. 40


Figura 33 - Comparador Diferente ........................................................................................... 40
Figura 34 - Comparador Maior ................................................................................................ 41
Figura 35 - Comparador Menor ............................................................................................... 41
Figura 36 - Comparador Maior Igual ........................................................................................ 41
Figura 37 - Comparador Menor Igual ....................................................................................... 42
Figura 38 - Tipos de blocos ...................................................................................................... 43
Figura 39 - Tipos de Programas ............................................................................................... 44
Figura 40 - Function ................................................................................................................ 45
Figura 41 - Criando uma FC ..................................................................................................... 45
Figura 42 - Variáveis da FC ...................................................................................................... 46
Figura 43 - Function Block ....................................................................................................... 47
Figura 44 - Inserindo um FB..................................................................................................... 48
Figura 45 - Variáveis FB ........................................................................................................... 49
Figura 46 - Acessando dados de uma DB global ....................................................................... 50
Figura 47 - Dados Elementares ................................................................................................ 51
Figura 48 - Dados Complexos .................................................................................................. 52
Figura 49 - Tipos de OBs .......................................................................................................... 53
Figura 50 - Blocos de Organização ........................................................................................... 54
Figura 51 - PLC Data Types ...................................................................................................... 56
Figura 52 - Declarando uma UDT ............................................................................................. 56
Figura 53 - Multi-instance ....................................................................................................... 58
Figura 54 - Intanciando o DB ................................................................................................... 59
Figura 55 - Bloco de Controle PID ............................................................................................ 60
Figura 56 - Inserindo o OB30 ................................................................................................... 61
Figura 57 - Bloco PID ............................................................................................................... 62
Figura 58 - Janela de configuração do PID ............................................................................... 63
Figura 59 - Configuração da escala do PID ............................................................................... 63
Figura 60 - PID manual ............................................................................................................ 64
Figura 61 - Acesso aos parametros PID .................................................................................... 65
Figura 62 - Start do PID ........................................................................................................... 66
Figura 63 - Pretuning PID ........................................................................................................ 67
Figura 64 - Exemplo de código SCL .......................................................................................... 68

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Figura 65 - Funções de conversão de tipos de dados ............................................................... 69


Figura 66 - Funções de conversão numérica ............................................................................ 69
Figura 67 - Estações configuradas........................................................................................... 70
Figura 68 - Blocos de comunicação ethernet ........................................................................... 71
Figura 69 - TSEND_C................................................................................................................ 72
Figura 70 - Configuração bloco TSEND_C ................................................................................. 72
Figura 71 - Connection data TSEND_C ..................................................................................... 73
Figura 72 - TSEND_C configuração........................................................................................... 74
Figura 73 - Block Parameters TSEND_C.................................................................................... 75
Figura 74 - Bloco TSEND_C configurado ................................................................................... 76
Figura 75 - Configuração TRCV_C ............................................................................................ 77
Figura 76 - TRCV_C Block Parameters ...................................................................................... 78
Figura 77 - Conecction Data TSEND_C ..................................................................................... 79
Figura 78 - Entrada REQ TSEND_C ........................................................................................... 80
Figura 79 - Topologia convencional de um sistema de automação........................................... 81
Figura 80 - Ligação convencional ............................................................................................. 81
Figura 81 - Instalação convencional ......................................................................................... 82
Figura 82 - Ligação com rede AS-i ............................................................................................ 82
Figura 83 - Instalação AS-i ....................................................................................................... 83
Figura 84 - Linha do tempo AS-i............................................................................................... 83
Figura 85 - Topologia Rede AS-i ............................................................................................... 84
Figura 86 - Topologia integrada ............................................................................................... 85
Figura 87 - Características rede AS-i ........................................................................................ 85
Figura 88 - Topologia em arvore .............................................................................................. 86
Figura 89 - Módulos de campo ................................................................................................ 87
Figura 90 - Montagem dos módulos ........................................................................................ 87
Figura 91 - Terminais Vampiro ................................................................................................ 88
Figura 92 - Dispositivos com AS-i integrado ............................................................................. 88
Figura 93 - Módulo configurador ............................................................................................. 89
Figura 94 - Topologia com DP coupler ..................................................................................... 90
Figura 95 - Módulo DP Coupler AS-i......................................................................................... 91
Figura 96 - Endereçamento Profibus ....................................................................................... 92
Figura 97 - Selecionando o DP Coupler no catálogo de hardware ............................................ 93

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Figura 98 - Escravo inserido..................................................................................................... 94


Figura 99 - Rede profibus associada entre os equipamentos ................................................... 95
Figura 100 - Configuração do endereço Profibus no TIA .......................................................... 96
Figura 101 - Configuração DP Coupler ..................................................................................... 96
Figura 102 - Acesso aos endereços AS-i ................................................................................... 97
Figura 103 - Fazendo Download .............................................................................................. 98
Figura 104 - Inserindo a IHM ................................................................................................... 99
Figura 105 - Selecionando o Equipamento............................................................................. 100
Figura 106 - Inserindo uma Conexão entre IHM e CLP ........................................................... 101
Figura 107 - Configurando o Layout da Página....................................................................... 102
Figura 108 - Pré-configurando Alarmes ................................................................................. 103
Figura 109 - Navegação de Telas ........................................................................................... 104
Figura 110 - Configuração de Telas do Sistema ...................................................................... 105
Figura 111 - Botões pré-configurados .................................................................................... 106
Figura 112 - Objetos de Tela .................................................................................................. 107
Figura 113 - Propriedades do Botão ...................................................................................... 110
Figura 114 - Animações do Objeto Botão .............................................................................. 111
Figura 115 - Eventos do objeto Botão .................................................................................... 112
Figura 116 - Funções dos Eventos.......................................................................................... 113

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1 Introdução

A presente apostila tem como objetivo auxiliar os alunos do curso de programação avançada de
CLP, IHM e Supervisórios na criação de um projeto novo utilizando o software TIA V11, destinado
a programação de Controladores Lógicos Programáveis da linha S7-1200 da Siemens.

Neste documento também estão descritos procedimentos para utilização de temporizadores,


contadores, entradas e saídas analógicas, criação de FC, FB e DB, programação estruturada,
programação em SCL, STL, bem como utilização do controle PID próprio do CLP.

Levando em consideração a arquitetura e a filosofia TIA (Totally Integrated Automation), neste


software é possível a programação de toda a linha de CLP’s, IHM e Supervisório da Siemens.

A versão utilizada no SENAI é a TIA Basic, liberando apenas a programação da linha S71200 e
IHM KTP, porém, nas versões Professional e Advanced, estão liberadas todas as famílias de CLP’s
(S7-1200, S7-300, S7-400, ET200s CPU) e também toda a linha de IHM’s (KTP, TP, MP, Comfort
Panel).

Utilizando este princípio, nesta apostila também estará disponível um tutorial de criação de
projeto uitilizando a IHM KTP600, disponíveis nos KIT didáticos do SENAI.

O software de supervisão que será utilizado em sala de aula é o Elipse E3, da marca Elipse de
Porto Alegre – RS. Este supervisório é um dos lideres atuais do mercado de sistemas de
supervisão, tendo uma ampla plataforma de desenvolvimento, aliando simplicidade e
funcionalidade ao seu sistema.

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2 Criando um Projeto

Na área de trabalho, de um duplo clique no ícone TIA Portal V11. A seguinte tela abrirá

Figura 1 - Tela de Abertura TIA Portal V11

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Após aberto o software, a seguinte tela irá aparecer.

Figura 2 - Tela de Criação do Projeto

Nesta tela, podem ser feitos os seguintes comandos:

 Open existing project: Dá a possibilidade de abrir um projeto existente.


 Create new project: Cria um novo projeto.
 Migrate project: Migra um software iniciado no Simatic Manager V5.x para o TIA V11

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Ao clicar em create new project, será possível nomear o projeto, bem como alterar seu destino
de gravação, caso necessite gravá-lo em pen-drive, por exemplo.

Figura 3 - Iniciando o Projeto

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3 Configurando o hardware

3.1 Configuração Manual de Hardware

Após nomear e selecionar o caminho de destino, clique em create. O projeto será criado e você
poderá iniciar os trabalhos, conforme mostra a figura 4.

Figura 4 - Configurando o Hardware

Criado o projeto, devemos iniciar a configuração de Hardware do sistema. De um clique no


botão destacada em vermelho na figura 4. Esta configuração é indispensável para o correto
funcionamento do CLP. É dever do aluno configurar no software quais são os equipamentos
utilizados no kit.

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Após selecionada a ferramenta de configuração de equipamento, como se trata de um projeto


novo, devemos inserir um novo equipamento, como sugere a figura 5.

Figura 5 - Inserindo a CPU

Após clicar no botão add new device, poderá ser escolhido o modelo de CLP e IHM que
serão utilizados no projeto. O CLP montando nos kits didáticos é a:

 CPU 1214C DC/DC/DC: código 6ES7 214-1AE30-0XB0.

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É indispensável que os módulos montados no kit didático sejam totalmente reproduzidos no


software, de modo que não ocorram erros na inicialização do CLP quando do download das
configurações para o mesmo. Desta forma, é necessário configurar os seguinte módulos
juntamente com a CPU:

 CM1241 (RS485) - 6ES7 241-1CH30-0XB0


 CM1243-5 (PROFIBUS DP) – 6GK7 243 – 5DX30 – 0XE0

Deve-se seguir a sequência de montagem como mostra a figura 6.

Figura 6 - Configurando o Hardware

Com um duplo clique sob os módulos de comunicação, automaticamente eles são inseridos no
rack, conforme figura a cima.

Vale lembrar que está configuração está sendo feita em função do KIT didático que será
trabalhando em aula, possuir exatamente estes módulos, porém, estas configuração varia de
acordo com a aplicação automatizada.

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3.2 Configuração Automática de Hardware

Outra maneira de fazer a configuração do hardware, é fazendo-o de forma automática. Apenas


os equipamentos que suportem porta Profinet integrada possuem esta característica. Para
fazer-se esta configuração, ao invés de adicionar o modelo já CPU, insere-se um modelo “sem
especificação”,e logo após, da-se um comando para que o TIA detecte a configuração
completa do hardware, importando os modelos de módulos e cartões de expansão conectados
a CPU, bem como suas respectivas versões de firmware.

Figura 7 - Inserindo uma CPU genérica

Após inserir a CPU genérica, a seguinte tela abrirá. (Figura 8)

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Figura 8 - Auto-detectando o hardware

Clicando em detect, o software estabelecerá uma conexão com o CLP lendo todas as
configurações do hardware conectado ao computador.

Figura 9 - Hardware detectado

Feito isto, o software estará configurado e pronto para iniciar a programação.

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3.3 Configuração do endereço IP

Após a inserção dos módulos de comunicação, o próximo passo é a configuração do endereço


IP do CLP. Para tal comunicação, basta um duplo clique na porta RJ45 junto da CPU.

Figura 10 - Configurando o Endereço IP

Caso não seja selecionado automaticamente o campo ethernet address, na tela de


propriedades, deve-se selecionar o campo e configurar o endereço IP, conforme figura 7.

Depois de configurado o endereço IP, é necessário salvar o projeto no botão save project.
Salvando o projeto, o programa irá compilar as informações e só assim as entradas estarão
disponíveis para a programação.

3.4 Configuração de endereços lógicos

Após a correta configuração do hardware é interessante verificar os endereços lógicos


fornecidos pelo software as entradas e saídas do sistema. Estes endereços são de suma
importância para o correto desenvolvimento do software. Conforme mostra a figura 9,
podemos modificar todos os endereçamentos tanto da CPU como de módulos de expansão:

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Figura 11 - Endereçamentos Lógicos

Todos os endereços em destaque na figura 11, podem ser modificados através do software,
basta a modificação na referida janela: device overview. A medida em que são inseridos os
módulos, automaticamente o software atribui endereços a eles, deve-se verificar quais são
estes endereços para fazer a correta utilização no desenvolvimento do programa.

3.5 Configuração de Clock e System Memory

Esta configuração é muito utilizada para auxiliar o programador durante o desenvolvimento do


software, uma vez que podem-se configurar memórias de sistema para aplicações específicas
como:

 Memória sempre em UM;


 Memória sempre em ZERO;
 Memória de ciclo de inicialização;
 Mudança do status do diagnóstico;

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Para isto é necessario habilitar estas funções. Juntamente com estas configurações, pode-se
habilitar também, memórias que possuem um pulso de clock definido. Todas estas
configurações estão disponíveis com um duplo clique na CPU, abrindo a aba de propriedades.

Figura 12 - Configuração de Memória de Clock e de Sistema

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4 Project Tree

Na tela à esquerda do monitor, denominada Project Tree, estão todas as informações


necessárias para o desenvolvimento da aplicação.

Figura 13 - Project Tree

As principais pastas para o desenvolvimento do programa são:

 PLC tags: Responsável pela declaração da lista de IO’s do sistema;


 Program blocks: Nesta pasta está o bloco de programação principal para o início do
programa, denominado Main [OB1].

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4.1 Device Configuration

Responsável pela configuração do equipamento. Com um duplo clique nele, você poderá
modificar a configuração de hardware atual, inserindo ou removendo objetos. Também é
possível a criação/modificação de configurações de rede.

4.2 Online & Diagnostics

Esta aba será acessível somente quando o CLP estive em modo online, dando acesso as
funções de reset da CPU, buffer de diagnóstico, capacidade da CPU de
temporizadores/contadores e etc

4.3 Program Blocks

Nesta pasta estão concentrados todos os blocos utilizados no programa, sejam eles FC, FB, DB,
OB. Também está disponível a função para inserir novos blocos ao programa.

4.4 Technology Blocks

Blocos tecnológicos são blocos de funções prontos e disponibilizados pela Siemens, como
blocos de controle PID, blocos de controle de movimento (motion) para utilização com
inversores de frequência e servos-motores.

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Figura 14 - Technology Blocks

4.5 External Source File

Através destas fontes, é possível importar um programa feito em SCL para o projeto atual Caso
você tenha exportado as fontes de um projeto do Simatic Manager, é possível a importação
para o TIA V11 através desta função.

4.6 Declaração da Lista de Variáveis

Um duplo clique sob a opção Show all tags, na pasta PLC Tags, abrirá uma janela onde poderão
ser realizadas todas as declarações de variáveis do sistema.

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Figura 15 - Declaração de Variáveis

Para a declaração de variáveis somente é necessária a escrita do nome do símbolo que será
utilizado, ao pressionar a tecla ENTER, automaticamente as outras colunas serão preenchidas,
inclusive a coluna de endereçamento. Por padrão, esta coluna inicia sempre no endereço %I0.0.
Caso seja necessário mudar a área de endereçamento, o mesmo deve ser feito à mão.

4.7 PLC Data Types

Nesta seção é possível criar um tipo de dado conforme a necessidade do usuário. Ao invés de
se trabalhar com variáveis do tipo bool, byte, word, double word, pode-se criar uma própria
estrutura de dados, acessando-a através de uma DB e utilizando seus dados internos. Mais
detalhes serão vistos no capitulo 6.1.5 de programação avançada.

4.8 Watch and Force Tables

Neste local é possível criar tabelas para monitorar e forçar variáveis do sistema. Clicando em
“add new watch table”, uma nova tabela será criada. Nela poderão ser inseridos os endereços
a serem monitorados, por exemplo, entradas digitais e analógicas, saídas digitais e analógicas,
memórias de quaisquer tipo, endereços de DB.

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Figura 16 - Watch Window

Caso seja necessário forçar algum endereço, deve-se manipular a tabela chamada “force
table”. Através dela, o CLP ignora o resultado lógico da operação do determinado endereço e
prevalece o que estiver na tabela de force.

É importante lembrar que não podem ser forçados endereços de entradas digitais ou
analógicas, por se tratarem de elemento que fornecem o sinal para o CLP. São aceitos apenas
endereços de saída digital e analógica, memórias e endereçamentos de DB’s.

Figura 17 - Force table

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Após inserido o valor a ser forçado na colune “force value”, é necessário aplicar o valor,
pressionando o primeiro F da coluna superior esquerda, conforme a figura 17.

4.9 Program Info

Mostra as principais informações a respeito do programa que está sendo desenvolvido, como:

 Utilização de memória de dados e de trabalho;


 Numero de FC’s, FB’s, DB’s e OB’s utilizados
 Memória disponível;

Figura 18 - Program Info

4.10 Local Modules

Dá acesso ao módulos periféricos a CPU, como por exemplo, remotas profibus, cartões de
rede...

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Figura 19 - Local Modules

A figura 19 se reflete na seguinte arvore de projeto de local modules:

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Figura 20 - Local Modules na Arvore do Projeto

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5 Programação Básica

Neste tópico será dada ênfase na utilização de temporizadores, contadores e comparadores de


entradas analógicas. Operação simples, porém de grande importância durante a programação
de CLP’s.

Para o início da programação, deve-se levar em consideração a tabela destacada na figura 10.

Figura 21 - Elementos de Programação

Nesta barra de ferramentas é possível inserir as principais instruções para o desenvolvimento


do programa.

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Da esquerda para a direita, na tabela destacada, a ordem de elementos é:

 Contato NA;
 Contato NF;
 Bobina Simples;
 Bloco Genérico (utilizados para chamar temporizadores e contadores);
 Abertura de linha;
 Fechamento de Linha;

Para alteração do tipo da bobina simples, basta um duplo clique sob a mesma, onde aparecerão
os outros modelos disponíveis, conforme figura ao lado.

Instrução Descrição Simbolo


NA Contato Normalmente Aberto

NF Contato Normalmente Fechado

Bobina Simples Bobina Simples

Bobina SET Bobina SET – Atribui o valor 1 ao endereço


de forma retentiva

Bobina RESET Bobina Reset – Atribui o valor 0 ao


endereço de forma retentiva

Bobina SB Bobina Set bit field

Bobina RB Bobina Reset bit field

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P Flanco Positivo – Atua como um filtro de


entrada, lendo apenas o instante em que o
nível lógico passa de 0 para 1, durante um
ciclo de scan.
N Flanco Negativo - Atua como um filtro de
entrada, lendo apenas o instante em que o
nível lógico passa de 1 para 0, durante um
ciclo de scan.
NOT Contato de Negação – Inverte o nível
lógico da entrada da instrução em sua
saída

5.1 Temporizadores

Existem basicamente três tipos de temporizadores utilizados no TIA V11, são eles:

 TON: Temporizador com retardo na energização;

Figura 22 - Gráfico TON

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 TOF: Temporizador com retardo na desenrgização;

Figura 23 - Gráfico TOF

 TP: Temporizador de pulso;

Figura 24 - Gráfico TP

Para inserir o temporizador, basta selecionar a empty box e nomeá-la com o nome do
temporizador que será utilizado (TON, TOF, TP). A figura 11 mostra este procedimento.

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Figura 25 - Inserindo um TON

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Ao inserir o temporizador, abrirá uma janela conforme a figura abaixo:

Figura 26 - Nomeando o TON

Nesta janela, é necessário inserir um nome para o temporizador.

IMPORTANTE: NÃO DEVEM SER UTILIZADOS CARACTERES ESPECIAIS E ESPAÇOS NO NOME


DO TEMPORIZADOR.

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Inserido o temporizador o mesmo possui duas entradas e duas saídas:

 IN: Quando habilitada, inicia a contagem do tempo;


 PT: Preset do tempo a ser contado. Sua sintaxe deve ser T#xxs;
 Q: Saída do temporizador que é ativada quando a contagem chega ao preset;
 ET: Tempo decorrido da contagem. Geralmente utilizado para mostrar em IHM.

Figura 27 - Utilização do TON

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As figuras a seguir mostram o comportamento online do temporizador:

Figura 28 - TON Online - Contagem de Tempo

Quando o temporizador atinge a contagem do preset, a saída Q é ativada:

Figura 29 - Tempo Atingido

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5.2 Contadores

O contador é dividido em três tipos:

 CTU: contador crescente;


 CTD: contador decrescente;
 CTUD: contador crescente/decrescente.

Para inserir o contador, basta selecionar a empty box e nomeá-la com o nome do temporizador que será
utilizado (CTU, CTD, CTUD). Ao inserir o contador, a mesma janela do temporizador irá aparecer. Nela deve-
se colocar um nome para o temporizador, levando em consideração a observação do temporizador: NÃO
UTILIZAR CARACTERES ESPECIAIS NEM ESPAÇO.

Figura 30 - Nomeando o Contador

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Ao inserir o contador, o mesmo possui três entradas e duas saídas, conforme mostra a figura
abaixo:

 CU: Cada pulso nesta entrada, incrementa a contagem do contador;


 R: Um pulso nesta entrada reinicia a contagem;
 PV: Preset de contagem para acionar a saída Q;
 Q: Saída ativada quando a contagem chega no número pré-determinado;

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 CV: Contagem decorrida até o momento. Normalmente utilizada para IHM.

Figura 31 - Utilizando o Contador

A opção demonstrada acima é a mais prática para se obter os blocos


desejados, porém existem outros meios de chama-los na network de
programação. A outra maneira mais utilizada é através da barra lateral
direita chamada Instructions:

As pastas mais utilizadas são as destacadas em vermelho na figura ao lado:

 Bit logic operation: Possui as operações binárias a serem utilizadas


(contato NA, NF, bobina …);
 Timer operations: Possui todos os temporizadores disponíveis
para utilização no software;
 Counter operations: Contém os contadores disponíveis para
utilização no software;
 Comparator operations: Operações de comparações do tipo
maior, menor, maior/igual, menor/igual, igual, diferente e etc...
 Math Functions: Operações matemáticas disponíveis de soma, subtração, divisão,
multiplicação e etc...

5.3 Comparadores

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Os comparadores são inseridos da mesma forma dos contatos NA, porém devem ser buscados
na aba ao lado, conforme mostra a figura acima:

Os comparadores estão divididos da seguinte maneira:

 Igual:

Figura 32 - Comparador Igual

 Diferente:

Figura 33 - Comparador Diferente

 Maior:

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Figura 34 - Comparador Maior

 Menor:

Figura 35 - Comparador Menor

 Maior Igual:

Figura 36 - Comparador Maior Igual

 Menor Igual:

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Figura 37 - Comparador Menor Igual

Em todos estes blocos, é muito importante a distinção dos tipos de dados a serem
comparados, pois não é possível a comparação de duas variáveis diferentes, como por exemplo:
Comparar uma variável do tipo INT com uma variável do tipo REAL.

A ordem de processamento da comparação é dada pelo elemento acima do contato com o


elemento abaixo do mesmo, logo, comparamos o primeiro com o segundo.

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6 Programação Avançada

Para o desenvolvimento de um programa estruturado, organizado e que facilite futuras


manutenções ou então futuras expansões de hardware/software, faz-se necessária a utilização
de métodos avançados de programação. Estes métodos visam a melhoria da interpretação do
programa, bem como sua estruturação. Tais técnicas também podem ser utilizadas em
programas mais simples, pois quanto mais organizado o programa, melhor...

Figura 38 - Tipos de blocos

6.1 Tipos de Blocos

Os blocos de programação estão subdivididos em 5 áreas:

 FC [Function];
 FB [Function Block];
 DB [Data Block];
 OB [Organization Block];

Dependendo do tipo de bloco a ser utilizado na aplicação, o programa pode ser dividido nas
seguintes áreas:

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Figura 39 - Tipos de Programas

Programa Linear: Tem sua estrutura marcada pela ausência de qualquer bloco. Todo o
programa é escrito dentro do OB1, que é o bloco principal de programação.

Programa Particionado: Tem sua estrutura fracionada em vários blocos. Facilita a organização
e manutenção do programa. Normalmente utilizados com FC’s.

Programa Estruturado:Programação estruturada através da utilização de FB’s.

6.1.1 Functions (FC)

Os elementos Functions são funções que executam determinadas ações e não possuem
armazenamento de memória. Todos os dados são perdidos após a função chegar ao fim da
chamada.

Quando são utilizados blocos do tipo function é necessária a utilização de variáveis globais
para o armazenamento de dados.

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Figura 40 - Function

Para criação de uma function, seguem-se os passos conforme descrito na figura:

Figura 41 - Criando uma FC

Após criada a FC, ela ficará armazenada juntamente com o OB1, na pasta Program Block com a
árvore do projeto.

Para criar a programação dentro da FC, devemos levar em consideração as variáveis de entradas,
saídas e temporárias que constituem a mesma.

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Figura 42 - Variáveis da FC

Input: São dados de entrada do sistema, como por exemplo: sensores, botões, fins-de-curso e
etc. Geralmente são variáveis apenas de leitura do sistema

Output: São as variáveis de saída do bloco, como por exemplo: válvula para acionamento de um
cilindro, contatora para acionamento de um motor e etc. Geralmente são variáveis somente de
escrita do sistema, onde pode-se alterar o valor do estado atual do equipamento.

InOut: São variáveis onde podem ser feitas leituras e escritas simultaneamente. Geralmente
variáveis que possam comunicar com algum sistema de supervisão para alteração de setpoint’s
de um processo.

Temp: São as variáveis temporárias da função. Estas variáveis temporárias que auxiliam na
programação dentro da FC. Ao invés de se utilizar de uma memória M (globais) do CLP, podem-
se utilizar as memórias L (locais). Estas variáveis estarão disponíveis apenas dentro do bloco que
elas foram criadas. Deve-se levar em consideração que ao utilizar memórias Locais, SEMPRE,
deve-se primeiramente escrever um valor nela, para depois poder fazer uma leitura. Isto justifica
o porque de a FC perder os dados após o término do processamento do bloco. As Fc’s, não
possuem uma área para armazenar os dados após a primeira varredura do software, ou seja,
caso uma leitura seja realizada antes de uma escrita, corre-se o risco de ler um valor que não
seja coerente com o processo.

(FB)

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6.1.2 Function Block

O FB possui uma área de armazenamento de memória. Toda vez que a


FB for chamada, deverá ser associada a ela um novo data block (DB). Nesta DB, são salvos
todos os tipos de dados do bloco, como: entradas, saídas, variáveis temporárias, locais..

Figura 43 - Function Block

Todos os dados contidos dentro de cada DB, podem ser acessados pela chamada da FB.

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Figura 44 - Inserindo um FB

Após criada a FB, ela ficará armazenada juntamente com o OB1, na pasta Program Block
juntamente com a árvore do projeto.

Para criar a programação dentro da FB, devemos levar em consideração as variáveis de entradas,
saídas e temporárias que constituem a mesma.

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Figura 45 - Variáveis FB

Input: São dados de entrada do sistema, como por exemplo: sensores, botões, fins-de-curso e
etc. Geralmente são variáveis apenas de leitura do sistema

Output: São as variáveis de saída do bloco, como por exemplo: válvula para acionamento de um
cilindro, contatora para acionamento de um motor e etc. Geralmente são variáveis somente de
escrita do sistema, onde pode-se alterar o valor do estado atual do equipamento.

InOut: São variáveis onde podem ser feitas leituras e escritas simultaneamente. Geralmente
variáveis que possam comunicar com algum sistema de supervisão para alteração de setpoint’s
de um processo.

Temp: São as variáveis temporárias da função. Estas variáveis temporárias que auxiliam na
programação dentro da FB. Ao invés de se utilizar de uma memória M (globais) do CLP, podem-
se utilizar as memórias L (locais). Estas variáveis estarão disponíveis apenas dentro do bloco que
elas foram criadas. Deve-se levar em consideração que ao utilizar memórias Locais, SEMPRE,
deve-se primeiramente escrever um valor nela, para depois poder fazer uma leitura.

Static: Variáveis estáticas que são salvas dentro da DB instanciada da FB. Desta maneira, estes
dados são salvos ao final do processamento do bloco, podendo ser utilizados no próximo ciclo
de scan do sistema.

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6.1.3 Bloco de Dados (DB)

Blocos de dados são elementos utilizados na organização e estruturação do programa. Eles


dividem-se basicamente em duas estruturas. DB’s globais e DB’s instanciadas.

DB’s globais podem ser acessados de qualquer parte do programa. Um exemplo claro de
funcionamento de uma DB global é quando ela não está associada a nenhum FB, por
exemplo...uma DB onde estarão todos os dados que serão utilizados na IHM ou supervisório.

Desta maneira, entende-se que o DB não é uma ferramenta de programação, pois


internamente ele não possui lógicas, apenas armazena dados de todos os tipos para serem
acessados posteriormente.

Figura 46 - Acessando dados de uma DB global

DB’s instanciadas são aquelas que são delcaradas juntamente com alguma FB, por exemplo:
TON, CTU ou qualquer outra FB que for criada dentro do programa.

Existem dois grupos de dados que podem ser trabalhados dentro das DB. São os tipos
elementares e os tipos complexos, aos quais iremos ver a seguir.

6.1.3.1 Tipos Elementares

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Dados elementares são utilizados com frequência em programações básicas, pois possuem os
tipos de dados básicos:

Figura 47 - Dados Elementares

6.1.3.2 Tipos Complexos

Variáveis de tipo complexo são utilizados quando o programa desenvolvido exige um nível de
controle ou estruturação maior, pois em sua maioria são unidos vários tipos de dados
elementares em uma única estrutura, de fácil acesso e entendimento.

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Figura 48 - Dados Complexos

6.1.4 Blocos de Organização (OB)

Os blocos de organização são a interface entre o sistema operacional do CLP e o programa do


usuário, elas podem ser programadas pelo usuário, isto permite controlar a reação da CPU, os
blocos de organização chamados pelo sistema operacional para os seguintes eventos.

 Comportamento de partida – Definem como a CPU se porta no momento da


passagem de STOP para RUN.
 Processamento de programa cíclico – Execução normal do programa.
 Execução de programas dirigidos à interrupção – Partes do código que necessitam
de processamento interrupto em sua execução, como exemplo pode-se citar um
calculo PID.
 Manipulação de erros – Diagnósticos do sistema, monitoração e tratamento de erros.

Todas as OB’s têm funções especiais, a próxima imagem descreve a numeração correspondente
a OB’s específicas e logo se descreve algumas OB’s para tratamento e diagnósticos de erros.

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Figura 49 - Tipos de OBs

Os blocos de organização podem ser divididos da seguinte forma:

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Figura 50 - Blocos de Organização

6.1.4.1 OB1 – Program Cycle


O Program Cycle é executado ciclicamente no bloco principal do programa. Todos os blocos
criados (FC,FB) devem ser chamados nele para serem executados.

6.1.4.2 OB10x – Startup


O OB de startup é executado apenas uma vez quando o modo de operação do CLP passa de STOP para RUN.
Somente após a execução deste OB, é que o OB Program Cycle será executado.

6.1.4.3 OB20x – Time delay interrupt


Este OB irá interromper o programa ciclico quando um tempo específico de execução expirar. Por exemplo,
uma vez por semana, uma vez por mês. Este tempo é especificado através da entrada de parâmetro da
instrução “SRT_DINT”

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6.1.4.4 OB3x – Cyclic Interrupt


O OB de interrupção ciclica é executado em tempos específicos de intervalos. É muito utilizado
para executar blocos de controle PID e ele é definido na janela de diálogo do OB

6.1.4.5 OB4x – Hardware Interrupt


O OB de interrupção de hardware interrompe a execução do programa cíclico quando alguma
anomalia de hardware é encontrada, por exemplo, a retirada de algum módulo da CPU ou
danificação de algum equipamento de hardware.

6.1.4.6 OB80 – Time error interrupt


A interrupção de tempo ocorre quando o tempo de ciclo máximo é atingido. Este tempo geralmente é de
150ms e interrompe imediatamente a execução do programa cíclico.

6.1.4.7 OB82 – Diagnostic Interrupt


A interrupção de diagnostic interrompe a execução do programa cíclico quando a opção de
diagnóstico é habilitada em algum módulo que tenha essa função em específico.

6.2 User Data Type (UDT)

User data types são utilizados muito especificamente quando se fala em programação
estruturada. Através deles, podemos definir um tipo de dado que reúna mais de uma
informação, por exemplo, podemos criar uma estrutura que contenha dados booleanos,
inteiros, reais e etc...tais tipos de dados, são utilizados e acessados em nosso programa de
usuário através da utilização do “.”, como podemos ver na figura 48.

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Figura 51 - PLC Data Types

Neste exemplo, foi criada uma estrutura para se trabalhar com valores analógicos. Todos estes
valores serão lidos e utilizados num sistema de supervisão, logo, reunimos todas as
informações necessárias em um único tipo de dado, chamado ANALÓGICO.

Para acessar estar informações, temos que declarar uma variável do tipo ANALÓGICO em
nossa DB principal.

Figura 52 - Declarando uma UDT

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Note que o software criou uma estrutura em cima do tipo de dado analógico. Neste estrutura
estão todos os dados contidos no tipo de dado criado anteriormente. Para acessar estes
dados, devemos primeiro acessar a DB depois a estrutura da UDT para então acessar a
informação final.

Outra utilização da UDT é na criação de tipos de dados para comunicação com protocolos
específicos, por exemplo DNP3.0, um protocolo muito utilizado em Usinas Hidrelétricas e
Subestações. Também pode ser utilizado para criar tipos de dados que facilitem a
comunicação com equipamentos externos.

6.3 Multi-instance

O multi-instance é muito utilizado quando falamos em programação estruturada, pois ele


permite declarar diversos tipos de dados e blocos dentro de um Data Block. Para se utilizar do
multi-instance é indispensável que se faça a utilização de Function Block, pois apenas nela está
disponível a área de memória STATIC, ao qual é utilizada na declaração do multi instance,
conforme indica a figura 50

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Figura 53 - Multi-instance

Neste caso, declaramos um temporizador IEC na aba static de uma FB. Como já visto
anteriormente, os temporizadores IEC se utilizam de DB’s para armazenamento de seus dados,
sendo assim, a partir deste momento, será possível acessar seus dados internamente dentro
de uma DB, pois dentro da DB principal da minha FB1, inserimos mais uma DB, que é a DB do
temporizador. Desta forma, note que agora existe um sustenido “#”

Outra maneira de instanciar a DB é quando o bloco é chamado na network do programa.

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Figura 54 - Intanciando o DB

Neste caso, devemos selecionar a opção multi-instance, nomear a db conforme a nossa


preferência e então ele ficará da mesma forma da figura 50. Com o sustenido em frente e
podendo ser acessada dentro do bloco.

O multi-instance funciona para qualquer tipo de DB, não podendo ser utilizada em FC’s

6.4 Controle PID

Os controladores da siemens, possuem um bloco nativo para controle de processos. Este bloco
pode ser encontrado na aba Technology conforme mostra a figura 51.

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Figura 55 - Bloco de Controle PID

Para o correto funcionamento do bloco PID, é necessário que seja criado um Bloco de
Organização de interrupção de tempo OB30, pois a atualização do PID tem prioridade sobre a
execução do programa cíclico.

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Figura 56 - Inserindo o OB30

Neste OB30, iremos configurar o scantime em 100ms, porém, pode ser configurado um tempo
qualquer a cima de 10ms.

Quando o bloco for inserido em uma network do programa, ele seguirá o mesmo conceito de
temporizadores e contadores que vimos anteriormente, necessitando nomear a DB que ele
possui.

Após inserido, o bloco ficará da seguinte maneira:

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Figura 57 - Bloco PID

Neste caso, dois botões aparecem no canto direito superior do bloco são eles:

 Botão de configuração;
 Botão de comissionamento;

Ambos abrem novas janelas para acesso as configurações do sistema.

6.4.1 Configuração do PID

Na janela de configuração do PID, temos acesso a três diferentes abas:

 Basic settings:Nesta aba é configurado o tipo de controle que será utilizado, exemplo,
temperatura, pressão, nível, vazão e etc...além de entrar também com os endereços
das variáveis externas (sensores e atuadores) relevantes ao processo,

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Figura 58 - Janela de configuração do PID

 Process value settings:Nesta aba se encontram os valores de escala do processo, tanto


das variáveis de entrada quanto as de saída

Figura 59 - Configuração da escala do PID

 Advanced settings: Nesta aba é possível fazer a configuração manual dos valores de
PID principalmente, além de poder configurar também valores de limite para atuação
das saídas.

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Figura 60 - PID manual

Para poder acessar os parâmetros de PID através de uma IHM, deve-se acessar os seguintes
parâmetros dentro da DB do bloco PID na estrutura sRet.

 P = r_Crtl_Gain
 I = r_Ctrl_Ti
 D = r_Ctrl_Td

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Figura 61 - Acesso aos parametros PID

6.4.2 Comissionamento do PID

No botão de comissionamento, localizado no canto superior direito do bloco PID, pode ser
analisado um gráfico de atuação do bloco em cima das variáveis de controle. Inicialmente o
PID não é executado. Para ele inicar a execução do bloco, deve-se pressionar o botão Start,
conforme figura abaixo:

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Figura 62 - Start do PID

O próximo passo é executar o pretunnig, onde o bloco realiza o primeiro ciclo de cálculos
tentando aproximar ao máximo a entrada (pena verde), do setpoint do sistema (pena azul).
Para que isto aconteça, devemos pressionar o botão start do Pretuning, no canto superior
direito da tela de comissionamento.

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Figura 63 - Pretuning PID

Os cálculos de pretuning nem sempre são precisos, em função disto, é possível realizar outros
tipos de cálculo, utilizando o modo fine tuning

6.5 Linguagem SCL

SCL é uma linguagem de programação que segue os padrões de utilização do VB script da


Microsoft e também do Delphi da Borland. Através de uma linguagem alto nível, pode-se
chegar a resultados lógicos de operações com métodos muito mais ágeis e simples do que
através da linguagem convencional Ladder.

Nos CLP’s S7-1200 e S7-1500, o SCL já está incorporado na criação de FC’s e FB’s. Nas versões
do Simatic Manager V5.5, é necessária a utilização de um pacote de software adquirido
separadamente.

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Figura 64 - Exemplo de código SCL

Através da programação de alto nível, é possível a utilização de funções como IF, ELSE, CASE,
FOR, WHILE e etc, que auxiliam na criação de blocos, principalmente quando se tratam de
cálculos numéricos e conversões de tipos de dados.

A figura abaixo monstra algumas funções de conversão de dados:

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Figura 65 - Funções de conversão de tipos de dados

Exemplo de funções numéricas:

Figura 66 - Funções de conversão numérica

Estas são as principais funções utilizadas para a programação SCL, de acordo com a norma IEC
61131-1.

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Outras linguagens de programação de acordo com a norma são:

 Ladder;
 FBD;
 Grafcet;
 STL;
 SCL;

Demais dúvidas podem ser encontradas no manual do equipamento.

6.6 Comunicação entre dois S7-1200 via ethernet

Primeiramente devemos ter em apenas um projeto a configuração de hardware das duas


estações que irão comunicar-se pela rede.

Figura 67 - Estações configuradas

É importante salientar que as duas estações devem estar no mesmo domínio de endereçamento
IP. Neste exemplo a estação denominada PLC_1 irá enviar dados para a estação denominada
PLC_2.

Para isto, se faz necessária a utilização de dois blocos do sistema disponíveis na biblioteca Open
Communication, do software.

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6.6.1 Configuração TSEND_C

Figura 68 - Blocos de comunicação ethernet

No projeto PLC_1, deverá ser inserido o bloco TSEND_C, para envio de dados ao PLC_2. Ao inserir
este bloco, automaticamente o software cria uma DB para comunicação. Esta DB poderemos
nomeá-la conforme nossa necessidade.

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Figura 69 - TSEND_C

Após inserido o bloco, devemos configurar ele devidamente em suas propriedades.

Figura 70 - Configuração bloco TSEND_C

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Na aba Configuration das propriedades do bloco TSEND_C, iremos selecionar o parceiro de


conexão do PLC_1, que neste caso é o PLC_2. Assim que selecionado, automaticamente, ele
puxará as informações desta estação como subrede e endereço IP.

O próximo passo é a configuração de uma conexão de dados no PLC_1

Figura 71 - Connection data TSEND_C

Por hora, iremos deixar de lado a configuração do parceiro PLC_2. Lembre sempre de salvar o
projeto.

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Figura 72 - TSEND_C configuração

Neste caso, a conexão ficará configurada da maneira conforme a figura 53. Será utilizada coma
conexão ISO-on-TCP e no campo TSAP, devemos completar com ISSO-1 nos dois campos.

Com os parâmetros de conexão do bloco configurado, devemos agora configurar os parâmetros


de envio do bloco. Para isto, devemos ir na aba Block Parameters

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Figura 73 - Block Parameters TSEND_C

Neste caso, devemos fazer a configuração conforme a figura 54. Na área SEND AREA (DATA),
iremos configurar o dado que será enviado para o parceiro PLC_2. Neste caso, podemos declarar
uma memória qualquer MW10. Caso fosse necessário o envio de mais informações, poderíamos
utilizar o campo length para isto. Ao final da programação, o bloco ficará da seguinte maneira:

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Figura 74 - Bloco TSEND_C configurado

6.6.2 Configuração TRCV _C

Com o bloco de envio configurado, devemos agora, fazer a configuração do bloco de


recebimento na estação PLC_2. A configuração procede da mesma maneira do TSEND_C.

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Figura 75 - Configuração TRCV_C

A configuração da estação PLC_2, na aba propriedades do bloco TRCV_C ficará conforme a figura
56. Devemos selecionar o parceiro, que neste momento é a estação PLC_1 e adicionar as
conexões de dados a eles. Para o PLC_2 deverá ser criada uma nova conexão. Para o PLC_1,
utilizaremos a que já é existente.

Na aba Block Parameters iremos configurar conforme a figura 57.

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Figura 76 - TRCV_C Block Parameters

Nesta aba, iremos configurar no campo RECEIVE AREA (DATA),onde iremos receber os dados
enviados pelo PLC_1, podendo ser uma memória de qualquer endereço, não necessariamente
o endereço configurado no PLC_1.

Após configurado o bloco TRCV_C, devemos agora, retornar ao projeto do PLC_1 e o campo que
havia ficado incompleto durante a sua configuração, devemos complementar as informações
com a conexão de dados criada no PLC_2.

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Figura 77 - Conecction Data TSEND_C

Com os blocos TSEND_C e TRCV_C configurados, devemos fazer um trigger na entrada REQ do
bloco TSEND_C. Este trigger pode ser feito de diversas maneiras, inclusive fazendo a utilização
das Clock Memory disponibilizadas e configuradas em cada equipamento. Por outro lado, na
entrada REQ da estação PLC_2, sempre estaremos com ela habilitada, de modo que os dados
enviados sempre cheguem ao destino.

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Figura 78 - Entrada REQ TSEND_C

Como pode-se ver na figura 59, inserimos uma clock memory de 1Hz na entrada REQ. Ou seja,
esta entrada ficará variando entre 0 e 1 e sempre na borda de subida, fará o envio de dados ao
parceiro.

6.7 Rede AS-i

A rede Actuator Sensor – interface (AS-i) é um protocolo aberto para transmissão de dados
digitais e analógicos a nível de processo, capaz de interligar atuadores e sensores a sistemas de
controle através de uma interface padronizada, onde, alimentação e dados utilizam do mesmo
meio físico.

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Figura 79 - Topologia convencional de um sistema de automação

Tendo em vista a utilização de apenas um cabo para alimentação e transmissão de sinais, é


notável a grande diferença, principalmente em nível de manutenção quando o sistema AS-i é
utilizado. Em um sistema convencional, sem a utilização do protocolo, todos os elementos de
campo (atuadores e sensores) estariam ligados diretamente a CPU do processo, conforme a
figura 49.

Figura 80 - Ligação convencional

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Isto levaria diretamente ao que representa a figura 50, em termos de fios e cabos em leitos e
eletrocalhas da instalação.

Figura 81 - Instalação convencional

O protocolo AS-i é utilizado também visando a diminuição do tempo de instalação dos sensores
e atuadores de campo, bem como a diminuição da utilização dos espaços físicos. Tendo em vista
a utilização da rede AS-i, o sistema da figura 49 é diretamente correspondente ao da figura 51
abaixo:

Figura 82 - Ligação com rede AS-i

Isto remete diretamente a instalações físicas menores, conforme a figura 52:

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Figura 83 - Instalação AS-i

6.7.1 Topologia

A capacidade de escravos da rede AS-i vem crescendo a cada versão lançada da


topologia,também é possível utilizar este protocolo para seguranças de máquina, relacionadas
a NR-12, pois ela possui módulos compatíveis com a função Fail Safe (falha segura).

Figura 84 - Linha do tempo AS-i

Os equipamentos que compõe um sistema AS-i são os seguintes:

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 Mestre da rede:
 Fonte de Alimentação 24V;
 Estações escravas para interligação dos elementos de camp

Figura 85 - Topologia Rede AS-i

Também é possível a integração da rede AS-i com outras redes, para isto, faz-se necessária a
utilização de “coupler”, que são gateways de conversão de um determinado protocolo para
outro, que veremos a seguir.

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Figura 86 - Topologia integrada

A figura 55 mostra uma topologia integrada a sistemas Profinet e Profibus.

Para a instalação de componentes AS-i, deve-se levar em consideração que a rede por padrão
tem um alcance de 100m e até 62 escravos, porém, caso a rede tome outras proporções, faz-se
necessária a utilização de acessórios para aumentar o alcance da rede.

Figura 87 - Características rede AS-i

 Padrão: 100m sem acessórios adicionais;


 Com plug extensor: 200m, apenas uma fonte de alimentação é necessária

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 Com repetidor:300m, 100m por segmento com um repetidor e uma fonte de


alimentação por segmento. Importante salientar que pode-se ter apenas dois
repetidores em série sem a utilização de escravos entre eles.
 Com repetidor e plug extensor:400m, apenas um repetidor ligado em série se
combinado ao plug extensor

A máxima distância que a rede pode alcançar é de 600m, levando em conta algumas
considerações:

 Máxima distância entre o mestre da rede e os escravos: 400m


 1 fonte de alimentação por segmento;
 Com repetidores conectados em paralelo: extensão em todas as direções partindo do
mestre;
 Com plug extensor: 200m por segmento;

Figura 88 - Topologia em arvore

6.7.2 Módulos de I/O

Existem dois meios de se conectar os sensores de campo à rede AS-i:

 Módulos de I/O, chamados módulos de campo;


 Dispositivos com AS-i inegrado;

No primeiro meio, os sensores e atuadores que não possuem AS-i integrado, são conectados a
módulos AS-i e estes fazem a conversão do sinal para a rede, conforme mostra a figura 58.

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Figura 89 - Módulos de campo

Para a correta instalação destes módulos, devemos fazer a ligação do cabo AS-i (amarelo) para
a alimentação e troca de dados quando estivermos utilizando módulos de entradas digitais. Caso
sejam utilizados módulos de saída digital, é necessária a instalação do cabo auxiliar da fonte
(preto) para uma segunda alimentação aos dispositivos a serems acionados.

Figura 90 - Montagem dos módulos

A conexão física dos componentes é dada através dos “terminais vampiro”, que perfuram o cabo
e fazem a conexão com os terminais do módulo;

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Figura 91 - Terminais Vampiro

Quando os dispositivos utilizados já possuem a rede AS-i incorporada, não se faz necessária a
utilização de módulos de campo, pois os próprios equipamentos já possuem a conexão com os
cabos da rede.

Figura 92 - Dispositivos com AS-i integrado

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6.7.3 Endereçamento de Rede

O endereçamento da rede para os módulos de campo ou para os dispositivos com a rede


integrada, se dá através do módulo configurador. Nele é possível configurar o endereçamento
de cada módulo da rede, bem como monitorar os níveis de tensão da mesma.

Com o configurador é possível a endereçar apenas um módulo por vez.

Figura 93 - Módulo configurador

Como em qualquer outra rede, não é possível que dois escravos possuam o mesmo
endereçamento, pois ocasiona erro na rede e até, em alguns casos, a parada do CLP.

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6.7.4 Comunicação via DP coupler para rede AS-i

O equipamento utilizado neste exemplo é visto como um escravo Profibus-DP, porém um


mestre da rede AS-i. Ele possui dois botões e alguns LED’s para a sua confiuguração.

Figura 94 - Topologia com DP coupler

No manual do equipamento existem todas as funções dos LED’s do equipamento e suas funções.
O código do equipamento utilizado fisicamente é o 6GK1 415-2AA10, porém, no software o
equipamento utilizado na configuração deve ser o 6GK1 415-2AA01, conforme especificação do
fabricante.

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Figura 95 - Módulo DP Coupler AS-i

Para a configuração do endereço Profibus-DP do módulo coupler, deve-se pressionar o botão


Display até que o LED ADR fique aceso. Após isto, deve-se seguir a seguinte sequencia:

1. Interromper a comunicação Profibus;


2. Pressionar o botão “display” até o LED ADR ficar aceso (após isto, ele indicará o
endereço atual do escravo);
3. Caso você pressionar “display” novamente, ele retornará para o endereço do escravo e
o o endereço ficará salvo;
4. Quando você pressionar o botão “set”o LED ficará aceso, do contrário, se você
pressionar “display”o LED se apagará. Você deverá repetir a operação para os 7 LED’s
de endereço, ligando ou desligando cada BIT para compor o endereço seguindo a
seguinte sequencia: 1-2-4-8-16-32-64. Com esta estes 7 LED’s de endereçamento, ó
possível fazer combinações de 0 a 127 (número máximo de escravos profibus, conforme
norma);

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5. Quando todos os bits estiverem endereçados os LED de endereço começarão a piscar,


se você pressionar o botão “set”, ele salvará o endereço do escravo. Caso você pressione
o botão “display”, o endereço será descartado.

Figura 96 - Endereçamento Profibus

Neste caso, temos o endereço Profibus configurado em 69 ( 64+4+1), conforme a figura 65.

Feito isto, devemos iniciar a programação no TIA PORTAL.

A primeira etapa é configurar o hardware do CLP que corresponda ao KIT de desenvolvimento


utilizado no curso.

Após esta configuração, deve-se primeiramente selecionar a aba Network view, dentro de
Devices & Networks na árvore do projeto. Selecionando esta aba, o catálogo de hardware irá
mudar, oferecendo as opções de equipamentos que podem entrar em rede conforme a figura
66.

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Figura 97 - Selecionando o DP Coupler no catálogo de hardware

Com um duplo clique no equipamento, o mesmo aparecerá na área comum da janela principal
de configuração, porém, não haverá nenhuma rede associada a este escravo, conforme a figura
67.

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Figura 98 - Escravo inserido

Para associar uma rede ao escravo, o método utilizado é o drag & drop (arrastar e soltar) entre
as conexões de cor roxa dos dois equipamentos.

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Figura 99 - Rede profibus associada entre os equipamentos

Selecionando o escravo na tela da figura 68, teremos que configurar o mesmo endereço profibus
configurado no hardware, agora no software.

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Figura 100 - Configuração do endereço Profibus no TIA

O próximo passo é dar um duplo clique no escravo dp coupler, a fim de entrar em suas
propriedades de confoguração.

Figura 101 - Configuração DP Coupler

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Neste caso, iremos configurar uma troca de dados de 16 bytes entre mestre e escravo, tendo
disponíveis os endereços 2 até 17 para entradas e 2 até 17 para saídas.

A comunicação com os escravos AS-i, acontece de forma direta, utilizando os endereços citados
acima. Como neste curso trabalhamos com um módulo de 4 entradas e outro módulo de 4
saídas, para acessar estes endereços, utilizaremos da mesmo forma que acessamos endereços
nativos da CPU, através das letras “I” e “Q” respectivamente. Desta forma teremos os seguinte
endereços acessíveis:

 I 2.0 até I 2.3 – representando as 4 entradas do módulo de campo;


 Q2.0 até Q2.3 – representando as 4 saídas do módulo de campo;

Figura 102 - Acesso aos endereços AS-i

6.8 Rede Profibus DP

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7 Download do Programa

Com o programa finalizado, é necessário fazer o download do mesmo para o equipamento.

Figura 103 - Fazendo Download

A tela acima Irá abrir e então será necessário selecionar qual o meio físico utilizado para efetuar
o download. No caso do kit de desenvolvimento, estará previsto a utilização do meio físico,
ethernet, bem como sua referida placa de rede, conforme mostra a tabela destacada na figura
24.

Caso em um primeiro momento o programa não encontre nenhum CLP na rede, significa que o
IP configurado é diferente do IP programado no CLP, desta forma, faz-se necessária a utilização
da opção “Show all accessible devices”, para que o programa encontre todos os equipamentos
conectados a ele e assim, será feita a seleção do CLP e posteriormente o download.

Obs.: Para efetuar o download completo, isto é, configuração de hardware + software, é


necessário selecionar na aba do Projeto, o item do CLP_1[CPU 1214C DC/DC/DC], lembrando
que todo download de hardware leva a CPU para stop.

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Caso seja necessário apenas o download do software, é necessário selecionar a pasta Program
Block e prosseguir com o download.

8 Iniciando um Projeto com a IHM

Levando em consideração que a programação vai ser feita de forma integrada entre CLP e
IHM, e que os dois equipamentos vão permanecer no mesmo projeto, podemos ter como base
o projeto existente até o momento desta apostila. No projeto que estamos trabalhando,
podemos inserir um novo equipamento, conforme sugere a figura abaixo:

Figura 104 - Inserindo a IHM

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Após o duplo clique em Add new device, a seguinte janela irá aparecer para fazer a seleção do
equipamento desejado:

Figura 105 - Selecionando o Equipamento

O kit didático utilizado em aula acompanha uma IHM modelo KTP 600 Basic Color PN, desta
forma, devemos localizá-la na árvore acima e em seguida, clicar em OK.

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8.1 Configurando a IHM

8.1.1 Criando a Conexão com o CLP

Após a seleção do equipamento, uma janela assistente para configuração irá aparecer. Nesta
janela estão todas as opções necessárias para a pré-configuração da IHM, onde pode ser feita
a seleção da conexão, pré-criação de alarmes, layout de telas, mapa de navegação e etc...

Figura 106 - Inserindo uma Conexão entre IHM e CLP

Nesta figura, podemos selecionar com qual CLP iremos fazer a conexão, caso nosso projeto
tenha mais de um equipamento.

Com esta IHM, pode-se estabelecer conexão com mais de um CLP também, basta inserir uma
nova conexão manualmente após finalizado o assistente.

Após selecionada a conexão, clicar em NEXT.

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8.1.2 Layout de Tela

A próxima tela trata-se da configuração do layout da página:

Figura 107 - Configurando o Layout da Página

Neste parte da configuração, é possível selecionar um logo para colocar no cabeçalho da


página, bem como opções de esconder/mostrar o relógio, cor de fundo da tela.

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8.1.3 Pré -configurando alarmes:

Após a configuração do layout da página, podem ser pré-configuradas algumas telas de


alarmes, como:

 Alarmes ativos;
 Alarmes reconhecidos;
 Alarmes não reconhecidos.

Figura 108 - Pré-configurando Alarmes

Neste caso, não é necessário selecionar as telas de alarmes.

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8.1.4 Mapeamento de Telas

Nesta tela é possível fazer um mapeamento de navegação e telas da IHM. Ao clicar no símbolo
“+” da tela, a mesma criará outra tela.

Figura 109 - Navegação de Telas

É importante salientar que todas as telas criadas nesta etapa do assistente, automaticamente
já serão criadas no projeto, com o nome dado a tela e também botões de navegação entre as
telas.

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8.1.5 System Screen

A seguinte tela “System Screen” dá a opção de adicionar ao projeto da IHM as telas de sistema,
são elas:

 Informações do projeto: mostra as informações básicas, modelo de IHM, versão de


software e etc..
 Configuração: Modos de operação, Linguagem...
 Administração de Usuários;
 Informações do sistema.

Figura 110 - Configuração de Telas do Sistema

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8.1.6 Rodapé

A tela a seguir da a opção de configurar também o layout da página, porém, seu foco são nos
botões de operação. Nela você poderá escolher quais os botões necessários para a sua
aplicação, são eles:

 Home: Volta para a tela principal do projeto;


 Language: Seleciona o idimoa da IHM;
 Login/Logoff: Faz o login/logoff do operador da IHM;
 Power: Troca o modo de operação da IHM.

Figura 111 - Botões pré-configurados

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8.2 Objetos de Tela

Figura 112 - Objetos de Tela

8.2.1 Basic Objects

Na janela Basic Objects, temos os seguintes objetos para serem utilizados:

 Linha;
 Elipse;
 Circulo;
 Retângulo;
 Texto;
 Figura;

Estes objetos podem são utilizados principalmente para sinalização de processo, podendo
trocar de cor, aparecer ou desaparecer, conforme os tags associados a eles.

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8.2.2 Elementos

Na aba elements, podemos ter acesso aos seguintes elementos:

8.2.2.1 Display (I/O Field)


Pode ser utilizado como entrada de dados ou saída de dados, ou ainda entrada/saída ao
mesmo tempo. Muito utilizados para visualização de valores internos do CLP como
temperatura, nível, contagem e etc...

8.2.2.2 Botão
Utilizado para executar ações, conforme a necessidade do projeto. Para o correto
funcionamento, deve-se associar uma tag ao botão, que irá executar uma das seguintes
funções;

8.2.2.3 Display Simbólico (Symbolic I/O Field)


Este display pode ser utilizado para selcionar textos conforme a necessidade do projeto, por
exemplo: Seleção de Receitas, Seleção de Rotas, Seleção de Modo de Operação;

8.2.2.4 Display Gráfico (Graphic I/O Field)


Display Gráfico que possibilita a escolha de arquivos de figuras do mesmo modo do item
acima.

8.2.2.5 Display de Data/Hora (DateTime Field)


Mostra um display de data/hora. Pode ser configurado para mostrar apenas a Data ou apenas
a Hora, ou os dois.

8.2.2.6 Bar (Bar)


Este objeto permite mostrar a variação de valores analógicos.

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8.2.2.7 Switch (Switch)


Este botão é utilizado como botão de seleção, pois ele não é apenas um pulso no tag
associado. Ele mantem o valor selecionado. Funcionamento semelhante a um botão com
trava.

8.3 Propriedades dos objetos

Ao inserir qualquer objeto na tela, ele poderá ser alterado conforme a necessidade do nosso
projeto, para isso, existem 3 principais abas em qualquer objeto adicionado na tela, são elas:

 Propriedades;
 Animações;
 Eventos.

A aba de propriedades inclui todas as configurações do botão, como por exemplo;

 General: Configuração geral do botão, como texto (label), que aparece ao pressionar
ou soltar o botão, seleção de tecla de atalho (hotkey), e seleção do modelo do botão;
 Appearence: Configuração da aparência do botão. Nesta aba pode-se configurar a cor
de fundo do botão e também a cor da letra que aparecerá na parte posterior do
mesmo.
 Design: Utilizado para configuração do estilo do botão, se é 3D ou não;
 Layout: Nesta aba é configurado o tamanho exato do botão, bem como seu
posicionamento na tela;

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 Text Format: Formato do texto;


 Miscellaneous: Utilizado para configurar o nome do objeto e também a camada
associada a ele;
 Security: Nesta seção pode-se configurar o nível de acesso a execução da ação do
botão:

Figura 113 - Propriedades do Botão

Figure 1 - Propriedades do botão

8.4 Animações

Na aba Animations do objeto da IHM, pode-se configurar tudo em relação a animações que o
objeto pode ter. Estas animações, podem ser do tipo:

 Visibility: Esconde/Mostra o objeto conforme o estado da tag associada a ele, quando


é criada uma conexão tag/animação;
 Display: Pode-se configurar também para que o objeto mude sua cor, de acordo com a
situação da tag associada, por exemplo: a figura de um motor desligado deve ser
verde, ao ligar o motor, automaticamente, a cor do mesmo, muda para vermelho. Este

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tipo de efeito é causado pela associação de uma tag booleana na propriedade display
do objeto;
 Movement: Pode ser feito com que o objeto mude seu posicionamento de acordo com
a tag associada no projeto. Por exemplo, em determinada situação, o objeto botão
deve estar presente num ponto X,Y da tela. Ao acionar um sensor no campo, o mesmo
botão deverá deslocar-se para outro ponto da tela, automaticamente.

Figura 114 - Animações do Objeto Botão

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8.5 Events

Na aba Events, poderemos executar funções pré-determinadas para que o processo funcione
adequadamente, por exemplo:

Ao clicar num botão, outra tela deverá abrir, ou um motor deverá acionar e etc...

Figura 115 - Eventos do objeto Botão

Na aba events, podemos selecionar a fonte do evento, conforme mostra a figura 36:

 Click: Evento chamado no clique do botão;


 Press: Evento chamando quando pressionamento o botão;
 Release: Evento chamando quando soltamos o botão;
 Activate: Evento chamando quando o objeto é ativado;
 Deactivate: Evento chamado quando o objeto é desativado;
 Change: Evento chamando quando o valor do tag associado, muda seu valor;

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É importante lembrar que apenas quando o objeto da tela for um BOTÃO, utilizaremos os
eventos, pois em objetos de sinalização

8.5.1 Funções dos Eventos

Após selecionado o evento, devemos incluir uma função a este evento, como sugere a figura
37.

Figura 116 - Funções dos Eventos

As funções disponíveis estão separadas em grupos, como segue:

 All system functions: Todas as funções disponíveis, sem distinção de grupo;


 Alarms: Reune todas as funções relacionadas a alarmes;
o Mostrar janela de alarmes;

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o Limpar o buffer de alarmes;


 Calculations scripts: Utilizada para fazer cálculos matemáticos quando o evento é
chamado;
o Incrementar tag;
o Decrementar tag;
 Edit bits: É a área mais utilizada, visto que através dele é possível a manipulação de
valores de bits;
o InvertBit: Cada vez que é chamado, inverte o valor do bit;
o SetBit: Leva o valor do bit para 1;
o ResetBit: Leva o valor do bit para 0;
 Keyboard:
 Keyboard operating for screen objects
 Other functions:
o Stop runtime: para o serviço da IHM e leva para o painel de controle;
 Screens: Utilizado para manipulação de telas
o ActivatePreviousScreen: Ativa a tela anterior a atual;
o ActivateScreen: Ativa a tela conforme o nome da mesma;
o ActivateScreenByNumber: Ativa a tela conforme o numero da mesma;
 Settings: Manipula as configurações da IHM;
o ChangeConnection: Muda a conexão da IHM, caso haja alguma outra
configurada. Por exemplo: Conexão Profinet e Conexão Profibus;
 System: Configurações do sistema
o CalibrateTouchScreen: Calibra a tela touchscreen durante o runtime;

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