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Introdução
As origens de falhas das máquinas estão nos danos sofridos pelas peças
componentes.
Qualquer máquina pára de trabalhar quando alguma parte vital de seu conjunto
se danifica. A parte vital pode estar no interior da máquina, no mecanismo de
transmissão, no comando ou nos controles. Pode, também, estar no exterior, em partes
rodantes ou em acessórios. Por exemplo, um pneu é uma parte rodante vital para que um
caminhão funcione, assim como um radiador é um acessório vital para o bom
funcionamento de um motor.
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A segunda geração vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos
60. As pressões do período aumentaram a demanda por todo tipo de produto,
ao mesmo tempo em que o contingente de mão-de-obra industrial diminuiu
sensivelmente. Como conseqüência, neste período houve forte aumento da
mecanização, bem como da complexidade das instalações industriais.
Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade, bem
como maior confiabilidade, tudo isto na busca da maior produtividade, a
indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas.
Isto levou a idéia de que as falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser
evitadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva.
Na década de 60 esta manutenção consistia de intervenções nos
equipamentos feitas a intervalo fixo. O custo da manutenção também começou
a se elevar muito em comparação com outros custos operacionais. Esse fato
fez aumentar os sistemas de planejamento e controle de manutenção que,
hoje, são parte integrante da manutenção moderna.
Finalmente, a quantidade de capital investido em itens físicos,
juntamente com o nítido aumento do custo do capital, levou as pessoas a
começarem a buscar meios para aumentar a vida útil dos itens físicos.
A terceira geração surgiu a partir da década de 70 e acelerou o processo
de mudança nas indústrias. A paralisação da produção, que sempre diminuiu a
capacidade de produção aumentou os custos e afetou a qualidade dos
produtos, era uma preocupação generalizada. Na manufatura, os efeitos dos
períodos de paralisação foram se agravando pela tendência mundial de utilizar
sistemas just-intime, onde estoques reduzidos para a produção em andamento
significavam que pequenas pausas na produção/entrega naquele momento
poderiam paralisar a fábrica.
O crescimento da automação e da mecanização passou a indicar que
confiabilidade e disponibilidade tornaram-se pontos-chave em setores tão
distintos quanto saúde, processamento de dados, telecomunicações e
gerenciamento de edificações. Maior automação significa que falhas cada vez
mais freqüentes afetam nossa capacidade de manter padrões de qualidade
estabelecidos. Isso se explica tantos aos padrões do serviço quanto à
qualidade do produto; por exemplo, falhas em equipamentos podem afetar o
controle climático em edifícios e a pontualidade das redes de transporte.
Cada vez mais, as falhas provocam sérias conseqüências na segurança
e no meio ambiente, em um momento em que os padrões de exigências
nessas áreas estão aumentando rapidamente. Em algumas partes do mundo,
estamos chegando a um ponto em que ou as empresas satisfazem as
expectativas de seguranças e de preservação ambiental, ou poderão ser
impedidas de funcionar.
Na terceira geração reforçou-se o conceito de uma manutenção
preditiva. A interação entre as fases de implantação de um sistema (projeto,
fabricação, instalação e manutenção) e a disponibilidade/confiabilidade torna-
se mais evidente.
Os danos nas máquinas podem ser causados por inúmeros fatores, tais como:
• Erros de especificação ou de projeto – A máquina ou alguns de seus
componentes não correspondem às necessidades de serviços. Nesse caso os
problemas, com certeza, estarão nos seguintes fatores: dimensões, rotações,
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marchas, materiais, tratamento térmico, ajustes, acabamentos superficiais ou,
ainda, em desenhos errados.
• Falhas de fabricação – A máquina, com componentes falhos, não foi montada
corretamente. Nessa situação pode ocorrer o aparecimento de trincas, inclusões,
concentração de tensões, contatos imperfeitos, folgas exageradas ou
insuficientes, empeno ou exposição de peças a tensões não previstas no projeto.
• Instalação imprópria – Trata-se de desalinhamento dos eixos entre o motor e a
máquina acionada. Os desalinhamentos surgem devido aos seguintes fatores:
. fundação (local de assentamento da máquina) sujeita a vibrações;
.sobrecargas;
.trincas;
.corrosão.
• Manutenção imprópria – Trata-se da perda de ajustes e da eficiência da máquina
em razão dos seguintes fatores:
.sujeira;
.falta momentânea ou constante de lubrificação;
.lubrificação imprópria que resulta em ruptura do filme ou em sua
decomposição;
.superaquecimento por causa do excesso ou insuficiência da viscosidade do
lubrificante;
.falta de reapertos;
.falhas de controle de vibrações.
• Operação imprópria – Trata-se de sobrecarga, choques e vibrações que acabam
rompendo o componente mais fraco da máquina. Esse rompimento, geralmente,
provoca danos em outros componentes ou peças da máquina.
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Todos esses dados, aliados ao histórico de desempenho de
equipamentos semelhantes, dados estes subsidiados pelo grupo de
manutenção, compõe o valor histórico do equipamento, elemento importante
para uma decisão em compras e futuras políticas de peças de reposição. A
fase de instalação deve prever cuidados com a qualidade da implantação do
projeto e as técnicas utilizadas para essa finalidade. Quando a qualidade não é
apurada, muitas vezes são inseridos pontos potenciais de falhas que se
mantêm ocultos por vários períodos e vêm a se manifestar muitas vezes
quando o sistema é fortemente solicitado, ou seja, quando o processo
produtivo assim o exige, ou seja, normalmente quando se necessita de maior
confiabilidade.
As fases de manutenção e operação terão por objetivo garantir a função
dos equipamentos, sistemas e instalações no decorrer de sua vida útil e a não-
degeneração do desempenho. Nesta fase da existência, normalmente são
detectadas as deficiências geradas no projeto, seleção de equipamentos de
instalação. Da não-interação entre as fases anteriores, percebe-se que a
manutenção encontrará dificuldades de desempenho de suas atividades,
mesmo que se apliquem nelas as mais modernas técnicas. A confiabilidade
estará num patamar inferior ao inicialmente previsto.
Conclui-se então que essas falhas devem ser evitadas quando possível, e
reparadas quando ocorrerem. Sendo assim a Manutenção é um dos fatores
determinantes no sucesso de uma indústria.
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As falhas são inevitáveis quando aparecem por causa do trabalho executado pela
máquina. Nesse aspecto, a manutenção restringe-se à observação do progresso do dano
para que se possa substituir a peça no momento mais adequado.
É assim que se procede, por exemplo, com os dentes de uma escavadeira que
vão se desgastando com o tempo de uso.
Conceito de Manutenção:
A manutenção nada mais é do que um conjunto de técnicas destinadas a manter:
equipamentos, instalações e edificações, com:
• Maior tempo de utilização;
• Maior rendimento;
• Trabalho de condições seguras; Redução de custos.
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MANUTENÇÃO CORRETIVA
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quando a falha ocorrer. Por exemplo, substituir o equipamento por outro
idêntico, ter um “kit” para reparo rápido, preparar o posto de trabalho com
dispositivos e qualidades etc.
A adoção de uma política de manutenção corretiva planejada pode advir de
vários fatores:
• Possibilidade de compatibilizar a necessidade da intervenção com os
interesses da produção.
• Aspectos relacionados com a segurança – a falha não provoca nenhuma
situação de risco para o pessoal ou para a instalação.
• Melhor planejamento de serviços.
• Garantia da existência de sobressalentes, equipamentos e ferramental.
• Existência de recursos humanos com a tecnologia necessária para a
execução dos serviços e em qualidade suficiente, que podem, inclusive, ser
buscados extremamente à organização.
Para exemplificar, quanto maiores forem as implicações da falha na segurança
pessoal e operacional, nos custos intrínsecos dela, nos compromissos de
entrega da produção, maiores serão as condições de adoção da política de
manutenção corretiva planejada.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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• Riscos de agressão ao meio ambiente.
• Em sistemas complexos e/ou de operação contínua. Ex: petroquímica,
siderúrgica, industria automobilística, etc.
A manutenção preventiva será tanto mais conveniente quanto maior for a
simplicidade na reposição; quanto mais altos forem os custos de falhas; quanto
mais prejudicarem a produção e quanto maiores forem às implicações das
falhas na segurança pessoal e operacional.
Se, por um lado, a manutenção preventiva proporciona um conhecimento
prévio das ações, permitindo uma boa condição de gerenciamento das
atividades e nivelamento de recursos, além de previsibilidade de consumo de
materiais e sobressalentes, por outro promove, via de regra, a retirada de
equipamento ou sistema de operação para a execução dos serviços
programados. Assim, possíveis questionamentos à política de manutenção
preventiva sempre serão levantados em equipamentos, sistemas ou plantas
onde o conjunto de fatores não seja suficientemente forte ou claro em prol
dessa política.
Outro ponto negativo com relação à manutenção preventiva é a
introdução de defeitos não existentes no equipamento devido a:
• Falha humana.
• Falha de sobressalente.
• Contaminações introduzidas no sistema de óleo.
• Danos durante partidas e paradas.
• Falhas dos procedimentos de Manutenção.
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equipamento ou necessitam ser os equipamentos e explicações e
componente da examinados em cada componentes devem ser informações sobre
instalação que equipamento ou examinados os processos e meios
deve ser componente da para realizar a
examinado instalação manutenção
preventiva e sobre
os equipamentos e
componentes da
instalação
MANUTENÇÃO PREDITIVA
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• Redução de custos pelo acompanhamento constantes das condições dos
equipamentos, evitando intervenções desnecessárias.
• Manter os equipamentos operando, de modo seguro, por mais tempo.
A redução dos acidentes por falhas “catastróficas” em equipamento é
significativa. Também a ocorrência de falhas não esperadas fica extremamente
reduzida, o que proporciona, além do aumento de segurança pessoal e da
instalação, redução de paradas inesperadas da produção que, dependendo do
tipo de planta, implicam consideráveis prejuízos.
Os custos envolvidos na Manutenção Preditiva devem ser analisados
por dois ângulos:
O acompanhamento periódico através de instrumentos/aparelhos de medição e
análise não é muito elevado e quanto maior o progresso na área de
microeletrônica, maior a redução dos preços. A mão-de-obra envolvida não
apresenta custo significativo, haja vista a possibilidade de acompanhamento,
também, pelos operadores.
A instalação de sistemas de monitoramento contínuo “on line” apresenta um
custo inicial relativamente elevado. Em relação aos custos envolvidos, estima-
se que o nível inicial de investimento é de 1% do capital total do equipamento a
ser monitorado e que um programa de acompanhamento de equipamento bem
gerenciado apresenta uma relação custo/beneficio de 1/5.
No tocante à produção, a Manutenção Preditiva é a que oferece melhores
resultados, pois intervem o mínimo possível na planta, conforme mencionado
anteriormente.
É fundamental que a mão-de-obra da manutenção responsável pela análise e
diagnóstico seja bem treinada. Não basta medir; é preciso analisar os
resultados e formular diagnósticos. Embora isto possa parecer óbvio é comum
encontrar-se, em algumas empresas, sistema de coleta e registro de
informações de acompanhamento de Manutenção Preditiva que não produzem
ação de intervenção com qualidade equivalente aos dados registrados
(MIRSHAWAKA, 1991).
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Para ser executada, a manutenção preditiva exige a utilização de
aparelhos adequados, capazes de registrar vários fenômenos, tais como:
MANUTENÇÃO DETECTIVA
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Em sistemas complexos essas ações só devem ser levadas a efeitos por
pessoal da área de manutenção, com treinamento e habilitação para tal,
assessorado pelo pessoal da operação.
É cada vez maior a utilização de computadores digitais em instrumentação e
controle de processo nos mais diversos tipos de plantas industriais.
São sistemas de aquisição de dados, controladores lógicos programáveis,
Sistemas Digitais de Controle Distribuído – SDCD, multi-loops com computador
supervisório e outra infinidade de arquitetura de controle somente possíveis
com o advento de computadores de processo. Sistema de shut-down ou
sistemas de trip garante a segurança de um processo quando esse sai da sua
faixa de operação segura. Esses sistemas de segurança são independentes
dos sistemas de controle utilizados para otimização da produção.
Equipamentos eletrônicos programáveis estão sendo utilizados para essas
aplicações (XENOS, 1999).
Enquanto a escolha deste ou daquele sistema ou de determinados tipos de
componentes é discutidas pelos especialistas com um enfoque centrado
basicamente na confiabilidade, é importante que estejam bastante claras as
seguintes particularidades:
Os sistemas de trip ou shut-down são a ultima barreira entre a integridade e a
falha. Graças a eles as máquinas, equipamentos, instalações e até mesmas
plantas inteiras estão protegidos contra falhas e suas conseqüências menores,
maiores ou catastróficas.
Esses sistemas são projetados para atuar automaticamente na iminência de
desvios que possam comprometer as máquinas, a produção, a segurança no
seu aspecto global ou o meio ambiente.
Os componentes do sistema de trip ou shut-down, como qualquer componente,
também apresentam falhas.
As falhas desses componentes e, em ultima análise, do sistema de
proteção, podem acarretar dois problemas:
Não atuação.
Atuação indevida.
A não-atuação de um sistema de trip ou shot-down é algo que jamais
passa despercebido. É evidente que existem situações onde é possível
contornar ou fazer um acompanhamento, mas em outras isso é definitivamente
impossível.
O trip por alta vibração em máquinas rotativas pode deixar de atuar, desde que
haja um acompanhamento paralelo e contínuo do equipamento pela equipe de
manutenção. Na maior parte ocorre uma progressão no nível de vibração que
permite um acompanhamento. Entretanto, o aumento da temperatura de
mancal pode ser muito rápido, ou seja, se o sistema não atuar comandando a
parada da máquina, as conseqüências podem ser desastrosas.
A atuação indevida de um sistema trip ocasiona, obviamente, a parada
do equipamento e, conseqüentemente, a cessação da produção, na maioria
dos casos. O que se segue, imediatamente a ocorrência (indevida) do trip é um
estado de ansiedade generalizada para entender a ocorrência. Isso
normalmente leva algum tempo, pois vários checks devem ser feitos. O ideal
seria não colocar uma máquina, um sistema ou uma unidade para operar sem
que as razões que levam à ocorrência
do trip sejam descobertas e/ou confirmadas.
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Em resumo, se a confiabilidade do sistema não é alta, teremos um problema de
disponibilidade a ele associado, traduzido por excessivo numero de paradas,
não cumprimento da campanha programada e outros.
Finalmente, no caso de plantas de processo contínuo, como indústrias
químicas, petroquímicas, fábricas de cimento e outras, a intervenção na planta
ou unidade especifica é feita em períodos previamente programados, que são
as Paradas de Manutenção. A grande parte dos elementos que compõe uma
malha de intertravamento tem alto índice de confiabilidade, mas essa
característica sofre distorção com o tempo, devido ao desgaste natural,
vibração etc., provocando um aumento de probabilidade de falha ao longo do
tempo. Como a verificação do funcionamento é realizada somente na Parada
de Manutenção podemos garantir que a probabilidade de falha é alta no final
da campanha e baixa no inicio da campanha.
Fica evidente que a mudança do status quo é ter o domínio da situação. Essa
situação é obtida com a Manutenção Detectiva. Na Manutenção Detectiva,
especialistas fazem verificações no sistema, sem tirá-lo de operação, são
capazes de detectar falhas ocultas, e preferencialmente podem corrigir a
situação, mantendo o sistema operando.
ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
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Quando a manutenção dessa planta passa a adotar a Preditiva para o
acompanhamento do conjunto de redutores, estará auferindo ganhos sensíveis,
com melhores resultados globais. O número de intervenções cairá
drasticamente, o consumo de sobressalentes também e o número de homens-
hora alocados a esses equipamentos, conseqüentemente, também será
reduzido. A Preditiva permite alcançar a máxima disponibilidade para a qual os
equipamentos foram projetados,
proporcionando aumento de produção e de faturamento. Outro aspecto
interessante e inovador é que o Sistema de Acompanhamento Preditivo
fornecerá todos os dados pertinentes ao acompanhamento, incluindo dados
instantâneos, curvas de tendência, e tanto outros dados quantos sejam de
interesse das pessoas que formam a Manutenção dessa planta. Esse sistema
fornecerá, também, valores de alarmes que guiarão as recomendações para
intervenção em qualquer dos redutores, num tempo anterior a ocorrência da
falha.
No momento em que a estrutura de Manutenção dessa planta estiver utilizando
para análises estudos e proposição de melhorias, todos os dados que o
Sistema de Preditiva colhe e armazena, estará praticando Engenharia de
Manutenção, para melhorar sempre.
Se a Manutenção estiver vivendo estagio de intervir corretivamente nas
plantas, comandado pela quebra aleatória dos equipamentos, certamente não
estará fazendo Manutenção Preditiva. E, infelizmente, com muito mais razão
não terá ninguém para pensar em Engenharia de Manutenção.
HISTÓRICO
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A mudança não é facilitar a colocação do pino ou melhorar a sistemática de
lubrificação e sim eliminar a necessidade de intervenção.
TPM –1970
Vários fatores econômico-sociais imprimem ao mercado exigências cada vez
mais rigorosas, o que obriga as empresas a serem cada vez mais competitivas
para sobreviver. Com isso, as empresas foram obrigadas a:
• Eliminar desperdícios;
• Obter o melhor desempenho dos equipamentos;
• Reduzir interrupções/paradas de produção por quebras ou intervenções;
• Redefinir o perfil de conhecimento e habilidades dos empregados da
produção e manutenção;
• Modificar a sistemática de trabalho.
Utilizando a sistemática de grupos de trabalhos conhecidos como CCQ –
Círculos de Controle de Qualidade ou ZD – Defeito Zero (Zero Deffects), foram
disseminados os seguintes conceitos, base do TPM:
Cada um deve exercer o autocontrole.
A minha máquina deve ser protegida por mim.
Homem, máquina e empresa devem estar integradas.
A manutenção dos meios de produção deve ser preocupação de todos.
OBJETIVOS DO TPM
TÉCNICAS PREDITIVAS
Introdução
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• Monitoração contínua.
Monitoração Objetiva
É objetiva por:
É fundamental que:
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Mais adiante, serão detalhadas algumas técnicas preditivas apresentadas nos
quadros.
Monitoração Contínua
• Independe de pessoal.
• Efetua monitoração realmente contínua, o que não é razoável de ser conseguido
com pessoas operando instrumentos.
• Pode enviar os dados em tempo real para unidades lógicas de processamento ou
computadores com programas especialistas.
• Pode ser configurada de acordo com as necessidades do cliente, fornecendo
redundância onde se exija alta confiabilidade e saídas para acoplamento de
instrumentos e processadores visando a análises mais aprofundadas.
• Alguns fenômenos, particularmente na área de equipamentos rotativos, somente
podem ser detectados através do acompanhamento permanente de determinadas
variáveis.
• Alguns dados só podem ser levantados em situação de parada ou partida das
máquinas, por serem muito rápidos ou por ocorrerem em horários e condições
que viabilizam o levantamento manual de dados.
• Sistemas de monitoração contínua são adequados para verificação de transientes,
o que não ocorre com coletores manuais.
• A existência de sistemas de monitoração é fator de economia em relação a
prêmios de seguros e tempo de campanha.
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um transdutor que faz a decodificação do sinal para que ele possa ser traduzido em
valores no indicador instalado no painel.
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PRINCIPAIS TÉCNICAS PREDITIVAS
• Análise de vibração;
• Termografia;
• Inspeção visual;
• Ensaios não-destrutivos;
• Ferrografia;
VIBRAÇÃO
Definição
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Conceitos Básicos
Deslocamento x = A sen ωt
Velocidade ν = A ω cos ω t = dx / dt
Aceleração a = - Aω2 senωt = dv / dt
onde:
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A = amplitude do vetor de zero a pico em mm
ω = velocidade angular em rad / seg
t = tempo em segundos.
ν = 2 πƒ e a = (2 πƒ)2 A
Essas relações serão úteis para compreender melhor qual variável deve ser
acompanhada.
• Detecção
• Análise
• Correção
- Detecção - Nesta fase são utilizados medidores de vibração global onde através de
medições periódicas avalia-se o estado global da máquina que ocorrendo qualquer
aumento caracteriza o início de uma anormalidade.
Essas medições devem ser armazenadas em um banco de dados para que se
tenha um histórico do estado da máquina.
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As principais causas de vibrações em máquinas são:
• Desbalanceamentos
• Desalinhamentos
• Eixos Empenados
• Engrenagens gastas, desalinhadas ou excêntricas
• Mancais defeituosos
• Forças Eletromagnéticas
• Forças Hidráulicas e Aerodinâmicas
• Etc...
O resultado de todos estes defeitos sempre é uma força de determinada magnitude que
muda de direção a todo instante.
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Faz-se por três procedimentos diferenciados:
- Eliminação das fontes;
- Isolamento das partes:
- Atenuação da resposta.
Características da vibração
Amplitude – Deslocamento
– Velocidade
– Aceleração
Freqüência.
- Deslocamento -
O deslocamento, em medições de vibrações é mais significativo em baixas
freqüências (máquinas com rotação até 600 rpm).
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O deslocamento, em medições de vibrações é mais significativo em baixas
freqüências (máquinas com rotação até 600 rpm).
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Freqüência
É um número de ciclos por minuto (CPM) ou por segundo (CPS ou Hz)
em que ocorre a vibração. É a freqüência associada com a amplitude, em que na maioria
das vezes utilizaremos em análise para detectar de qual componente está ocorrendo a
falha.
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Instrumentos e técnicas de Medição
-Transdutor
- Sistema Amplificador Eletrônico
- Dispositivo de Leitura
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- Analisadores – São instrumentos constituídos de:
-Transdutor
-Amplificador Eletrônico
-Sistema de Filtragem
-Mostrador de Amplitude
-Mostrador de freqüência
Este tipo de equipamento permite a separação das diversas vibrações pelo
parâmetro freqüência, o que possibilita a determinação de qual componente da
máquina é o advento de maior vibração.
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SENSORES
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• Acelerômetro
O probe é excitado por uma freqüência de 1,5 MHz pelo oscilador demodulador
(proximitor) e transmitida através do cabo de extensão. Esta excitação produz um
campo magnético, que se irradia da ponta do probe. Quando a ponta do probe fica
próxima a uma superfície condutora, correntes parasitas são induzidas na superfície do
material, extraindo energia da excitação do probe e reduzindo sua amplitude. Como a
distância entre a probe e o material condutor, normalmente o eixo da máquina, é
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variada, uma tensão DC correspondente é gerada na saída do proxímitor, que irá variar
proporcionalmente a variação da distância entre a ponta do probe e o eixo.
Vantagens:
• Tamanho reduzido;
• Não sofre efeitos de óleos e gases;
• Suporta temperaturas até 120ºC;
• Baixo Custo;
• Multi-aplicação (vibração, deslocamento axial, fase, rotação);
• Faixa de resposta de freqüência ampla – 0 A 5 kHz.
Desvantagens:
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Quando o pick-up é encostado a uma superfície que apresenta vibração, ocorre
um movimento relativo entre o ímã e a bobina. Esse movimento corta as linhas de fluxo
magnético, induzindo uma voltagem proporcional à velocidade de vibração. O sinal
produzido, que é gerado apenas pelo movimento, é de baixa impedância podendo ser
usado diretamente para análise ou monitoração. A faixa de utilização desse tipo de
sensor se situa entre 10 e 1.500 Hz.
Vantagens:
• Sinal forte;
• Gera seu próprio sinal (voltagem);
• Pode ser montado em qualquer direção;
• Razoável precisão até 300.000 rpm;
Desvantagens:
• Grande e pesado;
• Preço elevado;
• Limitação de utilização abaixo de 10 cps.
ACELERÔMETROS – (PIEZOELÉTRICO)
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Em funcionamento, a vibração da máquina ao qual o acelerômetro está afixado,
provoca uma excitação onde a massa exerce uma força variável nos cristais
piezoelétricos. O pulso elétrico gerado é proporcional à aceleração.
Apesar do acelerômetro piezoelétrico gerar seu próprio sinal, este tem uma
impedância muito alta, não sendo compatível com os instrumentos de indicação em
painéis, instrumentos de análise e monitoração. Para resolver esse problema são
utilizados equipamentos eletrônicos para converter de alta para baixa impedância.
Vantagens:
Desvantagens:
Métodos de fixações:
-Ponta
-Magneto
-Adesivo
-Estojo
Quanto a maneira de fixação e melhor que o sensor esteja aderido ao elemento
vibrante o máximo possível, sendo assim o estojo é a melhor fixação seguido pelo
adesivo magneto e finalmente pela ponta.
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FIGURA
Outro aspecto é a faixa de freqüência de interesse, pois é sobre ela que serão
feitas as medições. Ou seja, as medições de vibração serão feitas dentro de uma
faixa de freqüência de modo que se possa analisar as contribuições de cada valor
típico de freqüência para a vibração final. Isso nada mais é do que definir o
“espectro” de vibrações que é a “assinatura” de valores de velocidade ou
deslocamento para as diversas freqüências, num dado momento.
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2. Para cada mancal onde for possível, fazemos uma leitura nas três direções
perpendiculares entre si (Horizontal, Vertical e Axial) procurando marcar os
pontos para que em futuras medições seja usado o mesmo ponto.
9. Deve-se fazer a leitura numa escala que mantenha o ponteiro na região central
do mostrador.
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Instrumentação para medição, análise e registro da vibração.
Vibrômetro
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Analisadores de vibração (Vibration analyzers)
Osciloscópios (Oscilloscopes)
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Analisadores de tempo real (Real time Analyzers – RTA)
Coletores de dados
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Vibrotip
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Coletores analisadores
S istemas
modernos de monitoração
TEMPERATURA
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• Temperatura de mancais em máquinas rotativas.
A elevação de temperatura nos mancais pode ser resultado de desgaste ou
problemas relacionados com a lubrificação.
• Temperatura da superfície de equipamentos estacionários.
A elevação da temperatura pode indicar danos no isolamento, como queda do
refratário.
• Temperatura elevada em barramentos e equipamentos elétricos.
Normalmente associados ao mau contacto.
Termômetro de Contato:
São fitas auto-adesivas marcadas com um determinado número de anéis brancos com os
valores de temperatura especificados neles. Por serem flexíveis, podem ser facilmente
colocadas em superfícies curvas.
Quando a temperatura da superfície atinge um valor indicado na fita, o anel
branco se torna preto e assim permanece independente da temperatura ter caído
novamente. A precisão é de 1% do valor indicado e a mudança de cor se processa quase
instantaneamente.
Outra vantagem é que tanto a fita quanto o adesivo são resistentes a água e óleo.
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Giz Indicador de Temperatura:
Tinta Termo-Sensível:
As medições que são realizadas por sensores que não estão em contato físico
com os objetos são definidas como radiometria, e se enquadram nas técnicas de
sensoreamento remoto. “A radiometria pode ser utilizada nas faixas espectrais
ultravioleta, visível, infravermelho ou microondas e abrange grande número de técnicas,
dentre as quais a Termografia”.
Esse tipo de medição é extremamente útil para temperaturas elevadas (acima de
550°C) onde a intensidade dentro de uma faixa estreita de comprimento de onda possa
ser medida. Baseia-se na variação da radiação e no fato de que o material emitirá
radiação (eletromagnética) em função da temperatura absoluta à quarta potência (Josef
Stefan e Ludwig Boltzmann).
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Pirômetro de Radiação:
Pirômetro Ótico:
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Sistemas Infravermelho:
Radiômetros
São instrumentos que coletam a radiação infravermelha através de um sistema
ótico fixo e a direcionam para um detector que pode ser do tipo termopilha (vários
termopares em série), pirelétrico (sensores de materiais cristalinos nos quais ocorre o
fenômeno de polarização elétrica) ou fotodetectores (interação direta entre os fótons da
radiação e os elétrons do material detector).
Normalmente são instrumentos portáteis mas podem trabalhar fixos para
controle de processo. A utilização de microprocessadores permite que os valores das
medições possam ser armazenados, e as saídas sejam fornecidas em indicadores
analógicos ou digitais, impressoras ou gravados para posterior análise e comparação.
Termovisores e Termografia.
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A termografia é a técnica preditiva que permite o acompanhamento de temperaturas e a
formação de imagens térmicas, conhecidas por termogramas.
As principais aplicações industriais da termografia são:
• Área elétrica onde existe necessidade de verificação de componentes defeituosos
ou problemas de mau contato, sem contato físico com os mesmos. Isso inclui
redes de transmissão e de distribuição, painéis, barramentos, dispositivos e
acessórios.
• Usinas siderúrgicas – que inclui a verificação do revestimento de altos-fornos,
dutos de gás, regeneradores e carros-torpedo.
• Fábricas de cimento – fornos rotativos, onde é pesquisada a queda de refratários.
• Área de petróleo e petroquímica é uma das áreas onde é maior a aplicação da
termografia. Dentre as aplicações destacam-se a análise de vazamento em
válvulas de segurança, problemas com refratários em fornos, caldeiras e
unidades de craqueamento catalítico. Além disso pode ser verificada a
ocorrência de desgaste ou erosão no revestimento interno de dutos e chaminés
bem como condições gerais de isolamento de linhas (tubulações). Também é
utilizada para análise dos tubos em fornos e caldeiras.
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O sistema InfraRoute da CSI é composto de um vídeo coletor de dados (Vídeo Data
Collector), que contém um microprocessador 486, mais do que 350MB de
capacidade de armazenamento e uma tela de 640x480 – 256 cores, sensível ao
toque. A imagem obtida pode ser “congelada” na tela e em seguida armazenada. O
infraRoute pode descarregar os dados emum computador pessoal para o arquivo e
análise posterior, utilizando um soft-ware específico – Infranalysis. O software
fornece a possibilidade de emissão de relatórios diversos que podem ser impressos.
O equipamento é compatível com as câmaras infravermelhas disponíveis no
mercado, podendo utilizar ainda câmeras portáteis (handy-cam) para fornecer
imagens “fotográficas” de modoa facilitar a identificação nas análises ou em
relatórios.
INSPEÇÃO VISUAL
Inspeção Interna::
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Estroboscópio
Detecção de Vazamentos
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• Detectores de gás. Sensores específicos para determinados tipos de gases ligados
a um sistema de alarme. Muito utilizados para detecção de H 2S (ácido
sulfídrico), gás altamente letal.
• Instrumentos eletrônicos que provocam alarme ou acendem lâmpada na presença
de gás.
• Spray de amônia é utilizado para detectar vazamento de cloro desde que a
amônia gasosa e o cloro combinados formam o cloreto de amônia visível como
uma fumaça branca.
• Instrumentos ultra-sônicos podem detectar ruídos de alta freqüências produzidos
por vazamentos, particularmente de ar comprimido, gases e vapor. O sensor é
um microfone apropriado e o ruído é convertido para uma freqüência audível ou
mostrado em um indicador.
Medição de Espessura
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Um sinal sonoro de alta freqüência é aplicado, através do cabeçote, à parede de
um vaso de pressão e refletido da parede mais distante ao passar através do material. O
tempo decorrido entre o sinal passar através do material e ser refletido é lido
diretamente no instrumento. Essa propriedade é largamente utilizada na detecção de
trincas e outros defeitos no material, conforme mostrado adiante.
Ultra-Som
Líquido Penetrante
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portanto, não atrapalha o processo. O terceiro é o líquido revelador, um líquido branco
que absorve o líquido vermelho que está nos poros e trincas.
Penetrante Fluorescente. O penetrante fluorescente pode ser visto sob luz ultravioleta,
aparecendo como linhas auriverdes brilhantes ou manchas onde ocorrerem trincas finas,
fissuras e porosidades no material.
Partículas Magnéticas
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Corrente Parasita
Inspeção Radiográfica
Tanto a inspeção por raio X como por raio Gama é bastante utilizada para
detecção de defeitos em materiais. O uso do raio X tem sido limitado a 12 polegadas de
penetração em aço a 2.000kV enquanto o raio Gama tem uso até acima de 16 polegadas.
A inspeção por raio X apresenta maior rapidez e melhor definição para
espessuras até 2 polegadas. Quando há muita variação de espessura na peça a ser
inspecionada é preferível usar raio Gama.
Os filmes revelados que apresentam a “fotografia” do interior do material são
chamados de Radiografias e Gamagrafias para raio X e raio Gama, respectivamente.
FIGURA
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Emissão Acústica
Análise de Óleo
Análise Tradicional
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de sólidos, teor de água, corrosividade, oxidação, diluição por combustível e ponto de
fulgor.
Enquanto em um óleo de turbina a vapor o aspecto de contaminação por
condensado é relevante, para motores de combustão interna a diluição por combustível é
o que interessa. Desse modo, as características a serem analisadas nos óleos
lubrificantes dependem da aplicação.
A periodicidade de retirada de amostras deve ser determinada praticamente para
cada posto de serviço de uma determinada instalação. Se para uma determinada
periodicidade, por exemplo três meses, o óleo não acusa qualquer alteração nas suas
características básicas, é razoável aumentar um pouco o intervalo. Se, ao contrário, o
óleo apresenta qualquer modificação nas suas características as amostras devem ser
analisadas em intervalos curtos que podem chegar a ser diários, até que o problema
esteja sob controle ou solucionado.
Ferrografia
Essa técnica foi desenvolvida nos Estados Unidos para a aviação militar estando
hoje bastante difundida no mundo inteiro.
A ferrografia é um processo utilizado para avaliar as condições de desgaste das
máquinas, tomando por base a análise de partículas presentes no óleo lubrificante.
A ferrografia que pode ser feita em óleos ou graxas, identifica, classifica e
quantifica as partículas presentes no lubrificante, oriundas de desgaste, contaminantes e
perda das características do lubrificante. A amostra é enviada a um laboratório onde são
preparados os corpos de prova denominados ferrogramas, que contêm todas as
partículas que estão em suspensão na amostra. O trabalho que se segue é de observação
de cada partícula feita através de um microscópio especial (1000X). Nesse exame são
observadas a morfologia, tamanho, acabamento superficial, coloração, quantidade de
partículas etc.
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