Página 1
Figura 54 – Blocos de comparação GE ...............................................................................................................36
Figura 55 – Blocos de comparação LT ...............................................................................................................37
Figura 56 – Blocos de comparação LE ...............................................................................................................38
Figura 57 – Caminho para a criação de blocos no STEP-7 ...............................................................................40
Figura 58 – Criação do Bloco de Dados .............................................................................................................40
Figura 59 – Criação de memórias auxiliares usando um DB global .................................................................41
Figura 60 – Uso de bits do bloco de dados DB ..................................................................................................41
Figura 61 – Criação de um DB instance .............................................................................................................42
Figura 62 – Configuração de um FB ...................................................................................................................43
Figura 63 – Uso do FB para partida direta de motores ......................................................................................44
Figura 64 – Configuração de um bloco FC.........................................................................................................45
Figura 65 – Uso do FC para partida de motores.................................................................................................45
Figura 66 – Arquivamento de programa .............................................................................................................46
Figura 67 – Seleção do destino em que será gravado o programa ....................................................................46
Figura 68 – Referência cruzada ...........................................................................................................................48
Figura 69 – Tabela de monitoração de variáveis ...............................................................................................49
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LISTA SIGLAS
CPU – Central Process Unit
CLP – Controlador Lógico Programável
TRIAC – Triode Alternative Current
TBJ – Transistor Bipolar de Junção
MOSFET – Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor
PID – Proporcional Integral Derivativo
DP – Decentrallised Periphery
PA – Process Automation
FMS – Fieldbus Message Specification
ASI – Actuator Sensor Interface
MPI – Message Passing Interface
HMI – Human-Machine Interaction
LED – Light Emitting Diode
STL – Statement List
FBD – Function Block Diagram
LAD – Diagrama Ladder
FB – Bloco de Função
FC – Função
DB – Bloco de Dados
VAT – Tabela de Monitoramento de Variáveis
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SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 5
1.1 – CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (CLP’S), HISTÓRICO E EVOLUÇÃO ............................................................... 5
1.2 – ESTRUTURA FÍSICA DOS CLPS ..................................................................................................................................................... 5
1.3 – ARQUITETURA DOS CLPS .............................................................................................................................................................. 7
II – O CLP SIMATIC S7-300 SIEMENS ......................................................................................................................... 8
2.1 – INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO............................................................................................................................................................ 8
2.3 – CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS ............................................................................................................................................................ 9
III – PROGRAMAÇÃO E PARAMETRIZAÇÃO .........................................................................................................10
3.1 – APLICAÇÕES ............................................................................................................................................................................................. 10
3.2 – CARACTERÍSTICAS DAS CPU´S DO S7-300 ...........................................................................................................11
3.3 – LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO DE CLP´S .................................................................................................................................. 12
3.4 – O SOFTWARE STEP 7...........................................................................................................................................13
3.5 – INICIANDO A PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................................................. 16
IV – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO LADDER NO STEP 7 ..............................................................................20
4.1 – EXAMINE ON E EXAMINE OFF .................................................................................................................................. 20
4.2 – INSTRUÇÃO DE SAÍDA (BOBINA) .......................................................................................................................... 21
4.3 – RELÉS DE MEMÓRIA SET E RESET ..................................................................................................................................................... 21
4.4 – BOBINA P ............................................................................................................................................................ 22
4.4 – BOBINA N............................................................................................................................................................ 23
4.5 - INSTRUÇÕES DE TEMPORIZAÇÃO ....................................................................................................................................................... 23
4.6 – CONTADORES ........................................................................................................................................................................................... 28
4.7 – INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS.................................................................................................................................................................. 29
4.8 – INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO .......................................................................................................................................................... 33
V – BLOCOS DO SIMATIC S7 .....................................................................................................................................39
5.1 – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO OB ........................................................................................................................... 39
5.2 – BLOCOS DE FUNÇÃO FB E FC .............................................................................................................................. 39
5.4 – BLOCO DE DADOS DB .........................................................................................................................................40
VI - PROCESSO DE ARQUIVAMENTO ......................................................................................................................46
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I - Introdução
Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletisse
as necessidades de muitos usuários de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de
toda a indústria manufatureira. Nascia assim, um equipamento bastante versátil e de fácil utilização,
que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas
aplicações.
Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos, como a
variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da velocidade de processamento, a inclusão de
blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e saídas e principalmente o modo de
programação e a interface com o usuário.
A – Estrutura Fixa
A Unidade Central de Processamento (CPU), a fonte de alimentação e os pontos de entrada e
saída estão todos em um único módulo. Essa estrutura é apropriada para pequenos automatismos e
controle de máquinas. Suas principais características são:
• Memória pequena;
• Dimensões reduzidas;
• Baixo custo;
• Alguns modelos possuem funções especiais (como entradas de contagem rápida e saída
modulada em freqüência) já embutidas.
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B – Estrutura Modular
Neste modelo fonte, CPU, módulos de entrada, módulos de saídas e outros módulos especiais
são separados e interconectados através de um chassi que, além da conexão elétrica, fornece
proteção e suporte mecânico. Desta forma, o CLP pode ser montado na medida exata dos requisitos
do sistema a ser controlado. A estrutura modular é mais adequada à aplicações de maior porte ou
que requeiram funções especiais. As principais características deste tipo de sistema são:
Cada componente dessa arquitetura pode ser então definido da seguinte forma:
Módulos de entrada (Inputs): Convertem os sinais vindos do campo para níveis compatíveis com
os sinais da CPU. Os cartões de entrada comercialmente mais encontrados podem ser de 100 a 120
Vca, 200 a 240 Vca, 24 Vca ou 24Vcc.
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Módulos de saída (Outputs): Convertem os sinais vindos do CLP para valores compatíveis com os
sinais de comando. As tensões mais comuns para saídas são 120 Vca, 240 Vca e 24 Vcc. Pode-se
encontrar módulos de saída de 8, 16, 32 e, mais raramente, 64 pontos. Os cartões de entrada e saída
possuem um isolador óptico. Assim, havendo um curto-circuito no campo, o mesmo não danificará
a CPU. Cartões de saída são em geral chaveados a TRIAC, TBJ (Transistor de Junção Bipolar),
MOSFET (Transistor de Efeito de Campo de Metal-Óxido-Semicondutor) ou a relé.
Módulo de comunicação: Permite que dispositivos externos ao CLP (tal como um computador), se
comunique-se com este. Geralmente através de uma porta serial padrão RS 232 ou RS 485. Estes
módulos podem permitir também que o CLP comunique com outros CLPs ou com dispositivos
periféricos, formando uma rede. [2]
Fonte: Fornece a alimentação de energia para todos os circuitos do CLP, nos níveis de tensão e
corrente especificados.
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2.3 – Características Funcionais
Uma ampla gama de CPU’s está disponível para aplicações simples ou aplicações de grande
performance. As CPU’s possibilitam curtos tempos de ciclo, até 1µs por instrução binária, através
de seus eficientes processadores. Para algumas tarefas especiais, existem CPU’s compactas com
entradas e saídas e interfaces de comunicação já integradas. Abaixo são listadas alguns tipos de
CPU’s existentes:
• 314 IFM – Possui I/O’s incorporadas na CPU, podendo ter cartões de contagem rápida;
A SIEMENS fabrica outros equipamentos que para atender a demanda de diversas aplicações
de automação, como por exemplo:
Um total de até 32 módulos de expansão de, como os de função pode ser utilizado em uma
configuração centralizada. [2]
Além dos diversos módulos de comunicação que podem ser agregados a configuração, toda
CPU da série S7-300 traz integrada a si uma porta de comunicação MPI. Através desta porta a CPU
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é programada e parametrizada. Com a porta MPI é possível ainda implementar uma rede de
pequeno porte com equipamentos SIEMENS, tais como:
Além da interface MPI, alguns modelos de CPU possuem uma segunda interface de
comunicação integrada Profibus (DP/PA) ou serial ponto-a-ponto.
3.1 – Aplicações
O Simatic S7-300 oferece soluções para as mais diversas tarefas de automação, nas seguintes
áreas:
• Engenharia de produção;
• Indústria automobilística;
• Construção de máquinas especializadas (como CNC´s);
• Construção de máquinas em série (todos os tipos de máquinas de produção);
• Processamento de plástico;
• Indústria de embalagens;
• Indústria alimentícia e de cigarros;
• Engenharia de processos (por exemplo, de saneamento, química e petroquímica).
Para aplicações especiais, estão disponíveis produtos adicionais dedicados que complementam
a linha Simatic S7-300:
• Aplicações à prova de falhas, com a nova CPU 315F desenvolvida de acordo com as
diretrizes TÜV, assim como com os respectivos módulos de entradas e saídas, agora é possível
implementar o conceito de falha segura em aplicações centralizadas ou distribuídas.
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• Componentes especiais para instalação em locais agressivos suportam condições ambientais
rigorosas, por exemplo, níveis de temperatura elevadas.
• Simatic C7, CPU’s da série Simatic S7-300 com interface homem-máquina (IHM) integrada,
ideal para aplicações em que o espaço para instalação é extremamente restrito.
A – Frontal da CPU
• LEDs
SF – Falha no sistema.
BATF – Falha na bateria (Bateria fraca).
DC5V – Alimentação 5Vcc.
FRCE – Force instalado.
RUN – Programa sendo executado.
STOP – Programa parado.
• Chave
RUN-P – Executa o programa ou alteração.
RUN – Somente executa o programa. Nessa posição pode-se tirar a chave.
STOP – Não executa o programa.
MRES – Reset de memória.
B – Modo de Endereçamento
Existem dois padrões empregados pela SIEMENS: o alemão e o inglês como mostra a TAB.1.
A letra que inicia o endereçamento representa entrada ou saída. Os dois números que seguem,
separados por ponto indicam respectivamente o byte e o bit onde será armazenado o estado da
variável.
Pode-se dizer que todo o endereçamento do CLP S7 tem como referência o byte. De forma
resumida, pode-se entender o byte como a unidade de memória básica. Assim, as “partes” de
memória se relacionam como mostrado na TAB.2.
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Tabela 2 – Unidades de Memória usadas no CLP S7
O CLP S7suporta no máximo 32 cartões locais (para todas as CPU’s da família 300). Cada
cartão utiliza 4 bytes = 32 bits (0.0 a 3.7 por exemplo). Assim, o segundo cartão terá os endereços
4.0 a 7.7, o terceiro será 8.0 a 11.7 e assim sucessivamente.
Toda CPU da família S7-300 e S7-400 já vem com um conector para rede.
Para que um CLP seja programado, antes de tudo, é necessário editar o programa em um
software de configuração, que pode ser executado em um PC ou em uma maleta de programação
(opção já em desuso). Alguns CLPs possuem programadores manuais portáteis.
Esses softwares permitem que o programa seja editado em uma linguagem apropriada, salvo
em disquete e ocasionalmente, transferidos para o CLP através de uma porta de comunicação serial
(Programação off-line). Permitem também alterar o programa diretamente na memória do CLP. Em
alguns casos, isto pode ser feito com o CLP executando um programa (Programação on-line).
Controle Seqüencial de Funções: Forma de programação que mescla diagrama ladder com
fluxograma. É uma forma de programação altamente estruturada, adequado para controles do tipo
seqüencial.
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3.4 – O Software Step 7
A – Simatic Manager
O Simatic Manager serve para gerenciar o projeto, mudança para on-line, leitura do status dos
módulos, memória de programa e execução de outras aplicações Step 7. Na FIG.4 pode-se observar
o ambiente do Simatic Manager.
B – HW Config
A configuração de Hardware do Step 7 é feita via software em uma área de edição própria.
Ela é baseiada em uma estrutura de racks. O S7- 300 suporta até 4 racks com no máximo 8 módulos
de sinal em cada um. O rack possui 11 slots, onde deve ser especificado que módulo vai ocupar
cada slot.
Para acessar a configuração de Hardware deve-se abrir a pasta que contém a Estação.
Aparecerá na área de trabalho o item “Hardware”. A FIG.5 mostra uma tela com a configuração de
hardware de um sistema de automação. Nela observa-se a configuração do rack local e de um rack
remoto interligado ao sistema através da rede Profibus.
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Figura 5 – O HW Config
Antes de configurar o hardware, é necessário criar a estação do Simatic 300. A seqüência para
criação da estação é especificada abaixo e a FIG.6 ilustra a tela do Simatic Manager no momento da
criação.
A seguir, deve-se escolher o tipo de cartão que estará em cada Slot através das opções
disponíveis no catálogo.
C – Programming S7 Bloks
O editor de programas habilita a escrita do programa com uma das linguagens do Step 7:
Diagrama Ladder (LAD), Lista de instruções (STL) ou Bloco de Funções (FBD). A figura 8
compara um trecho de programação dos três tipos de linguagens.
O Programming S7 Bloks é aberto quando se abre o bloco de função OB1, que é o principal
bloco. Ele é o responsável em fazer com que o programa seja cíclico, ou seja, pela varredura, Scan,
das intruções.
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Figura 8 – Exemplo de programa nas 3 linguagens de programação possível no Step 7
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Este comando abrirá uma janela na qual se deve selecionar a linguagem para programação. Na
FIG.9, o Simatic Manager aparece com bloco principal OB1 já criado. Dentro do OB1 pode-se
iniciar a programação. Cada nova linha pode ser inserida clicando em New Network na janela direita
que aparece junto com a tela de programação.
Para excluir os comentários basta tirar a seleção “Comments”, seguindo os comandos abaixo:
Para enviar o programa basta clicar na ferramenta Download. O monitoramento pode ser feito
na ferramenta monitor (o símbolo é um par de óculos).
Um bom programador de CLP´s é aquele que faz o programa de forma que um manutentor,
um projetista ou outro programador seja capaz de interpretar com facilidade qual a finalidade do
mesmo. Portanto o uso de comentários dos endereços de entrada, saída e de linha é de fundamental
importância para uma boa interpretação das funções do programa. Uma forma simplificada de se
fazer os comentários no Step 7 é utilizar a ferramenta Symbol table, abaixo é mostrado o
procedimento para inserção da tabela de símbolos.
A tabela de símbolos funciona como comentários simples para cada instrução e estão
atribuídos a um determinado endereço. A FIG.10 mostra a seleção da função abordada nesta seção.
O símbolo declarado no momento do comentário pode também ser utilizado para endereçar
uma instrução. Um exemplo de edição de símbolos é exposto na FIG.11.
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Figura 11 – Editor de símbolos
A conversão pode ser feita entre quaisquer das três linguagens: LAD, FBD e STL. Para isto,
basta seguir o seguinte:
C – Scan do Programa
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2) Verificação do programa, e processamento de acordo com a lógica imposta.
3) Escrita nas saídas.
4) Comunicação com o meio externo.
Fica claro que o tempo gasto para a execução de uma instrução binária é de 4 ciclos do
oscilador primário do processador. Este tempo é chamado ciclo de máquina, nas CPU´s 314 e 315
este tempo é de 0,3 ms para 1 kbyte ( 1024 bytes) de programa. [4.16]
D – Customize
Permite configurar alguns parâmetros do software como seleção de idioma, diretórios para
gravação de novas bibliotecas, diretórios de gravação de arquivos. Veja alguns exemplos.
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Figura 14 – Definição do diretório de gravação
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representar o estado real energizado ou desenergizado de um único dispositivo de entrada ou saída.
A figura 16 ilustra o formato das instruções Examine ON e Examine OFF.
Quando um dispositivo de entrada energiza o ponto no cartão ao qual está ligado, ocorre uma
indicação de que ele está ligado (Led no cartão ascende), que é refletido no bit correspondente do
arquivo de memória de imagem de entrada.
Para a instrução Examine ON, toda vez que a entrada receber um bit 1, a instrução brilhará
na tela do programa e ajustará a lógica para verdadeira. Se a entrada receber um bit 0, a instrução
não brilhará na tela e a lógica para esta instrução será falsa.
Quando é usado um endereço de saída, antes do cartão de saída receber a informação para
mudança de estado, o mesmo é armazena do no arquivo de memória de imagem de saída. A FIG.17
ilustra o símbolo para esta instrução.
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Figura 18 – Instruções Set e Reset em separado
Bloco RS Bloco SR
Em ambos os casos um pulso em S leva a saída Q para nível alto e um pulso em R leva a saída
para baixo nível. Este pulso pode ser interpretado simplesmente como um estado nível alto, não
dependendo da transição (subida ou descida). As figuras 19 ilustra o formato das instruções Set e
Reset em bloco.
4.4 – Bobina P
Esta bobina exerce a mesma função do bloco ONS do Allen-Bradley. Quando recebe uma
transição de subida, deixa passar apenas um pulso. Utiliza endereço de memória Macker(M). A
FIG.20 apresenta um exemplo de aplicação da bobina P.
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Figura 20 – Exemplo de aplicação das instrução Bobina P
Isto garante que o operador possa “resetar” o alarme, mesmo que o sensor se mantenha em
nível alto. A bobina P é sensível somente à borda de subida e o tempo de permanência no estado 1
será de apenas um Scan.
4.4 – Bobina N
Funciona de forma parecida a instrução Bobina P. A diferença está no fato de que a instrução
de Bobina N será sensível à borda negativa de pulso na entrada. A FIG. 21 ilustra o uso dessa
instrução.
No caso em se ter um sensor do tipo NF, o uso da Bobina tipo N se pode ser usada como
opção para detecção de defeito intermitente como exemplificado para instrução do tipo Bobina P.
A - S-ODT:
No momento em que a entrada for ativada é iniciada a contagem de tempo. A saída só irá para
um quando for terminada a contagem. A FIG.22 mostra o gráfico que descreve o funcionamento
deste temporizador.
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Figura 22 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_ODT
B – S-OFFDT: No momento em que a entrada for desligada é iniciada a contagem de tempo e saída
só será desligada após o tempo decorrido. A FIG.23 mostra o gr[afico de funcionamento desta
instrução.
C – S-ODTS: Com um pulso na entrada será iniciada a contagem, e a saída só será ativada após
decorrido o tempo. A FIG.24 ilustra o gráfico de funcionamento do temporizador S-ODTS.
D – S-PULSE: No momento em que a entrada for ativada inicia-se a contagem e a saída irá para 1.
A saída só será desligada após decorrido um tempo.A FIG.25 ilustra o gráfico deste tipo de
temporizador.
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Figura 25 – Diagrama Estado lógico X Tempo do S_PULSE
S-PEXT: Com um pulso na entrada inicia-se a contagem e a saída também será ativada. A
saída é desligada após o tempo decorrido. A FIG.26 ilustra o gráfico de funcionamento do
temporizador S-PEXT.
A chamada dos temporizadores nas linhas de programa pode ser feita de duas formas: através
do bloco que permite acessar todas as variáveis existentes no processo de temporização ou com um
bloco de saída simplificado. As duas possibilidades são mostradas nas FIG.27 FIG.28 e para o
temporizador S_ODT.
No caso da FIG.27, forma em bloco para o temporizador S-ODT, a saída que se deseja
“chavear” já está ligada a saída Q do temporizador.
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Figura 28 – Temporizador S_ODT na forma reduzida
Um formato parecido com os da FIG.27 e FIG.28, são usados para os demais tipos de
temporizadores. As figuras a seguir, FIG.29 à FIG.36, ilustram o formato de programação de cada
temporizador no formato de bloco e no formato reduzido.
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Figura 32 – Temporizador S_ODTS na forma reduzida
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4.6 – Contadores
Um contador pode ser entendido como um acumulador que soma ou subtrai de um registro de
memória um valor unitário quando uma entrada é ativada. No SIMATIC S-7, os contadores, assim
como os temporizadores, são sensíveis a borda de subida e os tipos são três:
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R (reset) → Zera a contagem;
CV → Valor da contagem binária mostrado em hexadecimal;
CV_BCD → Valor da contagem em BCD que é mostrado em decimal.
A – Adição
No SIMATIC S7 a adição de números é feita de acordo com o formato dos números, que
pode ser:
Inteiro (Int): São números de 16 bit’s com o bit mais significativo usado para sinalização. Sua
faixa de utilização é de -32768 a +32767.
Duplo Inteiro (Double Int): São números de 32 bit’s com o bit mais significativo para
sinalização. Sua faixa de utilização é de -2147483649 a +2147483648.
Real (Float): São números de 32 bit’s que possuem parte decimal e sinalização, podem ser
também de 64 bits o que aumenta consideravelmente sua precisão. A estrutura dos números real de
32 e 64 bits é vista na FIG.38. O formato desses números são baseados na norma IEEE-754.
Figura 38 – Formato binário dos números real 32 bit’s (a) e 64 bit’s (b)
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De acordo com o tipo de formato dos números que se deseja entrar como dados para adição,
devem-se utilizar um dos seguintes blocos:
B – Subtração
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SUB_R: Subtrai números reais.
C – Multiplicação
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Figura 45 – Bloco de multiplicação de números inteiros
D – Divisão
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Figura 49 – Blocos de divisão de números duplos inteiros
No SIMATIC S7 são possíveis as seguintes comparações: Igual (EQ), Diferente (NE), Maior
(GT), Maior ou igual (GE), Menor (LT) e Menor ou igual (LE).
A – Comparação Igual
EQ_I: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números inteiros (IN1 e IN2) são
iguais;
EQ_D: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números duplos inteiros (IN1 e
IN2) são iguais;
EQ_R: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números reais (IN1 e IN2) são
iguais.
A FIG.51 ilustra o uso do bloco EQ de acordo com o formato dos números utilizados.
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Figura 51 – Blocos de comparação EQ
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B – Comparação Diferente
NE_I: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números inteiros (IN1 e IN2) são
diferentes;
NE_D: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números duplos inteiros (IN1 e
IN2) são diferentes;
NE_R: A saída do bloco é verdadeira quando os 2 números reais (IN1 e IN2) são
diferentes.
A FIG.52 ilustra o uso do bloco NE de acordo com o formato dos números utilizados.
C – Comparação Maior
GT_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é maior que o
inteiro IN2;
GT_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é maior
que o duplo inteiro IN2;
GT_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é maior que o real
IN2.
A FIG.53 ilustra o uso do bloco GT de acordo com o formato dos números utilizados.
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Figura 53 – Blocos de comparação GT
GE_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é maior ou igual
que o inteiro IN2;
GE_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é maior ou
igual que o duplo inteiro IN2;
GE_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é maior ou igual
que o real IN2.
A FIG.54 ilustra o uso do bloco GE de acordo com o formato dos números utilizados.
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E – Comparação Menor
LT_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é menor que o
inteiro IN2;
LT_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é menor
que o duplo inteiro IN2;
LT_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é menor que o real
IN2.
A FIG.55 ilustra o uso do bloco LT de acordo com o formato dos números utilizados.
A função de comparação LE (Less Than or Equal) é realizada conforme o formato dos dados
de entrada para o bloco, dessa forma tem-se:
LE_I: A saída do bloco é verdadeira quando número inteiro IN1 é menor ou igual
que o inteiro IN2;
LE_D: A saída do bloco é verdadeira quando o número duplo inteiro IN1 é menor ou
igual que o duplo inteiro IN2;
LE_R: A saída do bloco é verdadeira quando o número real IN1 é menor ou igual
que o real IN2.
A FIG.56 ilustra o uso do bloco LE de acordo com o formato dos números utilizados.
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Figura 56 – Blocos de comparação LE
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V – Blocos do SIMATIC S7
No Step-7 é possível organizar o programa por blocos que podem ser chamados no programa
principal. O próprio programa principal é um bloco que é executado ciclicamente (OB1). Esta
forma de estrutura de programa possibilita que o usuário crie sua próprias estruturas de dados
(DB’s) e funções (FC’s e FB’s).
Um bloco de organização só pode ser acessado pelo próprio sistema operacional, não podendo
portanto, ser chamado por outro OB, ou seja, é o proprio sistema operacional da CPU que define a
prioridade para execução dos blocos. Por exemplo o OB1 tem o menor nível de prioridade de
execução.
Uma função FC é um bloco de programa sem memória própria, ou seja, os valores das
variáveis criadas são apagadas após o seu uso, isto porque o bloco utiliza como auxílio a pilha local
de memória.
Blocks (botão direito) → Insert new object → Data Block, ou Function, ou Function Block, ou
Organization Block
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Figura 57 – Caminho para a criação de blocos no STEP-7
Abrirá uma janela em que deve-se clicar em OK para criar o bloco, no caso da FIG.58 um DB.
Bloco de Dados Global (Shared): É um DB que pode ser acessado em qualquer parte do
programa (FB’s, FC’s, OB’s). Como o número de memórias Maker’s é limitado, uma maneira de se
contar com um número maior deste recurso é a criação de uma matriz de memórias auxiliares. Veja
FIG.59, nela é ilustrada a criação de 2 bytes de memória através de um DB global.
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Figura 59 – Criação de memórias auxiliares usando um DB global
• Byte: DB2.DBB 0
• Word: DB2.DBW 0
• Double Word: DB2.DBD 0
Bloco de Dados Local (Instance): Está atribuído ao uso de um FB. É neste tipo de bloco DB
que serão armazenados os dados de uma função FB. O DB criado também pode ser multi-instance,
sendo neste caso utilizado para vários FB’s.
A criação deste DB segue os mesmos passos do anterior. Deve-se porém configurá-lo como
Instance DB, veja FIG.61.
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Figura 61 – Criação de um DB instance
A FIG.61 ilustra o uso de um FB e a configuração de seu respectivo DB. Neste exemplo deseja-
se criar um bloco para partida direta de motores trifásicos que estão montados em um CCM (Centro de
Controle de Motores).
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Figura 62 – Configuração de um FB
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Figura 63 – Uso do FB para partida direta de motores
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Na FIG.64 está ilustrada a configuração de uma FC que executa a mesma função do FB.
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VI - Processo de arquivamento
File Archieve.
A FIG.66 apresenta o formato da tela que aparecerá após a execução desse comando.
Deve-se selecionar o projeto a ser salvo e clicar em OK. Outra janela é aberta e pede a seleção
do destino. Nossa escolha será A:\. Veja FIG.67.
Deve-se selecionar o diretório onde será armazenado o projeto do disquete para o HD. Em
seguida, abre-se o projeto.
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Archieve = Compactar para salvar em disquete.
Retrieve = Descompactar do disquete para o micro.
VII – Force
O Force é um recurso extremamente utilizado por equipes de manutenção. Através dele pode-
se manter o estado de uma entrada ou saída do cartão de CLP no nível lógico desejado sem sofrer
interferência do programa em execução. Sendo assim, o Force sobrepõe a qualquer outro comando.
Input: Define que uma variável de entrada física irá para o estado 0 ou 1, independente da
condição física do campo.
Output: Define que uma saída física irá para 0 ou 1, independente da condição física no
campo.
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Figura 68 – Referência cruzada
O Step-7 permite ao monitoramento dos valores das variáveis através da criação de uma tabela
de monitoramento de variáveis (VAT). Para criação desta tabela seguir os passos:
Página 48
Figura 69 – Tabela de monitoração de variáveis
Página 49
X – Referências Bibliográficas
[1] VAGNER, Reginaldo; Relatório Técnico Curso Step-7, CEFET-MG. Minas Gerais, outubro,
2006.
[2] ROBERTO, Abraão; PLC Step 7, CETEM-MMN. Minas Gerais, junho, 2002.
[3] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 1, SIMATEC – International Training Center. Minas
Gerais.
[4] SIMENS do Brasil; Curso ST-7 PROG 2, SIMATEC – International Training Center. Minas
Gerais.
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