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Apostila
Controlador Lógico Programável Siemens SIMATIC S7-1200,
Ambiente de Programação STEP 7 e Ambiente de Automação
Integrado TIA (Totally Integrated Automation) V.11 SP2
Santo André - SP
2012
Conteúdo
1 Introdução 1
7 Barra de ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
8 Criar projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
9 Adicionar dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
11 Escolha do dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
12 Detecção do dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
13 Detecção do dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
14 Detecção do dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
15 Escolher dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
17 Adicionar variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
19 Blocos de programação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
21 Nomeando variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
22 Nomeando variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
23 Nomeando variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
24 Configuração do IP 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
25 Configuração do IP 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Lista de Tabelas
1 Tabela de especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
13 de Novembro de 2012
1 Introdução
A presente apostila tem o objetivo de introduzir o controlador lógico programável SIMATIC S7-1200,
e o ambiente de programação STEP 7 BASIC, ao qual pode-se acessar através o Portal de Automação
Plenamente Integrada (TIA: Totally Integrated Automation), tendo como base os manuais do SIMA-
TIC S7-1200, [Sie11b] e [Sie11a]. Um controlador lógico programável (CLP) é um tipo de controlador,
basado em microprocessador, que utiliza uma memória programável para armazenar instruções e
para implementar funções, tais como operações lógicas, sequenciamento, temporização, contagem e
aritmética, a fim de controlar máquinas e processos [Bol09]. O CLP é um dispositivo otimizado para
ser usado em condições de altas ou baixas temperaturas, assim como em ambientes com excessivo
ruído eléctrico. A família de CLPs SIMATIC S7 da Siemens são modulares e podem ser expandidos
de forma flexível através do conectores de I/O (Entrada/Saída), módulos funcionais e de comunica-
ção. Os CLPs modulares da família SIMATIC S7 são sistemas altamente disponíveis ou à prova de
falhas. O mais recente CLP na linha dos controladores Siemens SIMATIC é o S7-1200.
TIA Portal - Totally Integrated Automation Durante 15 anos o conceito Totally Integrated Au-
tomation (TIA), tem sido o impulsionador e o elemento central na investigação, desenvolvimento e
concepção de mais de 100.000 novos produtos. Para a Siemens, a nova plataforma de Software - To-
tally Integrated Automation Portal - representa a realização de uma nova Visão: fornecer uma nova
plataforma integrada e sem paralelo no mundo de soluções de automação, e para todos os sectores
da indústria 1 .
STEP 7 SIMATIC STEP 7 Basic V11 é uma versão de baixo custo do software STEP 7 Pro-
fessional no Portal TIA, é usado para a engenharia dos micro controladores do SIMATIC S7-1200 e
1 https://www.swe.siemens.com/portugal/web_nwa/pt/PortalInternet/QuemSomos/negocios/
Industry/IA_DT/AutomationSystems/Pages/TIAPortal.aspx
1
para a configuração de painéis SIMATIC HMI Basic, tendo incluido o WinCC básico. Devido à sua
integração no Portal TIA, SIMATIC STEP 7 Basic oferece as mesmas vantagens que o software STEP
7 Professional por exemplo, diagnóstico on-line direto, a simples adição de objetos de tecnologia ou
o conceito de biblioteca para reutilização eficiente de dados em menor tempo. STEP 7 Basic V11
oferece duas linguagens de programação LAD (Ladder Logic), bem como FBD (Diagrama de Blocos
Funcionais). 3 Dentro de seu ambiente é possível planear e desenvolver todo o projeto de automa-
ção, definindo os elementos de hardware e a forma como os mesmos irão comunicar e interagir. A
grande maioria dos softwares da linha Simatic podem trabalhar de maneira integrada com o STEP 7,
é o caso do software de supervisão WinCC que pode usar de forma simples e clara variáveis do PLC
diretamente do STEP 7 para compor ecrãs de supervisão ou alimentar bases de dados, minimizando
assim o tempo gasto em desenvolvimento. 2
1 Conector de alimentação.
A CPU fornece uma porta PROFINET para comunicação através de uma rede PROFINET.
Módulos adicionais estão disponíveis para comunicar através de PROFIBUS, GPRS, RS485 ou RS232
redes.
• Cada CPU fornece proteção por senha (Página 82 [Sie11b]) que permite configurar o acesso às
funções da CPU.
3 https://www.industry.siemens.com/topics/global/en/tia-portal/controller-sw-tia-portal/
simatic-step7-basic-v11/Pages/Default.aspx
2 https://www.swe.siemens.com/portugal/web_nwa/pt/PortalInternet/QuemSomos/negocios/
Industry/IA_DT/AutomationSystems/Pages/SimaticAutomacaoIndustrial.aspx
• Pode-se usar a proteção de “know-how ” (Página 83 [Sie11b]) para esconder o código dentro
de um bloco específico.
• Pode-se usar a proteção de cópia (página 84 [Sie11b]) para ligar o seu programa para um cartão
de memória específica ou CPU.
Cada CPU proporciona conexões HMI que admitem máximo de 3 dispositivos HMI, o nú-
mero total depende dol tipo de paneis HMI indicados na configuração, (páginas 19-20 do [Sie11b]).
A família S7-1200 oferece diversos módulos y placas de conexão para ampliar a capacidade da CPU
com I/O adicionais e outros protocolos de comunicação. Para mais informação sobre um módulo
em particular, consulte os dados técnicos (Página 239 do [Sie11b]). A Fig.2 apresenta os módulos que
podem ser adicionados ao CLP. Sendo:
2 CPU
A CPU tem três modos de operação, os quais são indicados nos LEDs localizados na parte frontal da
mesma. Os modos ou estados de operação são listados a seguir:
• Modo STOP: A CPU não executa o programa, portanto é possível carregar o projeto nela.
• Modo STARTUP (Arranque): A CPU executa qualquer lógica de arranque existente. Os eventos
de alarma não são processados durante esse modo.
• Modo RUN: O ciclo se executa repetidamente no estado operacional RUN. Os eventos de
alarma podem acontecer e processar em qualquer fase do ciclo do programa. Algumas par-
tes do projeto podem ser carregadas nesse modo operacional.
A CPU suporta o arranque a quente para passar ao modo RUN, isto é, o processo inicia-se
no ponto em que foi parado. A CPU não dispõe de um interruptor físico para cambiar o modo de
operação,porém o STEP 7 oferece as seguintes ferramentas para cambiar o modo de operação da
CPU:
Também pode-se inserir a instrução STP no programa para cambiar a CPU ao modo de ope-
ração STOP. Isto permite deter a execução do programa segundo a lógica de funcionamento dos
mesmo
Para escrever em uma determinada área da memória são criados símbolos ou “variáveis” para dire-
cionar os dados, sejam variáveis PLC atribuídas às entradas e saídas ou como variáveis locais usadas
em um bloco lógico. A seguir explica-se o direcionamento absoluto ai qual fazem referência os “tags”
do programa no CLP para armazenar os dados durante a execução do programa.
• Memoria global: A CPU oferece distintas áreas de memoria, incluindo entradas (I), saídas (Q)
e bits da memória (M). Todos os blocos lógicos podem acessar sem restrições a esta memória.
• Bloque de datos (DB): É possível incluir DBs no programa para armazenar os dados dos blocos
lógicos.
• Memoria temporal: Toda vez que se chama a um bloco lógico, o sistema operativo da CPU
atribui a memória temporal ou local (L) que será usada durante a execução do bloco. Quando
finaliza a execução do bloco lógico, a CPU atribui a memória local para a execução de outros
blocos lógicos.
O programa usa direção de memória para acessar à informação que cada posição armazena.
Assim, as referências para as áreas de memória são: entrada (I), saída (Q). Por exemplo a entrada
I0.3 e a saída Q1.7, acessam à memória imagem do processo, para acessar imediatamente à entrada
ou saída física é preciso adicionar “:P” à direção (“tag”) por exemplo, I0.3:P, Q1.7:P ou “Stop:P”.
Consulte as págs. 63 e 226 do [Sie11b].
Os tipos de dados são utilizados para especificar tanto o tamanho de um elemento de dados, quanto
como os dados devem ser interpretados. Cada parâmetro de instrução suporta pelo menos um tipo
de dados, e alguns parâmetros suportam múltiplos tipos de dados. Para ver que tipos de dados são
suportados por um determinado parâmetro mantenha o cursor sobre o campo de parâmetro de uma
instrução (a ser apresentado na seção 3.5)
• OBs de ciclo (“Program cycle OB”), são executados ciclicamente quando a CPU está no modo
RUN.
• OBs de arranque (“Startup OB”), são executados qunado a CPU passa do modo STOP para o
modo RUN.
• OBs de ciclo de interrupção (“Cyclic interrupt OB”), são executados em intervalos periódicos,
interrompendo a execução cíclica do programa.
• OBs de interrupção de processo (“Hardware interrupt OBs”), são executados quando ocorre
um evento de hardware, interrompendo a execução cíclica do programa como reação a um
sinal ou evento do processo.
• OBs de interrupção de erro de tempo (“Time error interrupt OB”), são executados quando se
excede o máximo ciclo de tempo ou se produz um evento de error de tempo.
• OBs de interrupção de diagnóstico (“Diagnostic error interrupt OBs”), são executados quando
detecta e notifica um erro de diagnóstico.
Um bloco de função (FB) é uma sub-rotina que é executada quando chamada desde outro bloco
de código (OB, FB ou FC). O bloco de chamada passa parâmetros para o FB e também identifica
um bloco de dados específico (DB) que armazena os dados para a chamada específica ou instância
do respetivo FB. Alterando o DB de instancia se permite ao FB genérica controlar a operação de
um conjunto de dispositivos. Por exemplo, um FB pode controlar várias bombas e válvulas, com
diferentes instancias de DBs que contém os parâmetros operacionais específicas para cada bomba ou
válvula. Mais detalhes quanto aos FB na pág. 140 do [Sie11a] e na pág. 90 do [Sie11b]
Uma função (FC) é uma sub-rotina que é executada quando chamada desde outro bloco de código
(OB, FB ou FC). A FC não tem associado um DB de instancia. O bloco que efetua a chamada passa
parâmetros para o FC. Os dados temporários não são salvos, para armazenar os dados permanentes
deve-se atribuir o valor de saída em um endereço de memória global, tais como a memória M ou a
um DB global.
Uma FC também pode ser chamada várias vezes em diferentes pontos de um programa. Essa
reutilização simplifica a programação de tarefas recorrentes.
Os blocos de dados (DB) se criam no programa para armazenar os dados dos blocos lógicos. Todos os
blocos do programa podem acessar aos dados DB globais, porém, os DBs de intancia so armazenam
dados de um FB específico. O programa pode armazenar os dados nas distintas áreas de memoria
da CPU, por exemplo, nas áreas de entradas (I), saídas (Q) y segmentos de memória (M). Também
é possível utilizar um DB para acessar rapidamente a dados armazenados no programa. Os dados
armazenados em um DB não são apagados quando o bloco de dados se fecha ou quando finaliza a
execução do bloco lógico associado. Existem dois tipos de DBs:
• DB global, o qual armazena os dados dos blocos lógicos no programa. Qualquer OB, FB o FC
pede acessar aos dados de um DB global.
• DB de instancia, o qual armazena os dados de um FB específico. A estrutura de los dados de
um DB de instancia reflexa parâmetros (Input, Output e InOut) y os dados estáticos do FB. A
memoria temporal do FB não é armazenada no DB de instancia. Ainda que o DB de instancia
Ainda que el DB de instancia reflete os dados de um FB específico, qualquer bloque lógico pode
acessar a esses dados.
No caso do STEP7 BASIC pode se realizar a transformação de linguagens só entre LAD e FBD.
A linguagem LADDER (LAD) consiste numa rede ou segmento onde são combinados contatos (aber-
tos ou fechados) e bobinas. Os contatos podem estar conetados em serie ou paralelo. Na Fig.3 se
apresenta um exemplo simples.
"On"
LAD oferece blocos de instruções para uma variedade de funções complexas, tais como mate-
máticas, temporizadores, contadores, e de transferência. O STEP 7 não limita o número de instruções
(linhas e colunas) em um segmento ou rede LAD.
Da mesma forma que a linguagem LADDER o FBD é uma linguagem de programação gráfica. Ela
está baseada em símbolos lógicos gráficos da Álgebra booleana. As funções matemáticas e outras
operações complexas podem ser representadas diretamente combinando os quadros lógicos. O STEP
7 não limita o número de instruções (linhas e colunas) em um segmento FBD. A Fig.4 apresenta um
exemplo simples de programação em FBD, o qual representa o mesmo esquema da Fig.3.
>=1
"Start"
& "On"
"On"
=
"Stop"
A SCL é uma linguagem de programação de alto nível, baseada em PASCAL, para as CPUs de SI-
MATIC S7. Podem-se incluir blocos de programa escritos em SCL com blocos de programa escritos
em LADDER ou FBD
Como linguagem de programação de alto nível, SCL utiliza instruções estândar para tarefas
básicas:
• Instrução de atribução: :=
• Funções matemáticas: +, −, ∗e/
• Endereçamento de variáveis globais: “<nome da variável>” (nome da variável ou do bloco de
dados entre aspas)
Os operadores aritméticos podem processar vários tipos de dados numéricos, O tipo de da-
dos resultantes é determinado pelo tipo de dados dos operandos mais significativos. por exemplo,
uma operação de multiplicação que tenha como operandos um dado do tipo INT e outro do tipo
REAL dará como resultado um valor REAL.
1 2 3
• A Vista do Portal, Fig.5, que apresenta portais orientados a tarefas que estão organizadas se-
gundo a funcionalidade das ferramentas.
2 Árbore do projeto.
3 Área de trabalho.
4 Task Cards.
5 Janela de inspeção.
7 Barra de Edição.
2
4
3
6 7
O usuário pode escolher qual vista ajuda a trabalhar mais eficientemente. Com um único
clique, pode-se alternar entre a Vista Portal e a Vista do Projeto.
Para criar um novo projeto, ir para a vista do portal e fazer clique em “Create new project”, como se
apresenta na Fig.8, colocar o nome do projeto e fazer clique no icone “Create”.
Uma vez criado o projeto deve se escolher o CLP com o qual pretende-se trabalhar. É importante
realizar a escolha do dispositivo antes de começar a desenvolver o programa.
Selecione o Portal de “Devices & Networks” e fazer clique no botão “Add new device” (Fig.8).
Selecione a CPU na qual se realizará o programa seguindo os seguinte passos:
1. No quadro “Add new device” escolher o botão PLC. Abrir a pasta PLC, e fazer clique na pasta
pasta SIMATIC S7-1200, (Fig.9) .
2. Selecionar a CPU da lista apresentada, Escolher a opçãp“Unspecified CPU 1200”, como apresen-
tado na Fig.10
3. Para agregar a CPU selecionada ao projeto, fazer clique no botão “Add”.
Depois de fazer clique no botão “Add” aparecerá uma tela, na Vista do Projeto, apresentando
o dispositivo com uma quadro de texto no qual indica duas opções para reconhecer ele, escolher a
opção “detect” como apresentado na Fig.11
Inicialmente aparecerá uma tela aonde mostra que a CPU está sendo procurada Fig.12. Uma
vez que o dispositivo foi detectado aprecerá a tela apresentada na Fig.12, fazer clique no botão “De-
tect”.
Aparecerá uma tela que solicita a detecção automática de um endereço IP, Fazer clique em
“yes”, indicando depois que o IP foi estabelecido, (Fig.14).
Caso não se tenha o dispositivo para realizar a detecção deve-se escolher no caso o CPU
1214C AC/DC/Rly (Fig.15)
As “variáveis do CLP” são nomes simbólicos das entradas e saídas (I/O) e as direções de memória
da CPU. Depois de criá-las o STEP 7 as salva numa tabela de variáveis. Todos os editores do projeto
(seja o editor de programação, o de dispositivos, o de visualização ou o da tabela de observação)
As variáveis podem ser criadas antes ou durante a elaboração do programa. Para criá-las ir
na árvore do projeto (Project tree), na aba “Devices” procurar o nome do CPL em uso e fazer um
clique no mesmo, no caso o CLP foi chamado de PLC1 [CPU 1214C AC/DC/Rly]. Dentro da pasta
do CLP procurar a pasta “PLC tags” (etiquetas do PLC) e fazer um clique no ícone “Show all tags”.
imediatamente aparecerá uma tabela vazia.
Na Fig.17 se apresenta a tabela com algumas entradas e saídas já adicionadas. Para adicionar
uma nova entrada fazer clique direito na coluna onde aprece “<Add new>”, e colocar o nome da
variável que se pretende usar.
• Entradas, definidas na coluna “Address” como %I0.0 até %I0.7 e %I1.0 até %I1.5.
• Saídas, definidas na coluna “Address” como %Q0.0 até %Q0.7 e %Q1.0 até %Q1.7 (saídas digi-
tais) e %Q1.0 e %Q1.1 (saídas analógicas).
Na Fig.18 se apresenta a nova variável adicionada, para definir ela como entrada saída ou
variável auxiliar fazer clique na zeta remarcada no círculo vermelho, aparecerá um diálogo onde
debe-se escolher I, Q ou M respetivamente. O espaço reservado para “bit number” deve-se preencher
com o número de variável que será usado.
O código do programa consiste em instruções que executa a CPU seguindo uma sequencia. Para
abrir o editor de programação, proceda da seguinte maneira:
1 Abrir a pasta “Program Blocks” na árvore de projeto para ver o bloco “Main [OB1]” para aceder
ao programa principal. Caso ele não exista debe ser criado.
2 Fazer um clique duplo no ícone “Add new block”. Aparecerá a tela apresentada na Fig.19.
Observa-se que podem ser criadas quatro diferentes tipos de Blocos de programa e que e pos-
sível escolher a linguagem de programação (opções ressaltadas nos quadros vermelhos e deta-
lhados previamente na seção 2.5)
Na Fig.19 ressalta-se também no inferior diferentes ícones, eles apresentam diferentes vistas
na tela do projeto, deve-se escolher “Main(OB1)” para acessar ao bloco do programa.
Como exemplo, se aplicará a linguagem Ladder (LAD)ou Esquema de contatos (KOP) para
criar a lógica do programa.
Cada contato ou bloque deve ser arrastado até o corpo principal do programa. Ressalta-se
com quadros vermelhos o nome do bloco sendo utilizado e o respetivo segmento (rede), chamado
“Network”
As instruções apresentadas para adicionar bobinas e contatos servem para adicionar qual-
quer tipo de bloco de instruções no programa,mas detalhes nas páginas 42 e 43 de [Sie11b] .
A tabela de variáveis permite introduzir as variáveis do PLC para as direções dos contatos e bobinas.
Para nomear cada contato ou bobina realizar os seguintes passos (Fig.21 a Fig.23):
1 Fazer clique duplo em <??.? >, no segmento ou rede inicial do programa como apresentado
na Fig.21.
3 Na lista escolher a variável que corresponde a esse contato (no caso é “Set”), como apresentado
na Fig.23.
Para descarregar o programa realizado no STEP 7, deve-se configurar o IP do CLP. Caso a escolha do
dispositivo não tenha sido feita como indicado na sessão 3.2, se devem seguir os seguintes passos.
Inicialmente se deve verificar que a direção IP do computador, utilizado para criar o pro-
grama, seja obtida automaticamente.
Como a CPU do PLC não tem um endereço IP pré-configurado, deve-se atribuir manual-
mente um endereço IP. Para determinar o endereço IP e outros parâmetros do dispositivo, inici-
almente conetar o cabo de rede e depois acessar ao Portal TIA na “Vista do Projeto”, realizar os
seguintes passos:
1 Expandir a pasta Acesso “Online” (Online Access) na árvore de projeto para exibir os tipos de
conexões disponíveis, (Fig.24.a).
2 Selecione o tipo de conexão usada para o CLP, no caso é “Broadcom NetLink (TM)Gigabit Ether-
net” (Fig.24.a).
3 Escolher a opção “Update accesible devicees”, e o programa selecionará automaticamente o dis-
positivo (Fig.24.b).
4 Caso o passo anterior não consiga detetar o dispositivo, ou caso no consiga descarregar o pro-
grama no dispositivo, fazer clique-direito na rede específica (“Broadcom NetLink (TM)Gigabit
Ethernet”), exibirá-se o menu de contexto. Selecione a opção “Propriedades”. No ícone “In-
dustrial Ethernet” verificar que o endereço de IP e a máscara de sub-rede sejam diferentes de
0.0.0.0, (Fig.25).
Uma vez que o endereço IP foi configurado é possível descarregar o programa, para esse efeito de-
verão ser realizados os seguintes passos:
1 Nas ferramentas que aprecem na tela superior da Vista do Projeto selecionar o ícone compilar
se não aparecerem erros fazer clique no ícone “Go Online”, (Fig.26).
2 Na opção “Type of the PG/PC Interface” fazer clique na zeta ressaltada no círculo vermelho e
escolher a opção PN/E. Na opção “PG/PC Interface” selecionar “Broadcom NetLink (TM)Gigabit
Ethernet”, (Fig.27).
3 Esperar o dispositivo ser detetado. Provar a conexão fazendo clique no ícone “Flash Led” os
três ledes que aprecem no CLP deverão acender-se com cores verde, amarelo e vermelho uns
segundos.
4 Fazer clique no ícone “Load”, (Fig.27).
1 Expandir a pasta Acesso “Online” (Online Access) na árvore de projeto para exibir os tipos de
conexões com o dispositivo, (Fig.29).
No STEP7 é possível utilizar dispositivos HMI que permitam visualizar o processo. a Fig.31 apre-
senta dois exemplos.
1 Ir para a Vista do Portal e fazer um clique em “Devices & Networks”, logo depois dar um clique
em “Add new device”.
2 Fazer clique no botão HMI. Aparecerão na tela todas as opções de dispositivos HMI.
Referências
[Bol09] W. Bolton. Programmable Logic Controllers. Electronics & Electrical. Newnes, 2009.
[Sie11a] Siemens AG. S7-1200 Programmable controller, 2011.
[Sie11b] Siemens AG. SIMATIC S7-1200 Easy Book, 2011.