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ÍNDICE ANALÍTICO
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CFP1.06 - NAI Guia de Treinamento - CLP – Teoria Básica
5.2.1 Obtendo a Expressão Algébrica da Seqüência dos Movimentos:............................. 30
5.3 Constituição de uma linha de comando da Cadeia Estacionária: ....................................30
5.3.1 Os Quatro Elementos Básicos: ................................................................................. 30
5.4 Diagrama LADDER da Cadeia Estacionária: ................................................................. 31
5.4.1 Estrutura Básica do Diagrama LADDER: ................................................................ 31
5.4.2 Definindo os Endereços dos Elementos de Saída e do Contato Selo........................31
5.4.3 Definindo os Contatos Habilitadores e o Contato de Desligamento: ....................... 32
5.4.4 Definindo o Elemento Acionador..............................................................................32
5.5 Operando em Ciclo Contínuo: ........................................................................................ 33
5.6 Lógica de Acionamento dos Solenóides das Válvulas:................................................... 33
5.7 Acrescentando Botão de Emergência: ............................................................................ 34
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Teoria 1 CLP
Objetivos:
O mercado consumidor cada vez mais competitivo tem exigido das indústrias produtos
de melhor qualidade e de custo reduzido. Para atingir tais resultados, não basta apenas a
perícia humana, é necessário também um bom nível de automação.
1.2 Automatização:
A produção era composta por etapas ou estágios, nos quais as pessoas desenvolviam
sempre as mesmas funções, especializando-se em uma certa tarefa ou etapa da produção.
Assim temos o princípio da produção seriada.
O mesmo ocorria com as máquinas de produção, que eram específicas para uma dada
aplicação, o que impedia seu uso em outras etapas da produção. Ou seja, uma determinada
máquina só fazia furos e de um só tipo.
Automatizar um sistema tornou-se muito mais viável à medida que a eletrônica passou a
dispor de circuitos eletrônicos capazes de realizar funções lógicas e aritméticas com os sinais
de entrada e gerar os respectivos sinais de saída.
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Com este avanço, o controlador, os sensores, e os atuadores passaram a funcionar em
conjunto, transformando o processo em um sistema automatizado, onde o próprio controlador
toma decisões em função da situação dos sensores e aciona os atuadores.
• Sistemas de comando;
• Sistemas de controle.
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Os circuitos lógicos tornaram-se mais rápidos, mais compactos e capazes de receber mais
informações de entrada, atuando sobre um maior número de dispositivos de saída. Chegamos
assim, aos microcontroladores responsáveis por receber informações das entradas, associá-las
às informações contidas na memória e a partir destas desenvolver uma lógica para acionar as
saídas.
Toda esta evolução nos levou a sistemas compactos com alta capacidade de controle, que
permitem acionar inúmeras saídas em função de diversos sinais de entradas combinados
logicamente.
A parte mais interessante desta evolução é que toda a lógica de acionamento, em função
das entradas, pode ser desenvolvida através de software, que determina ao controlador a
seqüência de acionamento a ser desenvolvida.
Assim, se a lógica pode ser alterada, podemos dizer que o sistema de controle, com
esta característica, é um sistema flexível.
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1.4.1 Histórico:
Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que
refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos e relês, não só da indústria
automobilística como de toda a indústria manufatureira.
O grande problema destes equipamentos era que sua arquitetura (chips e conexões) e
programação (software) eram proprietários, ou seja, cada fabricante fazia da maneira que mais
lhe adequava.
Desde o seu aparecimento até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos como,
por exemplo, a variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da velocidade de
processamento, a inclusão de blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e de
módulos de interface com o usuário.
Nos inícios dos anos 90, graças aos baixos custos das CPU's de mercado, deu-se grande
ênfase ao desenvolvimento de CLP com microprocessadores comuns. Além disso, o preço
destes componentes baixou muito, principalmente pela atuação da microeletrônica e
otimização de hardware (equipamentos poderosos em pequeníssimo espaço físico e baixo
consumo de potência).
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Teoria 2 CLP
Objetivos:
Existem diversos tipos de módulos de entrada e de saída que se adequam aos sinais
desejados.
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Já as entradas analógicas correspondem a módulos conversores analógicos/digitais, de
forma a converter o sinal de entrada em um valor digital, normalmente de 12 bits (4 096
combinações) para que a CPU do controlador possa considerá-las e tratá-las.
As saídas analógicas são módulos conversores de digital para analógico com a mesma
característica de precisão, ou seja, na maioria são conversores de 12 bits, assim o controlador
disponibiliza um valor binário que terá o seu correspondente na saída digital.
Estes sinais são combinados entre si e combinados também aos sinais internos. Esta
combinação corresponde à lógica funcional que é determinada pelo programa do usuário. O
programa do usuário também se encontra armazenado em uma área da memória interna do
CLP, denominada "tabela de programação".
Inicio da
Lê as Entradas e
Execução
Atualiza Tabela
Imagem de
Entrada
Carrega o
Programa do
Usuário na Tabela
Executa
de Programação Verifica Estado do
Linha a Linha
Sistema (CPU e
o Programa
Memória)
do Usuário
Monta e Inicializa
a Tabela Imagem
de Entrada com
as Entradas
Referidas Atualiza Tabela
Imagem de Saída
Monta e Inicializa
a Tabela Imagem
de Saída com as
Saídas Referidas
Atualiza os
Módulos de E/S
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2.3 Programação dos CLPs:
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Podemos desenvolver programas para CLPs que correspondam a operações lógicas
combinacionais básicas da álgebra de Boole, como, por exemplo, a operação E. Na área de
Elétrica, a operação E corresponde a uma associação séries de contatos do tipo N.A..
Assim, podemos afirmar que todas as funções lógicas combinacionais podem ser
desenvolvidas em programação e executadas por CLPs, uma vez que todas derivam dos
blocos básicos: Inversor, E e OU (para mais detalhes, veja o Capítulo 4 - Funções Lógicas).
2.3.2 Operandos:
O primeiro passo para utilizar um CLP é conhecer seu mapeamento de memória, onde
o usuário irá descobrir em quais regiões da memória do CLP são guardadas as informações de
entradas, saídas, estados internos auxiliares, temporizadores etc.
Os operandos solucionam esta questão. Os operandos que são elementos das funções
lógicas estão alocados fisicamente dentro dos controladores lógicos programáveis, sendo que
cada um deles apresenta uma função específica.
Cada família de CLPs utiliza uma nomenclatura padrão para estes operandos, na
maioria dos casos temos I ou E para entradas, O ou S para saídas, A para saídas
auxiliares, R para registradores internos, M para memórias, K para constantes, T para
temporizadores e C para contadores.
Esta padronização varia de acordo com a família de CLPs, mas a estrutura do CLP
Digicon D-48 é a apresentada neste capítulo. As particularidades dos CLPs são tratadas
individualmente pelos fabricantes nos seus manuais.
O contato N.A. indica que a corrente somente passará pela célula onde este elemento
se encontra se acionarmos o referido contato.
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O contato N.F. indica que a corrente já está passando pela célula, desde que não
acionemos o referido contato. Se este contato for acionado, ele deixa de passar corrente,
abrindo o contato. Este elemento funciona, por si só, como um inversor. Se o acionarmos
ele abre, não passa corrente; se não o acionarmos, ele permanece fechado, permitindo a
passagem de corrente.
Assim, a uma bobina de saída podemos associar na lógica, contatos auxiliares que
poderão ser fechados ou abertos, dependendo do sentido que queremos dar à lógica. Vamos
verificar esta associação na figura abaixo:
A saída S001.1 é uma saída real, ou seja, que pode ser acessada pelo meio externo,
pela qual enviamos sinais para os atuadores, ao passo que a saída A001.1 é uma saída auxiliar,
ou seja, virtual, que só tem efeito internamente ao controlador.
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Exemplos de IL:
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Teoria 3 CLP
Objetivos:
3.1 Modularidade:
• Módulo de Entrada;
• Unidade Central de Processamento (CPU);
• Memória;
• Módulo de Saída;
• Fonte de Alimentação.
A figura 3.1 nos dá uma visão geral das relações entre os diversos módulos que
compõem o CLP.
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3.2 Módulo de CPU
Microprocessador;
USART e sistema de comunicação;
Memórias RAM com bateria para armazenagem do programa do usuário;
Memória ROM e EPROM para abrigar o software de base;
Inicialização da
Execução
Programa do
Usuário
Atualização das
Saídas referidas
à Imagem
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Grosso modo, neste tempo estão incluídos os seguintes procedimentos:
Os scan rates dos CLPs variam de 10 ms/1 kbyte de programação até 1 ms/1 kbyte. O
que significa que em 1 segundo, o controlador executa de 100 a 1000 ciclos respectivamente
para cada 1 kbyte de programação.
As RAM e composta por um banco de chips de RAM do tipo estática 62252. Uma
bateria de lítio de 3 V (ou de níquel-metal-hidreto) garante a memorização do o programa do
usuário, mesmo se a fonte do CLP estiver desligada por até 2 anos.
A comunicação com o terminal de programação pode ser realizada dentro das normas
RS 485 ou RS 232. O acesso é feito através de um conector DB-9 instalado no painel frontal
do módulo.
Possui ainda dois acessos de comunicação serial RS 485: um para comunicação com
IHM – Interface Homem Máquina e outro para comunicação do CLP numa rede de CLPs.
As entradas e saídas são as vias de ligação do CLP com o meio externo. São os
elementos intermediários entre a CPU e os elemento transdutores e atuadores do campo.
Existem diversos tipos de módulos de entrada e de saída que se adequam aos sinais
desejados.
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3.3.1.1 Módulos de Entrada Digital em C.C.:
A figura 3.4 nos dá uma visão geral do percurso feito pelo sinal da entrada digital.
Um aspecto importante a ser considerado no esquema das entradas é que a parte lógica do
circuito é desacoplada do sinal de entrada através de um acoplador óptico, o que assegura a
integridade do circuito, caso ocorram problemas com o sinal de entrada, além de aumentar a
imunidade a ruídos do sistema.
• Micro-chaves;
• Chaves de fim de curso;
• Sensores de proximidade;
• Sensores de Limiar de Temperatura (Termostatos);
• Sensores de Limiar de Pressão (Pressostatos);
• Botões de ação momentânea (botões pulsadores).
Toda entrada possui um LED, com a função de sinalizar no módulo que a entrada está
acionada pela presença do sinal de campo.
A comutação executada por um transdutor digital de corrente contínua pode ser do tipo
"P" ou do tipo "N".
A princípio não existe nenhuma vantagem de um tipo sobre o outro. No entanto por
motivos de padronização, é conveniente adotarmos apenas um deles, assim teremos uma
redução de itens de estoque, além de evitarmos incompatibilidades em função de termos
comprado um cartão "P" e termos somente sensores "N", por exemplo.
Em ambos os tipos, após o fotoacoplador existe um filtro formado por C1, R3 e R4, este
filtro fará com que ruídos existentes na alimentação, típicas de ambientes de redes elétricas
industriais, não causem um acionamento indevido no CLP, devido ao filtro, normalmente as
entradas digitais não irão responder a uma freqüência maior que 1 kHz, exceto naquelas
entradas especiais de contadores rápidos.
O módulo 16 IN DC do CLP Digicon D-48 é do tipo “P”, assim com uma tensão de
10V até 24V presente no borne da via temos nível lógico ”1” e o correspondente LED
sinalizador estará acesso. Com uma tensão de 0 a 6V, ou se a via estiver desconectada,
teremos nível “0” e o LED estará apagado. A via pode ser danificada caso conectemos a essa
entrada tensões superiores a 30 Vcc.
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3.3.1.3 Módulo de Saída Digital:
• Contatores;
• Solenóides;
• Relês;
• Lâmpadas;
• Indicadores.
A comutação executada por uma unidade de saída pode ser em corrente contínua,
corrente alternada ou a relês.
Tipo P: Nesta configuração devemos ligar a carga entre o potencial negativo da fonte
de alimentação de 24 Vcc e o borne de saída. A figura 3.9 exemplifica o
circuito de uma saída digital tipo P.
O módulo 16 OUT DC do CLP Digicon D-48 é do tipo “P”, assim com a saída
ativada teremos nível lógico “1” e uma tensão com valor próximo do valor da tensão da fonte
auxiliar (sendo o valor típico 24 V (32 V max.)) presente no borne da via de saída e o
correspondente LED sinalizador estará acesso. Com a saída desativada teremos nível lógico
“0” e o LED estará apagado.
Deve-se ter o cuidado de não exceder o valor limite de corrente de saída em nível “1”
que é de 500 mA.
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3.3.1.6 Módulos de Saídas Digitais a Relê:
As saídas a relê em geral possuem tempo de resposta mais lento do que a as saídas a
transistor ou a TRIAC.
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3.3.2 Módulos de Entradas e Saídas Analógicas:
Estes módulos são chamados de I/O analógicos. Estas interfaces permitem o controle
de sinais como pressão, temperatura, velocidade, vazão e etc.
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3.3.2.2 Unidade de Saída Analógica:
• Motores de CC;
• Inversores de freqüência;
• Válvulas proporcionais.
O módulo 8 OUT I & V do CLP Digicon D-48 apresenta dois conjuntos de 4 saídas
analógicas, sendo que o primeiro conjunto apresenta 4 saídas de corrente para sistemas de 4 a
20 mA e o segundo conjunto são 4 saídas de tensão para sistemas –10 a +10 V. Em ambos os
casos, cada saída é composta por dois bornes polarizados, sendo que, por exemplo, o par O1+
e O1- correspondem à uma saída para corrente e o par VO1 e o seu respectivo borne de terra
correspondem a uma saída para tensão (ver desenho 3.15).
Normalmente, as fontes são do tipo chaveadas, sendo alimentadas com tensão AC (90
V a 240 V) ou DC (18V a 36V).
Outra preocupação é quanto às tensões fornecidas para o CLP, pois além do padrão 5
Vcc, alguns modelos também alimentam os módulos analógicos com +12 Vcc e -12 Vcc. O
consumo é por fim outro fator que deve ser analisado, pois em função da quantidade de
pontos a serem utilizados, é que teremos condições de dimensionar a fonte. Portanto, a fonte
de alimentação deve ser escolhida por último, descobrindo junto ao fabricante qual o modelo
de fonte mais adequada ao processo que se deseja automatizar.
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No CLP Digicon D-48 a fonte é modular podendo trabalhar a partir de rede C.A. de
110 ou 220 V via seleção de straps internos e fornece três tensões de alimentação para os
módulos do CLP: +5 Vcc, +12 Vcc e -12 Vcc. Dispõem também de uma fonte auxiliar de 24
Vcc para alimentar os dispositivos conectados a E/S digital.
Para encerrar, podemos dizer que o melhor modelo de CLP é aquele que se adequa à
necessidade e, portanto, apresenta as interfaces compatíveis com os sensores e atuadores a
serem interligados.
Sendo assim, podemos dizer que os Controladores Lógicos Programáveis são muito
úteis, mas devem ter suas características bem especificadas para que possa funcionar a
contento no controle de sistemas.
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Teoria 4 CLP
Objetivo:
Todas as funções lógicas, sejam as básicas (E, OU e NÃO) ou as derivadas (NÃO-E, NÃO-OU, OU-EXCLUSIVO e E-COINCIDÊNCIA),
podem ser implementadas em Linguagem LADDER, conforme a tabela abaixo vai demonstrar:
OU
AB S
00 0 S = A+B
01 1
10 1
11 1
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NÃO
S=A
A S
0 1
1 0
OU-
EXCLUSIVO AB S
00 0
01 1 S = A⊕B
10 1
11 0
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E-
COINCIDÊNCIA
AB S
00 1 S = A⊕B
01 0
10 0
11 1
Ex:
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Introdução:
5.1. Criar uma lista de alocação de variáveis é recomendável como primeiro passo:
5.1.1 Liste todos os elementos de entradas, como por exemplo, chaves de partida e
sensores de fim de curso de cilindros, de acordo com as legendas usadas no
diagrama eletro-pneumático da situação-problema apresentada.
5.1.2 Liste também todos os elementos de saída, que são basicamente os solenóides
atuadores das válvulas.
5.1.3 Associe cada elemento de E/S listado a uma variável E/S disponível no CLP. Ex:
Elementos de Entrada:
Ex: A+ B+ A- B-
No exemplo em questão temos quatro movimentos. Assim, o comando de cadeia
estacionária deverá ter cinco linhas. A última linha da cadeia estacionária serve para dar fim
(desligamento) de toda cadeia.
Existe uma exceção a essa regra, que é o caso da primeira linha da cadeira:
A primeira linha da cadeia não tem linha anterior a ela que a habilite.
Assim, a primeira linha da cadeia não deve ter um contato do elemento
habilitador, mais sim, no lugar deste, um contato de desligamento, que
deve ser do tipo NF, o qual será ativado pela validação do elemento de
saída da última linha de comando da cadeia. Note que, no caso de
estarmos operando em modo de ciclo contínuo (no qual a seqüência se
repete indefinidamente), a última linha da cadeia torna-se de fato a
linha imediatamente anterior a primeira linha.
Contato de Selo
* Repare que a primeira linha não possui contato habilitador NA, mas sim contato de
desligamento NF.
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Repare que os endereços foram escolhidos e dispostos numa seqüência ordenada, o que
ajuda a manter uma certa organização no projeto e facilita a leitura, interpretação e
manutenção do mesmo.
Contato de Desligamento
Contatos de Habilitação
Repare como o elemento de saída de cada linha da cadeia habilita através de um contato
NA a linha imediatamente posterior.
Esta é a parte da tarefa com um grau de dificuldade mais alto haja vista que requer que
o desenvolvedor fique atento ao diagrama eletro-pneumático e também a seqüência dos
movimentos.
A+ B+ A- B-
O primeiro movimento (movimento A+) é disparado pelo botão de partida B5 (%I1.0);
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O terceiro movimento (movimento A-) é disparado pelo acionamento do sensor de fim
de curso de B+, ou seja, o sensor B4 (%I1.4);
Você deve ter notado que apesar da cadeia de comandos definir a etapa para cada um
dos movimentos, ela em si não está acionando diretamente nenhum solenóide de válvula.
No caso de válvula de simples solenóide, o retorno é por mola, ou seja, para retornar
deve-se apenas cortar o solenóide de avanço.
Assim:
O solenóide Y1 (%Q2.0) deve ser acionado para obter o movimento A+ (o qual ocorre
na etapa de %M0);
O solenóide Y2 (%Q2.1) deve ser acionado para obter o movimento B+ (o qual ocorre
na etapa de %M1). Por tratar-se de uma válvula de duplo solenóide, Y2 deverá ser
cortado logo no passo seguinte;
O solenóide Y1 (%Q2.0) deve ser cortado para obter o movimento A-, o qual ocorre
na etapa de %M2. Note que nesta mesma etapa devemos cortar também o solenóide
Y2.
O solenóide Y3 (%Q2.2) deve ser acionado para obter o movimento B- (o que ocorre
na etapa %M3). Este solenóide será cortado automaticamente no fim da cadeia.
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Teoria 6 CLP
O padrão EIA RS-485, introduzido em 1983, é uma versão melhorada do EIA RS-422-
A. Uso crescente de linhas de transmissão de dados balanceada na distribuição de dados para
vários componentes de sistemas e periféricos em cima de linhas relativamente longas
provocou a necessidade por múltiplas combinações de driver/receiver em uma única linha de
par trançado (Rede de Comunicação).
EIA RS-485 leva em conta as exigências para transmissão de linha balanceada da RS-
422-A, além de características adicionais que permitem múltiplos drivers e receivers. A
Figura 5.2 ilustra uma aplicação semelhante de Figura 5.1, mas com os drivers e receivers
múltiplos.
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6.1.1 Características para os drivers:
• Que um driver pode enviar sinal para até 32 unidades carga e com uma resistência de
terminação de linha total de no mínimo 60 Ω (uma unidade de carga é tipicamente um
driver passivo (em off-state ) e/ou um receiver).
• O driver será capaz de proporcionar para uma tensão diferencial de saída de 1.5 V até 5 V
com tensões de linha de modo-comum de -7 V até 12 V.
• Os drivers devem possuir auto-proteção contra contendas (múltiplos drivers que enviem
sinal ao mesmo tempo para a linha de transmissão). Isso é, nenhum dano acontecerá aos
drivers quando suas saídas são conectadas a uma fonte de tensão de - 7 V até 12 V se seu
estado de saída é um binário 1, binário 0 ou passivo.
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6.1.3 Conceito de Unidade de Carga:
Uma U.L. é definido (na pior das hipóteses) como uma carga que permite o 1 mA de
corrente sob uma máxima tensão modo-comum tensão de l2 V. As cargas podem consistir em
receivers de e/ou de drivers mas não inclui os resistor de terminação de linha que podem
apresentar uma carga adicional de até no mínimo 60 Ω no total.
• Como um par eles representam 1.1 mA / 1.0 mA ou 1.l U.L. Então, 32/1.1 ou 29 pares
representariam o máximo recomendado de 32 unidade de cargas.
A habilidade para transmitir dados de uma localidade para outra sem erros requer
imunidade a ruído. Para taxa de dados elevadas, em linhas longas ou sob condições
ruidosas, a transmissão diferencial de dados leva vantagem porque é mais imune a
interferência de ruído do que a transmissão single-ended. A figura 5.3 ilustra as fontes
de tensão de ruído básicas impostas a uma linha de transmissão de dados diferencial,
ou equilibrada.
Fig. 5.3
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Tensões induzidas sobre as linhas de dados pelo ruído de terra ou transientes de
chaveamento aparecem como sinais de modo-comum na entrada do receptor.
Considerando que o receptor tem uma entrada diferencial ela só responde aos sinais de
dados diferencial (veja Figura 5.3). Os drivers e receptores diferencial podem operar
seguramente dentro do alcances da tensão de modo-comum especificada. Os drivers
de linha de diferencial são projetados para aplicações de propósitos gerais como
também para padrões específicos.
(2) Na produção após 1984 dos C.I.s SN75172B (drivers) e SN75173A (receivers), a
corrente de entrada (IIN) para VIN de 12 V, passou a ser de 0.6 mA, assim, embora não
tenha havido nenhuma mudança na carga do driver, o receiver representa só 0.6 U.L
agora. Daí, um par de driver-receiver representa 0.7 U.L. e então 32 U.L./0.7 U.L. por
par ou 45 destas estações driver-receiver poderiam ser dirigidas em uma linha de
transmissão de par trançado.
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Questionário 1 CLP
Objetivo:
Questões:
6. Quais são as áreas em que se divide a memória de um CLP e quais as informações que
estão contidas nessas áreas ? / 2 / 3
14. Quais os níveis de tensão e qual o tipo de proteção empregados nos módulos de entradas e
de saídas digitais ? / 3
16. Quais as principais características do módulo de saídas digitais do CLP Digicon D-48 ? /
3
17. Quais os tipos de sinais analógico que tipicamente são empregados para serem enviados e
recebidos pelos módulos de saídas e entradas analógicas?
18. Explique a diferença entre os padrões de comunicação serial RS232 e RS485 adotado
pelos CLP ?
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